Área e Teorema Fundamental do Cálculo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Área e Teorema Fundamental do Cálculo"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Área e Teorema Fundamental do Cálculo Prof.: Rogério Dias Dalla Riva

2 Área e Teorema Fundamental do Cálculo 1.Introdução 2.Utilização de retângulos para aproximar a área de uma região 3.Aproximação de uma área por uma soma de Riemann 4.Aproximação da área de um triângulo 5.Aumento do número de subintervalos 6.Áreas de figuras geométricas usuais 7.Cálculo de uma integral definida por meio de sua definição 8.Cálculo de uma área pelo teorema fundamental 9.Funções pares e funções ímpares

3 1. Introdução Começaremos mostrando como a área de uma região plana pode ser aproximada por meio de retângulos.

4 2. Utilização de retângulos para aproximar a área de uma região Exemplo 1: Utilize os quatro retângulos indicados na figura a seguir para aproximar a área compreendida entre o gráfico de f ( x) = x 2 2 e o eixo x, de x = 0 a x = 4.

5 2. Utilização de retângulos para aproximar a área de uma região

6 2. Utilização de retângulos para aproximar a área de uma região Podemos determinar as alturas dos retângulos calculando a função f no ponto médio de cada subintervalo [ 0,1 ], [ 1, 2 ], [ 2, 3 ], [ 3, 4]

7 2. Utilização de retângulos para aproximar a área de uma região Como a largura de cada retângulo é 1, a soma das áreas dos quatro retângulos é alt. alt. alt. alt. larg. larg. larg. larg S = ( 1) f + ( 1) f + ( 1) f + ( 1) f S = = = 10, Este valor (10,5) é uma aproximação da área da região dada.

8 2. Utilização de retângulos para aproximar a área de uma região OBSERVAÇÃO: A técnica de aproximação utilizada no Exemplo 1 é chamada Regra do Ponto Médio.

9 2. Utilização de retângulos para aproximar a área de uma região É possível generalizar o processo ilustrado no Exemplo 1. Seja f uma função contínua definida no intervalo fechado [a, b]. Para começar, subdividimos o intervalo em n subintervalos, cada um com amplitude ( ) x = b a n a = x < x < x < < x < x = b n 1 n

10 2. Utilização de retângulos para aproximar a área de uma região Em cada subintervalo [x i-1, x i ], escolhemos um ponto arbitrário c, e formamos a soma ( ) ( ) ( ) ( ) S = f c x + f c x + + f c x + f c x 1 2 n 1 Esse tipo de soma é chamado uma soma de Riemann, e costuma ser escrito com notação de somatório: n i = 1 ( ) S = f ci x n

11 2. Utilização de retângulos para aproximar a área de uma região Para a soma de Riemann no Exemplo 1, o intervalo é [a, b] = [0, 4], o número de subintervalos é n = 4, a amplitude de cada subintervalo é Dx = 1, e o ponto c i de cada subintervalo é seu ponto médio.

12 2. Utilização de retângulos para aproximar a área de uma região Podemos, assim, escrever a aproximação do Exemplo 1 como i i = 1 i = 1 n i = 1 ( ) S = f ci x n S = f ( c ) x = f ( c ) ( 1) i = =

13 3. Aproximação de uma área por uma soma de Riemann Exemplo 2: Utilize uma soma de Riemann para aproximar a área da região delimitada pelo gráfico da função f (x) = -x 2 + 2x e o eixo x, para 0 x 2. Na soma de Riemann, faça n = 6 e escolha c i como o ponto extremo esquerdo de cada subintervalo.

14 3. Aproximação de uma área por uma soma de Riemann Vamos subdividir o intervalo [0, 2] em seis subintervalos, cada um com amplitude x = = 6 3 conforme a figura a seguir.

15 3. Aproximação de uma área por uma soma de Riemann

16 3. Aproximação de uma área por uma soma de Riemann Como c i é o ponto extremo esquerdo de cada subintervalo, a soma de Riemann é dada por n i = 1 ( ) S = f ci x S = f ( 0) + f + f + f ( 1) + f + f S = =

17 3. Aproximação de uma área por uma soma de Riemann O Exemplo 2 ilustra um ponto importante. Se uma função f é contínua e não-negativa no intervalo [a, b], a soma de Riemann n i = 1 ( ) S = f ci x pode ser usada para aproximar a área da região entre o gráfico de f e o eixo x, de x = a a x = b.

18 3. Aproximação de uma área por uma soma de Riemann Além disso, para um dado intervalo, na medida em que o número de subintervalos aumenta, melhora a aproximação da área efetiva. Este fato é ilustrado nos dois próximos exemplos com a utilização de uma soma de Riemann para aproximar a área de um triângulo.

19 4. Aproximação da área de um triângulo Exemplo 3: Com uma soma de Riemann, aproxime a área da região triangular delimitada pelo gráfico de f (x) = 2x e o eixo x, 0 x 3. Utilize uma partição de seis subintervalos e escolha c i como o ponto extremo esquerdo de cada subintervalo.

20 4. Aproximação da área de um triângulo Vamos subdividir o intervalo [0, 3] em seis subintervalos, cada um com amplitude x = = 6 2 conforme a figura a seguir.

21 4. Aproximação da área de um triângulo

22 4. Aproximação da área de um triângulo Como c i é o ponto extremo esquerdo de cada subintervalo, a soma de Riemann é dada por n i = 1 ( ) S = f ci x S = f ( 0) + f + f ( 1) + f + f ( 2) + f S [ ] 1 = = 2 2

23 4. Aproximação da área de um triângulo OBSERVAÇÃO: As aproximações nos Exemplos 2 e 3 são chamadas somas de Riemann à esquerda, porque escolhemos c i como o ponto extremo esquerdo de cada subintervalo. Se tivéssemos escolhido os pontos extremos à direita no Exemplo 3, a soma de Riemann à direita teria sido 21/2 (Verifique!).

24 4. Aproximação da área de um triângulo Como c i é o ponto extremo direito de cada subintervalo, a soma de Riemann é dada por n i = 1 ( ) S = f ci x S = f + f ( 1) + f + f ( 2) + f + f ( 3) S [ ] 1 = = 2 2

25 4. Aproximação da área de um triângulo Note que a área exata da região triangular do Exemplo 3 é 1 1 Área = ( base) ( altura) = ( 3) ( 6) = Assim, a soma de Riemann à esquerda nos dá uma aproximação por falta de verdadeira área, enquanto a soma de Riemann à direita dá uma aproximação por excesso da referida área.

26 4. Aproximação da área de um triângulo f ( x) = x 2

27 4. Aproximação da área de um triângulo No Exemplo 4 mostraremos que a aproximação melhora à medida que aumenta o número de subintervalos.

28 5. Aumento do número de subintervalos Exemplo 4: Seja f (x) = 2x, 0 x 3. Com o auxílio de uma planilha eletrônica, determine as somas de Riemann à direita e à esquerda para n = 10, n = 100 e n = subintervalos.

29 5. Aumento do número de subintervalos n Soma de Riemann à Esquerda Soma de Riemann à Direita 6 7, , , , , , , , , , , , , , , , , ,000009

30 5. Aumento do número de subintervalos Os resultados do Exemplo 4 sugerem que as somas de Riemann tendem para o limite 9 quando n tende para o infinito. É esta observação que motiva a seguinte definição de integral definida. Nesta definição, consideramos a partição de [a, b] em n subintervalos de igual amplitude ( ) x = b a n a = x < x < x < < x < x = b n 1 n

31 5. Aumento do número de subintervalos Além disso, tomamos c i como um ponto arbitrário no i mo subintervalo [x i-1, x i ]. Dizer que o número de subintervalos tende para infinito equivale a dizer que a amplitude, Dx, dos subintervalos tende para zero.

32 5. Aumento do número de subintervalos Definição de Integral Definida Se f é uma função contínua definida no intervalo fechado [a, b], a integral definida de f em [a, b] é b n n f ( x) dx = lim f ( c ) x = lim f ( c ) x 0 a i x n i = 1 i = 1 i

33 5. Aumento do número de subintervalos OBS 1: Se f é contínua e não-negativa no intervalo [a, b], a integral definida de f em [a, b] dá a área da região delimitada pelo gráfico de f, o eixo x e as retas verticais x = a e x = b. OBS 2: O cálculo de uma integral definida por meio de sua definição como limite pode ser difícil. Entretanto, há ocasiões em que podemos resolver uma integral definida reconhecendo nela a área de uma figura geométrica comum.

34 6. Áreas de figuras geométricas usuais Exemplo 5: Faça um esboço da região correspondente a cada uma das integrais definidas a seguir. Calcule então cada integral utilizando uma fórmula geométrica a. 4 dx b. ( x + 2) dx c. 4 x dx 1 0 2

35 6. Áreas de figuras geométricas usuais

36 6. Áreas de figuras geométricas usuais a. A região associada a esta integral definida é um retângulo de altura 4 e largura 2. Além disso, como a função f(x) = 4 é contínua e não-negativa no intervalo [1, 3], concluímos que a área do retângulo é dada pela integral definida. Assim, o valor da integral definida é 4dx = 4 (2) = 8 1 3

37 6. Áreas de figuras geométricas usuais b. A região associada a esta integral definida é um trapézio com altura 3 e bases paralelas de comprimentos 2 e 5. A fórmula da área de um trapézio é ½h(b 1 + b 2 ); temos, pois, ( x + 2) dx = (3) (2 + 5) = 2 2

38 6. Áreas de figuras geométricas usuais c. A região associada a esta integral definida é um semicírculo de raio 2. A área é, pois, ½πr 2, e temos 1 4 x dx = π (2) = 2π

39 6. Áreas de figuras geométricas usuais Para algumas funções simples é possível calcular integrais definidas pela definição como soma de Riemann. No próximo exemplo, recorremos ao fato de que a soma dos n primeiros números inteiros é dada pela fórmula n = i = 1 2 n i = 1 n ( n + 1) 2 para calcular a área da região triangular dos Exemplos 3 e 4.

40 6. Áreas de figuras geométricas usuais Para demonstrar a expressão anterior, observe os passos a seguir: S = ( n 2) + ( n 1) + n S = n + ( n 1) + ( n 2) Adicionando os dois somatórios, obtemos: 2 S = ( n + 1) + ( n + 1) + + ( n + 1) n vezes

41 6. Áreas de figuras geométricas usuais Portanto, concluímos que 2 S = n ( n + 1) S = n ( n + 1) 2 n i = 1 i = n ( n + 1) 2

42 7. Cálculo de uma integral definida por meio de sua definição Exemplo 6: Calcule a integral definida 3 0 2x dx Seja ( b a) 3 x = = n n e selecionemos c i como o ponto extremo esquerdo de cada subintervalo. c i = 3 i n

43 7. Cálculo de uma integral definida por meio de sua definição n n 2 lim ( ) lim x dx = f ci x = i x n i = 1 i = 1 n n n n ( n + 1) = lim i = lim n 2 2 n n i = 1 n n n 9 = lim + = lim 9 + n 2 n 2 2 n n

44 7. Cálculo de uma integral definida por meio de sua definição Em particular, quando n tende para infinito, vemos que 9/n tende para zero, e o limite é 9. Concluímos, pois, que 3 2 x dx = 9 0

45 7. Cálculo de uma integral definida por meio de sua definição Pelo Exemplo 6, vemos que pode ser difícil calcular, por somas de Riemann, a integral definida até de funções bastante simples. Um computador pode auxiliar no cálculo de tais somas para valores grandes de n, mas tal processo daria apenas uma aproximação da integral definida.

46 7. Cálculo de uma integral definida por meio de sua definição Felizmente, o Teorema Fundamental do Cálculo nos dá uma técnica para o cálculo de integrais definidas utilizando antiderivadas, e por esta razão costuma ser considerado o teorema mais importante do cálculo. Vamos mostrar como as derivadas e as integrais estão inter-relacionadas através do Teorema Fundamental do Cálculo.

47 7. Cálculo de uma integral definida por meio de sua definição Vamos supor que f é uma função contínua e não-negativa definida no intervalo [a, b]. Seja A (x) a área sob o gráfico de f de a a x, conforme a figura abaixo. A (x)

48 7. Cálculo de uma integral definida por meio de sua definição A área sob a região sombreada na figura abaixo é A (x + x) A (x). A (x + x) A (x)

49 7. Cálculo de uma integral definida por meio de sua definição Se x é pequeno, então esta área é dada aproximadamente pela área do retângulo de altura f (x) e largura x. Temos, assim, A (x + x) A (x) f (x) x. Dividindo por x, vem f ( x) A( x + x) A( x) x

50 7. Cálculo de uma integral definida por meio de sua definição Passando ao limite quando x tende para zero, vemos que A( x + x) A( x) f ( x) = lim = A ( x) x 0 x Estabelecemos, assim, o fato de que a função área A(x) é uma antiderivada de f. Embora tenhamos suposto f contínua e não-negativa, o desenvolvimento acima é válido desde que a função f seja simplesmente contínua no intervalo fechado [a, b]. Utilizamos este resultado na prova do Teorema Fundamental do Cálculo.

51 7. Cálculo de uma integral definida por meio de sua definição Teorema Fundamental do Cálculo Se f é uma função contínua no intervalo fechado [a, b], então b f ( x ) dx = F ( b ) F ( a ) a onde F é uma função arbitrária tal que F (x) = f (x) para todo x em [a, b].

52 7. Cálculo de uma integral definida por meio de sua definição O Teorema Fundamental estabelece que se conhecermos uma antiderivada F de f, então podemos calcular b f ( x ) dx a simplesmente subtraindo os valores de F nos extremos do intervalo [a, b]. É muito supreendente que a integral acima, definida por um procedimento complicado envolvendo todos os valores de f (x) para a x b, pode ser encontrado sabendo-se os valores de F (x) em somente dois pontos, a e b.

53 7. Cálculo de uma integral definida por meio de sua definição Embora o teorema possa ser surpreendente à primeira vista, ele fica plausível se o interpretarmos em termos físicos. Se v (t) for a velocidade de um objeto e s (t) for sua posição no instante t, então v (t) = s (t), portanto s é umaantiderivadadev. Para um objeto que se move sempre no sentido positivo, a área sob a curva da velocidade é igual a distância percorrida. Em símbolos b ( ) ( ) v ( t ) dt = s b s a a

54 7. Cálculo de uma integral definida por meio de sua definição Cabem três comentários sobre o Teorema Fundamental do Cálculo. 1. O Teorema Fundamental do Cálculo indica uma maneira de calcular uma integral definida, e não um processo para achar antiderivadas. 2. Ao aplicar o Teorema Fundamental do Cálculo, é conveniente utilizar a notação b f ( x) dx = F( x) = F( b) F( a) a ] b a

55 7. Cálculo de uma integral definida por meio de sua definição 3. A constante de integração C pode ser omitida porque b [ ] f ( x) dx = F( x) + C a [ F( b) C] [ F( a) C] = + + = F( b) F( a) + C C = F( b) F( a) b a

56 7. Cálculo de uma integral definida por meio de sua definição No estabelecimento do Teorema Fundamental do Cálculo, supusemos f não-negativa no intervalo fechado [a, b]. Como tal, a integral definida foi definida como uma área. Mas, com o Teorema Fundamental do Cálculo, a definição pode ser estendida de modo a incluir funções que são negativas em todo o intervalo fechado [a, b] ou em parte dele.

57 7. Cálculo de uma integral definida por meio de sua definição Especificamente, se f é uma função arbitrária que é contínua em um intervalo fechado [a, b], então a integral definida de f(x) de a a b se define como b f ( x ) dx = F ( b ) F ( a ), a onde F é uma antiderivada de f. Tenha em mente que as integrais definidas não representam necessariamente áreas, podendo ser negativas, zero ou positivas.

58 7. Cálculo de uma integral definida por meio de sua definição OBS: É importante distinguir entre integrais indefinidas e integrais definidas. A integral indefinida f ( x) dx denota uma família de funções, cada uma das quais é uma antiderivada de f, ao passo que a integral definida é um número. b f ( x ) dx a

59 7. Cálculo de uma integral definida por meio de sua definição Propriedades das Integrais Definidas Sejam f e g contínuas no intervalo fechado [a, b]. b 1. k f ( x) dx = k f ( x) dx, k b é uma constante a [ ] a b b b 2. f ( x) ± g( x) dx = f ( x) dx ± g( x) dx a a a b c b 3. f ( x) dx = f ( x) dx + f ( x) dx, a < c < b a a c a 4. f ( x ) dx = 0 a b a 5. f ( x) dx = f ( x) dx a b

60 8. Cálculo de uma área pelo teorema fundamental Exemplo 7: Calcule a área da região delimitada pelo eixo x e pelo gráfico de 2 f ( x) = x 1, 1 x 2

61 8. Cálculo de uma área pelo teorema fundamental Note que f (x) 0 no intervalo 1 x 2, conforme a figura a seguir. Portanto, podemos representar a área da região por uma integral definida. Para calcular a área, aplicaremos o Teorema Fundamental do Cálculo.

62 8. Cálculo de uma área pelo teorema fundamental

63 8. Cálculo de uma área pelo teorema fundamental ( x ) Área = x = x dx ( ) 3 ( ) = = 4 3 Definição de integral definida Determinar a antiderivada Aplicar o Teorema Fundamental Simplificar

64 8. Cálculo de uma área pelo teorema fundamental Assim, a área da região é 4/3 unidades quadradas. OBS: É fácil cometer erros de sinais no cálculo de integrais definidas. Para evitar tais erros, inclua em conjuntos separados de parênteses os valores da antiderivada nos limites superior e inferior, conforme feito no slide anterior.

65 8. Cálculo de uma área pelo teorema fundamental Exemplo 8: Calcule a integral definida 1 ( t + ) dt e faça um esboço da região cuja área é representada pela integral.

66 8. Cálculo de uma área pelo teorema fundamental

67 8. Cálculo de uma área pelo teorema fundamental = 1 t dt t dt Multiplicar e dividir por ( 4 + 1) = ( 4 + 1) ( 4) ( 4t + 1) 3 ( ) 3 ( ) = = Determinar a antiderivada Aplicar o Teorema Fundamental Simplificar

68 8. Cálculo de uma área pelo teorema fundamental Exemplo 9: Calcule as integrais definidas a. e 3 2x b. dx 1 x dx c. 4 3 x dx 1

69 8. Cálculo de uma área pelo teorema fundamental 3 3 2x 1 2x 1 = = ( 6 0 a. e dx e ) e e 201, = ] 2 b. dx ln x = ln2 ln1= ln2 0, x

70 8. Cálculo de uma área pelo teorema fundamental 2 c. 3 x dx = 3 x dx Escrever com expoente racional x = 3 = 2 x Determinar a antiderivada ( ) ( ) = = = 14 Aplicar o Teorema Fundamental

71 8. Cálculo de uma área pelo teorema fundamental OBS: Pelo Exemplo 4c, vemos que o valor de uma integral pode ser negativo.

72 8. Cálculo de uma área pelo teorema fundamental Exemplo 10: Calcule a integral definida 2 2 x 1 dx 0

73 8. Cálculo de uma área pelo teorema fundamental Pela definição de valor absoluto, podemos escrever 2x 1, x 2x 1 = ( 2x 1 ), x < A figura a seguir mostra a região representada pela integral definida.

74 8. Cálculo de uma área pelo teorema fundamental

75 8. Cálculo de uma área pelo teorema fundamental Aplicando a Propriedade 3 das integrais definidas, podemos escrever a integral como soma de duas integrais definidas.

76 8. Cálculo de uma área pelo teorema fundamental ( ) ( ) 2x 1dx = 2x 1 dx + 2x 1 dx = x + x + x x = + ( 0 + 0) + ( 4 2) = 5 2

77 9. Funções pares e funções ímpares Muitas funções comuns têm gráficos simétricos em relação ao eixo y ou à origem, conforme mostra a figura seguinte. Se o gráfico de f é simétrico em relação ao eixo y, então f ( x) = f ( x), Função par e f é chamada função par.

78 9. Funções pares e funções ímpares Simetria em relação ao eixo y

79 9. Funções pares e funções ímpares Se o gráfico de f é simétrico em relação à origem, conforme a figura a seguir, então f ( x) = f ( x), Função ímpar e f é chamada função ímpar.

80 9. Funções pares e funções ímpares Simetria em relação à origem

81 9. Funções pares e funções ímpares Integração de Funções Pares e de Funções Ímpares 1. Se f é uma função par, então a f x dx a = a 0 ( ) 2 f ( x ) dx 2. Se f é uma função ímpar, então a f ( x ) dx = 0 a

82 9. Funções pares e funções ímpares Exemplo 11: Calcule as integrais definidas a. x dx b. x dx 2 3 2

83 9. Funções pares e funções ímpares a. Como f (x) = x 2 é par, x 8 16 = 2 x dx = 2 = 2 0 = x dx 2 0 b. Como f (x) = x 3 é ímpar, x dx = 0

Antiderivadas e Integrais Indefinidas

Antiderivadas e Integrais Indefinidas UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Antiderivadas e Integrais

Leia mais

Volumes de Sólidos de Revolução

Volumes de Sólidos de Revolução UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Volumes de Sólidos

Leia mais

Antiderivadas e Integrais Indefinidas. Antiderivadas e Integrais Indefinidas

Antiderivadas e Integrais Indefinidas. Antiderivadas e Integrais Indefinidas UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Antiderivadas e Integrais

Leia mais

Algumas Regras para Diferenciação

Algumas Regras para Diferenciação UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Algumas Regras para

Leia mais

Aplicações à Física e à Engenharia

Aplicações à Física e à Engenharia UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Aplicações à Física

Leia mais

Área de uma Superfície de Revolução

Área de uma Superfície de Revolução UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Área de uma Superfície

Leia mais

Integração por Partes

Integração por Partes UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Integração por Partes

Leia mais

Cálculo de Volumes por Cascas Cilíndricas

Cálculo de Volumes por Cascas Cilíndricas UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Cálculo de Volumes

Leia mais

Integral definida. Prof Luis Carlos Fabricação 2º sem

Integral definida. Prof Luis Carlos Fabricação 2º sem Integral definida Prof Luis Carlos Fabricação 2º sem Cálculo de Áreas Para calcular esta área, aproximamos a região por retângulos e fazemos o número de retângulos se tornar muito grande. A área exata

Leia mais

A Regra Geral da Potência

A Regra Geral da Potência UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I A Regra Geral da Potência

Leia mais

Integral Definida. a b x. a=x 0 c 1 x 1 c 2 x 2. x n-1 c n x n =b x

Integral Definida. a b x. a=x 0 c 1 x 1 c 2 x 2. x n-1 c n x n =b x Integral definida Cálculo de área Teorema Fundamental do cálculo A integral definida origina-se do problema para determinação de áreas. Historicamente, como descrito na anteriormente, constitui-se no método

Leia mais

Capítulo 5 Integral. Definição Uma função será chamada de antiderivada ou de primitiva de uma função num intervalo I se: ( )= ( ), para todo I.

Capítulo 5 Integral. Definição Uma função será chamada de antiderivada ou de primitiva de uma função num intervalo I se: ( )= ( ), para todo I. Capítulo 5 Integral 1. Integral Indefinida Em estudos anteriores resolvemos o problema: Dada uma função, determinar a função derivada. Desejamos agora estudar o problema inverso: Dada uma função, determinar

Leia mais

INTEGRAL DEFINIDA APLICAÇÕES. Aula 05 Matemática II Agronomia Prof. Danilene Donin Berticelli

INTEGRAL DEFINIDA APLICAÇÕES. Aula 05 Matemática II Agronomia Prof. Danilene Donin Berticelli INTEGRAL DEFINIDA APLICAÇÕES Aula 05 Matemática II Agronomia Prof. Danilene Donin Berticelli Variação Total Em certas aplicações práticas, conhecemos a taxa de variação Q (x) de uma grandeza Q(x) e estamos

Leia mais

Integrais Impróprias

Integrais Impróprias UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Integrais Impróprias

Leia mais

Comprimento de Arco. 1.Introdução 2.Resolução de Exemplos 3.Função Comprimento de Arco 4.Resolução de Exemplo

Comprimento de Arco. 1.Introdução 2.Resolução de Exemplos 3.Função Comprimento de Arco 4.Resolução de Exemplo UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Comprimento de Arco

Leia mais

Métodos Numéricos - Notas de Aula

Métodos Numéricos - Notas de Aula Métodos Numéricos - Notas de Aula Prof a Olga Regina Bellon Junho 2007 Introdução Do ponto de vista analítico existem diversas regras, que podem ser utilizadas na prática. Porém, técnicas de integração

Leia mais

Trabalho. 1.Introdução 2.Resolução de Exemplos

Trabalho. 1.Introdução 2.Resolução de Exemplos UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Trabalho Prof.: Rogério

Leia mais

Capítulo 5 Integrais Múltiplas

Capítulo 5 Integrais Múltiplas Capítulo 5 Integrais Múltiplas 1. Revisão de Integral de Funções a uma Variável 1.1. Integral Indefinida Definição: Uma função será chamada de antiderivada ou primitiva de uma função num intervalo I se

Leia mais

Aproximações Lineares e Diferenciais. Aproximações Lineares e Diferenciais. 1.Aproximações Lineares 2.Exemplos 3.Diferenciais 4.

Aproximações Lineares e Diferenciais. Aproximações Lineares e Diferenciais. 1.Aproximações Lineares 2.Exemplos 3.Diferenciais 4. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Aproximações Lineares

Leia mais

Medida de Ângulos em Radianos

Medida de Ângulos em Radianos UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Medida de Ângulos

Leia mais

1. Integração por partes. d dx. 1. Integração por partes

1. Integração por partes. d dx. 1. Integração por partes UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Integração por Partes

Leia mais

A Derivada e a Inclinação de um Gráfico

A Derivada e a Inclinação de um Gráfico UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I A Derivada e a Inclinação

Leia mais

Integração por Substituição

Integração por Substituição UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Integração por Substituição

Leia mais

Integração Numérica. = F(b) F(a)

Integração Numérica. = F(b) F(a) Integração Numérica Do ponto de vista analítico, existem diversas regras que podem ser utilizadas na prática. Contudo, embora tenhamos resultados básicos e importantes para as técnicas de integração analítica,

Leia mais

Frações Parciais e Crescimento Logístico

Frações Parciais e Crescimento Logístico UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Frações Parciais e

Leia mais

A Derivada e a Inclinação de um Gráfico. A Derivada e a Inclinação de um Gráfico

A Derivada e a Inclinação de um Gráfico. A Derivada e a Inclinação de um Gráfico UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I A Derivada e a Inclinação

Leia mais

GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CÂMPUS JUAZEIRO/BA COLEG. DE ENG.

GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CÂMPUS JUAZEIRO/BA COLEG. DE ENG. GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CÂMPUS JUAZEIRO/BA COLEG. DE ENG. ELÉTRICA PROF. PEDRO MACÁRIO DE MOURA CÁLCULO II 2015.2 Discente CPF Turma A2 Sala

Leia mais

Dividir para conquistar. Eduardo Nobre Lages CTEC/UFAL

Dividir para conquistar. Eduardo Nobre Lages CTEC/UFAL Universidade Federal de Alagoas Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Curso de Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Fundamentos para a Análise Estrutural Código: AURB006 Turma: A Período Letivo: 2007-2 Professor:

Leia mais

lim f ( x) Limites Limites

lim f ( x) Limites Limites UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I 1. O ite de uma função

Leia mais

CÁLCULO I. Denir o trabalho realizado por uma força variável. Denir pressão e força exercidas por um uido.

CÁLCULO I. Denir o trabalho realizado por uma força variável. Denir pressão e força exercidas por um uido. CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Aula n o 3: Aplicações da Integral: Comprimento de Arco. Trabalho. Pressão e Força Hidrostática. Objetivos da Aula Denir comprimento

Leia mais

Taxas de Variação: Velocidade e Funções Marginais

Taxas de Variação: Velocidade e Funções Marginais UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Taxas de Variação:

Leia mais

Integrais. Parte I I. Integrais Indefinidos [ELL] Definição

Integrais. Parte I I. Integrais Indefinidos [ELL] Definição Parte I I. Indefinidos [ELL] A taxa de crescimento da população Estafilococos é dada por 21, em milhares de indivíduos por minuto, onde representa o tempo, em minutos. Qual a função que devolve o número

Leia mais

MAT146 - Cálculo I - Cálculo de Áreas

MAT146 - Cálculo I - Cálculo de Áreas Alexandre Miranda Alves Anderson Tiago da Silva Edson José Teixeira Anteriormente, definimos a área de uma região plana como sendo o limite de uma soma de Riemann e que tal limite é uma integral definida.

Leia mais

Aula 14 Áreas entre duas curvas. Volumes e Áreas de sólidos de revolução.

Aula 14 Áreas entre duas curvas. Volumes e Áreas de sólidos de revolução. Universidade Federal do ABC Aula 14 Áreas entre duas curvas. Volumes e Áreas de sólidos de revolução. BCN0402-15 FUV Suporte ao aluno Site da disciplina: http://gradmat.ufabc.edu.br/disciplinas/fuv/ Site

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DO CABO DE SANTO AGOSTINHO CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DO CABO DE SANTO AGOSTINHO CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DO CABO DE SANTO AGOSTINHO CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL -. EXAME FINAL Nome Legível RG CPF Respostas sem justificativas não serão aceitas. Além

Leia mais

Aplicações de. Integração

Aplicações de. Integração Aplicações de Capítulo 6 Integração APLICAÇÕES DE INTEGRAÇÃO Neste capítulo exploraremos algumas das aplicações da integral definida, utilizando-a para calcular áreas entre curvas, volumes de sólidos e

Leia mais

Integração Volume. Aula 07 Matemática II Agronomia Prof. Danilene Donin Berticelli

Integração Volume. Aula 07 Matemática II Agronomia Prof. Danilene Donin Berticelli Integração Volume Aula 7 Matemática II Agronomia Prof. Danilene Donin Berticelli Volume de um sólido Na tentativa de encontra o volume de um sólido, nos deparamos com o mesmo tipo de problema que para

Leia mais

Apresentação do Cálculo

Apresentação do Cálculo UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Apresentação do Cálculo

Leia mais

Chama-se conjunto dos números naturais símbolo N o conjunto formado pelos números. OBS: De um modo geral, se A é um conjunto numérico qualquer, tem-se

Chama-se conjunto dos números naturais símbolo N o conjunto formado pelos números. OBS: De um modo geral, se A é um conjunto numérico qualquer, tem-se UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA Conjuntos Numéricos Prof.:

Leia mais

Curso de Férias de IFVV (Etapa 3) INTEGRAIS DUPLAS

Curso de Férias de IFVV (Etapa 3) INTEGRAIS DUPLAS Curso de Férias de IFVV (Etapa ) INTEGAIS UPLAS VOLUMES E INTEGAIS UPLAS Objetivando resolver o problema de determinar áreas, chegamos à definição de integral definida. A idéia é aplicar procedimento semelhante

Leia mais

Assíntotas. 1.Assíntotas verticais e limites infinitos 2.Assíntotas horizontais e limites no infinito 3.Assíntotas inclinadas

Assíntotas. 1.Assíntotas verticais e limites infinitos 2.Assíntotas horizontais e limites no infinito 3.Assíntotas inclinadas UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Assíntotas Prof.:

Leia mais

Aula 6. Doravante iremos dizer que r(t) é uma parametrização da curva, e t é o parâmetro usado para descrever a curva.

Aula 6. Doravante iremos dizer que r(t) é uma parametrização da curva, e t é o parâmetro usado para descrever a curva. Curvas ou Funções Vetoriais: Aula 6 Exemplo 1. Círculo como coleção de vetores. Vetor posição de curva: r(t) = (cos t, sen t), t 2π r(t) pode ser vista como uma função vetorial: r : [, 2π] R R 2 Doravante

Leia mais

Renato Martins Assunção

Renato Martins Assunção Análise Numérica Integração Renato Martins Assunção DCC - UFMG 2012 Renato Martins Assunção (DCC - UFMG) Análise Numérica 2012 1 / 1 Introdução Calcular integrais é uma tarefa rotineira em engenharia,

Leia mais

Da figura, sendo a reta contendo e B tangente à curva no ponto tem-se: é a distância orientada PQ do ponto P ao ponto Q; enquanto que pois o triângulo

Da figura, sendo a reta contendo e B tangente à curva no ponto tem-se: é a distância orientada PQ do ponto P ao ponto Q; enquanto que pois o triângulo CÁLCULO DIFERENCIAL INTEGRAL AULA 09: INTEGRAL INDEFINIDA E APLICAÇÕES TÓPICO 01: INTEGRAL INDEFINIDA E FÓRMULAS DE INTEGRAÇÃO Como foi visto no tópico 2 da aula 4 a derivada de uma função f representa

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Número Reais. Objetivos da Aula

CÁLCULO I. 1 Número Reais. Objetivos da Aula CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida EMENTA: Conceitos introdutórios de limite, limites trigonométricos, funções contínuas, derivada e aplicações. Noções introdutórias sobre a integral

Leia mais

Funções Trigonométricas

Funções Trigonométricas UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Funções Trigonométricas

Leia mais

Extremos e o Teste da Derivada Primeira

Extremos e o Teste da Derivada Primeira UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Extremos e o Teste

Leia mais

Integrais - Aplicações I

Integrais - Aplicações I Integrais - Aplicações I Daniel 13 de novembro de 2015 Daniel Integrais - Aplicações I 13 de novembro de 2015 1 / 33 Áreas entre duas Curvas Área entre duas curvas Se f e g são funções integráveis em [a,b]

Leia mais

Integrais. ( e 12/ )

Integrais. ( e 12/ ) Integrais (21-04-2009 e 12/19-05-2009) Já estudámos a determinação da derivada de uma função. Revertamos agora o processo de derivação, isto é, suponhamos que nos é dada uma função F e que pretendemos

Leia mais

Aplicação de Integral Definida: Volumes de Sólidos de Revolução

Aplicação de Integral Definida: Volumes de Sólidos de Revolução Aplicação de Integral Definida: Prof a. Sólidos Exemplos de Sólidos: esfera, cone circular reto, cubo, cilindro. Sólidos de Revolução são sólidos gerados a partir da rotação de uma área plana em torno

Leia mais

Assíntotas. Assíntotas. Os limites infinitos para a função f(x) = 3/(x 2) podem escrever-se como

Assíntotas. Assíntotas. Os limites infinitos para a função f(x) = 3/(x 2) podem escrever-se como UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Assíntotas Os limites

Leia mais

Integrais - Aplicações I

Integrais - Aplicações I Integrais - Aplicações I Daniel 13 de novembro de 2015 Daniel Integrais - Aplicações I 13 de novembro de 2015 1 / 37 Áreas entre duas Curvas Área entre duas curvas Se f e g são funções integráveis em [a,b]

Leia mais

Funções Crescentes e Funções Decrescentes

Funções Crescentes e Funções Decrescentes UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Funções Crescentes

Leia mais

Integração Usando Tabelas e Sistemas Algébricos Computacionais

Integração Usando Tabelas e Sistemas Algébricos Computacionais UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Integração Usando

Leia mais

Regras do Produto e do Quociente

Regras do Produto e do Quociente UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Regras do Produto

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Área de Superfície de Revolução

CÁLCULO I. 1 Área de Superfície de Revolução CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 6: Área de Superfície de Revolução e Pressão Hidrostática Objetivos da Aula Calcular a área de superfícies de revolução; Denir pressão hidrostática.

Leia mais

UNEMAT Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Universitário de Sinop Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas Curso de Engenharia Civil

UNEMAT Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Universitário de Sinop Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas Curso de Engenharia Civil PLANO DE ENSINO Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral I C. H. 90 Créditos 6.0.0.0.0 Professor: Rogério Dias Dalla Riva Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Semestre: 1 Período Letivo: 2015/1 1 EMENTA:

Leia mais

Gráficos de Funções Trigonométricas

Gráficos de Funções Trigonométricas UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Gráficos de Funções

Leia mais

Técnicas de. Integração

Técnicas de. Integração Técnicas de Capítulo 7 Integração TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO f ( xdx ) a Na definição de integral definida, trabalhamos com uma função f definida em um intervalo limitado [a, b] e supomos que f não tem uma

Leia mais

6.3. Cálculo de Volumes por Cascas Cilíndricas

6.3. Cálculo de Volumes por Cascas Cilíndricas APLICAÇÕES DE INTEGRAÇÃO 6.3 Cálculo de Volumes por Cascas Cilíndricas Nesta seção aprenderemos como aplicar o método das cascas cilíndricas para encontrar o volume de um sólido. VOLUMES POR CASCAS CILÍNDRICAS

Leia mais

Cálculo I - Curso de Matemática - Matutino - 6MAT005

Cálculo I - Curso de Matemática - Matutino - 6MAT005 Cálculo I - Curso de Matemática - Matutino - 6MAT005 Prof. Ulysses Sodré - Londrina-PR, 17 de Abril de 008 - provas005.te TOME CUIDADO COM OS GRÁFICOS E DETALHES DA SUBSTITUIÇÃO UTILIZADA.....................................................................................................

Leia mais

Polinômios de Legendre

Polinômios de Legendre Seção 5: continuação do método de resolução por séries de potências Na Seção foi exposto informalmente, através de exemplos, o método de resolução de equações diferenciais ordinárias por séries de potências.

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Área entre Curvas. Objetivos da Aula. Aula n o 28: Área entre Curvas, Comprimento de Arco e Trabalho. Calcular área entre curvas;

CÁLCULO I. 1 Área entre Curvas. Objetivos da Aula. Aula n o 28: Área entre Curvas, Comprimento de Arco e Trabalho. Calcular área entre curvas; CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 8: Área entre Curvas, Comprimento de Arco e Trabalho Objetivos da Aula Calcular área entre curvas; Calcular o comprimento

Leia mais

x 2 + (x 2 5) 2, x 0, (1) 5 + y + y 2, y 5. (2) e é positiva em ( 2 3 , + ), logo x = 3

x 2 + (x 2 5) 2, x 0, (1) 5 + y + y 2, y 5. (2) e é positiva em ( 2 3 , + ), logo x = 3 Página 1 de 4 Instituto de Matemática - IM/UFRJ Cálculo Diferencial e Integral I - MAC 118 Gabarito segunda prova - Escola Politécnica / Escola de Química - 13/06/2017 Questão 1: (2 pontos) Determinar

Leia mais

Integrais - Aplicações I. Daniel 26 de novembro de 2016

Integrais - Aplicações I. Daniel 26 de novembro de 2016 Integrais - Aplicações I Daniel 26 de novembro de 2016 1 Sumário Aplicações da Integral Construção de Fórmulas Integrais Aplicação da Estratégia de Integrais Definidas Áreas entre duas Curvas Volume por

Leia mais

Diferenciação Implícita

Diferenciação Implícita UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Diferenciação Implícita

Leia mais

Teorema de Green Curvas Simples Fechadas e Integral de

Teorema de Green Curvas Simples Fechadas e Integral de Cálculo III Departamento de Matemática - ICEx - UFMG Marcelo Terra Cunha Teorema de Green Agora chegamos a mais um teorema da família do Teorema Fundamental do Cálculo, mas dessa vez envolvendo integral

Leia mais

CADERNO DE ORIENTAÇÕES

CADERNO DE ORIENTAÇÕES CADERNO DE ORIENTAÇÕES UNIDADE DE APRENDIZAGEM DO MÉTODO DE EXAUSTÃO AO CÁLCULO DE ÁREAS E VOLUMES Sugestões de problematização da UA: - Que problemas motivaram o desenvolvimento do cálculo integral? Produção

Leia mais

MAT 121 : Cálculo Diferencial e Integral II. Sylvain Bonnot (IME-USP)

MAT 121 : Cálculo Diferencial e Integral II. Sylvain Bonnot (IME-USP) MAT 121 : Cálculo Diferencial e Integral II Sylvain Bonnot (IME-USP) 2014 1 Informações gerais Prof.: Sylvain Bonnot Email: sylvain@ime.usp.br Minha sala: IME-USP, 151-A (Bloco A) Site: ver o link para

Leia mais

Integrais - Aplicações I

Integrais - Aplicações I Integrais - Aplicações I Daniel 17 de novembro de 2015 Daniel Integrais - Aplicações I 17 de novembro de 2015 1 / 45 Áreas entre duas Curvas Sumário 1 Áreas entre duas Curvas 2 Volume por Seções Transversais

Leia mais

Função do 2 o Grau. 11.Sinal da função quadrática 12.Inequação do 2 o grau

Função do 2 o Grau. 11.Sinal da função quadrática 12.Inequação do 2 o grau UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA Função do o Grau Prof.: Rogério

Leia mais

Problemas de Otimização

Problemas de Otimização UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Problemas de Otimização

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL APOSTILA DE CÁLCULO. Realização:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL APOSTILA DE CÁLCULO. Realização: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL APOSTILA DE CÁLCULO Realização: Fortaleza, Fevereiro/2010 1. LIMITES 1.1. Definição Geral Se os valores de f(x) puderem

Leia mais

Laboratório de Simulação Matemática. Parte 3 2

Laboratório de Simulação Matemática. Parte 3 2 Matemática - RC/UFG Laboratório de Simulação Matemática Parte 3 2 Prof. Thiago Alves de Queiroz 2/2017 2 [Cap. 4] BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Numerical Analysis (9th ed). Cengage Learning, 2010. Thiago

Leia mais

Aula 15. Derivadas Direcionais e Vetor Gradiente. Quando u = (1, 0) ou u = (0, 1), obtemos as derivadas parciais em relação a x ou y, respectivamente.

Aula 15. Derivadas Direcionais e Vetor Gradiente. Quando u = (1, 0) ou u = (0, 1), obtemos as derivadas parciais em relação a x ou y, respectivamente. Aula 15 Derivadas Direcionais e Vetor Gradiente Seja f(x, y) uma função de variáveis. Iremos usar a notação D u f(x 0, y 0 ) para: Derivada direcional de f no ponto (x 0, y 0 ), na direção do vetor unitário

Leia mais

Taxas de Variação: Velocidade e Funções Marginais. Taxas de Variação: Velocidade e Funções Marginais

Taxas de Variação: Velocidade e Funções Marginais. Taxas de Variação: Velocidade e Funções Marginais UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Taas de Variação:

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo Erros e Aproximações Numéricas Sistemas de Equações Lineares.

Leia mais

GABARITO - ANO 2018 OBSERVAÇÃO:

GABARITO - ANO 2018 OBSERVAÇÃO: GABARITO - ANO 018 OBSERVAÇÃO: Embora as soluções neste gabarito se apresentem sob a forma de um texto explicativo, gostaríamos de salientar que para efeito de contagem dos pontos adquiridos, na avaliação

Leia mais

Sequências e Séries Infinitas. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Sequências e Séries Infinitas. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 11 Sequências e Séries Infinitas Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 11.3 O Teste da Integral e Estimativas de Somas Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. O Teste

Leia mais

1 A Equação Fundamental Áreas Primeiras definições Uma questão importante... 7

1 A Equação Fundamental Áreas Primeiras definições Uma questão importante... 7 Conteúdo 1 4 1.1- Áreas............................. 4 1.2 Primeiras definições...................... 6 1.3 - Uma questão importante.................. 7 1 EDA Aula 1 Objetivos Apresentar as equações diferenciais

Leia mais

Integrais Múltiplas. Integrais duplas sobre retângulos

Integrais Múltiplas. Integrais duplas sobre retângulos Integrais Múltiplas Integrais duplas sobre retângulos Vamos estender a noção de integral definida para funções de duas, ou mais, variáveis. Da mesma maneira que a integral definida para uma variável, nos

Leia mais

Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas Departamento de Matemática

Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas Departamento de Matemática Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas Departamento de Matemática 3 a Lista MAT 146 - Cálculo I 218/I APLICAÇÃO DE DERIVADAS: OTIMIZAÇÃO Otimização é outra aplicação de derivadas. Em

Leia mais

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari MATEMÁTICA II Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS Considere a função f x : R R tal que y = f(x). Então: Derivada: Mede a taxa de variação de

Leia mais

Polinômios. 1.Introdução 2.Técnicas de fatoração 3.Fatoração de polinômios de terceiro grau ou de grau superior 4.Teorema do zero racional

Polinômios. 1.Introdução 2.Técnicas de fatoração 3.Fatoração de polinômios de terceiro grau ou de grau superior 4.Teorema do zero racional UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Polinômios Prof.:

Leia mais

1. A partir da definição, determinar a equação da parábola P, cujo foco é F = (3, 4) e cuja diretriz é L : x + y 2 = 0. (x 3) 2 + (y + 4) 2 =

1. A partir da definição, determinar a equação da parábola P, cujo foco é F = (3, 4) e cuja diretriz é L : x + y 2 = 0. (x 3) 2 + (y + 4) 2 = QUESTÕES-AULA 18 1. A partir da definição, determinar a equação da parábola P, cujo foco é F = (3, 4) e cuja diretriz é L : x + y = 0. Solução Seja P = (x, y) R. Temos que P P d(p, F ) = d(p, L) (x 3)

Leia mais

MAT 121 : Cálculo Diferencial e Integral II. Sylvain Bonnot (IME-USP)

MAT 121 : Cálculo Diferencial e Integral II. Sylvain Bonnot (IME-USP) MAT 121 : Cálculo Diferencial e Integral II Sylvain Bonnot (IME-USP) 2014 1 Informações gerais Prof.: Sylvain Bonnot Email: sylvain@ime.usp.br Minha sala: IME-USP, 151-A (Bloco A) Site: ver o link para

Leia mais

Aula 12 Introdução ao Cálculo Integral

Aula 12 Introdução ao Cálculo Integral Aula 12 Introdução ao Cálculo Integral Objetivos da Aula Contextualizar o cálculo integral, dando ênfase em sua definição como sendo a operação inversa da diferenciação e estudar algumas propriedades fundamentais.

Leia mais

CÁLCUL O INTEGRAI S DUPLAS ENGENHARIA

CÁLCUL O INTEGRAI S DUPLAS ENGENHARIA CÁLCUL O INTEGRAI S DUPLAS ENGENHARIA 1 INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DE Nas integrais simples, nós somamos os valores de uma função f(x) em comprimentos dx. Agora, nas integrais duplas fazemos o mesmo, mas

Leia mais

1. Área do triângulo

1. Área do triângulo UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA Geometria Plana II Prof.:

Leia mais

Sessão 1: Generalidades

Sessão 1: Generalidades Sessão 1: Generalidades Uma equação diferencial é uma equação envolvendo derivadas. Fala-se em derivada de uma função. Portanto o que se procura em uma equação diferencial é uma função. Em lugar de começar

Leia mais

A = B, isto é, todo elemento de A é também um elemento de B e todo elemento de B é também um elemento de A, ou usando o item anterior, A B e B A.

A = B, isto é, todo elemento de A é também um elemento de B e todo elemento de B é também um elemento de A, ou usando o item anterior, A B e B A. Capítulo 1 Números Reais 1.1 Conjuntos Numéricos Um conjunto é uma coleção de elementos. A relação básica entre um objeto e o conjunto é a relação de pertinência: quando um objeto x é um dos elementos

Leia mais

MAT001 Cálculo Diferencial e Integral I

MAT001 Cálculo Diferencial e Integral I 1 MAT001 Cálculo Diferencial e Integral I GEOMETRIA ANALÍTICA Coordenadas de pontos no plano cartesiano Distâncias entre pontos Sejam e dois pontos no plano cartesiano A distância entre e é dada pela expressão

Leia mais

Derivadas Parciais Capítulo 14

Derivadas Parciais Capítulo 14 Derivadas Parciais Capítulo 14 DERIVADAS PARCIAIS Como vimos no Capítulo 4, no Volume I, um dos principais usos da derivada ordinária é na determinação dos valores máximo e mínimo. DERIVADAS PARCIAIS 14.7

Leia mais

Concavidade e o Teste da Derivada Segunda

Concavidade e o Teste da Derivada Segunda UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Concavidade e o Teste

Leia mais

FÍSICA A Aula 12 Os movimentos variáveis.

FÍSICA A Aula 12 Os movimentos variáveis. FÍSICA A Aula 12 Os movimentos variáveis. TIPOS DE MOVIMENTO O único tipo de movimento estudado até agora foi o movimento uniforme, em que temos velocidade constante durante todo percurso ou todo intervalo

Leia mais

Cinemática em 2D e 3D

Cinemática em 2D e 3D Cinemática em 2D e 3D o vetores posição, velocidade e aceleração o movimento com aceleração constante, movimento de projéteis o Cinemática rotacional, movimento circular uniforme Movimento 2D e 3D Localizar

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU

Cálculo Diferencial e Integral I Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Cálculo Diferencial e Integral I Faculdade de Engenaria, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Prof. Dr. Sergio Pilling Parte 1 - Limites Definição e propriedades; Obtendo limites; Limites laterais. 1) Introdução

Leia mais

ANÁLISE MATEMÁTICA IV FICHA 3 TEOREMA DOS RESÍDUOS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM

ANÁLISE MATEMÁTICA IV FICHA 3 TEOREMA DOS RESÍDUOS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise ANÁLISE MATEMÁTICA IV E FICHA 3 TEOREMA DOS RESÍDUOS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM ( Seja f a função definida

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CÁLCULO L1 NOTAS DA DÉCIMA PRIMEIRA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Nesta aula, apresentaremos o Teorema do Valor Médio e algumas de suas conseqüências como: determinar os intervalos de

Leia mais