Análise do Desempenho 4T13

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1 Análise do Desempenho 4T13

2 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultado e estratégias futuras sobre o Conglomerado Banco do Brasil. Tais declarações baseiam-se nas atuais expectativas, estimativas e projeções da Administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que possam afetar os negócios do Conglomerado. Essas referências e declarações não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que podem extrapolar o controle da administração, podendo, desta forma, resultar em saldos e valores diferentes daqueles aqui antecipados e discutidos. As expectativas e projeções da administração são vinculadas às condições do mercado (mudanças tecnológicas, pressões competitivas sobre produtos, preços, entre outros), do desempenho econômico geral do país (taxa de juros e câmbio, mudanças políticas e econômicas, inflação, mudanças na legislação tributária, entre outras) e dos mercados internacionais. Expectativas futuras decorrentes da leitura deste relatório devem considerar os riscos e incertezas que envolvem os negócios do Conglomerado. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida em relatório publicado em períodos anteriores. As tabelas e gráficos deste relatório apresentam, além dos saldos e valores contábeis, números financeiros e gerenciais. As taxas de variação relativa são apuradas antes do procedimento de arredondamento em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o algarismo decimal seja igual ou superior a 0,5, aumenta-se em uma unidade; caso o algarismo decimal seja inferior a 0,5, não há acréscimo de uma unidade. 1

3 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Índice Índice... 2 Índice de Tabelas... 4 Índice de Figuras... 7 Apresentação... 9 Destaques... 9 Acesso on-line... 9 Glossário Sumário do Resultado Resultado Guidance Retorno ao Acionista DRE com Realocações Margem Financeira Bruta Spread por Carteira Ativos e Principais Itens Patrimoniais Basileia Carteira de Crédito Rendas de Tarifas Despesas Administrativas e Eficiência Premissas do Guidance Informações Úteis Governança Corporativa Demonstrações Contábeis Resumidas Balanço Patrimonial Resumido Demonstração Resumida do Resultado Societário Demonstração do Resultado com Realocações Abertura das Realocações Glossário de Realocações Receitas e Despesas Operacionais Totais Crédito O Processo de Crédito do Banco do Brasil Carteira de Crédito Carteira de Crédito Pessoa Física Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Carteira de Crédito de Agronegócios Concentração Qualidade do Crédito Carteira de Crédito Pessoa Física Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Carteira de Agronegócios Carteira de Crédito no Exterior e BV Cobrança e Recuperação de Créditos Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal O Processo de Cobrança e Recuperação de Créditos Fluxo Operacional da Cobrança e Recuperação de Créditos Eficiência do Processo Carteira de Crédito Renegociada Captações Resultado Financeiro Análise das Aplicações Análise das Captações Análise Volume e Taxa Margem Financeira Bruta Spread Negócios Não Financeiros Rendas de Tarifas Negócio de Cartões Sobre o Mercado de Cartões no Brasil Emissão de Cartões Bandeira Elo

4 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/ Resultado de Serviço de Cartões Administração de Recursos de Terceiros Consórcios Mercado de Capitais Produtos e Serviços Desempenho em Mercado de Capitais Seguros Eficiência e Produtividade Indicadores Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Outras Receitas e Despesas Operacionais Perdas Operacionais Outros Componentes Patrimoniais Ativo Atuarial Fundos de Destinação de Superávit Retomada das Contribuições Passivo Atuarial Impostos Diferidos Ágios sobre Investimentos Ativos Intangíveis Gestão de Riscos Gestão dos Riscos Risco de Crédito Risco de Mercado Risco de Liquidez Risco Operacional Estrutura de Capital Investimentos Estratégicos Informações de Coligadas e Controladas Banco Votorantim Negócios Internacionais Banco Patagonia Série de Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Resumido Demonstração Resumida do Resultado Societário Demonstração do Resultado com Realocações

5 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Índice de Tabelas Tabela 1. Guidance 2013 e Tabela 2. Patrimônio Líquido Ajustado Tabela 3. DRE com Realocações Principais Linhas Tabela 4. Itens Extraordinários Tabela 5. Principais Indicadores do Resultado Tabela 6. Composição da MFB Tabela 7. Spread Gerencial Anualizado Tabela 8. Spread Global Tabela 9. Principais Itens Patrimoniais Tabela 10. Fontes e Usos Tabela 11. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Tabela 12. Carteira de Crédito PJ Ampliada Tabela 13. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada Tabela 14. Despesas de PCLD Líquidas de Recuperação de Crédito Parcelada Tabela 15. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada Tabela 16. Rendas de Tarifas Tabela 17. Despesas Administrativas Ajustadas Tabela 18. Principais Indicadores Econômicos¹ Tabela 19. Composição Acionária - % Tabela 20. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Tabela 21. Indicadores de Mercado Tabela 22. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - % Tabela 23. Informações do BB Tabela 24. Ratings Tabela 25. Compulsório/Exigibilidade Tabela 26. Balanço Patrimonial Resumido Ativo Tabela 27. Balanço Patrimonial Resumido Passivo Tabela 28. Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 29. Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 30. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários Tabela 31. Efeitos Fiscais e Participação nos Lucros e Resultados sobre Itens Extraordinários Tabela 32. Receitas e Despesas Operacionais Totais Tabela 33. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Tabela 34. Crédito SFN Tabela 35. Carteira de Crédito Pessoa Física Tabela 36. Crédito Pessoa Física Participação de Mercado Tabela 37. Carteiras Adquiridas¹ Tabela 38. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física Tabela 39. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito Tabela 40. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica Tabela 41. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica Tabela 42. Taxas e Prazos Médios Tabela 43. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Tabela 44. Câmbio de Exportação e Importação Tabela 45. ACC/ACE Tabela 46. Financiamentos de Projetos em Infraestrutura Tabela 47. Tempo de Relacionamento dos Clientes - em % do Saldo da Carteira MPE Tabela 48. Crédito MPE por Setor de Atividade Tabela 49. Produtos de Crédito - MPE Tabela 50. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em Dezembro/ Tabela 51. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região Tabela 52. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação Tabela 53. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito Tabela 54. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado Tabela 55. Carteira de Agronegócios por Porte Tabela 56. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica Tabela 57. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos Tabela 58. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação Tabela 59. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios Tabela 60. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural Julho a Dezembro Tabela 61. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola Julho a Dezembro Tabela 62. Resseguro de Mitigadores no Custeio Agrícola Tabela Maiores Tomadores¹ Tabela Maiores Tomadores em relação ao PR¹ Tabela 65. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor Tabela 66. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco Tabela 67. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada BB e BB sem BV

6 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 68. Despesas de PCLD Líquidas de Recuperação de Crédito Parcelada Tabela 69. Índices de Atraso da Carteira Classificada Tabela 70. Carteira de Crédito Classificada PF por Nível de Risco sem BV Tabela 71. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada PF sem BV Tabela 72. INAD +90 Em % Por Linha de Crédito Sem BV Tabela 73. Carteira de Crédito Classificada PJ por Nível de Risco sem BV Tabela 74. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada PJ sem BV Tabela 75. INAD +90 Em % Por Linha de Crédito Sem BV Tabela 76. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco Tabela 77. INAD +90 Em % Por Linha de Crédito Tabela 78. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco Tabela 79. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF Tabela 80. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco Tabela 81. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ Tabela 82. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio Tabela 83. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios Tabela 84. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco Tabela 85. Carteira de Crédito Classificada Banco Votorantim (50%)¹ Tabela 86. Carteira de Crédito Renegociada Tabela 87. Captações Comerciais Tabela 88. Captações no Exterior Tabela 89. Emissões Vigentes no Exterior Tabela 90. Fontes e Usos Tabela 91. Captações vs. Taxa Selic Tabela 92. Segregação de Depósitos por Prazo Tabela 93. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (Trimestral) Tabela 94. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (12 Meses) Tabela 95. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários Tabela 96. Carteira de Títulos por Categoria Tabela 97. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado Tabela 98. Saldo da Liquidez Tabela 99. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (Trimestral) Tabela 100. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (12 Meses) Tabela 101. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral) Tabela 102. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (12 meses) Tabela 103. Composição da Margem Financeira Bruta Tabela 104. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral Tabela 105. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa 12 Meses Tabela 106. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro Tabela 107. Spread por Carteira Tabela 108. Spread Global Tabela 109. Rendas de Tarifas Tabela 110. Base de Clientes Tabela 111. Base de Cartões Tabela 112. Quantidade de Transações Tabela 113. Base de Cartões e Faturamento com Cartões Elo Banco do Brasil Tabela 114. Principais Receitas e Despesas Serviço de Cartões Tabela 115. Receitas e Despesas de Serviços de Cartões Tabela 116. Receitas e Despesas de Serviços de Cartões Tabela 117. Receitas e Despesas de Serviços de Cartões 4T Tabela 118. Receitas e Despesas de Serviços de Cartões 4T Tabela 119. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento Tabela 120. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo Tabela 121. Consórcios - Cotas Ativas por Segmento Tabela 122. Consórcios - Ticket Médio Tabela 123. Consórcios Prazo Médio e Taxa de Administração Média Tabela 124. Private Equity Participação Indireta Tabela 125. Seguros - Resultado Financeiro e Operacional Tabela 126. Previdência Resultado Financeiro e Operacional Tabela 127. Capitalização - Resultado Financeiro e Operacional Tabela 128. BB Seguridade Indicadores de Desempenho Tabela 129. Índices de Cobertura Ajustados¹ Tabela 130. Índices de Eficiência Ajustados¹ Tabela 131. Outros Indicadores de Produtividade Tabela 132. Despesas de Pessoal Tabela 133. Perfil de Funcionários Tabela 134. Outras Despesas Administrativas Tabela 135. Rede de Atendimento Tabela 136. Rede de Agências por Região Tabela 137. Rede MaisBB Dados Operacionais Visão Trimestral

7 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 138. Rede MaisBB Dados Operacionais Visão Anual Tabela 139. Banco Postal Perfil Cliente Tabela 140. Rede de Distribuição no Exterior Tabela 141. Outras Receitas Operacionais Tabela 142. Outras Despesas Operacionais Tabela 143. Perdas Operacionais por Categoria de Eventos de Perda (%) Tabela 144. Composição dos Ativos Tabela 145. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) CVM 695/ Tabela 146. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade Tabela 147. Previ (Plano 1) - Fundo de Destinação Tabela 148. Previ (Plano 1) - Fundo de Contribuição Tabela 149. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização Tabela 150. Efeitos de Contabilização Cassi CVM 695/ Tabela 151. Efeito no Patrimônio Líquido CVM 695/ Tabela 152. Abertura do Crédito Tributário Tabela 153. Abertura do Passivo Fiscal Diferido Tabela 154. Ágios nas Aquisições de Investimentos Tabela 155. Ativo Intangível Tabela 156. Estimativa de Amortização dos Ativos Intangíveis Tabela 157. Balanço em Moedas Estrangeiras Tabela 158. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros Tabela 160. Índice de Basileia II Conglomerado Econômico-Financeiro¹ (até 3T13) Tabela 161. Índice de Basileia III Conglomerado Financeiro Tabela 162. PRMR Referente à Parcela do RWA CPAD Tabela 163. PRMR Referente à Parcela do RWA MPAD Tabela 164. PRMR Referente à Parcela do RWA OPAD Tabela 165. RWA CPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco - FPR Tabela 166. Participações Societárias do BB Banco Múltiplo Tabela 167. Participações Societárias do BB Banco de Investimentos Tabela 168. Participações Societárias da BB Seguridade Participações S.A Tabela 169. Participações Societárias não Consolidadas Tabela 170. Destaques Patrimoniais Tabela 171. Demonstração do Resultado com Realocações -Trimestral Tabela 172. Demonstração do Resultado com Realocações - Anual Tabela 173. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro Tabela 174. Carteira de Crédito Tabela 175. Indicadores - Veículos Tabela 176. Qualidade da Carteira Gerenciada Tabela 177. Captações Tabela 178. Índice de Basileia Tabela 179. Saldos patrimoniais - Consolidado no Exterior Tabela 180. Consolidado no Exterior Resultado Tabela 181. Banco Patagonia Principais Linhas do Resultado Tabela 182. Banco Patagonia Destaques Patrimoniais Tabela 183. Banco Patagonia Destaques Operacionais e Estruturais Tabela 184. Banco Patagonia Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito Tabela 185. Balanço Patrimonial Ativo Série Trimestral Tabela 186. Balanço Patrimonial Ativo Série Anual Tabela 187. Balanço Patrimonial Passivo Série Trimestral Tabela 188. Balanço Patrimonial Passivo Série Anual Tabela 189. Demonstração Resumida do Resultado Série Trimestral Tabela 190. Demonstração Resumida do Resultado Série Anual Tabela 191. Demonstração do Resultado com Realocações Série Trimestral Tabela 192. Demonstração do Resultado com Realocações Série Anual

8 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Índice de Figuras Figura 1. Lucro (R$ bilhões) e RSPL (%) Figura 2. Lucro Líquido por Ação, Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Figura 3. Carteira de Crédito Ampliada (R$ bilhões) e Participação de Mercado (%) Figura 4. Carteira de Crédito Orgânica Figura 5. Carteira de Crédito de Agronegócio Ampliada (R$ bilhões) Figura 6. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada Figura 7. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada Figura 8. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada Figura 9. Baixa para Prejuízo e Recuperação de Perdas Figura 10. Cartões Faturamento Total BB (R$ bilhões) Figura 11. Estrutura da Alta Administração Figura 12. Comitês Estratégicos Figura 13. Processo de Crédito do Banco do Brasil Figura 14. Prazo das Operações Contratadas no 4T13 Crédito Consignado Figura 15. Prazo das Operações Contratadas no 4T13 Financiamento de Veículos Figura 16. Percentual Financiado (LTV) Financiamento de Veículos Carteira Orgânica Figura 17. Percentual Financiado (LTV) Financiamento Imobiliário Figura 18. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - % Figura 19. Participação do BB nos Financiamentos Rurais % Figura 20. Desembolsos Acumulados no Programa ABC (R$ milhões) Figura 21. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada Figura 22. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada Figura 23. Provisão de Crédito Carteira de Crédito Classificada Figura 24. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada Figura 25. New NPL e Baixa para Prejuízo % da Carteira de Crédito Classificada Figura 26. New NPL e Baixa para Prejuízo Ajustadas % da Carteira de Crédito Classificada Figura 27. Vintage Anual Crédito Pessoa Física Figura 28. Vintage Anual Carteira Própria de Financiamento de Veículos Figura 29. Índice de Atraso +90 Dias Após 4 Meses de Concessão Linhas de Crédito PF Figura 30. Vintage Anual Carteira MPE Figura 31. Canais de Cobrança e Recuperação¹ Figura 32 Taxa de Regularização do Crédito pelo Período de Cobrança - % Figura 33. Recuperação à Vista - % Figura 34. Baixa para Prejuízo em % da Carteira de Crédito Classificada Figura 35. Recuperação de Crédito/Baixa para Prejuízo % Figura 36. Participação de Mercado das Captações do BB Figura 37. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) Figura 38. Organograma Negócios de Cartões Principais Empresas Figura 39. Faturamento da Indústria de Cartões Figura 40. Faturamento Total BB Figura 41. Faturamento Total por Segmento PF e PJ Figura 42. Administração de Recursos de Terceiros Figura 43. Receitas com Taxas de Administração de Consórcios Figura 44. Renda Fixa Mercado Doméstico Figura 45. Renda Fixa Mercado Internacional Lead-Manager Figura 46. Securitização Figura 47. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário Figura 48. Custódia de Ativos Figura 49. Ouro Volume Negociado Figura 50. Rede Própria, Crédito PF e Outras Despesas Administrativas (Base 100 = Dez/08) Figura 51. Funcionários e Tarifas (Base 100 = Dez/08) Figura 52. Agências e Tarifas (Base 100 = Dez/08) Figura 53. Evolução do Quadro de Pessoal Figura 54. Terminais de Autoatendimento Figura 55. Transações por Canal de Atendimento - % Figura 56. Perdas Operacionais por Faixa de Valor - % Figura 57. Índice de Quantidade de Demandas Abertas: BB versus Principais Concorrentes Figura 58. Índice de Quantidade de Demandas Abertas: BB versus Banco Mais Demandado Figura 59. Quantidade de Demandas Abertas: Comparativo com Figura 60. Canais de Auto Atendimento: Transações Realizadas vs. Fraudadas (quantidade) Figura 61. Patrimônio de Referência (PR) vs Perdas Operacionais Figura 62. Evolução da Exposição Cambial em % do PR Figura 63. Ativos e Passivos por Indexador Figura 64. Posição Líquida por Indexador Figura 65. Reserva de Liquidez Moeda Nacional Figura 66. Reserva de Liquidez Moeda Estrangeira Figura 67. Indicador DRL

9 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Figura 68. Originação (Fin. de Veículos e Veículos Leves Usados) R$ bilhões Figura 69. PCLD Carteira Gerenciada vs PCLD Carteira Classificada

10 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Apresentação O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Destinado aos analistas de mercado, acionistas e investidores, com periodicidade trimestral, esta publicação disponibiliza conteúdo com dados sobre indicadores econômicos, desempenho dos papéis BB e gestão de riscos. O leitor encontrará, ainda, tabelas com séries históricas de até oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, da Demonstração Resumida do Resultado Societário, da Demonstração do Resultado com Realocações, além de informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais. Ao final do relatório as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do trimestre em análise são apresentadas. Destaques 1) O relatório Análise do Desempenho teve a sua estrutura reformulada para evidenciar melhor os negócios do Banco do Brasil. Assim, houve a migração de conteúdo entre os capítulos. 2) O Capítulo 1 apresenta também informações sobre a estrutura de Governança Corporativa do BB. 3) No Capítulo 2, a Demonstração de Resultado Societária foi revisada desde o 1T12 para refletir a inclusão (i) das Receitas com Equalização de Taxas da safra agrícola nas Receitas de Operações de Crédito; (ii) das Despesas de atualização das Dívidas Subordinadas e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD) nas Despesas da Intermediação Financeira, linha de Operações de Captação no Mercado. 4) No Capítulo 3, foram incluídas novas informações sobre a qualidade da carteira de crédito e o processo de cobrança e recuperação das operações em anormalidade. 5) O Capítulo 4 apresenta mais detalhes sobre os títulos perpétuos emitidos pelo Banco. 6) No Capítulo 6, é apresentada pela 1ª vez a demonstração de resultado dos negócios com Cartões. 7) No Capítulo 7, são apresentados novos indicadores de produtividade e otimização operacional, bem como informações sobre o controle das despesas administrativas e Perdas Operacionais. 8) No Capítulo 8, passam a compor os Ativos Intangíveis os Ágios na Aquisição de Investimentos e respectivas amortizações. 9) No Capítulo 9, são apresentados novas informações sobre a Estrutura de Capital do Banco, conforme as novas regras de Basiléia III. Acesso on-line A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas frequentes e o Download Center.. Banco do Brasil Relações com Investidores bb.com.br bb.com.br/ri 9

11 Glossário Glossário Alavancagem: indicador financeiro que expressa a relação entre o ativo total e o patrimônio líquido da empresa. Ativos Rentáveis: refletem a soma de todos os ativos que geram retorno financeiro para a instituição. O retorno total desses ativos está incluído na receita bruta de intermediação financeira (RIF). Captações Comerciais: Inclui Depósitos Totais, Letras de Crédito de Agronegócio (LCA), Letras de Crédito Imobiliárias (LCI) e Operações Compromissadas com Títulos Privados. Captações Institucionais: Inclui captações direcionadas a investidores institucionais, com a utilização de instrumentos como Dívida Sênior, Letras Financeiras, Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD). Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito. Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e das garantias prestadas. Carteira de Crédito Ampliada no País: carteira de crédito classificada, adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) adquiridos pelo BB e das garantias prestadas, considerando-se as operações realizadas no país. Carteira de Crédito Gerenciada: conceito adotado pelo Banco Votorantim, abrangendo a carteira de crédito contabilizada segundo a Res. nº CMN 2.682/99, adicionada de ativos cedidos com coobrigação para outras instituições financeiras e dos ativos cedidos para fundos de investimento em direitos creditórios FIDCs. Carteira de Crédito Gerenciada Ampliada: conceito adotado pelo Banco Votorantim, abrangendo carteira de crédito gerenciada adicionada de títulos e valores mobiliários privados, avais e fianças prestados. Carteira de Crédito Orgânica: corresponde à carteira de crédito classificada do BB excluindo-se as operações provenientes do Banco Votorantim e de carteiras adquiridas. Carteira de Crédito Renegociada por Atraso: composta pelos créditos renegociados para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes. Não inclui operações prorrogadas da carteira de agronegócio. Correspondente no País: são empresas, integrantes ou não do Sistema Financeiro Nacional, contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil para a prestação de serviços de atendimento aos clientes e usuários dessas instituições. Custo de Oportunidade: instrumento de avaliação gerencial utilizado na comparação entre o resultado efetivo de operações ativas e o resultado hipotético da utilização em alternativa substitutiva. Em geral é considerada a Taxa Média Selic (TMS). Fairness opinion: análise econômica, financeira e societária que propicia àqueles que irão tomar a decisão sobre determinada transação de fusão e aquisição ou para oferecer aos acionistas uma visão independente e imparcial explicitando que, nas condições conjunturais de mercado às quais estava sujeita a companhia na fase em que a referida transação foi negociada, os seus termos foram justos para a empresa e todos os seus acionistas. Garantias: são operações em normalidade onde o BB assegura a liquidação financeira dos contratos (aval e fiança). Hedge Estrutural: operações realizadas para anular os efeitos de variações em moedas estrangeiras sobre os ativos no exterior. Hedge Fiscal: operações realizadas para minimizar o efeito da tributação sobre resultados positivos decorrentes do Hedge Estrutural. Índices de Cobertura de despesas administrativas e despesas de pessoal - ajustados: indicadores de produtividade expressos pelas relações: 1) rendas de tarifas/despesas administrativas; 2) rendas de tarifas/despesas de pessoal. Índices baseados nas demonstrações do resultado com realocações. 10

12 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Índice de Eficiência ajustado: indicador de produtividade que expressa à relação entre as despesas administrativas e suas receitas operacionais. Quanto menor o índice mais eficiente é a empresa. Lucro Líquido Ajustado: lucro líquido sem itens extraordinários. Margem Financeira Bruta (MFB): É calculada pela diferença entre as receitas e despesas de intermediação financeira considerando-se as realocações. Representa o resultado das operações de intermediação financeira, antes da provisão para risco de crédito. Margem Líquida de Juros: receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Margem de Lucro Líquida: diferença entre a taxa média de retorno dos ativos rentáveis e a taxa média de custo dos passivos onerosos. Passivos Onerosos: engloba a soma de todos passivos que acarretam despesa financeira para a instituição. O custo financeiro total desses passivos reflete a despesa de intermediação financeira. Realocações: ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societário (DRE) com o objetivo de possibilitar melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa. Receita Líquida de Juros: composto pela diferença entre os ganhos com os ativos rentáveis e os custos referentes aos passivos onerosos. Retorno sobre Patrimônio Líquido Anualizado (RSPL): razão entre o lucro líquido e a média aritmética do patrimônio líquido do período em referência, excluída a participação de minoritários. Os valores são anualizados por capitalização. Spread Gerencial: é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Além disso, são deduzidos os custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a taxa média Selic (TMS). No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso. Spread Global Bruto: aplicação do conceito de spread específico ao segmento bancário que é calculado dividindo-se a margem financeira bruta pelos ativos rentáveis médios. TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB. 11

13 Sumário do Resultado Sumário do Resultado Resultado Lucro Líquido recorde de R$ 15,8 bilhões em 2013 O Banco do Brasil apresentou Lucro Líquido recorde de R$ 15,8 bilhões em 2013, desempenho correspondente a RSPL de 22,9%. O Lucro Líquido Ajustado, sem itens extraordinários, foi de R$ 10,4 bilhões no ano, equivalente a RSPL de 15,0%. O Lucro Líquido do Banco em 2013 foi impulsionado principalmente pela expansão dos negócios, contenção das despesas, assim como pelo impacto do IPO da BB Seguridade no 2T13. No 4T13, o Lucro Líquido do BB foi de R$ 3,0 bilhões, com RSPL de 18,0%. O Lucro Líquido Ajustado atingiu R$ 2,4 bilhões no 4T13, equivalente a RSPL de 14,2%. Figura 1. Lucro (R$ bilhões) e RSPL (%) 27,0 21,2 22,9 16,3 18,0 19,8 18,7 15,0 15,7 14,2 15,8 12,2 11,5 10,4 4,0 3,2 2,7 2,6 3,0 2,4 4T12 3T13 4T Lucro Líquido Lucro Líquido Ajustado RSPL - % RSPL Ajustado - % Guidance Na tabela a seguir são apresentados o Guidance 2013, os resultados alcançados no ano e o desempenho esperado para Os indicadores de itens patrimoniais são calculados pela comparação de saldos de final de período. As linhas de resultado são medidas comparando os montantes acumulados no ano. As projeções são elaboradas para o ano como um todo, de forma que o acompanhamento ao longo dos trimestres pode refletir eventos específicos do período. Em 2013, os seguintes indicadores apresentaram desvio em relação ao esperado: a) Margem Financeira Bruta (MFB): desempenho impactado, principalmente, pelo crescimento da carteira de crédito em linhas de menor risco e do aumento das despesas de captação em virtude da elevação da taxa média Selic (TMS); b) Captações Comerciais: resultado decorrente da estratégia de gestão do portfólio de captação; c) Crédito PF: menor demanda por parte dos clientes, principalmente nas linhas de Empréstimo Pessoal; d) Crédito Agronegócio: elevada demanda, notadamente nas linhas de Investimento e Agroindústria, por recursos para safra agrícola 2013/

14 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 1. Guidance 2013 e 2014 Indicadores Guidance % Realizado % Guidance % RSPL Ajustado¹ , Margem Financeira Bruta 2-5 1,5 3-7 Captações Comerciais ² , Carteira de Crédito Ampliada - País³ , PF , PJ , Agronegócio , PCLD⁴ 2,7-3,0 2,8 2,7-3,1 Rendas de Tarifas , Despesas Administrativas 5-8 7, O cálculo do RSPL Ajustado de 2013 e 2014 considera estimativa de Patrimônio Líquido ajustado, livre dos efeitos da atualização de ativos e passivos atuariais, decorrentes da deliberação CVM/ Captações Comerciais incluindo Depósitos Totais, LCA, LCI e Operações Compromissadas com Títulos Privados. 3 - Carteira de Crédito Ampliada País inclui TVM privados e garantias. 4 - Despesas de PCLD dos últimos 12 meses / Carteira de Crédito Classificada Média do mesmo período. O RSPL Ajustado, constante do Guidance, é calculado a partir do Patrimônio Líquido Ajustado indicado na tabela a seguir, livre dos efeitos da atualização de ativos e passivos atuariais, decorrentes da Deliberação CVM/695: Tabela 2. Patrimônio Líquido Ajustado R$ milhões Dez/12 Dez/13 Patrimônio Líquido Contábil Planos de Benefícios (4.571) (2.671) Participações Minoritárias nas Controladas Patrimônio Líquido Ajustado Patrimônio Líquido Ajustado - médio As premissas utilizadas na elaboração do Guidance 2014 podem ser consultadas no final deste Sumário. Retorno ao Acionista Remuneração aos acionistas alcança R$ 6,3 bilhões em 2013 X X O Lucro Líquido por ação do Banco do Brasil alcançou R$ 5,58 em O BB manteve a prática de distribuir 40% do lucro líquido a seus acionistas (payout) e destinou R$ 6,3 bilhões em remuneração no ano, conforme mostra a figura a seguir. Figura 2. Lucro Líquido por Ação, Dividendos e Juros sobre Capital Próprio 1,38 0,95 1,10 4,30 4,9 3,3 5,58 6,3 3,3 3,0 1,6 0,9 1,1 1,2 1,6 0,7 0,9 0,8 0,2 0,4 4T12 3T13 4T Dividendos (R$ bilhões) Juros sobre Capital Próprio (R$ bilhões) Lucro Líquido por Ação (R$) 13

15 Sumário do Resultado DRE com Realocações Resultado impulsionado pela expansão dos negócios A tabela a seguir, extraída da DRE com Realocações, apresenta os principais destaques do período. O detalhamento das realocações efetuadas na DRE pode ser encontrado no capítulo do relatório Análise do Desempenho. A Margem Financeira Bruta, diferença entre as Receitas e as Despesas de Intermediação Financeira do Banco, alcançou R$ 46,4 bilhões em 2013, com elevação de 1,5% sobre o ano anterior. Na comparação 4T13/3T13, a MFB cresceu 1,9%. As Rendas de Tarifas cresceram 10,6% em relação ao observado em 2012 e 6,2% no comparativo 4T13/3T13. As Despesas Administrativas aumentaram 7,2% no ano. Tabela 3. DRE com Realocações Principais Linhas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t s/2012 Receitas da Intermediação Financeira ,6 12, ,1 Operações de Crédito + Leasing ,7 6, ,8 Resultado de Operações com TVM ,0 17, ,3 Despesas da Intermediação Financeira (12.835) (16.670) (20.010) 55,9 20,0 (58.796) (67.584) 14,9 Margem Financeira Bruta (0,6) 1, ,5 Provisão p /Créd. de Liquidação Duvidosa (3.636) (3.915) (4.188) 15,2 7,0 (14.651) (15.600) 6,5 Margem Financeira Líquida (7,4) (0,7) (0,9) Rendas de Tarifas ,6 6, ,6 Res.de Op. c/ Seguros, Previdencia e Cap ,6 6, ,5 Margem de Contribuição ,7 2, ,1 Despesas Administrativas (7.499) (7.399) (8.432) 12,4 14,0 (28.194) (30.222) 7,2 Despesas de Pessoal (4.211) (4.166) (4.673) 11,0 12,2 (15.777) (17.124) 8,5 Outras Despesas Administrativas (3.288) (3.233) (3.758) 14,3 16,3 (12.417) (13.098) 5,5 Resultado Comercial (12,5) (12,5) ,0 Demandas Cíveis (23) (204) (813) (459) (43,6) Demandas Trabalhistas (196) (218) (243) 24,1 11,5 (726) (1.025) 41,2 Outros Componentes do Resultado (590) (1.274) (836) 41,6 (34,4) (2.539) (4.264) 68,0 Resultado Antes da Tributação s/ o Lucro (18,6) (2,4) (6,5) Imposto de Renda e Contribuição Social (1.324) (998) (889) (32,9) (10,9) (4.455) (3.954) (11,3) Participações Estatutárias no Lucro (500) (368) (438) (12,4) 19,0 (1.745) (1.565) (10,3) Lucro Líquido Ajustado (23,8) (7,1) (10,2) O resultado dos itens extraordinários, líquido de impostos e participações estatutárias no lucro, é apresentado na tabela a seguir. Tabela 4. Itens Extraordinários R$ milhões 4T12 3T13 4T Lucro Líquido Ajustado (+) Itens Extraordinários do Período Planos Econômicos (167) (295) (56) (968) (683) Eficiência Tributária PCLD Adicional - Revisão Semestral (267) 699 (229) PCLD BV - Extraordinária - - (166) - (166) Alienação de Imóveis Provisão para CCV (186) Reconciliação de Demandas Legais Alienação de Ações BB Seguridade Despesas com Alienações de Ações da BB Seguridade (172) Alienação de ações da Itapebi Refis Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (404) Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários (625) (73) (86) (401) (3.796) Lucro Líquido

16 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Na tabela a seguir, os principais indicadores do resultado são apresentados. Tabela 5. Principais Indicadores do Resultado Indicadores - % 4T12 3T13 4T Spread Global ¹ 5,0 4,4 4,4 5,1 4,4 Despesas de PCLD sobre Carteira ² 3,19 2,80 2, Índice de Eficiência Ajustado 43,4 43,5 46,7 43,2 44,4 Índice de Eficiência Ajustado - em 12 meses % 43,2 43,5 44,4 - - RSPL Ajustado ¹ 21,2 15,7 14,2 18,7 15,0 1 - Indicadores anualizados. 2 - Despesa de PCLD acumulada em 12 meses dividida pela carteira de crédito classificada média do mesmo período. Margem Financeira Bruta A composição da MFB é apresentada na tabela a seguir. Nessa abertura, as linhas de receita financeira com operações de crédito e despesas financeiras de captação não consideram o efeito da variação cambial. A partir do 4T12, as despesas de captação realizadas com investidores institucionais, compreendendo os instrumentos de divida sênior, dívida subordinada e IHCD no país e exterior, foram apartadas na linha captações institucionais. A linha de tesouraria compreende: (i) o resultado com juros; (ii) as receitas de compulsórios rentáveis; (iii) hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado. A partir do 1T13, os recursos aprovisionados no BB de aplicação obrigatória em operações de crédito vinculadas a programas oficiais de financiamento, como Finame, BNDES e FCO, foram realocados da linha Demais, para linha Despesas de Captação e/ou Captações Institucionais dependendo da fonte de financiamento. Para manter a comparabilidade, os dados do ano de 2012 foram reprocessados. Tabela 6. Composição da MFB Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t s/2012 Margem Financeira Bruta (0,6) 1, ,5 Receita Financeira c/ Operações de Crédito ,5 4, ,4 Despesa Financeira de Captação (6.934) (8.477) (9.442) 36,2 11,4 (30.496) (32.518) 6,6 Despesa Financeira de Captação Institucional (1.258) (1.521) (1.694) 34,6 11,4 (4.917) (6.058) 23,2 Recuperação de Crédito (33,2) (14,0) (8,5) Resultado de Tesouraria ,8 16, (5,8) Demais , ,7 Em 2013, A MFB cresceu 1,5% sobre o ano anterior, com destaque para as seguintes linhas: I. receita financeira com Operações de Crédito atingiu R$ milhões, incremento de 7,4%, justificado pelo aumento no volume de operações de crédito; II. despesas financeiras de Captação e Captação Institucional evoluíram 6,6% e 23,2% respectivamente, impactadas principalmente pelo aumento no volume de recursos captados. A estratégia de diversificação do portfólio de captações do BB contribuiu para minimizar o aumento da despesa de Captação; III. resultado de Tesouraria registrou R$ milhões, redução de 5,8%, devida principalmente às reduções nas alíquotas de compulsório rentável adicional em A alíquota de depósito à vista iniciou 2012 em 12%, encerrando o ano em 0%. No caso da alíquota de depósito a prazo, o percentual foi de 12% até o 3T12, recuando para 11% a partir do 4T12. Além disso, a TMS efetiva caiu 3,2%, na comparação 2013/2012. Na comparação 4T13/3T13, a MFB cresceu 1,9%, totalizando R$ milhões. Destacam-se as linhas abaixo na sua composição: I. receita financeira com Operações de Crédito apresentou crescimento de 4,5%, influenciada pelo aumento do volume de operações de crédito e recomposição de taxas; 15

17 Sumário do Resultado II. despesa financeira de Captação cresceu 11,4%, devido ao incremento do volume de operações e aumento da TMS efetiva. Assim como na comparação anual, a elevação da despesa financeira de Captação foi compensada em parte com a mudança no mix de produtos de captação adotado pelo Banco. Já o aumento de 11,4% da despesa financeira de Captação Institucional ocorreu, principalmente, pelo aumento da TMS efetiva; III. resultado de Tesouraria foi impactado principalmente: i) pela elevação de 8,1% na TMS efetiva e ii) pelo lucro na alienação de títulos da rede externa do BB. Informações adicionais sobre a MFB podem ser consultadas no capítulo 5 do relatório Análise do Desempenho. Spread por Carteira A tabela seguinte apresenta o spread gerencial segmentado por tipo de operação. O spread é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Em seguida são deduzidos os custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a TMS. No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso. Tabela 7. Spread Gerencial Anualizado % 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Operações de Crédito 8,9 9,3 8,6 8,1 7,6 7,4 7,1 7,0 Pessoa Física 15,3 16,5 15,2 14,8 13,9 13,6 13,2 13,2 Pessoa Jurídica 6,2 6,2 5,5 4,8 5,2 5,1 4,8 4,8 Agronegócios 5,5 5,8 5,8 5,8 4,6 4,6 4,6 4,6 O Spread Global, por sua vez, é a aplicação do conceito de spread específico do segmento bancário, calculado pela relação entre a MFB e os ativos rentáveis médios. O Spread Global Ajustado pelo Risco é apurado com base na relação entre a margem financeira líquida (MFB menos PCLD) e os ativos rentáveis médios. Tabela 8. Spread Global % 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Spread Global 5,3 5,4 5,0 5,0 4,5 4,6 4,4 4,4 Spread Ajustado pelo risco 3,5 3,7 3,3 3,5 3,1 2,9 2,9 2,8 Ativos e Principais Itens Patrimoniais Ativos totais superam R$ 1,3 trilhão Os ativos totais do Banco do Brasil superaram R$ 1,3 trilhão em dez/13, com expansão de 13,5% em doze meses, como mostra a tabela a seguir. As principais linhas do ativo são operações de crédito e leasing, TVM e aplicações interfinanceiras de liquidez, que responderam por 76,3% do total em dez/13. Em relação aos passivos, destacam-se as Captações Comerciais, que representaram 46,6% do total. 16

18 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 9. Principais Itens Patrimoniais Var. % R$ milhões Dez/12 Set/13 Dez/13 s/dez/12 s/set/13 Ativos Totais ,5 3,5 Carteira de Crédito Ampliada¹ ,3 6,2 Carteira de Crédito Ampliada - País¹ ,9 6,3 Títulos e Valores Mobiliários ,5 3,1 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,4 (0,9) Captações Comerciais ,7 7,2 Depósitos Totais ,0 4,3 à Vista ,4 9,6 de Poupança ,5 4,9 Interfinanceiros ,9 29,2 a Prazo (6,0) 0,3 Depósitos Judiciais ,9 2,8 LCA+LCI ,5 17,9 Oper. Compromissadas c/tit. Privados ,3 30,9 Captações no Mercado Aberto ,1 (1,8) Patrimônio Líquido ,4 9,6 1 - Inclui TVM privados e garantias prestadas. 2 - Incluii Depósitos Totais, LCA, LCI e Operações Compromissadas com Títulos Privados Informações sobre Outros Componentes Patrimoniais, tais como Ativo e Passivo Atuariais, Fundos de Destinação de Superávit do Plano 1 da Previ e a Retomada das Contribuições, podem ser consultadas no capítulo 8 do relatório Análise do Desempenho. Sólida estrutura de fontes de recursos garante expansão dos negócios A estrutura de fontes de recursos do Banco do Brasil apresenta maior diversificação, como mostra a tabela a seguir. As Captações Comerciais alcançaram R$ 607,2 bilhões em dez/13, evolução de 17,7% em doze meses. No 2T13, o Banco iniciou a oferta de operações compromissadas com títulos privados para seus clientes, que encerrou 2013 com saldo de R$ 33,6 bilhões, uma elevação de 30,9% sobre set/13. Esse instrumento de captação, em conjunto com as LCA e LCI, tem contribuído para a materialização da estratégia de redução de custo do funding. 17

19 Sumário do Resultado Tabela 10. Fontes e Usos Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Part. % Set/13 Part. % Dez/13 Part. % s/dez/12 s/set/13 Fontes , , ,0 21,3 7,1 Captações Comerciais , , ,0 17,7 7,2 Depósitos Totais , , ,3 4,0 4,3 LCA + LCI , , ,2 142,5 17,9 Oper. Compromissadas c/ Tit. Privados , , ,5 251,3 30,9 Obrigações por Repasses no País , , ,8 37,1 6,2 Obrigações no Exterior ¹ , , ,3 10,4 (8,9) Dívida Subordinada , , ,2 (28,4) (42,7) Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital ² ,6 - - Demais Letras Bancárias ³ , , ,3 (3,3) 3,8 IHCD no País , , ,1 1,3 1,4 Fundos Financ / Desenvolvimento , , ,0 50,6 27,7 Depósitos Compulsórios (80.098) (13,1) (88.488) (12,8) (90.746) (12,3) 13,3 2,6 Usos , , ,0 21,3 7,1 Carteira de Crédito Líquida (a) = (b) + (c) +(d) , , ,1 19,5 6,2 Carteira de Crédito Classificada (b) , , ,2 18,6 6,6 TVM Privados (c) , , ,1 28,6 1,5 Provisão para Risco de Crédito (d) (21.210) (3,5) (22.106) (3,2) (23.662) (3,2) 11,6 7,0 Carteira de Crédito Líquida Ajustada (a) - (e) , , ,6 17,3 6,1 Linhas de Repasse no País (e) , , ,4 30,2 6,4 Recursos Disponíveis , , ,9 35,3 13,8 Indicadores - % Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 114,3 129,0 131,3 Cart. de Crédito Líquida / Captações Comerciais 104,6 107,2 106,2 Cart. de Créd. Líq. Ajustada / Capt. Comerciais 86,5 87,0 86,2 Carteira de Crédito Líquida / Fontes 88,4 87,8 87,1 1 - Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior, Dívida Subordinada no Exterior e IHCD. 2 - Segregados, a partir do 4T13, de Dívida Subordinada, conforme Carta Circular Bacen 3.624/ Inclui Letras Financeiras, Certificados de Crédito Imobiliário e Debêntures. A Carteira de Crédito Líquida continua como principal destino dos recursos captados, representando 87,1% do total de fontes em dez/13. As aplicações em TVM privados se destacam com expansão de 28,6% em 12 meses. Tendo em vista o montante expressivo de crédito originado por linhas de repasse no país, no 2T13 foi criado o indicador Carteira de Crédito Líquida Ajustada sobre Captações Comerciais, que exclui da carteira as operações com natureza de repasse. Ao final de dez/13, o índice atingiu 86,2%, demonstrando que a Carteira de Crédito do BB está adequada ao nível de Captações Comerciais. O saldo das captações externas, incluindo títulos de renda fixa, certificados de depósitos, depósitos e operações compromissadas, alcançou US$ 51,2 bilhões ao final de 2013, com acréscimo de 13,7% em doze meses e 3,7% sobre set/13. Os títulos de renda fixa emitidos pelo Banco no mercado internacional de capitais somaram US$ 15,8 bilhões em valores nominais ao final de dez/13. Os títulos perpétuos emitidos em janeiro e março de 2012 e janeiro de 2013 estão de acordo com as resoluções CMN 4.192/13 e 4.193/13 e compõem o Capital Complementar do Banco, como ressalta o capítulo 4 do Relatório Análise do Desempenho. Basileia Índice de Basileia superior ao mínimo exigido O índice de Basileia III do BB alcançou 14,53% em dez/13, percentual acima do mínimo regulatório. O Índice de Capital Nível I (IC Nível I) realizado em dez/13 registrou 10,5%, sendo 8,2% de Índice de Capital Principal (ICP). Ambos os indicadores estão enquadrados e acima dos limites mínimos regulatórios. O Patrimônio de Referência (PR) do Banco do Brasil alcançou R$ 118,2 bilhões em dez/13. Informações adicionais sobre gestão de risco e estrutura de capital podem ser consultadas no capítulo 9 do relatório Análise do Desempenho. 18

20 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Carteira de Crédito Banco do Brasil amplia liderança no mercado de crédito A Carteira de Crédito Ampliada atingiu R$ 692,9 bilhões em dez/13, com expansão de 19,3% em 12 meses, como mostra a tabela a seguir. A carteira de crédito classificada alcançou R$ 623,4 bilhões em dez/13, elevando-se em 18,6% na mesma comparação. Tabela 11. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Part. % Set/13 Part. % Dez/13 Part. % s/dez/12 s/set/13 Cart. de Crédito Classificada (a) , , ,0 18,6 6,6 País , , ,0 19,3 6,7 Pessoa Física , , ,9 10,5 2,5 CDC Consignação , , ,9 5,8 0,5 CDC Salário , , ,8 3,2 (3,7) Empréstimo Pessoal , , ,9 (0,9) (1,7) Financiamento a Veículos , , ,7 (1,1) 0,5 Financiamento Imobiliário , , ,9 78,0 16,1 Cartão de Crédito , , ,2 24,7 10,3 Cheque Especial , , ,4 (0,3) (15,8) Demais , , ,0 9,1 6,7 Pessoa Jurídica , , ,0 17,9 7,1 MPE , , ,0 12,3 5,8 Governo , , ,0 109,1 18,2 Médias e Grandes , , ,0 15,5 6,7 Agronegócio , , ,1 34,7 11,4 Pessoa Física , , ,3 29,1 10,0 Pessoa Jurídica , , ,8 47,2 14,1 Exterior , , ,0 11,0 5,0 TVM Priv. e Garantias (b) ,1 3,3 Cart. de Crédito Ampliada (a + b) , , ,0 19,3 6,2 País , , ,8 19,9 6,3 Pessoa Física , , ,3 10,6 2,5 Pessoa Jurídica , , ,7 19,5 6,2 Agronegócio , , ,9 34,1 11,3 Exterior , , ,2 13,0 5,3 A expansão das Carteiras de Crédito Imobiliária, Agronegócios e PJ (ampliada) destacaram-se nos últimos 12 meses, como mostra a figura a seguir. A participação do Banco no total de crédito do SFN alcançou 21,1%. 19

21 Sumário do Resultado Figura 3. Carteira de Crédito Ampliada (R$ bilhões) e Participação de Mercado (%) 850,0 750,0 650,0 550,0 450,0 350,0 250,0 150,0 50,0 (50,0) 20,3 20,4 20,8 20,7 21,1 692,9 638,6 652,3 580,8 592,7 52,7 54,0 56,8 144,8 127,1 108,0 110,5 50,2 48,4 130,1 270,6 277,6 297,4 304,3 323,2 152,0 156,3 161,5 164,0 168,1 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 20,0 10,0 - (10,0) (20,0) (30,0) (40,0) (50,0) (60,0) Pessoa Física Pessoa Jurídica Agronegócio Exterior Participação de Mercado BB¹ - % 1 Participação de mercado da carteira de crédito classificada País. Carteira de Crédito PF alcança R$ 168 bilhões A Carteira de Crédito Ampliada pessoa física encerrou dez/13 em R$ 168,1 bilhões, com aumento de 10,6% sobre dez/12, respondendo por 24,3% do total da Carteira. Considerando-se apenas a Carteira de Crédito Classificada Orgânica PF - excluindo-se as carteiras adquiridas e as operações do BV a expansão foi de 16,2% ante dez/12. Desse total, 74,5% concentram-se em operações de crédito de menor risco, como Crédito Consignado, CDC Salário, Financiamento de Veículos e Crédito Imobiliário, ante 74,1% em dez/12. As operações de veículos originadas nas agências BB apresentaram crescimento de 7,6% sobre dez/12, totalizando saldo de R$ 11,9 bilhões. Na figura a seguir, o gráfico à esquerda mostra que a maioria dos clientes da Carteira de Financiamento de Veículos Orgânica do BB é correntista há mais de 10 anos. A Carteira de Crédito Consignado no BB é composta, em quase sua totalidade, por operações com clientes servidores públicos (87,6% do total) e aposentados e pensionistas (8,3%), que oferecem menor risco. A participação de mercado do BB nesse segmento foi de 27,9% ao final de dez/13. A Carteira de Crédito Imobiliário Total atingiu R$ 24,1 bilhões ao final de dez/13, com expansão de 87,2% em 12 meses, como mostra a o gráfico à direita na figura a seguir. A Carteira Imobiliária PF apresentou crescimento de 78,0% na mesma base comparativa, encerrando o período com saldo de R$ 18,2 bilhões. A participação de mercado do BB no Crédito Imobiliário PF atingiu 5,3% em dez/13, ante 4,0% em dez/12. 20

22 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Figura 4. Carteira de Crédito Orgânica Veículos (R$ bilhões) Crédito Imobiliário (R$ bilhões) ,0 12,0 11,9 61,2% 61,9% 63,4% 18,3% 19,3% 17,9% 0,0-50,0-100,0-150,0 14,3 12,9 3,0 2,7 10,2 11,4 17,3 3,6 13,7 20,1 4,5 15,6 24,1 5,9 18,2 20,5% 18,8% 18,7% 0 Dez/12 Set/13 Dez/13-200,0 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Correntista há até 5 anos De 5 a 10 anos Mais de 10 anos Credito imobiliário PF Credito imobiliário PJ Carteira de Crédito PJ supera R$ 323 bilhões A Carteira de Crédito Ampliada de PJ alcançou R$ 323,2 bilhões, com crescimento de 19,5% sobre Dez/12. Esse segmento responde por 46,7% da Carteira de Crédito Ampliada Total. Em 12 meses, as operações de capital de giro e de investimento cresceram 14,1% e 26,3% respectivamente. Essas linhas foram impulsionadas pelo expressivo volume de contratações de empresas dos segmentos corporate e large corporate. Tabela 12. Carteira de Crédito PJ Ampliada R$ bilhões Dez/12 Part. % Set/13 Part. % Dez/13 Part. % s/dez/12 s/set/13 Capital de Giro¹ 153,3 56,7 164,4 54,0 175,0 54,1 14,1 6,4 Investimento 44,7 16,5 51,6 17,0 56,4 17,4 26,3 9,2 TVM Privados 34,6 12,8 41,4 13,6 43,8 13,5 26,6 5,8 Garantias 17,8 6,6 18,3 6,0 19,2 5,9 7,8 5,1 Comércio Exterior² 15,4 5,7 15,5 5,1 15,5 4,8 0,6 0,1 Demais 4,9 1,8 13,1 4,3 13,4 4,2 176,9 2,3 Carteira de Crédito 270,6 100,0 304,3 100,0 323,2 100,0 19,5 6,2 1 - Inclui linhas de capital de giro, recebíveis, cartão de crédito, conta garantida e cheque especial. 2 Inclui ACC/ACE e BNDES Exim. Var. % As operações com TVM e Garantias com PJ também se destacaram, atingindo ao final de dez/13 saldos de R$ 43,8 bilhões e R$ 19,2 bilhões respectivamente, com acréscimos em 12 meses de 26,6% e 7,8% na mesma ordem. Tais operações são negociadas com empresas de grande porte e historicamente apresentam baixo risco. O desembolso de crédito para investimento alcançou R$ 55,8 bilhões em 2013, elevando-se em 30,3% em relação ao ano anterior, com destaque para as linhas de repasse de recursos do BNDES, Pronaf Agricultura Familiar, Investimento Agropecuário, FCO e Proger. Desde 2008, o BB é o agente financeiro líder no repasse global de recursos das linhas do BNDES, atingindo participação de mercado de 24,3% nos dez primeiros meses de 2013 (último dado disponível). O BB também é líder no Cartão BNDES, BNDES Automático e BNDES Finame Agrícola. Em 2013, foram contratados R$ 54 bilhões em financiamento de projetos de infraestrutura. O Banco aprovou apoio financeiro a grandes projetos de investimento em infraestrutura, incluindo setores como energia, naval e petróleo, transportes e telecomunicações. Os projetos aprovados são financiados por intermédio das linhas do BNDES e captações no exterior (CMN 3.844/10). As operações de crédito com MPE atingiram R$ 99,9 bilhões em dez/13, com expansão de 12,3% em 12 meses. Ao final de dez/13, o BB possuía 2,3 milhões de clientes nesse segmento, no qual a utilização de instrumentos como o Fundo de Garantia de Operações (FGO) e o Fundo de Aval às 21

23 Sumário do Resultado Micro e Pequenas Empresas (Fampe) têm permitido maior acesso ao crédito e redução de custo para o tomador final. Em dez/13, as linhas de capital de giro e investimentos para MPE atingiram R$ 65,3 bilhões e R$ 32,4 bilhões respectivamente, com expansão em doze meses de 7,1% e 25,2% na mesma ordem. A Carteira de Crédito Ampliada no Exterior atingiu R$ 56,8 bilhões em dez/13, saldo 13,0% superior ao observado em dez/12. O Banco do Brasil é o principal parceiro do comércio internacional brasileiro, encerrando o 4T13 com participação de mercado de 24,6% e 22,7% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. Com liderança nas operações de ACC/ACE, o BB encerrou o 4T13 com 31,3% de market share. Crédito ao Agronegócio supera R$ 144 bilhões O Banco do Brasil é líder absoluto no crédito ao agronegócio, com 66,1% de participação de mercado. Esse é um dos principais setores da economia brasileira, com importância fundamental para o crescimento e desenvolvimento do País. A Carteira de Crédito de Agronegócio Ampliada, incluindo operações de crédito rural e agroindustrial, representou 20,9% da carteira total do BB em dez/13. Essa carteira cresceu 34,1% em 12 meses, alcançando R$ 144,8 bilhões em dez/13, como mostra o gráfico a seguir. Figura 5. Carteira de Crédito de Agronegócio Ampliada (R$ bilhões) 170,0 150,0 130,0 110,0 90,0 0,63 0,64 108,0 110,5 33,3 33,0 0,68 0,48 127,1 130,1 40,6 42,5 0,78 144,8 48,5 0,50 - (0,50) 70,0 (1,00) 50,0 30,0 74,7 77,5 86,5 87,6 96,3 (1,50) 10,0 (2,00) (10,0) Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Pessoa Física Pessoa Jurídica Inad 90 - Agro - % (2,50) A atuação do Banco do Brasil atinge desde o pequeno produtor até as empresas agroindustriais. No conceito ampliado, as carteiras de agronegócio PF e PJ cresceram em 12 meses 28,9% e 45,8%, respectivamente. Entre os principais motivos para a evolução estão as taxas de juros mais atrativas em operações de investimentos, que ampliaram a demanda por crédito e operações com grandes empresas da cadeia do agronegócio. O crescimento da Carteira de Crédito de Agronegócio no comparativo 2013/2012 decorreu principalmente da ampliação das operações de: (i) Crédito Agroindustrial, com expansão de 59,2% (+R$ 12,9 bilhões); (ii) Custeio, com incremento de 21,4% em 12 meses (+R$ 7,7 bilhões); (iii) Pronaf, aumento de 19,5% (+R$ 4,7 bilhões); (iv) Pronamp, acréscimo de 41,7% (+R$ 4,9 bilhões); e (iv) Investimento, com incremento de 35,2% (+R$ 15,1 bilhões). O indicador de operações em atraso acima de 90 dias da Carteira de Crédito de Agronegócio foi de 0,78% em dez/13. O aumento desse indicador no trimestre decorreu principalmente de: (i) fim do prazo para o mutuário prorrogar as suas dívidas (Res. CMN 4.028/11); e (i) fator sazonal nas operações de Custeio. 22

24 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Indicadores de Inadimplência seguem abaixo do SFN O gráfico a seguir apresenta a evolução histórica do risco médio (relação entre o saldo da provisão requerida e o total da carteira classificada) da carteira do Banco do Brasil e sua comparação direta com o Sistema Financeiro Nacional (SFN). Pode-se observar que o indicador do BB mantém a tendência de redução desde jun/09 e em patamar bastante inferior ao do SFN. Figura 6. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada 6,92 5,37 5,55 5,66 5,50 5,26 5,18 5,08 4,97 5,31 5,26 4,34 4,08 3,81 3,77 3,56 3,57 3,56 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Dez/11 Dez/12 Dez/13 Risco Médio - BB Consolidado Risco Médio - SFN A seguir é apresentado o índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias, que exprime a relação entre o saldo total de provisão (requerida mais adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. Os níveis atuais de provisão permitem ao Banco registrar índice de cobertura de 191,7%, percentual superior ao registrado pelo SFN. Figura 7. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada 257,74 196,84 190,30 244,31 216,77 212,09 207,64 217,26 217,89 217,45 203,21 199,74 197,43 196,46 201,60 191,88 191,65 175,77 156,13 174,39 157,25 148,74 146,22 152,25 154,03 165,59 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Dez/11 Dez/12 Dez/13 Cobertura + 90d - % - BB sem BV Cobertura + 90d - % - BB Consolidado Cobertura + 90d - % - SFN Historicamente, o BB apresenta índice de inadimplência inferior ao do SFN, conforme apresentado na figura a seguir. O índice de inadimplência (INAD+90) compreende a relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada. 23

25 Sumário do Resultado Figura 8. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada 4,43 3,02 3,26 3,18 3,60 3,70 3,60 3,40 3,30 3,00 2,36 3,25 2,28 2,34 2,16 2,05 2,00 1,97 1,98 1,87 1,81 1,77 1,74 1,65 1,78 1,82 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Dez/11 Dez/12 Dez/13 INAD +90d - BB sem BV INAD +90d - BB Consolidado INAD +90d - SFN O indicador New NPL/Carteira de Crédito, que representa uma tendência da futura inadimplência, é detalhado no item 3.2 do relatório Análise do Desempenho. Esse índice apresenta tendência de estabilidade, demonstrando a qualidade da carteira de crédito do BB. As despesas com PCLD acumuladas em 12 meses aumentaram 6,5% sobre o 4T12, percentual bastante inferior à expansão de 22,2% da carteira de crédito classificada média em igual período. Tabela 13. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada Var. % R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 Despesas de PCLD 12 meses (A) BB (14.651) (14.354) (14.896) (15.048) (15.600) 6,5 3,7 (B) BB sem BV (11.940) (11.934) (12.663) (13.033) (13.829) 15,8 6,1 Despesas de PCLD Trimestral (C) BB (3.636) (3.278) (4.219) (3.915) (4.188) 15,2 7,0 (D) BB sem BV (3.103) (2.776) (3.687) (3.468) (3.899) 25,7 12,4 Média da Carteira Classificada (E) BB - 12 meses ,2 4,4 (F) BB - 3 meses ,2 2,8 (G) BB sem BV - 3 meses ,3 3,0 Índice de PCLD - % (A/E) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 12M 3,19 2,96 2,91 2,80 2, (C/F) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 3M 0,72 0,62 0,76 0,68 0, (D/G) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB sem BV 3M 0,65 0,55 0,69 0,62 0, A tabela a seguir demonstra o impacto da recuperação de crédito nas despesas de PCLD. Apenas os créditos recuperados parceladamente sensibilizam as provisões. Sem este efeito, o crescimento das despesas de PCLD acumuladas em 12 meses seria de 9,6% sobre igual período do ano anterior. Tabela 14. Despesas de PCLD Líquidas de Recuperação de Crédito Parcelada Saldos Var. % R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 Despesas de PCLD - Trimestral (3.636) (3.278) (4.219) (3.915) (4.188) 15,2 7,0 Despesas de PCLD - 12 meses (14.651) (14.354) (14.896) (15.048) (15.600) 6,5 3,7 Recup. de Crédito Parcelada - Trimestral (33,7) 59,8 Recup. de Crédito Parcelada - 12 meses (22,3) (10,3) Despesas de PCLD Líquida - Trimestral (3.251) (3.110) (3.675) (3.756) (3.933) 21,0 4,7 Despesas de PCLD Líquida - 12 meses (13.200) (13.054) (13.536) (13.791) (14.473) 9,6 4,9 O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. O item 3.3 do relatório Análise do Desempenho detalha o processo de Cobrança e Recuperação de Créditos. Em média, 92,8% do volume de créditos que ingressam em cobrança em determinada safra são resolvidos em até 360 dias. 24

26 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Adicionalmente, os gráficos a seguir demonstram o comportamento das baixas para prejuízo acumuladas em 12 meses em relação ao saldo médio da Carteira de Crédito Classificada no mesmo período, e a relação entre o montante de créditos recuperados e o total baixado para prejuízo, ambos acumulados em 12 meses. Pode-se observar que o BB apresenta, historicamente, índices melhores que os principais pares de mercado. Figura 9. Baixa para Prejuízo e Recuperação de Perdas Baixa para Prejuízo em % Carteira de Crédito Classificada Recuperação de Crédito/ Baixa para Prejuízo em % 4,72 4,96 5,20 5,53 5,47 5,67 5,63 5,22 34,41 34,79 32,00 31,80 31,24 28,77 27,62 25,34 2,51 2,48 2,45 2,49 2,36 2,47 2,47 2,33 27,15 24,93 22,68 20,19 20,08 19,50 20,85 22,83 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Banco do Brasil Média dos Pares¹ Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Banco do Brasil Média dos Pares¹ 1 Corresponde aos três maiores bancos privados brasileiros. Na tabela a seguir são apresentados os principais indicadores de gestão do risco de crédito. Informações adicionais sobre operações de crédito podem ser consultadas no capítulo 3.2 do relatório Análise do Desempenho. Tabela 15. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada % Dez/12 Set/13 Dez/13 Risco Médio BB 3,81 3,57 3,56 Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito 3,29 3,37 3,19 Op. Vencidas dias/carteira de Crédito 0,91 1,01 0,85 Op. Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito 2,38 2,36 2,34 Op. Vencidas dias/carteira de Crédito 1,24 1,40 1,21 Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito 2,05 1,97 1,98 Op. de Risco AA - C/Carteira de Crédito 94,5 95,0 95,0 Provisão/Carteira de Crédito 4,03 3,78 3,80 Provisão PF/Carteira de Crédito 5,95 5,46 5,45 Provisão PJ/Carteira de Crédito 3,27 3,20 3,14 Provisão/Op. Vencidas + 15 dias 122,61 112,14 118,98 Provisão/Op. Vencidas + 60 dias 169,81 160,02 162,06 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias 196,46 191,88 191,65 Risco Médio SFN 5,50 5,08 4,97 Op. Vencidas + 90 dias/total da Carteira SFN 3,70 3,30 3,00 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias (SFN) 148,74 154,03 165,59 Rendas de Tarifas Expansão dos negócios diversifica Receitas de Tarifas A expansão da oferta de crédito e a forte atuação do Banco nos segmentos de Seguros, Cartões, Administração de Recursos e Mercado de Capitais vêm favorecendo a expansão do volume de negócios, contribuindo para a diversificação das Rendas de Tarifas. Em 2013, as Rendas de Tarifas cresceram 10,6% em relação ao ano anterior, como mostra a tabela a seguir. Destaque para o aumento em 20,1% das rendas com operações de cartão, impulsionadas principalmente pelo aumento do volume de transações e do ticket médio das operações, assim como 25

27 Sumário do Resultado para a evolução das receitas de seguros, previdência e capitalização, em função do maior volume de negócios da BB Seguridade. Tabela 16. Rendas de Tarifas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t s/2012 Rendas de Tarifas ,6 6, ,6 Cartão de Crédito/Débito ,1 13, ,1 Conta Corrente (3,5) 0, (5,4) Administração de Fundos ,9 (2,4) ,4 Operações de Crédito ,3 12, ,8 Cobrança ,5 (1,0) ,2 Seguros, Previdência e Capitalização¹ ,6 19, ,4 Arrecadações ,1 9, ,2 Interbancária ,5 2, ,1 Mercado de Capitais ,7 15, ,5 Outros ,9 3, ,0 1 - Alteração na composição das Rendas com Seguros, Previdência e Capitalização em virtude da criação da BB Seguridade. Despesas Administrativas e Eficiência Despesas Administrativas sob controle O Banco do Brasil busca constantemente melhorar sua eficiência operacional e produtividade, mantendo rígido controle de suas Despesas Administrativas, que apresentaram variação de 7,2% na comparação 2013/2012, dentro do Guidance No ano, as Despesas de Pessoal aumentaram 8,5% em relação a 2012, influenciadas principalmente por reajuste de 8,0% sobre proventos e benefícios (o reajuste salarial também apresenta impacto nas despesas com encargos sociais e provisões administrativas de pessoal). Na comparação 4T13/3T13, as Despesas de Pessoal cresceram por conta: (i) do reajuste salarial, realizado integralmente a partir de out/13, com efeito retroativo a set/13; e (ii) do maior gasto com benefícios. As Outras Despesas Administrativas, por sua vez, cresceram 5,5% no ano, abaixo da inflação registrada no mesmo período, refletindo principalmente o controle das despesas administrativas e a racionalização de processos. O crescimento dessas despesas na comparação 4T13/3T13 decorreu de eventos sazonais como o aumento do gasto com suprimento de numerário e reajuste da remuneração dos serviços de vigilância. Tabela 17. Despesas Administrativas Ajustadas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t s/2012 Despesas Administrativas (7.499) (7.399) (8.432) 12,4 14,0 (28.194) (30.222) 7,2 Despesas de Pessoal (4.211) (4.166) (4.673) 11,0 12,2 (15.777) (17.124) 8,5 Outras Despesas Administrativas (3.288) (3.233) (3.758) 14,3 16,3 (12.417) (13.098) 5,5 O desempenho das Rendas de Tarifas e o controle das Despesas Administrativas determinaram a melhoria no índice que mede a cobertura das despesas administrativas para 77,1% em 2013, ante 74,7% em Dentre os indicadores de produtividade, a relação Contas Correntes/Rede Própria cresceu para em dez/13, ante no ano anterior. O capítulo 7 do relatório Análise do Desempenho apresenta informações adicionais sobre Despesas Administrativas, Outras Receitas e Despesas Operacionais, Indicadores de Produtividade e Perdas Operacionais. 26

28 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Diversificação dos negócios fortalece desempenho do Banco do Brasil O Banco do Brasil, seguindo estratégia de diversificação dos negócios, tem ampliado a atuação no segmento de meios eletrônicos de pagamentos, notadamente no mercado de cartões. Essa estratégia tem permitido um melhor desempenho negocial, maior eficiência operacional e um menor risco nas operações de crédito. O gráfico a seguir mostra os resultados alcançados em termos de faturamento. Informações sobre cartões podem ser consultadas no capítulo 6.2 do relatório Análise do Desempenho. Figura 10. Cartões Faturamento Total BB (R$ bilhões) 205,9 168,2 59,7 48,2 44,2 49,7 52,4 19,4 17,3 20,3 21,5 25,1 28,8 26,8 29,4 30,9 34,6 99,4 121,7 4T12 1T13 2T13 3T13 4T Cartão de Crédito Cartão de Débito O Banco do Brasil está presente no mercado de capitais por meio de suas subsidiárias integrais no Brasil e no exterior. Juntas, as empresas do Conglomerado BB promovem o elo entre emissores nacionais e os investidores do mercado doméstico e estrangeiros. Em seu portfólio estão serviços que envolvem desde a pesquisa de mercado, estruturação e distribuição de operações, liquidação e custódia dos ativos, bem como produtos e serviços para pessoas físicas e jurídicas. No segmento de administração de recursos de terceiros, o Banco do Brasil é líder no segmento nacional de fundos de investimento desde 1994 por intermédio da BB Gestão de Recursos BB DTVM. Ao final de dez/13 os recursos administrados atingiram o total de R$ 493,7 bilhões (+11,2% no ano) e uma participação de mercado de 20,9%. Após a abertura de capital da BB Seguridade em abr/13, a expansão das receitas e da participação de mercado da Companhia vem permitindo um crescimento consistente dos seus resultados. A BB Seguridade atingiu 24,3% de participação de mercado (dado disponível até nov/13), considerando seguro (exceto seguro de vida), previdência e capitalização. Em 2013 o lucro líquido atingiu R$ 2,5 bilhões o que equivale a RSPL de 39,3%. Informações sobre a atuação do BB no segmento de seguridade podem ser consultadas no item 6.6 do relatório Análise do Desempenho do BB, assim como no Relatório Análise de Desempenho da BB Seguridade, disponível no site O mercado de consórcios movimentou R$ 74,6 bilhões em volume de negócios no período jannov/13, segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios ABAC. Considerando apenas empresas da área financeira, o market share foi de 23,0%, conforme dados do Bacen. A arrecadação de taxa de administração de consórcios no 4T13 alcançou R$ 70,4 milhões, resultado 12,8% superior ao registrado no mesmo período de 2012, refletindo o crescimento da quantidade de cotas ativas. Informações sobre investimentos estratégicos podem ser consultadas no capítulo 10 do relatório Análise do Desempenho. Em relação à parceria com o Banco Votorantim, o resultado no 4T13 voltou a ser positivo, confirmando o avanço na reestruturação daquela Instituição. 27

29 Sumário do Resultado Premissas do Guidance 2014 As estimativas para 2014 foram elaboradas levando em consideração as seguintes premissas: Premissas influenciadas pela administração: 1. Rentabilização da carteira de clientes como forma de potencializar receitas; 2. Manutenção do atual modelo de negócios, sem considerar novas aquisições e/ou parcerias estratégicas que possam a ser firmadas para exploração de segmentos específicos; 3. Alinhamento da estrutura de custos ao crescimento do volume de negócios; 4. Reajustes nos contratos com fornecedores e acordo coletivo de trabalho, alinhados à prática de mercado. Premissas que escapam ao controle da administração: 1. Retomada do crescimento mundial; 2. Normalização das condições monetárias nos países desenvolvidos, especialmente nos EUA; 3. Ambiente político doméstico sem ruptura institucional; 4. Manutenção do Brasil no status de grau de investimento; 5. Preservação da atual arquitetura da política macroeconômica: câmbio flutuante, metas para a inflação e disciplina fiscal; 6. Programa de concessões em infraestrutura contribui para elevação gradual da taxa de investimentos no País numa perspectiva de médio e longo prazo; 7. Aumento gradativo do potencial de crescimento da economia brasileira numa perspectiva de médio e longo prazo; 8. Manutenção da taxa média de desemprego em níveis historicamente baixos; 9. Continuidade do processo de inclusão social e distribuição de renda, mas em ritmo mais lento do que o observado no passado recente; 10. Continuidade do movimento de internacionalização das empresas brasileiras; 11. Estabilidade regulatória, inclusive no que concerne às alíquotas de tributos incidentes sobre as atividades do Banco e à legislação trabalhista e previdenciária. 28

30 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/ Informações Úteis Tabela 18. Principais Indicadores Econômicos¹ Atividade Econômica PIB (variação % em 12 meses) (0,3) 7,5 2,7 0,9 ND Consumo das Famílias 4,4 6,9 4,1 3,1 ND Consumo do Governo 3,1 4,2 1,9 3,2 ND Formação Bruta do Capital Fixo (6,7) 21,3 4,7 (4,0) ND Exportações (9,1) 11,5 4,5 0,5 ND Importações (7,6) 35,8 9,8 0,2 ND Utilização da Capacidade Instalada (%) 79,9 82,3 82,7 82,7 ND PEA (Variação % em 12 meses) 0,9 2,0 1,2 1,7 0,6 Taxa de Desemprego (variação % média em 12 meses) 8,1 6,7 6,0 5,5 5,4 Emprego Formal criação líquida em 12 meses (mil empregos) 995, , ,0 868,2 730,7 Produção Industrial (variação % em 12 meses) (7,4) 10,5 0,4 (2,7) ND Setor Externo Transações Correntes (variação % em 12 meses) (1,5) (2,2) (2,1) (2,4) (3,7) Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 25,9 48,5 66,7 65,2 64,1 Reservas Internacionais (US$ bilhões - saldo final de período) 239,1 288,6 352,0 373,1 375,8 Risco País (pontos final de período) 197,0 189,0 223,0 142,0 224,0 Balança Comercial (US$ bilhões - acumulado no ano) 25,3 20,1 29,8 19,4 2,6 Exportações (US$ bilhões - acumulado em 12 meses) 153,0 201,9 256,0 242,6 242,2 Importações (US$ bilhões - acumulado em 12 meses) 127,6 181,8 226,2 223,1 239,6 Dólar Ptax Venda (cotação em R$ - fim de período) 1,7412 1,6662 1,8758 2,0435 2,3426 Dólar Ptax Venda (variação % em 12 meses) (25,5) (4,3) 12,6 8,9 14,6 Indicadores Monetários IGP-DI FGV (% acumulado em 12 meses) (1,4) 11,3 5,0 8,1 5,5 IGP-M FGV (% acumulado em 12 meses) (1,7) 11,3 5,1 7,8 5,5 IPCA IBGE (% acumulado em 12 meses) 4,3 5,9 6,5 5,8 5,9 Selic (% - fim de período) 8,75 10,75 11,00 7,25 10,0 Selic Acumulado (% acumulado em 12 meses) 9,9 9,8 11,6 8,5 8,2 TR Acumulado (exbtn) (% acumulado em 12 meses) 0,7 0,8 1,3 0,3 0,3 TJLP - IBGE (% - fim de período) 6,0 6,0 6,0 5,5 5,0 Libor (% - fim de período) 0,3 0,3 0,4 0,4 0,2 Finanças Públicas Superávit Primário (% PIB acumulado em 12 meses) 2,0 2,8 3,1 2,4 1,9 DBSP (% PIB) 62,0 54,7 54,2 58,6 57,2 DLSP (% PIB) - Sem Petrobrás 42,8 40,2 36,4 35,1 33,8 Indicadores de Crédito Carteira de Crédito do SFN (R$ bilhões)² 1.414, , , , ,1 Pessoa Física (R$ bilhões)² 635,9 778,2 940, , ,3 Pessoa Jurídica (R$ bilhões)² 778,4 927, , , ,9 Crédito/PIB (PIB acumulado em 12 meses)² 44,4 45,2 49,1 53,9 56,5 Endividamento Familiar (%) 36,1 38,1 40,4 41,0 ND Inadimplência Total (% do saldo em atraso superior a 90 dias)² 4,4 3,2 3,6 3,7 3,0 Spread Total (% a.a.)² ,3 11,5 11,1 PF² ,0 17,7 16,4 PJ² - - 9,2 7,0 6,9 Prazo médio (em meses)² ,3 44,3 49,2 PF² ,9 63,5 70,6 PJ² ,2 30,4 33,2 1 - Todos os indicadores são extraídos de fontes oficiais como Banco Central do Brasil, Fundação Getúlio Vargas, IBGE, etc. 2 - Séries revisadas devido à mudança de metodologia da Nota para Imprensa publicada pelo Banco Central do Brasil. ND - Não Disponível. 29

31 Capítulo 1 Informações Úteis Tabela 19. Composição Acionária - % Shareholders Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 União Federal 59,1 58,6 58,3 58,3 58,3 Previ 10,4 10,4 10,4 10,4 10,4 BNDESPar 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 Ações em Tesouraria 0,7 0,7 0,9 1,5 2,0 Free Float 29,6 30,1 30,2 29,6 29,1 Pessoas Físicas 6,0 5,5 5,7 5,6 5,6 Pessoas Jurídicas 5,2 5,5 5,2 5,2 4,7 Capital Estrangeiro 18,5 19,1 19,4 18,8 18,8 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Número de Ações Tabela 20. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 União Federal 940,1 609, ,7 635,9 735,7 Previ 165,2 108,0 312,3 113,3 131,6 BNDES 3,1 2,0 5,8 2,1 2,4 Pessoas Físicas 94,7 57,0 170,1 60,7 71,0 Pessoas Jurídicas 83,0 57,7 156,0 56,8 59,0 Capital Estrangeiro 293,6 198,7 582,1 205,2 237,1 Total 1.579, , , , ,8 Tabela 21. Indicadores de Mercado 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Lucro por Ação - R$ 1,38 0,91 2,62 0,95 1,10 Preço / Lucro 12 meses 6,01 6,44 5,17 4,43 4,19 Preço / Valor Patrimonial 1,19 1,27 0,98 1,12 0,97 Capitalização de Mercado - R$ milhões Valor Patrimonial - BBAS3 - R$ 21,46 21,68 22,59 23,01 25,21 Cotação BBAS3 - Fechamento - R$ 25,60 27,45 22,13 25,85 24,40 Variação no Período - % - BBAS3 3,2 7,2 (19,4) 16,8 (5,6) Dividend Yield - %¹ 6,7 6,3 10,6 9,0 9,0 1 - Dividendos e JCP 12 meses / Capitalização de Mercado. Tabela 22. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - % Set/12 - Dez/12 Jan/13 - Abr/13 Mai/13 - Ago/13 Set/13 - Dez/13 Jan/14 - Abr/14 Índice Bovespa - Ibovespa 3,082 2,904 2,864 2,788 2,720 Índice Brasil - IBrX 1,995 2,163 2,174 2,116 2,145 Índice Brasil 50 - IBrX ,486 2,645 2,634 2,515 2,471 Índice Carbono Eficiente - ICO2 4,224 4,057 3,884 3,699 4,141 Índice Financeiro - IFNC 9,808 11,092 10,823 10,716 9,535 Índice de Governança Corporativa Trade - IGCT 2,505 2,580 2,661 2,566 2,534 Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada - IGC 3,216 3,290 3,315 3,178 3,203 Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE 1,350 1,353 1,411 1,436 1,459 Índice de Ações com Tag Along Diferenciado - ITAG 3,037 3,093 3,110 3,009 3,002 Índice Mid-Large Cap - MLCX 2,077 2,228 2,284 2,261 2,250 30

32 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 23. Informações do BB 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Itens Patrimoniais R$ bilhões Ativos 1.149, , , , ,9 Patrimônio Líquido 61,5 62,1 64,7 65,9 72,2 Carteira de Crédito Classificada 525,7 536,8 575,5 585,0 623,4 Carteira de Crédito Ampliada¹ 580,8 592,7 638,6 652,3 692,9 Depósitos 472,1 468,2 478,3 470,9 491,0 à Vista 74,8 68,7 72,2 69,2 75,8 De Poupança 117,7 122,6 129,0 134,2 140,7 a Prazo 263,0 259,0 257,2 246,5 247,3 Rentabilidade Lucro por Ação - R$ 1,38 0,91 2,62 0,95 1,10 Rentabilidade Ajustada s/ o PL Médio - trimestral - An. % 21,2 17,4 16,4 15,7 14,2 Rentabilidade s/ PL Médio - trimestral - An. % 27,0 16,5 51,8 16,3 18,0 Rentabilidade Ajustada s/ Ativos Médios - trimestral - An. % 1,1 0,9 0,9 0,8 0,8 Spread An. % 5,0 4,5 4,6 4,5 4,4 Produtividade Eficiência - % 43,4 44,3 43,0 43,5 46,7 Eficiência Acumulada em 12 meses - % 43,2 43,6 43,7 43,5 44,4 RPS / Despesas de Pessoal - % 130,2 132,4 140,4 139,7 132,2 RPS / Despesas Administrativas - % 73,1 76,3 80,7 78,6 73,3 Desp. de Pessoal por Funcionário - R$ mil 36,8 35,7 37,1 36,8 41,6 Funcionários em Agências / (Ag.+Pontos de Aten.) Contas Correntes por Funcionário em Agência Ativos por Funcionário R$ mil Cart. de Créd. Amp./Pontos Atend. R$ milhões 27,5 30,7 33,0 33,9 36,2 Qualidade da Carteira de Crédito Provisão / Carteira de Crédito - % 4,0 4,0 3,8 3,8 3,8 Provisão/Operações Vencidas + 90 dias - % 196,5 199,7 201,6 191,9 191,7 Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 96,0 96,0 96,2 96,2 96,2 Estrutura de Capital Alavancagem (vezes) 18,7 19,0 18,8 19,1 18,1 Índice de Basileia - % 14,8 16,3 15,9 15,2 14,5 Nível I 10,6 10,6 10,3 9,9 10,5 Índice de Capital Principal 9,0 9,0 8,8 8,4 8,2 Quantidade Total de Ações - milhões Dados Estruturais Agências Rede Própria Base de Clientes mil Total de Contas Corrente mil Pessoa Física mil Pessoa Jurídica mil Total de Contas de Poupança mil Colaboradores Funcionários Estagiários Participação de Mercado Ativos 21,2 21,0 20,8 21,1 ND Depósitos 27,9 27,9 27,7 27,0 ND Repasses BNDES 28,6 25,1 26,0 ND ND Crédito 20,3 20,4 20,8 20,7 21,1 Agronegócio 63,9 63,7 66,3 65,2 66,1 Administração de Recursos de Terceiros² 20,0 20,8 20,8 20,6 20,9 Câmbio de Importação 23,1 22,6 21,2 21,1 22,7 Câmbio de Exportação 26,2 27,9 27,2 26,9 24,6 1 - Inclui TVM privados, garantias prestadas e o saldo de carteiras de crédito PF adquiridas com coobrigação, em conformidade à Resolução CMN 3.533/ Não considera os recursos administrados pelo Banco Votorantim. ND - Não Disponível. 31

33 Capítulo 1 Informações Úteis Tabela 24. Ratings 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Ratings Globais Fitch Ratings Viabilidade bb+ bb+ bb+ bb+ bb+ Curto Prazo em Moeda Local F2 F2 F2 F2 F2 Longo Prazo em Moeda Local BBB BBB BBB BBB BBB Curto Prazo em Moeda Estrangeira F2 F2 F2 F2 F2 Longo Prazo em Moeda Estrangeira BBB BBB BBB BBB BBB Moody's Força Financeira C- C- C- C- C- Curto Prazo em Moeda Local P-2 P-2 P-2 P-2 P-2 Curto Prazo em Moeda Estrangeira P-2 P-2 P-2 P-2 P-2 Dívida de Longo Prazo em Moeda Estrangeira¹ Baa1 Baa1 Baa1 Baa1 Baa2 Depósitos de Longo Prazo em Moeda Local¹ A3 A3 A3 A3 Baa2 Depósitos de Longo Prazo em Moeda Estrangeira Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Standard & Poor's Curto Prazo em Moeda Estrangeira A-2 A-2 A-2 A-2 A-2 Longo Prazo em Moeda Local BBB BBB BBB BBB BBB Longo Prazo em Moeda Estrangeira BBB BBB BBB BBB BBB Ratings Nacionais Fitch Ratings Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) Longo Prazo AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) Moody's Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 Longo Prazo Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br 1 - Ratings revisados para Baa2 em outubro/13. Tabela 25. Compulsório/Exigibilidade Compulsório/Exigibilidade Depósitos à Vista 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Alíquota 44% 44% 44% 44% 44% Adicional 0% 0% 0% 0% 0% Exigibilidade (crédito rural) 34% 34% 34% 34% 34% Exigibilidade (microfinanças) 2% 2% 2% 2% 2% Livre 20% 20% 20% 20% 20% Depósitos de Poupança Rural Alíquota 17% 17% 17% 18% 18% Adicional 10% 10% 10% 10% 10% Exigibilidade 68% 68% 68% 67% 67% Livre 5% 5% 5% 5% 5% Imobiliário Alíquota 20% 20% 20% 20% 20% Adicional 10% 10% 10% 10% 10% Exigibilidade 65% 65% 65% 65% 65% Livre 5% 5% 5% 5% 5% Depósitos a Prazo Alíquota 20% 20% 20% 20% 20% Adicional 11% 11% 11% 11% 11% Livre 69% 69% 69% 69% 69% Depósitos Judiciais Alíquota 0% 0% 0% 0% 0% Livre 100% 100% 100% 100% 100% 32

34 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/ Governança Corporativa A governança no Banco do Brasil (BB) define uma ampla visão sobre princípios e práticas que contribuem para fortalecer a transparência de sua gestão e aumentar seu valor institucional. Essas diretrizes são constantemente atualizadas em decorrência de alterações legais ou estatutárias. O BB mantém a adoção das melhores práticas em governança corporativa, que asseguram o equilíbrio de direitos entre acionistas, a prestação de contas aos investidores e à sociedade, a ética no trato com os diversos públicos e a sustentabilidade dos negócios suportadas pela utilização de ferramentas de monitoramento que alinham o comportamento dos executivos aos interesses de seus públicos e acionistas e da sociedade em geral. Desde 2006, o Banco do Brasil integra o Novo Mercado da BM&FBovespa, segmento de listagem que reúne empresas sujeitas às mais rigorosas práticas de governança corporativa. Além disso, está listado nos Índices de Sustentabilidade Empresarial (ISE), de Ações com Tag Along Diferenciado (Itag) e de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC). Em 2012, o BB despontou pela primeira vez no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), da Bolsa de Nova Iorque, onde se manteve em 2013, fato que impulsiona ainda mais sua inserção no cenário internacional. Na estrutura de governança corporativa do Banco do Brasil estão presentes o Conselho de Administração, composto por 8 membros, assessorado pelos Comitês de Auditoria e de Remuneração e pela Auditoria Interna, e a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor (Presidente e 9 Vice-Presidentes) e por 27 Diretores Estatutários. O BB mantém ainda, em caráter permanente, um Conselho Fiscal composto por 5 membros titulares e 5 suplentes. O Banco instituiu instrumentos para avaliar o desempenho do Conselho de Administração, do Comitê de Auditoria e da Diretoria Executiva, que possibilita o mapeamento e a identificação de oportunidades de aprimoramento das suas respectivas atuações. Além do Estatuto Social, o Código de Governança Corporativa e o Código de Ética são documentos que dão suporte às melhores práticas de governança corporativa do Banco do Brasil. Em 2012, o Banco do Brasil criou o modelo para Avaliação de Desempenho de Estatutários e o Comitê de Remuneração, órgão responsável por propor ao Conselho de Administração políticas de remuneração variável de dirigentes do Conglomerado. O Estatuto Social do Banco estabelece a segregação de funções na definição das atribuições dos órgãos de administração com vistas a se evitar eventuais conflitos de interesse. Também está previsto impedimento que integrantes do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva tomem decisões nos assuntos para os quais apresentem eventual conflito de interesses. Em todos os níveis do Banco, as decisões são tomadas de forma colegiada, com o propósito de envolver os executivos na definição de estratégias e na aprovação de propostas para os diversos negócios do Banco do Brasil. Para tanto, a administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nível estratégico, que garantem agilidade e segurança ao processo de tomada de decisão. Está previsto também no Estatuto Social do Banco do Brasil, em seu Art. 24, Inciso III, 2º, que os diretores membros da Diretoria Executiva sejam funcionários de carreira do Banco do Brasil. Abaixo apresentamos os organogramas da Administração do Banco do Brasil. 33

35 Unidades Diretoria Executiva Diretorias Conselho Diretor Vice Presidências Capítulo 1 Informações Úteis Figura 11. Estrutura da Alta Administração Assembleia Geral de Acionistas Comitê de Remuneração Comitê de Auditoria Conselho de Administração Conselho Fiscal Auditoria Interna Presidente Governo Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas Negócios de Varejo Tecnologia Varejo, Distribuição e Operações Atacado, Negócios Internacionais e Private Bank Controles Internos e Gestão de Riscos Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sutentável Gestão Financeira e de Relações com Investidores Comercial Gestão de Segurança Seguros, Prev. Aberta e Capitalização Agronegócios Gestão de Pessoas Tecnologia Desenvolvimento Sustentável Cartões Gestão de Riscos Clientes Pessoas Físicas Private Bank Controladoria Governo Negócios Internacionais Canais Parceiros Controles Internos Apoio aos Negócios e Operações Jurídica Secretaria Executiva Crédito Marketing e Comunicação Contadoria Crédito Imobiliário Mercado de Capitais e Investimentos Relações com Investidores Distribuição Micro e Pequenas Empresas Governança de Entidades Ligadas Distribuição São Paulo Empréstimos e Financiamentos Aquisições e Parcerias Estratégicas Estratégia e Organização Reestruturação de Ativos Operacionais Admin. e Financ. de Serv. Jurídicos Finanças Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas Gestão Previdenciária Figura 12. Comitês Estratégicos Participação de membros do Conselho Diretor COMITÊ DE RISCO GLOBAL COMITÊ DE GESTÃO DE ATIVOS E PASSIVOS E LIQUIDEZ COMITÊ DE EFICIÊNCIA OPERACIONAL COMITÊ DE DIVULGAÇÃO COMITÊ INTERNACIONAL SUBCOMITÊ DE RISCO DE CRÉDITO SUBCOMITÊ DE RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ SUBCOMITÊ DE GESTÃO DE ATIVOS E PASSIVOS E LIQUIDEZ COMITÊ ADMINISTRATIVO- OPERACIONAL SUBCOMITÊ DE RISCO OPERACIONAL SUBCOMITÊ DE CONTROLES INTERNOS COMITÊ SUPERIOR PARA ÉTICA COMITÊ DE GOVERNANÇA DE ENTIDADES LIGADAS COMITÊ SUPERIOR DISCIPLINAR COMITÊ DE OPERAÇÕES COMITÊ DE LIMITE DE CRÉDITO COMITÊ DE PREVENÇÃO A ILÍCITOS FINANCEIROS E CAMBIAIS E SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO COMITÊ DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO COMITÊ DE COMUNICAÇÃO COMITÊ DE NEGÓCIOS Participação de Diretores SUBCOMITÊ DE OPERAÇÕES SUBCOMITÊ DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO SUBCOMITÊ DE GESTÃO DE CUSTOS E EFICIÊNCIA OPERACIONAL SUBCOMITÊ DE CANAIS COMITÊ DE RECURSOS COMISSÃO DE CESSÃO DE FUNCIONÁRIOS SUBCOMITÊ ACORDO DE TRABALHO Conheça o Código de Governança no site de Relações com Investidores do BB: 34

36 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/ Demonstrações Contábeis Resumidas 2.1. Balanço Patrimonial Resumido Tabela 26. Balanço Patrimonial Resumido Ativo Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Set/13 Dez/13 s/dez/12 s/set/13 ATIVO ,5 3,5 Circulante e Realizável a Longo Prazo ,8 3,6 Disponibilidades (3,9) (28,6) Aplic. Interfinanceiras de Liquidez ,4 (0,9) TVM e Instr. Financ. Derivativos ,5 3,1 Títulos Disponíveis para Negociação ,1 7,8 Títulos Disponíveis para Venda ,1 0,6 Títulos Mantidos até o Vencimento ,5 (4,1) Instrumentos Financeiros Derivativos ,5 (5,1) Relações Interfinanceiras ,0 (4,5) Depósitos no Banco Central ,3 2,6 Compuls. s/ Depósitos não Remunerados ,8 12,1 Compuls. s/ Depósitos Remunerados ,6 0,7 Demais ,4 (65,5) Relações Interdependências ,4 126,1 Operações de Crédito ,3 6,5 Setor Público ,7 27,1 Setor Privado ,0 5,5 Vinculadas à Cessão ,2 159,7 (PCLD) (20.522) (21.409) (22.652) 10,4 5,8 Operações de Arrendamento Mercantil (31,4) (4,5) Op. de Arrend. e Subarrend. a Receber (32,4) (5,1) (PCLD de Arrendamento Mercantil) (128) (79) (67) (47,4) (14,8) Outros Créditos ,0 9,4 Créd. por Avais e Fianças Honrados ,5 221,3 Carteira de Câmbio ,4 5,9 Rendas a Receber ,2 1,0 Negoc. e Intermed. de Valores ,1 (0,4) Créditos Específicos ,0 2,5 Créd. de Oper. de Seg., Previd. e Capitaliz ,2 3,4 Crédito Tributário (2,8) (3,5) Ativo Atuarial ,8 132,1 Fundo Paridade (76,8) (77,3) Deved. por Depósitos em Garantia ,5 4,3 Fundo Destinação Superávit - PREVI (7,8) (8,3) Fundo de Destinação Fundo de Contribuição Fundo de Utilização ,5 11,9 Diversos ,0 10,3 (Provisão para Outros Créditos) (1.476) (1.512) (1.908) 29,2 26,2 (Com Caract. de Concessão de Crédito) (560) (618) (943) 68,2 52,4 (Sem Caract. de Concessão de Crédito) (916) (894) (965) 5,4 8,0 Outros Valores e Bens ,7 (3,9) Outros Valores e Bens (0,7) (4,4) (Provisões para Desvalorizações) (195) (185) (165) (15,4) (10,9) Despesas Antecipadas ,6 (4,2) Permanente (4,1) 2,5 Investimentos (1,7) (49,5) Imobilizado de Uso ,4 4,8 Intangível (11,4) 45,3 Diferido (21,0) (6,7) 35

37 Capítulo 2 Demonstrações Contábeis Resumidas Tabela 27. Balanço Patrimonial Resumido Passivo Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Set/13 Dez/13 s/dez/12 s/set/13 PASSIVO ,5 3,5 Circulante e Exigível a Longo Prazo ,2 3,2 Depósitos ,0 4,3 Depósitos à Vista ,4 9,6 Depósitos de Poupança ,5 4,9 Depósitos Interfinanceiros ,9 29,2 Depósitos a Prazo (6,0) 0,3 Captações no Mercado Aberto ,1 (1,8) Operações Compromissadas com Títulos Privados ,3 30,9 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ,1 11,6 Letras de Crédito do Agronegócio ,8 17,9 Letras de Crédito Imobiliário ,3 Demais Letras Bancárias (3,3) 3,8 Obrig. por TVM no Exterior ,5 (0,2) Relações Interfinanceiras ,5 - Relações Interdependências (6,8) 89,0 Obrigações por Empréstimos ,0 10,7 Empréstimos no País - Outras Instituições (26,8) 2,2 Empréstimos no Exterior ,5 10,9 Obrig. por Repasses do País - Inst. Oficiais ,1 6,2 Tesouro Nacional (24,8) (17,3) BNDES ,3 2,7 CEF ,2 41,2 Finame ,1 11,5 Outras Instituições (1,1) Obrigações por Repasses do Exterior Instrumentos Financeiros Derivativos ,4 (19,3) Outras Obrigações ,8 2,6 Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados (14,5) (93,5) Carteira de Câmbio (18,6) 19,6 Sociais e Estatutárias (22,3) (31,5) Fiscais e Previdenciárias (6,6) (2,5) Negociação e Intermediação de Valores ,1 (29,3) Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Capitalização ,0 7,8 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento ,6 27,7 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (17,8) (39,5) Dívida Subordinada (20,1) (34,2) Passivo Atuarial (37,2) (32,6) Diversas ,4 (10,0) Instrumentos de dívidas elegíveis a capital Resultados de Exercícios Futuros ,2 3,4 Patrimônio Líquido ,4 9,6 Capital ,6 11,6 Reservas de Capital ,0 Reservas de Reavaliação (1,7) (0,4) Reservas de Lucros ,8 (9,1) Ajustes de Avaliação Patrimonial (3.150) (7.653) (3.132) - (59,1) Planos de Benefícios (4.571) (7.541) (2.671) (41,6) - Lucros ou Prejuízos Acumulados (Ações em Tesouraria) (461) (999) (1.324) - - Participações Minoritárias nas Controladas ,0 13,0 36

38 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/ Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 28. Demonstração Resumida do Resultado Societário Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t s/2012 Rec. da Intermed. Financeira ,6 11, ,8 Operações de Crédito¹ ,3 6, ,1 Op. Arrendam. Mercantil (22) (11,9) (49,5) Result. Operações com TVM ,0 17, ,3 Result. Instrum. Finan. Derivativos (409) (123) (1.434) Result. Operações de Câmbio (17) ,5 Result. Aplicações Compulsórias ,8 11, (20,5) Op. Venda / Transf. Ativos Financ ,4 74, ,9 Result. Fin. Oper. Seg., Previ. e Cap ,0 63, (10,2) Desp. Intermed. Financeira (16.494) (20.596) (24.750) 50,1 20,2 (73.401) (83.887) 14,3 Op. Captação no Mercado¹ (12.047) (14.772) (16.676) 38,4 12,9 (52.153) (56.626) 8,6 Op. Emprést., Cessões e Repasses (1.125) (1.949) (3.398) 202,0 74,3 (7.376) (11.185) 51,6 PCLD (3.323) (3.875) (4.676) 40,7 20,7 (13.872) (16.076) 15,9 Result. Bruto Interm. Financeira (19,8) (12,9) (4,5) Outras Rec.(Desp.) Operac. (3.029) (3.438) (2.772) (8,5) (19,4) (12.829) (14.091) 9,8 Rec. Prestação de Serviços ,3 8, ,7 Rendas de Tarifas Bancárias (2,2) 1, (0,6) Despesas de Pessoal (4.406) (4.439) (4.916) 11,6 10,7 (16.503) (18.351) 11,2 Outras Despesas Administrativas² ³ (4.126) (3.738) (4.800) 16,3 28,4 (15.488) (16.399) 5,9 Outras Despesas Tributárias (1.154) (1.208) (1.244) 7,8 3,0 (4.416) (4.759) 7,8 Result. Part. Colig. e Controladas (76) , ,7 Result. Op. Seg., Prev. e Capitalização ,6 6, ,5 Outras Receitas Operacionais¹ ,9 54, (6,3) Outras Despesas Operacionais¹ ² ³ (1.876) (2.522) (1.836) (2,2) (27,2) (8.450) (9.536) 12,8 Resultado Operacional (26,2) (7,6) (15,1) Resultado Não Operacional Result. Antes Tribut. s/ Lucro (35,3) (3,3) ,5 IR e CS (1.826) (993) (294) (83,9) (70,4) (4.241) (5.993) 41,3 Part. Estatutárias no Lucro (600) (378) (486) (19,0) 28,5 (1.835) (2.204) 20,1 Participações Minoritárias (37) (229) (354) 854,2 54,7 (156) (840) 439,5 Lucro Líquido (23,7) 11, ,1 1-Série ajustada desde 1T12, de modo a refletir as realocações referentes a Receitas de Equalização de Taxas Agrícolas e Despesas de Captação Dívida Subordinada e IHCD. Tais valores passaram a compor o saldo das linhas de Operações de Crédito e Op. de Captação de Mercado, respectivamente nas demonstrações contábeis. 2-Série ajustada desde 1T12. As despesas com Demandas Judiciais, antes contabilizadas em Outras Despesas Administrativas, passaram a ser contabilizadas em Outras Despesas Operacionais. 3-Série contém valores referentes às despesas com amortização de ágio.. 37

39 Capítulo 2 Demonstrações Contábeis Resumidas 2.3. Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 29. Demonstração do Resultado com Realocações Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t s/2012 Receitas da Intermediação Financeira ,6 12, ,1 Operações de Crédito ,3 6, ,1 Operações de Arrendamento Mercantil (22) (11,9) (49,5) Resultado de Operações com TVM ,0 17, ,3 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (409) (123) (1.434) Resultado de Operações de Câmbio (17) ,5 Resultado das Aplicações Compulsórias ,8 11, (20,5) Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ ,4 74, ,9 Res. Fin. das Op. de Seg., Previd. e Capitaliz ,0 63, (10,2) Ganho(Perda) Cambial s/ PL no Ext. (1) (9) , ,6 Outros Rec. Op. com Caract. de Interm. (2) (3) (3) , (58,1) Hedge Fiscal (4) (5) ,8 245, ,8 Despesa da Intermediação Financeira (12.835) (16.670) (20.010) 55,9 20,0 (58.796) (67.584) 14,9 Operações de Captação no Mercado (6) (11.950) (14.721) (16.613) 39,0 12,9 (51.660) (56.399) 9,2 Op. de Emp., Cessões e Repasses (7) (885) (1.949) (3.398) 283,9 74,3 (7.136) (11.185) 56,7 Margem Financeira Bruta (0,6) 1, ,5 Prov. p/ Créd. de Liquid. Duvidosa (8) (9) (10) (3.636) (3.915) (4.188) 15,2 7,0 (14.651) (15.600) 6,5 Margem Financeira Líquida (7,4) (0,7) (0,9) Rendas de Tarifas ,6 6, ,6 Receitas de Prestação de Serviços ,3 8, ,7 Rendas de Tarifas Bancárias (2,2) 1, (0,6) Res. de Op. com Seg., Prev. e Capitaliz ,6 6, ,5 Despesas Tributárias s/ Faturamento (4) (11) (1.088) (1.122) (1.177) 8,2 5,0 (4.183) (4.469) 6,8 Margem de Contribuição ,7 2, ,1 Despesas Administrativas (7.499) (7.399) (8.432) 12,4 14,0 (28.194) (30.222) 7,2 Despesas de Pessoal (12) (4.211) (4.166) (4.673) 11,0 12,2 (15.777) (17.124) 8,5 Outras Despesas Administrativas (14) (15) (16) (17) (3.288) (3.233) (3.758) 14,3 16,3 (12.417) (13.098) 5,5 Outras Despesas Tributárias (11) (68) (94) (95) 39,8 1,0 (268) (361) 34,6 Resultado Comercial (12,5) (12,5) ,0 Risco Legal (219) (422) (220) 0,3 (48,0) (1.539) (1.483) (3,6) Demandas Cíveis (13) (18) (27) (28) (30) (23) (204) (813) (459) (43,6) Demandas Trabalhistas (12) (19) (29) (31) (196) (218) (243) 24,1 11,5 (726) (1.025) 41,2 Outros Componentes do Resultado (590) (1.274) (836) 41,6 (34,4) (2.539) (4.264) 68,0 Res. de Part. em Colig. e Control. (1) (67) 28 (2) (96,4) - (94) 21 - Res. De Outras Receitas/Despesas Operac. (523) (1.303) (834) 59,3 (36,0) (2.445) (4.285) 75,3 Outras Rec Op. (2) (7)(18) (19) (20) (21) ,9 40, ,1 PREVI (20) (61,0) 0, (55,9) Outras Desp Op. (3) (8) (13) (14) (15) (17) (21) (22) (24) (2.389) (2.848) (2.964) 24,1 4,1 (9.595) (11.091) 15,6 Resultado Operacional (19,4) (2,2) (6,9) Resultado Não Operacional (23) (25) (26) (4) (17,9) ,5 Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro (18,6) (2,4) (6,5) IR e Contribuição Social (5) (32) (33) (35) (1.324) (998) (889) (32,9) (10,9) (4.455) (3.954) (11,3) Benefício Fiscal de JCP ,1 (1,7) (1,2) Participações Estatutárias no Lucro (34) (500) (368) (438) (12,4) 19,0 (1.745) (1.565) (10,3) Participações Minoritárias (37) (229) (354) 854,2 54,7 (156) (840) 439,5 Lucro Líquido Ajustado (23,8) (7,1) (10,2) Itens Extraordinários (23,5) 539, ,7 Planos Econômicos (6) (27) (167) (295) (56) (66,6) (81,0) (968) (683) (29,5) Eficiência Tributária (32) (41,9) PCLD Adicional (9) (267) (229) - PCLD Extraordinária - BV (10) Alienação de Imóveis (23) Provisão para CCV (29) (186) - Reconciliação de Demandas Legais (30) (31) Alienação de Ações da BB Seguridade (25) Despesa com Alienação de Ações da BB Seguridade (16) (24) (172) - Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (28) (13,2) - (404) - Alienação de ações da Itapebi (26) Refis (22) (33) Ef. Fiscais e PLR sobre Itens Extraord. (34) (35) (625) (73) (86) (86,3) 16,9 (401) (3.796) 847,7 Lucro Líquido (23,7) 11, ,1 38

40 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/ Abertura das Realocações Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societário para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo: a) segregar os itens extraordinários e apresentar o lucro líquido ajustado do período; b) alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa; c) permitir que a Margem Financeira Bruta (MFB) registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa margem pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Para tal foi necessário: I - Integrar, na MFB, as rendas com características de intermediação financeira contabilizadas em outras receitas operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de outros créditos do balanço patrimonial; II - Identificar, em item específico dentro da MFB, o ganho (perda) cambial sobre os ativos e passivos no exterior; III - Manter na MFB valores relativos a reajustes cambiais negativos e reversão de despesas que foram contabilizados em outras receitas / despesas operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira; IV - Identificar e anular os efeitos de operações de hedge fiscal, contratadas a partir do 4T08, sobre a taxa efetiva de imposto e sobre a MFB; V Integrar, na MFB, todas as despesas de captação relativas à emissão de Dívidas Subordinadas e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida. A seguir apresenta-se o demonstrativo de todas as realocações realizadas no período: 39

41 Capítulo 2 Demonstrações Contábeis Resumidas Tabela 30. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários R$ milhões ITEM DE P ARA EV ENTO 4 T12 3 T13 4 T Res. de Part. em Coligadas e Controladas Ganho(Perda) Cambial s/ PL no Ext. Ganho(Perda) Cambial s/ PL no Ext. (9,3) 23,4 227,4 357,5 584,8 2 Outras Receitas Operacionais Outras Rec. de Op. c/ Caract. de Int. Fin. Reajuste Cambial 7,2 19,3 23,4 500,9 209,7 3 Outras Despesas Operacionais Outras Rec. de Op. c/ Caract. de Int. Fin. Reajuste Cambial (10,5) (0,4) (0,4) (104,2) (43,5) 4 Despesas Tributárias s/ Faturamento Hedge Fiscal Hedge Fiscal 2,8 8,3 28,6 34,2 70,4 5 Imposto de Renda e Contribuição Social Hedge Fiscal Hedge Fiscal 22,7 67,8 234,3 280,6 577,4 6 Operações de Captação no M ercado Planos Econômicos Planos Econômicos (96,9) (50,8) (63,6) (493,2) (227,1) 7 Outras Receitas Operacionais Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses Reversão de Despesa com Recursos do Pronaf 240, ,1-8 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa Outras Despesas Operacionais PCLD sem Caract. de Int. Financeira (163,4) 40,3 (55,1) 80,3 (80,8) 9 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa Reversão de PCLD Adicional Reversão de PCLD Adicional 476,3 - (266,9) 699,1 (228,9) 10 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa PCLD BV PCLD BV - - (166,5) - (166,5) 11 Outras Despesas Tributárias Despesas Tributárias s/ Faturamento Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.085,5) (1.113,3) (1.148,9) (4.148,4) (4.398,6) 12 Despesas de Pessoal Demandas Trabalhistas Provisão para Demandas Trabalhistas (195,5) (273,0) (242,6) (726,7) (1.226,8) 13 Outras Receitas Operacionais Demandas Cíveis Despesas de Demandas Judiciais (93,9) (139,4) (158,5) (1.357,3) (1.800,4) 14 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Despesa de Amortização do Banco Postal (60,0) (60,0) (120,0) (180,0) (300,0) 15 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Verba de Relacionamento Negocial (575,9) (445,6) (446,4) (2.058,6) (1.927,3) 16 Outras Despesas Administrativas Despesa com Alienação de Ações da BB Seguridade Despesa com Alienação de Ações da BB Seguridade (133,8) 17 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Despesa de Amortização de Ágio - - (475,6) - (475,6) 18 Outras Despesas Operacionais Demandas Cíveis Reversão de Passivos Contigentes - 153,1 590,3 69,7 746,3 19 Outras Receitas Operacionais Demandas Trabalhistas Reversão de Passivos Trabalhistas - 55,4-0,9 55,4 20 Outras Receitas Operacionais PREVI Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 287,3 112,1 112, ,2 598,3 21 Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais Reversão de Provisão - Passivo Previdenciário 384, ,1-22 Outras Despesas Operacionais Refis Impacto do Refis em ODO ,6-189,6 23 Resultado Não Operacional Alienação de Imóveis Alienação de Imóveis 1.103, ,0-24 Outras Despesas Operacionais Despesa com Alienação de Ações da BB Seguridade Bônus Compra de Ações por Funcionários (38,2) 25 Resultado Não Operacional Alienação de Ações da BB Seguridade Alienação de Ações da BB Seguridade ,5 26 Resultado Não Operacional Alienação da Itapebi Alienação da Itapebi ,2-188,2 27 Demandas Cíveis Planos Econômicos Planos Econômicos (70,4) (243,9) 7,7 (474,8) (455,6) 28 Demandas Cíveis Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes - 462,0 401,1 - (404,3) 29 Demandas Trabalhistas Provisão para Comissão de Conciliação Voluntária Provisão para Comissão de Conciliação Voluntária (185,5) 30 Demandas Cíveis Reconciliação de Demandas Legais Reconciliação de Demandas Legais ,5 31 Demandas Trabalhistas Reconciliação de Demandas Legais Reconciliação de Demandas Legais ,7 32 Imposto de Renda e Contribuição Social Eficiência Tributária Eficiência Tributária ,9 141,8 33 Imposto de Renda e Contribuição Social Refis Refis ,4-397,4 34 Participações Estatutárias no Lucro Efeitos Fiscais e PLR s/ Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e PLR s/ Itens Extraordinários (100,4) (10,4) (48,3) (90,4) (639,2) 35 Imposto de Renda e Contribuição Social Efeitos Fiscais e PLR s/ Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e PLR s/ Itens Extraordinários (524,6) (62,8) (37,2) (310,1) (3.156,6) 40

42 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/ Glossário de Realocações (1) Corresponde ao resultado das variações cambiais sobre o investimento em subsidiárias e agências no exterior. (2) e (3) Inclui as receitas e despesas financeiras de câmbio. (4) e (5) Mecanismo para reduzir os efeitos de variação cambial sobre o resultado. (6) e (27) Despesas com provisão proveniente de ações judiciais referentes aos planos econômicos. (7) Reversão da despesa de atualização de recursos do Pronaf contabilizada em outras receitas operacionais. (8) Despesas com PCLD para créditos sem característica de intermediação financeira. (9) Reversão parcial de provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa constituída em exercícios anteriores. (10) Constituição de PCLD Extraordinária do Banco Votorantim. (11) Despesas tributárias realocadas para compor a margem de contribuição. (12) Despesas provenientes de demandas trabalhistas. (13) Despesas provenientes de demandas cíveis. (14) Despesa de amortização do ativo intangível relacionado ao Banco Postal. (15) Parcela da verba de relacionamento negocial contabilizada em outras despesas administrativas. (16) Despesas referentes ao processo de alienação das ações da BB Seguridade. (17) Despesas provenientes de amortização de ágio. (18) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (COSIF), não pôde ser contabilizada em Outras Despesas Administrativas na DRE societária. (19) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (COSIF), não pôde ser contabilizada em Despesas de Pessoal na DRE societária. (20) Receitas financeiras oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ. (21) Reversão de despesa de provisão relativa ao passivo previdenciário do Banco, contabilizada em outras receitas operacionais. (22) Impacto do reconhecimento de despesas referentes à adesão Programa de Recuperação Fiscal Refis. (23) Ganho com alienação de imóveis. (24) Despesa com bônus pela compra de ações por funcionários. (25) Ganho com alienação de Ações da BB Seguridade. (26) Ganho com alienação de ações da Itapebi. (28) Provisão extraordinária com demandas contingentes. (29) Valor provisionado para pagamento de acordos extrajudiciais entre o Banco e funcionários relacionados ao novo Plano de Funções, através das Comissões de Conciliação Voluntária. (30) e (31) Reconciliação das provisões para demandas legais registradas nos sistemas operacionais do Banco com a base de informações fornecida pelos tribunais. (32) Receita referente à eficiência tributária gerada pelo Banco do Brasil em revisão periódica da base fiscal. (33) Efeito do reconhecimento de despesa tributária decorrente da opção pelo Programa de Recuperação Fiscal Refis. (34) e (35) Segregação dos efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de Participações nos Lucros e Resultados (PLR), e a unificação dos efeitos desses itens sobre os impostos (IR e CSLL). A tabela a seguir demonstra isoladamente o efeito de cada item extraordinário nos impostos e na PLR. 41

43 Capítulo 2 Demonstrações Contábeis Resumidas Tabela 31. Efeitos Fiscais e Participação nos Lucros e Resultados sobre Itens Extraordinários Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t s/2012 Planos Econômicos (67) (81) (29,9) Eficiência Tributária (32) (17) (44,7) Reversão de PCLD Adicional (211) (309) PCLD Extraordinária - BV Alienação de Imóveis (488) (488) - - Provisão para CCV Reconciliação de Demandas Legais (134) - Alienação Ações BB Seguridade (4.333) - Provisão Extraordinária com Demandas Contingente - (202) (177) - (12) Alienação de ações da Itapebi - - (83) (83) - Refis - - (41) (41) - Despesa com Alienação de Ações da BB Seguridad Total (625) (73) (86) - - (401) (3.796) 847,7 Ações de Natureza Cível Entre as ações judiciais de natureza cível, destacam-se as de cobrança de diferença de correção monetária de cadernetas de poupança e depósitos judiciais relativos ao período dos Planos Econômicos (Plano Bresser, Plano Verão e Planos Collor I e II). Embora o Banco do Brasil tenha cumprido a legislação e regulamentação vigentes à época, os referidos processos vêm sendo provisionados, considerando as ações em que o Banco é citado e as correspondentes perspectivas de perdas, consideradas depois de analisada cada demanda, tendo em vista a jurisprudência atual do Superior Tribunal de Justiça - STJ. Em relação a esses litígios, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu o andamento dos processos que estavam na fase de conhecimento, até que haja pronunciamento definitivo daquela Corte quanto ao direito discutido. Refis O Banco do Brasil aderiu em Novembro de 2013 ao Programa de Recuperação Fiscal Refis, instituído pela Lei /2013, nas ações fiscais classificadas como prováveis, dentre as quais dedução de CSLL da base do IR e relativos ao PIS/COFINS, devidamente explicitadas nas notas explicativas (NE 28) Receitas e Despesas Operacionais Totais A seguir é apresentada tabela com o reagrupamento das receitas e das despesas da DRE com Realocações, com objetivo de evidenciar o percentual de consumo das despesas operacionais totais em relação ao total de receitas. 42

44 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 32. Receitas e Despesas Operacionais Totais Saldos R$ milhões 4T12 Part. % 3T13 Part. % 4T13 Part. % 2012 Part. % 2013 Part. % Receitas Operacionais Totais , , , , ,0 Margem Financeira Bruta , , , , ,6 Rendas de Tarifas , , , , ,9 Res. de Oper. com Seg., Previd. e Capitaliz , , , , ,7 Result. Partic. em Coligadas e Controladas (67) (0,4) 28 0,2 (2) (0,0) (94) (0,1) 21 0,0 Outras Receitas Operacionais , , , , ,0 PREVI 287 1, , , , ,9 Outras Despesas Operacionais (2.389) (13,6) (2.848) (16,6) (2.964) (16,3) (9.596) (14,4) (11.091) (16,1) Despesas Operacionais Totais (12.510) (71,3) (12.952) (75,7) (14.112) (77,6) (48.834) (73,3) (52.135) (75,9) Despesas Administrativas Ampliadas (7.718) (44,0) (7.821) (45,7) (8.651) (47,6) (29.732) (44,6) (31.705) (46,2) Despesas Administrativas (7.499) (42,7) (7.399) (43,2) (8.432) (46,4) (28.194) (42,3) (30.222) (44,0) Despesas de Pessoal (4.211) (24,0) (4.166) (24,3) (4.673) (25,7) (15.777) (23,7) (17.124) (24,9) Outras Despesas Administrativas (3.288) (18,7) (3.233) (18,9) (3.758) (20,7) (12.417) (18,6) (13.098) (19,1) Risco Legal (219) (1,2) (422) (2,5) (220) (1,2) (1.539) (2,3) (1.483) (2,2) Outras Despesas Tributárias (68) (0,4) (94) (0,6) (95) (0,5) (268) (0,4) (361) (0,5) Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.088) (6,2) (1.122) (6,6) (1.177) (6,5) (4.183) (6,3) (4.469) (6,5) Prov. Créditos de Liquid. Duvidosa (3.636) (20,7) (3.915) (22,9) (4.188) (23,0) (14.651) (22,0) (15.600) (22,7) Resultado Operacional , , , , ,1 Resultado Não Operacional (4) (0,0) 45 0,3 37 0, , ,2 Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro , , , , ,3 Imposto de Renda e Participações no Lucro (1.824) (10,4) (1.366) (8,0) (1.327) (7,3) (6.200) (9,3) (5.519) (8,0) Participações Minoritárias (37) (0,2) (229) (1,3) (354) (1,9) (156) (0,2) (840) (1,2) Lucro Líquido Ajustado , , , , ,1 Itens Extraordinários 787 4,5 94 0, , , ,9 Lucro Líquido , , , , ,9 43

45 Capítulo 3 Crédito 3 - Crédito 3.1. O Processo de Crédito do Banco do Brasil A concessão de crédito no Banco do Brasil é precedida de criteriosa análise, a partir de avançadas metodologias de cálculo de risco de crédito. Essas metodologias foram desenvolvidas pelo BB e seguem as melhores práticas de gestão de riscos. O risco do cliente reflete a probabilidade do tomador se tornar inadimplente no período de até 1 ano após a análise do risco. Com ele, o Banco do Brasil determina o volume de recursos que está disposto a se expor ao tomador. O risco é calculado utilizando informações internas e externas, além do histórico de relacionamento com o cliente: I. Informações Cadastrais - análise de informações cadastrais obtidas em fontes internas e externas, inclusive informações restritivas; II. Informações Comportamentais no BB - avaliação do endividamento, utilização de produtos de crédito, pontualidade no pagamento e dados de relacionamento com o Banco; III. Informações Comportamentais no Sistema Financeiro Nacional (SFN) análise do endividamento em outras Instituições Financeiras, da utilização de produtos na concorrência e da pontualidade de pagamento no SFN; IV. Metodologias Personalizadas - avaliação de demonstrativos financeiros, das perspectivas do segmento do cliente e demais informações de mercado. O risco pode ser calculado de forma massificada para clientes pessoas físicas, microempresas e produtores rurais, e de forma personalizada para clientes pessoas jurídicas, entes do setor público, entre outros. Na análise massificada o risco de crédito do cliente é calculado automaticamente pelo sistema do Banco, com resultados imediatos para a contratação da operação. As análises personalizadas são realizadas pelos técnicos do Banco do Brasil e por cálculos de sistemas corporativos. Cabe aos comitês responsáveis a aprovação do risco desses clientes. O risco do cliente é insumo importante para o estabelecimento do limite de crédito, para a adequada classificação do risco das operações e para o direcionamento de linhas de negócios com o cliente. Figura 13. Processo de Crédito do Banco do Brasil Cliente Cadastro Risco do Cliente Informações Externas Informações Internas SCR¹ Comportamental Limite Crédito Renda/Receita Risco Portfólio Garantias Alçadas Valor do Limite Escalão Risco ESTABELECIMENTO DO LIMITE DE CRÉDITO Portfólio do Limite de Crédito 1 - SCR: Sistema de Informações de Crédito do Banco Central do Brasil 3.2 Carteira de Crédito Para melhor entendimento das operações de crédito do BB, a seguir são apresentados os conceitos referentes à carteira de crédito. As informações apresentadas nesse capítulo são segmentadas em pessoa física, pessoa jurídica e agronegócios. a) Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito. 44

46 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 b) Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e das garantias, onde: b.1) TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB. b.2) Garantias: são operações em normalidade onde o BB assegura a liquidação financeira dos contratos de importação e exportação (aval e fiança). Tabela 33. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Carteira de Crédito Classificada (a) , , ,0 18,6 6,6 País , , ,0 19,3 6,7 Pessoa Física , , ,9 10,5 2,5 CDC Consignação , , ,9 5,8 0,5 CDC Salário , , ,8 3,2 (3,7) Empréstimo Pessoal , , ,9 (0,9) (1,7) Financiamento de Veículos , , ,7 (1,1) 0,5 Financiamento Imobiliário , , ,9 78,0 16,1 Cartão de Crédito , , ,2 24,7 10,3 Cheque Especial , , ,4 (0,3) (15,8) Demais , , ,0 9,1 6,7 Pessoa Jurídica , , ,0 17,9 7,1 MPE , , ,0 12,3 5,8 Governo , , ,0 109,1 18,2 Médias e Grandes , , ,0 15,5 6,7 Agronegócio , , ,1 34,7 11,4 Pessoa Física , , ,3 29,1 10,0 Pessoa Jurídica , , ,8 47,2 14,1 Exterior , , ,0 11,0 5,0 TVM Privados e Garantias (b) ,1 3,3 Carteira de Crédito Ampliada (a + b) , , ,0 19,3 6,2 País , , ,8 19,9 6,3 Pessoa Física , , ,3 10,6 2,5 Pessoa Jurídica , , ,7 19,5 6,2 Agronegócio , , ,9 34,1 11,3 Exterior , , ,2 13,0 5,3 A tabela a seguir demonstra a participação do BB na carteira de crédito classificada do SFN. Mesmo sem considerar as operações no exterior, TVM privados e as garantias, o BB supera participação de 21%. Tabela 34. Crédito SFN Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Dez/12 Set/13 SFN ,6 4,5 Pessoa Física ,3 4,2 Pessoa Jurídica ,3 4,8 Participação de Mercado BB - % 20,3 20,4 20,8 20,7 21, Carteira de Crédito Pessoa Física As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas. Ressalta-se que as linhas de crédito consignado e financiamento de veículos incluem o saldo das carteiras de crédito adquiridas com coobrigação. 45

47 Capítulo 3 Crédito Tabela 35. Carteira de Crédito Pessoa Física Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Carteira de Crédito Classificada , , ,8 10,5 2,5 CDC , , ,9 4,7 (0,5) Crédito Consignado , , ,9 5,8 0,5 Empréstimo Pessoal , , ,5 (0,9) (1,7) CDC Salário , , ,5 3,2 (3,7) Financiamento de Veículos , , ,1 (1,1) 0,5 Cartão de Crédito , , ,8 24,7 10,3 Financiamento Imobiliário , , ,8 78,0 16,1 Cheque Especial , , ,5 (0,3) (15,8) Microcrédito 931 0, , ,5 (7,1) 22,1 Demais , , ,3 12,2 4,6 TVM Privados e Garantias 142 0, , ,2 127,8 22,2 Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 10,6 2,5 O BB mantém-se entre os líderes de mercado em créditos com menor risco. A participação do BB nas linhas de empréstimos com essa característica é demonstrada a seguir. Tabela 36. Crédito Pessoa Física Participação de Mercado Dez/12 Set/13 Dez/13 R$ milhões BB¹ SFN Part.% BB¹ SFN Part.% BB¹ SFN Part.% Crédito Consignado , , ,9 Financiamento de Veículos , , ,7 Financiamento Imobiliário , , ,3 1 Inclui carteiras de crédito adquiridas com coobrigação segundo Resolução CMN 3.533/08. As carteiras de crédito adquiridas pelo BB compõem-se de operações de crédito consignado e financiamento de veículos. As operações com coobrigação respondem por mais de 99,0% do total. Tabela 37. Carteiras Adquiridas¹ Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Dez/12 Set/13 Financiamento a Veículos ,2 13,8 Crédito Consignado (0,4) (5,8) Total ,5 5,4 1 - Inclui carteiras de crédito adquiridas com coobrigação segundo Resolução CMN 3.533/08. A Carteira de Crédito Classificada Orgânica PF (excluindo-se as carteiras adquiridas e 50% das operações do Banco Votorantim) registrou crescimento de 16,2% em relação a Destaque para as operações de financiamento imobiliário, que apresentaram crescimento de 78,0% em 12 meses. 46

48 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 38. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Carteira Classificada Orgânica , , ,0 16,2 3,3 CDC , , ,5 7,8 0,2 Crédito Consignado , , ,0 10,6 1,8 Empréstimo Pessoal , , ,4 (1,0) (1,7) CDC Salário , , ,1 3,2 (3,7) Cartão de Crédito , , ,6 24,7 10,4 Financiamento de Veículos , , ,8 7,6 (1,0) Financiamento Imobiliário , , ,5 78,0 16,1 Cheque Especial , , ,8 (0,3) (15,8) Microcrédito 931 0, , ,6 (7,1) 22,1 Demais , , ,1 12,2 4,6 Um dos importantes componentes da metodologia de crédito é o conhecimento que o Banco do Brasil possui dos seus clientes. Daqueles com operações de crédito no BB, 81,4% possuem conta há pelo menos cinco anos. Tabela 39. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito % Dez/12 Set/13 Dez/13 Tempo de Relacionamento Até 1 ano 1,9 1,9 2,0 Entre 1 a 2 anos 2,6 2,5 2,6 Entre 2 a 5 anos 15,2 14,5 14,1 Entre 5 a 10 anos 17,2 16,4 15,7 Mais de 10 anos 63,2 64,8 65,7 Crédito Consignado A carteira de crédito consignado no BB é composta, em quase sua totalidade, por operações com clientes servidores públicos e pensionistas, que oferecem menor risco. A tabela abaixo demonstra a composição da carteira. Tabela 40. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Servidores Públicos , , ,6 12,2 2,2 Aposentados e Pensionistas do INSS , , ,3 4,9 0,5 Funcionário do Setor Privado , , ,2 (6,3) (4,6) A maioria das operações de crédito consignado contratadas no Banco do Brasil no 4T13 tem prazo maior do que 48 meses. A característica dos clientes dessa carteira permite o alongamento do prazo e gera fidelização e oportunidade de oferta de outros produtos no decorrer desse tempo. 47

49 Capítulo 3 Crédito Figura 14. Prazo das Operações Contratadas no 4T13 Crédito Consignado 0 a 12 meses 1,8% Acima de 73 meses 25,1% 13 a 24 meses 4,2% 37 a 48 meses 11,8% 25 a 36 meses 7,5% 49 a 72 meses 49,5% Financiamento de Veículos As operações de veículos originadas nas agências BB apresentaram crescimento de 7,6% em relação a dezembro de 2012, totalizando saldo de R$ 11,9 bilhões. Na tabela a seguir são demonstradas as principais características dos clientes da carteira de financiamento de veículos orgânica do Banco do Brasil. Pode-se constatar que a maioria dos clientes são correntistas há mais de 10 anos e recebem proventos pelo Banco. Tabela 41. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica % Dez/12 Set/13 Dez/13 Tempo de Relacionamento Até 5 anos 20,5 18,8 18,7 Entre 5 a 10 anos 18,3 19,3 17,9 Mais de 10 anos 61,2 61,9 63,4 Proventos Recebem Proventos 56,7 51,2 58,1 Não Recebem Proventos 43,3 48,8 41,9 A próxima figura demonstra o prazo das operações de financiamento de veículos contratadas no Banco do Brasil no 4T13. Mais de 70% da carteira tem prazo de até 48 meses. Figura 15. Prazo das Operações Contratadas no 4T13 Financiamento de Veículos 0 a 12 meses 1,6% 49 a 72 meses 28,6% 13 a 24 meses 18,6% 37 a 48 meses 23,2% 25 a 36 meses 28,6% Na figura abaixo, apresenta-se o indicador de percentual financiado de um bem (Loan-to-Value LTV). Tal métrica é calculada dividindo o valor financiado pelo valor do bem. 48

50 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Para a carteira de financiamento de veículos utiliza-se a ponderação pelo volume da operação no desembolso trimestral. O percentual do veículo financiado, na visão orgânica, chegou a 69,0% em Dez/13, demonstrando estabilidade em relação aos períodos anteriores. Nesse caso, os clientes se comprometem com 31,0% do valor do bem, o que reduz ainda mais a probabilidade de inadimplência. Figura 16. Percentual Financiado (LTV) Financiamento de Veículos Carteira Orgânica 69,9 69,9 69,4 69,1 68,6 68,3 69,0 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Financiamento Imobiliário No caso do financiamento imobiliário, o percentual financiado do imóvel ficou em 59,8%, com leve incremento em comparação aos períodos anteriores e abaixo do praticado no Sistema Financeiro, que atingiu 64,9%, segundo dados da Abecip¹. Seguindo conceito dessa Associação, a cifra demonstrada considera o estoque da carteira. Figura 17. Percentual Financiado (LTV) Financiamento Imobiliário 62,0 62,9 62,9 62,9 63,0 62,8 63,2 63,6 63,7 64,8 65,0 65,1 64,9 58,9 59,0 59,1 58,7 58,7 58,6 58,4 58,4 57,8 58,1 58,6 59,2 59,8 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 LTV BB LTV SFN¹ 1 Fonte: Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) Considera operações contratadas no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Os dados do BB consideram toda carteira PF. A tabela a seguir demonstra o prazo médio e a taxa de juros nas operações com menor risco. Os prazos médios da carteira são calculados ponderando o prazo restante das operações pelo saldo devedor apurado nos fechamentos de balancetes. As taxas também são ponderadas pelo saldo devedor apurado no fechamento do período. 49

51 Capítulo 3 Crédito Tabela 42. Taxas e Prazos Médios Banco do Brasil CDC Veículos Dez/12 Set/13 Dez/13 Taxa Média - % a.m. 1,26 1,26 1,28 Prazo Médio - meses Financiamento Imobiliário Ticket Médio - R$ mil 163,9 127,7 136,5 Taxa Média - % a.a. 8,7 8,4 8,1 Prazo Médio - meses Crédito Consignado Taxa Média - % a.m. 1,90 1,82 1,79 Prazo Médio - meses BV - Financiamento de Veículos Taxa Média - % a.m. 1,78 1,87 1,99 Prazo Médio - meses Carteira de Crédito Pessoa Jurídica O crescimento da Carteira de Crédito Pessoa Jurídica na comparação trimestral e anual resulta do incremento das operações de capital de giro e investimento. Essas linhas foram influenciadas positivamente pelo grande volume de contratações de empresas do segmento corporate e large corporate. Destaque também para as operações com TVM privados e garantias que atingiram saldo de R$ 61,7 bilhões ao final de dezembro/13, crescimento de 26,4% em 12 meses. Essas operações são negociadas com empresas de grande porte e historicamente apresentam baixo risco. Tabela 43. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Carteira de Crédito Classificada , , ,9 17,9 7,1 Capital de Giro , , ,8 16,7 5,9 Investimento , , ,4 26,3 9,2 Recebíveis , , ,9 (6,5) 7,6 Cartão de Crédito , , ,2 19,9 8,8 ACC/ACE , , ,7 6,2 0,2 BNDES Exim , , ,1 (14,7) (0,5) Crédito Imobiliário , , ,8 122,6 32,5 Conta Garantida , , ,1 27,8 12,1 Cheque Especial 172 0, , ,1 38,7 (5,4) Demais , , ,7 52,9 5,5 TVM Privados e Garantias ¹ , , ,1 26,4 2,9 Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 19,5 6,2 1 - Série histórica revisada após reclassificação de operações com TVM da carteira PJ país para carteira externa. Crédito para Comércio Exterior O Banco do Brasil é o principal parceiro do comércio internacional brasileiro, encerrando o 4T13 com participação de mercado de 24,6% e 22,7% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. Com liderança nas operações de ACC/ACE, o BB encerrou o 4º trimestre de 2013 com 31,3% de participação neste mercado. 50

52 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 44. Câmbio de Exportação e Importação Saldos Var.% s/ 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 4T12 3T13 Câmbio Exportação Volume Contratado (US$ milhões) ,4 4,9 Participação de Mercado - % 26,2 27,9 27,2 26,9 24,6 Câmbio Importação Volume Contratado (US$ milhões) (1,3) 5,9 Participação de Mercado - % 23,1 22,6 21,2 21,1 22,7 Tabela 45. ACC/ACE Saldos Var.% s/ 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 4T12 3T13 Volume Contratado (US$ milhões) (7,6) 3,7 Quantidade de Contratos (14,4) 1,4 Volume Médio por Contrato (US$ mil) ,9 2,3 Crédito para Investimentos Os desembolsos para investimentos realizados pelo Banco do Brasil atingiram o montante de R$ 55,8 bilhões em 2013, crescimento de 30,3% em relação a 2012, com destaque para as linhas de repasse de recursos do BNDES, Pronaf Agricultura Familiar, Investimento Agropecuário, FCO e PROGER. O gráfico a seguir apresenta a participação das linhas de repasse nos desembolsos para investimentos. Figura 18. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - % 4T ,7 21,3 34,1 BNDES/Finame Pronaf/Pronamp/Proger/FCO Investimento Agropecuário 4,5 23,6 36,4 10,5 Fundos de Desenvolvimento 10,3 28,4 Demais Investimentos 25,2 Em 2013, o BB aprovou apoio financeiro a grandes projetos de investimento em infraestrutura. Os projetos aprovados são financiados por intermédio das linhas do BNDES e captações no exterior conforme Resolução CMN 3.844/10. A tabela a seguir apresenta os setores da economia beneficiados com esses investimentos. Tabela 46. Financiamentos de Projetos em Infraestrutura R$ milhões Contratados¹ em 2013 Energia Setor Naval e Petróleo Transportes Telecomunicações Mais de um Setor Outros Total Créditos contratados ou em fase de contratação. 51

53 Capítulo 3 Crédito No segmento governo, o BB vem ampliando a sua atuação como parceiro no financiamento a programas de investimento em infraestrutura, aproveitando a margem aprovada pelo Tesouro Nacional no Programa de Ajuste Fiscal dos Estados, que autoriza a contratação de novas operações de crédito para financiar investimentos. No último trimestre de 2013, o Banco do Brasil contratou cerca de R$ 4,7 bilhões em operações de crédito com estados e municípios para o financiamento da execução de programas de investimentos, de modernização da gestão pública e a aquisição de máquinas e equipamentos. Em 2013, o BB formalizou operações de crédito com esses entes no montante de R$ 15,3 bilhões. As operações financiaram ações em infraestrutura, turismo, saúde, educação e segurança, aquisição de máquinas e equipamentos e melhoria na gestão pública. Crédito para Micro e Pequenas Empresas O Banco do Brasil manteve-se como principal parceiro do segmento de micro e pequenas empresas. Ao final do 4T13, o BB possuía 2,3 milhões de clientes nesse segmento. Na tabela a seguir, pode-se constatar que 93,1% do saldo da carteira MPE está aplicado junto aos correntistas com tempo de relacionamento superior há 2 anos. Tabela 47. Tempo de Relacionamento dos Clientes - em % do Saldo da Carteira MPE % Dez/12 Set/13 Dez/13 Tempo de Relacionamento Até 1 ano 1,7 2,1 2,0 De 1 a 2 anos 5,5 5,2 4,9 De 2 a 5 anos 26,5 24,5 25,2 Entre 5 a 10 anos 29,5 31,2 29,2 Mais de 10 anos 36,7 37,0 38,6 O saldo das operações para MPE em dezembro/2013 foi de R$ 99,9 bilhões, incremento de 12,3% em relação ao mesmo período de Enquadram-se como clientes no segmento MPE as empresas com faturamento bruto anual de até R$ 25 milhões. As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às MPE. Tabela 48. Crédito MPE por Setor de Atividade Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Comércio , , ,4 15,2 5,6 Indústria , , ,3 (6,1) 2,4 Serviço , , ,3 35,8 9,9 Total , , ,0 12,3 5,8 Tabela 49. Produtos de Crédito - MPE Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Capital de Giro , , ,4 7,1 8,1 Investimento , , ,4 25,2 2,0 Comércio Exterior , , ,1 5,4 (5,7) Total , , ,0 12,3 5,8 Nas operações de capital de giro e de financiamento de investimentos com micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil utiliza amplamente o Fundo de Garantia de Operações (FGO) como forma de mitigar os riscos de crédito das operações e ampliar o volume da carteira. O Banco do Brasil é administrador e cotista do FGO, fundo com natureza privada e cujo patrimônio é formado pela integralização de cotas pelo Tesouro Nacional e outros agentes financeiros. A integralização de cada cotista equivale a 0,5% da carteira a ser garantida. Nos casos de perda, o compromisso do FGO está limitado a 7% da carteira garantida por agente financeiro. As garantias prestadas pelo FGO nas operações de empréstimos e financiamentos alcançam até 80% do valor contratado, sendo o valor da garantia limitado a R$ 650 mil/proponente quando se tratar 52

54 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 de operações de Investimento e R$ 250 mil/proponente com garantia fidejussória nas operações de Capital de Giro. Ao final de dezembro/2013, havia 491,9 mil operações com cobertura do Fundo, totalizando o saldo aplicado de R$ 18,3 bilhões, o que representa crescimento de 31,5% em relação ao saldo aplicado em dezembro/12. Ao final do período, as operações garantidas por esse Fundo representavam 31,7% dos desembolsos observados nas linhas de giro e investimento. Outro importante mecanismo para viabilizar a contratação de operações de financiamentos de investimentos é o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). O Fampe complementa em até 80% o valor das garantias necessárias à realização de operações com micro e pequenas empresas. Ao final do 4T13, o saldo devedor das operações garantidas pelo Fundo atingiu R$ 3,7 bilhões, sendo o saldo devedor garantido de R$ 2,7 bilhões. Atendimento às Cooperativas e aos Arranjos Produtivos Locais A atuação do BB no segmento cooperativista de crédito busca parceria em negócios, de modo a contribuir para o fortalecimento desse mercado, por meio da disponibilização de produtos e serviços financeiros. Dentre as soluções disponíveis destacam-se o Serviço de Integração aos Sistemas de Compensação de Cheques e Outros Papéis (Compe) e de Liquidação de Pagamentos e Transferências Interbancárias (SPB), além do Cartão Ourocard Cooperativas. Em dezembro de 2013, o BB apoiava 275 Arranjos Produtivos Locais (APL), prestando atendimento a 23,9 mil empreendimentos. Foram disponibilizados R$ 3,8 bilhões até o final do período, que contribuíram para o crescimento sustentável das localidades onde os APL estão inseridos Carteira de Crédito de Agronegócios O agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento do País. O Brasil é um dos principais exportadores do agronegócio mundial, com destaque para a posição que ocupa na produção, exportações e comércio das principais cadeias produtivas agropecuárias. Tabela 50. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em Dezembro/2013 Item Produção Exportação % Comércio Mundial Suco de Laranja 1º 1º 79,8 Açúcar 1º 1º 46,4 Complexo de Soja 2 1º 40,5 Café 1º 1º 26,6 Milho 3º 2º 18,5 Carne de Frango 3º 1º 33,7 Carne Bovina ,1 Algodão 5º 4º 9,2 Fonte: USDA PSD online O protagonismo do agronegócio brasileiro decorre da combinação de fatores relacionados aos recursos naturais disponíveis, tecnologia de ponta, oferta de crédito e competência dos produtores rurais. Todo esse conjunto de atributos faz com que o País tenha uma posição privilegiada no contexto agrícola mundial. A atividade agropecuária brasileira respeita o calendário agrícola, chamado de ano-safra, que se inicia em julho de cada ano e termina em junho do ano seguinte. Os dados apresentados neste relatório contemplam as informações do segundo trimestre do atual ano safra (2013/2014). No primeiro trimestre do ano-safra (julho a setembro), são demandados recursos para o plantio (custeio) da safra de verão e ocorre concentração dos pagamentos dos recursos de custeio emprestados na safra de verão do ano-safra anterior. No segundo trimestre (outubro a dezembro) a demanda por recursos de custeio continua, porém em volume inferior ao trimestre antecessor. No terceiro trimestre da safra (janeiro a março) se inicia a demanda por financiamentos de custeio da safra de inverno e da safra de verão das regiões Norte/Nordeste. Já no último trimestre do ano-safra a demanda por recursos de comercialização ganha importância, pois trata-se do período de colheita. Agronegócios no BB 53

55 Capítulo 3 Crédito O Banco do Brasil é um dos principais agentes indutores do desenvolvimento do agronegócio no País alinhado aos critérios estabelecidos para a manutenção da sustentabilidade socioambiental. Atuando desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais, o Banco financia o custeio da produção e da comercialização de produtos agropecuários, além de estimular os investimentos rurais, tais como armazenamento, beneficiamento, industrialização dos produtos agrícolas e modernização das máquinas e implementos agrícolas. O Banco do Brasil está destinando R$ 70 bilhões para operações de crédito rural na safra 2013/14, volume 14% superior ao valor desembolsado (R$ 61,5 bilhões) e 27% superior ao inicialmente projetado para a safra 2012/13 (R$ 55 bilhões). Desse total, R$ 13,2 bilhões irão financiar a agricultura familiar e R$ 56,8 bilhões atenderão aos agricultores empresariais e cooperativas rurais. Desde o início dessa safra, o Banco do Brasil já desembolsou R$ 42,3 bilhões, sendo R$ 8,3 bilhões para a agricultura familiar e R$ 34,0 bilhões para a agricultura empresarial. Os volumes representam 60,5%, 62,6% e 60,0%, respectivamente, do estimado para toda a safra 2013/14. Apoiando o agronegócio brasileiro em todas as etapas das cadeias produtivas, o Banco do Brasil mantém-se historicamente como o principal agente financeiro do agronegócio brasileiro, contribuindo de forma expressiva para o suprimento da demanda de crédito do segmento. Conforme dados do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), o BB detém 66,1% dos financiamentos destinados ao setor em dezembro/2013. Figura 19. Participação do BB nos Financiamentos Rurais % Dezembro/ ,9 66,1 Banco do Brasil Demais Instituições Financeiras A distribuição das operações de agronegócios por região do País mostra a participação de cada uma delas no desempenho do crédito. Tabela 51. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região Região Crédito Rural - % Agroindustrial - % Total - % Sudeste 32,5 92,5 46,9 Sul 35,6 5,7 28,4 Centro-Oeste 22,2 1,0 17,1 Nordeste 6,1 0,4 4,7 Norte 3,7 0,4 2,9 A carteira de agronegócios no conceito ampliado, incluindo operações de CPR e garantias, apresentou crescimento de 34,1% em 12 meses, representando 20,9% de toda a carteira de crédito do BB. Entre os principais motivos para a evolução estão as taxas de juros mais atrativas em operações de investimentos, que ampliaram a demanda por crédito e operações com grandes empresas da cadeia do agronegócio. As operações contratadas junto a essas empresas possuem historicamente risco baixo, por serem contratadas, em sua maioria, com clientes de menor risco. Esse movimento alinha-se a estratégia do BB em ampliar os volumes de carteira de crédito com qualidade. A tabela a seguir apresenta a destinação da carteira de agronegócio do BB segmentada em linhas de custeio, investimento, comercialização, agroindustrial e demais. 54

56 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 52. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Carteira de Crédito Classificada , , ,5 34,7 11,4 Investimento , , ,0 35,2 10,2 Custeio , , ,0 21,4 8,6 Agroindustrial , , ,9 60,9 13,4 Comercialização , , ,2 21,0 34,3 Demais , , ,4 11,5 17,1 Cédula de Produto Rural e Garantias 988 0, , ,5 (28,3) (0,1) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 34,1 11,3 A tabela a seguir apresenta a composição da carteira de crédito de agronegócios por programa/linha de crédito. Destaque para o saldo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) que totalizou R$ 28,9 bilhões em dezembro/13, crescimento de 19,5% frente ao mesmo período do ano anterior. O Pronaf destina-se ao apoio financeiro das atividades agropecuárias e não agropecuárias exploradas mediante emprego direto da força de trabalho do produtor familiar. Destaque também para a evolução do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) que totalizou R$ 16,8 bilhões em dezembro/2013, crescimento de 41,7% em 12 meses. Tabela 53. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Carteira de Crédito Classificada , , ,5 34,7 11,4 Pronaf , , ,0 19,5 6,8 Custeio Agropecuário , , ,4 19,7 9,1 Comerc. e Ind. Prod. Agropecuários , , ,9 59,2 13,2 Pronamp , , ,6 41,7 12,1 FCO Rural , , ,3 15,3 5,5 BNDES/Finame Rural , , ,7 42,1 13,0 Demais , , ,6 49,8 20,7 Cédula de Produto Rural e Garantias 988 0, , ,5 (28,3) (0,1) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 34,1 11,3 A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por item financiado. Tabela 54. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Carteira de Crédito Classificada , , ,5 34,7 11,4 Bovinocultura , , ,2 19,3 6,0 Carne , , ,1 18,2 4,6 Leite , , ,1 21,8 9,2 Maquinas e Implementos , , ,5 10,4 1,3 Soja , , ,8 39,3 14,4 Milho , , ,2 19,6 7,7 Cana , , ,5 78,6 13,4 Café , , ,8 17,9 13,2 Avicultura , , ,2 29,0 17,6 Arroz , , ,5 14,9 (3,0) Algodao , , ,2 27,4 28,9 Suinocultura , , ,2 32,9 25,6 Outros , , ,3 48,7 14,9 Cédula de Produto Rural e Garantias 988 0, , ,5 (28,3) (0,1) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 34,1 11,3 55

57 Capítulo 3 Crédito A tabela a seguir demonstra o saldo da carteira do agronegócio segregado conforme porte de cliente. Tabela 55. Carteira de Agronegócios por Porte Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Carteira de Crédito Classificada , , ,5 34,7 11,4 Médio e Grande Produtor , , ,4 36,2 12,2 Empresas , , ,8 56,7 15,6 Pequeno Produtor , , ,6 17,5 6,2 Cooperativas Agroindustriais , , ,7 7,0 5,6 Cédula de Produto Rural e Garantias 988 0, , ,5 (28,3) (0,1) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 34,1 11,3 Na tabela seguinte, é apresentada a distribuição do saldo da carteira de crédito de agronegócios por tipo de personalidade jurídica. Tabela 56. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Carteira de Crédito Classificada , , ,5 34,7 11,4 Pessoa Física , , ,0 29,1 10,0 Pessoa Jurídica , , ,5 47,2 14,1 Cédula de Produto Rural e Garantias 988 0, , ,5 (28,3) (0,1) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 34,1 11,3 Nos financiamentos rurais e agroindustriais o BB utiliza 79,4% de recursos próprios (principalmente depósitos a vista, poupança rural e Letras de Crédito do Agronegócio LCA). Além destes, o BB também repassa recursos do BNDES, Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e de Fundos Constitucionais, tais como Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). A seguir, é apresentada a carteira de crédito ampliada de agronegócios por fonte de recursos. Tabela 57. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos Saldos R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Poupança Rural , , ,3 Depósitos à Vista , , ,6 LCA , , ,6 FCO , , ,7 BNDES/FINAME , , ,0 FAT , , ,5 Demais¹ , , ,3 Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 1 - Tesouro Nacional, Funcafé, Cédula de Produto Rural e Garantias O Banco do Brasil atua como agente financeiro em operações de crédito rural incentivadas pelo governo e destinadas ao financiamento de ações de interesse público. Essas operações são realizadas com taxas de juros reduzidas ao tomador e o Banco utiliza como funding os recursos da Poupança, Depósitos à Vista, FAT, Tesouro Nacional, Funcafé e FCO. Para tornar essa intermediação viável e cobrir o custo da captação, o risco de crédito, os custos administrativos e tributários e a rentabilidade do Banco, o Tesouro Nacional e o Banco Central podem autorizar os seguintes subsídios: a) Equalização de Taxas: valor pago pelo Tesouro Nacional que representa uma receita dos bancos para a cobertura dos custos administrativos e tributários, além de garantir a taxa de rentabilidade sobre os recursos aplicados; 56

58 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 b) Fator de Ponderação: é um multiplicador adotado pelo Governo Federal para aplicação dos recursos originários de depósitos à vista e poupança rural. Por meio desse mecanismo, os bancos são autorizados a cumprir uma menor taxa de exigibilidade de aplicação de recursos em crédito rural, possibilitando que o montante liberado seja investido em operações a taxas de mercado, com objetivo de compensar o diferencial de rentabilidade decorrente da baixa taxa de juros paga pelo tomador final nas operações do crédito rural incentivadas pelo governo. O mecanismo do fator de ponderação reduz as receitas dos bancos com a equalização de taxas, mas permite o aumento das receitas financeiras, pois o resultado gerado na aplicação dos recursos liberados à taxa de mercado reduz a quantidade de recursos que o governo tem que equalizar e permite a compensação proporcional na rentabilidade. No Banco do Brasil, os recursos liberados para o caixa são aplicados à remuneração TMS. A tabela a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação. Tabela 58. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação Saldos R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Receitas de Equalização Fator de Ponderação Total A tabela a seguir evidencia a distribuição dos recursos equalizáveis da carteira de agronegócios do BB. Tabela 59. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios Saldos R$ milhões Dez/12 Set/13 Dez/13 Carteira de Crédito Classificada Recursos Equalizáveis Custeio Investimento Comercialização Recursos Não-Equalizáveis Cédula de Produto Rural e Garantias Carteira de Crédito Ampliada A tabela seguinte mostra o comparativo do desembolso da safra 2013/14 com a de 2012/13, detalhando a finalidade do crédito, sua destinação e o segmento do cliente. Tabela 60. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural Julho a Dezembro R$ milhões Safra 12/13 (A) Safra 13/14 (B) Var. (%) (B/A) Familiar ,3 Custeio ,6 Investimento ,3 Empresarial ,7 Custeio/Comercialização ,5 Investimento ,0 Total ,2 Sustentabilidade no Agronegócio BB O Banco do Brasil incentiva a utilização de técnicas agrícolas sustentáveis que contribuam para melhorar a renda, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e preservar os recursos naturais. O Banco do Brasil foi pioneiro na operacionalização do Programa de Agricultura de Baixo Carbono (Programa ABC). O Programa objetiva financiar sistemas sustentáveis de produção agropecuária, com capacidade reconhecida de reduzir/sequestrar emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e 57

59 Capítulo 3 Crédito promover a produção de vegetação/biomassa, a produção de alimentos e a preservação do meio ambiente. O Banco do Brasil, conforme dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, é líder na contratação de financiamentos no âmbito do Programa. A ampla liderança é fruto de diversas ações envolvendo o treinamento de técnicos, automação de processos e comprometimento dos funcionários do BB em sua disseminação. A evolução das contratações pelo Programa ABC no Banco do Brasil pode ser verificada no gráfico a seguir. Figura 20. Desembolsos Acumulados no Programa ABC (R$ milhões) Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Mitigadores de Risco Desde a safra 2006/07 o Banco do Brasil incentiva a contratação de proteção contra intempéries climáticas (Seguro Agrícola ou Proagro) nas operações de custeio agrícola. A estratégia vem sendo disseminada e aperfeiçoada a cada nova safra, inclusive com a oferta massificada de opções a partir da safra 2009/10. A estratégia de mitigação leva em consideração diversas informações das operações demandadas pelos clientes, tais como risco do cliente, cultura a ser financiada, local do financiamento. Essas informações permitem direcionar o mecanismo de proteção (Seguro Agrícola/Proagro ou Opções) mais adequado ao perfil de risco de cada operação. A tabela seguinte mostra o histórico recente de utilização de mitigadores de risco na contratação de operações de custeio agrícola. Tabela 61. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola Julho a Dezembro Contratação R$ milhões Safra 11/12 Part.% Safra 12/13 Part.% Safra 13/14 Part.% Custeio Agrícola , , ,0 Total com Mitigador , , ,1 Proagro , , ,4 Seguro Agrícola , , ,0 Proteção de Preço 579 5, , ,7 Sem Mitigador , , ,9 Os riscos assumidos em decorrência da contratação de seguro agrícola, na Safra 2013/2014, não ficam restritos ao Grupo Segurador BB Mapfre, pois foram firmados contratos de resseguro sobre o saldo do mitigador conforme tabela a seguir. 58

60 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 62. Resseguro de Mitigadores no Custeio Agrícola Resseguradoras País % IRB Re Brasil 35,0 BB Mapfre Brasil 20,0 Mapfre Re Espanha 13,5 Munich Re Alemanha 9,5 Sw iss Re Suíça 8,5 Scor Re Suíça 7,0 Partner Re Suíça 3,9 Hannover Re Alemanha 2,1 R+Versicherun Re Alemanha 0,5 Total 100, Concentração As tabelas a seguir apresentam o nível de concentração de crédito com os clientes e grupos empresariais com os quais o Banco do Brasil se relaciona. Tabela Maiores Tomadores¹ R$ milhões Período 1º Cliente (%) Saldo 2º ao 20º (%) Saldo 21º ao 100º (%) Saldo 100 maiores (%) Saldo Mar/12 3, , , , Jun/12 2, , , , Set/12 3, , , , Dez/12 3, , , , Mar/13 3, , , , Jun/13 2, , , , Set/13 2, , , , Dez/13 3, , , , Houve mudança de metodologia no cálculo da concentração em dez/13. Considera-se agora o cliente como Grupo Empresarial. Série já revista. Tabela Maiores Tomadores em relação ao PR¹ R$ milhões Período 1º Cliente (%) Saldo 2º ao 20º (%) Saldo 21º ao 100º (%) Saldo 100 maiores (%) Saldo Mar/12 17, , , , Jun/12 17, , , , Set/12 20, , , , Dez/12 21, , , , Mar/13 21, , , , Jun/13 21, , , , Set/13 22, , , , Dez/13 26, , , , Houve mudança de metodologia no cálculo da concentração. Considera-se agora o cliente como Grupo Empresarial. Série já revista. 59

61 Capítulo 3 Crédito Tabela 65. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor R$ milhões Saldo Var. % Macrossetor¹ Dez/12 Part. % Set/13 Part. % Dez/13 Part. % s/dez/12 s/set/13 Metalurgia e Siderurgia , , ,8 17,8 4,1 Construção Civil , , ,6 30,4 3,0 Petroleiro , , ,9 60,1 11,5 Alimentos de Origem Vegetal , , ,5 27,9 7,8 Energia Elétrica , , ,1 30,0 8,0 Serviços , , ,4 29,4 8,2 Automotivo , , ,2 34,0 8,4 Transportes , , ,9 42,3 8,8 Comércio Varejista , , ,4 16,2 5,0 Alimentos de Origem Animal , , ,5 8,9 9,1 Têxtil e Confecções , , ,2 13,9 3,8 Eletroeletrônico , , ,0 3,6 (1,7) Administração Pública , , ,7 110,6 20,1 Telecomunicações , , ,9 31,7 (1,8) Papel e Celulose , , ,6 14,6 5,6 Insumos Agrícolas , , ,3 10,3 8,8 Químico , , ,3 31,6 6,5 Madeireiro e Moveleiro , , ,8 14,2 6,1 Comércio Atacadista e Ind. Diversas , , ,7 21,3 6,8 Couro e Calçados , , ,8 7,2 7,9 Bebidas , , ,7 12,0 7,7 Demais Atividades , , ,9 (63,7) 17,7 Total , , ,0 20,5 7,3 Carteira de Crédito Interna Carteira de Crédito Externa Garantias TVM Total Não inclui as operações do Banco Votorantim. 60

62 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/ Qualidade do Crédito Todas as segmentações do risco da carteira de crédito nesta seção referem-se à Carteira Classificada (Resolução CMN 2.682/99), exceto se indicado de outra forma. O Banco do Brasil mantém um consistente processo de avaliação e acompanhamento do risco de crédito nas operações realizadas com clientes. O principal indicador de qualidade da carteira de crédito é o Risco Médio, que demonstra a relação entre o saldo da provisão requerida e o total da carteira classificada. O gráfico a seguir apresenta a evolução histórica do risco médio da carteira do Banco do Brasil e sua comparação direta com o Sistema Financeiro Nacional (SFN). Pode-se observar que o indicador do BB mantém a tendência de redução desde Jun/09 e em patamar bastante inferior ao do SFN. Figura 21. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada 6,92 5,37 5,55 5,66 5,50 5,26 5,18 5,08 4,97 5,31 5,26 4,34 4,08 3,81 3,77 3,56 3,57 3,56 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Dez/11 Dez/12 Dez/13 Risco Médio - BB Consolidado Risco Médio - SFN A seguir é apresentado o índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias, que exprime a relação entre o saldo total de provisão (requerida mais adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. Os níveis atuais de provisão permitem ao Banco registrar índice de cobertura de 191,65%, percentual superior ao registrado pelo SFN. É válido ressaltar que o Banco possui níveis de provisões suficientes para suportar eventuais mudanças de cenários, como elevação do nível de inadimplência. Figura 22. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada 244,31 257,74 216,77 217,26 217,89 217,45 196,84 190,30 212,09 207,64 203,21 197,43 199,74 201,60 196,46 191,88 191,65 175,77 156,13 174,39 157,25 148,74 146,22 152,25 154,03 165,59 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Dez/11 Dez/12 Dez/13 Cobertura + 90d - % - BB sem BV Cobertura + 90d - % - BB Consolidado Cobertura + 90d - % - SFN Na figura a seguir, a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - PCLD é detalhada segregando-se as provisões requerida e adicional. Em dez/13, a provisão total apresentou aumento de 11,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. 61

63 Capítulo 3 Crédito Figura 23. Provisão de Crédito Carteira de Crédito Classificada R$ milhões Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Provisão Requerida Provisão Adicional Historicamente, o BB apresenta índice de inadimplência inferior ao do SFN, conforme demonstrado na figura a seguir. O índice de inadimplência (INAD +90d) compreende a relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada. Devido à robusta metodologia de análise e acompanhamento do risco de crédito, o INAD +90d do Banco do Brasil apresentou menor sensibilidade à piora de risco observada no SFN entre os meses de Dez/10 a Set/12. Figura 24. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada 4,43 3,02 3,26 3,18 3,60 3,70 3,60 3,40 3,30 3,00 2,36 3,25 2,28 2,34 2,16 2,05 2,00 1,97 1,98 1,87 1,81 1,77 1,74 1,65 1,78 1,82 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Dez/11 Dez/12 Dez/13 INAD +90d - BB sem BV INAD +90d - BB Consolidado INAD +90d - SFN No gráfico a seguir é possível observar o indicador New NPL/Carteira de Crédito que representa uma tendência da futura inadimplência. O indicador é apurado pela relação entre: (i) a variação trimestral do saldo das operações vencidas há mais de 90 dias, acrescida das baixas para prejuízo efetuadas no trimestre; e (ii) o saldo da carteira de crédito classificada do trimestre imediatamente anterior. Como pode ser observado, o indicador New NPL/Carteira de Crédito apresenta tendência de estabilidade, demonstrando a qualidade da carteira de crédito do BB. É válido ressaltar que as baixas de operações para prejuízo seguem rigorosamente as determinações da Resolução CMN 2.682/99. As operações classificadas em risco H são contabilizadas como perdas somente depois de decorridos seis meses da sua classificação nesse nível de risco e com mais de 180 dias de atraso, não sendo admitido o registro em período inferior. 62

64 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Figura 25. New NPL e Baixa para Prejuízo % da Carteira de Crédito Classificada 0,78 0,81 0,74 0,71 0,73 0,57 0,74 0,74 0,66 3,13 2,46 3,44 3,03 3,20 3,26 2,71 2,82 3,52 3,23 2,983,06 4,23 3,99 3,97 3,45 3,89 3,06 Dez/11 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 New NPL (R$ bilhões) Baixa para Prejuízo (R$ bilhões) New NPL(t)/Carteira de Crédito(t-1) A próxima figura apresenta o indicador New NPL ajustado em função do montante de R$ 452 milhões de baixas não realizadas ao fim do 1º trimestre de Esse fato ocorreu devido ao acúmulo de três dias não úteis ao fim de Mar/13. É válido ressaltar que não houve efeito semelhante nos trimestres subsequentes. Figura 26. New NPL e Baixa para Prejuízo Ajustadas % da Carteira de Crédito Classificada 0,78 0,81 0,74 0,71 0,73 0,65 0,66 0,74 0,66 4,23 3,13 2,46 3,44 3,03 3,52 3,433,51 3,54 3,52 3,45 3,20 3,26 3,23 2,82 2,71 3,89 3,06 Dez/11 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 New NPL Ajustada (R$ bilhões) Baixa para Prejuízo Ajustada (R$ bilhões) New NPL Ajustada(t)/Cart. de Crédito(t-1) Os resultados alcançados com a gestão do risco da carteira de crédito, aliados ao baixo índice de inadimplência e elevado histórico de cobertura da PCLD, têm permitido o contínuo aprimoramento das metodologias de classificação de risco das operações de crédito do Banco. Esse aperfeiçoamento permitiu ao Banco do Brasil atingir uma concentração de 95,0% das operações no risco AA-C, classificação melhor que o obtido pelo SFN. Tabela 66. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco Dez/12 Set/13 Dez/13 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % SFN¹ AA , , ,6 30,4 A , , ,4 39,0 B , , ,0 15,7 C , , ,1 8,1 D , , ,6 1,7 E , , ,2 1,0 F , , ,5 0,6 G , , ,5 0,5 H , , ,2 2,8 Total , , ,0 100,0 AA-C , , ,0 93,3 D-H , , ,0 6,7 1 - Dados preliminares de dezembro/

65 Capítulo 3 Crédito As despesas com PCLD cresceram 7,0% na comparação trimestral. Em relação à visão acumulada em 12 meses, tais despesas aumentaram em 6,5% em relação a dez/12, percentual bastante inferior ao crescimento de 22,2% da média em 12 meses da carteira de crédito classificada. Tabela 67. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada BB e BB sem BV Saldos Var. % R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 Despesas de PCLD 12 meses (A) BB (14.651) (14.354) (14.896) (15.048) (15.600) 6,5 3,7 (B) BB sem BV (11.940) (11.934) (12.663) (13.033) (13.829) 15,8 6,1 Despesas de PCLD Trimestral (C) BB (3.636) (3.278) (4.219) (3.915) (4.188) 15,2 7,0 (D) BB sem BV (3.103) (2.776) (3.687) (3.468) (3.899) 25,7 12,4 Média da Carteira Classificada (E) BB - 12 meses ,2 4,4 (F) BB - 3 meses ,2 2,8 (G) BB sem BV - 3 meses ,3 3,0 Índices de PCLD - % (A/E) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 12M 3,19 2,96 2,91 2,80 2, (C/F) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 3M 0,72 0,62 0,76 0,68 0, (D/G) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB sem BV 3M 0,65 0,55 0,69 0,62 0, A tabela a seguir demonstra o impacto da recuperação de crédito nas despesas de PCLD. É válido lembrar que apenas os créditos recuperados parceladamente sensibilizam as provisões. Sem este efeito, o crescimento das despesas de PCLD acumuladas em 12 meses seria de 9,6% na comparação com igual período do ano anterior. Tabela 68. Despesas de PCLD Líquidas de Recuperação de Crédito Parcelada Saldos Var. % R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 Despesas de PCLD - Trimestral (3.636) (3.278) (4.219) (3.915) (4.188) 15,2 7,0 Despesas de PCLD - 12 meses (14.651) (14.354) (14.896) (15.048) (15.600) 6,5 3,7 Recup. de Crédito Parcelada - Trimestral (33,7) 59,8 Recup. de Crédito Parcelada - 12 meses (22,3) (10,3) Despesas de PCLD Líquida - Trimestral (3.251) (3.110) (3.675) (3.756) (3.933) 21,0 4,7 Despesas de PCLD Líquida - 12 meses (13.200) (13.054) (13.536) (13.791) (14.473) 9,6 4,9 A seguir apresentamos resumo dos principais indicadores de gestão do risco de crédito, alguns já mencionados anteriormente. 64

66 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 69. Índices de Atraso da Carteira Classificada R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Carteira de Crédito Classificada Operações Vencidas + 15 dias Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito - % 3,29 3,50 3,08 3,37 3,19 Operações Vencidas + 60 dias Op. Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito - % 2,38 2,44 2,20 2,36 2,34 Op. Vencidas dias/carteira de Crédito - % 0,91 1,06 0,87 1,01 0,85 Op. Vencidas + 90 dias Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - % 2,05 2,00 1,87 1,97 1,98 Op. Vencidas dias/carteira de Crédito - % 1,24 1,50 1,21 1,40 1,21 Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - SFN - % 3,70 3,60 3,40 3,30 3,00 Baixa para Prejuízo Recuperação (1.076) (694) (1.181) (836) (719) Recuperação/Baixa para Prejuízo - % 33,29 22,70 29,70 24,27 23,51 Saldo Perda Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado - % 1,65 1,77 1,96 1,80 1,51 Provisão (Requerida + Adicional) Provisão/Carteira de Crédito - % 4,03 3,99 3,76 3,78 3,80 Provisão/Op. Vencidas + 15 dias - % 122,61 114,08 122,22 112,14 118,98 Provisão/Op. Vencidas + 60 dias - % 169,81 163,68 170,60 160,02 162,06 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias - % 196,46 199,74 201,60 191,88 191, Carteira de Crédito Pessoa Física Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito pessoa física, a respectiva movimentação da PCLD e a inadimplência de mais de 90 dias são apresentadas sem considerar as operações da parceria realizada com o BV, ou seja, corresponde a carteira de crédito pessoa física orgânica acrescida da carteira adquirida. As operações classificadas com nível de risco AA-C representaram 92,6% do total em dez/13, acréscimo de 40 pontos base sobre dez/12. Tabela 70. Carteira de Crédito Classificada PF por Nível de Risco sem BV Dez/12 Set/13 Dez/13 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,0 A , , ,2 B , , ,8 C , , ,7 D , , ,1 E , , ,6 F , , ,7 G , , ,5 H , , ,4 Total , , ,0 AA-C , , ,6 D-H , , ,4 65

67 Capítulo 3 Crédito Tabela 71. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada PF sem BV R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Carteira de Crédito Classificada PF Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (606) (674) (508) (805) (596) 2 - Contratações Perdas (1.118) (1.260) (1.162) (1.042) (1.054) Total ( ) 242 (116) Outros Impactos¹ (227) (80) (210) (279) (326) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - R$ milhões a) Provisão Adicional b) Despesas de Provisão Provisão / Carteira - % 5,95 5,49 5,32 5,46 5,45 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,85 0,76 0,84 0,94 0,86 Op. Vencidas +15 dias/carteira 4,20 4,31 4,14 4,43 4,14 Op. Vencidas +90 dias/carteira 2,60 2,38 2,40 2,50 2, Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Na tabela abaixo é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito do portfólio PF do BB e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira (Part.%). Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. As linhas apresentadas na tabela a seguir representam 77,8% da carteira orgânica com aquisições PF do Banco. Tabela 72. INAD +90 Em % Por Linha de Crédito Sem BV 4T12 Part. % 3T13 Part. % 4T13 Part. % Pessoa Física 2,60 77,5 2,50 78,1 2,56 77,8 CDC Consignação 1,49 41,3 1,65 40,0 1,68 38,9 CDC Salário 3,09 12,9 2,80 12,3 3,08 11,4 Financiamento Imobiliário 0,28 7,7 0,27 10,5 0,38 11,8 Financiamento a Veículos 0,57 15,6 0,80 15,3 0,87 15,7 Acompanhamento por Safras Nos gráficos seguintes é apresentado o acompanhamento da inadimplência da carteira de crédito de pessoas físicas por safras. Essa metodologia proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais, permitindo avaliar, ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratadas em determinado período. Para inadimplência, consideram-se as operações vencidas há mais de 90 dias e, para apuração da Carteira de Crédito Pessoa Física as operações de Cheque Especial e Cartão de Crédito não são contabilizadas. O acompanhamento demonstra como as operações mais recentes apresentam uma curva de inadimplência mais favorável do que aquelas contratadas em períodos anteriores. Esse resultado espelha o aperfeiçoamento constante nos modelos de análise, concessão e acompanhamento do crédito. As inflexões apresentadas nas curvas da figura referem-se às cessões de créditos. O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados. 66

68 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Figura 27. Vintage Anual Crédito Pessoa Física O gráfico abaixo apresenta o detalhamento da carteira própria de financiamento de veículos na visão anual. Figura 28. Vintage Anual Carteira Própria de Financiamento de Veículos O gráfico a seguir demonstra a inadimplência há mais de 90 dias das principais linhas da carteira de crédito PF após 4 meses de concessão. 67

69 Capítulo 3 Crédito Figura 29. Índice de Atraso +90 Dias Após 4 Meses de Concessão Linhas de Crédito PF 3,07 2,95 2,76 2,60 2,38 2,40 2,50 2,56 0,22 0,16 0,18 0,09 0,02 0,02 0,00 0,01 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Consignado Imobiliário CDC Salário Veículos Inad +90d PF Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito pessoa jurídica e a respectiva movimentação da PCLD são apresentadas sem considerar as operações da parceria realizada com o BV. A participação das operações classificadas nos níveis de risco de AA-C atingiu 95,8% do total da carteira em dez/13. Tabela 73. Carteira de Crédito Classificada PJ por Nível de Risco sem BV Dez/12 Set/13 Dez/13 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,5 A , , ,9 B , , ,9 C , , ,5 D , , ,4 E , , ,8 F , , ,4 G , , ,4 H , , ,1 Total , , ,0 AA-C , , ,8 D-H , , ,2 68

70 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 74. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada PJ sem BV R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Carteira de Crédito Classificada PJ Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (334) (256) (333) (869) (425) 2 - Contratações Perdas (1.218) (1.061) (1.915) (1.645) (1.326) Total ( ) Outros Impactos¹ (153) (228) (90) (174) (422) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - R$ milhões a) Provisão Adicional b) Despesas de Provisão Provisão / Carteira - % 3,27 3,37 3,26 3,20 3,14 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,80 0,68 0,90 0,70 0,67 Op. Vencidas +15 dias/carteira 3,16 3,46 3,06 3,55 3,34 Op. Vencidas + 90 dias/carteira 2,18 2,20 2,14 2,24 2, Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Na tabela abaixo é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito do portfólio PJ do BB e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira (Part.%). Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. Tais linhas representam 86,8% do total da carteira PJ do Banco. Tabela 75. INAD +90 Em % Por Linha de Crédito Sem BV 4T12 Part. % 3T13 Part. % 4T13 Part. % Pessoa Jurídica 2,18 88,0 2,24 86,8 2,28 86,4 Capital de Giro 1,99 53,5 2,02 53,6 2,15 53,0 Investimento 0,68 19,8 0,91 21,0 0,75 21,4 Recebíveis 2,77 9,5 3,01 7,5 3,20 7,5 ACC/ACE 0,15 5,1 0,25 4,8 0,31 4,4 O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras de crédito MPE na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados. Como pode ser observado, as safras mais atuais tem sido originadas com ainda mais qualidade que as anteriores, o que demonstra o aperfeiçoamento constante das metodologias aplicadas pelo banco nesse tipo de negócio. 69

71 Capítulo 3 Crédito Figura 30. Vintage Anual Carteira MPE Carteira de Agronegócios Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito classificada de agronegócios por nível de risco. Tabela 76. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco Dez/12 Set/13 Dez/13 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,6 A , , ,2 B , , ,8 C , , ,6 D , , ,4 E , , ,8 F , , ,2 G , , ,2 H , , ,2 Total , , ,0 AA-C , , ,2 D-H , , ,8 Na tabela abaixo é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito do portfólio Agronegócios do BB e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira (Part.%). Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. Tais linhas representam 74,3% do total da carteira Agro do Banco. Tabela 77. INAD +90 Em % Por Linha de Crédito 4T12 Part. % 3T13 Part. % 4T13 Part. % Agronegócios 0,63 74,9 0,68 75,1 0,78 74,3 Pronaf 0,72 22,6 1,72 21,0 1,91 20,1 Custeio Agropecuário 0,78 20,8 0,56 18,9 0,80 18,5 Comerc. e Ind. Prod. Agropecuários 0,23 20,3 0,07 23,7 0,06 24,0 Pronamp 0,46 11,1 0,41 11,6 0,59 11,7 70

72 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 As próximas tabelas apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa física por nível de risco e a movimentação da PCLD relativa a tais operações. Tabela 78. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco Dez/12 Set/13 Dez/13 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,8 A , , ,5 B , , ,2 C , , ,0 D , , ,5 E , , ,6 F , , ,3 G , , ,3 H , , ,8 Total , , ,0 AA-C , , ,5 D-H , , ,5 Tabela 79. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Cart. de Créd. Classificada de Agro. PF Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (343) (268) (346) (768) (459) 2 - Contratações Perdas (184) (134) (202) (275) (225) Total ( ) Outros Impactos¹ (82) (172) (83) (105) (65) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - R$ milhões a) Provisão Adicional b) Despesas de Provisão Provisão / Carteira - % 3,6 3,5 3,2 3,4 3,4 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,3 0,2 0,3 0,5 0,6 1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. As tabelas a seguir apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa jurídica por nível de risco e a respectiva movimentação da PCLD. Tabela 80. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco Dez/12 Set/13 Dez/13 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,8 A , , ,6 B , , ,2 C , , ,9 D , , ,1 E , , ,1 F 9 5 0, , ,0 G 9 6 0, , ,0 H , , ,2 Total , , ,0 AA-C , , ,5 D-H , , ,5 71

73 Capítulo 3 Crédito Tabela 81. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Cart. de Créd. Classificada de Agro. PJ Provisão Inicial Migração de Risco (40) 19 a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (47) (21) (23) (89) (15) 2 - Contratações Perdas (10) (38) (36) (17) (7) Total ( ) 32 (12) 47 (48) 32 Outros Impactos¹ (49) 6 (53) (36) (12) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - R$ milhões (8) (68) 27 a) Provisão Adicional b) Despesas de Provisão (8) (68) 27 Provisão / Carteira - % 0,85 0,83 0,67 0,44 0,42 Fluxo da Provisão / Carteira - % (0,02) 0,10 0,07 (0,16) 0, Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas O risco médio da carteira é influenciado pelas operações das safras de 2005 a 2007 prorrogadas, com saldo total de R$ milhões em dez/13. A Resolução CMN 2.682/99, que disciplina a classificação de risco e constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa, estabelece a manutenção do risco das operações renegociadas no nível de risco observado à época da renegociação. Em função desta regra as operações renegociadas majoram o risco médio da carteira de crédito. Na tabela a seguir, a carteira de crédito classificada do agronegócio é segregada em operações não prorrogadas e prorrogadas. Verifica-se que as operações em atraso acima de 90 dias (risco BB+Terceiros) representam 0,59% da carteira total não prorrogada em dez/13, enquanto que esse mesmo indicador para as operações prorrogadas alcançou 5,51%. Tabela 82. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio Operações Não-Prorrogadas Operações Prorrogadas R$ milhões Saldo Provisão Atraso 90¹ Saldo Provisão Atraso 90¹ AA A B C D E F G H Total A-C D-H As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros. Na tabela seguinte são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira classificada de agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada. A relação entre as provisões requeridas (Resolução CMN 2.682/99) e o saldo de operações em atraso há mais de 90 dias apresentou melhora de 32 pontos base em relação a dez/12. Simulação realizada com as operações não prorrogadas risco BB, retirando-se o efeito arrasto provocado pelas operações prorrogadas chegou a 0,60%. 72

74 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 83. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios R$ milhões Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Carteira de Crédito Classificada Provisão Operações Vencidas + 15 dias Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito - % 0,96 1,00 0,78 1,11 1,16 Operações Vencidas + 90 dias Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - %¹ 0,63 0,64 0,48 0,68 0,78 Provisão/Carteira de Crédito - % 2,73 2,68 2,40 2,42 2,41 Baixa para Prejuízo Op. não Prorrogadas - Risco BB + Terceiros Provisão Operações Vencidas + 90 dias Op. Vencidas + 90 dias/operações não Prorrogadas - % 0,45 0,50 0,39 0,55 0,62 Provisão/Operações não Prorrogadas - % 2,01 1,98 1,80 1,79 1,78 Baixa para Prejuízo Op. não Prorrogadas - Risco BB Provisão Operações Vencidas + 90 dias Op. Vencidas + 90 dias/op. não Prorrogadas - % 0,45 0,50 0,35 0,53 0,60 Provisão/Operações não Prorrogadas - % 2,02 1,99 1,80 1,80 1,78 Baixa para Prejuízo Op. Prorrogadas - Risco BB + Terceiros Provisão Operações Vencidas + 90 dias Op. Vencidas + 90 dias/operações Prorrogadas - % 4,09 3,79 2,80 3,88 5,60 Provisão/Operações Prorrogadas - % 16,69 16,39 15,88 17,43 18,72 Baixa para Prejuízo Op. Prorrogadas - Risco BB Provisão Operações Vencidas + 90 dias Op. Vencidas + 90 dias/operações Prorrogadas - % 3,98 3,72 2,82 3,98 5,67 Provisão/Operações Prorrogadas - % 16,92 16,59 16,52 18,08 19,28 Baixa para Prejuízo Simulação Op. não Pror. sem Efeito Arrasto das Pror. a - Risco BB + Terceiros b - Provisão Risco Médio (b/a) - % 0,39 0,44 0,34 0,52 0,59 c - Risco BB d - Provisão Risco Médio (d/c) - % 0,39 0,44 0,35 0,53 0, No cálculo do índice foi computado o atraso proveniente de operações com risco de terceiros Carteira de Crédito no Exterior e BV As tabelas a seguir demonstram as Carteiras Externa e do BV por nível de risco, respectivamente. 73

75 Capítulo 3 Crédito Tabela 84. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco Dez/12 Set/13 Dez/13 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,0 A , , ,7 B , , ,2 C , , ,5 D , , ,1 E 7 2 0, , ,2 F , , ,0 G , , ,0 H , , ,2 Total , , ,0 AA-C , , ,4 D-H , , ,6 Tabela 85. Carteira de Crédito Classificada Banco Votorantim (50%)¹ Dez/12 Set/13 Dez/13 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,3 A , , ,6 B , , ,5 C , , ,8 D , , ,8 E , , ,5 F , , ,5 G , , ,9 H , , ,0 Total , , ,0 AA-C , , ,2 D-H , , ,8 1 Não contempla o saldo das operações provenientes de cessão de crédito (Resolução CMN nº 3.533/2008). 74

76 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/ Cobrança e Recuperação de Créditos Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. O tratamento das operações em curso anormal é realizado em fases: condução, cobrança e recuperação. I. A condução busca evitar a inadimplência, uma atuação de forma preventiva; II. A cobrança tem como objetivo regularizar a operação inadimplente, fato que reduz os custos processuais e mantém o bom relacionamento com o cliente; III. A recuperação tem como finalidade minimizar as perdas e recuperar o maior montante possível O Processo de Cobrança e Recuperação de Créditos O Banco do Brasil utiliza modelos quantitativos próprios que, em conjunto com plataformas automatizadas de cobrança e recuperação, monitoram e gerenciam o comportamento dos clientes que ficam inadimplentes. Os perfis desses clientes são estatisticamente identificados a partir do seu comportamento histórico em relação às ações de cobrança, o que resulta na determinação da probabilidade de regularização dos créditos em atraso. I. Clientes com alta probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos; II. Clientes com probabilidade intermediária de regularizar seus créditos inadimplidos; III. Clientes com baixa probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos. A partir da análise de informações e variáveis são determinadas as ações, canais, política de renegociação e desconto, cessões de crédito, que sustentam o modelo de cobrança e recuperação de crédito do BB. O modelo conceitual que sustenta o processo baseia-se nas seguintes premissas: I. Perfil do cliente: as ações são definidas em função do perfil do cliente, considerando aspectos como pilar de atendimento, nível de relacionamento, produtos consumidos, endividamento no BB, entre outros; II. Canais de Atendimento: o processo de recuperação ocorre em diversos canais, de forma sequencial. Evita-se a abordagem simultânea ao cliente; III. Ações Sequenciais: as ações de cobrança são pré-determinadas para cada perfil de cliente e aumentam de intensidade com o tempo. IV. Relações de Valor: abordagem diferenciada que respeita o nível de relacionamento de cada cliente com o BB; V. Sistemas de Informação: são utilizadas avançadas plataformas analíticas e operacionais que automatizam o processo de cobrança e melhoram a eficiência do negócio. O desempenho histórico das ações de cobrança determina a probabilidade da regularização dos créditos em atraso. A principal consequência do acompanhamento estatístico é a possibilidade de aperfeiçoar continuamente o processo, utilizando a retroalimentação das informações das estratégias mais acertadas no período. A possibilidade de segmentar os clientes inadimplentes é um importante aspecto da estratégia de cobrança e recuperação, da política de descontos e da cessão de créditos. O Banco do Brasil utiliza de cessão de crédito como parte da estratégia de recuperação, com o objetivo de reduzir as perdas e os custos de gestão do portfólio inadimplido, por meio de transações com empresas de personalidade jurídica autônoma Fluxo Operacional da Cobrança e Recuperação de Créditos A utilização dos canais de cobrança e recuperação, de forma sequencial, guarda relação estreita com o sucesso na estratégia do BB. 75

77 Capítulo 3 Crédito Figura 31. Canais de Cobrança e Recuperação¹ 1 - Rede Gecor: refere-se a um conjunto de unidades de negócio especializadas na condução e tratamento de créditos anormais de clientes com endividamento superior a R$ 400 mil Eficiência do Processo Nas próximas figuras são apresentados os resultados obtidos no fluxo de cobrança e recuperação de créditos. Em média, 92,8% do volume de créditos que ingressam em cobrança em determinada safra são resolvidos em até 360 dias. Mesmo com a estratégia de renegociação, o foco é no recebimento de caixa de operações inadimplidas. Em 2013 foram recebidos R$ 1,57 bilhão oriundo de operações em perdas, R$ 2,60 bilhões de operações classificadas em risco H e R$ 7,87 bilhões de operações classificadas nos demais níveis de risco. Figura 32 Taxa de Regularização do Crédito pelo Período de Cobrança - % 88,50 89,90 90,80 91,80 92,80 85,00 78,30 68,90 Até a a a a a a a 360 Dias em cobrança A recuperação em caixa de créditos baixados em perdas atingiu, em 2013, o patamar de 56,3%, confirmando a tendência de crescimento observada nos últimos anos. 76

78 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Figura 33. Recuperação à Vista - % 53,6 55,7 56,3 39,2 30, Adicionalmente, os gráficos a seguir demonstram o comportamento das baixas para prejuízo acumuladas em 12 meses em relação ao saldo médio da carteira de crédito classificada no mesmo período, e a relação entre o montante de créditos recuperados e o total baixado para prejuízo, ambos acumulados em 12 meses. Pode-se observar que o BB apresenta, historicamente, índices melhores que os principais pares de mercado. Figura 34. Baixa para Prejuízo em % da Carteira de Crédito Classificada 4,72 4,96 5,20 5,53 5,47 5,67 5,63 5,22 2,51 2,48 2,45 2,49 2,36 2,47 2,47 2,33 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Banco do Brasil Média dos Pares¹ 1 Corresponde aos três maiores bancos privados brasileiros. Figura 35. Recuperação de Crédito/Baixa para Prejuízo % 34,41 34,79 32,00 31,80 31,24 28,77 27,62 25,34 27,15 24,93 22,68 20,19 20,08 19,50 20,85 22,83 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Banco do Brasil Média dos Pares¹ 1 Corresponde aos três maiores bancos privados brasileiros. 77

79 Capítulo 3 Crédito Carteira de Crédito Renegociada Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada. O saldo dessa carteira inclui as operações do BV e, por outro lado, não contempla as operações prorrogadas da carteira de agronegócio, abordadas na seção deste Relatório. A seguir estão descritas as definições das principais linhas constantes da tabela: a) Créditos Renegociados: saldo de operações de crédito renegociadas no período, vincendas ou em atraso; b) Renegociados por Atraso: créditos renegociados no período para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento; c) Renovados: operações contratadas para liquidação parcial ou integral de operação anterior ou qualquer outro tipo de acordo que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas. Tabela 86. Carteira de Crédito Renegociada R$ milhões 4T12 3T13 4T13 Créditos Renegociados Renegociados por Atraso Renovados Créditos Renegociados por Atraso - Movimentação Saldo Inicial Contratações Recebimento e Apropriação de Juros 66 (125) (360) Baixas para Prejuízo (395) (405) (520) Saldo Final Créditos Renegociados por Atraso - Saldo da Provisão Créditos Renegociados por Atraso - Inadimplência + 90 dias Indicadores - % Provisão/Carteira 62,7 60,3 60,2 Inadimplência + 90 dias/carteira 15,3 17,0 17,2 Índice de Cobertura 408,6 353,4 350,3 78

80 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/ Captações As captações comerciais do Banco do Brasil registraram R$ 607,2 bilhões em dezembro/2013, evolução de 17,7% nos últimos doze meses. O destaque continua sendo o crescimento das Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Operações Compromissadas com Títulos Privados em detrimento dos Depósitos a Prazo, o que reflete a estratégia de mudança do mix de captações do BB visando à redução de seu custo. Tabela 87. Captações Comerciais Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% s/dez/12 s/set/13 Depósitos a Prazo , , ,7 (6,0) 0,3 Depósitos de Poupança , , ,2 19,5 4,9 Letras de Crédito do Agronegócio , , ,0 132,8 17,9 Depósitos à Vista , , ,5 1,4 9,6 Depósitos Interfinanceiros , , ,5 63,9 29,2 Oper. Compromissadas c/ Tit. Privados , , ,5 251,3 30,9 Letra de Crédito Imobiliário , , ,4 18,3 TOTAL , , ,0 17,7 7,2 A seguir são apresentadas as participações do Banco do Brasil nas captações de mercado do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Figura 36. Participação de Mercado das Captações do BB R$ bilhões 23,7 23,4 23,6 23,7 23,8 23,9 23,6 32,0 31,5 32,0 60,7 60,6 61,5 34,2 33,2 32,8 31,5 74,8 68,7 72,2 69,2 75,8 101,8 105,6 112,1 117,7 122,6 129,0 134,2 140,7 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Depósitos à Vista Part. de Mercado¹ - % Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Depósitos de Poupança Part. de Mercado¹ - % 28,7 30,4 31,0 30,3 30,3 29,9 28,8 25,1 25,4 25,4 24,6 24,4 24,1 23,7 270,1 285,8 286,8 263,0 259,0 257,2 246,5 247,3 646,7 661,5 690,5 697,9 708,9 716,4 714,8 730,5 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Depósitos a Prazo Part. de Mercado¹ - % Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Captações de Mercado² Part. de Mercado¹ - % 1 - As informações sobre participação de mercado no SFN são provenientes do relatório 50 Maiores bancos do Banco Central. Posição: Set/13; 2 - Considera depósitos totais e captações no mercado aberto. Ao final 2013, o Banco do Brasil atingiu saldo de captações no exterior o montante de US$ 51,2 bilhões, acréscimo de 13,7% em relação a dezembro/12 e 3,7% sobre setembro/13. Na comparação anual destaque para o crescimento do interbancário, que registrou incremento de US$ 4,4 bilhões, evolução de 40,5%. 79

81 Capítulo 4 Captações As operações do Banco Patagonia representaram 7,7% da carteira total de captações no exterior em dezembro/13 com saldos de US$ 2,4 bilhões na Pessoa Jurídica, US$ 1,2 bilhão na Pessoa Física e US$ 363 milhões nas demais modalidades. Tabela 88. Captações no Exterior US$ milhões Saldos Var. % Modalidade Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% s/dez/12 s/set/13 Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos , , ,3 14,8 (2,6) Interbancário , , ,0 40,5 19,0 Pessoa Jurídica , , ,8 (9,3) (4,0) Pessoa Física , , ,2 (0,4) 0,2 Compromissadas , , ,7 12,6 1,5 Outros 475 1, , ,9 (2,2) 139,8 TOTAL , , ,0 13,7 3,7 A tabela a seguir apresenta os títulos de renda fixa emitidos pelo Banco do Brasil no mercado internacional de capitais. O volume das operações vigentes no exterior soma US$ 15,8 bilhões em valores nominais. Tabela 89. Emissões Vigentes no Exterior Data de Emissão Volume em US$ milhões Moeda Prazo em anos Cupom (%) Frequência do Cupom Preço de Emissão Retorno p/ Investidor(%) Spread s/ Treasury Rating¹ Estrutura 20/09/ USD 10 8,500 Semestral 99,174 8, Baa3 Subordinada Nível II 18/07/ BRL 10 9,750 Semestral 100,000 9,750 - Baa2 Sênior 06/03/ USD 6 L3M+0,55 Trimestral 100,000 L3M+0,55 - AA-/Aa3 Securitização 29/04/ USD 10 5,250 Trimestral 100,000 5,250 - A/A3 Securitização 05/09/ USD 7 L3M+1,2 Trimestral 100,000 L3M+1,20 - A/A3 Securitização 02/07/ USD 5 L6M+2,55 Semestral 98,250 L6M+2,55 - Baa2 Sênior 20/10/ USD - 8,500 Semestral 100,000 8,500 - Ba1 Perpétuo 22/01/ USD 5 4,500 Semestral 99,333 4, Baa2 Sênior 22/01/ USD 10 6,000 Semestral 99,451 6, Baa2 Sênior 29/04/ USD 5 4,500 Semestral 100,684 4, Baa2 Sênior 05/10/ USD 10 5,375 Semestral 99,361 5, Baa3 Subordinada Nível II 20/01/ EUR 5 4,500 Anual 99,453 4,625 mid-sw ap+200 Baa2 Sênior 26/05/ USD 10 5,875 Semestral 98,695 6, Baa3 Subordinada Nível II 23/11/ USD 5 3,875 Semestral 99,413 4, Baa2 Sênior 20/01/ USD - 9,250 Semestral 100,000 9, BB Perpétuo 05/03/ USD - 9,250 Semestral 108,500 8,488 - BB Perpétuo 19/06/ USD 10 5,875 Semestral 99,023 6, BB+/Baa3 Subordinada Nível II 24/09/ JPY 3 1,800 Semestral 100,000 1, BBB / Baa2 Sênior 10/10/ USD 10 3,875 Semestral 98,978 4, BBB / Baa2 Sênior 31/01/ USD - 6,250 Semestral 100,000 6, BB Perpétuo 25/07/ EUR 5 3,750 Anual 99,442 3,875 mid-sw ap+337,2 BBB / Baa2 / BBB Sênior 20/12/ CHF 5,5 2,500 Anual 99,729 2,555 CHF mid- swap+190 BBB / Baa2 / BBB Sênior 1 Os ratings das emissões foram revisados em outubro/2013 pela Moody s. Os títulos perpétuos emitidos pelo Banco do Brasil em 01/2012, 03/2012 e 01/2013 estão de acordo com as Resoluções CMN e de 1º de Março de 2013 e compõem o Capital Complementar. Em 27 de setembro de 2013, o Banco alterou os termos destes títulos para que eles estivessem alinhados com as novas regras brasileiras do acordo de Basileia III, conforme permitido e contemplado expressamente nos termos da emissão original. Em 30 de outubro de 2013, o Banco Central do Brasil, por meio de seu ofício BCB/DEORF/DIFIN 08452/2013 e 08453/2013, concedeu sua aprovação às emendas e considerou elegível a compor o Capital de Nível I sob as regras do acordo de Basileia III ambas as emissões. Em relação ao pagamento do principal, embora as resoluções acima disponham sobre a possibilidade de conversão do instrumento em ações, nos títulos perpétuos emitidos pelo Banco do Brasil somente é prevista a extinção, permanente e em valor mínimo igual ao saldo computado no Tier I, quando do acionamento dos seguintes gatilhos: I. O Capital Principal for inferior a 5,125% do ativo ponderado pelo risco do Banco, calculado de acordo com a Resolução CMN 4.193; 80

82 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 II. Houver decisão da União Federal de injetar capital ou de apoiar de forma equivalente o Banco, mediante aprovação de lei específica, conforme estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal; III. O Banco Central do Brasil decretar regime de administração especial temporária ou intervenção no Banco; ou IV. O Banco Central do Brasil, segundo critérios estabelecidos em regulamento específico do CMN, considerar necessária a extinção ou conversão do instrumento para viabilizar a continuidade do Banco e mitigar riscos relevantes para o funcionamento normal do sistema financeiro. Os instrumentos também preveem o pagamento de juros apenas com recursos provenientes de lucros e reservas de lucros passíveis de distribuição no último período de apuração. A suspensão do pagamento é prevista se: I. A remuneração exceder os recursos disponíveis para a finalidade; II. Houver restrição imposta pelo Banco Central à distribuição de dividendos ou de outros resultados relativos às ações ou de instrumentos elegíveis ao capital principal. Neste caso, o pagamento da remuneração será suspenso na mesma proporção da restrição imposta pelo Banco Central aos demais pagamentos; III. O Banco apresentar insuficiência no cumprimento do Adicional de Capital Principal ou o pagamento acarrete desenquadramento em relação aos requerimentos mínimos de Capital Principal, Nível I e PR, conforme Resolução CMN É importante destacar que os encargos financeiros referentes a um determinado período, não pagos até o final do semestre seguinte, em decorrência do acionamento de um dos gatilhos acima, não serão acumulados para os semestres subsequentes, e deixarão de ser exigíveis definitivamente. A extinção do instrumento, bem como a suspensão parcial ou total do pagamento de remuneração aos investidores, conforme a Resolução CMN 4.192, não será considerada como inadimplemento ou outro fator que gere a antecipação do vencimento de dívidas. Fontes e Usos Os indicadores apresentados na tabela a seguir demonstram a relação entre as fontes de captação e as aplicações dos recursos no Banco do Brasil. Em dezembro/13, as fontes de captação atingiram saldo de R$ 740,6 bilhões. Destaque para o crescimento das captações em LCA e LCI que juntas cresceram 142,5% em doze meses (R$ 48,6 bilhões) e 17,9% (R$ 12,5 bilhões) no comparativo trimestral. No 2T13, o Banco do Brasil iniciou a oferta de operações compromissadas com títulos privados, que encerrou 2013 com saldo de R$ 33,6 bilhões, elevação de 30,9% (R$ 7,9 bilhões) no comparativo com setembro/13. Esse instrumento de captação em conjunto com as LCA e LCI tem contribuído de maneira significativa para a materialização da estratégia de redução de custo do funding. Quanto aos usos, a carteira de crédito continua sendo o principal destino dos recursos captados com crescimento de 18,6% em doze meses e participação de 84,2% do total de usos. Tendo em vista o montante expressivo de crédito originado por linhas de repasse no país, no 2T13 foi criado o indicador carteira de crédito líquida ajustada sobre captações comerciais, que desconsidera o crédito com natureza de repasse. Ao final de dezembro/13 o índice atingiu 86,2%, demonstrando que a carteira de crédito do BB está adequada ao seu nível de captações comerciais. 81

83 Capítulo 4 Captações Tabela 90. Fontes e Usos Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% s/dez/12 s/set/13 Fontes , , ,0 21,3 7,1 Captações Comerciais , , ,0 17,7 7,2 Depósitos Totais , , ,3 4,0 4,3 LCA + LCI , , ,2 142,5 17,9 Oper. Compromissadas c/ Tit. Privados , , ,5 251,3 30,9 Obrigações por Repasses no País , , ,8 37,1 6,2 Obrigações no Exterior¹ , , ,3 10,4 (8,9) Dívida Subordinada , , ,2 (28,4) (42,7) Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital² ,4 - - Demais Letras Bancárias³ , , ,3 (3,3) 3,8 IHCD no País , , ,1 1,3 1,4 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento , , ,0 50,6 27,7 Depósitos Compulsórios (80.098) (13,1) (88.488) (12,8) (90.746) (12,3) 13,3 2,6 Usos , , ,0 21,3 7,1 Carteira de Crédito Líquida (a) = (b) + (c) + (d) , , ,1 19,5 6,2 Carteira de Crédito Classificada (b) , , ,2 18,6 6,6 TVM Privados (c) , , ,1 28,6 1,5 Provisão para Risco de Crédito (d) (21.210) (3,5) (22.106) (3,2) (23.662) (3,2) 11,6 7,0 Carteira de Crédito Líquida Ajustada (a) - (e) , , ,6 17,3 6,1 Linhas de Repasse no País (e) , , ,4 30,2 6,4 Recursos Disponíveis , , ,9 35,3 13,8 Indicadores - % Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 114,3 129,0 131,3 Carteira de Crédito Líquida / Captações Comerciais 104,6 107,2 106,2 Carteira de Crédito Líquida Ajustada / Captações Comerciais 86,5 87,0 86,2 Carteira de Crédito Líquida / Fontes 88,4 87,8 87,1 1 - Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior, Dívida Subordinada no Exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Divida no Exterior. 2 - Segregados, a partir do 4T13, de Dívida Subordinada, conforme Carta Circular do Bacen 3.624/ Inclui Letras Financeiras e Debêntures. A tabela abaixo mostra o custo de captação dos depósitos no BB em comparação à taxa média Selic do período. Observou-se uma redução nessa relação com os trimestres anteriores, principalmente pelo aumento da taxa média Selic no 4T13 que não sensibilizou proporcionalmente o custo de captação relativo do período, permitindo atingir o patamar de 69,0%. Tabela 91. Captações vs. Taxa Selic R$ milhões Saldo Médio 4T12 3T13 4T13 Custo % Selic Saldo Médio Custo % Selic Saldo Médio Custo % Selic Depósitos a Prazo - Rede e Institucional (2.811) 90, (2.761) 87, (2.862) 88,3 Depósitos a Prazo - Depósitos Judiciais (1.718) 116, (1.945) 93, (2.154) 91,3 Depósitos de Poupança (1.514) 76, (1.955) 68, (2.183) 67,7 Letras de Crédito do Agronegócio (420) 81, (1.105) 81, (1.506) 84,8 Depósitos Interfinanceiros (134) 47, (154) 33, (173) 29,2 Depósitos a Prazo - Fundos e Programas (103) 86, (80) 60, (79) 55,7 Depósitos à Vista Total (6.700) 77, (8.000) 69, (8.956) 69,0 Tabela 92. Segregação de Depósitos por Prazo R$ milhões Curto Prazo² Part. % Longo Prazo³ Part. % Total Total Depósitos a Prazo¹ , , Depósitos de Poupança , Depósitos à Vista , Depósitos Interfinanceiros , , TOTAL , , Inclui o valor de R$ mil (R$ mil em ), relativo a depósitos a prazo com cláusula de recompra antecipada (compromisso de liquidez), considerados os prazos de vencimento originais. 2 - Com vencimento até 1 ano. 3 - Com vencimento superior a 1 ano. 82

84 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/ Resultado Financeiro Este capítulo apresenta a análise patrimonial (aplicações e captações) e avaliação das receitas e despesas dos ativos e passivos. Em relação aos itens patrimoniais, evidencia-se a composição dos ativos rentáveis e passivos onerosos, bem como o spread gerencial das operações de crédito. Nas seções de resultado, apresenta-se uma análise volume e taxa com a alocação das variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos itens patrimoniais e pela variação da taxa média de juros Análise das Aplicações Tabela 93. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (Trimestral) R$ milhões Ativos Rentáveis Saldo Médio¹ 3T13 Receitas² Taxa Anual (%) Saldo Médio¹ 4T13 Receitas² Taxa Anual (%) TVM + Aplic. Interfinanceiras - Hedge , ,6 Operações de Crédito + Leasing , ,9 Depósito Compulsório Rentável , ,6 Demais , ,2 Total , ,9 Ativos Não Rentáveis Créditos Tributários Demais Ativos Ativo Permanente Total ATIVO TOTAL Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período 2 - Calculado sem efeito da variação cambial Tabela 94. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (12 Meses) R$ milhões Ativos Rentáveis Saldo Médio¹ Receitas² Taxa Anual (%) Saldo Médio¹ Receitas² Taxa Anual (%) TVM + Aplic. Interfinanceiras - Hedge , ,6 Operações de Crédito + Leasing , ,7 Depósito Compulsório Rentável , ,0 Demais , ,5 Total , ,4 Ativos Não Rentáveis Créditos Tributários Demais Ativos Ativo Permanente Total Ativo Total Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período 2 - Calculado sem efeito da variação cambial A análise do spread da carteira de crédito é apresentada no item 5.6 deste capítulo. Resultado com TVM O Resultado de operações com Títulos e Valores Mobiliários encerrou o ano com saldo de R$ milhões, aumento de 8,3% em relação a 2012, influenciado principalmente pela composição da carteira de títulos e estratégia de liquidez adotada pela Tesouraria do Banco. No 4T13, o crescimento dessa linha foi 17,7%, incremento de R$ milhões na mesma comparação, devido principalmente pela estratégia de liquidez da Tesouraria. 83

85 Capítulo 5 Resultado Financeiro Na tabela a seguir evidenciam-se os resultados das operações de todo o conglomerado (incluindo empresas não financeiras, BB Banco de Investimento, Banco Votorantim, subsidiárias e agências no exterior) apresentando apenas as operações classificadas pelo Banco Central como TVM/Aplicações Interfinanceiras de Liquidez. Tabela 95. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t s/2012 Res. Títulos e Valores Mobiliários ,0 17, ,3 Res. Títulos de Renda Fixa ,4 18, ,6 Reavaliação - Curva ,4 11, ,1 Resultado das Negociações 380 (111) 105 (72,4) (97,1) Marcação a Mercado (5) 3 (22) (429) - Aplicações Interf. de Liquidez ,3 11, ,4 Rendas no Exterior , ,3 Demais (46,9) (8,4) (8,6) A figura a seguir apresenta a classificação da carteira de títulos do BB por tipo de indexador. A classificação abaixo não inclui a carteira do BV. Figura 37. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) 3T13 4T13 18,0% 20,9% 3,3% 3,3% 78,7% 75,8% CDI / TMS Prefixado Outros CDI / TMS Prefixado Outros Na comparação 4T13/3T13, observa-se uma migração de 2,9% na posição de títulos indexados ao CDI/TMS para títulos Prefixados, em função da expectativa do fim do ciclo de alta da taxa Selic. As tabelas a seguir demonstram a abertura da carteira de TVM. Tabela 96. Carteira de Títulos por Categoria Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Part. % Set/13 Part. % Dez/13 Part. % s/dez/12 s/set/13 Títulos e Valores Mobiliários , , ,0 9,5 3,1 Títulos Disponíveis p/ Negociação , , ,9 13,1 7,8 Títulos Disponíveis p/ Venda , , ,1 6,1 0,6 Títulos Mantidos até o Vencimento , , ,3 14,5 (4,1) Instrumentos Financ. Derivativos , , ,8 7,5 (5,1) 84

86 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 97. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado 1 Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos R$ milhões Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. % Mar/ ,5% ,6% ,6% ,3% Jun/ ,9% ,0% ,7% ,4% Set/ ,7% ,9% ,8% ,5% Dez/ ,8% ,7% ,8% ,7% Mar/ ,2% ,5% ,2% ,2% Jun/ ,4% ,6% ,7% ,3% Set/ ,7% ,9% ,5% ,9% Dez/ ,7% ,4% ,7% ,2% Não considera os Instrumentos Financeiros Derivativos. A carteira de Títulos Mantidos até o Vencimento foi considerada a valor de mercado A tabela seguinte apresenta o Saldo de Liquidez, diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez. Tabela 98. Saldo da Liquidez Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Part. % Set/13 Part. % Dez/13 Part. % s/dez/12 s/set/13 Ativos de Liquidez (A) , , ,0 7,0 (0,2) Disponibilidades , , ,7 (3,9) (28,6) Aplicações Interfinanceiras , , ,0 5,4 (0,9) TVM (exceto vincul. ao Bacen) , , ,4 9,6 3,1 Passivos de Liquidez (B) , , ,0 10,0 0,6 Depósitos Interfinanceiros , , ,2 63,9 29,2 Captações no Mercado Aberto , , ,8 6,1 (1,8) Saldo da Liquidez (A-B) ,7 (1,4) Total 5.2. Análise das Captações Tabela 99. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (Trimestral) R$ milhões Passivos Onerosos Saldo Médio¹ Despesas² Taxa Anual (%) Saldo Médio¹ Despesas² Taxa Anual (%) Depósitos de Poupança (1.955) 6, (2.183) 6,5 Depósitos Interfinanceiros (154) 3, (173) 2,8 Depósitos a Prazo (4.786) 7, (5.094) 8,6 Captações no Mercado Aberto (5.090) 8, (5.681) 9,6 Obrig. por Emprest. e Rep. no Exterior (133) 3, (91) 2,2 Obrig. por Emprest. e Repasses no País (871) 4, (915) 4,4 Fundos Financ. e de Desenvolvimento (111) 7, (122) 7,3 Dívida Subordinada (1.029) 6, (1.127) 6,5 Obrigações com T.V.M. no Exterior (352) 4, (511) 6,4 Letras de Crédito do Agronegócio (1.105) 7, (1.506) 8,2 Demais Letras Bancárias³ (49) 2, (75) 2,3 Total (15.635) 7, (17.478) 7,5 Demais Passivos 3T13 Depósitos à Vista Outros Passivos Patrimônio Líquido Total PASSIVO TOTAL Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período 2 - Calculado sem efeito da variação cambial 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário 4T13 85

87 Capítulo 5 Resultado Financeiro Tabela 100. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (12 Meses) R$ milhões Passivos Onerosos Saldo Médio¹ Despesas² Taxa Anual (%) Saldo Médio¹ Despesas² Taxa Anual (%) Depósitos de Poupança (6.304) 5, (7.130) 7,4 Depósitos Interfinanceiros (540) 3, (423) 2,7 Depósitos a Prazo (21.452) 7, (18.649) 10,0 Captações no Mercado Aberto (16.891) 8, (19.032) 10,8 Obrig. por Emprest. e Rep. no Exterior (626) 4, (505) 4,5 Obrig. por Emprest. e Repasses no País (2.968) 5, (3.486) 6,3 Fundos Financ. e de Desenvolvimento (466) 10, (429) 9,6 Dívida Subordinada (2.442) 5, (4.002) 7,9 Obrigações com T.V.M. no Exterior (1.728) 7, (1.763) 7,4 Letras de Crédito do Agronegócio (1.162) 6, (3.817) 9,3 Demais Letras Bancárias³ (106) 1, (160) 2,2 Total (54.685) 7, (59.398) 8,9 Demais Passivos Depósitos à Vista Outros Passivos Patrimônio Líquido Total PASSIVO TOTAL Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período 2 - Calculado sem efeito da variação cambial 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário 5.3. Análise Volume e Taxa O saldo médio dos ativos rentáveis partiu de R$ 898,3 bilhões para R$ 1.056,8 bilhão na comparação anual, expansão de 17,7%. A taxa média anualizada evoluiu de 11,4% em 2012 para 13,4% em Também na comparação anual, os saldos médios dos Passivos Onerosos cresceram 16,7%, saindo de R$ 773,2 bilhões em 2012 para R$ 902,2 bilhões em A taxa média anualizada encerrou o período com 8,9% ante os 7,1% em Os quadros a seguir apresentam as variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise. 86

88 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 101. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral) 4T13/3T13 4T13/4T12 R$ milhões Ativos Rentáveis Volume médio¹ Taxa média² Variação líquida³ Volume médio¹ Taxa média² Variação líquida³ TVM + Aplic. Interfinanceiras - Hedge Operações de Crédito + Leasing Depósito Compulsório Rentável Demais (18) (22) (40) (12) 22 9 Total Passivos Onerosos Depósitos de Poupança (86) (142) (228) (355) (314) (669) Depósitos Interfinanceiros (30) 11 (19) (61) 21 (39) Depósitos a Prazo 69 (377) (308) 588 (1.051) (463) Captações no Mercado Aberto (172) (420) (592) (539) (1.356) (1.894) Obrig. por Emprest. e Repasses no Exterior (3) (18) Obrig. por Emprest. e Repasses no País (70) 26 (44) (282) (33) (315) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (15) 5 (11) (35) 32 (3) Dívida Subordinada (12) (86) (98) (242) (129) (370) Obrigações com T.V.M. no Exterior 27 (186) (159) (73) (54) (127) Letras de Crédito do Agronegócio (261) (140) (401) (910) (175) (1.085) Demais Letras Bancárias⁴ (35) 9 (25) (18) (41) (58) Total (733) (1.109) (1.842) (2.314) (2.635) (4.949) 1 - Variação Líquida Taxa Média 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) (Juros Período Anterior) 3 - Juros Período Atual Juros do Período Anterior 4 Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário Tabela 102. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (12 meses) R$ milhões Ativos Rentáveis Volume médio¹ Taxa média² Variação líquida³ TVM + Aplic. Interfinanceiras - Hedge (2.802) 915 Operações de Crédito + Leasing (10.413) Depósito Compulsório Rentável (428) (836) (1.264) Demais 11 (44) (33) Total (12.617) Passivos Onerosos Depósitos de Poupança (1.192) 366 (827) Depósitos Interfinanceiros (114) Depósitos a Prazo Captações no Mercado Aberto (2.481) 340 (2.141) Obrig. por Emprest. e Repasses no Exterior (83) Obrig. por Emprest. e Repasses no País (972) 454 (518) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (107) Dívida Subordinada (1.342) (218) (1.560) Obrigações com T.V.M. no Exterior (539) 504 (35) Letras de Crédito do Agronegócio (2.573) (83) (2.656) Demais Letras Bancárias⁴ (3) (51) (54) Total (8.494) (4.713) 1 - Variação Líquida Taxa Média 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) (Juros Período Anterior) 3 - Juros Período Atual Juros do Período Anterior 4 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário 2013/

89 Capítulo 5 Resultado Financeiro 5.4. Margem Financeira Bruta Na tabela a seguir, as linhas de receita financeira com operações de crédito e despesas financeiras de captação não consideram o efeito da variação cambial. A partir do 4T12 foram apartadas as despesas de captação realizadas com investidores institucionais compreendendo os instrumentos de divida sênior, divida subordinada e IHCD no país e no exterior. A linha de tesouraria compreende: (i) o resultado com juros; (ii) as receitas de compulsórios rentáveis; (iii) hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado. A partir do 1T13 os recursos aprovisionados no BB de aplicação obrigatória em operações de crédito vinculadas a programas oficiais de financiamento, como Finame, BNDES e FCO, que anteriormente eram apresentados na linha Demais, foram realocados para as linhas de Despesas de Captação e/ou Captações Institucionais dependendo da fonte de financiamento. Para manter a comparabilidade foram reprocessados os dados do ano de Tabela 103. Composição da Margem Financeira Bruta Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t s/2012 Margem Financeira Bruta (0,6) 1, ,5 Receita Financeira c/ Operações de Crédito ,5 4, ,4 Despesa Financeira de Captação (6.934) (8.477) (9.442) 36,2 11,4 (30.496) (32.518) 6,6 Despesa Financeira de Captação Institucional (1.258) (1.521) (1.694) 34,6 11,4 (4.917) (6.058) 23,2 Recuperação de Crédito (33,2) (14,0) (8,5) Resultado de Tesouraria ,8 16, (5,8) Demais , , ,7 Em 2013, a Margem Financeira Bruta (MFB) alcançou R$ milhões crescimento de 1,5%, quando comparado com o ano anterior. Destacam-se as linhas abaixo na sua composição: I. receita financeira com operações de crédito atingiu R$ milhões, incremento de 7,4%, justificado pelo aumento no volume de operações de crédito; II. despesas financeiras de Captação e Captação Institucional evoluíram 8,9%, impactadas principalmente pelo aumento no volume de recursos captados. A estratégia de diversificação do portfólio de captações do BB minimizou o aumento da despesa de Captação; III. resultado de Tesouraria registrou R$ milhões, redução de 5,8%, devida principalmente às reduções nas alíquotas de compulsório rentável adicional em A alíquota de depósito à vista iniciou 2012 em 12%, encerrando o ano em 0%. No caso da alíquota de depósito a prazo, o percentual foi de 12% até o 3T12, recuando para 11% a partir do 4T12. Além disso, a TMS efetiva caiu 3,2%, na comparação 2013/2012. Na comparação 4T13/3T13, a MFB cresceu 1,9%, totalizando R$ milhões. As principais linhas na sua composição são: I. receita financeira com operações de crédito apresentou crescimento de 4,5%, influenciada pelo aumento do volume de operações de crédito e recomposição de taxas; II. despesa financeira de Captação cresceu 11,4%, devido ao incremento no volume de operações e aumento da TMS efetiva. Assim como na comparação anual, a elevação da despesa financeira de Captação foi compensada em parte com a mudança no mix de produtos de captação adotado pelo Banco. Já o aumento de 11,4% da despesa financeira de Captação Institucional ocorreu, principalmente, pelo aumento da TMS efetiva; III. resultado de Tesouraria incremento de 16,0%, impactado principalmente: (a) pela elevação de 8,1% na TMS efetiva e (b) pelo lucro na alienação de títulos da rede externa do BB. 88

90 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/ Spread Tabela 104. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral R$ milhões 3T13 4T13 Var. Abs. Ativos Rentáveis (a)¹ Margem Financeira Bruta (b) Spread - % (a/b) 1,0942 1,0723 (0,0219) Ganho/(Perda) com Volume² 463 Ganho/(Perda) com Taxa³ (235) Ganho/(Perda) com Volume e Taxa⁴ (9) 1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior. 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual. 4 - Ganho/(Perda) combinado dos dois efeitos supracitados. Tabela 105. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa 12 Meses R$ milhões Var. Abs. Ativos Rentáveis (a)¹ Margem Financeira Bruta (b) Spread - % (a/b) 5,0922 4,3917 (0,7005) Ganho/(Perda) com Volume² Ganho/(Perda) com Taxa³ (6.290) Ganho/(Perda) com Volume e Taxa⁴ (1.112) 1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual 4 - Ganho/(Perda) combinado dos dois efeitos supracitados Tabela 106. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro R$ milhões 4T12 3T13 4T Saldo Médio dos Ativos Rentáveis (a) Saldo Médio dos Passivos Onerosos (b) Receita Líquida de Juros (c) Receitas de Juros (1.c) Despesas de Juros (2.c) (12.528) (15.635) (17.478) (54.784) (59.398) Demais Componentes da Margem Financeira Bruta¹ (d) Margem Financeira Bruta (e) Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % (b/a) 85,3 85,2 85,6 86,1 85,4 Rentabilidade Média dos Ativos² ⁴ - % (1.c/a) 10,2 10,5 10,9 11,0 9,9 Custo Médio dos Passivos² ⁴ - % (2.c/b) 6,2 7,0 7,5 7,1 6,6 Margem de Lucro Líquida² ³ - % 4,0 3,5 3,4 3,9 3,3 Margem Líquida de Juros² - % (c/a) 4,7 4,4 4,3 4,9 4,2 Spread Global ² - % (e/a) 5,0 4,4 4,4 5,1 4,4 1 - Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recuperação de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira 2 - Taxas anualizadas 3 - Diferença entre a taxa média dos ativos rentáveis e a taxa média dos passivos onerosos 4 - Calculado sem efeito da variação cambial Spread por Carteira A tabela seguinte apresenta o spread gerencial segmentado por tipo de operações. O spread é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Em seguida são deduzidos os custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a TMS. No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso. 89

91 Capítulo 5 Resultado Financeiro Tabela 107. Spread por Carteira % 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Operações de Crédito 8,9 9,3 8,6 8,1 7,6 7,4 7,1 7,0 Pessoa Física 15,3 16,5 15,2 14,8 13,9 13,6 13,2 13,2 Pessoa Jurídica 6,2 6,2 5,5 4,8 5,2 5,1 4,8 4,8 Agronegócios 5,5 5,8 5,8 5,8 4,6 4,6 4,6 4,6 A seguir apresenta-se a evolução do Spread Global, que é calculado a partir da divisão da margem financeira bruta pelo saldo médio dos ativos rentáveis, anualizado, e do Spread Ajustado ao Risco, que é apurado pela divisão da margem financeira líquida (margem bruta menos PCLD) pelo saldo médio dos ativos rentáveis, também anualizado. Tabela 108. Spread Global % 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Spread Global 5,3 5,4 5,0 5,0 4,5 4,6 4,4 4,4 Spread Ajustado pelo risco 3,5 3,7 3,3 3,5 3,1 2,9 2,9 2,8 90

92 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/ Negócios Não Financeiros 6.1. Rendas de Tarifas A expansão da oferta de crédito e a atuação do Banco no segmento de varejo buscando alcançar a excelência no relacionamento vêm favorecendo expansão do volume de negócios, contribuindo para a diversificação das rendas de tarifas. Na tabela a seguir é demonstrada a composição das rendas de tarifas do Banco do Brasil. Pode ser observado que no ano de 2013 essas rendas atingiram saldo de R$ 23,3 bilhões, evolução de 10,6% em relação a Destaque para o aumento em 20,1% das rendas com operações de cartão, impulsionadas principalmente pelo aumento do volume de transações e do ticket médio das operações, e para a evolução das receitas de seguros, previdência e capitalização, como consequência do maior volume de negócios da BB Seguridade. Tabela 109. Rendas de Tarifas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t s/2012 Rendas de Tarifas ,6 6, ,6 Cartão de Crédito / Débito ,0 13, ,1 Conta Corrente (3,9) 0, (5,4) Administração de Fundos ,8 (2,6) ,3 Operações de Crédito ,6 12, ,8 Cobrança ,5 (1,0) ,2 Seguros, Previdência e Capitalização ,6 19, ,4 Arrecadações ,1 9, ,2 Interbancária ,5 2, ,1 Mercado de Capitais ,7 15, ,5 Outros ,0 4, ,0 A seguir apresentamos a base de clientes do Banco do Brasil: Tabela 110. Base de Clientes Posição Var. % milhares Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 s/dez/12 s/set/13 Base de Clientes ,8 0,7 Contas Corrente ,3 2,1 Pessoa Física ,5 2,2 Pessoa Jurídica ,7 0, Negócio de Cartões O Banco do Brasil, seguindo sua estratégia de diversificação dos negócios, tem ampliado seu foco e atuação no mercado de cartões. A estratégia de emissão de cartões de múltiplas funções contendo soluções em crédito, débito, crediário e bancária num único plástico permite oferta diversificada aos clientes. Abaixo segue o organograma dos principais negócios de cartões nos quais o Banco do Brasil possui participação societária direta ou indireta com data-base de 31/12/

93 Capítulo 6 Negócios Não Financeiros Figura 38. Organograma Negócios de Cartões Principais Empresas Banco do Brasil 100,0 % BB Adm. Cartões 100,0 % BB BI 100,0 % BB CARTÕES 28,65% 49,99% PARTICIPAÇÕES 40,95% 50,1% 100,0% CBSS 99,995% ON 33,335% PN SERVIÇOS 100% 100,0% 100% PROMOTORA Sobre o Mercado de Cartões no Brasil A evolução da indústria de cartões pode ser mensurada pelo volume financeiro transacionado por meio de cartões faturamento total. Segundo projeções divulgadas pela Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços Abecs, o mercado encerraria o ano de 2013 com um volume transacionado de R$ 847 bilhões, crescimento de 16,8% ante Figura 39. Faturamento da Indústria de Cartões R$ bilhões Cartões de Crédito Cartões de Débito O Banco do Brasil acredita na continuidade do ritmo atual de crescimento do mercado de cartões principalmente pela entrada de novos consumidores oriundos das classes de menor renda, substituição do uso do papel moeda e a penetração do meio de pagamento cartão em novos segmentos de mercados. 92

94 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/ Emissão de Cartões O BB é um dos principais emissores das bandeiras Visa, Mastercard, Elo e Amex, posição alcançada devido à sua ampla base de clientes e à sua estratégia de emissão de cartões de múltiplas funções (crédito, débito, bancária e crediário). As principais receitas de serviço desse pilar são: I. Receitas de Anuidade dos Cartões de Crédito; II. Receitas de Intercâmbio: receita auferida pelo emissor em função do volume de negócios realizados com os cartões; III. Demais receitas advindas do parcelamento da fatura. Não estão incluídos nesse bloco as receitas oriundas do crédito rotativo. Ao final de Dezembro/13 a base total de cartões emitidos atingiu 81,6 milhões, entre cartões de crédito, débito e pré-pagos, crescimento de 0,7% em relação a setembro/13. Tabela 111. Base de Cartões Var. % Em milhares Dez/12 Set/13 Dez/13 s/dez/12 s/set/13 Base de Cartões ,9 0,7 Cartões de Crédito ,1 2,7 Cartões de Débito/Pré-Pago (0,9) (0,1) A base de cartões do BB com uso recorrente com pelo menos uma transação de compra nos últimos 30 dias atingiu em Dez/13 o patamar de 9,4 milhões na função de cartão de crédito e 11,5 milhões na função de cartão de débito. Esses números reforçam o alto potencial de crescimento dos negócios de cartões junto à significativa base de clientes portadores de cartão já existente no Conglomerado BB. A tabela a seguir demonstra a quantidade de transações com cartões do BB. A evolução significativa desse indicador demonstra o potencial de geração de receitas para o Banco. Tabela 112. Quantidade de Transações Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % Em milhares 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t s/2012 Quantidade de Transações ,4 7, ,4 Cartões de Crédito ,7 3, ,4 Cartões de Débito/Pré-Pagos ,6 10, ,8 O faturamento total do Banco do Brasil alcançou R$ 205,9 bilhões em 2013, crescimento de 22,4% em relação a Figura 40. Faturamento Total BB R$ bilhões 205,9 168,2 68,9 84,2 48,2 59,7 44,2 49,7 52,4 19,4 17,3 20,3 21,5 25,1 28,8 26,8 29,4 30,9 34,6 99,4 121,7 4T12 1T13 2T13 3T13 4T Cartões de Crédito Cartões de Débito 93

95 Capítulo 6 Negócios Não Financeiros O Banco do Brasil tem um amplo portifólio de produtos em seu negócio de emissão de cartões e investe em soluções inovadoras para seus clientes. No ano, destaca-se o segmento PJ, com crescimento de 24,4%. Figura 41. Faturamento Total por Segmento PF e PJ R$ bilhões 205,9 168,2 25,7 20,6 59,7 48,2 44,2 49,7 52,4 7,2 6,0 6,4 6,3 5,8 42,2 38,4 43,3 46,1 52,4 147,6 180,3 4T12 1T13 2T13 3T13 4T Pessoa Física Pessoa Jurídica Bandeira Elo Contribuíram para o significativo aumento no volume de compras e da base de cartões da bandeira Elo a emissão de cartões BB de múltiplas funções para pessoa física atrelados ao sistema de pagamentos da Elo, além dos lançamentos para novos segmentos como agronegócio, empresarial e cartão BNDES, conforme mostra a tabela a seguir: Tabela 113. Base de Cartões e Faturamento com Cartões Elo Banco do Brasil Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t s/2012 Faturamento - R$ milhões ,6 29, ,5 Base de Cartões - milhares ,1 7, , Resultado de Serviço de Cartões Os serviços de cartões referem-se à emissão e utilização dos cartões nas funções crédito, débito e crediário pelos clientes. Incluem também os serviços de credenciamento e adquirência, cartões prépagos e de bandeira de cartões, que são prestados pelas coligadas do Banco. A tabela abaixo apresenta a composição das principais receitas e despesas consideradas na apuração do resultado operacional de serviços de cartões. 94

96 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 114. Principais Receitas e Despesas Serviço de Cartões Linha do Resultado Operacional Receitas Operacionais Totais Emissão Adquirência Outras Receitas Despesas Operacionais Totais Emissão Adquirência Outras Receitas Resultado de Serviços de Cartões Intercâmbio, anuidade, tarifas sobre emissão de cartões, tarifas de contas pré-pagas, tarifas do programa de relacionamento PJ, receitas sobre operações de parcelamento da fatura do cartão, dentre outras. Outras comissões e receitas operacionais do cartão. Despesas de emissão e entrega de cartões, impressão, remessa e cobrança das faturas, royalties de bandeiras, programa de recompensas, central de atendimento ao cliente, comunicação e promoção, captura e processamento das transações, tributos diretos, perdas operacionais, dentre outras. Outras despesas operacionais do cartão. Descrição dos Principais Itens de Rreceitas e Despesas Comissões e tarifas inerentes a emissão de meios de pagamento. Taxa de administração líquida (Net MDR), aluguel de POS, tarifas de Taxa de administração líquida (Net conectividade, receitas de float, dentre MDR), receitas de float, dentre outras. outras. Antecipação comercial para Receitas das participadas e demais estabelecimentos credenciados, dentre receitas inerentes ao negócio. outras. Despesas de emissão e entrega de cartões, perdas opercaionais, central de atendimento ao cliente, suporte para vendas, tributos diretos sobre receitas de emissão dentre outras. Captura e processamento de transações, habilitação de Custos dos serviços prestados, estabelecimentos comerciais, vendas e marketing, pessoal e despesas com bandeiras, despesas administrativas, tributos diretos, dentre com pagamentos a estabelecimentos outras. comerciais, tributos diretos sobre receitas de adquirência, dentre outras. Ajustes a valor presente antecipação comercial para estabelecimento Despesas das participadas e demais credenciados, custo de captação no despesas inerentes ao negócio. mercado, dentre outras. Royalties recebidos pela Bandeira, dentre outras. Processamento, marketing, despesa de pessoal, dentre outras. O resultado de serviços não abrange as receitas e despesas financeiras oriundas do pagamento mínimo ou parcial da fatura (crédito rotativo). Foram alocados os custos administrativos e operacionais diretamente relacionados ao negócio cartão, identificados até o presente exercício. Nas tabelas a seguir é apresentado o resultado de serviços de cartões e o resultado após a tributação. No ano de 2013 foi apurado um resultado após a tributação de R$ 1,6 bilhão, crescimento de 28,2% quando comparado ao ano de Tabela 115. Receitas e Despesas de Serviços de Cartões 2013 R$ milhões BB Emissor¹ Cielo CBSS Elo Serviços Total Receitas Operacionais Totais Emissão Adquirência Outras Receitas Despesas Operacionais Totais (2.798) (1.072) (457) (23) (4.350) Emissão (2.744) - (49) - (2.794) Adquirência - (1.006) (253) - (1.259) Outras Despesas (54) (66) (154) (23) (298) Resultado de Serviços de Cartões (2) IR/CSLL (409) (408) (77) - (894) Resultado Após Tributação (2) Inclui BB Banco Múltiplo e BB Administradora de Cartões de Crédito. 95

97 Capítulo 6 Negócios Não Financeiros Tabela 116. Receitas e Despesas de Serviços de Cartões 2012 R$ milhões BB Emissor¹ Cielo CBSS Elo Serviços Total Receitas Operacionais Totais Emissão Adquirência Outras Receitas Despesas Operacionais Totais (2.605) (895) (314) (7) (3.821) Emissão (2.444) - (40) - (2.484) Adquirência - (872) (205) - (1.077) Outras Despesas (161) (23) (69) (7) (260) Resultado de Serviços de Cartões (4) IR/CSLL (288) (340) (67) - (695) Resultado Após Tributação (4) Inclui BB Banco Múltiplo e BB Administradora de Cartões de Crédito. Tabela 117. Receitas e Despesas de Serviços de Cartões 4T13 R$ milhões BB Emissor¹ Cielo CBSS Elo Serviços Total Receitas Operacionais Totais Emissão Adquirência Outras Receitas Despesas Operacionais Totais (746) (328) (154) (6) (1.234) Emissão (727) - (13) - (740) Adquirência - (302) (70) - (372) Outras Despesas (19) (26) (70) (6) (122) Resultado de Serviços de Cartões IR/CSLL (144) (120) (16) - (280) Resultado Após Tributação Inclui BB Banco Múltiplo e BB Administradora de Cartões de Crédito. Tabela 118. Receitas e Despesas de Serviços de Cartões 4T12 R$ milhões BB Emissor¹ Cielo CBSS Elo Serviços Total Receitas Operacionais Totais Emissão Adquirência Outras Receitas Despesas Operacionais Totais (659) (256) (93) (3) (1.011) Emissão (631) - (11) - (642) Adquirência - (245) (58) - (303) Outras Despesas (28) (11) (24) (3) (67) Resultado de Serviços de Cartões (2) 490 IR/CSLL (70) (85) (19) - (174) Resultado Após Tributação (2) Inclui BB Banco Múltiplo e BB Administradora de Cartões de Crédito. Descrição das Empresas do Segmento de Cartões I. BB Administradora de Cartões de Crédito: tem por objeto a administração e emissão de cartões de crédito e de débito, de vales alimentação e/ou refeição, de travelers cheques e atividades afins; II. BB Elo Cartões: tem por objeto a participação em outras sociedades; III. Elo Participações: empresa em sociedade com o Bradesco, que tem por objeto a participação em outras sociedades, comerciais ou civis, nacionais ou estrangeiras, como sócia, acionista ou quotista; a gestão de negócios e ativos de empresas controladas direta ou indiretamente; a prestação de serviços relacionados com atividades, transações e operações para empresas controladas direta ou indiretamente, bem como o licenciamento de marcas, expressões, domínios e patentes de titularidade própria; IV. Elo Serviços: empresa em sociedade com o Bradesco e a Caixa Econômica Federal CaixaPar, que tem por objeto a prestação de serviços relacionados a soluções e meios de 96

98 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 pagamentos em geral, inclusive através de meios eletrônicos; o licenciamento de marcas, expressões, domínios e patentes de titularidade da Sociedade ou o sub-licenciamento de marcas, expressões, domínios e patentes licenciados por terceiros para a Sociedade; V. Cielo: empresa em que o BB participa, em conjunto com o Bradesco e que tem como objetivo principal a prestação de serviços relacionados a cartões de crédito e de débito e outros meios de pagamento, bem como a prestação de serviços correlatos, tais como o credenciamento de estabelecimentos comerciais e de prestadores de serviços; o aluguel, a instalação e a manutenção de terminais eletrônicos; e a coleta de dados e de processamento de transações eletrônicas e manuais; VI. Orizon: empresa em que o BB participa indiretamente por meio da Cielo e que tem como objeto social o processamento de informações para as empresas da área médica em geral; na gestão de serviços de suporte ( back office ) para empresas operadoras de saúde em geral; na prestação de serviços de interconexão de rede eletrônica entre operadoras de saúde e prestadores de serviços médicos e hospitalares (como hospitais, clínicas médicas e laboratórios) e quaisquer outros agentes do sistema de saúde suplementar e drogarias, na prestação de serviços de digitalização e automatização de processos, atendimento em call center e outras soluções; na prestação de serviços de leitura de informações de cartões e roteamento de transações não financeiras; e na locação ou comercialização de leitoras de cartões, outros equipamentos e sistemas de informática utilizados na prestação de seus serviços; VII. M4 Produtos: empresa em que o BB participa indiretamente por meio da Cielo e tem como objeto social a prestação de serviços de transmissão de dados de recarga de créditos de telefonia fixa ou celular, televisão pré-paga, transporte pré-pago e similares; a prestação de serviços de pagamento móvel e de serviços de consultoria em tecnologia; e o desenvolvimento e licenciamento de softwares; VIII. Braspag: empresa em que o BB participa indiretamente por meio da Cielo e tem como objeto social o desenvolvimento de programas de computador; o processamento de transações eletrônicas; e os serviços de tecnologia voltados à cobrança e ao gerenciamento de contas a pagar e a receber via Internet; IX. Merchant e-solutions: sediada nos Estados Unidos, empresa em que o BB participa indiretamente por meio da Cielo, tem como objeto social a prestação de serviços relacionados à viabilização de pagamentos eletrônicos com cartões de crédito e débito, compreendendo a autorização de transações, as liquidações financeiras e a notificação de transações aos estabelecimentos comerciais; X. CBSS/Alelo: empresa em sociedade com o Bradesco, que possui uma divisão de negócios que tem como objetivo principal a emissão, administração, gestão e prestação de serviços de meios de pagamentos e cartões pré-pagos, aptos a receberem carga ou recarga de valores em moeda estrangeira incluindo, mas não se limitando, aos benefícios de alimentação e refeição, através de meios eletrônicos, tais como tarja magnética, smart cards e outros; XI. CBSS/IBI Promotora: empresa em sociedade com o Bradesco, que possui uma divisão de negócios que tem por objeto a prestação de serviços de promoção de vendas, de representante e correspondente no país de instituições financeiras; a execução de contratos e convênios de prestação de serviços mantidos pela instituição contratante com terceiros; a prestação de serviços de exibição, divulgação e veiculação de materiais publicitários; a prestação de serviços de intermediação, agenciamento e promoção para a distribuição de seguros, títulos de capitalização e produtos correlatos por sociedades corretoras de seguro ou quaisquer terceiros; a prestação de serviços complementares de coleta de informações cadastrais e de documentação; a prestação de serviços de gestão comercial, de assessoria mercadológica, de gestão; a intermediação na comercialização de vendas de passagens aéreas, terrestres e marítimas, bem como pacote de viagens; a locação de bens móveis fungíveis, incluindo, mas não se limitando, a softwares; a criação de estabelecimentos comerciais e lojas para a prestação de todo e qualquer serviço acima referido Administração de Recursos de Terceiros A BB Gestão de Recursos DTVM S.A., subsidiária integral do BB, institui, organiza, administra e gere fundos, carteiras e clubes de investimento. De acordo com o Ranking de Administração de Recursos da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), a BB DTVM encerrou o quarto trimestre de

99 Capítulo 6 Negócios Não Financeiros com R$ 493,7 bilhões em recursos de terceiros e participação de mercado de 20,9%, consolidando sua posição de maior administradora do país. Esse resultado representou um crescimento de 11,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Figura 42. Administração de Recursos de Terceiros 21,3 21,4 20,9 20,0 20,8 20,8 20,6 20,9 442,1 447,8 452,1 444,0 477,3 483,7 483,3 493,7 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Recursos Administrados - R$ bilhões Participação de Mercado - % Além dos recursos computados para efeito de ranking entre as instituições participantes do mercado, a BB DTVM detém R$ 40,6 bilhões de patrimônio líquido em fundos Extramercados. Em relação à segmentação por investidor, segundo o Ranking de Administração de Recursos da ANBIMA, a BB DTVM é líder em: I. Investidor Institucional; II. Poder Público; III. Varejo; IV. Estrangeiros. As tabelas a seguir apresentam a distribuição dos recursos administrados por segmento e produto: Tabela 119. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Part. % Set/13 Part. % Dez/13 Part. % s/dez/12 s/set/13 Investidor Institucional , , ,5 20,4 9,9 Poder Público , , ,5 2,8 (6,9) Varejo , , ,2 (12,1) 3,1 Alta Renda , , ,1 (19,9) (2,8) RPPS , ,2 - (2,7) Investidor Estrangeiro , , ,1 (1,6) 3,8 Private , , ,1 (19,0) (10,3) Middle Market , , ,3 21,8 8,8 Corporate , , ,0-5,8 Total , , ,0 11,2 2,2 98

100 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 120. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Part. % Set/13 Part. % Dez/13 Part. % s/dez/12 s/set/13 Fundos de Investimentos , , ,2 10,3 2,2 Renda Fixa , , ,8 5,2 1,7 Curto Prazo , , ,1 30,2 (2,2) Renda Variável , , ,7 5,1 5,4 Referenciado DI , , ,3 (0,3) 0,3 Multimercado , , ,6 0,4 2,5 Outros , , ,7 18,5 5,4 Carteiras Administradas , , ,8 41,9 2,1 Renda Fixa , , ,8 41,9 2,1 Total , , ,0 11,2 2,2 Governança Corporativa A BB DTVM detém autonomia administrativa. Possui Conselho de Administração próprio e sua Diretoria Executiva é composta por um Diretor Presidente e dois Diretores Executivos estatutários. Para assegurar a fiscalização dos atos de gestão administrativa, possui Conselho Fiscal próprio. Para auxiliar o Conselho de Administração em suas atribuições, são emitidos pareceres e opiniões do Comitê de Auditoria da BB DTVM. A BB DTVM adota modelo de administração baseado na decisão colegiada em todos os níveis da Empresa. Para isso são estruturados comitês internos com instâncias deliberativas escalonadas e integradas, o que favorece a transparência, a segurança, a interação entre as áreas da Empresa e o compartilhamento de informações e procedimentos. Ações Estratégicas Entre os acontecimentos relevantes que marcaram o ano de 2013 na BB DTVM, destacaram-se: a) A migração dos serviços de Controladoria, Processamento, Liquidação e Custódia dos fundos e carteiras de investimento para o Banco do Brasil, com o objetivo de dinamizar o modelo de negócio da BB DTVM. Este processo propiciará à BB DTVM maior foco nas atividades de gestão e administração, garantindo assim maior competitividade frente às novas demandas e desafios da indústria de fundos de investimento; b) Formalização de parcerias com empresas de Gestão de Recursos globais com objetivo de disponibilizar acesso a investimentos no exterior para Investidores Institucionais e Investidores Qualificados brasileiros; c) Alinhada ao processo de maior eficiência do Banco do Brasil, a BB DTVM promoveu a incorporação de oito fundos de seu portfólio, buscando a simplificação e racionalização da oferta de fundos de sua grade. Esse movimento trouxe benefícios aos investidores, uma vez que a maioria dos fundos incorporadores possui taxa de administração inferior aos fundos incorporados; d) Ao longo do ano, foram lançados 93 fundos exclusivos e multicotistas para os segmentos Poder Público, EFPC - Entidades Fechadas de Previdência Complementar Empresas Públicas e Privadas, EAPC - Entidades Abertas de Previdência Complementar, RPPS - Regimes Próprios de Previdência Social, Private, Varejo além de Fundos de Trabalho; e) A BB DTVM vem apoiando a indústria nacional de cinema através da aquisição de certificados audiovisuais, com a obtenção de benefícios fiscais dentro dos limites estabelecidos pela Lei de Incentivo Fiscal à Cultura, nº 8.685, de Em 2013, foram feitos investimentos em dez filmes, totalizando R$ 2,6 milhões; Ainda no segmento cultural, por meio da Lei Rouanet, a BB DTVM atuou em conjunto com o CCBB no patrocínio de duas exposições de grande expressividade: Elles Pompidou e Mestres do Renascimento. 99

101 Capítulo 6 Negócios Não Financeiros Risco, Conformidade e Gestão de Ativos A total segregação do processo de gestão de recursos de terceiros segue as exigências legais e regulatórias, estabelecidas pelo Banco Central do Brasil e CVM, o que garante a transparência e a equidade na condução das operações da BB DTVM. O processo de gerenciamento de risco na BB DTVM busca garantir aderência às diretrizes de investimento, respeitando limites de risco pré-estabelecidos, assim como conformidade às restrições legais. Simulações de riscos de mercado (VaR, teste de estresse, liquidez) e análises de risco/retorno dos negócios são algumas das metodologias empregadas. A BB DTVM investe no constante desenvolvimento profissional do seu quadro de funcionários. Na área de gestão, 88% dos funcionários possuem qualificação em nível superior com especialização e/ou mestrado, além de certificações emitidas por entidades do mercado. Certificações e Premiações Desde 2006, a BB DTVM possui o grau máximo de qualidade, MQ1, atribuído pela agência classificadora de risco Moody s América Latina. A Moody's, em sua última análise, ressaltou que a BB DTVM tem práticas e procedimentos de gestão de risco e controle excelentes, tanto no nível dos fundos como no nível da companhia. Ainda segundo a Moody s, o desempenho dos fundos de investimento da BB DTVM tem sido sólido com forte retorno ajustado ao risco e têm atingido seus objetivos de risco e retorno de uma maneira consistente. Tais comentários refletem a elevada qualidade na gestão da empresa e seus fundos, essenciais no ambiente competitivo no qual está inserida. A BB DTVM possui o ISO 9001:08 Qualidade Total em seu Processo de Análise de Risco de Crédito, uma das mais renomadas certificações de abrangência internacional em qualidade de serviços, produtos e processos. A auditoria foi realizada pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini em todas as atividades de análise de crédito da gestora e faz parte da preparação da empresa para os futuros desafios de diversificação de estratégias e ativos. Em sua trajetória de sucesso, a BB DTVM conquistou, em 2013, reconhecimento através de prêmios e posições de destaque nos mais respeitados rankings e publicações especializadas do mercado brasileiro, com destaque para: I. Melhor Gestor para seu dinheiro, no ranking exclusivo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), publicado na Você S/A; II. O 1º lugar no Ranking Top Asset, promovido pela revista Investidor Institucional, publicação especializada; III. Eleita a Melhor Gestora de Fundos de Renda Fixa pelo Guia Exame Investimentos Pessoais; IV. Ranking dos Melhores Fundos para Institucionais Fundos Excelentes, elaborado pela Luz Soluções Financeiras; V. Presença no Ranking Top Five do Bacen como uma das melhores instituições do mercado na projeção do IPCA. Sustentabilidade Alinhada com os princípios de responsabilidade social e ambiental adotados pelo Banco do Brasil, a BB DTVM tornou-se signatária dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI), iniciativa do Pacto Global das Nações Unidas (ONU). Atualmente, a empresa desenvolve metodologia própria de avaliação e escolha de ativos, ranqueados por critérios de sustentabilidade para priorização de investimento. É importante mencionar, também, as ações de engajamento da BB DTVM junto às empresas investidas para aprimoramento da elaboração de relatórios e divulgação de informações ao mercado Consórcios O mercado de consórcios movimentou R$ 74,6 bilhões em volume de negócios, de janeiro a novembro de 2013, conforme últimos dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios ABAC. O número de vendas de novas cotas registrou 2,3 milhões, contribuindo para o aumento na quantidade de participantes ativos, que totalizaram 5,6 milhões, crescimento de 10,0% em relação à quantidade de participantes do mesmo período de Os números levantados pela 100

102 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 ABAC apontam que, cada vez mais, os consumidores estão planejando a compra de bens ou serviços por meio do consórcio. Atitude que reforça a percepção de novos crescimentos do setor baseados na demanda de clientes por custo menor, disciplina financeira adequada ao orçamento pessoal ou familiar, ampliação patrimonial e de consumo. O Banco do Brasil atua no mercado de consórcios por meio de sua controlada a BB Administradora de Consórcios S.A., comercializando produtos nos segmentos de imóveis, automóveis, motocicletas, eletroeletrônicos, serviços, veículos pesados e máquinas agrícolas. Em novembro de 2013, último dado disponível, a BB Consórcios contava com 7,6% de participação de mercado, conforme dados do Banco Central. Tabela 121. Consórcios - Cotas Ativas por Segmento Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Part. % Set/13 Part. % Dez/13 Part. % s/dez/12 s/set/13 Automóveis , , ,8 10,0 0,8 Trator/Caminhão , , ,3 3,3 0,7 Moto , , ,1 (15,8) (2,5) Imóveis , , ,4 1,4 0,6 Eletrodomésticos 858 0, , ,3 32,3 8,9 Serviços 369 0, , ,2 161,2 49,5 Total , , ,0 9,1 0,8 A arrecadação de taxa de administração de consórcios no 4T13 atingiu o montante de R$ 70,4 milhões, resultado 12,8% superior ao registrado no mesmo período de 2012, refletindo o crescimento da quantidade de cotas ativas. Figura 43. Receitas com Taxas de Administração de Consórcios 62,4 61,8 67,4 69,9 70, Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Cotas Ativas (unidades) Receitas Tx. Administração - R$ milhões As tabelas a seguir apresentam o valor médio e comparativo entre prazo médio e taxa de administração média das cotas comercializadas. Tabela 122. Consórcios - Ticket Médio Saldos R$ Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Trator/Caminhão Imóveis Automóveis Moto Serviços Eletrodomésticos

103 Capítulo 6 Negócios Não Financeiros Tabela 123. Consórcios Prazo Médio e Taxa de Administração Média Dez/12 Set/13 Dez/13 Prazo Médio (meses) Taxa Média (%) Prazo Médio (meses) Taxa Média (%) Prazo Médio (meses) Taxa Média (%) Automóveis 70 10, , ,4 Trator/Caminhão 91 10, , ,1 Moto 60 14, , ,9 Imóveis , , ,9 Eletrodomésticos 26 14, , ,1 Serviços 30 10, , , Mercado de Capitais Mercado de capitais é uma das principais fontes de financiamento da atividade produtiva nas economias de todo o mundo. Os instrumentos de captação, além de viabilizarem o crescimento das empresas também contribuem para a geração e diluição do risco de novos investimentos. O Banco do Brasil está presente no mercado de capitais por meio de suas subsidiárias integrais BB Banco de Investimento S.A. BB-BI (no Brasil), BB Securites Ltd. (Londres), Banco do Brasil Securities LLC. (Nova Iorque) e BB Securities Asia Pte Ltd. (Cingapura). Juntas, as empresas promovem o elo entre emissores nacionais e os investidores do mercado doméstico e estrangeiros. Em seu portfólio estão serviços que envolvem a pesquisa de mercado, estruturação e distribuição de operações, liquidação e custódia dos ativos, bem como produtos e serviços para pessoas físicas e jurídicas Produtos e Serviços A seguir apresentamos os principais produtos e serviços prestados pelo Banco no Mercado de Capitais: I. Fusões e aquisições: O BB-BI presta assessoria financeira em operações de aquisições, reorganizações societárias (fusões, cisões e incorporações), colocações privadas e emite laudos de avaliação e de fairness opinion para empresas. II. Ouro: O Banco oferece serviços de compra e venda de ouro em forma escritural ou de lingotes pelos clientes, além da custódia desses ativos. III. Private Equity: O BB-BI é cotista de 15 fundos e atua como assessor em 6 deles, com 52 investimentos indiretos em empresas localizadas em várias regiões do país, nos mais diversos segmentos (energia, infraestrutura, logística, portos, ferrovias, agroindústria, etc.) e em diferentes estágios de desenvolvimento (empresas consolidadas, emergentes e empresas com tecnologia inovadora). IV. Renda Fixa: i. Mercado doméstico: através do BB Investimentos são ofertados os serviços de coordenação, estruturação e distribuição de debêntures, notas comerciais e Letras Financeiras. ii. Mercado internacional: atuação na coordenação, estruturação e distribuição de papeis emitidos por empresas, bancos e governo brasileiro através das corretoras localizadas em Londres, Nova Iorque e Cingapura, conferindo uma atuação global do BB no mercado de capitais. V. Renda Variável: o BB-BI oferece os serviços de assessoria em todas as etapas de ofertas públicas de ações, ofertas públicas de aquisição de ações (OPA) e ofertas de Cepacs (instrumento de captação de recursos para financiar obras públicas). Atua também na estruturação e distribuição de Fundos de Investimento Imobiliários (FII). Para os investidores pessoas físicas, o portfólio em renda variável abrange os serviços de compra e venda de ações, e para os investidores do segmento private abrange também o serviço de aluguel de ações. VI. Securitização: As empresas clientes contam com a experiência do BB-BI para estruturar, coordenar e distribuir operações de recebíveis. Os títulos negociáveis em Mercado de Capitais, produtos da operação de securitização, são os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA). 102

104 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 VII. Serviços Fiduciários: O Banco oferece soluções em custódia, controladoria e contabilidade para fundos de investimentos, serviços de banco mandatário para emissão de debêntures e notas promissórias e de escrituração para ativos de renda fixa e ações Desempenho em Mercado de Capitais No ano de 2013 o BB-BI atuou como Coordenador em 131 emissões de títulos de renda fixa, entre notas promissórias e debêntures, totalizando volume de R$ 23,9 bilhões. Em termos de originação, o BB alcançou o 1º lugar no ranking Anbima, com 25,6% de participação, enquanto em termos de Distribuição de Renda Fixa o BB-BI alcançou a 3ª posição, com 13,2% de participação de mercado. O gráfico a seguir demonstra o desempenho do BB-BI na originação de títulos de renda fixa no mercado doméstico. Figura 44. Renda Fixa Mercado Doméstico 28,5 20,5 13,2 19,2 35,8 20,5 29,1 32, T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Volume (R$ milhões) Receitas (R$ milhões) No mercado de capitais internacional, o BB, por meio das corretoras externas, atuou em 22 das 45 operações de captação externa realizadas por empresas, bancos e governo brasileiros, todas na condição de lead-manager. Do total de aproximadamente US$ 38,4 bilhões emitidos até o final do 4º trimestre de 2013, o BB participou em cerca de US$ 23,0 bilhões, alcançando pela primeira vez a 1ª posição no ranking Anbima de Emissões Externas. Adicionalmente, o BB atuou em 30 operações de emissores estrangeiros como co-manager, no montante de US$ 33,1 bilhões. O gráfico a seguir demonstra o desempenho do BB na originação de títulos de renda fixa no mercado internacional. 103

105 Capítulo 6 Negócios Não Financeiros Figura 45. Renda Fixa Mercado Internacional Lead-Manager T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Volume (US$ milhões) Receitas (US$ mil) No mercado de Renda Variável, em 2013, o BB-BI coordenou 5 ofertas públicas que somaram R$ 14,7 bilhões. Em termos de distribuição, o BB alcançou o 1º lugar no ranking Anbima de Distribuição de Renda Variável, com 16,5% de participação de mercado. No mercado de securitização, o BB-BI encerrou o 4T13 tendo realizado 9 operações de securitização (4 FIDCs, 2 CRA e 3 CRI), cuja participação do BB-BI foi de R$ 1,7 bilhão. O BB-BI encerrou o trimestre em 3º lugar no ranking de originação por volume e em 3º lugar no ranking de distribuição. O BB-BI também participou de 3 operações de FII (Fundo de Investimento Imobiliário), cujas operações somaram R$ 2,1 bilhões. Figura 46. Securitização 16,3 16,5 19,9 3,4 3,9 6,0 3, T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Volume (R$ milhões) Receitas (R$ milhões) Para os investidores de Varejo, o BB-BI oferece o serviço de Compra e Venda de Ações por meio da rede de agências do BB, internet (Home Broker) e celular. No 4T13, o volume movimentado foi de R$ 5,3 bilhões, o que representa um incremento de 4,3% na comparação com o mesmo período de A seguir apresentamos a movimentação trimestral. 104

106 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Figura 47. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário 5,1 4,5 4,8 4,3 4,8 7,6 6,3 4, T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Volume Movimentado (R$ milhões) Receitas (R$ milhões) No segmento de custódia de ativos, o Banco encerrou o período em 3º lugar no ranking Anbima, com R$ 607,7 bilhões custodiados que representam 20,9% de participação de mercado doméstico, conforme demonstra o gráfico a seguir. Figura 48. Custódia de Ativos 21,5 21,4 20,7 19,7 20,2 20,1 19,9 20,9 607,7 580,6 578,8 573,1 547,0 555,0 558,9 550,8 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Volume (R$ bilhões) Participação de Mercado (%) Na indústria de private equity, o BB-BI é cotista de 15 fundos e atua como assessor econômicofinanceiro em 6 dos 15 Fundos de Investimento em Participações onde possui investimentos. O total de capital comprometido pelo BB-BI na indústria de private equity é de R$ 1.557,1 milhões, conforme tabela a seguir. 105

107 Capítulo 6 Negócios Não Financeiros Tabela 124. Private Equity Participação Indireta R$ milhões Capital Comprometido do BB-BI Dez/12 Set/13 Dez/13 Participação no Capital Comprometido do Fundo (%) Capital Comprometido do BB-BI Participação no Capital Comprometido do Fundo (%) Capital Comprometido do BB-BI Participação no Capital Comprometido do Fundo (%) FIP Angra Infraestrutura 60,0 8,6 59,9 8,1 59,9 8,1 FIP Logística Brasil 60,0 13,0 60,0 13,0 60,0 13,0 FIP Brasil Energia 60,4 5,8 60,4 5,8 60,4 5,8 FIP Infra Brasil 60,0 7,3 60,0 7,3 60,0 7,3 FIP Coliseu 200,0 15,0 200,0 15,0 200,0 15,0 FIP Redentor 400,0 28,6 400,0 28,6 400,0 28,6 FMIEE Rio Bravo Nordeste II 20,0 15,2 20,0 15,2 20,0 15,2 FMIEE Jardim Botanico VC I 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 FMIEE Fundotec II 12,0 15,5 12,0 15,5 12,0 15,5 FIP Fundo Brasil de Governança Corporativa 82,5 13,8 82,5 13,8 82,5 13,8 FIP Brasil Agronegócio 160,0 19,0 160,0 19,0 160,0 19,0 FIP Brasil Sustentabilidade 40,0 9,5 40,0 9,5 40,0 9,5 FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas 88,0 24,4 88,0 24,4 88,0 24,4 FIP Brasil Portos e Ativos Logísticos 140,0 20,0 140,0 20,0 169,3 18,8 FIP Brasil Óleo e Gás 125,0 25,0 125,0 25,0 125,0 25,0 Total 1.527, , ,1 - O BB-BI participou de 2 operações de fusão e aquisição, que somaram R$ 375,6 milhões, ficando em 15º lugar no ranking Anbima de anúncio acumulado até 30 de setembro, último dado disponível. No mercado de comercialização de Ouro, o BB-BI foi responsável pelo volume de R$ 16,1 milhões em negociações no 4º trimestre de 2013, o que representou uma redução de 23,4%, se comparado ao 3T13. A figura a seguir apresenta o volume negociado pelo BB-BI no mercado de ouro. Figura 49. Ouro Volume Negociado T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Volume (R$ mil) Receitas (R$ mil) 6.6. Seguros O Banco do Brasil realizou, em abril, Oferta Pública de sua empresa de seguros, previdência e capitalização (BB Seguridade). Foram ofertadas 675 milhões de ações, equivalentes à soma do lote inicial de 500 milhões de ações (25% do Capital Social), 100 milhões de ações em lote adicional e 75 milhões em lote suplementar. As ações da BB Seguridade começaram a ser negociadas em bolsa no dia , listadas no Novo Mercado da BM&FBOVESPA, com o preço definido em R$ 17,00 por ação, o que gerou uma receita da operação para o BB de R$ 11,475 bilhões. A seguir apresenta-se o Resultado Financeiro e Operacional por cada tipo de segmento, conforme informações contábeis disponíveis na Nota Explicativa 21 - Operações de Seguros, Previdências e Capitalização, anexa às Demonstrações Contábeis. Outras informações sobre a BB Seguridade e os negócios do segmento de seguros podem ser consultados no Relatório Análise de Desempenho daquela empresa, disponível no site 106

108 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 125. Seguros - Resultado Financeiro e Operacional Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 Resultado Financeiro ,1 106,0 Receitas Financeiras ,2 50,3 Despesas Financeiras (35) (71) (63) 82,5 (11,0) Atualização e Juros de Provisões Técnicas (8) (5) (9) 15,7 77,9 Resultado Operacional ,5 0,1 Prêmios Retidos e Contribuições ,2 14,8 Variação das Provisões Técnicas (316) (183) (378) 19,6 106,0 Sinistros Retidos (622) (741) (820) 31,8 10,6 Despesas de Comercialização (207) (232) (241) 16,4 3,9 Total ,6 9,6 Tabela 126. Previdência Resultado Financeiro e Operacional Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 Resultado Financeiro (22,4) (13,3) Receitas Financeiras ,8 (8,8) Despesas Financeiras (624) (889) (830) 33,1 (6,6) Atualização e Juros de Provisões Técnicas (403) (374) (307) (23,9) (18,0) Resultado Operacional ,5 164,0 Prêmios Retidos e Contribuições ,3 98,0 Variação das Provisões Técnicas (4.357) (2.754) Sinistros Retidos (6) - - Despesas de Comercialização (33) (14) Despesas com Benefícios e Resgates de Planos de Previdência (7) (7) (6) (14,6) (19,0) Total ,7 59,2 Tabela 127. Capitalização - Resultado Financeiro e Operacional Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 Resultado Financeiro ,2 26,6 Receitas Financeiras ,0 31,3 Despesas Financeiras 14 (2) (8) - 275,5 Atualização e Juros de Provisões Técnicas (91) (79) (92) 0,7 16,3 Resultado Operacional (18,1) 23,9 Prêmios Retidos e Contribuições ,0 32,0 Variação das Provisões Técnicas (789) (1.042) - 32,2 Despesas de Comercialização (46) (46) (65) 41,9 39,9 Despesas com Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização (2.077) (39) (49) (97,6) 28,1 Total ,4 35,2 Na próxima tabela estão presentes os principais indicadores de desempenho da BB Seguridade. 107

109 Capítulo 6 Negócios Não Financeiros Tabela 128. BB Seguridade Indicadores de Desempenho Fluxo Trimestral Var. (p.p) Fluxo Anual Var. (p.p) R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t Indicadores de Desempenho - % Seguros - Vida, Habitacional e Rural Sinistralidade¹ 33,6 34,3 31,0 (2,6) (3,3) 39,3 33,4 (5,9) Índice de Comissionamento² 26,0 24,4 25,9 (0,1) 1,5 25,3 24,9 (0,4) Margem Técnica 36,3 34,2 35,4 (0,9) 1,2 35,1 34,9 (0,2) Índice Combinado³ 80,6 80,0 76,7 (3,9) (3,3) 79,0 78,7 (0,3) Índice Combinado Ampliado⁴ 74,7 74,3 71,0 (3,7) (3,3) 72,8 73,8 1,0 RSPL Ajustado 23,5 33,1 48,2 24,7 15,1 20,0 29,6 9,6 Seguros - Patrimônio Sinistralidade¹ 59,4 52,7 58,4 (1,0) 5,7 57,9 55,7 (2,2) Índice de Comissionamento² 24,0 20,7 21,9 (2,1) 1,2 24,9 21,5 (3,4) Margem Técnica 18,5 16,8 18,8 0,3 2,0 18,4 19,1 0,7 Índice Combinado³ 98,2 99,8 99,8 1,6-98,7 98,3 (0,4) Índice Combinado Ampliado⁴ 93,6 96,6 88,7 (4,9) (7,9) 93,7 93,5 (0,2) RSPL Ajustado 8,0 6,2 8,5 0,5 2,3 9,7 7,5 (2,2) Previdência Índice de Comissionamento² 1,0 1,7 0,9 (0,1) (0,8) 1,2 1,0 (0,2) RSPL Ajustado 60,5 58,4 57,6 (2,9) (0,8) 50,0 52,4 2,4 Capitalização Índice de Comissionamento² 29,4 43,9 46,5 17,1 2,6 41,9 44,9 3,0 Margem de Capitalização 15,5 10,9 13,8 (1,7) 2,9 16,5 22,3 5,8 RSPL Ajustado 168,0 51,7 104,0 (64,0) 52,3 105,5 58,1 (47,4) Corretagem Margem Operacional Ajustada 72,5 74,9 76,7 4,2 1,8 72,0 75,3 3,3 Margem Líquida Ajustada 49,6 51,2 53,2 3,6 2,0 48,7 51,7 3,0 1 Sinistralidade = Despesas com Sinistros / Prêmios Ganhos. 2 Índice de Comissionamento = Despesas de Comercialização / Prêmios Ganhos. 3 Índice Combinado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / Prêmios Ganhos. 4 Índice Combinado Ampliado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / (Prêmios Ganhos + Resultado Financeiro). 108

110 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/ Eficiência e Produtividade O Banco do Brasil tem buscado melhorar sua eficiência operacional e produtividade mantendo rígido controle de suas despesas administrativas, de pessoal e operacionais. 7.1 Indicadores Nesta seção são apresentados os indicadores normalmente utilizados para análise de instituições financeiras. Na comparação 2013/2012, o desempenho favorável das rendas de tarifas e o controle das despesas administrativas determinaram a melhoria nos índices de cobertura. Tabela 129. Índices de Cobertura Ajustados¹ Fluxo Trimestral Fluxo Anual R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T Rendas de Tarifas Despesas Administrativas Despesas de Pessoal Outras Despesas Aministrativas Rendas de Tarifas / Despesas de Pessoal 130,2 132,4 140,4 139,7 132,2 133,6 136,1 Rendas de Tarifas / Despesas Administrativas 73,1 76,3 80,7 78,6 73,3 74,7 77,1 1 - Dados referentes à Demonstração de Resultado com Realocações. O Índice de Eficiência em 12 meses encerrou 2013 com 44,4% ante os 43,2% apresentados no ano anterior, devido principalmente, ao menor crescimento da margem financeira bruta (apresentada no capítulo 5) em relação às despesas administrativas (capítulos 7.2 e 7.3). Destaque para o desempenho positivo de rendas de tarifas e de resultado de operações com seguros, previdência e capitalização (crescimento de 10,6% e 37,5%, respectivamente, no comparativo anual). Tabela 130. Índices de Eficiência Ajustados¹ Fluxo Trimestral Fluxo Anual R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T Receitas Operacionais (A) Margem Financeira Bruta Rendas de Tarifas Res. de Part. em Coligadas e Controladas (67) (3) (2) 28 (2) (94) 21 Res. de Op. com Seg., Previd. e Capitaliz Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (2.389) (2.579) (2.700) (2.848) (2.964) (9.595) (11.091) Despesas Administrativas (B) Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Índice de Eficiência (B/A) - % 43,4 44,3 43,0 43,5 46,7 43,2 44,4 Índice de Eficiência 12 meses - % 43,2 43,6 43,7 43,5 44, Dados referentes à Demonstração de Resultado com Realocações. A tabela seguinte apresenta outros indicadores de produtividade utilizados. Tabela 131. Outros Indicadores de Produtividade Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Ativos por Funcionário - R$ mil Contas Correntes/Rede Própria Contas Correntes/Funcionários em Agências Renda de Tarifas/Rede Própria - R$ mil Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil Cart. de Créd. Ampl./Rede Própria - R$ milhões Funcionários em Agências/(Ag.+Postos de Atendimento)

111 Capítulo 7 Eficiência e Produtividade Os próximos três gráficos apresentam a evolução da produtividade do BB ao longo dos últimos 5 anos. Foram utilizados como referência o crescimento da carteira de crédito PF e a evolução da linha de outras despesas administrativas em relação à rede própria e, a evolução das tarifas sobre serviços em relação à quantidade de funcionários e agências. No primeiro gráfico observa-se que o indicador Crédito PF/Rede Própria apresentou evolução de 208,2% no período, enquanto o indicador Outras Despesas Administrativas/Rede Prórpia registrou crescimento de 45,4%. Figura 50. Rede Própria, Crédito PF e Outras Despesas Administrativas (Base 100 = Dez/08) 308,2 245,3 274,3 209,1 100,0 164,1 140,6 145,4 121,1 125,1 111,2 110,5 117,6 119,2 121,9 124,3 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Dez/11 Dez/12 Dez/13 Rede Própria Crédito PF/Rede Própria Out. Desp. Adm./Rede Própria No gráfico a seguir é demonstrada a comparação entre a quantidade média de funcionários (em 12 meses) e o montante de tarifas acumulado em 12 meses. Figura 51. Funcionários e Tarifas (Base 100 = Dez/08) 149,2 132,0 133,8 132,2 117,3 125,0 117,0 133,3 109,5 100,0 97,6 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Dez/11 Dez/12 Dez/13 Funcionários Tarifas/Funcionários No gráfico a seguir é apresentada a comparação entre a quantidade média em 12 meses da rede de agências e o montante de tarifas acumulado em 12 meses. 110

112 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Figura 52. Agências e Tarifas (Base 100 = Dez/08) 150,9 138,3 130,7 116,0 121,8 112,4 124,9 123,7 129,0 100,0 98,6 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Dez/11 Dez/12 Dez/13 Agências Tarifas/Agências 7.2 Despesas de Pessoal No 4T13 as despesas de pessoal apresentaram crescimento de 11,0% em relação ao mesmo período do ano anterior, influenciadas principalmente por: (i) assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho 2013/2014 com aplicação de reajuste de 8,0% sobre proventos e benefícios (o reajuste salarial também apresenta impacto nas despesas com encargos sociais e provisões administrativas de pessoal) e (ii) crescimento da estrutura de funcionários comissionados. Em relação ao 3T13, as despesas de pessoal apresentaram acréscimo devido a: (i) reajuste salarial, realizado integralmente a partir de Out/13, com efeito retroativo à Set/13, e (ii) maior gasto com benefícios, especialmente relacionado à 13ª cesta-alimentação e crescimento da quantidade de exames periódicos realizados no período Tabela 132. Despesas de Pessoal Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t s/2012 Despesas de Pessoal (4.211) (4.166) (4.673) 11,0 12,2 (15.777) (17.124) 8,5 Proventos (2.364) (1.983) (2.583) 9,2 30,3 (8.157) (8.822) 8,1 Benefícios (582) (569) (621) 6,8 9,1 (2.872) (3.107) 8,2 Encargos Sociais (841) (721) (913) 8,6 26,6 (2.147) (2.360) 10,0 Treinamento (21) (15) (27) 28,6 71,4 (2.146) (2.317) 8,0 Previdência Complementar (111) (89) (128) 14,6 44,1 (337) (387) 14,6 Honorários de Diretores e Conselheiros (17) (19) (19) 14,6 3,3 (62) (73) 16,9 Provisões Administrativas de Pessoal (275) (770) (383) 39,4 (50,2) (55) (59) 5,9 A seguir apresentamos a evolução do quadro de pessoal e o perfil dos funcionários do BB. 111

113 Capítulo 7 Eficiência e Produtividade Figura 53. Evolução do Quadro de Pessoal Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Colaboradores (Funcionários+Estagiários) Funcionários Estagiários Tabela 133. Perfil de Funcionários Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Funcionários Feminino Masculino Escolaridade Ensino Médio Graduação Especialização, Mestrado e Doutorado Demais Índice de Rotatividade Trimestral (%) 0,9 1,2 1,1 1,5 0,9 7.3 Outras Despesas Administrativas No 4T13 as Outras Despesas Administrativas apresentaram crescimento de 16,3% em relação ao trimestre anterior, principalmente devido a: I - aumento sazonal dos gastos com suprimento de numerário; II - reajuste da remuneração dos serviços de vigilância, devido às negociações para adequação do adicional de periculosidade; III - aumento das despesas de eventos e patrocínios e da publicidade com as campanhas de agronegócios e de final de ano; e IV - acréscimo dos valores destinados à doações e contribuições de fundações (FBB, FIA) e programas governamentais (Ciência sem Fronteiras, via Febraban). Tabela 134. Outras Despesas Administrativas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t s/2012 Outras Despesas Administrativas (3.288) (3.233) (3.758) 14,3 16,3 (12.417) (13.098) 5,5 Comunicação e Processamento de Dados (574) (574) (609) 6,1 6,1 (2.224) (2.301) 3,5 Amortização e Depreciação (232) (274) (291) 25,8 6,4 (1.271) (1.085) (14,6) Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. (536) (500) (622) 15,9 24,4 (2.056) (2.043) (0,6) Imóveis e Bens de Uso (517) (541) (576) 11,4 6,5 (1.896) (2.181) 15,0 Publicidade e Relações Públicas (239) (196) (269) 12,7 37,5 (724) (754) 4,2 Serviços de Terceiros (671) (689) (750) 11,8 8,8 (2.436) (2.744) 12,6 Demais Despesas Administrativas (520) (460) (641) 23,5 39,6 (1.811) (1.990) 9,9 112

114 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Apresentamos a seguir dados sobre a estrutura do Banco que contribuem para a formação das outras despesas administrativas. Rede de Atendimento O Banco do Brasil encerrou 2013 com 67,6 mil pontos de atendimento, entre rede própria, compartilhada e correspondentes, fazendo-se presente em 99,9% dos municípios brasileiros. O BB possui parcerias para o compartilhamento de terminais de autoatendimento e utilização da rede de lotéricas onde é possível realizar saques, depósitos, pagamentos, entre outros serviços. Essas parcerias consolidam o atendimento pulverizado e nacional da rede do Banco do Brasil. Em abril de 2013, a Resolução CMN nº determinou a mudança na nomenclatura de classificação de agências e pontos de atendimento. Na tabela abaixo apresentamos a composição da Rede Própria de atendimento do BB, que engloba as seguintes categorias: agências, postos de atendimento e postos de atendimento eletrônico (inclui salas de autoatendimento). Tabela 135. Rede de Atendimento Posição Dez/12 Set/13 Dez/13 s/dez/12 s/set/13 Rede Própria (0,0) (0,5) Agência ,6 0,6 Postos de Atendimento (0,2) Postos de Atendimento Eletrônico (0,7) (1,1) Rede MaisBB (8,2) (5,4) Correspondentes no País (12,5) (8,4) Banco Postal (0,1) (0,0) Rede Compartilhada ,1 11,9 CEF - Lotéricas ,7 3,3 Banco 24h ,5 4,7 TAA: BRB + CEF ,5 88,7 Total ,4 3,6 1 Revisão dos convênios com correspondentes ativos. Var. % O BB possui a maior rede de agências do Brasil. A tabela seguinte apresenta a distribuição da rede de agências por região do País. Tabela 136. Rede de Agências por Região BB SFN Part. % Norte ,9 Nordeste ,5 Centro-Oeste ,8 Sudeste ,9 Sul ,7 Total ,8 Canais Automatizados A rede de atendimento automatizada do Banco do Brasil é um diferencial estratégico, disponibilizando uma ampla gama de serviços e produtos aos clientes, além de apoiar a Instituição no controle de custos. O gráfico a seguir apresenta a quantidade de terminais da rede própria do BB e da parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF), Banco Regional de Brasília (BRB) e rede do Banco 24h. 113

115 Capítulo 7 Eficiência e Produtividade Figura 54. Terminais de Autoatendimento Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Terminais de Autoatendimento TAA: Banco 24h TAA: BRB + CEF As transações automatizadas são responsáveis por parcela expressiva do total de operações bancárias realizadas no Banco do Brasil. A figura seguinte apresenta o percentual das transações por canal de atendimento. Figura 55. Transações por Canal de Atendimento - % 94,0 94,5 94,4 95,4 95,4 12,3 12,1 13,6 15,5 14,7 14,0 11,3 11,2 11,0 11,9 5,9 5,5 5,7 4,6 4,6 17,1 18,8 17,2 18,0 16,0 19,7 29,2 18,8 20,6 19,4 22,2 35,2 31,8 31,5 30,6 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 TAA Internet PF Internet PJ Caixa POS COBAN e Outros Trans. Automatizadas Rede MaisBB A Rede MaisBB, composta por Correspondentes no País e Banco Postal, está presente em mais de 16 mil pontos espalhados pelo País. A Rede oferece atendimento em horários diferenciados, levando comodidade e conveniência aos clientes. A parceria com o Banco Postal permitiu ao BB acessar cerca de 1,6 mil municípios onde não mantinha agências e demais postos de atendimento. A tabela a seguir apresenta dados operacionais da Rede MaisBB, segregados em Correspondentes no País e Banco Postal: 114

116 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 137. Rede MaisBB Dados Operacionais Visão Trimestral Rede MaisBB Correspondentes no País Banco Postal 3T13 4T13 3T13 4T13 Dados Operacionais Aberturas de Contas PF¹ (unidades) Pagamentos, Recebimentos e Consultas² Recebimentos³ Depósitos Saques Saldos Extratos Crédito ⁴ Quantidade de Operações (unidades) Volume Desembolsado (R$ milhões) Quantidade de propostas. 2 - Quantidade de Transações em milhares. 3 - Recebimentos de títulos, tributos e convênios. 4 - Informações do Banco Postal: operações efetuadas na Rede Banco Postal e por clientes do Banco Postal em outros canais do Banco. Tabela 138. Rede MaisBB Dados Operacionais Visão Anual Rede MaisBB Correspondentes no País Banco Postal Dados Operacionais Aberturas de Contas PF¹ (unidades) Pagamentos, Recebimentos e Consultas² Recebimentos³ Depósitos Saques Saldos Extratos Crédito ⁴ Quantidade de Operações (unidades) Volume Desembolsado (R$ milhões) Quantidade de propostas. 2 - Quantidade de Transações em milhares. 3 - Recebimentos de títulos, tributos e convênios. 4 - Informações do Banco Postal: operações efetuadas na Rede Banco Postal e por clientes do Banco Postal em outros canais do Banco. Banco Postal O Banco Postal está presente em 94,7% dos municípios brasileiros, prestando atendimento em mais de 6,1 mil agências. A tabela seguinte demonstra algumas características dos seus clientes. Tabela 139. Banco Postal Perfil Cliente Banco Postal milhares 2013 Correntistas Pessoa Física Empréstimos Realizados por Correntistas 440 Correntistas com Produtos - % 71,4 Correntistas com Mais de 2 Produtos - % 40,8 Grau de Instrução - % Ensino Fundamental 37,5 Ensino Médio 52,4 Ensino Superior 6,8 Outros 3,3 Rede Externa A rede externa do Banco é composta por 49 dependências localizadas em 24 países. Em complemento a essa estrutura, o Banco do Brasil mantém acordo com outras instituições financeiras 115

117 Capítulo 7 Eficiência e Produtividade no exterior para atendimento aos seus clientes. Ao final de 2013, havia bancos atuando como correspondentes do BB em 134 países. Tabela 140. Rede de Distribuição no Exterior Agências Subagências Escritórios de Representação Subsidiárias e Sucursais Unid. de Serv. Compartilhados Assunção Cidade do Leste Caracas Banco do Brasil AG Viena BB USA Serv. Center Roma Buenos Aires Gifu Cidade do México Banco do Brasil Securities LLC BB Europa Serv. Center Frankfurt Gunma Dubai BB Leasing Company Ltd. Grand Cayman Hamamatsu Hong Kong BAMB Brazilian Americ. Merch. Bank La Paz Ibaraki Lima BB Securities Ltd. Londres Londres Nagano Luanda BB USA Holding Company Madri Nagóia Montevidéu BB Money Transfers, Inc. Miami Sta. Cruz de La Sierra Panamá BB Securities Asia PTE, Ltd Milão Seul BB AG - Sucursais em Portugal Nova Iorque Washington Cascais Paris Xangai Marquês de Pombal Santiago Tóquio Parque das Nações Porto Costa da Caparica Lisboa Unid. de Negócios 7.4 Outras Receitas e Despesas Operacionais As demais variações relevantes nas outras receitas e despesas operacionais são apresentadas nas tabelas a seguir. Tabela 141. Outras Receitas Operacionais Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t s/2012 Outras Receitas Operacionais ,9 40, ,1 Atualiz. Fundos Dest. Superávit - Previ (11,4) 104, (12,3) Atualização de Depósitos em Garantia ,1 11, ,3 Recuperação de Encargos e Despesas ,2 12, (20,0) Rendas de Títulos e Créditos a Receber (9,4) 25, ,3 Receitas de Empresas Colig. e Contr. Não Financeiras ,9 64, ,5 Operações com Cartões ,0 108, (9,4) Rev. de Provisões - PDC, Atuariais e Administrativas ,2 69, ,6 Demais ,4 3, ,1 Nas linhas com variação mais relevante, apresenta-se: I. Atualização de Depósitos em Garantia: Acréscimo devido à variação da TR e da TMS; II. III Recuperação de Encargos e Despesas: Impacto pela base maior de 2012, quando da reversão de despesas; Rendas de Títulos e Créditos a Receber: Atualização de valor a receber do Tesouro Nacional. 116

118 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 142. Outras Despesas Operacionais Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t s/2012 Outras Despesas Operacionais (2.389) (2.848) (2.964) 24,1 4,1 (9.595) (11.091) 15,6 Verba de Relacionamento Negocial (576) (446) (446) (22,5) 0,2 (2.059) (1.927) (6,4) Despesas das Emp. Ligadas não Financ. (479) (525) (626) 30,6 19,3 (1.794) (2.119) 18,1 Op. com Cartões de Crédito / Débito (124) (468) (410) 231,2 (12,4) (1.329) (1.575) 18,5 Atualização das Obrigações Atuariais (276) (259) (267) (3,1) 3,2 (825) (974) 18,0 Amortização de Ágio em Investimentos (201) (241) (234) 16,5 (3,0) (833) (940) 12,9 Descontos Concedidos em Renegociação (155) (116) (155) 0,1 33,9 (396) (467) 17,9 Parceiros Comerciais (112) (71) (138) 23,8 95,4 (389) (372) (4,4) Falhas/Fraudes e Outras Perdas (50) (69) (47) (5,2) (31,5) (222) (256) 15,2 Atualização de Depósitos em Garantia (61) (71) (73) 19,9 2,2 (275) (250) (9,0) Amortização de Intangível - Banco Postal (60) (60) (120) 100,0 100,0 (180) (300) 66,7 Demais (296) (522) (447) 50,8 (14,4) (1.293) (1.910) 47,8 1 - Decorre, principalmente, de negociações para aquisição de folhas de pagamento de órgãos da Administração Direta e Indireta. 2 - Despesas relacionadas, principalmente, ao gasto com o programa de relacionamento Pessoa Física (programa de pontos do cartão) e com o pagamento de cotas do uso das marcas (bandeiras). 3 - Conforme metodologia de curva de amortização de ágios. 4 - Refere-se à despesa decorrente de parcerias, principalmente no Banco Votorantim. Nas linhas com variação mais relevante, apresenta-se: I. Descontos Concedidos em Renegociação: Maior volume de desconto com renegociações com operações de crédito; II. Atualização de Obrigações Atuarias: Acréscimo devido ao ajuste na provisão para perdas atuarias nas reavaliações de junho e dezembro; 7.5 Perdas Operacionais O Banco do Brasil classifica suas perdas operacionais em categorias de eventos de risco operacional conforme a Resolução CMN 3.380/2006. Consta na tabela abaixo a participação percentual de cada categoria. Ressalta-se que o BB considera as constituições/reversões de provisões notadamente para passivos contingentes no total apurado de perdas operacionais para as categorias Problemas Trabalhistas, Falhas nos Negócios e Falhas em Processos: Tabela 143. Perdas Operacionais por Categoria de Eventos de Perda (%) 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Falhas nos Negócios 41,2 32,5 41,6 49,7 4,0 Problemas Trabalhistas 42,5 42,9 46,5 28,8 61,8 Falhas em Processos (0,3) 3,5 0,8 10,6 11,7 Fraudes e Roubos Externos 15,0 18,4 9,5 9,5 20,2 Fraude Interna 0,5 1,3 0,8 1,2 1,3 Danos ao Patrimônio Físico 1,1 1,4 0,8 0,3 1,0 Falhas de Sistemas - 0,0 0,0-0,0 Interrupção das Atividades ,0 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 1 - A queda no percentual de participação da categoria Falhas nos Negócios pode ser explicada, principalmente, pela conciliação de dados cadastrais do BB com os tribunais e pelo resultado da realização de acordos judicias. 2 - O aumento na participação das categorias se explica pela redistribuição proporcional do percentual de redução da participação da categoria Falhas nos Negócios. A distribuição das perdas operacionais do BB (efetivos desembolsos) dos últimos cinco anos está concentrada (96,07%) em valores de baixa severidade abaixo de R$ 5.000, como pode ser visto na Figura abaixo. As perdas operacionais de valor individual acima de R$ representam menos de 1% do total das perdas constantes na base de dados. 117

119 Capítulo 7 Eficiência e Produtividade Figura 56. Perdas Operacionais por Faixa de Valor - % Abaixo de R$1.000,00 83,5% 12,6% 1,8% 1,3% 0,8% Entre R$1.000,00 er$5.000,00 Entre R$5.000,00 e R$10.000,00 Entre R$10.000,00 e R$25.000,00 Maior que R$25.000,00 O gráfico a seguir apresenta o indicador de demandas registradas no PROCON-considerando todo o Brasil, consolidado pela SENACON (Secretaria Nacional do Consumidor /MJ). Considerando o apurado até novembro de 2013, o Banco do Brasil se manteve abaixo (51%) da média de demandas registradas nos órgãos de defesa do consumidor contra instituições financeiras com mais de um milhão de clientes. Figura 57. Índice de Quantidade de Demandas Abertas: BB versus Principais Concorrentes 100,0% 49,7% BB Principais Concorrentes - Média Fonte: SENACON No comparativo com o banco que detém o maior número de demandas no SENACON, o Banco do Brasil detém participação 4x menor na quantidade de demandas, o que significa uma diferença de 72% até novembro de 2013, conforme mostrado na figura seguinte. 118

120 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Figura 58. Índice de Quantidade de Demandas Abertas: BB versus Banco Mais Demandado 100,0% 27,8% BB Banco Mais Demandado Fonte: SENACON Ainda tratando de demandas do PROCON, em comparação com o ano de 2012, em 2013 (até novembro) o BB apresentou redução de 3,1% na quantidade de demandas ingressas no SENACON, contra um aumento de 8,1% na quantidade de demandas dos principais concorrentes (Figura 59). Essa baixa foi, em parte, resultado do trabalho da Ouvidoria BB que aprimorou seus processos em 2013 visando melhorar o fluxo de informações e agilizar a solução às demandas dos clientes. As principais ações foram a ampliação de sua autonomia, definição de novo fluxo para a rede de agências e Serviço de Atendimento ao Consumidor buscando a solução das demandas no primeiro contato do cliente, maior proximidade com órgãos de Defesa do Consumidor e introdução de diversos procedimentos internos que otimizam o processo. Esse comportamento demonstra o continuo esforço do BB na busca do bom atendimento e satisfação de seus clientes. Figura 59. Quantidade de Demandas Abertas: Comparativo com ,7% 8,1% BB Principais Concorrentes - -3,1% Média Banco Mais Demandado A redução de perdas operacionais e agregação de segurança aos negócios podem ser observadas na Figura abaixo - que apresenta o comportamento de perdas operacionais vis-à-vis a movimentação nos canais de autoatendimento. 119

121 Capítulo 7 Eficiência e Produtividade Figura 60. Canais de Auto Atendimento: Transações Realizadas vs. Fraudadas (quantidade) 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Transações em TAA - milhões Transações Fraudadas - mil Por último, apresentamos o comportamento do Patrimônio de Referencia como proxy do resultado dos processos operacionais do BB comparativamente a trajetória de pequenas oscilações do volume de perdas operacionais. O gráfico indica ganho de eficiência operacional frente a elevação de processos operacionais necessários a produção de valor que, por fim, contribuíram para o fortalecimento do capital do BB. Figura 61. Patrimônio de Referência (PR) vs Perdas Operacionais 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Patrimônio de Referência Perdas Operacionais 120

122 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/ Outros Componentes Patrimoniais 8.1. Ativo Atuarial Histórico O ativo atuarial do Banco do Brasil representa a parcela do patrocinador no superávit obtido pelo Plano de Benefícios 1 (Plano 1), administrado pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil Previ. Seu valor é apurado periodicamente com fundamento em laudo de avaliação atuarial e sua disponibilidade é condicionada ao cumprimento dos requisitos estabelecidos em legislação e por autoridades reguladoras. O Plano 1, estabelecido sob a modalidade Benefício Definido, foi custeado pelas contribuições dos participantes, beneficiários (aposentados e pensionistas) e patrocinador (Banco do Brasil) até dezembro de 2000, à razão de 2/3 (dois terços) pelo Banco e de 1/3 (um terço) pelos participantes. A adesão de novos participantes foi encerrada em 23/12/1997. A partir de janeiro de 2001 foi implementada a contribuição paritária (50%) pelo Banco do Brasil e pelos participantes e beneficiários, visando adequação às disposições da Emenda Constitucional n 20. Em vista da paridade contributiva, a participação do Banco no superávit é de 50% do valor presente dos ativos e obrigações atuariais do Plano. Em novembro de 2010, o Banco firmou Memorando de Entendimentos do Plano 1 com a Previ visando a destinação e utilização parcial do superávit, após atendidos os requisitos estabelecidos nas legislações (Lei Complementar nº 109/2001 e a Resolução CGPC nº 26/2008). A mensuração do saldo atuarial do Plano 1 é realizada semestralmente (junho e dezembro) e contempla: (i) o montante do superávit do plano para o final do semestre corrente e (ii) a estimativa do resultado financeiro do plano para o final do semestre subsequente, consideradas as projeções do custo do serviço corrente, contribuições, custos dos juros do passivo e rentabilidade dos ativos. A partir da estimativa de resultado financeiro do Plano 1 para o final do semestre subsequente, o BB efetua o reconhecimento antecipado mensal desse montante à razão de 1/6 (um sexto) dos ganhos ou perdas projetados, no decorrer do semestre ao qual se refere. Participantes do Plano 1 São participantes do Plano 1 os funcionários que detinham a condição de associado da Previ em 24/12/1997 e aqueles que foram demitidos ou desligados anteriormente, mas optaram por permanecer no plano. Os participantes estão divididos em três grupos: I. Contrato 97: grupo de participantes admitidos até 14/04/1967 que não estavam aposentados e até aquela data não reuniam condições para a aposentadoria. Foram abrangidos por contrato assinado em 24/12/1997 entre o Banco do Brasil e a Previ, no qual foi firmado o compromisso do pagamento pelo patrocinador das aposentadorias relativas ao período em que não houve a formação de reserva matemática. A partir de abril/1967, as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios desse grupo de participantes passaram a ser integralizadas ao Plano 1; II. Admitidos entre 15/04/1967 e 23/12/1997; III. Grupo Especial: abrange os participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes de decisões administrativas e/ou judiciais. Em vista da situação superavitária do Plano 1, as contribuições pelos participantes e patrocinador foram suspensas entre jan/2007 e nov/2010, quando ocorreu o acordo de revisão do Plano. A partir de dez/10, as contribuições têm sido compensadas com o saldo do Fundo de Contribuição, descrito no item 8.2 desse relatório. 121

123 Capítulo 8 Outros Componentes Patrimoniais Deliberação CVM 695/2012 A CVM recepcionou a revisão do pronunciamento técnico CPC 33(R1) e revogou a Deliberação 600/2009. As principais alterações foram a exclusão do método do corredor¹ e o reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais como ativo ou passivo atuarial em contrapartida ao Patrimônio Líquido (Ajustes de Avaliação Patrimonial) ou o resultado do período. Os ativos do Plano 1 da Previ, conforme composição apresentada na tabela abaixo, são mensurados a valor justo principalmente com referência ao valor de mercado. Tabela 144. Composição dos Ativos % Dez/12 Set/13 Dez/13 Renda Fixa 31,5 31,0 30,7 Renda Variável 59,6 59,5 59,7 Investimentos Imobiliários 5,2 5,7 5,7 Empréstimos e Financiamentos 3,3 3,3 3,3 Outros 0,5 0,5 0,6 Montantes Incluídos no Valor Justo dos Ativos do Plano Em Instrumentos Financeiros Próprios da Entidade 8,1 7,2 7,2 Em Propriedades ou Outros Ativos Utilizados pela Entidade 0,1 0,1 0,1 O passivo atuarial do Plano 1 corresponde ao valor presente líquido dos benefícios devido aos participantes, apurado considerando-se a estatística de sobrevivência prevista na tábua atuarial AT 2000 e taxa nominal de desconto apurada pela curva futura da taxa de juros praticada nas negociações com títulos públicos (NTN-B). A taxa para dezembro/13 é de 6,41%, diferentemente da taxa utilizada pela Previ, que considera as premissas estabelecidas pelo CGPC 26/2008. O ativo atuarial do Plano 1 equivale a 50% (paridade) da diferença positiva entre os ativos a valor justo e os passivos a valor presente. Em virtude da mensuração do superávit do Plano 1 ocorrer semestralmente, o Banco do Brasil reconhece antecipadamente o crescimento projetado para o semestre seguinte, reduzindo a volatilidade do ativo atuarial. No 4T13, esse resultado totalizou R$ 112 milhões. No acordo de destinação parcial do superávit firmado em 2010, foi determinado que as contribuições ao plano seriam saldadas a partir do Fundo de Destinação. No 4T13, as contribuições ao Plano 1 foram realizadas por meio de repasses do Fundo Contribuição de R$ 151 milhões. No 4T13 foram feitas contribuições extraordinárias, por meio do Fundo Paridade, para o Grupo Especial e Contrato 97 no valor de R$ 612 milhões, devido a mudança da tábua de sobrevivência da Previ para a AT 2000 suavizada. Tabela 145. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) CVM 695/2012 R$ milhões 2T13 3T13 4T13 (a) Valor Justo dos Ativos do Plano (b) Valor Presente das Obrigações Atuariais ( ) ( ) ( ) (c) Superávit BB = [(a) + (b)] x 50% (d) Saldo Inicial do Ativo Atuarial (e) Resultado Financeiro Antecipado - Mensal (f) Contribuição de Fundos (g) Reversão dos Fundos Destinação e Contribuição (h) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido (6.238) (i) Saldo do Ativo Atuarial = (d) + (e) + (f) + (g) + (h) O ajuste semestral no patrimônio líquido (PL) do Plano 1 da Previ no 4T13 totalizou um ganho de R$ 7,1 bilhões. Os efeitos fiscais foram negativos de R$ 3,0 bilhões, gerando um impacto líquido positivo no PL de R$ 4,1 bilhões. Mais detalhes na tabela de Efeito no Patrimônio Líquido CVM 695/ Limitador que permitia somente a contabilização do superávit, caso esse valor fosse superior a 50% do maior de 10% do saldo dos ativos ou dos passivos, visando evitar a volatilidade do montante no decorrer do tempo. 122

124 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/ Fundos de Destinação de Superávit O Banco do Brasil tem reconhecido em seu ativo valores relativos a: I. Paridade contributiva entre patrocinador e participantes, contabilizada em mai/06 a partir do saldo de reservas remanescentes, com montante inicial de R$ 2,2 bilhões; II. Destinação parcial do superávit acordado em 2010, reconhecido como Fundo de Destinação e posteriormente segregado em fundos de Contribuição e Utilização. Fundo Paridade O fundo é corrigido mensalmente com base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.), e vem sendo utilizado desde jan/07 para compensar os compromissos assumidos no Contrato 97. Tabela 146. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Saldo Inicial Contribuições ao Plano 1 - Contrato 97 (17) 0 (33) (0) (571) Atualização Contribuições - Grupo Especial (1.014) - (3) - (41) Saldo Final Retomada das Contribuições O Plano 1 da Previ é superavitário, no entanto houve a diminuição do superávit acumulado, decorrente das dificuldades conjunturais enfrentadas pelo mercado de capitais e do aumento expressivo das obrigações do Plano, devido ao crescimento da expectativa de vida dos participantes, reajustes salariais dos funcionários da ativa e correção atuarial dessas reservas (INPC + 5%). Com essa redução, a Previ comunicou, em janeiro de 2014, o encerramento do Benefício Especial Temporário (BET) e retomada da cobrança das contribuições, tanto para os participantes como para o patrocinador. As medidas adotadas estão em conformidade com o artigo 18 da Resolução CGPC 26/2008, que somente permite a distribuição de superávit com os recursos que excederem a Reserva de Contingência, uma espécie de reserva de segurança que deve equivaler a 25% do valor Reserva Matemática. O Banco do Brasil, para fazer frente à redução da Reserva de Contingência, reverteu os saldos dos seus Fundos Contribuição e Destinação. Tendo em vista a baixa desses Fundos e a redução do Fundo Paridade, as receitas de atualização, consideradas como operacionais pelo BB, se reduzirão. Além disso, as despesas de contribuição para o Plano 1, a partir de 2014, serão saldadas utilizando o Fundo de Utilização. Fundo de Destinação Fundo constituído após acordo de destinação/utilização de superávit Previ em novembro de 2010 no montante de R$ 7,5 bilhões, que foi reclassificado do Ativo Atuarial para o Fundo de Destinação. O saldo desse fundo foi corrigido pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.) até ser liquidado. Tabela 147. Previ (Plano 1) - Fundo de Destinação R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Saldo Inicial Atualização Transferência p/ Fundo de Utilização (562) (282) (597) (295) (597) Conciliação Plano 1 ¹ - (244) Valores revertidos para Plano (528) Saldo Final Ajuste realizado em janeiro/13 referente às contribuições com autopatrocinados 123

125 Capítulo 8 Outros Componentes Patrimoniais Fundo de Contribuição No 2T11 o Banco promoveu a criação do Fundo de Contribuição, constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação para fazer frente às contribuições regulares mensais pelo período de três exercícios, conforme estabelecido no acordo firmado em O Fundo de Contribuição foi corrigido igualmente pela meta atuarial, até ser liquidado. Tabela 148. Previ (Plano 1) - Fundo de Contribuição R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Saldo Inicial Atualização Contribuições ao Plano 1 (148) (113) (114) (113) (151) Valores revertidos para Plano (291) Saldo Final Fundo de Utilização Constituído inicialmente no 2T11, pela transferência de recursos do Fundo de Destinação, o Fundo de Utilização reflete o montante passível de resgate pelo Banco do Brasil. É reflexo da contabilização na Previ da distribuição do superávit. Essa reserva está condicionada à comprovação da cobertura integral das obrigações do plano (art. 25, Deliberação CGPC 26/2008). É corrigido pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.). Em vista da reversão do Fundo de Destinação, em 2014 não ocorrerá a contribuição trimestral observada desde Além disso, os recursos do fundo serão utilizados para saldar a retomada das contribuições para o Plano 1. Tabela 149. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Saldo Inicial Constituição - Fundo de Destinação Atualização Saldo Final Passivo Atuarial O passivo atuarial do Banco do Brasil é composto por suas obrigações junto ao Plano Informal (Previ), ao Plano de Associados (Cassi) e alguns planos Economus. A Cassi é responsável por 77,9% do total do passivo atuarial do BB e está constituído sob forma de plano de benefício definido. Cassi O Banco é patrocinador do plano de assistência administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder auxílio para cobertura de despesas com a saúde do associado e seus beneficiários inscritos. Os participantes do Plano de Associados são subdivididos em: I. Associados: funcionários ativos, ex-funcionários (autopatrocinados), aposentados e pensionistas do BB; II. Dependentes: cônjuge, companheiro, filhos e enteados que não tenham completado 24 anos de idade; III. Dependente Indiretos: dependentes com vinculação direta ao associado, em qualquer grau de parentesco, admitidos até a reforma estatutária de A Cassi apresentava sucessivos descasamentos entre receitas e despesas. Em 1995, a cobertura do déficit operacional ocorreu por rateio entre patrocinador e associados. Para garantir o equilíbrio financeiro do plano, Cassi e Banco reformularam o Estatuto Social em Entre as principais alterações, destacam-se a restrição ao acesso de novos dependentes indiretos e o aumento nas contribuições dos participantes e patrocinador. 124

126 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Em 2007 o Banco firmou novo acordo com a Cassi para alteração do seu estatuto, vigente até hoje. As principais modificações foram: I. contribuição patronal de 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão, para todos os grupos; II. contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão passou a ser de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão; III. realização de aporte de R$ 315 milhões pelo BB para investimentos no aprimoramento do seu modelo de atuação relativo aos serviços próprios pela Cassi; IV. assunção pelo Banco do déficit dos Dependentes Indiretos até a extinção desse grupo. Com a vigência da CVM 695/2012, em 2013, as tabelas abaixo passaram a demonstrar a evolução do passivo atuarial Cassi. Tabela 150. Efeitos de Contabilização Cassi CVM 695/2012 R$ milhões 2T13 3T13 4T13 (a) Valor Justo dos Ativos do Plano (b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (7.255) (7.255) (6.334) (c) Déficit BB = [(a) + (b)] (7.255) (7.255) (6.334) (d) Saldo Inicial do Passivo Atuarial (7.801) (7.255) (7.360) (e) Valores Reconhecidos no Resultado (194) (230) (230) (f) Contribuição BB (g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido (h) Saldo do Passivo Atuarial = [(d) + (e) + (f) + (g)] (7.255) (7.360) (6.334) O ajuste semestral no patrimônio líquido da Cassi no 4T13 totalizou um ganho de R$ milhões. Os efeitos fiscais foram negativos de R$ 436 milhões, gerando um impacto líquido positivo no PL de R$ 654 milhões. Mais detalhes na tabela de Efeito no Patrimônio Líquido CVM 695/2012. Efeitos no Patrimônio Liquido CVM 695/2012 A tabela a seguir detalha os efeitos da contabilização dos ativos e passivos atuarias do Banco reconhecidos no Patrimônio Liquido (PL) do BB conforme deliberação CVM 695/2012. Tabela 151. Efeito no Patrimônio Líquido CVM 695/2012 R$ milhões Previ - Plano 1 Previ - Plano Inform al Cassi Outros Planos Total Jun/13 Ajuste de Avaliação Patrimonial (6.238) (5.239) Efeitos Fiscais (19) (245) (137) Efeito no Patrimônio Líquido (3.569) (2.970) Dez/13 Ajuste de Avaliação Patrimonial (10) Efeitos Fiscais (3.038) 4 (436) (108) (3.578) Efeito no Patrimônio Líquido (6) Movim entação em 2013 Ajuste de Avaliação Patrimonial Efeitos Fiscais (369) (15) (681) (245) (1.310) Efeito no Patrimônio Líquido

127 Capítulo 8 Outros Componentes Patrimoniais 8.4. Impostos Diferidos Crédito Tributário (Ativo Fiscal Diferido) O crédito tributário origina-se principalmente de diferenças intertemporais de Imposto de Renda e Contribuição Social. As diferenças intertemporais decorrem de divergências no tratamento atribuído pelas normas contábeis e fiscais a determinadas despesas que compõem o lucro do período. As despesas com provisão, por serem constituídas com fundamento em perdas prováveis, são um exemplo. Elas somente poderão ser dedutíveis quando as perdas ocorrerem efetivamente. A partir de 01/01/2013, passaram a ser considerados os valores de ajustes patrimoniais dos planos de benefícios, conforme Deliberação CVM 695/2012. O montante de créditos tributários de diferenças intertemporais representou 92,3% do estoque em dezembro de Os créditos tributários oriundos de prejuízos fiscais de Imposto de Renda e de base negativa de Contribuição Social representam um benefício fiscal pela possibilidade de sua compensação conforme ocorra geração de lucro tributável futuro. Tabela 152. Abertura do Crédito Tributário Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% s/dez/12 s/set/13 Diferenças Intertemporais ¹ , , ,3 (0,9) (4,5) PCLD ² , , ,4 9,8 (0,4) Provisões Passivas , , ,0 4,9 (13,1) Ajustes Patrimoniais Negativos de Planos de Benefícios , , ,6 (86,2) (53,9) Marcação a Mercado 509 1, , ,4 82,3 26,3 Outras Provisões , , ,8 40,9 24,7 CSLL Escriturada a 18% (MP 2.158/2001) , , ,3 (28,2) 9,8 Prejuízo Fiscal / Base Negativa 86 0,3 86 0, ,4 37,4 37,3 Superveniência de Depreciação 549 1, , ,0 (0,2) 9,7 Total de Crédito Tributário , , ,0 (2,8) (3,5) 1 Série ajustada desde Março/2012. Reflete os efeitos da Deliberação CVM 695/ Incluem valores de PCLD e Operações de Crédito Lei nº 9.430/96. Passivo Fiscal Diferido O passivo fiscal diferido representa o valor do tributo devido em período futuro e relacionado às receitas e ganhos tributáveis classificados como diferenças intertemporais. De forma análoga ao crédito tributário por diferença intertemporal, provém do tratamento contábil e fiscal sobre as receitas decorrentes de ajustes patrimoniais e cuja realização está condicionada no futuro. A tabela abaixo mostra a abertura do passivo fiscal diferido: Tabela 153. Abertura do Passivo Fiscal Diferido Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% s/dez/12 s/set/13 Ajustes Patrimoniais Positivos de Planos de Benefícios ¹ , , ,8 (21,1) 197,2 Ajuste a Valor Presente - Arrend. Mercantil 552 7, , ,7 (35,0) 1,6 Atualização de Depósitos Judiciais 386 5, , ,6 7,5 2,1 Marcação a Mercado 339 4, , ,0 28,6 32,8 Outros 261 3, , ,8 39,0 (32,3) Total das Obrigações Fiscais Diferidas , , ,0 (16,3) 95,4 1 Série ajustada desde Março/2012. Reflete os efeitos da Deliberação CVM 695/

128 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/ Ágios sobre Investimentos Anualmente as cotas de amortização são reavaliadas conforme projeções de resultado que fundamentaram os negócios. As estimativas são elaboradas por empresas especializadas contemplando os prazos e as taxas de desconto utilizadas para apuração do valor presente líquido dos fluxos de caixas futuros. Em dezembro/13, o Banco Central emitiu Carta Circular 3.624, alterando a contabilização do ágio na aquisição de sociedade incorporada passando a ser reconhecido com Intangível. No caso do Banco do Brasil, esse ajuste impactará apenas a contabilização do Banco Nossa Caixa, que a partir do 4T13, será apresentada na tabela de Intangível. Tabela 154. Ágios nas Aquisições de Investimentos R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Banco Votorantim Valor Contábil Amortização Acumulada (135) (148) (162) (176) (189) Saldo Líquido de Amortização Despesas com Amortização no Período¹ (13) (14) (14) (14) (14) Banco Patagonia Valor Contábil Variação Cambial (3) (21) Amortização Acumulada (73) (83) (93) (103) (113) Saldo Líquido de Amortização Despesas com Amortização no Período¹ (16) (10) (10) (10) (9) Cielo Valor Contábil Amortização Acumulada (191) (213) (234) (255) (276) Saldo Líquido de Amortização Despesas com Amortização no Período¹ (18) (21) (21) (21) (21) Demais Empresas do Conglomerado Fluxo Trimestral Valor Contábil Variação Cambial² Amortização Acumulada (449) (466) (508) (518) (557) Saldo Líquido de Amortização Despesas com Amortização no Período¹ (36) (21) (45) (38) (39) 1 Contabilizada em Outras Despesas Administrativas e realocado para Outras Despesas Operacionais na Demonstração do Resultado com Realocações. 2 Refere-se à variação cambial do BB Americas. 127

129 Capítulo 8 Outros Componentes Patrimoniais 8.6. Ativos Intangíveis As despesas de amortização do ativo intangível referentes à aquisição do direito de exploração do Banco Postal iniciaram-se em janeiro de A tabela a seguir apresenta a movimentação dos ativos intangíveis do BB. Tabela 155. Ativo Intangível R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Direitos por Aquisição de Folhas de Pagamento Saldo Inicial Despesas com Amortização² (467) (552) (483) (446) (446) Outros Valores Aquisições Baixas (122) (261) - - (219) Saldo final (a) Aquisição/Desenvolvimento de Softw ares Saldo Inicial Despesas com Amortização² (53) (26) (26) (26) (28) Outros Valores Aquisições Baixas (3) Saldo final (b) Banco Postal Saldo Inicial Despesas com Amortização¹ (60) (60) (60) (60) (120) Outros Valores Aquisições Baixas (3) Saldo final (c) Banco Nossa Caixa Saldo Inicial Despesas com Amortização¹ (119) (154) (154) (154) (154) Outros Valores Aquisições Baixas Saldo Final (d) Outros Ativos Intangíveis Saldo Inicial Despesas com Amortização² (2) Outros Valores (2) - Aquisições Baixas Saldo final (e) Saldo (a+b+c+d+e) Contabilizada em Outras Despesas Administrativas e realocada para Outras Despesas Operacionais na Demonstração do Resultado com Realocações. 2 Contabilizada em Outras Despesas Administrativas. Tabela 156. Estimativa de Amortização dos Ativos Intangíveis R$ milhões Total Valores a Amortizar

130 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/ Gestão de Riscos 9.1. Gestão dos Riscos O gerenciamento de riscos no Conglomerado Financeiro do Banco do Brasil contempla de forma abrangente os riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional. As atividades de gerenciamento são realizadas por estruturas especializadas, conforme objetivos, políticas, estratégias, processos, procedimentos e sistemas descritos em cada um desses riscos. Não obstante as atividades estarem focadas nos riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional, o Banco adota mecanismos para garantir a suficiência de capital para cobertura de outros riscos incorridos. A gestão colegiada dos riscos é realizada de forma totalmente segregada das unidades de negócios. As políticas de riscos são aprovadas pelo Conselho de Administração do Banco e formuladas pelo Comitê de Risco Global - CRG, um fórum composto pelo Presidente e Vice-Presidentes. As ações para implantação e acompanhamento das diretrizes emanadas do CRG são conduzidas em subcomitês específicos (Crédito, Mercado e Liquidez e Operacional), que são fóruns constituídos por Diretores Estatutários. Para conhecer mais sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o website bb.com.br/ri. As tabelas e gráficos constantes deste capítulo não consideram as informações contábeis do Banco Votorantim (BV), a menos que haja referência explícita em contrário. Nesse sentido, define-se a expressão BB Consolidado como Banco do Brasil no país e exterior exclusive BV Risco de Crédito Risco de Crédito é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. A definição de risco de crédito compreende, entre outros: I - o risco de contraparte: a possibilidade de não cumprimento, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros, incluindo aquelas relativas à liquidação de instrumentos financeiros derivativos; II - o risco país: a possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações financeiras nos termos pactuados por tomador ou contraparte localizada fora do País, em decorrência de ações realizadas pelo governo do país onde localizado o tomador ou contraparte, e o risco de transferência, entendido como a possibilidade de ocorrência de entraves na conversão cambial dos valores recebidos; III - o risco de commitment: a possibilidade de ocorrência de desembolsos para honrar avais, fianças, coobrigações, compromissos de crédito ou outras operações de natureza semelhante; IV - o risco de interveniente: a possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações financeiras nos termos pactuados por parte intermediadora ou convenente de operações de crédito; e V - o risco de concentração: a possibilidade de perdas de crédito decorrentes de exposições significativas a uma contraparte, a um fator de risco ou a grupos de contrapartes relacionadas por meio de características comuns. No Banco do Brasil, a estrutura de gerenciamento do risco de crédito é composta pelas Diretorias de Gestão de Riscos, Diretoria de Crédito e Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais, sendo o diretor de Gestão de Riscos, por meio de indicação do Conselho de Administração, o responsável pelo gerenciamento do risco de crédito do Banco. Essa estrutura está em consonância à Resolução CMN 3.721, de 30/04/ Risco de Mercado Risco de Mercado reflete a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira. Inclui os riscos das operações 129

131 Capítulo 9 Gestão de Riscos sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, incluindo a Carteira de Não Negociação (Parcela RBAN), dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities). A Diretoria de Gestão de Riscos (Diris), conforme previsto na Resolução 3.464, de , é responsável pelo gerenciamento do risco de mercado no Banco do Brasil, com estrutura para gerenciamento dos riscos de mercado compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição aos riscos da instituição, segregada das unidades de negociação e da unidade executora da atividade de auditoria interna. O BB utiliza métodos estatísticos e de simulação para mensurar os riscos de mercado das suas exposições. Entre as métricas resultantes da aplicação destes métodos, destacam-se: I - Sensibilidades; II - Valor em Risco (VaR); e III - Estresse. O Banco do Brasil adota política de gerenciar a exposição cambial de forma a minimizar seus efeitos sobre o resultado do Consolidado Econômico-Financeiro. Apresenta-se, a seguir, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos do BB Consolidado referenciados em moedas estrangeiras. A exposição cambial líquida, para 31/12/2013, é passiva no valor de US$ milhões, o que reflete a estratégia de hedge fiscal adotada pelo Banco. O hedge fiscal objetiva reduzir a volatilidade do resultado, após os efeitos tributários, haja vista que os ganhos com a variação cambial dos investimentos no exterior não são tributados e, similarmente, as perdas não geram dedução na base tributária. Tabela 157. Balanço em Moedas Estrangeiras R$ milhões CONTAS PATRIMONIAIS MOEDA ATIVO PASSIVO Dólar dos EUA Euro Libra Esterlina Iene Franco Suíço Dólar Canadense 5 2 Ouro 17 - Demais Total Posição Líquida - Patrim oniais (8.838) DERIVATIVOS MOEDA COMPRADO VENDIDO Dólar dos EUA Euro Libra Esterlina Iene Franco Suíço Dólar Canadense - - Demais Total Posição Líquida - Derivativos TOTAIS PATRIMONIAIS E DERIVATIVOS Posição Líquida Total (3.433) Posição Líquida Total - Em US$ m ilhões (1.465) 130

132 Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 A exposição cambial regulatória do BB Consolidado, calculada conforme a Circular Bacen 3.641, de 04 de março de 2013, é da ordem de R$ 3.591,8 milhões para a data de 31 de dezembro de O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do BB Consolidado, em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde dezembro de Figura 62. Evolução da Exposição Cambial em % do PR 1,34% 1,37% 3,53% 0,71% 0,73% 0,73% 0,50% 0,84% 0,88% 0,56% 0,98% 1,04% 1,18% 0,69% 0,73% 0,71% 1,10% 1,51% 1,84% Dez/11 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Compensação "Parcela G" ¹ Outras Moedas Cesta de Moedas 1- Conforme Circular Bacen 3.389, de 25/06/2008, a parcela G é o valor adicional à exposição cambial do conglomerado caso a exposição no País e a exposição da rede de agências no exterior apresentem posições opostas. Nessa situação é adicionada a menor parcela em valor absoluto. A partir da Circular Bacen 3.662, de 11/07/2013, o fator G foi zerado. Balanço por Indexador A tabela a seguir apresenta a composição dos ativos e passivos, inclusive derivativos, do BB Consolidado, detalhada por indexador em 31/12/2013: Figura 63. Ativos e Passivos por Indexador R$ bilhões 1.339, ,9 PREFIXADO CDI / TMS / FACP 608,4 353,7 IRP/TBF/TR ÍNDICE DE PREÇO TJLP MOEDA ESTRANGEIRA / OURO / RV SEM INDEXADOR 321,7 254,8 248,4 102,1 32,9 14,3 32,9 231,8 235,9 95,6 144,7 Ativo Passivo 2,6 131

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