Introdução aos Métodos Numéricos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Introdução aos Métodos Numéricos"

Transcrição

1 Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho

2 Conteúdo Erros e Aproximações Numéricas Sistemas de Equações Lineares. Métodos diretos Interpolação Ajuste de Curvas Zeros de Função Sistemas de Equações Lineares. Métodos Iterativos Integração Numérica Introdução à Resolução de Equações Diferenciais Ordinárias

3 Conteúdo Integração Numérica

4 Aqui veremos alguns métodos para resolver o problema da integral definida, ou seja, b a f (x)dx

5 Aqui veremos alguns métodos para resolver o problema da integral definida, ou seja, b a f (x)dx mas para que isto?

6 i) Quando o integrando não tem primitiva elementar como em ou nas funções b a b e x 2 dx; a x tan x dx x Si(x)= 0 sent t dt ; Γ(z)= 0 x z 1 e x dx

7 ii) Quando o integrando for muito complicado b a sen x e x cos 2 x e x +ch x sh 3 x sen x ch x+ x e x sh x cos x dx

8 ii) Quando a função for dada por pontos x f(x) 0, , , , , , , , , , , ,

9 Aviso Na maioria dos casos é uma péssima ideia interpolar pontos e depois integrar o polinômio interpolador

10 Para facilitar o entendimento tenhamos em mente a interpretação geométrica da integral, ou seja, b I= a f (x)dx é equivalente a

11 Temos ainda o Teorema do Valor Médio para Integrais que garante que sendo f(x) integrável no intervalo [a,b] então existe pelo menos um ponto c dentro deste intervalo tal que b I= f (x)dx=(b a ) f (c) a ou seja, se soubermos qual é este ponto c então a integral é igual à área do retângulo de base b-a e altura f(c)

12 Geometricamente é algo assim b I= a f (x)dx=(b a ) f (c) no exemplo temos dois pontos que satisfazem o teorema

13 Como você deve estar suspeitando, encontrar este ponto c não é nada fácil.

14 Temos também a definição da Integral de Riemann b I = a f (x)dx=lim h 0 h f (a+i h) i é equivalente a

15 Claro que esta definição não é útil numericamente com estes limites de h tendendo a zero e o número de retângulos tendendo ao infinito. Mas a definição da integral de Riemann nos sugere duas coisas interessantes...

16 Fatiarmos o intervalo em subintervalos

17 Fatiarmos o intervalo em subintervalos Integrarmos cada subintervalo com alguma regra simples

18 Fatiarmos o intervalo em subintervalos Integrarmos cada subintervalo com alguma regra simples Somamos as áreas obtidas Chamaremos a fórmula obtida de Regra Composta pois será feita pela composição das áreas de cada subintervalo

19 Trabalharemos inicialmente sobre a regra de integração em cada subintervalo inicialmente inspirada na definição da integral de Riemann

20 Aqui trabalharemos com uma subdivisão igual em todo intervalo de integração

21 Aqui trabalharemos com uma subdivisão igual em todo intervalo de integração Isto simplifica os algoritmos mas é bom observar que é uma limitação artificial que impomos

22 Regra dos Retângulos Valor calcular uma aproximação da integral usando um retângulo

23 A área aproximada é R 1 =(b a) f (a) Observe que a precisão visualmente é bem ruim mas facilita pensarmos um pouco

24 Regra dos Retângulos Agora usemos dois retângulos dividindo igualmente o intervalo de integração

25 A área aproximada é ou R 2 = b a 2 b a f (a)+ 2 f ( b a a+ ) 2 R 2 = b a 2 [ f (a)+f ( a+ b a 2 ) ] A precisão continua não sendo boa visualmente

26 Regra dos Retângulos Agora usemos três retângulos dividindo igualmente o intervalo de integração

27 A área aproximada é ou R 3 = b a 3 b a f (a)+ 3 f ( b a a+ ) 3 + b a 3 f ( b a a+2 ) 3 R 3 = b a 3 [ f (a)+f ( a+ b a 3 ) +f ( a+2 b a 3 ) ] As coisas estão visualmente melhorando embora lentamente

28 Façamos uma releitura do que fizemos: Integramos cada subintervalo como se a função fosse constante, ou seja, um polinômio de grau 0 Somamos as áreas de cada subintervalo para obtermos uma aproximação da integral original

29 Continuando este processo obteríamos para n retângulos n 1 R n =h n [f (a)+f (a+h n )+f (a+2h n )+ +f (a+(n 1)h n ) ]=h n i=0 uma versão finita da fórmula de Riemann f (a+i h n ); h n = b a n

30 Do estudo de interpolação sabemos que nossa precisão aumenta com o aumento do grau do polinômio

31 Do estudo de interpolação sabemos que nossa precisão aumenta com o aumento do grau do polinômio Torna-se natural pensarmos em criar um método similar ao dos retângulos mas usando polinômios de grau mais alto

32 Regra dos Trapézios Vamos calcular uma aproximação da integral usando um polinômio de primeiro grau que interpola f(x) dentro do intervalo

33 Repare que não precisamos saber qual é o polinômio interpolador. Queremos a sua integral. Mas aqui temos uma facilidade.

34 Repare que não precisamos saber qual é o polinômio interpolador. Queremos a sua integral. Mas aqui temos uma facilidade. Observe que a área que queremos calcular é a área de um trapézio. Assim teremos T 1 = f (a)+f (b) 2 (b a)= b a 2 [f (a)+f (b)]

35 Regra dos Trapézios Agora vamos calcular uma aproximação da integral com dois trapézios

36 Teremos aqui para a soma das áreas T 2 = f (a)+f (a+(b a)/2) 2 b a 2 + f (a+(b a)/2)+f (b) 2 b a 2

37 Teremos aqui para a soma das áreas T 2 = ou f (a)+f (a+(b a)/2) 2 T 2 = 1 2 b a 2 + f (a+(b a)/2)+f (b) 2 b a 2 [ f (a)+f (b)+2 f ( a+ b a 2 ) ] b a 2

38 Para simplificar escreveremos T 2 = h 2 2 [ f (a)+f (b)+2 f (a+h 2 ) ];h 2 = b a 2

39 Regra dos Trapézios Continuemos o procedimento agora com três subintervalos

40 Teremos aqui para a soma das áreas T 3 = f (a)+f (a+h 3) 2 h 3 + f (a+h 3)+f (a+2h 3 ) 2 h 3 + f (a+2 h 3)+f (b) 2 h 3 ;h 3 = b a 3

41 Teremos aqui para a soma das áreas T 3 = f (a)+f (a+h 3) 2 ou h 3 + f (a+h 3)+f (a+2h 3 ) 2 h 3 + f (a+2 h 3)+f (b) 2 T 3 = h 3 2 [ f (a)+f (b)+2 f (a+h 3 )+2 f (a+2 h 3 ) ] h 3 ;h 3 = b a 3

42 Não fica difícil verificar que se continuarmos este procedimento teremos T n = h n n 1 2 [ f (a)+f (b)+2 i=1 f (a+i h n ) ] ;h n =b a n

43 Não fica difícil verificar que se continuarmos este procedimento teremos T n = h n n 1 2 [ f (a)+f (b)+2 i=1 f (a+i h n ) ] ;h n =b a n Vamos a um exercício

44 Calcule numericamente o valores aproximados para a integral abaixo usando 1, 2, 3 e 4 retângulos e também 1, 2, 3 e 4 trapézios 2 dx 1 x

45 Calcule numericamente o valores aproximados para a integral abaixo usando 1, 2, 3 e 4 retângulos e também 1, 2, 3 e 4 trapézios 2 dx 1 x Aqui a = 1, b = 2 e f (x)= 1 x

46 Façamos por retângulos Um retângulo n 1 R n =h n i=0 f (a+i h n );h n = b a n ; f (x)= 1 x R 1 =h 1 f (a);h 1 = b a 1 = =1 R 1 =1 f (1)=1 1 1 =1

47 Façamos por retângulos Dois retângulos n 1 R n =h n i=0 f (a+i h n );h n = b a n ; f (x)= 1 x R 2 =h 2 [ f (a)+f (a+h 2 ) ];h 2 = b a 2 = =1 2 R 2 = 1 2 [ f (1)+f ( ) ] = 1 2 [ /2 ] =1 2 [ ] = 5 6 =0,833

48 Façamos por retângulos Três retângulos n 1 R n =h n i=0 f (a+i h n );h n = b a n ; f (x)= 1 x R 3 =h 3 [f (a)+f (a+h 3 )+f (a+2h 3 ) ];h 3 = b a 3 =2 1 3 =1 3 R 3 = 1 [ 3 f (1)+f ( )+f ( ) ] = 1 [ /3 + 1 ] 5/3 = 1 [ ] 5 = 47 =0,

49 Façamos por retângulos Quatro retângulos n 1 R n =h n i=0 f (a+i h n );h n = b a n ; f (x)= 1 x R 4 =h 4 [f (a)+f (a+h 4 )+f (a+2h 4 )+f (a+3h 4 ) ];h 4 = b a 4 =2 1 4 = 1 4 R 4 = 1 4 [ f (1)+f ( )+ f ( )+f ( ) ] = 1 4 [ / / / 4 ] = 1 3 [ ] =0,759523

50 Observemos os valores obtidos R 1 =1; R 2 =0,8 33 ; R 3 =0,78 33 ; R 4 =0,759523

51 Observemos os valores obtidos R 1 =1; R 2 =0,8 33 ; R 3 =0,78 33 ; R 4 =0, Há uma evolução nos valores mas é lenta... Partamos para o método dos Trapézios

52 Trapézios Um trapézio T n = h n n 1 2 [ f (a)+f (b)+2 i=1 f (a+i h n ) ] ;h n= b a n ;f (x)= 1 x T 1 = h 1 2 [ f (a)+f (b)];h 1 = b a 1 = =1

53 Trapézios Um trapézio T n = h n n 1 2 [ f (a)+f (b)+2 i=1 f (a+i h n ) ] ;h n= b a n ;f (x)= 1 x T 1 = h 1 2 [ f (a)+f (b)];h 1 = b a 1 = =1 T 1 = 1 2 [ f (1)+f (2)]= 1 2 ( ) = 3 4 =0,75

54 Trapézios Dois trapézios T n = h n n 1 2 [ f (a)+f (b)+2 i=1 f (a+i h n ) ] ;h n= b a n ;f (x)= 1 x T 2 = h 2 2 [ f (a)+f (b)+2 f (a+h 2 ) ];h 2 = b a 2 = =1 2

55 Trapézios Dois trapézios T n = h n n 1 2 [ f (a)+f (b)+2 i=1 f (a+i h n ) ] ;h n= b a n ;f (x)= 1 x T 2 = h 2 2 [ f (a)+f (b)+2 f (a+h 2 ) ];h 2 = b a 2 = =1 2 T 2 = [ f (1)+f (2)+2 f (1+1/2) ]= 1 4 ( /2 ) = 1 4 ( ) =17 24 =0,70833

56 Trapézios Três trapézios T n = h n n 1 2 [ f (a)+f (b)+2 i=1 f (a+i h n ) ] ;h n= b a n ;f (x)= 1 x T 3 = h 3 2 [ f (a)+f (b)+2 f (a+h 3 )+2 f (a+2 h 3 ) ]; h 3 = b a 3 = = 1 3

57 Trapézios Três trapézios T n = h n n 1 2 [ f (a)+f (b)+2 i=1 f (a+i h n ) ] ;h n= b a n ;f (x)= 1 x T 3 = h 3 2 [ f (a)+f (b)+2 f (a+h 3 )+2 f (a+2 h 3 ) ]; h 3 = b a 3 = = 1 3 T 3 = [ f (1)+ f (2)+2 f (1+1/3)+2 f (1+2/3)]= 1 4 ( / /3 ) = 1 6 ( ) = 7 10 =0,7

58 Trapézios T n = h n Quatro trapézios n 1 2 [ f (a)+f (b)+2 i=1 f (a+i h n ) ] ;h n= b a n ;f (x)= 1 x T 4 = h 4 2 [ f (a)+f (b)+2f (a+h 4 )+2f (a+2h 4 )+2 f (a+3 h 4 )];h 4 = b a 4 = = 1 4

59 Trapézios T n = h n Quatro trapézios n 1 2 [ f (a)+f (b)+2 i=1 f (a+i h n ) ] ;h n= b a n ;f (x)= 1 x T 4 = h 4 2 [ f (a)+f (b)+2f (a+h 4 )+2f (a+2h 4 )+2 f (a+3 h 4 )];h 4 = b a 4 = = 1 4 T 4 = [ f (1)+f (2)+2 f (1+1/ 4)+2 f (1+2/4)+2 f (1+3/4)]

60 Trapézios T n = h n Quatro trapézios n 1 2 [ f (a)+f (b)+2 i=1 f (a+i h n ) ] ;h n= b a n ;f (x)= 1 x T 4 = h 4 2 [ f (a)+f (b)+2f (a+h 4 )+2f (a+2h 4 )+2 f (a+3 h 4 )];h 4 = b a 4 = = 1 4 T 4 = [ f (1)+f (2)+2 f (1+1/ 4)+2 f (1+2/4)+2 f (1+3/4)] T 4 = 1 8 ( / / / 4 ) = 1 8 ( ) =0,697023

61 Observemos os valores obtidos T 1 =0,75 ;T 2 =0,70833 ;T 3 =0,7 ;T 4 =0, Há uma evolução nos valores aparentemente mais rápida. Mas sabemos que o valor exato da integral é

62 Observemos os valores obtidos T 1 =0,75 ;T 2 =0,70833 ;T 3 =0,7 ;T 4 =0, Há uma evolução nos valores aparentemente mais rápida. Mas sabemos que o valor da integral é 2 dx 1 x =ln(2) 0,693147

63 Regra dos Trapézios não Regular Não somos obrigados a criar um método de integração apenas para subintervalos regulares. Veja a figura

64 Regra dos Trapézios não Regular Vamos somar a área de cada trapézio I h 1 f (a)+f (x 1 ) 2 ou f (x +h 1 )+f ( x 2 ) f ( x 2 +h 2 )+f (x 3 ) h i =x i+1 x i +h n f (x n 1 )+f (b) 2 I h 1 2 f (a)+ h 1+h 2 2 f ( x 1 )+ h 2+h 3 2 f (x 2 ) + h n 1+h n 2 f (x n 1 )+ h n 2 f (b)

65 Regra de Simpson Vamos aumentar o grau do polinômio interpolador para 2. Sabemos que agora teremos que ter três pontos para que haja um único polinômio interpolador de grau 2.

66 Regra de Simpson Vamos aumentar o grau do polinômio interpolador para 2. Sabemos que agora teremos que ter três pontos para que haja um único polinômio interpolador de grau 2. Escolheremos o ponto médio do intervalo

67 Regra de Simpson Nossa figura será algo como abaixo e a área demarcada a área da parábola interpoladora

68 Regra de Simpson Para facilitar o cálculo da área da parábola interpoladora, faremos uma transformação de coordenadas ilustrada na figura

69 Regra de Simpson Com esta translação não afetamos a área, integraremos o polinômio p 2 (x)=a 0 +a 1 x+a 2 x 2 neste sistema de coordenadas sabendo que a corresponde a h 2 ; a+ h 2 corresponde a 0; b corresponde a h 2

70 Regra de Simpson Integrando o polinômio teremos h 2 h 2 h 2 p 2 (x)dx= h 2 (a 0 +a 1 x+a 2 x 2 )dx=a 0 x h2 h 2 +a 1 x 2 2 h 2 h 2 +a 2 x 3 h 2 3 h 2

71 Regra de Simpson Integrando o polinômio teremos h 2 h 2 ou h 2 p 2 (x)dx= h 2 (a 0 +a 1 x+a 2 x 2 )dx=a 0 x h2 h 2 +a 1 x 2 h 2 3 h p 2 (x)dx=2 h 2 a 0 +2 a 2 2 h 2 3 = h 2 3 [ 2 6 a 0 +2 a 2 h ] 2 2 h 2 h 2 +a 2 x 3 h 2 3 h 2

72 Regra de Simpson Observe que o polinômio, por ser interpolador, tem as seguintes propriedades p 2 ( h 2 )=a 0 a 1 h 2 +a 2 h 2 2 =f ( h 2 )

73 Regra de Simpson Observe que o polinômio, por ser interpolador, tem as seguintes propriedades p 2 ( h 2 )=a 0 a 1 h 2 +a 2 h 2 2 =f ( h 2 ) p 2 (0)=a 0 =f (0)

74 Regra de Simpson Observe que o polinômio, por ser interpolador, tem as seguintes propriedades p 2 ( h 2 )=a 0 a 1 h 2 +a 2 h 2 2 =f ( h 2 ) p 2 (0)=a 0 =f (0) p 2 (h 2 )=a 0 +a 1 h 2 +a 2 h 2 2 =f (h 2 )

75 Regra de Simpson Observe ainda que a soma p 2 ( h 2 )+4 p 2 (0)+ p 2 (h 2 )=a 0 a 1 h 2 +a 2 h a 0 +a 1 h 2 +a 2 h 2 2 =6 a 0 +2 a 2 h 2 2

76 Regra de Simpson Observe ainda que a soma p 2 ( h 2 )+4 p 2 (0)+ p 2 (h 2 )=a 0 a 1 h 2 +a 2 h a 0 +a 1 h 2 +a 2 h 2 2 =6 a 0 +2 a 2 h 2 2 que comparando com h 2 p 2 (x)dx= h 2 h 2 3 [ 2 6 a 0 +2 a 2 h ] 2

77 Regra de Simpson nos dá o resultado h 2 p 2 (x)dx= h 2 h 2 3 [ 2 6 a 0 +2 a 2 h 2 ]= h 2 3 [ p 2 ( h 2 )+4 p 2 (0)+ p 2 (h 2 ) ] e como temos um polinômio interpolador, obtemos

78 Regra de Simpson nos dá o resultado h 2 p 2 (x)dx= h 2 h 2 3 [ 2 6 a 0 +2 a 2 h 2 ]= h 2 3 [ p 2 ( h 2 )+4 p 2 (0)+ p 2 (h 2 ) ] e como temos um polinômio interpolador, obtemos h 2 p 2 (x)dx= h 2 h 2 3 [ f ( h 2 )+4 f (0)+f (h 2 ) ]

79 Regra de Simpson Retornando ao sistemas de coordenadas original teremos b I a p 2 (x)dx= h 2 3 [ f (a)+4 f (a+h 2 )+f (b)]=s 2 ;h 2 = b a 2

80 Regra de Simpson Vamos agora integrar o intervalo usando suas parábolas com o intervalo dividido exatamente ao meio, ou seja,

81 Regra de Simpson Aplicaremos a fórmula para uma parábola em cada subintervalo S 4 = h 4 3 [ f (a)+4 f (a+h 4 )+f (a+2 h 4 )]+ h 4 3 [ f (a+2 h 4 )+4 f (a+3 h 4 )+f (b)]

82 Regra de Simpson Aplicaremos a fórmula para uma parábola em cada subintervalo S 4 = h 4 3 [ f (a)+4 f (a+h 4 )+f (a+2 h 4 )]+ h 4 3 [ f (a+2 h 4 )+4 f (a+3 h 4 )+f (b)] ou S 4 = h 4 3 [ f (a)+f (b)+4 f (a+h 4 )+4 f (a+3 h 4 )+2 f (a+2h 4 ) ]

83 Regra de Simpson Continuando o processo teremos S n = h n n 1 3 [ f (a)+f (b)+4 i=1,2 n 2 f (a+i h n )+2 i=2,2 f (a+ih n ) ] ;h n =b a n ;n par

84 Façamos a mesma integração já solicitada, ou seja, 2 dx 1 x mas agora pela regra de Simpson.

85 Façamos a mesma integração já solicitada, ou seja, 2 dx 1 x mas agora pela regra de Simpson. Temos aqui o impedimento de só podermos usar um número par de subintervalos

86 n 1 Simpson S n = h [ n 3 f (a)+ f (b)+4 Dois subintervalos i=1,2 n 2 f (a+i h n )+2 i=2,2 )] f (a+ih ; h = b a n n n ; n par S 2 = h 2 3 [ f (a)+f (b)+4 f (a+h 2 ) ];h 2 = b a 2 = =1 2

87 n 1 Simpson S n = h [ n 3 f (a)+ f (b)+4 Dois subintervalos i=1,2 n 2 f (a+i h n )+2 i=2,2 )] f (a+ih ; h = b a n n n ; n par S 2 = h 2 3 [ f (a)+f (b)+4 f (a+h 2 ) ];h 2 = b a 2 = =1 2 S 2 = h 2 3 [ f (1)+f (2)+4 f ( ) ] =1 3 1 [ ] 3/2 =25 =0,

88 n 1 Simpson S n = h [ n 3 f (a)+ f (b)+4 Quatro subintervalos i=1,2 n 2 f (a+i h n )+2 i=2,2 )] f (a+ih ; h = b a n n n ; n par S 4 = h 4 3 [ f (a)+f (b)+4 f (a+h 4 )+4 f (a+3 h 4 )+2 f (a+2h 4 ) ];h 4 = b a 4 = = 1 4

89 n 1 Simpson S n = h [ n 3 f (a)+ f (b)+4 Quatro subintervalos i=1,2 n 2 f (a+i h n )+2 i=2,2 )] f (a+ih ; h = b a n n n ; n par S 4 = h 4 3 [ f (a)+f (b)+4 f (a+h 4 )+4 f (a+3 h 4 )+2 f (a+2h 4 ) ];h 4 = b a 4 = = 1 4 S 4 = h 4 3 [ f (1)+f (2)+4 f ( )+4 f ( )+2 f ( ) ]

90 n 1 Simpson S n = h [ n 3 f (a)+ f (b)+4 Quatro subintervalos i=1,2 n 2 f (a+i h n )+2 i=2,2 )] f (a+ih ; h = b a n n n ; n par S 4 = h 4 3 [ f (a)+f (b)+4 f (a+h 4 )+4 f (a+3 h 4 )+2 f (a+2h 4 ) ];h 4 = b a 4 = = 1 4 S 4 = h 4 3 [ f (1)+f (2)+4 f ( )+4 f ( )+2 f ( ) ] S 4 = [ / / / 4 ] =0,693253

91 Observemos os valores obtidos S 2 =0,69 44 ; S 4 =0, Agora temos algo ainda mais preciso pois

92 Observemos os valores obtidos S 2 =0,69 44 ; S 4 =0, Agora temos algo ainda mais preciso pois 2 dx 1 x =ln(2) 0,693147

93 Vamos a outro exercício um pouco mais focado

94 Calcule numericamente o valores aproximados para a integral abaixo de forma que o erro relativo entre as estimativas contíguas seja menor que 0,001. Use a Regra dos Trapézios e a Regra de Simpson. 4 x e 3 x dx

95 Usaremos números pares de subintervalos para Trapézios para facilitar as comparações

96 Trapézios T n = h n Dois subintervalos n 1 2 [ f (a)+f (b)+2 i=1 f (a+i h n ) ] ;h n= b a n ex ;f (x)= x T 2 = h 2 2 [ f (a)+f (b)+2 f (a+h 2 ) ];h 2 = b a 2 = =1 2

97 Trapézios T n = h n Dois subintervalos n 1 2 [ f (a)+f (b)+2 i=1 f (a+i h n ) ] ;h n= b a n ex ;f (x)= x T 2 = 1 2 T 2 = h 2 2 [ f (a)+f (b)+2 f (a+h 2 ) ];h 2 = b a 2 = = [ f (3)+f (4)+2 f (3+1/2)]= 1 4 [6, , , ]=9,816957

98 Trapézios T n = h n Quatro subintervalos n 1 2 [ f (a)+f (b)+2 i=1 f (a+i h n ) ] ;h n= b a n ex ;f (x)= x T 4 = h 4 2 [ f (a)+f (b)+2f (a+h 4 )+2f (a+2h 4 )+2 f (a+3 h 4 )];h 4 = b a 4 = = 1 4

99 Trapézios T n = h n Quatro subintervalos n 1 2 [ f (a)+f (b)+2 i=1 f (a+i h n ) ] ;h n= b a n ex ;f (x)= x T 4 = h 4 2 [ f (a)+f (b)+2f (a+h 4 )+2f (a+2h 4 )+2 f (a+3 h 4 )];h 4 = b a 4 = = 1 4 T 4 = [ f (3)+f (4)+2 f (13/4)+2 f (14 /4)+2 f (15 /4)]

100 Trapézios T n = h n Quatro subintervalos n 1 2 [ f (a)+f (b)+2 i=1 f (a+i h n ) ] ;h n= b a n ex ;f (x)= x T 4 = h 4 2 [ f (a)+f (b)+2f (a+h 4 )+2f (a+2h 4 )+2 f (a+3 h 4 )];h 4 = b a 4 = = 1 4 T 4 = [ f (3)+f (4)+2 f (13/4)+2 f (14 /4)+2 f (15 /4)] T 4 = 1 [6, , , , , ]=9,

101 Vejamos como nossas estimativas evoluem T 4 T 2 T 2 = 9, , = 0, , , ,009154

102 Trapézios T n = h n Seis subintervalos n 1 2 [ f (a)+f (b)+2 i=1 f (a+i h n ) ] ;h n= b a n ex ;f (x)= x T 6 = h 6 2 { f (a)+f (b)+2 [ f (a+h 6 )+f (a+2 h 6 )+f (a+3 h 6 )+ f (a+ 4 h 6 )+f (a+5 h 6 ) ] }; h 6 = b a 4 = = 1 6

103 Trapézios T n = h n Seis subintervalos n 1 2 [ f (a)+f (b)+2 i=1 f (a+i h n ) ] ;h n= b a n ex ;f (x)= x T 6 = h 6 2 { f (a)+f (b)+2 [ f (a+h 6 )+f (a+2 h 6 )+f (a+3 h 6 )+ f (a+ 4 h 6 )+f (a+5 h 6 ) ] }; h 6 = b a 4 = = 1 6 T 6 = { f (3)+f (4)+2 [f (19/6)+f (20/6)+ f (21/6)+f (22/6)+f (23/6) ] }

104 Trapézios T n = h n Seis subintervalos n 1 2 [ f (a)+f (b)+2 i=1 f (a+i h n ) ] ;h n= b a n ex ;f (x)= x T 6 = h 6 2 { f (a)+f (b)+2 [ f (a+h 6 )+f (a+2 h 6 )+f (a+3 h 6 )+ f (a+ 4 h 6 )+f (a+5 h 6 ) ] }; h 6 = b a 4 = = 1 6 T 6 = { f (3)+f (4)+2 [f (19/6)+f (20/6)+ f (21/6)+f (22/6)+f (23/6) ] } T 6 = 1 {6, , [7, , , , , ] }=9,

105 Vejamos como nossas estimativas evoluem T 6 T 4 T 4 = 9, , = 0, , , ,001715

106 Trapézios T n = h n Oito subintervalos n 1 2 [ f (a)+f (b)+2 i=1 f (a+i h n ) ] ;h n= b a n ex ;f (x)= x T 8 = h 8 2 { f (a)+f (b)+2 [f (a+h 8 )+ f (a+2h 8 )+f (a+3 h 8 )+f (a+4 h 8 )+ f (a+5h 8 )+f (a+6 h 8 )+f (a+7h 8 )] }; h 8 = 1 8

107 Trapézios T n = h n Oito subintervalos n 1 2 [ f (a)+f (b)+2 i=1 f (a+i h n ) ] ;h n= b a n ex ;f (x)= x T 8 = h 8 2 { f (a)+f (b)+2 [f (a+h 8 )+ f (a+2h 8 )+f (a+3 h 8 )+f (a+4 h 8 )+ f (a+5h 8 )+f (a+6 h 8 )+f (a+7h 8 )] }; h 8 = 1 8 T 8 = { f (3)+f (4)+2[ f (25/8)+f (26/8)+ f (27 /8)+f (28/8)+f (29/8)+ f (30/8)+ f (31/8) ]}

108 Trapézios T n = h n Oito subintervalos n 1 2 [ f (a)+f (b)+2 i=1 f (a+i h n ) ] ;h n= b a n ex ;f (x)= x T 8 = h 8 2 { f (a)+f (b)+2 [f (a+h 8 )+ f (a+2h 8 )+f (a+3 h 8 )+f (a+4 h 8 )+ f (a+5h 8 )+f (a+6 h 8 )+f (a+7h 8 )] }; h 8 = 1 8 T 8 = { f (3)+f (4)+2[ f (25/8)+f (26/8)+ f (27 /8)+f (28/8)+f (29/8)+ f (30/8)+ f (31/8) ]} T 8 = 1 16 {6, , [7, , , , , , , ] } T 8 =9,704557

109 Vejamos como nossas estimativas evoluem T 8 T 6 T 6 = 9, , = 0, , , ,

110 Vejamos como nossas estimativas evoluem T 8 T 6 T 6 = 9, , = 0, , , , Atingimos o valor solicitado

111 f (x)= ex x n 1 Simpson S n = h [ n 3 f (a)+ f (b)+4 Dois subintervalos i=1,2 n 2 f (a+i h n )+2 i=2,2 )] f (a+i h ;h = b a n n n ;n par S 2 = h 2 3 [ f (a)+f (b)+4 f (a+h 2 ) ];h 2 = b a 2 = =1 2

112 f (x)= ex x n 1 Simpson S n = h [ n 3 f (a)+ f (b)+4 Dois subintervalos i=1,2 n 2 f (a+i h n )+2 i=2,2 )] f (a+i h ;h = b a n n n ;n par S 2 = 1 3 S 2 = h 2 3 [ f (a)+f (b)+4 f (a+h 2 ) ];h 2 = b a 2 = = [ f (3)+f (4)+4 f (3+1/2)]= 1 [6, , , ]=9,

113 f (x)= ex x n 1 Simpson S n = h [ n 3 f (a)+ f (b)+4 Quatro subintervalos i=1,2 n 2 f (a+i h n )+2 i=2,2 )] f (a+i h ;h = b a n n n ;n par S 4 = h 4 3 [ f (a)+f (b)+4 f (a+h 4 )+4 f (a+3h 4 )+2f (a+2h 4 )];h 4 = b a 4 = = 1 4

114 f (x)= ex x n 1 Simpson S n = h [ n 3 f (a)+ f (b)+4 Quatro subintervalos i=1,2 n 2 f (a+i h n )+2 i=2,2 )] f (a+i h ;h = b a n n n ;n par S 4 = h 4 3 [ f (a)+f (b)+4 f (a+h 4 )+4 f (a+3h 4 )+2f (a+2h 4 )];h 4 = b a 4 = = 1 4 S 4 = [ f (3)+f (4)+4 f (13/ 4)+ 4 f (15 /4)+2 f (14 /4)]

115 f (x)= ex x n 1 Simpson S n = h [ n 3 f (a)+ f (b)+4 Quatro subintervalos i=1,2 n 2 f (a+i h n )+2 i=2,2 )] f (a+i h ;h = b a n n n ;n par S 4 = h 4 3 [ f (a)+f (b)+4 f (a+h 4 )+4 f (a+3h 4 )+2f (a+2h 4 )];h 4 = b a 4 = = 1 4 S 4 = 1 12 S 4 = [ f (3)+f (4)+4 f (13/ 4)+ 4 f (15 /4)+2 f (14 /4)] [6, , , , , ]=9,697133

116 Vejamos como nossas estimativas evoluem S 4 S 2 S 2 = 9, , = 0, , , ,000139

117 Vejamos como nossas estimativas evoluem S 4 S 2 S 2 = 9, , = 0, , , , Atingimos o valor solicitado

118 Dados tirados dos programas apresentados na página da disciplina T 2 =9, ;T 4 =9,727090;T 6 =9,710402;T 8 =9, S 2 =9, ; S 4 =9, ; S 6 =9,697061; S 8 =9, Enquanto a integral tem o valor 4 e x 3 x dx=γ(0, 3) Γ(0, 4) 9,

119 Os resultados de Simpson indicam este método ser mais preciso

120 Os resultados de Simpson indicam este método ser mais preciso Mas é só pelo aumento no grau do polinômio?

121 Os resultados de Simpson indicam este método ser mais preciso Mas é só pelo aumento no grau do polinômio? É também pela escolha do ponto médio

122 Os resultados de Simpson indicam este método ser mais preciso Mas é só pelo aumento no grau do polinômio? É também pela escolha do ponto médio E isto gera uma surpresa

123 Um exemplo simples...

124 Determine o valor da integral dada abaixo analiticamente e numericamente por Simpson 5 (3 2 x+5 x 2 +x 3 )dx 2

125 Determine o valor da integral dada abaixo analiticamente e numericamente por Simpson 5 (3 2 x+5 x 2 +x 3 )dx 2 o polinômio acima poderia ser qualquer outro do terceiro grau

126 Analiticamente 5 (3 2 x+5 x 2 + x 3 )dx=(3 x x x3 + x 4 4 ) 5 2=3 (5 2) ( )+ 5 3 ( )

127 Analiticamente 5 (3 2 x+5 x 2 + x 3 )dx=(3 x x x3 + x 4 4 ) 5 2=3 (5 2) ( )+ 5 3 ( ) ou 5 (3 2 x+5 x 2 + x 3 )dx=335,25 2

128 Simpson com dois subintervalos f (x)=3 2 x+5 x 2 + x 3 S 2 = h 2 3 [ f (a)+f (b)+4 f (a+h 2 ) ];h 2 = b a 2 = =3 2

129 Simpson com dois subintervalos f (x)=3 2 x+5 x 2 + x 3 ou S 2 = h 2 3 [ f (a)+f (b)+4 f (a+h 2 ) ];h 2 = b a 2 = =3 2 S 2 = h 2 3 [ f (2)+f (5)+4 f ( ) ] = [ 801 ] = =335,25

130 Analiticamente Numericamente 5 (3 2 x+5 x 2 + x 3 ) dx=335,25 2 S 2 =335,25

131 A pergunta é porque deu exato?

132 A pergunta é porque deu exato? Ninguém se espantaria se integrássemos um polinômio de primeiro grau por Trapézios e desse exato

133 A pergunta é porque deu exato? Ninguém se espantaria se integrássemos um polinômio de primeiro grau por Trapézios e desse exato Ninguém se espantaria se integrássemos um polinômio de segundo grau por Simpson e desse exato

134 A pergunta é porque deu exato? Ninguém se espantaria se integrássemos um polinômio de primeiro grau por Trapézios e desse exato Ninguém se espantaria se integrássemos um polinômio de segundo grau por Simpson e desse exato No entanto, a escolha do ponto médio em Simpson permite que ele seja exato para um polinômio de terceiro grau

135 Uma análise do erro para as fórmulas compostas de Trapézios e Simpson nos daria E T h2 12 (b a) f ' ' (ξ)

136 Uma análise do erro para as fórmulas compostas de Trapézios e Simpson nos daria E T h2 12 (b a) f ' ' (ξ); E S h4 180 (b a)f (IV ) (ξ); h= b a n

137 Uma análise do erro para as fórmulas compostas de Trapézios e Simpson nos daria E T h2 12 (b a) f ' ' (ξ); E S h4 180 (b a)f (IV ) (ξ); h= b a n Temos erro zero se o integrando for um polinômio de até primeiro grau para Trapézios e até terceiro grau para Simpson

138 Ampliando as possibilidades da integração numérica

139 Observe que as fórmulas de Trapézios e Simpson T 1 = b a 2 [ f (a)+f (b)] S 2 = (b a)/2 [ b a f (a)+4 f (a+ 3 2 )+f (b) ]

140 Observe que as fórmulas de Trapézios e Simpson T 1 = b a 2 [ f (a)+f (b)] podem ser escritas no formato S 2 = (b a)/2 [ b a f (a)+4 f (a+ 3 2 )+f (b) ] w 1 f (x 1 )+w 2 f (x 2 )+w 3 f (x 3 )+ +w n f (x n ) onde n o número de pontos usados para a integração

141 w 1 f (x 1 )+w 2 f (x 2 )+w 3 f (x 3 )+ +w n f (x n ) Trapézios (n=2) T 1 = b a 2 [ f (a)+f (b)] w 1 =w 2 = b a 2 ; x 1 =a, x 2 =b

142 w 1 f (x 1 )+w 2 f (x 2 )+w 3 f (x 3 )+ +w n f (x n ) Trapézios (n=2) T 1 = b a 2 [ f (a)+f (b)] w 1 =w 2 = b a 2 ; x 1 =a, x 2 =b Simpson (n=3) w 1 =w 3 = b a 6, S 2 = (b a)/2 [ b a f (a)+4 f (a+ 3 2 )+f (b) ] w 2 =2 b a 3 ; x 1=a, x 2 =a+ b a 2, x 3=b

143 Trabalharemos agora com métodos de integração com a forma w 1 f (x 1 )+w 2 f (x 2 )+w 3 f (x 3 )+ +w n f (x n ) deixando mais livres os valores w i e x i

144 Integração Gaussiana Aqui criaremos um método de integração com a forma w 1 f (x 1 )+w 2 f (x 2 )+w 3 f (x 3 )+ +w n f (x n ) onde nos proporemos obter a maior precisão possível com um determinado número de pontos.

145 Integração Gaussiana Para simplificar os cálculos trabalharemos inicialmente com a integral 1 1 f (x)dx

146 Integração Gaussiana n=1 w 1 f (x 1 ) Temos aqui dois parâmetros livres w 1 e x 1 Vamos impor que a fórmula seja exata as funções 1, x. Se assim for, será também para a combinação linear delas, ou seja, o polinômio de primeiro grau f (x)=a 0 +a 1 x

147 Integração Gaussiana n=1 Assim teremos w 1 f (x 1 ) 1 1 dx=w 1 x 1 1 =w 1 2=w x dx=w 1 x 1 x =w 1 x 1 0=w 1 x 1 x 1 =0

148 Integração Gaussiana n=1 w 1 f (x 1 ) Assim a fórmula gaussiana exata para integrandos iguais a um polinômio do primeiro grau é dada por 1 1 f (x)dx 2 f (0)

149 Integração Gaussiana n=1 Assim a fórmula gaussiana exata para integrandos iguais a um polinômio do primeiro grau é dada por 1 1 f (x)dx 2 f (0) w 1 f (x 1 ) Repare que temos uma fórmula equivalente ao método de trapézios mas que usa só um ponto

150 Integração Gaussiana n=2 w 1 f (x 1 )+w 2 f (x 2 ) Temos aqui quatro parâmetros livres w 1, w 2, x 1, x 2 Vamos impor que a fórmula seja exata para as funções 1, x, x 2, x 3. Se assim for também o será para a combinação linear destas funções: f (x)=a 0 +a 1 x+a 2 x 2 +a 3 x 3

151 Integração Gaussiana n=2 w 1 f (x 1 )+w 2 f (x 2 ) Assim teremos dx=w 1 + w 2 x 1 1 =w 1 +w 2 2=w 1 + w 2 1 x dx=w 1 x 1 +w 2 x 2 x =w 1 x 1 +w 2 x 2 0=w 1 x 1 +w 2 x 2 x 2 dx=w 1 x 2 1 +w 2 x 2 2 x =w 1 x 2 1 +w 2 x =w 1 x w 2 x 2 x 3 dx=w 1 x 3 1 +w 2 x 3 2 x =w 1 x 3 1 +w 2 x 3 2 0=w 1 x w 2 x 2

152 Integração Gaussiana n=2 Caimos no seguinte sistema de equações não lineares w 1 +w 2 =2 w 1 x 1 +w 2 x 2 =0 w 1 x 2 1 +w 2 x 2 2 = 2 3 w 1 x 3 1 +w 2 x 3 2 =0 w 1 f (x 1 )+w 2 f (x 2 )

153 Usemos o Maxima para achar a solução...

154 Integração Gaussiana n=2 Temos a solução o que nos dá a fórmula w 1 =w 2 =1; x 1 = 1 3, x 2= w 1 f (x 1 )+w 2 f (x 2 ) f (x)dx f ( 1 3 )+f ( 1 3 ) exata se o integrando for um polinômio de grau 3

155 Integração Gaussiana n=3 w 1 f (x 1 )+w 2 f (x 2 )+w 3 f (x 3 ) Temos aqui seis parâmetros livres w 1, w 2,w 3, x 1, x 2, x 3 Vamos impor que a fórmula seja exata as funções o que faz com que a fórmula que será elaborada seja exata até polinômios de grau 5 1, x, x 2, x 3, x 4, x 5 f (x)=a 0 +a 1 x+a 2 x 2 +a 3 x 3 +a 4 x 4 +a 5 x 5

156 Integração Gaussiana n=3 w 1 f (x 1 )+w 2 f (x 2 )+w 3 f (x 3 ) Repetindo o mesmo processo que antes, obteremos as equações 1 1 1dx=w 1 +w 2 +w 3 x 1 1 =w 1 +w 2 +w 3 2=w 1 +w 2 +w 3 ; x dx=w 1 x 1 +w 2 x 2 +w 3 x 3 0=w 1 x 1 + w 2 x 2 +w 3 x 3 x 2 dx=w 1 x 2 1 +w 2 x 2 2 +w 3 x =w 1 x 2 1 +w 2 x 2 2 +w 3 x 2 3 ; x 3 dx=w 1 x 3 1 +w 2 x 3 2 w 3 x 3 3 0=w 1 x 3 1 +w 2 x w 3 x 3 1 x 4 dx=w 1 x 4 1 +w 2 x 4 2 w 3 x =w 1 x 4 1 +w 2 x 4 2 +w 3 x 4 3 ; x 4 dx=w 1 x 5 1 +w 2 x 5 2 w 3 x 5 3 0=w 1 x 5 1 +w 2 x w 3 x 3 1

157 Integração Gaussiana n=3 que resulta no sistema w 1 f (x 1 )+w 2 f (x 2 )+w 3 f (x 3 ) w 1 +w 2 +w 3 =2 w 1 x 1 +w 2 x 2 +w 3 x 3 =0 w 1 x 1 2 +w 2 x 2 2 +w 3 x 3 2 = 2 3 w 1 x 1 3 +w 2 x 2 3 +w 3 x 3 3 =0 w 1 x 1 4 +w 2 x 2 4 +w 3 x 3 4 = 2 5 w 1 x w 2 x w 3 x 3 5 =0

158 Integração Gaussiana n=3 que tem a solução o que nos dá a fórmula w 1 f (x 1 )+w 2 f (x 2 )+w 3 f (x 3 ) w 1 =w 3 = 5 9, w =8 2 9 ; x = 3 1 5, x =0, x = f (x)dx 5 9 f ( 3 5 )+ 8 9 f (0)+ 5 9 f ( 3 5 ) exata se o integrando for um polinômio de até grau 5

159 Integração Gaussiana Existe uma maneira mais sofisticada de obter os valores para a integração gaussiana. Não a trabalharemos aqui mas apresentaremos alguns coeficientes para a integração.

160 Integração Gaussiana Existe uma maneira mais sofisticada de obter os valores para a integração gaussiana. Não a trabalharemos aqui mas apresentaremos alguns coeficientes para a integração. Para ser exato, aqui foi apresentada uma integração gaussiana chamada Integração de Gauss-Legendre

161 Integração Gaussiana (Gauss-Legendre) 1 1 f (x)dx N pontos x i x i aproximado w i w i aproximado ±1/ 3 ±0, /9 0, ± 3/ 5 ±0, /9 0, ± 1 2 6/5/ 7 ±0, (18+ 30)/ 36 ±0, ± 1+2 6/5/ 7 ±0, (18 30)/ 36 ±0, /255 0, ±1/ /7 ±0, ( )/ 900 ±0, ±1/ /7 ±0, ( )/ 900 ±0,

162 Integração Gaussiana Basta fazermos uma transformação de coordenadas para integrarmos uma função no intervalo [a,b] b a f (x)dx= b a f ( b a 2 b+a x+ ) b a dx n w i f ( b a 2 x i + b+a 2 )

163 Integração Gaussiana: Um exemplo. Integre a função abaixo usando 1, 2 e 3 pontos 4 x e 3 x dx

164 b a f (x)dx b a n 2 1 w i f ( b a 2 x i + b+a 2 ) Integração Gaussiana: Um exemplo. Integre a função abaixo usando 1, 2 e 3 pontos Calculemos b a 2 = x e 3 x dx

165 b a f (x)dx b a n 2 1 w i f ( b a 2 x i + b+a 2 ) Integração Gaussiana: Um exemplo. Integre a função abaixo usando 1, 2 e 3 pontos Calculemos 4 x e 3 x dx b a 2 = =1 2

166 b a f (x)dx b a n 2 1 w i f ( b a 2 x i + b+a 2 ) Integração Gaussiana: Um exemplo. Integre a função abaixo usando 1, 2 e 3 pontos Calculemos 4 x e 3 x dx b a 2 = =1 2 ; b+a 2 = 4+3 2

167 b a f (x)dx b a n 2 1 w i f ( b a 2 x i + b+a 2 ) Integração Gaussiana: Um exemplo. Integre a função abaixo usando 1, 2 e 3 pontos Calculemos 4 x e 3 x dx b a 2 = =1 2 ; b+a 2 = =7 2

168 b a f (x)dx b a n 2 1 w i f ( b a 2 x i + b+a 2 ) Integração Gaussiana Um ponto f (x)= ex x b a 1 f (x)dx= f ( 1 2 x+7 2 ) dx

169 b a f (x)dx b a n 2 1 w i f ( b a 2 x i + b+a 2 ) Integração Gaussiana Um ponto f (x)= ex x b a 1 f (x)dx= f ( 1 2 x+7 2 ) dx 1 2 w 1 f ( 1 2 x i+ 7 2 )

170 Integração Gaussiana (Gauss-Legendre) 1 1 f (x)dx N pontos x i x i aproximado w i w i aproximado ±1/ 3 ±0, /9 0, ± 3/ 5 ±0, /9 0, ± 1 2 6/5/ 7 ±0, (18+ 30)/ 36 ±0, ± 1+2 6/5/ 7 ±0, (18 30)/ 36 ±0, /255 0, ±1/ /7 ±0, ( )/ 900 ±0, ±1/ /7 ±0, ( )/ 900 ±0,

171 b a f (x)dx b a n 2 1 w i f ( b a 2 x i + b+a 2 ) Integração Gaussiana Um ponto f (x)= ex x b a 1 f (x)dx= f ( 1 2 x+7 2 ) dx 1 2 w 1 f ( 1 2 x i+ 7 2 ) =2 2 f ( ) =9,461557

172 b a f (x)dx b a n 2 1 w i f ( b a 2 x i + b+a 2 ) Integração Gaussiana Dois pontos f (x)= ex x b a 1 f (x)dx= f ( 1 2 x+ 7 2 ) dx 1 2 [ w 1 f ( 1 2 x ) +w 2f ( 1 2 x ) ]

173 Integração Gaussiana (Gauss-Legendre) 1 1 f (x)dx N pontos x i x i aproximado w i w i aproximado ±1/ 3 ±0, /9 0, ± 3/ 5 ±0, /9 0, ± 1 2 6/5/ 7 ±0, (18+ 30)/ 36 ±0, ± 1+2 6/5/ 7 ±0, (18 30)/ 36 ±0, /255 0, ±1/ /7 ±0, ( )/ 900 ±0, ±1/ /7 ±0, ( )/ 900 ±0,

174 b a f (x)dx b a n 2 1 w i f ( b a 2 x i + b+a 2 ) Integração Gaussiana Dois pontos f (x)= ex x b a 1 f (x)dx= f ( 1 2 x+ 7 2 ) dx 1 2 [ w 1 f ( 1 2 x ) +w 2f ( 1 2 x ) ] b a f (x)dx 1 2 [ f ( ) +f ( ) ] 2 = 9, , =9,

175 b a f (x)dx b a n 2 1 w i f ( b a 2 x i + b+a 2 ) Integração Gaussiana Três pontos f (x)= ex x b a f (x)dx 1 2 [ w 1 f ( 1 2 x ) +w 2 f ( 1 2 x ) +w 3 f ( 1 2 x )]

176 Integração Gaussiana (Gauss-Legendre) 1 1 f (x)dx N pontos x i x i aproximado w i w i aproximado ±1/ 3 ±0, /9 0, ± 3/ 5 ±0, /9 0, ± 1 2 6/5/ 7 ±0, (18+ 30)/ 36 ±0, ± 1+2 6/5/ 7 ±0, (18 30)/ 36 ±0, /255 0, ±1/ /7 ±0, ( )/ 900 ±0, ±1/ /7 ±0, ( )/ 900 ±0,

177 b a f (x)dx b a n 2 1 w i f ( b a 2 x i + b+a 2 ) Integração Gaussiana Três pontos f (x)= ex x b a f (x)dx 1 2 [ w 1 f ( 1 2 x ) +w 2 f ( 1 2 x ) +w 3 f ( 1 2 x )] b a f (x)dx 1 2 [ 5 9 f ( ) f ( )+ 5 9 f ( ) ] 2

178 b a f (x)dx b a n 2 1 w i f ( b a 2 x i + b+a 2 ) Integração Gaussiana Três pontos f (x)= ex x b a b a b a f (x)dx 1 2 [ w 1 f ( 1 2 x ) +w 2 f ( 1 2 x ) +w 3 f ( 1 2 x )] f (x)dx 1 2 [ 5 9 f ( ) f ( )+ 5 9 f ( ) ] 2 f (x)dx 1 2 ( 5 9 7, , , ) =9,697040

179 Integração Gaussiana Os valores obtidos com 1, 2 e 3 pontos foram 9, ; 9, ; 9, enquanto o valor da integral é 4 x e 3 x dx 9,

180 A integração gaussiana tem alguns inconvenientes no cálculo manual mas observe que a precisão é muito alta e no computador não fará diferença os números nos quais o computador avaliará a função.

181 A integração gaussiana tem alguns inconvenientes no cálculo manual mas observe que a precisão é muito alta e no computador não fará diferença os números nos quais o computador avaliará a função. Não é adequada se você tiver a função dada por pontos.

182 A integração gaussiana tem alguns inconvenientes no cálculo manual mas observe que a precisão é muito alta e no computador não fará diferença os números nos quais o computador avaliará a função. Não é adequada se você tiver a função dada por pontos. É possível criar fórmulas compostas

183 Observemos que sempre haverão problemas os quais exigirá cuidados ao tentarmos a integração. Daremos um exemplo

184 A integral abaixo será de cálculo numérico difícil 4 0 cos(e x )dx Apresentamos um gráfico para enfatizar a origem do problema

185 Observe que a função oscila fortemente no intervalo de integração

186 Em geral funções oscilantes devem ser analizadas cuidadosamente quando trabalharmos numericamente

187 É possível elaborar fórmulas análogas à Regra dos Trapézios e à Regra de Simpson para integrais duplas

188 Baseados nos algoritmos que vimos, podem ser elaborados esquemas adaptativos que selecionam de forma automática o tamanho dos subintervalos de forma a otimizar a execução dos algoritmos

189 Algumas funções úteis do Maxima para integração numérica:

190 Algumas funções úteis do Maxima para integração numérica: quad_qag(f(x), x, a, b, chave) Integração usando Gauss-Kronrod e recursos de adaptatividade. chave é um inteiro entre 1 e 6 que corresponde à ordem da regra de Gauss-Kronrod. Ordens maiores são mais adequadas a funções muito oscilantes

191 Algumas funções úteis do Maxima para integração numérica: romberg(f(x),x,a,b) Integra f(x) pelo método de Romberg Obs: a forma apresentada não é de execução eficiente. Veja o manual do Maxima.

192 Algumas funções úteis do Maxima para integração numérica: dblint(f,x,s,a,b) Calcula a integral b a Simpson para x e y. Veja o exemplo. s(x) r (x) f (x, y)dy dx usando a regra de

193 Os métodos solicitados nas listas e provas serão Trapézios Simpson Gauss-Legendre

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo Erros e Aproximações Numéricas Sistemas de Equações Lineares.

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo específico Integração Numérica Conteúdo temático Conceitos básicos

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teieira da Silveira Filho Conteúdo específico Integração Numérica Conteúdo temático Integração Gaussiana

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos. Instituto de Computação UFF

Introdução aos Métodos Numéricos. Instituto de Computação UFF Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Conteúdo Erros e Aproximações Numéricas Sistemas de Equações Lineares. Métodos diretos Interpolação Ajuste de Curvas Zeros de Função Sistemas

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo Erros e Aproximações Numéricas Sistemas de Equações Lineares.

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo específico Introdução à Resolução de Equações Diferenciais Ordinárias

Leia mais

Renato Martins Assunção

Renato Martins Assunção Análise Numérica Erros, Extrapolação de Richardson e Quadratura Gaussiana Renato Martins Assunção DCC - UFMG 2012 Renato Martins Assunção (DCC - UFMG) Análise Numérica 2012 1 / 40 Análise do erro Sabemos

Leia mais

Aula 3 11/12/2013. Integração Numérica

Aula 3 11/12/2013. Integração Numérica CÁLCULO NUMÉRICO Aula 3 11/12/2013 Integração Numérica Objetivo: Calcular integrais utilizando métodos numéricos Cálculo Numérico 3/64 Integração Numérica Cálculo Numérico 4/64 Integração Numérica Em determinadas

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo Erros e Aproximações Numéricas Sistemas de Equações Lineares.

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo Erros e Aproximações Numéricas Sistemas de Equações Lineares

Leia mais

Métodos Numéricos - Notas de Aula

Métodos Numéricos - Notas de Aula Métodos Numéricos - Notas de Aula Prof a Olga Regina Bellon Junho 2007 Introdução Do ponto de vista analítico existem diversas regras, que podem ser utilizadas na prática. Porém, técnicas de integração

Leia mais

MAP CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre Interpolação e Integração. φ(x k ) ψ(x k ).

MAP CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre Interpolação e Integração. φ(x k ) ψ(x k ). MAP 22 - CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre Interpolação e Integração : Sejam x =, x =, x 2 = 2 e x 3 = 3. (a) Determine os polinômios de Lagrange L i (x) correspondentes a estes pontos

Leia mais

Integração Numérica. = F(b) F(a)

Integração Numérica. = F(b) F(a) Integração Numérica Do ponto de vista analítico, existem diversas regras que podem ser utilizadas na prática. Contudo, embora tenhamos resultados básicos e importantes para as técnicas de integração analítica,

Leia mais

Aula 19 06/2014. Integração Numérica

Aula 19 06/2014. Integração Numérica CÁLCULO NUMÉRICO Aula 19 06/2014 Integração Numérica Objetivo: Calcular integrais utilizando métodos numéricos Cálculo Numérico 3/41 Integração Numérica Cálculo Numérico 4/41 Integração Numérica Em determinadas

Leia mais

Renato Martins Assunção

Renato Martins Assunção Análise Numérica Integração Renato Martins Assunção DCC - UFMG 2012 Renato Martins Assunção (DCC - UFMG) Análise Numérica 2012 1 / 1 Introdução Calcular integrais é uma tarefa rotineira em engenharia,

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo da disciplina Erros em Aproximações Numéricas Sistemas de Equações

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo Erros e Aproximações Numéricas Sistemas de Equações Lineares.

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo temático Zeros de Função Conteúdo específico Regula-Falsi Exemplos

Leia mais

Marina Andretta/Franklina Toledo. 25 de outubro de 2013

Marina Andretta/Franklina Toledo. 25 de outubro de 2013 Integração Numérica Marina Andretta/Franklina Toledo ICMC-USP 25 de outubro de 2013 Baseado nos livros: Análise Numérica, de R. L. Burden e J. D. Faires; e Cálculo Numérico, de Neide B. Franco. Marina

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo Erros e Aproximações Numéricas Sistemas de Equações Lineares.

Leia mais

GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CÂMPUS JUAZEIRO/BA COLEG. DE ENG.

GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CÂMPUS JUAZEIRO/BA COLEG. DE ENG. GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CÂMPUS JUAZEIRO/BA COLEG. DE ENG. ELÉTRICA PROF. PEDRO MACÁRIO DE MOURA CÁLCULO II 2015.2 Discente CPF Turma A2 Sala

Leia mais

Testes Formativos de Computação Numérica e Simbólica

Testes Formativos de Computação Numérica e Simbólica Testes Formativos de Computação Numérica e Simbólica Os testes formativos e 2 consistem em exercícios de aplicação dos vários algoritmos que compõem a matéria da disciplina. O teste formativo 3 consiste

Leia mais

étodos uméricos INTEGRAÇÃO NUMÉRICA Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos INTEGRAÇÃO NUMÉRICA Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos INTEGRAÇÃO NUMÉRICA Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO

Leia mais

1. Converta os seguintes números decimais para sua forma binária: (a) 22 (b) 255 (c) 256 (d) 0.11 (e) (f)

1. Converta os seguintes números decimais para sua forma binária: (a) 22 (b) 255 (c) 256 (d) 0.11 (e) (f) 1 a Lista de Exercícios de Cálculo Numérico Prof a. Vanessa Rolnik 1. Converta os seguintes números decimais para sua forma binária: (a) 22 (b) 255 (c) 256 (d).11 (e).8125 (f) 4.69375 2. Converta os seguintes

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo específico Interpolação Conteúdo temático Avaliação do erro

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo temático Conteúdo específico Aspectos básicos Obtenção direta

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC BC49 Cálculo Numérico - LISTA 5 - Integração numérica (Profs. André Camargo, Feodor Pisnitchenko, Marijana Brtka, Rodrigo Fresneda). Calcule as integrais a seguir pela regra

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo Erros e Aproximações Numéricas Sistemas de Equações Lineares.

Leia mais

Aula 16. Integração Numérica

Aula 16. Integração Numérica CÁLCULO NUMÉRICO Aula 16 Integração Numérica Integração Numérica Cálculo Numérico 3/41 Integração Numérica Em determinadas situações, integrais são difíceis, ou mesmo impossíveis de se resolver analiticamente.

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo Erros e Aproximações Numéricas Sistemas de Equações Lineares.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC BC49 Cálculo Numérico - LISTA 5 - Integração numérica (Profs. André Camargo, Feodor Pisnitchenko, Marijana Brtka, Rodrigo Fresneda). Calcule as integrais a seguir pela regra

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo temático Zeros de Função Conteúdo específico Aspectos básicos

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos. Instituto de Computação UFF

Introdução aos Métodos Numéricos. Instituto de Computação UFF Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Conteúdo Erros e Aproximações Numéricas Sistemas de Equações Lineares. Métodos diretos Interpolação Ajuste de Curvas Zeros de Função Sistemas

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo Erros e Aproximações Numéricas Sistemas de Equações Lineares.

Leia mais

Integração Numérica. Maria Luísa Bambozzi de Oliveira. 27 de Outubro, 2010 e 8 de Novembro, SME0300 Cálculo Numérico

Integração Numérica. Maria Luísa Bambozzi de Oliveira. 27 de Outubro, 2010 e 8 de Novembro, SME0300 Cálculo Numérico Integração Numérica Maria Luísa Bambozzi de Oliveira SME0300 Cálculo Numérico 27 de Outubro, 2010 e 8 de Novembro, 2010 Introdução Nas últimas aulas: MMQ: aproximar função y = f (x) por uma função F(x),

Leia mais

Notas de Aula de Cálculo Numérico

Notas de Aula de Cálculo Numérico IM-Universidade Federal do Rio de Janeiro Departamento de Ciência da Computação Notas de Aula de Cálculo Numérico Lista de Exercícios Prof. a Angela Gonçalves 3 1. Erros 1) Converta os seguintes números

Leia mais

Disciplina: Cálculo Numérico IPRJ/UERJ. Sílvia Mara da Costa Campos Victer. Integração numérica: Fórmulas de Newton-Cotes.

Disciplina: Cálculo Numérico IPRJ/UERJ. Sílvia Mara da Costa Campos Victer. Integração numérica: Fórmulas de Newton-Cotes. Disciplina: Cálculo Numérico IPRJ/UERJ Sílvia Mara da Costa Campos Victer Aula 5- Integração numérica: Fórmulas de Newton-Cotes. Objetivo: Apresentar o método de integração numérica baseado nas fórmulas

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo específico Sistemas de Equações Lineares Métodos Iterativos

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo Erros e Aproximações Numéricas Sistemas de Equações Lineares.

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo Erros e Aproximações Numéricas Sistemas de Equações Lineares.

Leia mais

Matemática Computacional Ficha 5 (Capítulo 5) 1. Revisão matéria/formulário

Matemática Computacional Ficha 5 (Capítulo 5) 1. Revisão matéria/formulário Matemática Computacional Ficha 5 (Capítulo 5) Integração numérica 1. Revisão matéria/formulário A técnica de aproximar o integral de f pelo integral do seu polinómio interpolador passando num conjunto

Leia mais

Interpolação polinomial

Interpolação polinomial Quarto roteiro de exercícios no Scilab Cálculo Numérico Rodrigo Fresneda 8 de abril de 0 Guia para respostas: Entregue suas respostas às tarefas contidas no roteiro de cada uma das quatro atividades, incluindo

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo temático Zeros de Função Conteúdo específico Métodos iterativos

Leia mais

Integral Definida. a b x. a=x 0 c 1 x 1 c 2 x 2. x n-1 c n x n =b x

Integral Definida. a b x. a=x 0 c 1 x 1 c 2 x 2. x n-1 c n x n =b x Integral definida Cálculo de área Teorema Fundamental do cálculo A integral definida origina-se do problema para determinação de áreas. Historicamente, como descrito na anteriormente, constitui-se no método

Leia mais

Cálculo Numérico BCC760 Integração Numérica

Cálculo Numérico BCC760 Integração Numérica Cálculo Numérico BCC76 ntegração Numérica Departamento de Computação Página da disciplina http://www.decom.ufop.br/bcc76/ 1 ntegração Numérica - Motivação Suponha que queremos obter uma folha de papelão

Leia mais

EXERCICIOS RESOLVIDOS - INT-POLIN - MMQ - INT-NUMERICA - EDO

EXERCICIOS RESOLVIDOS - INT-POLIN - MMQ - INT-NUMERICA - EDO Cálculo Numérico EXERCICIOS EXTRAIDOS DE PROVAS ANTERIORES o sem/08 EXERCICIOS RESOLVIDOS - INT-POLIN - MMQ - INT-NUMERICA - EDO x. Considere a seguinte tabela de valores de uma função f: i 0 f(x i ).50

Leia mais

Sabendo que f(x) é um polinômio de grau 2, utilize a formula do trapézio e calcule exatamente

Sabendo que f(x) é um polinômio de grau 2, utilize a formula do trapézio e calcule exatamente MÉTODOS NUMÉRICOS E COMPUTACIONAIS II EXERCICIOS EXTRAIDOS DE PROVAS ANTERIORES EXERCICIOS RESOLVIDOS - INTEGRACAO-NUMERICA - EDO. Considere a seguinte tabela de valores de uma função f x i..5.7..5 f(x

Leia mais

Métodos Numéricos. Turma CI-202-X. Josiney de Souza.

Métodos Numéricos. Turma CI-202-X. Josiney de Souza. Métodos Numéricos Turma CI-202-X Josiney de Souza josineys@inf.ufpr.br Agenda do Dia Aula 20 (09/11/15) Interpolação: Introdução Características Interpolação Linear: Introdução Características Exercícios

Leia mais

Cap. 4- Interpolação Numérica Definições. Censos de BH. Qual o número de habitantes na cidade de Belo Horizonte em 1975?

Cap. 4- Interpolação Numérica Definições. Censos de BH. Qual o número de habitantes na cidade de Belo Horizonte em 1975? Cap. 4- Interpolação Numérica 4.1. Definições Censos de BH População em BH (Habitantes,5,,, 1,5, 1,, 5, 194 196 198 Ano Ano 195 196 197 198 1991 1996 1 No. habitantes 5.74 68.98 1.5. 1.78.855..161.91.71.8.56.75.444

Leia mais

Cálculo Numérico. Aula 21 Integração Numérica. Prof. Rafael Mesquita /07/2014

Cálculo Numérico. Aula 21 Integração Numérica. Prof. Rafael Mesquita /07/2014 Cálculo Numérico Aula 21 Integração Numérica 2014.1 14/07/2014 Prof. Rafael Mesquita rgm@cin.ufpe.br Integração Numérica Problemas resolvidos pelo cálculo de integral definida Determinação de áreas Determinação

Leia mais

CCI-22 FORMALIZAÇÃO CCI-22 MODOS DE SE OBTER P N (X) Prof. Paulo André CCI - 22 MATEMÁTICA COMPUTACIONAL INTERPOLAÇÃO

CCI-22 FORMALIZAÇÃO CCI-22 MODOS DE SE OBTER P N (X) Prof. Paulo André CCI - 22 MATEMÁTICA COMPUTACIONAL INTERPOLAÇÃO CCI - MATEMÁTICA COMPUTACIONAL INTERPOLAÇÃO Prof. Paulo André ttp://www.comp.ita.br/~pauloac pauloac@ita.br Sala 0 Prédio da Computação -Gregory DEFINIÇÃO Em matemática computacional, interpolar significa

Leia mais

Integração numérica. Integração (numérica ou analítica) é o valor total ou somatório de f(x) dx no intervalo de a a b 2013/05/09 MN 1

Integração numérica. Integração (numérica ou analítica) é o valor total ou somatório de f(x) dx no intervalo de a a b 2013/05/09 MN 1 Integração numérica Integração (numérica ou analítica) é o valor total ou somatório de f(x) dx no intervalo de a a b I b f x dx a 2013/05/09 MN 1 Integração numérica Quando uma função é muito complicada

Leia mais

Lista de exercícios de MAT / I

Lista de exercícios de MAT / I 1 Lista de exercícios de MAT 271-29 / I 1. Converta os seguintes números da forma decimal para a forma binária:x 1 = 37; x 2 = 2347; x 3 =, 75; x 4 =(sua matrícula)/1; x 5 =, 1217 2. Converta os seguintes

Leia mais

C alculo Num erico Erro de Integra c ao Num erica Ana Paula Ana Paula C alculo Num erico

C alculo Num erico Erro de Integra c ao Num erica Ana Paula Ana Paula C alculo Num erico Erro de Integração Numérica Sumário 1 Revisão 2 Erro na Interpolação 3 Erro de Integração 4 Análise dos Erros das Fórmulas Repetidas Revisão Revisão Revisão Revisão Forma de Newton P n (x) =f[x 0 ] + (x

Leia mais

x exp( t 2 )dt f(x) =

x exp( t 2 )dt f(x) = INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL 1 As notas de aula que se seguem são uma compilação dos textos relacionados na bibliografia e não têm a intenção de substituir o livro-texto, nem qualquer outra bibliografia Aproximação

Leia mais

PUC-GOIÁS - Departamento de Computação

PUC-GOIÁS - Departamento de Computação PUC-GOIÁS - Departamento de Computação Fundamentos IV/Enfase Clarimar J. Coelho Goiânia, 28/05/2014 O que é interpolação polinomial? Ideia básica Permite construir um novo conjunto de dados a partir de

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo temático Interpolação Conteúdo específico Fórmula de Lagrange

Leia mais

Área e Teorema Fundamental do Cálculo

Área e Teorema Fundamental do Cálculo UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Área e Teorema Fundamental

Leia mais

C alculo Num erico Integra c ao Num erica Ana Paula Ana Paula C alculo Num erico

C alculo Num erico Integra c ao Num erica Ana Paula Ana Paula C alculo Num erico Integração Numérica Sumário 1 Introdução 2 Fórmulas Fechadas de Newton-Cotes 3 Análise do Erro Introdução Introdução Introdução Introdução Serão estudados aqui métodos numéricos para calcular uma aproximação

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo Temático Zeros de Função Conteúdo específico Exercícios Zeros

Leia mais

Instituto de Matemática - UFRGS - Mat Cálculo Numérico

Instituto de Matemática - UFRGS - Mat Cálculo Numérico Primeira Verificação Questão 1. (2. pt) Sendo x =.4334 e y = 156.41, encontre fl(x + y) em F L(B, p, L, U) com dígito guarda, onde B = 1, p = 5, L = 6, U = 7. Problema: Numa máquina digital onde as operações

Leia mais

Lista de exercícios de MAT / II

Lista de exercícios de MAT / II 1 Lista de exercícios de MAT 271-26 / II 1. Converta os seguintes números da forma decimal para a forma binária:x 1 = 37; x 2 = 2347; x 3 =, 75; x 4 =(sua matrícula)/1; x 5 =, 1217 2. Converta os seguintes

Leia mais

Aula 10. Integração Numérica

Aula 10. Integração Numérica CÁLCULO NUMÉRICO Aula Integração Numérica Integração Numérica Cálculo Numérico 3/4 Integração Numérica Em determinadas situações, integrais são difíceis, ou mesmo impossíveis de se resolver analiticamente.

Leia mais

Modelagem Computacional. Parte 3 2

Modelagem Computacional. Parte 3 2 Mestrado em Modelagem e Otimização - RC/UFG Modelagem Computacional Parte 3 2 Prof. Thiago Alves de Queiroz 2/2016 2 [Cap. 4] BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Numerical Analysis (9th ed). Cengage Learning,

Leia mais

Capı tulo 5: Integrac a o Nume rica

Capı tulo 5: Integrac a o Nume rica Capı tulo 5: Integrac a o Nume rica Capı tulo 5: Integrac a o Nume rica Sumário Quadratura de Fórmula para dois pontos Fórmula geral Mudança de intervalo Polinômios de Legendre Fórmula de Interpretação

Leia mais

Laboratório de Simulação Matemática. Parte 3 2

Laboratório de Simulação Matemática. Parte 3 2 Matemática - RC/UFG Laboratório de Simulação Matemática Parte 3 2 Prof. Thiago Alves de Queiroz 2/2017 2 [Cap. 4] BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Numerical Analysis (9th ed). Cengage Learning, 2010. Thiago

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo específico Sistemas de Equações Lineares. Métodos Iterativos

Leia mais

Capítulo 6 - Integração e Diferenciação Numérica

Capítulo 6 - Integração e Diferenciação Numérica Capítulo 6 - Integração e Diferenciação Numérica Carlos Balsa balsa@ipb.pt Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança 2 o Ano - Eng. Civil, Química e Gestão Industrial

Leia mais

Capítulo 19. Fórmulas de Integração Numérica

Capítulo 19. Fórmulas de Integração Numérica Capítulo 19 Fórmulas de Integração Numérica Você tem um problema Lembre-se que a velocidade de um saltador de bungee jumping em queda livre como uma função do tempo pode ser calculada como: v t gm gc.

Leia mais

de Interpolação Polinomial

de Interpolação Polinomial Capítulo 10 Aproximação de Funções: Métodos de Interpolação Polinomial 101 Introdução A aproximação de funções por polinômios é uma das idéias mais antigas da análise numérica, e ainda uma das mais usadas

Leia mais

1 A Equação Fundamental Áreas Primeiras definições Uma questão importante... 7

1 A Equação Fundamental Áreas Primeiras definições Uma questão importante... 7 Conteúdo 1 4 1.1- Áreas............................. 4 1.2 Primeiras definições...................... 6 1.3 - Uma questão importante.................. 7 1 EDA Aula 1 Objetivos Apresentar as equações diferenciais

Leia mais

Fundamentos IV. Clarimar J. Coelho. Departamento de Computação. November 26, 2014

Fundamentos IV. Clarimar J. Coelho. Departamento de Computação. November 26, 2014 Fundamentos IV Integração numérica Clarimar J. Coelho Departamento de Computação November 26, 2014 Clarimar, Departamento de Computação Aula 16, Integração numérica 1/21 Regra de Simpson 3/8 Clarimar,

Leia mais

Fundamentos IV. Clarimar J. Coelho. Departamento de Computação. November 20, 2014

Fundamentos IV. Clarimar J. Coelho. Departamento de Computação. November 20, 2014 Fundamentos IV Integração numérica Clarimar J. Coelho Departamento de Computação November 20, 2014 Clarimar, Departamento de Computação Aula 16, Integração numérica 1/28 Integração numérica Clarimar, Departamento

Leia mais

Integrais. ( e 12/ )

Integrais. ( e 12/ ) Integrais (21-04-2009 e 12/19-05-2009) Já estudámos a determinação da derivada de uma função. Revertamos agora o processo de derivação, isto é, suponhamos que nos é dada uma função F e que pretendemos

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo Erros e Aproximações Numéricas Sistemas de Equações Lineares.

Leia mais

CCI-22 LISTA DE EXERCÍCIOS

CCI-22 LISTA DE EXERCÍCIOS CCI-22 LISTA DE EXERCÍCIOS Capítulos 1 e 2: 1) Considere floats com 4 dígitos decimais de mantissa e expoentes inteiros entre -5 e 5. Sejam X =,7237.1 4, Y =,2145.1-3, Z =,2585.1 1. Utilizando um acumulador

Leia mais

Integração Numérica. Cálculo Numérico

Integração Numérica. Cálculo Numérico Cálculo Numérico Integração Numérica Pro. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univas.edu.br MATERIAL ADAPTADO DOS SLIDES DA DISCIPLINA CÁLCULO NUMÉRICO DA UFCG - www.dsc.ucg.edu.br/~cnum/ Integração Numérica

Leia mais

Integração por Quadratura Gaussiana

Integração por Quadratura Gaussiana Integração por Quadratura Gaussiana Fabricio C. Mota 1, Matheus C. Madalozzo 1, Regis S. Onishi 1, Valmei A. Junior 1 1 UDC ANGLO Faculdade Anglo Americano (FAA) Av. Paraná, 5661, CEP: 85868-00 Foz do

Leia mais

Zero de Funções ou Raízes de Equações

Zero de Funções ou Raízes de Equações Zero de Funções ou Raízes de Equações Um número ξ é um zero de uma função f() ou raiz da equação se f(ξ). Graficamente os zeros pertencentes ao conjunto dos reais, IR, são representados pelas abscissas

Leia mais

Capítulo 5 Integral. Definição Uma função será chamada de antiderivada ou de primitiva de uma função num intervalo I se: ( )= ( ), para todo I.

Capítulo 5 Integral. Definição Uma função será chamada de antiderivada ou de primitiva de uma função num intervalo I se: ( )= ( ), para todo I. Capítulo 5 Integral 1. Integral Indefinida Em estudos anteriores resolvemos o problema: Dada uma função, determinar a função derivada. Desejamos agora estudar o problema inverso: Dada uma função, determinar

Leia mais

Resolução do Exame Tipo

Resolução do Exame Tipo Departamento de Matemática e Engenharias Análise e Computação Numérica Resolução do Exame Tipo 1. O computador IBM 3090 possuía um sistema de vírgula flutuante F F(16, 5, 65, 62) (em precisão simples),

Leia mais

Unidade: Integração Numérica. Unidade I:

Unidade: Integração Numérica. Unidade I: Unidade: Integração Numérica Unidade I: 0 Unidade: Integração Numérica Integração Numérica Quando temos funções que não podem ser integradas ( f(x) e 2 x, por exemplo) ou são de difícil integração, utilizamos

Leia mais

Interpolação polinomial

Interpolação polinomial Cálculo Numérico Prof. Daniel G. Alfaro Vigo dgalfaro@dcc.ufrj.br Departamento de Ciência da Computação IM UFRJ Motivação: População do Brasil Ano População (milhões) 1960 70, 992343 1970 94, 508583 1980

Leia mais

MÉTODOS NUMÉRICOS. ENGENHARIA e GESTÃO INDUSTRIAL

MÉTODOS NUMÉRICOS. ENGENHARIA e GESTÃO INDUSTRIAL UNIVERSIDADE DO MINHO MÉTODOS NUMÉRICOS ENGENHARIA e GESTÃO INDUSTRIAL EXERCÍCIOS PRÁTICOS Ano lectivo de 2005/2006 Métodos Numéricos - L.E.G.I. Exercícios práticos - CONUM Solução de uma equação não linear

Leia mais

C alculo Num erico Integra c ao Num erica Ana Paula Ana Paula C alculo Num erico

C alculo Num erico Integra c ao Num erica Ana Paula Ana Paula C alculo Num erico Integração Numérica Sumário 1 Aula Anterior 2 Fórmulas Repetidas Aula Anterior Aula Anterior Aula Anterior Aula Anterior Integração numérica Fórmulas Fechadas de Newton-Cotes Regra do Retângulo Integração

Leia mais

Lista de exercícios de Análise Numérica

Lista de exercícios de Análise Numérica Lista de exercícios de Análise Numérica 1. Calcule 10 log x dx : 6 a) Usando a formula dos trapézios; b) Usando a fórmula do trapézio repetida 8 vezes c) Delimite o erro nos dois casos e compare-os. 2.

Leia mais

Material Teórico - Módulo Equações do Segundo Grau. Equações de Segundo Grau: outros resultados importantes. Nono Ano do Ensino Funcamental

Material Teórico - Módulo Equações do Segundo Grau. Equações de Segundo Grau: outros resultados importantes. Nono Ano do Ensino Funcamental Material Teórico - Módulo Equações do Segundo Grau Equações de Segundo Grau: outros resultados importantes Nono Ano do Ensino Funcamental Autor: Prof. Fabrício Siqueira Benevides Revisor: Prof. Antonio

Leia mais

Resolvendo Integrais pelo Método de

Resolvendo Integrais pelo Método de Capítulo Resolvendo Integrais pelo Método de Substituição. Métodos da substituição em integrais indefinidas O teorema fundamental do cálculo permite que se resolva rapidamente a integral b a f(x) dx, desde

Leia mais

Polinômios de Legendre

Polinômios de Legendre Seção 5: continuação do método de resolução por séries de potências Na Seção foi exposto informalmente, através de exemplos, o método de resolução de equações diferenciais ordinárias por séries de potências.

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo temático Sistemas de Equações Lineares. Métodos diretos Conteúdo

Leia mais

Neste capítulo estamos interessados em resolver numericamente a equação

Neste capítulo estamos interessados em resolver numericamente a equação CAPÍTULO1 EQUAÇÕES NÃO-LINEARES 1.1 Introdução Neste capítulo estamos interessados em resolver numericamente a equação f(x) = 0, onde f é uma função arbitrária. Quando escrevemos resolver numericamente,

Leia mais

Cálculo Numérico. que é denominado erro relativo. Temos então para os dados acima:

Cálculo Numérico. que é denominado erro relativo. Temos então para os dados acima: Cálculo Numérico 1 Erros Nenhum resultado obtido através de cálculos eletrônicos ou métodos numéricos tem valor se não tivermos conhecimento e controle sobre os possíveis erros envolvidos no processo.

Leia mais

Cálculo Numérico P2 EM33D

Cálculo Numérico P2 EM33D Cálculo Numérico P EM33D 8 de Abril de 03 Início: 07h30min (Permanência mínima: 08h40min) Término: 0h00min Nome: GABARITO LER ATENTAMENTE AS OBSERVAÇÕES, POIS SERÃO CONSIDERADAS NAS SUA AVALIAÇÃO ) detalhar

Leia mais

Integração numérica. Prof. Luiz T. F. Eleno. Departamento de Engenharia de Materiais Escola de Engenharia de Lorena Universidade de São Paulo

Integração numérica. Prof. Luiz T. F. Eleno. Departamento de Engenharia de Materiais Escola de Engenharia de Lorena Universidade de São Paulo Integração numérica Prof. Luiz T. F. Eleno Departamento de Engenharia de Materiais Escola de Engenharia de Lorena Universidade de São Paulo 2018 LOM3260 (EEL-USP, 2018) Integração numérica Prof. Luiz T.

Leia mais

étodos uméricos INTERPOLAÇÃO, EXTRAPOLAÇÃO, APROXIMAÇÃO E AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno

étodos uméricos INTERPOLAÇÃO, EXTRAPOLAÇÃO, APROXIMAÇÃO E AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno étodos uméricos INTERPOLAÇÃO, EXTRAPOLAÇÃO, APROXIMAÇÃO E AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA

Leia mais

Cálculo Numérico. que é denominado erro relativo. Temos então para os dados acima:

Cálculo Numérico. que é denominado erro relativo. Temos então para os dados acima: Cálculo Numérico 1 Erros Nenhum resultado obtido através de cálculos eletrônicos ou métodos numéricos tem valor se não tivermos conhecimento e controle sobre os possíveis erros envolvidos no processo.

Leia mais

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano CÁLCULO NUMÉRICO Profa. Dra. Yara de Souza Tadano yaratadano@utfpr.edu.br Aula 12 Interpolação Parte 1 INTERPOLAÇÃO Cálculo Numérico 3/57 MOTIVAÇÃO A seguinte tabela relaciona densidade da água e temperatura:

Leia mais