5 MERCADO FUTURO DE ENERGIA ELÉTRICA

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1 5 MERCADO FUTURO DE ENERGIA ELÉTRICA O mercado fuuro permie fixar / limiar o preço fuuro dos produos aravés de conraos e dessa forma permie aos agenes de produção e consumo gerenciar a incereza sobre o valor dos seus recursos e requisios fuuros. Nesa seção discuiremos a formação do preço fuuro, em especial de produos naurais (commodiies) em geral e da energia elérica em paricular e ambém a valoração de conraos de opção de compra e venda de energia elérica.

2 CONCLUSÃO INTRODUÇÃO O mercado fuuro permie aos agenes econômicos (produores e consumidores) alocar os seus recursos e requisios de forma ineremporal, iso é, comprar e vender no fuuro. Um mercado é dio compleo se permiir 27 a livre alocação ineremporal de recursos e requisios e ambém permiir o esabelecimeno do preço de cada recurso em cada possível cenário fuuro. Dessa forma, um mercado compleo permie aos agenes econômicos operar no nível de incereza (risco) que maximize o equivalene cero da sua renda. A negociação sobre resulados inceros sempre foi uma necessidade da vida econômica e a evolução do mercado fuuro acompanhou a do comércio de bens de consumo. Numa breve cronologia da evolução do mercado fuuro de bens de consumo, os principais marcos são a criação do arroz escriural no mercado de Dojima (Japão) no século XVIII, como primeiro insrumeno formal de negociação no mercado fuuro, e a fundação da Chicago Board of Trade (CBOT) em 1848, cujo funcionameno serviu de modelo para os mercados fuuros, inclusive para a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (BMSP), criada em 1917, e poseriormene absorvida pela Bolsa de Mercadorias e Fuuros (BM&F), criada em 1986 (TEIXEIRA 1992). No mercado fuuro, os insrumenos financeiros mais simples de negociação são os conraos a ermo ( forward conracs ), que fixam o preço do bem negociado. No enano, os conraos a ermo não permiem o condicionameno do preço fuuro aos possíveis cenários. O insrumeno financeiro eórico básico para negociação no mercado fuuro é o conrao de opção de Arrow-Debreu, que só em valor num deerminado cenário. 27 A permissão de livre negociação implica não só na exisência de um mercado fuuro, mas ambém de um mercado líquido e, idealmene, sem fricção, iso é, sem cusos de ransação.

3 CONCLUSÃO 15 O mercado financeiro real opera com conraos de opção de compra ( call opion ) e de venda ( pu opion ) que êm valor (renda líquida) acima ou abaixo de um deerminado preço ( srike price ). Conudo a composição de conraos de opção de compra ( call opion ) e de venda ( pu opion ) permie ober qualquer perfil de renda líquida ( payoff ) como, por exemplo, aproximar o perfil da opção de Arrow-Debreu aravés da composição conhecida como buerfly spread, como ilusrado na figura abaixo. Renda Liq. Opção de Venda (comprador) Opção de Compra (comprador) Opção "Arrow-Debreu" "Buerfly Spread" Preço Figura 44 Reprodução de um Conrao Fuuro aravés de Conraos de Opção

4 CONCLUSÃO MERCADO FUTURO DE COMMODITIES Commodiies são produos primários, iso é, obidos por exração ou culivo, al como os minérios, o peróleo e os produos agro-pecuários. Do pono de visa econômico, as commodiies podem ser classificadas em dois grandes grupos de acordo com a sua aplicação: invesimeno ou consumo. O exemplo mais noável do primeiro grupo (invesimeno) é o ouro. No segundo grupo emos os produos energéicos, como peróleo e gás; e os produos agropecuários, como café, cereais, gado, ec., que esão na origem do próprio mercado fuuro. A relação enre o preço fuuro (forward price) F T das commodiies e o preço à visa (spo) aual depende da sua naureza econômica (invesimeno ou consumo), como analisado a seguir PREÇO FUTURO DE BENS DE INVESTIMENTO O valor dos bens de invesimeno advém de possuírem valor real esável e não serem consumíveis 28. A inconsunibilidade desses bens faz com que o seu preço fuuro F T seja igual ao valor fuuro do seu preço aual S, ou seja, o preço fuuro é igual ao preço aual capializado à axa básica de juros ρ acrescido do cuso (axa) de armazenameno w : F T = S.e (ρ+w).(t-)... eq.(56) Esa igualdade enre o preço fuuro e o preço à visa capializado à axa básica de juros é assegurada pela impossibilidade de arbiragem econômica, ou seja, de ganho sem risco acima da axa básica de juros, que poderia em ese ser obido comprando o bem/conrao que valorizar menos e vendendo o conrao/bem que valorizar mais: Se F T < S.e (ρ+c).(t-) a esraégia de arbiragem é comprar o conrao e vender no mercado à visa Lucro = S.e (ρ+c).(t-) - F T 28 Embora o ouro seja uilizado em alguns equipamenos e próeses médicas, o grande araivo do ouro é a esabilidade do seu alo valor.

5 CONCLUSÃO 17 Se F T > S.e (ρ+c).(t-) a esraégia de arbiragem é vender o conrao e comprar no mercado à visa Lucro = F T - S.e (ρ+c).(t-) PREÇO FUTURO DE BENS DE CONSUMO Como viso acima [eq.(57)], no caso de bens de invesimeno (ouro) o agene obém o mesmo resulado se comprar ouro e esocar ou se comprar um conrao fuuro, ou seja, o agene é indiferene enre uma esraégia ou oura. No caso dos bens de consumo, a disponibilidade do bem em esoque produz um benefício (proeção conra desabasecimeno) que o conrao fuuro não proporciona. Porano, a princípio, o esoque vale mais que o conrao fuuro (PYNDICK 21a,b). A axa do reorno econômico produzido pela disponibilidade do bem em esoque é conhecida como convenience yield (y) e pode ser comparada ao dividendo pago por uma ação que é recebido pelo agene que possui a ação, mas não pelo agene que possua um conrao fuuro de compra daquela ação. Conudo, se por um lado, o esoque proporciona o convenience yield (y), por ouro, a manuenção do esoque implica na imobilização do capial e num cuso de armazenagem w, que usualmene é alo. Assim o valor líquido proporcionado pelo esoque pode ser posiivo ou negaivo. Se considerarmos o convenience yield e o cuso do esoque, podemos definir a relação enre o preço fuuro de um bem de consumo e o valor aual do seu preço à visa: F T.e y.(t-) = S.e r.(t-)... eq.(57) Conudo, a valoração dos conraos fuuros de bens de consumo direamene pela expressão acima é difícil, quando não impossível, pois não só o convenience yield não é direamene observável, como ambém o cuso do esoque é função de diversas variáveis, ais como o ipo de produo, a área / volume requerido para armazenagem, cuso de oporunidade do capial imbilizado na formação do esoque, ec. O preço fuuro dos bens de consumo é deerminado pela ofera e procura por conraos fuuros desses produos.

6 CONCLUSÃO 18 A relação enre o preço à visa e o preço fuuro depende de quem são os vendedores do conrao fuuro, uma vez que a ransferência do risco requer um pagameno. Se quem busca proeção for o vendedor do conrao, ele ende a aceiar um preço menor que o valor esperado do preço à visa e vice-versa, ou seja, o preço fuuro ende a ser maior que o valor esperado do preço à visa, se for o comprador do conrao quem esiver buscando proeção. (HULL 1997, cap.3) O conhecimeno da dinâmica do preço fuuro é essencial para valoração dos derivaivos financeiros (conraos fuuros, conraos de opção, ec.) uilizados para redução do risco financeiro. Em mercados líquidos, como os de peróleo e gás, é possível aproximar um modelo economérico (equação diferencial esocásica) do preço fuuro (SCHWARTZ 1997). Em mercados ilíquidos, como de energia elérica, exisem alguns modelos preliminares baseados na relação ( spark spread ) enre o preço do combusível (gás naural) e o preço da energia elérica (PILIPOVIC 1997). Conudo eses modelos não se aplicam a mercados de sisemas predominanemene hidreléricos. Alernaivamene, pode-se enar consruir modelos da ofera e demanda por conraos fuuros de energia elérica, em função da aversão ao risco dos agenes vendedores (produores) e compradores (consumidores) de energia elérica. Esa abordagem foi uilizada por (BESSEMBINDER 22) que desenvolveu um modelo de equilíbrio para o preço da energia elérica em mercados compeiivos de sisemas puramene érmicos, supondo que os compradores e vendedores no mercado fuuro de energia elérica são somene os próprios agenes produores e consumidores e modelando a preferência (aversão ao risco) dos agenes aravés de uma função de uilidade média - variância.

7 CONCLUSÃO OFERTA E PROCURA POR CONTRATOS DE ENERGIA A ofera e a demanda por um deerminado produo / serviço, em cada nível de preço, é a quanidade que maximiza a uilidade do uso do capial do agene de produção e do de consumo, respecivamene: U*(q*,p) = max U(q,p) U(q*,p)/ q =... eq.(58) Assim, só há ofera por um deerminado produo ou serviço enquano a venda daquele produo / serviço incremenar a riqueza (benefício) do vendedor. Complemenarmene, só há demanda por um deerminado produo ou serviço enquano a compra daquele produo / serviço incremenar a riqueza (benefício) do comprador. Desa forma, um agene produor só invese capial (compra capacidade) na produção com renda incera se o equivalene cero da renda obida com a venda da energia aumenar sua renda em relação à que ele oberia aplicando seu capial em íulos em risco e só compra / vende conraos de energia se esa operação aumenar o equivalene cero da sua renda em relação ao equivalene cero da renda que ele eria no mercado à visa. De forma dual, o consumidor só adquire energia se esa aquisição agregar benefício em relação à siuação anerior, ou seja, se o equivalene cero do cuso da energia for menor que o cuso da fala (défici) de energia e só compra / vende conraos de energia se esa compra / venda reduzir o equivalene cero do seu cuso em relação ao equivalene cero do cuso que ele eria adquirindo oda a energia no mercado à visa. É imporane noar, que oda essa argumenação absrai de imposições regulaórias.

8 CONCLUSÃO FUNÇÃO DE OFERTA E DEMANDA DO PRODUTOR A renda líquida insanânea (num deerminado período) de um agene produor no mercado à visa é formada pela venda da produção da geração hidrelérica e da ermelérica, desconada do respecivo cuso de produção: Onde: R ~ s ~ : preço spo [ α ~ s ~ h + (1 α)( ~ s c) ~ g ]. T =... eq.(59) ~ h, ~ g : produção hidrelérica / ermelérica c: cuso marginal da produção ermelérica T: duração de 1 período de empo (período mensal = 73 horas) α: faor de paricipação da geração hidrelérica na capacidade de geração do produor Considerando que o capial do produor poderia er sido invesido sem risco no mercado financeiro, o valor agregado pelo invesimeno e venda da energia produzida no mercado à visa é: I = R... eq.(6) R ~ R ~ Onde R I é a renda que seria obida pela aplicação sem risco no mercado financeiro do capial invesido na compra de capacidade produção hidrelérica e ermelérica: R I G ( 1 α) R H = α R +... eq.(61) A renda insanânea equivalene do produor é a soma dessa renda sem risco ao equivalene cero da renda agregada pela compra da capacidade de produção e venda da energia no mercado à visa: I ( E{ U( R ~ R )} ) I R 1 R U + =... eq.(62) Onde U( ) é a Função Uilidade do Produor e U -1 ( ) é a sua inversa.

9 CONCLUSÃO 111 Considerando que a Função Uilidade do Produor é a exponencial negaiva, que implica numa aversão ao risco consane, a renda insanânea equivalene do produor seria: ( u )/ λ I 1 I R = R + U (u ) = R log... eq.(63) u { ( λ( R ~ R )} I = E exp... eq.(64) Onde λ é o grau de aversão ao risco. A renda média do produor ao longo do empo é a razão enre o valor presene da renda e o somaório dos faores de descono: R /(1 + ρ) R =... eq.(65) 1/(1 + ρ) Onde ρ é a axa de juros livre de risco. A princípio, o valor do grau de aversão ao risco (λ) é arbirário e depende do agene. No enano, num conexo em que não haja possibilidade de arbiragem, o equivalene cero da renda deve ser igual à renda sem risco, uma vez que ele é desconado à axa de juros livre de risco. Essa condição de igualdade do equivalene cero da renda líquida à renda sem risco, condiciona o grau de aversão ao risco (λ) à composição (α) do porfolio de geração do produor: I { λ R ( λ, α) = R ( α) } λ ( α) =... eq.(66) O requisio mais imporane para a inexisência de arbiragem é a liqüidez do invesimeno, a qual depende, denre ouras condições, da granulação do invesimeno, iso é, da sua divisão em íulos de valor nominal reduzido, que possam ser negociados mais facilmene. Assim, uma forma de enar aumenar a liqüidez dos invesimenos em geração seria a negociação de íulos de energia assegurada, que daria ao porador direio sobre a renda de um conjuno de aivos em geração. A figura abaixo mosra a relação enre o grau de aversão ao risco (λ) e a composição (α) do porfolio de geração do produor desde oalmene ermelérico (α=) à oalmene hidrelérico (α=1), num caso considerando o sisema em equilíbrio, onde invesimenos marginais em geração hidrelérica e ermelérica são minimamene viáveis.

10 CONCLUSÃO 112 Podemos noar que o grau de aversão ao risco é crescene com a paricipação da geração hidrelérica no porfolio. O crescimeno do grau de aversão ao risco com a paricipação da geração hidrelérica decorre da condição de igualdade com a renda sem risco, pois o equivalene cero da renda da produção hidrelérica é muio maior que o da produção ermelérica e para compensar esa diferença, o grau de aversão ao risco que deve ser aplicado no sobre a renda de um porfolio com maior paricipação hidrelérica deve ser maior, para reduzir o equivalene cero dessa renda. 5 Aversã o ao Risco x Composiç ã o Produç ã o Marginal lambda alfa Figura 45 Grau de Aversão Risco e Porfolio de Geração A conraação da energia no longo prazo pode reduzir o risco, incremenando o equivalene cero da renda do produor. A renda líquida insanânea da venda de um conrao R F é o produo da quanidade conraada F, pela diferença enre o preço do conrao f e o preço spo s : R ~ F = (f ~ s ).F... eq.(67) Porano, a renda líquida insanânea do produor com a venda da energia e de um conrao é: R ~ [ α ~ s ~ h + (1 α)( ~ s c) ~ g + (f ~ s ) F ]. T R ~ R ~ F = + =... eq.(68) O valor agregado pela venda do conrao ao equivalene cero da renda líquida do produor é o equivalene cero da diferença enre a renda líquida oal

11 CONCLUSÃO 113 (venda da energia + conrao) e o equivalene cero da renda da venda da energia: R = U 1 ( E{ U( R ~ R )} )... eq.(69) Porano, a renda líquida insanânea equivalene do produor após a conraação é a soma do equivalene cero da renda da venda da energia com o equivalene cero do valor agregado pelo conrao: R = R + R = R + U 1 ( E{ U( R ~ R )} )... eq.(7) Manendo a suposição que a Função Uilidade do Produor é a exponencial negaiva, a renda líquida insanânea equivalene do produor após a conraação é: ( u )/ λ 1 R = R + U (u ) = R log... eq.(71) Onde ū é o valor esperado da uilidade do valor agregado pelo conrao: u { ( λ ( R ~ R )} = E exp... eq.(72) é: O valor médio da renda líquida equivalene do produor após a conraação R /(1 + ρ) R =... eq.(73) 1/(1 + ρ) Onde ρ é a axa de juros livre de risco. A função de ofera e demanda por conraos é definida pelo menor preço que o produor aceia para um deerminado nível de conraação, ou pela máxima conraação aceiável para cada preço. Assim, a ofera / demanda por conrao num deerminado nível de preço é aquela F* que maximiza o equivalene cero da renda média do produor após a conraação àquele preço f* : F * (f * { F R = max R(F,f )} ) =... eq.(74) F

12 CONCLUSÃO 114 Derivando o valor presene da renda insanânea equivalene do produor em relação ao nível de conraação e em relação ao preço do conrao, obemos: ( R / F) / (1 r) R / F = +... eq.(75) ( R / f ) / (1 r) R / f = +... eq.(76) Derivando a renda insanânea equivalene do produor em relação ao nível de conraação e ao preço do conrao, obemos: R / F = ( R / u ).E{( u~ / R ~ ). ( R ~ / F) } ( R / u ). E{ ( u~ / R ~ ).( R ~ / f )}... eq.(77) R / f =... eq.(78) Desenvolvendo cada uma das derivadas parciais: (i) R / u = 1/( λ u )... eq.(79) (ii) u~ / R ~ = λ exp( λ R ~ ) = λ U( ) R ~... eq.(8) R ~ ~... eq.(81) (iii) / F = ( f s ). T (iv) R ~ / f = F. T... eq.(82) Sendo a Função Uilidade, a exponencial negaiva, a (i) a derivada parcial é posiiva, pois ū é negaiva. Pela mesma razão, a (ii) a derivada parcial é negaiva. O sinal da (iii) a derivada parcial depende do cenário e o da (iv) a depende se o produor é vendedor ou comprador do conrao (F>: vendedor, F<: comprador). Porano a derivada do equivalene cero da renda líquida insanânea do produor em relação ao preço só é nula se o nível de conraação F for nulo: R / f ( ) ( R ~ ) ( R ~ R / u. E u~ /. / f ) = < < eq.(83) Porém a derivada a derivada do equivalene cero da renda líquida insanânea do produor em relação ao nível de conraação pode ser nulo: R / F = = < < ( ) ( R ~ ) ( R ~ R / u.e u~ /. / F)

13 CONCLUSÃO 115 { U( R ~ ).(f ~ s ) T} R / F = E =... eq.(84) Como o valor da derivada do equivalene cero da renda líquida insanânea do produor em relação ao nível de conraação é função do preço, a curva de ofera / demanda por conraos pelo produor é definida pelo menor preço que maném o nível de conraação que maximiza o valor médio do equivalene cero da renda líquida do produor, com aquele nível de conraação: f * { f min{ max{ R } (F) =... eq.(85) As figuras abaixo mosram as curvas de ofera (F>) e demanda (F<) por conraos para o produor, obidas aplicando essa formulação e uilizando os graus de aversão ao risco pequeno, médio e alo, correspondenes composições do porfolio de geração oalmene ermelérico (α=), oalmene hidrelérico (α=1) e igualmene (α=.5) composo por geração hidrelérica e ermelérica. Todos os casos foram feios supondo o sisema em equilíbrio. f F Figura 46 Curva de Ofera e Demanda por Conraos pelo Produor (λ = 6.791)

14 CONCLUSÃO 116 Figura 47 Curva de Ofera e Demanda por Conraos pelo Produor (λ = 24.16) Figura 48 Curva de Ofera e Demanda por Conraos pelo Produor (λ=49.642) A concavidade das curvas de ofera / demanda do produor significa que para preços pequenos (conraação pode ser danosa para o produor) a ofera / demanda varia muio para pequenas variações do preço e para preços alos, onde a conraação a ofera varia pouco em para uma grande variação do preço. Esse comporameno é explicado pela aversão ao risco do produor, que é mais susceível a resulados danosos que a resulados benéficos.

15 CONCLUSÃO FUNÇÃO DE OFERTA E DEMANDA DO CONSUMIDOR O cuso da aquisição da energia no mercado à visa em cada período de empo é simplesmene o produo do preço spo pela demanda, como mosrado na equação abaixo, na qual o sinal negaivo denoa que é um cuso (renda negaiva): R ~ [ ~ s D ]. T =... eq.(86) O valor agregado do benefício pela compra da energia é a diferença enre o cuso da aquisição da energia e o da fala da energia R D : R ~ = R ~ R... eq.(87) Porano, o equivalene cero do cuso da energia para o consumidor é a soma do cuso de défici ao equivalene cero do valor agregado pela compra da energia: D D ( E{ U( R ~ )} ) R 1 R = U +... eq.(88) Sendo a energia elérica essencial e insubsiuível na vida social e na maioria das aividades econômicas, o verdadeiro cuso social da fala da energia é inesimável. O cuso econômico da fala da energia varia para cada aividade de cada consumidor. Por exemplo, para um consumidor indusrial, o cuso da fala da energia é o cuso de oporunidade da perda de produção. Como viso aneriormene, o modelo de despacho hidrelérico valora o cuso econômico do défici de energia, como um cuso crescene, com a profundidade do défici. O valor médio do cuso de défici adoado no modelo adoado nese esudo é de US$ /MWh. Assim, adoamos ese valor como o preço da fala de energia d : R D = d D T... eq.(89) A conraação da energia pode reduzir a incereza e agregar valor (reduzir o equivalene cero do cuso) para o consumidor. O cuso da energia após a conraação é: [ ~ s D + (f ~ s )F]. T R ~ (f,f) =... eq.(9)

16 CONCLUSÃO 118 O valor agregado pela conraação da energia é a diferença enre o cuso da energia após a conraação e o equivalene cero do cuso da aquisição da energia no mercado à visa: R ~ = R ~ R... eq.(91) O equivalene cero do cuso da energia após a conraação é a soma do equivalene cero do valor agregado pelo conrao ao cuso da compra da energia: ( E{ U( R ~ )} ) R 1 R = U +... eq.(92) O cuso médio da energia ao longo do empo é simplesmene a média do valor presene do equivalene cero do cuso da energia em cada período ponderada pelo faor de descono: R /(1 + ρ) R =... eq.(93) 1/(1 + ρ) A função de ofera e demanda do consumidor por conraos pode enão ser deerminada de forma dual à do produor, ou seja, deerminando o máximo preço que o consumidor esá disposo a pagar para cada nível de conraação, ou a máxima conraação que o consumidor esá disposo a fazer a um deerminado preço. Ese nível de conraação é enão aquele que minimiza o valor médio do equivalene cero do cuso, como expresso na equação abaixo, onde a minimização do cuso é subsiuída pela maximização da renda negaiva : F * (f * { F R = max R(F,f )} ) =... eq.(94) Supondo que a Função Uilidade do Consumidor é, al como a do Produor, a exponencial negaiva, as derivadas do equivalene cero do cuso médio da energia em relação ao nível de conraação e em relação ao preço fuuro, são iguais às do produor, alerando somene a expressão das derivadas parciais de cada ermo: F ( R / u ).E{( u~ / R ~ ).( R ~ / F) } R / F =... eq.(95) ( R / u ). E{ ( u~ / R ~ ).( R ~ / f )} R / f =... eq.(96) (i) R / u = 1/( λ u )... eq.(97) (ii) u~ / R ~ = λ exp( λ R ~ ) = λ U( ) R ~... eq.(98)

17 CONCLUSÃO 119 R ~ ~... eq.(99) (iii) / F = ( f s ). T (iv) R ~ / f = F. T... eq.(1) As figuras abaixo mosram o equivalene cero do cuso médio da energia em função do nível de conraação e do preço fuuro e a curva da função de demanda (F>) e ofera (F<) por conraos por um consumidor marginal. Esas curvas foram obidas com o grau de aversão ao risco (λ), que são iguais ao menor (6.791), inermediário (24.16) e maior (49.642) aplicados aos produores. Figura 49 Curva de Ofera e Demanda por Conraos pelo Consumidor - λ = 6.791

18 CONCLUSÃO 12 Figura 5 Curva de Ofera e Demanda por Conraos pelo Consumidor - λ = Figura 51 Curva de Ofera e Demanda por Conraos pelo Consumidor - λ = Para consumidores com baixa aversão ao risco, a curva de ofera e demanda por conraos é convexa demonsrando baixo ineresse na conraação. À medida que cresce a aversão ao risco, a curva de ofera e demanda por conraos se orna mais côncava, indicando alo ineresse na conraação.

19 CONCLUSÃO EQUILÍBRIO DE OFERTA E PROCURA POR CONTRATOS DE ENERGIA A figura abaixo mosra as curvas de ofera dos produores e demanda dos consumidores por conraos. As curvas de ofera são crescenes com o preço e as de demanda são decrescenes. Quano maior a aversão ao risco do produor, mais baixa a sua curva de ofera, indicando que ele requer preços maiores para oferar uma deerminada quanidade e quano maior a aversão ao risco do consumidor, mais ala a sua curva de ofera, indicando que ele aceia pagar um preço maior por uma deerminada quanidade. Os ponos marcam os possíveis ponos de equilíbrio. Figura 52 Ofera e Procura por Conraos Como se pode observar na figura acima, o preço e o nível de conraação que equilibram a ofera e a demanda (cruzameno das curvas) são função do grau de aversão ao risco do produor e do consumidor. As figuras abaixo mosram o preço e o nível de conraação de equilíbrio, em função do grau de aversão ao risco do produor e do consumidor. Podemos observar que o preço de equilíbrio é crescene com o grau de aversão ao risco, ano do produor, como do consumidor, mas o preço de equilíbrio é mais influenciado pelo grau de aversão ao risco do produor do que pelo do consumidor, pois o preço varia mais com a aversão ao risco do produor do que com o do consumidor.

20 CONCLUSÃO 122 Com relação ao nível de conraação, observamos que ele decai com o grau de aversão ao risco do produor e aumena com o do consumidor. O decremeno da conraação do produor é aparenemene conradiório, pois, a princípio, se esperaria que o nível de conraação aumenasse com o grau de aversão ao risco. Esse comporameno aparenemene conradiório do produor é devido à relação enre o grau de aversão ao risco e a paricipação da geração hidrelérica no porfolio do produor, pois a produção hidrelérica é negaivamene correlacionada com o preço spo e, porano, se o produor esiver muio conraado, ele fica descobero (produção menor que a conraação), precisando comprar energia no mercado à visa para cumprir seu conrao, exaamene quando o preço spo esá alo. Assim, quano mais hidrelérico for o produor, maior será a margem (capacidade de produção desconraada) que ele deverá er. O comporameno inverso do produor (redução da ofera) e do consumidor (incremeno da demanda) com o incremeno do grau de aversão ao risco, provoca a fore elevação do preço de equilíbrio com a aversão ao risco. Também podemos observar que a conraação acima de 95% da capacidade de produção só é oferada por produores com baixa aversão ao risco (predominanemene ermeléricos). Figura 53 Preço de Equilíbrio x Aversão ao Risco

21 CONCLUSÃO 123 Figura 54 Nível de Conraação x Aversão ao Risco A elasicidade preço ε, definida na equação abaixo, indica o quano o produor / consumidor é sensível ao preço e, porano, indica a robusez quano à manipulação do mercado, pois quano maior a elasicidade preço de um agene (produor / consumidor), menor a possibilidade de manipulação do mercado pelo ouro agene (consumidor / produor). F F ε =... eq.(11) f f As figuras abaixo mosram a elasicidade preço do produor e a do consumidor em função do grau de aversão ao risco e do nível de conraação. As figuras mosram que ano a elasicidade preço do produor, como a do consumidor, caem rapidamene para níveis muio baixos, com a elevação do nível de conraação, sendo <2 para conraação acima de 8% da capacidade / demanda e <1 para conraação acima de 9%. Também podemos observar que enquano a elasicidade preço do produor decai com o incremeno da aversão ao risco, a do consumidor aumena, mas ese efeio só é noável nos níveis baixos de conraação.

22 CONCLUSÃO 124 Figura 55 Elasicidade Preço do Produor Figura 56 Elasicidade Preço do Consumidor

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