COEFICIENTES DE FIDEDIGNIDADE PARA MENSURAÇÕES QUALITATIVAS

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1 ! "#$ " %'&)(*&)+,.- C)D 5.,.5FE)5.G.+ &4- (IHJ&?,.+ /?<>=)5.KA:.+5MLN&OHJ5F&4E)*EOHJ&)(IHJ/)G.- D - ;./);.& Foz do Iguaçu, PR, Basil, 09 a 11 de ouubo de 007 COEFICIENTES DE FIDEDIGNIDADE PARA MENSURAÇÕES QUALITATIVAS Calos Albeo Feeia Bispo (EESC-USP) cafbispo@sc.usp.b Daniela Gibeoni (UFSCa) dagibeoni@ig.com.b O objeivo dese aigo é faze uma evisão da lieaua e apesena as pincipais écnicas paa se esima a fidedignidade de mensuações qualiaivas. São apesenados: a foma genéica de esimação da fidedignidade de uma amosa de ddados; os méodos ese-eese, das fomas alenaivas, da bipaição, de Kude-Richadson; o coeficiene alpha; a discussão do valo ideal paa o coeficiene de fidedignidade; a esimação do eo padão da mensuação. Palavas-chaves: Coeficiene de Fidedignidade, Mensuação Qualiaiva, Dados Qualiaivos.

2 P PQ RSRUT8V W XYVAZ\[ XVA]W RSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY% dye %f_y`6gud hy_yi jk% h l'mmn?mio p?q su9m vwjx*my z9o w9{?9 ~}~w???v {9q ~ w?p9wƒ~w9?o myq no mmp9o ~ u}~w9 >z?o wo ˆm NwmyƒI?ƒN mmnj M?q q {?~{9m Foz do Iguaçu, PR, Basil, 09 a 11 de ouubo de Inodução O mundo aual esá se ansfomando apidamene, pincipalmene po meio da globalização popocionada pela evolução das ecnologias da infomação e da comunicação (BISPO; CAZARINI, 001). As empesas esão sendo obigadas a se adapaem feqüenemene às mudanças de divesos ipos, imposas pelo cenáio ecnológico, sócio-econômico, mecadológico, políico e oganizacional, ec., ano nacional como inenacional. E como sabe se as mudanças ealizadas na empesa esão adequadas às necessidades imposas? Suge enão a necessidade de uma avaliação consane nos divesos indicadoes que demonsam a saúde oganizacional e sua capacidade de adapação às mudanças, assim como uma melho invesigação no cenáio em que a oganização esá inseida. A Engenhaia de Podução em um papel fundamenal nese pocesso po esa ligada a um dos pilaes oganizacionais: a podução. Além de esa foemene ligada a ouos impoanes pilaes: finanças, makeing, ecusos humanos e a pesquisa e desenvolvimeno de novos poduos e seviços. A maioia dos indicadoes oganizacionais é obida po meio de méodos quaniaivos consagados. Poém, nem sempe esses indicadoes conseguem desceve plenamene compoamenos, efeios, caaceísicas e popiedades de elemenos oganizacionais como mecado, Economia, Sociedade, Recusos Humanos, ec. Há enão a necessidade da uilização de méodos qualiaivos paa invesigá-los melho. Poém, esses méodos empegam écnicas que fazem uso da subjeividade, ou seja, da pecepção, absação e inepeação de popiedades, caaceísicas, compoamenos ou efeios daquilo que esá sendo avaliado. O uso dessa subjeividade popociona maio quanidade de eos de mensuação. Aí suge um dos pincipais poblemas dese ipo de invesigação cienífica: é possível calcula ou esima esses eos e/ou seus efeios? De fao, exisem écnicas paa se esima a fidedignidade dos dados obidos po meio de mensuações qualiaivas, essas écnicas seão apesenadas nas póximas seções. O objeivo dese aigo é faze uma evisão da lieaua e apesena as pincipais écnicas paa se esima a fidedignidade de mensuações qualiaivas. Como jusificaiva e elevância, afima-se que a lieaua consulada não eúne odos os iens abodados nese aigo.. Validade e fidedignidade paa da cedibilidade aos dados obidos em mensuações Emboa a validade de mensuações qualiaivas não eseja ligada dieamene aos objeivos dese aigo, esse assuno é ineligado à esimação da fidedignidade, sendo ciado algumas vezes ao longo do exo. Po isso, seá abodado, poém, de foma bem esumida. Se a validade e a fidedignidade de uma mensuação qualiaiva não são conhecidas, podem sugi dúvidas aceca dos esulados e conclusões obidos po abalhos que enham como supoe esse ipo de mensuação (RICHARDSON, 1999), podendo compomee decisões impoanes. Po isso, é impoane conhece as duas écnicas e elaa seus esulados e conclusões junamene com os esulados e conclusões dos abalhos envolvendo mensuações qualiaivas. As duas écnicas junas, validade e fidedignidade, possibiliam da maio cedibilidade às mensuações qualiaivas. A fidedignidade é um complemeno da validade. Richadson (1999), Bunchaf & Cavas (00), Ehal (003) e Silva & Ribeio Filho (006) afimam que há um conjuno de iens a seem aveiguados paa assegua a validade de um insumeno de mensuação qualiaivo ou de um conjuno de dados qualiaivos: validade de coneúdo demonsa o gau em que uma mensuação é epesenaiva de um

3 P PQ RSRUT8V W XYVAZ\[ XVA]W RSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY% dye %f_y`6gud hy_yi jk% h l'mmn?mio p?q su9m vwjx*my z9o w9{?9 ~}~w???v {9q ~ w?p9wƒ~w9?o myq no mmp9o ~ u}~w9 >z?o wo ˆm NwmyƒI?ƒN mmnj M?q q {?~{9m Foz do Iguaçu, PR, Basil, 09 a 11 de ouubo de 007 univeso definido ou de um domínio de coneúdo, fequenemene baseia-se nos julgamenos de especialisas; validade apaene efee-se ao julgameno de quão elevane a mensuação paece se, é fequenemene concebida a pai do pono de visa dos pesquisados e não, exclusivamene, do pono de visa do pesquisado, nomalmene conibui paa aumena a coopeação dos pesquisados duane a aplicação das mensuações; validade de consuco um consuco é uma idéia cienífica desenvolvida ou hipoeizada paa desceve ou explica as popiedades, caaceísicas ou compoamenos de um objeo, dando oigem a um modelo aceca da naueza do consuco; é esse modelo que se peende mensua; há váias evidências paa aveigua a validade de consuco: a) evidência da homogeneidade a homogeneidade efee-se ao quão unifome esá sendo mensuado um conceio ou um consuco; b) evidência de mudanças são evidências de que as mensuações mudam em função de alguma aleação no objeo ene um pé-ese e um pós-ese; mudanças ocoidas na dieção pedia conibuem paa aumena essa evidência; c) evidência da compaação ene gupos-exemos um gupo que enha indícios de possui os mais alos escoes da escala é compaado com ouo gupo que enha indícios de possui os menoes escoes dessa mesma escala; espea-se que as mensuações capem essa disoção; d) evidência convegene coelações ene mensuações eoicamene similaes deveiam se alas (convegenes) enquano coelações ene medidas eoicamene dissimilaes deveiam se baixas (divegenes); e) evidência disciminane coelações ene mensuações de consucos oalmene disinos devem apesena baixos valoes; validade concoene ocoe quando a mensuação do objeo elaciona-se com alguma medida de um ciéio exeno obido ao mesmo empo; se aquela mensuação ive ala elação com os indicadoes exenos, há um efoço paa sua validação; validade pediiva ocoe quando po meio da mensuação ealizada no objeo é possível se ealiza alguma pedição a espeio de um compoameno fuuo do objeo que não eseja peviso oiginalmene naquelas mensuações. Quano à fidedignidade, alguns auoes empegam o emo fidedignidade paa mensuações qualiaivas e o emo confiabilidade paa mensuações quaniaivas, como po exemplo, os auoes da Psicomeia. Essa ciência é a que mais esuda e, em conseqüência, mais possui publicações a espeio de mensuações qualiaivas. Ouo gupo de auoes usa as duas palavas como sinônimas. Ouo gupo de auoes somene empega o emo confiabilidade, pincipalmene os auoes da áea de Ciências Exaas. Nese aigo seá adoado o emo fidedignidade, po se mais empegado nos aigos consulados. Ene os esudos elacionando a validade e a fidedignidade de um insumeno de mensuação ou de um conjuno de dados, ano o insumeno quano o conjuno de dados são consideados válidos paa um dado popósio se de fao medem o que se peende medi (SILVA & RIBEIRO FILHO, 006). Po exemplo, em mensuações quaniaivas, uma égua é um insumeno válido paa se medi o compimeno de uma mesa e um hodômeo é um insumeno válido paa medi a disância ene cidades. Emboa ambos usem a mesma caegoia de escala (o sisema méico), a invesão deses insumenos nese exemplo os onaia inválidos. Em mensuações qualiaivas, o quesionáio e a enevisa são insumenos válidos paa avalia a saisfação dos clienes, assim como a obsevação diea é 3

4 P PQ RSRUT8V W XYVAZ\[ XVA]W RSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY% dye %f_y`6gud hy_yi jk% h l'mmn?mio p?q su9m vwjx*my z9o w9{?9 ~}~w???v {9q ~ w?p9wƒ~w9?o myq no mmp9o ~ u}~w9 >z?o wo ˆm NwmyƒI?ƒN mmnj M?q q {?~{9m Foz do Iguaçu, PR, Basil, 09 a 11 de ouubo de 007 um insumeno válido paa a avaliação do compoameno dos funcionáios, a invesão deses insumenos nese ouo exemplo os onaia inválidos. Quano à fidedignidade, se a mensuação não fo fidedigna ambém ona o insumeno inválido. Po exemplo, em mensuações quaniaivas, usa uma égua com a escala em polegadas paa medi em cenímeos o amanho de uma mesa, ona a mensuação inválida, assim como o pópio insumeno de mensuação. Mesmo que a escala seja a mais adequada, mas se não esive afeida, apesenaá eos de mensuação que não a onaão fidedigna, invalidando-a junamene com o insumeno de mensuação. O mesmo aciocínio é empegado nas mensuações qualiaivas, uiliza escalas inapopiadas ou impecisas ona o insumeno de mensuação inválido ou as mensuações ealizadas invalidadas, confome o que esive enando se validado. 3. Esimação da fidedignidade Nas mensuações quaniaivas, pimeio obêm-se a pecisão dos insumenos de mensuação. Gaanida a pecisão do insumeno, é possível assegua-se a pecisão das mensuações ealizadas po esse insumeno. Mesmo com oda essa pecisão, há a necessidade do cálculo do eo de mensuação, que na maioia dos casos é muio pequeno, consideado insignificane e somene sendo apesenado quando necessáio. Devido às caaceísicas ineenes às mensuações qualiaivas, ao invés de se calcula sua pecisão, é esimada a sua fidedignidade (SILVA & RIBEIRO FILHO, 006). Assim como aconece com os insumenos de mensuação quaniaiva, inicialmene é esimada a fidedignidade do insumeno de mensuação qualiaiva. Asseguada sua boa fidedignidade, é possível aveigua a fidedignidade das mensuações ealizadas com esse insumeno. Paa Ehal (003), ês aspecos fundamenais devem se consideados na fidedignidade de mensuações qualiaivas: 1) pecisão epei váias vezes a mesma mensuação no mesmo objeo e colea paicamene os mesmos eos em odas elas; ) esabilidade epei váias vezes a mesma mensuação no mesmo objeo e obe esulados paicamene idênicos; 3) consisência inena ou homogeneidade indica que odos os iens da invesigação qualiaiva mensuam o mesmo aspeco do objeo peviso nos objeivos daquela invesigação. Assim, sugiam váios méodos paa esima os aspecos da fidedignidade. Cada um em um significado difeene e pode e uma inepeação paicula dada a sua uilidade páica (SILVA & RIBEIRO FILHO, 006). Po esa azão, quando se fala de um coeficiene de fidedignidade, é peciso indica qual aspeco da fidedignidade se esá sendo mensuado (ANASTASI, 1977). 3.1 Foma genéica de esimação da fidedignidade Speaman (1913, apud De Bem, 004) popôs um modelo de esimação dos eos de mensuação que aualmene se consiui em uma das equações fundamenais da Psicomeia: X ij = X i v + ij (1) Onde: X ij epesena a j-ésima medição obsevada pelo i-ésimo indivíduo; X i v epesena o escoe vedadeio, nunca conhecido, somene esimado pelo indivíduo i; ij epesena a pacela de eo poveniene da ação de divesas fones de eo de mensuação. Segundo Conbach (1996) e Silva & Ribeio Filho (006), a fidedignidade () de uma 4

5 Š S UŒ8 Ž Y A \ A Ž S Y A F Y 6. Y Y 8 YỸ šy f Y 6œUš Y Yž Ÿk Foz do Iguaçu, PR, Basil, 09 a 11 de ouubo de 007 mensuação pode se concebida como a popoção de sua vedade, assim, sua esimaiva de pode se assim calculada: vaiância do escoe vedadeio va(t) = = () vaiância do escoe obsevado va(x) Paa Silva & Ribeio Filho (006), não é possível calcula a vaiância dos escoes vedadeios, poém, é possível esima sua vaiabilidade. A covaiância mede a vaiância compailhada ene as duas mensuações, enão, é um indicado da vaiabilidade dos escoes vedadeios de duas mensuações X 1 e X, pois são as únicas coisas que ambas compailham. Assim, a pae supeio das azões acima é essencialmene uma esimaiva de va (T) nese conexo; a pae infeio muliplica os desvios padão das duas medidas, poano, ona-se a vaiância da medida ou va (X): ( X1 X ) ( X ) ( X ) cov = (3) σ σ Silva & Ribeio Filho (006) e Richadson (1999) lembam que a fómula genéica paa esima a fidedignidade de uma escala é mais aplicável a mensuações quaniaivas onde as escalas são mais pecisas, po exemplo, paa medi compimenos, pesos, ec. Em mensuações qualiaivas onde as escalas não são ão pecisas, po exemplo, paa mensua níveis de ineesses, habilidades, compomeimeno, ec., há a necessidade de se esima a fidedignidade levando em consideação os faoes qualiaivos. Po isso sugiam divesos méodos e coeficienes paa esima a fidedignidade de mensuações qualiaivas. 3. Méodo ese-eese Anasasi (1977), Richadson (1999), Bunchaf & Cavas (00), Ehal (003) e Silva & Ribeio Filho (006) afimam que o méodo ese-eese avalia o aspeco da esabilidade da fidedignidade. Envolve a aplicação de um deeminado ese (ou conjuno de mensuações) po duas ou mais vezes em um mesmo objeo com ceo inevalo de empo ene elas. Esse inevalo vai depende do ipo de objeo e o que esá sendo mensuado nese objeo. Dependendo da esabilidade dos componenes do objeo, o inevalo pode se de hoas (p. ex.: geves, evolas), dias (p. ex.: pesquisa de opinião), semanas (p. ex.: saisfação dos clienes) ou meses (p. ex.: sisema de ensino, sisema de saúde, sisema de anspoe, ec.). Segundo Ehal (003) e Silva & Ribeio Filho (006), a coelação ene os dois conjunos de dados qualiaivos obidos foneceá o coeficiene de esabilidade do insumeno ou das mensuações ealizadas, calculado pelo coeficiene poduo-momeno de Peason. Quano mais póxima de 1 fo esse coeficiene, maio seá a esabilidade do insumeno ou das mensuações ao longo do empo. Em conapaida, se a coelação fo póxima de zeo ou negaiva, significa que o insumeno ou as mensuações ealizadas não êm esabilidade, compomeendo sua fidedignidade e, em conseqüência, sua validade. Paa Richadson (1999), Bunchaf & Cavas (00), Ehal (003) e Silva & Ribeio Filho (006), consideando-se X e Y como dois conjunos de mensuações qualiaivos do mesmo objeo, a fómula paa o cálculo paa o coeficiene de esabilidade do méodo é dado pela coelação poduo-momeno de Peason: xy ( N X ( X) ) N Y ( Y) 1 N XY - X Y = (4) ( ) 5

6 Š S UŒ8 Ž Y A \ A Ž S Y A F Y 6. Y Y 8 YỸ šy f Y 6œUš Y Yž Ÿk Foz do Iguaçu, PR, Basil, 09 a 11 de ouubo de 007 Onde: xy = coeficiene esabilidade dado pela coelação poduo-momeno de Peason; N = númeo de mensuações de um dos dois conjunos de dados X ou Y (iguais); XY = somaóio do poduo de cada valo do conjuno X pelo seu especivo valo em Y; X = somaóio dos valoes do conjuno de dados X; Y = somaóio dos valoes do conjuno de dados Y; X = somaóio do quadado dos valoes do conjuno de dados X; Y = somaóio do quadado dos valoes do conjuno de dados Y; ( X) = somaóio dos valoes do conjuno de dados X ao quadado; ( Y) = somaóio dos valoes do conjuno de dados Y ao quadado. A aplicação dese méodo pode leva um ou mais de quao possíveis poblemas: a) a conaminação do ese paa o eese, ou seja, os paicipanes da pesquisa ficam sujeios ao efeio-memóia, onde na segunda aplicação eles meamene epeem as esposas dadas na pimeia aplicação sem maioes esfoços; b) vaiações no objeo ou em seu ambiene no inevalo ene as duas aplicações do ese; c) as pessoas envolvidas na mensuação, após a pimeia aplicação do ese, se ineessam mais pelo assuno e, duane o inevalo de empo ene as duas aplicações, apefeiçoam seus conhecimenos sobe o objeo, apesenando na segunda mensuação esulados disinos daqueles da pimeia aplicação; d) pode ocoe desineesse das pessoas duane a segunda aplicação. Poano, o inevalo de empo ene as aplicações é uma vaiável impoane nese méodo. 3.3 Méodo das fomas alenaivas Segundo Richadson (1999), Bunchaf & Cavas (00), Ehal (003) e Silva & Ribeio Filho (006), o méodo das fomas alenaivas, ambém chamado de fomas paalelas ou fomas equivalenes, não busca qualque um dos ês aspecos fundamenais da fidedignidade, ou seja, a pecisão, a esabilidade e a consisência inena ou homogeneidade. O méodo consise em uiliza dois insumenos equivalenes paa mensua o mesmo objeo. Buscase a equivalência ene dois insumenos po meio da coelação ene dois conjunos de dados mensuados po eles. Assim, obém-se o coeficiene de equivalência calculado ambém pela coelação poduo-momeno de Peason (ERTHAL, 003). Quano maio fo ocoelação, maio seá a equivalência dos insumenos uilizados. A pincipal dificuldade dese méodo é consegui dois insumenos disinos e equivalenes. Essa equivalência deve abange: o coneúdo, o gau de dificuldade, as insuções, o empo, o númeo de iens, ec. Como exise a necessidade de duas avaliações no mesmo objeo, o méodo esá sujeio aos mesmos poblemas do méodo ese-eese. Poém, como são dois insumenos disinos, podem se aplicados sequencialmene ou simulaneamene, minimizando aqueles poblemas. Segundo Ehal (003), após a indicação de ala equivalência ene dois insumenos de mensuação qualiaiva, eses podem se uilizados de foma semelhane ao méodo eseeese, nesse caso, onando-se uma alenaiva paa a obenção do coeficiene de esabilidade. Também podem se uilizados paa que um siva de efeência paa ouo duane o apefeiçoameno de um deles. 3.4 Méodo da bipaição Richadson (1999), Bunchaf & Cavas (00), Ehal (003) e Silva & Ribeio Filho (006) afimam que o méodo da bipaição ou epaição em meades busca o aspeco da homogeneidade ou consisência inena da fidedignidade. Nesse méodo, um conjuno de dados qualiaivos é dividido em duas ou mais paes iguais e compaáveis. Nomalmene, é 6

7 À ¾ ¾ ¾ ½ ¼ Š S UŒ8 Ž Y A \ A Ž S Y A F Y 6. Y Y 8 YỸ šy f Y 6œUš Y Yž Ÿk Foz do Iguaçu, PR, Basil, 09 a 11 de ouubo de 007 dividida em duas paes, daí a oigem de seu nome. Dependendo do ipo de mensuação, pode-se ealiza a divisão de divesas fomas: dividi ao meio, sepaa os iens/quesões paes dos ímpaes, sepaação aleaóia, ou oua foma que demonse se viável paa a esimação do coeficiene. Poém, qualque que seja a divisão, não se esima a homogeneidade da mensuação ineia e sim de suas paes. Paa se obe a esimaiva do coeficiene de homogeneidade ou consisência inena da mensuação po ineio é necessáio aplica-se a fómula desenvolvida po Speaman e Bown em 1910, que pemie a coeção da subesimação do coeficiene de coelação obido nessas divisões: xx = ' xx " (5) 1+ n ( n 1) ' Onde: xx¹ = coeficiene de coelação de Speaman-Bown paa a mensuação complea; n = númeo de divisões da mensuação complea; xxº = coeficiene de coelação ene as divisões da mensuação complea. 3.5 Méodo de Kude-Richadson Paa Anasasi (1977), Richadson (1999), Bunchaf & Cavas (00) e Silva & Ribeio Filho (006), esse méodo é uma evolução do méodo aneio, poano, ambém busca o aspeco da homogeneidade ou consisência inena da fidedignidade. O méodo uiliza o coeficiene poposo po Kude e Richadson (1937), chamado de KR0. O K e o R são as iniciais de seus nomes e o númeo 0 efee-se à vigésima equação desenvolvida po eles. No méodo, paa cada quesão ou iem avaliado há uma foma de ponuação, que pode se ceo ou eado, 0 ou 1, ou ouo ipo de ponuação adequado às mensuações. xx n σ npq = (6) n -1 σ Onde: = fómula 0 do coeficiene de coelação de Kude-Richadson; n = númeo de iens da invesigação; p = popoção de esposas favoáveis ao iem; q = popoção de esposas desfavoáveis ao iem; σ = vaiância oal consideando odos os escoes da escala. Consideando que odos os iens enham o mesmo gau de dificuldade, Kude e Richadson (1937) desenvolveam a fómula 1 KR1, que simplifica os cálculos: n σ n p q = (7) n -1 σ Conbach (1951) apesena uma vesão mais modena da fómula KR0: piq n i 0) = 1 n -1 i (KR ; (i = σ 1,,..., n). (8) Onde: (KR0) = fómula 0 do coeficiene de coelação de Kude-Richadson; n= númeo de iens da invesigação; p i = esposas favoáveis ao iem; q i = esposas desfavoáveis ao iem; σ = vaiância oal consideando odos os escoes da escala. 7

8 À ¾ À ½ ¾ ¾ ¼ ¾ ½ ¼ Š S UŒ8 Ž Y A \ A Ž S Y A F Y 6. Y Y 8 YỸ šy f Y 6œUš Y Yž Ÿk Foz do Iguaçu, PR, Basil, 09 a 11 de ouubo de Coeficiene alpha Conbach (1951) afima que o coeficiene alpha (α) é um caso especial da fómula KR 0 e é a média de odos os possíveis coeficienes de coelação obidos po meio das bipaições da mensuação complea. Poano, ambém busca o aspeco da homogeneidade ou consisência inena da fidedignidade: Vi n i α = 1 (9) n -1 V Onde: α é o coeficiene alpha; n é o númeo de iens da escala; V i é a vaiância de cada iem; V é a vaiância do oal de escoes, ou seja, da escala oal. Segundo Peeia (004), exisem váios esudos e váios coeficienes alpha, uma de suas fómulas é: ( k 1) cov/ va k cov/va α = (10) 1+ Onde: α é o coeficiene alpha; k é o númeo de iens da escala; cov é a média das covaiâncias; va é a média das vaiâncias. 3.7 Qual o valo ideal paa o coeficiene de fidedignidade? Richadson (1999) afima que ele deve se popocional à impoância da decisão a se omada e das suas conseqüências. Na páica, ou seja, na maioia das pesquisas obsevadas na lieaua, esse escoe é consideado bom quano esá acima 0.7, ou seja, quando se obém uma fidedignidade acima de 70% em cada um de seus aspecos. 4 Esimação do eo padão da mensuação Segundo Anasasi (1977), Richadson (1999), Bunchaf & Cavas (00), Ehal (003) e Silva & Ribeio Filho (006), ouo conceio impoane paa avalia a validade e a fidedignidade de um insumeno ou de um conjuno de mensuações é a esimaiva do eo padão de mensuação (ou de medida) EPM. Após a esimação de um dos coeficienes de fidedignidade, esima-se a ampliude na qual o escoe vedadeio pode esa siuado, com um nível específico de confiança. Sua fómula é: σ = σ 1 ' (11) EPM xx Onde: σ EPM é o eo padão de mensuação EPM; σ é o desvio padão dos escoes das mensuações; e xx é o coeficiene de fidedignidade das mensuações. Segundo Richadson (1999) e Silva & Ribeio Filho (006), o EPM funciona de foma simila ao desvio padão, assim: 68,6% dos escoes vedadeios esaiam deno ±1σ EPM da média; 95,44% dos escoes vedadeios esaiam deno ±σ EPM da média; 99,74% dos escoes vedadeios esaiam deno ±3σ EPM da média. 5 Consideações finais Foam apesenados mais de um coeficiene paa dois dos ês aspecos da fidedignidade, ou 8

9 Š S UŒ8 Ž Y A \ A Ž S Y A F Y 6. Y Y 8 YỸ šy f Y 6œUš Y Yž Ÿk Foz do Iguaçu, PR, Basil, 09 a 11 de ouubo de 007 seja, a esabilidade e a consisência inena, assim como, um coeficiene paa esima a equivalência ene dois insumenos de mensuação. Poém, não foi enconado na lieaua, apesa de se peviso sua exisência, um coeficiene paa o aspeco da pecisão. Paa a validação de um insumeno de mensuação ou de um conjuno de mensuações, seia impoane empega méodos que abangessem os ês aspecos da fidedignidade. Como um deles não foi localizado na lieaua, esá abea a possibilidade de pesquisas nesa áea. Refeências ANASTASI, A. Teses psicológicos.. ed. São Paulo, Edioa Pedagógica e Univesiáia, Tadução: Dane Moeia Lima. 743 p. ISBN: BISPO, C. A. F. & CAZARINI, E. W. A evolução, a siuação aual e a endência de alguns iens que influenciam a qualidade dos pocessos e dos poduos e ambém o nível de exigência dos consumidoes. In: Acas, IV Encono paa a Qualidade nas Tecnologias de Infomação e Comunicações QUATIC, 001. Lisboa - Pougal: Insiuo Supeio Técnico, 001, p BUNCHAFT, G. & CAVAS, C. S. T. Sob Medida: um guia sobe a elaboação de medidas do compoameno e suas aplicações. São Paulo, Veo, p. ISBN: CRONBACH, L. J. Coefficien alpha and he inenal sucue of ess. Psychomeika, 1951, v. 16, n. 3, p CRONBACH, L. J. Fundamenos da esagem psicológica. 5. ed. Poo Alege, Aes Médicas, Tadução: Calos Albeo Silva Neo e Maia Adiana Veíssimo Veonese. 559 p. ISBN: X. DE BEM, A. B. Confiabilidade e validade esaísicas da avaliação docene pelo discene: poposa meodológica e esudo de caso. Floianópolis, Univesidade Fedeal de Sana Caaina, p. Tese (Douoado em Engenhaia de Podução). ERTHAL, T. C. Manual de Psicomeia. 7. ed. Rio de Janeio: Zaha, p. ISBN: KUDER, G. F.; RICHARDSON, M. W. The heoy of he esimaion of es eliabiliy. Psychomeika, 1937, v., n. 3, Sepembe, p PEREIRA, J. C. R. Análise de dados qualiaivos: esaégias meodológicas paa as ciências da saúde, humanas e sociais. 3. ed. São Paulo: Edioa da Univesidade de São Paulo EDUSP, p. ISBN RICHARDSON, R. J. Pesquisa Social: méodos e écnicas. 3. ed. São Paulo, Alas, p. ISBN: SILVA, J. Ap. & RIBEIRO FILHO, N. P. Avaliação e mensuação da do: pesquisa, eoia e páica. Ribeião Peo, FUNPEC Edioa, p. ISBN:

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