José Álvaro Tadeu Ferreira. Cálculo Numérico Notas de aulas. Integração Numérica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "José Álvaro Tadeu Ferreira. Cálculo Numérico Notas de aulas. Integração Numérica"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Computação José Álvaro Tadeu Ferreira Cálculo Numérico Notas de aulas Integração Numérica Ouro Preto 9

2 Integração Numérica - Introdução No Cálculo Diferencial e Integral estuda-se o conceito de integral definida e como calculá-la por meio de processos analíticos. Os resultados obtidos correspondem a áreas ou volumes de figuras geométricas, dependendo do tipo de integral. O objetivo deste capítulo é a apresentação de métodos numéricos para o cálculo de integrais definidas próprias, ou seja, dada uma função y = f(x), avaliar b I(f ) f (x).dx (.) a Sabe-se, pelo Teorema Fundamental do Cálculo Diferencial e Integral, que: b I(f ) f (x).dx F(b) - F(a) (.) a onde F(x) é a primitiva de f(x), isto é, F (x) = f(x). Antes de tratar de métodos numéricos para o cálculo de integrais definidas é relevante atentar para as razões da importância dos mesmos. Sendo assim, a seguir, são apresentados alguns exemplos nos quais a utilização de métodos numéricos para o cálculo de integrais definidas, por algum motivo, se faz necessária. As aplicações mais óbvias das integrais definidas se encontram no cálculo de comprimentos, áreas, volumes, massa, centro de massa, distância percorrida, tempo decorrido, etc. Considere-se o problema de calcular o comprimento de uma curva f em um intervalo a e b. Se a função f for diferenciável, esse problema remete a uma integral. Seja, por exemplo, calcular o perímetro de uma elipse, que exige a avaliação da expressão Ocorre que a integral p.b. - k.sen (t).dt - k.sen (t). dt Notas de aulas de Cálculo Numérico Integração Numérica

3 é conecida como integral elíptica do primeiro tipo, e não admite uma primitiva que resulte da combinação finita de funções elementares. Em outras palavras, não á uma fórmula fecada para o perímetro da elipse. A Física está repleta de conceitos definidos por meio de integração. Por exemplo, os movimentos unidimensionais, isto é, movimentos num espaço cuja posição possa ser determinada por apenas uma coordenada. Pode ser o movimento de uma partícula numa reta, um carro numa estrada, um pêndulo simples, etc. Para avaliar o período de um pêndulo em função da amplitude do movimento é necessário resolver uma integral elíptica do segundo tipo, que não pode ser expressa como uma combinação finita de funções elementares. Portanto não á uma fórmula fecada para o período do pêndulo em função da amplitude do movimento. A integração numérica se presta, também, para calcular constantes matemáticas. Por exemplo, o número π, que é definido como sendo a área do círculo de raio unitário. Como para o círculo unitário se tem x + y =, então y - x, logo,. - x dx Neste caso, é até possível determinar uma primitiva para o integrando, mas o problema é que essa primitiva acabará sendo expressa em termos de π. Pode-se mostrar teoricamente que o lado direito é igual ao esquerdo, obtendo-se a equação π = π!!!! O valor numérico de π só poderá ser obtido, no entanto, se for feita a integração precisa da função no integrando. Outro exemplo vem da Teoria das Probabilidades. A distribuição de probabilidades mais comum na natureza é dada pela função (t - ) P, (t) exp-... Para determinar a probabilidade de que um evento ocorra dentro de um intervalo [a, b] é necessário calcular a integral Notas de aulas de Cálculo Numérico Integração Numérica

4 Acontece que x e b P, (t).dt a é uma função cuja primitiva não pode ser expressa como uma combinação finita de funções elementares. Em probabilidade, como é muito freqüente o uso dessa integral, adotam-se tabelas com precisão limitada, mas razoável, que servem para a maioria dos propósitos. Essas tabelas podem ser facilmente montadas com a utilização dos métodos de integração numérica que serão tratados neste texto. Outro exemplo são os casos em que á a necessidade de se trabalar com dados experimentais. Nesta situação, não á funções matemáticas que descrevem um fenômeno físico, mas apenas tabelas de dados que devem ser integrados para se analisar o problema. O tratamento é feito, essencialmente, de forma numérica. Os exemplos apresentados ilustram bem porque é necessário utilizar métodos numéricos no cálculo de integrais definidas. Por razões istóricas, as fórmulas de integração numérica também são denominadas quadratura numérica, pois foi com o problema da quadratura do círculo que Arquimedes fez os primeiros cálculos usando a noção de integral. Conforme ilustrado nos exemplos apresentados anteriormente, na resolução de uma integral definida várias situações podem ocorrer: (i) a determinação da primitiva F pode ser difícil; (ii) a função a integrar pode não admitir uma primitiva F que possa ser escrita como uma combinação finita de funções elementares; (iii) a função a ser integrada pode não ser conecida na sua forma analítica mas, apenas, em um conjunto de pontos (x i, y i ), i =,,... n. A cave para a solução do problema é, essencialmente, aproximar a função integranda, f, por outra função cujo integral seja fácil de calcular. Este objetivo é alcançado substituindo f pelo polinômio que a interpola em um conjunto de pontos (x i, y i ), i =,,..., n, pertencentes ao intervalo [a, b]. Sendo p este polinômio, é razoável esperar que I(p) b p a seja, sob certas condições, um valor aproximado de I(f). O erro cometido neste processo é x.dx e = I(f) I(p) = I(f p) (.) Notas de aulas de Cálculo Numérico Integração Numérica

5 O resultado (.) se justifica pela linearidade do operador de integração. Como pode ser observado, o erro depende da maior ou menor aproximação do polinômio p a f. Adiante serão apresentadas estimativas desta importante grandeza. Fórmulas de Newton-Cotes As fórmulas de Newton-Cotes podem ser: (a) do tipo fecado: tais fórmulas são aquelas em que todos os pontos estão no intervalo de integração [a, b], e x = a e x m = b são os extremos. (b) do tipo aberto: nestas fórmulas todos os pontos estão no intervalo, [a, b], de integração, porém a função integranda, y = f(x), não é avaliada em ambas as extremidades do intervalo, mas em pontos próximos. São utilizadas quando a função integranda apresenta descontinuidades nos extremos do intervalo de integração, ou seja, têm utilidade na análise de integrais impróprias. Neste texto serão estudadas as Fórmulas de Newton-Cotes do tipo fecado. Estas fórmulas permitem calcular, por aproximação, uma integral definida substituindo a função a ser integrada pelo polinômio com diferenças finitas ascendentes que a interpola em um conjunto de pontos (x i, y i ), i =,,..., n; onde a = x e b = x n. Sendo assim, é necessário que as abscissas dos pontos sejam eqüidistantes. Sabe-se que este polinômio é dado por: z(z ) z(z )(z ) p(x.z) y z. y y y!! z(z )...[z (n )] n y n!... (.) e que x - x z. Tem-se, então, que: x = x +.z dx =.dz. É necessário, então, corrigir os limites para a integração em z. x - x Para x = x z z x n - x n. Para x = x n z z n Notas de aulas de Cálculo Numérico Integração Numérica 5

6 A integral que se deseja calcular é b I f (x).dx onde a = x e b = x n a No entanto, a integral que será, efetivamente, calculada é: n I p(x.z)..dz Como é uma constante, tem-se n I. p(x.z).dz (.) A expressão. constitui-se em uma família de regras de integração ou de fórmulas de quadratura. De acordo com o valor atribuído a n, determina-se o grau do polinômio interpolador e se obtêm diferentes regras de integração. Esta colocação justifica que se introduza o conceito a seguir. Definição. Uma regra de integração diz-se de grau de exatidão n se integrar, exatamente, todos os polinômios de grau menor ou igual a n e existir pelo menos um polinômio de grau n + que não é integrado exatamente por esta regra. Teoricamente, existe um número infinito de regras de integração, uma vez que é possível atribuir a n qualquer valor inteiro positivo maior ou igual um. Normalmente, por razões que serão explicitadas mais adiante, são considerados os casos em que n é igual a um, dois e três.. Regra dos Trapézios Esta regra é obtida fazendo-se n igual a um, ou seja, por meio da integração do polinômio interpolador de grau um... Fórmula Simples É calculada, então, a integral a seguir. Notas de aulas de Cálculo Numérico Integração Numérica 6

7 I. [y zy ] dz Que, resolvida, resulta em z y I. zy y y (.) Sabe-se que y = y y (.) Substituindo. em., vem I y y (.5) Que é a Regra dos Trapézios na sua fórmula simples. Na figura. é apresentada a interpretação geométrica desta regra. Como se sabe, calcular uma integral definida corresponde a avaliar a área sob a curva da função integrada, no intervalo de integração. No caso, a área sob a curva de f, no intervalo [a = x, b = x ] foi estimada com sendo a área sob uma reta e que, conforme mostra a figura., é a área de um trapézio. Figura.: Regra dos Trapézios - fórmula simples O erro de truncamento é dado pela expressão (.6). Este erro é de truncamento, porque o grau do polinômio interpolador foi truncado em um em função do número de pontos utilizados. '' ET f (c) c [x, x] (.6) Notas de aulas de Cálculo Numérico Integração Numérica 7

8 .. Fórmula Composta Aproximações obtidas pelas regras de Newton-Cotes não têm, muitas vezes, a precisão desejada. O uso de fórmulas deduzidas aproximando a função integranda por polinômios interpoladores de grau superior, pode não produzir melores resultados (note-se que as fórmulas de Newton-Cotes para n = 9,,,...têm coeficientes positivos e negativos o que poderá causar cancelamento subtrativo, ou a função integranda pode não possuir a regularidade necessária que permita usufruir da plena precisão das fórmulas). Uma maneira de obter aproximações com menor erro consiste em subdividir o intervalo de integração em n partes, todas do mesmo tamano, e aplicar as fórmulas simples de forma repetida. Com efeito, como será possível verificar posteriormente, reparando nas expressões do erro das várias fórmulas, todas elas mostram que aquele depende de uma certa potência do comprimento (b - a) do intervalo de integração [a,b]. Então, se este intervalo é reduzido, o erro virá grosso modo reduzido na proporção dessa potência. Considerando o exposto, para melorar o resultado, o intervalo [a,b] de integração é dividido em n partes de tamano e aplica-se a fórmula simples da Regra dos Trapézios em cada uma delas. A figura (.) ilustra este procedimento. Figura.: Regra dos Trapézios Fórmula composta Tem-se, então, para a aproximação da integral: I n yn y y y y... y Resultando em: I y.y.y....y n yn (.7) Notas de aulas de Cálculo Numérico Integração Numérica

9 O erro resultante é a soma dos erros cometidos na aplicação da Regra dos Trapézios em cada uma das n partes na qual o intervalo de integração foi dividido, e é dado por: ET (x n x ) ''.f (c) x c x n (.) n Note-se que a expressão do erro associado à Regra dos Trapézios permite afirmar, como já era esperado, que esta tem grau de exatidão igual a um. Ocorre que o número c não é conecido, portanto, tal como é, o resultado (.) não pode ser utilizado. Sendo assim, o erro cometido é estimado por meio de (..a), ou seja, na forma de erro de truncamento máximo. (x n x ) '' ET max f (x) x x x n (..a) n Exemplo. Sendo f(x) = ln(x + ) -, estime que o erro de truncamento máximo seja,., I f(x).dx, utilizando a Regra dos Trapézios, de modo Solução Tem-se que f ''(x) - cujo módulo é máximo, no intervalo [;,], para x = e (x ) f () =,65. Fazendo as substituições em (..a), vem: ET (, ).,65, n,7 n = 5 n Portanto, o intervalo de integração deve ser dividido em 5 partes, sendo assim, =,. i x i y i c i,,6,,6,,996,7,55.96,6 5,,67 Tendo em vista que: I y.y.y.y.y y5 Notas de aulas de Cálculo Numérico Integração Numérica 9

10 Obtém-se que: Como 5 c i.yi 5, 9 i 5, I ci.yi I.5,9 I =,676 i Observação I, Utilizando o Cálculo Diferencial e Integral e quatro casas decimais, é obtido o seguinte resultado:, [(ln(x ) -].dx {(x ).[ln(x ) -]- x},67. Primeira Regra de Simpson Para obter esta regra é integrado o polinômio interpolador de grau dois são, portanto, necessários três pontos... Fórmula Simples Esta fórmula é obtida calculando-se a seguinte integral. Tem-se, então: z(z ) I. [y zy y ] dz z z z I z.y. y. y 6 Fazendo z igual a dois, vem I y y y (.9) Tem-se que: Notas de aulas de Cálculo Numérico Integração Numérica

11 y y y (.) y y y y y (y y ) y y y y (..a) Substituindo (.) e (..a) em (.9), tem-se: I f (x ) f (x) f (x ) (.) A interpretação geométrica desta regra é apresentada na figura (.) Figura.: Primeira Regra de Simpson Fórmula Simples O erro de truncamento cometido é dado por: 5 (IV) ES f (c) 9 c[x, x ] (.).. Fórmula Composta Tal como feito para a Regra dos Trapézios, o intervalo de integração é dividido em n partes de mesma amplitude e, então, em cada uma delas é aplicada a fórmula simples. Observe-se que, como para cada aplicação da fórmula simples são necessários três pontos, n deve ser um número par. A figura (.) ilustra o procedimento. Notas de aulas de Cálculo Numérico Integração Numérica

12 Figura.: Primeira Regra de Simpson Fórmula Composta Desta forma, vem, então, que: I n n yn y ).y y y.y y... y.y Resultando em: I.[y.y.y.y.y....y n.y n yn ] (.) O Erro de truncamento resultante da integração pela Primeira Regra de Simpson Fórmula Composta é dado por: 5 (x n x ) (IV) ES - f (c) c [x, x n ] (.) n Uma vez que ponto c não é conecido, a expressão (.) é aproximada pela expressão (.5). ), ou seja, na forma de erro de truncamento máximo. 5 (x n x ) (IV) ES max f (x) x [x, x n ] (.5) n Notas de aulas de Cálculo Numérico Integração Numérica

13 Uma vez que a Primeira Regra de Simpson foi obtida pela aproximação da função integranda por um polinômio de segundo grau, seria de esperar que tivesse grau de exatidão dois. No entanto, a expressão obtida para o erro mostra que esta regra tem grau de exatidão três, isto é, é exata sempre que a função a integrar é um polinômio de grau menor ou igual a três. Exemplo. O PROCON tem recebido reclamações com relação ao peso dos pacotes de açúcar de 5kg. Com a finalidade de verificar a validade das reclamações, foi coletada uma amostra de pacotes. Com isto, cegou-se à conclusão de que para determinar a probabilidade de um pacote de um açúcar pesar menos do que 5kg deve ser avaliada a expressão a seguir. F,5.., e x.dx Estime esta probabilidade e o erro de truncamento máximo cometido utilizando a Primeira Regra de Simpson. Divida o intervalo de integração em 6 partes e faça os cálculos com casas decimais. Solução Para calcular F é necessário, antes, obter uma estimativa para o valor da integral. I, e x.dx Sendo o intervalo de integração dividido em 6 partes, então =,. i x i y i c i,,,956,6,5,9,667,,6 5,5,7 6,,979 Tendo em vista que: I y.y.y.y.y.y5 y6 Obtém-se que: Como 6 c i.yi, 65 i Notas de aulas de Cálculo Numérico Integração Numérica

14 6, I ci.yi I.,65 I =,6 i Obtido o valor da integral, pode-se calcular F. F,5.,6 F =,96. O erro de truncamento máximo cometido no cálculo da integral é dado por (.5). Verificase que: f ' (x) - f ''(x) f '''(x) f e x - x.e - e - x x x - ( IV).(x.( - x -) ) (x) e.(x - 6.x ) (.6) Na figura. é apresentado o gráfico de f (IV) (x). Gráfico. Conforme pode ser observado no gráfico., f (IV) (x) atinge o seu máximo no intervalo [; (IV),], para x =. Verifica-se que f () Notas de aulas de Cálculo Numérico Integração Numérica

15 Sendo assim, vem que: 5 (, ) ES E, S.6. Segunda Regra de Simpson Nesta regra, a função a ser integrada será aproximada por um polinômio interpolador de grau. Portanto, são necessários quatro pontos para a interpolação... Fórmula Simples Agora é resolvida a seguinte integral: Tem-se que: z(z ) z(z )(z ) I. y z. y y y.dz!! (.7) y y y (.) y y y y (.9) y y y y y y.(y y) y y y y.y.y y (.) Integrando (.7) e efetuando as devidas substituições, cega-se ao seguinte resultado: I y y y y (.) O erro de truncamento resultante da integração pela Segunda Regra de Simpson é dado por: 5 (IV) ES - f (c) c [x, x ] (.)... Fórmula Composta O número de partes, n, no qual o intervalo de integração é dividido deve ser múltiplo de três, pois a regra utiliza um polinômio interpolador de grau três. Esta fórmula é dada pela seguinte expressão: Notas de aulas de Cálculo Numérico Integração Numérica 5

16 I 5 6 n n n y n y.y.y y y.y.y y... y.y.y Resultando em: I [y.y.y.y.y.y5.y6....yn.yn yn ] (.) O Erro de truncamento resultante da integração pela Segunda Regra de Simpson Fórmula Composta é dado por: ES 5 (x n x ) (IV) - f (c) c [x, x n ] (.) n Como o ponto c não é conecido, a expressão (.) pode ser aproximada pela expressão (.). 5 (x n x ) (IV) ES max f (x) x [x, x n ] (.) n Este resultado mostra que a Segunda Regra de Simpson tem grau de exatidão igual a três. Exemplo. Um tanque esférico de raio R = 5 m está ceio com água.. A água será drenada através de um orifício de raio r =, m situado no fundo do tanque. A variação do nível,, da água com o tempo, t, em segundos, é dada pela relação: R - dt r g R d Onde g = 9, m/s é a aceleração devida à gravidade. Utilize a Segunda Regra de Simpson, para estimar o tempo para que o nível da água cegue a m do fundo. Divida o intervalo de integração em nove partes e faça os cálculos com duas casas decimais. Solução Fazendo as substituições tem-se que Notas de aulas de Cálculo Numérico Integração Numérica 6

17 5 - dt, 9,6 5 d Como o raio do tanque é 5m, inicialmente o nível da água, em relação ao fundo, é m. Portanto, a integral a ser calculada é 5 - t, 9,6 5 d Como o intervalo deve ser dividido em 9 partes, então = -. i z i y i c i - 7,9 9-7,9 -, 7-56, 6-7, 5 5, 6 67,7 7 7,7 79,9 9, 9 c i.yi -.,56 i Tendo em vista que: t. y.y.y.y.y.y5.y6.y7.y y9, então 9. c i. y.(-) t i t. (-.,56) t = 5,s i Integração dupla Sendo z = f(x, y), uma função tabelada nos intervalos x x x n e y y y m, pode-se calcular a integral dupla I x n x y y m f (x, y) dydx como o produto de dois operadores integrais, um em x e outro em y. Ou seja: Notas de aulas de Cálculo Numérico Integração Numérica 7

18 Faça-se, então: Substituindo (.) em (.) tem-se que x m I f (x, y)dy (.) n dx x (x) y y y m G f (x, y)dy (.) x y n I G(x)dx (.) x Observe-se que (.) e (.) são duas integrais simples. Portanto, podem ser resolvidas utilizando-se as regras de integração estudadas. Resolver (.) corresponde a integrar em x, e o resultado é da forma: I = k x.[a.g(x ) + a.g(x ) + a.g(x ) a n.g(x n )] Este resultado é uma representação genérica das regras de integração estudadas, ou seja, uma constante que multiplica uma soma ponderada das ordenadas dos pontos dados. Colocando de forma mais compacta, tem-se: n I k x aig(xi ) (.) i Para determinar G(x i ), i =,,,..., n basta resolver (.), o que corresponde a integrar em y, e o resultado é: G(x i ) = k y [b f(x i, y ) + b f(x i, y ) + b f(x i, y ) + b m f(x i, y m )], i =,,..., n Que pode ser escrito da forma: m G(xi ) k y b j.f (xi, y j) (.5) j Finalmente, substituindo (.5) em (.), tem-se: Notas de aulas de Cálculo Numérico Integração Numérica

19 n m I k x.k y a i.b j.f (xi.y j) (.6) j i A expressão (.6) mostra que o valor da integral é igual ao produto das frações de, de cada regra de integração utilizada, que multiplica a soma dos produtos dos coeficientes de cada regra de integração pela imagem da função nos pontos (x, y) tabelados. Exemplo. Sendo f (x, y) sen(x.y),9,5 estime I = f(x, y) dy.dx com, e, x y x y,,. Considere, nos cálculos, quatro casas decimais. Solução:,9, a) n, (subdivisões em x ) a regra de Simpson,5, m, (subdivisões em y) a regra de Simpson b) O quadro a seguir apresenta uma forma de organizar os cálculos. j y j,,,,5 i x i a i b j,,95,96,975,9,,5,7,9,6,5,,5 6 6,9,77,56,99,,69,5,6,77,,9, =,7 Notas de aulas de Cálculo Numérico Integração Numérica 9

20 Cada célula do corpo do quadro é preencida da seguinte forma: f(x i, y j ) a i x b j Tem-se então =.f(, ;,) +.f(, ;,) +.f(, ;,) f(,9 ;,5) =,7 c) I x,..y. =..,.[,7] I, 6 Exemplo. Sendo f (x, y) estime I f (x, y) dy.dx com, e, 5 x y (x y). Consi- dere, nos cálculos, quatro casas decimais. Solução: n 5, (subdivisões em x ) Regra dos Trapézios m,5 (subdivisões em y) a regra de Simpson j y j,,5,5,75 i x i a i b j,65,55,9,,,,567,55,5,,7,,57,6,7,77,,6,7,5,5,9,9 Notas de aulas de Cálculo Numérico Integração Numérica

21 ,,,9,56,5,97 5,.,6,,,7 =,97 Tem-se então x,,5 I.. y. =..[,97] I =,9 Notas de aulas de Cálculo Numérico Integração Numérica

22 Comentários finais (i) Comparando as expressões dos erros, verifica-se que as fórmulas de Simpson têm ordem de convergência, enquanto que a Regra dos Trapézios é da ordem. Assim, as regras de Simpson possuem a mesma ordem de convergência e, portanto, ambas convergem para o resultado exato da integral com a mesma velocidade, e mais rapidamente do que a regra dos Trapézios, quando. (ii) Embora a Primeira Regra de Simpson tena sido obtida por meio da integração do polinômio interpolador de grau dois, ela é exata, também, para polinômios de grau três, visto que, na fórmula do erro, aparece a derivada quarta da função. Pode ser demonstrado que, se n é par, então as fórmulas de Newton-Cotes do tipo fecado têm grau de exatidão (n + ). (iii) Para obter o resultado de uma integral com uma determinada precisão, pode-se impor que o erro, em módulo, seja menor que,5 x - k, onde k é o número de casas decimais corretas que se deseja e, assim, determinar em quantas partes deverá se dividido o intervalo de integração. Outra alternativa é ir aumentando o número de pontos e comparando dois resultados consecutivos até que seja obtida a precisão desejada. Este segundo procedimento é o mais comumente utilizado. Notas de aulas de Cálculo Numérico Integração Numérica

José Álvaro Tadeu Ferreira. Cálculo Numérico. Notas de aulas

José Álvaro Tadeu Ferreira. Cálculo Numérico. Notas de aulas UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Instituto de Ciências Eatas e Biológicas Departamento de Computação José Álvaro Tadeu Ferreira Cálculo Numérico Notas de aulas Integração Numérica Ouro Preto (Última

Leia mais

Cálculo Numérico BCC760 Integração Numérica

Cálculo Numérico BCC760 Integração Numérica Cálculo Numérico BCC76 ntegração Numérica Departamento de Computação Página da disciplina http://www.decom.ufop.br/bcc76/ 1 ntegração Numérica - Motivação Suponha que queremos obter uma folha de papelão

Leia mais

Disciplina: Cálculo Numérico IPRJ/UERJ. Sílvia Mara da Costa Campos Victer. Integração numérica: Fórmulas de Newton-Cotes.

Disciplina: Cálculo Numérico IPRJ/UERJ. Sílvia Mara da Costa Campos Victer. Integração numérica: Fórmulas de Newton-Cotes. Disciplina: Cálculo Numérico IPRJ/UERJ Sílvia Mara da Costa Campos Victer Aula 5- Integração numérica: Fórmulas de Newton-Cotes. Objetivo: Apresentar o método de integração numérica baseado nas fórmulas

Leia mais

Aula 3 11/12/2013. Integração Numérica

Aula 3 11/12/2013. Integração Numérica CÁLCULO NUMÉRICO Aula 3 11/12/2013 Integração Numérica Objetivo: Calcular integrais utilizando métodos numéricos Cálculo Numérico 3/64 Integração Numérica Cálculo Numérico 4/64 Integração Numérica Em determinadas

Leia mais

Matemática Computacional Ficha 5 (Capítulo 5) 1. Revisão matéria/formulário

Matemática Computacional Ficha 5 (Capítulo 5) 1. Revisão matéria/formulário Matemática Computacional Ficha 5 (Capítulo 5) Integração numérica 1. Revisão matéria/formulário A técnica de aproximar o integral de f pelo integral do seu polinómio interpolador passando num conjunto

Leia mais

Integração Numérica. = F(b) F(a)

Integração Numérica. = F(b) F(a) Integração Numérica Do ponto de vista analítico, existem diversas regras que podem ser utilizadas na prática. Contudo, embora tenhamos resultados básicos e importantes para as técnicas de integração analítica,

Leia mais

Métodos Numéricos - Notas de Aula

Métodos Numéricos - Notas de Aula Métodos Numéricos - Notas de Aula Prof a Olga Regina Bellon Junho 2007 Introdução Do ponto de vista analítico existem diversas regras, que podem ser utilizadas na prática. Porém, técnicas de integração

Leia mais

C alculo Num erico Integra c ao Num erica Ana Paula Ana Paula C alculo Num erico

C alculo Num erico Integra c ao Num erica Ana Paula Ana Paula C alculo Num erico Integração Numérica Sumário 1 Introdução 2 Fórmulas Fechadas de Newton-Cotes 3 Análise do Erro Introdução Introdução Introdução Introdução Serão estudados aqui métodos numéricos para calcular uma aproximação

Leia mais

Sabendo que f(x) é um polinômio de grau 2, utilize a formula do trapézio e calcule exatamente

Sabendo que f(x) é um polinômio de grau 2, utilize a formula do trapézio e calcule exatamente MÉTODOS NUMÉRICOS E COMPUTACIONAIS II EXERCICIOS EXTRAIDOS DE PROVAS ANTERIORES EXERCICIOS RESOLVIDOS - INTEGRACAO-NUMERICA - EDO. Considere a seguinte tabela de valores de uma função f x i..5.7..5 f(x

Leia mais

EXERCICIOS RESOLVIDOS - INT-POLIN - MMQ - INT-NUMERICA - EDO

EXERCICIOS RESOLVIDOS - INT-POLIN - MMQ - INT-NUMERICA - EDO Cálculo Numérico EXERCICIOS EXTRAIDOS DE PROVAS ANTERIORES o sem/08 EXERCICIOS RESOLVIDOS - INT-POLIN - MMQ - INT-NUMERICA - EDO x. Considere a seguinte tabela de valores de uma função f: i 0 f(x i ).50

Leia mais

Aula 19 06/2014. Integração Numérica

Aula 19 06/2014. Integração Numérica CÁLCULO NUMÉRICO Aula 19 06/2014 Integração Numérica Objetivo: Calcular integrais utilizando métodos numéricos Cálculo Numérico 3/41 Integração Numérica Cálculo Numérico 4/41 Integração Numérica Em determinadas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC BC49 Cálculo Numérico - LISTA 5 - Integração numérica (Profs. André Camargo, Feodor Pisnitchenko, Marijana Brtka, Rodrigo Fresneda). Calcule as integrais a seguir pela regra

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC BC49 Cálculo Numérico - LISTA 5 - Integração numérica (Profs. André Camargo, Feodor Pisnitchenko, Marijana Brtka, Rodrigo Fresneda). Calcule as integrais a seguir pela regra

Leia mais

MAP CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre Interpolação e Integração. φ(x k ) ψ(x k ).

MAP CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre Interpolação e Integração. φ(x k ) ψ(x k ). MAP 22 - CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre Interpolação e Integração : Sejam x =, x =, x 2 = 2 e x 3 = 3. (a) Determine os polinômios de Lagrange L i (x) correspondentes a estes pontos

Leia mais

Aula 16. Integração Numérica

Aula 16. Integração Numérica CÁLCULO NUMÉRICO Aula 16 Integração Numérica Integração Numérica Cálculo Numérico 3/41 Integração Numérica Em determinadas situações, integrais são difíceis, ou mesmo impossíveis de se resolver analiticamente.

Leia mais

1. Converta os seguintes números decimais para sua forma binária: (a) 22 (b) 255 (c) 256 (d) 0.11 (e) (f)

1. Converta os seguintes números decimais para sua forma binária: (a) 22 (b) 255 (c) 256 (d) 0.11 (e) (f) 1 a Lista de Exercícios de Cálculo Numérico Prof a. Vanessa Rolnik 1. Converta os seguintes números decimais para sua forma binária: (a) 22 (b) 255 (c) 256 (d).11 (e).8125 (f) 4.69375 2. Converta os seguintes

Leia mais

étodos uméricos INTEGRAÇÃO NUMÉRICA Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos INTEGRAÇÃO NUMÉRICA Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos INTEGRAÇÃO NUMÉRICA Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO

Leia mais

Renato Martins Assunção

Renato Martins Assunção Análise Numérica Erros, Extrapolação de Richardson e Quadratura Gaussiana Renato Martins Assunção DCC - UFMG 2012 Renato Martins Assunção (DCC - UFMG) Análise Numérica 2012 1 / 40 Análise do erro Sabemos

Leia mais

Capítulo 19. Fórmulas de Integração Numérica

Capítulo 19. Fórmulas de Integração Numérica Capítulo 19 Fórmulas de Integração Numérica Você tem um problema Lembre-se que a velocidade de um saltador de bungee jumping em queda livre como uma função do tempo pode ser calculada como: v t gm gc.

Leia mais

Marina Andretta/Franklina Toledo. 25 de outubro de 2013

Marina Andretta/Franklina Toledo. 25 de outubro de 2013 Integração Numérica Marina Andretta/Franklina Toledo ICMC-USP 25 de outubro de 2013 Baseado nos livros: Análise Numérica, de R. L. Burden e J. D. Faires; e Cálculo Numérico, de Neide B. Franco. Marina

Leia mais

Integração Numérica. Cálculo Numérico

Integração Numérica. Cálculo Numérico Cálculo Numérico Integração Numérica Pro. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univas.edu.br MATERIAL ADAPTADO DOS SLIDES DA DISCIPLINA CÁLCULO NUMÉRICO DA UFCG - www.dsc.ucg.edu.br/~cnum/ Integração Numérica

Leia mais

Modelagem Computacional. Parte 3 2

Modelagem Computacional. Parte 3 2 Mestrado em Modelagem e Otimização - RC/UFG Modelagem Computacional Parte 3 2 Prof. Thiago Alves de Queiroz 2/2016 2 [Cap. 4] BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Numerical Analysis (9th ed). Cengage Learning,

Leia mais

Exercícios de MATEMÁTICA COMPUTACIONAL Capítulo V

Exercícios de MATEMÁTICA COMPUTACIONAL Capítulo V Exercícios de MATEMÁTICA COMPUTACIONAL Capítulo V Integração Numérica 1. Considere o integral: 1 0 e x2 dx a) Determine o seu valor aproximado, considerando 4 subintervalos e utilizando: i. A regra dos

Leia mais

A. Equações não lineares

A. Equações não lineares A. Equações não lineares 1. Localização de raízes. a) Verifique se as equações seguintes têm uma e uma só solução nos intervalos dados: i) (x - 2) 2 ln(x) = 0, em [1, 2] e [e, 4]. ii) 2 x cos(x) (x 2)

Leia mais

Fundamentos IV. Clarimar J. Coelho. Departamento de Computação. November 20, 2014

Fundamentos IV. Clarimar J. Coelho. Departamento de Computação. November 20, 2014 Fundamentos IV Integração numérica Clarimar J. Coelho Departamento de Computação November 20, 2014 Clarimar, Departamento de Computação Aula 16, Integração numérica 1/28 Integração numérica Clarimar, Departamento

Leia mais

MAT 121 : Cálculo Diferencial e Integral II. Sylvain Bonnot (IME-USP)

MAT 121 : Cálculo Diferencial e Integral II. Sylvain Bonnot (IME-USP) MAT 121 : Cálculo Diferencial e Integral II Sylvain Bonnot (IME-USP) 2014 1 Informações gerais Prof.: Sylvain Bonnot Email: sylvain@ime.usp.br Minha sala: IME-USP, 151-A (Bloco A) Site: ver o link para

Leia mais

Cálculo Numérico P2 EM33D

Cálculo Numérico P2 EM33D Cálculo Numérico P EM33D 8 de Abril de 03 Início: 07h30min (Permanência mínima: 08h40min) Término: 0h00min Nome: GABARITO LER ATENTAMENTE AS OBSERVAÇÕES, POIS SERÃO CONSIDERADAS NAS SUA AVALIAÇÃO ) detalhar

Leia mais

étodos uméricos INTERPOLAÇÃO, EXTRAPOLAÇÃO, APROXIMAÇÃO E AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno

étodos uméricos INTERPOLAÇÃO, EXTRAPOLAÇÃO, APROXIMAÇÃO E AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno étodos uméricos INTERPOLAÇÃO, EXTRAPOLAÇÃO, APROXIMAÇÃO E AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA

Leia mais

Exercícios de ANÁLISE E SIMULAÇÃO NUMÉRICA

Exercícios de ANÁLISE E SIMULAÇÃO NUMÉRICA Exercícios de ANÁLISE E SIMULAÇÃO NUMÉRICA Licenciaturas em Engenharia do Ambiente e Química 2 o Semestre de 25/26 Capítulo V Integração Numérica 1. Demonstre que na regra de integração do ponto médio

Leia mais

Lista de exercícios de MAT / I

Lista de exercícios de MAT / I 1 Lista de exercícios de MAT 271-29 / I 1. Converta os seguintes números da forma decimal para a forma binária:x 1 = 37; x 2 = 2347; x 3 =, 75; x 4 =(sua matrícula)/1; x 5 =, 1217 2. Converta os seguintes

Leia mais

CCI-22 FORMALIZAÇÃO CCI-22 MODOS DE SE OBTER P N (X) Prof. Paulo André CCI - 22 MATEMÁTICA COMPUTACIONAL INTERPOLAÇÃO

CCI-22 FORMALIZAÇÃO CCI-22 MODOS DE SE OBTER P N (X) Prof. Paulo André CCI - 22 MATEMÁTICA COMPUTACIONAL INTERPOLAÇÃO CCI - MATEMÁTICA COMPUTACIONAL INTERPOLAÇÃO Prof. Paulo André ttp://www.comp.ita.br/~pauloac pauloac@ita.br Sala 0 Prédio da Computação -Gregory DEFINIÇÃO Em matemática computacional, interpolar significa

Leia mais

Testes Formativos de Computação Numérica e Simbólica

Testes Formativos de Computação Numérica e Simbólica Testes Formativos de Computação Numérica e Simbólica Os testes formativos e 2 consistem em exercícios de aplicação dos vários algoritmos que compõem a matéria da disciplina. O teste formativo 3 consiste

Leia mais

Capı tulo 5: Integrac a o Nume rica

Capı tulo 5: Integrac a o Nume rica Capı tulo 5: Integrac a o Nume rica Capı tulo 5: Integrac a o Nume rica Sumário Quadratura de Fórmula para dois pontos Fórmula geral Mudança de intervalo Polinômios de Legendre Fórmula de Interpretação

Leia mais

MAT 121 : Cálculo Diferencial e Integral II. Sylvain Bonnot (IME-USP)

MAT 121 : Cálculo Diferencial e Integral II. Sylvain Bonnot (IME-USP) MAT 121 : Cálculo Diferencial e Integral II Sylvain Bonnot (IME-USP) 2014 1 Informações gerais Prof.: Sylvain Bonnot Email: sylvain@ime.usp.br Minha sala: IME-USP, 151-A (Bloco A) Site: ver o link para

Leia mais

Cálculo Numérico. Aula 21 Integração Numérica. Prof. Rafael Mesquita /07/2014

Cálculo Numérico. Aula 21 Integração Numérica. Prof. Rafael Mesquita /07/2014 Cálculo Numérico Aula 21 Integração Numérica 2014.1 14/07/2014 Prof. Rafael Mesquita rgm@cin.ufpe.br Integração Numérica Problemas resolvidos pelo cálculo de integral definida Determinação de áreas Determinação

Leia mais

Métodos Numéricos - Notas de Aula

Métodos Numéricos - Notas de Aula Métodos Numéricos - Notas de Aula Prof a Olga Regina Bellon Junho 2007 Introdução A interpolação é outra técnicas bem conhecida e básica do cálculo numérico. Muitas funções são conhecidas apenas em um

Leia mais

Notas de Aula de Cálculo Numérico

Notas de Aula de Cálculo Numérico IM-Universidade Federal do Rio de Janeiro Departamento de Ciência da Computação Notas de Aula de Cálculo Numérico Lista de Exercícios Prof. a Angela Gonçalves 3 1. Erros 1) Converta os seguintes números

Leia mais

Métodos Numéricos. Turma CI-202-X. Josiney de Souza.

Métodos Numéricos. Turma CI-202-X. Josiney de Souza. Métodos Numéricos Turma CI-202-X Josiney de Souza josineys@inf.ufpr.br Agenda do Dia Aula 20 (09/11/15) Interpolação: Introdução Características Interpolação Linear: Introdução Características Exercícios

Leia mais

Integral. Queremos calcular a integral definida I = O valor de I será associado a uma área. Veremos dois métodos (por enquanto)

Integral. Queremos calcular a integral definida I = O valor de I será associado a uma área. Veremos dois métodos (por enquanto) Integral Queremos calcular a integral definida I = b a f(x)dx. O valor de I será associado a uma área. Veremos dois métodos (por enquanto) Método do Trapezóide Método de Simpson 1 Método do Trapezóide

Leia mais

Matemática Computacional Ficha 5 (Capítulo 5) 1s-2017/18, MEEC. I. Revisão da matéria/formulário. f(x 0 ) + f(x N ) + 2. (b a) h2 12.

Matemática Computacional Ficha 5 (Capítulo 5) 1s-2017/18, MEEC. I. Revisão da matéria/formulário. f(x 0 ) + f(x N ) + 2. (b a) h2 12. Matemática Computacional Ficha 5 (Capítulo 5) Integração numérica 1s-17/18, MEEC I. Revisão da matéria/formulário Regra dos trapézios: T (f) = T (f) = b a [f(a) + f(b)] T N (f) = h [ E T N(f) = f(x ) +

Leia mais

C alculo Num erico Erro de Integra c ao Num erica Ana Paula Ana Paula C alculo Num erico

C alculo Num erico Erro de Integra c ao Num erica Ana Paula Ana Paula C alculo Num erico Erro de Integração Numérica Sumário 1 Revisão 2 Erro na Interpolação 3 Erro de Integração 4 Análise dos Erros das Fórmulas Repetidas Revisão Revisão Revisão Revisão Forma de Newton P n (x) =f[x 0 ] + (x

Leia mais

Zero de Funções ou Raízes de Equações

Zero de Funções ou Raízes de Equações Zero de Funções ou Raízes de Equações Um número ξ é um zero de uma função f() ou raiz da equação se f(ξ). Graficamente os zeros pertencentes ao conjunto dos reais, IR, são representados pelas abscissas

Leia mais

Lista de exercícios de MAT / II

Lista de exercícios de MAT / II 1 Lista de exercícios de MAT 271-26 / II 1. Converta os seguintes números da forma decimal para a forma binária:x 1 = 37; x 2 = 2347; x 3 =, 75; x 4 =(sua matrícula)/1; x 5 =, 1217 2. Converta os seguintes

Leia mais

Renato Martins Assunção

Renato Martins Assunção Análise Numérica Integração Renato Martins Assunção DCC - UFMG 2012 Renato Martins Assunção (DCC - UFMG) Análise Numérica 2012 1 / 1 Introdução Calcular integrais é uma tarefa rotineira em engenharia,

Leia mais

1 a Lista de Exercícios Prof a. Vanessa Rolnik. seguir e indique o tipo de erro quando a representação não for possível.

1 a Lista de Exercícios Prof a. Vanessa Rolnik. seguir e indique o tipo de erro quando a representação não for possível. Tópicos de Análise Numérica 1 a Lista de Exercícios Prof a. Vanessa Rolnik 1. Considere o sistema PF( 1, 3, -4, 4) de base 1, 3 dígitos na mantissa, menor expoente -4 e maior expoente 4.Quantos números

Leia mais

Aula 10. Integração Numérica

Aula 10. Integração Numérica CÁLCULO NUMÉRICO Aula Integração Numérica Integração Numérica Cálculo Numérico 3/4 Integração Numérica Em determinadas situações, integrais são difíceis, ou mesmo impossíveis de se resolver analiticamente.

Leia mais

3.6 Erro de truncamento da interp. polinomial.

3.6 Erro de truncamento da interp. polinomial. 3 Interpolação 31 Polinômios interpoladores 32 Polinômios de Lagrange 33 Polinômios de Newton 34 Polinômios de Gregory-Newton 35 Escolha dos pontos para interpolação 36 Erro de truncamento da interp polinomial

Leia mais

MAT Aula 21/ Segunda 26/05/2014. Sylvain Bonnot (IME-USP)

MAT Aula 21/ Segunda 26/05/2014. Sylvain Bonnot (IME-USP) MAT 0143 Aula 21/ Segunda 26/05/2014 Sylvain Bonnot (IME-USP) 2014 1 Teorema fundamental do cálculo Teorema (Teorema fundamental do cálculo, parte 1) Se f for contínua em [a, b] então a função g definida

Leia mais

Técnicas de. Integração

Técnicas de. Integração Técnicas de Capítulo 7 Integração TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO f ( xdx ) a Na definição de integral definida, trabalhamos com uma função f definida em um intervalo limitado [a, b] e supomos que f não tem uma

Leia mais

x exp( t 2 )dt f(x) =

x exp( t 2 )dt f(x) = INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL 1 As notas de aula que se seguem são uma compilação dos textos relacionados na bibliografia e não têm a intenção de substituir o livro-texto, nem qualquer outra bibliografia Aproximação

Leia mais

Integração Numérica. Maria Luísa Bambozzi de Oliveira. 27 de Outubro, 2010 e 8 de Novembro, SME0300 Cálculo Numérico

Integração Numérica. Maria Luísa Bambozzi de Oliveira. 27 de Outubro, 2010 e 8 de Novembro, SME0300 Cálculo Numérico Integração Numérica Maria Luísa Bambozzi de Oliveira SME0300 Cálculo Numérico 27 de Outubro, 2010 e 8 de Novembro, 2010 Introdução Nas últimas aulas: MMQ: aproximar função y = f (x) por uma função F(x),

Leia mais

étodos uméricos INTEGRAÇÃO NUMÉRICA (Continuação) Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos INTEGRAÇÃO NUMÉRICA (Continuação) Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos INTEGRAÇÃO NUMÉRICA (Continuação) Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CENTRO FEDERAL

Leia mais

5.3 Comparação dos métodos de integ. simples. 5.4 Integ. dupla pelas fórmulas de Newton-Cotes. 5.5 Integ. dupla via fórmulas de Gauss-Legendre.

5.3 Comparação dos métodos de integ. simples. 5.4 Integ. dupla pelas fórmulas de Newton-Cotes. 5.5 Integ. dupla via fórmulas de Gauss-Legendre. 5. Integração numérica 5.1 Fórmulas de Newton-Cotes. 5. Quadratura de Gauss-Legendre. 5.3 Comparação dos métodos de integ. simples. 5.4 Integ. dupla pelas fórmulas de Newton-Cotes. 5.5 Integ. dupla via

Leia mais

Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. 1 a chamada Ou seja,

Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. 1 a chamada Ou seja, Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Análise Numérica 1 a chamada 00-01-08 Resolução da Parte Prática 1 (a) O valor aproximado de w é obtido a partir dos valores aproximados de x,

Leia mais

Integração numérica. Integração (numérica ou analítica) é o valor total ou somatório de f(x) dx no intervalo de a a b 2013/05/09 MN 1

Integração numérica. Integração (numérica ou analítica) é o valor total ou somatório de f(x) dx no intervalo de a a b 2013/05/09 MN 1 Integração numérica Integração (numérica ou analítica) é o valor total ou somatório de f(x) dx no intervalo de a a b I b f x dx a 2013/05/09 MN 1 Integração numérica Quando uma função é muito complicada

Leia mais

MAT 121 : Cálculo Diferencial e Integral II. Sylvain Bonnot (IME-USP)

MAT 121 : Cálculo Diferencial e Integral II. Sylvain Bonnot (IME-USP) MAT 121 : Cálculo Diferencial e Integral II Sylvain Bonnot (IME-USP) 2014 1 Informações gerais Prof.: Sylvain Bonnot Email: sylvain@ime.usp.br Minha sala: IME-USP, 151-A (Bloco A) Site: ver o link para

Leia mais

Laboratório de Simulação Matemática. Parte 3 2

Laboratório de Simulação Matemática. Parte 3 2 Matemática - RC/UFG Laboratório de Simulação Matemática Parte 3 2 Prof. Thiago Alves de Queiroz 2/2017 2 [Cap. 4] BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Numerical Analysis (9th ed). Cengage Learning, 2010. Thiago

Leia mais

Vamos revisar alguns fatos básicos a respeito de séries de potências

Vamos revisar alguns fatos básicos a respeito de séries de potências Seção 4 Revisão sobre séries de potências Vamos revisar alguns fatos básicos a respeito de séries de potências a n (x x ) n, que serão úteis no estudo de suas aplicações à resolução de equações diferenciais

Leia mais

PUC-GOIÁS - Departamento de Computação

PUC-GOIÁS - Departamento de Computação PUC-GOIÁS - Departamento de Computação Fundamentos IV/Enfase Clarimar J. Coelho Goiânia, 28/05/2014 O que é interpolação polinomial? Ideia básica Permite construir um novo conjunto de dados a partir de

Leia mais

Integração por Quadratura Gaussiana

Integração por Quadratura Gaussiana Integração por Quadratura Gaussiana Fabricio C. Mota 1, Matheus C. Madalozzo 1, Regis S. Onishi 1, Valmei A. Junior 1 1 UDC ANGLO Faculdade Anglo Americano (FAA) Av. Paraná, 5661, CEP: 85868-00 Foz do

Leia mais

Integral Definida. a b x. a=x 0 c 1 x 1 c 2 x 2. x n-1 c n x n =b x

Integral Definida. a b x. a=x 0 c 1 x 1 c 2 x 2. x n-1 c n x n =b x Integral definida Cálculo de área Teorema Fundamental do cálculo A integral definida origina-se do problema para determinação de áreas. Historicamente, como descrito na anteriormente, constitui-se no método

Leia mais

x 2 + (x 2 5) 2, x 0, (1) 5 + y + y 2, y 5. (2) e é positiva em ( 2 3 , + ), logo x = 3

x 2 + (x 2 5) 2, x 0, (1) 5 + y + y 2, y 5. (2) e é positiva em ( 2 3 , + ), logo x = 3 Página 1 de 4 Instituto de Matemática - IM/UFRJ Cálculo Diferencial e Integral I - MAC 118 Gabarito segunda prova - Escola Politécnica / Escola de Química - 13/06/2017 Questão 1: (2 pontos) Determinar

Leia mais

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa Diferenciação Numérica Diogo Pineiro Fernandes Pedrosa Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia Departamento de Engenaria de Computação e Automação ttp://www.dca.ufrn.br/ diogo

Leia mais

étodos uméricos DERIVAÇÃO NUMÉRICA Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos DERIVAÇÃO NUMÉRICA Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos DERIVAÇÃO NUMÉRICA Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

Leia mais

Polinômios de Legendre

Polinômios de Legendre Seção 5: continuação do método de resolução por séries de potências Na Seção foi exposto informalmente, através de exemplos, o método de resolução de equações diferenciais ordinárias por séries de potências.

Leia mais

Erros nas aproximações numéricas

Erros nas aproximações numéricas Erros nas aproximações numéricas Prof. Emílio Graciliano Ferreira Mercuri Departamento de Engenharia Ambiental - DEA, Universidade Federal do Paraná - UFPR emilio@ufpr.br 4 de março de 2013 Resumo: O objetivo

Leia mais

Fundamentos IV. Clarimar J. Coelho. Departamento de Computação. November 26, 2014

Fundamentos IV. Clarimar J. Coelho. Departamento de Computação. November 26, 2014 Fundamentos IV Integração numérica Clarimar J. Coelho Departamento de Computação November 26, 2014 Clarimar, Departamento de Computação Aula 16, Integração numérica 1/21 Regra de Simpson 3/8 Clarimar,

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo Erros e Aproximações Numéricas Sistemas de Equações Lineares.

Leia mais

GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CÂMPUS JUAZEIRO/BA COLEG. DE ENG.

GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CÂMPUS JUAZEIRO/BA COLEG. DE ENG. GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CÂMPUS JUAZEIRO/BA COLEG. DE ENG. ELÉTRICA PROF. PEDRO MACÁRIO DE MOURA CÁLCULO II 2015.2 Discente CPF Turma A2 Sala

Leia mais

Cálculo Numérico. Resumo e Exercícios P2

Cálculo Numérico. Resumo e Exercícios P2 Cálculo Numérico Resumo e Exercícios P2 Fórmulas e Resumo Teórico P2 Interpolação Em um conjunto de n pontos (x #, y # ), consiste em encontrar uma função f tal que f x # = y # para todo i = 1,2,, n. Na

Leia mais

Da figura, sendo a reta contendo e B tangente à curva no ponto tem-se: é a distância orientada PQ do ponto P ao ponto Q; enquanto que pois o triângulo

Da figura, sendo a reta contendo e B tangente à curva no ponto tem-se: é a distância orientada PQ do ponto P ao ponto Q; enquanto que pois o triângulo CÁLCULO DIFERENCIAL INTEGRAL AULA 09: INTEGRAL INDEFINIDA E APLICAÇÕES TÓPICO 01: INTEGRAL INDEFINIDA E FÓRMULAS DE INTEGRAÇÃO Como foi visto no tópico 2 da aula 4 a derivada de uma função f representa

Leia mais

ALUNO(A): Nº TURMA: TURNO: DATA: / / COLÉGIO:

ALUNO(A): Nº TURMA: TURNO: DATA: / / COLÉGIO: Professor: Edney Melo ALUNO(A): Nº TURMA: TURNO: DATA: / / COLÉGIO: 1. Cálculo Diferencial Em vários ramos da ciência, é necessário algumas vezes utilizar as ferramentas básicas do cálculo, inventadas

Leia mais

Cálculo Numérico Lista 03

Cálculo Numérico Lista 03 Cálculo Numérico Lista 03 Professor: Daniel Henrique Silva Essa lista abrange integração numérica, e resolução numérica de EDO s, e abrange toda a matéria da 3ª prova. Instruções gerais para entrega Nem

Leia mais

Cap. 4- Interpolação Numérica Definições. Censos de BH. Qual o número de habitantes na cidade de Belo Horizonte em 1975?

Cap. 4- Interpolação Numérica Definições. Censos de BH. Qual o número de habitantes na cidade de Belo Horizonte em 1975? Cap. 4- Interpolação Numérica 4.1. Definições Censos de BH População em BH (Habitantes,5,,, 1,5, 1,, 5, 194 196 198 Ano Ano 195 196 197 198 1991 1996 1 No. habitantes 5.74 68.98 1.5. 1.78.855..161.91.71.8.56.75.444

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Ciência da ComputaçãoUFRJ. Cálculo Numérico. S. C. Coutinho. Provas e gabaritos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Ciência da ComputaçãoUFRJ. Cálculo Numérico. S. C. Coutinho. Provas e gabaritos UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Ciência da ComputaçãoUFRJ Cálculo Numérico S. C. Coutinho Provas e gabaritos Lembre-se: Nas provas não são aceitas respostas sem justicativa. Você

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Computação Fundamentos IV. Clarimar J. Coelho

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Computação Fundamentos IV. Clarimar J. Coelho Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Computação Fundamentos IV Clarimar J. Coelho Essência do cálculo Conceitos matemáticos relacionados com a diferenciação e a integração Diferenciar

Leia mais

Integração Numérica Regras de Newton-Cotes. Computação 2º Semestre 2016/2017

Integração Numérica Regras de Newton-Cotes. Computação 2º Semestre 2016/2017 Integração Numérica Regras de Newton-Cotes Computação 2º Semestre 2016/2017 Integração e Diferenciação Integração é o inverso da diferenciação: a) Diferenciação d v( t) yt dt b) Integração y( t) t 0 vt

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo Erros e Aproximações Numéricas Sistemas de Equações Lineares.

Leia mais

CCI-22 LISTA DE EXERCÍCIOS

CCI-22 LISTA DE EXERCÍCIOS CCI-22 LISTA DE EXERCÍCIOS Capítulos 1 e 2: 1) Considere floats com 4 dígitos decimais de mantissa e expoentes inteiros entre -5 e 5. Sejam X =,7237.1 4, Y =,2145.1-3, Z =,2585.1 1. Utilizando um acumulador

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, discutiremos a noção de continuidade que, juntamente com a diferenciação,

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, discutiremos a noção de continuidade que, juntamente com a diferenciação, CÁLCULO L1 NOTAS DA DÉCIMA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Nesta aula, discutiremos a noção de continuidade que, juntamente com a diferenciação, possibilitarão a solução de problemas de

Leia mais

Aproximações Lineares e Diferenciais. Aproximações Lineares e Diferenciais. 1.Aproximações Lineares 2.Exemplos 3.Diferenciais 4.

Aproximações Lineares e Diferenciais. Aproximações Lineares e Diferenciais. 1.Aproximações Lineares 2.Exemplos 3.Diferenciais 4. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Aproximações Lineares

Leia mais

1.2.7 Exemplo de aplicação: aproximação de derivadas

1.2.7 Exemplo de aplicação: aproximação de derivadas 1.2 Erros numéricos e sua propagação Problema 1.12 Efectue a análise da propagação de erros na fórmula resolvente de equações de segunda ordem, para ambos os casos, com a = 1, b = 100 e c = 2. A sensibilidade

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo específico Integração Numérica Conteúdo temático Conceitos básicos

Leia mais

DIFERENCIAIS E O CÁLCULO APROXIMADO

DIFERENCIAIS E O CÁLCULO APROXIMADO BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL DIFERENCIAIS E O CÁLCULO APROXIMADO 1 a Edição Rio Grande 2017 Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Leia mais

Interpolação polinomial

Interpolação polinomial Cálculo Numérico Prof. Daniel G. Alfaro Vigo dgalfaro@dcc.ufrj.br Departamento de Ciência da Computação IM UFRJ Motivação: População do Brasil Ano População (milhões) 1960 70, 992343 1970 94, 508583 1980

Leia mais

DCC008 - Cálculo Numérico

DCC008 - Cálculo Numérico DCC008 - Cálculo Numérico Polinômios de Taylor Bernardo Martins Rocha Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Juiz de Fora bernardomartinsrocha@ice.ufjf.br Conteúdo Introdução Definição

Leia mais

Lista de Exercícios de Métodos Numéricos

Lista de Exercícios de Métodos Numéricos Lista de Exercícios de Métodos Numéricos 1 de outubro de 010 Para todos os algoritmos abaixo assumir n = 0, 1,, 3... Bisseção: Algoritmo:x n = a+b Se f(a) f(x n ) < 0 então b = x n senão a = x n Parada:

Leia mais

Cálculo Numérico. que é denominado erro relativo. Temos então para os dados acima:

Cálculo Numérico. que é denominado erro relativo. Temos então para os dados acima: Cálculo Numérico 1 Erros Nenhum resultado obtido através de cálculos eletrônicos ou métodos numéricos tem valor se não tivermos conhecimento e controle sobre os possíveis erros envolvidos no processo.

Leia mais

1 A Equação Fundamental Áreas Primeiras definições Uma questão importante... 7

1 A Equação Fundamental Áreas Primeiras definições Uma questão importante... 7 Conteúdo 1 4 1.1- Áreas............................. 4 1.2 Primeiras definições...................... 6 1.3 - Uma questão importante.................. 7 1 EDA Aula 1 Objetivos Apresentar as equações diferenciais

Leia mais

Derivadas Parciais Capítulo 14

Derivadas Parciais Capítulo 14 Derivadas Parciais Capítulo 14 DERIVADAS PARCIAIS Como vimos no Capítulo 4, no Volume I, um dos principais usos da derivada ordinária é na determinação dos valores máximo e mínimo. DERIVADAS PARCIAIS 14.7

Leia mais

Matemática Computacional Ficha 1: Capítulo /19

Matemática Computacional Ficha 1: Capítulo /19 Matemática Computacional Ficha 1: Capítulo 1 2018/19 I. Notação e revisão da matéria e x = x x (erro de x em relação a x) e x : erro absoluto de x δ x : erro relativo de x em relação a x, onde, para x

Leia mais

Interpolação polinomial

Interpolação polinomial Quarto roteiro de exercícios no Scilab Cálculo Numérico Rodrigo Fresneda 8 de abril de 0 Guia para respostas: Entregue suas respostas às tarefas contidas no roteiro de cada uma das quatro atividades, incluindo

Leia mais

SME Cálculo Numérico. Lista de Exercícios: Gabarito

SME Cálculo Numérico. Lista de Exercícios: Gabarito Exercícios de prova SME0300 - Cálculo Numérico Segundo semestre de 2012 Lista de Exercícios: Gabarito 1. Dentre os métodos que você estudou no curso para resolver sistemas lineares, qual é o mais adequado

Leia mais

Métodos Numéricos - Notas de Aula

Métodos Numéricos - Notas de Aula Métodos Numéricos - Notas de Aula Prof a Olga Regina Bellon Junho 2007 Zeros de equações transcendentes e Tipos de Métodos polinomiais São dois os tipos de métodos para se achar a(s) raízes de uma equação:

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Diferencial e Integral I LEE, LEIC-T, LEGI e LERC - o semestre - / de Junho de - 9 horas I ( val.). (5, val.) Determine o valor dos integrais: x + (i) x ln x dx (ii) (9 x )( + x ) dx (i) Primitivando

Leia mais

Lista de Exercícios 2 Cálculo Numérico - Professor Daniel

Lista de Exercícios 2 Cálculo Numérico - Professor Daniel Lista de Exercícios 2 Cálculo Numérico - Professor Daniel Observação: Esta lista abrange integração numérica e resolução numérica de EDO s. Em outras palavras, ela abrange toda a matéria da terceira prova.

Leia mais

Matemática Computacional Ficha 1: Teoria dos erros (Capítulo 1) 1s-2017/18, MEEC

Matemática Computacional Ficha 1: Teoria dos erros (Capítulo 1) 1s-2017/18, MEEC Matemática Computacional Ficha 1: Teoria dos erros (Capítulo 1) 1s-2017/18, MEEC I. Notação e revisão da matéria e x = x x (erro de x em relação a x) e x : erro absoluto de x δ x : erro relativo de x em

Leia mais

Resolução do Exame Tipo

Resolução do Exame Tipo Departamento de Matemática e Engenharias Análise e Computação Numérica Resolução do Exame Tipo 1. O computador IBM 3090 possuía um sistema de vírgula flutuante F F(16, 5, 65, 62) (em precisão simples),

Leia mais