Semi confinamento para produção intensiva de bovinos de corte

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Semi confinamento para produção intensiva de bovinos de corte"

Transcrição

1 Semi confinamento para produção intensiva de bovinos de corte Ricardo Andrade Reis 1, André Alves de Oliveira 2, Gustavo Rezende Siqueira 3, Eliane Gatto 4 1 Professor Titular da FCAV/UNESP Jaboticabal, SP, Pesquisador do CNPq, Membro do INCT/CA - rareis@fcav.unesp.br; 2 Pós Graduando em Zootecnia, FCAV/UNESP-Jaboticabal. 3 Pesquisador da Apta Regional Alta Mogiana - Colina,SP, Prof. Convidado do Programa de Pós-graduação da FCAV/UNESP 4 MSc. Zootecnista, Bellman Nutrição Animal. 1 Introdução A partir da ultima década do século XX a agropecuária brasileira passou por profundas transformações frente à nova ordem econômica mundial. Apesar dos recentes avanços obtidos no manejo nutricional e sanitário dos rebanhos, apenas uma parcela dos pecuaristas investe na intensificação dos sistemas de produção. Assim, grande parte dos 174 milhões de hectares ocupados por pastagens no país está degradada ou sofrem algum estagio de degradação, devido, principalmente, a má utilização e manejo (Anualpec, 2008). A intensificação na utilização das pastagens torna-se vantajoso, pois permite diluir os custos fixos, através do aumento na taxa de lotação e redução no tempo de abate. O manejo intensivo, associado à adubação, suplementação estratégica e potencial genético animal, representam as práticas que promovem maior produtividade em sistemas de produção de bovinos em pastagens. O ano de 2010 foi finalizado com sucesso pelo setor prodututivo de carne bovina, tendo sido até mesmo denominado como o ano da carne. As cotações bateram recordes e o preço da arroba do boi gordo, segundo o CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) apresentou uma valorização de aproximadamente 20%. Essa valorização foi acompanhada por sinais de aumento da demanda nacional e externa por carne bovina, impulsionando os preços do boi e da carne. Para atender a demanda mundial de carne bovina em 2050, que deverá ser quatro vezes maior que a atual, o efetivo do rebanho mundial, 1,5 bilhões de cabeças, deverá aumentar em torno de 100% e o número de animais

2 abatidos triplicar, desse modo haverá aumento de produtividade, expresso em 50% de desfrute. A produção mundial de carne bovina, hoje estimada em 60 milhões de toneladas/ano, deverá aumentar para 84 milhões de toneladas nos próximos 20 anos. Uma vez limitadas as áreas de expansão da agropecuária, o aumento da produção de carne se dará através da intensificação dos sistemas, havendo necessidade do aumento da produção de grãos, para a alimentação desses animais. Segundo a análise de dados do CEPEA, existe uma forte tendência para queda no preço dos grãos (milho e soja), principais ingredientes do concentrado da dieta de animais confinados. Esse cenário pode favorecer a maior utilização de grãos na fase de terminação dos bovinos uma vez que o pecuarista tem maior poder de compra e a relação de troca do boi pela tonelada do milho e outros ingredientes é favorável. Diante deste cenário, as técnicas de suplementação, em especial o semi-confinamento, devem ser adotadas como estratégia para manutenção do equilíbrio entre a oferta e demanda de alimentos nos sistema de produção e visando incrementar os níveis de produção animal (ganho de peso por animal e por área) na entressafra. Portanto, o objetivo deste trabalho é elucidar sobre técnicas de manejo de pastagens e suplementação alimentar para intensificação da produção de bovinos de corte no período seco do ano. 2 Bovinocultura de corte em pastagens A produção de bovinos em pastagens enfrenta sérios desafios, uma vez que há limitações na qualidade e quantidade da forragem disponível ao longo do ano para atender o requerimento animal. A distribuição desuniforme das chuvas resulta em acentuada variações na oferta de forragem, ao decorrer do ano. No geral, verifica-se nas condições do Brasil Central, concentração de 70 a 80% da produção forrageira nos períodos de chuvas (primavera/verão) e de 30 a 20% no período da seca (outono/inverno). Os pastos de gramíneas tropicais raramente mantêm um balanço ótimo entre os requerimentos dos animais e os nutrientes necessários para atender as exigências para ganhos elevados. Com a maturação das forrageiras a partir

3 do final do período chuvoso ocorre diminuição no valor nutritivo, com elevação na percentagem de matéria seca e nos constituintes da parede celular, bem como diminuição na concentração de conteúdo celular, como a proteína bruta (Johnson et al., 1998). Nesse caso, o baixo teor de proteína da forragem limita a fermentação ruminal, a degradação da fração fibrosa do alimento e o consumo de forragem, resultando via de regra em ingestão insuficiente de proteína e energia para desempenho satisfatório do animal (Reis et al., 2004). A estacionalidade da produção de forragem é mais marcante nas espécies de capim pertencentes ao gênero Panicum (Tanzânia, Mombaça e Colonião), comparativamente àqueles do gênero Brachiaria (Braquiarão, Decumbens e Humidicola), que apresentam maior plasticidade de produção e facilidade de manejo. Os efeitos desse fato sobre a pecuária de corte são evidentes, ocorrendo uma variação acentuada de ganho de peso, e um conseqüente atraso da idade de abate. Neste período a taxa de lotação das pastagens sofre redução, uma vez que a oferta de forragem é reduzida. Diante disso, a escolha de alternativas visando minimizar os efeitos da estacionalidade na produção de plantas forrageiras deve ser coerente com o nível de exploração pecuária, diferenciando-se, principalmente pela necessidade de intensificação de uso das pastagens. A utilização de suplementos concentrados permite corrigir deficiências específicas de nutrientes na forragem para maximizar a atividade de digestão da fração fibrosa e, conseqüentemente utilizar mais eficientemente os carboidratos estruturais, além de complementar a dieta em situações de escassez de forragem. Nas situações onde o consumo é limitado pela baixa oferta de forragem, um suplemento pode substituir a forragem proveniente do pasto, constituindo às vezes o único alimento disponível. Os níveis de concentrado e as estratégias a serem usadas são dependentes da categoria animal e das metas de ganho de peso. A estratégia de suplementação, no entanto, deve ser precedida da caracterização da quantidade e da qualidade da forragem disponível. A qualidade da forragem no tocante a características dos carboidratos e compostos nitrogenados são determinantes para a tomada de decisão para o fornecimento de nutrientes limitantes a atividade microbiana.

4 3 Qualidade da Forragem 3.1 Fração fibrosa e valor nutritivo de plantas forrageiras Os carboidratos são os principais constituintes das plantas, correspondendo de 50 a 80 % da MS das forrageiras e representam a principal fonte de energia para os ruminantes. As características nutritivas dos carboidratos das forrageiras dependem dos açúcares que as compõem, das ligações entre eles estabelecidas e de outros fatores de natureza físicoquímica. Assim, os carboidratos das plantas podem ser agrupados em duas grandes categorias conforme a sua menor ou maior degradabilidade, em estruturais e não estruturais, respectivamente (Van Soest, 1994). A natureza e a concentração dos carboidratos estruturais da parede celular são os principais determinantes da qualidade da forragem. A parede celular pode constituir de 30 a 80 % da MS da planta forrageira, onde os mais importantes carboidratos encontrados são a celulose, a hemicelulose e a pectina. Além disto, podem constituir a parede celular componentes químicos de naturezas diversas dos carboidratos, tais como tanino, proteína, minerais, lipídeos e lignina (Hatfield et al., 2007). Com o avançar da maturidade, verificam-se aumentos nos teores de carboidratos estruturais e redução nos carboidratos não estruturais o que depende em grande parte das proporções de caule e folhas. Isso se reflete na digestibilidade da forragem, que declina, especialmente de maneira mais drástica nas gramíneas do que nas leguminosas (Reis e Rodrigues, 1993). As gramíneas tropicais apresentam baixos teores de carboidratos solúveis e amido (frações A e B1), raramente superiores a 20% dos carboidratos totais (Vieira et al., 2000). A fração indisponível C é dependente do teor de lignina, portanto plantas com idade fisiológica mais avançada apresentam maiores teores dessa fração. O aumento da fração C promove redução da porção potencialmente degradável da fibra (B2), devido às interações entre a lignina e a hemicelulose (Caballero et al., 2001). Os componentes que compõem a fração B2 e C formam a fibra insóluvel em detergente neutro (FDN). A FDN constitui o conceito analítico de fibra desenvolvido por P. J. Van Soest na década de 1960, a qual apresenta os três componentes principais: a celusose, hemicelulose e lignina. A FDN possui

5 grande influência no valor nutritivo das gramíneas tropicas devido a sua elevada capacidade de repleção ruminal em função da lenta degradação pelos microrganismos ruminais, a qual influencia diretamente no consumo de forragem (Detmann et al., 2010). Em recente artigo de revisão Huhtanen et al (2010) propuseram a utilização das frações do FDN como um modelo de predição da digestibilidade in vivo da matéria orgânica de silagens, mas este pode ser aplicado as forragens em geral. O sistema de análises de fibra utilizando detergentes, desenvolvido por Van Soest (1967) forneceu a base para um mais completo entendimento dos mecanismos biológicos da digestão da forragem comparado com o sistema de análise proximal de Weende. Neste sistema, tem-se a separação da matéria seca da forragem na porção solúvel em detergente neutro (SDN), ou conteúdo celular e na fibra em detergente neutro (FDN). Originalmente, a porção SDN foi estimada através da diferença entre MS FDN, mas considerando que as cinzas não fornecem energia, o calculo de SDN deve ser feito utilizando a matéria orgânica (MO). Assim, tem-se: SDN = MO FDN. A fração FDN pode ser digerida pelas enzimas produzidas pelos microrganismos ruminais, enquanto a porção SDN também pode ser utilizada como substratos pelas enzimas sintetizadas pelos mamíferos (Huhtnen et al 2010). Segundo Van Soest (1994) a digestibilidade verdadeira da fração SDN é próximo de 100% quando estimada pelo teste de Lucas. Huhtanen et al. (2006) reportaram valor de 0,963 de digestibilidade verdadeira da fração SDN em diferentes forragens. Os mesmos autores determinaram valor de excreção metabólica fecal (M) de 100 g/kg de MS consumida, e assim o máximo valor de digestibilidade aparente não pode exceder a 0,90. Com base nos princípios do teste de Lucas, a concentração de MO digestível (MOD) pode ser expressa como (g/kg MS) MOD = SDN + dfdn M [1] Onde: SDN = solúvel em detergente neutro, dfdn = concentração de FDN digestível, M = excreção metabólica fecal. Considerando que a fração dfdn representa o conteúdo de FDN x a digestibilidade do FDN, enquanto a SDN é a MO FDN e M é igual a 100 g/kg de MS.

6 MOD (g/ kg) = (MO FDN) + (FDN x dfdn) 100 [2] Segundo Huhtanen et al. (2010) esta equação indica que a variação na digestibilidade da MO da forragem está associada, principalmente a concentração e digestibilidade da fração FDN, o que implica que a principal ênfase na avaliação da MOD da forragem deve ser direcionada para as características nutricionais da parede celular. Uma porção do FDN da forragem não e digerida pelos microrganismos ruminais, mesmo quando submetida a ação das enzimas por tempo indeterminado (Figura 5). Esta porção é denominada fração de fibra em detergente neutro indigestível (FDNi), a qual pode ser determinada pelas técnicas in vitro e in situ. Assumindo esta premissa, pode-se calcular a fração FDN potencialmente digestível (Huhtanen et al, 2010). FDNpd = FDN FDNi [3] Considerando que o FDNi é uma entidade nutricionalmente uniforme, a equação [2] pode ser escrita como a seguir: MOD (g/kg) = (MO FDN) + (FDNpd x dfdnpd) 100 [4] Onde, dfdnpd é a porção digerida do FDNpd. Esta equação indica que a variação na DMO é uma função das concentrações do FDNi e da dfdnpd. Segundo Huhtanen et al. (2006) os menores coeficientes de variação (4,1 x 11,4%) e variação nos valores (0,79 a 0,94 x 0,48 a 0,87) na digestibilidade do FDNpd, comparado com a do FDN em varias forrageiras indicaram que o FDNpd é uma entidade nutricionalmente ideal mais adequada para avaliação da qualidade da forragem do que a porção FDN. Neste contexto (Figura 1) é importante distinguir claramente as diferenças entre as frações FDNi e porção de FDN não digerida (ufdn). A porção FDNi não é digerida pelos ruminantes, enquanto ufdn representa a excreção fecal do FDN/ kg de MS ingerida, ou seja a fração do FDNpd que não é digerida em um dado nível de consumo. A porção do ufdn pode exceder a FDNi, uma vez que inclui uma porção do FDNpd que não é digerido devido ao

7 tempo de retenção nos compartimentos de fermentação serem curtos para completarem a digestão do FDNpd (Figura 1). Figura 1 Ilustração conceitual das transformações da MS da Forragem no trato digestivo Mertens, Compostos nitrogenados A avaliação da composição química e das características nutricionais dos compostos nitrogenados é de suma importância para otimizar a utilização dos recursos forrageiros. Algumas espécies forrageiras são fontes de proteína de alta degradação ruminal, enquanto outras suprem proteína com taxa de degradação mais lenta (Redfearn e Jenkins, 2000). A fração protéica da forragem é composta de proteína verdadeira e de nitrogênio não protéico (NNP). Cerca de 75% do N das folhas é relacionado a proteína verdadeira, compondo as enzimas que atuam nos processos de fotossíntese, respiração e crescimento. Em termos de fisiologia vegetal a proteína verdadeira da planta é classificada em três grandes classes de acordo com a solubilidade em água (Mangan, 1982). A Fração I é solúvel em água, enquanto a Fração II contém porções solúveis e insolúveis e a proteína da membrana do cloroplasto que é insolúvel representa a terceira classe.

8 A Fração I refere-se à proteína homogênea do cloroplasto, constituída de macromoléculas de ribulose 1-5 difosfato carboxilase-oxigenase (RUDP). A enzima RUDP é uma proteína abundante, altamente solúvel encontrada nas células do mesofilo de gramíneas C3 e no feixe vascular da bainha das gramíneas de clima tropical (Ku et al., 1979). A enzima fosfoenol piruvico carboxilase (PEP) substitui a RUDP no mesofilo das espécies de gramíneas C4, e podem representar 10 a 15% da proteína verdadeira das folhas. A Fração II da proteína verdadeira constitui de grandes quantidades de ferredoxina, plastocianina e os citocromos do cloroplasto e tubulina, actina, ATP sintetase, anidrase carbônica, e também fatores de alongação contidos no citoplasma, enquanto os aminoácidos livres representam em média 10% da proteína da forragem (Redfearn e Jenkins, 2000). A fração de NNP representa aproximadamente 25% do N total das folhas, embora esse componente possa variar de 15 a 50% do conteúdo de N da planta inteira. A fração de NNP compreende DNA, RNA, amônia, uréia e nitrato, e sua principal função é servir como intermediário para a síntese de proteína, agente de translocação e como produto de assimilação inorgânica de N (Mangan, 1982). A fração de proteína das plantas C3 tem sido bem caracterizada, enquanto as informações sobre as espécies C4 são escassas. Os teores de PB das espécies de gramíneas de clima tropical variam de 10,0 a 15,0; 7,0 a 10,0 e de 4,0 a 7,0%, respectivamente, nas plantas colhidas no estádio vegetativo, alongamento do caule e reprodutivo (Redfearn e Jenkins, 2000). Enquanto os valores registrados na literatura nas gramíneas de clima temperado são de 12,0 a 18,0; 9,0 a 12,0 e de 6,0 a 9,0%, respectivamente nas plantas colhidas no estádio vegetativo, alongamento do caule e reprodutivo (Buxton et al., 1996). As gramíneas pertencentes ao gênero Panicum, quando imaturas, apresentam conteúdos de PB adequados, atendendo o requerimento para ganho de peso da maioria de bovinos do rebanho de corte, que é de aproximadamente 11%, de acordo com o NRC (1985). Porém, quando em estádio de desenvolvimento avançado, os conteúdos de PB se aproximam do nível crítico de 6,0 a 7,0%.

9 Segundo Poppi et al. (1997), enquanto os teores de PB da forragem podem variar consideravelmente, os valores de proteína do conteúdo celular são constantes. Tal fato ocorre devido a grande variação nos valores de parede celular da planta, afetando assim os teores de PB da forragem devido ao efeito de diluição. Estes resultados são coerentes com o conteúdo de RUDP, que representa a principal fonte de PB solúvel das forrageiras (34 a 40% do total de PB). Recentemente têm ocorrido avanços na avaliação nutricional dos compostos nitrogenados de plantas forrageiras. O sistema proposto por Sniffen et al. (1992) denominado Cornell Net Carbohydrate and Protein System assume que a proteína metabolizável varia em todas as forrageiras com base na composição da proteína bruta, taxa de digestão ruminal, taxa de passagem, produção e composição da proteína microbiana. Esse sistema assume cinco frações da proteína, ou seja, as frações A, B1, B2, B3 e C. A fração A é considerada como a solúvel, constituída de NNP, enquanto a C é determinada pelo N ligado a porção insolúvel em detergente ácido. As frações B1, B2 e B3 são consideradas proteína verdadeira e apresentam degradação ruminal rápida, intermediária e lenta, respectivamente. A fração B3 é constituída pela extensina, proteína associada à parede celular, determinada pela diferença entre os conteúdos de N ligado a fibra em detergente neutro menos o N ligado a fibra em detergente ácido. Nas espécies de clima temperado, mais de 80% do N está na fração solúvel da célula (Sanderson e Wedin, 1989). A concentração de N da parede celular é menor nas espécies de gramíneas de clima temperado comparado com leguminosas, mas a concentração de N na parede celular é mais alta nas folhas de gramíneas do que nas de leguminosas. As características da fração protéica também diferem entre as gramíneas de ciclo C3 e C4. Além de menor conteúdo de PB, as folhas de gramínea C4 possuem menor degradação da proteína no rúmen em relação a plantas C3, uma vez que são observados altos valores das frações de menor solubilidade ruminal (B2, B3) e insolúveis (C). Além deste aspecto, deve-se ter em mente que os teores de proteína degradável no rúmen diminuem com o desenvolvimento das gramíneas de clima tropical, no entanto nas gramíneas

10 C3 as concentrações destas frações sofrem menores alterações (Mullahey et al., 1992). Com o desenvolvimento das plantas, observa-se decréscimo no conteúdo de PB, aliado a manutenção da proporção de proteína de baixa degradação ruminal, sendo assim, em função do efeito de diluição, tem-se o aumento na fração proteína escape. É oportuno salientar que a presença de proteína escape não é importante para os microrganismos do rúmen, podendo ocorrer deficiência de N para atender o requerimento dos mesmos, o que tem implicações na taxa de degradação da fração fibrosa, consumo de forragem e desempenho animal (Anderson, 2000). No entanto forragens com altos teores de proteína degradável no rúmen apresentam menor eficiência de utilização de nitrogênio amoniacal ruminal e síntese de proteína microbiana. A análise da Figura 2 evidencia que de nada adianta um pico de produção de N-NH 3 se a energia não está prontamente disponível para a síntese microbiana (Figura 2). Neste caso, a amônia liberada no rúmen será absorvida pela parede ruminal e quando a capacidade de reciclagem do nitrogênio na forma de uréia for superada, este excedente será eliminado através da urina, carregando com ele 4 ATPs por mol de uréia, gastos na sua síntese, afetando sobre maneira o desempenho animal. De acordo com Poppi e McLennan (1995) a máxima eficiência na síntese de proteína microbiana é atingida quando se observa 160 g de PD/kg de matéria orgânica fermentável, enquanto valores da ordem de 210 g de PD/kg de MO fermentável resultam em apreciável perda de N. É importante chamar a atenção para a discordância dos eventos ocorrentes no rúmen, uma vez que a rápida disponibilidade de produtos da degradação da proteína ou de NNP não é simultânea com a liberação de quantidade apropriada de energia disponível para o crescimento microbiano (situação A, Figura 2), representando baixa eficiência de incorporação de nitrogênio em proteína microbiana. Na situação B (Figura 2), simulando maior disponibilidade de energia, simultaneamente ao evento da degradação da proteína, a utilização de NH 3 pelos microrganismos será maior, com menores perdas de nitrogênio na forma de amônia. A disponibilidade das frações protéicas e fibrosas da forragem são os fundamentos para a maximização da síntese de proteína microbiana, que é a

11 Acúmulo I SIMBOV I Simpósio Matogrossense de bovinocultura de corte principal fonte de proteína para atender o requerimento de animais em pastejo. A sua produção (PPM) expressa em g/kg matéria orgânica digestível (g/kg MOD) varia intensamente nas dietas a base de forragem, devido a concentração de carboidratos não estruturais ou também daqueles solúveis em água (Poppi et al., 1997). Proteína da planta de rápida degradação Urina Uréia Fígado NH 3 (B) Rapida libração de energia (A) Lenta liberação de energia NH 3 utilizado por microorganismos Figura 2. Representação esquemática do desajuste dos principais eventos no rúmen (Adaptado de Davies et al, 2005). Tempo Alternativas estratégicas para melhorar o sincronismo entre disponibilidade de energia com a liberação de NH 3 para uma melhor eficiência microbiana é desejável, por esse motivo tem sido alvo de pesquisas das grandes áreas de nutrição e manejo de pastagens. Desta forma, o objetivo central da suplementação da dieta de animais em pastejo é o equilíbrio nas relações energia/proteína que permitam ao animal expressar seu desempenho de forma bioeconomicamente viável, o que nas condições tropicais apresentam características muito peculiares. 4 Produção intensiva de bovinos de corte em pastagens no período seco A intensificação dos sistemas de produção de carne bovina em pastejo envolve estratégias de manejo que maximizem o ganho de peso no período seco de forma a manter crescimento contínuo dos animais durante todo ano.

12 Para aumento na produtividade e maior giro de capital, o abate de animais com 24 meses ou menos de idade se faz necessário. Um dos grandes desafios nesses sistemas é a terminação dos animais em regime de pastejo, principalmente no período seco do ano, em função das alterações na disponibilidade de massa e concentração de nutrientes das forrageiras tropicais. A adequação da disponibilidade de nutrientes às exigências dos animais é de extrema importância para sistemas mais intensivos que objetivam abate de animais precoces. Nesse contexto a terminação de bovinos em pastejo deve ser estruturada em três etapas, em que a primeira refere-se à utilização de estratégias que permitissem o acúmulo de massa de forragem para a utilização no período de baixo crescimento das plantas. A seguir deve-se proceder à correção dos nutrientes limitantes nessa massa acumulada para sua eficiente utilização pelos microrganismos ruminais, e por fim o calculo final da dieta com base nas exigências para terminação dos animais (Figura 3). Figura 3. Esquema das etapas para terminação dos animais em pastejo durante o período da seca Estratégias de manejo para produção de forragem para uso no período seco O manejo de diferimento do pasto é a primeira etapa que deve ser implementada nos sistemas produtivos que utilizam a terminação de bovinos nas pastagens durante a seca, pois permite acúmulo de forragem para utilização nesta época do ano.

13 O diferimento das pastagens consiste em selecionar determinadas áreas e vedá-las à entrada de animais no final da estação de crescimento (período das chuvas), com o objetivo de corrigir a defasagem de produção de forragem durante o ano, e proporcionar forragem na forma de feno em pé para pastejo direto durante o período de baixa produção forrageira. No entanto, em grande parte dos sistemas que utilizam esta técnica, verifica-se que o pasto é de baixa qualidade com pequena proporção de folhas e alto acumulo de colmos e, conseqüentemente elevado teor de fibra (Reis et al, 1997). A época inadequada de diferimento e a escolha de gramíneas impróprias para este tipo de manejo consistem nos principais fatores de erro, com efeitos marcantes sobre as fases seguintes. O período de vedação, ou seja, as datas na qual o pasto será vedado e utilizado assume importante papel em relação à qualidade da forragem a ser obtida ao final do período de exclusão, sendo esta a primeira importante decisão a ser tomada dentro do sistema. Porém esta decisão é difícil, uma vez que é afetada por outras variáveis, algumas controláveis (massa de forragem no momento de vedação, quantidade de adubo aplicado) e outras não (precipitação, temperatura, disponibilidade de luz). Assim, a escolha do período de vedação das pastagens varia de acordo com as condições do ambiente, sendo que, a aplicação dessa tecnologia deve ser analisada e estudada de acordo com cada situação. 4.2 Época de diferimento e espécie forrageira No geral, pastagens diferidas por períodos mais longos apresentam menor valor nutritivo, maior produção de matéria seca e maiores riscos de apresentarem perdas por acamamento e pisoteio. Em períodos menores de vedação, ocorre um menor acumulo de forragem e um maior valor nutritivo (Costa et al., 1993). Leite et al. (1998) avaliaram épocas de diferimento (fevereiro, março e abril) e utilização (junho, julho, agosto e setembro) em seis gramíneas. Esses autores relataram que, em todas as espécies estudadas, o teor de proteína bruta foi maior na forragem colhida nas três primeiras épocas de utilização (junho, julho e agosto), sendo o menor valor no período de diferimento de fevereiro e o maior em abril. Assim, chegaram à conclusão que a melhor época

14 para diferimento do P. maximum cv. Vencedor, e os quatro genótipos de B. brizantha estendem-se de março até a primeira quinzena de abril, enquanto no genótipo A. gayanus cv. Planaltina, o diferimento deve ser realizado durante o mês de março. Segundo Silva et al. (2008), as plantas mais indicadas para a prática de diferimento são aquelas cujo valor nutritivo sofre redução lenta ao longo do tempo, tais como as gramíneas de crescimento prostrado e decumbentes como as do gênero Brachiaria (decumbens, capim-marandu e capim-xaraés), Cynodon (capins estrela, coastcross e tifton) e Digitaria (capim-pangola). As gramíneas cespitosas de crescimento ereto, tais como as do gênero Pannicum (capins tanzânia, mombaça e tobiatã), Pennisetum (capim elefante) e Andropogon (cvs. Planaltina e Baeti), quando diferidas por períodos longos, apresentam acúmulo excessivo de colmos grossos e baixa relação folha:colmo, não sendo indicadas, portanto, para a vedação por longos períodos (Silva et al., 2008). Euclides et al. (2007) relataram que as plantas forrageiras mais recomendadas para a prática de diferimento são aquelas que apresentam baixo acúmulo de colmos e boa retenção de folhas verdes, o que resulta em menores reduções no valor nutritivo ao longo do tempo. Euclides et al. (2007), avaliaram o efeito da época de diferimento (fevereiro e março) e utilização (maio a julho e julho a outubro) em pastos de B. brizantha (cv. Marandu) e B. decumbens (cv. Basilisk). Os autores relataram que os pastos diferidos em fevereiro apresentaram maior massa de matéria seca total (4.530 vs kg/ha), de matéria seca verde (2.290 vs kg/ha) e matéria seca de lâminas foliares (935 vs 680 kg/ha) que os diferidos em março e concluíram que esses dois cultivares de braquiária são adequados para o diferimento no final do verão possibilitando grande incremento na taxa de lotação durante todo o período seco, porém com valores nutricionais limitantes a produção animal Estrutura do pasto diferido Durante o crescimento e desenvolvimento dos pastos, que resulta em acúmulo de forragem, a planta modifica sua morfologia e, conseqüentemente, sua estrutura (Hodgson, 1990). De acordo com Stobbs (1973), as características estruturais da forragem afetam o tamanho do bocado, o número

15 de bocados por unidade de tempo, o tempo de pastejo e, por fim, o consumo e desempenho animal. Desta forma, o período de diferimento além de afetar a produção de forragem, também modifica a estrutura do pasto, caracterizado pela massa de seus componentes morfológicos (Santos et al., 2009a). O tempo de diferimento influência negativamente no número de perfilhos vivos e vegetativos e positivamente na massa de colmo verde e material morto (Figuras 4 e 5) (Santos et al. 2010a). A redução na densidade populacional de perfilhos vivos em pastos diferidos por longos períodos pode comprometer sua persistência, caso o diferimento seja realizado, numa mesma área, durante vários anos consecutivos. Deste modo, é prudente alternar as áreas de pastagem a serem diferidas durante os anos, principalmente se o período de diferimento for longo, devendo-se considerar ainda que a adoção do diferimento da pastagem, em geral, resulta em aumento do banco de sementes no solo pelo desenvolvimento dos perfilhos reprodutivos. Figura 4 - Massa de colmo verde ( ) e de material morto (o) em pasto de capim-braquiária durante o período de diferimento da pastagem em Viçosa, Estado de Minas Gerais. Significativo a 1% (**) e 5% (*). Fonte: Santos et al. (2010a). Figura 5 Densidades populacionais de perfilhos vivos ( ) e de perfilhos totais (o) em pasto de capimbraquiária durante o período de diferimento em Viçosa, Estado de Minas Gerais. Significativo a 1% (**). Fonte: Santos et al. (2010a). Pastos diferidos por menores períodos (tardiamente) são desfolhados por mais tempo. Assim, muitos perfilhos que estavam iniciando o estágio reprodutivo têm seu meristema apical removidos, por outro lado, pastos diferidos mais cedo (maior período de diferimento) foram menos pastejados, apresentando maior proporção de perfilhos reprodutivos durante o período de diferimento (Santos et al., 2009b).

16 A altura das plantas também aumenta linearmente em pastos submetidas a maiores períodos de diferimento. Santos et al. (2009c), avaliando o índice de tombamento (quociente entre altura da planta estendida e altura do pasto) em pastos formados com Brachiaria decumbens (cv. Basilisk), submetidos a diferentes períodos de diferimento e doses de N notaram que o índice de tombamento dos pastos foi influenciado apenas pelo período de diferimento. Os mesmos autores sugeriram que as estratégias de manejo que poderiam ser utilizadas para reduzir esse índice e reduzir as possíveis perdas de forragem associadas a esta condição seria o menor período de diferimento e a redução das doses de N aplicada no início do diferimento do pasto. 4.4 Adubação nitrogenada antes do diferimento A Adubação nitrogenada e o tempo de diferimento afetam diretamente a estrutura e valor nutritivo da forragem acumulada. Trabalho conduzido por Santos et al. (2009b) avaliando doses crescentes de nitrogênio (0, 40, 80 e 120 kg/ha) e três períodos de diferimento (73, 95 e 116 dias) em pastos de Brachiaria decumbens cv. Basilisk encontraram aumento linear da massa de forragem com o aumento no período de diferimento e das doses de nitrogênioe. A massa de lâmina foliar verde aumentou com a aplicação de N, podendo isso ser explicado pelo aumento na duração de vida das folhas e pelo número de folhas por perfilhos individuais. Pastos com menores períodos de diferimento (73 dias), a adubação nitrogenada de 0 para 120 kgn/ha resultou em aumento de 145% na densidade populacional de perfilhos vegetativos, uma vez que esse tipo de adubação aumenta a capacidade de perfilhamento. Esse efeito de aplicações de N na densidade de perfilhos depende do índice de área foliar (IAF) que o pasto é mantido (Santos et al., 2009b). Quando o IAF é baixo, ocorre efeito positivo do N na densidade de perfilhos (aumento no site filling), mas esse efeito não persiste com o desenvolvimento do IAF devido ao sombreamento e mudanças na qualidade da luz incidente na base da planta que inibe o perfilhamento. Prosseguindo nesse mesmo estudo, foi encontrado aumento na massa de colmos verdes com elevação nas doses de N, devido à maior número de perfilhos por unidade de área e, principalmente, pelo maior peso dos perfilhos nesses pastos, sendo que o período de diferimento também contribuiu para o

17 aumento da massa de colmos verdes devido ao alongamento destes. Os autores relataram ainda que o aumento da massa de forragem total com o aumento das doses de N foi devido ao aumento da massa de forragem verde, uma vez que o N não afetou a massa de forragem morta. Neste trabalho, o pasto diferido por maior período (116 dias) e sem adubação nitrogenada produziu semelhante massa de forragem (4.979 kgms/ha) em comparação aqueles diferidos por menor período (73 dias) e adubados com a dose de 80 kgn/ha (4.901 kgms/ha). Assim, adubação nitrogenada também pode permitir maior flexibilização do período de diferimento da pastagem, pois o nitrogênio aumenta a taxa de crescimento da gramínea e, conseqüentemente, a quantidade de forragem produzida por unidade de tempo, sendo possível obter produção de forragem semelhante, mesmo adotando distintos períodos de diferimento (Santos et al., 2009d). Porém, atenção deve ser dada à existência de possibilidade de ocorrer grandes perdas por volatilização quando uréia é administrada nas épocas secas do ano em solos com baixa umidade. Nesse sentido, outras fontes de N como o sulfato de amônio e o nitrato de amônio, menos susceptíveis a volatilização, podem ser empregados como forma de reduzir as possíveis perdas (Santos et al., 2009d). A adubação nitrogenada tem efeito limitado e pequeno na melhoria do teor de PB da forragem diferida e seu efeito é mais pronunciado sobre o aumento na produção de forragem. Segundo Santos et al. (2009d), em todas as equações geradas que continham os efeitos do fator período de diferimento e doses de N, o coeficiente angular foi sempre superior para o período de diferimento em detrimento às doses de N. Desta forma, a adequação de período de diferimento da pastagem constitui ação de manejo prioritária e essencial para conciliar produção de forragem em quantidade e qualidade (Santos et al., 2009d). 4.5 Valor nutritivo da forragem de pastos diferidos O menor período de diferimento pode contribuir para a melhoria do valor nutritivo da forragem disponível devido à maior participação de perfilhos vegetativos na estrutura do pasto que possuem maior relação entre massa de

18 lâmina foliar verde:colmo verde o que favorece o consumo pelos animais (Santos et al., 2009b; 2010a). Euclides et al. (2007) encontraram relações entre matéria seca total:matéria seca verde de 1:0,40 e 1:0,55 nos pastos diferidos em fevereiro e março, respectivamente. Segundo os autores, a dieta selecionada e consumida pelos animais foi 100% da fração verde da planta, e, desta, 40 e 55% das dietas foram constituídas de lâmina foliar, nos pastos diferidos em fevereiro e março, respectivamente. Desta forma, as ofertas desses componentes da forragem podem limitar a máxima ingestão de forragem pelos animais. O índice de tombamento é associado com baixos valores nutritivos da forragem, e neste sentido, Santos et al. (2010b) encontraram que pastos mais baixos (tombados), porém com maior altura de planta (altura estendida) correlaciona-se positivamente com os teores de FDN e FDN indigestível (FDNi) e negativamente com os valores de PB e MS potencialmente digestível (MSpd). No entanto, foi observado correlação positiva entre o componente morfológico massa de lâmina foliar verde com os percentuais de PB, FDNpd e MSpd e negativa com a FDN e FDNi. Também encontraram correlação positiva entre massa de lâmina foliar morta e FDNpd, indicando que laminas foliares mortas constituem alimento energético para o animal durante o período da seca. A massa desse componente morfológico foi correlacionada negativamente com os teores de FDNi. Euclides (2001) enfatizou que o consumo máximo de forragem por animais em pastejo ocorre quando os mesmos estão em pastos com alta disponibilidade de folhas sendo que, o colmo e material morto, podem limitar o consumo. Vários autores descreveram a importância da quantidade de folhas verdes sobre a qualidade da ingesta (Santos et al., 2004a; Euclides et al., 2000; Euclides, 2001). Euclides et al. (2000), notaram uma preferência dos animais por folhas a caules e material morto, caracterizando sua seletividade. A avaliação da Figura 6 corrobora com os autores supracitados uma vez que o desempenho de animais em pastejo está intimamente ligado as variações na estrutura do dossel forrageiro e o valor nutritivo da forragem.

19 Figura 6 - Oferta de matéria verde seca e ganho de peso de novilhas suplementadas com suplemento protéico e suplementadas com sal mineral mantidas em pastagens de capim Marandú avaliada nos períodos chuvoso e seco. Adaptado de (Oliveira, 2006). A suplementação propiciou maior ganho de peso dos animais mantidos em pastagens ao longo do ano, comparado com o desempenho dos não suplementados. No entanto, o ganho de peso dos animais acompanhou a variação da oferta de forragem verde, registrando-se menores desempenhos nos meses nos quais se observaram as menores ofertas de massa e também nos meses de julho a setembro, constatou-se que a proporção de folha foi inferior a 40%, sendo que nos demais períodos a porcentagem de folhas foi sempre superior ao valor supracitado. Esses dados demonstram que a suplementação é um componente que auxilia na eficiência de utilização do pasto, porém é altamente dependente da quantidade e qualidade do pasto existente. Desta forma, em situações com elevada oferta de forragem e baixo consumo pelos animais, o aumento na oferta de forragem pode não alterar o consumo e desempenho dos animais, uma vez que eles podem não conseguir ingerir eficientemente o pasto (Santos et al., 2004). 5 Princípios para suplementação no período seco

20 As forragens de pastos diferidos, no geral, são caracterizadas pela baixa qualidade, destacando-se o baixo nível de compostos nitrogenados ou proteína bruta e pela elevada lignificação da fração fibrosa insolúvel, o que implica baixos níveis de consumo e de digestibilidade, reflexo da falta de nitrogênio para crescimento microbiano. Deste modo, o fornecimento os nutrientes deficientes na forragem é essencial para utilização dos recursos forrageiros disponíveis pelas bactérias ruminais e consiste na segunda etapa do esquema proposto para terminação de bovinos em pastejo na seca (Figura 3). Sendo o valor nutritivo das forragens durante o período seco limitado, o consumo assume importante papel em relação ao desempenho animal. A capacidade de ingestão de pasto de baixa qualidade está intimamente associada ao efeito de repleção ruminal da fração fibrosa insolúvel, o qual determina a capacidade da FDN em ocupar espaço no ambiente ruminal (Detmann et al., 2010). Sendo assim, que a habilidade da microflora em degradar e fermentar os polissacarídeos da forragem determina a energia extraída e a taxa de passagem, influenciando assim a repleção ruminal. A eficiência com que a parede celular é utilizada pelos microorganismos fermentadores pode ser alterada por fatores ambientais e nutricionais, como manejo da pastagem, alternativas de suplementação e correção de desequilíbrios de nutrientes (Paulino et al., 2006a). As limitações inerentes aos recursos nutricionais basais de baixa qualidade (pasto) são intrinsecamente limitações ao crescimento microbiano no rúmen. Nestas situações, devido à alta relação carbono:nitrogênio no substrato basal, haverá deficiências absoluta de compostos nitrogenados para a síntese de enzimas microbianas as quais são responsáveis pela degradação dos compostos fibrosos insolúveis da forragem (Detmann et al., 2009). Uma vez que a forragem foi consumida pelo animal, a qualidade da fibra passa a ser o fator mais limitante à produção (Wattiaux et al., 1991), sendo isso demonstrado pela melhora na performance animal com pequenas mudanças na digestibilidade da forragem (Casler e Vogel, 1999). Detmann et al. (2005) inferiram que em dietas onde parede celular é fornecida pode haver um efeito dramático na cinética de digestão devendo esta ser um processo de segunda ordem, sendo função do substrato e enzimas ativas. Ainda citaram que no caso de parede celular, a digestão requer uma

21 população microbiana ativa com capacidade de digeri-la, sendo possível que tanto em dietas de forragem total como mistas com concentrado, há situações em que a digestão é limitada por capacidade microbiana ou enzimática e não somente pela propriedade cinética da parede celular. De acordo com Reis et al. (2009) e Paulino et al. (2008) mesmo havendo a disponibilidade de fibra potencialmente digestível nos pastos na seca, a proteína é o nutriente mais limitante, devendo esta ser corrigida através da suplementação, a fim de aumentar a eficiência de degradação da fração fibrosa e, conseqüentemente, a taxa de passagem e o consumo de matéria seca da forragem. Dessa forma, não só o consumo de forragem seria aumentado devido ao estímulo ao crescimento das bactérias fibrolíticas, mas o consumo de energia seria maximizado pela maior extração da energia da forragem (Malafaia et al., 2006). Com base nessa caracterização, pode-se inferir de forma direta que a suplementação estratégica no período seco envolve a utilização de nitrogênio como base para a formulação do suplemento considerando-se a segunda etapa do planejamento nutricional para terminação de bovinos de corte nesta época (Figura 3). Segundo Reis et al. (2005), no Brasil Central o rebanho mantido em pastagens no período de seca se alimenta de forragem de baixo valor nutritivo, caracterizada por teores de proteína bruta inferiores ao nível crítico de 7% MS, limitando, desta forma, o seu consumo. Entretanto, Lazzarini et al. (2009) mencionaram que o nível mínimo de 7% PB na dieta não assegura maximização na utilização dos substratos energéticos de lenta disponibilidade, uma vez que respostas positivas na degradação da fibra foi observado ate valores próximos a 13-14% de PB. O fornecimento de compostos nitrogenados durante a seca deve considerar os eventos ruminais de digestão, fermentação, síntese de compostos nitrogenados e consumo de forragem de baixa qualidade. Detmann et al., (2010) determinaram que no período da seca, com forragem de baixa qualidade o mínimo de 8 mg/dl de nitrogênio amoniacal no rúmen (NAR) deve ser estabelecido pela suplementação para garantir a capacidade dos microrganismos fibrolíticos de degradação dos componentes fibrosos. No entanto, verificou-se que a maximização do consumo de fibra de

22 forragem de baixa qualidade foi obtida ao conseguir 15 mg NAR/dL de fluido ruminal. A divergência entre os valores é devido às diferenças entre exigência de microrganismos e animal. O aumento no consumo de fibra até níveis de 15 mg de NAR/dL pode constituir ajuste no balanço proteína metabolizável/energia metabolizável da dieta. Ocorrendo constância na energia extraída a partir da fibra, a elevação no consumo implicaria maior aporte de proteína metabolizável a partir de proteína microbiana, o que acarretaria melhor adequação metabólica ao animal. Deste modo, o mínimo de 8% de PB na dieta deve ser estabelecido para crescimento microbiano e utilização da fibra e 10% de PB para maximizar o consumo de fibra digestível (Detmann et al., 2010). Assim, no período seco, a segunda etapa do planejamento nutricional (Figura 3), a meta a ser alcançada com a suplementação é adequar os níveis deficientes de nitrogênio da dieta basal, fornecendo compostos nitrogenados em quantidades que permitam elevar o valor de PB da dieta a 10% a fim de maximizar a atividade dos microorganismos ruminais e o consumo voluntário. Dando seqüencia ao planejamento, a terceira etapa (Figura 3) seria o suprimento das exigências dos animais para as metas de ganhos de peso estipuladas pelo produtor. Como se refere a animais na fase de terminação a energia da dieta assume importante papel uma vez que, nessa fase, o animal passa a depositar de forma mais acentuada tecido adiposo. O nível de suplementação e o tipo de suplemento a ser usado vão depender da qualidade e quantidade de forragem disponível e dos objetivos a serem alcançados. De maneira geral, Euclides e Medeiros (2005) consideram que as formulações de suplementos para as condições de pastejo podem ser estruturadas em três grupos, dependendo do desempenho a ser alcançado: simples manutenção do peso vivo; ganhos moderados entre g/animal/dia; e ganhos de até g/animal/dia. No entanto, as respostas animal frente à suplementação podem ser afetada por diversos fatores, sendo estes ligados ao ambiente, ao animal, e interações pasto/suplemento. Desta forma, para a formulação de suplementos e determinação da quantidade a ser fornecida, com enfoque na terminação dos animais em pastejo, devem ser considerados os aspectos relacionados à dieta basal e as exigências do animal.

23 5.1 Características qualitativas e quantitativas dos suplementos x forragem A justificativa para o ajuste dos nutrientes a serem fornecidos para animais em terminação nas pastagens, durante a seca deve-se a melhor adequação e a maior eficiência de utilização dos mesmos. A fixação do nível de 10% de PB na dieta basal para bovinos em pastejo consumindo forragem de baixa qualidade permite delinear qual a melhor estratégia de fornecimento de compostos nitrogenados que atenda a 2º etapa do planejamento proposto na Figura 3, fornecimento de nutrientes limitantes para utilização da forragem disponível. No entanto, associada à proteína, deve-se considerar a complementaridade com que o nitrogênio ruminal é utilizado na presença de outros substratos microbianos essenciais, tais como ácidos graxos de cadeia ramificada, enxofre, fósforo, cobre e cobalto. Além disso, o crescimento microbiano desenvolve-se até o limite da disponibilidade de energia (Paulino et al., 2008). A partir de então, inicia-se a 3º etapa que consiste na introdução de compostos nitrogenados adicionais em conjunto com fontes energéticas que permitam sua maior assimilação ruminal e/ou atendam as exigências dos animais para que as metas de produção do sistema sejam atingidas (Detmann et al., 2010). O fornecimento de fontes energéticas de rápida degradação ruminal concomitante aos compostos nitrogenados suplementares pode ser realizados com dois propósitos principais, de acordo com as metas de ganhos e da estratégia de manejo da pastagem. Devem-se estabelecer níveis de nutrientes e fontes nos quais não haja restrições significativas sobre o consumo de forragem priorizando maximizar a utilização da forragem e maximizar a síntese de proteína microbiana. Nas situações, onde se observa limitação na oferta de forragem, ou/e almeja-se maior lotação das pastagens, o fornecimento de maiores níveis de suplementos com intuito de promover um efeito de substituição da forragem pelo suplemento deve ser estabelecido. Neste contexto, as características dos nutrientes fornecidos, o nível de suplemento e sua interação com a quantidade e qualidade da forragem disponível ditarão às respostas as estratégias adotadas.

24 A principal interação que ocorre, quando suplementos são fornecidos para animais mantidos em pastagens, é a do efeito associativo que, conceitualmente, é definido como a mudança ocorrida na digestibilidade e/ou no consumo da dieta basal (forragem). O efeito associativo pode ser de três tipos: substitutivo, aditivo ou suplementar e combinado. O efeito substitutivo é caracterizado pela diminuição do consumo de energia digestível oriunda da forragem, enquanto se observa aumento no consumo de concentrado. Assim, nesta condição, mantém-se constante o consumo total de energia digestível (CTED), indicando que a ingestão do suplemento substituiu a do pasto (Figura 7). O efeito aditivo ou suplementar refere-se ao aumento do consumo total de energia digestível (CTED) devido ao incremento no consumo do concentrado, podendo o consumo de forragem permanecer constante ou aumentar (Figura 7). Figura 7. Representação dos tipos de efeito associativo (Adaptado de Moore, 1980). No efeito combinado, observam-se ambos os efeitos, substitutivo e aditivo, ou seja, há decréscimo no consumo de forragem e, ao mesmo tempo, elevação no de concentrado, o que resulta em maior CTED (Figura 7). Quando ocorre o efeito substitutivo, a redução do consumo de forragem é expressa como uma proporção da quantidade do suplemento consumido. Assim, o coeficiente de substituição pode ser expresso pela equação:

25 Coeficiente de Substituição = Descréscimo no consumo de forragem Quantidade de suplemento consumido Há que se considerar que, quanto melhor for à qualidade da forragem, maior será o coeficiente de substituição pelo suplemento. Nessa situação, o coeficiente de substituição pode refletir a manutenção de um consumo de energia constante, ou a diminuição da digestão da fibra, o que pode acarretar decréscimo no consumo de forragem em decorrência da diminuição da taxa de passagem. A terminação de novilhos jovens, abaixo de 24 meses, exige elevados níveis de fornecimento de concentrado no período seco. Fornecimento que varia, entre 0,6% a 1,5% do peso corporal pode ser estabelecido de acordo com a quantidade da forragem disponível, taxa de lotação a ser empregada e viabilidade econômica. No entanto, a formulação dos suplementos e as características das fontes energéticas fornecidas devem ser consideradas na tomada de decisão. Segundo Chamberlain (1996), a produção de proteína microbiana varia com a natureza do substrato energético fornecido (amido, fibra solúvel, ou açucares), podendo ocorrer efeito substitutivo de acordo com a interação estabelecida entre pasto-suplemento. Neste aspecto merece destaque o nível de suplemento fornecido aos animais. 5.2 Suplementos de alto consumo para o período seco O fornecimento de suplementos protéico-energéticos de alto consumo durante a seca, cerca de 0,6 a 1,0% do peso corporal (PC), é realizado principalmente para a terminação em que o objetivo é o abate de animais precoces entre 24 a 27 meses de idade. O objetivo é conseguir ganhos de peso entre 0,700 a 1,00 kg/dia e o suplemento deve conter entre 2 a 8% de mistura mineral; 70 a 80% de energia; e 15 a 25% de proteína verdadeira. Deve-se suprir cerca de 100% das exigências de sódio, microminerais e PDR; e cerca de 60% das exigências de fósforo (PAULINO, 1999).

Diferimento de pastagens para animais desmamados

Diferimento de pastagens para animais desmamados Diferimento de pastagens para animais desmamados Marco Antonio Alvares Balsalobre Eng. Agrônomo doutor em Ciência Animal e Pastagens Diretor de Produto da Bellman Nutrição Animal LTDA Mirella Colombo Moscardini

Leia mais

ARTIGO TÉCNICO Minerthal Pró-águas Suplementação protéica energética no período das águas

ARTIGO TÉCNICO Minerthal Pró-águas Suplementação protéica energética no período das águas ARTIGO TÉCNICO Minerthal Pró-águas Suplementação protéica energética no período das águas A bovinocultura de corte brasileira tem sua produção concentrada em sistemas de pastejo e, portanto, dependente

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE MANEJO E SUPLEMENTAÇÃO DO PASTO SOBRE CARACTERÍSTICAS DO DOSSEL E DESEMPENHO BIOECONOMICO DE BOVINOS EM RECRIA NA SECA

ESTRATÉGIAS DE MANEJO E SUPLEMENTAÇÃO DO PASTO SOBRE CARACTERÍSTICAS DO DOSSEL E DESEMPENHO BIOECONOMICO DE BOVINOS EM RECRIA NA SECA ESTRATÉGIAS DE MANEJO E SUPLEMENTAÇÃO DO PASTO SOBRE CARACTERÍSTICAS DO DOSSEL E DESEMPENHO BIOECONOMICO DE BOVINOS EM RECRIA NA SECA Carlos Alberto Vicente Soares 1 ; Regis Luis Missio 2 1 Aluno do Curso

Leia mais

NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO ANIMAL 1. HISTÓRICO E IMPORTANCIA DOS ESTUDOS COM NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO:

NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO ANIMAL 1. HISTÓRICO E IMPORTANCIA DOS ESTUDOS COM NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO: NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO ANIMAL 1. HISTÓRICO E IMPORTANCIA DOS ESTUDOS COM NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO: 1750 Europa com o início do processo da Revolução Industrial houve aumento da população nas cidades, com

Leia mais

TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES

TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES INTRODUÇÃO Onaldo Souza 1 Mariah Tenório de Carvalho Souza 2 Izabele Emiliano dos Santos 3 Cereal é a denominação

Leia mais

Quadro 1 Ganho de peso de novilhos (g / cab / d) em pastejo de forrageiras de acordo com a época do ano. ... ... ...

Quadro 1 Ganho de peso de novilhos (g / cab / d) em pastejo de forrageiras de acordo com a época do ano. ... ... ... Falar em suplementar bovinos de corte, com grãos, nas águas, normalmente é tido como antieconómico. No entanto, sabendo utilizar tal suplementação, é uma alternativa de manejo interessante que pode contribuir

Leia mais

ÍNDICE MITSUISAL A SUA NOVA OPÇÃO COM QUALIDADE

ÍNDICE MITSUISAL A SUA NOVA OPÇÃO COM QUALIDADE ÍNDICE Suplementos minerais pronto para uso Mitsuisal 40 - Bovinos de corte Mitsuisal 60 - Bovinos de corte Mitsuisal 65 - Bovinos de corte Mitsuisal 80 - Bovinos de corte Mitsuisal 88 - Bovinos de corte

Leia mais

Suplementação de Bovinos de corte

Suplementação de Bovinos de corte Suplementação de Bovinos de corte Leonardo de Oliveira Fernandes Professor da FAZU Pesquisador da EPAMIG leonardo@epamiguberaba.com.br FAZU/EPAMIG Brasil POTENCIAL DAS PASTAGENS 0,6 a 0,8 kg/bovino/dia

Leia mais

Sistemas de produção e Índices zootécnicos. Profª.: Valdirene Zabot

Sistemas de produção e Índices zootécnicos. Profª.: Valdirene Zabot Sistemas de produção e Índices zootécnicos Profª.: Valdirene Zabot O que é uma CADEIA? É um conjunto de elos onde cada um depende dos demais. Na cadeia de produção da carne e do couro, o bovino é ó elo

Leia mais

AGROECONÔMICA CONSULTORIA MEIO AMBIENTE E PECUÁRIA

AGROECONÔMICA CONSULTORIA MEIO AMBIENTE E PECUÁRIA PASTAGENS: INTENSIDADE DE MANEJO E ADEQUAÇÃO ESTRATÉGICA. O que mais impressiona na nossa pecuária de corte é a possibilidade de um uso bastante conveniente e de baixo custo das pastagens. O Brasil, um

Leia mais

Linha completa de suplementos minerais e proteinados da Guabi.

Linha completa de suplementos minerais e proteinados da Guabi. 0090_mar10 Linha completa de suplementos minerais e proteinados da Guabi. Campinas/SP - 19. 3729 4477 Sales Oliveira/SP - 16. 3852 0011 Pará de Minas/MG - 37. 3231 7300 Além Paraíba/MG - 32. 3466 5555

Leia mais

Suplementação de Bovinos de Corte a Pasto. Carlos Eduardo Santos Médico Veterinário CRMV SP 4082 carlos-e.santos@dsm.com

Suplementação de Bovinos de Corte a Pasto. Carlos Eduardo Santos Médico Veterinário CRMV SP 4082 carlos-e.santos@dsm.com Suplementação de Bovinos de Corte a Pasto Carlos Eduardo Santos Médico Veterinário CRMV SP 4082 carlos-e.santos@dsm.com Sistema brasileiro de produção de carne PASTO 95% da dieta ~200 milhões de cabeças

Leia mais

SUPLEMENTAÇÃO DE BEZERROS DE CORTE

SUPLEMENTAÇÃO DE BEZERROS DE CORTE SUPLEMENTAÇÃO DE BEZERROS DE CORTE Nos primeiros meses de vida os bezerros obtêm grande parte dos nutrientes de que precisa do leite materno, que é de fácil digestão para o animal que ainda é jovem. Em

Leia mais

ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS LACTENTES

ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS LACTENTES ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS LACTENTES Mauro Sartori Bueno, Eduardo Antonio da Cunha, Luis Eduardo dos Santos Pesquisadores Científicos do Instituto de Zootecnia, IZ/Apta-SAA-SP CP 60, Nova Odessa-SP, CEP

Leia mais

Ações da UNEMAT no município de Alta Floresta. Prof. Dr. Luiz Fernando Caldeira Ribeiro Departamento de Agronomia

Ações da UNEMAT no município de Alta Floresta. Prof. Dr. Luiz Fernando Caldeira Ribeiro Departamento de Agronomia Ações da UNEMAT no município de Alta Floresta Prof. Dr. Luiz Fernando Caldeira Ribeiro Departamento de Agronomia INTRODUÇÃO Laboratório de Fitopatologia e a Clínica de Doenças de Plantas atuam em 4 áreas:

Leia mais

Manejo de Pastagens e Suplementação na Pecuária. Ari José Fernades Lacôrte Engenheiro Agrônomo MS

Manejo de Pastagens e Suplementação na Pecuária. Ari José Fernades Lacôrte Engenheiro Agrônomo MS 1 Manejo de Pastagens e Suplementação na Pecuária Ari José Fernades Lacôrte Engenheiro Agrônomo MS 2 PECUÁRIA NO MUNDO GRAFICO 1: REBANHO MUNDIAL EM 2.008 78,1 17,8 26,5 29,9 51,2 87,0 96,5 138,90 281,9

Leia mais

Valor nutritivo das plantas forrageiras

Valor nutritivo das plantas forrageiras A base da dieta dos ruminantes na grande maioria dos sistemas de produção é constituída pelas pastagens. Valor nutritivo das plantas forrageiras Estas pastagens podem ser: Nativas; Cultivadas. Varias espécies

Leia mais

Inclusão de bagaço de cana de açúcar na alimentação de cabras lactantes: desempenho produtivo

Inclusão de bagaço de cana de açúcar na alimentação de cabras lactantes: desempenho produtivo Inclusão de bagaço de cana de açúcar na alimentação de cabras lactantes: desempenho produtivo José Maria de OLIVEIRA Júnior 1 ; Gian Nascimento 2 ; Rafael Mendonça de Carvalho ² ; Wanderson Bahia Paulineli²;

Leia mais

NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO

NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO Departamento de Fisiologia Curso: Educação Física NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO Aluno: Anderson de Oliveira Lemos Matrícula: 9612220 Abril/2002 Estrutura de Apresentação Líquidos Eletrólitos Energia

Leia mais

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas Moacyr Bernardino Dias-Filho Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA www.diasfilho.com.br Conceito

Leia mais

MANEJO DE BOVINOS DE CORTE Confinamento. Prof : Ricardo Alexandre Silva Pessoa

MANEJO DE BOVINOS DE CORTE Confinamento. Prof : Ricardo Alexandre Silva Pessoa MANEJO DE BOVINOS DE CORTE Confinamento Prof : Ricardo Alexandre Silva Pessoa Julho/2013 1 Confinamento - sistema de criação onde lotes de animais são encerrados em piquetes ou currais com área restrita

Leia mais

SILAGEM DE MILHO DE ALTA QUALIDADE

SILAGEM DE MILHO DE ALTA QUALIDADE SeGurança para produzir mais e melhor! Programa Qualidade Total: SILAGEM DE MILHO DE ALTA QUALIDADE Autor: Eng. Agr., Dr. Mikael Neumann Ano: 2009 SILAGEM DE MILHO DE ALTA QUALIDADE Mikael Neumann 1 1

Leia mais

Água: Qual a sua importância para ganho de peso em gado de corte?

Água: Qual a sua importância para ganho de peso em gado de corte? Água: Qual a sua importância para ganho de peso em gado de corte? Animais necessitam de oferta abundante de água limpa para: 1. fermentação ruminal e metabolismo; 2. fluxo de alimentos através do trato

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

USO DE CONCENTRADOS PARA VACAS LEITEIRAS

USO DE CONCENTRADOS PARA VACAS LEITEIRAS USO DE CONCENTRADOS PARA VACAS LEITEIRAS Ivan Pedro de O. Gomes, Med.Vet., D.Sc. Professor do Departamento de Zootecnia CAV/UDESC. e-mail: a2ipog@cav.udesc.br A alimentação constitui-se no principal componente

Leia mais

Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) de Corte da Embrapa Milho e Sorgo

Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) de Corte da Embrapa Milho e Sorgo Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) de Corte da Embrapa Milho e Sorgo Ramon C. Alvarenga¹ e Miguel M. Gontijo Neto¹ Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) A Embrapa Milho e Sorgo

Leia mais

INTEGRAÇÃO LAVOURA/ PECUÁRIA. Wilson José Rosa Coordenador Técnico Estadual de Culturas DEPARTAMENTO TÉCNICO - EMATER-MG

INTEGRAÇÃO LAVOURA/ PECUÁRIA. Wilson José Rosa Coordenador Técnico Estadual de Culturas DEPARTAMENTO TÉCNICO - EMATER-MG INTEGRAÇÃO LAVOURA/ PECUÁRIA Wilson José Rosa Coordenador Técnico Estadual de Culturas DEPARTAMENTO TÉCNICO - EMATER-MG - No Brasil o Sistema de Integração Lavoura Pecuária, sempre foi bastante utilizado,

Leia mais

Índices Zootécnicos Taxa de mortalidade 1,0% Idade de abate do boi gordo ou venda do animal Taxa de desfrute 45,81%

Índices Zootécnicos Taxa de mortalidade 1,0% Idade de abate do boi gordo ou venda do animal Taxa de desfrute 45,81% CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM UMUARAMA/PR. Com a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAR) e o Centro

Leia mais

Manuel Cláudio Motta Macedo Ademir Hugo Zimmer

Manuel Cláudio Motta Macedo Ademir Hugo Zimmer 16 Potencial para Adoção da Estratégia de Integração Lavoura- -Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária- -Floresta para Recuperação de Pastagens Degradadas Manuel Cláudio Motta Macedo Ademir Hugo Zimmer

Leia mais

Utilização de dietas de alto concentrado em confinamentos

Utilização de dietas de alto concentrado em confinamentos Utilização de dietas de alto concentrado em confinamentos FMVZ Unesp Botucatu João Ricardo Ronchesel Henrique Della Rosa Utilização de dietas de alto concentrado em confinamentos Evolução do manejo nutricional

Leia mais

controlar para crescer NUTRIENTE IDEAL PARA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE SEMENTES FLORAÇÃO

controlar para crescer NUTRIENTE IDEAL PARA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE SEMENTES FLORAÇÃO controlar para crescer NUTRIENTE IDEAL PARA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE SEMENTES FLORAÇÃO F1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO USO EM SOLO NATURAL No solo natural o Photogenesis F1 irá complementar os nutrientes

Leia mais

MANEJO NUTRICIONAL DE BOVINOS DE CORTE

MANEJO NUTRICIONAL DE BOVINOS DE CORTE 1. Introdução MANEJO NUTRICIONAL DE BOVINOS DE CORTE Rogério Marchiori Coan 1 O complexo pecuário brasileiro de corte apresenta diversos pontos de ineficiência, destacando-se a produtividade extremamente

Leia mais

ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE EQUINOS

ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE EQUINOS ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE EQUINOS Prof. Dr. João Ricardo Dittrich Universidade Federal do Paraná Departamento de Zootecnia ROTEIRO Particularidades anatômicas e fisiológicas. Características ambientais.

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 1 Visão geral O CPC 01 é a norma que trata do impairment de ativos ou, em outras palavras, da redução ao valor recuperável de ativos. Impairment ocorre quando

Leia mais

CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM LONDRINA/PR

CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM LONDRINA/PR CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM LONDRINA/PR Com a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAR) e o Centro

Leia mais

FONTES E DOSES DE RESÍDUOS ORGÂNICOS NA RECUPERAÇÃO DE SOLO DEGRADADO SOB PASTAGENS DE Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ

FONTES E DOSES DE RESÍDUOS ORGÂNICOS NA RECUPERAÇÃO DE SOLO DEGRADADO SOB PASTAGENS DE Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ FONTES E DOSES DE RESÍDUOS ORGÂNICOS NA RECUPERAÇÃO DE SOLO DEGRADADO SOB PASTAGENS DE Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ Carlos Augusto Oliveira de ANDRADE 1 ; Rubens Ribeiro da SILVA. 1 Aluno do Curso

Leia mais

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais PARTE 4 Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais A caracterização de raças e ambientes de produção precisa ser melhorada para fomentar políticas de decisão na gestão dos recursos

Leia mais

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado*

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* ISSN 1678-9636 Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* 49 O feijoeiro é uma das principais culturas plantadas na entressafra em sistemas irrigados nas regiões Central e Sudeste do Brasil.

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Sistemas de Produção em Pecuária de Corte Análise Crítica. Lívio Ribeiro Molina MSc;DSc. Escola de Veterinária - UFMG

Sistemas de Produção em Pecuária de Corte Análise Crítica. Lívio Ribeiro Molina MSc;DSc. Escola de Veterinária - UFMG Sistemas de Produção em Pecuária de Corte Análise Crítica Lívio Ribeiro Molina MSc;DSc. Escola de Veterinária - UFMG As organizações empresariais fracassam por um desses motivos: Sistema sem paixão; Paixão

Leia mais

Metabolismo de Lipídios PEDRO LEONARDO DE PAULA REZENDE

Metabolismo de Lipídios PEDRO LEONARDO DE PAULA REZENDE Universidade Federal de Goiás Escola de Veterinária Depto. De Produção Animal Pós-Graduação em Ciência Animal Metabolismo de Lipídios PEDRO LEONARDO DE PAULA REZENDE Zootecnista Especialista em Produção

Leia mais

Aimportância do trigo pode ser aquilatada pela

Aimportância do trigo pode ser aquilatada pela 199 Trigo não é somente para alimentar o homem Renato Serena Fontaneli Leo de J.A. Del Duca Aimportância do trigo pode ser aquilatada pela posição ocupada como uma das culturas mais importantes para alimentar

Leia mais

Índices Zootécnicos Taxa de mortalidade 1,0% Idade de abate do boi gordo ou venda do animal Taxa de desfrute 38,34%

Índices Zootécnicos Taxa de mortalidade 1,0% Idade de abate do boi gordo ou venda do animal Taxa de desfrute 38,34% CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM PARANAVAÍ/PR. Com a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAR) e o Centro

Leia mais

NUTRIÇÃO DE GATOS. DUTRA, Lara S. 1 ; CENTENARO, Vanessa B. 2 ; ARALDI, Daniele Furian 3. Palavras-chave: Nutrição. Gatos. Alimentação.

NUTRIÇÃO DE GATOS. DUTRA, Lara S. 1 ; CENTENARO, Vanessa B. 2 ; ARALDI, Daniele Furian 3. Palavras-chave: Nutrição. Gatos. Alimentação. NUTRIÇÃO DE GATOS DUTRA, Lara S. 1 ; CENTENARO, Vanessa B. 2 ; ARALDI, Daniele Furian 3 Palavras-chave: Nutrição. Gatos. Alimentação. Introdução Nutrição veterinária é a ciência que tem por objetivo descobrir

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA BOVINOS LEITEIROS

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA BOVINOS LEITEIROS UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA BOVINOS LEITEIROS Prof. Ricardo Alexandre Silva Pessoa MANEJO DE VACAS SECAS E PERÍODO DE TRANSIÇÃO ponto de vista tecnológico = alimentar

Leia mais

VITAMINA K2. Saúde Óssea e Cardiovascular

VITAMINA K2. Saúde Óssea e Cardiovascular Informações Técnicas VITAMINA K2 Saúde Óssea e Cardiovascular FÓRMULA MOLECULAR: C 46H 64O 2 PESO MOLECULAR: 648,99 CAS NUMBER: 2124-57-4 INTRODUÇÃO A vitamina K ocorre naturalmente em 2 formas principais:

Leia mais

Proteína: digestibilidade e sua importância na produção. Fabrizio Oristanio (Biruleibe)

Proteína: digestibilidade e sua importância na produção. Fabrizio Oristanio (Biruleibe) Proteína: digestibilidade e sua importância na produção Fabrizio Oristanio (Biruleibe) Introdução Evolução das estimativas protéicas a partir da década de 80 Método fatorial Manutenção Produção Sistemas

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

bovinos de corte A resposta para o X da sua questão está aqui.

bovinos de corte A resposta para o X da sua questão está aqui. bovinos de corte A resposta para o da sua questão está aqui. índice Linha Campo Linha PSAI Linha Branca Linha Araguaia Núcleos Rações Linha Phós Aditivos 6 11 12 16 17 21 24 26 2 A Premix está comprometida

Leia mais

TAXA DE LOTAÇÃO EM PASTAGEM DE TIFTON 85 SOB MANEJO DE IRRIGAÇÃO E SEQUEIRO NO PERÍODO DA SECA*

TAXA DE LOTAÇÃO EM PASTAGEM DE TIFTON 85 SOB MANEJO DE IRRIGAÇÃO E SEQUEIRO NO PERÍODO DA SECA* TAXA DE LOTAÇÃO EM PASTAGEM DE TIFTON 85 SOB MANEJO DE IRRIGAÇÃO E SEQUEIRO NO PERÍODO DA SECA* SENE. G. A. 1 ; JAYME. D. G.²; BARRETO. A. C. 2 ; FERNANDEZ. L. O. 3, OLIVEIRA. A. I. 4 ; BARBOSA. K. A.

Leia mais

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN A ENGENHO NOVO, sempre atenta ao desenvolvimento de novas tecnologias para produção de etanol, pesquisou e desenvolveu um processo simples e eficiente

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

PLANTIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA. INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA - ILP

PLANTIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA. INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA - ILP PLANTIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA. INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA - ILP Autores: Eng.º Agr.º José Alberto Ávila Pires Eng.º Agr.º Wilson José Rosa Departamento Técnico da EMATER-MG Trabalho baseado em: Técnicas

Leia mais

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização.

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização. UNIDADE II FLUXOS DE CAIXA Em um mercado competitivo, a gestão eficiente dos recursos financeiros, torna-se imprescindível para o sucesso da organização. Um bom planejamento do uso dos recursos aliado

Leia mais

Como estimar peso vivo de novilhas quando a balança não está disponível? Métodos indiretos: fita torácica e hipômetro

Como estimar peso vivo de novilhas quando a balança não está disponível? Métodos indiretos: fita torácica e hipômetro Como estimar peso vivo de novilhas quando a balança não está disponível? Métodos indiretos: fita torácica e hipômetro Introdução O principal objetivo nos sistemas de criação de novilhas leiteiras é conseguir

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES RESÍDUOS NO PROCESSO DE VERMICOMPOSTAGEM E ESTUDO DA HUMIFICAÇÃO

UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES RESÍDUOS NO PROCESSO DE VERMICOMPOSTAGEM E ESTUDO DA HUMIFICAÇÃO UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES RESÍDUOS NO PROCESSO DE VERMICOMPOSTAGEM E ESTUDO DA HUMIFICAÇÃO Nayhana Lara Chaves e Carvalho¹; Túlio da Silva Brum¹; Jussara Aparecida de Oliveira Cotta*¹; Evaneide Nascimento

Leia mais

EFEITO DA ADUBAÇÃO FOSFATADA SOBRE O RENDIMENTO DE FORRAGEM E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE PASPALUM ATRATUM BRA-009610

EFEITO DA ADUBAÇÃO FOSFATADA SOBRE O RENDIMENTO DE FORRAGEM E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE PASPALUM ATRATUM BRA-009610 REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE AGRONOMIA - ISSN 1677-0293 P UBLICAÇÃO C IENTÍFICA DA F ACULDADE DE A GRONOMIA E E NGENHARIA F LORESTAL DE G ARÇA/FAEF A NO IV, NÚMERO 08, DEZEMBRO DE 2005. PERIODICIDADE:

Leia mais

OS GANHOS REAIS COM A SUPLEMENTAÇÃO NO PÓS-DESMAMA DE BEZERROS

OS GANHOS REAIS COM A SUPLEMENTAÇÃO NO PÓS-DESMAMA DE BEZERROS OS GANHOS REAIS COM A SUPLEMENTAÇÃO NO PÓS-DESMAMA DE BEZERROS Gustavo Rezende Siqueira Zoot., Dr., PqC do Polo Regional Alta Mogiana/APTA siqueiragr@apta.sp.gov.br Flávio Dutra de Resende Zoot., Dr.,

Leia mais

IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL

IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS APLICÁVEIS 1. Este pronunciamento tem por objetivo normatizar o tratamento contábil do imposto de

Leia mais

Introdução. Conceitos aplicados a alimentação animal. Produção animal. Marinaldo Divino Ribeiro. Nutrição. Alimento. Alimento. Nutriente.

Introdução. Conceitos aplicados a alimentação animal. Produção animal. Marinaldo Divino Ribeiro. Nutrição. Alimento. Alimento. Nutriente. Conceitos aplicados a alimentação animal Introdução Produção animal Marinaldo Divino Ribeiro EMV Depto de Produção ão Animal - UFBA Genética Sanidade Nutrição Alimento Susbstância que, consumida por um

Leia mais

Adubaçã. ção o potássica em sistemas intensivos de manejo de pastagens. (Potash Fertilization in Intensive Pastures Management Systems)

Adubaçã. ção o potássica em sistemas intensivos de manejo de pastagens. (Potash Fertilization in Intensive Pastures Management Systems) Adubaçã ção o potássica em sistemas intensivos de manejo de pastagens (Potash Fertilization in Intensive Pastures Management Systems) Alberto C. de Campos Bernardi Pecuária brasileira: 220 milhões de hectares

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA CAPARICA PLANIFICAÇÃO ANUAL 2015/2016 2.º CICLO DISCIPLINA: CIÊNCIAS NATURAIS 6.º ANO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA CAPARICA PLANIFICAÇÃO ANUAL 2015/2016 2.º CICLO DISCIPLINA: CIÊNCIAS NATURAIS 6.º ANO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA CAPARICA PLANIFICAÇÃO ANUAL 2015/2016 2.º CICLO DISCIPLINA: CIÊNCIAS NATURAIS 6.º ANO Período Nº semanas Nº de aulas Previstas 1º 13 37 2º 10 32 3º 9 27 TOTAL 96 Domínios Subdomínios

Leia mais

FAZENDA SANTA LUZIA. Maurício Silveira Coelho HISTÓRICO

FAZENDA SANTA LUZIA. Maurício Silveira Coelho HISTÓRICO FAZENDA SANTA LUZIA Maurício Silveira Coelho Medico Veterinário CRMV MG 2352 Fazenda Santa Luzia PASSOS/MG E-mail mauricio@josecaboverde.com.br HISTÓRICO Proprietário: José Coelho Vítor e filhos Localização:

Leia mais

Universidade Federal de Uberlândia

Universidade Federal de Uberlândia Universidade Federal de Uberlândia Júlio Cézar Pessanha Rangel Júnior Relatório de Viagem ao estado do Mato Grosso do Sul Relatório de visitas à Embrapa Gado de Corte e propriedades da região Uberlândia

Leia mais

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Plano Agrícola Primeiro e Pecuário Relatório de Avaliação Nacional PAP 2013/2014 sobre Mudanças Climáticas ROSEMEIRE SANTOS Superintendente Técnica Nelson

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

Lisina, Farelo de Soja e Milho

Lisina, Farelo de Soja e Milho Lisina, Farelo de Soja e Milho Disponível em nosso site: www.lisina.com.br Veja como substituir uma parte do farelo de soja por Lisina Industrial e milho Grande parte dos suinocultores conhecem a Lisina

Leia mais

Mercado. Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014

Mercado. Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014 Mercado Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014 Por: WELLINGTON SILVA TEIXEIRA As mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global suscitam as discussões em torno da necessidade da adoção

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

O uso de concentrado para vacas leiteiras Contribuindo para eficiência da produção

O uso de concentrado para vacas leiteiras Contribuindo para eficiência da produção Leite relatório de inteligência JANEIRO 2014 O uso de concentrado para vacas leiteiras Contribuindo para eficiência da produção Na busca da eficiência nos processos produtivos na atividade leiteira este

Leia mais

Técnicas Aplicadas à Produção Intensiva de Leite no Projeto Balde Cheio Formação e Manejo de Pastagens

Técnicas Aplicadas à Produção Intensiva de Leite no Projeto Balde Cheio Formação e Manejo de Pastagens Técnicas Aplicadas à Produção Intensiva de Leite no Projeto Balde Cheio Formação e Manejo de Pastagens PARANÁ 71 municípios 27 extensionistas 306 propriedades assistidas SANTA CATARINA 16 municípios 04

Leia mais

150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007

150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007 150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007 A evolução da produção de milho no Mato Grosso: a importância da safrinha Jason de Oliveira Duarte 1 José Carlos Cruz 2 João Carlos Garcia 3 Introdução

Leia mais

Vantagens da integração lavoura-pecuária na recuperação de pastagens degradadas

Vantagens da integração lavoura-pecuária na recuperação de pastagens degradadas Vantagens da integração lavoura-pecuária na recuperação de pastagens degradadas Armindo Neivo Kichel 1 ; José Alexandre Agiova da Costa 1 ; Roberto Giolo de Almeida 1 1 Pesquisador EMBRAPA Gado de Corte,

Leia mais

NUTRIÇÃO DE OVELHAS GESTANTES

NUTRIÇÃO DE OVELHAS GESTANTES NUTRIÇÃO DE OVELHAS GESTANTES Acadêmicas: Caroline Wrague e Luiza P. Nunes INTRODUÇÃO: A produção ovina ocorre predominantemente em sistemas de criação extensiva no Sul do Brasil. A quantidade e qualidade

Leia mais

Nota Técnica 113/2007 SRD/SRE/ANEEL Metodologia para Projeção de Investimentos para o Cálculo do Fator X Contribuição da Audiência Publica 052/2007

Nota Técnica 113/2007 SRD/SRE/ANEEL Metodologia para Projeção de Investimentos para o Cálculo do Fator X Contribuição da Audiência Publica 052/2007 Nota Técnica 113/2007 SRD/SRE/ANEEL Metodologia para Projeção de Investimentos para o Cálculo do Fator X Contribuição da Audiência Publica 052/2007 1 1. Estrutura do Trabalho : De forma que se pudesse

Leia mais

Aplicação de dejetos líquidos de suínos no sulco: maior rendimento de grãos e menor impacto ambiental. Comunicado Técnico

Aplicação de dejetos líquidos de suínos no sulco: maior rendimento de grãos e menor impacto ambiental. Comunicado Técnico Comunicado Técnico PÓLO DE MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM ALIMENTOS COREDE-PRODUÇÃO FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO PASSO FUNDO, RS JUNHO, 27 Nº 1 Aplicação de dejetos

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Influência do Espaçamento de Plantio de Milho na Produtividade de Silagem.

Influência do Espaçamento de Plantio de Milho na Produtividade de Silagem. Influência do Espaçamento de Plantio de Milho na Produtividade de Silagem. DAMASCENO, T. M. 1, WINDER, A. R. da S. 2, NOGUEIRA, J. C. M. 3, DAMASCENO, M. M. 2, MENDES, J. C. da F. 2, e DALLAPORTA, L. N.

Leia mais

Culturas anuais para produção de volumoso em áreas de sequeiro

Culturas anuais para produção de volumoso em áreas de sequeiro Culturas anuais para produção de volumoso em áreas de sequeiro Henrique Antunes de Souza Fernando Lisboa Guedes Equipe: Roberto Cláudio Fernandes Franco Pompeu Leandro Oliveira Silva Rafael Gonçalves Tonucci

Leia mais

A água nossa de cada dia

A água nossa de cada dia A água nossa de cada dia Marco Antonio Ferreira Gomes* Foto: Eliana Lima Considerações gerais A água é o constituinte mais característico e peculiar do Planeta Terra. Ingrediente essencial à vida, a água

Leia mais

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 5 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 1.1 Processo de decisão de orçamento de capital A decisão de investimento de longo prazo é a decisão financeira mais

Leia mais

(67) 3471-1173 / (67) 9643-1999 e-mail: agro.neri@hotmail.com

(67) 3471-1173 / (67) 9643-1999 e-mail: agro.neri@hotmail.com Inscrição CNPJ.: 18.603.382/0001-03 - Inscrição Estadual: 28.389.383-4 VIABILIDADE DE IRRIGAÇÃO X BOVINOCULTURA DE CORTE A distribuição de água de maneira artificial em pastagens por meio de irrigação

Leia mais

Introdução. Leandro Sâmia Lopes (1), Adauto Ferreira Barcelos (2), Paulo César de Aguiar Paiva (3) (1) Bolsista BIC FAPEMIG/EPAMIG;

Introdução. Leandro Sâmia Lopes (1), Adauto Ferreira Barcelos (2), Paulo César de Aguiar Paiva (3) (1) Bolsista BIC FAPEMIG/EPAMIG; APROVEITAMENTO DO RESÍDUO DE BATATA (SOLANUM TUBEROSUM L.) NAS FORMAS DE RASPA DESIDRATADA E ENSILADA COM CAPIM-ELEFANTE, NA ALIMENTAÇÃO DE BOVINOS. I-AVALIAÇÃO DA SILAGEM DE CAPIM-ELEFANTE COM DIFERENTES

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS)

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) Temas para Discussão 1) DISPOSIÇÕES GERAIS 2) DEFINIÇÕES GERAIS 3) CARACTERÍSTICAS E ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO DE CUSTOS 4) EVIDENCIAÇÃO

Leia mais

III Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010

III Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010 Efeito da iluminação noturna na prevenção de injúrias causadas por Neoleucinodes elegantalis (Broca-pequena-do-tomateiro) Francisco Vagner Pereira de SOUZA¹; Silvério Augusto de PAULA²; Paulino da Cunha

Leia mais

VALORIZAÇÃO DO BEZERRO ATRAI ATENÇÃO PARA A CRIA

VALORIZAÇÃO DO BEZERRO ATRAI ATENÇÃO PARA A CRIA Ano 6 - Edição 25 Agosto 2014 VALORIZAÇÃO DO BEZERRO ATRAI ATENÇÃO PARA A CRIA Por Prof. Dr. Sergio De Zen, Pesquisador; Equipe Pecuária de Corte As cotações praticadas em todos os elos da cadeia pecuária

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR: JOSÉ DE JESUS PINHEIRO NETO ASSUNTO: REVISÃO CONCEITUAL EM CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTOS CONCEITUAIS A Contabilidade de

Leia mais

BASES MACROMOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR

BASES MACROMOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR BASES MACROMOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR As moléculas que constituem as células são formadas pelos mesmos átomos encontrados nos seres inanimados. Todavia, na origem e evolução das células, alguns

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Zootecnia Centro de Pesquisa em Forragicultura (CPFOR)

Universidade Federal do Paraná Departamento de Zootecnia Centro de Pesquisa em Forragicultura (CPFOR) Universidade Federal do Paraná Departamento de Zootecnia Centro de Pesquisa em Forragicultura (CPFOR) EXCESSO DE PICAGEM NA SILAGEM DE MILHO: DESEMPENHO E SAÚDE DAS VACAS Elinton Weinert Carneiro Méd.

Leia mais

COMENTÁRIO GERAL (EQUIPE DE BIOLOGIA)

COMENTÁRIO GERAL (EQUIPE DE BIOLOGIA) COMENTÁRIO GERAL (EQUIPE DE BIOLOGIA) A prova de Biologia ENEM 2010 apresentou como eixo central questões envolvendo meio ambiente e ecologia geral. Desta forma houve um desequilíbrio na distribuição de

Leia mais

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos Boletim Manual de Procedimentos Contabilidade Internacional Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários - Tratamento em face do Pronunciamento Técnico CPC 08 - Exemplos SUMÁRIO

Leia mais

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 15 AGROPECUÁRIA E MEIO AMBIENTE

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 15 AGROPECUÁRIA E MEIO AMBIENTE GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 15 AGROPECUÁRIA E MEIO AMBIENTE Fixação 1) (ENEM) Calcula-se que 78% do desmatamento na Amazônia tenha sido motivado pela pecuária - cerca de 35% do rebanho nacional está na

Leia mais

Recomendação de Adubação N, P e K....para os estados do RS e SC

Recomendação de Adubação N, P e K....para os estados do RS e SC Recomendação de Adubação N, P e K...para os estados do RS e SC Recomendação de Adubação Objetivo Elevar os teores dos nutrientes (N, P e K) no solo a níveis considerados adequados para as culturas expressarem

Leia mais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO Atualmente, no Brasil, são produzidos cerca de 20 milhões de m3 de concreto/ano em Centrais de Concreto, denominadas Empresas de Serviços de Concretagem. Uma economia de

Leia mais

Planificação Curricular Anual Ano letivo 2014/2015

Planificação Curricular Anual Ano letivo 2014/2015 PROCESSOS VITAIS COMUNS AOS SERES VIVOS Trocas nutricionais entre o organismo e o meio: nos animais. 1. Compreender a importância de uma alimentação equilibrada e segura 1.1. Apresentar um conceito de

Leia mais

de inverno que viraram opção para o pecuarista da região para conseguir ter pasto na época da seca.

de inverno que viraram opção para o pecuarista da região para conseguir ter pasto na época da seca. CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM GUARAPUAVA/PR Com a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAR) e o Centro

Leia mais