Análise do Desempenho 3T16

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise do Desempenho 3T16"

Transcrição

1 Análise do Desempenho 3T16

2 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultado e estratégias futuras sobre o Conglomerado Banco do Brasil. Tais declarações baseiam-se nas atuais expectativas, estimativas e projeções da Administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que possam afetar os negócios do Conglomerado. Essas referências e declarações não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que podem extrapolar o controle da administração, podendo, desta forma, resultar em saldos e valores diferentes daqueles aqui antecipados e discutidos. As expectativas e projeções da administração são vinculadas às condições do mercado (mudanças tecnológicas, pressões competitivas sobre produtos, preços, entre outros), do desempenho econômico geral do país (taxa de juros e câmbio, mudanças políticas e econômicas, inflação, mudanças na legislação tributária, entre outras) e dos mercados internacionais. Expectativas futuras decorrentes da leitura deste relatório devem considerar os riscos e incertezas que envolvem os negócios do Conglomerado. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida em relatório publicado em períodos anteriores. As tabelas e gráficos deste relatório apresentam, além dos saldos e valores contábeis, números financeiros e gerenciais. As taxas de variação relativa são apuradas antes do procedimento de arredondamento em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o algarismo decimal seja igual ou superior a 0,5, aumenta-se em uma unidade; caso o algarismo decimal seja inferior a 0,5, não há acréscimo de uma unidade.

3 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Índice Apresentação... 8 Destaque... 8 Acesso on-line... 8 Glossário... 9 Sumário do Resultado Resultado Guidance Retorno ao Acionista DRE com Realocações Margem Financeira Bruta Spread por Carteira Principais Itens Patrimoniais Basileia Carteira de Crédito Rendas de Tarifas Despesas Administrativas e Eficiência Informações Úteis Governança Corporativa Demonstrações Contábeis Resumidas Balanço Patrimonial Resumido Demonstração do Resultado com Realocações Abertura das Realocações Glossário das Realocações Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Crédito O Processo de Crédito do Banco do Brasil Carteira de Crédito Carteira de Crédito Pessoa Física Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Carteira de Crédito de Agronegócios Concentração Qualidade do Crédito Carteira de Crédito Pessoa Física Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Carteira de Agronegócios Carteira de Crédito no Exterior Cobrança e Recuperação de Créditos Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal O Processo de Cobrança e Recuperação de Créditos Fluxo Operacional da Cobrança e Recuperação de Créditos Eficiência do Processo Carteira de Crédito Renegociada Captações Resultado Financeiro Margem Financeira Bruta Receita Financeira com Operações de Crédito Despesa Financeira de Captação Despesa Financeira de Captação Institucional Receita de Recuperação de Crédito Resultado de Tesouraria Análise dos Ativos e Passivos Análise dos Ativos Análise dos Passivos Análise Volume e Taxa Margem Gerencial de Crédito Rendas de Tarifas Conta-Corrente Meios de Pagamento Base de Cartões e Faturamento

4 Índice Resultado dos Serviços de Cartões Gestão de Recursos de Terceiros Mercado de Capitais Seguros, Previdência e Capitalização Consórcios Produtividade e Eficiência Indicadores Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Rede de Atendimento Canais Automatizados Outras Receitas e Despesas Operacionais Perdas Operacionais Outros Componentes Patrimoniais Ativo e Passivo Atuarial Previ Cassi Efeitos no Patrimônio Liquido CVM 695/ Fundos de Destinação do Superávit Previ (Plano 1) Gestão de Riscos Gestão dos Riscos Estrutura de Capital Investimentos Estratégicos Informações de Coligadas e Controladas Banco Votorantim Negócios Internacionais Banco Patagonia Demonstrações Contábeis Gerenciais

5 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Índice de Tabelas Tabela 1. Guidance Tabela 2. Patrimônio Líquido Ajustado para Cálculo de Guidance Tabela 3. Conceitos Alternativos de RSPL Tabela 4. RSPL Ajustado Tabela 5. Resultado Estrutural Tabela 6. DRE com Realocações - Principais Linhas Tabela 7. Itens Extraordinários Tabela 8. Composição da MFB Tabela 9. Spread Gerencial Anualizado (Carteira de Crédito Orgânica) Tabela 10. Spread Global Tabela 11. Principais Itens Patrimoniais Tabela 12. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Tabela 13. Carteira de Crédito Ampliada Gerencial Tabela 14. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física Tabela 15. Carteira de Crédito Ampliada Pessoa Jurídica Tabela 16. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada Tabela 17. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada Tabela 18. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada - Sem Caso Específico Tabela 19. Rendas de Tarifas Tabela 20. Despesas Administrativas Ajustadas Tabela 21. Principais Indicadores Econômicos¹ Tabela 22. Composição Acionária - % Tabela 23. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Tabela 24. Indicadores de Mercado Tabela 25. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - % Tabela 26. Participação no Índice de Mercado Internacional - % Tabela 27. Informações do BB Tabela 28. Ratings Tabela 29. Compulsório/Exigibilidade (%) Tabela 30. Balanço Patrimonial Resumido Ativo Tabela 31. Balanço Patrimonial Resumido Passivo Tabela 32. Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 33. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários Tabela 34. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Tabela 35. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Tabela 36. Carteira de Crédito Gerencial Tabela 37. Crédito SFN Tabela 38. Carteira de Crédito Pessoa Física Tabela 39. Crédito Pessoa Física Participação de Mercado Tabela 40. Carteiras Adquiridas¹ Tabela 41. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física Tabela 42. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito Tabela 43. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica Tabela 44. Taxas e Prazos Médios Tabela 45. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Tabela 46. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica Tabela 47. Câmbio de Exportação e Importação Tabela 48. ACC/ACE Tabela 49. Tempo de Relacionamento dos Clientes - % do Saldo da Carteira MPE Tabela 50. Crédito MPE por Setor de Atividade Tabela 51. Produtos de Crédito - MPE Tabela 52. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em setembro/ Tabela 53. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região Tabela 54. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação Tabela 55. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito Tabela 56. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado Tabela 57. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente Tabela 58. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica

6 Índice de Tabelas Tabela 59. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos Tabela 60. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação Tabela 61. Movimentação das Receitas de Equalização¹ Tabela 62. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios Tabela 63. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural Tabela 64. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola Tabela Maiores Tomadores em relação à Carteira de Crédito Classificada Tabela Maiores Tomadores em relação ao PR¹ Tabela 67. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ Tabela 68. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco Tabela 69. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada Tabela 70. Índices de Atraso da Carteira Classificada Tabela 71. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco Tabela 72. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF Tabela 73. INAD +90d Carteira Classificada BB PF Em % por Linha de Crédito Tabela 74. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco Tabela 75. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ Tabela 76. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ Em % por Linha de Crédito Tabela 77. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco Tabela 78. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios em % por Linha de Crédito Tabela 79. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco Tabela 80. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF Tabela 81. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco Tabela 82. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ Tabela 83. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio Tabela 84. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios Tabela 85. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco Tabela 86. Carteira de Crédito Renegociada Banco Múltiplo¹ Tabela 87. Carteira de Crédito Renegociada por Nível de Risco Tabela 88. Captações Comerciais Tabela 89. Captações Institucionais Tabela 90. Captações no Exterior - Modalidade Tabela 91. Captações no Exterior - Produto Tabela 92. Fontes e Usos Tabela 93. Emissões Vigentes no Exterior Tabela 94. Principais Indexadores Tabela 95. Composição da Margem Financeira Bruta Tabela 96. Receita Financeira de Operação de Crédito Tabela 97. Resultado de Captação¹ Tabela 98. Despesa de Captação Institucional Tabela 99. Captações vs. Taxa Selic Tabela 100. Recuperação de Crédito Tabela 101. Resultado de Tesouraria Tabela 102. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários Tabela 103. Carteira de Títulos por Categoria Valor de Mercado Tabela 104. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado Tabela 105. Instrumentos Financeiros Derivativos Tabela 106. Saldo da Liquidez Tabela 107. Despesa de Captação no Mercado Aberto Tabela 108. Outros Componentes de Tesouraria Tabela 109. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (Trimestral) Tabela 110. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (Acumulado) Tabela 111. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (Trimestral) Tabela 112. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (Acumulado) Tabela 113. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral Tabela 114. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Acumulada Tabela 115. Margem Global Tabela 116. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro Tabela 117. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral) Tabela 118. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Acumulada) Tabela 119. Margem Gerencial Tabela 120. Taxa por Carteira Tabela 121. Rendas de Tarifas

7 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Tabela 122. Base de Clientes e Contas-correntes Tabela 123. Base de Cartões Tabela 124. Quantidade de Transações Tabela 125. Resultado de Serviços de Cartões Visão Trimestral Tabela 126. Resultado de Serviços de Cartões Visão 9 Meses Tabela 127. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento Tabela 128. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por classe Anbima¹ Tabela 129. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais Tabela 130. Private Equity Participação Indireta Tabela 131. BB Seguridade Indicadores de Desempenho Tabela 132. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo Tabela 133. Consórcios - Ticket Médio Tabela 134. Consórcios¹ Prazo Médio e Taxa de Administração Média Tabela 135. Resultado Estrutural Tabela 136. Indicadores de Eficiência Tabela 137. Índices de Cobertura e Eficiência Ajustados¹ Tabela 138. Outros Indicadores de Produtividade Tabela 139. Despesas de Pessoal Tabela 140. Perfil dos Funcionários Tabela 141. Outras Despesas Administrativas Tabela 142. Rede de Atendimento Tabela 143. Rede de Agências por Região Tabela 144. Outras Receitas e Despesas Operacionais Tabela 145. Perdas Operacionais por Categoria de Eventos de Perda (%) Tabela 146. Composição dos Ativos Tabela 147. Principais Premissas Atuariais Tabela 148. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) CVM 695/ Tabela 149. Efeitos de Contabilização Cassi CVM 695/ Tabela 150. Efeito no Patrimônio Líquido CVM 695/ Tabela 151. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade Tabela 152. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização Tabela 153. Balanço em Moedas Estrangeiras Tabela 154. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros Tabela 155. Índice de Basileia Tabela 156. Fator F aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) Tabela 157. PRMR Referente à Parcela do RWA CPAD Tabela 158. PRMR Referente à Parcela do RWA MPAD Tabela 159. PRMR Referente à Parcela do RWA OPAD Tabela 160.RWA CPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco FPR Tabela 161. Participações Societárias Tabela 162. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - Trimestral Tabela 163. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - 9 Meses Tabela 164. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro Tabela 165. Principais Itens Patrimoniais Tabela 166. Qualidade da Carteira Gerenciada Tabela 167. Índice de Basileia Tabela 168. Rede de Atendimento no Exterior Tabela 169. Consolidado no Exterior Itens Patrimoniais Tabela 170. Consolidado no Exterior Itens do Resultado Tabela 171. Banco Patagonia Destaques Patrimoniais Tabela 172. Banco Patagonia Captações Tabela 173. Banco Patagonia Principais Linhas do Resultado Tabela 174. Banco Patagonia Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito Tabela 175. Banco Patagonia Destaques Operacionais e Estruturais Tabela 176. Balanço Patrimonial Resumido - Ativo Gerencial Tabela 177. Balanço Patrimonial Resumido - Passivo Gerencial Tabela 178. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Gerencial Tabela 179. Demonstração Resumida do Resultado com Realocações - Gerencial Tabela 180. Margem Financeira Bruta - Gerencial Tabela 181. Rendas de Tarifas - Gerencial Tabela 182. Despesas Administrativas - Gerencial

8 Índice de Figuras Índice de Figuras Figura 1. Lucro e RSPL Figura 2. Lucro Líquido por Ação, Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Figura 3. Carteira de Crédito Interna BB por Período de Contratação - % e R$ bilhões Figura 4. Carteira de Crédito Imobiliário (R$ bilhões) Figura 5. Carteira de Crédito de Agronegócio Ampliada (R$ bilhões) Figura 6. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada Figura 7. INAD em % da Carteira de Crédito Classificada Figura 8. Faturamento Total de Cartões - R$ bilhões Figura 9. Gestão de Recursos de Terceiros Figura 10. Estrutura da Alta Administração Figura 11. Comitês Estratégicos Figura 12. Processo de Crédito do Banco do Brasil Figura 13. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões Figura 14. Carteira de Crédito Interna BB (por prazo de vencimento) - % Figura 15. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC e Veículos - % Figura 16. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - % Figura 17. Prazo das Operações Contratadas no trimestre Crédito Consignado Figura 18. Prazo das Operações Contratadas no trimestre Financiamento de Veículos Figura 19. LTV e Entrada Financiamento de Veículos da Carteira Orgânica PF - % no trimestre Figura 20. Percentual Financiado (LTV) Financiamento Imobiliário - % no trimestre Figura 21. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - % Figura 22. Participação do BB no Agronegócio % Figura 23. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - % Figura 24. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada Figura 25. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada Figura 26. Provisão de Crédito Carteira de Crédito Classificada Figura 27. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada Figura 28. INAD +90 por segmento em % da Carteira de Crédito Classificada Interna Figura 29. New NPL e Baixa para Prejuízo % da Carteira de Crédito Classificada Figura 30. Fluxo trimestral de PCLD sobre New NPL (cobertura) Figura 31. Safra Anual Crédito Pessoa Física Figura 32. Safra Anual Carteira MPE Figura 33. Canais de Cobrança e Recuperação¹ Figura 34. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - % Figura 35. Cobrança e Recuperação em Caixa antes do envio para Perdas¹ - % Figura 36. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista % Figura 37. Baixa para Prejuízo em % da Carteira de Crédito Classificada Figura 38. New NPL e Baixa para Prejuízo % da Carteira Renegociada Figura 39. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões) Figura 40. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) Figura 41. Organograma Meios de Pagamento Principais Empresas¹ Figura 42. Faturamento Total de Cartões R$ bilhões Figura 43. Faturamento Total de Cartões por Tipo de Segmento Negocial R$ bilhões Figura 44. Administração Fiduciária e Market Share R$ bilhões Figura 45. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado R$ bilhões Figura 46. Originação de Títulos de Renda Fixa Mercados Doméstico e Internacional Figura 47. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário Figura 48. Ouro Custódia Figura 49. Consórcios Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativas Figura 50. Crédito Pessoa Física e Agências Figura 51. Produto Bancário e Agências Figura 52. Evolução do Quadro de Pessoal Figura 53. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações - % Figura 54. Quantidade de Usuários (milhões) Internet e Mobile Banking Figura 55. Quantidade das Transações (milhões) Internet Banking PF e Mobile Banking Figura 56. Terminais de Autoatendimento Figura 57. Participação dos TAAs nas Transações Bancárias Básicas (% média) Figura 58. Investimentos em Tecnologia

9 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Figura 59. Capacidade de Armazenamento e Índice Geral de Disponibilidade Figura 60. Perdas Operacionais por Faixa de Valor - % Figura 61. Relação entre Transações Fraudadas e Realizadas - % Figura 62. Potencial de Recup. vs Recup. Realizada Canais de Atendimento (%) Figura 63. Ataques Obstados vs. Quantidade de Ataques - % Figura 64. Evolução da Exposição Cambial em % do PR Figura 65. Ativos e Passivos por Indexador Figura 66. Posição Líquida por Indexador Figura 67. Banco Patagonia Lucro Líquido R$ milhões

10 Apresentação Apresentação O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Destinado aos analistas de mercado, acionistas e investidores, tem periodicidade trimestral. Esta publicação disponibiliza conteúdo com dados sobre indicadores econômicos, desempenho dos papeis BB e gestão de riscos. O leitor encontrará, ainda, tabelas contendo séries históricas de até oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, da Demonstração do Resultado com Realocações, além de informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais. Ao final do relatório, as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do período em análise são apresentadas. Destaque No Capítulo 4 Captações, reformulamos a tabela de Emissões Vigentes no Exterior. Acesso on-line A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas frequentes e o Download Center. Banco do Brasil Relações com Investidores bb.com.br bb.com.br/ri 8

11 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Glossário Alavancagem: indicador financeiro que expressa a relação entre o ativo total e o patrimônio líquido da empresa. Ativos Rentáveis: refletem a soma de todos os ativos que geram retorno financeiro para a instituição. O retorno total desses ativos está incluído na receita bruta de intermediação financeira (RIF). Captações Comerciais: Inclui Depósitos Totais, Letras de Crédito de Agronegócio (LCA), Letras de Crédito Imobiliárias (LCI) e Operações Compromissadas com Títulos Privados. Captações Institucionais: Inclui captações direcionadas a investidores institucionais, com a utilização de instrumentos como Dívida Sênior, Letras Financeiras, Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD). Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito. Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e das garantias prestadas. Carteira de Crédito Ampliada no País: carteira de crédito classificada, adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) adquiridos pelo BB e das garantias prestadas, considerando-se as operações realizadas no país. Carteira de Crédito Gerenciada: conceito adotado pelo Banco Votorantim, abrangendo a carteira de crédito contabilizada segundo a Res. nº CMN 2.682/99, adicionada de ativos cedidos com coobrigação para outras instituições financeiras e dos ativos cedidos para fundos de investimento em direitos creditórios FIDCs. Carteira de Crédito Gerenciada Ampliada: conceito adotado pelo Banco Votorantim, abrangendo carteira de crédito gerenciada adicionada de títulos e valores mobiliários privados, avais e fianças prestados. Carteira de Crédito Orgânica: corresponde à carteira de crédito classificada do BB excluindo-se as carteiras adquiridas. Carteira de Crédito Renegociada por Atraso: composta pelos créditos renegociados para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes. Não inclui operações prorrogadas da carteira de agronegócio. Correspondente no País: são empresas, integrantes ou não do Sistema Financeiro Nacional, contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil para a prestação de serviços de atendimento aos clientes e usuários dessas instituições. Custo de Oportunidade: instrumento de avaliação gerencial utilizado na comparação entre o resultado efetivo de operações ativas e o resultado hipotético da utilização em alternativa substitutiva. Em geral é considerada a Taxa Média Selic (TMS). Garantias: são operações em normalidade onde o BB assegura a liquidação financeira dos contratos (aval e fiança). Hedge Estrutural: operações realizadas para anular os efeitos de variações em moedas estrangeiras sobre os ativos no exterior. Hedge Fiscal: operações realizadas para minimizar o efeito da tributação sobre resultados positivos decorrentes do Hedge Estrutural. Índices de Cobertura de despesas administrativas e despesas de pessoal - ajustados: Indica a grandeza da cobertura das rendas de tarifas sobre as despesas. Índice de Eficiência ajustado: indicador de produtividade que expressa à relação entre as despesas administrativas e suas receitas operacionais. Quanto menor o índice mais eficiente é a empresa. Itens extraordinários: Receitas ou despesas relevantes identificados no resultado do período e que não se referem aos negócios normais do banco e/ou referem-se a valores contabilizados em exercícios anteriores. Lucro Líquido Ajustado: lucro líquido sem itens extraordinários. 9

12 Glossário Margem Financeira Bruta (MFB): É calculada pela diferença entre as receitas e despesas de intermediação financeira considerando-se as realocações. Representa o resultado das operações de intermediação financeira, antes da provisão para risco de crédito. Margem Financeira Gerencial: É calculada com base nas receitas financeiras auferidas, deduzidos os custos de oportunidade, é definida de acordo com cada tipo de produto. Margem Líquida de Juros: receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Margem de Lucro Líquida: diferença entre a taxa média de retorno dos ativos rentáveis e a taxa média de custo dos passivos onerosos. MSD: Média de Saldos Diários Passivos Onerosos: engloba a soma de todos passivos que acarretam despesa financeira para a instituição. O custo financeiro total desses passivos reflete a despesa de intermediação financeira. Realocações: ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societário (DRE) com o objetivo de possibilitar melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa. Receita Líquida de Juros: composto pela diferença entre os ganhos com os ativos rentáveis e os custos referentes aos passivos onerosos. Retorno sobre Patrimônio Líquido Anualizado (RSPL): razão entre o lucro líquido e a média aritmética do patrimônio líquido do período em referência, excluída a participação de minoritários. Os valores são anualizados por capitalização. Spread Gerencial: é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Além disso, são deduzidos os custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a taxa média Selic (TMS). No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso. Spread Global: aplicação do conceito de spread específico ao segmento bancário que é calculado dividindo-se a margem financeira bruta pelos ativos rentáveis médios. TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB. 10

13 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Sumário do Resultado Resultado Lucro Líquido de R$ 7,1 bilhões no 9M16 O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ milhões no 9M16, representando RSPL de 10,0% a.a. O decréscimo de 40,5% em relação ao mesmo período de 2015 deve-se, principalmente a dois fatores: (i) criação da Cateno no ano anterior e (ii) provisão relacionada a caso específico do segmento empresarial de óleo e gás ocorrida no 1S16. O lucro líquido ajustado, que exclui os efeitos de itens extraordinários, atingiu R$ milhões no 9M16. O RSPL ajustado no período foi de 7,6% a.a. Figura 1. Lucro e RSPL 13,3 14,1 10,7 7,7 9,9 9,5 18,2 10,0 13, , T15 2T16 3T16 9M15 9M16 Lucro Líquido (R$ milhões) Lucro Líquido Ajustado (R$ milhões) RSPL - % RSPL Ajustado - % Guidance 2016 A seguir é apresentado o Guidance 2016 e a sua comparação com o desempenho no ano. A performance da carteira de crédito é medida pela comparação dos saldos em 12 meses. Os indicadores relacionados ao resultado são medidos pela comparação entre os montantes acumulados ao longo do exercício. As projeções são elaboradas para o exercício, de forma que variações ao longo dos trimestres podem refletir eventos específicos do período. As premissas utilizadas na elaboração dessas projeções foram apresentadas no Sumário do Resultado 4T15. É válido ressaltar que os resultados dependem das condições de mercado, do desempenho econômico do país, e até dos mercados internacionais, que podem impactar no desempenho efetivo daqueles previstos em nossas projeções. No 9M16, os seguintes indicadores apresentaram desvio em relação ao esperado para o ano: a) RSPL Ajustado: o lucro ajustado foi influenciado por provisão para caso específico. O resultado estrutural reflete a performance comercial esperada; b) Carteira de Crédito Ampliada Interna: influenciada pela menor demanda de crédito; c) Carteira de Crédito PF: desempenho decorrente do menor volume de aquisição de carteiras; d) Carteira de Crédito PJ: resultado impactado pela amortização de operações e priorização de linhas de maior rentabilidade; e) Carteira de Crédito Agro: performance reflete amortizações na carteira agroindustrial; f) Despesas Administrativas: resultado influenciado pela continuidade do rígido controle de despesas. 11

14 Sumário do Resultado Tabela 1. Guidance 2016 Indicadores - % Guidance 2016 Realizado 2016 Guidance 2016 Revisado RSPL Ajustado¹ 9 a 12 7,6 8 a 10 Margem Financeira Bruta 11 a 15 15,0 Mantido Carteira de Crédito Ampliada - Interna² -2 a 1-3,4-9 a -6 PF 5 a 8 3,6 1 a 4 PJ -10 a -6-10,8-19 a -16 Agronegócio 6 a 9 4,5 4 a 7 PCLD³ 4,0 a 4,4 4,4 Mantido Rendas de Tarifas 7 a 11 7,0 Mantido Despesas Administrativas 5 a 8 4,2 4 a O cálculo do RSPL Ajustado de 2016 considera estimativa de Patrimônio Líquido Ajustado, livre dos efeitos: (i) da atualização de ativos e passivos atuariais, decorrentes da Deliberação CVM/695; e (ii) das participações minoritárias nas controladas; 2 - Inclui Carteira de Crédito Classificada Interna, TVM privados e Garantias. 3 - Despesas de PCLD dos últimos 12 meses/carteira de Crédito Classificada média do mesmo período. O RSPL Ajustado, constante do Guidance 2016, é calculado a partir do patrimônio líquido ajustado indicado na tabela a seguir. Tabela 2. Patrimônio Líquido Ajustado para Cálculo de Guidance R$ milhões Dez/15 Set/16 Patrimônio Líquido Contábil (a) Planos de Benefícios (b) (13.918) (16.832) Participações Minoritárias nas Controladas (c) Patrimônio Líquido Ajustado (a-b-c) Patrimônio Líquido Ajustado - Média Retorno ao Acionista Remuneração aos acionistas alcança R$ 2,1 bilhões no 9M16 A seguir é apresentado gráfico com a remuneração aos acionistas. Figura 2. Lucro Líquido por Ação, Dividendos e Juros sobre Capital Próprio 4,16 1,08 0,88 0, , T15 2T16 3T16 9M15 9M16 Dividendos (R$ milhões) Juros sobre Capital Próprio (R$ milhões) Lucro Líquido por Ação (R$) 12

15 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Na tabela a seguir são apresentados conceitos alternativos de RSPL, sendo: a) RSPL Contábil: calculado a partir das demonstrações financeiras; b) RSPL Mercado: calculado a partir divisão entre o lucro líquido ajustado e o patrimônio líquido contábil médio deduzido do valor das participações minoritárias; e, c) RSPL Acionista: aferido a partir da razão entre o lucro líquido ajustado e o patrimônio líquido contábil médio deduzido do instrumento elegível de capital principal e das participações minoritárias. Tabela 3. Conceitos Alternativos de RSPL % 3T15 2T16 3T16 9M15 9M16 RSPL Contábil 15,5 12,3 11,1 19,7 11,4 RSPL Mercado 15,2 9,2 12,0 15,4 9,1 RSPL Acionista 17,0 10,3 13,4 17,2 10,1 Na próxima tabela é apresentado o RSPL Ajustado, calculado a partir da divisão entre o lucro líquido ajustado e o PL Ajustado médio. Esse é o retorno considerado no Guidance. Tabela 4. RSPL Ajustado % 3T15 2T16 3T16 9M15 9M16 RSPL Ajustado 13,3 7,7 9,9 13,7 7,6 DRE com Realocações Resultado Estrutural reflete evolução da intermediação financeira e controle de despesas administrativas O resultado estrutural do BB, que representa o desempenho antes das despesas com provisões e tributos, apresentou crescimento de 9,8% na comparação 9M16/9M15. O resultado foi influenciado positivamente pelas performances da Margem Financeira Bruta (MFB) e das despesas administrativas. Tabela 5. Resultado Estrutural Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Rec. Oper. Totais (Produto Bancário) ,2 1, ,7 Receitas Operacionais ,2 2, ,0 Margem Financeira Bruta ,9 3, ,0 Rendas de Tarifas ,8 (0,7) ,0 Res. de Part. em Coligadas e Controladas ,0 (2,4) ,6 Outras Receitas Operacionais (2,8) 11, ,5 Previ - Plano de Benefícios 1 40 (54) (141) - 162,4 318 (248) - Previ - Atualização de Fundo Utilização (4,9) (30,9) (9,2) Despesas Operacionais Totais (12.420) (13.262) (13.655) 9,9 3,0 (35.650) (39.729) 11,4 Despesas Administrativas (7.850) (7.973) (8.419) 7,3 5,6 (23.228) (24.201) 4,2 Despesas de Pessoal (4.765) (4.956) (5.283) 10,9 6,6 (14.265) (15.028) 5,3 Outras Despesas Administrativas (3.085) (3.017) (3.137) 1,7 4,0 (8.963) (9.173) 2,3 Risco Legal (725) (581) (629) (13,3) 8,2 (1.061) (2.000) 88,5 Outras Despesas Tributárias (137) (92) (121) (11,7) 31,8 (337) (330) (2,2) Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.047) (1.291) (1.274) 21,7 (1,3) (3.155) (3.788) 20,1 Outras Despesas Operacionais (2.661) (3.325) (3.212) 20,7 (3,4) (7.869) (9.410) 19,6 Resultado Não Operacional (20,0) (23,2) ,8 Resultado Estrutural ,0 0, ,8 13

16 Sumário do Resultado A tabela a seguir, extraída da DRE com Realocações do Banco, apresenta os principais destaques do período. O detalhamento das realocações efetuadas na DRE pode ser encontrado no item do Relatório Análise do Desempenho. Tabela 6. DRE com Realocações - Principais Linhas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Margem Financeira Bruta ,9 3, ,0 Provisão p /Créd. de Liquidação Duvidosa (5.835) (8.277) (6.644) 13,9 (19,7) (16.680) (24.065) 44,3 Margem Financeira Líquida ,0 33, (7,6) Rendas de Tarifas ,8 (0,7) ,0 Margem de Contribuição ,5 18, (3,2) Despesas Administrativas (7.850) (7.973) (8.419) 7,3 5,6 (23.228) (24.201) 4,2 Despesas de Pessoal (4.765) (4.956) (5.283) 10,9 6,6 (14.265) (15.028) 5,3 Outras Despesas Administrativas (3.085) (3.017) (3.137) 1,7 4,0 (8.963) (9.173) 2,3 Resultado Comercial ,5 52, (18,4) Demandas Cíveis (417) (185) (475) 13,9 157,2 (761) (1.051) 38,2 Demandas Trabalhistas (308) (396) (153) (50,2) (61,3) (300) (948) 215,8 Outros Componentes do Resultado 718 (82) 37 (94,8) (80,6) Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro (0,2) 66, (36,8) Imposto de Renda e Contribuição Social (283) 12 (1.079) 281,8 - (688) (408) (40,7) Participações Estatutárias no Lucro (523) (246) (303) (42,1) 23,3 (1.443) (734) (49,1) Lucro Líquido Ajustado (18,9) 29, (39,4) A seguir é apresentado o resultado dos itens extraordinários, líquido de impostos e participações estatutárias no lucro. Tabela 7. Itens Extraordinários R$ milhões 3T15 2T16 3T16 9M15 9M16 Lucro Líquido Ajustado (+) Itens Extraordinários (91) Planos Econômicos (247) (185) (323) (402) (890) Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (1.794) (2.560) 813 PCLD Adicional (2.370) (2.370) Crédito Tributário s/ CSLL Ajustes de Fundos e Programas (127) - Provisão para Compra de Pontos de Relacionamento (765) - - (765) - Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S/A Cateno - Resultado Não Realizado (3.474) - PAI - Programa de Aposentadoria Incentivada (372) - - (372) - BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/ Efeito BrasilPrev nos Minoritários (74) - Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários (618) 85 (2.275) (1.532) Lucro Líquido

17 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Margem Financeira Bruta Margem Financeira cresce 15,0% no ano No 9M16, a Margem Financeira Bruta apresentou elevação de 15,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho foi suportado pela elevação da receita financeira com operações de crédito (+R$ milhões) e pelo aumento na receita com recuperação de crédito (+R$ 742 milhões). Tabela 8. Composição da MFB Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Margem Financeira Bruta ,9 3, ,0 Receita Financeira c/ Operações de Crédito ,1 3, ,2 Despesa Financeira de Captação (11.616) (11.034) (11.366) (2,2) 3,0 (31.234) (33.330) 6,7 Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (3.792) (3.785) (3.737) (1,5) (1,3) (10.483) (11.255) 7,4 Recuperação de Crédito ,6 (30,1) ,0 Resultado de Tesouraria² ,6 13, ,6 1 - Inclui instrumentos de divida sênior, divida subordinada e IHCD no país e no exterior. 2 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado. Spread por Carteira A seguir é apresentado o spread gerencial segmentado por tipo de operação de crédito. O spread é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios das carteiras de crédito. A margem financeira gerencial corresponde às receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira, deduzidos dos custos de oportunidade definidos para cada uma das respectivas linhas de crédito. A evolução do spread gerencial a partir de 2015 reflete a eficiente estratégia da gestão do mix das captações e da reprecificação de taxas nas operações de crédito. Tabela 9. Spread Gerencial Anualizado (Carteira de Crédito Orgânica) % 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Operações de Crédito¹ 7,0 6,9 7,0 7,1 7,4 7,5 7,7 7,9 Pessoa Física 13,8 13,5 14,0 14,9 15,5 15,8 16,3 16,5 Pessoa Jurídica² 5,7 5,5 5,6 5,7 5,8 5,9 5,9 6,1 Agronegócios 5,1 4,9 4,8 4,5 4,8 4,8 4,9 5,0 1 - Série revisada desde 1T15 devido a ajustes de metodologia. 2 - Não inclui operações com o Governo. A seguir, apresenta-se a evolução do spread global e o spread ajustado pelo risco. Tabela 10. Spread Global % 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Spread Global¹ 4,4 4,4 4,3 4,5 4,8 4,8 4,9 4,9 Spread Ajustado pelo Risco² 2,7 2,4 2,5 2,5 2,4 1,7 2,1 2,7 1 - Margem Financeira Bruta / Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado. 2 - Margem Financeira Líquida (MFB menos PCLD) / Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado. 15

18 Sumário do Resultado Principais Itens Patrimoniais Depósitos à prazo e de poupança crescem R$ 1,3 bilhão no trimestre Os depósitos à prazo e de poupança evoluíram R$ 1,3 bilhão no comparativo trimestral (3T16/2T16), reflexo da estratégia do Banco de crescimento em linhas de captação com menor custo. Em relação aos ativos, as linhas mais representativas são as operações de crédito, títulos e valores mobiliários (TVM) e aplicações interfinanceiras de liquidez, que responderam por 88,9% do total em setembro/16. No passivo, as captações comerciais representaram 42,8% do total. Tabela 11. Principais Itens Patrimoniais Var. % R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16 Ativo Total ,3 0,2 Carteira de Crédito Ampliada¹ (6,9) (2,3) Carteira de Crédito Ampliada¹ - Interna (3,4) (2,5) Títulos e Valores Mobiliários ,6 4,1 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,1 3,2 Passivo Total ,3 0,2 Captações Comerciais (6,1) (0,8) Depósitos Totais (5,4) (0,7) à Vista (6,7) (1,5) de Poupança (0,7) 0,2 Interfinanceiros (42,3) (12,9) a Prazo (0,8) 0,5 Depósitos Judiciais ,7 2,3 LCA+LCI (1,6) (1,9) Captações no Mercado Aberto ,4 (0,4) Oper. Compromissadas c/tit. Privados (29,2) 4,0 Patrimônio Líquido ,3 2,7 1 - Inclui TVM privados e garantias prestadas. Basileia Índice de Capital Principal atinge 9,07% em setembro/16 O índice de Basileia do Banco do Brasil atingiu 17,59% em setembro/16, permanecendo acima do mínimo regulatório. O índice de capital nível I realizado foi de 12,18%, sendo 9,07% de índice de capital principal. Ambos os indicadores estão enquadrados e acima dos limites mínimos regulatórios. O patrimônio de referência do Banco alcançou R$ 127,1 bilhões, conforme detalhado no capítulo 9 do Relatório Análise do Desempenho. Carteira de Crédito Carteira de Crédito Ampliada registra R$ 734 bilhões em setembro/16 A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil apresentou decréscimo de 6,9% em 12 meses, influenciada pela queda da carteira do segmento empresarial, por amortizações na carteira de agronegócios e menor volume de aquisição de carteiras de crédito pessoa física. No período, o destaque foi o crescimento de 6,1% na carteira orgânica de pessoas físicas. 16

19 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Tabela 12. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Saldos Var. % R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Carteira de Crédito Classificada (a) , , ,0 (5,5) (2,7) Interna , , ,6 (2,0) (2,8) Pessoa Física , , ,7 3,8 (0,9) CDC Consignação , , ,5 0,1 (0,5) Financiamento Imobiliário , , ,1 17,0 3,7 Cartão de Crédito , , ,4 6,1 (0,3) CDC Salário , , ,0 4,8 (0,7) Financiamento a Veículos , , ,8 (18,3) (12,1) Empréstimo Pessoal , , ,0 1,8 (5,2) Cheque Especial , , ,4 10,4 2,0 Demais , , ,3 36,4 3,4 Pessoa Jurídica , , ,3 (9,4) (4,1) Médias e Grandes , , ,4 (6,0) (3,7) MPE , , ,2 (18,3) (7,7) Governo , , ,7 (2,8) 1,7 Agronegócio , , ,6 4,6 (2,6) Pessoa Física , , ,1 7,4 (1,5) Pessoa Jurídica , , ,5 (1,8) (5,2) Externa , , ,4 (38,2) (2,4) TVM Privados e Garantias (b) (19,2) 2,7 Cart. de Crédito Ampliada (c=a+b) , , ,0 (6,9) (2,3) Interna , , ,0 (3,4) (2,5) Pessoa Física , , ,4 3,6 (0,9) Pessoa Jurídica , , ,2 (10,8) (3,3) Agronegócio , , ,5 4,5 (2,7) Externa , , ,0 (36,9) 0,6 Na próxima tabela é apresentada a carteira de crédito ampliada gerencial, que considera as empresas controladas em conjunto. Tabela 13. Carteira de Crédito Ampliada Gerencial Saldos Var. % R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Carteria de Crédito Ampliada (a) , , ,6 (6,9) (2,3) Empresas Controladas em Conjunto (b) , , ,4 (2,2) 7,0 Cart. Créd. Ampl. Gerencial (c=a+b) , , ,0 (6,8) (2,1) Interna , , ,1 (3,3) (2,3) Pessoa Física , , ,2 4,1 (0,1) Pessoa Jurídica , , ,9 (10,9) (3,3) Agronegócio , , ,9 4,5 (2,7) Externa , , ,9 (37,1) 0,6 17

20 Sumário do Resultado A seguir é apresentada a carteira de crédito classificada interna segmentada pelo período de contratação. Considerando a carteira de setembro/16, 21,8% dos ativos foram contratados em Os ativos gerados nos anos anteriores ao movimento de reprecificação de taxas representam 38,6%. Figura 3. Carteira de Crédito Interna BB por Período de Contratação - % e R$ bilhões 640,9 9,9 9,5 6,3 8,9 5,4 6,3 4,1 21,2 655,2 10,2 9,8 8,2 5,4 6,7 4,8 5,6 3,7 19,4 650,3 7,2 10,2 9,0 7,6 4,4 6,1 4,5 5,1 3,2 18,1 646,0 628,1 6,3 8,8 9,0 7,1 6,5 9,2 8,2 7,8 5,6 5,9 5,4 4,1 3,9 5,7 5,4 4,2 3,9 4,6 4,4 3,0 2,9 16,7 16, ,8% ,0% ,6% ,3% 12,1 11,0 10,2 9,5 9,3 5,4 4,9 4,5 4,2 3,9 3,6 3,3 3,2 2,9 2,7 7,4 7,1 6,8 6,5 6,4 Até ,3% Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Outros T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Carteira de Crédito Orgânica Pessoa Física atinge R$ 172,6 bilhões Considerando-se apenas a carteira de crédito classificada orgânica pessoa física (excluindo-se as carteiras adquiridas), a expansão foi de 6,1% em 12 meses e 0,3% sobre junho/16, com destaque para o desempenho do crédito imobiliário. A performance da carteira orgânica reflete o empenho da rede de atendimento e as melhorias na oferta de linhas de crédito nos canais automatizados, principalmente mobile. Tabela 14. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física Saldos Var. % R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Carteira Classificada Orgânica , , ,0 6,1 0,3 CDC , , ,3 2,4 (0,7) Crédito Consignado , , ,4 1,7 (0,2) Empréstimo Pessoal , , ,1 1,8 (5,2) CDC Salário , , ,8 4,8 (0,7) Cartão de Crédito , , ,2 6,1 (0,3) Financiamento de Veículos , , ,9 (23,1) (7,3) Financiamento Imobiliário , , ,8 17,0 3,7 Cheque Especial , , ,6 10,4 2,0 Microcrédito 839 0, , ,4 (9,8) 8,1 Demais , , ,5 (32,4) (13,8) Vale destacar que 76,0% dessa carteira concentra-se em operações de crédito de menor risco, como crédito consignado, CDC salário, financiamento de veículos e crédito imobiliário. As operações de CDC e de financiamento de veículos são realizadas na sua maioria com servidores públicos, aposentados e pensionistas, num total de 88,0% em setembro/16, demonstrando a estabilidade e proteção da carteira orgânica. 18

21 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 A maioria das operações de crédito consignado contratadas no 3T16 tem prazo maior do que 60 meses (64,7% do total contratado). O perfil dos clientes dessa carteira permite o alongamento de prazos, fidelização e gera oportunidade de oferta de outros produtos no decorrer desse tempo. A participação de mercado do BB nesse segmento foi de 22,3% em setembro/16. O saldo da carteira de crédito veículos orgânica totalizou R$ 6,8 bilhões em setembro/16, queda de 7,3% sobre junho/16, em linha com a tendência do mercado. Nessa carteira, 69,2% dos clientes são correntistas há mais de 10 anos e 72,0% recebem proventos pelo Banco. As operações de financiamento de veículos contratadas no BB, no 3T16, com prazo de até 48 meses responderam por 76,3% do total contratado. O Loan-to-Value de veículos financiados no trimestre, visão orgânica, alcançou 65,9% em setembro/16. Crédito Imobiliário cresce 13,2% em 12 meses O crédito imobiliário total atingiu R$ 53,1 bilhões ao final de setembro/16, expansão de 13,2% em 12 meses. No segmento de pessoas físicas, o crescimento registrado foi de 17,0% no mesmo período, alcançando saldo de R$ 41,2 bilhões em setembro/16. A participação de mercado do BB nesse segmento atingiu 7,8% em setembro/16, acréscimo de 60 pontos base sobre igual período de O percentual financiado do imóvel alcançou 60,0% no mesmo período, acima do praticado no SFN, que registrou 58,6%, segundo dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Na carteira imobiliária pessoa jurídica, o saldo foi de R$ 11,9 bilhões em setembro/16, crescimento de 1,8% em 12 meses. Figura 4. Carteira de Crédito Imobiliário (R$ bilhões) 46,9 11,7 49,1 11,9 50,3 11,9 51,6 53,1 11,9 11,9 35,2 37,2 38,4 39,7 41,2 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Crédito Imobiliário - PF Crédito Imobiliário - PJ Carteira de Crédito Ampliada Pessoa Jurídica alcança R$ 316,8 bilhões A carteira de crédito ampliada de pessoa jurídica alcançou R$ 316,8 bilhões em setembro/16, decréscimo de 10,8% em 12 meses, respondendo por 43,2% do total. No mesmo período as operações de capital de giro e de investimento decresceram 13,5%, reflexo principalmente do desempenho da economia doméstica. As operações com TVM privados e garantias atingiram saldo de R$ 53,2 bilhões ao final de setembro/16, apresentando queda de 17,1% em 12 meses. Essas operações são negociadas com empresas de grande porte e historicamente apresentam baixo risco. 19

22 Sumário do Resultado Tabela 15. Carteira de Crédito Ampliada Pessoa Jurídica Var. % R$ bilhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Capital de Giro¹ 180,5 50,8 160,6 49,0 152,6 48,2 (15,5) (5,0) Investimento 66,6 18,8 62,4 19,0 61,1 19,3 (8,4) (2,1) TVM Privados 38,1 10,7 37,5 11,4 39,2 12,4 3,0 4,6 Garantias 26,1 7,3 15,2 4,7 14,0 4,4 (46,3) (7,9) Comércio Exterior² 18,1 5,1 19,1 5,8 16,9 5,3 (6,4) (11,3) Crédito Renegociado 11,0 3,1 18,1 5,5 18,4 5,8 67,5 1,6 Crédito Imobiliário 11,7 3,3 11,9 3,6 11,9 3,8 1,8 0,3 Demais 3,1 0,9 2,8 0,9 2,7 0,8 (14,9) (6,5) Carteira de Crédito PJ 355,2 100,0 327,6 100,0 316,8 100,0 (10,8) (3,3) 1 - Inclui linhas de capital de giro, recebíveis, cartão de crédito, conta garantida e cheque especial. 2 - Inclui ACC/ACE e BNDES Exim. A carteira de crédito ampliada no exterior atingiu R$ 51,5 bilhões em setembro/16. O Banco é o principal parceiro do comércio internacional brasileiro, encerrando o 3T16 com participação de mercado de 20,9% e 14,5% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. Com liderança nas operações de ACC/ACE, o BB encerrou o mesmo período com 20,2% de market share. Crédito ao Agronegócio encerra o trimestre com saldo de R$ 179,6 bilhões O Banco do Brasil é líder absoluto no crédito ao agronegócio, com 61,3% de participação de mercado. Esse é um dos principais setores da economia, com importância fundamental para o crescimento e desenvolvimento do País. A carteira de crédito ampliada de agronegócio cresceu 4,5% em 12 meses. Destaque para o crédito rural com aumento de 10,6% na mesma comparação, influenciado pelas operações de custeio e investimento. Esse segmento representou 20,3% da carteira total do BB. Figura 5. Carteira de Crédito de Agronegócio Ampliada (R$ bilhões) 220,0 170,0 0,84 0,97 171,8 174,9 37,1 36,4 1,19 179,5 35,6 0,95 0,96 184,5 179,6 31,9 30,5 1,00 - (1,00) 120,0 (2,00) 70,0 20,0 (30,0) 134,7 138,5 143,9 152,6 149,1 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Crédito Rural Crédito Agroindustrial Inad 90 - Agro - %¹ (3,00) (4,00) (5,00) (6,00) 1 - Considera a Carteira de Crédito Classificada de Agronegócio. A atuação do Banco abrange desde o agricultor familiar até as empresas agroindustriais. No conceito ampliado, a carteira de agronegócio PF cresceu 7,2% em 12 meses, enquanto que a carteira PJ apresentou decréscimo de 1,8% na mesma comparação, influenciada por amortizações na carteira de agroindustrial. Na safra 2016/17, o Banco do Brasil desembolsou R$ 15,6 bilhões em operações de crédito rural, sendo R$ 4,2 bilhões na agricultura familiar, R$ 8,5 bilhões na agricultura empresarial e R$ 2,9 bilhões nas operações por meio do Pronamp. 20

23 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Indicadores de Inadimplência seguem abaixo do SFN A evolução histórica do risco médio do Banco (relação entre o saldo da provisão requerida e o total da carteira classificada) mantém em patamar inferior ao do SFN, como mostra o gráfico a seguir. A linha pontilhada presente no próximo gráfico representa o risco médio do BB excluindo o efeito de caso específico do segmento empresarial de óleo e gás. Figura 6. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada 4,90 4,90 5,00 5,50 5,70 6,00 4,87 6,30 5,36 6,50 5,59 3,57 3,74 3,81 3,97 4,23 4,16 4,60 4,94 5,15 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Risco Médio - BB Risco Médio - SFN Risco Médio - ex-caso específico O índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias exprime a relação entre o saldo total de provisão (requerida mais adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. Os níveis atuais de provisão permitem ao Banco registrar índice de cobertura de 159,4%. Historicamente, o BB apresenta índice de inadimplência inferior ao do SFN. O índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) alcançou 3,51% em setembro/16. Figura 7. INAD em % da Carteira de Crédito Classificada 2,70 2,80 2,90 3,10 3,40 3,50 3,50 3,27 2,85 2,60 3,70 3,51 3,07 1,86 1,84 1,89 2,06 2,24 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 INAD +90d - BB INAD +90d - SFN INAD +90d - ex-caso específico 21

24 Sumário do Resultado A seguir são apresentados os indicadores de PCLD na visão trimestral e em 12 meses. O índice de PCLD em 12 meses (despesas de PCLD/carteira de crédito classificada média) foi de 4,44% no 3T16. Tabela 16. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada Var. % R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 3T15 2T16 Despesas de PCLD (A) BB - 12 meses (21.571) (23.671) (27.161) (30.248) (31.056) 44,0 2,7 (B) BB - 3 meses (5.835) (6.991) (9.145) (8.277) (6.644) 13,9 (19,7) Média da Carteira Classificada (C) BB - 12 meses ,5 (0,4) (D) BB - 3 meses (2,2) (2,4) Recuperação de Crédito Parcelada (E) 12 meses ,5 3,6 (F) Trimestral ,1 (55,2) Despesas de PCLD Líquida (A+E) 12 meses (G) (20.361) (22.149) (25.373) (28.035) (28.764) 41,3 2,6 (B+F) Trimestral (H) (5.551) (6.350) (8.671) (7.463) (6.279) 13,1 (15,9) Índice de PCLD - % (A/C) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 12M 3,19 3,43 3,88 4,31 4,44 (B/D) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 3M 0,84 0,98 1,29 1,19 0,98 (G/C) - Desp.PCLD Líquida s/ Cart. Créd. BB 12M 3,01 3,21 3,63 3,99 4,11 (H/D) - Desp.PCLD Líquida s/ Cart. Créd. BB 3M 0,80 0,89 1,22 1,07 0,92 O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. A seção 3.3 do Relatório Análise do Desempenho detalha o processo de cobrança e recuperação de créditos. Do volume de créditos que ingressaram em cobrança nos 12 meses anteriores ao 3T16, 92,8% foram resolvidos em até 360 dias. Na tabela a seguir são apresentados os principais indicadores de gestão do risco de crédito. Tabela 17. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada % Set/15 Jun/16 Set/16 Risco Médio BB 3,97 5,36 5,59 Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito 3,97 4,91 5,95 Op. Vencidas dias/carteira de Crédito 1,37 1,18 1,84 Op. Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito 2,60 3,73 4,11 Op. Vencidas dias/carteira de Crédito 1,91 1,64 2,44 Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito 2,06 3,27 3,51 Op. de Risco AA - C/Carteira de Crédito 94,30 91,84 91,25 Provisão/Carteira de Crédito 4,49 5,36 5,59 Provisão PF/Carteira de Crédito 4,79 4,82 4,92 Provisão PJ/Carteira de Crédito 4,81 6,98 7,42 Provisão/Op. Vencidas + 15 dias 113,11 109,06 93,97 Provisão/Op. Vencidas + 60 dias 172,51 143,72 136,12 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias 218,07 163,87 159,39 Risco Médio SFN 5,50 6,30 6,50 Op. Vencidas + 90 dias/total da Carteira SFN 3,10 3,50 3,70 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias (SFN) 177,42 180,00 175,68 22

25 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 A seguir são apresentados os indicadores de qualidade da carteira de crédito desconsiderando caso específico relacionado ao segmento empresarial de óleo e gás. Tabela 18. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada - Sem Caso Específico % Set/16 Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito 5,51 Op. Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito 3,67 Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito 3,07 Provisão/Op. Vencidas + 15 dias 101,39 Provisão/Op. Vencidas + 60 dias 152,26 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias 167,81 Rendas de Tarifas Rendas de Tarifas alcançam R$ 17,6 bilhões No 9M16, as rendas de tarifas atingiram R$ milhões, crescimento 7,0% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Destaque para as tarifas relacionadas à conta corrente (+ R$ milhões) e de administração de fundos (+ R$ 269 milhões), reflexo do aumento de 12,0% em 12 meses no montante de recursos administrados. É válido ressaltar que o valor das tarifas referente ao 9M15 contempla parte das receitas de intercâmbio da Cateno. Desconsiderando essas receitas, a evolução das rendas de tarifas na comparação 9M16/9M15 seria de 9,7%. Tabela 19. Rendas de Tarifas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Rendas de Tarifas ,8 (0,7) ,0 Conta Corrente ,5 4, ,0 Administração de Fundos ,8 3, ,3 Seguros, Previdência e Capitalização ,7 (10,1) ,4 Cobrança (2,6) 0, (1,2) Oper. de Crédito e Garantias Prestadas (19,0) (15,7) (22,0) Cartão de Crédito/Débito (13,1) 1, (25,8) Arrecadações ,4 (1,4) (1,5) Interbancária ,4 (6,3) ,2 Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais ,7 0, ,0 Serviços Fiduciários ,8 7, ,3 Consórcio ,9 27, ,6 Rendas do Mercado de Capitais ,3 (18,6) ,0 Outros (8,2) 2, ,1 Cartões e Administração de Recursos fortalecem desempenho do Banco A figura a seguir mostra o faturamento alcançado no segmento de cartões, que atingiu R$ 199,0 bilhões, com crescimento de 7,3% no comparativo 9M16/9M15. A quantidade de transações com cartões do BB cresceu 9,5% na mesma comparação, demonstrando o potencial de geração de receitas para o Banco. 23

26 Sumário do Resultado Figura 8. Faturamento Total de Cartões - R$ bilhões 185,4 199,0 75,9 87,4 66,3 71,3 64,2 67,9 66,9 28,5 31,1 27,6 30,5 29,3 109,5 111,6 37,7 40,2 36,6 37,4 37,6 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 9M15 9M16 Cartão de Crédito Cartão de Débito No segmento de gestão de recursos de terceiros, a BB DTVM é líder na indústria nacional de fundos de investimento, desde Ao final de setembro/16 atingiu o total de R$ 674,7 bilhões de recursos de terceiros administrados e participação de mercado de 21,5%, representando um crescimento de 12,0% sobre o mesmo período do ano anterior. Figura 9. Gestão de Recursos de Terceiros 21,7 22,5 22,2 21,7 21,5 22,0 22,2 21,5 554,7 594,8 604,8 602,4 603,2 644,8 668,1 674,7 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Recursos Administrados - R$ bilhões Participação de Mercado - % Mais informações sobre os segmentos de cartão, gestão de recursos de terceiros, mercado de capitais, serviços fiduciários, seguros e consórcios podem ser consultadas no capítulo 6 do relatório Análise do Desempenho. Quanto à atuação da BB Seguridade, pode ainda ser consultado seu relatório Análise de Desempenho, disponível no site Despesas Administrativas e Eficiência Despesas Administrativas crescem apenas 4,2% no 9M16 O Banco busca constantemente melhorar sua eficiência operacional e produtividade, mantendo rígido controle das despesas administrativas. Na comparação 9M16/9M15, essas despesas elevaram-se apenas em 4,2%, abaixo da inflação acumulada no período. Desconsiderando-se o abono concedido aos funcionários referente ao ACT 2016/2018, no valor de R$ 392,9 milhões, o crescimento seria de apenas 2,5%. O desempenho das despesas administrativas no 9M16 foi influenciado pelo Programa de Aposentadoria Incentivada, ocorrido no 3T15, e pela redução de despesas com deslocamento à serviço, telecomunicação e transporte de valores. 24

27 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Tabela 20. Despesas Administrativas Ajustadas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Despesas Administrativas (7.850) (7.973) (8.419) 7,3 5,6 (23.228) (24.201) 4,2 Despesas de Pessoal (4.765) (4.956) (5.283) 10,9 6,6 (14.265) (15.028) 5,3 Outras Despesas Administrativas (3.085) (3.017) (3.137) 1,7 4,0 (8.963) (9.173) 2,3 No acumulado dos últimos 12 meses, a cobertura das despesas administrativas pelas rendas de tarifas aumentou para 72,3% no 3T16, ante 71,9% no 3T15. O índice de eficiência acumulado em 12 meses encerrou o 3T16 em 39,7%, ante os 42,5% no 3T15, devido principalmente, ao bom desempenho da Margem Financeira Bruta. O capítulo 7 do Relatório Análise do Desempenho apresenta informações detalhadas sobre despesas administrativas, rede de atendimento, canais automatizados, outras receitas e despesas operacionais, indicadores de produtividade e perdas operacionais. 25

28 Capítulo 1 - Informações Úteis 1 - Informações Úteis Tabela 21. Principais Indicadores Econômicos¹ Atividade Econômica T16 PIB (variação % em 12 meses) 1,9 3,0 0,1 (3,8) ND Consumo das Famílias 3,5 3,5 1,3 (4,0) ND Consumo do Governo 2,3 1,5 1,2 (1,0) ND Formação Bruta do Capital Fixo 0,8 5,8 (4,5) (14,1) ND Exportações 0,3 2,4 (1,1) 6,1 ND Importações 0,7 7,2 (1,0) (14,3) ND Utilização da Capacidade Instalada (%) 82,8 82,3 81,1 77,6 ND PEA (Variação % em 12 meses) 1,7 (0,8) (0,1) (0,3) ND Taxa de Desemprego (variação % média em 12 meses) 5,5 5,4 4,8 6,8 ND Emprego Formal - criação líquida em 12 meses (mil empregos) 868,2 730,7 152,7 (1.625,6) ND Produção Industrial (variação % em 12 meses) (2,3) 2,1 (3,1) (8,3) ND Setor Externo Transações Correntes (% PIB em 12 meses) (3,1) (3,1) (4,3) (3,3) ND Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões - acumulado ano) 86,6 69,2 96,9 75,1 ND Reservas Internacionais (US$ bilhões - saldo final de período) 378,6 375,8 374,1 368,7 377,8 Risco País (pontos - final de período) 142,0 224,0 259,0 432,0 309,0 Balança Comercial (US$ bilhões - acumulado no ano) 19,4 2,3 (4,0) 19,7 36,2 Exportações (US$ bilhões - acumulado no ano) 242,6 242,0 225,1 191,1 139,4 Importações (US$ bilhões - acumulado no ano) 223,2 239,7 229,1 171,5 103,2 Dólar Ptax Venda (cotação em R$ - fim de período) 2,04 2,34 2,66 3,90 3,25 Dólar Ptax Venda (variação % em 12 meses) 8,9 14,6 13,4 47,0 (18,3) Indicadores Monetários IGP-DI FGV (% acumulado em 12 meses) 8,1 5,5 3,8 10,7 9,7 IGP-M FGV (% acumulado em 12 meses) 7,8 5,5 3,7 10,5 10,7 IPCA - IBGE (% acumulado em 12 meses) 5,8 5,9 6,4 10,7 7,6 Selic (% - fim de período) 7,25 10,00 11,75 14,25 14,25 Selic Acumulado (% acumulado em 12 meses) 8,5 8,2 10,9 13,4 14,2 TR Acumulado (exbtn) (% acumulado em 12 meses) 0,28 0,27 0,97 1,80 2,06 TJLP - IBGE (% - fim de período) 5,5 5,0 5,0 7,0 7,5 Libor (% - fim de período) 0,4 0,2 0,2 0,3 0,6 Finanças Públicas Superávit Primário (% PIB acumulado em 12 meses) 2,2 1,7 (0,6) (1,9) ND DBSP (% PIB) 53,8 51,7 57,2 66,5 ND DLSP (% PIB) 32,3 30,6 33,1 36,2 ND Indicadores de Crédito Carteira de Crédito do SFN (R$ bilhões) 2.368, , , , ,9 Pessoa Física (R$ bilhões) 1.075, , , , ,9 Pessoa Jurídica (R$ bilhões) 1.292, , , , ,0 Crédito/PIB (PIB acumulado em 12 meses) - (%) 50,3 52,6 53,1 54,2 50,8 Endividamento Familiar (%) 43,6 45,1 46,0 45,6 ND Inadimplência Total (% do saldo em atraso superior a 90 dias) 3,7 2,8 2,7 3,4 3,7 Spread Total (% a.a.) 11,5 13,8 14,9 18,6 23,4 PF 17,7 20,0 21,5 26,6 32,8 PJ 7,0 7,6 8,0 9,7 11,9 Prazo Médio (em meses) 44,3 41,3 45,2 48,9 50,6 PF 63,5 52,2 58,1 63,2 64,6 PJ 30,4 33,2 35,3 37,9 38,3 1 - Todos os indicadores são extraídos de fontes oficiais como Banco Central do Brasil, Fundação Getúlio Vargas, IBGE, etc. ND - Não Disponível. 26

29 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Tabela 22. Composição Acionária - % Acionistas Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 União Federal 57,7 57,7 55,3 54,4 54,4 Ações em Tesouraria 2,5 2,5 2,5 2,8 2,8 Free Float 39,8 39,8 42,1 42,8 42,8 Pessoas Físicas 5,8 6,0 6,4 7,5 6,7 Pessoas Jurídicas 12,4 12,6 15,8 15,5 15,7 Previ 10,4 10,4 10,3 10,0 9,9 Capital Estrangeiro 21,6 21,1 19,9 19,8 20,4 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Número de Ações Tabela 23. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 União Federal 722,3 599,8 367,3 427,8 368,6 Pessoas Físicas 72,2 62,2 42,1 58,8 45,3 Pessoas Jurídicas 154,8 131,4 105,1 121,9 106,6 Previ 129,9 107,9 68,3 78,5 67,2 Capital Estrangeiro 270,7 219,7 132,2 155,8 138,2 Total 1.220, ,2 646,7 764,5 658,7 1 - Valores sujeitos à alíquota de 15% de Imposto de Renda Retido na Fonte. Tabela 24. Indicadores de Mercado 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Lucro por Ação - R$ 1,08 0,89 0,83 0,88 0,80 Preço / Lucro 12 meses¹ 2,86 2,86 5,05 4,60 6,63 Preço / Valor Patrimonial 0,51 0,50 0,66 0,57 0,74 Capitalização de Mercado - R$ milhões Valor Patrimonial - BBAS3 - R$² 30,01 29,20 30,13 29,97 30,78 Cotação BBAS3 - Fechamento - R$ 15,20 14,74 19,77 17,18 22,80 Variação no Período - % - BBAS3 (37,4) (3,0) 34,1 (13,1) 32,7 Dividend Yield - % ³ 14,0 14,0 7,4 7,6 4,9 1 Não inclui as ações em tesouraria. 2 PL / Capital Social ex-tesouraria. 3 Dividendos e JCP 12 meses / Capitalização de Mercado. Tabela 25. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - % Mai/15 - Ago/15 Set/15 - Dez/15 Jan/16 - Abr/16 Mai/16 - Ago/16 Set/16 - Dez/16 Índice Bovespa - Ibovespa 2,381 1,871 1,744 2,954 2,931 Índice Brasil 50 - IBrX ,365 1,809 1,700 2,974 2,636 Índice Carbono Eficiente - ICO2 3,742 2,986 2,890 4,647 4,789 Índice Financeiro - IFNC 8,349 6,738 6,111 9,700 9,929 Índice de Governança Corporativa Trade - IGCT 2,562 1,970 1,830 3,300 3,262 Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada - IGCX 3,193 2,383 2,197 4,046 4,001 Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE 1,214 1,068 0,992 1,563 1,523 Índice de Ações com Tag Along Diferenciado - ITAG 2,840 2,147 1,944 3,550 3,502 Índice Mid-Large Cap - MLCX 2,258 1,714 1,628 2,888 2,931 Tabela 26. Participação no Índice de Mercado Internacional - % Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 MSCI Brazil Index 1,635 1,701 2,011 1,701 2,007 27

30 Capítulo 1 - Informações Úteis Tabela 27. Informações do BB 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Itens Patrimoniais R$ bilhões Ativos 1.402, , , , ,2 Patrimônio Líquido 83,8 81,5 84,2 83,4 85,7 Carteira de Crédito Classificada 710,6 717,8 702,0 690,1 671,2 Carteira de Crédito Ampliada¹ 788,4 796,7 775,6 751,2 734,0 Depósitos 462,5 464,4 454,0 440,9 437,7 à Vista 66,1 66,5 62,6 62,5 61,6 De Poupança 149,8 151,8 151,9 148,4 148,7 a Prazo 205,2 204,5 202,6 202,5 203,4 Rentabilidade RSPL Ajustado Anualizado - % 13,3 12,0 5,6 7,7 9,9 RSPL Societário Anualizado - % 14,1 11,4 10,5 10,7 9,5 Rentabilidade Ajustada s/ Ativos Médios - trimestral - An. % 0,8 0,8 0,4 0,5 0,6 Spread Global Anualizado % 4,5 4,8 4,8 4,9 4,9 Produtividade Eficiência - % 40,5 40,7 39,2 39,2 39,9 Eficiência Acumulada em 12 meses - % 42,5 41,6 40,9 39,9 39,7 RPS / Despesas de Pessoal - % 119,4 119,0 116,1 122,3 114,0 RPS / Despesas Administrativas - % 72,5 70,6 71,2 76,0 71,5 Desp. de Pessoal por Funcionário - R$ mil 43,0 46,0 43,7 45,2 48,3 Funcionários em Agências / (Ag.+Pontos de Aten.) Contas Correntes por Funcionário em Agência Ativos por Funcionário R$ mil Cart. de Créd. Amp./Rede Própria R$ milhões 43,2 45,2 44,4 43,7 42,9 Qualidade da Carteira de Crédito Provisão / Carteira Total - % 4,5 4,7 5,0 5,4 5,6 Indíce de Cobertura + 90 dias - % 218,1 209,2 193,8 163,9 159,4 Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 95,5 95,3 95,0 94,6 94,4 Estrutura de Capital Alavancagem (vezes) 16,7 17,2 16,7 17,3 16,9 Índice de Basileia - %² 16,3 16,1 16,2 16,5 17,6 Nível I 11,7 11,4 11,4 11,3 12,2 Índice de Capital Principal 8,1 8,2 8,3 8,4 9,1 Quantidade Total de Ações - milhões 2.865, , , , ,4 Dados Estruturais Agências Rede Própria Base de Clientes mil Total de Contas Corrente mil Pessoa Física mil Pessoa Jurídica mil Total de Contas de Poupança mil Colaboradores Funcionários Estagiários Participação de Mercado Ativos 20,1 20,2 20,3 20,7 ND Depósitos 23,1 23,4 23,7 22,8 ND Crédito 20,3 20,4 20,6 20,6 20,2 Agronegócio³ 60,5 60,9 61,2 62,0 61,3 Gestão de Recursos de Terceiros⁴ 21,7 21,5 22,0 22,1 21,5 Faturamento de Cartão de Crédito 23,9 23,9 23,9 24,2 ND Prêmio de Seguros Automóveis 14,6 14,3 13,5 13,8 12,8 Pessoas 16,7 20,8 15,7 16,7 17,1 Habitacionais 6,2 1,5 6,4 6,5 6,4 Rurais 71,4 78,5 78,6 74,9 74,9 Arrecadação Previdência (PGBL, VGBL, Tradicional) 36,3 35,9 35,2 39,7 40,0 Capitalização 26,1 30,1 21,4 23,7 24,8 Câmbio Importação 17,8 17,0 19,3 14,3 14,5 Câmbio Exportação 25,3 21,8 24,7 22,5 20,9 1 - Inclui TVM privados, garantias prestadas e o saldo de carteiras de crédito PF adquiridas com coobrigação, em conformidade à Resolução CMN 3.533/ A partir do 1T15 o índice de Basiléia foi calculado em referência ao conglomerado prudencial. 3 - Série revisada no 1T15 em decorrência de alteração na Notimp do Banco Central. 4 - Não considera os recursos administrados pelo Banco Votorantim. ND - Não Disponível. 28

31 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Tabela 28. Ratings 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Ratings Globais Fitch Ratings Viabilidade bb+ bb+ bb+ bb- bb- CP em Moeda Local F3 B B B B LP em Moeda Local BBB- BB+ BB+ BB BB Perspectiva - Moeda Local Estável Negativo Negativo Negativo Negativo CP em Moeda Estrangeira F3 B B B B LP em Moeda Estrangeira BBB- BB+ BB+ BB+ BB Perspectiva - Moeda Estrangeira Negativo Negativo Negativo Negativo Negativo Moody's CP em Moeda Local P-3 P-3 NP NP NP CP em Moeda Estrangeira P-3 P-3 NP NP NP Dívida de LP em Moeda Estrangeira Baa3 Baa3 Baa3 Ba2 Ba2 Depósitos de LP em Moeda Local Baa3 Baa3 Ba2 Ba2 Ba2 Depósitos de LP em Moeda Estrangeira Baa3 Baa3 Ba3 Ba3 Ba3 Perspectiva Estável Negativo Negativo Negativo Negativo Standard & Poor's LP em Moeda Local BB+ BB+ BB BB BB Perspectiva - Moeda Local Negativo Negativo Negativo Negativo Negativo CP em Moeda Estrangeira B B B B B LP em Moeda Estrangeira BB+ BB+ BB BB BB Perspectiva - Moeda Estrangeira Negativo Negativo Negativo Negativo Negativo Ratings Nacionais Fitch Ratings Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) Longo Prazo AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) AA+(bra) AA+(bra) Perspectiva Negativo Negativo Negativo Negativo Negativo Moody's Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 Longo Prazo Aaa.br Aaa.br Aa2.br Aa2.br Aa1.br Perspectiva Estável Negativo Negativo Negativo Negativo Tabela 29. Compulsório/Exigibilidade (%) 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Compulsório/Exigibilidade (%) Depósitos à Vista Alíquota Adicional Exigibilidade (crédito rural) Exigibilidade (microfinanças) Livre Depósitos de Poupança Rural Alíquota Adicional Exigibilidade Livre Imobiliário Alíquota Adicional Exigibilidade Livre Depósitos a Prazo Alíquota Adicional Livre

32 Capítulo 1 - Informações Úteis Governança Corporativa A governança no Banco do Brasil (BB) define uma ampla visão sobre princípios e práticas que contribuem para fortalecer a transparência de sua gestão e aumentar seu valor institucional. Essas diretrizes são constantemente atualizadas em decorrência de alterações legais ou estatutárias. O BB mantém a adoção das melhores práticas em governança corporativa, que asseguram o equilíbrio de direitos entre acionistas, a prestação de contas aos investidores e à sociedade, a ética no trato com os diversos públicos e a sustentabilidade dos negócios suportadas pela utilização de ferramentas de monitoramento que alinham o comportamento dos executivos aos interesses de seus públicos e acionistas e da sociedade em geral. Desde 2006, o Banco do Brasil integra o Novo Mercado da BM&FBovespa, segmento de listagem que reúne empresas sujeitas às mais rigorosas práticas de governança corporativa. Além disso, está listado nos Índices de Sustentabilidade Empresarial (ISE), de Ações com Tag Along Diferenciado (Itag) e de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC). Em 2012, o BB despontou pela primeira vez no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), da Bolsa de Nova Iorque, onde se manteve em 2014, fato que impulsiona ainda mais sua inserção no cenário internacional. Na estrutura de governança corporativa do Banco do Brasil estão presentes o Conselho de Administração, composto por 8 membros, assessorado pelos Comitês de Auditoria e de Remuneração e pela Auditoria Interna, e a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor (Presidente e 9 Vice-Presidentes) e por 27 Diretores Estatutários. O BB mantém ainda, em caráter permanente, um Conselho Fiscal composto por 5 membros titulares e 5 suplentes. O Banco instituiu instrumentos para avaliar o desempenho do Conselho de Administração, do Comitê de Auditoria e da Diretoria Executiva, que possibilita o mapeamento e a identificação de oportunidades de aprimoramento das suas respectivas atuações. Além do Estatuto Social, o Código de Governança Corporativa e o Código de Ética são documentos que dão suporte às melhores práticas de governança corporativa do Banco do Brasil. Em 2012, o Banco do Brasil criou o modelo para Avaliação de Desempenho de Estatutários e o Comitê de Remuneração, órgão responsável por propor ao Conselho de Administração políticas de remuneração variável de dirigentes do Conglomerado. O Estatuto Social do Banco estabelece a segregação de funções na definição das atribuições dos órgãos de administração com vistas a se evitar eventuais conflitos de interesse. Também está previsto impedimento que integrantes do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva tomem decisões nos assuntos para os quais apresentem eventual conflito de interesses. Em todos os níveis do Banco, as decisões são tomadas de forma colegiada, com o propósito de envolver os executivos na definição de estratégias e na aprovação de propostas para os diversos negócios do Banco do Brasil. Para tanto, a administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nível estratégico, que garantem agilidade e segurança ao processo de tomada de decisão. Está previsto também no Estatuto Social do Banco do Brasil, em seu Art. 24, Inciso III, 2º, que os diretores membros da Diretoria Executiva sejam funcionários de carreira do Banco do Brasil. Abaixo apresentamos os organogramas da Administração do Banco do Brasil. 30

33 Diretorias Unidades Conselho Diretor Vice Presidências Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Figura 10. Estrutura da Alta Administração Assembleia Geral de Acionistas Comitê de Auditoria Conselho Fiscal Conselho de Administração Comitê de Remuneração Auditoria Interna Presidente Governo Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas Negócios de Varejo Tecnologia Serviços, Infraestrutura e Operações Negócios de Atacado Controles Internos e Gestão de Riscos Distribuição de Varejo e Gestão de Pessoas Gestão Financeira e de Relações com Investidores Imprensa Agronegócios Finanças Reestruturação de Ativos Operacionais Private Bank Clientes Pessoas Físicas Gestão de Pessoas Segurança Institucional Canais de Parceiros Contadoria Gestão de Riscos Soluções de Atacado Secretaria Executiva Controladoria Governança de Entidades Ligadas Suprimentos e Serviços Compartilhados Relações com Investidores Controles Internos Governo Tecnologia Risco Operacional Corporate Bank Jurídica Negócios Sociais e Desenvolvimento Sustentável Crédito Marketing e Comunicação Gestão Previdenciária Distribuição Meios de Pagamentos Arquitetura e Governança de TI Distribuição São Paulo Mercado de Capitais e Infraestrutura Engenharia e Construção I Empréstimos, Fin. e Créd. Imob. Micro e Pequenas Empresas Engenharia e Construção II Estratégia e Organização Negócios Digitais Operação de Soluções Operações Serviços de Infraestrutura Figura 11. Comitês Estratégicos Conheça o Código de Governança no site de Relações com Investidores do BB: 31

34 Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas 2.1. Balanço Patrimonial Resumido Tabela 30. Balanço Patrimonial Resumido Ativo Var. (%) s/ R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16 ATIVO ,3 0,2 Circulante e Realizável a Longo Prazo ,3 0,2 Disponibilidades (33,3) (8,0) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,1 3,2 TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos ,6 4,1 Títulos Disponíveis para Negociação (4,8) 8,0 Títulos Disponíveis para Venda ,4 2,3 Títulos Mantidos até o Vencimento (20,4) - Instrumentos Financeiros Derivativos (38,3) (8,3) Relações Interfinanceiras ,4 (2,3) Depósitos no Banco Central ,4 (2,7) Compulsório s/ Depósitos Não Remunerados ,4 (9,5) Compulsório s/ Depósitos Remunerados ,6 (1,3) Demais ,0 0,5 Relações Interdependências ,7 59,5 Empréstimos e Financiamentos (6,9) (2,5) (PCLD) (31.065) (35.783) (36.571) 17,7 2,2 Operações de Arrendamento Mercantil (39,8) (5,6) Outros Créditos (1,6) 1,4 Créditos por Avais e Fianças Honrados ,4 (17,4) Carteira de Câmbio (20,2) (4,1) Rendas a Receber ,6 7,3 Negociação e Intermediação de Valores (51,9) (7,5) Créditos Específicos (78,2) 3,2 Crédito Tributário ,3 1,8 Ativo Atuarial (4.910) (4.977) - 1,4 Fundo Paridade ,1 2,3 Fundo Destinação Superávit - Previ ,9 0,9 Devedores por Depósitos em Garantia ,8 4,8 Diversos (3,4) 0,1 (Provisão para Outros Créditos) (2.045) (2.698) (2.340) 14,4 (13,3) (Com Característica de Concessão de Crédito) (803) (1.179) (935) 16,5 (20,7) (Sem Característica de Concessão de Crédito) (1.242) (1.519) (1.405) 13,1 (7,5) Outros Valores e Bens (2,4) (6,1) Bens Não de Uso Próprio e Materiais em Estoque (6,1) 0,3 (Provisão para Desvalorizações) (125) (125) (127) 1,8 2,0 Despesas Antecipadas ,1 (9,4) Permanente ,1 0,2 Investimentos ,5 (0,1) Imobilizado de Uso ,7 0,8 Intangível (15,1) 0,5 Diferido (40,9) (13,3) Empresas Controladas em Conjunto ,8 2,9 TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos ,1 5,3 Empréstimos e Financiamentos (8,0) 0,4 Crédito Tributário (3,4) 0,5 Investimentos (11.369) (13.186) (13.118) 15,4 (0,5) Demais Ativos ,3 (13,8) Ativo Total - Gerencial ,9 0,5 32

35 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Tabela 31. Balanço Patrimonial Resumido Passivo Var. (%) s/ R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16 PASSIVO ,3 0,2 Circulante e Exigível a Longo Prazo ,4 0,1 Depósitos (5,4) (0,7) Depósitos à Vista (6,7) (1,5) Depósitos de Poupança (0,7) 0,2 Depósitos Interfinanceiros (42,3) (12,9) Depósitos a Prazo (0,8) 0,5 Captações no Mercado Aberto ,4 (0,4) Oper. Compromissadas com Títulos Privados (29,2) 4,0 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (12,0) (0,5) Letras de Crédito do Agronegócio (1,1) (1,7) Letras de Crédito Imobiliário (5,2) (3,0) Demais Letras Bancárias ,7 Obrigações por TVM no Exterior (54,0) 8,8 Relações Interfinanceiras (2,2) 4,6 Relações Interdependências (29,5) (23,8) Obrigações por Empréstimos (27,1) 0,2 Obrigações por Repasses (6,0) (1,8) Tesouro Nacional (19,4) 1,5 BNDES (13,7) (4,9) Caixa Econômica Federal ,8 5,9 Finame (16,1) (5,5) Outras Instituições ,6 23,7 Instrumentos Financeiros Derivativos (51,4) (23,8) Outras Obrigações ,5 4,3 Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados (6,9) 4,5 Carteira de Câmbio ,9 8,6 Sociais e Estatutárias (42,1) (21,0) Fiscais e Previdenciárias ,8 9,8 Negociação e Intermediação de Valores (24,7) (18,5) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (0,4) 6,4 Dívidas Subordinadas (8,9) 2,6 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (24,1) 10,3 Títulos Subordinados ,1 2,4 Instrumentos de Dívidas Elegíveis a Capital (26,4) 1,1 Passivo Atuarial ,3 1,3 Diversas ,2 3,8 Resultados de Exercícios Futuros (1,0) (0,7) Patrimônio Líquido ,3 2,7 Capital ,7 - Instrumento Elegível ao Capital Principal Reservas de Capital ,3 - Reservas de Reavaliação (2,5) (0,6) Reservas de Lucros (1,6) 0,0 Ajustes de Avaliação Patrimonial (13.830) (18.319) (17.874) 29,2 (2,4) Planos de Benefícios (11.145) (16.832) (16.832) 51,0 (0,0) Lucros ou Prejuízos Acumulados (12,9) - (Ações em Tesouraria) (1.697) (1.855) (1.855) 9,3 - Participações Minoritárias nas Controladas (7,1) 8,3 Empresas Controladas em Conjunto ,8 2,9 Captações no Mercado Aberto ,2 (9,4) Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (20,9) (2,6) Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Capitalização ,6 5,2 Demais Passivos (12,2) (0,7) Passivo Total - Gerencial ,9 0,5 33

36 Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas 2.2. Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 32. Demonstração do Resultado com Realocações Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo 9 Meses Var. (%) s/ R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Receitas da Intermediação Financeira (27,3) 26, (23,0) Operações de Crédito (1) (19,6) 7, (13,8) Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. (1) ,9 (5,4) ,1 Operações de Arrendamento Mercantil (27,2) 4, (15,2) Resultado de Operações com TVM (2) (12) (14,0) 40, (15,4) Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos 883 (1.310) (134) - (89,7) (1.748) - Resultado de Operações de Câmbio (83,2) (54,6) (37,5) Resultado de Aplicações Compulsórias ,1 6, ,9 Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior (3) (4) (1.081) 108 (96,4) (2.241) - Hedge Fiscal (5) (6) (981) 98 (96,0) (1.756) - Despesas de Intermediação Financeira (51.165) (22.302) (31.735) (38,0) 42,3 ( ) (70.881) (36,1) Operações de Captação no Mercado (7) (23) (26.785) (28.926) (29.122) 8,7 0,7 (72.336) (81.699) 12,9 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses (3) (7) (8) (34) (24.380) (2.613) (89,3) - (38.573) Margem Financeira Bruta ,9 3, ,0 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (13) (27) (28) (5.835) (8.277) (6.644) 13,9 (19,7) (16.680) (24.065) 44,3 Margem Financeira Líquida ,0 33, (7,6) Rendas de Tarifas ,8 (0,7) ,0 Receitas de Prestação de Serviços ,4 (3,2) ,6 Rendas de Tarifas Bancárias ,8 4, ,7 Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (16) (35) (1.047) (1.291) (1.274) 21,7 (1,3) (3.155) (3.788) 20,1 Margem de Contribuição ,5 18, (3,2) Despesas Administrativas (7.850) (7.973) (8.419) 7,3 5,6 (23.228) (24.201) 4,2 Despesas de Pessoal (20) (21) (39) (4.765) (4.956) (5.283) 10,9 6,6 (14.265) (15.028) 5,3 Outras Despesas Administrativas (14) (15) (3.085) (3.017) (3.137) 1,7 4,0 (8.963) (9.173) 2,3 Outras Despesas Tributárias (16) (22) (137) (92) (121) (11,7) 31,8 (337) (330) (2,2) Resultado Comercial ,5 52, (18,4) Risco Legal (725) (581) (629) (13,3) 8,2 (1.061) (2.000) 88,5 Demandas Cíveis (17) (18) (24) (25) (417) (185) (475) 13,9 157,2 (761) (1.051) 38,2 Demandas Trabalhistas (19) (20) (21) (26) (308) (396) (153) (50,2) (61,3) (300) (948) - Outros Componentes do Resultado 718 (82) 37 (94,8) (80,6) Res. de Part. em Coligadas e Controladas (4) (29) (30) (32) (41) ,0 (2,4) ,6 Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (224) (1.173) (1.027) - (12,5) (952) (2.784) 192,5 Outras Receitas Operacionais (2) (8) (9) (11) (19) (2,8) 11, ,5 Previ - Plano de Benefícios 1 (9) (10) 40 (54) (141) - 162,4 318 (248) - Previ - Atualização de Fundo Utilização (11) (4,9) (30,9) (9,2) Outras Despesas Operacionais (10) (12) (13) (14) (15) (17) (18) (36) (2.661) (3.325) (3.212) 20,7 (3,4) (7.869) (9.410) 19,6 Resultado Operacional ,1 69, (37,4) Resultado Não Operacional (37) (20,0) (23,2) ,8 Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro (0,2) 66, (36,8) IR e CSLL (6) (22) (31) (33) (42) (43) (283) 12 (1.079) - - (688) (408) (40,7) Benefício Fiscal de JCP (46,0) (13,8) (39,7) Participações Estatutárias no Lucro (44) (523) (246) (303) (42,1) 23,3 (1.443) (734) (49,1) Participações Minoritárias (40) (448) (438) (407) (9,1) (6,9) (1.256) (1.234) (1,8) Lucro Líquido Ajustado (18,9) 29, (39,4) Itens Extraordinários (91) (44,0) Planos Econômicos (23) (24) (247) (185) (323) 30,5 74,4 (402) (890) 121,3 Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (25) (26) (1.794) (43,2) (2.560) PCLD Adicional (27) (28) (29) (30) (2.370) (2.370) Crédito Tributário s/ CSLL (32) (33) Ajustes de Fundos e Programas (34) (127) - - Prov. p/ Compromisso c/ Parceiros p/ Compra de Pontos de Relac. (36) (765) (765) - - Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A (37) (38) Resultado Não Realizado - Cateno (31) (38) (3.474) - - PAI - Programa de Aposentadoria Incentivada (39) (372) (372) - - Efeito BrasilPrev nos Minoritários (40) (74) - - BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/13 (41) Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários (35) (42) (43) (44) (618) 85 (96,4) - (2.275) #N/D (1.532) #N/D (32,6) Lucro Líquido (26,6) (8,9) (40,5) Cada índice apresentado nas linhas da tabela acima corresponde ao item do evento na tabela Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários. 34

37 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/ Abertura das Realocações Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societária para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo: a) segregar os itens extraordinários e apresentar o lucro líquido ajustado do período; b) alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa; c) permitir que a Margem Financeira Bruta (MFB) registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa margem pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Para tal foi necessário: I - Integrar, na MFB, as rendas com características de intermediação financeira contabilizadas em outras receitas operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de outros créditos do balanço patrimonial; II - Identificar, em item específico dentro da MFB, o ganho (perda) cambial sobre os ativos e passivos no exterior; III - Manter na MFB valores relativos a reajustes cambiais negativos e reversão de despesas que foram contabilizados em Outras Receitas Operacionais e/ou Outras Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira; IV - Integrar, na MFB, todas as despesas de captação relativas à emissão de dívidas subordinadas e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD). A seguir apresenta-se o demonstrativo de todas as realocações realizadas no período. 35

38 Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas Tabela 33. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários R$ milhões Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses Item De Para Evento 3T15 2T16 3T16 9M15 9M16 1 Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. Operações de Crédito Operações de Crédito 515,2 571,0 540, , ,3 2 Outras Receitas Operacionais Resultado de Operações com TVM Rendimentos de Aplicações Financeiras 0,4 0,4 0,8 1,5 1,7 3 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior 2.982,3 (1.081,5) 107, ,9 (2.240,8) 4 Res. de Part. em Coligadas e Controladas Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior (0,0) 5 Despesas Tributárias s/ Faturamento Hedge Fiscal Hedge Fiscal 150,6 (52,7) 5,3 210,3 (94,4) 6 IR e CSLL Hedge Fiscal Hedge Fiscal 2.265,6 (928,0) 92, ,0 (1.661,7) 7 Operações de Captação no Mercado Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Despesas de Atualização - Fundos e Programas (97,8) (117,5) (133,8) (349,3) (385,6) 8 Outras Receitas Operacionais Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Ressarcimento Desp. com Op. de Empr. Cessões e Repasses - 315,4 313, ,4 9 Outras Receitas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 40, ,9-10 Outras Despesas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ - (53,7) (140,8) - (248,2) 11 Outras Receitas Operacionais Previ - Atualização de Fundo Utilização Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 223,0 307,0 212,0 983,0 892,4 12 Resultado de Operações com TVM Outras Despesas Operacionais Provisão para Imparidade (31,9) - - (31,9) - 13 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa Outras Despesas Operacionais PCLD sem Característica de Intermediação Financeira (141,7) 7,1 103,2 (175,4) 107,5 14 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Despesa de Amortização de Ágio (253,8) (276,5) (275,9) (758,6) (829,7) 15 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Verba de Relacionamento Negocial (527,4) (505,4) (486,3) (1.511,3) (1.497,2) 16 Outras Despesas Tributárias Despesas Tributárias s/ Faturamento Despesas Tributárias s/ Faturamento (896,3) (1.343,7) (1.269,2) (4.014,9) (3.882,9) 17 Outras Despesas Operacionais Demandas Cíveis Despesas de Demandas Cíveis (2.159,1) (265,1) (397,0) (3.130,6) (974,5) 18 Outras Despesas Operacionais Demandas Cíveis Reversão de Passivos Contigentes 0,0 305,4 0,0 11,4 398,1 19 Outras Receitas Operacionais Demandas Trabalhistas Reversão de Passivos Trabalhistas ,6-20 Despesas de Pessoal Demandas Trabalhistas Provisão para Demandas Trabalhistas (517,3) (380,4) (298,3) (876,9) (1.065,4) 21 Despesas de Pessoal Demandas Trabalhistas Reversão de Passivos Trabalhistas ,8-20,8 22 Outras Despesas Tributárias IR e CSLL Despesas Tributárias s/ Faturamento ,4-23 Operações de Captação no Mercado Planos Econômicos Planos Econômicos (90,1) (167,2) (129,9) (283,8) (456,4) 24 Demandas Cíveis Planos Econômicos Planos Econômicos (157,4) (18,0) (193,0) (118,6) (434,0) 25 Demandas Cíveis Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (1.584,5) 243,1 271,3 (2.239,9) 909,0 26 Demandas Trabalhistas Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (209,5) 15,8 (124,2) (320,0) (96,3) 27 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa PCLD Adicional PCLD Adicional (2.300,0) - - (2.300,0) - 28 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa PCLD Adicional Reversão de PCLD Adicional , ,0 29 Res. de Part. em Coligadas e Controladas PCLD Adicional PCLD Adicional do BV (70,4) - - (70,4) - 30 Res. de Part. em Coligadas e Controladas PCLD Adicional Reversão de PCLD Adicional do BV ,6 31 IR e CSLL Resultado Não Realizado - Cateno Operação Cateno ,3-32 Res. de Part. em Coligadas e Controladas Crédito Tributário s/ CSLL Crédito Tributário s/ CSLL 204, ,9-33 IR e CSLL Crédito Tributário s/ CSLL Crédito Tributário s/ CSLL 3.200, ,0-34 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Ajustes de Fundos e Programas Ajustes de Fundos e Programas (126,6) - 35 Despesas Tributárias s/ Faturamento Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Operação Cateno (1.070,4) - 36 Outras Despesas Operacionais Prov. p/ Compromisso c/ Parceiros p/ Compra de Pontos de Relac. Provisão - Programas de Relacionamento (765,0) - - (765,0) - 37 Resultado Não Operacional Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A Operação Cateno ,5-38 Resultado Não Realizado - Cateno Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A Operação Cateno ,5-39 Despesas de Pessoal PAI - Programa de Aposentadoria Incentivada PAI - Programa de Aposentadoria Incentivada (372,5) - - (372,5) - 40 Participações Minoritárias Efeito BrasilPrev nos Minoritários Efeito BrasilPrev nos Minoritários (74,5) - 41 Res. de Part. em Coligadas e Controladas BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/13 BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/ ,0-42 IR e CSLL Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários 2.191,6 (543,6) 74, ,6 (1.347,1) 43 IR e CSLL Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Operação Cateno (3.570,5) - 44 Participações Estatutárias no Lucro Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários 133,6 (74,7) 10,2 (53,6) (185,2) 36

39 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/ Glossário das Realocações (1) Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros. (2) Receitas de aplicações financeiras das empresas do segmento de meios de pagamentos. (3) e (4) Corresponde ao resultado das variações cambiais sobre o investimento em subsidiárias e agências no exterior. (5) e (6) Redução dos efeitos de variação cambial sobre o resultado. (7) Despesas de captação em fundos e programas. (8) Ressarcimento de despesas com operações de empréstimos, cessões e repasses. (9) e (10) Receitas (despesas) financeiras oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ. (11) Receitas financeiras oriundas de atualização do Fundo Utilização da Previ. (12) Provisão para imparidade de títulos e valores mobiliários privados. (13) Despesas com PCLD para créditos sem característica de intermediação financeira. (14) Despesas provenientes de amortização de ágio de investimentos e intangível. (15) Amortização de aquisição de folha de pagamento. (16) Despesas tributárias realocadas para compor a margem de contribuição. (17) Despesas provenientes de demandas cíveis. (18) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (Cosif), não pôde ser contabilizada em Outras Despesas Operacionais na DRE societária. (19) e (21) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (Cosif), não pôde ser contabilizada em Despesas de Pessoal na DRE societária. (20) Provisão para despesas provenientes de demandas trabalhistas. (22) Despesas tributárias realocadas para compor a margem de contribuição. (23) e (24) Despesas com provisão proveniente de ações judiciais referentes aos planos econômicos. (25) e (26) Provisão extraordinária com demandas contingentes. (27) Provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa constituída em exercícios anteriores. (28) Reversão parcial de provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa constituída em exercícios anteriores. (29) Provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa constituída em exercícios anteriores do Banco Votorantim. (30) Reversão parcial de provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa constituída em exercícios anteriores do Banco Votorantim. (31) Crédito tributário referente a aumento da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). (32) e (33) Provisão extraordinária relativa a operações de crédito do Banco Votorantim. (34) Despesa extraordinária decorrente de ajustes de fundos e programas. (35) Crédito tributário referente a aumento da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). (36) Provisão para compromisso com parceiros para compra de pontos de programas de relacionamento. (37) Resultado Não Operacional ocorrido na operação Cateno. (38) Resultado Não Realizado ocorrido na operação Cateno. (39) Despesa decorrente do programa de aposentadoria incentivada. (40) Participação minoritária sobre o resultado financeiro da BB Seguridade, referente ao resultado financeiro da adequação de passivos da BrasilPrev. 37

40 Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas (41) Adequação de passivos da BrasilPrev em cumprimento à Circular Susep nº 457/12 e nº 462/13. (42) e (44) Segregação dos efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de Participações nos Lucros e Resultados (PLR) e a unificação dos efeitos desses itens sobre o Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). (43) Despesas de IR e CSLL ocorridas na operação Cateno Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários A tabela a seguir demonstra isoladamente os efeitos fiscais e de participação nos lucros e resultados ocorridos em cada item extraordinário. Tabela 34. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses R$ milhões 3T15 2T16 3T16 9M15 9M16 Planos Econômicos Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes 829 (125) (71) (392) PCLD Adicional (583) (1.570) Crédito Tributário s/ CSLL (212) - - (212) - Ajustes de Fundos e Programas Prov. p/ Compromisso c/ Parceiros p/ Compra de Pontos de Relac PAI - Programa de Aposentadoria Incentivada BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/ (155) - Resultado Não Realizado - Cateno (4.886) - Despesas Tributárias s/ Faturamento Total (618) 85 (2.275) (1.532) 38

41 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/ Crédito O Processo de Crédito do Banco do Brasil A concessão de crédito no Banco do Brasil é precedida por avançadas metodologias de cálculo de risco de crédito. Essas metodologias foram desenvolvidas pelo BB e seguem as melhores práticas de gestão de riscos. O risco do cliente reflete a probabilidade do tomador se tornar inadimplente no período de até doze meses após a análise do risco. Essa avaliação determina o volume de recursos que o Banco está disposto a se expor ao tomador. O risco é calculado utilizando informações internas e externas, além do histórico de relacionamento com o cliente, conforme descrição a seguir. I. Informações Cadastrais - análise de informações cadastrais obtidas em fontes internas e externas, inclusive informações restritivas; II. Informações Comportamentais no BB - avaliação do endividamento, utilização de produtos de crédito, pontualidade no pagamento e dados de relacionamento com o Banco; III. Informações Comportamentais no Sistema Financeiro Nacional (SFN) - análise do endividamento em outras instituições financeiras, da utilização de produtos na concorrência e da pontualidade de pagamento no SFN; IV. Metodologias Personalizadas - avaliação de demonstrativos financeiros, das perspectivas do segmento do cliente e demais informações de mercado. O risco é calculado de forma massificada para clientes pessoas físicas, microempresas e produtores rurais, e de forma personalizada para clientes pessoas jurídicas, entes do setor público, entre outros. Na análise massificada, o risco de crédito do cliente é calculado automaticamente pelo sistema do Banco, com resultados imediatos para a contratação da operação. As análises personalizadas são realizadas pelos técnicos do Banco do Brasil e por cálculos de sistemas corporativos. Cabe aos comitês responsáveis a aprovação do risco desses clientes. O risco do cliente é insumo importante para o estabelecimento do limite de crédito, para a adequada classificação do risco das operações e para o direcionamento de linhas de negócios com o cliente. Figura 12. Processo de Crédito do Banco do Brasil Cliente Cadastro Risco do Cliente Informações Externas Informações Internas SCR¹ Comportamental Limite Crédito Renda/Receita Risco Portfólio Garantias Alçadas Valor do Limite Risco ESTABELECIMENTO DO LIMITE DE CRÉDITO 1 - SCR: Sistema de Informações de Crédito do Banco Central do Brasil Carteira de Crédito Portfólio do Limite de Crédito Para melhor entendimento das operações de crédito do BB, a seguir são apresentados os conceitos referentes à carteira de crédito. As informações apresentadas nesse capítulo são segmentadas em pessoa física, pessoa jurídica e agronegócios. a) Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito, sendo que a Carteira Interna é originada no Brasil e a Carteira Externa originada no Exterior. b) Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados), garantias e operações de empresas controladas em conjunto, onde: 39

42 Capítulo 3 - Crédito b.1) TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB. b.2) Garantias: são operações onde o BB assegura a liquidação financeira dos contratos. c) Empresas Controladas em Conjunto: corresponde à carteira de crédito de empresas controladas em conjunto pelo Banco. Tabela 35. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Saldos Var. % s/ R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Carteira de Crédito Classificada (a) , , ,0 (5,5) (2,7) Interna , , ,6 (2,0) (2,8) Pessoa Física , , ,7 3,8 (0,9) Crédito Consignado , , ,5 0,1 (0,5) Financiamento Imobiliário , , ,1 17,0 3,7 Cartão de Crédito , , ,4 6,1 (0,3) CDC Salário , , ,0 4,8 (0,7) Financiamento de Veículos , , ,8 (18,3) (12,1) Empréstimo Pessoal , , ,0 1,8 (5,2) Cheque Especial , , ,4 10,4 2,0 Demais , , ,3 36,4 3,4 Pessoa Jurídica , , ,3 (9,4) (4,1) Médias e Grandes , , ,4 (6,0) (3,7) MPE , , ,2 (18,3) (7,7) Governo , , ,7 (2,8) 1,7 Agronegócio , , ,6 4,6 (2,6) Pessoa Física , , ,1 7,4 (1,5) Pessoa Jurídica , , ,5 (1,8) (5,2) Exterior , , ,4 (38,2) (2,4) TVM Privados e Garantias (b) (19,2) 2,7 Carteira de Crédito Ampliada (a + b) , , ,0 (6,9) (2,3) Interna , , ,0 (3,4) (2,5) Pessoa Física , , ,4 3,6 (0,9) Pessoa Jurídica , , ,2 (10,8) (3,3) Agronegócio , , ,5 4,5 (2,7) Externa , , ,0 (36,9) 0,6 Na próxima tabela é apresentada a carteira de crédito ampliada gerencial, que considera as operações de crédito das empresas controladas em conjunto. É válido ressaltar que essas empresas deixaram de ser consolidadas nas demonstrações contábeis do Banco do Brasil a partir de 2015, conforme exigências dos órgãos reguladores. Tabela 36. Carteira de Crédito Gerencial Saldos Var. % s/ R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Carteira de Crédito Ampliada (6,9) (2,3) Empresas Controladas em Conjunto (2,2) 7,0 Cart. de Crédito Ampliada Gerencial , , ,0 (6,8) (2,1) Interna , , ,1 (3,3) (2,3) Pessoa Física , , ,2 4,1 (0,1) Pessoa Jurídica , , ,9 (10,9) (3,3) Agronegócio , , ,9 4,5 (2,7) Externa , , ,9 (37,1) 0,6 A tabela a seguir demonstra a participação do BB na carteira de crédito classificada do SFN. 40

43 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Tabela 37. Crédito SFN Saldos Var. % s/ R$ bilhões Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16 SFN (1,7) (0,7) Pessoa Física ,6 0,7 Pessoa Jurídica (6,5) (2,0) Participação de Mercado BB - % 20,3 20,4 20,6 20,6 20,2 A próxima figura apresenta a Carteira de Crédito Classificada Interna BB considerando o período de contratação. Em alguns casos existe a possibilidade do desembolso do crédito continuar ocorrendo nos trimestres subsequentes à contratação, sendo somado a este. Considerando a carteira de setembro/16, 21,8% dos ativos foram contratados em Os ativos gerados nos anos anteriores ao movimento de reprecificação de taxas representam 38,6%. Figura 13. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões 640,9 655,2 650,3 646,0 628,1 9,9 9,5 6,3 8,9 5,4 6,3 4,1 21,2 10,2 9,8 8,2 5,4 6,7 4,8 5,6 3,7 19,4 7,2 10,2 9,0 7,6 4,4 6,1 4,5 5,1 3,2 18,1 8,8 6,3 9,0 7,1 6,5 9,2 8,2 7,8 5,6 5,9 5,4 4,1 3,9 5,7 5,4 4,2 3,9 4,6 4,4 3,0 2,9 16,7 16, ,8% ,0% ,6% ,3% 12,1 11,0 10,2 9,5 9,3 5,4 4,9 4,5 4,2 3,9 3,6 3,3 3,2 2,9 2,7 7,4 7,1 6,8 6,5 6,4 Até ,3% Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Outros T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 A próxima figura apresenta a Carteira de Crédito Classificada Interna BB por prazo de vencimento das operações. Mais de 80% do portfolio possui vencimento com mais de 360 dias, em linha com a relevância das linhas de investimento, imobiliário e consignado do Banco, enquanto 7,1% da carteira possui vencimento inferior a 90 dias, notadamente operações de capital de giro com empresas. 41

44 Capítulo 3 - Crédito Figura 14. Carteira de Crédito Interna BB (por prazo de vencimento) - % Set/16 3,0 2,4 4,4 1,7 Vencimento até 30 dias 7,0 Vencimento de 31 a 60 dias Vencimento de 61 a 90 dias Vencimento de 91 a 180 dias 81,5 Vencimento de 181 a 360 dias Vencimento mais de 360 dias Carteira de Crédito Pessoa Física As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas. Ressalta-se que as linhas de crédito consignado e financiamento de veículos incluem o saldo das carteiras de crédito adquiridas com coobrigação. Tabela 38. Carteira de Crédito Pessoa Física Saldos Var. % s/ R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Carteira de Crédito Classificada (a) , , ,1 3,8 (0,9) CDC , , ,2 1,3 (0,9) Crédito Consignado , , ,4 0,1 (0,5) CDC Salário , , ,3 4,8 (0,7) Empréstimo Pessoal , , ,6 1,8 (5,2) Financiamento Imobiliário , , ,9 17,0 3,7 Cartão de Crédito , , ,6 6,1 (0,3) Financiamento de Veículos , , ,6 (18,3) (12,1) Crédito Renegociado , , ,7 63,4 5,2 Cheque Especial , , ,4 10,4 2,0 Microcrédito 839 0, , ,4 (9,8) 8,1 Demais , , ,4 (32,4) (13,8) TVM Privados e Garantias (b) 726 0, , ,2 (38,5) (7,2) Empresas Controladas em Conjunto (c) , , ,6 12,5 15,2 Carteira de Crédito Gerencial (a+b+c) , , ,0 4,1 (0,1) O BB mantém-se entre os líderes de mercado nos segmentos de crédito com menor risco. A participação do BB nas linhas de empréstimos com essa característica é demonstrada a seguir. Tabela 39. Crédito Pessoa Física Participação de Mercado R$ milhões BB¹ SFN Part. % BB¹ SFN Part. % BB¹ SFN Part. % Crédito Consignado , , ,3 Financiamento de Veículos² , , ,7 Financiamento Imobiliário , , ,8 1 Inclui carteira adquirida com coobrigação conforme Resolução CMN nº 3.533/08. 2 Apenas carteira de recursos livres. Set/15 Jun/16 Set/16 As carteiras de crédito adquiridas pelo BB compõem-se de operações de crédito consignado e financiamento de veículos. A queda da carteira adquirida total em 12 meses foi motivada pela consolidação e reorganização do setor, especialmente no segmento de crédito consignado. As operações com coobrigação respondem por mais de 99,0% do total. 42

45 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Tabela 40. Carteiras Adquiridas¹ R$ milhões Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16 Crédito Consignado (48,6) (17,8) Financiamento de Veículos (15,4) (14,6) Total (19,5) (14,9) 1 - Inclui carteira adquirida com coobrigação conforme Resolução CMN nº 3.533/08. Saldos Var. % s/ A Carteira de Crédito Classificada Orgânica PF BB, que exclui as carteiras adquiridas é demonstrada a seguir. Tabela 41. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física Saldos Var. % s/ R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Carteira Classificada Orgânica , , ,0 6,1 0,3 CDC , , ,3 2,4 (0,7) Crédito Consignado , , ,4 1,7 (0,2) CDC Salário , , ,8 4,8 (0,7) Empréstimo Pessoal , , ,1 1,8 (5,2) Financiamento Imobiliário , , ,8 17,0 3,7 Cartão de Crédito , , ,2 6,1 (0,3) Crédito Renegociado , , ,2 63,4 5,2 Financiamento de Veículos , , ,9 (23,1) (7,3) Cheque Especial , , ,6 10,4 2,0 Microcrédito 839 0, , ,4 (9,8) 8,1 Demais , , ,5 (32,4) (13,8) Considerando as operações de CDC e de financiamento de veículos, que alcançaram R$ 97,0 bilhões em setembro/16, a maioria das operações é realizada com servidores públicos e pensionistas. Figura 15. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC e Veículos - % 13,4 12,5 12,0 7,3 7,8 8,0 79,4 79,6 79,9 Set/15 Jun/16 Set/16 Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Funcionários do Setor Privado Um dos importantes componentes da metodologia de crédito é o histórico que o Banco do Brasil possui dos seus clientes. Daqueles com operações de crédito no BB, 88,7% possuem conta há pelo menos cinco anos. 43

46 Capítulo 3 - Crédito Tabela 42. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito % Set/15 Jun/16 Set/16 Tempo de Relacionamento Até 1 ano 1,3 1,1 0,9 Entre 1 e 2 anos 3,0 2,4 2,1 Entre 2 e 5 anos 7,9 8,1 8,3 Entre 5 e 10 anos 21,0 19,7 19,7 Mais de 10 anos 66,8 68,8 69,0 Crédito Consignado A carteira de crédito consignado orgânica BB, que alcançou R$ 62,8 bilhões em setembro/16, é composta em quase sua totalidade, por operações com clientes servidores públicos e pensionistas, que oferecem menor risco. A figura a seguir demonstra a composição da carteira. Figura 16. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - % 3,6 3,1 3,0 7,5 8,3 8,6 88,9 88,6 88,5 Set/15 Jun/16 Set/16 Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Funcionários do Setor Privado A maioria das operações de crédito consignado contratadas no Banco do Brasil no 3T16 tem prazo superior a 60 meses. O perfil dessa carteira permite o alongamento do prazo e gera fidelização e oportunidade de oferta de outros produtos no decorrer desse tempo. Figura 17. Prazo das Operações Contratadas no trimestre Crédito Consignado 0 a 12 meses 2,5% 13 a 24 meses 5,9% 25 a 36 meses 7,4% 85 a 96 meses 42,0% 37 a 48 meses 8,9% 73 a 84 meses 6,4% 61 a 72 meses 16,3% 49 a 60 meses 10,7% 44

47 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Financiamento de Veículos As operações de veículos originadas nas agências BB totalizaram saldo de R$ 6,8 bilhões em setembro/16. Na tabela a seguir são demonstradas as principais características dos clientes da carteira de financiamento de veículos orgânica do Banco do Brasil. Pode-se constatar que a maioria dos clientes são correntistas há mais de 10 anos e recebem proventos pelo Banco. Tabela 43. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica % Set/15 Jun/16 Set/16 Tempo de Relacionamento Até 5 anos 13,1 11,8 11,2 Entre 5 a 10 anos 20,2 19,7 19,6 Mais de 10 anos 66,7 68,5 69,2 Proventos Recebem Proventos 67,5 71,4 72,0 Não Recebem Proventos 32,5 28,6 28,0 A próxima figura demonstra o prazo das operações de financiamento de veículos contratadas no Banco do Brasil no 3T16. Cerca de 76,3% das contratações no trimestre tem prazo de até 48 meses. Figura 18. Prazo das Operações Contratadas no trimestre Financiamento de Veículos 0 a 12 meses 4,5% 37 a 48 meses 19,5% 49 a 60 meses 23,7% 25 a 36 meses 31,4% 13 a 24 meses 20,8% Na próxima figura, apresenta-se o indicador de percentual financiado de um bem (Loan-to-Value LTV). No BB, os clientes se comprometem, em média, com 34,1% do valor do bem considerando o 3T16, o que reduz ainda mais a probabilidade de inadimplência. Figura 19. LTV e Entrada Financiamento de Veículos da Carteira Orgânica PF - % no trimestre 68,4 68,8 67,4 67,6 67,2 66,8 65,9 65,7 65,9 31,6 31,2 32,6 32,4 32,8 33,2 34,1 34,3 34,1 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 LTV Entrada 45

48 Capítulo 3 - Crédito Financiamento Imobiliário Nos últimos 12 meses o crescimento do saldo foi de R$ 6,0 bilhões, confirmando a tendência de ganho de relevância na carteira, com elevação na participação de 21,6% para 23,8% na visão orgânica. O incremento observado no período foi resultado da estratégia de ampliação de produtos ofertados aos clientes, bem como ganhos de eficiência na análise e liberação de operações. O BB atingiu a participação de mercado de 7,8% em setembro/16, aumento de 55 pontos base em relação ao mesmo período do ano passado. O percentual financiado do imóvel ficou em linha com o praticado no SFN, segundo dados da Abecip¹. Figura 20. Percentual Financiado (LTV) Financiamento Imobiliário - % no trimestre 65,3 65,3 64,9 64,5 63,0 61,9 59,8 59,9 60,0 59,3 59,3 59,4 59,5 59,6 59,6 58,6 58,5 58,6 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 LTV BB LTV SFN 1 Fonte: Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Dado de ago/16 A tabela a seguir demonstra o prazo médio e a taxa de juros nas operações com menor risco. Os prazos médios da carteira são calculados ponderando o prazo restante das operações pelo saldo devedor. Tabela 44. Taxas e Prazos Médios Banco do Brasil CDC Veículos Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Taxa Média - % a.m. 1,38 1,42 1,47 1,54 1,58 1,63 1,66 1,69 1,74 Prazo Médio - meses Financiamento Imobiliário Ticket Médio - R$ mil 105,6 113,4 108,9 120,3 115,0 114,0 113,0 127,2 134,3 Taxa Média - % a.a. 7,51 7,34 7,24 7,16 7,11 7,09 7,07 7,09 7,10 Prazo Médio - meses Crédito Consignado Taxa Média - % a.m. 1,76 1,76 1,77 1,78 1,81 1,83 1,85 1,86 1,88 Prazo Médio - meses Crédito Pessoal Taxa Média - % a.m. 3,20 3,23 3,38 3,59 3,73 3,83 3,97 4,05 4,09 Prazo Médio - meses

49 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/ Carteira de Crédito Pessoa Jurídica A queda da Carteira de Crédito Pessoa Jurídica na comparação anual resulta, principalmente, da redução das operações de capital de giro. Tabela 45. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Saldos Var. % s/ R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Carteira de Crédito Classificada (a) , , ,7 (9,4) (4,1) Capital de Giro , , ,9 (13,5) (4,1) Investimento , , ,9 (8,4) (2,1) Crédito Renegociado , , ,7 67,5 1,6 ACC/ACE , , ,0 1,1 (11,6) Crédito Imobiliário , , ,7 1,8 0,3 Cartão de Crédito , , ,6 (24,3) (8,4) Recebíveis , , ,1 (23,0) (9,9) Conta Garantida , , ,6 (37,6) (13,9) BNDES Exim , , ,3 (60,5) (5,6) Cheque Especial 466 0, , ,2 6,5 4,2 Demais , , ,8 (14,9) (6,5) TVM Privados e Garantias (b) , , ,5 (17,1) 1,0 Empresas Controladas em Conjunto (c) , , ,9 (14,0) (5,1) Carteira de Crédito Gerencial (a+b+c) , , ,0 (10,9) (3,3) A segmentação da carteira pessoa jurídica do Banco do Brasil, é apresentada na tabela a seguir. Tabela 46. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Carteira de Crédito Classificada (a) , , ,7 (9,4) (4,1) Médias e Grandes Empresas , , ,7 (6,0) (3,7) MPE¹ , , ,2 (18,3) (7,7) Governo , , ,8 (2,8) 1,7 TVM Privados e Garantias (b) , , ,5 (17,1) 1,0 Empresas Controladas em Conjunto (c) , , ,9 (14,0) (5,1) Carteira de Crédito Gerencial (a+b+c) , , ,0 (10,9) (3,3) 1 série reprocessada Saldos Var. % s/ A partir do 2T16, algumas operações de clientes MPE, que pertenciam a Grupos Econômicos, foram reclassificadas para os segmentos de Médias e Grandes Empresas. Em função disso, os saldos anteriores, a partir de 2T14, foram revisados para manter a comparabilidade. Crédito para Comércio Exterior O Banco do Brasil é o principal parceiro do comércio exterior brasileiro, encerrando o 3T16 com participação de mercado de 20,9% e 14,5% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. Com liderança nas operações de ACC/ACE, o BB encerrou o trimestre com 20,2% de participação neste mercado. Tabela 47. Câmbio de Exportação e Importação Câmbio Exportação 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 3T15 2T16 Volume Contratado (US$ milhões) (26,7) (24,7) Participação de Mercado - % 25,3 21,8 24,7 22,5 20,9 (17,4) (6,9) Câmbio Importação Saldos Var. % s/ Volume Contratado (US$ milhões) (30,4) 4,3 Participação de Mercado - % 17,8 17,0 19,3 14,3 14,5 (18,6) 0,9 47

50 Capítulo 3 - Crédito Tabela 48. ACC/ACE 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 3T15 2T16 Volume Contratado (US$ milhões) (38,1) (40,5) Quantidade de Contratos (15,0) (18,4) Volume Médio por Contrato (US$ mil) (27,2) (27,2) Crédito para Investimentos Saldos Var. % s/ Os desembolsos para investimentos realizados pelo Banco do Brasil atingiram o montante de R$ 5,6 bilhões no 3T16. Destaque para os produtos Pronaf/Pronamp/Proger/FCO e Financiamento de Infraestrutura de Transportes, que ganharam relevância. O gráfico a seguir apresenta a participação das linhas de repasse nos desembolsos para investimentos. Figura 21. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - % 3T15 BNDES/Finame 3T16 7,2 8,7 16,0 Pronaf/Proger/Pronamp/FCO 23,8 Investimento Agropecuário 20,6 9,6 13,9 9,5 21,7 Financiamento de Infraestrutura para Transporte Fundos de Desenvolvimento Cartão BNDES Demais Investimentos 9,9 7,9 5,4 7,2 38,6 Crédito para Governo O Banco do Brasil vem se empenhando para atender os estados, o Distrito Federal e os municípios em suas demandas, buscando apresentar soluções aos entes públicos, que viabilizem suas políticas públicas por meio de investimentos em setores como mobilidade urbana, saúde, educação e segurança pública, de modo a contribuir com o desenvolvimento do País e gerar benefícios efetivos para a população das localidades atendidas. No 3T16 foram desembolsados R$ 523 milhões para os estados e municípios. Segundo a Circular Bacen nº 3.644/2013, artigo 37, deve ser aplicado Fator de Ponderação de Risco (FPR) de 0% à parcela de exposição coberta por operações de crédito com garantias prestadas pelo Tesouro Nacional, não havendo assim, comprometimento de capital. Crédito para Micro e Pequenas Empresas O Banco do Brasil mantém seu posicionamento de Banco da Micro e Pequena Empresa, reforçando sua atuação como principal parceiro desse segmento. Ao final do 3T16, o BB possuía 2,3 milhões de clientes MPE. Enquadram-se como clientes no segmento MPE as empresas com faturamento bruto anual de até R$ 25 milhões. Do saldo dessa carteira, 98,1% estão aplicados junto aos correntistas com tempo de relacionamento superior a dois anos. 48

51 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Tabela 49. Tempo de Relacionamento dos Clientes - % do Saldo da Carteira MPE % Set/15 Jun/16 Set/16 Tempo de Relacionamento Até 1 ano 0,6 0,3 0,3 De 1 a 2 anos 3,3 2,1 1,6 De 2 a 5 anos 20,1 18,5 17,1 Entre 5 a 10 anos 34,0 34,3 34,7 Mais de 10 anos 42,0 44,8 46,3 As tabelas a seguir apresentam os principais detalhamentos dos saldos aplicados junto ao segmento MPE. Tabela 50. Crédito MPE por Setor de Atividade R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Comércio , , ,9 (19,4) (8,2) Serviço , , ,7 (16,6) (7,7) Indústria , , ,4 (18,4) (6,9) Total , , ,0 (18,3) (7,7) Tabela 51. Produtos de Crédito - MPE Saldos Var. % s/ Saldos Var. % s/ R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Capital de Giro , , ,5 (16,5) (7,9) Investimento , , ,0 (20,5) (7,4) Comércio Exterior , , ,5 (34,0) (7,0) Total , , ,0 (18,3) (7,7) Nas operações de capital de giro e de financiamento de investimentos com micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil utiliza o Fundo de Garantia de Operações (FGO) como forma de mitigar os riscos de crédito das operações. As garantias prestadas pelo FGO nas operações de empréstimos e financiamentos complementam em até 80% as garantias exigidas. Outro mecanismo para viabilizar a contratação de operações de financiamentos de investimentos é o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). O Fampe complementa em até 80% o valor das garantias necessárias à realização de operações com micro e pequenas empresas Carteira de Crédito de Agronegócios O agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento do País. O Brasil é um dos maiores exportadores do agronegócio mundial, com destaque para a posição que ocupa na produção, exportação e comércio das principais cadeias produtivas agropecuárias. Tabela 52. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em setembro/16 Item Produção Exportação % Comércio Mundial Suco de Laranja 1º 1º 73,4% Açúcar 1º 1º 46,9% Complexo de Soja 2 1º 42,2% Carne de Frango 2º 1º 38,0% Café 1º 1º 27,3% Carne Bovina ,2% Milho 3º 3 14,7% Algodão 5º 2º 12,0% Fonte: USDA PSD online. O protagonismo do agronegócio brasileiro está associado à competência dos produtores rurais, recursos naturais disponíveis, tecnologia de ponta e oferta de crédito. Esse conjunto de atributos faz com que o País tenha uma posição privilegiada no cenário mundial. 49

52 Capítulo 3 - Crédito A atividade agropecuária brasileira respeita o calendário agrícola, chamado de ano-safra, que se inicia em julho de cada ano e termina em junho do ano seguinte. Os dados apresentados neste relatório contemplam as informações do primeiro trimestre do ano safra 2016/2017. Agronegócio no BB O Banco do Brasil é um dos principais agentes indutores do desenvolvimento do agronegócio no País, alinhado aos critérios estabelecidos para a manutenção da sustentabilidade socioambiental. Atuando desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais, o Banco do Brasil financia o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários, estimula os investimentos rurais como armazenamento, beneficiamento, industrialização de produtos agrícolas e modernização de máquinas e implementos, além da adequação de propriedades rurais à legislação ambiental. Assim, o BB apoia o agronegócio brasileiro em todas as etapas da cadeia produtiva. O Banco mantém-se historicamente como o principal agente financeiro do agronegócio no país, contribuindo de forma expressiva para o atendimento da demanda de crédito do segmento. Conforme dados do Banco Central do Brasil, o BB detém 60,9% de participação nos financiamentos destinados ao setor, com posição em setembro/16. Figura 22. Participação do BB no Agronegócio % Sep/16 60,9 39,1 Banco do Brasil Demais Instituições Financeiras A distribuição das operações de agronegócios por região do País mostra a participação de cada uma delas no desempenho do crédito. Tabela 53. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região Região Crédito Rural - % Agroindustrial - % Total - % Sudeste 33,6 98,6 44,7 Sul 32,9 0,9 27,5 Centro-Oeste 22,0 0,0 18,2 Nordeste 6,4 0,3 5,3 Norte 5,1 0,2 4,2 A tabela a seguir apresenta a destinação da carteira de agronegócio do BB segmentada em linhas de custeio, investimento, comercialização, agroindustrial e demais. Tabela 54. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação Saldos Var. % s/ R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Carteira de Crédito Classificada , , ,6 4,6 (2,6) Investimento , , ,0 4,9 0,5 Custeio , , ,9 17,7 (5,4) Agroindustrial , , ,0 (17,8) (4,3) Comercialização , , ,3 68,7 (3,5) Demais , , ,4 (61,2) (22,3) Cédula de Produto Rural e Garantias 929 0, , ,4 (20,6) (20,0) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 4,5 (2,7) 50

53 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 A tabela a seguir apresenta a composição da carteira de crédito de agronegócios por programa/linha de crédito. Destaque para o crescimento de 10,9% da carteira de Crédito Rural na visão anual, impactada principalmente pelo desembolso entre fevereiro e junho de R$ 10,3 bilhões em linhas de pré custeio. Destaque também para o saldo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) que totalizou R$ 40,9 bilhões em setembro/2016, crescimento de 7,9% frente ao mesmo período do ano anterior. Destaque também para a evolução do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) que totalizou R$ 24,1 bilhões no período, crescimento de 8,5% em 12 meses e para o Programa de Agricultura de Baixo Carbono (Programa ABC), que totalizou R$ 9,5 bilhões em setembro/2016, crescimento de 4,3% em 12 meses. Tabela 55. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito Saldos Var. % s/ R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Carteira de Crédito Classificada , , ,6 4,6 (2,6) Crédito Rural , , ,6 10,9 (2,2) Pronaf , , ,8 7,9 1,0 Custeio Agropecuário , , ,6 23,2 (6,9) Pronamp , , ,4 8,5 (3,2) FCO Rural , , ,4 10,2 3,0 Investimento Agropecuário , , ,3 2,8 1,5 Programa ABC , , ,3 4,3 0,2 BNDES/Finame Rural , , ,1 (11,2) (3,8) Comercialização Agropecuária , , ,9 67,4 (4,6) Demais , , ,8 (7,6) (2,9) Crédito Agroindustrial , , ,0 (17,8) (4,3) Cédula de Produto Rural e Garantias 929 0, , ,4 (20,6) (20,0) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 4,5 (2,7) A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por tipo de item financiado. Tabela 56. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado Saldos Var. % s/ R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Carteira de Crédito Classificada , , ,6 4,6 (2,6) Bovinocultura , , ,6 10,7 3,7 Carne , , ,5 9,8 5,1 Leite , , ,1 12,5 1,2 Maquinas e Implementos , , ,7 0,5 0,6 Soja , , ,6 31,3 (9,6) Milho , , ,4 66,1 (4,4) Café , , ,4 8,2 6,0 Cana , , ,1 3,9 5,6 Avicultura , , ,9 (9,4) 7,4 Suinocultura , , ,3 16,2 21,1 Arroz , , ,2 5,4 (8,8) Algodão 699 0, , ,4 15,0 16,1 Demais , , ,0 7,5 (7,3) Crédito Agroindustrial , , ,0 (17,8) (4,3) Cédula de Produto Rural e Garantias 929 0, , ,4 (20,6) (20,0) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 4,5 (2,7) A tabela a seguir demonstra o saldo da carteira do agronegócio segregado conforme o porte do cliente. 51

54 Capítulo 3 - Crédito Tabela 57. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente Saldos Var. % s/ R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Carteira de Crédito Classificada , , ,6 4,6 (2,6) Médio e Grande Produtor , , ,1 7,1 (3,3) Pequeno Produtor , , ,5 7,9 2,2 Empresas , , ,4 (7,6) (5,4) Cooperativas Agropecuárias , , ,6 31,2 (4,3) Cédula de Produto Rural e Garantias 929 0, , ,4 (20,6) (20,0) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 4,5 (2,7) Na tabela seguinte, é apresentada a distribuição do saldo da carteira de crédito de agronegócios por tipo de personalidade jurídica. Tabela 58. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica Saldos Var. % s/ R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Carteira de Crédito Classificada , , ,6 4,6 (2,6) Pessoa Física , , ,6 7,4 (1,5) Pessoa Jurídica , , ,0 (1,8) (5,2) Cédula de Produto Rural e Garantias 929 0, , ,4 (20,6) (20,0) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 4,5 (2,7) Nos financiamentos rurais e agroindustriais o BB utiliza 81,1% de recursos próprios (principalmente poupança rural, Letras de Crédito do Agronegócio LCA e depósitos a vista). Além destes, o Banco também repassa recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e de Fundos Constitucionais, como o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). A seguir, é apresentada a carteira de crédito ampliada de agronegócios por fonte de recursos. Tabela 59. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Poupança Rural , , ,6 LCA , , ,6 Depósitos à Vista , , ,9 FCO , , ,6 BNDES/FINAME , , ,5 Demais¹ , , ,8 Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 1 - Tesouro Nacional, Funcafé, Cédula de Produto Rural e Garantias. Saldos O Banco do Brasil atua como agente financeiro em operações de crédito rural incentivadas pelo governo e destinadas ao financiamento de ações de interesse público. Essas operações são realizadas com taxas de juros diferenciadas ao tomador e o Banco utiliza como funding os recursos da Poupança, Depósitos à Vista, FAT, Tesouro Nacional, Funcafé e FCO. Para tornar essa intermediação viável e cobrir o custo da captação, o risco de crédito, os custos administrativos e tributários e a rentabilidade do Banco, o Tesouro Nacional e o Banco Central podem autorizar: a) Equalização de Taxas: valor pago pelo Tesouro Nacional que representa uma receita dos bancos para a cobertura dos custos administrativos e tributários, além de garantir a taxa de rentabilidade sobre os recursos aplicados; b) Fator de Ponderação: é um multiplicador adotado pelo Governo Federal para aplicação dos recursos originários de depósitos à vista e poupança rural. Por meio desse mecanismo, os bancos são autorizados a cumprir uma menor taxa de exigibilidade de aplicação de recursos em crédito rural, possibilitando que o montante liberado seja investido em operações a taxas de mercado, com objetivo 52

55 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 de compensar o diferencial de rentabilidade decorrente da taxa de juros paga pelo tomador final nas operações do crédito rural incentivadas pelo governo. O mecanismo do fator de ponderação reduz a quantidade de recursos que o governo tem que equalizar e permite aos bancos a compensação proporcional na rentabilidade. No Banco do Brasil, os recursos liberados para o caixa são aplicados à remuneração TMS. A tabela a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação. Tabela 60. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Receitas de Equalização Fator de Ponderação Total Tabela 61. Movimentação das Receitas de Equalização¹ Fluxo Trimestral R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Saldo Inicial Movimentações (1.695) (8.380) (2.028) (1.067) Saldo Final Fonte: Nota Explicativa 11.b. Fluxo Trimestral A tabela a seguir evidencia a distribuição dos recursos equalizáveis da carteira de agronegócios do BB. Tabela 62. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios Saldos R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Carteira de Crédito Classificada Recursos Equalizáveis Investimento Custeio Comercialização Recursos Não-Equalizáveis Cédula de Produto Rural e Garantias Carteira de Crédito Ampliada Na safra 2016/2017, o Banco do Brasil desembolsou R$ 15,6 bilhões em operações de crédito rural. Na Agricultura Familiar foram aplicados R$ 4,2 bilhões, enquanto na Agricultura Empresarial o desembolso alcançou R$ 8,5 bilhões. As operações por meio do Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais (Pronamp) somaram R$ 2,9 bilhões. A tabela seguinte mostra o comparativo do desembolso na safra 2015/2016 com a safra 2016/2017, detalhando o segmento do cliente e a finalidade do crédito. 53

56 Capítulo 3 - Crédito Tabela 63. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural R$ milhões Safra 15/16 (A) Safra 16/17 (B) Var. (%) (B/A) Agricultura Familiar - Pronaf ,4 Custeio ,5 Investimento ,1 Médios Produtores - Pronamp (32,8) Custeio (38,0) Investimento ,0 Agricultura Empresarial (34,4) Custeio/Comercialização (38,4) Investimento (4,0) Total (26,5) Mitigadores de Risco O Banco do Brasil estimula a contratação de proteção contra intempéries climáticas (seguro agrícola ou proagro) nas operações de custeio agrícola. A estratégia é aperfeiçoada a cada nova safra, inclusive com a oferta massificada de opções e outros mecanismos, como por exemplo o Seguro Faturamento. Esse seguro conjuga a mitigação de riscos climáticos com riscos de preços, garantindo assim o faturamento e a renda coberta ao produtor. A estratégia de mitigação considera diversas informações das operações demandadas pelos clientes, como o risco da atividade, a cultura a ser financiada e o local do financiamento. Essas informações permitem direcionar o mecanismo de proteção (seguro agrícola/proagro ou opções) mais adequado ao perfil de risco da operação. A tabela seguinte mostra o histórico recente de utilização de mitigadores de risco na contratação de operações de custeio agrícola. Tabela 64. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola Contratação R$ milhões Safra 14/15 Part. % Safra 15/16 Part. % Safra 16/17 Part. % Custeio Agrícola , , ,0 Total com Mitigador , , ,4 Proagro , , ,1 Seguro Agrícola , , ,8 Proteção de Preço 92 1,3 1 0, ,5 Sem Mitigador , , ,6 Os riscos assumidos em decorrência da contratação de seguro agrícola na safra 2016/2017 foram distribuídos conforme a figura a seguir: Figura 23. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - % Mapfre Re 20.0 BB Mapfre 20,0 IRB Re 60,0 54

57 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/ Concentração As tabelas a seguir apresentam o nível de concentração com os clientes e grupos empresariais com os quais o Banco do Brasil se relaciona. A primeira tabela apresenta a concentração em relação à carteira de crédito classificada e a segunda em relação ao patrimônio de referência. Tabela Maiores Tomadores em relação à Carteira de Crédito Classificada R$ milhões Período 1º Cliente (%) Saldos 2º ao 20º (%) Saldos 21º ao 100º (%) Saldos 100 maiores (%) Saldos Dez/14 3, , , , Mar/15 3, , , , Jun/15 3, , , , Set/15 3, , , , Dez/15 3, , , , Mar/16 3, , , , Jun/16 3, , , , Set/16 3, , , , Tabela Maiores Tomadores em relação ao PR¹ R$ milhões Período 1º Cliente (%) Saldos 2º ao 20º (%) Saldos 21º ao 100º (%) Saldos 100 maiores (%) Saldos Dez/14 15, , , , Mar/15 16, , , , Jun/15 19, , , , Set/15 18, , , , Dez/15 18, , , , Mar/16 19, , , , Jun/16 19, , , , Set/16 20, , , , Patrimônio de referência utilizado para setembro/16 foi de R$ milhões, referente ao conglomerado prudencial. A próxima tabela apresenta a concentração da carteira de crédito PJ e agronegócios PJ, considerando a carteira do Banco Múltiplo, operações com TVM e garantia e carteira externa. Cada macrossetor é composto por diversos segmentos econômicos correlacionados. A carteira é constituída de acordo com o código de atividade principal no cadastro de cada cliente. 55

58 Capítulo 3 - Crédito Tabela 67. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ R$ milhões Saldos Var. % s/ Macrossetor Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Petroleiro , , ,7 (11,5) 2,4 Administração Pública , , ,5 (4,6) 1,7 Metalurgia e Siderurgia , , ,2 (14,0) (2,9) Energia Elétrica , , ,1 (7,2) (2,7) Alimentos de Origem Vegetal , , ,6 (17,0) (7,6) Transportes , , ,8 (19,6) 1,6 Automotivo , , ,0 (28,2) (11,4) Imobiliário , , ,0 (3,4) (1,8) Serviços , , ,9 (20,8) (7,2) Comércio Varejista , , ,0 (16,6) (5,9) Instituições e Serviços Financeiros , , ,9 20,5 (2,3) Alimentos de Origem Animal , , ,9 9,0 (3,6) Fornecedores da Construção Civil , , ,2 (13,6) (4,6) Têxtil e Confecções , , ,3 (25,3) (8,6) Insumos Agrícolas , , ,2 (18,4) (11,4) Papel e Celulose , , ,1 (23,2) (4,1) Eletroeletrônico , , ,8 (25,3) (6,4) Construção Pesada , , ,8 (18,3) 2,0 Químico , , ,5 (34,9) (10,7) Comércio Atacadista e Ind. Diversas , , ,5 (10,7) (10,9) Telecomunicações , , ,5 (24,0) 1,2 Madeireiro e Moveleiro , , ,4 (11,7) 5,9 Couro e Calçados , , ,6 (22,1) (8,2) Bebidas , , ,3 (23,0) (12,7) Demais Atividades 414 0,1 45 0,0 19 0,0 (95,5) (59,1) Total , , ,0 (13,7) (3,3) Carteira de Crédito Interna Carteira de Crédito Externa Garantias TVM Total

59 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/ Qualidade do Crédito Todas as segmentações do risco da carteira de crédito nesta seção referem-se à Carteira Classificada (Resolução CMN nº 2.682/99), exceto se indicado de outra forma. O Banco do Brasil mantém um consistente processo de avaliação e acompanhamento do risco de crédito nas operações realizadas com clientes. O principal indicador de qualidade da carteira de crédito é o Risco Médio, que demonstra a relação entre o saldo da provisão requerida e o total da carteira classificada. O gráfico a seguir apresenta a evolução histórica do risco médio da carteira do Banco do Brasil e sua comparação direta com o Sistema Financeiro Nacional (SFN). O patamar continua inferior ao do SFN. Figura 24. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada 4,90 4,90 5,00 5,50 5,70 6,00 4,87 6,30 6,50 5,36 5,59 2 5,15 3,57 3,74 3,81 3,97 4,23 4,162 4,60 2 4,942 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Risco Médio - BB Risco Médio - SFN¹ 1 Indicador elaborado através do Índice de Risco Médio, disponível no SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil. 2 Simulação excluindo o efeito de caso específico do setor de óleo e gás. A seguir é apresentado o índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias, que exprime a relação entre o saldo total de provisão (requerida mais adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. É válido ressaltar que o Banco possui níveis de provisões suficientes para suportar eventuais mudanças de cenários, como elevação do nível de inadimplência. Figura 25. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada 203,5 214,0 211,8 218,1 209,2 193,8 181,5 177,4 180,0 175,0 172,4 171,4 167, ,2 175,7 167, ,9 159,4 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Cobertura + 90d - % - SFN¹ Cobertura + 90d - % - BB 1 Indicador elaborado através do Índice de Risco Médio, disponível no SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil. 2 Simulação excluindo o efeito de caso específico do setor de óleo e gás. Na figura a seguir, a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) é detalhada segregando-se as provisões requerida e adicional. No padrão contábil BR GAAP, o Banco do Brasil realiza provisão de crédito sobre sua carteira seguindo o modelo estatístico de provisão de risco conforme a Resolução CMN nº 2.682/99, como forma de provisão requerida. A provisão adicional é constituída a partir da experiência da Administração, mediante aplicação de teste de estresse sobre a carteira, considerando o histórico de inadimplência das operações, alinhada com a boa prática bancária. 57

60 Capítulo 3 - Crédito Figura 26. Provisão de Crédito Carteira de Crédito Classificada R$ milhões Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Provisão Requerida Provisão Adicional Historicamente, o BB apresenta índice de inadimplência inferior ao do SFN, conforme demonstrado na figura a seguir. O índice de inadimplência (INAD +90d) compreende a relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada. Figura 27. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada 2,70 2,80 2,90 3,10 3,40 3,50 3,50 3,70 3,27 3,51 3,07 1 2,60 2,85 1 1,86 1,84 1,89 2,06 2,24 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 INAD +90d - BB INAD +90d - SFN 1 Simulação excluindo o efeito de caso específico do setor de óleo e gás. A seguir serão apresentadas as inadimplências por segmento de atuação do BB, entre Pessoas Físicas, Pessoas Jurídicas e Agronegócios. Figura 28. INAD +90 por segmento em % da Carteira de Crédito Classificada Interna 4,82 5,26 4,01 2,59 2,52 2,72 3,10 3,42 2,17 2,41 2,40 2,58 2,30 2,20 2,16 2,17 0,69 0,82 0,73 0,84 0,97 1,19 0,95 0,96 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Pessoa Jurídica Pessoa Física Agronegócios 58

61 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 No gráfico a seguir é possível observar o indicador New NPL/Carteira de Crédito que representa uma tendência da futura inadimplência. O indicador é apurado pela relação entre: (i) a variação trimestral do saldo das operações vencidas há mais de 90 dias, acrescida das baixas para prejuízo efetuadas no trimestre; e (ii) o saldo da carteira de crédito classificada do trimestre imediatamente anterior. É válido ressaltar que as baixas de operações para prejuízo seguem rigorosamente as determinações da Resolução CMN nº 2.682/99. As operações classificadas em risco H são contabilizadas como perdas somente depois de decorridos seis meses da sua classificação nesse nível de risco, não sendo admitido o registro em período inferior. Figura 29. New NPL e Baixa para Prejuízo % da Carteira de Crédito Classificada 0,64 0,72 0,81 0,88 1,03 1,39 ¹ 0,98 9,73 1,03 4,28 4,91 4,16 4,45 5,59 3,97 6,22 7,39 4,81 5,18 5,43 6,87¹ 7,12 6,14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 New NPL (R$ bilhões) Baixa para Prejuízo (R$ bilhões) New NPL(t)/Carteira de Crédito(t-1) 1 Simulação excluindo o efeito de caso específico do setor de óleo e gás. Figura 30. Fluxo trimestral de PCLD sobre New NPL (cobertura) 126,76 131,99 105,64 104,33 112,32 123,80 120, ,32 85,05 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 PCLD Trimestral/New NPL (%) 1 Simulação excluindo o efeito de caso específico do setor de óleo e gás. Os resultados alcançados com a gestão do risco da carteira de crédito, aliados ao baixo índice de inadimplência e histórico de cobertura da PCLD elevado, têm permitido o contínuo aprimoramento das metodologias de classificação de risco das operações de crédito do Banco. 59

62 Capítulo 3 - Crédito Tabela 68. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco Set/15 Jun/16 Set/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,0 A , , ,2 B , , ,3 C , , ,8 D , , ,4 E , , ,5 F , , ,8 G , , ,6 H , , ,4 Total , , ,0 AA-C , , ,2 D-H , , ,8 Na próxima tabela é apresentada a PCLD na visão anual e trimestral, bem como a carteira classificada média, a recuperação de crédito e o seu impacto nas despesas de PCLD, além dos indicadores de despesa sobre a carteira. Apenas os créditos recuperados parceladamente sensibilizam as provisões. Tabela 69. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada R$ milhões, exceto quando indicado 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 s/ 3T15 s/ 2T16 Despesas de PCLD Saldo Var. % (A) BB - 12 meses (21.571) (23.671) (27.161) (30.248) (31.056) 44,0 2,7 (B) BB - 3 meses (5.835) (6.991) (9.145) (8.277) (6.644) 13,9 (19,7) Média da Carteira Classificada (C) BB - 12 meses ,5 (0,4) (D) BB - 3 meses (2,2) (2,4) Recuperação de Crédito Parcelada (E) 12 meses ,5 3,6 (F) Trimestral ,1 (55,2) Despesas de PCLD Líquida (A+E) 12 meses (G) (20.361) (22.149) (25.373) (28.035) (28.764) 41,3 2,6 (B+F) Trimestral (H) (5.551) (6.350) (8.671) (7.463) (6.279) 13,1 (15,9) Índices de PCLD - % (A/C) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 12M 3,19 3,43 3,88 4,31 4, (B/D) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 3M 0,84 0,98 1,29 1,19 0, (G/C) - Desp.PCLD Liquida s/ Cart. Créd. BB 12M 3,01 3,21 3,63 3,99 4, (H/D) - Desp.PCLD Liquida s/ Cart. Créd. BB 3M 0,80 0,89 1,22 1,07 0, A seguir apresentamos resumo dos principais indicadores de gestão do risco de crédito, alguns já mencionados anteriormente. 60

63 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Tabela 70. Índices de Atraso da Carteira Classificada R$ milhões, exceto quando indicado 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Carteira de Crédito Classificada Operações Vencidas + 15 dias Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito - % 3,97 3,91 4,85 4,91 5,95 Op. Venc dias/cart. de Crédito - % sem caso específico 4,50 5,51 Operações Vencidas + 60 dias Op. Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito - % 2,60 2,63 3,23 3,73 4,11 Op. Venc dias/cart. de Crédito - % sem caso específico 3,31 3,67 Op. Vencidas dias/carteira de Crédito - % 1,37 1,27 1,62 1,18 1,84 Operações Vencidas + 90 dias Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - % 2,06 2,24 2,60 3,27 3,51 Op. Venc dias/cart. de Créd. - % sem caso específico 2,85 3,07 Op. Vencidas dias/carteira de Crédito - % 1,91 1,67 2,24 1,64 2,44 Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - SFN - % 3,10 3,40 3,50 3,50 3,70 Baixa para Prejuízo Recuperação (719) (1.247) (861) (1.384) (968) Recuperação/Baixa para Prejuízo - % 18,10 25,91 16,64 25,46 15,75 Saldo Perda Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado - % 1,84 2,00 2,48 2,37 3,12 Provisão (Requerida + Adicional) Provisão/Carteira de Crédito - % 4,49 4,68 5,04 5,36 5,59 Provisão/Op. Vencidas + 15 dias - % 113,11 119,68 104,05 109,06 93,97 Provisão/Op. Vencidas + 15 dias - % sem caso específico 119,13 101,39 Provisão/Op. Vencidas + 60 dias - % 172,51 177,56 156,34 143,72 136,12 Provisão/Op. Vencidas + 60 dias - % sem caso específico 161,73 152,26 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias - % 218,07 209,19 193,83 163,87 159,39 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias - % sem caso específico 173,16 167, Carteira de Crédito Pessoa Física Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa física, a respectiva movimentação da PCLD e a inadimplência de mais de 90 dias são apresentadas. Tabela 71. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco Set/15 Jun/16 Set/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,6 A , , ,0 B , , ,4 C , , ,9 D , , ,6 E , , ,3 F , , ,8 G , , ,7 H , , ,9 Total , , ,0 AA-C , , ,8 D-H , , ,2 61

64 Capítulo 3 - Crédito Tabela 72. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF R$ milhões, exceto quando indicado 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Carteira de Crédito Classificada PF Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (776) (925) (693) (1.081) (818) 2 - Contratações Perdas (1.080) (1.106) (1.190) (1.251) (1.309) Total ( ) Outros Impactos¹ (345) (326) (384) (241) (169) Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) Despesas de Provisão - R$ milhões Provisão/Carteira - % 4,79 4,81 4,86 4,82 4,92 Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,68 0,73 0,76 0,68 0,76 Op. Vencidas +15 dias/carteira - % 4,79 4,52 5,51 4,59 6,01 Op. Vencidas +90 dias/carteira - % 2,17 2,17 2,41 2,40 2, Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. Tabela 73. INAD +90d Carteira Classificada BB PF Em % por Linha de Crédito INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. % Pessoa Física 2,17 100,0 2,40 100,0 2,58 100,0 Crédito Consignado 1,31 35,7 1,25 34,3 1,30 34,4 Financiamento Imobiliário 1,17 19,7 1,29 21,2 1,42 22,2 Cartão de Crédito 3,77 12,0 3,34 12,2 3,35 12,3 CDC Salário 2,28 10,9 2,52 10,9 2,42 11,0 Financiamento de Veículos 0,82 12,9 0,95 11,4 1,03 10,2 Acompanhamento por Safras Set/15 Jun/16 Set/16 No gráfico seguinte é apresentado o acompanhamento da inadimplência da carteira de crédito de pessoas físicas por safras. Essa metodologia proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais, permitindo avaliar, ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratadas em determinado período. Para o cálculo da inadimplência são consideradas as operações vencidas há mais de 90 dias. Em relação ao saldo da carteira de crédito pessoa física, ressalta-se que as operações de cheque especial e cartão de crédito são desconsideradas. O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados. 62

65 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Figura 31. Safra Anual Crédito Pessoa Física Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa jurídica e a respectiva movimentação da PCLD são apresentadas. Tabela 74. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco Set/15 Jun/16 Set/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,1 A , , ,7 B , , ,7 C , , ,6 D , , ,1 E , , ,2 F , , ,3 G , , ,9 H , , ,3 Total , , ,0 AA-C , , ,2 D-H , , ,8 63

66 Capítulo 3 - Crédito Tabela 75. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ R$ milhões, exceto quando indicado 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Carteira de Crédito Classificada PJ Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (645) (699) (626) (1.049) (760) 2 - Contratações Perdas (2.335) (2.974) (3.431) (3.274) (3.994) Total ( ) Outros Impactos¹ (238) (226) (52) (81) (710) Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) Despesas de Provisão - R$ milhões Provisão/Carteira - % 4,81 5,14 5,81 6,98 7,42 Fluxo da Provisão/Carteira - % 1,32 1,45 1,66 2,11 1,66 Op. Vencidas +15 dias/carteira - % 5,62 5,56 7,07 7,09 8,47 Op. Vencidas +90 dias/carteira - % 3,10 3,42 4,01 4,82 5, Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes pessoas jurídicas do BB e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. Tabela 76. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ Em % por Linha de Crédito Set/15 Jun/16 Set/16 INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. % Pessoa Jurídica 3,10 100,0 4,82 100,0 5,26 100,0 Capital de Giro 2,58 51,2 3,32 48,9 3,38 48,9 Investimento 1,23 22,9 1,68 22,7 1,93 23,2 ACC/ACE 0,28 5,5 0,38 6,6 0,54 6,1 Recebíveis 4,60 4,4 4,21 4,0 4,72 3,7 O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras de crédito MPE na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados. Figura 32. Safra Anual Carteira MPE 64

67 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/ Carteira de Agronegócios Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito classificada de agronegócios por nível de risco. Tabela 77. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco Set/15 Jun/16 Set/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,3 A , , ,3 B , , ,1 C , , ,9 D , , ,4 E , , ,8 F , , ,4 G , , ,3 H , , ,5 Total , , ,0 AA-C , , ,7 D-H , , ,3 Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes do agronegócio e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. Tabela 78. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios em % por Linha de Crédito Set/15 Jun/16 Set/16 INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. % Agronegócios 0,84 100,0 0,95 100,0 0,96 100,0 Pronaf 1,10 22,2 1,32 22,1 1,16 22,9 Custeio Agropecuário 1,25 16,7 0,98 20,6 0,94 19,7 Pronamp 1,23 13,0 1,52 13,6 1,56 13,5 BNDES/Finame Rural 0,33 6,0 0,63 5,1 0,77 5,1 As próximas tabelas apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa física por nível de risco e a movimentação da PCLD relativa a tais operações. Tabela 79. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco Set/15 Jun/16 Set/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,4 A , , ,8 B , , ,8 C , , ,2 D , , ,6 E , , ,5 F , , ,5 G , , ,3 H , , ,0 Total , , ,0 AA-C , , ,1 D-H , , ,9 65

68 Capítulo 3 - Crédito Tabela 80. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF R$ milhões, exceto quando indicado 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Cart. de Créd. Classificada de Agro. PF Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (657) (558) (509) (747) (478) 2 - Contratações Perdas (432) (537) (482) (717) (667) Total ( ) (139) 226 Outros Impactos¹ (180) (272) (121) (276) (147) Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) Despesas de Provisão - R$ milhões Provisão/Carteira - % 3,62 3,77 4,07 3,59 3,70 Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,44 0,67 0,77 0,23 0, Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. As tabelas a seguir apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa jurídica por nível de risco e a respectiva movimentação da PCLD. Tabela 81. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco Set/15 Jun/16 Set/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,7 A , , ,9 B , , ,3 C , , ,8 D , , ,0 E , , ,2 F , , ,0 G , , ,1 H , , ,1 Total , , ,0 AA-C , , ,7 D-H , , ,3 Tabela 82. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ R$ milhões, exceto quando indicado 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Cart. de Créd. Classificada de Agro. PJ Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (33) (32) (33) (30) (36) 2 - Contratações Perdas (42) (65) (58) (38) (66) Total ( ) (26) (24) Outros Impactos¹ (8) (7) 13 (4) (58) Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) Fluxo da Provisão - R$ milhões (16) Provisão/Carteira - % 0,44 0,58 0,60 0,71 0,58 Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,02 0,27 0,15 0,18 (0,03) 1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas O risco médio da carteira é influenciado pelas operações prorrogadas, principalmente entre os anos de 2005 e 2007, com saldo total de R$ milhões em setembro/16. A Resolução CMN nº 2.682/99, que disciplina a classificação de risco e constituição de provisão para créditos de liquidação 66

69 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 duvidosa, estabelece a manutenção do risco das operações renegociadas no nível de risco observado à época da renegociação. Em função desta regra, as operações renegociadas majoram o risco médio da carteira de crédito. Na tabela a seguir, a carteira de crédito classificada de agronegócios é segregada em operações prorrogadas e não prorrogadas. Verifica-se que as operações em atraso acima de 90 dias (risco BB+Terceiros) representam 0,85% da carteira total não prorrogada em setembro/16, enquanto que esse mesmo indicador para as operações prorrogadas alcançou 3,31%. Tabela 83. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio Operações Não Prorrogadas¹ Operações Prorrogadas¹ R$ milhões Saldo Provisão Atraso 90 Saldo Provisão Atraso 90 AA A (0) B C D E F G H Total AA-C D-H As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros. Na tabela seguinte são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira classificada de agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada. Tabela 84. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios R$ milhões Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Carteira de Crédito Classificada Provisão Operações Vencidas + 15 dias Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito - % 1,69 1,66 1,80 1,45 1,79 Operações Vencidas + 90 dias Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - %¹ 0,84 0,97 1,19 0,95 0,96 Provisão/Carteira de Crédito - % 2,67 2,83 3,03 2,75 2,82 Baixa para Prejuízo Op. não Prorrogadas - Risco BB + Terceiros Provisão Operações Vencidas + 90 dias Op. Vencidas + 90 dias/operações não Prorrogadas - % 0,73 0,85 1,03 0,82 0,85 Provisão/Operações não Prorrogadas - % 2,19 2,33 2,53 2,30 2,36 Baixa para Prejuízo Op. Prorrogadas - Risco BB + Terceiros Provisão Operações Vencidas + 90 dias Op. Vencidas + 90 dias/operações Prorrogadas - % 4,55 4,64 6,58 5,11 3,31 Provisão/Operações Prorrogadas - % 18,18 18,85 19,28 17,76 16,60 Baixa para Prejuízo Simulação Op. não Pror. sem Efeito Arrasto das Pror. a - Risco BB + Terceiros b - Provisão Risco Médio (b/a) - % 0,71 0,83 1,01 0,81 0, No cálculo do índice foi computado o atraso proveniente de operações com risco de terceiros. 67

70 Capítulo 3 - Crédito Carteira de Crédito no Exterior A tabela a seguir demonstra a carteira de crédito no exterior por nível de risco. Tabela 85. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco Set/15 Jun/16 Set/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,2 A , , ,1 B , , ,5 C , , ,5 D , , ,1 E , , ,2 F 7 3 0, , ,0 G , , ,0 H , , ,3 Total , , ,0 AA-C , , ,4 D-H , , ,6 68

71 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/ Cobrança e Recuperação de Créditos Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. O tratamento das operações em curso anormal é realizado em três fases: condução, cobrança e recuperação. I. A condução busca evitar a inadimplência de forma preventiva; II. A cobrança tem como objetivo regularizar, no menor tempo possível, a operação inadimplente, o que reduz os custos de cobrança e provisão, além de manter o bom relacionamento com o cliente; III. A recuperação tem como finalidade minimizar as perdas e recuperar o maior montante possível O Processo de Cobrança e Recuperação de Créditos O Banco do Brasil utiliza modelos quantitativos próprios, que em conjunto com plataformas automatizadas de cobrança e recuperação, monitoram e gerenciam o comportamento dos clientes que ficam ou que venham a ficar inadimplentes. Os perfis desses clientes são estatisticamente identificados a partir do seu comportamento histórico em relação às ações de cobrança, o que resulta na determinação da probabilidade de regularização dos créditos em atraso, e são classificados como aqueles com: I. Alta probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos; II. Probabilidade intermediária de regularizar seus créditos inadimplidos; III. Baixa probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos. A partir da análise de informações e variáveis são determinadas as ações, canais, política de renegociação e desconto, cessões de crédito, que sustentam o modelo de cobrança e recuperação de crédito do BB. O modelo conceitual que sustenta o processo baseia-se nas seguintes premissas: I. Perfil do cliente: as ações são definidas em função do perfil do cliente, considerando aspectos como pilar de atendimento, nível de relacionamento, produtos consumidos, endividamento no BB, entre outros; II. Canais de Atendimento: o processo de recuperação ocorre em diversos canais, de forma sequencial. Evita-se a abordagem simultânea ao cliente; III. Ações Sequenciais: as ações de cobrança são pré-determinadas para cada perfil de cliente e aumentam de intensidade com o tempo decorrido. IV. Relações de Valor: abordagem diferenciada que respeita o nível de relacionamento de cada cliente com o BB; V. Sistemas de Informação: são utilizadas avançadas plataformas analíticas e operacionais que automatizam o processo de cobrança e melhoram a eficiência do negócio. O desempenho histórico das ações de cobrança determina a probabilidade da regularização dos créditos em atraso. A principal consequência do acompanhamento estatístico é a possibilidade de aperfeiçoar continuamente o processo, utilizando a retroalimentação das informações das estratégias mais acertadas no período. A possibilidade de segmentar os clientes inadimplentes é um importante aspecto da estratégia de cobrança e recuperação, da política de descontos e da cessão de créditos. O Banco do Brasil utiliza a cessão de crédito como parte da estratégia de recuperação, com o objetivo de reduzir as perdas e os custos de gestão do portfólio inadimplido, por meio de transações com empresas de personalidade jurídica autônoma Fluxo Operacional da Cobrança e Recuperação de Créditos A utilização dos canais de cobrança e recuperação, de forma sequencial, guarda relação estreita com o sucesso na estratégia do BB. 69

72 Capítulo 3 - Crédito Figura 33. Canais de Cobrança e Recuperação¹ 1 - Rede Gecor: refere-se ao conjunto de unidades de negócio especializadas na condução e tratamento de créditos inadimplidos de clientes com endividamento superior a R$ 400 mil Eficiência do Processo Nas próximas figuras são apresentados os resultados obtidos no fluxo de cobrança e recuperação de créditos. Do volume de crédito que ingressou em cobrança nos 12 meses anteriores ao 3T16, 92,8% foram resolvidos em até 360 dias. Figura 34. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - % 85,7 85,6 87,9 87,8 89,7 90,8 91,3 92,4 89,6 90,8 91,4 92,8 76,4 77,0 61,9 61,6 Até a a a a a a a 360 Taxa de Regularização 2T16 Taxa de Regularização 3T16 O Banco prioriza o recebimento de créditos em atraso no menor tempo possível, atuando inclusive preventivamente, de modo a evitar o agravamento de risco e o envio para perda. Nos últimos doze meses foram cobrados e recuperados R$ 16,7 bilhões em caixa, sendo que créditos em atraso classificados em risco H representaram 12,6% desse total. Os outros 87,4% foram cobrados e recuperados enquanto estavam em outros níveis de risco. Tanto o valor recebido quanto o percentual de recuperação nos demais níveis de risco são os maiores da série, reflexo do sucesso da estratégia de cobrança do Banco do Brasil. 70

73 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Figura 35. Cobrança e Recuperação em Caixa antes do envio para Perdas¹ - % Set/15 Set/16 12,6 20,1 Demais Riscos Risco H 79,9 1 - Acumulado em 12 meses Para os ativos em perdas, a estratégia das ações de recuperação é direcionada para recebimento à vista das operações inadimplidas, que não geram novas provisões de crédito. Nos últimos doze meses foram recuperados R$ 4,5 bilhões. Desse total, o montante de R$ 2,2 bilhões foi recebido em caixa e o restante recuperado a prazo. Figura 36. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista % 87,4 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 63,9 65,0 3,56 3,46 59,1 52,2 3,72 3,74 47,5 48,6 4,21 4,46 6,5 6,0 5,5 5,0 4,5 4,0 3,5 10,0 3,0 - Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 O gráfico a seguir demonstra o comportamento das baixas para prejuízo acumuladas em 12 meses em relação ao saldo médio da carteira de crédito classificada no mesmo período. Pode-se observar que o BB apresenta, historicamente, índice melhor que a média dos principais pares de mercado. Figura 37. Baixa para Prejuízo em % da Carteira de Crédito Classificada 2,5 4,03 4,23 4,47 4,61 4,78 2,37 2,49 2,61 2,75 3,10 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Banco do Brasil Média dos Pares¹ 1 - Corresponde aos três maiores bancos privados brasileiros. Em setembro/16 foram considerados dois bancos. 71

74 Capítulo 3 - Crédito Carteira de Crédito Renegociada Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada. Ela não contempla as operações prorrogadas da carteira de agronegócio, abordadas na seção deste Relatório. A seguir estão descritas as definições das principais linhas constantes da tabela: a) Créditos Renegociados: saldo de operações de crédito repactuadas no período, vincendas ou em atraso; a.1) Renegociados por Atraso: composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento; a.2) Renovados Operações Vincendas: operações contratadas, apenas com clientes Pessoas Físicas, para liquidação parcial ou integral de operação anterior que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas, inclusive com possibilidade de novos desembolsos. Do total de operações contratadas no 3T16 na carteira renegociada, 15,5% estavam em atraso a mais de 90 dias. Tabela 86. Carteira de Crédito Renegociada Banco Múltiplo¹ R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Créditos Renegociados Renegociados por Atraso Renovados - Operações Vincendas Créditos Renegociados por Atraso - Movimentação Saldo Inicial Contratações Recebimento e Apropriação de Juros (461) (1.037) (449) (979) (744) Baixas para Prejuízo (503) (845) (777) (1.036) (1.370) Saldo Final (A) Créditos Renegociados por Atraso - Saldo da Provisão (B) Créditos Renegociados por Atraso - Inadimplência + 90 dias (C) Indicadores - % Provisão/Carteira (B/A) 48,1 43,7 43,1 41,4 42,0 Inadimplência + 90 dias/carteira (C/A) 15,9 16,1 19,5 22,5 24,8 Índice de Cobertura (B/C) 302,2 270,7 220,7 183,8 169,3 Participação da Carteira Renegociada Por Atraso na Classificada 2,2 2,7 3,1 3,6 3,8 1 - Conforme Nota Explicativa 10.k Demonstrações Individuais Figura 38. New NPL e Baixa para Prejuízo % da Carteira Renegociada 7,50 7,73 0,68 0,79 0,51 0,65 9,80 9,96 9,71 1,91 1,55 1,24 0,84 0,78 0,50 10,78 2,38 1,04 2,10 8,37 1,37 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 New NPL (R$ bilhões) Baixa para Prejuízo (R$ bilhões) New NPL(t)/Créditos Renegociados(t-1) Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada por nível de risco. 72

75 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Tabela 87. Carteira de Crédito Renegociada por Nível de Risco Set/15 Jun/16 Set/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA 151-1, , ,7 A , , ,5 B , , ,5 C , , ,4 D , , ,2 E , , ,2 F , , ,3 G , , ,5 H , , ,8 Total , , ,0 AA-C , , ,1 D-H , , ,9 73

76 Capítulo 4 - Captações 4 - Captações As variações nos volumes de depósitos interfinanceiros, LCA e de depósitos a prazo influenciaram significativamente a queda no montante de captações comerciais no último trimestre, refletindo o atual movimento de queda nas captações líquidas observadas no Sistema Financeiro Nacional (SFN). Na comparação anual, a queda no volume de captações comerciais foi ocasionada principalmente pelo decréscimo nos volumes de depósitos interfinanceiros e de operações compromissadas com títulos privados. Tabela 88. Captações Comerciais Saldos Var. (%) s/ R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Captações Comerciais , , ,0 (6,1) (0,8) Depósitos de Poupança , , ,0 (0,7) 0,2 Letras de Crédito do Agronegócio , , ,5 (1,1) (1,7) Depósitos Judiciais , , ,2 2,7 2,3 Depósitos a Prazo , , ,6 (5,5) (1,9) Depósitos à Vista , , ,9 (6,7) (1,5) Oper. Compromissadas c/ Tit. Privados¹ , , ,1 (29,2) 4,0 Depósitos Interfinanceiros , , ,9 (42,3) (12,9) Letras de Crédito Imobiliário² , , ,8 (5,2) (3,0) Empresas Controladas em Conjunto ,6 (0,4) Total Gerencial (6,1) (0,8) 1 - A linha de Operações Compromissadas com Títulos Privados abrange parte dos saldos de Títulos Privados das Notas Explicativas. 2 - O saldo de LCI inclui o saldo de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). A seguir são apresentadas as participações do Banco do Brasil nas captações de mercado do SFN. Figura 39. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões) 30,3 31,3 74,2 73,7 27,0 20,0 20,9 21,1 21,6 64,8 66,1 66,5 62,6 62,5 61,6 22,3 21,9 22,5 22,9 22,8 23,3 23,0 148,7 144,1 147,3 149,8 151,8 151,9 148,4 148,7 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Depósitos à Vista (%) Part. de Mercado¹ Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Depósitos de Poupança (%) Part. de Mercado¹ 25,4 25,2 214,9 211,9 24,2 23,2 23,6 23,8 22,6 198,9 205,2 204,5 202,6 202,5 203,4 22,8 23,5 23,3 22,5 22,6 22,8 23,7 762,1 795,6 785,6 782,2 797,9 808,4 852,8 848,2 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Depósitos a Prazo² (%) Part. de Mercado¹ Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Captações de Mercado³ (%) Part. de Mercado¹ 1 - As informações sobre participação de mercado no SFN são provenientes de relatórios do Bacen Dados Selecionados de Entidades Supervisionadas, disponível em < Posição: Jun/ Inclui os depósitos judiciais. 3 - Considera depósitos totais e captações no mercado aberto. 74

77 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 A tabela a seguir mostra o saldo das captações institucionais do BB, que consistem nas emissões de títulos adquiridos por investidores institucionais. Tabela 89. Captações Institucionais R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Captações Institucionais , , ,0 (14,0) 1,6 Op. de Emp., Cessões e Repasses , , ,8 (2,5) (0,1) Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida¹ , , ,8 (20,6) 2,4 Letras Financeiras , , ,5 17,7 4,4 Titulos e Valores Mobiliários no Exterior , , ,5 (54,0) 8,8 Divida Subordinada no Exterior , , ,4 (18,2) (0,3) CDBs Subordinados , Empresas Controladas em Conjunto ,8 1,4 Total Gerencial (9,9) 1,5 1 - Série revista desde Março/14. Saldos Var. (%) s/ A variação negativa em captações institucionais foi impactada principalmente por diminuição nos volumes de TVM no exterior nos últimos 12 meses. As tabelas a seguir mostram os saldos das captações no exterior (por modalidade e produto) do BB, incluindo o Banco Patagonia e BB Americas. Tabela 90. Captações no Exterior - Modalidade US$ milhões Saldos Var. (%) s/ Modalidade Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos , , ,1 (28,5) 3,1 Depósitos e Empréstimos Interbancários , , ,6 (20,2) (8,6) Pessoa Jurídica , , ,1 (9,6) (1,6) Pessoa Física , , ,3 5,7 3,5 Compromissadas 600 1, , ,5 70,4 (2,8) Outros 148 0, , ,4 5,2 39,4 TOTAL , , ,0 (19,3) (1,9) A variação negativa em captações no exterior em comparação aos últimos 12 meses, foi ocasionada principalmente por diminuição de saldos em títulos de renda fixa e certificados de depósitos. Especificamente na comparação trimestral, houve maior relevância no decréscimo de volume de depósitos e empréstimos interbancários. As captações no exterior de depósitos à vista, a prazo e poupança, compõem o saldo das captações comerciais do BB. Tabela 91. Captações no Exterior - Produto US$ milhões Produto Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos , , ,1 (28,5) 3,1 Depósitos a Prazo¹ , , ,4 (19,0) (7,6) Empréstimos¹ , , ,0 (6,6) (2,0) Depósitos à Vista , , ,3 (9,0) (6,7) Pledge 517 1, , ,4 165,5 9,6 Depósitos de Poupança , , ,3 4,5 4,9 Compromissadas 600 1, , ,5 70,4 (2,8) Call Account 909 1, , ,5 (34,7) (14,1) Over , , ,0 (76,2) (25,4) Special Account 148 0, , ,4 5,2 39,4 TOTAL , , ,0 (19,3) (1,9) 1 Série revista desde Março/14. Saldos Var. (%) s/ Fontes e Usos Os indicadores apresentados na tabela a seguir demonstram a relação entre as fontes de captação e as aplicações dos recursos no Banco do Brasil. 75

78 Capítulo 4 - Captações Tendo em vista o montante expressivo de crédito originado por linhas de repasse no país, a tabela também apresenta o indicador carteira de crédito líquida ajustada sobre captações comerciais, que desconsidera o crédito com natureza de repasse. Tabela 92. Fontes e Usos R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Fontes , , ,0 (10,0) 0,0 Captações Comerciais , , ,2 (6,1) (0,8) Depósitos Totais , , ,5 (5,4) (0,7) LCA + LCI , , ,8 (1,6) (1,9) Op. Compromissadas com Títulos Privados¹ , , ,9 (29,2) 4,0 Obrigações por Repasses no País , , ,6 (6,0) (1,8) Dívida Subordinada , , ,5 0,1 2,4 Obrigações no Exterior² , , ,5 (39,5) 3,3 IHCD* , , ,0 (20,6) 2,4 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento , , ,8 (0,4) 6,4 Demais Letras Bancárias³ 65 0, , , ,8 11,7 Depósitos Compulsórios (60.362) (6,8) (65.404) (8,1) (63.637) (7,9) 5,4 (2,7) Usos , , ,0 (10,0) 0,0 Carteira de Crédito Líquida (a) , , ,5 (6,1) (2,3) Carteira de Crédito Classificada , , ,6 (5,5) (2,7) TVM Privados , , ,6 1,2 8,2 Provisão para Risco de Crédito (31.926) (3,6) (36.968) (4,6) (37.514) (4,7) 17,5 1,5 Recursos Disponíveis , , ,5 (26,4) 15,2 Linhas de Repasse no País (b) , , ,5 (2,7) (0,1) Carteira de Crédito Líquida Ajustada (a) - (b) , , ,1 (6,9) (2,8) Indicadores - % Saldos Var. (%) s/ Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 156,4 157,6 155,1 Carteira de Crédito Líquida / Captações Comerciais 109,6 111,2 109,5 Cart. de Crédito Líq. Ajustada / Captações Comerc. 90,3 91,3 89,5 Carteira de Crédito Líquida / Fontes 81,1 86,6 84,5 1 - Abrange parte dos saldos de Títulos Privados apresentados nas Notas Explicativas. 2 - Inclui obrigações por TVM no exterior, empréstimos no exterior, obrigações por repasses no exterior e dívida subordinada no exterior. 3 - Inclui Letras Financeiras e Debêntures. * Nota Explicativa 20.d: Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida. A tabela a seguir apresenta os títulos de renda fixa emitidos pelo Banco do Brasil no mercado internacional de capitais. Tabela 93. Emissões Vigentes no Exterior Data de Emissão Data Vencimento Volume (US$ mil) Cupom (%) Freq.* Preço de Emissão Retorno Invest (%) Spread s/ Treasury Moeda Emissão Saldo em Set/16 (US$) Rating S&P/Moody's/Fitch Estrutura 18/07/ /07/ ,750 S 100,00 9,750 BRL ,16 SR / Ba2 / SR GMTN 29/04/ /06/ ,250 T 100,00 5,250 USD ,00 BBB / Ba1 / SR MT /10/2009 Perpétuo ,500 S 100,00 8,500 USD ,00 SR / B2 / SR Perpétuo 22/01/ /01/ ,000 S 99,45 6, ,5 USD ,00 BB / Ba2 / BB GMTN 05/10/ /01/ ,375 S 99,36 5, USD ,00 SR / Ba3 / SR Subordinada 26/05/ /01/ ,875 S 98,70 6, ,5 USD ,00 SR / Ba3 / SR Subordinada 23/11/ /01/ ,875 S 99,41 4, ,3 USD ,00 SR / Ba2 / SR 3(a)2 20/01/2012 Perpétuo ,250 S 100,00 9, ,7 USD ,00 B- / SR / SR Perpétuo 05/03/2012 Perpétuo ,250 S 108,50 8,488 USD ,00 B- / SR / SR Perpétuo 19/06/ /01/ ,875 S 99,02 6, ,1 USD ,00 B / Ba3 / SR Subordinada 10/10/ /10/ ,875 S 98,98 4, ,5 USD ,00 BB / Ba2 / BB 3(a)2 31/01/2013 Perpétuo ,250 S 100,00 6, ,8 USD ,00 B- / SR / SR Perpétuo 25/07/ /07/ ,750 A 99,44 3,875 mid-swap+337,2 EUR ,31 BB / Ba2 / BB GMTN 20/12/ /06/ ,500 A 99,73 2,555 CHF mid-swap+190 CHF ,94 BB / Ba2 / BB GMTN 26/03/ /07/ ,750 A 102,30 3, EUR ,71 BB / Ba2 / BB+ GMTN 18/06/2014 Perpétuo ,000 S 100,00 9, ,2 USD ,00 B- / B2 / SR Perpétuo * A: anual; S: semestral; T: trimestral. O Banco do Brasil não realizou operações de recompra de títulos de dívida no período 3T16. 76

79 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/ Resultado Financeiro Neste capítulo serão discutidos os principais componentes do resultado financeiro do Banco do Brasil Margem Financeira Bruta As tabelas do capítulo apresentam duas visões de Margem Financeira Bruta, configuradas no seguinte formato: A primeira linha representa o valor da margem conforme registrado na DRE com realocações, obtida a partir do novo padrão de consolidação. A linha denominada Empresas Controladas em Conjunto apresenta o saldo das empresas controladas em conjunto que deixaram de ser consolidadas. Finalmente, a última linha apresenta a visão gerencial, obtida a partir da forma de consolidação utilizada até o 3T15. Tabela 94. Principais Indexadores Taxa Var. (%) % 3T15 2T16 3T16 9M15 9M16 3T15 2T16 9M15 CDI 3,43 3,36 3,47 9,56 10,42 1,1 3,2 9,0 TMS 3,43 3,36 3,47 9,58 10,44 1,1 3,2 8,9 TJLP 1,59 1,82 1,82 4,47 5,57 15,0-24,8 TR 0,61 0,49 0,58 1,29 1,53 (5,8) 17,7 18,6 Câmbio (US$) 3,97 3,21 3, (18,3) 1,1 - A composição da MFB é apresentada na tabela a seguir. Tabela 95. Composição da Margem Financeira Bruta Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses Var. (%) R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Margem Financeira Bruta ,9 3, ,0 Receita Financeira c/ Operações de Crédito¹ ,1 3, ,2 Despesa Financeira de Captação (11.616) (11.034) (11.366) (2,2) 3,0 (31.234) (33.330) 6,7 Despesa Financeira de Captação Institucional² (3.792) (3.785) (3.737) (1,5) (1,3) (10.483) (11.255) 7,4 Recuperação de Crédito ,6 (30,1) ,0 Resultado de Tesouraria¹ ³ ,6 13, ,6 Empresas Controladas em Conjunto ,0 (9,1) (2,9) Margem Financeira Bruta Gerencial ,3 2, ,5 1- Série revista para 2T16 de Receita Fin. c/ Operações de Crédito PJ para Tesouraria, com impacto nas tabelas a seguir que contêm essas linhas. 2 - Inclui instrumentos de divida sênior, divida subordinada e IHCD no país e no exterior; 3 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado. Ao final do 9M16, a Margem Financeira Bruta e seus componentes tiveram como destaque: I. Elevação de 15,0% em relação ao 9M15, suportado pela elevação das receitas de crédito (R$7.089 milhões) e pelo aumento na recuperação de crédito (R$ 742 milhões). Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, crescimento de 13,9% na MFB, amparado pelas receitas de crédito e por menores despesas de captação institucional no período (R$ 48 milhões) Receita Financeira com Operações de Crédito Tabela 96. Receita Financeira de Operação de Crédito Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses Var. (%) R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Receita Financeira c/ Operações de Crédito ,1 3, ,2 Operações de Crédito - PF ,9 7, ,7 Operações de Crédito - PJ (4,9) (4,3) ,0 Operações de Crédito - Agronegócio ,9 7, ,2 Receita de Equalização (14,8) 20, (19,6) Operações de Crédito - Rede Externa (34,9) 25, (23,5) Op. de Venda ou de Transf. de Ativos Financeiros ,9 (5,4) ,1 Demais Operações de Crédito ,3 (7,5) ,8 Operações de Arrendamento Mercantil (27,2) 4, (15,2) Empresas Controladas em Conjunto ,4 2, ,9 Receita Financeira c/ Operações de Crédito Gerencial ,3 3, ,7 Na comparação com o trimestre anterior, as receitas de crédito apresentaram crescimento de 3,2%. Nas linhas de crédito PF houve elevação de 7,4% frente ao 2T16 (R$ 728 milhões), movimentação resultante majoritariamente do processo de reprecificação da carteira de crédito iniciada em

80 Capítulo 5 - Resultado Financeiro Esse crescimento foi compensado parcialmente pela diminuição de receitas na carteira PJ (R$ 392 milhões), notadamente pela redução dessa carteira. Na comparação com o 9M15 a receita financeira com operações de crédito foi positivamente impactada com altas nas receitas PF (R$ milhões), PJ (R$ milhão) e Agro (R$ milhão). As duas primeiras, resultante da reprecificação mencionada acima, enquanto a carteira de Agronegócio apresentou crescimento no saldo médio diário Despesa Financeira de Captação As despesas financeiras de captação abrangem as operações realizadas com clientes, exceto as operações compromissadas com títulos privados. Também fazem parte da composição das despesas com captação o resultado das aplicações compulsórias e a despesa com o FGC. Tabela 97. Resultado de Captação¹ Var. (%) R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Resultado de Captação (11.616) (11.034) (11.366) (2,2) 3,0 (31.234) (33.330) 6,7 Despesas de Captação com Depósitos (8.244) (7.905) (8.223) (0,3) 4,0 (22.955) (23.922) 4,2 Depósitos a Prazo (2.107) (2.054) (2.113) 0,3 2,8 (6.066) (6.226) 2,6 Depósitos de Poupança (2.944) (2.854) (2.962) 0,6 3,8 (8.084) (8.660) 7,1 Depósitos Judiciais (3.193) (2.996) (3.149) (1,4) 5,1 (8.805) (9.035) 2,6 Emissão de Títulos (4.527) (4.410) (4.511) (0,4) 2,3 (11.492) (13.276) 15,5 Letra de Crédito do Agronegócio - LCA (4.028) (3.934) (4.037) 0,2 2,6 (10.165) (11.852) 16,6 Letra de Crédito Imobiliário - LCI (499) (476) (473) (5,2) (0,5) (1.327) (1.425) 7,4 Resultado das Aplicações Compulsórias ,1 6, ,9 Fundo Garantidor Créditos - FGC (167) (167) (166) (0,2) (0,6) (495) (505) 2,0 Empresas Controladas em Conjunto (84) (72) (64) (24,1) (11,8) (226) (214) (5,4) Despesa Financeira de Captação Gerencial (11.700) (11.106) (11.429) (2,3) 2,9 (31.460) (33.544) 6,6 1 Não considera despesas de operações compromissadas com títulos privados; Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses No 3T16 as despesas com captação apresentaram crescimento em relação ao último trimestre, sendo as movimentações mais relevantes nas despesas com depósitos judiciais e poupança (R$ 153 milhões e R$ 108 milhões respectivamente). Elas foram parcialmente compensadas pela elevação de R$87 milhões no resultado de aplicações compulsórias. Na comparação com o 9M15, a TR teve aumento de 18,6%, influenciando a elevação das despesas com poupança e depósitos judiciais (R$ 577 milhões e R$ 230 milhões respectivamente). No caso das despesas com emissão de títulos, houve crescimento nas despesas com LCA, influenciado pelo maior volume captado nos últimos 12 meses e também pelo aumento do CDI (9,0% no acumulado no período). Esse resultado foi parcialmente compensado pelo resultado de aplicações compulsórias, positivo em R$ 665 milhões frente aos 9M Despesa Financeira de Captação Institucional A tabela a seguir apresenta a abertura das despesas de captação institucional. Tabela 98. Despesa de Captação Institucional Var. (%) R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Despesa Financ. de Captação Institucional (3.792) (3.785) (3.737) (1,5) (1,3) (10.483) (11.255) 7,4 Op. de Emprést., Cessões e Repasses (1.773) (2.088) (1.909) 7,7 (8,6) (4.758) (5.789) 21,7 Letras Financeiras (835) (961) (1.009) 20,8 5,0 (2.590) (2.982) 15,1 Despesas com IHCD (640) (438) (470) (26,5) 7,4 (1.638) (1.443) (11,9) TVM no Exterior (311) (176) (209) (32,7) 18,8 (828) (628) (24,2) Desp. com Divida Subord. no Exterior (170) (122) (139) (18,3) 13,5 (435) (413) (5,0) CDB Subordinado¹ (63) (234) - - Empresas Controladas em Conjunto (338) (341) (364) 7,8 6,8 (937) (1.041) 11,2 Despesa Financ. de Captação Instit. Gerencial (4.130) (4.126) (4.101) (0,7) (0,6) (11.420) (12.296) 7,7 1 - CDB não renovado para Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses A tabela abaixo mostra o custo de captação no BB em comparação à taxa média Selic do período. 78

81 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Tabela 99. Captações vs. Taxa Selic R$ milhões Saldo Médio 3T15 2T16 3T16 Custo % Selic Saldo Médio Custo % Selic Saldo Médio Custo % Selic Depósitos Totais (12.997) 62, (12.456) 61, (12.931) 63,4 Depósitos de Poupança (2.944) 57, (2.854) 56, (2.962) 57,3 Letras de Crédito do Agronegócio (4.028) 87, (3.934) 86, (4.037) 86,7 Depósitos a Prazo - Depósitos Judiciais (3.193) 79, (2.996) 76, (3.149) 76,9 Depósitos a Prazo (2.107) 71, (2.054) 69, (2.113) 71,9 Depósitos à Vista Depósitos Interfinanceiros (226) 17, (141) 13, (197) 22,6 Letras de Crédito Imobiliário (499) 78, (476) 77, (473) 76,4 Captações no Mercado Aberto¹ (11.321) 102, (11.522) 96, (13.568) 97,9 Total (24.318) 75, (23.978) 74, (26.500) 77,3 1 Não considera os Depósitos Interfinanceiros Receita de Recuperação de Crédito Receitas de recuperação de crédito integram a MFB por serem referentes a operações de créditos baixados como prejuízo. Mais informações sobre o processo e saldos de operações de Recuperação de Crédito podem ser encontradas nos capítulos 3.2 e 3.3 desse relatório. Tabela 100. Recuperação de Crédito Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses Var. (%) R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Recuperação de Crédito ,6 (30,1) ,0 Empresas Controladas em Conjunto ,9 24, (2,9) Recuperação de Crédito Gerencial ,7 (27,3) , Resultado de Tesouraria O resultado de tesouraria abrange o resultado com juros e variação cambial de atividades típicas de tesouraria, além de conter o resultado da variação cambial incidente sobre receitas financeiras de operações de crédito e despesas de captação e captação institucional. Tabela 101. Resultado de Tesouraria Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses Var. (%) R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Resultado de Tesouraria ,6 13, ,6 Res. Títulos e Valores Mobiliários ,8 17, ,3 Despesas de Captação no Mercado Aberto (11.547) (11.664) (13.765) 19,2 18,0 (31.224) (36.589) 17,2 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (400) (172) (200) (49,9) 16,5 (741) (576) (22,3) Outros Componentes de Tesouraria¹ (85,9) 2, (62,1) Empresas Controladas em Conjunto (38,0) (26,2) (36,1) Resultado de Tesouraria Gerencial (6,5) 6, ,2 1 Contém itens não discriminados na abertura do resultado de tesouraria, inclusive variação cambial. O Resultado de Tesouraria foi influenciado pelo resultado com TVM frente ao 2T16 e ao acumulado 9M15, especialmente pelo aumento da TMS efetiva (3,2% frente ao 2T16 e 8,9% frente ao 9M15) e seu impacto na linha de operações interfinanceiras de liquidez. A alta foi parcialmente compensada pela elevação nas despesas de captação com o mercado aberto. A seguir, a análise dos componentes do resultado de tesouraria. Resultado com TVM Na tabela a seguir evidenciam-se os resultados das operações com Títulos e Valores Mobiliários apresentando apenas as operações classificadas pelo Banco Central como TVM/Aplicações Interfinanceiras de Liquidez. 79

82 Capítulo 5 - Resultado Financeiro Tabela 102. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Var. (%) Res. Títulos e Valores Mobiliários ,8 17, ,3 Res. Títulos de Renda Fixa ,5 16, ,5 Aplicações Interf. de Liquidez ,4 19, ,5 Reavaliação - Curva ,6 3, ,4 Resultado das Negociações (376) (7) (415) Marcação a Mercado (98,8) (40,3) (93,1) Rendas no Exterior 42 (71) 7 (83,3) (90,1) Demais 52 (51) 94 80, (18,9) Empresas Controladas em Conjunto ,5 16, (7,6) Res. TVM Gerencial ,4 17, ,2 A figura a seguir apresenta a classificação da carteira de títulos do Banco Múltiplo por tipo de indexador. Figura 40. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) 2T16 3T16 10,9% 10,9% 3,6% CDI / TMS 85,8% 3,3% 85,5% Prefixado Outros Como o gráfico apresenta a posição de títulos apenas do Banco Múltiplo, ele não necessariamente representa a exposição de todo o conglomerado. As tabelas a seguir demonstram a abertura da carteira de TVM. Tabela 103. Carteira de Títulos por Categoria Valor de Mercado Saldos Var. (%) R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Títulos e Valores Mobiliários , , ,0 12,7 4,4 Títulos Disponíveis p/ Negociação , , ,5 (4,8) 8,0 Títulos Disponíveis p/ Venda , , ,4 15,4 2,3 Títulos Mantidos até o Vencimento , , ,1 (25,8) 374,8 Tabela 104. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos R$ milhões Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. % Total Dez/ ,1% ,4% ,4% ,1% Mar/ ,9% ,5% ,4% ,1% Jun/ ,1% ,0% ,0% ,9% Set/ ,7% ,9% ,3% ,0% Dez/ ,0% ,8% ,2% ,0% Mar/ ,1% ,6% ,8% ,5% Jun/ ,0% ,3% ,1% ,6% Set/ ,9% ,8% ,7% ,7%

83 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Tabela 105. Instrumentos Financeiros Derivativos Saldos Var. (%) R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16 Instrumentos Financeiros Derivativos (38,3) (8,3) Empresas Controladas em Conjunto ,0 (19,5) IFD Gerencial (27,7) (12,7) A tabela seguinte apresenta o Saldo de Liquidez, diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez. Tabela 106. Saldo da Liquidez Saldos Var. (%) R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Ativos de Liquidez (A) , , ,0 19,1 3,2 Aplicações Interfinanceiras , , ,9 24,1 3,2 TVM (exceto vincul. ao Bacen) , , ,8 12,8 4,4 Disponibilidades , , ,3 (33,3) (8,0) Passivos de Liquidez (B) , , ,0 20,3 (1,1) Captações no Mercado Aberto , , ,5 28,4 (0,4) Depósitos Interfinanceiros , , ,5 (42,3) (12,9) Saldo da Liquidez (A-B) ,4 21,1 Captação no Mercado Aberto As despesas de captação no Mercado Aberto constituem principalmente despesas incorridas com operações compromissadas lastreadas com títulos em carteira própria e de terceiros. Tabela 107. Despesa de Captação no Mercado Aberto Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses Var. (%) R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Despesas de Captação no Mercado Aberto (11.547) (11.664) (13.765) 19,2 18,0 (31.224) (36.589) 17,2 Carteira de Terceiros (9.516) (9.852) (11.810) 24,1 19,9 (26.247) (30.734) 17,1 Carteira Própria (1.802) (1.659) (1.750) (2,9) 5,5 (4.368) (5.091) 16,5 Depósitos Interfinanceiros (226) (141) (197) (12,7) 39,3 (603) (738) 22,5 Outras Operações de Captação no Mercado (3) (11) (9) 215,5 (22,3) (6) (26) 318,9 Empresas Controladas em Conjunto (496) (621) (639) 28,9 3,0 (1.385) (1.805) 30,3 Desp. de Cap. no Mercado Aberto Gerencial (12.043) (12.285) (14.405) 19,6 17,3 (32.609) (38.394) 17,7 No 3T16, as despesas de captação no mercado aberto apresentaram crescimento especialmente pela carteira de terceiros, notadamente por conta da elevação de MSD no período. Outros Componentes de Tesouraria O grupamento outros componentes de tesouraria contém, além dos resultados de ganho/perda cambial sobre o PL no exterior e hedge fiscal, a variação cambial incidente nas linhas de operação de crédito, captação e captação institucional entre outras, registradas na linha demais. Tabela 108. Outros Componentes de Tesouraria Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses Var. (%) R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Outros Componentes de Tesouraria (85,9) 2, (62,1) Ganho (Perda) Cambial s/ PL no Ext (1.081) 108 (96,4) (2.241) - Hedge Fiscal (981) 98 (96,0) (1.756) - Resultado de Operações de Câmbio (32,5) 41, (23,3) Demais (4.662) (183) (96,1) - (6.797) Empresas Controladas em Conjunto (639) 49 (58) (90,9) - (956) (150) (84,3) Outros Comp. de Tesouraria Gerencial (73,2) (61,1) ,0 81

84 Capítulo 5 - Resultado Financeiro 5.7. Análise dos Ativos e Passivos Análise dos Ativos Tabela 109. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (Trimestral) R$ milhões Saldo Médio¹ 2T16 Receitas³ Taxa Anual (%)² Saldo Médio¹ Receitas³ Taxa Anual (%)² Ativos Rentáveis , ,0 TVM + Aplic. Interfinanc. - Hedge , ,3 Operações de Crédito + Leasing⁴ , ,8 Depósito Compulsório Rentável , ,9 Demais , ,0 Ativos Não Rentáveis Créditos Tributários Demais Ativos Ativo Permanente ATIVO TOTAL Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada; 3 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 4 Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas; 3T16 Tabela 110. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (Acumulado) R$ milhões Saldo Médio¹ 9M15 Receitas³ Taxa Anual (%)² Saldo Médio¹ Receitas³ Taxa Anual (%)² Ativos Rentáveis , ,9 TVM + Aplic. Interfinanceiras - Hedge , ,5 Operações de Crédito + Leasing⁴ , ,4 Depósito Compulsório Rentável , ,0 Demais , ,7 Ativos Não Rentáveis Créditos Tributários Demais Ativos Ativo Permanente Ativo Total Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada; 3 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 4 Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas; 9M16 82

85 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/ Análise dos Passivos Tabela 111. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (Trimestral) R$ milhões Saldo Médio¹ Despesas ⁴ Taxa Anual (%)² Saldo Médio¹ Despesas ⁴ Taxa Anual (%)² Passivos Onerosos (28.301) 10, (30.798) 11,0 Depósitos de Poupança (2.854) 7, (2.962) 8,2 Depósitos Interfinanceiros (141) 1, (197) 3,2 Depósitos a Prazo (5.050) 10, (5.262) 10,8 Captações no Mercado Aberto (11.522) 13, (13.568) 14,3 Obrig. por Emprest. e Rep. no Exterior (906) 15, (650) 11,8 Obrig. por Emprest. e Repasses no País (1.182) 5, (1.259) 6,0 Fundos Financ. e de Desenvolvimento (538) 16, (562) 16,7 Dívida Subordinada (1.521) 6, (1.618) 7,3 Obrigações com T.V.M. no Exterior (176) 3, (209) 4,1 Letras de Crédito do Agronegócio (3.934) 12, (4.037) 12,6 Demais Letras Bancárias³ (476) 9, (474) 9,7 2T16 Demais Passivos Depósitos à Vista Outros Passivos Patrimônio Líquido PASSIVO TOTAL Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada; 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 Calculado com efeito parcial da variação cambial. 3T16 Tabela 112. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (Acumulado) R$ milhões Saldo Médio¹ Despesas ⁴ Taxa Anual (%)² Saldo Médio¹ Despesas ⁴ Taxa Anual (%)² Passivos Onerosos (76.570) 9, (86.663) 10,2 Depósitos de Poupança (8.084) 7, (8.660) 7,8 Depósitos Interfinanceiros (603) 2, (738) 3,0 Depósitos a Prazo (14.871) 9, (15.261) 10,1 Captações no Mercado Aberto (30.621) 12, (35.850) 13,4 Obrig. por Emprest. e Rep. no Exterior (1.112) 6, (2.034) 11,0 Obrig. por Emprest. e Repasses no País (3.646) 5, (3.755) 5,8 Fundos Financ. e de Desenvolvimento (440) 4, (1.622) 15,2 Dívida Subordinada (4.873) 7, (4.838) 7,0 Obrigações com T.V.M. no Exterior (828) 3, (628) 3,6 Letras de Crédito do Agronegócio (10.165) 10, (11.852) 11,9 Demais Letras Bancárias³ (1.327) 8, (1.425) 9,4 9M15 Demais Passivos Depósitos à Vista Outros Passivos Patrimônio Líquido PASSIVO TOTAL Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada; 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 Calculado com efeito parcial da variação cambial. 9M16 83

86 Capítulo 5 - Resultado Financeiro Análise Volume e Taxa Tabela 113. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral R$ milhões 2T16 3T16 Var. Abs. Ativos Rentáveis (a)¹ Margem Financeira Bruta (b) Spread - % (b/a) 1,201 1,203 0,002 Ganho/(Perda) com Volume² 443 Ganho/(Perda) com Taxa³ 22 Ganho/(Perda) com Volume e Taxa⁴ Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior; 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual líq. da MFB anterior; 4 - Ganho/(Perda) combinado dos dois efeitos supracitados. Tabela 114. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Acumulada R$ milhões 9M15 9M16 Var. Abs. Ativos Rentáveis (a)¹ Margem Financeira Bruta (b) Spread - % (a/b) 3,225 3,572 0,347 Ganho/(Perda) com Volume² Ganho/(Perda) com Taxa³ Ganho/(Perda) com Volume e Taxa⁴ Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior; 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual líq. da MFB anterior; 4 - Ganho/(Perda) combinado dos dois efeitos supracitados. A seguir apresenta-se a evolução da Margem Global. Tabela 115. Margem Global 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Spread Global ¹ 4,4 4,4 4,3 4,5 4,8 4,8 4,9 4,9 Spread Ajustado pelo Risco ² 2,7 2,4 2,5 2,5 2,4 1,7 2,1 2,7 1 - Margem Financeira Bruta/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado; 2 - Margem Financeira Líquida (MFB menos PCLD)/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado. Tabela 116. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro R$ milhões 3T15 2T16 3T16 9M15 9M16 Saldo Médio dos Ativos Rentáveis (a) Saldo Médio dos Passivos Onerosos (b) Margem Financeira Bruta (c) Receita Líquida de Juros (d) Receitas de Juros (1.d) Despesas de Juros (2.d) (28.249) (28.301) (30.798) (76.570) (86.663) Demais Componentes da Margem Financeira Bruta¹ (e) Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % (b/a) 94,6 93,0 92,8 93,9 93,2 Rentabilidade Média dos Ativos² ⁴ - % (1.d/a) 14,1 14,3 15,0 12,8 13,9 Custo Médio dos Passivos² ⁴ - % (2.d/b) 10,3 10,4 11,0 9,3 10,2 Margem de Lucro Líquida² ³ - % 3,8 3,9 4,0 3,5 3,8 Margem Líquida de Juros² - % (d/a) 4,1 4,3 4,5 4,0 4,4 Spread Global ² - % (c/a) 4,5 4,9 4,9 4,3 4,8 1 Contém resultado de derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recuperação de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira; 2 - Taxas anualizadas; 3 - Diferença entre a taxa média dos ativos rentáveis e a taxa média dos passivos onerosos; 4 - Calculado com efeito parcial da variação cambial. Os quadros a seguir apresentam as variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise. 84

87 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Tabela 117. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral) 3T16 / 2T16 3T16 / 3T15 R$ milhões Volume médio¹ Taxa média² Variação líquida³ Volume médio¹ Taxa média² Variação líquida³ Ativos Rentáveis ⁴ TVM + Aplic. Interfinanceiras - Hedge Operações de Crédito + Leasing (645) (860) Depósito Compulsório Rentável Demais (22) (69) Passivos Onerosos ⁴ (812) (1.684) (2.496) (726) (1.823) (2.549) Depósitos de Poupança 11 (118) (108) 4 (22) (18) Depósitos Interfinanceiros 52 (107) (56) 105 (76) 29 Depósitos a Prazo 25 (236) (211) 40 (2) 39 Captações no Mercado Aberto (1.503) (543) (2.046) (2.583) 336 (2.247) Obrig. por Emprest. e Repasses no Exterior (329) (208) Obrig. por Emprest. e Repasses no País 19 (96) (77) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (8) (15) (24) (18) (377) (395) Dívida Subordinada 12 (109) (97) 88 (26) 62 Obrigações com T.V.M. no Exterior 6 (39) (33) 215 (113) 102 Letras de Crédito do Agronegócio 41 (144) (103) (7) (3) (10) Demais Letras Bancárias⁵ 5 (3) 2 (17) Variação Líquida Taxa Média; 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) (Juros Período Anterior); 3 - Juros Período Atual Juros do Período Anterior; 4 - Cálculo realizado de acordo com a mesma metodologia apresentada nas notas de rodapé 1, 2 e 3; 5 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário. Tabela 118. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Acumulada) R$ milhões Volume médio¹ Taxa média² Variação líquida³ Ativos Rentáveis ⁴ TVM + Aplic. Interfinanceiras - Hedge Operações de Crédito + Leasing Depósito Compulsório Rentável Demais (56) Passivos Onerosos ⁴ (2.543) (7.550) (10.093) Depósitos de Poupança (164) (412) (577) Depósitos Interfinanceiros 59 (194) (136) Depósitos a Prazo 210 (601) (391) Captações no Mercado Aberto (3.582) (1.647) (5.229) Obrig. por Emprest. e Repasses no Exterior (25) (897) (922) Obrig. por Emprest. e Repasses no País 130 (239) (109) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (229) (953) (1.182) Dívida Subordinada (156) Obrigações com T.V.M. no Exterior 330 (130) 200 Letras de Crédito do Agronegócio (852) (834) (1.687) Demais Letras Bancárias⁵ (0) (98) (98) 1 - Variação Líquida Taxa Média; 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) (Juros Período Anterior); 3 - Juros Período Atual Juros do Período Anterior; 4 - Cálculo realizado de acordo com a mesma metodologia apresentada nas notas de rodapé 1, 2 e 3; 5 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário. 9M16 / 9M15 85

88 Capítulo 5 - Resultado Financeiro 5.8. Margem Gerencial de Crédito A apuração da margem financeira gerencial é auferida considerando: a) Receitas financeiras, classificadas por tipos de carteiras; b) Custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a TMS. No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso. Tabela 119. Margem Gerencial Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses Var. (%) R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Operações de Crédito ,6 (0,0) ,7 Pessoa Física ,4 1, ,9 Pessoa Jurídica ,2 (3,4) ,3 Agronegócios ,1 1, ,1 Taxa Gerencial A tabela seguinte apresenta o spread gerencial segmentado por tipo de operações. A taxa é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Tabela 120. Taxa por Carteira % 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Operações de Crédito 7,0 6,9 7,0 7,1 7,4 7,5 7,7 7,9 Pessoa Física 13,8 13,5 14,0 14,9 15,5 15,8 16,3 16,5 Pessoa Jurídica¹ 5,7 5,5 5,6 5,7 5,8 5,9 5,9 6,1 Agronegócios 5,1 4,9 4,8 4,5 4,8 4,8 4,9 5,0 1 Não inclui operações com o Governo. 86

89 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/ Rendas de Tarifas O Banco busca alcançar a excelência no relacionamento com os clientes e a expansão do volume de serviços, para incrementar suas rendas de tarifas. Em todos comparativos, destaque para as linhas de conta-corrente e administração de fundos. É válido ressaltar que o valor das tarifas referente ao 9M15 contempla parte das receitas de intercâmbio da Cateno. Desconsiderando essas receitas, a evolução das rendas de tarifas na comparação 9M16/9M15 seria de 9,7%. Tabela 121. Rendas de Tarifas Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses Var. (%) R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Rendas de Tarifas ,8 (0,7) ,0 Conta-corrente ,5 4, ,0 Administração de Fundos ,8 3, ,3 Seguros, Previdência e Capitalização ,7 (10,1) ,4 Cobrança (2,6) 0, (1,2) Operações de Crédito e Garantias (19,0) (15,7) (22,0) Cartão de Crédito/Débito (13,1) 1, (25,8) Arrecadações ,4 (1,4) (1,5) Interbancária ,4 (6,3) ,2 Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais ,7 0, ,0 Serviços Fiduciários ,8 7, ,3 Consórcios ,9 27, ,6 Rendas do Mercado de Capitais ,3 (18,6) ,0 Outros (8,2) 2, ,1 Empresas Controladas em Conjunto ,8 20, ,2 Rendas de Tarifas Gerencial ,2 2, ,8 A seguir apresentamos os principais negócios originadores de tarifas no Banco do Brasil Conta-Corrente O BB manteve o ritmo de crescimento em sua base de clientes nos últimos trimestres. Na tabela a seguir é demonstrada a base de clientes e correntistas nos últimos 12 meses. Tabela 122. Base de Clientes e Contas-correntes milhares Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16 Base de Clientes ,9 0,6 Contas-correntes (0,7) 0,1 Pessoa Física (1,3) (0,5) Pessoa Jurídica ,3 9, Meios de Pagamento Posição Var. (%) O Banco do Brasil mantém sua estratégia de ampliação dos resultados com os negócios de cartões, diversificando sua atuação por meio de lançamento de novos produtos e soluções que contribuem com o melhor atendimento ao cliente aliado à eficiência operacional. A busca de sinergias e ampliação dos negócios em parceria com as empresas coligadas complementam os alicerces da estratégia. A seguir é apresentado o organograma dos principais negócios de meios eletrônicos de pagamento nos quais o Banco do Brasil possui participação societária direta ou indireta. 87

90 Capítulo 6 - Rendas de Tarifas Figura 41. Organograma Meios de Pagamento Principais Empresas¹ 1 Considera a posição de 30/09/ Base de Cartões e Faturamento O BB é um dos principais emissores das bandeiras Elo, Visa e Mastercard, posição alcançada devido à ampla base de clientes e à estratégia de atuação diversificada, além da plataforma de emissão de cartões de múltiplas funções (crédito, débito, bancária e crediário). A tabela abaixo apresenta a base total de cartões emitidos (crédito, débito e pré-pagos). A base de cartões gerados com a bandeira Elo, alcançou 10,3 milhões em Set/2016, aumento de 37,5% se comparado a Set/15. Tabela 123. Base de Cartões Var. (%) milhares Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16 Base de Cartões (2,2) (3,7) Cartões de Crédito (7,1) (6,5) Elo ,7 (6,7) Cartões de Débito/Pré-Pago (0,2) (2,6) Elo ,4 1,2 Nossa estratégia de desenvolvimento do produto com foco no relacionamento com o cliente foi evidenciada no mês de Setembro quando o Ourocard foi eleito pelo 8º ano consecutivo o cartão preferido dos brasileiros na Pesquisa Nacional de Cartões de Crédito 2016 realizada pela CardMonitor e Instituto Medida Certa. Outro fato importante ocorrido no trimestre foi o início da emissão de cartões Elo internacionais. Os novos cartões Ourocard Elo Nanquim, Grafite e Elo Mais, além de poderem ser utilizados no exterior, contam com uma gama de benefícios e conveniências oferecidos pela bandeira. Em setembro, foi lançado o aplicativo Ourocard.que permite aos clientes realizar: pagamento de compras apenas com a aproximação do celular de um terminal de pagamento (NFC), personalizar o cartão que o cliente desejar, utilizar cartão virtual Ourocard-e para compras seguras no e-commerce e m-commerce, e outras funcionalidades para maior eficiência no atendimento como: bloqueio e desbloqueio de plásticos, questionamento de compras e habilitação para uso no exterior, linha do tempo dos gastos com o cartão e fatura eletrônica. 88

91 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 A tabela a seguir demonstra a quantidade de transações com cartões do BB. Tabela 124. Quantidade de Transações Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses Var. (%) milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Quantidade de Transações ,2 3, ,5 Cartões de Crédito ,0 1, ,0 Cartões de Débito/Pré-Pagos ,1 4, ,5 O volume financeiro transacionado (faturamento total) do Banco do Brasil alcançou, no 9M16, crescimento de 7,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Considerando somente as transações tradicionais, o crescimento alcançou 9,0% em igual comparação. Figura 42. Faturamento Total de Cartões R$ bilhões 185,4 199,0 75,9 87,4 66,3 71,3 28,5 31,1 64,2 67,9 66,9 27,6 30,5 29,3 109,5 111,6 37,7 40,2 36,6 37,4 37,6 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 9M15 9M16 Cartões de Débito/Pré-pago Cartões de Crédito Figura 43. Faturamento Total de Cartões por Tipo de Segmento Negocial R$ bilhões 185,4 199,0 42,1 42,7 66,3 16,6 71,3 15,5 64,2 67,9 66,9 12,9 16,3 13,6 143,3 156,3 49,7 55,8 51,3 51,6 53,4 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 9M15 9M16 Segmentos Específicos¹ Segmento Tradicional 1 Representa o volume de transações com Ourocard Agronegócios, Ourocard Crediário, Cartão BNDES, pagamento de títulos com cartão, Ourocard Prépago e Alelo e compras B2B/empresariais com cartões Resultado dos Serviços de Cartões O resultado dos serviços de cartões advém, da emissão e utilização dos cartões nas funções crédito, débito, crediário pelos clientes e do resultado dos serviços de credenciamento/adquirência, cartões pré-pagos/voucher e de bandeira de cartões, que são prestados pelas coligadas do Banco. O resultado dos serviços não abrange as receitas e despesas financeiras oriundas do pagamento mínimo ou parcial da fatura (crédito rotativo). Foram alocados os custos administrativos e operacionais diretamente relacionados ao negócio cartão, identificados até o presente exercício. 89

92 Capítulo 6 - Rendas de Tarifas Nas tabelas a seguir são apresentado o detalhamento do resultado dos serviços de cartões e o resultado após a tributação. Tabela 125. Resultado de Serviços de Cartões Visão Trimestral R$ milhões 3T15 3T16 Var. (%) Receitas Operacionais Totais ,7 Emissão ,7 Adquirência ,8 Outras Receitas (26,9) Despesas (1.302) (1.506) 15,7 Emissão (632) (637) 0,8 Adquirência (565) (739) 30,8 Outras Despesas (105) (130) 23,8 Resultado de Serviços de Cartões (0,9) Efeito Tributário (340) (344) 1,2 Result. Oper. de Serviços de Cartões Líq. de Tributos (2,1) Tabela 126. Resultado de Serviços de Cartões Visão 9 Meses R$ milhões 9M15 9M16 Var. (%) Receitas Operacionais Totais ,3 Emissão ,9 Adquirência ,5 Outras Receitas ,4 Despesas (3.916) (4.234) 8,1 Emissão (1.983) (1.930) (2,7) Adquirência (1.645) (1.870) 13,7 Outras Despesas (288) (434) 50,8 Resultado de Serviços de Cartões ,2 Efeito Tributário (876) (1.001) 14,3 Result. Oper. de Serviços de Cartões Líq. de Tributos , Gestão de Recursos de Terceiros A BB Gestão de Recursos DTVM S.A., com sede no Rio de Janeiro e escritório em São Paulo, tem como atividades principais a estruturação, distribuição, administração e gestão de fundos, carteiras e clubes de investimento. Dentro deste contexto, o conglomerado BB se destaca como líder da indústria no país. Esta posição traduz a confiança e solidez com que o conglomerado é visto pelos aplicadores de fundos de investimento. O gráfico abaixo mostra a evolução da indústria de administração de recursos de terceiros brasileira e a participação da BB DTVM no ranking de Administração de Recursos da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), a partir de Figura 44. Administração Fiduciária e Market Share R$ bilhões 21,6 20,0 20,9 21,7 21,5 21, M16 BB Mercado (sem BB) Participação de Mercado - % Fonte: Anbima. 90

93 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Em relação à segmentação por investidor, segundo o ranking Global de Administração de Recursos da Anbima, a BB DTVM é líder nos segmentos: Investidor Institucional, Poder Público e Varejo. As tabelas a seguir apresentam a distribuição dos recursos administrados por segmento e produto. Tabela 127. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento Saldos Var. (%) R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Investidor Institucional , , ,3 13,9 2,4 Poder Público , , ,0 7,3 (5,0) Varejo , , ,4 8,0 (0,8) Alta Renda , , ,0 10,4 3,8 RPPS , , ,7 17,9 2,9 Private , , ,1 34,5 5,5 Middle Market , , ,2 (2,0) 0,7 Corporate , , ,1 16,8 3,4 Investidor Estrangeiro , , ,2 (7,6) 9,4 Total , , ,0 12,0 1,0 Segundo o Ranking de Administração da Anbima, os dados acerca da distribuição por classe Anbima são divulgados sem a dedução das cotas de fundos próprios e de terceiros, que no 3T16 somaram R$ 2,7 bilhões. Tabela 128. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por classe Anbima¹ Saldos Var. (%) R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Fundos de Investimentos , , ,8 11,9 0,9 Renda Fixa¹ , , ,9 9,0 (0,8) Renda Variável , , ,8 (21,2) (8,0) Multimercado , , ,0 22,3 9,9 Outros² , , ,2 29,8 6,3 Carteiras Administradas , , ,2 9,3 1,6 Renda Fixa , , ,1 9,2 1,6 Renda Variável 159 0, , ,0 18,9 1,6 Total , , ,0 11,8 0,9 1 - A partir de outubro de 2015, de acordo com a instrução CVM nº 555, os fundos Curto Prazo, Referenciado DI e Dívida Externa foram agrupados na categoria Renda Fixa. 2 - Inclui Previdência, Cambial, FIP, ETF, Fundo Imobiliário e OFF Shore. Custódia O Banco do Brasil se destaca como um dos principais líderes da indústria de custódia, controladoria, contabilidade e escrituração de ativos. O BB encerrou o 3T16 com R$ 775 bilhões sob custódia, evolução de 12,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A expansão de volume sob custódia se baseia, principalmente a: i) elevação do volume de recursos sob gestão da BB DTVM; ii) avanço de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, e; iii) crescimento do montante líquido de recursos do segmento previdenciário. O gráfico a seguir apresenta a evolução dos recursos custodiados no Banco do Brasil. 91

94 Capítulo 6 - Rendas de Tarifas Figura 45. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado R$ bilhões 20,0 20,4 20,7 21,3 21,1 20,3 20,9 19, Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Terceiros Recursos Próprios Participação de Mercado - % Fonte: Anbima. Sustentabilidade Atualmente, a BB DTVM administra cinco fundos de investimento com características socioambientais. A tabela a seguir detalha o saldo dos recursos administrados nos cinco fundos. Tabela 129. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais Var. (%) R$ milhões Set/15 Set/16 Set/15 BB Multi Global Acqua LP Private FI 511,7 291,9 (42,9) BB Referenciado DI Social ,2 109,7 5,3 BB Previdenciário Ações Governança 138,9 111,7 (19,6) BB Ações ISE Jovem FIC 10,6 9,2 (13,6) BB Ações Carbono Sustent. FIA 6,0 4,5 (25,1) Total 771,4 526,9 (31,7) Fonte: CVM Comissão de Valores Mobiliários 6.4. Mercado de Capitais Saldos O Banco do Brasil está presente no mercado de capitais brasileiro por meio de sua subsidiária integral, o BB Banco de Investimento S.A (BB-BI). No mercado de capitais internacional, o conglomerado BB atua por meio de suas subsidiárias integrais: BB Securites Ltd. (Londres), Banco do Brasil Securities LLC. (Nova Iorque) e BB Securities Asia Pte Ltd. (Cingapura). No portfólio do BB-BI estão serviços que envolvem a pesquisa de mercado, estruturação e distribuição de operações, liquidação e custódia de ativos, bem como produtos e serviços para pessoas físicas e jurídicas. Os principais produtos e serviços são destacados a seguir: I. Fusões e aquisições: O BB-BI presta assessoria financeira em operações de alienações, reorganizações societárias (fusões, cisões e incorporações), colocações privadas, ofertas públicas de aquisição de ações (OPA) e emite laudos de avaliação e de fairness opinion para empresas. II. Ouro: O Banco oferece serviços de compra e venda de ouro em forma escritural ou de lingotes pelos clientes, além da custódia desses ativos. III. Private Equity: O BB-BI é cotista de 15 fundos e atua como assessor em 7 deles, com 53 investimentos indiretos em empresas localizadas em várias regiões do país, nos mais diversos segmentos (energia, infraestrutura, logística, portos, ferrovias, agroindústria, etc.) e em diferentes estágios de desenvolvimento (empresas consolidadas, emergentes e empresas com tecnologia inovadora). 92

95 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 IV. Renda Fixa: (i) Mercado doméstico: através do BB Investimentos são ofertados os serviços de coordenação, estruturação e distribuição de debêntures, notas comerciais e letras financeiras. (ii) Mercado internacional: atuação na coordenação, estruturação e distribuição de papeis emitidos por empresas, bancos e governos por meio das corretoras localizadas em Londres, Nova Iorque e Cingapura, conferindo uma atuação global do BB no mercado de capitais. V. Renda Variável: O BB-BI oferece os serviços de assessoria em todas as etapas de ofertas públicas de ações, ofertas públicas de aquisição de ações (OPA) e ofertas de Cepacs (instrumento de captação de recursos para financiar obras públicas). Atua também na estruturação e distribuição de Fundos de Investimento Imobiliários (FII). Para os investidores individuais, o portfólio em renda variável abrange os serviços de compra e venda de ações, e para os investidores do segmento private abrange também o serviço de aluguel de ações. VI. Securitização: O BB-BI atua na coordenação, estruturação e distribuição de operações de securitização, processo pelo qual um grupo relativamente homogêneo de ativos é convertido em títulos negociáveis, por intermédio dos seguintes produtos: Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA). Desempenho em Mercado de Capitais No 3T16, o BB-BI atuou como coordenador em 18 emissões de títulos de renda fixa, entre Debêntures e Notas Promissórias, totalizando volume de R$ 4,9 bilhões. Em termos de originação, o BB-BI ocupou a 2ª posição nos ranking Anbima Renda Fixa Curto Prazo (volume) e a 3ª posição no ranking Anbima Renda Fixa Consolidado, com 17,2% e 12,3% de participação de mercado, respectivamente. No mercado de Securitização, foram coordenadas 6 operações de Certificados de Recebíveis do Agronegócio CRA, com volume total de R$ 645 milhões, posicionando o BB-BI na 2ª colocação do Ranking Anbima de Originação por Valor. No 3T16, 8 empresas emitiram um total de US$ 7,9 bilhões, das quais 5 contrataram o BB para atuar como lead-manager, emitindo US$ 5,3 bilhões. Tal desempenho colocou o BB na primeira posição no Ranking Anbima de Emissões Externas. No que se refere a empresas estrangeiras, o BB atuou como co-manager em 1 transação, totalizando US$ 700 milhões. Atuou também no assessoramento a 4 operações de recompra de títulos (Tender Offer), com volume negociado próximo a US$ 9,5 bilhões. O gráfico a seguir demonstra o desempenho do BB na originação de títulos de renda fixa no Brasil e no exterior. Figura 46. Originação de Títulos de Renda Fixa Mercados Doméstico e Internacional 46,6 24,0 31,7 14,5 59,2 42,5 58, , T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Volume (R$ milhões) Receitas (R$ milhões) Para os investidores de Varejo, o BB-BI oferece o serviço de compra e venda de ações por meio da rede de agências do BB, internet (home broker) e mobile. No 3T16, o volume movimentado foi de R$ 10,3 bilhões, crescimento de 18,5% se comparado ao 2T16 e de 70,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A seguir apresentamos a movimentação trimestral. 93

96 Capítulo 6 - Rendas de Tarifas Figura 47. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário 5,7 5,0 5,7 4,6 4,9 5,8 5,9 6, T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Volume Movimentado (R$ milhões) Receitas (R$ milhões) Na indústria de private equity, o BB-BI é cotista de 15 fundos. O total de capital comprometido pelo BB-BI na indústria de private equity é de R$ 1.306,8 milhões, conforme tabela a seguir. Tabela 130. Private Equity Participação Indireta R$ milhões Capital Comprometido do BB-BI Set/15 Jun/16 Set/16 Participação no Capital Comprometido do Fundo (%) Capital Comprometido do BB-BI Participação no Capital Comprometido do Fundo (%) Capital Comprometido do BB-BI Participação no Capital Comprometido do Fundo (%) FIP Angra Infraestrutura 60,0 8,1 60,0 8,1 60,0 8,1 FIP Logística Brasil 60,0 13,0 60,0 13,0 60,0 13,0 FIP Brasil Energia 60,0 5,8 60,0 5,8 60,0 5,8 FIP Infra Brasil 60,0 7,3 60,0 7,3 60,0 7,3 FIP Coliseu 200,0 20,1 200,0 20,1 200,0 20,1 FIP Redentor 400,3 28, FMIEE Rio Bravo Nordeste II 20,0 15,2 20,0 15,2 20,0 15,2 FMIEE Jardim Botanico VC I 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 FMIEE Fundotec II 12,0 15,5 12,0 15,5 12,0 15,5 FIP Fundo Brasil de Governança Corporativa 82,5 13,8 82,5 13,8 82,5 13,8 FIP Brasil Agronegócio 160,0 19,1 160,0 19,1 160,0 19,1 FIP Brasil Sustentabilidade 40,0 9,5 40,0 9,5 40,0 9,5 FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas 88,0 24,4 88,0 24,4 88,0 24,4 FIP Brasil Portos e Ativos Logísticos 169,3 18,8 169,3 18,8 169,3 18,8 FIP Brasil Óleo e Gás 125,0 25,0 125,0 25,0 125,0 25,0 FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas II 150,0 21,4 150,0 21,4 150,0 21,4 Total 1.707, , ,8 A figura a seguir apresenta o saldo e a receita de custódia no BB-BI no mercado de ouro. 94

97 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Figura 48. Ouro Custódia 2,4 2,3 2,2 1,3 1,2 1,3 1,4 1,4 516,3 587,1 554,2 601,5 545,2 579,0 594,7 592,0 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Valor em Custódia (R$ milhões) Receita Obtida (R$ milhões) 6.5. Seguros, Previdência e Capitalização A BB Seguridade é o grupo segurador do Banco do Brasil. Constituída em 2012, a empresa representa o resultado de reorganizações societárias empreendidas desde Dentre as suas atividades estão a oferta de produtos de seguros, previdência aberta, capitalização e serviços de corretagem. Outras informações sobre a BB Seguridade e os negócios do segmento de seguros podem ser consultados no Relatório Análise de Desempenho daquela empresa, disponível no site Na próxima tabela estão presentes os principais indicadores de desempenho da BB Seguridade. 95

98 Capítulo 6 - Rendas de Tarifas Tabela 131. BB Seguridade Indicadores de Desempenho R$ milhões 3T15 2T16 3T16 Indicadores de Desempenho - % Seguros - Vida, Habitacional e Rural Sinistralidade¹ 25,6 30,9 31,3 Índice de Comissionamento² 27,0 28,0 27,0 Margem Técnica 47,8 41,3 41,9 Índice Combinado³ 65,1 68,5 70,1 Índice Combinado Ampliado⁴ 59,3 62,3 64,2 RSPL Ajustado 53,7 46,8 48,4 Seguros - Patrimônio Sinistralidade¹ 57,2 56,6 59,7 Índice de Comissionamento² 22,6 22,6 23,7 Margem Técnica 20,9 21,0 16,8 Índice Combinado³ 100,3 96,8 102,3 Índice Combinado Ampliado⁴ 91,3 88,9 95,8 RSPL Ajustado 11,8 13,9 4,7 Previdência Índice de Comissionamento² 1,3 0,7 1,3 RSPL Ajustado 38,0 39,0 43,0 Capitalização Índice de Comissionamento² 47,3 43,2 51,1 Margem de Capitalização 20,5 18,3 10,5 RSPL Ajustado 65,4 84,1 87,9 Corretagem Fluxo Trimestral Margem Operacional Ajustada 83,7 80,1 79,7 Margem Líquida Ajustada 59,1 57,7 57,1 1 Sinistralidade = Despesas com Sinistros / Prêmios Ganhos. 2 Índice de Comissionamento = Despesas de Comercialização / Prêmios Ganhos. 3 Índice Combinado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / Prêmios Ganhos. 4 Índice Combinado Ampliado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / (Prêmios Ganhos + Resultado Financeiro) Consórcios O mercado de consórcios encerrou agosto de 2016 com R$ 50,3 bilhões em volume de negócios, conforme últimos dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios ABAC, o número de participantes atingiu 7,0 milhões. No terceiro trimestre de 2016, o consórcio foi priorizado na mobilização de vendas. Neste período foram comercializadas aproximadamente 120 mil cotas de consórcios e volume de R$ 3,85 bilhões em novos negócios. O Banco do Brasil atua no mercado de consórcios por meio de sua controlada, BB Administradora de Consórcios S.A. Em Ago/16, último dado disponibilizado pelo site do Banco Central, a BB Consórcios contava com 9,9% de participação de mercado. Tabela 132. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo Saldos Var. (%) unidades Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16 Automóveis , , ,4 11,8 12,2 Imóveis , , ,1 17,0 9,1 Moto , , ,5 0,6 (1,6) Trator/Caminhão , , ,1 6,9 2,1 Eletrodomésticos , , ,5 21,3 (3,6) Serviços , , ,5 (2,8) (3,2) Total , , ,0 11,7 11,6 96

99 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Figura 49. Consórcios Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativas 156,2 108,5 113,2 115,5 122, T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Cotas Ativas (unidades) Receitas de Prestação de Serviços - R$ milhões As tabelas a seguir apresentam comparativo entre valor médio, prazo médio e taxa de administração média das cotas comercializadas no período. Tabela 133. Consórcios - Ticket Médio Saldos R$ 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Imóveis Trator/Caminhão Automóveis Moto Serviços Eletrodomésticos Tabela 134. Consórcios¹ Prazo Médio e Taxa de Administração Média Prazo Médio (meses) Taxa Média (%) Prazo Médio (meses) Taxa Média (%) Prazo Médio (meses) Taxa Média (%) Imóveis , , ,6 Trator/Caminhão 93 15, , ,0 Automóveis 67 13, , ,3 Moto 48 20, , ,2 Serviços 23 23, , ,1 Eletrodomésticos 31 20, , ,2 1 Contratados no período. 3T15 2T16 3T16 97

100 Capítulo 7- Produtividade e Eficiência 7- Produtividade e Eficiência O Banco do Brasil tem buscado melhorar sua eficiência operacional e produtividade mantendo rígido controle de suas despesas administrativas, de pessoal e operacionais Indicadores Nesta seção são apresentados os indicadores normalmente utilizados para análise de instituições financeiras. A seguir apresentamos o Resultado Estrutural que é composto principalmente pelo Produto Bancário e as Despesas Operacionais Totais e demonstra a evolução dos negócios do Banco. Tabela 135. Resultado Estrutural Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses Var. (%) R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Receitas Operacionais Totais (Produto Bancário) ,2 1, ,7 Receitas Operacionais ,2 2, ,0 Margem Financeira Bruta ,9 3, ,0 Rendas de Tarifas ,8 (0,7) ,0 Res. de Part. em Coligadas e Controladas ,0 (2,4) ,6 Outras Receitas Operacionais (2,8) 11, ,5 Previ - Plano de Benefícios 40 (54) (141) - 162,4 318 (248) - Previ - Atualização de Fundo Utilização (4,9) (30,9) (9,2) Despesas Operacionais Totais (12.420) (13.262) (13.655) 9,9 3,0 (35.650) (39.729) 11,4 Despesas Administrativas (7.850) (7.973) (8.419) 7,3 5,6 (23.228) (24.201) 4,2 Despesas de Pessoal (4.765) (4.956) (5.283) 10,9 6,6 (14.265) (15.028) 5,3 Outras Despesas Administrativas (3.085) (3.017) (3.137) 1,7 4,0 (8.963) (9.173) 2,3 Risco Legal (725) (581) (629) (13,3) 8,2 (1.061) (2.000) 88,5 Outras Despesas Tributárias (137) (92) (121) (11,7) 31,8 (337) (330) (2,2) Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.047) (1.291) (1.274) 21,7 (1,3) (3.155) (3.788) 20,1 Outras Despesas Operacionais (2.661) (3.325) (3.212) 20,7 (3,4) (7.869) (9.410) 19,6 Resultado Não Operacional (20,0) (23,2) ,8 Resultado Estrutural ,0 0, ,8 Na tabela abaixo apresentamos os principais indicadores desconsiderando-se o abono concedido aos funcionários referente ao ACT 2016/2018, no valor de R$ 392 milhões. Tabela 136. Indicadores de Eficiência Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses Var. (%) 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Resultado Estrutural ,0 3, ,2 Despesas Administrativas (7.850) (7.973) (8.026) 2,3 0,7 (23.228) (23.808) 2,5 Índice de Eficiência (%)¹ 42,5 39,9 39, ,0 38,8 0,0 1 O Índice de Eficiência (fluxo trimestral) é calculado considerando-se os saldos dos últimos 12 meses Pode-se observar na tabela a seguir que os índices de cobertura das despesas de pessoal (renda de tarifas/despesa de pessoal), cobertura das despesas administrativas (renda de tarifas/despesas administrativas) e de eficiência (despesas administrativas/receitas operacionais) apresentaram evolução, 9M16, em função do desempenho favorável da margem financeira bruta, das rendas de tarifas e controle das despesas. Tabela 137. Índices de Cobertura e Eficiência Ajustados¹ % 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 9M15 9M16 Cobertura das Despesas de Pessoal - Trimestral 119,4 119,0 116,1 122,3 114,0 115,6 117,4 Cobertura das Despesas de Pessoal - 12 meses 118,9 116,5 116,2 119,2 117,8 - - Cobertura das Despesas Adm. - Trimestral 72,5 70,6 71,2 76,0 71,5 71,0 72,9 Cobertura das Despesas Adm meses 71,9 70,9 70,9 72,5 72,3 - - Índice de Eficiência 40,5 40,7 39,2 39,2 39,9 42,0 39,4 Índice de Eficiência - 12 meses 42,5 41,6 40,9 39,9 39, Dados referentes à Demonstração de Resultado com Realocações. Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses 98

101 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 A tabela a seguir apresenta outros indicadores de produtividade utilizados. Tabela 138. Outros Indicadores de Produtividade Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Ativos por Funcionário - R$ mil Contas Correntes/Rede Própria Contas Correntes/Funcionários em Agências Renda de Tarifas/Rede Própria - R$ mil Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil Cart. de Créd. Ampl./Rede Própria - R$ milhões Funcionários em Agências/(Ag.+Postos de Atendimento) Os próximos gráficos apresentam a evolução da produtividade do BB ao longo dos últimos 5 anos. No primeiro gráfico são apresentados os percentuais de crescimento da Carteira de Crédito Classificada PF e do número de agências em relação ao mesmo período do ano anterior. Figura 50. Crédito Pessoa Física e Agências No próximo gráfico é demonstrada a evolução do produto bancário e do número de agências. Figura 51. Produto Bancário e Agências 7.2. Despesas de Pessoal Na comparação 9M16/9M15, as despesas elevaram-se em 5,3%. Desconsiderando-se o abono concedido aos funcionários referente ao ACT 2016/2018, o crescimento seria de apenas 2,6%, significamente inferior à inflação do período. 99

102 Capítulo 7- Produtividade e Eficiência Tabela 139. Despesas de Pessoal Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses Var. (%) R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Despesas de Pessoal (4.765) (4.956) (5.283) 10,9 6,6 (14.265) (15.028) 5,3 Proventos (2.192) (2.687) (2.350) 7,2 (12,5) (6.879) (7.288) 5,9 Encargos Sociais (796) (825) (782) (1,8) (5,2) (2.415) (2.380) (1,5) Provisões Administrativas de Pessoal (950) (554) (1.265) 33,2 128,2 (2.527) (2.703) 6,9 Benefícios (626) (669) (661) 5,6 (1,2) (1.851) (1.993) 7,6 Previdência Complementar (173) (192) (198) 14,7 3,5 (514) (586) 13,9 Treinamento (17) (17) (15) (13,3) (14,2) (45) (43) (3,3) Honorários de Diretores e Conselheiros (12) (13) (12) (2,3) (9,3) (34) (36) 7,2 Empresas Controladas em Conjunto (326) (331) (329) 0,8 (0,7) (952) (986) 3,6 Despesa de Pessoal Gerencial (5.091) (5.287) (5.611) 10,2 6,1 (15.217) (16.014) 5,2 A seguir apresentamos a evolução do quadro de pessoal e o perfil dos funcionários do BB. Figura 52. Evolução do Quadro de Pessoal Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Colaboradores (Funcionários+Estagiários) Funcionários Estagiários Tabela 140. Perfil dos Funcionários Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Funcionários Feminino Masculino Escolaridade Ensino Médio Graduação Especialização, Mestrado e Doutorado Demais Índice de Rotatividade Trimestral (%) 4,8 0,3 0,4 0,4 0, Outras Despesas Administrativas Na tabela Outras Despesas Administrativas apresentamos os totais em conformidade com a norma vigente e a linha referente ao saldo aglutinado das empresas controladas em conjunto e coligadas, possibilitando a comparabilidade com períodos anteriores. No comparativo 9M16/9M15, as Outras Despesas Administrativas cresceram 2,3%, abaixo do Guidance, destacando-se as linhas a seguir: I - Imóveis e Bens de Uso elevação decorrente de novos contratos. II - Serv. de Vigilância, Segurança e Transporte elevação decorrente do reajuste anual nos contratos de vigilância. 100

103 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 III - Comunicação e Processamento de Dados redução decorrente de renegociação de contratos. Tabela 141. Outras Despesas Administrativas Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses Var. (%) R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Outras Despesas Administrativas (3.085) (3.017) (3.137) 1,7 4,0 (8.963) (9.173) 2,3 Imóveis e Bens de Uso (654) (634) (768) 17,5 21,1 (1.930) (2.090) 8,3 Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. (575) (567) (627) 8,9 10,5 (1.677) (1.736) 3,6 Comunicação e Processamento de Dados (457) (510) (381) (16,6) (25,2) (1.419) (1.355) (4,5) Serviços de Terceiros (488) (445) (467) (4,4) 4,9 (1.431) (1.413) (1,3) Amortização e Depreciação (331) (338) (345) 4,4 2,1 (960) (1.019) 6,2 Publicidade e Relações Públicas (157) (128) (140) (10,4) 9,5 (360) (387) 7,5 Demais Despesas Administrativas (423) (394) (408) (3,5) 3,5 (1.187) (1.172) (1,2) Empresas Controladas em Conjunto (438) (482) (478) 8,9 (0,9) (1.224) (1.357) 10,9 Outras Desp. Adm. Gerencial (3.523) (3.499) (3.614) 2,6 3,3 (10.187) (10.530) 3,4 Apresentamos a seguir dados sobre a estrutura do Banco que contribuem para a formação das outras despesas administrativas Rede de Atendimento O Banco do Brasil encerrou o 3T16 com 66,8 mil pontos de atendimento, entre rede própria, compartilhada e correspondentes, fazendo-se presente em 99,7% dos municípios brasileiros. O BB possui parcerias para o compartilhamento de terminais de autoatendimento e utilização da rede de lotéricas onde é possível realizar saques, depósitos, pagamentos, entre outros serviços. Essas parcerias consolidam o atendimento pulverizado e nacional da rede do Banco do Brasil. Percebemos claramente estas parcerias quando analisamos a redução dos postos de atendimento eletrônico da rede própria e o aumento na quantidade de terminais do Banco 24h da rede compartilhada. Na próxima tabela apresentamos a composição da rede de atendimento do BB. Tabela 142. Rede de Atendimento Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16 Rede Própria (6,4) (0,5) Agência ,1 0,0 Postos de Atendimento (3,9) (0,1) Postos de Atendimento Eletrônico (10,0) (0,9) Rede MaisBB (5,0) (3,1) Correspondentes no País¹ (8,5) (5,4) Banco Postal (0,3) (0,0) Rede Compartilhada ,7 0,9 CEF - Lotéricas (0,9) (0,4) Banco 24h ,6 2,8 TAA: BRB + CEF (12,3) (4,1) Total (1,4) (0,3) 1 Revisão dos convênios com correspondentes ativos. Posição Var. (%) s/ O BB possui a maior rede de agências do Brasil. A tabela seguinte apresenta a distribuição da rede de agências por região do País. Tabela 143. Rede de Agências por Região BB SFN Part. % Sudeste ,7 Nordeste ,5 Sul ,9 Centro-Oeste ,0 Norte ,0 Total ,1 101

104 Capítulo 7- Produtividade e Eficiência Canais Automatizados Os canais de atendimento automatizados do Banco do Brasil são um diferencial estratégico, disponibilizando uma ampla gama de serviços e produtos aos clientes, além de contribuir no controle de custos. Ao final do 3T16, estes canais foram responsáveis por 98,1% das transações realizadas no banco. Mobile e Internet Banking O BB Mobile e Internet Banking buscam tornar a experiência bancária dos clientes cada vez mais simples, rápida, segura e conveniente, com a disponibilização de amplo portfólio de produtos e serviços, de forma a atendê-lo a qualquer hora e em qualquer lugar em que ele esteja. As transações realizadas por esses canais são responsáveis por parcela expressiva do total das operações bancárias realizadas no Banco do Brasil. A próxima figura apresenta a evolução do percentual das transações realizadas por canal de atendimento. Figura 53. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações - % 59,3 67,2 43,9 48,9 35,8 38,8 27,6 17,3 15,3 13,1 19,8 13,0 Set/13 Set/14 Set/15 Set/16 Internet + Mobile POS + Correspondente no País Outros Canais (TAA + CABB + Caixa) Os próximos dois gráficos apresentam a recente evolução da quantidade de usuários cadastrados e das transações realizadas pelos canais mobile banking e internet banking, respectivamente. Figura 54. Quantidade de Usuários (milhões) Internet e Mobile Banking 14,9 16,4 17,6 18,7 9,1 3,4 4,4 6,4 3T13 3T14 3T15 3T16 Internet Mobile 102

105 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Figura 55. Quantidade das Transações (milhões) Internet Banking PF e Mobile Banking 3.164,0 CAGR 50% 2.263, ,2 940,2 266, ,0 637, ,0 673,5 585,7 393,4 377,8 Set/13 Set/14 Set/15 Set/16 Internet Mobile Terminais de Autoatendimento O Banco do Brasil conta com a maior de rede de terminais de autoatendimento (TAA) do País. A figura a seguir apresenta a quantidade de terminais de autoatendimento da rede própria e das parcerias com a Caixa Econômica Federal (CEF), Banco Regional de Brasília (BRB) e rede do Banco 24h. Figura 56. Terminais de Autoatendimento Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Terminais de Autoatendimento TAA: Banco 24h TAA: BRB + CEF No próximo gráfico é possível observar que os terminais de autoatendimento, em comparação com os caixas das agências e dos postos de atendimento, respondem pela maioria absoluta das transações bancárias básicas, tais como consultas diversas, saques, depósitos e pagamentos de títulos e convênios. 103

106 Capítulo 7- Produtividade e Eficiência Figura 57. Participação dos TAAs nas Transações Bancárias Básicas (% média) 99,0 98,9 98,9 99,2 96,3 96,2 96,7 97,5 75,6 74,8 75,4 80,5 80,0 69,7 67,5 70,1 3T13 3T14 3T15 3T16 Consultas Saques Depósitos Pagamentos Investimento em Tecnologia O Banco do Brasil investe permanentemente em tecnologia com o objetivo de melhorar a eficiência operacional, reduzir as perdas operacionais, expandir os negócios e melhorar o atendimento ao cliente. Durante o período de 2010 a Set/2016 foi investido o montante de R$ 20,8 bilhões. Na próxima figura pode-se observar a distribuição desse total investido ao longo do período. Figura 58. Investimentos em Tecnologia 2,1 3,0 18,1 3,4 15,1 2,8 11,8 3,2 8,9 2,7 5,8 3,1 3, , M16 Investimentos em Tecnologia (R$ bilhões) Um importante resultado dos investimentos em tecnologia está relacionado ao significativo aumento da capacidade de armazenamento de dados e no índice de disponibilidade, conforme demonstrado na próxima figura. 104

107 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Figura 59. Capacidade de Armazenamento e Índice Geral de Disponibilidade 99,2 99,6 99,4 99,0 99,3 99, M16 Capacidade de Armazenamento (Terabytes) Índice Geral de Disponibilidade (%) 7.4. Outras Receitas e Despesas Operacionais A tabela a seguir apresenta as principais linhas nas outras receitas/despesas operacionais. É válido ressaltar que a linha Demais representa o somatório das subcontas de valores pouco relevantes e pulverizados. Tabela 144. Outras Receitas e Despesas Operacionais Var. (%) R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Outras Receitas Operacionais (2,8) 11, ,5 Atualização de Depósitos em Garantia ,8 9, ,5 Recuperação de Encargos e Despesas ,3 16, ,2 Rendas de Títulos e Créditos a Receber ,8 3, ,4 Operações com Cartões (52,1) (1,0) (30,9) Rec. de Empresas Colig./Control. Não Financeiras (16,4) (12,7) ,8 Outras Despesas Operacionais (2.661) (3.325) (3.212) 20,7 (3,4) (7.869) (9.410) 19,6 Verba de Relacionamento Negocial (527) (505) (486) (7,8) (3,8) (1.511) (1.497) (0,9) Operações com Cartões (383) (408) (311) (18,9) (23,7) (1.255) (1.044) (16,8) Atualização das Obrigações Atuariais (243) (312) (284) 17,2 (8,8) (717) (908) 26,6 Descontos Concedidos em Renegociação (215) (411) (261) 21,4 (36,5) (541) (902) 66,8 Remuneração pelas Transações do Banco Postal (297) (309) (332) 11,6 7,3 (868) (939) 8,2 Atualização de Depósitos em Garantia (253) (318) (412) 62,7 29,7 (686) (970) 41,3 Amortização de Ágio em Investimentos (254) (277) (276) 8,7 (0,2) (759) (830) 9,4 Bônus de Relacionamento Negocial (21) (181) (214) - 18,6 (62) (475) - Desp. das Empresas Ligadas não Financeiras (105) (94) (115) 9,9 22,0 (269) (322) 19,6 Demais 72 (178) (90) - (49,3) (113) (379) Perdas Operacionais Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses O Banco do Brasil classifica suas perdas operacionais em categorias de eventos de risco operacional conforme a Resolução CMN nº 3.380/2006. Ressalta-se que o BB considera as constituições/reversões de provisões notadamente para passivos contingentes no total apurado de perdas operacionais para as categorias Problemas Trabalhistas, Falhas nos Negócios e Falhas em Processos. O BB registra na categoria Falhas nos Negócios as perdas operacionais relacionadas aos ressarcimentos ou indenizações a correntistas e não correntistas decorrentes de ações judiciais e administrativas, excluídas aquelas decorrentes de fraudes, resultantes de questionamentos relacionados a práticas de atendimento e aos produtos e serviços comercializados pelo Banco e seus parceiros de negócios. 105

108 Capítulo 7- Produtividade e Eficiência Na categoria Problemas Trabalhistas são registradas as perdas decorrentes de divergências na relação empregado-empregador envolvendo contratos ou leis, saúde, segurança e discriminação no ambiente de trabalho, incluídas as perdas por responsabilidade subsidiária relativas aos empregadores terceirizados. As perdas decorrentes de Fraudes e Roubos Externos caracterizam-se por atos praticados por terceiros com intenção de apropriar-se indevidamente de valores e ativos físicos do Banco ou de clientes. Destacam-se, nessa categoria, as perdas operacionais oriundas de fraudes eletrônicas e roubos externos. A categoria Falhas em Processos caracteriza-se pela possibilidade de perdas com pagamentos a outros Bancos, parceiros de negócio, fornecedores, órgãos reguladores, fiscalizadores e de controle, decorrentes de falhas ou inadequações na execução, condução e gerenciamento das atividades associadas aos respectivos processos internos. A participação percentual de cada categoria é discriminada na tabela a seguir. Tabela 145. Perdas Operacionais por Categoria de Eventos de Perda (%) 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Falhas nos Negócios 69,7 (0,9) 33,5 20,7 51,6 Problemas Trabalhistas 19,1 61,6 44,1 63,9 29,6 Fraudes e Roubos Externos 5,1 25,7 14,8 16,6 15,7 Falhas em Processos 5,9 10,8 6,7 0,9 2,1 Fraude Interna 0,2 2,1 0,7 0,1 0,9 Danos ao Patrimônio Físico - 0,3 0,2 0,0 0,1 Falhas de Sistemas 0,0 0,4 0,1-0,0 Interrupção das Atividades 0,0 0,0 - (2,2) - Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 A distribuição das perdas operacionais do BB está concentrada (95,2%) em valores abaixo de R$ 5.000,00, sendo 84,4% abaixo de R$ 1.000,00. Figura 60. Perdas Operacionais por Faixa de Valor - % 10,8 Abaixo de R$ 1.000,00 Entre R$ 1.000,00 e R$ 4.999,99 2,2 1,5 1,0 Entre R$ 5.000,00 e R$ 9.999,99 84,4 Entre R$ ,00 e R$ ,99 Igual ou maior que R$ ,00 A seguir é apresentado o comportamento da categoria Fraudes e Roubos Externos, descrevendo as principais variações de valores e quantidades, entre outras informações. Ressalta-se que nessa categoria são consideradas as perdas operacionais oriundas de fraudes eletrônicas, roubos externos, perdas com cartões e fraude documental. Fraudes Eletrônicas O resultado observado no 3T16 mantém a tendência de queda no percentual das transações contestadas por clientes. A redução é resultado das ações de mitigação implantadas pelo Banco nos canais de autoatendimento. Dentre estas, destacam-se: expansão da biometria nos terminais de 106

109 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 autoatendimento BB; migração massificada de cartões com tarja para cartões com chip; e, melhorias nas regras de monitoração de transações nos canais de autoatendimento. O gráfico a seguir apresenta a relação entre a quantidade de transações fraudadas e a quantidade de transações realizadas nesses canais. Figura 61. Relação entre Transações Fraudadas e Realizadas - % 0,0015 0,0016 0,0020 0,0014 0,0015 0,0018 0,0018 0,0018 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 O Banco desenvolve ações visando à mitigação das perdas operacionais nos canais de atendimento, bem como atua na recuperação de valores subtraídos. Na próxima figura observam-se os percentuais recuperados comparados com o potencial de recuperação. Figura 62. Potencial de Recup. vs Recup. Realizada Canais de Atendimento (%) T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Potencial de Recuperação Recuperação Realizada Roubos Externos O Banco continua adotando ações para reduzir incidentes com roubos externos, provendo soluções de segurança sempre com o objetivo de proteger seus clientes, funcionários e o patrimônio do Conglomerado. Nesse sentido, foram expandidas as soluções de segurança física para as dependências, no que tange aos terminais de autoatendimento, aos equipamentos de segurança, à otimização da prestação do serviço de manutenção do sistema de alarme, às estratégias para gestão do numerário, bem como a disseminação continuada de cultura de risco operacional e segurança através de treinamentos, informativos e cursos disponibilizados na Unibb. Todas as ações tem como objetivo mitigar perdas operacionais provenientes de atos de terceiros contra as dependências do Banco. Ademais, as ações de melhoria na gestão do numerário foram expandidas.houve no terceiro trimestre de 2016 redução de 2,2% no volume de perdas efetivadas e 46,3% no total de ataques, comparando com o mesmo período do ano anterior. 107

110 Capítulo 7- Produtividade e Eficiência Figura 63. Ataques Obstados vs. Quantidade de Ataques - % 32,7 28,6 3T15 3T16 108

111 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/ Outros Componentes Patrimoniais A partir do 2T16, os impostos diferidos (ativos e passivos fiscais diferidos), que eram apresentados no capítulo 8.3, estarão disponíveis no site do Banco do Brasil na seção de relações com investidores ( na planilha séries históricas Ativo e Passivo Atuarial O BB mantém registrado em seu balanço, ativos e passivos atuariais decorrentes dos planos de benefícios concedidos aos seus empregados. Até o 3T15, o ativo atuarial do Banco do Brasil representou a parcela do patrocinador no superávit obtido pelo Plano de Benefícios 1 (Plano 1), administrado pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil Previ. Seu valor é apurado periodicamente com fundamento em laudo de avaliação atuarial e sua disponibilidade é condicionada ao cumprimento dos requisitos estabelecidos em legislação e por autoridades reguladoras. O passivo atuarial do Banco do Brasil é composto por suas obrigações junto ao Plano de Associados (Cassi), alguns planos Economus, o Plano Informal (Previ), e desde o 4T15, em decorrência de déficit entre o valor justo dos ativos do plano e o valor presente das obrigações atuariais, o Plano Previ Breve Histórico O Plano 1, estabelecido sob a modalidade Benefício Definido, foi custeado pelas contribuições dos participantes, beneficiários (aposentados e pensionistas) e patrocinador (Banco do Brasil) até dezembro/2000, à razão de 2/3 (dois terços) pelo Banco e de 1/3 (um terço) pelos participantes. A adesão de novos participantes foi encerrada em 23/12/1997. A partir de janeiro/2001, foi implementada a contribuição paritária (50%) pelo Banco do Brasil e pelos participantes e beneficiários, visando adequação às disposições da Emenda Constitucional n 20. Em vista da paridade contributiva, a participação do Banco no superávit é de 50% do valor presente dos ativos e obrigações atuariais do Plano. Durante a situação superavitária do Plano 1, as contribuições pelos participantes e patrocinador foram suspensas entre jan/2007 e nov/2010. Nesse mesmo mês o Banco firmou Memorando de Entendimentos do Plano 1 com a Previ visando a destinação e utilização parcial do superávit, após atendidos os requisitos estabelecidos nas legislações (Lei Complementar nº 109/2001 e a Resolução CGPC nº 26/2008). Entre dez/10 e dez/13, as contribuições foram compensadas com o saldo do Fundo de Contribuição. Com a diminuição do superávit acumulado, a Previ comunicou, em janeiro de 2014 a retomada da cobrança das contribuições, tanto para os participantes como para o patrocinador. As contribuições do BB para o Plano 1, a partir de então, passaram a ser saldadas utilizando o Fundo de Utilização. A mensuração do saldo atuarial do Plano 1 é realizada semestralmente (junho e dezembro) e contempla: (i) o montante do superávit do plano para o final do semestre corrente e (ii) a estimativa do resultado financeiro do plano para o final do semestre subsequente, consideradas as projeções do custo do serviço corrente, contribuições, custos dos juros do passivo e rentabilidade dos ativos. A partir da estimativa de resultado financeiro do Plano 1 para o final do semestre subsequente, o BB efetua o reconhecimento antecipado mensal desse montante à razão de 1/6 (um sexto) dos ganhos ou perdas projetados, no decorrer do semestre ao qual se refere. Participantes do Plano 1 São participantes do Plano 1 os funcionários que detinham a condição de associado da Previ em 24/12/1997 e aqueles que foram demitidos ou desligados anteriormente, mas optaram por permanecer no plano. Os participantes estão divididos em três grupos: I. Contrato 97: grupo de participantes admitidos até 14/04/1967 que não estavam aposentados e até aquela data não reuniam condições para a aposentadoria. Foram abrangidos por contrato assinado em 24/12/1997 entre o Banco do Brasil e a Previ, no qual foi firmado o compromisso do pagamento pelo patrocinador das aposentadorias relativas ao período em que não houve a 109

112 Capítulo 8 - Outros Componentes Patrimoniais formação de reserva matemática. A partir de abril/1967, as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios desse grupo de participantes passaram a ser integralizadas ao Plano 1; II. Admitidos entre 15/04/1967 e 23/12/1997; III. Grupo Especial: abrange os participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes de decisões administrativas e/ou judiciais. Análise Os ativos do Plano 1 da Previ, conforme composição apresentada na tabela a seguir, são mensurados a valor justo principalmente com referência ao valor de mercado. As obrigações atuariais do Plano 1 correspondem ao valor presente líquido dos benefícios devidos aos participantes, considerando-se a estatística de sobrevivência prevista na tábua atuarial AT 2000 suavizada 10% e taxa nominal de desconto apurada pela curva futura da taxa de juros praticada nas negociações com títulos públicos (NTN-B). A taxa utilizada pelo Banco é diferente da taxa da Previ, que considera as premissas estabelecidas pela CGPC 18/2006. Tabela 146. Composição dos Ativos % Set/15 Jun/16 Set/16 Renda Fixa 35,8 42,8 42,8 Renda Variável 53,8 45,9 45,9 Investimentos Imobiliários 6,1 6,7 6,7 Empréstimos e Financiamentos 3,6 3,9 3,9 Outros 0,7 0,6 0,6 Montantes Incluídos no Valor Justo dos Ativos do Plano Em Instrumentos Financeiros Próprios da Entidade 7,9 6,6 6,6 Em Propriedades ou Outros Ativos Utilizados pela Entidade 0,1 0,1 0,1 Tabela 147. Principais Premissas Atuariais % 1S S16 Taxa real de desconto (a.a.) 6,2 7,4 6,2 Taxa nominal de retorno dos investimentos (a.a.) 12,5 15,9 12,0 O ativo (passivo) atuarial do Plano 1 equivale a 50% (paridade) da diferença positiva ou negativa entre os ativos a valor justo e os passivos a valor presente. O déficit BB cresceu no 1S16 impactado pela redução da taxa real de desconto, utilizada para o cálculo do valor presente das obrigações atuariais, mesmo com a elevação do valor justo dos ativos do plano. Em virtude da mensuração do resultado do Plano 1 ocorrer semestralmente, o Banco do Brasil reconhece antecipadamente a variação projetada para o semestre seguinte, reduzindo a volatilidade do ativo atuarial. As contribuições demonstradas no item f (contribuição de fundos) da tabela abaixo são provenientes do fundo de utilização, cuja movimentação está detalhada na tabela Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização no capítulo 8.2. Tabela 148. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) CVM 695/2012 R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 (a) Valor Justo dos Ativos do Plano (b) Valor Presente das Obrigações Atuariais ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (c) Superávit/(déficit) BB = [(a) + (b)] x 50% (1.476) (1.476) (4.910) (4.910) (d) Saldo Inicial do Ativo Atuarial (1.476) (1.453) (4.910) (e) Resultado Financeiro Antecipado (110) (110) (199) (f) Contribuição de Fundos (g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido - (4.872) - (3.482) - (h) Saldo do Ativo/(Passivo) Atuarial = (d) + (e) + (f) + (g) (1.476) (1.453) (4.910) (4.977) 110

113 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/ Cassi O Banco é patrocinador do plano de assistência administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder auxílio para cobertura de despesas com a saúde do associado e seus beneficiários inscritos. Os participantes do Plano de Associados são subdivididos em: I. Associados: funcionários ativos, ex-funcionários (autopatrocinados), aposentados e pensionistas do BB; II. Dependentes: cônjuge, companheiro, filhos e enteados que não tenham completado 24 anos de idade; III. Dependentes Indiretos: dependentes com vinculação direta ao associado, em qualquer grau de parentesco, admitidos até a reforma estatutária de A Cassi apresentava sucessivos descasamentos entre receitas e despesas. Em 1995, a cobertura do déficit operacional ocorreu por rateio entre patrocinador e associados. Para garantir o equilíbrio financeiro do plano, Cassi e Banco reformularam o Estatuto Social em Entre as principais alterações, destacam-se a restrição ao acesso de novos dependentes indiretos e o aumento nas contribuições dos participantes e patrocinador. Em 2007 o Banco firmou novo acordo com a Cassi para alteração do seu estatuto, vigente até hoje. As principais modificações foram: I. contribuição patronal de 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão, para todos os grupos; II. contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão passou a ser de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão; III. realização de aporte de R$ 315 milhões pelo BB para investimentos no aprimoramento do seu modelo de atuação relativo aos serviços próprios pela Cassi; IV. assunção pelo Banco do déficit dos Dependentes Indiretos até a extinção desse grupo. Com a vigência da CVM 695/2012, a partir de 2013, a tabela abaixo passou a demonstrar a evolução do passivo atuarial Cassi. Tabela 149. Efeitos de Contabilização Cassi CVM 695/2012 R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 (a) Valor Justo dos Ativos do Plano (b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (6.319) (6.248) (6.248) (7.519) (7.519) (c) Déficit BB = [(a) + (b)] (6.319) (6.248) (6.248) (7.519) (7.519) (d) Saldo Inicial do Passivo Atuarial (6.319) (6.389) (6.248) (6.368) (7.519) (e) Valores Reconhecidos no Resultado (212) (212) (266) (266) (248) (f) Contribuição BB (g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido (1.062) - (h) Saldo do Passivo Atuarial = [(d) + (e) + (f) + (g)] (6.389) (6.248) (6.368) (7.519) (7.619) Efeitos no Patrimônio Liquido CVM 695/2012 A tabela a seguir detalha os efeitos da contabilização dos ativos e passivos atuariais do Banco reconhecidos no Patrimônio Liquido (PL) do BB conforme deliberação CVM 695/2012. Os efeitos no PL ocorrem semestralmente, tendo em vista a realização dos estudos atuariais. 111

114 Capítulo 8 - Outros Componentes Patrimoniais Tabela 150. Efeito no Patrimônio Líquido CVM 695/2012 R$ milhões Jun/15 Previ - Plano 1 Cassi Outros Planos Ajuste de Avaliação Patrimonial (3.641) (334) 92 (3.884) Efeitos Fiscais (273) Efeito no Patrimônio Líquido (2.083) (201) (181) (2.465) Total Dez/15 Ajuste de Avaliação Patrimonial (4.872) (4.602) Efeitos Fiscais (71) (417) Efeito no Patrimônio Líquido (2.555) 107 (325) (2.773) Jun/16 Ajuste de Avaliação Patrimonial (3.482) (1.062) (312) (4.857) Efeitos Fiscais (138) Efeito no Patrimônio Líquido (1.826) (637) (451) (2.914) 8.2. Fundos de Destinação do Superávit Previ (Plano 1) O Banco do Brasil reconheceu em seu ativo, valores relativos a: I. Paridade contributiva entre patrocinador e participantes, contabilizada em mai/06 a partir do saldo de reservas remanescentes, com montante inicial de R$ 2,2 bilhões; II. Destinação parcial do superávit acordado em 2010, reconhecido como Fundo de Destinação e posteriormente segregado em fundos de Contribuição e Utilização, que são usados para fazer frente às contribuições do Banco ao Plano 1. Fundo Paridade O fundo é corrigido mensalmente com base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.), e vem sendo utilizado desde jan/07 para compensar os compromissos assumidos no Contrato 97. Tabela 151. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Saldo Inicial Contribuições ao Plano 1 - Contrato (5) - Atualização Contribuições - Grupo Especial - (0) Saldo Final Fundo de Utilização O Fundo de Utilização foi constituído inicialmente no 2T11 e reforçado trimestralmente pela transferência de recursos do Fundo de Destinação. Esse Fundo representa o montante passível de resgate pelo Banco do Brasil e reflete a contabilização na Previ da distribuição do superávit. Essa reserva é corrigida anualmente pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.) e sua utilização está condicionada à comprovação da cobertura integral das obrigações do plano (art. 25, Deliberação CGPC 26/2008). Com a retomada dos aportes periódicos por parte dos participantes e do patrocinador, a partir do 1T14 as contribuições do patrocinador passaram a ser realizadas através desse Fundo. Tabela 152. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 Saldo Inicial Atualização Contribuições ao Plano 1 (122) (163) (133) (131) (131) Saldo Final

115 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/ Gestão de Riscos 9.1. Gestão dos Riscos O gerenciamento de riscos no Conglomerado Financeiro do Banco do Brasil contempla de forma abrangente os riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional. As atividades de gerenciamento são realizadas por estruturas especializadas, conforme objetivos, políticas, estratégias, processos, procedimentos e sistemas descritos em cada um desses riscos. Para conhecer mais detalhes sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o Relatório de Gerenciamento de Riscos Pilar III no website bb.com.br/ri. O Banco do Brasil adota política de gerenciar a exposição cambial de forma a minimizar seus efeitos sobre o resultado do Consolidado. Apresenta-se, a seguir, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos do BB Consolidado referenciados em moedas estrangeiras. A exposição cambial líquida, para 30/09/2016, é passiva no valor de US$ milhões. Tabela 153. Balanço em Moedas Estrangeiras R$ milhões CONTAS PATRIMONIAIS MOEDA ATIVO PASSIVO Dólar dos EUA Euro Libra Esterlina Iene Franco Suíço Dólar Canadense 5 87 Ouro 9 - Demais Total Posição Líquida - Patrimoniais (16.820) DERIVATIVOS MOEDA COMPRADO VENDIDO Dólar dos EUA Euro Libra Esterlina Iene Franco Suíço Dólar Canadense 83 - Demais Total Posição Líquida - Derivativos TOTAIS PATRIMONIAIS E DERIVATIVOS Posição Líquida Total (4.942) Posição Líquida Total - Em US$ milhões (1.522) A exposição cambial regulatória do BB Consolidado, calculada conforme a Circular Bacen 3.641, de 04 de março de 2013, contemplando a estratégia de hedge fiscal, é da ordem de R$ milhões para a data de 30 de setembro de O hedge fiscal objetiva reduzir a volatilidade do resultado, após os efeitos tributários, haja vista que os ganhos com a variação cambial dos investimentos no exterior não são tributados e, similarmente, as perdas não geram dedução na base tributária. O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do BB Consolidado, em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde setembro de

116 Capítulo 9 - Gestão de Riscos Figura 64. Evolução da Exposição Cambial em % do PR 0,19 0,78 0,95 0,87 0,93 4,56 0,67 0,87 3,02 2,72 3,09 0,88 1,28 0,72 0,63 1,71 1,00 0,95 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Outras Moedas Cesta de Moedas Balanço por Indexador O gráfico a seguir apresenta a composição dos ativos e passivos, inclusive derivativos, do BB Consolidado, detalhada por indexador. Figura 65. Ativos e Passivos por Indexador R$ bilhões 1.717, ,1 PREFIXADO 539,7 CDI / TMS / FACP 823,1 IRP/TBF/TR 380,8 ÍNDICE DE PREÇO TJLP 287,8 288,7 MOEDA ESTRANGEIRA / OURO / RV SEM INDEXADOR 164,8 25,2 295,6 19,0 26,9 307,3 3,6 101,5 170,1 Ativo Passivo 114

117 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 O gráfico a seguir evidencia os descasamentos líquidos por indexador do BB Consolidado. Figura 66. Posição Líquida por Indexador R$ bilhões 16,5% 283,4 0,9% 15,4-1,7-0,1% -11,6-68,6-0,7% -4,0% -92,9-5,4% -123,9-7,2% PREFIXADO INDICE DE PREÇO TJLP MOEDA ESTRANGEIRA / OURO / RV SEM INDEXADOR CDI / TMS / FACP IRP/TBF/TR Demonstrativo do Perfil de Repactuação das Taxas de Juros Apresenta-se, a seguir, tabela contendo o estoque de operações sensíveis às variações nas taxas de juros, alocados por fator de risco e por prazo de indexação de taxa de juros do BB Consolidado. Tabela 154. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros R$ milhões Ativos < 1 Meses 1 > 3 Meses 3 > 6 Meses 6 > 12 Meses 1 > 3 Anos > 3 Anos Total Prefixado CDI/TMS TR/TBF/IRP Índice de Preço TJLP US$/ME Total - Ativos Passivos Prefixado¹ CDI/TMS TR/TBF/IRP Índice de Preço TJLP US$/ME Total - Passivos Gap ( ) Gap Acumulado (57.164) (19.481) Gap Acumulado como % Ativos 4,3% 62,2% -24,2% -22,8% 26,2% 32,4% 0,0% 1 - Está considerada a totalidade dos depósitos em conta corrente (R$ 42,4 bilhões) em passivos prefixados Estrutura de Capital Tendo em vista a quantidade relevante de termos técnicos utilizados pela regulação de capital, apresentamos glossário para auxiliar a interpretação das informações deste capítulo: 115

118 Capítulo 9 - Gestão de Riscos a) PRMR: Patrimônio de Referência Mínimo Requerido. b) RWA: Risk Weghted Asset, ou, Ativo Ponderado pelo Risco. c) RWA CPAD : relativa às exposições ao risco de crédito sujeita ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada; d) RWA MPAD: relativa às exposições ao risco de mercado sujeita ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada: e) RWA OPAD: relativa ao cálculo do capital requerido para o risco operacional mediante abordagem padronizada. O Índice de Basileia é apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e n.º 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) em relação aos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA), respectivamente, considerando o Banco Votorantim pelo Método de Equivalência Patrimonial (MEP), conforme determinação do Bacen. O escopo de consolidação utilizado como base para a verificação dos limites operacionais é o Conglomerado Prudencial, definido na Resolução CMN n.º 4.280/2013, a partir de Nos termos do Plano Contábil das Instituições Financeiras (Cosif), o Conglomerado Prudencial abrange não só as instituições financeiras, como também administradoras de consórcio, instituições de pagamento, sociedades que realizam aquisição de operações ou assumam direta ou indiretamente risco de crédito e fundos de investimento nos quais o conglomerado retenha substancialmente riscos e benefícios. Desempenho A tabela a seguir demonstra a apuração do valor do PR e RWA. 116

119 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Tabela 155. Índice de Basileia R$ milhões Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Patrimônio de Referência - PR Nível I Capital Principal Patrimônio Líquido Instrumentos elegíveis a capital Ajustes prudenciais (13.397) (10.737) (16.387) (17.234) (17.639) Créd. tributários decorrentes de dif. temporárias dependentes da geração de lucros (excesso 10%) (3.187) (3.425) (5.538) (6.887) (6.877) Inv. Sup. e Créd. Trib. dec. de dif. temporárias dependentes da geração de lucros (excesso 15%)¹ (635) (2.847) (4.598) (4.589) (5.049) Ativos intangíveis constituídos a partir de (2.148) (2.346) (3.382) (3.246) (3.514) Ágios pagos na aquisição de investimento com fundamento em expectativa de rentabilidade futura (1.155) (1.076) (1.563) (1.394) (1.233) Participação de não controladores (508) (403) (529) (511) (465) Créd. tributários decorrentes de prej. fiscais e de base negativa de CSLL (502) (562) (606) (440) (336) Ativos atuariais rel. a F. Pensão de Benef. Definido líquidos de passivo fiscal dif. a eles associados (1.302) - (68) (74) (77) Créditos tributários decorrentes de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação (65) (62) (87) (81) (77) Ativos Diferidos (19) (17) (15) (13) (11) Instrumentos de captação emitidos por instituições financeiras¹ (3.874) Capital Complementar IHCD autorizados em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/ IHCD autorizados segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013² Nível II Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital Dívidas subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/ Letras Financeiras Dívidas subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/ Recursos captados no FCO³ Recursos captados com Letras Financeiras e CDB⁴ Dedução do Nível II (3) (3) (0) (19) (12) Instrumentos de captação emitidos por instituições financeiras (3) (3) (0) (19) (12) Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) Risco de Crédito (RWACPAD) Risco de Mercado (RWAMPAD) Risco Operacional (RWAOPAD) Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR)⁵ Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PR - PRMR) Índice de Capital Nível I (Nível I / RWA) - % 11,61% 11,39% 11,38% 11,34% 12,18% Índice de Capital Principal (CP / RWA) - % 8,07% 8,17% 8,26% 8,42% 9,07% Índice de Basileia (PR / RWA) - % 16,20% 16,13% 16,24% 16,45% 17,59% 1- De acordo com a Resolução CMN nº 4.442/2015, a partir de novembro/2015, alterou-se a metodologia do cálculo da dedução do valor do investimento no Banco Votorantim S.A. do Patrimônio de Referência, incluindo-o no cálculo do Basket. Dessa forma, em , R$ mil foram deduzidos e R$ mil foram ponderados em 250% no RWA. 2 - Em , o Banco do Brasil considerou a totalidade dos instrumentos de dívida elegíveis ao capital Nível I, autorizados pelo Bacen a compor o PR de acordo com a Resolução CMN n /2007 e que não se enquadram nos requisitos exigidos pela Resolução CMN n /2013, baseado na orientação do Banco Central do Brasil, relacionado ao limite estabelecido no artigo 28 Incisos I a X da Resolução CMN n / De acordo com a Resolução CMN n.º 4.192/2013, os saldos do FCO são elegíveis a compor o PR. 4 - Em , considerou-se o saldo dos instrumentos de Dívida Subordinada que compunham o PR em , aplicando-se sobre ele o limitador de 60%, conforme determina a Resolução CMN n.º 4.192/ Em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator F ao montante de RWA. A Resolução CMN nº 4.193/2013 estabeleceu o fator F que representa o índice de Basileia a ser observado durante o processo de implementação dos requisitos de Basileia III. Tabela 156. Fator F aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) Vigência Fator "F" (%) 01/10/2013 a 31/12/ ,0 01/01/2016 a 31/12/2016 9,875 01/01/2017 a 31/12/2017 9,25 01/01/2018 a 31/12/2018 8,625 A partir de 01/01/2019 8,0 O Patrimônio de Referência, que considera os requisitos de apuração do capital regulamentar de Basileia III, atingiu o montante de R$ milhões, enquanto o PRMR totalizou R$ milhões. A tabela a seguir apresenta a composição do RWA CPAD, considerando as principais exposições. 117

120 Capítulo 9 - Gestão de Riscos Tabela 157. PRMR Referente à Parcela do RWA CPAD Set/16 R$ milhões RWA CPAD PRMR (%) Operações de Crédito ,5 Outros Direitos ,4 TVM e Derivativos ,3 Créditos Tributários ,4 Permanente ,2 Limites de Crédito e Créditos a Liberar ,1 Garantias Prestadas ,9 Participações em Fundos de Garantia de Clearings 2 0 0,0 Demais ,3 TOTAL ,0 Em relação ao risco de mercado RWA MPAD, apresentamos na tabela a seguir, o PRMR, em setembro de 2016, por fator de risco: Tabela 158. PRMR Referente à Parcela do RWA MPAD Set/16 R$ milhões RWA MPAD PRMR (%) Câmbio ,0 Taxa de Juros ,0 Commodities 2 0 0,0 TOTAL ,0 Tabela 159. PRMR Referente à Parcela do RWA OPAD Set/16 R$ milhões RWA OPAD PRMR (%) Comercial ,3 Varejo ,1 Pagamentos e Liquidações ,9 Serviços de Agente Financeiro ,5 Administração de Ativos ,1 Corretagem de Varejo ,1 Finanças Corporativas (6.184) (611) (16,6) Negociação e Vendas (2.759) (272) (7,4) TOTAL ,0 118

121 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Tabela 160.RWA CPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco FPR R$ milhões FPR RWA CPAD 1 PRMR² Disponibilidades 20% % Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 20% % % % % TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 2% % % % % % Participação em Fundos de Garantia de Clearings 2% 2 0 Relações Interfinanceiras 20% % % Operações de Crédito 20% % % % % % Operações de Arrendamento Mercantil 75% % % Outros Direitos 20% % % % % Outros Valores e Bens 100% Permanente 100% % Limite de Crédito não cancelável incondicional e unilateralmente pela Instituição 50% % % % Créditos a Liberar 50% % % % Adiantamentos concedidos pela Instituição 75% % % Garantias prestadas - avais, fianças e coobrigações 20% % % % % Créditos Tributários 100% Operações a liquidar de compra de moeda estrangeira, de ouro ou de títulos e valores mobiliários no mercado à vista Operações a liquidar de venda de moeda estrangeira, de ouro ou de títulos e valores mobiliários no mercado à vista 250% % % % % % % 0 0 Ajuste para Derivativos Decorrente de Variação da Qualidade Creditícia da Contraparte (CVA) Total Somatório dos produtos das exposições pelos respectivos Fatores de Ponderação de Risco, ajustados pelo Fator de Conversão. 2 - Exposição Ponderada por Fator de Risco multiplicada por 9,875%. Set/16 119

122 Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos 10 - Investimentos Estratégicos Informações de Coligadas e Controladas A tabela a seguir apresenta as participações societárias do Banco do Brasil S.A em suas empresas controladas e coligadas. Tabela 161. Participações Societárias Participações Societárias P articipação T otal (%) Saldo de Investimento Result. de P articip. R$ mil Atividade Set/16 Set/15 Set/16 3T16 Banco do Brasil - AG. Viena Bancária (I) (554) Banco Patagonia S.A. Banco Múltiplo (I) 58, Banco Votorantim S.A. Banco Múltiplo (II) 50, BB Adm. de Cartões de Crédito S.A. Serviços (I) BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcios (I) BB Americas Banco Múltiplo (I) (1.370) BB Banco de Investimento S.A. Banco de Invest. (I) Ativos S.A. Securitizadora de Créd. Financ. Aquisição de Créd. (I) Cielo S.A. Serviços (II) 28, Companhia Brasileira de Securit. Cibrasec Aquisição de Créd. (II) 9, Kepler Weber S.A. Indústria (II) 17, Neoenergia S.A. Energia (II) 11, (2.796) Seg. Brasileira de Créd. à Exportação SBCE Seguradora (II) 12, Tecnologia Bancária S.A. Tecban Serviços (II) 12, (431) BB DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) BB Elo Cartões Participações S.A. Holding (I) Elo Participações S.A. Holding (II) 49, CBSS - Alelo Serviços (II) 49, Elo Serviços Serviços (II) 33, Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A.¹ Serviços (II) 50, BB Leasing Company Ltd. Arrendamento (I) BB Leasing S.A. Arrendamento Mercantil Arrendamento (I) BB Securities LLC. Corretora (I) BB Seguridade Participações S.A. Holding (I) 66, BB Cor. Participações S.A. Holding (I) 66, BB Corretora de Seg. e Adm. de Bens S.A. Corretora (I) 66, BB Seguros Participações S.A. Holding (I) 66, BB Mapfre SH1 Participações S.A. Holding (II) 49, Brasilcap Capitalização S.A. Capitalização (II) 44, Brasildental Operadora de Planos Odontológicos S.A. Serviços (II) 49, Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Seg./Previd. (II) 49, IRB - Brasil Resseguros Resseguros (II) 13, Mapfre BB SH2 Participações S.A. Holding (II) 33, BB Tecnologia e Serviços S.A. Informática (I) 99, BB Turismo Turismo (I) (3.236) BB USA Holding Company, Inc. Holding (I) Besc DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) 99, Brasilian American Merchant Bank Bancária (I) BB Securities Asia Pte. Ltd. Corretora (I) BB Securities Ltd. Corretora (I) (I) Controladas, consolidadas integralmente. (II) Coligadas, avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. 1 - Os valores apresentados (Saldo de Investimento e Resultado de Participação) da empresa Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. são equivalentes a 30% da participação direta pelo BB Banco Múltiplo. O BB detém participações diretas e indiretas por meio de BB Banco de Investimentos S.A. nas seguintes empresas: I. Ativos S.A.: 75,71% pelo BB-BI e 24,29% pelo Brazilian American Merchant Bank (BAMB); II. Cateno: 30,0% pelo BB Banco Múltiplo e 20,1% pelo BB-BI, totalizando 50,1%; III. Tecban: 8,01% pelo BB-BI e 4,51% pelo BB Banco Múltiplo, totalizando 12,52%; IV. Cibrasec: 4,9% pelo BB-BI e 4,8% pelo BB Banco Múltiplo, totalizando 9,7%. 120

123 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/ Banco Votorantim As informações financeiras do Banco Votorantim (BV) nas demonstrações contábeis do Banco do Brasil, empresa controlada em conjunto, são apresentadas pelo método de equivalência patrimonial. O BB tem participação de 50,0% no BV. Todos os dados apresentados nesta seção refletem 100% dos saldos, entre contas patrimoniais e contas de resultado do BV. Informações mais detalhadas sobre o BV podem ser obtidas no Relatório Gerencial de Resultados 3T16, disponível em Destaques do Resultado O BV teve um lucro líquido, no 3T16, de R$ 112 milhões, RSPL de 5,5% a.a.. O crescimento de 3,6% no trimestre foi influenciado, principalmente, (i) pelo crescimento da Margem Financeira Bruta (MFB), (ii) pelo aumento das receitas de prestação de serviços e tarifas, e (iii) por menores despesas de pessoal e administrativas. O crescimento da MFB em relação ao 2T16 decorreu principalmente do crescimento da carteira de crédito ampliada. A redução da MFB no comparativo 9M16/9M15 foi compensada pelo melhor desempenho de receitas de prestação de serviços e seguros, que cresceram 16,1% no período. As despesas administrativas e de pessoal diminuíram 8,9% em comparação ao 2T16, decorrentes principalmente da redução das despesas com demandas trabalhistas. Em comparação com 9M15 houve redução de 1,2% a despeito da inflação de 8,5% nos últimos 12 meses. O índice de eficiência dos últimos 12 meses encerrou Set/16 em 38,7%. Tabela 162. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - Trimestral 2T16 Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões Contábil Ajustes Gerencial Contábil Ajustes Gerencial 2T16 Receitas da Intermediação Financeira (469) (181) ,0 Operações de Crédito (140) (176) ,3 Operações de Arrendamento Mercantil (13,8) Resultado de Operações com TVM ,4 Result. com Instrum. Financ. Derivativos 290 (330) (40) 147 (5) Resultado de Operações de Câmbio (118) - (118) Resultado das Aplicações Compulsórias ,4 Oper. de Venda ou Transf. de Ativos Financ (9,4) Despesas da Intermediação Financeira (2.013) - (2.013) (2.894) - (2.894) 43,7 Operações de Captação no Mercado (1.744) - (1.744) (2.326) - (2.326) 33,3 Operações de Emp., Cessões e Repasses (86) - (86) - Oper. de Venda ou Transf. de Ativos Financ. (546) - (546) (482) - (482) (11,7) Margem Financeira Bruta (469) (181) ,8 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (582) 125 (457) (705) 213 (492) 7,6 Margem Financeira Líquida (344) (3,6) Outras Receitas/Despesas Operacionais (718) 171 (547) (429) (54) (483) (11,8) Receitas de Prestação de Serviços ,1 Despesas de Pessoal (297) - (297) (264) - (264) (11,1) Outras Despesas Administrativas (304) - (304) (283) - (283) (6,8) Despesas Tributárias (108) 13 (96) (87) 0 (87) (9,2) Result. de Particip. em Colig. e Controladas (104) (16) 55 16,1 Outras Receitas e Despesas Operacionais (169) 6 (162) (146) (38) (184) 13,5 Resultado Operacional 333 (173) (21) ,2 Resultado Não Operacional (48,1) Resultado Antes da Tributação s/ Lucro 339 (173) (21) ,6 Imposto de Renda e Contribuição Social (185) 173 (12) (81) 21 (59) 395,5 Participações Estatutária no Lucro (45) - (45) (29) - (29) (34,6) Lucro Líquido 108 (0) ,6 1 - Os ajustes referem-se a: (i) receitas de recuperação de créditos baixados para prejuízo e despesas com provisões de crédito referentes à carteira cedida com coobrigação, classificadas na linha Operações de Crédito que foram realocadas para Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa e (ii) variações cambiais dos investimentos no exterior, que são contabilizadas em Outras Receitas (Despesas) Operacionais e que foram realocadas para Resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos, bem como os efeitos fiscais e tributários da estratégia de hedge desses investimentos. 3T16 121

124 Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos Tabela 163. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - 9 Meses Var. (%) s/ R$ milhões Contábil Ajustes Gerencial Contábil Ajustes Gerencial 9M15 9M15 Fluxo 9 Meses Receitas da Intermediação Financeira (568) (31,9) Operações de Crédito (487) (457) (30,8) Operações de Arrendamento Mercantil (49,5) Resultado de Operações com TVM ,4 Result. com Instrum. Financ. Derivat (640) 65 (97,4) Resultado de Operações de Câmbio (288) - (288) - Resultado das Aplicações Compulsórias Oper. de Venda ou Transf. de Ativos Financ (15,3) Despesas da Intermediação Financeira (12.306) - (12.306) (7.262) - (7.262) (41,0) Operações de Captação no Mercado (8.613) - (8.613) (5.917) - (5.917) (31,3) Operações de Emp., Cessões e Rep. (1.450) - (1.450) Oper. de Venda ou Transf. de Ativos Financ. (2.243) - (2.243) (1.799) - (1.799) (19,8) Margem Financeira Bruta (568) (1,0) Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (2.417) 476 (1.941) (1.396) (60) (1.456) (25,0) Margem Financeira Líquida (628) ,0 Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.226) (507) (1.733) (1.838) 258 (1.581) (8,8) Receitas de Prestação de Serviços ,3 Despesas de Pessoal (905) - (905) (860) - (860) (4,9) Outras Despesas Administrativas (819) - (819) (844) - (844) 3,0 Despesas Tributárias (312) (16) (328) (292) 14 (278) (15,3) Result. de Particip. em Colig. e Controladas 670 (547) 123 (140) ,5 Outras Receitas e Despesas Operacionais (555) 56 (499) (504) (41) (545) 9,2 Resultado Operacional (394) 324 (70) 902 (370) Resultado Não Operacional (27) - (27) Resultado Antes da Tributação s/ Lucro (421) 324 (97) 910 (370) Imposto de Renda e Contribuição Social 967 (324) 642 (492) 370 (122) - Participações Estatutária no Lucro (141) - (141) (112) - (112) (20,2) Lucro Líquido 405 (0) (24,3) 1 - Os ajustes referem-se a: (i) receitas de recuperação de créditos baixados para prejuízo e despesas com provisões de crédito referentes à carteira cedida com coobrigação, classificadas na linha Operações de Crédito que foram realocadas para Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa e (ii) variações cambiais dos investimentos no exterior, que são contabilizadas em Outras Receitas (Despesas) Operacionais e que foram realocadas para Resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos, bem como os efeitos fiscais e tributários da estratégia de hedge desses investimentos. 9M16 Tabela 164. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro Var. (%) s/ R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 Saldo Médio dos Ativos Rentáveis (2,3) (2,4) Saldo Médio dos Passivos Onerosos (1,2) (2,9) Receita Líquida de Juros ¹ (889) (212,3) (24,5) Receitas de Juros (20,1) 16,7 Despesas de Juros (5.757) (2.011) (2.893) (49,8) 43,8 Demais Componentes da Margem Financeira Bruta ² (160) 173 (91,4) (208,6) Margem Financeira Bruta ,4 0,8 Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % 93,1 94,6 94,1 1,1 (0,5) Rentabilidade Média dos Ativos - % ³ 21,9 14,6 17,7 (19,3) 20,8 Custo Médio dos Passivos - % ⁴ 28,4 9,2 13,8 (51,5) 50,4 Margem de Lucro Líquida - % ⁵ (6,5) 5,5 3,9 (160,0) (28,9) Margem Líquida de Juros - % ⁶ (3,7) 5,6 4,3 (218,4) (23,0) Spread Global - % 4,8 4,9 5,1 5,8 3,3 1 - Definida como receita de juros menos despesas de juros. 2 - Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de operações de câmbio, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira. 3 - Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. 4 - Despesa total de juros dividida pelo saldo médio de passivos onerosos. 5 - Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receita e a taxa média dos passivos onerosos. 6 - Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. 122

125 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Destaques Patrimoniais O saldo da carteira de crédito ampliada recuou nos últimos 12 meses, mas cresceu no último trimestre, tanto no Atacado, quanto no Varejo. A redução no comparativo anual ainda reflete o maior conservadorismo na concessão de crédito. A redução das captações, nos últimos trimestres, reflete a postura conservadora com relação à concessão de crédito e consequente menor demanda por funding. Cabe ressaltar que o BV reduziu o custo e melhorou o perfil do funding nos últimos anos, ampliando a participação de instrumentos mais estáveis de captação, como letras bancárias e cessões, que já representavam quase metade (R$ 30,7 bilhões) do total de recursos captados em Set/16. Tabela 165. Principais Itens Patrimoniais R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16 Ativos Totais¹ (5,9) (3,9) Carteira de Crédito Ampliada (9,3) 1,0 Carteira de Crédito Classificada (8,0) 0,3 Varejo (Pessoa Física) (2,7) 0,3 Atacado (Pessoa Jurídica) (18,7) 0,4 Avais e Fianças prestados, TVM privados e Outros (13,7) 3,6 TVM e Derivativos (5,0) (0,2) Captações (11,5) (2,7) Letras Bancárias ,4 (1,4) Letras Financeiras ,4 (1,7) LCA e LCI (7,3) (0,4) Debêntures (Operações Compromissadas) ,9 8,1 Obrigação com Cessões de Crédito (18,3) (15,8) Outras Captações (37,7) (2,2) Patrimônio Líquido ,2 1,6 1 - Considera ajuste de credores por antecipação de valor residual, em operações de leasing financeiro. Var. (%) s/ O crescimento da inadimplência acima de 90 dias (INAD +90d) da carteira gerenciada, no 3T16, foi reflexo de casos do Atacado já provisionados anteriormente de forma prudencial. O INAD +90d da carteira de varejo reduziu 20 pontos base ante Jun/16, para 5,5%, refletindo a redução da inadimplência da carteira de veículos, que nos últimos 12 meses reduziu 20 pontos base enquanto a média do mercado cresceu 50 pontos base no mesmo período. Tabela 166. Qualidade da Carteira Gerenciada R$ milhões 3T15 2T16 3T16 Carteira de Crédito Gerenciada¹ Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito Gerenciada - % 5,3% 4,6% 5,5% Baixa para Prejuízo (838) (639) (624) Recuperação Perda Líquida (669) (500) (448) Perda Líquida/Carteira de Crédito Gerenciada - anualizado - % 5,3% 4,3% 3,9% New NPL New NPL/Carteira de Crédito Gerenciada² 1,6% 1,2% 2,2% Provisão³ Provisão/Operações Vencidas + 90 dias - % 163,1% 148,2% 127,3% Saldo AA-C Saldo AA-C/Carteira de Crédito Gerenciada 89,7% 90,2% 90,2% 1 - Inclui os ativos cedidos com coobrigação antes da entrada em vigor da Resolução (Diferença de saldo da INAD 90 no trimestre + baixas para prejuízo do período)/carteira de Crédito do trimestre imediatamente anterior. 3 - Inclui PCLD de ativos cedidos em coobrigação. 123

126 Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos Basileia Os índices de Basileia e de capital nível I do Banco Votorantim permanecem acima do mínimo requerido, apresentando melhora no trimestre, principalmente pela (i) redução dos ativos ponderados pelo risco (RWA) de risco operacional, decorrente da revisão da alocação de capital sobre a carteira de derivativos e (ii) crescimento do patrimônio de referência, devido ao aumento do patrimônio líquido pelo lucro gerado no período. Tabela 167. Índice de Basileia R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 PR - Patrimônio de Referência Capital Nível I Capital Nível II RWA - Ativo Ponderado pelo Risco Risco de Crédito Risco de Mercado Risco Operacional Patrimônio de Referência Mínimo Requerido Índice de Basileia (PR / RWA) 14,4% 14,9% 15,8% Capital Nível I 9,0% 10,6% 11,2% Capital Nível II 5,4% 4,3% 4,6% 124

127 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/ Negócios Internacionais A presença do BB no exterior visa manter sua posição de referência para empresas e indivíduos brasileiros nos mercados internacionais A rede externa do Banco é composta por 38 dependências localizadas em 23 países. Em complemento a essa estrutura, o Banco do Brasil mantém acordo com outras instituições financeiras no exterior para atendimento aos seus clientes. Ao final do 3T16, havia 877 bancos atuando como correspondentes do BB em 105 países. Tabela 168. Rede de Atendimento no Exterior Agências Subagências Escritórios de Representação Subsidiárias e Sucursais Assunção - Paraguai Cidade do Leste - Paraguai Caracas - Venezuela Banco do Brasil Americas / Miami - Flórida - Estados Unidos Securities Securities e Unid. de Serv. Compartilhados Buenos Aires - Argentina Hamamatsu - Japão Cidade do México - México Banco do Brasil AG - Sucursal Espanha - Madri BB Securities LLC - Estados Unidos Frankfurt - Alemanha Nagoia - Japão Dubai - Emirados Árabes Unidos Banco do Brasil AG - Sucursal Itália - Milão BB Securities Limited - Inglaterra Grand Cayman - Ilhas Cayman Santa Cruz de La Sierra - Bolívia Lima - Peru Banco do Brasil AG - Sucursal França - Paris BB Securities PTE - Cingapura La Paz - Bolívia Luanda - Angola Banco do Brasil AG (Aktiengesellschaft) / Viena - Áustria Londres - Inglaterra Montevidéu - Uruguai Banco Patagonia S.A. / Buenos Aires - Argentina Unid. Serv. Compartilhados Miami - Estados Unidos Panamá - Panamá BB USA Holding Company, Inc. / Nova Iorque - Estados Unidos Banco do Brasil USA Servicing Center / Orlando - Estados Unidos Nova Iorque - Estados Unidos Brasilian American Merchant Bank / George Tow n - Grand Cayman - Ilhas Cayman Banco do Brasil Europa Servicing Center / Lisboa - Portugal Santiago - Chile Banco do Brasil AG - Sucursal Portugal - Lisboa Tóquio - Japão Banco do Brasil AG - Sucursal Portugal - Marquês de Pombal Xangai - China Banco do Brasil AG - Sucursal Portugal - Porto Tabela 169. Consolidado no Exterior Itens Patrimoniais Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16 ATIVO (31,1) (3,8) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (34,5) (13,2) Titulos e Valores Mobiliários (28,7) 9,4 Títulos Disponíveis para Negociação (39,5) 14,4 Títulos Disponíveis para Venda (23,5) 7,5 Operações de Crédito (36,3) (2,4) Setor Público (45,9) 5,2 Setor Privado (36,0) (2,6) Outros Ativos (66,9) (6,8) Grupo BB (22,1) (1,2) PASSIVO (31,1) (3,8) Depósitos (35,7) (6,3) Depósitos à Vista (25,4) (5,5) Depósitos a Prazo (29,9) 3,3 Depósitos Interfinanceiros (43,3) (14,6) Recursos de Aceites e Emissões de Títulos (54,0) 8,8 Obrigações por Empréstimos (22,2) (0,1) Dívidas Subordinadas e Bônus Perpétuos (23,6) 2,2 Demais Passivos ,7 12,9 Grupo BB (14,7) (25,7) Patrimônio Líquido (23,8) 2,7 Atribuível à Controladora (22,2) 3,7 Participação dos Não Controladores (39,0) (9,0) Tabela 170. Consolidado no Exterior Itens do Resultado Var. (%) s/ R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 Participação dos Não Controladores (25,7) 4,2 Atribuível à Controladora (7) (30) Lucro Líquido ,2 728,6 125

128 Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos Banco Patagonia Todos os números apresentados neste capítulo refletem 100% dos saldos, contas patrimoniais e de resultado do Banco Patagonia. Nas tabelas a seguir, apresentamos os principais destaques patrimoniais, de resultado e dados estruturais. No 3T16, o Lucro Líquido do Banco Patagonia foi de R$ 183,5 milhões. O resultado mostra crescimento de 4,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Tabela 171. Banco Patagonia Destaques Patrimoniais Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16 Ativos (35,7) 6,0 Operações de Crédito (35,5) 3,2 Depósitos (33,6) 6,6 Patrimônio Líquido (39,0) (9,1) Tabela 172. Banco Patagonia Captações Fluxo Trim estral Var. (%) s/ R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16 Interbancário (35,3) 8,9 Compromissadas ,6 112,3 Pessoa Juridica (29,1) 5,4 Pessoa Fisica (3,1) 6,1 Emissões (20,1) 14,7 Total (19,3) 7,5 Tabela 173. Banco Patagonia Principais Linhas do Resultado Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 Resultado da Intermediação Financeira (33,3) 9,6 Provisao para Créditos de Liquidação Duvidosa (85) 4 (21) - - Resultado Bruto da Intermediação Financeira (26,1) 2,8 Rendas de Tarifas (30,2) 31,6 Despesas Administrativas (376) (248) (268) (28,7) 8,0 Outros (51,2) (49,7) Resultado Antes da Tributação s/lucro (28,6) 3,7 Imposto de Renda e Contribuição Social (157) (101) (104) (33,6) 3,2 Lucro Líquido (25,3) 4,0 126

129 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Figura 67. Banco Patagonia Lucro Líquido R$ milhões M16 Tabela 174. Banco Patagonia Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito (%) 3T15 2T16 3T16 Retorno sobre o Patrimônio Líquido 32,9 37,3 38,6 Índice de Basileia 23,2 21,7 18,4 Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 275,4 269,9 277,3 Inad+90 1,3 1,1 1,1 Tabela 175. Banco Patagonia Destaques Operacionais e Estruturais Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16 Clientes ,7 2,3 Agências ,7 0,6 Agências em Buenos Aires ,2 - Pontos de Atendimento ,0 1,0 Funcionários ,2 0,1 127

130 Capítulo 11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais 11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais A seguir são apresentadas as demonstrações contábeis gerenciais, elaboradas conforme os padrões contábeis utilizados até o 3T15. Esses demonstrativos refletem a consolidação das 50 empresas que formam o Conglomerado BB. Assim, abrangem o BB, suas controladas e as 24 empresas controladas em conjunto e coligadas. Entre as principais empresas controladas em conjunto e coligadas, destacam-se: Banco Votorantim, BB Mapfre SH1, Mapfre BB SH2, Brasilcap, Brasilprev, Cielo, Alelo, Cateno e Tecban. Tabela 176. Balanço Patrimonial Resumido - Ativo Gerencial Var. (%) s/ R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16 ATIVO ,9 0,5 Circulante e Realizável a Longo Prazo ,0 0,5 Disponibilidades (32,8) (7,8) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,0 2,3 TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos ,0 4,8 Instrumentos Financeiros Derivativos (27,7) (12,7) Relações Interfinanceiras ,6 (2,5) Depósitos no Banco Central ,7 (2,9) Compuls. s/ Depósitos não Remunerados ,9 (10,4) Compuls. s/ Depósitos Remunerados ,6 (1,3) Demais ,6 0,3 Relações Interdependências ,7 59,5 Empréstimos e Financiamentos (6,9) (2,4) (PCLD) (32.667) (37.228) (38.049) 16,5 2,2 Operações de Arrendamento Mercantil (40,0) (5,9) Outros Créditos (1,5) 1,8 Créd. por Avais e Fianças Honrados ,7 (15,3) Carteira de Câmbio (21,6) (4,8) Rendas a Receber ,8 10,7 Negoc. e Intermed. de Valores (56,2) (11,6) Créditos Específicos (78,2) 3,2 Créd. de Oper. de Seg., Previd. e Capitaliz (13,4) 1,7 Crédito Tributário ,0 1,7 Ativo Atuarial (4.910) (4.977) - 1,4 Fundo Paridade ,1 2,3 Deved. por Depósitos em Garantia ,3 4,3 Fundo Destinação Superávit - Previ ,9 0,9 Diversos (1,8) 1,6 (Provisão para Outros Créditos) (2.539) (2.801) (2.469) (2,7) (11,9) (Com Caract. de Concessão de Crédito) (1.288) (1.273) (1.054) (18,2) (17,2) (Sem Caract. de Concessão de Crédito) (1.251) (1.528) (1.415) 13,1 (7,4) Outros Valores e Bens ,0 (5,6) Bens Não de Uso Próprio e Mat. em Estoque ,0 1,8 (Provisões para Desvalorizações) (142) (156) (155) 8,9 (0,9) Despesas Antecipadas ,9 (6,5) Permanente (6,7) 0,8 Investimentos (5,0) 1,4 Imobilizado de Uso ,7 0,6 Intangível (12,8) 0,8 Diferido (46,1) (12,1) 128

131 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Tabela 177. Balanço Patrimonial Resumido - Passivo Gerencial Var. (%) s/ R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16 PASSIVO ,9 0,5 Circulante e Exigível a Longo Prazo ,0 0,4 Depósitos (5,2) (0,7) Depósitos à Vista (6,8) (1,6) Depósitos de Poupança (0,7) 0,2 Depósitos Interfinanceiros (40,8) (11,8) Depósitos a Prazo (0,7) 0,6 Captações no Mercado Aberto ,5 (0,7) Oper. Compromissadas com Títulos Privados (29,9) 3,0 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (12,5) (0,7) Letras de Crédito do Agronegócio (1,1) (1,7) Letras de Crédito Imobiliário (5,6) (3,1) Demais Letras Bancárias ,4 1,9 Obrigações por TVM no Exterior (56,5) 7,5 Relações Interfinanceiras (2,2) 4,6 Relações Interdependências (30,2) (22,6) Obrigações por Empréstimos (30,1) (1,6) Empréstimos no País - Outras Instituições (84,4) (15,4) Empréstimos no Exterior (28,4) (1,5) Obrig. por Repasses do País - Inst. Oficiais (5,9) (1,6) Tesouro Nacional (10,5) 13,3 BNDES (13,5) (4,5) CEF ,8 5,9 Finame (15,6) (5,5) Outras Instituições ,6 23,7 Instrumentos Financeiros Derivativos (42,9) (23,5) Outras Obrigações ,0 4,6 Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados (6,9) 4,2 Carteira de Câmbio ,9 7,3 Sociais e Estatutárias (38,6) (17,8) Fiscais e Previdenciárias ,4 9,0 Negociação e Intermediação de Valores (31,0) (16,6) Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Capitalização ,6 5,2 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (0,4) 6,4 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (24,1) 10,3 Dívida Subordinada (2,2) 1,8 Passivo Atuarial ,3 1,3 Diversas ,8 4,1 Instrumentos de Dívidas Elegíveis a Capital (17,5) 2,1 Resultados de Exercícios Futuros (0,1) 0,5 Patrimônio Líquido ,3 2,7 Capital ,7 - Instrumento Elegível ao Capital Principal Reservas de Capital ,5 - Reservas de Reavaliação (2,5) (0,6) Reservas de Lucros (1,6) - Ajustes de Avaliação Patrimonial (13.830) (18.319) (17.874) 29,2 (2,4) Planos de Benefícios (11.145) (16.832) (16.832) 51,0 (0,0) Lucros ou Prejuízos Acumulados (12,5) - (Ações em Tesouraria) (1.697) (1.854) (1.854) 9,2 - Participações Minoritárias nas Controladas (7,1) 8,3 129

132 Capítulo 11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais Tabela 178. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Gerencial Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo 9 Meses Var. (%) s/ R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Receitas da Intermediação Financeira (21,3) 18, (16,1) Operações de Crédito (19,6) 7, (13,8) Resultado de Operações de Arrendamento Mercantil (24,7) 4, (15,9) Resultado de Operações com TVM (13,2) 39, (15,2) Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (1.232) (143) - (88,4) (1.778) - Resultado de Operações de Câmbio (83,9) (52,2) (45,0) Resultado de Aplicações Compulsórias ,8 6, ,4 Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ ,5 (0,8) ,0 Res. Finan. das Op. de Seguridade, Previd. e Capitaliz ,0 (8,3) ,5 Despesas de Intermediação Financeira (62.171) (32.310) (40.162) (35,4) 24,3 ( ) (99.380) (27,1) Operações de Captação no Mercado (28.912) (30.243) (30.500) 5,5 0,9 (77.272) (85.655) 10,8 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses (24.339) (2.729) (88,8) - (38.500) Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (8.919) (7.384) (6.933) (22,3) (6,1) (20.482) (21.535) 5,1 Resultado Bruto da Interm. Financeira (1,7) ,5 Outras Rec.(Desp.) Operacionais (3.511) (3.483) (4.356) 24,0 25,0 (9.393) (11.359) 20,9 Receitas de Prestação de Serviços¹ ,9 2, ,9 Rendas de Tarifas Bancárias ,8 4, ,1 Despesas de Pessoal (6.050) (5.700) (5.971) (1,3) 4,8 (16.880) (17.226) 2,1 Outras Despesas Administrativas (4.325) (4.309) (4.410) 2,0 2,3 (12.515) (12.948) 3,5 Outras Despesas Tributárias (1.319) (1.743) (1.687) 27,9 (3,2) (4.647) (5.114) 10,1 Res. de Part. em Coligadas e Controladas (26) 21 (99,3) (48) - Res. de Op. com Segurdade, Prev. e Capitalização (6,8) (12,5) (9,3) Outras Receitas Operacionais ,7 (6,9) ,4 Outras Despesas Operacionais (6.122) (3.818) (4.202) (31,4) 10,1 (12.553) (11.504) (8,4) Resultado Operacional (3.471) (18,7) Resultado Não Operacional (49,7) (68,4) (99,6) Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro (3.453) (19,0) ,6 IR e CSLL (2.211) (1.459) - (34,0) (5.460) - Participações Estatutárias no Lucro (419) (356) (318) (24,1) (10,7) (1.613) (1.009) (37,5) Participações Minoritárias (448) (438) (407) (9,1) (6,9) (1.331) (1.234) (7,2) Lucro Líquido (26,6) (8,9) (40,5) Taxa Efetiva de Imposto 190,6 43,2 35,5 (63,9) 39,7 Tabela 179. Demonstração Resumida do Resultado com Realocações - Gerencial Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo 9 Meses Var. (%) s/ R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Margem Financeira Bruta ,3 2, ,5 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (6.407) (8.601) (7.037) 9,8 (18,2) (17.936) (24.899) 38,8 Margem Financeira Líquida ,1 26, (5,6) Rendas de Tarifas ,2 2, ,8 Res. de Op. com Segurdade, Prev. e Capitalização (6,8) (12,5) ,2 Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.314) (1.577) (1.549) 17,9 (1,8) (3.921) (4.618) 17,8 Margem de Contribuição ,8 13, (0,7) Despesas Administrativas (8.614) (8.786) (9.225) 7,1 5,0 (25.404) (26.544) 4,5 Outras Despesas Tributárias (161) (113) (143) (11,0) 27,4 (399) (397) (0,6) Resultado Comercial ,3 27, (8,1) Demandas Cíveis (399) (182) (458) 14,7 151,6 (722) (1.026) 42,1 Demandas Trabalhistas (327) (428) (179) (45,4) (58,3) (664) (1.059) 59,5 Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (816) (1.655) (1.626) 99,4 (1,7) (2.149) (4.298) 100,0 Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro ,5 47, (30,7) IR e CSLL (651) (652) (1.618) 148,6 148,0 (2.306) (2.268) (1,6) Benefício Fiscal de JCP (39,3) (13,8) (32,2) Participações Estatutárias no Lucro (553) (282) (328) (40,6) 16,6 (1.559) (824) (47,2) Participações Minoritárias (448) (438) (407) (9,1) (6,9) (1.256) (1.234) (1,8) Lucro Líquido Ajustado (18,9) 29, (39,4) Taxa Efetiva de Imposto 16,4 22,6 37,1 18,4 25,4 130

133 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016 Tabela 180. Margem Financeira Bruta - Gerencial Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo 9 Meses Var. (%) s/ R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Margem Financeira Bruta Gerencial ,3 2, ,5 Receita Financeira c/ Operações de Crédito ,3 3, ,7 Despesa Financeira de Captação (11.700) (11.106) (11.429) (2,3) 2,9 (31.460) (33.544) 6,6 Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (4.130) (4.126) (4.101) (0,7) (0,6) (11.420) (12.296) 7,7 Recuperação de Crédito ,7 (27,3) ,1 Resultado de Tesouraria² (6,5) 6, ,2 1 - Inclui instrumentos de divida sênior, divida subordinada e IHCD no país e no exterior. 2 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado. Tabela 181. Rendas de Tarifas - Gerencial Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo 9 Meses Var. (%) s/ R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Rendas de Tarifas Gerencial ,2 2, ,8 Cartão de Crédito/Débito ,6 7, ,4 Conta-corrente ,1 4, ,0 Administração de Fundos ,9 5, ,1 Operações de Crédito e Garantias (46,1) (11,8) (17,3) Cobrança (2,7) 0, (1,2) Arrecadações ,4 (1,4) (1,5) Seguros, Previdência e Capitalização ,1 3, ,4 Interbancária ,4 (6,3) ,2 Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais ,7 0, ,0 Serviços Fiduciários ,0 7, ,8 Rendas do Mercado de Capitais ,2 (16,2) ,3 Consórcios ,9 27, ,6 Outros (8,5) (0,3) (3,1) Tabela 182. Despesas Administrativas - Gerencial Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo 9 Meses Var. (%) s/ R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15 Despesas Administrativas Gerenciais (8.614) (8.786) (9.225) 7,1 5,0 (25.404) (26.544) 4,5 Despesa de Pessoal Gerencial (5.091) (5.287) (5.611) 10,2 6,1 (15.217) (16.014) 5,2 Proventos (2.393) (2.892) (2.549) 6,5 (11,8) (7.451) (7.877) 5,7 Provisões Administrativas de Pessoal (950) (554) (1.265) 33,2 128,2 (2.527) (2.703) 6,9 Encargos Sociais (844) (876) (836) (1,0) (4,6) (2.579) (2.554) (1,0) Benefícios (742) (724) (717) (3,4) (0,9) (2.195) (2.157) (1,7) Previdência Complementar (115) (193) (199) 72,7 3,5 (335) (589) 75,9 Honorários de Diretores e Conselheiros (26) (29) (26) 0,2 (10,3) (76) (83) 10,0 Treinamento (21) (20) (19) (12,5) (4,7) (54) (51) (4,9) Outras Despesas Administrativas (3.523) (3.499) (3.614) 2,6 3,3 (10.187) (10.530) 3,4 Comunicação e Processamento de Dados (537) (602) (483) (10,1) (19,8) (1.634) (1.626) (0,5) Amortização e Depreciação (378) (445) (419) 10,7 (5,8) (1.087) (1.251) 15,1 Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. (583) (573) (633) 8,6 10,4 (1.697) (1.754) 3,4 Imóveis e Bens de Uso (705) (674) (806) 14,4 19,7 (2.068) (2.206) 6,7 Publicidade e Relações Públicas (186) (156) (179) (4,1) 14,5 (441) (476) 8,1 Serviços de Terceiros (626) (579) (618) (1,2) 6,8 (1.827) (1.826) (0,1) Demais Despesas Administrativas (508) (470) (477) (6,2) 1,4 (1.434) (1.391) (3,0) 131

134 Banco do Brasil S.A. - RI Vice-Presidência de Gestão Financeira e Relações com Investidores Vice-Presidente José Maurício Pereira Coelho Gerente Geral de Relações com Investidores Bernardo de Azevedo Silva Rothe Gerente Executivo Rodrigo Felippe Afonso Gerentes de Divisão Heverton Masaru Ono João Domingos Cicarini Júnior Joaquim Camilo de Castro Consultora de Relações com Investidores Janaína Marques Storti Assessores Adriano Gonçalves de Souza Bruno Santos Garcia Cleber Antonio Lima Rentroia Daniela Priscila da Silva Debora Stefani Diogo Simas Machado Eva Maria Gitirana de Oliveira Fabíola Lopes Ribeiro Felipe de Mello Pimentel Fernanda Vasconcelos de Meneses Fernando Mascarenhas de Oliveira Filipe Cardoso Duda Gustavo Correia de Brito Jefferson Guarnieri Aquino Joabel Martins de Oliveira Luiz Fernando de Almeida Peterson Luiz Barbosa Regina Knysak Vilmar Francisco Thewes Vitor Lopes Rodrigues Viviane de Sousa 132

135 Banco do Brasil S.A. Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho 30 de setembro de 2016 KPMG Auditores Independentes Novembro de 2016 KPDS

Sumário do Resultado 4T16

Sumário do Resultado 4T16 Sumário do Resultado Lucro Líquido Ajustado de R$ 7,2 bilhões O Banco do Brasil registrou Lucro Líquido Ajustado de R$ 7,2 bilhões em 2016, impactado principalmente pelo aumento da despesa de provisão.

Leia mais

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2015

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2015 Análise do Desempenho 3T15 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2015 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento,

Leia mais

Sumário do Resultado 1T17

Sumário do Resultado 1T17 Sumário do Resultado 1T17 Sumário do Resultado Lucro Líquido Ajustado de R$ 2,5 bilhões O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 2,5 bilhões no 1T17, impactado principalmente pelo aumento

Leia mais

Análise do Desempenho 4T16

Análise do Desempenho 4T16 Análise do Desempenho 4T16 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2016 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento,

Leia mais

Sumário do Resultado 1T16

Sumário do Resultado 1T16 Sumário do Resultado Resultado Lucro Líquido de R$ 2,4 bilhões no 1T16 O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 2.359 milhões no 1T16. O decréscimo de 59,5% em relação ao mesmo período de 2015 deve-se

Leia mais

Teleconferência. Resultados 4T13

Teleconferência. Resultados 4T13 Teleconferência Resultados 4T13 1 1 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias

Leia mais

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2017

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2017 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2017 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultado

Leia mais

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultado

Leia mais

Banco do Brasil: Destaques

Banco do Brasil: Destaques 4º Trimestre 2014 1 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras

Leia mais

Banco do Brasil. Divulgação do Resultado 1T09

Banco do Brasil. Divulgação do Resultado 1T09 Banco do Brasil Divulgação do Resultado 1 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados

Leia mais

Brasília (DF), 07 de outubro de 2014

Brasília (DF), 07 de outubro de 2014 Brasília (DF), 07 de outubro de 2014 AVISO IMPORTANTE Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias

Leia mais

BANCO DO BRASIL Resultados 2011

BANCO DO BRASIL Resultados 2011 BANCO DO BRASIL Resultados 2011 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias

Leia mais

Sumário do Resultado 3T15

Sumário do Resultado 3T15 Sumário do Resultado Resultado Lucro Líquido de R$ 11,9 bilhões nos 9M15 O Banco do Brasil apresentou Lucro Líquido de R$ 11.888 milhões nos 9M15, acréscimo de 43,5% em relação ao 9M14. Esse desempenho

Leia mais

Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados em BR GAAP 1S12 26 de Julho de 2012

Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados em BR GAAP 1S12 26 de Julho de 2012 Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados em BR GAAP 1S12 26 de Julho de 2012 INFORMAÇÃO Esta apresentação pode conter certas declarações prospectivas e informações relativas ao Banco Santander (Brasil)

Leia mais

Coletiva de Imprensa Resultado 1T17

Coletiva de Imprensa Resultado 1T17 Coletiva de Imprensa Resultado 1T17 Aviso Importante Esta apresentac a o faz referências e declarac o es sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projec o es de resultados

Leia mais

Rentabilidade, eficiência e controle da inadimplência como direcionadores do resultado

Rentabilidade, eficiência e controle da inadimplência como direcionadores do resultado Resultado 3T15 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras sobre

Leia mais

Lucro Líquido de R$ 8,8 bilhões no 1S15

Lucro Líquido de R$ 8,8 bilhões no 1S15 Sumário do Resultado Resultado Lucro Líquido de R$ 8,8 bilhões no 1S15 O Banco do Brasil apresentou Lucro Líquido de R$ 8.826 milhões no 1S15, acréscimo de 60,3% em relação ao 1S14. Esse desempenho corresponde

Leia mais

O BB no Sistema Financeiro Nacional. Performance do BB. BB: Empresa socialmente responsável. Premiações recentes. BB: uma boa opção de investimento

O BB no Sistema Financeiro Nacional. Performance do BB. BB: Empresa socialmente responsável. Premiações recentes. BB: uma boa opção de investimento Banco do Brasil Outubro 2004 1 agenda O BB no Sistema Financeiro Nacional Performance do BB BB: Empresa socialmente responsável Premiações recentes BB: uma boa opção de investimento 2 maior conglomerado

Leia mais

Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas,

Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras sobre o Banco do Brasil,

Leia mais

Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias

Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias Rio de Janeiro (RJ), 13 de Novembro de 2014 AVISO IMPORTANTE Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados

Leia mais

Banco Santander (Brasil) S.A.

Banco Santander (Brasil) S.A. Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados em BR GAAP 3T13 24 de Outubro de 2013 INFORMAÇÃO 2 Esta apresentação pode conter certas declarações prospectivas e informações relativas ao Banco Santander (Brasil)

Leia mais

Resultados 3º Trimestre 2012

Resultados 3º Trimestre 2012 Resultados 3º Trimestre 2012 jan/03 abr/03 jul/03 out/03 jan/04 abr/04 jul/04 out/04 jan/05 abr/05 jul/05 out/05 jan/06 abr/06 jul/06 out/06 jan/07 abr/07 jul/07 out/07 jan/08 abr/08 jul/08 out/08 jan/09

Leia mais

Resultados do 1 Trimestre de 2017

Resultados do 1 Trimestre de 2017 Resultados do 1 Trimestre de 2017 Destaques Resultado (R$ Milhões) 1T17 4T16 Trim 12M Lucro Líquido Ajustado 4.648 4.385 6,0% 13,0% Margem Financeira de Juros 15.900 16.743 (5,0%) 7,9% Receitas de Prestação

Leia mais

4º trimestre de 2010 BANCO ABC BRASIL

4º trimestre de 2010 BANCO ABC BRASIL 11 de fevereiro de 2011 BANCO ABC BRASIL Teleconferências 14 de fevereiro de 2011 Português 11h00 São Paulo / 8h00 US EST +55 (11) 2188-0155 Inglês 12h00 São Paulo / 9h00 US EST +55 (11) 2188-0155 1 866

Leia mais

Coletiva de Imprensa 4T16

Coletiva de Imprensa 4T16 Coletiva de Imprensa 4T16 Aviso Importante Esta apresentac a o faz referências e declarac o es sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projec o es de resultados e estrate

Leia mais

Resultados do 1 Trimestre de 2016

Resultados do 1 Trimestre de 2016 Resultados do 1 Trimestre de 2016 Destaques Lucro líquido ajustado registra R$ 4,113 bilhões, redução de 3,8% em relação ao 1T15 e ROAE (cálculo linear) atinge 17,5%; Margem financeira de juros evolui

Leia mais

Sumário do Resultado 1T14

Sumário do Resultado 1T14 Sumário do Resultado Resultado Lucro Líquido de R$ 2,7 bilhões no O Banco do Brasil apresentou Lucro Líquido de R$ 2,7 bilhões no, com acréscimo de 4,7% sobre o 1T13. Esse desempenho correspondeu a RSPL

Leia mais

Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados 1S10 em IFRS

Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados 1S10 em IFRS Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados 1S10 em IFRS 29 de Julho de 2010 Índice 2 1 Cenário Macroeconômico 2 Estratégia 3 Negócios 4 Resultado 5 Qualidade da Carteira de Crédito 6 Conclusões Cenário Macroeconômico

Leia mais

Resultados R$ Milhões

Resultados R$ Milhões 1 Resultados R$ Milhões Lucro Líquido 2 Resultados R$ Milhões Lucro Líquido Ajustado CAGR: 13,6%aa CAGR: 30,1%aa 3 Resultados R$ Milhões Lucro Líquido Trimestral Recorrente 4 Resultados R$ Milhões Patrimônio

Leia mais

Market Share Indicadores Mar/09 Mar/10 Mar/11 Mar/12 Mar/13 Ativo Total Patrimônio Líquido Depósitos Totais Nº de Agências

Market Share Indicadores Mar/09 Mar/10 Mar/11 Mar/12 Mar/13 Ativo Total Patrimônio Líquido Depósitos Totais Nº de Agências Market Share Indicadores Mar/09 Mar/10 Mar/11 Mar/12 Mar/13 Ativo Total 10º 11º 11º 11º 11º Patrimônio Líquido 12º 11º 12º 11º 11º Depósitos Totais 8º 8º 8º 8º 7º Nº de Agências 7º 7º 7º 7º 7º Fonte: Banco

Leia mais

RESULTADOS CONSOLIDADOS 3º TRIMESTRE DE 2016

RESULTADOS CONSOLIDADOS 3º TRIMESTRE DE 2016 RESULTADOS CONSOLIDADOS 3º TRIMESTRE DE 2016 Diretoria de Relações com Investidores Gerência de Relações com Investidores Novembro/2016 Participação do BRB no Mercado (DF) 13% dos depósitos a prazo 21%

Leia mais

Resultados do 4º Trimestre de 2015 Teleconferência. Roberto Egydio Setubal Presidente e CEO

Resultados do 4º Trimestre de 2015 Teleconferência. Roberto Egydio Setubal Presidente e CEO Resultados do 4º Trimestre de 205 Teleconferência Roberto Egydio Setubal Presidente e CEO Destaques Lucro Líquido Recorrente Margem Financeira com Clientes:,% (4T5/3T5) e 5,6% (205/204) totalizou R$ 5,5

Leia mais

RESULTADOS CONSOLIDADOS 1º SEMESTRE DE 2016

RESULTADOS CONSOLIDADOS 1º SEMESTRE DE 2016 RESULTADOS CONSOLIDADOS 1º SEMESTRE DE 2016 Diretoria de Relações com Investidores Gerência de Relações com Investidores Agosto/2016 Participação do BRB no Mercado (DF) 13% dos depósitos a prazo 21% dos

Leia mais

Banco do Brasil. Banco do Brasil: Busca por melhor retorno em Análise de Investimentos Relatório de Análise. Destaques do resultado de 2016

Banco do Brasil. Banco do Brasil: Busca por melhor retorno em Análise de Investimentos Relatório de Análise. Destaques do resultado de 2016 : Busca por melhor retorno em 2017 O registrou no 4T16 um lucro líquido de R$ 963 bilhões, com queda de 57,1% sobre o 4T15. Já o lucro ajustado no trimestre, que exclui eventos extraordinários, caiu 34,0%

Leia mais

Resultados Título da apresentação

Resultados Título da apresentação Resultados 2015 Título da apresentação Aviso Legal Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros do Banco Pan. Essas declarações estão baseadas

Leia mais

4. INFORMAÇÕES RELATIVAS À EMISSORA Informações Financeiras Selecionadas da Companhia Análise e Discussão da Administração sobre Demonstrações

4. INFORMAÇÕES RELATIVAS À EMISSORA Informações Financeiras Selecionadas da Companhia Análise e Discussão da Administração sobre Demonstrações 4. INFORMAÇÕES RELATIVAS À EMISSORA Informações Financeiras Selecionadas da Companhia Análise e Discussão da Administração sobre Demonstrações Financeiras e Resultados Operacionais da Emissora Eventos

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ BANCO BRADESCO S.A. Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ BANCO BRADESCO S.A. Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2016 - BANCO BRADESCO S.A. Versão : 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo

Leia mais

Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Este relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias

Leia mais

Resultados 2T17 2º trimestre de 2017

Resultados 2T17 2º trimestre de 2017 Resultados 2T17 2º trimestre de 2017 Aviso Legal Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros do Banco PAN. Essas declarações estão baseadas

Leia mais

Divulgação dos Resultados 4T13 e 2013

Divulgação dos Resultados 4T13 e 2013 Divulgação dos Resultados 4T13 e 2013 Market Share Indicadores dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 set/13 Ativo Total * 10º 11º 11º 11º 11º Patrimônio Líquido * 11º 12º 11º 11º 11º Depósitos Totais 8º 8º 8º 7º

Leia mais

Banco do Brasil. Banco do Brasil: Busca por um melhor retorno começa a se concretizar após resultado do 3T16 melhor que o trimestre anterior

Banco do Brasil. Banco do Brasil: Busca por um melhor retorno começa a se concretizar após resultado do 3T16 melhor que o trimestre anterior : Busca por um melhor retorno começa a se concretizar após resultado do 3T16 melhor que o trimestre anterior O registrou no 3T16 um lucro líquido de R$ 2,25 bilhões, com queda de 8,9% sobre o 2T16 (R$

Leia mais

Teleconferência sobre os Resultados do 1ºT/09

Teleconferência sobre os Resultados do 1ºT/09 1 Teleconferência sobre os Resultados do 1ºT/09 6 de maio de 2009 2 Destaques 1. Resultados: 1ºT/09: Lucro Líquido Recorrente de R$ 2.562 milhões, com crescimento de 9,5% em relação ao trimestre anterior;

Leia mais

Banco do Brasil. Divulgação do Resultado 1T10 Teleconferência

Banco do Brasil. Divulgação do Resultado 1T10 Teleconferência Banco do Brasil Divulgação do Resultado 1T10 Teleconferência 1 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções

Leia mais

Release de Resultados

Release de Resultados São Paulo, 14 de novembro de 2016 O Banco Sofisa S.A. (SFSA4), banco múltiplo, especializado na concessão de crédito para empresas de pequeno e médio porte, anuncia hoje seu resultado do 3º trimestre de

Leia mais

Sumário do Resultado 4T13

Sumário do Resultado 4T13 Sumário do Resultado Resultado Lucro Líquido recorde de R$ 15,8 bilhões em 2013 O Banco do Brasil apresentou Lucro Líquido recorde de R$ 15,8 bilhões em 2013, desempenho correspondente a RSPL de 22,9%.

Leia mais

ANÁLISE DO DESEMPENHO 3T11

ANÁLISE DO DESEMPENHO 3T11 ANÁLISE DO DESEMPENHO 3T11 Este relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras sobre o Banco

Leia mais

Banco do Brasil. 1º Trimestre/2011

Banco do Brasil. 1º Trimestre/2011 Banco do Brasil 1º Trimestre/2011 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias

Leia mais

1T17. Teleconferência dos Resultados 09/05/2017. BB Seguridade Participações S.A. Relações com Investidores

1T17. Teleconferência dos Resultados 09/05/2017. BB Seguridade Participações S.A. Relações com Investidores 1T17 Teleconferência dos Resultados 09/05/2017 BB Seguridade Participações S.A. Relações com Investidores Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias

Leia mais

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Castro Alves, Rolândia - PR CNPJ: /

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Castro Alves, Rolândia - PR CNPJ: / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Castro Alves, 1579 - Rolândia - PR CNPJ: 78.157.146/0001-32 BALANCETE PATRIMONIAL EM 31 DE MARÇO DE 2017 (valores expressos em milhares

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 ATIVO CIRCULANTE

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 ATIVO CIRCULANTE BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 A T I V O 31.12.2009 31.12.2008 ATIVO CIRCULANTE 77.677 45.278 DISPONIBILIDADES 46 45 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ 1.641 314 APLICAÇÕES EM

Leia mais

Apresentação. Presentation de novembro de H07 9 de novembro de 2007

Apresentação. Presentation de novembro de H07 9 de novembro de 2007 Apresentação Apresentação dos dos Resultados Resultados do do 3T07 3T07 Presentation de novembro de 2007 1H07 9 de novembro de 2007 1 As Demonstrações Financeiras são de caráter pro-forma, abrangendo demonstrações

Leia mais

Banco Santander (Brasil) S.A.

Banco Santander (Brasil) S.A. Relações com Investidores São Paulo, 27 de abril de 2016 Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados do 1º trimestre de 2016 (BR GAAP) 0 INFORMAÇÃO Esta apresentação pode conter certas declarações prospectivas

Leia mais

Sumário do Resultado 3T12

Sumário do Resultado 3T12 Sumário do Resultado Resultado Lucro Líquido Ajustado do BB alcança R$ 8,3 bilhões nos 9M12 O Banco do Brasil apresentou lucro líquido ajustado (sem itens extraordinários) de R$ 8.347 milhões nos nove

Leia mais

NIM, líquida de provisões

NIM, líquida de provisões Brasil 26 Var. M 15 / M 14 +6% / 4T'14 Volumes 1 +2% / 4T'14 Atividade Margem Líquida de Juros NIM 6,5% 6,3% 5,9% 5,7% 5,8% Milhões de EUR L&P 1T15 %4T14 %1T14 * NII + receita de tarifas 2.997 2,2 5,2

Leia mais

Título da apresentação. Apresentação Institucional

Título da apresentação. Apresentação Institucional Título da apresentação Apresentação Institucional Aviso Legal Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros do Banco Pan. Essas declarações

Leia mais

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2004

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2004 BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2004 I. A EMPRESA O BNDES foi criado em 20 de junho de 1952, pela Lei n.º 1.628, como Autarquia

Leia mais

Título da apresentação. Apresentação Institucional

Título da apresentação. Apresentação Institucional Título da apresentação Apresentação Institucional Aviso Legal Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros do Banco Pan. Essas declarações

Leia mais

Teleconferência de Resultados 1T de maio de 2017

Teleconferência de Resultados 1T de maio de 2017 Teleconferência de Resultados 1T17 09 de maio de 2017 Destaques Balanço líquido com caixa equivalente a R$ 1,1 bi, ou 26% dos depósitos a prazo. Folga de capital, com um Índice de Basileia de 15,1%, sendo

Leia mais

Caixa Econômica Federal Desempenho no 1º semestre de 2011

Caixa Econômica Federal Desempenho no 1º semestre de 2011 Caixa Econômica Federal Desempenho no 1º semestre de 2011 Apresentação De modo a subsidiar as federações e os sindicados de bancários em todo o País, apresentaremos os destaques das demonstrações financeiras,

Leia mais

Banco Santander (Brasil) S.A.

Banco Santander (Brasil) S.A. Relações com Investidores São Paulo, 27 de julho de 2016 Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados do 2º trimestre de 2016 (BR GAAP) 0 INFORMAÇÃO Esta apresentação pode conter certas declarações prospectivas

Leia mais

Café da Manhã com Investidores. Paulo Caffarelli Presidente 23 de setembro de 2016

Café da Manhã com Investidores. Paulo Caffarelli Presidente 23 de setembro de 2016 Café da Manhã com Investidores Paulo Caffarelli Presidente 23 de setembro de 2016 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas

Leia mais

Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultado e

Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultado e Análise do Desempenho 4T14 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultado e estratégias futuras sobre o Conglomerado

Leia mais

Os Bancos nunca perdem

Os Bancos nunca perdem Boletim Econômico Edição nº 85 outubro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Os Bancos nunca perdem 1 Dados patrimoniais dos gigantes do Sistema Financeiro Nacional O total

Leia mais

BB tem lucro líquido ajustado de R$ 3,040 bilhões no 2º trimestre de 2015

BB tem lucro líquido ajustado de R$ 3,040 bilhões no 2º trimestre de 2015 Informativo para a Imprensa São Paulo (SP), 13 de agosto de 2015. BB tem lucro líquido ajustado de R$ 3,040 bilhões no 2º trimestre de 2015 O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,040

Leia mais

FORJAS TAURUS S.A. 3T11

FORJAS TAURUS S.A. 3T11 FORJAS TAURUS S.A. 3T11 Cotações (30-09-11): FJTA3 R$ 1,91 FJTA4 R$ 1,79 Porto Alegre, 11 de novembro de 2011 - A Forjas Taurus S.A. (Bovespa: FJTA3, FJTA4), maior produtora de armas curtas da América

Leia mais

Banco Mizuho do Brasil S.A. Novembro /16

Banco Mizuho do Brasil S.A. Novembro /16 Banco Mizuho do Brasil S.A. Novembro 2015 1/16 1. Estrutura de Gestão de Capital... 4 1.1. Comitê de Gestão... 4 1.2. Principais Responsabilidades do MC para a Gestão do Capital... 4 1.3. Responsabilidades

Leia mais

Rede de Atendimento e Market Share

Rede de Atendimento e Market Share Rede de Atendimento e Market Share Posicionamento Nacional Indicadores Dez/06 Dez/07 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Set/11 Ativo Total 14º 14º 12º 10º 11º 11º Patrimônio Líquido 18º 14º 13º 11º 12º 11º Depósitos

Leia mais

Banco do Brasil. Banco do Brasil: Busca por um melhor retorno. Análise de Investimentos Relatório de Análise

Banco do Brasil. Banco do Brasil: Busca por um melhor retorno. Análise de Investimentos Relatório de Análise : Busca por um melhor retorno O BB registrou no 2T16 um lucro líquido ajustado de R$ 1,8 bilhão, com queda de 40,8% em relação ao mesmo período do ano passado, e ROAE ajustado de 7,7% ante o retorno de

Leia mais

Banco do Brasil. Banco do Brasil: Crescimento do lucro e melhor retorno em Análise de Investimentos Relatório de Análise

Banco do Brasil. Banco do Brasil: Crescimento do lucro e melhor retorno em Análise de Investimentos Relatório de Análise : Crescimento do lucro e melhor retorno em 2017 O registrou no 1T17 um lucro líquido de R$ 2,44 bilhões, com alta de 3,6% sobre R$ 2,36 bilhões do 1T16. Já o lucro ajustado no trimestre, que exclui eventos

Leia mais

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2015

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2015 Análise do Desempenho 2T15 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2015 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento,

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AMBEV S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AMBEV S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 8 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Análise do Desempenho 3T13

Análise do Desempenho 3T13 Análise do Desempenho 3T13 Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/2013 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções

Leia mais

SOMOS Educação DR 2T17

SOMOS Educação DR 2T17 SOMOS Educação DR 2T17 São Paulo, 14 de agosto de 2017 A SOMOS Educação S.A. (BM&FBOVESPA: SEDU3) divulga seus resultados do 2º trimestre de 2017 ( 2T17 ) e do primeiro semestre de 2017 ( 1S17 ). Os comentários

Leia mais

Fotografia dos Bancos Médios e Pequenos. IF Data, Junho de 2015 Banco Central do Brasil

Fotografia dos Bancos Médios e Pequenos. IF Data, Junho de 2015 Banco Central do Brasil Fotografia dos Bancos Médios e Pequenos IF Data, Junho de 2015 Banco Central do Brasil Conteúdo Sumário Executivo Organização do SFN Sistema bancário Bancos médios e pequenos Números consolidados Perfil

Leia mais

Assunto: Itaú Unibanco Holding S.A. Resultados do 1º Trimestre de Comunicado ao Mercado

Assunto: Itaú Unibanco Holding S.A. Resultados do 1º Trimestre de Comunicado ao Mercado Assunto: Resultados do 1º Trimestre de 2015 Comunicado ao Mercado ( Companhia ) comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que já estão disponíveis no site de Relações com Investidores (.www.itau.com.br./relacoes

Leia mais

APRESENTAÇÃO 2016 INSTITUCIONAL 1º 3º TRIMESTRE

APRESENTAÇÃO 2016 INSTITUCIONAL 1º 3º TRIMESTRE APRESENTAÇÃO 2016 INSTITUCIONAL 1º 3º TRIMESTRE Agenda O grupo Visão Geral do Paraná Banco Destaques Financeiros Destaques Operacionais Contatos 2 O Grupo O Grupo JMalucelli tem 50 anos de história. Taxa

Leia mais

ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES S.A. 3ª Emissão de Debêntures. Série Única. Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2015 Data Base 31/12/2015

ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES S.A. 3ª Emissão de Debêntures. Série Única. Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2015 Data Base 31/12/2015 ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES S.A. 3ª Emissão de Debêntures Série Única Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2015 Data Base 31/12/2015 PARTICIPANTES EMISSORA COORDENADOR(ES) ESCRITURADOR LIQUIDANTE

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Junho 2013 1 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Junho 2013 PRESS RELEASE BOVESPA: BRSR3, BRSR5, BRSR6 Este Press Release pode conter informações sobre eventos futuros. Tais informações

Leia mais

Demonstrações Financeiras

Demonstrações Financeiras Demonstrações Financeiras Março 2017 1 SUMÁRIO PRESS RELEASE... 6 DESTAQUES FINANCEIROS... 8 DESTAQUES OPERACIONAIS... 10 GUIDANCE... 12 ANÁLISE DE DESEMPENHO... 13 MERCADO COMPETITIVO... 14 MARGEM ANALÍTICA...

Leia mais

SANTANDER BRASIL ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A.

SANTANDER BRASIL ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. SANTANDER BRASIL ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. 2ª Emissão de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2005 SANTANDER BRASIL ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. 2ª Emissão de Debêntures Relatório

Leia mais

ALESAT COMBUSTÍVEIS S.A. 1ª Emissão Pública de Debêntures

ALESAT COMBUSTÍVEIS S.A. 1ª Emissão Pública de Debêntures ALESAT COMBUSTÍVEIS S.A. 1ª Emissão Pública de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2013 Alesat Combustíveis S.A. 1ª Emissão Pública de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário

Leia mais

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Análise do Desempenho 1T15 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento,

Leia mais

Resultados Consolidados 2013

Resultados Consolidados 2013 Resultados Consolidados 2013 27 de fevereiro de 2014 Relações com Investidores Relações com Investidores pág 1 Disclaimer Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas,

Leia mais

Banco Cruzeiro do Sul

Banco Cruzeiro do Sul Banco Cruzeiro do Sul Apresentação dos Resultados 4T09 Pontos de Destaque 4T09 No quarto trimestre de 2009 mantivemos a estratégia de crescimento de ativos de crédito não abandonando a atenção quanto à

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV Versão : 1. Composição do Capital 1

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV Versão : 1. Composição do Capital 1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 8 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Sumário Executivo. Highlights. 174 Análise Gerencial da Operação. Banco Itaú Holding Financeira S.A. R$ Milhões (exceto onde indicado)

Sumário Executivo. Highlights. 174 Análise Gerencial da Operação. Banco Itaú Holding Financeira S.A. R$ Milhões (exceto onde indicado) - Dezembro 2004 Highlights (exceto onde indicado) Demonstração do Resultado do Período 4º Trim./04 3º Trim./04 4º Trim./03 2004 2003 Lucro Líquido da Controladora 1.030 920 854 3.776 3.152 Margem Financeira

Leia mais

4T16. Análise Gerencial da Operação e Demonstrações Contábeis Completas Itaú Unibanco Holding S.A.

4T16. Análise Gerencial da Operação e Demonstrações Contábeis Completas Itaú Unibanco Holding S.A. 4T16 Análise Gerencial da Operação e Demonstrações Contábeis Completas Itaú Unibanco Holding S.A. ÍNDICE 03 Análise Gerencial da Operação 05 Sumário Executivo 15 Análise do Resultado e Balanço 16 18 22

Leia mais

Banco Industrial do Brasil S.A. Gerenciamento de Riscos de Capital

Banco Industrial do Brasil S.A. Gerenciamento de Riscos de Capital Banco Industrial do Brasil S.A. Gerenciamento de Riscos de Capital 2014 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL... 4 4. PLANO DE CAPITAL... 7 2 1. Introdução

Leia mais

Principais Destaques. por 27,2% do lucro líquido consolidado. Ativos totais: R$ 1,9 bilhão crescimento de 5,1%

Principais Destaques. por 27,2% do lucro líquido consolidado. Ativos totais: R$ 1,9 bilhão crescimento de 5,1% Disclaimer As Demonstrações Financeiras estão apresentadas de forma consolidada para o 4T08 e 2008 e pro-forma para o 4T07 e 2007, abrangendo demonstrações financeiras do Paraná Banco, suas controladas,

Leia mais

Resultados do 4º Trimestre de 2013

Resultados do 4º Trimestre de 2013 Roberto Egydio Setubal Presidente & CEO Resultados do 4º Trimestre de 2013 Teleconferência 05.02.2014 1 Destaques Lucro Líquido Recorrente Margem Financeira com Clientes: 4,1% (4T13/3T13) totalizou R$

Leia mais

SECULUS CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.

SECULUS CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. SECULUS CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Relatório da Administração Senhores acionistas, Cumprindo determinação legal e estatutária, temos o prazer de apresentar-lhes as Demonstrações Financeiras

Leia mais

Análise do Desempenho 1T14

Análise do Desempenho 1T14 Análise do Desempenho 1T14 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2014 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções

Leia mais

Haitong Banco de Investimento do Brasil S.A.

Haitong Banco de Investimento do Brasil S.A. Haitong Banco de Investimento do Brasil S.A. Resultados Financeiros (Não auditado) 31 de Dezembro de 2015 (Valores em milhares de reais) Haitong Banco de Investimento do Brasil S.A. Av. Brigadeiro Faria

Leia mais

Resultados do 4º Trimestre de 2016 Teleconferência

Resultados do 4º Trimestre de 2016 Teleconferência Resultados do 4º Trimestre de 206 Teleconferência Roberto Egydio Setubal Presidente e CEO Candido Botelho Bracher CEO Adjunto Caio Ibrahim David Vice-Presidente Executivo, CFO (Chief Financial Officer)

Leia mais

Resultados do 1º Trimestre de 2014 Teleconferência

Resultados do 1º Trimestre de 2014 Teleconferência Resultados do 1º Trimestre de 2014 Teleconferência Alfredo Egydio Setubal Vice-Presidente Executivo e Diretor de Relações com Investidores 1 Destaques Lucro Líquido Recorrente R$ 4,5 bilhões 3,2% (1T14/4T13)

Leia mais

Assunto: Itaú Unibanco Holding S.A. Resultado do 1º Trimestre de Comunicado ao Mercado

Assunto: Itaú Unibanco Holding S.A. Resultado do 1º Trimestre de Comunicado ao Mercado Assunto: Resultado do 1º Trimestre de 2017 Comunicado ao Mercado ( Companhia ) comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que já estão disponíveis no site de Relações com Investidores (www.itau.com.br/relacoes

Leia mais

2T17. Divulgação de Rsultados 2T17 e 1S17. carros

2T17. Divulgação de Rsultados 2T17 e 1S17. carros 2T17 Divulgação de Rsultados 2T17 e 1S17 carros Divulgação de Resultados 2T17 e 1S17 Frota em 30/06/2017: 151.750 carros Destaques Operacionais Diárias - Aluguel de Carros (mil) Destaques Financeiros Receita

Leia mais

Resultados do 3º Trimestre de 2016 Teleconferência

Resultados do 3º Trimestre de 2016 Teleconferência Resultados do 3º Trimestre de 2016 Teleconferência Eduardo Mazzilli de Vassimon Vice-Presidente Executivo, CFO (Chief Financial Officer) e CRO (Chief Risk Officer) Marcelo Kopel Diretor de Relações com

Leia mais

Teleconferência - Resultado 1T15 08/05/2015

Teleconferência - Resultado 1T15 08/05/2015 Teleconferência - Resultado 1T15 08/05/2015 BBSEY ADR - Level I Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções

Leia mais

SOMOS Educação ER 1T17

SOMOS Educação ER 1T17 SOMOS Educação ER 1T17 1 São Paulo, 15 de maio de 2017 A SOMOS Educação S.A. (BM&FBOVESPA: SEDU3) divulga seus resultados do 1º trimestre de 2017 ( 1T17 ). Os comentários aqui incluídos referem-se aos

Leia mais