Ser professor de história em escolas rurais: identidades em construção*

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1 Ser professor de históri em escols ruris: identiddes em construção* Selv Guimrães Fonsec** Astrogildo Fernndes d Silv Junior** Resumo Este rtigo vis presentr resultdos de investigção cerc ds relções entre formção, sberes e prátics pedgógics de professores de Históri no contexto d educção básic em escols do meio rurl. O objetivo é refletir sobre o processo de construção d identidde docente dos professores no contexto histórico d educção rurl por meio do diálogo com s nrrtivs oris de professores licencidos em Históri que, no no de 2005, tuvm ns escols ruris d rede estdul e municipl de Arguri, MG, Brsil. As fontes oris form complementds por fontes iconográfics, fotogrfis e escrits, tis como leis, diretrizes, currículos e projetos pedgógicos. Concluiu-se que s especificiddes, s singulriddes d educção no novo contexto rurl brsileiro não form incorpords o processo de formção inicil, logo formção, s identiddes, os sberes e s prátics são construíds n experiênci eductiv ds escols que se configurm como espços multiculturis, onde tum sujeitos sociis diversos. Plvrs-chve: educção rurl; formção docente-ensino de Históri. * Este texto fz prte d Dissertção de Mestrdo Sberes e prátics de ensino de Históri n educção escolr no meio rurl, desenvolvid no Mestrdo em Educção do Progrm de Pós-Grdução em Educção d Universidde Federl de Uberlândi PPGE/UFU, rticuld o projeto de pesquis Formção docente, sberes e prátics de ensino de Históri, finncido pelo Conselho Ncionl de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq. ** Professor d Fculdde de Educção d Universidde Federl de Uberlândi. ***Professor de Históri do ensino fundmentl e médio em escols ruris do município de Arguri, MG; e-mil: silvjunior_f@yhoo.com.br E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN

2 Being history techer in rurl schools: identities in construction Abstrct This pper ims t presenting investigtion results concerning the reltionships mong continuing eduction, knowledge nd pedgogic prctices of History techers in the context of the bsic eduction in rurl schools. The objective is to reflect on the process of construction of the techers eductionl identity in the historicl context of the rurl eduction through the dilogue with the orl nrrtives of techers who mjored in History nd, in 2005, worked in the rurl schools of the stte nd municipl schools of Arguri, MG, Brzil. The orl sources were complemented by iconogrphic sources, pictures nd written mteril, such s lws, guidelines, curricul nd pedgogic projects. It ws concluded tht the specificities, the singulrities of the eduction in the new rurl Brzilin context were not incorported to the process of initil eduction. Thus, the eduction, the identities, the knowledge nd the prctices re built from the eductionl experience of the schools tht re configured s multiculturl spces, where severl socil subjects work. Keywords: rurl eduction; teching eduction; history teching. Ser profesor de histori en escuels rurles: identiddes en construcción Resumen Este rtículo vis presentr resultdos de investigción cerc de ls relciones entre l formción, conocimientos y práctics pedgógics de profesores de Histori en el contexto de l educción básic en escuels del medio rurl. El objetivo es reflexionr sobre el proceso de construcción de l identidd docente de los profesores en el contexto histórico de l educción rurl por medio del diálogo con ls nrrtivs orles de profesores licencidos en Histori que, en el ño de 2005, ctubn en ls escuels rurles de l red estdul y municipl de Arguri, MG, Brsil. Ls fuentes orles fueron complementds por fuentes iconográfics, fotogrfís y escrits, tles como leyes, 194 E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN. 2007

3 directrices, currículos y proyectos pedgógicos. Se concluyó que ls especificiddes, ls singulriddes de l educción en el nuevo contexto rurl brsileño no fueron incorpords l proceso de formción inicil, de est mner l formción, ls identiddes, los conocimientos y ls práctics son construids en l experienci eductiv de ls escuels que se configurn como espcios multiculturles, donde ctún sujetos sociles diversos. Plbrs clve: educción rurl; formción docente-enseñnz de Histori. Introdução A noss experiênci como professores de Históri n educção básic, investigdores cdêmicos e formdores de professores tem-nos motivdo investigr, nos últimos nos, problemátic d formção docente, prtir do eixo de relções entre os sujeitos (formdores e educndos), os sberes (escolres, profissionis, docentes, cdêmicos e curriculres) e s prátics pedgógics n áre de ensino e prendizgem em Históri. Entendemos que esss relções são histórics, dilétics e se configurm de form distint nos diversos espços eductivos: escols de ensino fundmentl e médio ds redes públic e privd, escols profissionlizntes, escols de educção infntil, espços e progrms de educção de jovens e dultos; escols indígens; escols do cmpo pr povos de identidde divers, como gricultores fmilires, sem-terr, povos d florest, pescdores, quilombols, ribeirinhos, extrtivists, sslridos ruris; centros comunitários e culturis; cursos, progrms e projetos de formção inicil e continud de professores em diferentes modliddes; fculddes; centros de educção superior, universiddes e outros. No cso específico d pesquis em ensino de Históri nálise ds relções entre os sujeitos, sberes e prátics nos possibilitm preender projetos, processos, modos de construção e socilizção de sberes, prátics, identiddes, impctos, luts, resistêncis, mudnçs, rupturs, movimentos, contrdições, semelhnçs, diferençs, desigulddes, dificulddes e possibiliddes de trblho formtivo. Nesse contexto de investigções, lgums inquietções suscitrm este estudo: em quis condições sociis, econômics e culturis se efetiv experiênci d educção rurl, E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN

4 de modo prticulr, no município de Arguri, loclizdo n região do Triângulo Mineiro? Como se dá formção inicil e continud dos professores de Históri que tum ns escols ruris? Quis fontes, projetos e processos formdores contribuem/prticipm do trblho dos professores? Como constroem seus sberes, prátics, vlores, culturs e identiddes no trblho pedgógico com jovens que vivem do e no meio rurl, no contexto do século 21? Há um preprção pedgógic voltd pr tução do professor no cmpo? Quis sberes, vlores e projetos formtivos em Históri são considerdos dequdos, ceitos, necessários os lunos ness relidde específic? Não sendo possível, nos limites deste rtigo, refletir sobre tods esss questões, nos deteremos sobre o processo de construção d identidde profissionl dos professores de Históri que tum n educção rurl. Inicilmente, bordremos metodologi d pesquis, descrição e interpretção do cenário, os spectos socioeconômicos e culturis dos distritos de Arguri-MG; ou sej, s condições sociis, polítics e culturis do meio rurl, no qul se loclizm s escols onde tuvm os professores no no de N últim prte, produziremos um reflexão sobre como é ser professor de Históri, no lugr socil investigdo, s múltipls determinções histórics, s condições de possibiliddes do processo de fzer-se, tornr-se professor de Históri. A opção metodológic O cminho metodológico escolhido pr investigção foi históri orl temátic. Combinmos utilizção de fontes oris, escrits e icnográfics. Utilizmos, de form complementr, s entrevists oris relizds com os professores de Históri e gestores, documentos oficiis d Secretri de Educção de Arguri, ddos esttísticos, currículos, leis, diretrizes, livros didáticos e tmbém os Projetos Políticos Pedgógicos PPP 1, 1 A nov Lei de Diretrizes e Bses LDB, Lei n. 9394/96, dispõe no inciso I do rtigo 12, tribuição os estbelecimentos de ensino incumbênci de elborr e executr su Propost Polític Pedgógic PPP, que possibilitrá introduzir mudnçs plnejds e comprtilhds, um compromisso com prendizgem do luno e com educção de qulidde pr todos os ciddãos. O PPP tem por objetivo envolver todos os tores do processo educcionl num construção coletiv em busc d excelênci d educção. 196 E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN. 2007

5 com o objetivo de conhecer especificidde ds escols. Alunos e pis não form entrevistdos, ms não form esquecidos. Procurmos, por meio ds vozes dos professores e ds nálises dos registros escritos e iconográficos cptr os seus nseios, s sus vozes, seus vestígios. As fotogrfis form utilizds como fontes complementres com o objetivo de mplir s nrrtivs oris, trnscrits e textulizds, o olhr do leitor, compreensão do universo investigdo. As fotogrfis form concebids, n pesquis, como fontes prciis, seletivs, crregds de subjetividde, de intencionliddes. Não são concebids como fontes neutrs, espelho fiel d relidde, ms representções do rel. Ao longo d pesquis, foi relizdo um levntmento e nálise bibliográfic de estudos produzidos sobre educção rurl, o ensino de Históri, identiddes, formção e sberes docentes e sobre históri orl n pesquis em educção. A opção por vlorizr, registrr e trnsmitir s vozes dos professores relcion-se à noss concepção de históri, educção, cultur e polític. Acreditmos que voz é o sentido que reside no indivíduo e lhe permite prticipr como sujeito histórico em um comunidde. Ancordos em Wlter Benjmim (1994), preconizmos troc de experiêncis, vi nrrção, form rtesnl de comunicção, que nos possibilit expressão de vlores, d cultur, d históri. Assim, lut por se fzer ouvir e pr se ter cesso às vozes deve ser vlorizd.é necessário flr, ser ouvido, trocr. A voz sugere relções: relção do indivíduo com os sentidos de su própri experiênci, com o outro e com o mundo. A compreensão e utocompreensão são processos sociis. Segundo Bom Meihy (2002), históri orl não é um modismo, el é um vrinte do conhecimento e, ssim, não é o mero resultdo de um ond pssgeir. O utor conceitu históri orl e define como um prátic de preensão de nrrtivs, registrds por meio do uso de meios eletrônicos que têm como objetivo recolher testemunhos, promover nálises de processos sociis do presente, fcilitndo ssim o conhecimento do mbiente socil imedito. Bom Meihy (2002) justific utilizção dest metodologi firmndo que históri orl responde E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN

6 à necessidde de preenchimento de espços cpzes de dr sentido um cultur explictiv dos tos sociis vistos pels pessos que herdm os dilems e s benesses d vid no presente (BOM MEIHY, 2002, p. 13). A históri orl, tmbém identificd como históri vist de bixo ou um outr históri, s vozes e s esfers ocults ds pessos que vivem mrgem do poder (BOM MEIHY, 2002; THOMPSON, 2002), contribui pr lut pelo reconhecimento de grupos sociis, sufocdos pelos poderosos. São diverss s contribuições d históri orl temátic pr s pesquiss educcionis. Neste cso, históri orl temátic nos possibilitou ouvir e registrr os sujeitos do processo eductivo: seus sberes, su formção, s relções com sus prátics de ensino, o meio culturl de su tução, os significdos que tribuem às sus experiêncis, o modo como se tornm professores. As entrevists form semi-estruturds, o que signific que tínhmos um roteiro pré-estbelecido, oris, grvds, trnscrits e, posteriormente, textulizds. As cópis ds trnscrições e textulizções ds entrevists form devolvids os colbordores pr conferênci ds mesms. Todos os colbordores lerm e concordrm com publicção de sus entrevists. Não foi necessário utilizr o critério de invisibilidde dos nrrdores. Todos os professores e gestores permitirm divulgção e publicção de sus identiddes e ds escols ns quis tuvm. Num perspectiv crític e reflexiv de formção e prátic docente, o foco d pesquis está centrdo em sujeitos específicos, os professores de Históri que tuvm ns séries finis do ensino fundmentl e no ensino médio, em escols públics, municipis e estduis, loclizds n zon rurl do município de Arguri, MG, Brsil. Fez prte d pesquis o totl dos sete professores que lecionrm ns escols ruris, em diferentes comuniddes, no no de A pesquis centrou-se ns qutro escols municipis ruris e em dus escols estduis ruris que, em 2005, oferecerm s séries finis do ensino fundmentl e/ ou ensino médio. Todos os professores colbordores dess pesquis, seis mulheres e um homem, concluírm Licencitur Plen em Históri n Ffi (Fculdde de Filosofi Ciêncis e 198 E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN. 2007

7 Letrs de Arguri-MG) e fizerm no mínimo um curso de pósgrdução Lto Sensu. Procurmos conduzir entrevist mntendo um cráter dilógico, um condição de horizontlidde ou iguldde de poder n relção. Considermos entrevist como um encontro interpessol, momento de trocs e de construção de novos conhecimentos. Logo, investigção teve um cráter colbortivo e formtivo. O cenário d trm Segundo Connelly e Clndini (1995), o cenário é o lugr onde s ções ocorrem, os sujeitos se formm, vivem sus históris, onde o contexto socil e culturl tem o ppel de construir ou permitir. O lugr socil tem mrc do homem, form, o tmnho, os limites, s fronteirs. Concebemos cenário como espço e tempo, processo histórico, pressupõe movimento, contrdição, diferenç, logo, pssível de problemtizção. O cenário investigdo, o meio rurl do município de Arguri, MG, é mrcdo pelo complexo, vrido, desigul, mbíguo processo de globlizção econômic, regido pel lógic cpitlist, cujos efeitos se fzem sentir n cultur, n religião, nos vlores, crençs e trdições, enfim, n vid ds pessos que vivem do/no cmpo. O município de Arguri, locliz-se no Triângulo Mineiro, no oeste do estdo de Mins Geris. De cordo como o censo demográfico relizdo pelo Instituto Brsileiro de Geogrfi e Esttístic IBGE, em 2000, o município possuí um populção de hbitntes, sendo n zon urbn e n zon rurl. A vegetção predominnte é o cerrdo, onde se destc produção de cfé fino pr exportção. Segundo EMATER 2 MG (2000), hvi no meio rurl um totl de produtores, sendo que são proprietários, 512 rrendtários e 176 prceiros. O município possui bo infrestrutur no meio rurl, compost de linhs de telefoni 2 EMATER Empres de Assistênci Técnic e Extensão Rurl do Estdo de Mins Geris. Tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável, por meio d ssistênci técnic e extensão rurl, ssegurndo melhori d qulidde de vid d sociedde mineir. E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN

8 rurl e consumidores de energi elétric e qutro postos de súde. As crcterístics socioeconômics do município estão inserids no processo de modernizção conservdor do gro brsileiro ns últims décds (ORTEGA E FONSECA, 2004). Em Arguri MG, de cordo com Custódio (2004), esss mudnçs repercutirm de form negtiv no âmbito d pequen produção. A mior prte dos gricultores fmilires não teve condições de competir com os ltifundiários modernizdos, integrdos o complexo groindustril emergente que tem o poio ds polítics governmentis. Aos poucos, os gricultores fmilires form perdendo sus terrs, lguns ind permnecem, porém, enfrentndo diverss dificulddes o que os obrig tornrem-se prceiros, rrendtários e trblhdores sslridos. Não obstnte ess modernizção grícol, o meio rurl do município, ssim como ocorre em todo o pís, diversificou produção, com emergênci, inclusive, de tividdes ruris nãogropecuáris. Esss tividdes contribuírm pr o surgimento de novs forms de ocupção, contribuindo pr permnênci de muitos gricultores fmilires em seu meio rurl. Segundo Custódio (2004), miori dos produtores ruris d região, no que se refere o gru de escolridde, possuí pens s qutro séries iniciis do ensino fundmentl. Em 2005, três dos qutro distritos de Arguri (Pircíb, Amnhece (Contend) oferecim educção infntil, ensino fundmentl e o ensino médio. Os lunos do distrito de Florestin, d C.E.M. Justino Rodrigues d Cunh, que ofereci o ensino fundmentl, erm trnsportdos pr C.E.M. José Inácio do distrito d Contend pr completrem o ensino médio. Hvi, segundo pesquiss de Custódio (2004), um consenso entre populção rurl do município qunto à importânci d educção. Porém, os problems de evsão e repetênci permnecerm. É neste cenário complexo, diverso e mbíguo, mrcdo por trnsições, mudnçs e permnêncis, que desenvolvemos noss investigção, uscultndo, debtendo possibiliddes pr um educção do cmpo que leve em cont s especificiddes, s singulriddes deste cenário e dos sujeitos históricos. 200 E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN. 2007

9 Identidde: um conceito em construção Relcionr, discutir, refletir e compreender o processo de construção d identidde docente dos professores de Históri de escols ruris requer pensr identidde d educção escolr no meio rurl. Isso nos fez refletir sobre o conceito de identidde. Bumn (2005) nos lert: [...] identidde sejmos clros sobre isso é um conceito ltmente contestdo. Sempre que se ouvir ess plvr, podese estr certo de que está hvendo um btlh. O cmpo de btlh é o lr nturl d identidde. El só vem à luz no tumulto d btlh, e dorme e silenci no momento em que desprecem os ruídos d refreg. Assim, não se pode evitr que el corte dos dois ldos (...). A identidde é um lut simultâne contr dissolução e frgmentção; um intenção de devorr e o mesmo tempo um recus resolut ser devordo. Certos d existênci de diferentes concepções de identiddes, privilegimos bordgem histórico-culturl. De cordo com Hll (2005), questão d identidde está sendo intensmente discutid n teori socil, isso porque velhs identiddes que estbilizrm o mundo socil estão em declínio. Novs identiddes frgmentm o indivíduo moderno considerdo unificdo. Ess crise de identidde é vist como prte de um processo mis mplo de mudnçs, s estruturs ds socieddes moderns são deslocds e blm os qudros de referênci que dvm estbilidde os indivíduos no mundo socil. O tul contexto é mrcdo por identiddes que não se constroem de um vez e pr sempre, ms se frgmentm, multiplicm-se e se fzem móveis. Pr Hll (2005), identidde é definid historicmente e não biologicmente. Isso nos fst d perspectiv essencilist de identidde, que entende como prte nturl de cd ser humno, impress em nossos genes. Ness perspectiv, identidde não seri fetd, ou seri pouco fetd, pels mudnçs polítics, econômics, sociis e culturis que crcterizm noss sociedde. Pr o utor é um fntsi creditr em um E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN

10 identidde totlmente unificd, complet, segur e coerente (HALL, 2005). Segundo Bumn, no dmirável mundo novo ds oportuniddes fugzes e ds segurnçs frágeis, s identiddes o estilo ntigo, rígids e inegociáveis simplesmente não funcionm (2005, p. 33). O que se tem de concreto é um sujeito frgmentdo, cmbinte, deslocdo onde estão em conflitos váris identiddes, lgums inclusive ntgônics. A identidde é um monte de problems e não um cmpnh de tem único (BAUMAN, 2005, p. 18). É formd o longo do tempo por meio de processos inconscientes, não é int, existente n consciênci no momento do nscimento. El permnece incomplet, em processo, em constnte formção. Constitui-se e está sendo constituíd por diferentes relções de poder, define-se por sus relções com os outros. Nesse sentido, os processos identitários dependem de escolhs, esforços, negocições, luts, entendimento, desentendimentos, muits vezes, perturbdores e desconfortáveis. Segundo Mclren (2000), pós-modernidde cri identiddes que são motivds por ppéis e não por objetivos orientdos pr o futuro. É mrcd por nômdes pós-modernos, que trzem um desconexidde d tel do espço/tempo, ntes, sujeitos modernos trçvm seus plnos de vid. O nômde pósmoderno vive cd momento em sensção de ex-pós-fto, isso signific dizer que vive sempre em retrospecto ou em relção o gor (MACLAREN, 2000, p.245). Educção rurl, educção do cmpo, novs rurliddes ou rurbno? Professor rurl? Professor urbno? Identiddes em construção? A educção rurl e o meio rurl sofrerm inúmers trnsformções. O meio rurl é um espço complexo, mrcdo por mudnçs e permnêncis. Os lunos que freqüentm s escols ruris são diversos: negros, brncos, prdos, ctólicos, protestntes, migrntes, homo e heterossexuis, com expecttivs diferentes, históris de vid diverss. Isso nos levou refletir sobre educção rurl; s diferençs no contexto socil e multiculturl investigdo e s identiddes d educção rurl e dos professores de Históri, seus sberes e seu fzeres. 202 E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN. 2007

11 A identidde d educção escolr rurl: um históri de exclusão Revisitndo históri d educção no meio rurl no Brsil, comprtilhmos com Arroyo (2004): escol no meio rurl foi trtd como resíduo do sistem educcionl brsileiro e, conseqüentemente, à populção do cmpo foi negdo o cesso e o reconhecimento e grnti do direito à educção básic. Pr Leite (1999): [...] educção rurl no Brsil, por motivos socioculturis, sempre foi relegd plnos inferiores, e teve por retgurd ideológic o elitismo centudo do processo educcionl, qui instldo pelos jesuíts e interpretção político-ideológic d oligrqui grári conhecid populrmente n expressão: gente d roç não crece de estudos. Isso é cois de gente d cidde (nônimo) (Leite, 1999 p.14). De cordo com o Grupo Permnente de Trblho de Educção do Cmpo GPTE 3 instituído pelo Ministério d Educção em 03/06/2003. O Estdo brsileiro omitiu-se: 1) n formulção de diretrizes polítics e pedgógics específics que regulmentssem como escol do cmpo deveri funcionr e se orgnizr; 2) n dotção finnceir que possibilitsse institucionlizção e mnutenção de um escol com qulidde em todos os níveis de ensino; 3) n implementção de um polític efetiv de formção inicil e continud e de vlorizção d crreir docente no cmpo (GPTE, 2005, p.7). Assim, educção no meio rurl não se constituiu, historicmente, um espço prioritário pr ção plnejd e insti- 3 O GPTE, prtir do dignóstico Perfil d Educção no Cmpo, elbordo pelo INEP Instituto Ncionl de Estudos e Pesquiss Educcionis Anísio Teixeir, referente o sistem de ensino forml no meio rurl, procurou levntr instrumentos pr construção de um polític públic de educção que tend s demnds dos sujeitos do cmpo, concebendo- como instrumento imprescindível pr o desenvolvimento sustentável ds populções do cmpo. E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN

12 tucionlizd do Estdo Brsileiro. Isso privou populção do cmpo, em prticulr clsse trblhdor, de ter cesso às polítics e serviços públicos em gerl. Este fto contribuiu pr o celerdo processo de êxodo rurl, registrdo prtir d décd de 50 do século 20. Com negligênci do Estdo em relção às escols ruris, s própris comuniddes se orgnizrm pr crir escols e grntir educção de seus filhos, contndo, lgums vezes, com o poio d Igrej, de outrs orgnizções e movimentos sociis comprometidos com educção populr. Nos nos 70 do século 20, no contexto ds luts d sociedde brsileir contr o regime militr, outrs possibiliddes pr escol rurl começm ser pensds de cordo com um perspectiv crític. Inicitivs diferentes, situds no cmpo d educção populr, polític, educção de jovens e dultos pssm exigir mior prticipção do Estdo no cenário rurl brsileiro. Esss discussões se centurm n elborção e provção d Constituição Federl de 1988 e d LDB, Lei de Diretrizes e Bses d Educção Ncionl (LDB 9394/96), que propõe no rtigo 28: N ofert d educção básic pr populção rurl, os sistems de ensino promoverão s dptções necessáris à su dequção, às peculiriddes d vid rurl e de cd região, especilmente: I conteúdos curriculres e metodologis proprids às reis necessiddes e interesses dos lunos d zon rurl; II orgnizção escolr própri, incluindo dequção do clendário escolr às fses do ciclo grícol e às condições climátics; III dequção à nturez do trblho n zon rurl (BRASIL/MEC, LDB 9.394/96, rt. 28). Mesmo dinte ds mudnçs proposts pel Lei, os problems d escol rurl permnecerm. Leite (1999) pont lguns dos principis problems, nos nos 1990, tis como: condição do luno como trblhdor rurl; distâncis entre locis de mordi/trblho/escol; heterogeneidde de idde e gru de intelectulidde; bixs condições quisitivs do 204 E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN. 2007

13 lundo; cesso precário informções geris; prticipção d comunidde no processo escolr: certo distncimento dos pis em relção à escol, embor s fmílis tenhm escolridde como vlor sócio-morl; e ção didático-pedgógic: currículo indequdo, gerlmente estipuldo por resoluções governmentis, com vists à relidde urbn; estruturção didáticometodológic deficiente; sls multisserids; clendário escolr em dissonânci com szonlidde d produção; usênci de orientção técnic e compnhmento pedgógico; usênci de mteril de poio escolr tnto pr professores qunto pr lunos (LEITE, 1999, p ). Ns últims décds do século 20, instignte presenç dos sujeitos do cmpo n cen polític e culturl do pís denunci o silencimento e esquecimento dos órgãos governmentis. Os movimentos sociis lutm por um escol do cmpo que não sej pens um rremedo d escol urbn e, sim, um escol que estej tent os seus sujeitos específicos. Pss ser recorrente no debte educcionl defes d educção, no âmbito do estdo de direito, como um ção estrtégic pr emncipção e ciddni de todos os sujeitos que vivem ou trblhm no cmpo, pr formção ds crinçs, jovens e dultos e o desenvolvimento sustentável regionl e ncionl; bem como construção de um polític de educção no cmpo que incorpore o respeito à diversidde culturl. No interior do debte cerc d identidde d educção escolr rurl, Silv e Cost (2006) diferencim o prdigm d educção rurl do prdigm d educção no cmpo. Segundo s utors, o prdigm d educção rurl pói-se em um visão trdicionl do espço rurl no pís e não se propõe fzer s inter-relções emergentes d sociedde brsileir, nem incorporr s demnds trzids à sociedde por movimentos sociis e sindicis que exigem vlorizção ds especificiddes do meio rurl. O prdigm d educção no cmpo concebe o cmpo como espço de vid e resistênci onde cmponeses lutm por cesso à terr e pel oportunidde de permnecer nel. Concebe diversidde dos sujeitos sociis gricultores, ssentdos, ribeirinhos, ciçrs, extrtivists, pescdores, indígens, remnescentes E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN

14 de quilombos, enfim, todos os povos do cmpo brsileiro. Reconhece importânci d gricultur fmilir o reconhecer-se diversidde do cmpo brsileiro. Além disso, no processo de redemocrtizção do Brsil fortlecerm s luts e orgnizção dos movimentos sociis como, por exemplo, o Movimento dos Sem-Terr (MST), cuj gend de reivindicções prevê extensão de direitos como educção. Esss mudnçs no cmpo reforçm necessidde de um novo prdigm d educção do cmpo. Nesse contexto de debtes e reivindicções, o GPTE consolid s reivindicções e defende os seguintes princípios pedgógicos de um Educção do Cmpo: 1) o ppel d escol é formr sujeitos e isso deve rticulr-se um projeto de emncipção humn; 2) vlorizção dos diferentes sberes oriundos d diversidde de sujeitos no processo eductivo; 3) vlorizr os diferentes espços e tempos de formção dos sujeitos d prendizgem, pois educção no cmpo ocorre tnto em espços escolres qunto for deles; 4) o lugr d escol vinculdo à relidde dos sujeitos; 5) educção como estrtégi pr o desenvolvimento sustentável; 6) utonomi e colborção entre os sujeitos do cmpo e o sistem ncionl de ensino (GTPE, 2005). Neste sentido, o governo brsileiro instituiu s Diretrizes Opercionis pr Educção Básic ns Escols do Cmpo, provds pelo Conselho Ncionl de Educção Resolução CNE/CEB, n. 1, de 03 de bril de Em fevereiro de 2004, criou, n estrutur do Ministério d Educção e Cultur (MEC), Secretri de Educção Continud, Alfbetizção e Diversidde (SECAD), que cont n su estrutur com Coordenção Gerl d Educção no Cmpo. Segundo s Diretrizes Opercionis pr Educção Básic ns Escols do Cmpo, identidde d escol do cmpo pssou ser definid d seguinte mneir, no Art. 2 Prágrfo único: A identidde d escol do cmpo é definid pel su vinculção às questões inerentes à su relidde ncorndo-se n 206 E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN. 2007

15 temporlidde e sberes próprios dos estudntes, n memóri coletiv que sinliz futuros, n rede de ciênci e tecnologi disponível n sociedde e nos movimentos sociis em defes de projetos que ssociem s soluções exigids por esss questões à qulidde socil d vid coletiv do Pís (2002, p.37). O longo cminho de construção do processo identitário ds escols do cmpo foi mrcdo por vnços e retrocessos. As escols do cmpo tendem à diversidde, crcterístics dos lunos que vivem no meio rurl. Escols ruris: espços multiculturis No que se referem às instituições escolres ruris, os professores de Históri investigdos descreverm sus dificulddes devido à entrd de grupos identitários, té então pouco presentes no espço escolr. Vejmos s nrrtivs dos colbordores: [...] O luno de zon rurl, se bem que é importnte deixr clro que existe um diversidde dentro d relidde rurl, por exemplo, no distrito do Amnhece tem muit gente que veio do Prná, filhos de cfeicultores, que tmbém possui um grnde vivênci. Ms, no gerl o luno que vive no sítio não tem cesso à leitur constnte, por isso dificuldde de flrem. Eu senti est dificuldde dos lunos, té mesmo pr contrem lgo que conteceu no seu di--di (Mri Aprecid). [...] Esss dus escols ruris possuem sus diferençs; do Amnhece present certo specto urbno e é muito mis próximo d cidde o que diferenci um pouco d minh segund experiênci que foi n Contend, que é um lugr mis isoldo onde s pessos não têm muito contto não ser n escol. A escol d Contend é tmbém um espço de encontro, onde s pessos se relcionm e socilizm. A miori dos lunos são imigrntes que vierm do Cerá e que vivem num situção econômic desfvorecid. Gerlmente trblhm n gricultur, principlmente, no cfé e no tomte, não como proprietários, ms como trblhdores ruris com um crg horári de té 12 hors por di (Reginldo Fustino). E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN

16 [...] Posso firmr que cd escol tem sus prticulriddes, por exemplo, escol do distrito se ssemelh com um escol de um birro distnte d cidde. Os lunos vivem mis em grupos, todos os meios de comunicção chegm com mior rpidez, têm um cesso mior à cidde e presentm os problems muito precidos com o dos lunos urbnos, por exemplo, fltm de ul pr ficr em cs, pr brincr com o coleg, enfim por qulquer motivo. Os lunos d Escol Ozório, que é mis isold, ou mesmo os lunos de Pircíb, que morm em fzends são diferentes, fç chuv ou fç sol eles vão à escol do primeiro o último di de ul. A escol, lém de ser um locl de prendizgem, é um possibilidde de reunir com os colegs e muits vezes de fugir do trblho pesdo d roç. Enfim, o luno que mor no distrito flt mis, enqunto o luno que mor ns fzends, que depende do trnsporte escolr, é mis freqüente (An Cristin). As nrrtivs dos professores nos conduzem vários spectos que podem ser destcdos e nlisdos pr compreensão d relidde escolr no meio rurl. Destcmos diversidde dos lunos ds escols ruris. Os lunos que residem n sede do Distrito rurl possuem crcterístics mis urbns, vivem mis em grupo, possuem cesso mis fácil pr cidde, fltm às uls com mior fcilidde. Os lunos que morm em fzends ou sítios mis distntes, que usm o trnsporte escolr, vêem escol como espço/ possibilidde de socilizção, logo rrmente fltm às uls. A espernç de melhores condições de vid fz com que milhres de fmílis bndonem seu lugr de origem, sus rízes, em busc de trblho em outrs regiões ruris. A migrção é um fenômeno que crcteriz o mbiente escolr no meio rurl. São diferentes culturs, diferentes necessiddes e dificulddes que compõe o cenário ds escols ruris. A plurlidde culturl é, ssim, um dificuldde e um riquez ser explord e preservd. É possível perceber s escols ruris como espços multiculturis. Qundo discutimos sobre s miores dificulddes que enfrent o professor de Históri, professor Mri Aprecid destcou flt de leitur por prte dos lunos. Segundo el, escol recebe lunos do Nordeste, principlmente de 208 E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN. 2007

17 Pernmbuco e tmbém do Sul, em mior quntidde lunos do Prná e tmbém lunos de ssentmentos. É visível, segundo el, diferenç entre os lunos, queles que vêm do Nordeste têm deficiêncis de prendizgem miores em relção os migrntes d região Sul. Destcou tmbém evsão escolr, rottividde dos lunos e usênci dos pis no trblho escolr. As professors An Cristin, Mri Cristin, Káti Mchdo, An Mri e Vâni destcrm, de modo gerl, s dificulddes de leitur, o cnsço dos lunos do turno noturno, devido o trblho pesdo ns lvours, flt de perspectivs e o descso d fmíli em relção à educção. As escols ruris possuem sus especificiddes, há diferençs se comprds às escols urbns, ms, há semelhnçs, problems comuns d juventude brsileir. 4 Destcmos seguinte nrrtiv: [...] Ao contrário do que muitos imginm, os lunos de escols ruris têm muitos problems. Aqui você encontr fmílis com problems com drogs, com bebid, prostituição. Eu tinh um lun d 7 série que flv em sl de ul que su mãe e0r trficnte e est menin é filh de um fmíli de ssentmento. Há lguns nos, eu tive um luno do 3 o colegil, que er um rpz muito cldo e isso me preocupv. Eu sempre perguntv se estv tudo bem e ele firmv que sim, ms ele se suicidou. Estes são lguns dos vários problems que encontrmos tmbém ns escols ruris e é por isso que digo que mis do que professor você precis ouvir os lunos, cho isso muito importnte (Káti Mchdo.). Os problems dos jovens urbnos estão presentes, em lgums dimensões, ns escols ruris: drogs, suicídios, prostituição, que podem constituir-se tems serem dilogdos entre professores e lunos. O professor Reginldo Fustino deu ênfse, em su nrrtiv, em outros problems comuns, como o desinteresse dos lunos, pssividde, flt de expecttiv em relção o futuro 4 Sobre juventude brsileir ver: ABRAMO, Helen Wendel; BRANCO, Pedro Pulo Mrtoni. Retrtos d Juventude Brsileir. São Pulo: Editor Fundção Perseu Abrmo, E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN

18 e s dificulddes dos lunos de entenderem lingugem cult, empregd n sl de ul, que não é lingugem dos lunos. O professor desbfou tmbém sobre outros spectos: O luno que vem ds séries iniciis do Ensino Fundmentl, é desinteressdo, um vez que pss li qutro nos com o professor efetivo, muits vezes comoddo, com deficiêncis n su formção, não oferecem um metodologi diferencid, não possibilitm o luno uls mis prátics. Isto, somdo à flt de recursos pedgógicos, questões polítics, s resoluções e determinções do poder público, que, principlmente, nos últimos nos é quel n qul gente percebe que o luno vi progredir nos seus estudos, independente do conhecimento que lcnçr isso tmbém é responsável pelo desinteresse do luno. Não que eu defend reprovção, de modo lgum, ms o que flt n escol públic hoje é questão d qulidde. Houve um investimento muito grnde do poder público em universlizr o ensino, ms não há em nenhum momento, pelo menos nos últimos dez nos, preocupção com qulidde. Ess qulidde pss pel formção docente, ofert de cursos de especilizção, de treinmentos, isso não existe. Se o profissionl quiser tem que buscr por si só, o que demnd um cert despes finnceir e o professor, n miori ds vezes, não tem esse recurso, ele não é dispensdo pr ter ess formção (Reginldo Fustino). O perfil dos lunos d educção públic no Brsil, em prticulr d educção rurl, trnsformou-se. Pssrm fzer prte do espço escolr grupos identitários, té então, pouco presentes. Lidr com ess relidde de form possibilitr estes lunos um educção de qulidde requer, dentre outros, investimentos n formção inicil e continud de professores. Os professores d educção básic ds redes municipl e estdul em Mins Geris, rurl e urbn, encontrm grndes dificulddes de liberção do trblho, n crg horári regulr, pr investir n formção continud, sej em cursos, plestrs ou pósgrdução Lto e Stricto Sensu. Em gerl, isso ocorre como sobretrblho, jornd extr, no escsso tempo livre que lhes restm. 210 E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN. 2007

19 Isso implic refletir sobre formção dos professores no cso específico, dos profissionis de Históri de escols ruris e o processo de construção de sus identiddes. Comprtilhmos com Fontn (2005): [...] somos um multiplicidde de ppéis e de lugres sociis interncionlizdos que se hrmonizm e tmbém entrm em choque. Somos homens e mulheres, negros, multos, brncos, brsileiros, estrngeiros, moços, velhos, pis e filhos, irmãos, esposos, professores inicintes, ntigos n docênci, militntes, não sindiclizdos, que dobrm turno, que não dependem do trblho pr viver, enfim, muitos em um (FONTANA, 2005, p. 66). Logo, somos um mescl de diverss identiddes. A identidde não é um ddo ou um fto, não é homogêne, não é definitiv, nem cbd, nem trnscendentl. É um construção. A formção dos professores de Históri n e pr relidde rurl A formção dos professores pr o ensino ns escols ruris no Brsil é um ntig preocupção dos educdores brsileiros. Segundo Arújo (2007), nos nos de formção do professor pr educção rurl no Brsil er citdin. Ecorm movimentos em defes d formção de professor pr o meio rurl, idéis defendids por educdores como Lourenço Filho e Sud Mennucci. De cordo com utor, no Cerá foi fundd primeir Escol Norml Rurl do Brsil, em Juzeiro do Norte, município pioneiro. Com s bênçãos de Pdre Cícero, s professors ruris tinhm o ppel de levr luz do conhecimento pr s terrs secs dos cmpos cerenses. A fundção de um escol de formção docente pr o meio rurl er respost que se dv os discursos em defes de um ção educdor que tingisse os sertões cerenses. Sucessivmente, form crids váris escols normis ruris. A escol norml rurl deveri formr um profissionl entendido de gricultur, de enfermgem, ser um incentivdor do progresso. Segundo Arújo (2007), s professors formds ns escols normis ruris E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN

20 cerenses fizerm o que podim pr relizrem missão eductiv. N prátic, educção do cmpo em quse nd foi lterd (p. 238). No contexto contemporâneo é recorrente defes de que formção dos professores não se dá pens em escols e universiddes, ms em diversos espços, o longo d vid, por isso, fz-se necessário refletir sobre construção d identidde docente do professor do/pr/no meio rurl. Os professores de Históri de escols ruris do município de Arguri, MG, como todos os professores, trzem em sus nrrtivs mrcs produzids em sus históris. Ao serem trnsmitids, são recrids, possibilitndo-nos conhecer melhor como é ser professor do cmpo e su construção identitári. As professors Mri Aprecid, Vâni e An Cristin form influencids por ntigos professores que despertrm nels o interesse pel docênci, em especil pel Históri. Ess é um crcterístic comum n históri dos professores de Históri: os professores mrcntes. (FONSECA, 1997). A formção d identidde docente é influencid por professores de Históri mrcntes, sej no ensino fundmentl ou médio. Segundo Cstnho (2001) em pesquiss sobre professores mrcntes, s bos lembrnçs superm s lembrnçs de mus professores. São descritos os professores que mvm o que fzim, que vlorizvm o luno, que sbim explicr muito bem mtéri, que motivvm s uls, que erm seres humnos ímpres (CASTANHO, 2001, p. 155). Cruzrm-se csos nos diversos momentos d trm que envolve o ser professor. Mri Cristin firmou que no curso de Licencitur em Históri teve possibiliddes de prender mis sobre polític, um tem que sempre lhe despertou interesse. O exercício d profissão professor conteceu por motivos finnceiros. A professor Káti queri ser Veterinári, ms como s condições finnceirs não possibilitvm relizr seu sonho escolheu o curso de Históri, pois qundo estudv s séries iniciis, tinh fcilidde em Estudos Sociis. An Mri fez o curso Norml que er o cminho mis rápido pr um profissão, e neste curso despertou o interesse pel profissão durnte os es- 212 E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN. 2007

21 tágios. Reginldo teve dolescênci e juventude mrcd por discussões em um grupo de rock e grdução em Históri veio uxilir um reflexão sobre s questões discutids no grupo de rock, embor, primeir opção fosse Mtemátic. Cd um dos professores, de form prticulr, demonstrou em su nrrtiv importânci d Históri em sus vids: Sou pixond pel Históri, e o que mis me fscin n disciplin é possibilidde de ter em mãos um série de informções que mostrm o qunto o ser humno é cpz. Esse é um movimento muito bonito (Mri Aprecid Guedes). A Históri é fscinnte, principlmente no que se refere à construção do sujeito. A questão humn, o homem como elemento centrl d produção d históri é o que me fscin (Reginldo Fustino). A Históri possibilit ter um visão crític, mis consciente do mundo em que vivemos. Além do mis, Históri é memóri, é cultur e possibilit o luno um reflexão crític (An Cristin). O fscínio pel disciplin tem muit relção com prátic em sl de ul, cho fntástico conversr com os lunos sobre o que conteceu buscr no pssdo explicções sobre o porquê d relidde tul (Mri Cristin). A Históri me fscin, principlmente, pel possibilidde de conhecimentos que disciplin proporcion e tmbém pel certez de que o conhecimento nunc está cbdo (Káti Mchdo). Sou fscind pelo ldo polêmico que Históri resslt. Acho fntástics s possibiliddes de interpretções, cd historidor pode ver o mesmo contecimento de mneir diferente (Vâni Rodovlho). Escolhi Históri por chr um curso muito interessnte. Podemos prender sobre como tudo começou nlisr s grndes trnsfor- E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN

22 mções que sofreu o homem, nturez, sociedde e polític. Sem o conhecimento histórico, o homem não conhece nd (...) (An Mri). Historicmente o ensino de Históri desempenh um ppel importnte n construção de identiddes. A relção com o conteúdo de Históri é influencid pel históri de vid dos professores que, por su vez, influenci prátic docente (FONSECA, 2003). Os professores que trvessrm problems finnceiros reforçm, em sus nrrtivs, preocupção com um ensino que oportunize formção profissionl dos lunos do cmpo. An Cristin firm que escol precis formr o ciddão pr o mundo de hoje, qulificr mão-de-obr. Sugere como opção volt dos cursos técnicos. Pr Mri Cristin, escol rurl deve oportunizr os lunos condições de melhorrem sus condições de vid, ms tmbém despertr o senso crítico. Káti defende o ensino profissionliznte ns escols ruris. O professor Reginldo enftiz muito utonomi. Pr ele, o importnte é formr um sujeito utônomo cpz de buscr o conhecimento. Sobre formção inicil, os professores, com exceção d An Cristin, form unânimes em firmr que não form preprdos pr prátic n sl de ul, e no que diz respeito o ensino em escols ruris, nd foi nem sequer comentdo. A Professor An Cristin firmou que um de sus professors comentv em sl de ul experiêncis em escols ruris. Ms, o que ficou desss uls foi um imgem negtiv. Segundo An Cristin, Em relção minh formção inicil tive o privilégio de ter um professor de Didátic, que me possibilitou ter um idéi do que seri profissão docente inclusive do cso específico d zon rurl. El contv sus experiêncis, s dificulddes principlmente em relção distânci e vigem. Enqunto eu estv n fculdde, não me interessv em ser professor rurl (An Cristin). As nrrtivs dos demis colbordores flm sobre o distncimento entre formção inicil e experiênci em escols ruris: 214 E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN. 2007

23 Qundo comecei lecionr n zon rurl ficou clro que nem o curso norml, nem formção inicil em Históri me preprou pr est relidde. O professor qundo termin grdução não si preprdo nem pr relidde urbn e muito menos pr rurl. Você prende é no di--di, com s diferençs e dificulddes. Em determinds situções você fz de um jeito e outrs situções você fz diferente (Mri Aprecid). Refletindo sobre minh prátic posso firmr que durnte minh formção inicil nem sequer foi menciond relidde rurl. O que prendi foi no di--di e n troc com os compnheiros ds escols que pssei, estes me judrm muito (Mri Cristin). [...] posso firmr que o que se vê n teori é lindo, ms muito distnte do que é verddeir prátic. Em relção ser professor de escols ruris, isto não foi nem sequer comentdo durnte o tempo d formção. Aprendi ser professor n prátic (Káti Mchdo). Durnte os qutro nos d grdução nd foi comentdo, nem de longe, sobre relidde de ser professor. Auls de 5 8 série em escols ruris nem comentvm sobre o ssunto. O que prendi foi com experiênci, li mesmo, n sl de ul. Eu fui prender ser professor, correr trás por mim mesmo, n prátic (Reginldo). Segundo os professores, eles não form preprdos pr relidde escolr no meio rurl. A visão idílic d formção não correspondeu à relidde cotidin. O descontentmento com o modelo de formção recebido é evidencido. A prátic, experiênci cotidin, s trocs com colegs de trblho são os principis responsáveis pelo processo de formção docente. 5 Enfim, 5 Este problem está n gend d polític educção. Segundo informções do governo cinco universiddes brsileirs irão oferecer grdução em educção rurl: Universidde de Brsíli (UnB) e s federis de Mins Geris (UFMG), d Bhi (UFBA), de Cmpin Grnde (UFCG), n Príb, e de Sergipe (UFS) terão cursos de grdução que irão cpcitr 250 professores que já trblhm em sls de ul d zon rurl e não E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN

24 sl de ul é o plco d formção, d constituição do ser professor rurl. As nrrtivs revelm s mrcs de um modelo formtivo, inspirdo n rcionlidde técnic e científic. Vários utores por cminhos distintos têm refletido sobre ess questão como: Schon (1992), Alrcão (1996), Piment (1999), Piment e Ghedin (2002), Libâneo (2002), Contrers (2002), Pérez Gómez (1992), Guthier (1998), Trdif (2002), Zeichner (1992; 1993), Pim (2005). A crític os modelos dvindos d rcionlidde técnic, os quis não se demonstrm indequdos n preprção dos professores pr lidr com situções novs, mbígus e diverss, fez emergir váris concepções de professores, difundids entre nós, por meio de jrgões como Professor Pesquisdor, Professor Reflexivo, Intelectul Trnsformdor, Professor Autônomo 6. Apesr ds diferençs, esss concepções têm em comum o desejo de superr relção liner e mecânic entre formção teóric e prátic n sl de ul. Ms questionmos: que tipo de formção é necessári, desejável, dequd o professor de educção básic do meio rurl? De cordo com s Diretrizes opercionis pr educção básic ns escols do cmpo, os sberes docentes necessários os professores ds escols devem levr em cont s especificiddes do meio rurl: Art. 13. Os sistems de ensino, lém dos princípios e diretrizes que orientm Educção Básic no Pís, observrão, no processo de normtizção complementr d formção de professores pr o exercício d docênci ns escols do cmpo, os seguintes componentes: têm formção superior. Cd instituição brirá 50 vgs. O título ser oferecido (Licencitur Plen em Educção do Cmpo) fz prte de um convênio que o Ministério d Educção (MEC) cb de fechr com s cinco universiddes públics, por meio do Progrm de Apoio à Formção Superior e Licencitur em Educção no Cmpo, ds Secretris de Educção Superior e d SECAD/MEC. Você tmbém pode obter mis informções respeito d inicitiv do MDA/Incr, o Proner, no site e ns seguintes edições do Boletim NEAD: 291, 303 e Sobre os cânones /modelos de formção ver: PAIM, Elison Antonio. Memóris e experiêncis do fzer-se professor. Cmpins: Universidde Estdul de Cmpins, Fculdde de Educção, 2005 (Tese de doutordo). 216 E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN. 2007

25 I estudos respeito d diversidde e o efetivo protgonismo ds crinçs, dos jovens e dos dultos do cmpo n construção d qulidde socil d vid individul e coletiv, d região, do Pís e do mundo; II proposts pedgógics que vlorizem, n orgnizção do ensino, diversidde culturl e os processos de interção e trnsformção do cmpo, gestão democrátic, o cesso o vnço científico e tecnológico e respectivs contribuições pr melhori ds condições de vid e fidelidde os princípios éticos que norteim convivênci solidári e colbortiv ns socieddes democrátics (BRASIL, Ministério d Cultur, 2002, p. 41). Sobre isso professor Mri Aprecid Guedes destcou importânci d Educção pr o desenvolvimento de um nção mis just, ms pr isso é preciso investimento e poio do poder público. Reforçou importânci d consciênci polític dos professores pr que lutem por vlorizção profissionl e slários mis dignos. Defendeu necessidde d formção continud. Em su nrrtiv destc que leitur deveri fzer prte do cotidino do professor. Ms, segundo el: O que temos de concreto são slários bixos que dificultm s possibiliddes de cesso diferentes fontes. O professor não tem dinheiro suficiente pr ter cesso bons livros, mnter ssintur de jornis e revists, cb tornndo-se limitdo à fonte disponibilizd pelo Estdo e cessível às escols, isto é, o livro didático. Em su nrrtiv, professor propõe um nov escol do cmpo, inclusive no que se refere o espço físico. Pr professor, rede físic d escol deveri representr liberdde. Defendeu importânci de ouvir os lunos do cmpo, de vlorizr seus sberes e prtir destes sberes promover um educção que perceb os lunos como sujeitos O conhecimento tácito dos lunos deveri ser proveitdo. Esss idéis são defendids por Arroyo (2004). Segundo ele, escol deve levr em cont históri de cd educndo e s luts do cmpo. Como educdores, reiter, devemos considerr históri ds pessos que vivem no meio rurl. E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN

26 Ns nrrtivs ds professors podemos identificr um ponto comum: escol precis reestruturr-se pr tender às necessiddes d populção do cmpo. Entretnto, há diferentes proposições sobre o trblho do professor e d escol. Mri Cristin destcou, em su nrrtiv, necessidde de um escol que oportunize o luno momentos de prendizgem sem se desvinculr d relidde dele. Um escol que possibilite construção de um vid melhor, mis dign pr o luno do cmpo, sem ter que, necessrimente, sir do meio rurl. An Cristin defendeu importânci de diversificr s metodologis, uls diferencids e utilizção de tecnologis ns sls de ul de escols ruris. Acreditmos que estes recursos podem ser importntes no processo de ensino e prendizgem, ms não podemos brir mão d leitur. Káti sonh com um ensino profissionliznte no meio rurl, um escol que prepre os lunos pr relidde. Em su nrrtiv percebemos crcterístics d formção trdicionl. Segundo el, o ensino de Históri ns séries iniciis não é necessário, bst os lunos ds séries iniciis do ensino fundmentl, prenderem ler, escrever e fzer cálculos. Um concepção tecnicist de educção, que não vloriz formção gerl e criticidde. Pr professor Vâni, o ensino de Históri é fundmentl pr formr ciddãos. Um specto importnte destcdo ns nrrtivs pelos colbordores é necessidde, o desejo de prender sempre, de conhecer mis o interesse pel formção continud. Vâni Rodovlho firmou que é fundmentl inovção permnente do professor. An Mri destcou importânci d formção continud, o qunto el prendeu nos vários cursos que fez o longo de su formção. As Diretrizes Opercionis pr educção básic ns escols do cmpo, Resolução CNE/CEB estbelece no Art. 12: O exercício d docênci n Educção Básic, cumprindo o estbelecido nos rts. 12, 13, 61 e 62 d LDB e ns Resoluções n. 3/1997 e 2/1999, d Câmr d Educção Básic, ssim como os Preceres n. 9/2002, 27/2002 e 28/2002 e s Resoluções n. 1/2002 e 2/2002 do Plno do Conselho Ncionl de Educção, respeito d form- 218 E DUCAÇÃO & L INGUAGEM ANO 10 Nº , JAN.-JUN. 2007

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