8 Aplicações e exemplos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "8 Aplicações e exemplos"

Transcrição

1 8 Aplicações e exemplos Ese capíulo mosra algumas aplicações práicas dos modelos e apona ouras, de anos exemplos exisenes na lieraura. Os modelos apresenados êm implicações para os agenes que auam nos mercados de commodiies. Esas implicações ocorrem ano no curo como no longo prazos. No primeiro caso auam os agenes que buscam no mercado fuuro proeção para suas posições. Desacam-se os compradores e vendedores da commodiy. Tais agenes podem ambém auar no mercado de derivaivos dos mercados fuuros. Já no longo prazo, desacam-se os invesidores e financiadores dos projeos de produção desas commodiies. Porano, é claro que ais modelos podem ser úeis na análise de proeção (hedging) e na orçamenação de capial, ou seja, na análise de decisões de invesimenos denro da disciplina denominada Opções Reais. Em suma, pode-se dizer que há duas grandes verenes que podem fazer uso dos modelos apresenados. A primeira área é a de orçamenação de capial onde esá siuada a disciplina de Opções Reais que raa da valoração dos projeos de desenvolvimeno ou aproveiameno desas commodiies. A segunda é a área de inanças propriamene, onde se desacam as operações de proeção e apreçameno de derivaivos de fuuros. O capíulo possui duas seções, em cada uma é abordado um dos emas mencionado. 8. Implicações para a área de Opções Reais Uma nova disciplina surgiu a parir da evolução dos conhecimenos em inanças a parir da década de 80. Traa-se da Teoria das Opções Reais que abriga Veja em Dixi e Pindyck (994) e em Trigeorgis (996) um desenvolvimeno compleo dos conceios desa nova disciplina.

2 Aplicações e exemplos 56 as quesões referenes à valoração dos aivos reais ou projeos de invesimenos. Esa disciplina ganhou impulso na década de 90 no meio acadêmico e gradaivamene orna-se mais popular na indúsria. Dezenas de livros, arigos écnicos e páginas na inernee são dedicados ao ema. Um dos pioneiros arigos em Opções Reais foi publicado por Brennan e Schwarz (985). Nele os auores raam dos rês pronos mais relevanes da disciplina: a valoração do aivo, o insane óimo de invesir e o gerenciameno óimo da produção do projeo. Em geral, os esudos denro dese ema consideram que o valor de um projeo é função do preço da commodiy e do empo. Assim, V = V(S, ) reraa o valor do projeo em função do preço à visa e do empo. Em conseqüência, a evolução do preço S afea o valor V. Iso significa que o comporameno esocásico da commodiy é fundamenal na valoração do projeo. Nese arigo mencionado acima, foi analisada a valoração de uma mina de cobre. O valor dese aivo esá ligado ao processo esocásico do cobre. Os auores consideraram apenas uma fone de incereza, iso é, apenas uma variável esocásica, o preço à visa S. A derivação do modelo resulou em uma EDP linear de segunda ordem. Em geral esas equações diferenciais não possuem soluções analíicas fechadas. A solução deve ser implemenada numericamene, como é o caso do valor da mina de cobre. Nem sempre o valor V do aivo esá ligado somene a uma fone de incereza. No caso de commodiies, o mais realisa é considerar duas fones de incerezas. Em Gibson e Schwarz (990) os auores apresenam o preço à visa e o reorno de conveniência como variáveis esocásicas. Enão o valor V será al que V = V(S, δ, ) onde δ é o reorno de conveniência. Como resulado, a derivação do modelo implica em uma EDP que é função desas duas variáveis de esado. Nese caso a EDP resulane é linear e de segunda ordem. Sua solução ambém foi implemenada numericamene. À medida que aumenam as fones de incerezas (ou variáveis esocásicas), o problema ende para soluções mais complexas. Exisem ouras pesquisas que raam de diferenes fones de incereza com em Aiube (995) onde o valor do projeo é função do preço à visa e do volume da reserva: V = V(S, R, ), onde R é uma variável esocásica pois o volume da jazida não é conhecido com precisão, e ao longo do empo o

3 Aplicações e exemplos 57 conhecimeno dese volume pode acarrear em acréscimos ou reduções. Nese rabalho o valor do projeo resulou em uma EDP de segunda ordem e não linear. Além do valor do aivo, a Teoria das Opções Reais raa do problema do invesimeno como uma opção que pode ser exercida agora ou posergada. O invesimeno é irreversível. Se ese é o caso, uma vez exercida a opção de invesir, o proprieário recebe em roca o aivo projeo. A opção significa um cuso, pois quando exercida, perde-se definiivamene o direio de exercê-la novamene. A regra clássica da decisão de invesir ensina que o invesimeno é viável quando V > I. Agora deve-se levar em consideração o valor da opção de invesir. E a regra da decisão de invesimeno passa a ser V H + I, onde H é o valor da opção de esperar. O valor da opção é função das variáveis que carregam as incerezas: H = H(S, δ, ) para Gibson e Schwarz (990) ou H = H(S, R, ) para Aiube (995), por exemplo. Iso mosra que a decisão de invesimeno é influenciada pelo processo esocásico seguido pela commodiy, ou ainda de forma mais geral, pelas fones de incerezas ligadas ao modelo. Porano, o insane óimo de invesir * S, alera-se como conseqüência do processo seguido pelo preço. Em Schwarz (997) o arigo é finalizado com uma aplicação no campo da Teoria das Opções Reais. A valoração de um projeo e o insane óimo de invesir são calculados para o caso clássico (fluxo de caixa desconado) e para os rês modelos analisados no arigo. Os resulados mosram que o invesimeno óimo é * muio cedo ( S pequeno) quando é usada a eoria clássica da decisão de invesimeno. Quando é considerada a meodologia em que o reorno de conveniência é consane e o preço à visa um processo geomérico Browniano, o insane óimo de invesir é mais arde ( S * é mais elevado). Os rês modelos analisados no arigo para os preços das commodiies recaem em uma siuação inermediária enre os dois casos acima. Em Schwarz e Smih (000) é apresenada oura aplicação para a valoração de projeos. São analisados dois projeos disinos: (i) um projeo de longo prazo em que se considera o empo para a consrução de rês anos, anes do início da produção e, (ii) um projeo de cura mauração onde o invesimeno é insanâneo. É analisada a esraégia óima de invesimeno para cada caso. O valor do projeo é função de duas variáveis de esado do modelo básico, V( χ, ). O valor da opção de invesir é ambém função desas variáveis H( χ, ). No projeo de cura

4 Aplicações e exemplos 58 mauração a variável de curo prazo influência na regra de decisão: χ em um papel preponderane e grande V H + I. No projeo de longa mauração a variável de curo prazo é menos relevane. A menor influência da variável de curo prazo esá relacionada ao empo de consrução do projeo e a sua longa duração. Esa insensibilidade sugere que uma possível simplificação do modelo é analisá-lo considerando as duas variáveis de esado, porém somene a variável ξ modelada esocasicamene. A análise de projeos aravés de modelos com mais de um faor gera modelos de valoração muio mais complexos. Normalmene as equações diferenciais parciais ganham a dimensão referene ao número de faores considerados. Sob o pono de visa práico, eses problemas dificulam a aplicação e conseqüenemene a difusão da Teoria das Opções Reais denro das corporações. Em Schwarz (998) o auor propõe um modelo de um faor que guarda as boas propriedades dos modelos de dois faores em relação à esruura a ermo dos preços e das volailidades. Os resulados obidos na valoração de projeos de longa mauração são praicamene os mesmos dos modelos de dois faores. Dias e Rocha (999) apresenam a análise de uma concessão perolífera usando processo de reversão à média com salos para o preço do peróleo. A lieraura em Opções Reais é vasa e evolui rapidamene. Iso significa que os processos esocásicos são permanenemene aprimorados refleindo a evolução dos conhecimenos desa disciplina. Ainda deve-se ressalar que os modelos apresenados nesa pesquisa permiem que os parâmeros sob a MME sejam facilmene deerminados, permiindo a calibração dos modelos de Opões Reais. 8. Implicações para a área de inanças A exisência de mercados fuuros onde são negociados conaos fuuros de commodiies abre a possibilidade do surgimeno de uma infinidade de derivaivos deses conraos. Em ouras palavras, o conrao fuuro é o aivo objeo e ouros aivos são negociados com base na evolução dos preços dos conraos fuuros. Assim é que exisem mercados de opções de fuuros. Um dos mercados mais aivos de opções de fuuros é o de opções de íulos do governo americano,

5 Aplicações e exemplos 59 negociados na CBOT (Chigaco Board of Trade). Os mercados de commodies agrícolas e de peróleo ambém possuem volumes expressivos de negociação. Por conseguine a aplicação de modelos que apreçam conraos fuuros é imediaa. Seu uso permie o apreçameno de derivaivos de fuuros. oram apresenados modelos em que disribuição dos preços fuuros é lognormal sob a MME. Decorre daí que a opção de compra européia de fuuros em o mesmo ipo de solução de Black e Scholes (973). Porano, os modelos analisados êm um poencial grande de aplicações em inanças, como por exemplo, na consrução de curvas de preços fuuros e para apreçameno de opções. Considere o Modelo Básico. Pode-se escrever enão que os preços das opções de compra (C) e venda (P) européias sobre um conrao fuuro que vence em τ, com preço de exercício K, são dadas por (veja Duffie (989)): C = T, 0N(d) - KN(d - σ( τ)) P = -T, 0N(d) + KN(d - σ( τ)) onde: ( T, K) 0 ln = σ( τ) + d σ( τ) r é a axa livre de risco, σ ( τ) é a variância calculada sob a MME, ou seja -kτ -kτ ξ ξτ + e (- e σ Q -kτ -kτ χ σ ( τ) = VAR (ln τ, ) = e (- e ) + σ k N (.) é a função probabilidade acumulada. ρσχσ ) k As equações acima mosram que o cálculo da volailidade foi decorrene do modelo básico. Ese parâmero afea direamene os valores das opções de compra e venda. Oura uilidade dos modelos é na consrução de curvas ou rajeórias dos preços aravés da simulação de Mone-Carlo ano para o preço à visa como para o preço fuuro. Cada caminho gerado dá origem a um preço na daa do vencimeno. Conhecendo-se a disribuição, assim gerada, o valor de um derivaivo pode ser apreçado. Por exemplo, o valor de uma opção de compra em pode ser Q r( τ ) calculada usando a expressão ( ) C = E C e onde E Q (.) significa o valor esperado em sob a MME e o argumeno é o valor da opção no vencimeno τ. Usando a simulação de Mone-Carlo são gerados vários caminhos sob a MME e cada caminho resula um valor para o preço no vencimeno e conseqüenemene

6 Aplicações e exemplos 60 n * i i = n C r( τ ) para a opção. A equação acima pode enão ser subsiuída por Ĉ = ( ) e onde Ĉ é um esimador do valor da opção. Uma das vanagens desa meodologia é que Ĉ é um esimador não endencioso do preço da opção. Ainda mais, como resulado do eorema do limie cenral, à medida que n cresce, a disribuição de Ĉ é assinóicamene normal e possui erro padrão dado por * VAR(C ) n e r( τ ). A primeira eapa para o procedimeno acima é esimar os parâmeros do modelo. Depois devem ser geradas as curvas referenes as variáveis de esado e ξ sob a MME. Os processos padrões de Wiener desas duas variáveis de esado χ devem ser ais que dw dw χ ξ = ρd. Se, além disso, houver ineresse em gerar caminhos para o preço fuuro o procedimeno segue as eapas do capíulo 6 onde foram gerados os dados arificiais. Muios mercados, que por longos empos sofriam inervenções dos governos, sejam aravés de barreiras proecionisas sejam aravés do exercício monopolisa da aividade, passaram nas úlimas décadas por um processo de desregulamenação, como por exemplo, o mercado de energia elérica. Esa commodiy, que não pode ser esocada, apresena caracerísicas especiais como, por exemplo, picos de demanda por escassez emporária. O comporameno relaivamene regular das curvas de preço de energia (demanda sazonal) raz implicações para o apreçameno dos derivaivos de energia elérica. Em Lucia e Schwarz (00) os auores capuram os efeios da sazonalidade aravés de funções senoidais e explicam o formao das curvas de preços fuuros a parir do padrão de sazonalidade ao longo do ano. Villaplana (004) ambém analisa o mercado de energia e avalia o premio de risco dos salos dos preços decorrenes de sua escassez. Usa para al o modelo de dois faores. Para as decisões de proeção (hedge) os modelos apresenados êm implicações imporanes. Considere que se deseja buscar proeção conra as variações de preço do peróleo para a enrega em cinco anos. Enão para se fazer uma proeção adequada com os modelos apresenados deve-se formular o problema da seguine maneira: a sensibilidade do valor presene do compromisso de enregar a commodiy daqui a cinco anos com relação a cada um dos faores, deve ser igual a sensibilidade do porfólio de conraos fuuros usado para

7 Aplicações e exemplos 6 esabelecer a proeção. Em ermos analíicos, seja ( χ, τ) o preço do conrao fuuro que vence em cinco anos. Deseja-se saber quanos conraos de um ano e de um mês devem ser adquiridos/vendidos para apropriadamene proeger o compromisso de enrega da commodiy em cinco anos. Enão o porfólio é formado por ( χ,, ) e ( χ,, ) para os conraos de um mês e um ano, ξ ξ respecivamene. Sejam ω e ω as quanidades de cada um deses conraos. Enão deve-se usar a condição acima: ω χ, ) + ω χ, ) = e -rτ χ, τ) ω ξ, ) + ω ξ, ) = e -rτ ξ Tomando as derivadas parciais do modelo básico e resolvendo o sisema acima para ω e ω, em-se as posições desejadas para fazer a proeção. Os sinais algébricos indicam a posição de comprado (posiivo) e de vendido (negaivo) no mercado fuuro. O sisema acima foi resolvido para vários preços à visa S. oram uilizados os parâmeros da Tabela 3 esimados usando o painel A pelo P. A axa livre de risco foi assumida como sendo 5% ao ano e consane durane odo o período. A igura 8 mosra o comporameno das curvas ω e ω. No domínio da variável S analisada, noa-se que a posição do conrao de um mês será sempre vendido, enquano que no conrao de um ano será sempre comprado. Seja por exemplo, τ) S = $45,5/ bbl, enão ln( S) = 3, 8 e conseqüenemene enconra-se ω = 0,33 e ω =, 3 conraos conforme mosrado na figura. Ese mesmo exemplo pode ser repeido para diferenes mauridades. É ineressane noar que quano maior a mauridade do conrao, a sua sensibilidade em relação a variável ξ será bem maior do que em relação a enconrado: ξ χ ( χ ( χ, ) =,6, ) χ. Assim para o exemplo acima foi ξ χ ( χ ( χ onde os subscrios são as derivadas parciais., τ) =, τ)

8 Aplicações e exemplos 6 igura 8 Posição nos conraos fuuros de um mês e um ano

5 Método dos Mínimos Quadrados de Monte Carlo (LSM)

5 Método dos Mínimos Quadrados de Monte Carlo (LSM) Méodo dos Mínimos Quadrados de Mone Carlo (LSM) 57 5 Méodo dos Mínimos Quadrados de Mone Carlo (LSM) O méodo LSM revela-se uma alernaiva promissora frene às radicionais écnicas de diferenças finias e árvores

Leia mais

1 Introdução O Contexto da Pesquisa

1 Introdução O Contexto da Pesquisa 1 Inrodução Ese primeiro capíulo esá dividido em rês seções. A primeira seção mosra o conexo em que a pesquisa se insere denro da Teoria de inanças, apresena a evolução das idéias e dos problemas relacionados

Leia mais

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos.

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos. 4 Meodologia Proposa para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Mone Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algorimos Genéicos. 4.1. Inrodução Nese capíulo descreve-se em duas pares a meodologia

Leia mais

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço 5 Meodologia Probabilísica de Esimaiva de Reservas Considerando o Efeio-Preço O principal objeivo desa pesquisa é propor uma meodologia de esimaiva de reservas que siga uma abordagem probabilísica e que

Leia mais

3 Modelos de Markov Ocultos

3 Modelos de Markov Ocultos 23 3 Modelos de Markov Oculos 3.. Processos Esocásicos Um processo esocásico é definido como uma família de variáveis aleaórias X(), sendo geralmene a variável empo. X() represena uma caracerísica mensurável

Leia mais

4 Modelo teórico Avaliação tradicional

4 Modelo teórico Avaliação tradicional 4 Modelo eórico 4.1. Avaliação radicional Em economia define-se invesimeno como sendo o ao de incorrer em um cuso imediao na expecaiva de fuuros reornos (DIXIT e PINDYCK, 1994). Nesse senido as empresas

Leia mais

3 A Formação de Preços dos Futuros Agropecuários

3 A Formação de Preços dos Futuros Agropecuários 3 A ormação de Preços dos uuros Agropecuários Para avaliar a formação de preços nos mercados fuuros agropecuários é necessária uma base de comparação Para al base, esa disseração usa os preços que, em

Leia mais

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3 3 eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3.. eorno de um Aivo Grande pare dos esudos envolve reorno ao invés de preços. Denre as principais

Leia mais

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 1 a15 de ouubro de

Leia mais

Opções. José Valentim Machado Vicente, D. Sc. Aula 5 1

Opções. José Valentim Machado Vicente, D. Sc. Aula 5 1 Opções José Valenim Machado Vicene, D. Sc. jose.valenim@gmail.com Aula 5 1 Coneúdo da Aula Conceiuação. Moneyness Valores que afeam o preço de uma opção. Mercado de opções Esraégias Relações de Não Arbiragem

Leia mais

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesa abordagem paramérica, para esimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o empo de falha T segue uma disribuição conhecida

Leia mais

Aplicações à Teoria da Confiabilidade

Aplicações à Teoria da Confiabilidade Aplicações à Teoria da ESQUEMA DO CAPÍTULO 11.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 11.2 A LEI DE FALHA NORMAL 11.3 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL 11.4 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL E A DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 11.5 A LEI

Leia mais

4 O modelo econométrico

4 O modelo econométrico 4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no

Leia mais

VI SBQEE. 21 a 24 de agosto de 2005 Belém Pará Brasil

VI SBQEE. 21 a 24 de agosto de 2005 Belém Pará Brasil VI SBQEE 21 a 24 de agoso de 5 Belém Pará Brasil Código: BEL 03 7573 Tópico: Aspecos Conrauais Legais APLICAÇÃO DA MODERNA TEORIA FINANCEIRA NA AVALIAÇÃO DE CONTRATOS DE PERFORMANCE EM QUALIDADE DA ENERGIA

Leia mais

4 Método de geração de cenários em árvore

4 Método de geração de cenários em árvore Méodo de geração de cenários em árvore 4 4 Méodo de geração de cenários em árvore 4.. Conceios básicos Uma das aividades mais comuns no mercado financeiro é considerar os possíveis esados fuuros da economia.

Leia mais

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GCQ - 11 16 a 21 Ouubro de 2005 Curiiba - Paraná GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL42 Coneúdo 8 - Inrodução aos Circuios Lineares e Invarianes...1 8.1 - Algumas definições e propriedades gerais...1 8.2 - Relação enre exciação

Leia mais

Circuitos Elétricos I EEL420

Circuitos Elétricos I EEL420 Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL420 Coneúdo 1 - Circuios de primeira ordem...1 1.1 - Equação diferencial ordinária de primeira ordem...1 1.1.1 - Caso linear, homogênea, com

Leia mais

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução 4 Filro de Kalman Ese capíulo raa da apresenação resumida do filro de Kalman. O filro de Kalman em sua origem na década de sessena, denro da área da engenharia elérica relacionado à eoria do conrole de

Leia mais

5 Solução por Regressão Simbólica 5.1. Introdução

5 Solução por Regressão Simbólica 5.1. Introdução 5 Solução por Regressão Simbólica 5.. Inrodução ese capíulo é descrio um esudo de caso uilizando-se o modelo proposo no capíulo 4. reende-se com esse esudo de caso, mosrar a viabilidade do modelo, suas

Leia mais

4 Modelos teóricos para a ETTJ

4 Modelos teóricos para a ETTJ 4 Modelos eóricos para a ETTJ 4.1. Inrodução No capíulo 3, descrevemos e eemplificamos a ETTJ observada e alguns conceios a ela relacionados. Nesa seção, vamos descrever a eoria por rás dos modelos da

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

2 Processos Estocásticos de Reversão à Média para Aplicação em Opções Reais

2 Processos Estocásticos de Reversão à Média para Aplicação em Opções Reais Processos Esocásicos de Reversão à Média para Aplicação em Opções Reais Resumo Ese capíulo analisa alguns méodos usados na deerminação da validade de diferenes processos esocásicos para modelar uma variável

Leia mais

3 Metodologia 3.1. O modelo

3 Metodologia 3.1. O modelo 3 Meodologia 3.1. O modelo Um esudo de eveno em como obeivo avaliar quais os impacos de deerminados aconecimenos sobre aivos ou iniciaivas. Para isso são analisadas as diversas variáveis impacadas pelo

Leia mais

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t 5 Esudo de Casos Para a avaliação dos algorimos online/bach evolucionários proposos nese rabalho, foram desenvolvidas aplicações em problemas de filragem dos esados de um sisema não-linear unidimensional,

Leia mais

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica 3 Modelo Teórico e Especificação Economérica A base eórica do experimeno será a Teoria Neoclássica do Invesimeno, apresenada por Jorgensen (1963). Aneriormene ao arigo de Jorgensen, não havia um arcabouço

Leia mais

Modelos Não-Lineares

Modelos Não-Lineares Modelos ão-lineares O modelo malhusiano prevê que o crescimeno populacional é exponencial. Enreano, essa predição não pode ser válida por um empo muio longo. As funções exponenciais crescem muio rapidamene

Leia mais

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico 30 Capíulo 2: Proposa de um Novo Reificador Trifásico O mecanismo do descobrimeno não é lógico e inelecual. É uma iluminação suberrânea, quase um êxase. Em seguida, é cero, a ineligência analisa e a experiência

Leia mais

5 MERCADO FUTURO DE ENERGIA ELÉTRICA

5 MERCADO FUTURO DE ENERGIA ELÉTRICA 5 MERCADO FUTURO DE ENERGIA ELÉTRICA O mercado fuuro permie fixar / limiar o preço fuuro dos produos aravés de conraos e dessa forma permie aos agenes de produção e consumo gerenciar a incereza sobre o

Leia mais

Dinâmica e previsão de preços de commodities agrícolas com o filtro de Kalman

Dinâmica e previsão de preços de commodities agrícolas com o filtro de Kalman Flávio Pinheiro Corsini Dinâmica e previsão de preços de commodiies agrícolas com o filro de Kalman Trabalho de Formaura apresenado à Escola Poliécnica da Universidade de São Paulo para a obenção do Diploma

Leia mais

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / Professor: Rubens Penha Cysne

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / Professor: Rubens Penha Cysne Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Geulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2011 Professor: Rubens Penha Cysne Lisa de Exercícios 5 Crescimeno com Inovações Horizonais (Inpu Varieies) 1-

Leia mais

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACUDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III icenciaura de Economia (ºAno/1ºS) Ano ecivo 007/008 Caderno de Exercícios Nº 1

Leia mais

5 Instrumental e Metodologia Aplicada à Análise de Investimentos

5 Instrumental e Metodologia Aplicada à Análise de Investimentos 5 Insrumenal e Meodologia Aplicada à Análise de Invesimenos 5.1 Inrodução Aualmene o méodo mais difundido e aplicado para a análise de invesimenos corporaivos é o Valor Presene Líquido (VPL). egundo esa

Leia mais

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Cálculo do valor em risco dos aivos financeiros da Perobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Bruno Dias de Casro 1 Thiago R. dos Sanos 23 1 Inrodução Os aivos financeiros das companhias Perobrás e Vale

Leia mais

6 Processos Estocásticos

6 Processos Estocásticos 6 Processos Esocásicos Um processo esocásico X { X ( ), T } é uma coleção de variáveis aleaórias. Ou seja, para cada no conjuno de índices T, X() é uma variável aleaória. Geralmene é inerpreado como empo

Leia mais

Critérios e Metodologia de Apuração de Superfície de Volatilidade

Critérios e Metodologia de Apuração de Superfície de Volatilidade Criérios e Meodologia de Apuração de Superfície de Volailidade Diariamene são calculadas superfícies de volailidade implícia de odos os vencimenos de conraos de opções em que há posição em abero e/ou séries

Leia mais

3 Avaliação de Opções Americanas

3 Avaliação de Opções Americanas Avaliação de Opções Americanas 26 3 Avaliação de Opções Americanas Derivaivos com caracerísicas de exercício americano, em especial opções, são enconrados na maioria dos mercados financeiros. A avaliação

Leia mais

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Expecaivas, consumo e Olivier Blanchard Pearson Educaion CAPÍTULO 16 16.1 Consumo A eoria do consumo foi desenvolvida na década de 1950 por Milon Friedman, que a chamou de eoria do consumo da renda permanene,

Leia mais

MÉTODOS DE APREÇAMENTO DE OPÇÕES AMERICANAS E DETERMINAÇÃO DA CURVA DE GATILHO ATRAVÉS DA SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO

MÉTODOS DE APREÇAMENTO DE OPÇÕES AMERICANAS E DETERMINAÇÃO DA CURVA DE GATILHO ATRAVÉS DA SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO versão impressa ISSN 0101-7438 / versão online ISSN 1678-5142 MÉTODOS DE APREÇAMENTO DE OPÇÕES AMERICANAS E DETERMINAÇÃO DA CURVA DE GATILHO ATRAVÉS DA SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO Javier Guiérrez Casro* Tara

Leia mais

2 Referencial teórico 2.1. Modelo de Black

2 Referencial teórico 2.1. Modelo de Black Referencial eórico.1. Moelo e Black O moelo e Black (1976), uma variação o moelo e Black & Scholes B&S (1973), não só é amplamene uilizao no apreçameno e opções européias e fuuros e commoiies, ínices ec.,

Leia mais

4 Modelagem e metodologia de pesquisa

4 Modelagem e metodologia de pesquisa 4 Modelagem e meodologia de pesquisa Nese capíulo será apresenada a meodologia adoada nese rabalho para a aplicação e desenvolvimeno de um modelo de programação maemáica linear misa, onde a função-objeivo,

Leia mais

6 Análise do processo de filtragem

6 Análise do processo de filtragem 6 Análise do processo de filragem Ese capíulo analisa o processo de filragem para os filros de Kalman e de parículas. Esa análise envolve ão somene o processo de filragem, não levando em consideração o

Leia mais

Voo Nivelado - Avião a Hélice

Voo Nivelado - Avião a Hélice - Avião a Hélice 763 º Ano da icenciaura em ngenharia Aeronáuica edro. Gamboa - 008. oo de ruzeiro De modo a prosseguir o esudo analíico do desempenho, é conveniene separar as aeronaves por ipo de moor

Leia mais

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto Exercícios sobre o Modelo Logísico Discreo 1. Faça uma abela e o gráfico do modelo logísico discreo descrio pela equação abaixo para = 0, 1,..., 10, N N = 1,3 N 1, N 0 = 1. 10 Solução. Usando o Excel,

Leia mais

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil 3 A Função de Reação do Banco Cenral do Brasil Nese capíulo será apresenada a função de reação do Banco Cenral do Brasil uilizada nese rabalho. A função segue a especificação de uma Regra de Taylor modificada,

Leia mais

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas Séries de Tempo Inrodução José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo . Por quê o esudo de séries de empo é imporane? Primeiro, porque muios dados econômicos e financeiros

Leia mais

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração Teorias do Crescimeno Económico Mesrado de Economia Modelos de Crescimeno Endógeno de 1ªgeração Inrodução A primeira geração de modelos de crescimeno endógeno ena endogeneiar a axa de crescimeno de SSG

Leia mais

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar:

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar: 2 Modelo da economia Uilizaram-se como base os modelos de Campos e Nakane 23 e Galí e Monacelli 22 que esendem o modelo dinâmico de equilíbrio geral de Woodford 21 para uma economia abera Exisem dois países:

Leia mais

3 Processos Estocásticos

3 Processos Estocásticos 3 Processos Esocásicos Um processo esocásico pode ser definido como uma seqüência de variáveis aleaórias indexadas ao empo e ambém a evenos. É uma variável que se desenvolve no empo de maneira parcialmene

Leia mais

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa 42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema

Leia mais

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries de empo: modelos de suavização exponencial Profa. Dra. Liane Werner Séries emporais A maioria dos méodos de previsão se baseiam na

Leia mais

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica Problema de conrole óimo com equações de esado P-fuzzy: Programação dinâmica Michael Macedo Diniz, Rodney Carlos Bassanezi, Depo de Maemáica Aplicada, IMECC, UNICAMP, 1383-859, Campinas, SP diniz@ime.unicamp.br,

Leia mais

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas.

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas. Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade 3 Uma meodologia para validação esaísica da análise écnica: a busca pela homogeneidade Ese capíulo em como objeivo apresenar uma solução para as falhas observadas na meodologia uilizada por Lo e al. (2000)

Leia mais

4-Sistemas de Controle Feedback (Controle por Realimentação de Estados)

4-Sistemas de Controle Feedback (Controle por Realimentação de Estados) 4-Sisemas de Conrole Feedback (Conrole por Realimenação de Esados) 4.1-Inrodução Considere o processo genérico mosrado na Figura 4.1a. Ele em uma saída y, uma perurbação poencial d e uma variável manipulada

Leia mais

Tópicos Especiais em Energia Elétrica (Projeto de Inversores e Conversores CC-CC)

Tópicos Especiais em Energia Elétrica (Projeto de Inversores e Conversores CC-CC) Deparameno de Engenharia Elérica Tópicos Especiais em Energia Elérica () ula 2.2 Projeo do Induor Prof. João mérico Vilela Projeo de Induores Definição do úcleo a Fig.1 pode ser observado o modelo de um

Leia mais

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 163 22. PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 22.1. Inrodução Na Seção 9.2 foi falado sobre os Parâmeros de Core e

Leia mais

Tabela: Variáveis reais e nominais

Tabela: Variáveis reais e nominais Capíulo 1 Soluções: Inrodução à Macroeconomia Exercício 12 (Variáveis reais e nominais) Na abela seguine enconram se os dados iniciais do exercício (colunas 1, 2, 3) bem como as soluções relaivas a odas

Leia mais

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre 1. Objeivos. Inrodução 3. Procedimeno experimenal 4. Análise de dados 5. Quesões 6. Referências 1. Objeivos Nesa experiência, esudaremos o movimeno da queda de

Leia mais

2 Conceitos Iniciais. 2.1 Definições Básicas

2 Conceitos Iniciais. 2.1 Definições Básicas Conceios Iniciais Ese capíulo esá dividido em rês seções. A primeira explica conceios básicos que serão usados de forma recorrene ao longo da pesquisa como noação e alguns ermos écnicos. A segunda seção

Leia mais

A entropia de uma tabela de vida em previdência social *

A entropia de uma tabela de vida em previdência social * A enropia de uma abela de vida em previdência social Renao Marins Assunção Leícia Gonijo Diniz Vicorino Palavras-chave: Enropia; Curva de sobrevivência; Anuidades; Previdência Resumo A enropia de uma abela

Leia mais

Econometria Semestre

Econometria Semestre Economeria Semesre 00.0 6 6 CAPÍTULO ECONOMETRIA DE SÉRIES TEMPORAIS CONCEITOS BÁSICOS.. ALGUMAS SÉRIES TEMPORAIS BRASILEIRAS Nesa seção apresenamos algumas séries econômicas, semelhanes às exibidas por

Leia mais

A volatilidade de projetos industriais para uso em análise de risco de investimentos

A volatilidade de projetos industriais para uso em análise de risco de investimentos Ges. Prod., São Carlos, v. 9, n. 2, p. 337-345, 22 A volailidade de projeos indusriais para uso em análise de risco de invesimenos he volailiy of indusrial projecs for use in analysis of risk in invesmens

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares (Chiang e Wainwrigh Capíulos 17 e 18) Caracerização Geral de Equações a diferenças Lineares: Seja a seguine especificação geral de uma equação a diferença

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr.

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr. Moivação rof. Lorí Viali, Dr. vialli@ma.ufrgs.br hp://www.ma.ufrgs.br/~vialli/ Na práica, não exise muio ineresse na comparação de preços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas

Leia mais

TIR Taxa Interna de Retorno LCF Economia de Recursos Florestais 2009

TIR Taxa Interna de Retorno LCF Economia de Recursos Florestais 2009 TIR Taxa Inerna de Reorno LCF 685-Economia de Recursos Floresais 2009 TIR: Taxa Inerna de Reorno AT Taxa Inerna de Reorno (TIR)de um projeo é aquela que orna o valor presene das receias menos o valor presene

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara Insiuo de Física USP Física V - Aula 6 Professora: Mazé Bechara Aula 6 Bases da Mecânica quânica e equações de Schroedinger. Aplicação e inerpreações. 1. Ouros posulados da inerpreação de Max-Born para

Leia mais

Capítulo 2 EFEITOS NO NÍVEL DE PRODUTO DA ECONOMIA CAUSADOS POR ALTERAÇÕES MONETÁRIAS EXÓGENAS

Capítulo 2 EFEITOS NO NÍVEL DE PRODUTO DA ECONOMIA CAUSADOS POR ALTERAÇÕES MONETÁRIAS EXÓGENAS Capíulo 2 EFEITOS NO NÍVEL DE PRODUTO DA ECONOIA CAUSADOS POR ALTERAÇÕES ONETÁRIAS EXÓGENAS 2.. INTRODUÇÃO Nese capíulo analisamos uma economia similar à considerada no capíulo anerior, mas com a diferença

Leia mais

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio 3 Fluxos de capiais e crescimeno econômico: o canal do câmbio Nese capíulo exploraremos as implicações de um imporane canal de ransmissão pelo qual um volume maior de fluxos de capiais exernos enre países

Leia mais

4 Metodologia para Otimização de Carteiras de Investimento

4 Metodologia para Otimização de Carteiras de Investimento 4 Meodologia para Oimização de Careiras de Invesimeno A seguir, é descria uma meodologia que permie oimizar a composição de uma careira de aivos reais, em paricular projeos de invesimenos com opções. Esa

Leia mais

2. Referencial teórico

2. Referencial teórico Referencial eórico 1 Processos esocásicos De acordo com Hull (1998) qualquer variável cujo valor mude de maneira incera com o empo segue um processo esocásico Muias variáveis subjacenes a projeos podem

Leia mais

3 Referencial teórico

3 Referencial teórico 3 Referencial eórico 3.1. Teoria das Opções Reais As opções reais propiciam uma análise das flexibilidades caracerísicas de deerminado projeo para que, conforme esa análise, um gerene enha um insrumeno

Leia mais

Contrato Futuro de Taxa Média das Operações Compromissadas de Um Dia (OC1) com Lastro em Títulos Públicos Federais

Contrato Futuro de Taxa Média das Operações Compromissadas de Um Dia (OC1) com Lastro em Títulos Públicos Federais Conrao Fuuro de Taxa Média das Operações Compromissadas de Um Dia (OC1) com Lasro em Tíulos Públicos Federais Especificações 1. Definições Conrao Fuuro de OC1: Taxa Média das Operações Compromissadas de

Leia mais

4 Análise de Sensibilidade

4 Análise de Sensibilidade 4 Análise de Sensibilidade 4.1 Considerações Gerais Conforme viso no Capíulo 2, os algorimos uilizados nese rabalho necessiam das derivadas da função objeivo e das resrições em relação às variáveis de

Leia mais

Para Newton, conforme o tempo passa, a velocidade da partícula aumenta indefinidamente. ( )

Para Newton, conforme o tempo passa, a velocidade da partícula aumenta indefinidamente. ( ) Avaliação 1 8/0/010 1) A Primeira Lei do Movimeno de Newon e a Teoria da elaividade esria de Einsein diferem quano ao comporameno de uma parícula quando sua velocidade se aproxima da velocidade da luz

Leia mais

Movimento unidimensional 25 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL

Movimento unidimensional 25 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL Movimeno unidimensional 5 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL. Inrodução Denre os vários movimenos que iremos esudar, o movimeno unidimensional é o mais simples, já que odas as grandezas veoriais que descrevem o

Leia mais

ABORDAGEM MULTIOJETIVA PARA SOLUCIONAR UMA MATRIZ ENERGÉTICA CONSIDERANDO IMPACTOS AMBIENTAIS

ABORDAGEM MULTIOJETIVA PARA SOLUCIONAR UMA MATRIZ ENERGÉTICA CONSIDERANDO IMPACTOS AMBIENTAIS ABORDAGEM MULTIOJETIVA PARA SOLUCIONAR UMA MATRIZ ENERGÉTICA CONSIDERANDO IMPACTOS AMBIENTAIS T. L. Vieira, A. C. Lisboa, D. A. G. Vieira ENACOM, Brasil RESUMO A mariz energéica é uma represenação quaniaiva

Leia mais

di L Ri v V dt + + = (1) dv dt

di L Ri v V dt + + = (1) dv dt Experiência Circuio RLC érie Regime DC Aluno: Daa: / /. Objeivos de Aprendizagem dese Experimeno A experiência raa de circuios ransiórios de segunda ordem. O objeivo dese experimeno é: Analisar as diferenes

Leia mais

3. Garantias governamentais em projetos de infraestrutura

3. Garantias governamentais em projetos de infraestrutura 3. Garanias governamenais em projeos de infraesruura 3.1. lnrodução Nas úlimas décadas a iniciaiva privada em assumido o papel que anes era execuado, exclusivamene, pelo poder público em diversos seores

Leia mais

PROVA DE ENGENHARIA GRUPO II

PROVA DE ENGENHARIA GRUPO II Quesão 34 PROVA DE ENGENHARIA GRPO II Resposa esperada a) (Alernaiva 1) Ober inicialmene o equivalene elérico do corpo umano e depois monar o circuio elérico equivalene do sisema. Assim, pela Figura, noa-se

Leia mais

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1.

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1. 1. (Unesp 017) Um cone circular reo de gerariz medindo 1 cm e raio da base medindo 4 cm foi seccionado por um plano paralelo à sua base, gerando um ronco de cone, como mosra a figura 1. A figura mosra

Leia mais

4 Modelo de fatores para classes de ativos

4 Modelo de fatores para classes de ativos 4 Modelo de aores para classes de aivos 4.. Análise de esilo baseado no reorno: versão original (esáica A análise de esilo baseada no reorno é um procedimeno esaísico que visa a ideniicar as ones de riscos

Leia mais

III Congresso da Sociedade Portuguesa de Estatística Guimarães, 26 a 28 Junho 1995

III Congresso da Sociedade Portuguesa de Estatística Guimarães, 26 a 28 Junho 1995 1 III Congresso da Sociedade Poruguesa de Esaísica Guimarães, 26 a 28 Junho 1995 Políicas Ópimas e Quase-Ópimas de Inspecção de um Sisema Sujeio a Falhas Cláudia Nunes, João Amaral Deparameno de Maemáica,

Leia mais

Tipos de Processos Estocásticos

Tipos de Processos Estocásticos Mesrado em Finanças e Economia Empresarial EPGE - FGV Derivaivos Pare 6: Inrodução ao Cálculo Diferencial Esocásico Derivaivos - Alexandre Lowenkron Pág. 1 Tipos de Processos Esocásicos Qualquer variável

Leia mais

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney).

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney). 4. Mercado de Opções O mercado de opções é um mercado no qual o iular (comprador) de uma opção em o direio de exercer a mesma, mas não a obrigação, mediane o pagameno de um prêmio ao lançador da opção

Leia mais

Tipos de Processos Estocásticos

Tipos de Processos Estocásticos Mesrado em Finanças e Economia Empresarial EPGE - FGV Derivaivos Pare 7: Inrodução ao álculo Diferencial Esocásico Derivaivos - Alexandre Lowenkron Pág. 1 Tipos de Processos Esocásicos Qualquer variável

Leia mais

Capítulo 2: Conceitos Fundamentais sobre Circuitos Elétricos

Capítulo 2: Conceitos Fundamentais sobre Circuitos Elétricos SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA TE041 Circuios Eléricos I Prof. Ewaldo L. M. Mehl Capíulo 2: Conceios Fundamenais sobre Circuios Eléricos 2.1. CARGA ELÉTRICA E CORRENTE ELÉTRICA

Leia mais

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques 3 O Modelo SG de Gesão de Esoques O Sisema SG, Sisema uomaizado de Gerência e poio, consise de um sofware conendo um modelo maemáico que permie fazer a previsão de iens no fuuro com base nos consumos regisrados

Leia mais

MODELOS USADOS EM QUÍMICA: CINÉTICA NO NÍVEL SUPERIOR. Palavras-chave: Modelos; Cinética Química; Compostos de Coordenação.

MODELOS USADOS EM QUÍMICA: CINÉTICA NO NÍVEL SUPERIOR. Palavras-chave: Modelos; Cinética Química; Compostos de Coordenação. MDELS USADS EM QUÍMICA: CINÉTICA N NÍVEL SUPERIR André Luiz Barboza Formiga Deparameno de Química Fundamenal, Insiuo de Química, Universidade de São Paulo. C.P. 6077, CEP 05513-970, São Paulo, SP, Brasil.

Leia mais

Modelo de Solow com Memória

Modelo de Solow com Memória Trabalho apresenado no XXXVII CNMAC, S.J. dos Campos - SP, 217. Proceeding Series of he Brazilian Sociey of Compuaional and Applied Mahemaics Modelo de Solow com Memória João Plínio Juchem Neo 1 Cenro

Leia mais

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de 2006 Uilização de modelos de hol-winers para a previsão de séries emporais de consumo de refrigeranes no Brasil Jean Carlos da ilva Albuquerque (UEPA)

Leia mais

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$ *UiILFRGH&RQWUROH(:$ A EWMA (de ([SRQHQWLDOO\:HLJKWHGRYLQJ$YHUDJH) é uma esaísica usada para vários fins: é largamene usada em méodos de esimação e previsão de séries emporais, e é uilizada em gráficos

Leia mais

Capítulo 11. Corrente alternada

Capítulo 11. Corrente alternada Capíulo 11 Correne alernada elerônica 1 CAPÍULO 11 1 Figura 11. Sinais siméricos e sinais assiméricos. -1 (ms) 1 15 3 - (ms) Em princípio, pode-se descrever um sinal (ensão ou correne) alernado como aquele

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Paricia Maria Borolon, D. Sc. Séries Temporais Fone: GUJARATI; D. N. Economeria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier- Campus, 2006 Processos Esocásicos É um conjuno de variáveis

Leia mais

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV DISCIPLINA: SE503 TEORIA MACROECONOMIA 01/09/011 Prof. João Basilio Pereima Neo E-mail: joaobasilio@ufpr.com.br Lisa de Exercícios nº 3 - Pare IV 1ª Quesão (...) ª Quesão Considere um modelo algébrico

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA Inrodução Ese arigo raa de um dos assunos mais recorrenes nas provas do IME e do ITA nos úlimos anos, que é a Cinéica Química. Aqui raamos principalmene dos

Leia mais

Antes de mais nada, é importante notar que isso nem sempre faz sentido do ponto de vista biológico.

Antes de mais nada, é importante notar que isso nem sempre faz sentido do ponto de vista biológico. O modelo malusiano para empo conínuo: uma inrodução não rigorosa ao cálculo A dinâmica de populações ambém pode ser modelada usando-se empo conínuo, o que é mais realisa para populações que se reproduzem

Leia mais

THIAGO KURIMORI GARCIA DA SILVEIRA MODELO DE PREVISÃO COM VOLATILIDADE ESTOCÁSTICA

THIAGO KURIMORI GARCIA DA SILVEIRA MODELO DE PREVISÃO COM VOLATILIDADE ESTOCÁSTICA THIAGO KURIMORI GARCIA DA SILVEIRA MODELO DE PREVISÃO COM VOLATILIDADE ESTOCÁSTICA Trabalho de Formaura apresenado à Escola Poliécnica da Universidade de São Paulo para a obenção do Diploma de Engenheiro

Leia mais