núcleos ficou relativamente estável, situando-se em 0,59%, ante 0,60% registrado em abril.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "núcleos ficou relativamente estável, situando-se em 0,59%, ante 0,60% registrado em abril."

Transcrição

1 Ese capíulo do Relaóio de Inflação apesena a avaliação feia pelo Copom sobe o compoameno da economia basileia e do cenáio inenacional desde a divulgação do úlimo Relaóio, em maço de 20. O capíulo ambém apesena análise das pespecivas paa a inflação aé o segundo imese de 203 e paa o cescimeno do PIB aé o final de 20. As pojeções paa a inflação são apesenadas em dois cenáios pincipais. O pimeio, denominado cenáio de efeência, supõe que a axa Selic seá manida inaleada duane o hoizone de pevisão em 2,25% a.a., valo decidido pelo Copom em sua úlima eunião, em 7 e 8 de junho, e que a axa de câmbio pemaneceá em R$,60/US$. O segundo cenáio, denominado cenáio de mecado, uiliza as ajeóias paa a axa Selic e paa a axa de câmbio que consam da pesquisa ealizada pelo Gein do Banco Cenal com analisas independenes. Paa um eceio cenáio, denominado cenáio alenaivo, que leva em cona a manuenção da axa de câmbio, no hoizone elevane, em paamaes semelhanes aos obsevadoes em passado ecene, e a ajeóia de juos coleada pelo Gein, são apesenadas as pojeções de inflação paa os anos fechados de 20 e de 202. É impoane essala que esses cenáios sevem apenas paa baliza as decisões de políica moneáia, e suas hipóeses não consiuem e nem devem se visas como pevisões do Copom sobe o compoameno fuuo das axas de juos e de câmbio. Deve-se obseva que as pevisões aqui divulgadas uilizam o conjuno de infomações disponível aé a daa de coe de 0 de junho de 20. As pojeções de inflação e de cescimeno do PIB divulgadas nese Relaóio não são ponuais. Elas expliciam inevalos de pobabilidade que essalam o gau de inceeza pesene aé a supaciada daa de coe. As pevisões de inflação dependem não apenas das hipóeses sobe axas de juos e de câmbio, mas ambém de um conjuno de pessuposos sobe o compoameno de vaiáveis exógenas. O conjuno de hipóeses consideado mais povável pelo

2 Copom é uilizado paa consui os cenáios a que o Comiê aibui maio peso na omada de decisão sobe a axa de juos. Ao expô-las, o Copom pocua da maio anspaência às decisões de políica moneáia, conibuindo paa sua eficácia no conole da inflação, que é seu objeivo pecípuo. A inflação, medida pela vaiação do IPCA, após alcança,3% em 2009, deslocou-se paa 5,9% em 200. Nos cinco pimeios meses de 20, a vaiação do IPCA alcançou 3,7%, 0,62 p.p. acima da obsevada em igual peíodo de 200. Assim, a inflação acumulada em doze meses alcançou 6,55% em maio. O aumeno da inflação nos úlimos doze meses foi deeminado pincipalmene pela vaiação nos peços lives, mas a dinâmica dos adminisados po conaos e monioados ( monioados ) foi menos favoável do que a veificada em 200. De fao, os peços monioados acumulaam, em doze meses aé maio, vaiação de 5,96%, e os peços lives 6,80%. No conjuno dos peços lives, desaca-se ano a vaiação dos peços dos iens não comecializáveis (7,53%), quano a dos peços dos iens comecializáveis (5,96%). Evidenciando o dinamismo da demanda domésica, a inflação do seo de seviços vem se manendo sisemaicamene em paama supeio à dos peços lives, e aingiu 8,5% em doze meses aé maio (ane 6,79% no acumulado aé maio de 200). Po sua vez, a vaiação acumulada em doze meses nos peços adminisados, que vinha conibuindo de foma mais favoável paa a dinâmica inflacionáia, se posiciona acima do valo cenal da mea paa a inflação desde maço de 20. Assim como a inflação plena, as ês medidas de núcleo de inflação calculadas pelo Banco Cenal mosaam aumeno no acumulado em doze meses e se enconam acima da mea paa a inflação. O núcleo po exclusão (IPCA-EX), que havia se deslocado de,73% em dezembo de 2009 paa 5,5% em dezembo de 200, aumenou paa 6,30% em maio. De modo simila, a vaiação do núcleo de médias apaadas com suavização (IPCA-MS), que aingia,38% em dezembo de 2009 e havia avançado paa 5,63% em dezembo de 200, alcançou 5,86% em maio. Po sua vez, a inflação medida pelo núcleo de dupla pondeação (IPCA- DP), que aingia,73% em dezembo de 2009 e havia avançado paa 5,62% em dezembo de 200, aingiu 6,68% em maio. Em maio, a média da vaiação mensal dos ês

3 núcleos ficou elaivamene esável, siuando-se em 0,59%, ane 0,60% egisado em abil. O índice de difusão do IPCA siuou-se em 6,8% em maio, acima dos 60,9% egisados em maio de 200. Emboa enha havido ecuo com elação ao índice de janeio dese ano (69,27%), o índice de difusão siua-se ainda em paama elevado, uma evidência de disseminação da ala dos peços. A inflação mais ampla, medida pela vaiação do IGP-DI, após foe edução em 2009 (-,3% ane 9,0% em 2008), aingiu,30% em 200. Ene janeio e maio, o IGP-DI acumulou 3,08%, ficando abaixo dos 5,2% egisados no mesmo peíodo de 200. Nos úlimos dois meses, as vaiações no IGP-DI foam de 0,50% (abil) e de 0,0% (maio). Apesa da edução na magem, a inflação acumulada em doze meses pemaneceu em paama elevado, acumulando ala de 0,8% em abil, e de 9,% em maio de 20. O paama elevado de vaiação do índice advém, basicamene, do seu pincipal componene, o IPA-DI, cuja vaiação em doze meses foi de 3,28% em abil e 0,30% em maio. Po oigem e paa os mesmos peíodos, os peços de poduos agopecuáios apesenaam vaiação acumulada de 25,5% e 2,28%, e os de poduos indusiais de 9,3% e de 6,85%. Segundo o Índice de Peços ao Consumido (IPC-DI), ouo componene do IGP-DI, a inflação acumulada em doze meses aingiu 5,86% em maço, 6,05% em abil e 6,37% em maio. Também a vaiação acumulada do INCC apesenou elevação nos úlimos dois meses, após ligeia queda no pimeio imese de 20. Segundo esse índice, a inflação acumulada em doze meses, que ea de 7,0% em maço, aumenou paa 7,33% em abil e paa 8,52% em maio. Confome desacado em Relaóios aneioes, o Copom avalia que os efeios do compoameno dos peços no aacado sobe a inflação paa os consumidoes dependeão das condições auais e pospecivas da demanda e das expecaivas dos fomadoes de peços em elação à ajeóia fuua da inflação. O IBC-B incopoa esimaiva paa a podução mensal dos ês seoes da economia, bem como paa os imposos sobe poduo e, poano, consiui impoane indicado coincidene da aividade econômica. No pimeio imese dese ano, o índice acumulou cescimeno de,3% em elação ao imese aneio e de,% quando compaado ao pimeio imese de 200. Já a axa de cescimeno acumulada em doze meses coninuou em ajeóia de modeação, na dieção de níveis mais susenáveis a longo pazo, deslocando-se paa 6,5% em

4 maço ane 7,8% egisados em dezembo. O ICS, da FGV, ecuou, na magem,,% em maio, após avança 3,0% em abil e ecua,9% em maço. O nível desse indicado, em maio, ficou 0,% acima do valo obsevado em maio de 200 e 0,7% em elação ao índice médio de 200. A podução indusial ecuou 2,% em abil na compaação mensal, após avança,% em maço mês em que aingiu novo ecode hisóico e,9% em feveeio, de acodo com a séie geal dessazonalizada pelo IBGE. A axa de cescimeno da média móvel imesal ficou em 0,3% no peíodo de feveeio a abil, infeio ao,% medido no peíodo de janeio a maço. O volume de podução ambém apesenou edução no imo de expansão acumulado em doze meses, com ala de 5,% em abil ane 6,9% em maço e 8,7% em feveeio. Na compaação com dezembo de 2008, quando a podução indusial egisou o nível mais baixo duane a cise de 2008/2009, o avanço aé abil foi de 25,%, de acodo com a séie dessazonalizada. Ene as caegoias de uso, a maio vaiação acumulada no ano aé abil (na compaação com o mesmo peíodo de 200) veio da podução de bens de capial (6,2%). No mesmo peíodo, a podução de bens de consumo duáveis eve expansão de 2,3%, a de bens de consumo semiduáveis e não duáveis de 0,%, e a de bens inemediáios cesceu,%. Consideando a média móvel imesal, a podução de bens de capial, no imese de feveeio a abil de 20, foi,0% supeio à egisada ene janeio e maço; a de bens inemediáios cesceu 0,2%; e a de bens de consumo não duáveis e semiduáveis 0,%, na mesma base de compaação. Já no caso de bens de consumo duáveis, houve eação de 2,%. Cabe essala que o cescimeno do indicado de aividade na indúsia de bens de capial aingiu 3,7% no acumulado em doze meses aé abil, sendo essa a maio expansão ene as caegoias de uso. Isso evidencia a obusez do invesimeno, fao elevane paa a susenabilidade do novo ciclo de expansão pós-cise de 2008/2009. As axas de uilização da capacidade insalada mosam cea esabilidade, em paamaes elevados, esulado da expansão ecene da aividade econômica, cujo impaco não foi oalmene compensado pela mauação dos invesimenos. De fao, o Nível de Uilização da Capacidade Insalada (Nuci) na indúsia de ansfomação, com ajuse sazonal calculado pela FGV, maneve-se inaleado em 8,% em maio, ane abil. Segundo os dados da CNI, dessazonalizados pelo Banco Cenal, o Nuci aingiu 82,%

5 em abil, ane 82,6% obsevados em maço. Sobe expansão da capacidade, noe-se que, no peíodo de doze meses enceados em abil em elação aos doze meses aneioes, o cescimeno da absoção de bens de capial siuava-se em 20,9% e o da podução de insumos paa a consução civil em 7,9%. O indicado de nível de esoques da Sondagem Conjunual da Indúsia de Tansfomação da FGV, live de influências sazonais, avançou de 99,5 em maço paa 00, em abil, mas ecuou paa 98, em maio de 20. Enquano nos meses de maço e abil,,2% dos espondenes caaceizavam seu nível de esoque como sendo excessivo, na séie com ajuse sazonal essa fação aumenou paa,7% em maio. Difeenemene da podução indusial, o volume de vendas no comécio ampliado ainda apesena cescimeno significaivo. Em abil, o volume de vendas no comécio ampliado apesenou cescimeno de,8% em elação ao mesmo mês do ano aneio, com a axa acumulada em doze meses se posicionando em 0,2%. Noese que essa axa é consideavelmene supeio à axa de expansão da podução indusial (5,% aé abil), bem como à do cescimeno de 6,5% (aé maço) do IBC-B. Dessa foma, há evidências de que a acomodação da aividade indusial ainda não eve coespondência no comécio, emboa esse quado enda a se alea. O dinamismo do comécio se efleiu, po exemplo, na impoação de bens de consumo duáveis, que acumulou ala de 38,9% no quanum no pimeio quadimese de 20, em elação ao mesmo peíodo do ano aneio. Paa os póximos imeses, o comécio deve coninua a se beneficiado pelo cescimeno da massa salaial eal, ainda que em meno imo, pelas ansfeências govenamenais, pela expansão, ainda que com cea modeação, do cédio e pela confiança dos consumidoes. A economia basileia expandiu,2% no pimeio imese de 20, em elação ao mesmo imese do ano aneio, após e cescido 6,7% e 5,0% no eceio e quao imeses de 200, na mesma base de compaação. Segundo dados dessazonalizados pelo IBGE, na compaação com o imese imediaamene aneio, o PIB cesceu,3% no pimeio imese dese ano, após e cescido 0,% no eceio e 0,8% no quao imese de 200. O compoameno do PIB indica que a economia basileia se encona em novo ciclo de expansão, após a ecupeação pós-cise de 2008/2009, em imo mais condizene com axas de cescimeno avaliadas como susenáveis em longo pazo. Sob a óica da podução, o seo de seviços, cujas axas de cescimeno são menos voláeis, cesceu,% no pimeio

6 imese de 20 em elação ao imese aneio, segundo dados dessazonalizados pelo IBGE nona expansão consecuiva. A podução agopecuáia cesceu 3,3%, ane queda de 0,7% no quao imese de 200; e a indúsia, 2,2%, ane cescimeno de 0,2% no imese aneio. Sob a óica da demanda, na compaação com o imese aneio e segundo dados dessazonalizados pelo IBGE, a FBCF cesceu,2% no pimeio imese de 20, após e cescido 2,9% e 0,% nos dois úlimos imeses de 200, especivamene. Assim, a axa de cescimeno da FBCF acumulada nos úlimos quao imeses aingiu 7,0%. Apesa da meno paicipação na demanda agegada, quando compaada à do consumo, o elevado cescimeno do invesimeno em conibuído paa a susenação da aividade econômica no peíodo pós-cise. Adicionalmene, a pespeciva de novos invesimenos de laga escala, coodenados pelo seo público, como no caso do seo de peóleo (pé-sal) e de infaesuua, favoece as expecaivas dos agenes econômicos de que se veifique coninuidade de elevadas axas de expansão da FBCF. O consumo das famílias componene mais impoane da demanda agegada cesceu 0,6% no pimeio imese de 20, após e cescido,7% e 2,3% nos dois úlimos imeses de 200. Po sua vez, o consumo do goveno apesenou elevação de 0,8% ene janeio e maço de 20, após e conaído 0,% e 0,3% no mesmo peíodo de compaação. O seo exeno conibuiu negaivamene paa o cescimeno do PIB do pimeio imese de 20, com edução de,6% das impoações e de 3,2% das expoações. Em suma, a demanda domésica, impulsionada pela expansão do cédio, do empego e da enda, em sido o pincipal fao de susenação da aividade, e deve coninua evoluindo favoavelmene nos póximos imeses, emboa em imo mais modeado. As vendas eais do comécio vaejisa cesceam 9,5% no acumulado em doze meses aé abil, segundo o IBGE, após cescimeno de 9,5% e de 0,% aé maço e feveeio, especivamene, com desaque paa o aumeno nas vendas nos segmenos de equipameno e maeial paa escióio, infomáica e comunicação (7,6%) e de móveis e eleodomésicos (7,%). Po sua vez, o comécio vaejisa ampliado, que inclui segmenos mais sensíveis às condições de cédio, ambém apesenou desempenho obuso no peíodo, impulsionado ano pelas vendas de maeiais de consução, que egisaam cescimeno de,5%, como pelas de veículos e moos, paes e peças, cuja expansão alcançou 0,6%.

7 O mecado de abalho em desempenhado papel impoane no aual ciclo da economia. A axa de desempego, medida pela axa de desocupação no oal das seis egiões meopolianas abangidas pela pesquisa mensal do IBGE, ecuou nos úlimos anos, e aingiu a mínima hisóica de 6%, na séie dessazonalizada, em abil. Na séie sem ajuse sazonal, ficou em 6,% queda de 0,9 p.p. em elação ao mesmo mês de 200, com edução na axa de desocupação nas seis egiões pesquisadas. Ainda de acodo com o IBGE, o endimeno médio eal habiualmene ecebido pela população ocupada aumenou,8%, em abil, em elação ao mesmo mês de 200. O númeo oal de pessoas ocupadas nas seis egiões aingiu 22,3 milhões em abil de 20, ane 2,8 milhões em abil de 200. Dessa foma, a massa salaial eal expandiu,3%, na compaação com mesmo mês de 200. No que se efee à evolução do empego fomal celeisa, após quedas inensas ao final de 2008 e no início de 2009, a geação de posos coninua se expandindo. Segundo dados divulgados pelo MTE, foam ciados,97 milhão de posos de abalho ene maio de 200 e abil de 20. Além do aumeno da massa salaial, a disponibilidade de cédio paa as famílias em gande pae deeminada pela esabilidade macoeconômica e po avanços insiucionais conquisados nos úlimos anos consiuiu elemeno impoane paa a susenação do cescimeno do consumo das famílias. Após seem advesamene afeadas pela cise de 2008/2009, as condições de cédio eonaam a padões mais favoáveis e, assim, impulsionaam o volume de financiameno. O saldo de cédio às pessoas físicas com ecusos lives cesceu 8,2% em abil de 20, em elação ao mesmo mês do ano aneio. No mesmo peíodo, o cédio habiacional, cujas opeações são baseadas pincipalmene em ecusos diecionados, egisou cescimeno de 8,%. Apesa desse compoameno, obseva-se modeação, em 20, no cédio a pessoas físicas, em pae devido à adoção de medidas macopudenciais e ao pocesso de ajuse das condições moneáias. De modo geal, os indicadoes de inadimplência êm se manido em paamaes compaíveis com a fase do ciclo. De fao, a paicipação do saldo em aaso supeio a 90 dias sobe o saldo oal de cédio com ecusos lives e efeenciais paa axas de juos passou de 5,% em abil de 200 paa,9% em abil de 20. O volume oal de cédio às pessoas juídicas cesceu 20,% em abil de 20, na compaação com mesmo mês de 200, consideadas opeações com ecusos lives e diecionados, e oalizou R$957,3 bilhões. A expansão do

8 cédio foi favoecida pelos empésimos e financiamenos com ecusos do sisema BNDES, cujo monane somou R$36, bilhões em abil de 20 incemeno de 23,3% em elação ao mesmo peíodo de 200. Em elação ao mecado de capiais, o volume de emissões pimáias de ações egisadas na Comissão de Valoes Mobiliáios (CVM) aingiu R$0, bilhões no acumulado de janeio a maio de 20 (R$,3 bilhões no mesmo peíodo de 200). Po sua vez, os lançamenos de debênues, após aingiem R$0,3 bilhões no acumulado de janeio a maio de 200, alcançaam apenas R$2 bilhões no mesmo peíodo de 20. No que se efee ao seo exeno, o saldo acumulado da balança comecial em doze meses seguiu ajeóia de cescimeno desde o úlimo Relaóio, alcançando US$23,2 bilhões em maio de 20. Esse esulado adveio de expoações de US$22, bilhões e impoações de US$20,3 bilhões, o que epesena vaiações de 32,3% e 36,0%, especivamene, em elação ao peíodo de doze meses enceado em maio de 200. A eomada da demanda exena, apesa de lena e assiméica, em conibuído paa o cescimeno, ainda modeso, do quanum expoado. De fao, no peíodo de doze meses enceado em abil de 20, o quanum expoado egisou ala de 7,7% em elação aos doze meses imediaamene aneioes. No mesmo peíodo, o peço médio das expoações se elevou em 2,5%. Já o quanum impoado aumenou 28,0% nesse peíodo, efleindo, em pae, o dinamismo da demanda domésica. O peço médio das impoações vaiou 7,% em doze meses acumulados aé abil. O défici em ansações coenes, acumulado em doze meses, passou de US$50,0 bilhões em maço paa US$8,9 bilhões em abil de 20, equivalene a 2,25% do PIB. Um componene impoane desse défici em sido as emessas de lucos e dividendos, que acumulaam US$33,0 bilhões no mesmo peíodo. Po sua vez, os invesimenos esangeios dieos oalizaam US$63,7 bilhões em doze meses aé abil de 20, equivalene a 2,93% do PIB, supeando a necessidade de financiameno exeno. Nos mecados financeios inenacionais, a volailidade e a avesão ao isco se elevaam desde a divulgação do úlimo Relaóio, em gande pae, alimenadas po exaodináios níveis de liquidez global e po inceezas cescenes quano à ecupeação da aividade mundial. Nesse peíodo, aumenaam as peocupações com dívidas de países e de bancos euopeus e com a possibilidade de desaceleação da aividade econômica na China. Em paicula, ambém as elaivas aos efeios do nível elevado

9 dos peços do peóleo sobe economias desenvolvidas, pincipalmene sobe a aividade, com um impasse impoane ene os pincipais países poduoes sobe a adequação da ofea à demanda. A espeio do imo da aividade econômica global, consolida-se a pespeciva de ecupeação menos ápida do que anecipado, pevalecendo o enendimeno de que haveá foe assimeia ene os países no que se efee ao imo de cescimeno. A mudança de pecepção sobe a consolidação da ecupeação global eflee de modo impoane a visão sobe a economia ameicana, cuja demanda domésica paece e sido impacada pela elevação dos peços do peóleo, somando-se aos efeios decoenes da fagilidade do mecado de abalho. As pespecivas macoeconômicas paa a Zona do Euo ainda se mosam assiméicas, com foe imo de expansão na Alemanha, po exemplo, e ecuos da aividade em países da peifeia. No que se efee à políica moneáia, as economias maduas coninuaam com posuas excessivamene acomodaícias. Emboa enha havido alguma aceleação nos índices de inflação plena ao consumido nos países do G3 (Esados Unidos, Zona do Euo e Japão), os núcleos coninuam em níveis elaivamene modeados. Nos mecados emegenes, de cea foma, as pessões inflacionáias êm se genealizado. Desde a divulgação do úlimo Relaóio, desacou-se a coninuação das elevações das axas de juos pelos bancos cenais do Chile, da China, da Colômbia, da Índia, do Peu e da Rússia, bem como novos aumenos dos equeimenos de depósios compulsóios no caso da China. O peço do peóleo do ipo Ben pemaneceu, em geal, em paamaes supeioes a US$0 o bail. Emboa, no peíodo ecene, a ala enha sido impulsionada pela elevada insabilidade políica em alguns países do Oiene Médio e, especialmene, do noe da Áfica, desaque-se que o pocesso de elevação no peço da commodiy ea consisene com um quado de foalecimeno da demanda global, pecepção que em ecenemene se aleado. Cabe noa que a influência dos peços inenacionais do peóleo sobe a inflação domésica não se ansmie exclusivamene po inemédio do peço local da gasolina, mas ambém via cadeia poduiva do seo peoquímico e pelo canal de expecaivas. Ene as demais commodiies, obsevou-se elaiva esabilidade, em níveis elevados, nos peços inenacionais dos alimenos desde a divulgação do úlimo Relaóio. O índice de peços de alimenos, calculado pela Oganização das Nações Unidas paa Agiculua e Alimenação (FAO) egisou queda de 2,2% nos úlimos

10 Gáfico 6. Evolução das expecaivas de mecado e das meas efeenes à inflação doze meses à fene 6,5 5,5,5 3,5 2,5 % Ago 2009 Ou Dez Fev 200 Ab Jun Ago Ou Dez Fev 20 Mea Gein Gáfico 6.2 Dispesão das expecaivas de inflação paa 20 Fequência elaiva % <5,00 <5,0 <5,80 <6,20 <6,60 <7,00 <7,0 0/jun/ /ma/ Gáfico 6.3 Evolução das medianas de expecaivas de mecado po segmenos paa o IPCA de 20 6,5 6,0 5,5 5,0,5 % Ou 200 Nov Dez Jan 20 Bancos Demais Ab Ma Ab Mai Jun AMs Mediana Gáfico 6. Evolução das medianas de expecaivas de mecado po segmenos paa o IPCA de 202 5,5 5,0,5,0 % Ou 200 Nov Dez Jan 20 Bancos Demais Ma Ab Mai Jun AMs Mediana Jun ês meses, fene à ala de 37,% no peíodo de doze meses enceado em maio de 20. Já o índice de peços baseado em vine e duas commodiies, divulgado pela CRB, depois de aingi novo ecode na segunda semana de abil, em apesenado cea modeação na magem. Na daa de coe de 0 de junho, o índice acumulava edução de 0,% em ês meses e ala de 35,2% em doze meses. O compoameno dos peços de commodiies e de aivos coninua envolo em elevada inceeza, em conexo de volailidade nos mecados financeios e de moedas. A mediana das expecaivas dos analisas de mecado paa a axa de cescimeno do PIB em 20 ecuou desde a divulgação do úlimo Relaóio, ao passa de,0% em de maço de 20 paa 3,96% em 0 de junho. Nesse peíodo, a mediana das expecaivas paa a inflação, em 20, deslocou-se de 5,82% paa 6,9%; e, em 202, de,80% paa 5,3%. Já a inflação pojeada paa os póximos doze meses eduziu-se de 5,35% paa 5,02%. De modo geal, desde a divulgação do úlimo Relaóio, houve edução da dispesão em ono das medidas de endência cenal das expecaivas de inflação paa 20, como ilusa o Gáfico 6.2, e aumeno paa 202. A dispesão das expecaivas de inflação doze meses à fene mosou edução no peíodo, passando de 0,% paa 0,39%. A evidência inenacional sobe análises de pesquisas de expecaivas, de modo geal, apona significaivo gau de dispesão das infomações, ano quando aa de expecaivas de consumidoes como quando aa de analisas pofissionais. De fao, no caso específico do Basil, ao se eagupa as insiuições paicipanes da pesquisa conduzida pelo Gein em ês segmenos bancos, gesoas de ecusos (ou asse manages AMs) e demais insiuições (seo eal, disibuidoas/coeoas, consuloias e ouas), enconam-se evidências de que há heeogeneidade na visão dos agenes sobe o cenáio pospecivo paa a inflação. Dessa foma, paa cada segmeno, foam consuídas séies de medianas das especivas expecaivas paa a inflação, confome os Gáficos 6.3 e 6., que sugeem compoamenos difeenciados ene os gupos. Na daa de coe de 0 de junho, as medianas das expecaivas de bancos, AMs, e demais insiuições paa 20 se enconavam, especivamene, em 6,7%, 6,7% e 6,23%, ane 5,68%, 6,00% e 5,67% no úlimo Relaóio. Paa 202, em 5,00%, 5,0% e 5,00%, segundo a mesma odem, ane,7%, 5,00% e,62% no Relaóio de maço.

11 O Copom abalha com um conjuno de hipóeses sobe o compoameno das pincipais vaiáveis macoeconômicas. Esse conjuno de pessuposos, bem como os iscos a eles associados, compõem o cenáio pincipal com base no qual o Comiê oma decisões. Em linhas geais, do lado exeno, o cenáio pospecivo conempla modeação no imo de ecupeação da aividade econômica global e na dinâmica dos peços das commodiies. Do lado ineno, emboa as pojeções de inflação ainda indiquem dinâmica paa a inflação menos benigna do que a consane do úlimo Relaóio de Inflação, o balanço de iscos mosa sinais mais favoáveis paa o cenáio pospecivo, em ambiene de modeação, em imo ainda inceo, da aividade econômica. No âmbio exeno, o pincipal isco inflacionáio ainda advém do compoameno dos peços das commodiies. É plausível afima que, desde o úlimo Relaóio, esse isco aefeceu, emboa a pespeciva paa a evolução dos peços das commodiies nos mecados inenacionais, inclusive peóleo, ainda se apesene envola em inceeza. De fao, nese segundo imese, o meno oimismo quano ao imo de cescimeno da economia mundial conibuiu paa ineompe a escalada dos peços das commodiies e paa eduzi a possibilidade de ocoência de nova odada de aumenos significaivos a exemplo da veificada no final do ano passado e no início dese ano. Desde a divulgação do Relaóio de maço de 20, consolida-se a visão de que são eduzidas as chances de have nova odada de ações moneáias não convencionais as quais êm sido visas como elemeno de apoio paa a escalada ecene dos peços das commodiies nos mecados inenacionais e aumenaam as peocupações com a possibilidade de desaceleação da aividade econômica na China. Po ouo lado, nesse peíodo aumenou a avesão ao isco nos mecados financeios inenacionais, um desenvolvimeno com epecussões baixisas sobe os peços de aivos domésicos. O Copom avalia que a elevação de peços no aacado e a dos peços adminisados ambas impacadas diea e/ou indieamene pelos peços das commodiies influenciaam desfavoavelmene a dinâmica da inflação ao consumido neses pimeios cinco meses. De fao, as evidências sugeem que há eseia elação ene a aceleação de peços no aacado

12 nos meses finais de 200 e iniciais de 20 com a dos peços das commodiies no mecado inenacional. Em paicula, os peços no aacado de poduos agícolas acumulaam aumeno de 25,6% ene agoso de 200 e maço de 20, com epecussões na dinâmica dos peços ao consumido, com o gupo alimenação e bebidas do IPCA aumenando 0,3% de seembo de 200 a maio de 20. Dessa foma, gande pae do efeio dieo da elevação dos peços das commodiies já foi incopoada aos peços ao consumido. Em oua pespeciva, no pimeio imese dese ano, ambém foam elevanes paa a dinâmica da inflação ao consumido os efeios dieos da concenação aípica de eajuses de peços adminisados, que, em casos específicos, mosam sinais de evesão. Esse movimeno, aliado ao fao de, no úlimo bimese, os peços no aacado de poduos agícolas eem ecuado 3,8%, em ido epecussão favoável sobe os índices de peços ao consumido. Apesa da modeação em abil e maio, ainda é significaiva a elevação dos peços das commodiies e dos peços no aacado egisada no acumulado em doze meses, sendo a pae emanescene dos impacos dieos e os impacos indieos dela oiundos um isco pesene paa a inflação ao consumido. O Copom enende que as compas de poduos exenos endem a coninua a aefece as pessões inflacionáias domésicas po meio de dois canais. Em pimeio luga, poque compeem com poduos poduzidos domesicamene e, assim, impõem maio disciplina aos fomadoes de peços. Em segundo luga, poque eduzem a demanda nos mecados de insumos domésicos e, dessa foma, conibuem paa o aefecimeno de pessões de cusos e, po conseguine, de seus evenuais epasses paa os peços ao consumido. A esse espeio, é impoane adiciona que pessões de cusos de faoes não ampaadas po ganhos de eficiência conibuem paa eduzi a compeiividade das empesas domésicas no mecado inenacional de bens e de seviços, em ambiene global no qual pevalece excesso hisoicamene elevado de capacidade ociosa. Em elação à economia mundial, o cenáio cenal com o qual abalha o Copom conempla hipóese de coninuidade de ecupeação da aividade, com assimeia ainda acenuada ene os blocos econômicos, e em imo mais modeado do que o espeado quando da publicação do úlimo Relaóio. Essa avaliação é supoada, ene ouos faoes, pela ineupção de impoanes cadeias poduivas em decoência dos evenos ágicos ocoidos no Japão em maço dese ano. Do lado ineno, o Copom pondea que o pincipal isco é de que o aumeno da inflação nos úlimos meses

13 seja ansmiido ao cenáio pospecivo, em conexo de eseia magem de ociosidade nos mecados de faoes em especial no de abalho e de descompasso ene as axas de cescimeno da ofea e da demanda. Esse isco pode se agava pela pesença, na economia, de mecanismos que favoecem a pesisência da inflação. Sobe o fao capial, depois de acenuado ecuo em função da cise de 2008/2009, a axa de invesimeno popoção da FBCF em elação ao PIB se ecupeou de foma vigoosa, emboa ainda se encone em nível infeio ao veificado anes da cise inenacional. Consideando-se o acumulado em quao imeses, a axa de invesimeno no pimeio imese de 20 alcançou 8,5%. A combinação do imo mais modeado de cescimeno da demanda agegada e de ecupeação dos invesimenos em se manifesado em valoes elaivamene esáveis paa o Nuci indusial, depois de acenuado cescimeno em 2009 e início de 200. O Copom avalia que um isco muio impoane paa a dinâmica dos peços ao consumido advém da dinâmica dos saláios. De fao, haveá concenação de negociações salaiais impoanes no segundo semese, quando a inflação acumulada em doze meses se enconaá em níveis póximos ao limie supeio do inevalo de oleância, não obsane as indicações de que a mesma ende a ecua a pai do úlimo imese dese ano. Além disso, os aumenos pevisos paa o saláio mínimo nos póximos anos podem impaca diea e/ou indieamene a dinâmica dos peços ao consumido. Ainda sobe o fao abalho, o mecado se mosa aquecido, a despeio de sinais bem incipienes de modeação. O nível de empego em cescido de foma vigoosa e geado as mais baixas axas de desempego desde o início do cálculo da séie com a meodologia coenemene empegada (em maço de 2002). O endimeno médio eal, depois de cesce de foma vigoosa em 200, mosa cea modeação, em pae explicada pela elevação das axas de inflação nos úlimos imeses. Um aspeco cucial em ciclos como o aual é a possibilidade de que o aquecimeno no mecado de abalho leve à concessão de aumenos eais dos saláios em níveis não compaíveis com o cescimeno da poduividade, o que, de acodo com algumas evidências disponíveis, apaenemene em ocoido em ceos seoes. Em ambiene de demanda aquecida, esses aumenos salaiais endem a se epassados aos peços ao consumido. Nese pono, cumpe egisa que a eoia, no que é espaldada pela expeiência inenacional, evidencia que modeação

14 salaial consiui elemeno-chave paa a obenção de um ambiene macoeconômico com esabilidade de peços. O Copom enende como elevanes os iscos deivados da pesisência do descompasso ene as axas de cescimeno da ofea e da demanda, apesa dos sinais de que esse descompasso ende a diminui. Emboa eseja em cuso modeação, em imo ainda inceo, da expansão da demanda, as pespecivas paa a evolução da aividade econômica domésica seguem favoáveis, como, inclusive, sugeem infomações peliminaes sobe o imo de cescimeno da economia no segundo imese. Essa avaliação é susenada, ene ouos, pelos sinais de que a expansão da ofea de cédio ende a pesisi emboa em imo ainda mais modeado, em viude de ações macopudenciais e de ações convencionais de políica moneáia ecenemene adoadas ano paa pessoas físicas quano paa pessoas juídicas e pelo fao de a confiança de consumidoes e de empesáios se encona em níveis hisoicamene elevados, a despeio de alguma acomodação na magem. Cabe adiciona, ainda, como elemeno de susenação da demanda, o vigo mosado pelo mecado de abalho, que se eflee em axas de desempego hisoicamene baixas e em subsancial cescimeno dos saláios. O Copom enende que há esisências impoanes à queda da inflação no Basil. Exisem mecanismos egulaes e quase auomáicos de eajuse, de jue e/ou de faco, que conibuem paa polonga, no empo, pessões inflacionáias obsevadas no passado. Como indicado pela lieaua e pela expeiência inenacional, mecanismos de indexação de peços, mesmo que infomais, eduzem a sensibilidade da inflação às fluuações da demanda. De modo geal, ao cone o pocesso de desinflação da economia, os mecanismos de indexação conibuem paa eleva o pono de paida da axa de inflação em ciclos de modeação econômica e, assim, poencializam os iscos paa o cenáio inflacionáio pospecivo e elevam os cusos da desinflação. Nesse conexo, os iscos associados aos mecanismos de indexação onam-se paiculamene impoanes em cicunsâncias como a aual, quando a inflação acumulada em doze meses se posicionou acima da ajeóia de meas. O Copom avalia que o compoameno ecene dos peços no aacado, pincipalmene de poduos agícolas, conibui paa aefece pessões inflacionáias no cuo pazo, mas, em uma pespeciva mais abangene, os peços no aacado pemanecem como fao de isco paa a inflação no médio pazo. As evidências indicam pesença de defasagens

15 ene vaiações de peços no aacado (peços ao poduo) e seu evenual epasse paa os peços ao consumido como dealhado no boxe Repasse de Choques de Peços no Aacado paa o Vaejo do Relaóio de Inflação de maço de 200. Dessa foma, pesumivelmene, pacela dos efeios de modeação dos peços ao poduo no bimese abil/maio ainda esaia po se ansmiida aos peços ao consumido. Po ouo lado, como no acumulado em doze meses a vaiação dos peços no aacado ainda se encona em paama elevado, ende a impaca negaivamene a inflação ao consumido em pazos mais longos, haja visa a páica de indexação de impoanes peços ao consumido à vaiação dos índices geais de peços. De qualque maneia, confome desacado em Relaóios aneioes, o Comiê avalia que os efeios do compoameno dos peços no aacado sobe a inflação paa os consumidoes dependeão, ene ouos faoes, das condições auais e pospecivas da demanda, da exposição de cada seo à compeição exena e inena, e das expecaivas dos fomadoes de peços em elação à ajeóia fuua da inflação. O Copom enende que oua fone de isco esá no compoameno das expecaivas de inflação. Emboa econheça que houve cea acomodação na dinâmica das expecaivas de inflação coleadas pelo Gein paa 20, o Comiê avalia que exise o isco de que os níveis elevados da inflação mensal e da acumulada em doze meses veificados desde o final de 200 coninuem a influencia as expecaivas de inflação, onando sua dinâmica mais pesisene. No que se efee à políica fiscal, o Copom avalia que a geação de supeávis pimáios compaíveis com as hipóeses de abalho conempladas nas pojeções de inflação apesenadas na póxima seção, além de conibui paa aefece o descompasso ene as axas de cescimeno da demanda e da ofea, solidificaá a endência de edução da azão dívida pública sobe poduo. Impoane desaca que o Comiê eafima que seu cenáio pospecivo cenal esá condicionado à maeialização das ajeóias com as quais abalha paa vaiáveis fiscais. A popósio, desde o início dese ano, impoanes decisões de conenção do gaso govenamenal foam omadas e execuadas, as quais efoçam a visão de que esá em cuso um pocesso de consolidação fiscal. Paa o Copom, a dinâmica do mecado de cédio meece aenção, ano pelos poenciais impacos sobe a demanda agegada e, po conseguine, sobe a inflação, quano po iscos macopudenciais que dela podem se oigina. O dinamismo do mecado de cédio em

16 deeminado cescimeno conínuo da elação cédio/pib, o que, ene ouos faoes, conibui paa amplia o pode da políica moneáia no Basil. Po ouo lado, a fagilidade obsevada em algumas economias maduas, combinada com as pespecivas favoáveis paa a economia basileia, em deeminado a enada de inensos fluxos de ecusos esangeios no Basil, sendo que pae desses ecusos em sido canalizada paa o mecado de cédio. Nesse senido, se em excesso, a enada de capiais exenos ende a enfaquece o canal do cédio, ao suaviza sua conibuição paa a conenção da demanda agegada, bem como causa disoções nos peços de aivos domésicos. O Copom avalia que a modeação da expansão do mecado de cédio consiui elemeno impoane paa que se conceize seu cenáio cenal. A esse espeio, considea opouna a inodução de iniciaivas no senido de modea concessões de subsídios po inemédio de opeações de cédio. Em elação ao quado vigene no úlimo Relaóio, pevalece a visão de que houve aumeno na pobabilidade de conceização da hipóese de modeação da expansão do mecado de cédio de um modo geal. A popósio, infomações disponíveis evidenciam aleações impoanes ano nos peços e pazos paicados quano nas quanidades de ecusos ansacionados no mecado de cédio, após a inodução das iniciaivas macopudenciais. Em suma, o Copom econhece um ambiene econômico em que pevalece nível de inceeza acima do usual, e idenifica iscos à conceização de um cenáio em que a inflação convija empesivamene paa o valo cenal da mea. Desde o úlimo Relaóio, no âmbio exeno, as evidências aponam paa modeação no pocesso de ecupeação em que se enconam as economias do G3 e, em oua pespeciva, ainda evelam influência ambígua sobe o compoameno da inflação domésica. No âmbio ineno, ações macopudencias e, pincipalmene, ações convencionais de políica moneáia ecenemene implemenadas ainda eão seus efeios incopoados à dinâmica dos peços. Emboa as inceezas elevadas e cescenes que cecam o cenáio global e, em escala bem meno, o cenáio domésico, não pemiam idenifica com claeza o gau de peenidade de pessões inflacionáias ecenes, o Comiê avalia que o cenáio pospecivo paa a inflação mosa sinais mais favoáveis. Nese conexo, o Copom decidiu, po cinco voos a favo e dois voos pelo aumeno da axa Selic em 0,50 p.p., eleva a mea paa a axa Selic, de,75%, paa 2,00%; e, po unanimidade, de 2,00% paa 2,25% a.a.,

17 sem viés, nas euniões de abil e junho, especivamene. Consideando o balanço de iscos paa a inflação, o imo ainda inceo de modeação da aividade domésica, bem como a complexidade que envolve o ambiene inenacional, o Comiê enende que a implemenação de ajuses das condições moneáias po um peíodo suficienemene polongado coninua sendo a esaégia mais adequada paa gaani a convegência da inflação paa a mea em 202. A demanda domésica se apesena obusa, em gande pae devido aos efeios de faoes de esímulo, como o cescimeno da enda e a expansão do cédio. Além disso, em que pese iniciaivas ecenes aponaem conenção das despesas do seo público, impulsos fiscais e cediícios foam aplicados na economia nos úlimos imeses, e ainda deveão conibui paa a expansão da aividade e, consequenemene, paa que o nível de ociosidade dos faoes se manenha em paamaes baixos. Aos efeios desses esímulos, eneano, conapõem-se os efeios da evesão de iniciaivas omadas duane a cise financeia de 2008/2009, os das ecenes ações macopudenciais e, pincipalmene, os das ações convencionais de políica moneáia implemenadas nese ano. Esses elemenos e os desenvolvimenos no âmbio fiscal e paafiscal são pae impoane do conexo no qual decisões fuuas de políica moneáia seão omadas, com visas a assegua a convegência empesiva da inflação paa a ajeóia de meas. De acodo com os pocedimenos adicionalmene adoados, e levando-se em cona o conjuno de infomações disponíveis aé 0 de junho de 20 (daa de coe), o cenáio de efeência pessupõe manuenção da axa de câmbio consane no hoizone de pevisão em R$,60/US$, e a mea paa a axa Selic em 2,25% a.a. valo fixado na eunião do Copom de junho ane R$,65/US$ e,75% a.a. consideados no Relaóio de Inflação de maço de 20. A pojeção paa a vaiação, em 20, do conjuno dos peços adminisados po conao e monioados, no cenáio de efeência, é de,6%, ane,0% consideada no úlimo Relaóio. Essa pojeção baseia-se, paa o acumulado de 20, nas hipóeses de vaiação de,0% nos peços da gasolina; de esabilidade nos peços do gás de bujão; de vaiação de 2,8% nos peços da eleicidade; e de 2,9% nas aifas de elefonia fixa. Os iens paa os quais se dispõe de mais infomações foam pojeados individualmene. Paa os demais, as

18 pojeções baseiam-se em modelos de deeminação endógena de peços adminisados, que consideam componenes sazonais, vaiações cambiais, inflação de peços lives e inflação medida pelo Índice Geal de Peços (IGP), ene ouas vaiáveis. De acodo com esses modelos, a pojeção de eajuses dos iens adminisados po conao e monioados paa 202 é de,3%, ane a de,% uilizada no Relaóio de maço de 20, e paa 203 encona-se em,%, ane,3% consideada no úlimo Relaóio. O cenáio de mecado, po sua vez, incopoa dados da pesquisa ealizada pelo Gein com um conjuno significaivo de insiuições aé a daa de coe. Nesse cenáio, as expecaivas paa a evolução da axa de câmbio média se eduziam, em compaação com os valoes divulgados no Relaóio de Inflação de maço de 20. Paa o úlimo imese de 20, passaam de R$,70/US$ paa R$,60/US$ e, paa o úlimo imese de 202, de R$,75/ US$ paa R$,69/US$. Paa o segundo imese de 203, pojeam axa de câmbio média de R$,72/US$. No que se efee à evolução da axa Selic média, as expecaivas, paa 202, elevaam-se quando compaadas aos valoes consanes do úlimo Relaóio. Paa o úlimo imese de 20, a axa média maneve-se em 2,50% a.a., e, paa o úlimo imese de 202, deslocou-se de,33% a.a. paa 2,2% a.a. Paa o segundo imese de 203, as expecaivas indicam axa Selic média de,73% a.a. Essa ajeóia paa a axa Selic é consisene com speads paa o swap pé-di de 360 dias de 72 p.b. e de -28 p.b., em elação à aual mea paa a axa Selic (2,25% a.a.), no quao imese de 20 e de 202, especivamene. Adicionalmene, o cenáio de mecado pessupõe vaiações de,6% e de,5% paa o conjuno dos peços adminisados po conaos e monioados em 20 e em 202, especivamene, e de,5% paa 203. Quano à políica fiscal, as pojeções apesenadas nese Relaóio pessupõem o cumpimeno da mea de supeávi pimáio de R$7,9 bilhões (ceca de 2,9% do PIB), sem ajuses, em 20, confome paâmeos consanes da Lei de Dieizes Oçamenáias (LDO) 20. Além disso, admie-se, como hipóese de abalho, supeávi pimáio de R$39,8 bilhões (ceca de 3,% do PIB) em 202, confome paâmeos consanes do Pojeo de Lei de Dieizes Oçamenáias (PLDO) 202, inclusive no que se efee ao aumeno pojeado paa o saláio mínimo. Cabe infoma ainda que, no conjuno das pojeções, foam incopoados os efeios esimados das aleações dos ecolhimenos compulsóios anunciadas em dezembo de 200.

19 Com base nos pessuposos acima e uilizando o conjuno disponível de infomações aé a daa de coe (0 de junho de 20), foam consuídas as pojeções paa a vaiação acumulada do IPCA em quao imeses, compaíveis com as ajeóias de juos e de câmbio que caaceizam os cenáios de efeência e de mecado. Gáfico 6.5 Pojeção da inflação medida pelo IPCA, com juos consanes de 2,25% a.a. (cenáio de efeência) Leque de inflação % -2 II 200 III IV I 20 II III IV I 202 Obs.: inflação acumulada em 2 meses (% a.a.). II III IV I 203 Tabela 6. Inflação do IPCA, com juos consanes de 2,25% a.a. (Cenáio de efeência) Peíodo Inevalo de pobabilidade 50% 30% 0% II Pojeção cenal ,5 6,6 6,7 6,7 6,8 6,8 6, ,2 6, 6,6 6,7 6,9 7, 6,7 20 5, 5, 5,6 5,9 6, 6, 5,8 202,3,6,9 5,2 5,5 5,8 5, ,6,0,,7 5, 5,5, ,6,0,,8 5,2 5,6, ,7,,6,9 5, 5,8, ,6,,5,9 5, 5,8, ,2 3,7,,6 5,0 5,5, Obs.: inflação acumulada em 2 meses (% a.a.). Gáfico 6.6 Pojeção da inflação medida pelo IPCA, com expecaivas de mecado paa axas de câmbio e de juos Leque de inflação 0 % II 200 III IV I 20 II III IV I 202 Obs.: inflação acumulada em 2 meses (% a.a.). II III IV I 203 II A pevisão cenal associada ao cenáio de efeência indica inflação de 5,8% em 20, 0,2 p.p. maio do que a pojeada no Relaóio de maço de 20. Confome o Gáfico 6.5, segundo o cenáio de efeência, a pojeção paa a inflação acumulada em doze meses se posiciona acima do valo cenal de,5% paa a mea esabelecida pelo CMN aé o pimeio imese de 202, e se posiciona ao edo desse valo nos dois imeses poseioes. De acodo com a Tabela 6., a pojeção de inflação acumulada em doze meses pae de 6,7% no segundo imese de 20, manémse nese paama no eceio, ecua no quao e encea o ano em 5,8%. Nesse cenáio, a pojeção paa o pimeio imese de 202 encona-se em 5,%, ecua paa,6% no segundo e eceio imeses, e encea o ano em,8%. O ecuo da pojeção de inflação em 202, em compaação a 20, eflee, em pae, os efeios das aleações dos ecolhimenos compulsóios anunciadas em dezembo úlimo e, pincipalmene, da elevação da axa básica de juos deeminada pelo Copom em suas quao úlimas euniões. Ainda segundo o cenáio de efeência, no pimeio e segundo imeses de 203, a pojeção se encona em,7% e,%, especivamene. Cabe infoma, ainda, que a pobabilidade esimada de a inflação ulapassa o limie supeio do inevalo de oleância da mea em 20, segundo o cenáio de efeência, siua-se em 22%. Paa 202, essa pobabilidade se encona em ono de %. No cenáio de mecado, a pevisão de 5,8% paa a inflação em 20 é igual à associada ao cenáio de efeência e 0,2 p.p. maio do que o valo pojeado no úlimo Relaóio. Confome se pode infei do Gáfico 6.6 e da Tabela 6.2, a pojeção paa a inflação acumulada em doze meses segue padão semelhane ao obsevado no cenáio de efeência. No cenáio de mecado, a pojeção pae de 6,7% no segundo imese de 20, desloca-se paa 6,6% no eceio imese, e encea o ano em 5,8%. Paa 202, a pojeção encona-se em 5,% no pimeio imese, passa paa,6% e,7% no segundo e eceio imeses, especivamene, enceando o ano em,9%. Paa o pimeio e segundo imeses de 203, a pojeção se encona em,9% e,5%, especivamene.

20 Tabela 6.2 Pojeção da inflação medida pelo IPCA, com expecaivas de mecado paa as axas de câmbio e de juos / Inevalo de pobabilidade 50% Peíodo 30% Pojeção 0% cenal ,5 6,6 6,7 6,7 6,8 6,8 6, ,2 6, 6,6 6,7 6,9 7, 6,6 20 5,2 5, 5,6 5,9 6, 6,3 5,8 202,,7,9 5,2 5,5 5,8 5, ,6,,5,8 5,2 5,6, ,6,,5,9 5,3 5,8, ,7,2,7 5, 5,6 6,2, ,,,6 5, 5,7 6,3, ,9 3,6,2,8 5, 6,,5 Obs.: inflação acumulada em 2 meses (% a.a.). / De acodo com o Gein. Tabela 6.3 Pojeções do "Relaóio de Inflação" de maço de 20 Peíodo Cenáio de efeência Cenáio de mecado 20 I 6,2 6,2 20 II 6, 6, 20 III 6,6 6,6 20 IV 5,6 5,6 202 I,8,8 202 II,, 202 III,, 202 IV,6,6 203 I,5,5 Gáfico 6.7 Tajeóia das meas e pojeções efeenes à inflação acumulada em doze meses % Jun 200 Se Dez Ma 20 Jun Se Dez Ma 202 Jun Se Dez Ma 203 Mea Cenáio de mecado Cenáio de efeência Jun Ainda no cenáio de mecado, a pobabilidade esimada de a inflação ulapassa o limie supeio do inevalo de oleância da mea em 20 siua-se em 8%. Paa 202, essa pobabilidade se encona em ono de 20%. As ajeóias das pojeções no cenáio de efeência e no de mecado se apoximam em 20. Isso, em pae, decoe de o efeio decoene da difeença ene as especivas ajeóias paa a axa de juos sobe a inflação se manifesa com defasagens. De fao, em 202, as ajeóias gadualmene se afasam, haja visa que o efeio decoene da difeença ene as especivas ajeóias paa a axa de juos, em cea medida, é meno do que o efeio decoene da difeença ene as especivas ajeóias de axa de câmbio. De modo geal, as pojeções paa a inflação se elevaam em compaação aos númeos consanes do úlimo Relaóio, e se enconam acima do valo cenal da mea ao final de 20 e 202. A compaação das ajeóias apesenadas nese Relaóio com as divulgadas no aneio esas úlimas consanes da Tabela 6.3 mosa, paa o cenáio de efeência, elevação nas pojeções ao longo de 20 efleindo, em pae, as axas de inflação em meses ecenes acima das pojeções pevalecenes po ocasião da publicação do úlimo Relaóio. Paa 202, o movimeno eflee, em pae, expecaivas de inflação mais elevadas. Em elação ao pimeio imese de 203, a elevação das pojeções de inflação esá, em pae, associada à inécia decoene da maio inflação pojeada paa o úlimo imese de 202, em compaação ao valo pojeado no úlimo Relaóio. No cenáio de mecado, as mudanças nas pojeções, em elação ao Relaóio de maço de 20, ambém efleem os mesmos moivos. O Gáfico 6.7 mosa a evolução da inflação acumulada em doze meses, de acodo com os cenáios de efeência e de mecado aé o segundo imese de 203, e a ajeóia de meas. Aé maio de 20, os valoes efeem-se à inflação ocoida e, a pai de enão, as ajeóias consideam pojeções associadas aos especivos cenáios paa a consução dos valoes acumulados. As pojeções se posicionam acima do valo cenal da mea ao longo de 20. Em ambos os cenáios, a ajeóia indica edução da inflação acumulada em doze meses no quao imese de 20, compoameno ambém obsevado no pimeio e segundo imeses de 202. No úlimo imese de 202, em ambos os cenáios, a ajeóia se posiciona acima do valo cenal da mea.

21 Em um cenáio alenaivo, que leva em cona a manuenção da axa de câmbio, no hoizone elevane, em paamaes semelhanes aos obsevados no passado ecene; e a ajeóia de juos coleada pelo Banco Cenal, a pojeção de inflação se encona em 5,8% paa 20 e em,7% paa 202. No segundo imese de 203, a pojeção se posiciona em,3%. Gáfico 6.8 Pojeção de inflação: modelos VAR % Se 200 Dez Ma 20 Obs.: inflação acumulada em 2 meses (% a.a.). Média das pojeções dos modelos. Jun Se Dez Ma 202 Jun Se Dez Ma 203 Gáfico 6.9 Vaiação do PIB com juos fixos em 2,25% a.a. Cenáio de efeência Leque do poduo I 2009 % II III IV I 200 II III IV I 20 Jun II III IV A média das pevisões geadas pelos modelos de Veoes Auoegessivos (VAR) paa a inflação acumulada em doze meses é apesenada no Gáfico 6.8. Aé maio de 20, os valoes efeem-se à inflação ocoida e, a pai de enão, a pevisões. Quando compaadas com os dados do Relaóio aneio, assim como ocoe, em geal, nas pojeções paa os cenáios de efeência e de mecado, nos modelos VAR obseva-se elevação das pevisões paa a inflação acumulada em doze meses ao longo de 20. As pevisões paa 202, em geal, se eduzem em compaação com as divulgadas no Relaóio aneio. As pevisões dos modelos VAR, em compaação com 20, eduzem-se no pimeio imese de 202, e eveem o movimeno de queda no segundo imese. A segui, elevam-se no eceio e quao imeses de 202, aé convegi paa a média incondicional da inflação ao final do hoizone consideado. O Gáfico 6.9 mosa o leque de cescimeno do poduo consuído com base nas hipóeses do cenáio de efeência. Tendo em visa que o modelo que gea as pojeções de cescimeno do PIB uiliza duas vaiáveis não dieamene obseváveis poduo poencial e hiao do poduo os eos de pevisão associados a essas pojeções são consideavelmene maioes do que os eos conidos nas pojeções de inflação. De acodo com esse cenáio, o cescimeno do PIB peviso paa 20 é de,0%, mesmo valo pojeado no Relaóio de Inflação de maço de 20.

22 Confome ocoe na maioia dos bancos cenais, o Banco Cenal do Basil uiliza um conjuno de modelos paa da supoe ao pocesso de fomulação e de implemenação da políica moneáia. Ene esses modelos enconam-se: (i) modelos com maio fundamenação esaísica (os modelos de Veoes Auoegessivos VARs); (ii) modelos semiesuuais de pequeno poe; (iii) modelos semiesuuais de médio poe; e (iv) modelo micofundamenado de médio poe (SAMBA) cuja esuua é semelhane à dos modelos dinâmicos esocásicos de equilíbio geal (Modelos DSGE). Desde a inodução do egime de meas paa a inflação, em 999, os modelos semiesuuais de pequeno poe êm sido a pincipal feamena de análise das pespecivas de inflação. Ao longo do empo, o Banco Cenal em publicado infomações sobe a esuua dos seus modelos pequenos, incluindo a descição oiginal de Bogdanski e al. (2000) e publicações poseioes (po exemplo, Banco Cenal do Basil (200), Lima e al. (20)). Visando mane o nível de anspaência de suas ações de políica moneáia, nese boxe o Banco Cenal aualiza as infomações sobe os modelos pequenos, omando como base as evisões peiódicas mais ecenes. A esuua básica dessas feamenas é consiuída po uma cuva de Phillips paa a inflação de peços lives, a qual epesena o lado da ofea da economia; uma cuva IS descevendo a dinâmica do hiao do poduo e epesenando a demanda agegada; / Paa maioes infomações sobe os VARs, vide boxe Modelos de Veoes Auoegessivos (Relaóio de Inflação de junho de 200); sobe um dos modelos médios semiesuuais, vide Minella e Souza-Sobinho (2009); e sobe o modelo médio SAMBA (Sochasic Analyical Model wih a Bayesian Appoach), vide Caso e al. (20). O Banco Cenal ambém dispõe de modelos auxiliaes, incluindo modelos de peços adminisados, discuidos no boxe Pojeções de Peços Adminisados (Relaóio de Inflação de dezembo de 200), modelos de inflação seoial descios no boxe Pevisão de Inflação com Cuvas de Phillips com Peços Desagegados (Relaóio de Inflação de maço de 200), bem como modelos que enam capua o efeio de medidas macopudenciais como o discuido no boxe Medidas Macopudenciais Impacos dos Recolhimenos Compulsóios (Relaóio de Inflação de junho de 20).

5 Modelo financeiro para os ativos

5 Modelo financeiro para os ativos Modelo financeio paa os aivos 51 5 Modelo financeio paa os aivos 5.1. Pemissas A eada de dados de uma pogamação esocásica é caaceizada como o valo que epesea cada fao de isco duae o peíodo de duação de

Leia mais

Cap. 3: ROI do Governo e as Contas Públicas 1GE211: MACROECONOMIA II

Cap. 3: ROI do Governo e as Contas Públicas 1GE211: MACROECONOMIA II Cap. 3: ROI do oveno e as Conas Públicas E: MACROECONOMIA II Equipa de Macoeconomia II, 04/05 Capíulo 3. Resição Oçamenal Ineempoal do oveno e as Conas Públicas 3.. Facos sobe as Conas Públicas na Economia

Leia mais

Escoamentos Compressíveis. Capítulo 06 Forma diferencial das equações de conservação para escoamentos invíscidos

Escoamentos Compressíveis. Capítulo 06 Forma diferencial das equações de conservação para escoamentos invíscidos Escoamenos Compessíveis Capíulo 06 Foma difeencial das equações de consevação paa escoamenos invíscidos 6. Inodução A análise de poblemas na dinâmica de fluidos eque ês passos iniciais: Deeminação de um

Leia mais

Análise do equilíbrio das variáveis macroeconômicas do regime de metas de inflação sob a abordagem de sistemas de equações em diferença.

Análise do equilíbrio das variáveis macroeconômicas do regime de metas de inflação sob a abordagem de sistemas de equações em diferença. Poceeding Seies of he Bazilian Sociey of Applied and Compuaional Mahemaics, Vol., N., 5. Tabalho apesenado no V CNMAC, Naal-RN,. Análise do equilíbio das vaiáveis macoeconômicas do egime de meas de inflação

Leia mais

3 Modelo Dinâmico Descrição da economia

3 Modelo Dinâmico Descrição da economia 3 Modelo Dinâmico Ese capíulo discue a consução de um modelo dinâmico de pequena economia abea que guada uma eseia elação com os uilizados em Woodfod (1999), Roembeg e Woodfod (1997,1999) e Claida, Galí

Leia mais

Campo magnético criado por uma corrente eléctrica e Lei de Faraday

Campo magnético criado por uma corrente eléctrica e Lei de Faraday Campo magnéico ciado po uma coene elécica e Lei de Faaday 1.Objecivos (Rev. -007/008) 1) Esudo do campo magnéico de um conjuno de espias (bobine) pecoidas po uma coene elécica. ) Esudo da lei de indução

Leia mais

A estrutura a termo da taxa de juros e a oferta de títulos públicos 1 Carolina Ribeiro Veronesi Marinho 2

A estrutura a termo da taxa de juros e a oferta de títulos públicos 1 Carolina Ribeiro Veronesi Marinho 2 A esuua a emo da axa de juos e a ofea de íulos públicos 1 Caolina Ribeio Veonesi Mainho 2 Emeson Fenandes Maçal 3 Resumo O pesene abalho em como objeivo analisa como a ofea de íulos de dívida pública de

Leia mais

Separação Cromatografica. Docente: João Salvador Fernandes Lab. de Tecnologia Electroquímica Pavilhão de Minas, 2º Andar Ext. 1964

Separação Cromatografica. Docente: João Salvador Fernandes Lab. de Tecnologia Electroquímica Pavilhão de Minas, 2º Andar Ext. 1964 Sepaação Comaogafica Docene: João Salvado Fenandes Lab. de Tecnologia Elecoquímica Pavilhão de Minas, º Anda Ex. 964 Sepaação Comaogáfica envolve ineacções ene um soluo numa fase móvel (eluene) e um leio

Leia mais

Princípios de conservação e Equação de Evolução

Princípios de conservação e Equação de Evolução Pincípios de consevação e Equação de Evolução Os pincípios fundamenais da Mecânica aplicam-se a copos maeiais e po isso em fluidos aplicam-se a uma poção de fluido e não a um volume fixo do espaço. Ese

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS PEIXE PILOTO INVESTIMENTOS LTDA. VERSÃO DATA DA PUBLICAÇÃO ÁREA RESPONSÁVEL /06/2016 Compliance

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS PEIXE PILOTO INVESTIMENTOS LTDA. VERSÃO DATA DA PUBLICAÇÃO ÁREA RESPONSÁVEL /06/2016 Compliance POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS PEIXE PILOTO INVESTIMENTOS LTDA. VERSÃO DATA DA PUBLICAÇÃO ÁREA RESPONSÁVEL 3.0 30/06/06 Compliance CAPÍTULO I INTRODUÇÃO Consideações Iniciais A Peixe Piloo Invesimenos Lda.

Leia mais

3. Política Monetária de Keynes e dos Pós-Keynesianos 3.1. Não-neutralidade da moeda e 3.2. Eficácia da política monetária

3. Política Monetária de Keynes e dos Pós-Keynesianos 3.1. Não-neutralidade da moeda e 3.2. Eficácia da política monetária 3. Política Monetáia de Keynes e dos Pós-Keynesianos 3.1. Não-neutalidade da moeda e 3.2. Eficácia da política monetáia Cavalho et al. (2015: cap. 7, 14.2 e 14.3) 17/10/2017 1 Política Monetáia e a não-neutalidade

Leia mais

Transmissão de calor

Transmissão de calor UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenhaia ansmissão de calo 3º ano Pof D. Engº Joge Nhambiu Aula. Equação difeencial de condução de calo Equação difeencial de condução de calo Dedução da equação

Leia mais

Capítulo 8. Equilíbrio Macroeconómico 1

Capítulo 8. Equilíbrio Macroeconómico 1 Capítulo 8. Equilíbio Macoeconómico 1 8.1. Equilíbio Macoeconómico de uma Economia Fechada 8.1.1. Equilíbio de Longo azo de uma Economia Fechada 8.1.2. Equilíbio de Cuto azo de uma Economia Fechada 8.1.3.

Leia mais

4. MÉTODOS GERAIS PARA AVALIAR OS RECURSOS NATURAIS

4. MÉTODOS GERAIS PARA AVALIAR OS RECURSOS NATURAIS 4 MÉTODOS GERAIS PARA AVALIAR OS RECURSOS NATURAIS A elaboação de méodos paa avalia economicamene os ecusos nauais deve se susena, po um lado, na eoia econômica peinene e, po ouo, nas paiculaidades pópias

Leia mais

FINANCIAL ECONOMETRICS

FINANCIAL ECONOMETRICS FINANCIAL ECONOMEICS o. Mácio Anônio Salvao Inodução sa ue S. Analsis o Financial ime Seies: Financial Economeics. John Wille & Sons Inc. 005 Second Ediion chape. hp://acul.chicagogsb.edu/ue.sa/eaching/s/

Leia mais

Modelos Macroeconômicos e Política Econômica

Modelos Macroeconômicos e Política Econômica Modelos Macoeconômicos UFRJ / CCJE / IE / CEPP Intodução à Política Macoeconômica Modelos Macoeconômicos e Política Econômica Modelo - Foyen (caps. 6, 7 e 9) Vasconcellos (cap.12) Modelo --BP Lopes e Vasconcellos

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS EM MODELOS ECONÓMICOS DINÂMICOS*

IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS EM MODELOS ECONÓMICOS DINÂMICOS* Aigos Ouono IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS EM MODELOS ECONÓMICOS DINÂMICOS Nikolay Iskev. INTRODUÇÃO A idenifi cação de paâmeos é um conceio que cada aluno de economia apende em economeia. O aameno usual

Leia mais

Mecânica dos Fluidos 1 Capítulo 2. Luis Fernando Azevedo Laboratório de Engenharia de Fluidos DEM/PUC-Rio

Mecânica dos Fluidos 1 Capítulo 2. Luis Fernando Azevedo Laboratório de Engenharia de Fluidos DEM/PUC-Rio Mecânica dos Fluidos 1 Capíulo 2 Luis Fenando Azevedo Laboaóio de Engenhaia de Fluidos DEM/PUC-Rio A hipóese do meio conínuo Uma eoia complea paa o movimeno de fluidos deveia leva em consideação a esuua

Leia mais

Exercícios propostos

Exercícios propostos Eecícios poposos 01 Esceva uma equação da ea nos casos a segui a) passa pelo pono P(, 1,) e em a dieção do veo u (,1,1 ) b) passa pelos ponos A(1,, 1) e B(0,,) 0 Veifique, em cada um dos iens abaio, se

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS IUITOS ESSONANTES ENTO FEDEA DE EDUAÇÃO TENOÓGIA DE MINAS GEAIS PÁTIA DE ABOATÓIO DE TEEOMUNIAÇÕES POF: WANDE ODIGUES - 3 o e 4 o MÓDUOS DE EETÔNIA - 003 EPEIÊNIA N o TÍTUO: IUITOS ESSONANTES Os cicuios

Leia mais

EAC 0467 Modelagem de Planos de Previdência

EAC 0467 Modelagem de Planos de Previdência DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E ATUÁRIA DA FEA/USP Aula 04 Cueio de Plano BD/Cuo Suplemena Ciência Auaiai 2017 Pogama 1. Inodução 2. Cuo Suplemena 3. Aplicaçõe 2 1. Inodução Conceio de Cuo Nomal Cuo Nomal

Leia mais

Aula 2. Introdução à Mecânica e Biomecânica

Aula 2. Introdução à Mecânica e Biomecânica Aula 2 Inodução à Mecânica e Biomecânica Veoes Enidade com inensidade, dieção e senido Todas as flechas epesenam um mesmo veo! Sisema de coodenadas Um veo gealmene é medido com a ajuda de um sisema de

Leia mais

Perspectivas para a Inflação

Perspectivas para a Inflação Perspectivas para a Inflação Carlos Hamilton Araújo Junho de 2013 Índice I. Introdução II. Ambiente Internacional III. Condições Financeiras IV. Atividade V. Evolução da Inflação VI. Boxes 2 I. Introdução

Leia mais

ECONOMIA MODELO DE MUNDELL FLEMING LADO REAL: DESLOCAMENTO DA CURVA IS EM ECONOMIA ABERTA = C + I + G + X M A cuva IS pode se deslocada po: Mudanças nos Gastos do Goveno (G) Mudanças nas Tibutos (T) Mudanças

Leia mais

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA UNIVERIDADE TÉCNICA DE LIBOA INTITUTO UPERIOR DE ECONOMIA E GETÃO Mesado em Economeia Aplicada e Pevisão A HIPÓTEE DA EXPECTATIVA E A ETRUTURA TEMPORAL DE TAXA DE JURO: UM REUMO DA LITERATURA E APLICAÇÃO

Leia mais

Massa Salarial Real Média móvel trimestral (R$ milhões) jul/14. jul/15. jan/15. set/15. jan/16. set/14. nov/14. nov/15. mai/15. mar/15.

Massa Salarial Real Média móvel trimestral (R$ milhões) jul/14. jul/15. jan/15. set/15. jan/16. set/14. nov/14. nov/15. mai/15. mar/15. ASSESSORIA ECONÔMICA Dados divulgados entre os dias 28 de janeiro e 01 de fevereiro Mercado de Trabalho (PNAD Contínua Mensal) 210.000 Massa Salarial Real Média móvel trimestral (R$ milhões) 205.000 204.592

Leia mais

Descontos desconto racional e desconto comercial

Descontos desconto racional e desconto comercial Descontos desconto acional e desconto comecial Uma opeação financeia ente dois agentes econômicos é nomalmente documentada po um título de cédito comecial, devendo esse título conte todos os elementos

Leia mais

GRUPO DE CONJUNTURA CAIO PRATES 29 MAI 2012

GRUPO DE CONJUNTURA CAIO PRATES 29 MAI 2012 GRUPO DE CONJUNTURA CAIO PRATES 29 MAI 2012 Tabela 1 - Projeções para 2011 e 2012 Mercado 2012 2013 PIB (%) 2,99 4,50 Indústria Geral (%) 1,58 4,20 IPCA (%) 5,17 5,60 Taxa Selic fim de ano 8,00 9,50 Taxa

Leia mais

09/04/16. Conteúdo Programático. 3ª Avaliação. Introdução à economia: macroeconomia. O modelo IS-LM e introdução às políticas fiscal e monetária

09/04/16. Conteúdo Programático. 3ª Avaliação. Introdução à economia: macroeconomia. O modelo IS-LM e introdução às políticas fiscal e monetária Intodução à economia: macoeconomia of. Andeson Litaiff/ of. Salomão Neves 1 2 Conteúdo ogamático 3ª Avaliação O modelo IS- Equilíbio eal e monetáio Explicando as oscilações po meio do modelo IS- olítica

Leia mais

Economia Brasileira. Caio Prates 13 MAIO 2008

Economia Brasileira. Caio Prates 13 MAIO 2008 Economia Brasileira Caio Prates 13 MAIO 2008 Tabela 1 - Indicadores do Cenário Externo 1 Taxa de Juros Títulos do Tesouro Americano Preço do Petróleo (Brent) em US$ Cenário Externo Total Alimentos Metais

Leia mais

ENGENHARIA ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA 2ª LISTA DE EXERCÍCIOS. (Atualizada em abril de 2009)

ENGENHARIA ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA 2ª LISTA DE EXERCÍCIOS. (Atualizada em abril de 2009) ENGENHARIA ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA Pofesso : Humbeo Anônio Baun d Azevedo ª LISTA DE EXERCÍCIOS (Aualizada em abil de 009 1 Dados A (1, 0, -1, B (, 1,, C (1, 3, 4 e D (-3, 0, 4 Deemina: a

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura Fevereiro / 2014 NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG Coordenação: Prof. Dr. Cláudio D. Shikida Alunos Integrantes: Arthur Abreu José Morais Larissa Paiva Maria

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura Março / 2014 NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG Coordenação: Prof. Dr. Cláudio D. Shikida Alunos Integrantes: Arthur Abreu José Morais Larissa Paiva Maria Rennó

Leia mais

Abril / NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG

Abril / NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG Análise de Conjuntura Abril / 2012 NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG Coordenação: Prof. Dr. Cláudio D. Shikida Alunos Integrantes Isadora Figueiredo Guilherme Leite Rafael Byrro

Leia mais

MATEMÁTICA. Retas e Planos no Espaço. Geometria de Posição Capítulo 1 LIVRO 4

MATEMÁTICA. Retas e Planos no Espaço. Geometria de Posição Capítulo 1 LIVRO 4 MATEMÁTICA LIVRO 4 Geomeia de Posição Capíulo 1 Reas e Planos no Espaço GEOMETRIA DE POSIÇÃO POSTULADOS POSTULADO DA EXISTÊNCIA Exisem: pono, ea e plano A C s B β Numa ea, ou foa dela, exisem infinios

Leia mais

LGE207: MACROECONOMIA II (2º Ano)

LGE207: MACROECONOMIA II (2º Ano) LICENCIATURA EM GESTÃO 006/007 LGE07: MACROECONOMIA II (º Ano) Exame de Julho 007 Nomas e Recomendações: Duação da pova: hoa e 30 minutos. O teste é constituído po tês gupos: Gupo I (5 valoes) - escolha

Leia mais

MODELO DE OTIMIZAÇÃO A USINAS INDIVIDUALIZADAS PARA O PLANEJAMENTO ENERGÉTICO DA OPERAÇÃO VIA MÉTODOS DE PONTOS INTERIORES

MODELO DE OTIMIZAÇÃO A USINAS INDIVIDUALIZADAS PARA O PLANEJAMENTO ENERGÉTICO DA OPERAÇÃO VIA MÉTODOS DE PONTOS INTERIORES Pesquisa Opeacional e o Desenvolvimeno Susenável 27 a 3/9/5, Gamado, RS MODELO DE OTIMIZAÇÃO A USINAS INDIVIDUALIZADAS PARA O PLANEJAMENTO ENERGÉTICO DA OPERAÇÃO VIA MÉTODOS DE PONTOS INTERIORES Aníbal

Leia mais

1. Atividade Econômica

1. Atividade Econômica Janeiro / 213 O Núcleo de Pesquisa da FECAPapresenta no seu Boletim Econômicouma compilação dos principais indicadores macroeconômicos nacionais que foram publicados ao longo do mês de referência deste

Leia mais

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (Política Monetária)

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (Política Monetária) Fedeal Univesity of Roaima, Bazil Fom the SelectedWoks of Elói Matins Senhoas Winte Januay 1, 2008 Cuso de Extensão: Noções de Macoeconomia paa RI (Política Monetáia) Eloi Matins Senhoas Available at:

Leia mais

Guias de Telecomunicações

Guias de Telecomunicações Guias de Telecomunicações Wande odigues EFET MG 005 Sumáio Apesenação do aboaóio de Telecomunicações... 04 icuios essonanes... 8 icuios osciladoes de onda senoidal oscilado Haley... 56 icuios osciladoes

Leia mais

AULA 2 CONDUÇÃO DE CALOR

AULA 2 CONDUÇÃO DE CALOR Noas de aula de PME 36 Pocessos de ansfeência de Calo 0 AULA CONDUÇÃO DE CALOR CONDUÇÃO DE CALOR Conduibilidade ou Conduividade éica Da Lei de Fouie da condução de calo e-se ue o fluo de calo é dieaene

Leia mais

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 8 a 12 de Outubro de Lucas Nobrega Augusto (11)

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 8 a 12 de Outubro de Lucas Nobrega Augusto (11) Economic Research São Paulo - SP - Brasil 218 Apresentação Semanal De 8 a 12 de Outubro de 218 Lucas Nobrega Augusto (11) 3553-5263 mar-11 jul-11 nov-11 mar-12 jul-12 nov-12 mar-13 jul-13 nov-13 mar-14

Leia mais

COEFICIENTES DE FIDEDIGNIDADE PARA MENSURAÇÕES QUALITATIVAS

COEFICIENTES DE FIDEDIGNIDADE PARA MENSURAÇÕES QUALITATIVAS ! "#$ " %'&)(*&)+,.- /10.*&4365879&4/1:.+58;.*=?5.@A*3B;.- C)D 5.,.5FE)5.G.+ &4- (IHJ&?,.+ /?=)5.KA:.+5MLN&OHJ5F&4E)*EOHJ&)(IHJ/)G.- D - ;./);.& Foz do Iguaçu, PR, Basil, 09 a 11 de ouubo de 007 COEFICIENTES

Leia mais

TUKEY Para obtenção da d.m.s. pelo Teste de TUKEY, basta calcular:

TUKEY Para obtenção da d.m.s. pelo Teste de TUKEY, basta calcular: Compaação de Médias Quando a análise de vaiância de um expeimento nos mosta que as médias dos tatamentos avaliados não são estatisticamente iguais, passamos a ejeita a hipótese da nulidade h=0, e aceitamos

Leia mais

é a variação no custo total dada a variação na quantidade

é a variação no custo total dada a variação na quantidade TP043 Micoeconomia 21/10/2009 AULA 15 Bibliogafia: PINDYCK - CAPÍTULO 7 Custos fixos e vaiáveis: Custos fixos não dependem do nível de podução, enquanto que custos vaiáveis dependem do nível de podução.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E MATEMÁTICAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ANDERSON HOFFMANN

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E MATEMÁTICAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ANDERSON HOFFMANN UIVERSIDADE FEDERAL DE SATA CATARIA CETRO DE CIÊCIAS FÍSICAS E MATEMÁTICAS DEPARTAMETO DE MATEMÁTICA ADERSO HOFFMA UMA ITRODUÇÃO AO PROBLEMA DE -CORPOS Floianópolis, 8 de novembo de 9 AGRADECIMETOS A

Leia mais

Relatório de Inflação Brasília v. 15 nº 2 jun p

Relatório de Inflação Brasília v. 15 nº 2 jun p ISSN 1517-6576 CNPJ 00.038.166/0001-05 Relaório de Inflação Brasília v. 15 nº 2 jun. p. 1-129 Relaório de Inflação Publicação rimesral do Comiê de Políica Moneária (Copom), em conformidade com o Decreo

Leia mais

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar:

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar: 2 Modelo da economia Uilizaram-se como base os modelos de Campos e Nakane 23 e Galí e Monacelli 22 que esendem o modelo dinâmico de equilíbrio geral de Woodford 21 para uma economia abera Exisem dois países:

Leia mais

Perspectivas para a inflação

Perspectivas para a inflação Perspecivas para a inflação 6 Ese capíulo do Relaório de Inflação apresena a avaliação feia pelo Copom sobre o comporameno da economia brasileira e do cenário inernacional desde a divulgação do Relaório

Leia mais

Concessões de Crédito - Recursos Livres Variação acumulada em 12 meses. fev/15. nov/14. mai/14. mai/15. ago/14 TOTAL PF PJ

Concessões de Crédito - Recursos Livres Variação acumulada em 12 meses. fev/15. nov/14. mai/14. mai/15. ago/14 TOTAL PF PJ ASSESSORIA ECONÔMICA Dados divulgados entre os dias 24 de julho e 28 de julho Crédito O estoque total de crédito do sistema financeiro nacional (incluindo recursos livres e direcionados) registrou variação

Leia mais

4 O modelo econométrico

4 O modelo econométrico 4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no

Leia mais

Análise de Conjuntura Agosto / 2012

Análise de Conjuntura Agosto / 2012 Análise de Conjuntura Agosto / 2012 NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG Coordenação: Prof. Dr. Cláudio D. Shikida Alunos Integrantes Isadora Figueiredo Ívina Gontijo Lorena Sapori

Leia mais

Universidade Federal de Santa Catarina Curso de Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental

Universidade Federal de Santa Catarina Curso de Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental Univesidade Fedeal de Sana Caaina Cuso de Gaduação em Engenhaia Saniáia e Ambienal DETERMINAÇÃO DO TEMPO ÓTIMO DE SUBSTITUIÇÃO DE TUBULAÇÕES DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA Felipe Gauéio Leal FLORIANÓPOLIS,

Leia mais

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 17 a 21 de Dezembro de Lucas Nobrega Augusto (11)

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 17 a 21 de Dezembro de Lucas Nobrega Augusto (11) Economic Research São Paulo - SP - Brasil 2018 Apresentação Semanal De 17 a 21 de Dezembro de 2018 Lucas Nobrega Augusto (11) 3553-5263 Indicadores e eventos da última semana Brasil Indicadores e eventos

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura Setembro / 2013 NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG Coordenação: Prof. Dr. Cláudio D. Shikida Alunos Integrantes: Arthur Abreu Fabiano Ferrari Joice Marques

Leia mais

Análise de Conjuntura Março / 2013

Análise de Conjuntura Março / 2013 Análise de Conjuntura Março / 2013 NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG Coordenação: Prof. Dr. Cláudio D. Shikida Alunos Integrantes Isadora Figueiredo Joice Marques Lorena Sapori

Leia mais

MATEMÁTICA. Módulo 28. Frente IV -Caderno 07. Paralelismoe Perpendicularismono Espaço Página 229

MATEMÁTICA. Módulo 28. Frente IV -Caderno 07. Paralelismoe Perpendicularismono Espaço Página 229 MATEMÁTICA Fene IV -Cadeno 07 Módulo 28 Paalelismoe Pependiculaismono Espaço Página 229 GEOMETRIA DE POSIÇÃO POSTULADOS POSTULADO DA EXISTÊNCIA Exisem: pono, ea e plano A C s B Numa ea, ou foa dela, exisem

Leia mais

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site 2/mar/ 27 A Revisão do PIB Affonso Celso Pasore pasore@acpasore.com Maria Crisina Pinoi crisina@acpasore.com Leonardo Poro de Almeida leonardo@acpasore.com Terence de Almeida Pagano erence@acpasore.com

Leia mais

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 03 a 06 de Setembro de Lucas Augusto (11)

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 03 a 06 de Setembro de Lucas Augusto (11) Economic Research São Paulo - SP - Brasil 2018 Apresentação Semanal De 03 a 06 de Setembro de 2018 Lucas Augusto (11) 3553-5263 SAN-ICF O SAN-ICF é o fator comum (capturado pelo componente principal) das

Leia mais

Março/2012. NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG

Março/2012. NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG Análise de Conjuntura Março/2012 NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG Coordenação: Prof. Dr. Cláudio D. Shikida Alunos Integrantes Isadora Figueiredo Guilherme Leite Rafael Byrro Raphael

Leia mais

Análise das políticas fiscal, monetária e cambial por meio do modelo IS-LM-BP

Análise das políticas fiscal, monetária e cambial por meio do modelo IS-LM-BP Análise das políticas fiscal, monetáia e cambial po meio do modelo IS-LM-BP Foyen, Richad T. (2006) Macoeconomia. São Paulo: Saaiva, 4ª edição. Cap. 20 e 21 Economia Intenacional II - Mateial paa aulas

Leia mais

ANÁLISE DE ESTRATÉGIAS LONG-SHORT TRADING COM RÁCIOS DE VARIÂNCIAS. Por José Sousa. Resumo 1

ANÁLISE DE ESTRATÉGIAS LONG-SHORT TRADING COM RÁCIOS DE VARIÂNCIAS. Por José Sousa. Resumo 1 ANÁLIE DE ETRATÉGIA LONG-HORT TRADING COM RÁCIO DE VARIÂNCIA Po José ousa Resumo Nese abalho são aplicados os eses de ácios de vaiâncias aos speads de índices accionisas. Os speads uilizados foam consuídos

Leia mais

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição Análise de séries de empo: modelos de decomposição Profa. Dra. Liane Werner Séries de emporais - Inrodução Uma série emporal é qualquer conjuno de observações ordenadas no empo. Dados adminisraivos, econômicos,

Leia mais

Análise de Conjuntura Novembro/2012

Análise de Conjuntura Novembro/2012 Análise de Conjuntura Novembro/2012 NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG Coordenação: Prof. Dr. Cláudio D. Shikida Alunos Integrantes Isadora Figueiredo Lorena Sapori Lucas Lima Raphael

Leia mais

Política fiscal: Um resumo CAPÍTULO 26. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Política fiscal: Um resumo CAPÍTULO 26. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Políica fiscal: Um resumo Olivier Blanchard Pearson Educaion CAPÍTULO 26 2006 Pearson Educaion Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard 26.1 Capíulo 26: Políica fiscal um resumo Resrição orçamenária do governo

Leia mais

LGE207: MACROECONOMIA II (2º Ano)

LGE207: MACROECONOMIA II (2º Ano) LICENCIATURA EM GESTÃO 005/006 LGE07: MACROECONOMIA II (º Ano Exame 6 de Junho 006 Nomas e Recomendações: Duação da pova: hoa e 30 minutos. O teste é constituído po tês gupos: Gupo I (6 valoes - escolha

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho NOTA TÉCNICA Noa Sobre Evolução da Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Fevereiro de 2014 1 Essa noa calcula a evolução da produividade no Brasil enre 2002 e 2013. Para ano uiliza duas

Leia mais

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL*

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* Nikolay Iskrev** Resumo Arigos Ese arigo analisa as fones de fluuação dos ciclos económicos em Porugal usando a meodologia de conabilidade dos ciclos

Leia mais

Inflação, nível de atividade e setor externo: o desempenho dos principais indicadores da economia brasileira

Inflação, nível de atividade e setor externo: o desempenho dos principais indicadores da economia brasileira NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA Inflação, nível de atividade e setor externo: o desempenho dos principais indicadores da economia brasileira Guilherme R. S. Souza e Silva * RESUMO - O

Leia mais

Introdução à Análise Diferencial dos Movimentos dos Fluidos

Introdução à Análise Diferencial dos Movimentos dos Fluidos Inodção à Análise Difeencial dos Moimenos dos Flidos Eqação de conseação de massa (coninidade) Definições ailiaes: Fnção coene Deiada maeial Aceleação Roação de flidos Eqação de Conseação de Qanidade de

Leia mais

ELETRICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

ELETRICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS ELETICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CICUITOS ELÉTICOS - CONSIDEE A SEGUINTE ELAÇÃO: 3. LEI DE OHM - QUALQUE POCESSO DE CONVESÃO DE ENEGIA PODE SE ELACIONADO A ESTA EQUAÇÃO. - EM CICUITOS ELÉTICOS : - POTANTO,

Leia mais

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 10 a 14 de Dezembro de Lucas Nobrega Augusto (11)

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 10 a 14 de Dezembro de Lucas Nobrega Augusto (11) Economic Research São Paulo - SP - Brasil 2018 Apresentação Semanal De 10 a 14 de Dezembro de 2018 Lucas Nobrega Augusto (11) 3553-5263 dez-05 jul-06 fev-07 set-07 abr-08 nov-08 jun-09 jan-10 ago-10 mar-11

Leia mais

Produto Interno Bruto (PIB) Taxa de crescimento do acumulado em 4 trimestres (%) 2014.III 2013.III 2012.I 2013.I 2014.I 2015.I 2011.III 2012.

Produto Interno Bruto (PIB) Taxa de crescimento do acumulado em 4 trimestres (%) 2014.III 2013.III 2012.I 2013.I 2014.I 2015.I 2011.III 2012. 2008.I 2008.III 2009.I 2009.III 2010.I 2010.III 2011.I 2011.III 2012.I 2012.III 2013.I 2013.III 2014.I 2014.III 2015.I 2015.III 2016.I 2016.III 2017.I 2017.III 2018.I 2018.III 2019.I Contas Nacionais Trimestrais

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

Conteúdo Programático

Conteúdo Programático Teoia Macoeconômica I of. Andeson Litaiff of. Salomão Neves 1 2 Conteúdo ogamático 2ª Avaliação Macoeconomia abeta Regimes cambiais Câmbio Flexível O modelo de Análise Conjuntual 3 Refeências BLANCHARD,

Leia mais

Economic Research - Brasil Apresentação Semanal. De 16 a 20 de Abril de Mirella Pricoli Amaro Hirakawa

Economic Research - Brasil Apresentação Semanal. De 16 a 20 de Abril de Mirella Pricoli Amaro Hirakawa Economic Research - Brasil 2018 Apresentação Semanal De 16 a 20 de Abril de 2018 Mirella Pricoli Amaro Hirakawa mhirakawa@santander.com.br Relatórios Juros Baixos, Real Fraco Relatório Juros Baixos, Real

Leia mais

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 1 Quesão: Um fao esilizado sobre a dinâmica do crescimeno econômico mundial é a ocorrência de divergências

Leia mais

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Expecaivas, consumo e Olivier Blanchard Pearson Educaion CAPÍTULO 16 16.1 Consumo A eoria do consumo foi desenvolvida na década de 1950 por Milon Friedman, que a chamou de eoria do consumo da renda permanene,

Leia mais

Um Estudo das Técnicas de Obtenção de Forma a partir de Estéreo e Luz Estruturada para Engenharia

Um Estudo das Técnicas de Obtenção de Forma a partir de Estéreo e Luz Estruturada para Engenharia Gabiel Tavaes Malizia Alves Um Esudo das Técnicas de Obenção de Foma a pai de Eséeo e Luz Esuuada paa Engenhaia Disseação de Mesado Disseação apesenada como equisio pacial paa a obenção do Tíulo de Mese

Leia mais

Perspectivas para a inflação

Perspectivas para a inflação Perspecivas para a inflação 6 Ese capíulo do Relaório de Inflação apresena a avaliação feia pelo Copom sobre o comporameno da economia brasileira e do cenário inernacional desde a divulgação do Relaório

Leia mais

Curso Gabarito Macroeconomia Desinflação e Curva de Phillips. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Curso Gabarito Macroeconomia Desinflação e Curva de Phillips. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Curso Gabario Macroeconomia Desinflação e Curva de Phillips Prof.: Anonio Carlos Assumpção Produo, Desempreo e Inflação Ese exemplo (capíulo 7 Blanchard) baseia-se em rês relações: A lei de Okun, que relaciona

Leia mais

EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia. Lista 3 - Gabarito

EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia. Lista 3 - Gabarito EE0111 Fundamentos de Macoeconomia Lista 3 - Gabaito Pof: Danilo Iglioi Questões betas Questão 1 a) invenção do chip de alta velocidade aumenta a demanda po investimento, deslocando a cuva IS paa foa.

Leia mais

Análise de Conjuntura Outubro/2011

Análise de Conjuntura Outubro/2011 Análise de Conjuntura Outubro/2011 NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG Coordenação: Prof. Dr. Cláudio D. Shikida Alunos Integrantes Camila Silva Camila Linhares Caterina D Ippolito

Leia mais

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 14. A equação de Schrödinger em 3D: átomo de hidrogénio (parte 2)

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 14. A equação de Schrödinger em 3D: átomo de hidrogénio (parte 2) UFABC - Física Quântica - Cuso 2017.3 Pof. Gemán Lugones Aula 14 A equação de Schödinge em 3D: átomo de hidogénio (pate 2) 1 Equação paa a função adial R() A equação paa a pate adial da função de onda

Leia mais

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 29 de Outubro a 2 de Novembro de Lucas Nobrega Augusto (11)

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 29 de Outubro a 2 de Novembro de Lucas Nobrega Augusto (11) Economic Research São Paulo - SP - Brasil 2018 Apresentação Semanal De 29 de Outubro a 2 de Novembro de 2018 Lucas Nobrega Augusto (11) 3553-5263 Revisão geral nas projeções Projeções 2018 2019 Santander

Leia mais

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil 3 A Função de Reação do Banco Cenral do Brasil Nese capíulo será apresenada a função de reação do Banco Cenral do Brasil uilizada nese rabalho. A função segue a especificação de uma Regra de Taylor modificada,

Leia mais

O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008

O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008 NIVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008 Guilherme R. S. Souza e Silva * RESUMO - O presente artigo tem o objetivo de apresentar

Leia mais

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 16 a 20 de Julho de Rodolfo Margato (11)

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 16 a 20 de Julho de Rodolfo Margato (11) Economic Research São Paulo - SP - Brasil 2018 Apresentação Semanal De 16 a 20 de Julho de 2018 Rodolfo Margato (11) 3553-1859 Indicadores e eventos da última semana set/12 jan/13 mai/13 set/13 jan/14

Leia mais

CPV O cursinho que mais aprova na GV

CPV O cursinho que mais aprova na GV O cuinho que mai apova na GV FGV Adminiação Pova Objeiva 03/dezembo/006 MATEMÁTICA 0. Se um auomóvel cua hoje R$ 45 000,00 e a cada ano ofe uma devaloização de 4%, o eu valo, em eai, daqui a dez ano, pode

Leia mais

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Estabilidade mais longeva para Selic? Expectativas Houve na semana a elevação dos prêmios de risco, como consequência do fortalecimento do dólar no mercado internacional. Em boa medida, o movimento refletiu

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 3º trimestre de 2013

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 3º trimestre de 2013 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 3º trimestre de 213 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN Superintendência Nacional de Planejamento

Leia mais

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 23 a 27 de Julho de Adriana Dupita (11)

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 23 a 27 de Julho de Adriana Dupita (11) Economic Research São Paulo - SP - Brasil 2018 Apresentação Semanal De 23 a 27 de Julho de 2018 Adriana Dupita (11) 3012-5726 Estudo Não é Por Falta de Crédito Parte II: Pessoas Jurídicas 2 Estudo Não

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 2º trimestre de 2013

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 2º trimestre de 2013 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 2º trimestre de 13 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN 1 mai/8 ago/8 nov/8 fev/9 mai/9

Leia mais

Apresentação Semanal. De 25 a 29 de Junho de Tatiana Pinheiro (11)

Apresentação Semanal. De 25 a 29 de Junho de Tatiana Pinheiro (11) Economic Research São Paulo - SP - Brasil 2018 Apresentação Semanal De 25 a 29 de Junho de 2018 Tatiana Pinheiro (11) 3012-5179 tatiana.pinheiro@santander.com.br Indicadores e eventos da última semana

Leia mais

Movimentos bi e tridimensional 35 TRIDIMENSIONAL

Movimentos bi e tridimensional 35 TRIDIMENSIONAL Moimenos bi e idimensional 35 3 MOVIMENTOS BI E TRIDIMENSIONAL 3.1 Inodução O moimeno unidimensional que imos no capíulo aneio é um caso paicula de uma classe mais ampla de moimenos que ocoem em duas ou

Leia mais

Principais fórmulas. Capítulo 3. Desvio padrão amostral de uma distribuição de frequência: Escore padrão: z = Valor Média Desvio padrão σ

Principais fórmulas. Capítulo 3. Desvio padrão amostral de uma distribuição de frequência: Escore padrão: z = Valor Média Desvio padrão σ Picipais fómulas De Esaísica aplicada, 4 a edição, de Laso e Fabe, 00 Peice Hall Capíulo Ampliude dos dados Lagua da classe úmeo de classes (Aedode paa cima paa o póimo úmeo coveiee Poo médio (Limie ifeio

Leia mais

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 20 a 24 de Agosto de Lucas Augusto (11)

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 20 a 24 de Agosto de Lucas Augusto (11) Economic Research São Paulo - SP - Brasil 2018 Apresentação Semanal De 20 a 24 de Agosto de 2018 Lucas Augusto (11) 3553-5263 Milhões Desafio dos Emergentes Dados do final de 2017, exceto taxas básicas

Leia mais

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Final da flexibilização monetária Apesar das preocupações com a recente apreciação do dólar em relação ao real, as frustações com o dinamismo da atividade econômica, as surpresas positivas nos indicadores

Leia mais

Análise de Conjuntura Maio/2011

Análise de Conjuntura Maio/2011 Análise de Conjuntura Maio/2011 NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG Coordenação: Prof. Dr. Cláudio D. Shikida Prof. Sérgio G. Xavier Alunos Integrantes Camila Silva Daniela Caetano

Leia mais