Linguagens Formais e Autômatos (LFA)

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Transcrição:

PU-Rio Lingugens Formis e Autômtos (LFA) omplemento d Aul de 21/08/2013 Grmátics, eus Tipos, Algums Proprieddes e Hierrqui de homsky lrisse. de ouz, 2013 1

PU-Rio Dic pr responder Pergunts finis d ul lrisse. de ouz, 2013 2

PU-Rio omeçndo pel pist d própri pergunt: Que tipo de lingugem grmátic G, bixo, define: G : V = {,b,c,,,} é o símbolo s riz = {,b,c} Produções = { (1) b ( (3) b bb (4) b bc (5) c cc (6) } rindo derivções, começr por, símbolo inicil, obtemos por plicção ds regrs de reescritur, cdeis como por exemplo (ms não somente) est qui: => (1) => (1) => b ( => b (3) => b (3) => b (4) => bb (4) => bbb (5) => bbbc (6) => bbbcc (6) => bbbccc! rie outrs e vej o pdrão ds cdeis. lrisse. de ouz, 2013 3

PU-Rio As regrs pontm pr um troc O que isto signific estruturlmente? Lembrndo: grmátic G tem o perfil de um grmátic sensível contexto. Ou sej, um grmátic em que reescrit (derivção) de um estrutur (intermediári ou finl) depende do contexto em que o nó sendo reescrito prece. Este já pode significr, estruturlmente, dus coiss é um ponto importnte pr responder 1. dinte de se reescreve como depois de ou pergunt do exercício. 2. depois de se reescreve como ntes de Vej detlhes seguir. ej no cso 1 ou no cso 2, o que vemos é um movimentção estruturl de um rmo d derivção: ele si de um posição e vi pr outr. A estrutur gerd no finl do processo é bem similr estruturs gerds por grmátics livres de contexto. O poder de grmátics sensíveis contexto é PODEREM TRANFORMAR estrutur d cdei/sentenç durnte derivção. lrisse. de ouz, 2013 4

PU-Rio e é regr de reescritur de A prte importnte d derivção é ilustrd qui com um tipo simples de representção de trnsformção estruturl operd pel regr cim: Regr (1) b Regr ( Regr (3) b Notem que est derivção plicou siu d árvore ninhd sobre cdei b regr (3) e subiu pr posição djcente - ANTE QUE regr (5), diretmente bixo do nó b bc que tmbém m poderi ser riz. plicd. O que conteceri se plicássemos R(5) ntes de R(3)? Dí em dinte, derivção não present dificulddes. st plicrem-se s regrs lrisse. de ouz, 2013 de derivção (4), (5) e (6). 5

PU-Rio e é regr de reescritur de A prte importnte d derivção é ilustrd qui com um tipo simples de representção de trnsformção estruturl operd pel regr cim: Regr (1) b Regr ( Regr (3) b siu d posição diretmente bixo do nó Tmbém m nest derivção foi plicd riz e desceu pr posição djcente n sobre cdei b regr (3) árvore ninhd. - ANTE QUE regr (5) b bc que tmbém m poderi ser Dí em dinte, derivção plicd. não present dificulddes. st plicrem-se s regrs de derivção (4), (5) e (6). lrisse. de ouz, 2013 6

PU-Rio Atenção As grmátics sensíveis contexto (G s) são muito podeross, muito interessntes e muito complexs. Há muitos mis detlhes e discussões sobre como els funcionm, que tipo de estruturs são preferenciis ou possíveis no processo de derivção, que tipos de mecnismos de controle de derivção se podem usr, etc. Est não é hor de entrr nestes detlhes. O intuito ds explicções nestes slides é pens dr vocês oportunidde de precirem o que ests grmátics podem fzer e por que são mis potentes do que s dus outrs que estão bixo del n Hierrqui de homsky: s grmátics regulres (tipo 3) e s livres de contexto (tipo. Mis dinte no semestre estudremos detlhes ds G s. Agurdem. lrisse. de ouz, 2013 7

PU-Rio Observção gerl sobre o processo de derivção grmticl Em grmátics convencionis, de qulquer tipo, escolh d regr de produção ser plicd em um form sentencil qulquer é resultdo, únic e exclusivmente, d identificção, em, de lgum subcdei que coincid com o ldo esquerdo de lgum regr p P. (Rmos e co-utores, 2009: p. 465) Ests escolhs rbitráris por vezes podem levr lugr nenhum, ou sej: o processo de derivção trv porque dus coiss estão contecendo o mesmo tempo: 1. Não há, n cdei de derivção corrente, nenhum subcdei que coincid com o ldo esquerdo de lgum regr de produção d grmátic. 2. Há, n cdei de derivção corrente, símbolos não-terminis (isto é, que não pertencem o lfbeto d grmátic). Qundo derivção trv dest form, o processo deve retornr um ponto de escolh nterior e verificr se há um cminho derivcionl lterntivo que ind não foi explordo. e houver, ele é seguido té gerr um cdei bem-formd ou, tlvez, té trvr de novo. e isto contecer, o processo de derivção procur um ponto de escolh nterior cujs escolhs ind não form esgotds e tent nov lterntiv. e tods s lterntivs fossem esgotds e cdei corrente ind contivesse não-terminis, derivção trvri definitivmente. lrisse. de ouz, 2013 8 eri mu sinl de quê?

PU-Rio Agor, tendo experimentdo o que contece n derivção grmticl de lingugens sensíveis contexto, retome s pergunts d ul: 1. Que tipos de estruturs cd tipo de grmátic (3,2,1 e 0) ger? 2. Que tipos de símbolos podem ser substituídos (em cd um)? Por quis? A respost ests dus pergunts express fundmentos importntíssimos de LFA. Leve su respost pr próxim ul e lrisse. de ouz, 2013 confir com o(s) professor(es) se você certou. 9