Comunicação, liderança e coordenação de transplantes
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- Yago da Costa Angelim
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1 Comunicação, liderança e coordenação de transplantes XVII Curso estadual de formação de coordenadores de transplantes de Santa Catarina 2016 Selma Loch selmaloch@gmail.com
2 O macro processo da CNCDO Captação de órgão Notificação ME Abordagem da família Coleta de exames Notificar CNCDO Identificação do potencial doador Registrar notificação de ME Registrar resultados exames Consultar lista de receptores Retirada de órgãos Comunicação às equipes retirada Transportar órgão Realizar transplantes Comunicar as equipes de tx Avisar receptores Preparra para a cirurgia Monitorar e Avaliar
3 O macro processo da CNCDO Captação de órgão Notificação ME Abordagem da família Coleta de exames Notificar CNCDO Identificação do potencial doador Registrar notificação de ME Registrar resultados exames Consultar lista de receptores Retirada de órgãos Comunicação às equipes retirada Transportar órgão Realizar transplantes Comunicar as equipes de tx Avisar receptores Preparar para a cirurgia Monitorar e Avaliar coordenador hospitalar de transplantes
4 As atividades do coordenador hospitalar de transplantes Paciente em glasgou 3 Abertura do protocolo de diagnóstco de morte encefalica (ME) Diagnóstico de ME Notificacação compulsoria da ME á Central de Notificação captação e Distribuição de òrgãos.(cncdo) Validação do potencial doador (PD) Manutenção hemodinâmica do PD Entrevista familiar para doação de órgãos e tecidos Coleta de amostra de sangue para sorologia Comunicação da doação a CNCDO Cirurgia de extração e entrega do corpo aos familiares
5 As atividades do coordenador hospitalar de transplantes Paciente em glasgou 3 Equipe UTI Abertura do protocolo de diagnóstco de morte encefalica (ME) Equipe emergência Anestesista Diagnóstico de ME Laboratório Notificacação compulsoria da ME á Central de Notificação captação e Distribuição de òrgãos.(cncdo) Transporte Validação do potencial doador (PD) CNCDO Manutenção hemodinâmica do PD Necrotério Entrevista familiar para doação de órgãos e tecidos Equipe CC Coleta de amostra de sangue para sorologia Recepção IML Comunicação da doação a CNCDO Diagnostico imagem Cirurgia de extração e entrega do corpo aos familiares
6 Atividades do coordenador hospitalar de transplantes Paciente em glasgou 3 Equipe UTI Abertura do protocolo de diagnóstco de morte encefalica (ME) Equipe emergência Anestesista Neurologista Diagnóstico de ME Laboratório CNCDO Motoristas Enfermeiros Notificacação compulsoria da ME á Central de Notificação captação e Distribuição de òrgãos.(cncdo) Validação do potencial doador (PD) Manutenção hemodinâmica do PD Anestesistas Tec Enfermagem Transporte Necrotério Cirurgiões Entrevista familiar para doação de órgãos e tecidos Equipe CC Bioquímicos Coleta de amostra de sangue para sorologia Outros Recepção IML Comunicação da doação a CNCDO Diagnostico imagem Cirurgia de extração e entrega do corpo aos familiares
7 Atividades do coordenador hospitalar de transplantes Paciente em glasgou 3 Equipe UTI Abertura do protocolo de diagnóstco de morte encefalica (ME) Equipe emergência Anestesista Neurologista Diagnóstico de ME Laboratório CNCDO Motoristas Enfermeiros Notificacação compulsoria da ME á Central de Notificação captação e Distribuição de òrgãos.(cncdo) Validação do potencial doador (PD) COMUNICAÇÃO Manutenção hemodinâmica do PD Anestesistas Tec Enfermagem Transporte Necrotério Cirurgiões Entrevista familiar para doação de órgãos e tecidos Equipe CC Bioquímicos Coleta de amostra de sangue para sorologia Outros Recepção IML Comunicação da doação a CNCDO Diagnostico imagem Cirurgia de extração e entrega do corpo aos familiares
8 Comunicação Comunicação Verbal Não verbal Escuta (Rafael Echeverria) A escuta é uma das competências mais importantes do ser humano Em função da escuta construímos relações, interpretamos a vida, projetamos nosso futuro A interpretação é o coração da escuta A interpretação é sempre individual Ao escutar, o ouvinte vai conectando sentidos, relaciona conteúdo, fatos históricos, experiências, avalia os sentidos, identifica o que interessa, deduz, filtra o que lhe serve O sentido que o orador busca manifestar e o sentido que ouvinte atribui ao que foi dito são sempre diferentes
9 Escuta A escuta / interpretação sempre será uma aproximação ao que foi dito nunca será igual = BRECHAS Temos tantas interpretações, quantas pessoas estão ouvindo o que foi dito O reconhecimento que existem brechas na comunicação, nos permite ter cuidados para uma boa escuta e melhor aproximação ao conteúdo do que foi dito.
10 Escuta Para conseguir a escuta do outro é preciso saber se aquilo que vamos dizer responde as inquietudes do ouvinte Quem fala somente o que interessa a si mesmo, dificilmente será escutado É fundamental escutar o ouvinte antes de dizer o que quero lhe dizer É indispensável colocar aquilo que nos interessa no interior do que interessa ao outro. Só assim conseguiremos conquistar o interesse do outro pelo nosso O segredo não está na minha fala, mas na minha escuta A escuta é o coração da boa comunicação (Echeverria)
11 Escuta Prevenir a existências de brechas na comunicação Verificar as escutas Orador pode perguntar ao ouvinte o que entendeu Enquanto ouvinte, suspeitar da própria escuta Compartilhar inquietações Perguntar Comunicar ao ouvinte as suas inquietações de orador Identificar as inquietações dos ouvintes para adequar o conteúdo Solicitar que o orador complemente a sua exposição, que dê mais elementos Colocar-se aberto à escuta Abrir-se às diferentes visões permitir mudanças humildade, valorização do outro.
12 Escuta Escutar é uma das manifestações mais claras da nossa capacidade de conectar-nos aos demais. Um sujeito que consegue desenvolver tanto uma capacidade de escuta, como uma capacidade para ser adequadamente escutado pelos demais, se converte numa entidade/sistema de alta conexão e consequentemente, com capacidade de influir positivamente nos sistemas que tenha participação (Echeverria) A linguagem é ação: Cada vez que falamos nos damos conta do que existe e de que podemos transformar a realidade com a nossa palavra. Quando atuamos, nos damos conta do que somos e de que nossas ações nos constituem no ser que somos. A ação gera o ser. (Echeverria)
13 Liderança O que significa ser um líder? O que é liderança? Existe um conceito?
14 Liderança Inúmeras definições Teoria dos traços, comportamentos, das contingências, dos papéis e a posição administrativa, etc. Northouse (2003), identificou quatro componentes principais para a liderança: A liderança é um processo - o líder e os liderados A liderança envolve influência nos dois sentidos entre líder e liderados A liderança ocorre dentro do contexto de um grupo, que pode ser um pequeno grupo, uma comunidade ou uma organização inteira A liderança envolve o alcance de objetivos. Como ocorre esse processo de influência?
15 Liderança Liderança transformacional Um processo em que lideres e seguidores conduzem uns aos outros a níveis elevados de moralidade e de motivação, que busca transformar as pessoas, a organização, a sociedade. Liderança autêntica Enfatiza a importância da coerência entre os valores, discurso e ações do líder e também dos liderados. Liderança / contingências Diferentes situações inspiram e estimulam diferentes estilos de liderança. Santana, Tecchio e Cunha, 2010
16 Liderança Liderança espiritual É baseada na motivação intrínseca, incorpora a visão, esperança, fé e amor altruísta. Busca a harmonia (interior e exterior ) a partir do cultivo de valores e atitudes que promovam altos níveis de bem estar das pessoas e da organização. Liderança participativa Um contínuo de procedimentos de decisão que vai desde a autocrática (líder toma decisão sozinho), até a decisão delegada (decisão com alta influência de outras pessoas) (Yukl, 2006) Participação contribui para melhoria da organização A participação é justificada pelos princípios democráticos Em um contexto grupal a liderança poderá ser exercida por qualquer participante
17 Liderança e Gerência Gerência definição de metas e objetivos, o estabelecimento de planos detalhados a alocação de recursos a definição de estrutura organizacional, a delegação monitoramento Liderança mudanças e sonhos visão de criação de algo novo (Kooter, 1990; De Ré, 2011)
18 Liderança e Gerência Mintzberg (2010) pergunta: O que você acharia de ser gerenciado por uma pessoa que não lidera? Seria muito desanimador, não acha? Que tal ser liderado por alguém que não gerencia? Pode ser muito Frustrante, não? Deve haver um equilíbrio entre ambas as capacidades. Qualquer desequilíbrio pode ser perigoso, pois gestão sem liderança pode tornar-se uma burocracia rígida. Já liderança sem gestão corre o risco de tornar-se messiânica. Deveríamos enxergar os gestores como líderes e liderança como a gestão praticada corretamente (De Ré, 2011)
19 O gerenciamento em Saúde Recursos Críticos Saber ouvir, ter empatia Conhecer as necessidades e expectativas dos funcionários Ser flexível Desenvolver espírito de equipe Adaptar o perfil dos funcionários às funções na unidade Saber dar suporte Oferecer oportunidades de aprendizado Monitorar o clima na unidade Estruturar uma boa rede de relacionamentos
20 Atividades do coordenador hospitalar de transplantes Paciente em glasgou 3 Equipe UTI Abertura do protocolo de diagnóstco de morte encefalica (ME) Equipe emergência Anestesista Neurologista Diagnóstico de ME Laboratório CNCDO Motoristas Enfermeiros Notificacação compulsoria da ME á Central de Notificação captação e Distribuição de òrgãos.(cncdo) ESCUTA Validação do potencial doador (PD) Manutenção hemodinâmica do PD COMUNICAÇÃO Anestesistas Tec Enfermagem Transporte Necrotério Cirurgiões Entrevista familiar para doação de órgãos e tecidos Equipe CC Bioquímicos Coleta de amostra de sangue para sorologia Outros Recepção IML Comunicação da doação a CNCDO Diagnostico imagem Cirurgia de extração e entrega do corpo aos familiares
21 Obrigada!
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