COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 Final da flexibilização monetária Apesar das preocupações com a recente apreciação do dólar em relação ao real, as frustações com o dinamismo da atividade econômica, as surpresas positivas nos indicadores do nível geral de preços e a ancoragem das expectativas garantem ainda um balanço de riscos favorável a uma flexibilização monetária moderada adicional. Contudo, a queda de 0,25 p.p. deve ser o ponto final desse processo. Alguns fatores merecem monitoramento, tais como o repasse da taxa de câmbio nos preços e na atividade econômica. O IPCA de abril cresceu 0,22%, ficando mais uma vez abaixo das projeções de mercado (0,31%). Com isso, acumulou uma alta de 2,8% em 12 meses. Em março, o volume do comércio restrito aumentou 0,3%, totalizando uma elevação de 0,7% no 1T18. A produção de veículos continua em ritmo forte, entretanto, as exportações apresentam perda de dinamismo no ritmo de crescimento. Por último, o Banco Central ajustou a forma de oferta de swap cambial. Caso mantido o novo cronograma, a oferta do hedge será aumentada em US$ 3,0 bilhões. Expectativas IPCA Próximos 12 meses Inflação 4,3% 4,2% 4,1% 4, 3,9% 3,8% Fonte: BCB 4,21% Fonte: Focus BC IPCA (%) Mediana - agregado 11/05/2018 Há 1 semana Há 4 semanas 0,32 0,32 0,33 jun/18 0,28 0,26 0, ,45 3,49 3, ,00 4,03 4,07 PIB - Mediana das projeções Variação anual 2,76% Fonte: BCB 3,0 3,0 3,0 2,71% 2,51% 13/04/ /05/ /05/ A mediana das projeções para o IPCA de maio, no Boletim Focus, ficou estável em 0,32%. Já para junho teve uma leve alta de 0,02 p.p. para 0,28%. Contudo, a expectativa para a inflação de 2018 caiu 0,04 p.p. para 3,45%. Com queda de 0,03 p.p., a projeção para o fechamento de 2019 ficou em 4,. Por sua vez, a inflação esperada para os próximos 12 meses aumentou 0,09 p.p. para 4,21%. Com nova queda na semana (0,2 p.p.), a mediana das projeções para o crescimento do PIB em 2018 foi para 2,51%. Ainda, o dólar esperado para o encerramento de 2018 subiu para R$ 3,40. Por fim, a taxa meta Selic projetada para o fechamento de 2018 segue em 6,25% a.a.. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 Taxa de Juros Swaps DI pré a.a. 7,2% Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 9,5% 7, 6,8% 9, 8,5% 8, 11/05/ /05/ /04/2018 6,6% 6,56% 7,5% 6,4% 7, 6,5% 6,2% Fonte: B3 6, hoje Meses Fonte: B3 Spread da taxa de juros Diferença entre as taxas de 1 e 5 anos 3,5% 3,4% 3,3% 3,2% 3,1% 3, 2,9% 2,8% 2,7% 2,6% 2,5% 3,02% A taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias teve uma alta de 0,10 p.p. na semana, fechando em 6,56% a.a.. O aumento da aversão ao risco no exterior e a forte elevação do dólar aumentaram os prêmios de risco ao longo da estrutura a termo das taxas de juros, com altas de 0,27 p.p. no vértice de dois anos e de 0,34 p.p. no de três. Com a subida da inflação esperada para os próximos 12 meses, a taxa real de juros ex-ante apresentou ligeira alta de 0,01 p.p. para 2,26% a.a.. Outra medida que sinaliza os prêmios, o spread entre as taxas de juros de um e cinco anos teve um crescimento de 0,13 p.p. na semana, encerrando em 3,02%. Fonte: Ambima Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 Câmbio Real/US$ Índice Emergentes* 3,7 3,6 3,5 3,4 3,3 3,60 73,5 72,5 71,5 70,5 69,5 68,5 3,2 67,5 67,6 3,1 66,5 Fonte: Bloomberg Fonte: J.P. Morgan Variação no ano Libra esterlina Peso mexicano Renminbi Lira turca Euro Iene Real -0,3% -1,2% -2,7% -2,9% 0,5% 8,8% 13,6% O dólar elevou-se 2, na semana em relação ao real, fechando cotado a R$ 3,60. Com isso, acumula elevações de 5,2% em um mês e de 8,8% no ano. No anúncio de mudanças na sua política de intervenção no mercado de derivativos de câmbio, o Banco Central indicou a oferta de contratos diários para a rolagem dos US$ 5,7 bilhões com vencimento em junho. Adicionalmente, comunicou a venda contratos diários a partir dessa segunda-feira. Nesse ritmo, a oferta de hedge aumentará em US$ 3,0 bilhões. O índice que apura a evolução das moedas emergentes em relação ao dólar caiu 0,4%, encerrando em 67,6 pts.. Já o Dollar Index, que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de divisas de países desenvolvidos, ficou estável na semana, fechando em 92,5 pts.. Fonte: Bloomberg *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 nov-17 dez-17 jan-18 fev-18 mar-18 abr-18 mai-18 Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Pontos-base T-Note 10 anos (%) ,9 3,2 3,1 3,0 2,9 2,8 2,7 2,6 2,5 2,4 2,3 2,2 2,97 Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Petróleo Brent última cotação US$ ,12 O prêmio ao risco soberano brasileiro, medido pelo CDS com vencimento para cinco anos, fechou estável na semana em 184,9 pts.. O movimento foi ligeiramente abaixo dos seus pares internacionais. Contudo no ano, houve uma elevação de 23 pts. O EMBI, que mede o spread do retorno de títulos soberanos de países emergentes, reduziu oito pontos para 360 pts.. Com a aceleração da economia norte-americana, somada ao aumento da aversão ao risco, o retorno das T-notes com vencimento para dez anos alcançou novamente os 3,0 a.a. na quarta-feira, porém, fechando a semana em 2,97% a.a.. 55 Fonte: Blommberg Na semana, a cotação do petróleo tipo Brent apresentou uma alta de 3,, fechando em US$ 77,12. Com isso, acumula crescimentos de 9,7% no mês e de 15,3% no ano. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 abr-16 jul-16 out-16 jan-17 abr-17 jul-17 out-17 jan-18 abr-18 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 IPCA Variação mensal Por grupo Saúde e Cuidados Pessoais Artigos de Residência Alimentação e Bebidas Comunicação Educação Despesas Pessoais Transporte Vestuário Habitação Geral -0,33% -0,07% -0,25% 0,28% 0,08% 0,05% 0,12% 0,48% 0,91% 0,0 0,33% 0,62% 0,08% 0,22% 0,19% 0,17% 0,07% 0,09% 0,09% 0,22% Evolução em 12 meses 12% 1 8,4% 8% 6% 4% 2,8% 2% 1, IPCA Administrados Livres Variação anual 12% 1 8% 6% 4% 2% -2% Comercializáveis Não comercializáveis 2,6% -0,9 Em abril, o IPCA apresentou uma alta de 0,22% após crescer 0,09% no mês anterior. No mês, destaques para as elevações de 0,91% do grupo saúde e cuidados pessoais e de 0,62% para vestuário. Ainda, o grupo alimentação e bebidas teve a segunda alta mensal seguida, embora ainda em ritmo reduzido (0,09% ante 0,07% em março). No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, teve uma elevação de 0,92% contra 1,1 observado no mesmo período de 2017, o que indica um comportamento mais ameno da inflação em Em 12 meses, o indicador aumentou 2,76% em abril contra 2,68% no mês anterior. Na abertura, os preços administrados aumentaram o ritmo de crescimento de 7,06% em março para 8,36%. Já os livres diminuíram para 0,98% de 1,27% no mês anterior. Vale ainda ressaltar, na mesma base comparativa, que os preços dos bens comercializáveis apresentam deflação (-0,9), não sentindo o efeito da alta do dólar. Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 ago/14 dez/14 abr/15 ago/15 dez/15 abr/16 ago/16 dez/16 ago/17 IGP-DI Variação mensal Variação mensal INCC 0,24% 0,29% MATÉRIAS PRIMAS BRUTAS 0,7% 1,7% IPC IPA IGP-DI 0,17% 0,34% 0,77% 0,56% 0,93% 1,26% BENS INTERMEDIÁRIOS BENS FINAIS 0,8% 0,2% 0,8% 2, Fonte: FGV Fonte: FGV Evolução anual 14% 12% 1 8% 6% 4% 2% -2% Fonte: FGV 3, Em abril, o Índice Geral de Preços Disponibilidade interna (IGP-DI) apresentou uma forte aceleração no ritmo de crescimento, saindo de 0,56% em março para 0,93%. Na abertura do mês, todos os sub índices tiveram um crescimento maior do que o observado no mês anterior. A variação do Índice Nacional da Construção Civil (INCC) saiu 0,24% em abril para 0,29%. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) cresceu 0,34% contra 0,17%. A principal alta ficou para o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa cerca de 7 do IGP-DI, com uma forte elevação de 1,26% após aumentar 0,77% no mês anterior. Na abertura do IPA em abril, as principais altas foram para os bens intermediários (2,) e matérias primas brutas (1,7%). Em 12 meses, o IGP-DI acumula um crescimento de 2,97% contra 0,76% no mês anterior. Na mesma base comparativa, o IPC fechou com alta de 2,98%, o INCC com 4,02% e o IPA com 2,79%. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 mar/17 mai/17 jun/17 ago/17 set/17 PMC Variação Mensal Com ajuste sazonal Variação trimestral Com ajuste sazonal 3% 3,7% Restrito Ampliado 3,4% Restrito Ampliado 2% 1% -1% 0,3% 1,1% 0,9% 1,6% 0,5% 2,2% 0,8% 1, 0,7% -2% 0, 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 Acumulado no ano (jan-mar) Com ajuste sazonal Restrito Ampliado -2,7% -2,2% 3,8% ,6% Em março, o volume do comércio restrito teve uma alta de 0,3% após cair 0,2% no mês anterior, na série dessazonalizada. Também na série com ajuste, o volume do comércio ampliado, que leva em consideração veículos e materiais para construção, elevou-se em 1,1% com a contribuição de 2,9% de veículos. Assim, o volume do comércio restrito acumulou um crescimento de 0,7% no 1T18, após estabilidade no trimestre anterior. Por sua vez, o comércio restrito acelerou seu ritmo de elevação de 0,8% no 4T17 para 1, no 1T18. O resultado é um bom sinal para a evolução do PIB no primeiro trimestre do ano. Em 12 meses, o comércio restrito acumula um crescimento anual de 3,7% contra 2,9% em fevereiro e o ampliado encerrou com alta de 6,2% ante 5,3% no mês anterior. Considerando a evolução acumulada nos três primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano anterior, o comércio restrito apresentou elevação de 3,8% e o ampliado de 6,6%. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 mai/17 jun/17 ago/17 set/17 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 Veículos Produção mensal Em mil unidadades Evolução anual Acumulado em 12 meses Produção Vendas 23,3% ,2% Fonte: ANFAVEA Fonte: ANFAVEA/FENABRAVE Exportações Acumulado em 12 meses (unidades) 6 55% 5 45% 4 35% 3 25% 2 15% 28,6% Em abril, foram produzidas 271,2 mil unidades de autoveículos após 272,9 mil no mês anterior. A produção dos quatro primeiros meses de 2018 aumentou de 20,2% em relação ao mesmo período de Com isso, a produção acumulada em 12 meses elevou-se de 21, para 23, em março. No mesmo período de 2017 foi observado um crescimento anual de 5,3% a.a.. Na mesma base de comparação, as vendas ao mercado interno tiveram uma alta anual de 11,2% a.a. ante 7,2% no mês anterior. O resultado mostra uma recuperação das vendas no ano. Por último, as exportações acumuladas em 12 meses seguem perdendo força, encerrando abril com uma elevação anual de 28,6% ante 31,3% em março. Em março passado a alta era de 35,4%. Tal comportamento pode ser um entrave a mais para a recuperação da atividade em Fonte: ANFAVEA Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: Fax:

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