Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016

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1 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultado e estratégias futuras sobre o Conglomerado Banco do Brasil. Tais declarações baseiam-se nas atuais expectativas, estimativas e projeções da Administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que possam afetar os negócios do Conglomerado. Essas referências e declarações não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que podem extrapolar o controle da administração, podendo, desta forma, resultar em saldos e valores diferentes daqueles aqui antecipados e discutidos. As expectativas e projeções da administração são vinculadas às condições do mercado (mudanças tecnológicas, pressões competitivas sobre produtos, preços, entre outros), do desempenho econômico geral do país (taxa de juros e câmbio, mudanças políticas e econômicas, inflação, mudanças na legislação tributária, entre outras) e dos mercados internacionais. Expectativas futuras decorrentes da leitura deste relatório devem considerar os riscos e incertezas que envolvem os negócios do Conglomerado. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida em relatório publicado em períodos anteriores. As tabelas e gráficos deste relatório apresentam, além dos saldos e valores contábeis, números financeiros e gerenciais. As taxas de variação relativa são apuradas antes do procedimento de arredondamento em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o algarismo decimal seja igual ou superior a 0,5, aumenta-se em uma unidade; caso o algarismo decimal seja inferior a 0,5, não há acréscimo de uma unidade.

2 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Índice Apresentação... 8 Destaque... 8 Acesso on-line... 8 Glossário... 9 Sumário do Resultado Resultado Guidance Retorno ao Acionista DRE com Realocações Margem Financeira Bruta Spread por Carteira Ativos e Principais Itens Patrimoniais Basileia Carteira de Crédito Rendas de Tarifas Despesas Administrativas e Eficiência Informações Úteis Governança Corporativa Demonstrações Contábeis Resumidas Balanço Patrimonial Resumido Demonstração do Resultado com Realocações Abertura das Realocações Glossário das Realocações Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Crédito O Processo de Crédito do Banco do Brasil Carteira de Crédito Carteira de Crédito Pessoa Física Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Carteira de Crédito de Agronegócios Concentração Qualidade do Crédito Carteira de Crédito Pessoa Física Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Carteira de Agronegócios Carteira de Crédito no Exterior Cobrança e Recuperação de Créditos Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal O Processo de Cobrança e Recuperação de Créditos Fluxo Operacional da Cobrança e Recuperação de Créditos Eficiência do Processo Carteira de Crédito Renegociada Captações Resultado Financeiro Margem Financeira Bruta Receita Financeira com Operações de Crédito Despesa Financeira de Captação Despesa Financeira de Captação Institucional Receita de Recuperação de Crédito Resultado de Tesouraria Análise dos Ativos e Passivos Análise dos Ativos Análise dos Passivos Análise Volume e Taxa Margem Gerencial de Crédito Rendas de Tarifas Conta-Corrente Meios de Pagamento Base de Cartões e Faturamento

3 Índice Resultado do Serviço de Cartões Gestão de Recursos de Terceiros Mercado de Capitais Serviços Fiduciários Administração Fiduciária Custódia Seguros, Previdência e Capitalização Consórcios Produtividade e Eficiência Indicadores Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Rede de Atendimento Canais Automatizados Outras Receitas e Despesas Operacionais Perdas Operacionais Outros Componentes Patrimoniais Ativo e Passivo Atuarial Previ Cassi Efeitos no Patrimônio Liquido CVM 695/ Fundos de Destinação do Superávit Previ (Plano 1) Gestão de Riscos Gestão dos Riscos Estrutura de Capital Investimentos Estratégicos Informações de Coligadas e Controladas Banco Votorantim Negócios Internacionais Banco Patagonia Demonstrações Contábeis Gerenciais

4 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Índice de Tabelas Tabela 1. Guidance Tabela 2. Patrimônio Líquido Ajustado para Cálculo de Guidance Tabela 3. Conceitos Alternativos de RSPL Tabela 4. RSPL Ajustado Tabela 5. Resultado Estrutural Tabela 6. DRE com Realocações - Principais Linhas Tabela 7. Itens Extraordinários Tabela 8. Composição da MFB Tabela 9. Spread Gerencial Anualizado (Carteira de Crédito Orgânica) Tabela 10. Spread Global Tabela 11. Principais Itens Patrimoniais Tabela 12. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Tabela 13. Carteira de Crédito Ampliada Gerencial Tabela 14. Carteira de Crédito Ampliada Pessoa Jurídica Tabela 15. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada Tabela 16. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada Tabela 17. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada - Sem Caso Específico Tabela 18. Rendas de Tarifas Tabela 19. Despesas Administrativas Ajustadas Tabela 20. Principais Indicadores Econômicos¹ Tabela 21. Composição Acionária - % Tabela 22. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Tabela 23. Indicadores de Mercado Tabela 24. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - % Tabela 25. Participação no Índice de Mercado Internacional - % Tabela 26. Informações do BB Tabela 27. Ratings Tabela 28. Compulsório/Exigibilidade (%) Tabela 29. Balanço Patrimonial Resumido Ativo Tabela 30. Balanço Patrimonial Resumido Passivo Tabela 31. Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 32. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários Tabela 33. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Tabela 34. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Tabela 35. Carteira de Crédito Gerencial Tabela 36. Crédito SFN Tabela 37. Carteira de Crédito Pessoa Física Tabela 38. Crédito Pessoa Física Participação de Mercado Tabela 39. Carteiras Adquiridas¹ Tabela 40. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física Tabela 41. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito Tabela 42. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica Tabela 43. Taxas e Prazos Médios Tabela 44. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Tabela 45. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica Tabela 46. Câmbio de Exportação e Importação Tabela 47. ACC/ACE Tabela 48. Tempo de Relacionamento dos Clientes - % do Saldo da Carteira MPE Tabela 49. Crédito MPE por Setor de Atividade Tabela 50. Produtos de Crédito - MPE Tabela 51. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em junho/ Tabela 52. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região Tabela 53. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação Tabela 54. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito Tabela 55. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado Tabela 56. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente Tabela 57. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica Tabela 58. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos

5 Índice de Tabelas Tabela 59. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação Tabela 60. Movimentação das Receitas de Equalização¹ Tabela 61. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios Tabela 62. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural Tabela 63. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola Tabela Maiores Tomadores em relação à Carteira de Crédito Classificada Tabela Maiores Tomadores em relação ao PR¹ Tabela 66. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ Tabela 67. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco Tabela 68. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada Tabela 69. Índices de Atraso da Carteira Classificada Tabela 70. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco Tabela 71. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF Tabela 72. INAD +90d Carteira Classificada BB PF Em % por Linha de Crédito Tabela 73. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco Tabela 74. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ Tabela 75. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ Em % por Linha de Crédito Tabela 76. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco Tabela 77. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios em % por Linha de Crédito Tabela 78. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco Tabela 79. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF Tabela 80. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco Tabela 81. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ Tabela 82. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio Tabela 83. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios Tabela 84. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco Tabela 85. Carteira de Crédito Renegociada Banco Múltiplo¹ Tabela 86. Carteira de Crédito Renegociada por Nível de Risco Tabela 87. Captações Comerciais Tabela 88. Captações Institucionais Tabela 89. Captações no Exterior - Modalidade Tabela 90. Captações no Exterior - Produto Tabela 91. Fontes e Usos Tabela 92. Emissões Vigentes no Exterior Tabela 93. Principais Indexadores Tabela 94. Composição da Margem Financeira Bruta Tabela 95. Receita Financeira de Operação de Crédito Tabela 96. Resultado de Captação¹ Tabela 97. Despesa de Captação Institucional Tabela 98. Captações vs. Taxa Selic Tabela 99. Recuperação de Crédito Tabela 100. Resultado de Tesouraria Tabela 101. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários Tabela 102. Carteira de Títulos por Categoria Valor de Mercado Tabela 103. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado Tabela 104. Instrumentos Financeiros Derivativos Tabela 105. Saldo da Liquidez Tabela 106. Despesa de Captação no Mercado Aberto Tabela 107. Outros Componentes de Tesouraria Tabela 108. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (Trimestral) Tabela 109. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (Semestral) Tabela 110. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (Trimestral) Tabela 111. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (Semestral) Tabela 112. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral Tabela 113. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Semestral Tabela 114. Margem Global Tabela 115. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro Tabela 116. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral) Tabela 117. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Semestral) Tabela 118. Margem Gerencial Tabela 119. Taxa por Carteira Tabela 120. Rendas de Tarifas Tabela 121. Base de Clientes e Contas-correntes

6 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 122. Base de Cartões Tabela 123. Quantidade de Transações Tabela 124. Resultado de Serviços de Cartões Visão Trimestral Tabela 125. Resultado de Serviços de Cartões Visão Semestral Tabela 126. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento Tabela 127. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por classe Anbima¹ Tabela 128. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais Tabela 129. Private Equity Participação Indireta Tabela 130. Resultado de Serviços Fiduciários Tabela 131. BB Seguridade Indicadores de Desempenho Tabela 132. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo Tabela 133. Consórcios - Ticket Médio Tabela 134. Consórcios¹ Prazo Médio e Taxa de Administração Média Tabela 135. Resultado Estrutural Tabela 136. Índices de Cobertura e Eficiência Ajustados¹ Tabela 137. Outros Indicadores de Produtividade Tabela 138. Despesas de Pessoal Tabela 139. Perfil dos Funcionários Tabela 140. Outras Despesas Administrativas Tabela 141. Rede de Atendimento Tabela 142. Rede de Agências por Região Tabela 143. Outras Receitas e Despesas Operacionais Tabela 144. Perdas Operacionais por Categoria de Eventos de Perda (%) Tabela 145. Composição dos Ativos Tabela 146. Principais Premissas Atuariais Tabela 147. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) CVM 695/ Tabela 148. Efeitos de Contabilização Cassi CVM 695/ Tabela 149. Efeito no Patrimônio Líquido CVM 695/ Tabela 150. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade Tabela 151. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização Tabela 152. Balanço em Moedas Estrangeiras Tabela 153. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros Tabela 154. Índice de Basileia Tabela 155. Fator F aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) Tabela 156. PRMR Referente à Parcela do RWA CPAD Tabela 157. PRMR Referente à Parcela do RWA MPAD Tabela 158. PRMR Referente à Parcela do RWA OPAD Tabela 159.RWA CPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco FPR Tabela 160. Participações Societárias Tabela 161. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - Trimestral Tabela 162. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - Semestral Tabela 163. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro Tabela 164. Principais Itens Patrimoniais Tabela 165. Qualidade da Carteira Gerenciada Tabela 166. Índice de Basileia Tabela 167. Rede de Atendimento no Exterior Tabela 168. Consolidado no Exterior Itens Patrimoniais Tabela 169. Consolidado no Exterior Itens do Resultado Tabela 170. Banco Patagonia Destaques Patrimoniais Tabela 171. Banco Patagonia Captações Tabela 172. Banco Patagonia Principais Linhas do Resultado Tabela 173. Banco Patagonia Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito Tabela 174. Banco Patagonia Destaques Operacionais e Estruturais Tabela 175. Balanço Patrimonial Resumido - Ativo - Gerencial Tabela 176. Balanço Patrimonial Resumido Passivo - Gerencial Tabela 177. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Gerencial Tabela 178. Demonstração Resumida do Resultado com Realocações Tabela 179. Margem Financeira Bruta Gerencial Tabela 180. Rendas de Tarifas - Gerencial Tabela 181. Despesas Administrativas - Gerencial

7 Índice de Figuras Índice de Figuras Figura 1. Lucro e RSPL Figura 2. Lucro Líquido por Ação, Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Figura 3. Carteira de Crédito Interna BB por Período de Contratação - % e R$ bilhões Figura 4. Carteira de Crédito Imobiliário (R$ bilhões) Figura 5. Carteira de Crédito de Agronegócio Ampliada - (R$ bilhões) Figura 6. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada Figura 7. INAD em % da Carteira de Crédito Classificada Figura 8. Faturamento Total de Cartões - R$ bilhões Figura 9. Gestão de Recursos de Terceiros Figura 10. Estrutura da Alta Administração Figura 11. Comitês Estratégicos Figura 12. Processo de Crédito do Banco do Brasil Figura 13. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões Figura 14. Carteira de Crédito Interna BB (por prazo de vencimento) - % Figura 15. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC e Veículos - % Figura 16. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - % Figura 17. Prazo das Operações Contratadas no 2T16 Crédito Consignado Figura 18. Prazo das Operações Contratadas no 2T16 Financiamento de Veículos Figura 19. LTV e Entrada Financiamento de Veículos da Carteira Orgânica PF - % no trimestre Figura 20. Percentual Financiado (LTV) Financiamento Imobiliário - % no trimestre Figura 21. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - % Figura 22. Participação do BB no Agronegócio % Figura 23. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - % Figura 24. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada Figura 25. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada Figura 26. Provisão de Crédito Carteira de Crédito Classificada Figura 27. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada Figura 28. INAD +90 por segmento em % da Carteira de Crédito Classificada Interna Figura 29. New NPL e Baixa para Prejuízo % da Carteira de Crédito Classificada Figura 30. Fluxo trimestral de PCLD sobre New NPL (cobertura) Figura 31. Safra Anual Crédito Pessoa Física Figura 32. Safra Anual Carteira MPE Figura 33. Canais de Cobrança e Recuperação¹ Figura 34. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - % Figura 35. Cobrança e Recuperação em Caixa antes do envio para Perdas¹ - % Figura 36. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista % Figura 37. Baixa para Prejuízo em % da Carteira de Crédito Classificada Figura 38. New NPL e Baixa para Prejuízo % da Carteira Renegociada Figura 39. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões) Figura 40. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) Figura 41. Organograma Meios de Pagamento Principais Empresas¹ Figura 42. Faturamento Total de Cartões R$ bilhões Figura 43. Faturamento Total de Cartões por Tipo de Segmento Negocial R$ bilhões Figura 44. Gestão de Recursos de Terceiros Figura 45. Originação de Títulos de Renda Fixa Mercados Doméstico e Internacional Figura 46. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário Figura 47. Ouro Custódia Figura 48. Administração Fiduciária e Market Share R$ bilhões Figura 49. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado R$ bilhões Figura 50. Consórcios Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativos Figura 51. Crédito Pessoa Física e Agências Figura 52. Produto Bancário e Agências Figura 53. Evolução do Quadro de Pessoal Figura 54. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações - % Figura 55. Quantidade de Usuários (milhões) Internet e Mobile Banking Figura 56. Quantidade das Transações (milhões) Internet Banking PF e Mobile Banking Figura 57. Terminais de Autoatendimento Figura 58. Participação dos TAAs nas Transações Bancárias Básicas (média)

8 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Figura 59. Investimentos em Tecnologia Figura 60. Capacidade de Armazenamento e Índice Geral de Disponibilidade Figura 61. Perdas Operacionais por Faixa de Valor - % Figura 62. Relação entre Transações Fraudadas e Realizadas - % Figura 63. Potencial de Recup. vs Recup. Realizada Canais de Atendimento (%) Figura 64. Ataques Obstados vs. Quantidade de Ataques - % Figura 65. Evolução da Exposição Cambial em % do PR Figura 66. Ativos e Passivos por Indexador Figura 67. Posição Líquida por Indexador Figura 68. Banco Patagonia Lucro Líquido R$ milhões

9 Apresentação Apresentação O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Destinado aos analistas de mercado, acionistas e investidores, tem periodicidade trimestral. Esta publicação disponibiliza conteúdo com dados sobre indicadores econômicos, desempenho dos papeis BB e gestão de riscos. O leitor encontrará, ainda, tabelas contendo séries históricas de até oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, da Demonstração do Resultado com Realocações, além de informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais. Ao final do relatório, as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do semestre em análise são apresentadas. Destaque No Sumário do Resultado, incluímos nova tabela com RSPL alternativos, com objetivo de oferecer ao leitor outras formas de comparação desse indicador com o mercado e uma nova tabela com a abertura do Resultado Estrutural. No Capítulo 3.1 Crédito, incluímos nova tabela com a Movimentação das Receitas de Equalização, com o fluxo de pagamentos e recebimentos do Banco nessa linha. No Capítulo 3.2 Qualidade do Crédito, incluímos novo gráfico de Fluxo trimestral de PCLD sobre New NPL (cobertura). No Capítulo Cobrança e Recuperação de Créditos, incluímos nova tabela com o nível de risco da carteira de crédito renegociada. No Capítulo 7 Produtividade e Eficiência, incluímos nova tabela com a abertura do Resultado Estrutural. Acesso on-line A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas frequentes e o Download Center. Banco do Brasil Relações com Investidores bb.com.br bb.com.br/ri 8

10 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Glossário Alavancagem: indicador financeiro que expressa a relação entre o ativo total e o patrimônio líquido da empresa. Ativos Rentáveis: refletem a soma de todos os ativos que geram retorno financeiro para a instituição. O retorno total desses ativos está incluído na receita bruta de intermediação financeira (RIF). Captações Comerciais: Inclui Depósitos Totais, Letras de Crédito de Agronegócio (LCA), Letras de Crédito Imobiliárias (LCI) e Operações Compromissadas com Títulos Privados. Captações Institucionais: Inclui captações direcionadas a investidores institucionais, com a utilização de instrumentos como Dívida Sênior, Letras Financeiras, Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD). Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito. Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e das garantias prestadas. Carteira de Crédito Ampliada no País: carteira de crédito classificada, adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) adquiridos pelo BB e das garantias prestadas, considerando-se as operações realizadas no país. Carteira de Crédito Gerenciada: conceito adotado pelo Banco Votorantim, abrangendo a carteira de crédito contabilizada segundo a Res. nº CMN 2.682/99, adicionada de ativos cedidos com coobrigação para outras instituições financeiras e dos ativos cedidos para fundos de investimento em direitos creditórios FIDCs. Carteira de Crédito Gerenciada Ampliada: conceito adotado pelo Banco Votorantim, abrangendo carteira de crédito gerenciada adicionada de títulos e valores mobiliários privados, avais e fianças prestados. Carteira de Crédito Orgânica: corresponde à carteira de crédito classificada do BB excluindo-se as carteiras adquiridas. Carteira de Crédito Renegociada por Atraso: composta pelos créditos renegociados para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes. Não inclui operações prorrogadas da carteira de agronegócio. Correspondente no País: são empresas, integrantes ou não do Sistema Financeiro Nacional, contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil para a prestação de serviços de atendimento aos clientes e usuários dessas instituições. Custo de Oportunidade: instrumento de avaliação gerencial utilizado na comparação entre o resultado efetivo de operações ativas e o resultado hipotético da utilização em alternativa substitutiva. Em geral é considerada a Taxa Média Selic (TMS). Garantias: são operações em normalidade onde o BB assegura a liquidação financeira dos contratos (aval e fiança). Hedge Estrutural: operações realizadas para anular os efeitos de variações em moedas estrangeiras sobre os ativos no exterior. Hedge Fiscal: operações realizadas para minimizar o efeito da tributação sobre resultados positivos decorrentes do Hedge Estrutural. Índices de Cobertura de despesas administrativas e despesas de pessoal - ajustados: Indica a grandeza da cobertura das rendas de tarifas sobre as despesas. Índice de Eficiência ajustado: indicador de produtividade que expressa à relação entre as despesas administrativas e suas receitas operacionais. Quanto menor o índice mais eficiente é a empresa. Itens extraordinários: Receitas ou despesas relevantes identificados no resultado do período e que não se referem aos negócios normais do banco e/ou referem-se a valores contabilizados em exercícios anteriores. Lucro Líquido Ajustado: lucro líquido sem itens extraordinários. 9

11 Glossário Margem Financeira Bruta (MFB): É calculada pela diferença entre as receitas e despesas de intermediação financeira considerando-se as realocações. Representa o resultado das operações de intermediação financeira, antes da provisão para risco de crédito. Margem Financeira Gerencial: É calculada com base nas receitas financeiras auferidas, deduzidos os custos de oportunidade, é definida de acordo com cada tipo de produto. Margem Líquida de Juros: receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Margem de Lucro Líquida: diferença entre a taxa média de retorno dos ativos rentáveis e a taxa média de custo dos passivos onerosos. MSD: Média de Saldos Diários Passivos Onerosos: engloba a soma de todos passivos que acarretam despesa financeira para a instituição. O custo financeiro total desses passivos reflete a despesa de intermediação financeira. Realocações: ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societário (DRE) com o objetivo de possibilitar melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa. Receita Líquida de Juros: composto pela diferença entre os ganhos com os ativos rentáveis e os custos referentes aos passivos onerosos. Retorno sobre Patrimônio Líquido Anualizado (RSPL): razão entre o lucro líquido e a média aritmética do patrimônio líquido do período em referência, excluída a participação de minoritários. Os valores são anualizados por capitalização. Spread Gerencial: é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Além disso, são deduzidos os custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a taxa média Selic (TMS). No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso. Spread Global: aplicação do conceito de spread específico ao segmento bancário que é calculado dividindo-se a margem financeira bruta pelos ativos rentáveis médios. TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB. 10

12 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Sumário do Resultado Resultado Lucro Líquido de R$ 4,8 bilhões no 1S16 O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ milhões no 1S16. O decréscimo de 45,3% em relação ao mesmo período de 2015 deve-se à criação da Cateno naquele período. Esse desempenho corresponde a RSPL de 10,4% a.a. O lucro líquido ajustado, que exclui os efeitos de itens extraordinários, atingiu R$ milhões no 1S16. O RSPL ajustado no período foi de 6,6% a.a. O resultado obtido foi, principalmente, impactado pela provisão relacionada a caso específico do segmento empresarial de óleo e gás. Figura 1. Lucro e RSPL 20,9 14,2 10,5 10,7 10,4 14,1 5,6 7, ,2 6, T15 1T16 2T16 1S15 1S16 Lucro Líquido (R$ milhões) Lucro Líquido Ajustado (R$ milhões) RSPL - % RSPL Ajustado - % Guidance 2016 A seguir é apresentado o Guidance 2016 e a sua comparação com o desempenho no ano. A performance da carteira de crédito é medida pela comparação dos saldos em 12 meses. Os indicadores relacionados ao resultado são medidos pela comparação entre os montantes acumulados ao longo do exercício. As projeções são elaboradas para o exercício, de forma que variações ao longo dos trimestres podem refletir eventos específicos do período. As premissas utilizadas na elaboração dessas projeções foram apresentadas no Sumário do Resultado 4T15. No 1S16, os seguintes indicadores apresentaram desvio em relação ao esperado para o ano: a) RSPL Ajustado: o lucro ajustado foi influenciado por provisão para caso específico. O resultado estrutural reflete a performance comercial esperada; b) Margem Financeira Bruta: reflete a maior rentabilidade da carteira de crédito; c) Carteira de Crédito Ampliada Interna: resultado impactado pelo desempenho da carteira PJ; d) Carteira de Crédito PJ: resultado impactado pela menor demanda e pela variação cambial; e) Carteira de Crédito Agro: desempenho obtido pela maior demanda no custeio agropecuário; f) Despesas Administrativas: resultado influenciado pelo Programa de Aposentadoria Incentivada e pela continuidade de rígido controle de despesas. 11

13 Sumário do Resultado Tabela 1. Guidance 2016 Indicadores - % Guidance 2016 Realizado 2016 Guidance 2016 Revisado RSPL Ajustado¹ 9 a 12 6,6 Mantido Margem Financeira Bruta 7 a 11 15,6 11 a 15 Carteira de Crédito Ampliada - Interna² 3 a 6 1,2-2 a 1 PF 5 a 8 6,3 Mantido PJ 1 a 4-5,4-10 a -6 Agronegócio 6 a 9 9,6 Mantido PCLD³ 4,0 a 4,4 4,3 Mantido Rendas de Tarifas 7 a 11 7,6 Mantido Despesas Administrativas 5 a 8 2,6 Mantido 1 - O cálculo do RSPL Ajustado de 2016 considera estimativa de Patrimônio Líquido Ajustado, livre dos efeitos: (i) da atualização de ativos e passivos atuariais, decorrentes da Deliberação CVM/695; e (ii) das participações minoritárias nas controladas; 2 - Inclui Carteira de Crédito Classificada Interna, TVM privados e Garantias. 3 - Despesas de PCLD dos últimos 12 meses/carteira de Crédito Classificada Média do mesmo período. O RSPL Ajustado, constante do Guidance 2016, é calculado a partir do patrimônio líquido ajustado indicado na tabela a seguir. Tabela 2. Patrimônio Líquido Ajustado para Cálculo de Guidance R$ milhões Dez/15 Jun/16 Patrimônio Líquido Contábil (a) Planos de Benefícios (b) (13.918) (16.832) Participações Minoritárias nas Controladas (c) Patrimônio Líquido Ajustado (a-b-c) Patrimônio Líquido Ajustado - Média Retorno ao Acionista Remuneração aos acionistas alcança R$ 1,4 bilhão no 1S16 A seguir é apresentado gráfico com a remuneração aos acionistas. Figura 2. Lucro Líquido por Ação, Dividendos e Juros sobre Capital Próprio 1,05 0,83 0,88 3,08 1, T15 1T16 2T16 1S15 1S16 Dividendos (R$ milhões) Juros sobre Capital Próprio (R$ milhões) Lucro Líquido por Ação (R$) 12

14 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Na tabela a seguir são apresentados conceitos alternativos de RSPL, sendo: a) RSPL Contábil: calculado a partir das demonstrações financeiras; b) RSPL Mercado: calculado a partir divisão entre o lucro líquido ajustado e o PL ajustado médio livre dos efeitos dos ajustes de avaliação patrimonial (Plano de Benefícios); e, c) RSPL Acionista: aferido a partir da razão entre o lucro líquido ajustado considerando as despesas de IHCD no País e o PL contábil médio deduzido do instrumento elegível de capital principal e das participações minoritárias. Tabela 3. Conceitos Alternativos de RSPL % 2T15 1T16 2T16 1S15 1S16 RSPL Contábil 15,3 11,9 12,3 22,8 12,0 RSPL Mercado 16,1 6,6 9,2 16,0 7,9 RSPL Acionista 17,6 7,3 10,2 17,4 8,7 Na próxima tabela é apresentado o RSPL Ajustado, calculado a partir da divisão entre o lucro líquido ajustado e o PL Ajustado médio. Esse é o retorno considerado no Guidance. Tabela 4. RSPL Ajustado % 2T15 1T16 2T16 1S15 1S16 RSPL Ajustado 14,2 5,6 7,7 14,2 6,6 DRE com Realocações Resultado Estrutural reflete evolução da intermediação financeira e controle de despesas administrativas O resultado estrutural do BB, que representa a performance antes das despesas com provisões e tributos, apresentou crescimento de 10,8% na comparação 1S16/1S15. O resultado foi influenciado positivamente pelas performances da Margem Financeira Bruta (MFB) e das despesas administrativas. Tabela 5. Resultado Estrutural Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. % R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Receitas Operacionais Totais (Produto Bancário) ,5 3, ,6 Receitas Operacionais ,0 3, ,3 Margem Financeira Bruta ,5 2, ,6 Rendas de Tarifas ,8 9, ,6 Res. de Part. em Coligadas e Controladas ,6 9, ,4 Outras Receitas Operacionais ,3 (9,3) ,4 Previ - Plano de Benefícios (110) (110) (220) - Previ - Atualização de Fundo Utilização (2,7) (17,8) (10,5) Despesas Operacionais Totais (11.593) (12.663) (13.010) 12,2 2,7 (23.219) (25.673) 10,6 Despesas Administrativas (7.760) (7.808) (7.973) 2,7 2,1 (15.379) (15.781) 2,6 Despesas de Pessoal (4.871) (4.789) (4.956) 1,8 3,5 (9.500) (9.745) 2,6 Outras Despesas Administrativas (2.889) (3.019) (3.017) 4,4 (0,1) (5.879) (6.036) 2,7 Risco Legal (81) (790) (581) - (26,5) (336) (1.371) - Outras Despesas Tributárias (98) (117) (92) (6,5) (21,7) (200) (209) 4,3 Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.083) (1.223) (1.291) 19,2 5,5 (2.108) (2.514) 19,3 Outras Despesas Operacionais (2.571) (2.725) (3.074) 19,6 12,8 (5.196) (5.798) 11,6 Resultado Não Operacional ,0 95, ,7 Resultado Estrutural ,9 3, ,8 A tabela a seguir, extraída da DRE com Realocações do Banco, apresenta os principais destaques do período. O detalhamento das realocações efetuadas na DRE pode ser encontrado no item do Relatório Análise do Desempenho. 13

15 Sumário do Resultado Tabela 6. DRE com Realocações - Principais Linhas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. % R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Margem Financeira Bruta ,5 2, ,6 Provisão p /Créd. de Liquidação Duvidosa (5.191) (9.145) (8.277) 59,5 (9,5) (10.845) (17.422) 60,6 Margem Financeira Líquida (12,5) 23, (19,0) Rendas de Tarifas ,8 9, ,6 Margem de Contribuição (3,7) 17, (9,9) Despesas Administrativas (7.760) (7.808) (7.973) 2,7 2,1 (15.379) (15.781) 2,6 Despesas de Pessoal (4.871) (4.789) (4.956) 1,8 3,5 (9.500) (9.745) 2,6 Outras Despesas Administrativas (2.889) (3.019) (3.017) 4,4 (0,1) (5.879) (6.036) 2,7 Resultado Comercial (17,2) 98, (36,8) Demandas Cíveis (50) (391) (185) 270,4 (52,8) (344) (576) 67,7 Demandas Trabalhistas (31) (399) (396) 1.175,8 (0,6) 8 (795) - Outros Componentes do Resultado (82) (71,9) Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro (40,6) 105, (55,2) Imposto de Renda e Contribuição Social (331) (98,2) (405) Participações Estatutárias no Lucro (389) (186) (246) (36,8) 32,4 (920) (431) (53,1) Lucro Líquido Ajustado (40,8) 40, (49,1) A seguir é apresentado o resultado dos itens extraordinários, líquido de impostos e participações estatutárias no lucro. Tabela 7. Itens Extraordinários R$ milhões 2T15 1T16 2T16 1S15 1S16 Lucro Líquido Ajustado (+) Itens Extraordinários (32) Planos Econômicos 33 (382) (185) (155) (567) Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (208) (766) 666 PCLD Adicional Ajustes de Fundos e Programas (127) - - (127) - Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S/A Cateno - Resultado Não Realizado (3.474) - BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/ Efeito BrasilPrev nos Minoritários (74) - - (74) - Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários (42) (999) (618) (4.600) (1.617) Lucro Líquido Margem Financeira Bruta Margem Financeira cresce 15,6% no ano Ao final do 1S16, a Margem Financeira Bruta e seus componentes tiveram como destaque: I. Elevação de 15,6% em relação ao 1S15, suportado pela elevação das receitas de crédito (R$ 6,3 bilhões) e pelo acréscimo na recuperação de crédito (R$ 494 milhões). Na comparação 2T16/2T15, aumento de 17,5%, amparado pelos mesmos motivos. II. As despesas de captação tiveram elevação de 12,0% no semestre, influenciadas pelo aumento das despesas com letras de crédito do agronegócio. Na comparação trimestral, o crescimento foi influenciado pelo aumento de 3,3% na taxa efetiva do CDI, reflexo da maior quantidade de dias úteis na comparação 2T16/1T16 (63 vs 61) sobre as linhas mais relevantes. 14

16 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 8. Composição da MFB Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. % R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Margem Financeira Bruta ,5 2, ,6 Receita Financeira c/ Operações de Crédito ,8 (0,1) ,1 Despesa Financeira de Captação (10.308) (10.930) (11.034) 7,0 1,0 (19.618) (21.965) 12,0 Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (3.371) (3.733) (3.785) 12,3 1,4 (6.691) (7.518) 12,4 Recuperação de Crédito ,8 60, ,2 Resultado de Tesouraria² ,4 0, ,5 1 - Inclui instrumentos de divida sênior, divida subordinada e IHCD no país e no exterior. 2 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado. Spread por Carteira A seguir é apresentado o spread gerencial segmentado por tipo de operação de crédito. O spread é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios das carteiras de crédito. A margem financeira gerencial corresponde às receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira, deduzidos dos custos de oportunidade definidos para cada uma das respectivas linhas de crédito. A evolução do spread gerencial a partir de 2015 reflete a eficiente estratégia da gestão do mix das captações e da reprecificação de taxas nas operações de crédito. Tabela 9. Spread Gerencial Anualizado (Carteira de Crédito Orgânica) % 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Operações de Crédito¹ 7,0 7,0 6,9 7,0 7,1 7,4 7,5 7,7 Pessoa Física 14,0 13,8 13,5 14,0 14,9 15,5 15,8 16,3 Pessoa Jurídica² 5,5 5,7 5,5 5,6 5,7 5,8 5,9 5,9 Agronegócios 5,1 5,1 4,9 4,8 4,5 4,8 4,8 4,9 1 - Série revisada desde 1T15 devido a ajustes de metodologia. 2 - Não inclui operações com o Governo. A seguir, apresenta-se a evolução do spread global e o spread ajustado pelo risco. Tabela 10. Spread Global % 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Spread Global¹ 4,3 4,4 4,4 4,3 4,5 4,8 4,8 4,9 Spread Ajustado pelo Risco² 2,6 2,7 2,4 2,5 2,5 2,4 1,7 2,1 1 - Margem Financeira Bruta / Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado. 2 - Margem Financeira Líquida (MFB menos PCLD) / Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado. 15

17 Sumário do Resultado Ativos e Principais Itens Patrimoniais Ativo total cresce 5,4% em 12 meses As linhas mais representativas do ativo do Banco do Brasil são as operações de crédito, títulos e valores mobiliários (TVM) e aplicações interfinanceiras de liquidez, que responderam por 89,0% do total em junho/16. No passivo, as captações comerciais representaram 43,2% do total. Tabela 11. Principais Itens Patrimoniais Var. % R$ milhões Jun/15 Mar/16 Jun/16 Jun/15 Mar/16 Ativo Total ,4 2,9 Carteira de Crédito Ampliada¹ (1,2) (3,1) Carteira de Crédito Ampliada¹ - Interna ,2 (1,9) Títulos e Valores Mobiliários ,0 (0,7) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,0 14,6 Passivo Total ,4 2,9 Captações Comerciais (2,3) (2,2) Depósitos Totais (0,8) (2,9) à Vista (3,4) (0,1) de Poupança ,7 (2,3) Interfinanceiros (17,6) (25,5) a Prazo ,8 (0,1) Depósitos Judiciais (0,1) 2,2 LCA+LCI ,7 (0,4) Oper. Compromissadas c/tit. Privados (30,8) (0,2) Captações no Mercado Aberto ,7 16,2 Patrimônio Líquido ,0 (0,8) 1 - Inclui TVM privados e garantias prestadas. Informações sobre outros componentes patrimoniais, tais como ativo e passivo atuariais, fundos de destinação de superávit do Plano 1 da Previ, podem ser consultadas no capítulo 8 do Relatório Análise do Desempenho. Basileia Índice de Basileia atinge 16,45% em junho/16 O índice de Basileia do Banco do Brasil atingiu 16,45% em junho/16, permanecendo acima do mínimo regulatório. O índice de capital nível I realizado foi de 11,34%, sendo 8,42% de índice de capital principal. Ambos os indicadores estão enquadrados e acima dos limites mínimos regulatórios. O patrimônio de referência do Banco alcançou R$ 125,1 bilhões, conforme detalhado no capítulo 9 do Relatório Análise do Desempenho. Carteira de Crédito Carteira de Crédito Ampliada registra R$ 751,2 bilhões em junho/16 A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil apresentou decréscimo de 1,2% em 12 meses, influenciada pela queda da carteira do segmento empresarial, e pela valorização do real frente ao dólar no período. Considerando-se apenas as operações no país, o crescimento foi de 1,2%. A carteira de crédito classificada alcançou R$ 690,1 bilhões em junho/16. A carteira de crédito classificada interna cresceu 2,7% em 12 meses, atingindo participação de mercado de 20,6%. 16

18 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 12. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Saldos Var. % R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Carteira de Crédito Classificada (a) , , ,0 0,3 (1,7) Interna , , ,6 2,7 (0,7) Pessoa Física , , ,2 6,4 1,2 CDC Consignação , , ,3 1,2 0,2 Financiamento Imobiliário , , ,8 20,9 3,3 Cartão de Crédito , , ,3 6,3 0,8 Financiamento a Veículos , , ,1 (12,0) (4,9) CDC Salário , , ,0 9,0 6,9 Empréstimo Pessoal , , ,1 9,3 (2,8) Cheque Especial , , ,4 9,9 (2,0) Demais , , ,2 45,0 8,4 Pessoa Jurídica , , ,8 (3,7) (4,1) Médias e Grandes , , ,7 (1,9) (3,4) MPE , , ,8 (13,7) (5,5) Governo , , ,4 16,6 (3,6) Agronegócio , , ,6 9,7 2,9 Pessoa Física , , ,9 9,0 4,4 Pessoa Jurídica , , ,7 11,6 (0,7) Externa , , ,4 (24,9) (14,5) TVM Privados e Garantias (b) (15,5) (16,9) Cart. de Crédito Ampliada (c=a+b) , , ,0 (1,2) (3,1) Interna , , ,2 1,2 (1,9) Pessoa Física , , ,0 6,3 1,1 Pessoa Jurídica , , ,6 (5,4) (6,0) Agronegócio , , ,6 9,6 2,8 Externa , , ,8 (25,3) (17,0) Na próxima tabela é apresentada a carteira de crédito ampliada gerencial, que considera as empresas controladas em conjunto. Tabela 13. Carteira de Crédito Ampliada Gerencial Saldos Var. % R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Cart. de Crédito Ampliada (a) , , ,8 (1,2) (3,1) Empresas Controladas em Conjunto (b) , , ,2 (8,8) (2,5) Cart. Créd. Ampl. Gerencial (c=a+b) , , ,0 (1,3) (3,1) Interna , , ,2 1,1 (1,9) Pessoa Física , , ,7 5,7 1,2 Pessoa Jurídica , , ,5 (5,5) (6,0) Agronegócio , , ,0 9,6 2,8 Externa , , ,8 (25,6) (17,2) 17

19 Sumário do Resultado A seguir é apresentada a carteira de crédito classificada interna segmentada pelo período de contratação. Considerando a carteira de junho/16, 15,9% dos ativos foram contratados em Já os ativos gerados dos anos de 2014 e 2015 representam atualmente 17,5% e 26,9%, respectivamente. Figura 3. Carteira de Crédito Interna BB por Período de Contratação - % e R$ bilhões 628,9 10,1 640,9 9,9 655,2 10,2 650,3 7,2 646,0 8, ,9% 7,1 9,9 7,4 7,5 4,6 22,5 9,5 6,3 8,9 5,4 6,3 4,1 21,2 9,8 8,2 5,4 6,7 4,8 5,6 3,7 19,4 10,2 9,0 7,6 4,4 6,1 4,5 5,1 3,2 18,1 7,1 9,2 7,8 5,9 4,1 5,7 4,2 4,6 3,0 16, ,9% ,5% ,7% 13,0 12,1 11,0 10,2 9,5 5,9 5,4 4,9 4,5 4,1 4,2 3,6 3,3 3,2 2,9 7,9 7,4 7,1 6,8 6,5 Antes ,1% Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Outros T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Carteira de Crédito Orgânica Pessoa Física atinge R$ 172 bilhões Considerando-se apenas a carteira de crédito classificada orgânica pessoa física (excluindo-se as carteiras adquiridas), a expansão foi de 8,3% em 12 meses e 1,8% sobre mar/16, com destaque para o desempenho do crédito imobiliário. Vale destacar que 75,8% dessa carteira orgânica concentra-se em operações de crédito de menor risco, como crédito consignado, CDC salário, financiamento de veículos e crédito imobiliário, realizada na sua maioria com servidores públicos, aposentados e pensionistas, num total de 87,5% em junho/16, demonstrando a estabilidade e proteção da carteira orgânica. A maioria das operações de crédito consignado contratadas no 2T16 tem prazo maior do que 60 meses (63,4% do total contratado). O perfil dos clientes dessa carteira permite o alongamento de prazos, fidelização e gera oportunidade de oferta de outros produtos no decorrer desse tempo. A participação de mercado do BB nesse segmento foi de 22,6% em junho/16. O saldo da carteira de crédito veículos orgânica totalizou R$ 7,3 bilhões em junho/16, queda de 6,5% sobre março/16, em linha com a tendência do mercado. Nessa carteira, 68,5% dos clientes são correntista há mais de 10 anos e 71,4% recebem proventos pelo Banco. As operações de financiamento de veículos contratadas no BB, no 2T16, com prazo de até 48 meses responderam por 76,5% do total contratado. O Loan-to-Value de veículos financiados no trimestre, visão orgânica, alcançou 65,7% em junho/16. Crédito Imobiliário cresce 17,1% em 12 meses O crédito imobiliário total atingiu R$ 51,6 bilhões ao final de junho/16, expansão de 17,1% em 12 meses. No segmento de pessoas físicas, o crescimento registrado foi de 20,9% no mesmo período, alcançando saldo de R$ 39,7 bilhões em junho/16. A expansão da carteira no período foi resultado da estratégia de ampliação de produtos ofertados aos clientes e da consolidação do produto no portfólio 18

20 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 do BB. A participação de mercado do BB nesse segmento atingiu 7,7% em junho/16, acréscimo de 70 pontos base sobre igual período de O percentual financiado do imóvel alcançou 59,9% no mesmo período, acima do praticado no SFN, que registrou 58,5%, segundo dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Na carteira imobiliária pessoa jurídica, o saldo foi de R$ 11,9 bilhões em junho/16, crescimento de 5,7% em 12 meses. Figura 4. Carteira de Crédito Imobiliário (R$ bilhões) 44,1 11,2 46,9 11,7 49,1 11,9 50,3 11,9 51,6 11,9 32,8 35,2 37,2 38,4 39,7 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Crédito Imobiliário - PF Crédito Imobiliário - PJ Carteira de Crédito Ampliada Pessoa Jurídica alcança R$ 327,6 bilhões A carteira de crédito ampliada de pessoa jurídica alcançou R$ 327,6 bilhões em junho/16, decréscimo de 5,4% em 12 meses, respondendo por 43,6% do total. Ao final do período, as médias e grandes empresas (com TVM), somadas ao Governo representavam 75,2% do total da carteira de crédito ampliada pessoa jurídica, enquanto que a carteira MPE respondia por 24,8%. Em 12 meses as operações de capital de giro e de investimento decresceram 8,7%, reflexo principalmente do desempenho da economia doméstica. As operações com TVM privados e garantias atingiram saldo de R$ 52,7 bilhões ao final de junho/16, apresentando queda de 13,6% em 12 meses. Essas operações são negociadas com empresas de grande porte e historicamente apresentam baixo risco. Tabela 14. Carteira de Crédito Ampliada Pessoa Jurídica R$ bilhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Capital de Giro¹ 178,9 51,6 172,1 49,4 160,6 49,0 (10,2) (6,7) Investimento 65,2 18,8 64,0 18,4 62,4 19,0 (4,3) (2,5) TVM Privados 38,3 11,1 41,6 11,9 37,5 11,4 (2,2) (10,0) Garantias 22,7 6,6 20,3 5,8 15,2 4,7 (32,9) (25,0) Comércio Exterior² 18,2 5,3 19,7 5,7 19,1 5,8 4,9 (3,3) Crédito Renegociado 8,8 2,5 15,8 4,5 18,1 5,5 106,1 14,2 Crédito Imobiliário 11,2 3,2 11,9 3,4 11,9 3,6 5,7 (0,0) Demais 3,1 0,9 3,0 0,9 2,8 0,9 (8,5) (6,4) Carteira de Crédito PJ 346,4 100,0 348,5 100,0 327,6 100,0 (5,4) (6,0) 1 - Inclui linhas de capital de giro, recebíveis, cartão de crédito, conta garantida e cheque especial. 2 - Inclui ACC/ACE e BNDES Exim. Var. % 19

21 Sumário do Resultado As operações de crédito com MPE atingiram R$ 81,2 bilhões em junho/16, queda de 13,7% em 12 meses. Nesse período, o BB possuía 2,3 milhões de clientes nesse setor. Nesse segmento, o percentual de 97,6% do saldo da carteira foi aplicado junto a correntistas com tempo de relacionamento superior a dois anos. A carteira de crédito ampliada no exterior atingiu R$ 51,2 bilhões em junho/16. O Banco é o principal parceiro do comércio internacional brasileiro, encerrando o 2T16 com participação de mercado de 22,5% e 14,3% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. Com liderança nas operações de ACC/ACE, o BB encerrou o mesmo período com 24,2% de market share. Crédito ao Agronegócio encerra o trimestre com saldo de R$ 184,5 bilhões O Banco do Brasil é líder absoluto no crédito ao agronegócio, com 62,0% de participação de mercado. Esse é um dos principais setores da economia, com importância fundamental para o crescimento e desenvolvimento do País. A carteira de crédito ampliada de agronegócio, incluindo operações de crédito rural e agroindustrial, cresceu 9,6% em 12 meses, influenciado pelas operações de custeio e investimento. Esse segmento representou 24,6% da carteira total do BB. Figura 5. Carteira de Crédito de Agronegócio Ampliada - (R$ bilhões) 220,0 170,0 120,0 0,73 0,84 0,97 1,19 0,95 168,3 171,8 174,9 179,5 184,5 47,6 51,2 51,6 53,6 53,2 1,00 - (1,00) (2,00) 70,0 20,0 (30,0) 120,7 120,6 123,3 125,9 131,3 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Pessoa Física Pessoa Jurídica Inad 90 - Agro - %¹ (3,00) (4,00) (5,00) (6,00) 1 - Inad 90 Agro % considera Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios. A atuação do Banco abrange desde o agricultor familiar até as empresas agroindustriais. No conceito ampliado, a carteira de agronegócio PF cresceu 8,7% em 12 meses, enquanto que a carteira PJ apresentou crescimento de 11,8% na mesma comparação. A abertura por programa/linha de crédito, na comparação em 12 meses, destaque para as operações de: (i) Pronaf, acréscimo de 7,5% (R$ 2,8 bi); (ii) Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), aumento de 13,9% (R$ 3,0 bi); e (iii) Programa ABC, aumento de 6,0% (R$ 538 milhões). Na safra 2015/16, o Banco do Brasil desembolsou R$ 82,4 bilhões em operações de crédito rural, sendo R$ 13,5 bilhões na agricultura familiar, R$ 54,6 bilhões na agricultura empresarial e R$ 14,3 bilhões nas operações por meio do Pronamp. 20

22 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Indicadores de Inadimplência seguem abaixo do SFN A evolução histórica do risco médio do Banco (relação entre o saldo da provisão requerida e o total da carteira classificada) mantém em patamar bastante inferior ao do SFN, como mostra o gráfico a seguir. A linha pontilhada presente no gráfico a seguir representa o risco médio do BB excluindo o efeito de caso específico do segmento empresarial de óleo e gás. Figura 6. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada 4,80 4,90 4,90 5,00 5,50 5,70 6,00 4,87 6,30 5,36 3,47 3,57 3,74 3,81 3,97 4,23 4,16 4,60 4,94 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Risco Médio - BB Risco Médio - SFN O índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias exprime a relação entre o saldo total de provisão (requerida mais adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. Os níveis atuais de provisão permitem ao Banco registrar índice de cobertura de 163,9% (187,7% excluindo o efeito de caso específico do segmento empresarial de óleo e gás). Historicamente, o BB apresenta índice de inadimplência inferior ao do SFN. O índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) alcançou 3,27% em junho/16 (2,85% excluindo o efeito de caso específico do segmento empresarial de óleo e gás, conforme linha pontilhada do gráfico a seguir). Figura 7. INAD em % da Carteira de Crédito Classificada 3,40 3,50 3,50 2,90 2,70 2,80 2,90 3,10 3,27 2,85 2,60 1,91 1,86 1,84 1,89 2,06 2,24 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 INAD +90d - BB INAD +90d - SFN 21

23 Sumário do Resultado A seguir são apresentados os indicadores de PCLD na visão trimestral e em 12 meses. O índice de PCLD em 12 meses (despesas de PCLD/carteira de crédito classificada média) foi de 4,31% em junho/16. Tabela 15. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada Var. % R$ milhões 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 2T15 1T16 Despesas de PCLD (A) BB - 12 meses (20.036) (21.571) (23.671) (27.161) (30.248) 51,0 11,4 (B) BB - 3 meses (5.191) (5.835) (6.991) (9.145) (8.277) 59,5 (9,5) Média da Carteira Classificada (C) BB - 12 meses ,4 0,4 (D) BB - 3 meses ,0 (1,9) Recuperação de Crédito Parcelada (E) 12 meses ,1 23,7 (F) Trimestral ,7 71,7 Despesas de PCLD Líquida (A+E) 12 meses (G) (18.751) (20.361) (22.149) (25.373) (28.035) 49,5 10,5 (B+F) Trimestral (H) (4.801) (5.551) (6.350) (8.671) (7.463) 55,5 (13,9) Índice de PCLD - % (A/C) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 12M 3,04 3,19 3,43 3,88 4,31 (B/D) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 3M 0,76 0,84 0,98 1,29 1,19 (G/C) - Desp.PCLD Líquida s/ Cart. Créd. BB 12M 2,84 3,01 3,21 3,63 3,99 (H/D) - Desp.PCLD Líquida s/ Cart. Créd. BB 3M 0,70 0,80 0,89 1,22 1,07 O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. A seção 3.3 do Relatório Análise do Desempenho detalha o processo de cobrança e recuperação de créditos. Do volume de créditos que ingressaram em cobrança nos 12 meses anteriores ao 2T16, 92,4% foram resolvidos em até 360 dias. Na tabela a seguir são apresentados os principais indicadores de gestão do risco de crédito. Tabela 16. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada % Jun/15 Mar/16 Jun/16 Risco Médio BB 3,81 4,87 5,36 Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito 3,37 4,85 4,91 Op. Vencidas dias/carteira de Crédito 1,07 1,62 1,18 Op. Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito 2,30 3,23 3,73 Op. Vencidas dias/carteira de Crédito 1,47 2,24 1,64 Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito 1,89 2,60 3,27 Op. de Risco AA - C/Carteira de Crédito 94,46 92,78 91,84 Provisão/Carteira de Crédito 4,01 5,04 5,36 Provisão PF/Carteira de Crédito 4,79 4,86 4,82 Provisão PJ/Carteira de Crédito 4,38 5,81 6,98 Provisão/Op. Vencidas + 15 dias 119,14 104,05 109,06 Provisão/Op. Vencidas + 60 dias 174,32 156,34 143,72 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias 211,79 193,83 163,87 Risco Médio SFN 5,00 6,00 6,30 Op. Vencidas + 90 dias/total da Carteira SFN 2,90 3,50 3,50 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias (SFN) 172,41 171,43 180,00 22

24 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 A seguir são apresentados os indicadores de qualidade da carteira de crédito desconsiderando caso específico relacionado ao segmento empresarial de óleo e gás. Tabela 17. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada - Sem Caso Específico % Jun/16 Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito 4,50 Op. Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito 3,31 Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito 2,85 Provisão/Op. Vencidas + 15 dias 119,13 Provisão/Op. Vencidas + 60 dias 161,73 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias 187,71 Rendas de Tarifas Receitas de Tarifas alcançam R$ 11,6 bilhões No 1S16, as rendas de tarifas atingiram R$ milhões, crescimento 7,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Destaque para as tarifas relacionadas à conta corrente (+ R$ 576 milhões), influenciadas pela oferta de produtos e serviços diferenciados, e de administração de fundos (+ R$ 187 milhões), reflexo do aumento de 9,2% em 12 meses no montante de recursos administrados. É válido ressaltar que o valor das tarifas referente ao 1S15 contempla parte das receitas de intercâmbio da Cateno. Desconsiderando essas receitas, a evolução das rendas de tarifas na comparação 1S16/1S15 seria de 11,9%. Tabela 18. Rendas de Tarifas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. % R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Rendas de Tarifas ,8 9, ,6 Conta Corrente ,6 7, ,0 Administração de Fundos ,7 7, ,0 Seguros, Previdência e Capitalização ,2 19, ,9 Cobrança (1,1) 0, (0,5) Oper. de Crédito e Garantias Prestadas ,7 23, ,3 Cartão de Crédito/Débito ,3 3, (31,7) Arrecadações (5,7) (1,0) (2,9) Interbancária ,3 10, ,2 Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais ,7 13, ,2 Serviços Fiduciários ,8 3, ,6 Consórcio ,3 6, ,9 Rendas do Mercado de Capitais ,7 59, ,2 Outros ,3 (2,0) ,4 Cartões e Administração de Recursos fortalecem desempenho do Banco A figura a seguir mostra o faturamento alcançado no segmento de cartões, que atingiu R$ 132,1 bilhões, com crescimento de 10,9% no comparativo 1S16/1S15. A quantidade de transações com cartões do BB cresceu 10,1% na mesma comparação, demonstrando o potencial de geração de receitas para o Banco. 23

25 Sumário do Resultado Figura 8. Faturamento Total de Cartões - R$ bilhões 119,1 132,1 61,0 66,3 71,3 64,2 67,9 24,4 28,5 31,1 27,6 30,5 36,6 37,7 40,2 36,6 37,4 47,3 58,1 71,8 74,0 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 1S15 1S16 Cartão de Crédito Cartão de Débito No segmento de gestão de recursos de terceiros, a BB DTVM é líder na indústria nacional de fundos de investimento, desde Ao final de junho/16 atingiu o total de R$ 668,1 bilhões de recursos de terceiros administrados e participação de mercado de 22,2%, representando um crescimento de 10,5% sobre o mesmo período do ano anterior. Figura 9. Gestão de Recursos de Terceiros 22,0 21,7 22,5 22,2 21,7 21,5 22,0 22,2 555,8 554,7 594,8 604,8 602,4 603,2 644,8 668,1 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Recursos Administrados - R$ bilhões Participação de Mercado - % Mais informações sobre os segmentos de cartão, gestão de recursos de terceiros, mercado de capitais, serviços fiduciários, seguros e consórcios podem ser consultadas no capítulo 6 do relatório Análise do Desempenho. Quanto à atuação da BB Seguridade, pode ainda ser consultado seu relatório Análise de Desempenho, disponível no site Despesas Administrativas e Eficiência Despesas Administrativas crescem apenas 2,6% no 1S16 O Banco busca constantemente melhorar sua eficiência operacional e produtividade, mantendo rígido controle das despesas administrativas. Na comparação 1S16/1S15, essas despesas elevaram-se em 2,6%, abaixo da inflação e inferior ao intervalo do Guidance 2016 (5% - 8%). O desempenho das despesas administrativas no semestre foi influenciado pelo Programa de Aposentadoria Incentivada, ocorrido no 3T15, e pela redução de despesas com deslocamento à serviço, telecomunicação e transporte de valores. 24

26 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 19. Despesas Administrativas Ajustadas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. % R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Despesas Administrativas (7.760) (7.808) (7.973) 2,7 2,1 (15.379) (15.781) 2,6 Despesas de Pessoal (4.871) (4.789) (4.956) 1,8 3,5 (9.500) (9.745) 2,6 Outras Despesas Administrativas (2.889) (3.019) (3.017) 4,4 (0,1) (5.879) (6.036) 2,7 No acumulado dos últimos 12 meses, a cobertura das despesas administrativas pelas rendas de tarifas aumentou para 72,8% no 2T16, ante 72,6% no 2T15. O índice de eficiência acumulado em 12 meses encerrou o 2T16 em 39,7%, ante os 43,4% no 2T15, devido principalmente, ao bom desempenho da margem financeira bruta. O capítulo 7 do Relatório Análise do Desempenho apresenta informações detalhadas sobre despesas administrativas, rede de atendimento, canais automatizados, outras receitas e despesas operacionais, indicadores de produtividade e perdas operacionais. 25

27 Capítulo 1 - Informações Úteis 1 - Informações Úteis Tabela 20. Principais Indicadores Econômicos¹ Atividade Econômica T16 PIB (variação % em 12 meses) 1,9 3,0 0,1 (3,8) ND Consumo das Famílias 3,5 3,5 1,3 (4,0) ND Consumo do Governo 2,3 1,5 1,2 (1,0) ND Formação Bruta do Capital Fixo 0,8 5,8 (4,5) (14,1) ND Exportações 0,3 2,4 (1,1) 6,1 ND Importações 0,7 7,2 (1,0) (14,3) ND Utilização da Capacidade Instalada (%) 82,8 82,3 81,1 77,6 ND PEA (Variação % em 12 meses) 1,7 (0,8) (0,1) (0,3) ND Taxa de Desemprego (variação % média em 12 meses) 5,5 5,4 4,8 6,8 ND Emprego Formal - criação líquida em 12 meses (mil empregos) 868,2 730,7 152,7 (1.625,6) ND Produção Industrial (variação % em 12 meses) (2,3) 2,1 (3,1) (8,3) ND Setor Externo Transações Correntes (% PIB em 12 meses) (3,1) (3,1) (4,3) (3,3) (1,7) Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões - acumulado ano) 86,6 69,2 96,9 75,1 29,9 Reservas Internacionais (US$ bilhões - saldo final de período) 378,6 375,8 374,1 368,7 376,7 Risco País (pontos - final de período) 142,0 224,0 259,0 432,0 404,0 Balança Comercial (US$ bilhões - acumulado no ano) 19,4 2,3 (4,0) 19,7 23,7 Exportações (US$ bilhões - acumulado no ano) 242,6 242,0 225,1 191,1 90,3 Importações (US$ bilhões - acumulado no ano) 223,2 239,7 229,1 171,5 66,6 Dólar Ptax Venda (cotação em R$ - fim de período) 2,04 2,34 2,66 3,90 3,21 Dólar Ptax Venda (variação % em 12 meses) 8,9 14,6 13,4 47,0 3,5 Indicadores Monetários IGP-DI FGV (% acumulado em 12 meses) 8,1 5,5 3,8 10,7 12,3 IGP-M FGV (% acumulado em 12 meses) 7,8 5,5 3,7 10,5 12,2 IPCA - IBGE (% acumulado em 12 meses) 5,8 5,9 6,4 10,7 8,8 Selic (% - fim de período) 7,25 10,00 11,75 14,25 14,25 Selic Acumulado (% acumulado em 12 meses) 8,5 8,2 10,9 13,4 14,2 TR Acumulado (exbtn) (% acumulado em 12 meses) 0,28 0,27 0,97 1,80 2,10 TJLP - IBGE (% - fim de período) 5,5 5,0 5,0 7,0 7,5 Libor (% - fim de período) 0,4 0,2 0,2 0,3 0,6 Finanças Públicas Superávit Primário (% PIB acumulado em 12 meses) 2,2 1,7 (0,6) (1,9) ND DBSP (% PIB) 53,8 51,7 57,2 66,5 ND DLSP (% PIB) 32,3 30,6 33,1 36,2 ND Indicadores de Crédito Carteira de Crédito do SFN (R$ bilhões) 2.368, , , , ,3 Pessoa Física (R$ bilhões) 1.075, , , , ,1 Pessoa Jurídica (R$ bilhões) 1.292, , , , ,3 Crédito/PIB (PIB acumulado em 12 meses) - (%) 50,3 52,6 53,1 54,2 51,9 Endividamento Familiar (%) 43,6 45,1 46,0 45,6 ND Inadimplência Total (% do saldo em atraso superior a 90 dias) 3,7 2,8 2,7 3,4 3,5 Spread Total (% a.a.) 11,5 13,8 14,9 18,6 22,7 PF 17,7 20,0 21,5 26,6 31,8 PJ 7,0 7,6 8,0 9,7 12,0 Prazo Médio (em meses) 44,3 41,3 45,2 48,9 49,8 PF 63,5 52,2 58,1 63,2 63,9 PJ 30,4 33,2 35,3 37,9 37,9 1 - Todos os indicadores são extraídos de fontes oficiais como Banco Central do Brasil, Fundação Getúlio Vargas, IBGE, etc. ND - Não Disponível. 26

28 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 21. Composição Acionária - % Acionistas Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 União Federal 57,9 57,7 57,7 55,3 54,4 Ações em Tesouraria 2,4 2,5 2,5 2,5 2,8 Free Float 39,7 39,8 39,8 42,1 42,8 Pessoas Físicas 5,2 5,8 6,0 6,4 7,5 Pessoas Jurídicas 13,0 12,4 12,6 15,8 15,5 Previ 10,4 10,4 10,4 10,3 10,0 Capital Estrangeiro 21,6 21,6 21,1 19,9 19,8 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Número de Ações Tabela 22. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio R$ milhões 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 União Federal 710,2 722,3 599,8 367,3 427,8 Pessoas Físicas 63,4 72,2 62,2 42,1 58,8 Pessoas Jurídicas 158,9 154,8 131,4 105,1 121,9 Previ 127,3 129,9 107,9 68,3 78,5 Capital Estrangeiro 264,5 270,7 219,7 132,2 155,8 Total 1.197, , ,2 646,7 764,5 1 - Valores sujeitos à alíquota de 15% de Imposto de Renda Retido na Fonte. Tabela 23. Indicadores de Mercado 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Lucro por Ação - R$ 1,05 1,08 0,89 0,83 0,88 Preço / Lucro 12 meses¹ 4,66 2,86 2,86 5,05 4,60 Preço / Valor Patrimonial 0,82 0,51 0,50 0,66 0,57 Capitalização de Mercado - R$ milhões Valor Patrimonial - BBAS3 - R$² 29,56 29,60 29,20 30,14 29,97 Cotação BBAS3 - Fechamento - R$ 24,28 15,20 14,74 19,77 17,18 Variação no Período - % - BBAS3 6,0 (37,4) (3,0) 34,1 (13,1) Dividend Yield - % ³ 8,6 8,7 14,0 7,4 7,6 1 Não inclui as ações em tesouraria. 2 PL / Capital Social ex-tesouraria. 3 Dividendos e JCP 12 meses / Capitalização de Mercado. Tabela 24. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - % Jan/15 - Abr/15 Mai/15 - Ago/15 Set/15 - Dez/15 Jan/16 - Abr/16 Mai/16 - Ago/16 Índice Bovespa - Ibovespa 2,324 2,381 1,871 1,744 2,954 Índice Brasil 50 - IBrX ,312 2,365 1,809 1,700 2,974 Índice Carbono Eficiente - ICO2 3,663 3,742 2,986 2,890 4,647 Índice Financeiro - IFNC 8,405 8,349 6,738 6,111 9,700 Índice de Governança Corporativa Trade - IGCT 2,374 2,562 1,970 1,830 3,300 Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada - IGCX 2,950 3,193 2,383 2,197 4,046 Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE 1,173 1,214 1,068 0,992 1,563 Índice de Ações com Tag Along Diferenciado - ITAG 2,633 2,840 2,147 1,944 3,550 Índice Mid-Large Cap - MLCX 2,156 2,258 1,714 1,628 2,888 Tabela 25. Participação no Índice de Mercado Internacional - % Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 MSCI Brazil Index 2,230 1,635 1,701 2,011 1,701 27

29 Capítulo 1 - Informações Úteis Tabela 26. Informações do BB 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Itens Patrimoniais R$ bilhões Ativos 1.371, , , , ,1 Patrimônio Líquido 82,6 83,8 81,5 84,2 83,4 Carteira de Crédito Classificada 687,7 710,6 717,8 702,0 690,1 Carteira de Crédito Ampliada¹ 760,0 788,4 796,7 775,6 751,2 Depósitos 444,3 462,5 464,4 454,0 440,9 à Vista 64,8 66,1 66,5 62,6 62,5 De Poupança 147,3 149,8 151,8 151,9 148,4 a Prazo 198,9 205,2 204,5 202,6 202,5 Rentabilidade RSPL Ajustado Anualizado - % 14,2 13,3 12,0 5,6 7,7 RSPL Societário Anualizado - % 14,1 14,1 11,4 10,5 10,7 Rentabilidade Ajustada s/ Ativos Médios - trimestral - An. % 0,9 0,8 0,8 0,4 0,5 Spread Global Anualizado % 4,3 4,5 4,8 4,8 4,9 Produtividade Eficiência - % 43,5 40,3 40,5 39,1 39,1 Eficiência Acumulada em 12 meses - % 43,4 42,4 41,5 40,8 39,7 RPS / Despesas de Pessoal - % 110,3 120,9 120,5 116,1 122,3 RPS / Despesas Administrativas - % 69,2 73,0 71,1 71,2 76,0 Desp. de Pessoal por Funcionário - R$ mil 43,5 42,5 45,4 43,7 45,2 Funcionários em Agências / (Ag.+Pontos de Aten.) Contas Correntes por Funcionário em Agência Ativos por Funcionário R$ mil Cart. de Créd. Amp./Rede Própria R$ milhões 40,7 43,2 45,2 44,4 43,7 Qualidade da Carteira de Crédito Provisão / Carteira Total - % 4,0 4,5 4,7 5,0 5,4 Indíce de Cobertura + 90 dias - % 211,8 218,1 209,2 193,8 163,9 Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 96,0 95,5 95,3 95,0 94,6 Estrutura de Capital Alavancagem (vezes) 16,6 16,7 17,2 16,7 17,3 Índice de Basileia - %² 16,2 16,3 16,1 16,2 16,5 Nível I 11,4 11,7 11,4 11,4 11,3 Índice de Capital Principal 8,7 8,1 8,2 8,3 8,4 Quantidade Total de Ações - milhões 2.865, , , , ,4 Dados Estruturais Agências Rede Própria Base de Clientes mil Total de Contas Corrente mil Pessoa Física mil Pessoa Jurídica mil Total de Contas de Poupança mil Colaboradores Funcionários Estagiários Participação de Mercado Ativos 20,9 20,1 20,2 20,3 ND Depósitos 23,8 23,1 23,4 23,7 ND Crédito 20,3 20,3 20,4 20,6 20,6 Agronegócio³ 61,0 60,5 60,9 61,2 62,0 Gestão de Recursos de Terceiros⁴ 22,2 21,7 21,5 22,0 22,1 Faturamento de Cartão de Crédito 23,4 23,9 23,9 23,9 ND Prêmio de Seguros Automóveis 16,2 14,6 14,3 13,5 13,8 Pessoas 20,2 16,7 20,8 15,7 16,7 Habitacionais 6,3 6,2 1,5 6,4 6,5 Rurais 74,8 71,4 78,5 78,6 74,9 Arrecadação Previdência (PGBL, VGBL, Tradicional) 40,4 36,3 35,9 35,2 39,7 Capitalização 35,3 26,1 30,1 21,4 23,7 Câmbio Importação 18,0 17,8 17,0 19,3 14,3 Câmbio Exportação 24,9 25,3 21,8 24,7 22,5 1 - Inclui TVM privados, garantias prestadas e o saldo de carteiras de crédito PF adquiridas com coobrigação, em conformidade à Resolução CMN 3.533/ A partir do 1T15 o índice de Basiléia foi calculado em referência ao conglomerado prudencial. 3 - Série revisada no 1T15 em decorrência de alteração na Notimp do Banco Central. 4 - Não considera os recursos administrados pelo Banco Votorantim. ND - Não Disponível. 28

30 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 27. Ratings 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Ratings Globais Fitch Ratings Viabilidade bb+ bb+ bb+ bb+ bb+ CP em Moeda Local F2 F3 B B B LP em Moeda Local BBB BBB- BB+ BB+ BB Perspectiva - Moeda Local Negativo Estável Negativo Negativo Negativo CP em Moeda Estrangeira F2 F3 B B B LP em Moeda Estrangeira BBB BBB- BB+ BB+ BB+ Perspectiva - Moeda Estrangeira Negativo Negativo Negativo Negativo Negativo Moody's CP em Moeda Local P-3 P-3 P-3 NP NP CP em Moeda Estrangeira P-3 P-3 P-3 NP NP Dívida de LP em Moeda Estrangeira Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Ba2 Depósitos de LP em Moeda Local Baa3 Baa3 Baa3 Ba2 Ba2 Depósitos de LP em Moeda Estrangeira Baa3 Baa3 Baa3 Ba3 Ba3 Perspectiva Estável Estável Negativo Negativo Negativo Standard & Poor's LP em Moeda Local BBB- BB+ BB+ BB BB Perspectiva - Moeda Local Negativo Negativo Negativo Negativo Negativo CP em Moeda Estrangeira A-3 B B B B LP em Moeda Estrangeira BBB- BB+ BB+ BB BB Perspectiva - Moeda Estrangeira Negativo Negativo Negativo Negativo Negativo Ratings Nacionais Fitch Ratings Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) Longo Prazo AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) Perspectiva Estável Negativo Negativo Negativo Negativo Moody's Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 Longo Prazo Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aa2.br Aa2.br Perspectiva Negativo Estável Negativo Em Revisão Em Revisão Tabela 28. Compulsório/Exigibilidade (%) 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Compulsório/Exigibilidade (%) Depósitos à Vista Alíquota Adicional Exigibilidade (crédito rural) Exigibilidade (microfinanças) Livre Depósitos de Poupança Rural Alíquota Adicional Exigibilidade Livre Imobiliário Alíquota Adicional Exigibilidade Livre Depósitos a Prazo Alíquota Adicional Livre

31 Capítulo 1 - Informações Úteis Governança Corporativa A governança no Banco do Brasil (BB) define uma ampla visão sobre princípios e práticas que contribuem para fortalecer a transparência de sua gestão e aumentar seu valor institucional. Essas diretrizes são constantemente atualizadas em decorrência de alterações legais ou estatutárias. O BB mantém a adoção das melhores práticas em governança corporativa, que asseguram o equilíbrio de direitos entre acionistas, a prestação de contas aos investidores e à sociedade, a ética no trato com os diversos públicos e a sustentabilidade dos negócios suportadas pela utilização de ferramentas de monitoramento que alinham o comportamento dos executivos aos interesses de seus públicos e acionistas e da sociedade em geral. Desde 2006, o Banco do Brasil integra o Novo Mercado da BM&FBovespa, segmento de listagem que reúne empresas sujeitas às mais rigorosas práticas de governança corporativa. Além disso, está listado nos Índices de Sustentabilidade Empresarial (ISE), de Ações com Tag Along Diferenciado (Itag) e de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC). Em 2012, o BB despontou pela primeira vez no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), da Bolsa de Nova Iorque, onde se manteve em 2014, fato que impulsiona ainda mais sua inserção no cenário internacional. Na estrutura de governança corporativa do Banco do Brasil estão presentes o Conselho de Administração, composto por 8 membros, assessorado pelos Comitês de Auditoria e de Remuneração e pela Auditoria Interna, e a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor (Presidente e 9 Vice-Presidentes) e por 27 Diretores Estatutários. O BB mantém ainda, em caráter permanente, um Conselho Fiscal composto por 5 membros titulares e 5 suplentes. O Banco instituiu instrumentos para avaliar o desempenho do Conselho de Administração, do Comitê de Auditoria e da Diretoria Executiva, que possibilita o mapeamento e a identificação de oportunidades de aprimoramento das suas respectivas atuações. Além do Estatuto Social, o Código de Governança Corporativa e o Código de Ética são documentos que dão suporte às melhores práticas de governança corporativa do Banco do Brasil. Em 2012, o Banco do Brasil criou o modelo para Avaliação de Desempenho de Estatutários e o Comitê de Remuneração, órgão responsável por propor ao Conselho de Administração políticas de remuneração variável de dirigentes do Conglomerado. O Estatuto Social do Banco estabelece a segregação de funções na definição das atribuições dos órgãos de administração com vistas a se evitar eventuais conflitos de interesse. Também está previsto impedimento que integrantes do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva tomem decisões nos assuntos para os quais apresentem eventual conflito de interesses. Em todos os níveis do Banco, as decisões são tomadas de forma colegiada, com o propósito de envolver os executivos na definição de estratégias e na aprovação de propostas para os diversos negócios do Banco do Brasil. Para tanto, a administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nível estratégico, que garantem agilidade e segurança ao processo de tomada de decisão. Está previsto também no Estatuto Social do Banco do Brasil, em seu Art. 24, Inciso III, 2º, que os diretores membros da Diretoria Executiva sejam funcionários de carreira do Banco do Brasil. Abaixo apresentamos os organogramas da Administração do Banco do Brasil. 30

32 Diretorias Unidades Conselho Diretor Vice Presidências Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Figura 10. Estrutura da Alta Administração Assembleia Geral de Acionistas Comitê de Auditoria Conselho Fiscal Conselho de Administração Comitê de Remuneração Auditoria Interna Presidente Governo Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas Negócios de Varejo Tecnologia Serviços, Infraestrutura e Operações Negócios de Atacado Controles Internos e Gestão de Riscos Distribuição de Varejo e Gestão de Pessoas Gestão Financeira e de Relações com Investidores Imprensa Private Bank Agronegócios Estratégia da Marca Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas Canais de Parceiros Clientes Pessoas Físicas Finanças Segurança Institucional Secretaria Executiva Contadoria Gestão de Pessoas Soluções de Atacado Relações com Investidores Controladoria Gestão de Riscos Suprimentos e Serviços Compartilhados Governança de Entidades Ligadas Controles Internos Governo Tecnologia Risco Operacional Corporate Bank Jurídica Negócios Sociais e Desenvolvimento Sust Crédito Meios de Pagamentos Gestão Previdenciária Crédito Imobiliário Mercado de Capitais e Investimentos Arquitetura e Governança de TI Distribuição Micro e Pequenas Empresas Engenharia e Construção I Distribuição São Paulo Negócios Digitais Engenharia e Construção II Empréstimos e Financiamentos Reestruturação de Ativos Operacionais Operação de Soluções Operações Figura 11. Comitês Estratégicos Conheça o Código de Governança no site de Relações com Investidores do BB: 31

33 Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas 2.1. Balanço Patrimonial Resumido Tabela 29. Balanço Patrimonial Resumido Ativo Var. (%) s/ R$ milhões Jun/15 Mar/16 Jun/16 Jun/15 Mar/16 ATIVO ,4 2,9 Circulante e Realizável a Longo Prazo ,6 2,9 Disponibilidades (15,3) (36,8) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,0 14,6 TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos ,0 (0,7) Títulos Disponíveis para Negociação (26,2) (23,2) Títulos Disponíveis para Venda ,0 4,0 Títulos Mantidos até o Vencimento (78,0) (77,6) Instrumentos Financeiros Derivativos ,6 (8,7) Relações Interfinanceiras ,8 5,3 Depósitos no Banco Central ,4 4,5 Compulsório s/ Depósitos Não Remunerados ,4 14,5 Compulsório s/ Depósitos Remunerados ,9 2,6 Demais ,1 12,4 Relações Interdependências (35,4) (31,7) Empréstimos e Financiamentos (1,7) (2,1) (PCLD) (26.729) (34.224) (35.783) 33,9 4,6 Operações de Arrendamento Mercantil (32,0) (9,1) Outros Créditos ,7 2,9 Créditos por Avais e Fianças Honrados ,7 Carteira de Câmbio ,2 (18,8) Rendas a Receber (4,6) 4,2 Negociação e Intermediação de Valores (23,0) (38,7) Créditos Específicos (78,2) 3,1 Crédito Tributário ,9 7,1 Ativo Atuarial (1.453) (4.910) - - Fundo Paridade ,4 (0,3) Devedores por Depósitos em Garantia ,9 4,9 Fundo Destinação Superávit - Previ ,2 1,9 Diversos (7,2) 13,9 (Provisão para Outros Créditos) (1.905) (2.395) (2.698) 41,6 12,6 (Com Característica de Concessão de Crédito) (811) (1.106) (1.179) 45,3 6,6 (Sem Característica de Concessão de Crédito) (1.094) (1.290) (1.519) 38,8 17,8 Outros Valores e Bens ,0 (3,7) Bens Não de Uso Próprio e Materiais em Estoque ,6 (1,9) (Provisão para Desvalorizações) (127) (123) (125) (1,9) 1,2 Despesas Antecipadas ,8 (3,6) Permanente (0,6) 0,7 Investimentos ,7 6,0 Imobilizado de Uso ,2 (0,3) Intangível (18,4) (8,3) Diferido (41,5) (13,5) Empresas Controladas em Conjunto ,6 3,2 TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos ,5 6,7 Empréstimos e Financiamentos (10,3) (4,1) Crédito Tributário ,1 0,1 Investimentos (11.673) (12.114) (13.186) 13,0 8,8 Demais Ativos (0,2) (11,9) Ativo Total - Gerencial ,8 2,9 32

34 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 30. Balanço Patrimonial Resumido Passivo Var. (%) s/ R$ milhões Jun/15 Mar/16 Jun/16 Jun/15 Mar/16 PASSIVO ,4 2,9 Circulante e Exigível a Longo Prazo ,7 3,1 Depósitos (0,8) (2,9) Depósitos à Vista (3,4) (0,1) Depósitos de Poupança ,7 (2,3) Depósitos Interfinanceiros (17,6) (25,5) Depósitos a Prazo ,8 (0,1) Captações no Mercado Aberto ,7 16,2 Oper. Compromissadas com Títulos Privados (30,8) (0,2) Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (7,4) (2,7) Letras de Crédito do Agronegócio ,3 (0,0) Letras de Crédito Imobiliário (2,5) (3,3) Demais Letras Bancárias (12,5) 3,6 Obrigações por TVM no Exterior (46,4) (18,6) Relações Interfinanceiras (6,9) 25,1 Relações Interdependências (0,3) (16,4) Obrigações por Empréstimos (1,3) (9,8) Obrigações por Repasses (3,8) (1,7) Tesouro Nacional (42,5) (13,3) BNDES (13,4) (3,0) CEF ,6 4,6 Finame (14,4) (4,4) Outras Instituições (4,0) Instrumentos Financeiros Derivativos ,3 (17,0) Outras Obrigações ,4 2,8 Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados (16,8) (6,4) Carteira de Câmbio ,9 (5,3) Sociais e Estatutárias (28,9) 119,0 Fiscais e Previdenciárias ,0 14,0 Negociação e Intermediação de Valores ,1 0,7 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento ,8 (7,0) Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (4,6) (25,3) Dívida Subordinada ,0 0,7 Passivo Atuarial ,0 18,1 Diversas ,1 12,3 Instrumentos de Dívidas Elegíveis a Capital (1,6) (6,5) Resultados de Exercícios Futuros ,0 (3,1) Patrimônio Líquido ,0 (0,8) Capital ,7 11,7 Instrumento Elegível ao Capital Principal Reservas de Capital ,3 (1,5) Reservas de Reavaliação (2,5) (0,7) Reservas de Lucros (1,4) (12,6) Ajustes de Avaliação Patrimonial (12.567) (16.312) (18.319) 45,8 12,3 Planos de Benefícios (11.145) (13.918) (16.832) 51,0 20,9 Lucros ou Prejuízos Acumulados (Ações em Tesouraria) (1.629) (1.692) (1.855) 13,8 9,6 Participações Minoritárias nas Controladas ,0 (6,4) Empresas Controladas em Conjunto ,6 3,2 Captações no Mercado Aberto ,9 (2,2) Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (14,4) (11,0) Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Capitalização ,6 7,7 Demais Passivos (20,7) (14,7) Passivo Total - Gerencial ,8 2,9 33

35 Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas 2.2. Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 31. Demonstração do Resultado com Realocações Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo Semestral Var. (%) s/ R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Receitas da Intermediação Financeira ,6 18, (19,7) Operações de Crédito (1) ,7 28, (9,9) Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. (1) ,7 (0,7) ,3 Operações de Arrendamento Mercantil (10,8) (10,1) (7,8) Resultado de Operações com TVM (2) ,5 6, (16,3) Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (352) (303) (1.310) (1.613) - Resultado de Operações de Câmbio ,2 45, ,3 Resultado de Aplicações Compulsórias ,1 4, ,0 Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior (3) (4) (332) (1.267) (1.081) - (14,7) (2.349) - Hedge Fiscal (5) (6) (243) (873) (981) - 12,3 915 (1.854) - Despesas de Intermediação Financeira (22.862) (16.844) (22.302) (2,4) 32,4 (59.745) (39.146) (34,5) Operações de Captação no Mercado (7) (21) (23.763) (23.650) (28.926) 21,7 22,3 (45.551) (52.577) 15,4 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses (3) (7) (8) (28) (2,7) (14.194) Margem Financeira Bruta ,5 2, ,6 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (12) (25) (5.191) (9.145) (8.277) 59,5 (9,5) (10.845) (17.422) 60,6 Margem Financeira Líquida (12,5) 23, (19,0) Rendas de Tarifas ,8 9, ,6 Receitas de Prestação de Serviços ,4 10, ,7 Rendas de Tarifas Bancárias ,9 7, ,9 Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (15) (29) (1.083) (1.223) (1.291) 19,2 5,5 (2.108) (2.514) 19,3 Margem de Contribuição (3,7) 17, (9,9) Despesas Administrativas (7.760) (7.808) (7.973) 2,7 2,1 (15.379) (15.781) 2,6 Despesas de Pessoal (19) (4.871) (4.789) (4.956) 1,8 3,5 (9.500) (9.745) 2,6 Outras Despesas Administrativas (13) (14) (2.889) (3.019) (3.017) 4,4 (0,1) (5.879) (6.036) 2,7 Outras Despesas Tributárias (15) (20) (98) (117) (92) (6,5) (21,7) (200) (209) 4,3 Resultado Comercial (17,2) 98, (36,8) Risco Legal (81) (790) (581) - (26,5) (336) (1.371) - Demandas Cíveis (16) (17) (22) (23) (50) (391) (185) - (52,8) (344) (576) 67,7 Demandas Trabalhistas (18) (19) (24) (31) (399) (396) - (0,6) 8 (795) - Outros Componentes do Resultado (82) (71,9) Res. de Part. em Coligadas e Controladas (4) (26) (33) ,6 9, ,4 Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (435) (583) (1.173) 169,5 101,2 (728) (1.757) 141,3 Outras Receitas Operacionais (2) (8) (9) (11) (16) (18) ,3 (9,3) ,4 Previ - Plano de Benefícios 1 (9) (10) 139 (110) (110) (220) - Previ - Atualização de Fundo Utilização (11) (2,7) (17,8) (10,5) Outras Despesas Operacionais (10) (12) (13) (14) (17) (2.571) (2.725) (3.074) 19,6 12,8 (5.196) (5.798) 11,6 Resultado Operacional (41,4) 106, (56,1) Resultado Não Operacional (30) ,0 95, ,7 Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro (40,6) 105, (55,2) IR e CSLL (6) (20) (27) (34) (35) (331) (98,2) (405) Benefício Fiscal de JCP (34,0) 18, (36,2) Participações Estatutárias no Lucro (36) (389) (186) (246) (36,8) 32,4 (920) (431) (53,1) Participações Minoritárias (32) (403) (389) (438) 8,5 12,4 (808) (827) 2,3 Lucro Líquido Ajustado (40,8) 40, (49,1) Itens Extraordinários (32) (38,1) (37,1) Planos Econômicos (21) (22) 33 (382) (185) - (51,6) (155) (567) - Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (23) (24) (208) (36,3) (766) PCLD Adicional (25) (26) (40,9) Ajustes de Fundos e Programas (28) (127) (127) - - Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A (30) (31) Resultado Não Realizado - Cateno (27) (31) (3.474) - - Efeito BrasilPrev nos Minoritários (32) (74) (74) - - BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/13 (33) Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários (29) (34) (35) (36) (42) (999) (618) - (38,1) (4.600) #N/D (1.617) #N/D (64,8) Lucro Líquido (18,0) 4, (45,3) Cada índice apresentado nas linhas da tabela acima corresponde ao item do evento na tabela Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários. 34

36 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/ Abertura das Realocações Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societária para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo: a) segregar os itens extraordinários e apresentar o lucro líquido ajustado do período; b) alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa; c) permitir que a Margem Financeira Bruta (MFB) registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa margem pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Para tal foi necessário: I - Integrar, na MFB, as rendas com características de intermediação financeira contabilizadas em outras receitas operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de outros créditos do balanço patrimonial; II - Identificar, em item específico dentro da MFB, o ganho (perda) cambial sobre os ativos e passivos no exterior; III - Manter na MFB valores relativos a reajustes cambiais negativos e reversão de despesas que foram contabilizados em Outras Receitas Operacionais e/ou Outras Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira; IV - Integrar, na MFB, todas as despesas de captação relativas à emissão de dívidas subordinadas e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD). A seguir apresenta-se o demonstrativo de todas as realocações realizadas no período. 35

37 Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas Tabela 32. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários R$ milhões Fluxo Trimestral Fluxo Semestral Item De Para Evento 2T15 1T16 2T16 1S15 1S16 1 Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. Operações de Crédito Operações de Crédito 469,0 574,9 571,0 936, ,9 2 Outras Receitas Operacionais Resultado de Operações com TVM Rendimentos de Aplicações Financeiras 0,5 0,5 0,4 1,1 0,9 3 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior (331,9) (1.267,2) (1.081,5) 1.375,6-4 Res. de Part. em Coligadas e Controladas Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior - (0,0) - - (0,0) 5 Despesas Tributárias s/ Faturamento Hedge Fiscal Hedge Fiscal (15,9) (47,0) (52,7) 59,7 (99,7) 6 IR e CSLL Hedge Fiscal Hedge Fiscal (227,4) (826,3) (928,0) 855,4 (1.754,3) 7 Operações de Captação no Mercado Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Despesas de Atualização - Fundos e Programas (163,9) (134,3) (117,5) (251,5) (251,8) 8 Outras Receitas Operacionais Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Ressarcimento Desp. com Op. de Empr. Cessões e Repasses - 421,1 315,4-736,5 9 Outras Receitas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 138,9 - (109,9) 277,9 (109,9) 10 Outras Despesas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ - (109,9) Outras Receitas Operacionais Previ - Atualização de Fundo Utilização Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 315,5 373,3 307,0 759,9 680,3 12 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa Outras Despesas Operacionais PCLD sem Característica de Intermediação Financeira (83,7) (2,8) 7,1 (33,7) 4,3 13 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Despesa de Amortização de Ágio (252,3) (277,3) (276,5) (504,8) (553,8) 14 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Verba de Relacionamento Negocial (489,1) (505,4) (505,4) (983,9) (1.010,9) 15 Outras Despesas Tributárias Despesas Tributárias s/ Faturamento Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.099,2) (1.270,1) (1.343,7) (3.118,5) (2.613,7) 16 Outras Receitas Operacionais Demandas Cíveis Reversão de Passivos Contigentes 11,4 92,7 305,4 11,4 398,1 17 Outras Despesas Operacionais Demandas Cíveis Despesas de Demandas Cíveis (15,5) (312,4) (265,1) (971,4) (577,5) 18 Outras Receitas Operacionais Demandas Trabalhistas Reversão de Passivos Trabalhistas 101, ,6-19 Despesas de Pessoal Demandas Trabalhistas Provisão para Demandas Trabalhistas (243,0) (386,7) (380,4) (359,6) (767,1) 20 Outras Despesas Tributárias IR e CSLL Despesas Tributárias s/ Faturamento ,4-21 Operações de Captação no Mercado Planos Econômicos Planos Econômicos (109,8) (159,3) (167,2) (193,7) (326,5) 22 Demandas Cíveis Planos Econômicos Planos Econômicos 142,7 (223,0) (18,0) 38,8 (241,0) 23 Demandas Cíveis Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (97,0) 394,6 243,1 (655,3) 637,7 24 Demandas Trabalhistas Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (110,5) 12,1 15,8 (110,5) 27,9 25 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa PCLD Adicional Reversão de PCLD Adicional , , Res. de Part. em Coligadas e Controladas PCLD Adicional Reversão de PCLD Adicional do BV - 26, IR e CSLL Resultado Não Realizado - Cateno Operação Cateno ,3-28 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Ajustes de Fundos e Programas Ajustes de Fundos e Programas (126,6) - - (126,6) - 29 Despesas Tributárias s/ Faturamento Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Operação Cateno (1.070,4) - 30 Resultado Não Operacional Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A Operação Cateno ,5-31 Resultado Não Realizado - Cateno Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A Operação Cateno ,5-32 Participações Minoritárias Efeito BrasilPrev nos Minoritários Efeito BrasilPrev nos Minoritários (74,5) - - (74,5) - 33 Res. de Part. em Coligadas e Controladas BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/13 BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/13 385, ,0-34 IR e CSLL Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários (51,0) (878,0) (543,6) 228,0 (1.421,6) 35 IR e CSLL Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Operação Cateno (3.570,5) - 36 Participações Estatutárias no Lucro Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários 9,1 (120,7) (74,7) (187,2) (195,5) 36

38 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/ Glossário das Realocações (1) Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros. (2) Receitas de aplicações financeiras das empresas do segmento de meios de pagamentos. (3) e (4) Corresponde ao resultado das variações cambiais sobre o investimento em subsidiárias e agências no exterior. (5) e (6) Redução dos efeitos de variação cambial sobre o resultado. (7) Despesas de captação em fundos e programas. (8) Ressarcimento de despesas com operações de empréstimos, cessões e repasses. (9) e (10) Receitas (despesas) financeiras oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ. (11) Receitas financeiras oriundas de atualização do Fundo Utilização da Previ. (12) Despesas com PCLD para créditos sem característica de intermediação financeira. (13) Despesas provenientes de amortização de ágio de investimentos e intangível. (14) Amortização de aquisição de folha de pagamento. (15) Despesas tributárias realocadas para compor a margem de contribuição. (16) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (Cosif), não pôde ser contabilizada em Outras Despesas Operacionais na DRE societária. (17) Despesas provenientes de demandas cíveis. (18) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (Cosif), não pôde ser contabilizada em Despesas de Pessoal na DRE societária. (19) Provisão para despesas provenientes de demandas trabalhistas. (20) Despesas tributárias realocadas para compor a margem de contribuição. (21) e (22) Despesas com provisão proveniente de ações judiciais referentes aos planos econômicos. (23) e (24) Provisão extraordinária com demandas contingentes. (25) Reversão parcial de provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa constituída em exercícios anteriores. (26) Reversão parcial de provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa constituída em exercícios anteriores do Banco Votorantim. (27) e (29) Crédito tributário referente a aumento da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). (28) Despesa extraordinária decorrente de ajustes de fundos e programas. (30) Resultado Não Operacional ocorrido na operação Cateno. (31) Resultado Não Realizado ocorrido na operação Cateno. (32) Participação minoritária sobre o resultado financeiro da BB Seguridade, referente ao resultado financeiro da adequação de passivos da BrasilPrev. (33) Adequação de passivos da BrasilPrev em cumprimento à Circular Susep nº 457/12 e nº 462/13. (34) e (36) Segregação dos efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de Participações nos Lucros e Resultados (PLR) e a unificação dos efeitos desses itens sobre o Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). (35) Despesas de IR e CSLL ocorridas na operação Cateno. 37

39 Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários A tabela a seguir demonstra isoladamente os efeitos fiscais e de participação nos lucros e resultados ocorridos em cada item extraordinário. Tabela 33. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Fluxo Trimestral Fluxo Semestral R$ milhões 2T15 1T16 2T16 1S15 1S16 Planos Econômicos (14) Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes 90 (196) (125) 336 (321) PCLD Adicional - (987) (583) - (1.570) Ajustes de Fundos e Programas BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/13 (155) - - (155) - Resultado Não Realizado - Cateno (4.886) - Despesas Tributárias s/ Faturamento (18) - - (18) - Total (42) (999) (618) (4.600) (1.617) 38

40 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/ Crédito O Processo de Crédito do Banco do Brasil A concessão de crédito no Banco do Brasil é precedida por avançadas metodologias de cálculo de risco de crédito. Essas metodologias foram desenvolvidas pelo BB e seguem as melhores práticas de gestão de riscos. O risco do cliente reflete a probabilidade do tomador se tornar inadimplente no período de até doze meses após a análise do risco. Essa avaliação determina o volume de recursos que o Banco está disposto a se expor ao tomador. O risco é calculado utilizando informações internas e externas, além do histórico de relacionamento com o cliente, conforme descrição a seguir. I. Informações Cadastrais - análise de informações cadastrais obtidas em fontes internas e externas, inclusive informações restritivas; II. Informações Comportamentais no BB - avaliação do endividamento, utilização de produtos de crédito, pontualidade no pagamento e dados de relacionamento com o Banco; III. Informações Comportamentais no Sistema Financeiro Nacional (SFN) - análise do endividamento em outras instituições financeiras, da utilização de produtos na concorrência e da pontualidade de pagamento no SFN; IV. Metodologias Personalizadas - avaliação de demonstrativos financeiros, das perspectivas do segmento do cliente e demais informações de mercado. O risco é calculado de forma massificada para clientes pessoas físicas, microempresas e produtores rurais, e de forma personalizada para clientes pessoas jurídicas, entes do setor público, entre outros. Na análise massificada, o risco de crédito do cliente é calculado automaticamente pelo sistema do Banco, com resultados imediatos para a contratação da operação. As análises personalizadas são realizadas pelos técnicos do Banco do Brasil e por cálculos de sistemas corporativos. Cabe aos comitês responsáveis a aprovação do risco desses clientes. O risco do cliente é insumo importante para o estabelecimento do limite de crédito, para a adequada classificação do risco das operações e para o direcionamento de linhas de negócios com o cliente. Figura 12. Processo de Crédito do Banco do Brasil 1 - SCR: Sistema de Informações de Crédito do Banco Central do Brasil Carteira de Crédito Para melhor entendimento das operações de crédito do BB, a seguir são apresentados os conceitos referentes à carteira de crédito. As informações apresentadas nesse capítulo são segmentadas em pessoa física, pessoa jurídica e agronegócios. a) Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito, sendo que a Carteira Interna é originada no Brasil e a Carteira Externa originada no Exterior. b) Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados), garantias e operações de empresas controladas em conjunto, onde: 39

41 Capítulo 3 - Crédito b.1) TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB. b.2) Garantias: são operações onde o BB assegura a liquidação financeira dos contratos. c) Empresas Controladas em Conjunto: corresponde à carteira de crédito de empresas controladas em conjunto pelo Banco. Tabela 34. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Saldos Var. % s/ R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Carteira de Crédito Classificada (a) , , ,0 0,3 (1,7) Interna , , ,6 2,7 (0,7) Pessoa Física , , ,2 6,4 1,2 Crédito Consignado , , ,3 1,2 0,2 Financiamento Imobiliário , , ,8 20,9 3,3 Financiamento de Veículos , , ,1 (12,0) (4,9) Cartão de Crédito , , ,3 6,3 0,8 CDC Salário , , ,0 9,0 6,9 Empréstimo Pessoal , , ,1 9,3 (2,8) Cheque Especial , , ,4 9,9 (2,0) Demais , , ,2 45,0 8,4 Pessoa Jurídica , , ,8 (3,7) (4,1) Médias e Grandes , , ,7 (1,9) (3,4) MPE , , ,8 (13,7) (5,5) Governo , , ,4 16,6 (3,6) Agronegócio , , ,6 9,7 2,9 Pessoa Física , , ,9 9,0 4,4 Pessoa Jurídica , , ,7 11,6 (0,7) Externa , , ,4 (24,9) (14,5) TVM Privados e Garantias (b) (15,5) (16,9) Carteira de Crédito Ampliada (a + b) , , ,0 (1,2) (3,1) Interna , , ,2 1,2 (1,9) Pessoa Física , , ,0 6,3 1,1 Pessoa Jurídica , , ,6 (5,4) (6,0) Agronegócio , , ,6 9,6 2,8 Externa , , ,8 (25,3) (17,0) Na próxima tabela é apresentada a carteira de crédito ampliada gerencial, que considera as operações de crédito das empresas controladas em conjunto. É válido ressaltar que essas empresas deixaram de ser consolidadas nas demonstrações contábeis do Banco do Brasil a partir de 2015, conforme exigências dos órgãos reguladores. Tabela 35. Carteira de Crédito Gerencial Saldos Var. % s/ R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Carteira de Crédito Ampliada (1,2) (3,1) Empresas Controladas em Conjunto (8,8) (2,5) Cart. de Crédito Ampliada Gerencial , , ,0 (1,3) (3,1) Interna , , ,2 1,1 (1,9) Pessoa Física , , ,7 5,7 1,2 Pessoa Jurídica , , ,5 (5,5) (6,0) Agronegócio , , ,0 9,6 2,8 Externa , , ,8 (25,6) (17,2) A tabela a seguir demonstra a participação do BB na carteira de crédito classificada do SFN. 40

42 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 36. Crédito SFN Saldos Var. % s/ R$ bilhões Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Jun/15 Mar/16 SFN ,0 (1,0) Pessoa Física ,6 0,6 Pessoa Jurídica (2,2) (2,4) Participação de Mercado BB - % 20,3 20,3 20,4 20,6 20,6 A próxima figura apresenta a Carteira de Crédito Classificada Interna BB considerando o período de contratação. Em alguns casos existe a possibilidade do desembolso do crédito continuar ocorrendo nos trimestres subsequentes à contratação, sendo somado a este. Figura 13. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões 628,9 10,1 640,9 9,9 655,2 10,2 650,3 7,2 646,0 8, ,9% 7,1 9,9 7,4 7,5 4,6 22,5 9,5 6,3 8,9 5,4 6,3 4,1 21,2 9,8 8,2 5,4 6,7 4,8 5,6 3,7 19,4 10,2 9,0 7,6 4,4 6,1 4,5 5,1 3,2 18,1 7,1 9,2 7,8 5,9 4,1 5,7 4,2 4,6 3,0 16, ,9% ,5% ,7% 13,0 12,1 11,0 10,2 9,5 5,9 5,4 4,9 4,5 4,1 4,2 3,6 3,3 3,2 2,9 7,9 7,4 7,1 6,8 6,5 Antes ,1% Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Outros T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 A próxima figura apresenta a Carteira de Crédito Classificada Interna BB por prazo de vencimento das operações. Mais de 80% do portfolio possui vencimento com mais de 360 dias, em linha com a relevância das linhas de investimento, imobiliário e consignado do Banco, enquanto 7,0% da carteira possui vencimento inferior a 90 dias, notadamente operações de capital de giro com empresas. 41

43 Capítulo 3 - Crédito Figura 14. Carteira de Crédito Interna BB (por prazo de vencimento) - % Jun/16 3,2 2,0 1,8 5,4 7,5 Vencimento até 30 dias Vencimento de 31 a 60 dias Vencimento de 61 a 90 dias Vencimento de 91 a 180 dias 80,1 Vencimento de 181 a 360 dias Vencimento mais de 360 dias Carteira de Crédito Pessoa Física As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas. Ressalta-se que as linhas de crédito consignado e financiamento de veículos incluem o saldo das carteiras de crédito adquiridas com coobrigação. Tabela 37. Carteira de Crédito Pessoa Física Saldos Var. % s/ R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Carteira de Crédito Classificada (a) , , ,9 6,4 1,2 CDC , , ,6 3,5 1,3 Crédito Consignado , , ,5 1,2 0,2 CDC Salário , , ,4 9,0 6,9 Empréstimo Pessoal , , ,7 9,3 (2,8) Financiamento Imobiliário , , ,1 20,9 3,3 Cartão de Crédito , , ,6 6,3 0,8 Financiamento de Veículos , , ,9 (12,0) (4,9) Crédito Renegociado , , ,5 81,2 12,6 Cheque Especial , , ,4 9,9 (2,0) Microcrédito 810 0, , ,4 (13,5) (0,8) Demais , , ,5 (26,4) (10,3) TVM Privados e Garantias (b) 589 0, , ,2 (18,3) (16,5) Empresas Controladas em Conjunto (c) , , ,9 (4,6) 2,2 Carteira de Crédito Gerencial (a+b+c) , , ,0 5,7 1,2 O BB mantém-se entre os líderes de mercado nos segmentos de crédito com menor risco. A participação do BB nas linhas de empréstimos com essa característica é demonstrada a seguir. Tabela 38. Crédito Pessoa Física Participação de Mercado R$ milhões BB¹ SFN Part. % BB¹ SFN Part. % BB¹ SFN Part. % Crédito Consignado , , ,6 Financiamento de Veículos² , , ,1 Financiamento Imobiliário , , ,7 1 Inclui carteira adquirida com coobrigação conforme Resolução CMN nº 3.533/08. 2 Apenas carteira de recursos livres. Jun/15 Mar/16 Jun/16 As carteiras de crédito adquiridas pelo BB compõem-se de operações de crédito consignado e financiamento de veículos. A queda da carteira adquirida total em 12 meses foi motivada pela consolidação e reorganização do setor, especialmente no segmento de crédito consignado. As operações com coobrigação respondem por mais de 99,0% do total. 42

44 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 39. Carteiras Adquiridas¹ R$ milhões Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Jun/15 Mar/16 Crédito Consignado (46,2) (17,1) Financiamento de Veículos (5,2) (4,1) Total (10,8) (5,3) 1 - Inclui carteira adquirida com coobrigação conforne Resolução CMN nº 3.533/08. Saldos Var. % s/ A Carteira de Crédito Classificada Orgânica PF BB, que exclui as carteiras adquiridas é demonstrada a seguir. Tabela 40. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física Saldos Var. % s/ R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Carteira Classificada Orgânica , , ,0 8,3 1,8 CDC , , ,8 4,8 1,6 Crédito Consignado , , ,6 3,1 0,6 CDC Salário , , ,9 9,0 6,9 Empréstimo Pessoal , , ,3 9,3 (2,8) Financiamento Imobiliário , , ,1 20,9 3,3 Cartão de Crédito , , ,3 6,3 0,8 Financiamento de Veículos , , ,3 (22,7) (6,5) Crédito Renegociado , , ,0 81,2 12,6 Cheque Especial , , ,6 9,9 (2,0) Microcrédito 810 0, , ,4 (13,5) (0,8) Demais , , ,5 (26,4) (10,3) Considerando as operações de CDC e de financiamento de veículos, que alcançaram R$ 98,2 bilhões em junho/16, a maioria das operações é realizada com servidores públicos e pensionistas. Figura 15. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC e Veículos - % 13,6 12,9 12,5 7,2 7,7 7,8 79,2 79,4 79,6 Jun/15 Mar/16 Jun/16 Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Funcionários do Setor Privado Um dos importantes componentes da metodologia de crédito é o histórico que o Banco do Brasil possui dos seus clientes. Daqueles com operações de crédito no BB, 88,5% possuem conta há pelo menos cinco anos. 43

45 Capítulo 3 - Crédito Tabela 41. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito % Jun/15 Mar/16 Jun/16 Tempo de Relacionamento Até 1 ano 1,6 1,2 1,1 Entre 1 e 2 anos 3,0 2,7 2,4 Entre 2 e 5 anos 7,9 8,0 8,1 Entre 5 e 10 anos 20,9 19,9 19,7 Mais de 10 anos 66,6 68,2 68,8 Crédito Consignado A carteira de crédito consignado orgânica BB, que alcançou R$ 63,0 bilhões em junho/16, é composta em quase sua totalidade, por operações com clientes servidores públicos e pensionistas, que oferecem menor risco. A figura a seguir demonstra a composição da carteira. Figura 16. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - % 3,7 3,2 3,1 7,4 8,1 8,3 88,9 88,7 88,6 Jun/15 Mar/16 Jun/16 Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Funcionários do Setor Privado A maioria das operações de crédito consignado contratadas no Banco do Brasil no 2T16 tem prazo superior a 60 meses. O perfil dessa carteira permite o alongamento do prazo e gera fidelização e oportunidade de oferta de outros produtos no decorrer desse tempo. Figura 17. Prazo das Operações Contratadas no 2T16 Crédito Consignado 0 a 12 meses 2,7% 13 a 24 meses 6,2% 25 a 36 meses 7,7% 85 a 96 meses 38,5% 37 a 48 meses 8,9% 73 a 84 meses 5,7% 61 a 72 meses 19,2% 49 a 60 meses 11,1% 44

46 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Financiamento de Veículos As operações de veículos originadas nas agências BB totalizaram saldo de R$ 7,3 bilhões em junho/16. Na tabela a seguir são demonstradas as principais características dos clientes da carteira de financiamento de veículos orgânica do Banco do Brasil. Pode-se constatar que a maioria dos clientes são correntistas há mais de 10 anos e recebem proventos pelo Banco. Tabela 42. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica % Jun/15 Mar/16 Jun/16 Tempo de Relacionamento Até 5 anos 13,5 12,5 11,8 Entre 5 a 10 anos 20,2 19,8 19,7 Mais de 10 anos 66,4 67,7 68,5 Proventos Recebem Proventos 66,0 70,9 71,4 Não Recebem Proventos 34,0 29,1 28,6 A próxima figura demonstra o prazo das operações de financiamento de veículos contratadas no Banco do Brasil no 2T16. Cerca de 76,5% das contratações no trimestre tem prazo de até 48 meses. Figura 18. Prazo das Operações Contratadas no 2T16 Financiamento de Veículos 0 a 12 meses 4,3% 37 a 48 meses 19,3% 49 a 60 meses 23,5% 25 a 36 meses 32,3% 13 a 24 meses 20,6% Na próxima figura, apresenta-se o indicador de percentual financiado de um bem (Loan-to-Value LTV). No BB, os clientes se comprometem, em média, com 34,3% do valor do bem considerando o 2T16, o que reduz ainda mais a probabilidade de inadimplência. Figura 19. LTV e Entrada Financiamento de Veículos da Carteira Orgânica PF - % no trimestre 68,6 68,4 68,8 67,4 67,6 67,2 66,8 65,9 65,7 31,4 31,6 31,2 32,6 32,4 32,8 33,2 34,1 34,3 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 LTV Entrada 45

47 Capítulo 3 - Crédito Financiamento Imobiliário Nos últimos 12 meses o crescimento do saldo foi de R$ 6,9 bilhões, confirmando a tendência de ganho de relevância na carteira, com elevação na participação de 20,7% para 23,1% na visão orgânica. O incremento observado no período foi resultado da estratégia de ampliação de produtos ofertados aos clientes, bem como ganhos de eficiência na análise e liberação de operações. O BB atingiu a participação de mercado de 7,7% em junho/16, aumento de 70 pontos base em relação ao mesmo período do ano passado. O percentual financiado do imóvel ficou em linha com o praticado no SFN, segundo dados da Abecip¹. Figura 20. Percentual Financiado (LTV) Financiamento Imobiliário - % no trimestre 65,0 65,3 65,3 64,9 64,5 63,0 61,9 59,8 59,9 59,2 59,3 59,3 59,4 59,5 59,6 59,6 58,6 58,5 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 LTV BB LTV SFN 1 Fonte: Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Dado de maio/16 A tabela a seguir demonstra o prazo médio e a taxa de juros nas operações com menor risco. Os prazos médios da carteira são calculados ponderando o prazo restante das operações pelo saldo devedor. Tabela 43. Taxas e Prazos Médios Banco do Brasil CDC Veículos Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Taxa Média - % a.m. 1,35 1,38 1,42 1,47 1,54 1,58 1,63 1,66 1,69 Prazo Médio - meses Financiamento Imobiliário Ticket Médio - R$ mil 115,4 105,6 113,4 108,9 120,3 115,0 114,0 113,0 127,2 Taxa Média - % a.a. 7,64 7,51 7,34 7,24 7,16 7,11 7,09 7,07 7,09 Prazo Médio - meses Crédito Consignado Taxa Média - % a.m. 1,76 1,76 1,76 1,77 1,78 1,81 1,83 1,85 1,86 Prazo Médio - meses Crédito Pessoal Taxa Média - % a.m. 3,11 3,20 3,23 3,38 3,59 3,73 3,83 3,97 4,05 Prazo Médio - meses

48 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/ Carteira de Crédito Pessoa Jurídica A queda da Carteira de Crédito Pessoa Jurídica na comparação anual resulta, principalmente, da redução das operações de capital de giro sendo parcialmente compensadas pelas operações de ACC/ACE. Tabela 44. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Saldos Var. % s/ R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Carteira de Crédito Classificada (a) , , ,3 (3,7) (4,1) Capital de Giro , , ,2 (8,0) (6,6) Investimento , , ,7 (4,3) (2,5) ACC/ACE , , ,4 21,7 (0,7) Crédito Renegociado , , ,4 106,1 14,2 Cartão de Crédito , , ,8 (17,5) (7,6) Crédito Imobiliário , , ,6 5,7 (0,0) Recebíveis , , ,3 (18,3) (6,1) Conta Garantida , , ,7 (39,7) (10,6) BNDES Exim , , ,3 (71,8) (36,3) Cheque Especial 430 0, , ,1 10,5 (3,1) Demais , , ,8 (8,5) (6,4) TVM Privados e Garantias (b) , , ,8 (13,6) (14,9) Empresas Controladas em Conjunto (c) , , ,9 (8,2) (5,0) Carteira de Crédito Gerencial (a+b+c) , , ,0 (5,5) (6,0) A segmentação da carteira pessoa jurídica do Banco do Brasil, é apresentada na tabela a seguir. Tabela 45. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Carteira de Crédito Classificada (a) , , ,3 (3,7) (4,1) Médias e Grandes Empresas , , ,8 (1,9) (3,4) MPE¹ , , ,3 (13,7) (5,5) Governo , , ,2 16,6 (3,6) TVM Privados e Garantias (b) , , ,8 (13,6) (14,9) Empresas Controladas em Conjunto (c) , , ,9 (8,2) (5,0) Carteira de Crédito Gerencial (a+b+c) , , ,0 (5,5) (6,0) 1 série reprocessada Saldos Var. % s/ A partir do 2T16, algumas operações de clientes MPE, que pertenciam a Grupos Econômicos, foram reclassificadas para os segmentos de Médias e Grandes Empresas. Em função disso, os saldos anteriores, a partir de 2T14, foram revisados para manter a comparabilidade. Crédito para Comércio Exterior O Banco do Brasil é o principal parceiro do comércio exterior brasileiro, encerrando o 2T16 com participação de mercado de 22,5% e 14,3% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. Com liderança nas operações de ACC/ACE, o BB encerrou o trimestre com 24,2% de participação neste mercado. Tabela 46. Câmbio de Exportação e Importação Câmbio Exportação 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 2T15 1T16 Volume Contratado (US$ milhões) (14,2) 19,3 Participação de Mercado - % 24,9 25,3 21,8 24,7 22,5 (9,9) (9,2) Câmbio Importação Saldos Var. % s/ Volume Contratado (US$ milhões) (41,9) (24,3) Participação de Mercado - % 18,0 17,8 17,0 19,3 14,3 (20,3) (25,8) 47

49 Capítulo 3 - Crédito Tabela 47. ACC/ACE 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 2T15 1T16 Volume Contratado (US$ milhões) (25,3) 22,0 Quantidade de Contratos ,3 32,9 Volume Médio por Contrato (US$ mil) (27,0) (8,2) Crédito para Investimentos Saldos Var. % s/ Os desembolsos para investimentos realizados pelo Banco do Brasil atingiram o montante de R$ 6,5 bilhões no 2T16. Destaque para os produtos Pronaf/Pronamp/Proger/FCO e Financiamento de Infraestrutura de Transportes, que ganharam relevância. O gráfico a seguir apresenta a participação das linhas de repasse nos desembolsos para investimentos. Figura 21. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - % 7,3 2T15 21,7 BNDES/Finame Pronaf/Proger/FCO Investimento Agropecuário 16,3 2T16 15,4 23,7 10,4 2,2 14,7 20,0 Financiamento de Infraestrutura para Transporte Fundos de Desenvolvimento Cartão BNDES Demais Investimentos 13,3 2,8 0,8 9,1 42,2 Crédito para Governo O Banco do Brasil vem se empenhando para atender os estados, o Distrito Federal e os municípios em suas demandas, buscando apresentar soluções aos entes públicos, que viabilizem suas políticas públicas por meio de investimentos em setores como mobilidade urbana, saúde, educação e segurança pública, de modo a contribuir com o desenvolvimento do País e gerar benefícios efetivos para a população das localidades atendidas. No 2T16 foram desembolsados R$ 196 milhões para os estados e municípios. Segundo a Circular Bacen nº 3.644/2013, artigo 37, deve ser aplicado Fator de Ponderação de Risco (FPR) de 0% à parcela de exposição coberta por operações de crédito com garantias prestadas pelo Tesouro Nacional, não havendo assim, comprometimento de capital. Crédito para Micro e Pequenas Empresas O Banco do Brasil mantém seu posicionamento de Banco da Micro e Pequena Empresa, reforçando sua atuação como principal parceiro desse segmento. Ao final do 2T16, o BB possuía 2,3 milhões de clientes MPE. Enquadram-se como clientes no segmento MPE as empresas com faturamento bruto anual de até R$ 25 milhões. Do saldo dessa carteira, 97,6% estão aplicados junto aos correntistas com tempo de relacionamento superior a dois anos. 48

50 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 48. Tempo de Relacionamento dos Clientes - % do Saldo da Carteira MPE % Jun/15 Mar/16 Jun/16 Tempo de Relacionamento Até 1 ano 0,7 0,4 0,3 De 1 a 2 anos 3,8 2,3 2,1 De 2 a 5 anos 20,2 19,3 18,5 Entre 5 a 10 anos 33,9 34,1 34,3 Mais de 10 anos 41,3 43,9 44,8 As tabelas a seguir apresentam os principais detalhamentos dos saldos aplicados junto ao segmento MPE. Tabela 49. Crédito MPE por Setor de Atividade R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Comércio , , ,1 (14,6) (5,7) Serviço , , ,7 (10,5) (5,4) Indústria , , ,2 (16,1) (5,2) Total , , ,0 (13,7) (5,5) Tabela 50. Produtos de Crédito - MPE Saldos Var. % s/ Saldos Var. % s/ R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Capital de Giro , , ,6 (11,7) (5,4) Investimento , , ,9 (16,3) (5,5) Comércio Exterior , , ,5 (32,6) (11,5) Total , , ,0 (13,7) (5,5) Nas operações de capital de giro e de financiamento de investimentos com micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil utiliza o Fundo de Garantia de Operações (FGO) como forma de mitigar os riscos de crédito das operações. As garantias prestadas pelo FGO nas operações de empréstimos e financiamentos complementam em até 80% as garantias exigidas. Outro mecanismo para viabilizar a contratação de operações de financiamentos de investimentos é o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). O Fampe complementa em até 80% o valor das garantias necessárias à realização de operações com micro e pequenas empresas Carteira de Crédito de Agronegócios O agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento do País. O Brasil é um dos maiores exportadores do agronegócio mundial, com destaque para a posição que ocupa na produção, exportação e comércio das principais cadeias produtivas agropecuárias. Tabela 51. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em junho/16 Item Produção Exportação % Comércio Mundial Suco de Laranja 1º 1º 75,3% Açúcar 1º 1º 46,9% Complexo de Soja 2 1º 43,4% Carne de Frango 2º 1º 38,0% Café 1º 1º 27,3% Carne Bovina ,2% Milho 3º 2 17,4% Algodão 5º 2º 12,0% Fonte: USDA PSD online. O protagonismo do agronegócio brasileiro está associado à competência dos produtores rurais, recursos naturais disponíveis, tecnologia de ponta e oferta de crédito. Esse conjunto de atributos faz com que o País tenha uma posição privilegiada no cenário mundial. 49

51 Capítulo 3 - Crédito A atividade agropecuária brasileira respeita o calendário agrícola, chamado de ano-safra, que se inicia em julho de cada ano e termina em junho do ano seguinte. Os dados apresentados neste relatório contemplam as informações do ano safra 2015/2016. Agronegócio no BB O Banco do Brasil é um dos principais agentes indutores do desenvolvimento do agronegócio no País, alinhado aos critérios estabelecidos para a manutenção da sustentabilidade socioambiental. Atuando desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais, o Banco do Brasil financia o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários, estimula os investimentos rurais como armazenamento, beneficiamento, industrialização de produtos agrícolas e modernização de máquinas e implementos, além da adequação de propriedades rurais à legislação ambiental. Assim, o BB apoia o agronegócio brasileiro em todas as etapas da cadeia produtiva. O Banco mantém-se historicamente como o principal agente financeiro do agronegócio no país, contribuindo de forma expressiva para o atendimento da demanda de crédito do segmento. Conforme dados do Banco Central do Brasil, o BB detém 62,0% de participação nos financiamentos destinados ao setor, com posição em maio/16. Figura 22. Participação do BB no Agronegócio % Maio/16 62,0 38,0 Banco do Brasil Demais Instituições Financeiras A distribuição das operações de agronegócios por região do País mostra a participação de cada uma delas no desempenho do crédito. Tabela 52. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região Região Crédito Rural - % Agroindustrial - % Total - % Sudeste 33,2 98,4 44,5 Sul 33,5 1,1 27,9 Centro-Oeste 22,2 0,1 18,3 Nordeste 6,2 0,3 5,2 Norte 4,9 0,2 4,1 A tabela a seguir apresenta a destinação da carteira de agronegócio do BB segmentada em linhas de custeio, investimento, comercialização, agroindustrial e demais. Tabela 53. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação Saldos Var. % s/ R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Carteira de Crédito Classificada , , ,5 9,7 2,9 Investimento , , ,5 4,9 1,6 Custeio , , ,8 24,3 9,9 Agroindustrial , , ,3 (4,0) (10,4) Comercialização , , ,4 63,6 41,4 Demais , , ,5 (55,6) (25,5) Cédula de Produto Rural e Garantias , , ,5 (11,9) (13,7) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 9,6 2,8 50

52 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 A tabela a seguir apresenta a composição da carteira de crédito de agronegócios por programa/linha de crédito. Destaque para o saldo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) que totalizou R$ 40,5 bilhões em junho/2016, crescimento de 7,5% frente ao mesmo período do ano anterior. Destaque também para a evolução do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) que totalizou R$ 24,9 bilhões no período, crescimento de 13,9% em 12 meses e para o Programa de Agricultura de Baixo Carbono (Programa ABC), que totalizou R$ 9,5 bilhões em junho/2016, crescimento de 6,0% em 12 meses. Tabela 54. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito Saldos Var. % s/ R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Carteira de Crédito Classificada , , ,5 9,7 2,9 Crédito Rural , , ,2 13,1 6,2 Pronaf , , ,0 7,5 1,9 Custeio Agropecuário , , ,5 30,4 12,7 Pronamp , , ,5 13,9 6,5 BNDES/Finame Rural , , ,1 (9,9) (3,8) Investimento Agropecuário , , ,1 3,6 (0,7) Programa ABC , , ,1 6,0 2,0 FCO Rural , , ,1 6,5 3,0 Comercialização Agropecuária , , ,0 65,0 43,0 Demais , , ,8 (10,8) 1,8 Crédito Agroindustrial , , ,3 (4,0) (10,4) Cédula de Produto Rural e Garantias , , ,5 (11,9) (13,7) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 9,6 2,8 A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por tipo de item financiado. Tabela 55. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado Saldos Var. % s/ R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Carteira de Crédito Classificada , , ,5 9,7 2,9 Bovinocultura , , ,4 6,2 1,7 Carne , , ,5 3,0 1,4 Leite , , ,8 12,6 2,2 Maquinas e Implementos , , ,2 (0,5) (0,8) Soja , , ,3 55,9 14,2 Milho , , ,4 48,6 44,2 Café , , ,2 7,1 12,4 Avicultura , , ,8 (14,9) (5,1) Cana , , ,0 3,5 12,8 Suinocultura , , ,0 (6,3) (10,0) Arroz , , ,3 20,9 24,8 Algodão 691 0, , ,4 0,3 13,8 Outros , , ,3 14,8 5,6 Crédito Agroindustrial , , ,3 (4,0) (10,4) Cédula de Produto Rural e Garantias , , ,5 (11,9) (13,7) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 9,6 2,8 A tabela a seguir demonstra o saldo da carteira do agronegócio segregado conforme o porte do cliente. 51

53 Capítulo 3 - Crédito Tabela 56. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente Saldos Var. % s/ R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Carteira de Crédito Classificada , , ,5 9,7 2,9 Médio e Grande Produtor , , ,4 10,7 6,1 Pequeno Produtor , , ,3 5,8 1,1 Empresas , , ,1 5,5 (3,0) Cooperativas Agroindustriais , , ,7 45,8 10,1 Cédula de Produto Rural e Garantias , , ,5 (11,9) (13,7) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 9,6 2,8 Na tabela seguinte, é apresentada a distribuição do saldo da carteira de crédito de agronegócios por tipo de personalidade jurídica. Tabela 57. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica Saldos Var. % s/ R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Carteira de Crédito Classificada , , ,5 9,7 2,9 Pessoa Física , , ,7 9,0 4,4 Pessoa Jurídica , , ,8 11,6 (0,7) Cédula de Produto Rural e Garantias , , ,5 (11,9) (13,7) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 9,6 2,8 Nos financiamentos rurais e agroindustriais o BB utiliza 81,4% de recursos próprios (principalmente poupança rural, Letras de Crédito do Agronegócio LCA e depósitos a vista). Além destes, o Banco também repassa recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e de Fundos Constitucionais, como o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). A seguir, é apresentada a carteira de crédito ampliada de agronegócios por fonte de recursos. Tabela 58. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Poupança Rural , , ,0 LCA , , ,7 Depósitos à Vista , , ,8 FCO , , ,1 BNDES/FINAME , , ,5 Demais¹ , , ,9 Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 1 - Tesouro Nacional, Funcafé, Cédula de Produto Rural e Garantias. Saldos O Banco do Brasil atua como agente financeiro em operações de crédito rural incentivadas pelo governo e destinadas ao financiamento de ações de interesse público. Essas operações são realizadas com taxas de juros diferenciadas ao tomador e o Banco utiliza como funding os recursos da Poupança, Depósitos à Vista, FAT, Tesouro Nacional, Funcafé e FCO. Para tornar essa intermediação viável e cobrir o custo da captação, o risco de crédito, os custos administrativos e tributários e a rentabilidade do Banco, o Tesouro Nacional e o Banco Central podem autorizar: a) Equalização de Taxas: valor pago pelo Tesouro Nacional que representa uma receita dos bancos para a cobertura dos custos administrativos e tributários, além de garantir a taxa de rentabilidade sobre os recursos aplicados; b) Fator de Ponderação: é um multiplicador adotado pelo Governo Federal para aplicação dos recursos originários de depósitos à vista e poupança rural. Por meio desse mecanismo, os bancos são autorizados a cumprir uma menor taxa de exigibilidade de aplicação de recursos em crédito rural, possibilitando que o montante liberado seja investido em operações a taxas de mercado, com objetivo 52

54 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 de compensar o diferencial de rentabilidade decorrente da taxa de juros paga pelo tomador final nas operações do crédito rural incentivadas pelo governo. O mecanismo do fator de ponderação reduz a quantidade de recursos que o governo tem que equalizar e permite aos bancos a compensação proporcional na rentabilidade. No Banco do Brasil, os recursos liberados para o caixa são aplicados à remuneração TMS. A tabela a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação. Tabela 59. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação R$ milhões 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Receitas de Equalização Fator de Ponderação Total Tabela 60. Movimentação das Receitas de Equalização¹ Saldos R$ milhões 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Saldo Inicial Movimentações 744 (1.695) (8.380) (2.028) Saldo Final Fonte: Nota Explicativa 11.b. Saldos A tabela a seguir evidencia a distribuição dos recursos equalizáveis da carteira de agronegócios do BB. Tabela 61. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios Saldos R$ milhões Jun/15 Mar/16 Jun/16 Carteira de Crédito Classificada Recursos Equalizáveis Investimento Custeio Comercialização Recursos Não-Equalizáveis Cédula de Produto Rural e Garantias Carteira de Crédito Ampliada Na safra 2015/2016, o Banco do Brasil desembolsou R$ 82,4 bilhões em operações de crédito rural. Esse volume foi 12,4% superior a safra anterior. Na Agricultura Familiar foram aplicados R$ 13,5 bilhões, enquanto na Agricultura Empresarial o desembolso alcançou R$ 54,6 bilhões. As operações por meio do Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais (Pronamp) somaram R$ 14,3 bilhões. A tabela seguinte mostra o comparativo do desembolso na safra 2014/2015 com a safra 2015/2016, detalhando o segmento do cliente e a finalidade do crédito. 53

55 Capítulo 3 - Crédito Tabela 62. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural R$ milhões Safra 14/15 (A) Safra 15/16 (B) Var. (%) (B/A) Agricultura Familiar - Pronaf (14,9) Custeio (3,6) Investimento (25,2) Médios Produtores - Pronamp ,9 Custeio ,6 Investimento (32,6) Agricultura Empresarial ,4 Custeio/Comercialização ,6 Investimento (42,9) Total ,4 Mitigadores de Risco O Banco do Brasil estimula a contratação de proteção contra intempéries climáticas (seguro agrícola ou proagro) nas operações de custeio agrícola. A estratégia é aperfeiçoada a cada nova safra, inclusive com a oferta massificada de opções e outros mecanismos, como por exemplo o Seguro Faturamento. Esse seguro conjuga a mitigação de riscos climáticos com riscos de preços, garantindo assim o faturamento e a renda coberta ao produtor. A estratégia de mitigação considera diversas informações das operações demandadas pelos clientes, como o risco da atividade, a cultura a ser financiada e o local do financiamento. Essas informações permitem direcionar o mecanismo de proteção (seguro agrícola/proagro ou opções) mais adequado ao perfil de risco da operação. A tabela seguinte mostra o histórico recente de utilização de mitigadores de risco na contratação de operações de custeio agrícola. Tabela 63. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola Contratação R$ milhões Safra 13/14 Part. % Safra 14/15 Part. % Safra 15/16 Part. % Custeio Agrícola , , ,0 Total com Mitigador , , ,9 Proagro , , ,6 Seguro Agrícola , , ,6 Proteção de Preço 173 0, , ,7 Sem Mitigador , , ,1 Os riscos assumidos em decorrência da contratação de seguro agrícola na safra 2015/2016 foram distribuídos conforme a figura a seguir: Figura 23. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - % Mapfre Re 20.0 BB Mapfre 20,0 IRB Re 60,0 54

56 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/ Concentração As tabelas a seguir apresentam o nível de concentração com os clientes e grupos empresariais com os quais o Banco do Brasil se relaciona. A primeira tabela apresenta a concentração em relação à carteira de crédito classificada e a segunda em relação ao patrimônio de referência. Tabela Maiores Tomadores em relação à Carteira de Crédito Classificada R$ milhões Período 1º Cliente (%) Saldos 2º ao 20º (%) Saldos 21º ao 100º (%) Saldos 100 maiores (%) Saldos Set/14 3, , , , Dez/14 3, , , , Mar/15 3, , , , Jun/15 3, , , , Set/15 3, , , , Dez/15 3, , , , Mar/16 3, , , , Jun/16 3, , , , Tabela Maiores Tomadores em relação ao PR¹ R$ milhões Período 1º Cliente (%) Saldos 2º ao 20º (%) Saldos 21º ao 100º (%) Saldos 100 maiores (%) Saldos Set/14 16, , , , Dez/14 15, , , , Mar/15 16, , , , Jun/15 19, , , , Set/15 18, , , , Dez/15 18, , , , Mar/16 19, , , , Jun/16 19, , , , Patrimônio de referência utilizado para junho/16 foi de R$ milhões, referente ao conglomerado prudencial. A próxima tabela apresenta a concentração da carteira de crédito PJ e agronegócios PJ, considerando a carteira do Banco Múltiplo, operações com TVM e garantia e carteira externa. Cada macrossetor é composto por diversos segmentos econômicos correlacionados. A carteira é constituída de acordo com o código de atividade principal no cadastro de cada cliente. 55

57 Capítulo 3 - Crédito Tabela 66. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ Saldos Var. % s/ Macrossetor Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Petroleiro , , ,1 (7,4) (6,9) Metalurgia e Siderurgia , , ,2 (7,6) (8,5) Energia Elétrica , , ,1 (4,7) (2,9) Administração Pública , , ,0 15,1 (4,7) Alimentos de Origem Vegetal , , ,0 (6,2) (1,0) Transportes , , ,4 (12,5) (15,6) Automotivo , , ,5 (16,6) (12,6) Serviços , , ,1 (11,7) (6,6) Imobiliário , , ,9 0,9 (2,7) Comércio Varejista , , ,1 (10,5) (5,0) Instituições e Serviços Financeiros , , ,9 34,0 (2,9) Alimentos de Origem Animal , , ,9 10,8 (4,4) Fornecedores da Construção Civil , , ,3 (6,9) (6,2) Insumos Agrícolas , , ,4 (6,1) (8,2) Têxtil e Confecções , , ,4 (18,9) (8,9) Papel e Celulose , , ,1 (18,7) (10,3) Eletroeletrônico , , ,9 (16,6) (9,0) Construção Pesada , , ,7 (21,3) (10,2) Químico , , ,7 (24,0) (12,3) Comércio Atacadista e Ind. Diversas , , ,6 1,4 (2,5) Telecomunicações , , ,4 (29,4) (20,9) Madeireiro e Moveleiro , , ,3 (18,4) (7,6) Couro e Calçados , , ,6 (13,8) (5,8) Bebidas , , ,4 (8,2) (2,0) Demais Atividades ,2 69 0,0 45 0,0 (95,9) (34,2) Total , , ,0 (6,7) (7,0) Carteira de Crédito Interna Carteira de Crédito Externa Garantias TVM Total

58 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/ Qualidade do Crédito Todas as segmentações do risco da carteira de crédito nesta seção referem-se à Carteira Classificada (Resolução CMN nº 2.682/99), exceto se indicado de outra forma. O Banco do Brasil mantém um consistente processo de avaliação e acompanhamento do risco de crédito nas operações realizadas com clientes. O principal indicador de qualidade da carteira de crédito é o Risco Médio, que demonstra a relação entre o saldo da provisão requerida e o total da carteira classificada. O gráfico a seguir apresenta a evolução histórica do risco médio da carteira do Banco do Brasil e sua comparação direta com o Sistema Financeiro Nacional (SFN). O patamar continua bastante inferior ao do SFN. Figura 24. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada 5,50 5,70 6,00 6,30 4,80 3,47 4,90 4,90 5,00 3,74 3,81 3,57 3,97 4,23 4,16 4,87 4,60 5,36 4,94 2 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Risco Médio - BB Risco Médio - SFN¹ 1 Indicador elaborado através do Índice de Risco Médio, disponível no SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil. 2 Simulação excluindo o efeito de caso específico do setor de óleo e gás. A seguir é apresentado o índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias, que exprime a relação entre o saldo total de provisão (requerida mais adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. É válido ressaltar que o Banco possui níveis de provisões suficientes para suportar eventuais mudanças de cenários, como elevação do nível de inadimplência. Figura 25. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada 203,5 214,0 211,8 218,1 209,2 193,6 193,8 165,5 181,5 175,0 172,4 177,4 167, ,7 171,4 180,0 163,9 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Cobertura + 90d - % - SFN¹ Cobertura + 90d - % - BB 1 Indicador elaborado através do Índice de Risco Médio, disponível no SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil. 2 Simulação excluindo o efeito de caso específico do setor de óleo e gás. Na figura a seguir, a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) é detalhada segregando-se as provisões requerida e adicional. No padrão contábil BR GAAP, o Banco do Brasil realiza provisão de crédito sobre sua carteira seguindo o modelo estatístico de provisão de risco conforme a Resolução CMN nº 2.682/99, como forma de provisão requerida. A provisão adicional é constituída a partir da experiência da Administração, mediante aplicação de teste de estresse sobre a carteira, considerando o histórico de inadimplência das operações, alinhada com a boa prática bancária. 57

59 Capítulo 3 - Crédito Figura 26. Provisão de Crédito Carteira de Crédito Classificada R$ milhões Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Provisão Requerida Provisão Adicional Historicamente, o BB apresenta índice de inadimplência inferior ao do SFN, conforme demonstrado na figura a seguir. O índice de inadimplência (INAD +90d) compreende a relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada. Figura 27. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada 3,40 3,50 3,50 2,90 2,70 2,80 2,90 3,10 2,60 3,27 1 2,85 1,91 1,86 1,84 1,89 2,06 2,24 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 INAD +90d - BB INAD +90d - SFN 1 Simulação excluindo o efeito de caso específico do setor de óleo e gás. A seguir serão apresentadas as inadimplências por segmento de atuação do BB, entre Pessoas Físicas, Pessoas Jurídicas e Agronegócios. Figura 28. INAD +90 por segmento em % da Carteira de Crédito Classificada Interna 4,82 4,01 2,68 2,72 2,59 2,52 2,39 2,30 2,20 2,16 0,59 0,69 0,82 0,73 3,42 3,10 2,17 2,17 0,84 0,97 2,41 2,40 1,19 0,95 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Pessoa Jurídica Pessoa Física Agronegócios 58

60 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 No gráfico a seguir é possível observar o indicador New NPL/Carteira de Crédito que representa uma tendência da futura inadimplência. O indicador é apurado pela relação entre: (i) a variação trimestral do saldo das operações vencidas há mais de 90 dias, acrescida das baixas para prejuízo efetuadas no trimestre; e (ii) o saldo da carteira de crédito classificada do trimestre imediatamente anterior. É válido ressaltar que as baixas de operações para prejuízo seguem rigorosamente as determinações da Resolução CMN nº 2.682/99. As operações classificadas em risco H são contabilizadas como perdas somente depois de decorridos seis meses da sua classificação nesse nível de risco, não sendo admitido o registro em período inferior. Figura 29. New NPL e Baixa para Prejuízo % da Carteira de Crédito Classificada 0,60 0,64 0,72 0,81 0,88 1,03 1,39 0,98 ¹ 9,73 3,86 5,59 4,91 4,28 3,69 4,16 4,45 3,97 6,22 4,81 7,39 5, ¹ 5,43 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 New NPL (R$ bilhões) Baixa para Prejuízo (R$ bilhões) New NPL(t)/Carteira de Crédito(t-1) 1 Simulação excluindo o efeito de caso específico do setor de óleo e gás. Figura 30. Fluxo trimestral de PCLD sobre New NPL (cobertura) 90,37 126,76 131,99 105,64 104,33 112,32 123, ,05 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 PCLD Trimestral/New NPL (%) 1 Simulação excluindo o efeito de caso específico do setor de óleo e gás. Os resultados alcançados com a gestão do risco da carteira de crédito, aliados ao baixo índice de inadimplência e histórico de cobertura da PCLD elevado, têm permitido o contínuo aprimoramento das metodologias de classificação de risco das operações de crédito do Banco. 59

61 Capítulo 3 - Crédito Tabela 67. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco Jun/15 Mar/16 Jun/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,6 A , , ,2 B , , ,4 C , , ,7 D , , ,2 E , , ,2 F , , ,7 G , , ,7 H , , ,3 Total , , ,0 AA-C , , ,8 D-H , , ,2 Na próxima tabela é apresentada a PCLD na visão anual e trimestral, bem como a carteira classificada média, a recuperação de crédito e o seu impacto nas despesas de PCLD, além dos indicadores de despesa sobre a carteira. Apenas os créditos recuperados parceladamente sensibilizam as provisões. Tabela 68. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada R$ milhões, exceto quando indicado 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 s/ 2T15 s/ 1T16 Despesas de PCLD Saldo Var. % (A) BB - 12 meses (20.036) (21.571) (23.671) (27.161) (30.248) 51,0 11,4 (B) BB - 3 meses (5.191) (5.835) (6.991) (9.145) (8.277) 59,5 (9,5) Média da Carteira Classificada (C) BB - 12 meses ,4 0,4 (D) BB - 3 meses ,0 (1,9) Recuperação de Crédito Parcelada (E) 12 meses ,1 23,7 (F) Trimestral ,7 71,7 Despesas de PCLD Líquida (A+E) 12 meses (G) (18.751) (20.361) (22.149) (25.373) (28.035) 49,5 10,5 (B+F) Trimestral (H) (4.801) (5.551) (6.350) (8.671) (7.463) 55,5 (13,9) Índices de PCLD - % (A/C) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 12M 3,04 3,19 3,43 3,88 4, (B/D) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 3M 0,76 0,84 0,98 1,29 1, (G/C) - Desp.PCLD Liquida s/ Cart. Créd. BB 12M 2,84 3,01 3,21 3,63 3, (H/D) - Desp.PCLD Liquida s/ Cart. Créd. BB 3M 0,70 0,80 0,89 1,22 1, A seguir apresentamos resumo dos principais indicadores de gestão do risco de crédito, alguns já mencionados anteriormente. 60

62 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 69. Índices de Atraso da Carteira Classificada R$ milhões, exceto quando indicado 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Carteira de Crédito Classificada Operações Vencidas + 15 dias Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito - % 3,37 3,97 3,91 4,85 4,91 Op. Venc dias/cart. de Crédito - % sem caso específico 4,50 Operações Vencidas + 60 dias Op. Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito - % 2,30 2,60 2,63 3,23 3,73 Op. Venc dias/cart. de Crédito - % sem caso específico 3,31 Op. Vencidas dias/carteira de Crédito - % 1,07 1,37 1,27 1,62 1,18 Operações Vencidas + 90 dias Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - % 1,89 2,06 2,24 2,60 3,27 Op. Venc dias/cart. de Créd. - % sem caso específico 2,85 Op. Vencidas dias/carteira de Crédito - % 1,47 1,91 1,67 2,24 1,64 Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - SFN - % 2,90 3,10 3,40 3,50 3,50 Baixa para Prejuízo Recuperação (911) (719) (1.247) (861) (1.384) Recuperação/Baixa para Prejuízo - % 20,49 18,10 25,91 16,64 25,46 Saldo Perda Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado - % 2,07 1,84 2,00 2,48 2,37 Provisão (Requerida + Adicional) Provisão/Carteira de Crédito - % 4,01 4,49 4,68 5,04 5,36 Provisão/Op. Vencidas + 15 dias - % 119,14 113,11 119,68 104,05 109,06 Provisão/Op. Vencidas + 15 dias - % sem caso específico 119,13 Provisão/Op. Vencidas + 60 dias - % 174,32 172,51 177,56 156,34 143,72 Provisão/Op. Vencidas + 60 dias - % sem caso específico 161,73 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias - % 211,79 218,07 209,19 193,83 163,87 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias - % sem caso específico 187, Carteira de Crédito Pessoa Física Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa física, a respectiva movimentação da PCLD e a inadimplência de mais de 90 dias são apresentadas. Tabela 70. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco Jun/15 Mar/16 Jun/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,3 A , , ,6 B , , ,5 C , , ,8 D , , ,4 E , , ,1 F , , ,8 G , , ,6 H , , ,9 Total , , ,0 AA-C , , ,2 D-H , , ,8 61

63 Capítulo 3 - Crédito Tabela 71. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF R$ milhões, exceto quando indicado 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Carteira de Crédito Classificada PF Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (1.654) (776) (925) (693) (1.081) 2 - Contratações Perdas (1.051) (1.080) (1.106) (1.190) (1.251) Total ( ) (98) Outros Impactos¹ (273) (345) (326) (384) (241) Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) Despesas de Provisão - R$ milhões Provisão/Carteira - % 4,79 4,79 4,81 4,86 4,82 Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,39 0,68 0,73 0,76 0,68 Op. Vencidas +15 dias/carteira - % 4,47 4,79 4,52 5,51 4,59 Op. Vencidas +90 dias/carteira - % 2,16 2,17 2,17 2,41 2, Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. Tabela 72. INAD +90d Carteira Classificada BB PF Em % por Linha de Crédito INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. % Pessoa Física 2,16 100,0 2,41 100,0 2,40 100,0 Crédito Consignado 1,32 36,0 1,28 34,6 1,25 34,3 CDC Salário 2,61 10,7 2,30 10,3 2,52 10,9 Financiamento Imobiliário 1,22 18,6 1,38 20,7 1,29 21,2 Cartão de Crédito 3,73 12,2 3,53 12,3 3,34 12,2 Financiamento de Veículos 0,79 13,8 0,93 12,2 0,95 11,4 Acompanhamento por Safras Jun/15 Mar/16 Jun/16 No gráfico seguinte é apresentado o acompanhamento da inadimplência da carteira de crédito de pessoas físicas por safras. Essa metodologia proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais, permitindo avaliar, ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratadas em determinado período. Para o cálculo da inadimplência são consideradas as operações vencidas há mais de 90 dias. Em relação ao saldo da carteira de crédito pessoa física, ressalta-se que as operações de cheque especial e cartão de crédito são desconsideradas. O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados. 62

64 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Figura 31. Safra Anual Crédito Pessoa Física Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa jurídica e a respectiva movimentação da PCLD são apresentadas. Tabela 73. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco Jun/15 Mar/16 Jun/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,0 A , , ,8 B , , ,7 C , , ,6 D , , ,9 E , , ,9 F , , ,1 G , , ,0 H , , ,9 Total , , ,0 AA-C , , ,1 D-H , , ,9 63

65 Capítulo 3 - Crédito Tabela 74. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ R$ milhões, exceto quando indicado 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Carteira de Crédito Classificada PJ Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (657) (645) (699) (626) (1.049) 2 - Contratações Perdas (2.848) (2.335) (2.974) (3.431) (3.274) Total ( ) Outros Impactos¹ (358) (238) (226) (52) (81) Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) Despesas de Provisão - R$ milhões Provisão/Carteira - % 4,38 4,81 5,14 5,81 6,98 Fluxo da Provisão/Carteira - % 1,33 1,32 1,45 1,66 2,11 Op. Vencidas +15 dias/carteira - % 4,50 5,62 5,56 7,07 7,09 Op. Vencidas +90 dias/carteira - % 2,72 3,10 3,42 4,01 4, Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes pessoas jurídicas do BB e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. Tabela 75. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ Em % por Linha de Crédito Jun/15 Mar/16 Jun/16 INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. % Pessoa Jurídica 2,72 100,0 4,01 100,0 4,82 100,0 Capital de Giro 2,44 51,2 2,95 50,2 3,32 48,9 Investimento 0,91 22,8 1,53 22,3 1,68 22,7 Recebíveis 4,60 4,7 4,12 4,1 4,21 4,0 ACC/ACE 0,44 5,2 0,42 6,4 0,38 6,6 O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras de crédito MPE na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados. Figura 32. Safra Anual Carteira MPE 64

66 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/ Carteira de Agronegócios Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito classificada de agronegócios por nível de risco. Tabela 76. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco Jun/15 Mar/16 Jun/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,7 A , , ,7 B , , ,2 C , , ,5 D , , ,3 E , , ,5 F , , ,3 G , , ,3 H , , ,5 Total , , ,0 AA-C , , ,1 D-H , , ,9 Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes do agronegócio e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. Tabela 77. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios em % por Linha de Crédito Jun/15 Mar/16 Jun/16 INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. % Agronegócios 0,73 100,0 1,19 100,0 0,95 100,0 Pronaf 0,97 22,5 1,54 22,3 1,32 22,1 Custeio Agropecuário 1,02 17,3 1,59 18,8 0,98 20,6 Pronamp 1,08 13,1 1,95 13,1 1,52 13,6 BNDES/Finame Rural 0,24 6,3 0,55 5,5 0,63 5,1 As próximas tabelas apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa física por nível de risco e a movimentação da PCLD relativa a tais operações. Tabela 78. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco Jun/15 Mar/16 Jun/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,9 A , , ,0 B , , ,7 C , , ,0 D , , ,5 E , , ,0 F , , ,4 G , , ,4 H , , ,1 Total , , ,0 AA-C , , ,7 D-H , , ,3 65

67 Capítulo 3 - Crédito Tabela 79. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF R$ milhões, exceto quando indicado 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Cart. de Créd. Classificada de Agro. PF Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (967) (657) (558) (509) (747) 2 - Contratações Perdas (498) (432) (537) (482) (717) Total ( ) (139) Outros Impactos¹ (117) (180) (272) (121) (276) Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) Despesas de Provisão - R$ milhões Provisão/Carteira - % 3,54 3,62 3,77 4,07 3,59 Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,45 0,44 0,67 0,77 0, Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. As tabelas a seguir apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa jurídica por nível de risco e a respectiva movimentação da PCLD. Tabela 80. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco Jun/15 Mar/16 Jun/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,8 A , , ,1 B , , ,6 C , , ,1 D , , ,0 E , , ,1 F , , ,0 G , , ,1 H , , ,2 Total , , ,0 AA-C , , ,6 D-H , , ,4 Tabela 81. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ R$ milhões, exceto quando indicado 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Cart. de Créd. Classificada de Agro. PJ Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (48) (33) (32) (33) (30) 2 - Contratações Perdas (16) (42) (65) (58) (38) Total ( ) 51 (26) Outros Impactos¹ (47) (8) (7) 13 (4) Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) Fluxo da Provisão - R$ milhões Provisão/Carteira - % 0,54 0,44 0,58 0,60 0,71 Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,04 0,02 0,27 0,15 0, Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas O risco médio da carteira é influenciado pelas operações prorrogadas, principalmente entre os anos de 2005 e 2007, com saldo total de R$ milhões em junho/16. A Resolução CMN nº 2.682/99, que disciplina a classificação de risco e constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa, 66

68 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 estabelece a manutenção do risco das operações renegociadas no nível de risco observado à época da renegociação. Em função desta regra, as operações renegociadas majoram o risco médio da carteira de crédito. Na tabela a seguir, a carteira de crédito classificada de agronegócios é segregada em operações prorrogadas e não prorrogadas. Verifica-se que as operações em atraso acima de 90 dias (risco BB+Terceiros) representam 0,82% da carteira total não prorrogada em junho/16, enquanto que esse mesmo indicador para as operações prorrogadas alcançou 5,11%. Tabela 82. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio Operações Não Prorrogadas¹ Operações Prorrogadas¹ R$ milhões Saldo Provisão Atraso 90 Saldo Provisão Atraso 90 AA A (0) (0) B C D E F G H Total AA-C D-H As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros. Na tabela seguinte são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira classificada de agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada. Tabela 83. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios R$ milhões Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Carteira de Crédito Classificada Provisão Operações Vencidas + 15 dias Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito - % 1,29 1,69 1,66 1,80 1,45 Operações Vencidas + 90 dias Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - %¹ 0,73 0,84 0,97 1,19 0,95 Provisão/Carteira de Crédito - % 2,69 2,67 2,83 3,03 2,75 Baixa para Prejuízo Op. não Prorrogadas - Risco BB + Terceiros Provisão Operações Vencidas + 90 dias Op. Vencidas + 90 dias/operações não Prorrogadas - % 0,64 0,73 0,85 1,03 0,82 Provisão/Operações não Prorrogadas - % 2,20 2,19 2,33 2,53 2,30 Baixa para Prejuízo Op. Prorrogadas - Risco BB + Terceiros Provisão Operações Vencidas + 90 dias Op. Vencidas + 90 dias/operações Prorrogadas - % 3,66 4,55 4,64 6,58 5,11 Provisão/Operações Prorrogadas - % 17,99 18,18 18,85 19,28 17,76 Baixa para Prejuízo Simulação Op. não Pror. sem Efeito Arrasto das Pror. a - Risco BB + Terceiros b - Provisão Risco Médio (b/a) - % 0,63 0,71 0,83 1,01 0, No cálculo do índice foi computado o atraso proveniente de operações com risco de terceiros. 67

69 Capítulo 3 - Crédito Carteira de Crédito no Exterior As tabelas a seguir demonstram a carteira de crédito no exterior por nível de risco. Tabela 84. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco Jun/15 Mar/16 Jun/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,8 A , , ,8 B , , ,1 C , , ,1 D , , ,1 E , , ,0 F 6 3 0, , ,0 G , , ,0 H , , ,0 Total , , ,0 AA-C , , ,8 D-H , , ,2 68

70 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/ Cobrança e Recuperação de Créditos Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. O tratamento das operações em curso anormal é realizado em três fases: condução, cobrança e recuperação. I. A condução busca evitar a inadimplência de forma preventiva; II. A cobrança tem como objetivo regularizar, no menor tempo possível, a operação inadimplente, o que reduz os custos de cobrança e provisão, além de manter o bom relacionamento com o cliente; III. A recuperação tem como finalidade minimizar as perdas e recuperar o maior montante possível O Processo de Cobrança e Recuperação de Créditos O Banco do Brasil utiliza modelos quantitativos próprios, que em conjunto com plataformas automatizadas de cobrança e recuperação, monitoram e gerenciam o comportamento dos clientes que ficam ou venham a ficar inadimplentes. Os perfis desses clientes são estatisticamente identificados a partir do seu comportamento histórico em relação às ações de cobrança, o que resulta na determinação da probabilidade de regularização dos créditos em atraso, e são classificados como aqueles com: I. Alta probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos; II. Probabilidade intermediária de regularizar seus créditos inadimplidos; III. Baixa probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos. A partir da análise de informações e variáveis são determinadas as ações, canais, política de renegociação e desconto, cessões de crédito, que sustentam o modelo de cobrança e recuperação de crédito do BB. O modelo conceitual que sustenta o processo baseia-se nas seguintes premissas: I. Perfil do cliente: as ações são definidas em função do perfil do cliente, considerando aspectos como pilar de atendimento, nível de relacionamento, produtos consumidos, endividamento no BB, entre outros; II. Canais de Atendimento: o processo de recuperação ocorre em diversos canais, de forma sequencial. Evita-se a abordagem simultânea ao cliente; III. Ações Sequenciais: as ações de cobrança são pré-determinadas para cada perfil de cliente e aumentam de intensidade com o tempo decorrido. IV. Relações de Valor: abordagem diferenciada que respeita o nível de relacionamento de cada cliente com o BB; V. Sistemas de Informação: são utilizadas avançadas plataformas analíticas e operacionais que automatizam o processo de cobrança e melhoram a eficiência do negócio. O desempenho histórico das ações de cobrança determina a probabilidade da regularização dos créditos em atraso. A principal consequência do acompanhamento estatístico é a possibilidade de aperfeiçoar continuamente o processo, utilizando a retroalimentação das informações das estratégias mais acertadas no período. A possibilidade de segmentar os clientes inadimplentes é um importante aspecto da estratégia de cobrança e recuperação, da política de descontos e da cessão de créditos. O Banco do Brasil utiliza a cessão de crédito como parte da estratégia de recuperação, com o objetivo de reduzir as perdas e os custos de gestão do portfólio inadimplido, por meio de transações com empresas de personalidade jurídica autônoma Fluxo Operacional da Cobrança e Recuperação de Créditos A utilização dos canais de cobrança e recuperação, de forma sequencial, guarda relação estreita com o sucesso na estratégia do BB. 69

71 Capítulo 3 - Crédito Figura 33. Canais de Cobrança e Recuperação¹ 1 - Rede Gecor: refere-se ao conjunto de unidades de negócio especializadas na condução e tratamento de créditos inadimplidos de clientes com endividamento superior a R$ 400 mil Eficiência do Processo Nas próximas figuras são apresentados os resultados obtidos no fluxo de cobrança e recuperação de créditos. Do volume de crédito que ingressou em cobrança nos 12 meses anteriores ao 2T16, 92,4% foram resolvidos em até 360 dias. Figura 34. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - % 87,3 85,7 90,4 91,9 92,8 93,3 94,6 87,9 89,7 90,8 91,3 92,4 76,4 74,4 60,4 61,9 Até a a a a a a a 360 Taxa de Regularização 1T16 Taxa de Regularização 2T16 O Banco prioriza o recebimento de créditos em atraso no menor tempo possível, atuando inclusive preventivamente, de modo a evitar o agravamento de risco e o envio para perda. Nos últimos doze meses foram cobrados e recuperados R$ 14,6 bilhões em caixa, sendo que créditos em atraso classificados em risco H representaram 13,8% desse total. Os outros 86,2% foram cobrados e recuperados enquanto estavam em outros níveis de risco. Tanto o valor recebido quanto o percentual de recuperação nos demais níveis de risco são os maiores da série, reflexo do sucesso da estratégia de cobrança do Banco do Brasil. 70

72 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Figura 35. Cobrança e Recuperação em Caixa antes do envio para Perdas¹ - % Jun/15 Jun/16 13,8 24,8 Demais Riscos Risco H 75,2 1 - Acumulado em 12 meses Para os ativos em perdas, a estratégia das ações de recuperação é direcionada para recebimento à vista das operações inadimplidas, que não geram novas provisões de crédito. Nos últimos doze meses foram recuperados R$ 4,2 bilhões. Desse total, o montante de R$ 2,0 bilhões foi recebido em caixa e o restante recuperado a prazo. Figura 36. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista % 86,2 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 65,6 63,9 65,0 3,40 3,56 3,46 59,1 52,2 3,72 3,74 47,5 4,21 6,5 6,0 5,5 5,0 4,5 4,0 3,5 10,0 3,0 - Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 O gráfico a seguir demonstra o comportamento das baixas para prejuízo acumuladas em 12 meses em relação ao saldo médio da carteira de crédito classificada no mesmo período. Pode-se observar que o BB apresenta, historicamente, índice melhor que a média dos principais pares de mercado. Figura 37. Baixa para Prejuízo em % da Carteira de Crédito Classificada 2,5 4,05 4,03 4,23 4,47 4,61 2,38 2,37 2,49 2,61 2,75 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Banco do Brasil Média dos Pares¹ 1 - Corresponde aos três maiores bancos privados brasileiros. 71

73 Capítulo 3 - Crédito Carteira de Crédito Renegociada Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada. Ela não contempla as operações prorrogadas da carteira de agronegócio, abordadas na seção deste Relatório. A seguir estão descritas as definições das principais linhas constantes da tabela: a) Créditos Renegociados: saldo de operações de crédito repactuadas no período, vincendas ou em atraso; a.1) Renegociados por Atraso: composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento; a.2) Renovados Operações Vincendas: operações contratadas, apenas com clientes Pessoas Físicas, para liquidação parcial ou integral de operação anterior que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas, inclusive com possibilidade de novos desembolsos. Tabela 85. Carteira de Crédito Renegociada Banco Múltiplo¹ R$ milhões 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Créditos Renegociados Renegociados por Atraso Renovados - Operações Vincendas Créditos Renegociados por Atraso - Movimentação Saldo Inicial Contratações Recebimento e Apropriação de Juros (397) (461) (1.037) (449) (979) Baixas para Prejuízo (646) (503) (845) (777) (1.036) Saldo Final (A) Créditos Renegociados por Atraso - Saldo da Provisão (B) Créditos Renegociados por Atraso - Inadimplência + 90 dias (C) Indicadores - % Provisão/Carteira (B/A) 52,1 48,1 43,7 43,1 41,4 Inadimplência + 90 dias/carteira (C/A) 13,6 15,9 16,1 19,5 22,5 Índice de Cobertura (B/C) 382,7 302,2 270,7 220,7 183,8 Participação da Carteira Renegociada Por Atraso na Classificada 1,8 2,2 2,7 3,1 3,6 1 - Conforme Nota Explicativa 10.k Demonstrações Individuais Figura 38. New NPL e Baixa para Prejuízo % da Carteira Renegociada 9,80 9,96 9,71 10,78 7,50 7,73 4,14 1,24 0,68 0,79 0,51 0,33 0,51 0,65 0,50 1,55 1,91 0,84 0,78 2,38 1,04 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 New NPL (R$ bilhões) Baixa para Prejuízo (R$ bilhões) New NPL(t)/Créditos Renegociados(t-1) Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada por nível de risco. 72

74 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 86. Carteira de Crédito Renegociada por Nível de Risco Jun/15 Mar/16 Jun/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA 116-0, , ,9 A , , ,4 B , , ,7 C , , ,6 D , , ,2 E , , ,9 F , , ,5 G , , ,6 H , , ,3 Total , , ,0 AA-C , , ,5 D-H , , ,5 73

75 Capítulo 4 - Captações 4 - Captações O Banco do Brasil manteve a estratégia de seu mix de captações visando redução de custos. Destaque para a evolução em doze meses nas linhas Depósitos a Prazo e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). As variações nos volumes de depósitos interfinanceiros e de depósitos de poupança influenciaram significativamente a queda no montante de captações comerciais no último trimestre, com participações respectivas de 68% e 26% da variação do período, refletindo o atual movimento de queda nas captações líquidas observadas no Sistema Financeiro Nacional (SFN). Na comparação anual, a variação de captações comerciais foi ocasionada principalmente pelo decréscimo no volume de operações compromissadas com títulos privados cuja participação na queda de volume foi de 94%. Tabela 87. Captações Comerciais Saldos Var. (%) s/ R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Captações Comerciais , , ,0 (2,3) (2,2) Depósitos de Poupança , , ,7 0,7 (2,3) Letras de Crédito do Agronegócio , , ,7 2,3 (0,0) Depósitos Judiciais , , ,7 (0,1) 2,2 Depósitos a Prazo , , ,7 4,5 (3,0) Depósitos à Vista , , ,0 (3,4) (0,1) Oper. Compromissadas c/ Tit. Privados¹ , , ,9 (30,8) (0,2) Depósitos Interfinanceiros , , ,4 (17,6) (25,5) Letras de Crédito Imobiliário² , , ,9 (2,5) (3,3) Empresas Controladas em Conjunto (1,1) 0,6 Total Gerencial (2,2) (2,2) 1 - A linha de Operações Compromissadas com Títulos Privados abrange parte dos saldos de Títulos Privados das Notas Explicativas. 2 - O saldo de LCI inclui o saldo de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). A seguir são apresentadas as participações do Banco do Brasil nas captações de mercado do SFN. Figura 39. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões) 30,1 30,3 31,3 27,0 23,0 22,3 21,9 22,5 22,9 22,8 23,3 20,0 20,9 21,1 149,0 148,7 144,1 147,3 149,8 151,8 151,9 148,4 69,4 74,2 73,7 64,8 66,1 66,5 62,6 62,5 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Depósitos à Vista (%) Part. de Mercado¹ Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Depósitos de Poupança (%) Part. de Mercado¹ 25,7 25,4 25,2 24,2 23,2 23,6 23,8 23,9 22,8 23,5 23,3 22,5 22,6 22,8 220,7 214,9 211,9 198,9 205,2 204,5 202,6 202,5 776,0 762,1 795,6 785,6 782,2 797,9 808,4 852,8 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Depósitos a Prazo² (%) Part. de Mercado¹ Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Captações de Mercado³ (%) Part. de Mercado¹ 1 - As informações sobre participação de mercado no SFN são provenientes de relatórios do Bacen Dados Selecionados de Entidades Supervisionadas, disponível em < Posição: Mar/16; 2 - Inclui os depósitos judiciais. 3 - Considera depósitos totais e captações no mercado aberto. 74

76 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 A tabela a seguir mostra o saldo das captações institucionais do BB, que consistem nas emissões de títulos adquiridos por investidores institucionais. Tabela 88. Captações Institucionais Saldos Var. (%) s/ R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Captações Institucionais , , ,0 (8,1) (4,1) Op. de Emp., Cessões e Repasses , , ,0 0,1 (1,5) Letras Financeiras , , ,9 4,8 3,6 Titulos e Valores Mobiliários no Exterior , , ,0 (46,4) (18,6) Divida Subordinada no Exterior , , ,1 3,6 (8,5) Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida , , ,9 (4,6) (25,3) CDBs Subordinados , Empresas Controladas em Conjunto (33,1) (10,2) Total Gerencial (10,0) (4,5) A variação negativa em captações institucionais foi impactada principalmente por diminuição nos volumes de TVM no exterior, tanto no último trimestre quanto em comparação aos últimos 12 meses com participações respectivas de 54% e 98% no decréscimo total. As tabelas a seguir mostram os saldos das captações no exterior (por modalidade e produto) do BB, incluindo o Banco Patagonia e BB Americas. Tabela 89. Captações no Exterior - Modalidade US$ milhões Saldos Var. (%) s/ Modalidade Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos , , ,3 (30,2) (5,2) Interbancário , , ,1 (15,2) (8,3) Pessoa Jurídica , , ,0 (8,9) (7,0) Pessoa Física , , ,8 2,6 6,5 Compromissadas 588 1, , ,6 78,9 1,3 Outros 153 0, , ,3 (27,2) (4,8) TOTAL , , ,0 (18,4) (5,6) A variação negativa em captações no exterior em comparação aos últimos 12 meses, foi ocasionada principalmente por diminuição de saldos em títulos de renda fixa e certificados de depósitos. Especificamente na comparação trimestral, houve maior relevância no decréscimo de volume de depósitos interbancários. As captações no exterior de depósitos à vista, a prazo e poupança, compoem o saldo das captações comerciais do BB. Tabela 90. Captações no Exterior - Produto US$ milhões Saldos Var. (%) s/ Produto Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Depósitos a Prazo , , ,1 (10,5) (9,6) Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos , , ,3 (30,2) (5,2) Depósitos à Vista , , ,7 (9,9) 13,2 Depósitos de Poupança , , ,1 (2,5) 11,6 Pledge 468 0, , ,0 167,5 56,1 Compromissadas 588 1, , ,6 78,9 1,3 Call Account 889 1, , ,7 (22,4) (44,2) Over , , ,3 (70,5) 1,1 Special Account 153 0, , ,3 (27,2) (4,8) TOTAL , , ,0 (18,4) (5,6) Fontes e Usos Os indicadores apresentados na tabela a seguir demonstram a relação entre as fontes de captação e as aplicações dos recursos no Banco do Brasil. A carteira de crédito continua sendo o principal destino dos recursos captados com participação de 86,6% do total de usos. 75

77 Capítulo 4 - Captações Tendo em vista o montante expressivo de crédito originado por linhas de repasse no país, a tabela também apresenta o indicador carteira de crédito líquida ajustada sobre captações comerciais, que desconsidera o crédito com natureza de repasse. Tabela 91. Fontes e Usos R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Fontes , , ,0 (4,8) (3,6) Captações Comerciais , , ,8 (2,3) (2,2) Depósitos Totais , , ,9 (0,8) (2,9) LCA + LCI , , ,1 1,7 (0,4) Op. Compromissadas com Títulos Privados¹ , , ,8 (30,8) (0,2) Obrigações por Repasses no País , , ,8 (3,8) (1,7) Obrigações no Exterior² , , ,0 (22,4) (14,3) Dívida Subordinada , , ,5 3,0 0,7 Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital , , ,0 (1,2) (5,0) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento , , ,7 10,8 (7,0) Demais Letras Bancárias³ , , ,3 (12,5) 3,6 IHCD no País 175 0,0 20 0,0 46 0,0 (73,6) 136,4 Depósitos Compulsórios (57.168) (6,8) (62.613) (7,5) (65.404) (8,1) 14,4 4,5 Usos , , ,0 (4,8) (3,6) Carteira de Crédito Líquida (a) , , ,6 (1,5) (2,7) Carteira de Crédito Classificada , , ,0 0,3 (1,7) TVM Privados , , ,2 (7,2) (12,2) Provisão para Risco de Crédito (27.575) (3,3) (35.398) (4,3) (36.968) (4,6) 34,1 4,4 Recursos Disponíveis , , ,4 (21,8) (8,8) Linhas de Repasse no País (b) , , ,5 (0,0) (1,5) Carteira de Crédito Líquida Ajustada (a) - (b) , , ,1 (1,8) (3,0) Indicadores - % Saldos Var. (%) s/ Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 158,7 157,3 157,6 Carteira de Crédito Líquida / Captações Comerciais 110,3 111,8 111,2 Cart. de Crédito Líq. Ajustada / Captações Comerc. 90,9 92,1 91,3 Carteira de Crédito Líquida / Fontes 83,6 85,8 86,6 1 - Abrange parte dos saldos de Títulos Privados apresentados nas Notas Explicativas. 2 - Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior, Dívida Subordinada no Exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Divida (IHCD) no Exterior. 3 - Inclui Letras Financeiras e Debêntures. A tabela a seguir apresenta os títulos de renda fixa emitidos pelo Banco do Brasil no mercado internacional de capitais. Tabela 92. Emissões Vigentes no Exterior Data de Emissão Volume (US$ milhões) Prazo em anos Cupom (%) Frequência do Cupom Preço de Emissão Retorno p/ Investidor (%) Spread s/ Treasury Rating S&P/Moody's/Fitch Estrutura 18/07/ ,750 Semestral 100,00 9,750 SR / Ba2 / SR 29/04/ ,250 Trimestral 100,00 5,250 BBB / Ba1 / SR 20/10/ Perpétuo 8,500 Semestral 100,00 8,500 SR / B2 / SR Perpétuo 22/01/ ,000 Semestral 99,45 6, ,5 BB / Ba2 / BB 05/10/ ,375 Semestral 99,36 5, SR / Ba3 / SR Subordinada 26/05/ ,875 Semestral 98,70 6, ,5 SR / Ba3 / SR Subordinada 23/11/ ,875 Semestral 99,41 4, ,3 SR / Ba2 / SR 20/01/ Perpétuo 9,250 Semestral 100,00 9, ,7 B- / SR / SR Perpétuo 05/03/ Perpétuo 9,250 Semestral 108,50 8,488 - B- / SR / SR Perpétuo 19/06/ ,875 Semestral 99,02 6, ,1 B / Ba3 / SR Subordinada 10/10/ ,875 Semestral 98,98 4, ,5 BB / Ba2 / BB 31/01/ Perpétuo 6,250 Semestral 100,00 6, ,8 B- / SR / SR Perpétuo 25/07/ ,750 Anual 99,44 3,875 mid-swap+337,2 BB / Ba2 / BB 20/12/ ,5 2,500 Anual 99,73 2,555 CHF mid-swap+190 BB / Ba2 / BB 26/03/ ,750 Anual 102,30 3, BB / Ba2 / BB+ 18/06/ Perpétuo 9,000 Semestral 100,00 9, ,2 B- / B2 / SR Perpétuo O Banco do Brasil realizou no 2T16, operações de recompra de parcela dos títulos de dívida, aos valores de face, conforme a seguir: a) US$ 200,9 milhões de bônus perpétuos, remunerados à taxa de 9,25% a.a.; b) US$ 2 milhões de bônus perpétuos, remunerados à taxa de 9,00% a.a.; c) US$ 500 mil de bônus perpétuos, remunerados à taxa de 8,50% a.a. 76

78 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/ Resultado Financeiro Neste capítulo serão discutidos os principais componentes do resultado financeiro do Banco do Brasil Margem Financeira Bruta As tabelas do capítulo apresentam duas visões de Margem Financeira Bruta, configuradas no seguinte formato: A primeira linha representa o valor da margem conforme registrado na DRE com realocações, obtida a partir do novo padrão de consolidação. A linha denominada Empresas Controladas em Conjunto apresenta o saldo das empresas controladas em conjunto que deixaram de ser consolidadas. Finalmente, a última linha apresenta a visão gerencial, obtida a partir da forma de consolidação utilizada até o 3T15. Tabela 93. Principais Indexadores Var. (%) % 2T15 1T16 2T16 1S15 1S16 2T15 1T16 1S15 Taxa CDI 3,03 3,25 3,36 5,92 6,72 10,9 3,3 13,5 TMS 3,03 3,26 3,36 5,94 6,73 10,9 3,3 13,2 TJLP 1,47 1,82 1,82 2,83 3,68 24,3-29,9 TR 0,40 0,46 0,49 0,68 0,95 20,8 6,2 40,6 Câmbio (US$) 3,10 3,56 3, ,5 (9,8) - A composição da MFB é apresentada na tabela a seguir. Tabela 94. Composição da Margem Financeira Bruta Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral Var. (%) R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Margem Financeira Bruta ,5 2, ,6 Receita Financeira c/ Operações de Crédito ,8 (0,1) ,1 Despesa Financeira de Captação (10.308) (10.930) (11.034) 7,0 1,0 (19.618) (21.965) 12,0 Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (3.371) (3.733) (3.785) 12,3 1,4 (6.691) (7.518) 12,4 Recuperação de Crédito ,8 60, ,2 Resultado de Tesouraria² ,4 0, ,5 Empresas Controladas em Conjunto ,8 27, (6,9) Margem Financeira Bruta Gerencial ,4 4, ,5 1 - Inclui instrumentos de divida sênior, divida subordinada e IHCD no país e no exterior; 2 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado. Ao final do 1S16, a Margem Financeira Bruta e seus componentes tiveram como destaque: I. Elevação de 15,6% em relação ao 1S15, suportado pela elevação das receitas de crédito (R$6.296 milhões) e pelo aumento na recuperação de crédito (R$ 494 milhões). Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, acrescimento de 17,5% na MFB, amparado pelos mesmos motivos. II. As despesas de captação tiveram elevação de 12,0% no semestre, influenciadas pelo aumento das despesas com letras de crédito do agronegócio. Na comparação com o 1T16, o crescimento foi influenciado pelo aumento de 3,3% na taxa efetiva do CDI (maior quantidade de dias úteis. 1T16: 61 d.u; 2T16: 63 d.u) sobre as linhas mais relevantes Receita Financeira com Operações de Crédito Tabela 95. Receita Financeira de Operação de Crédito Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Var. (%) Receita Financeira c/ Operações de Crédito ,8 (0,1) ,1 Operações de Crédito - PF ,6 4, ,2 Operações de Crédito - PJ ,1 (3,5) ,8 Operações de Crédito - Agronegócio ,9 4, ,4 Receita de Equalização (21,4) 2, (22,3) Operações de Crédito - Rede Externa (28,8) (34,6) (16,3) Op. de Venda ou de Transf. de Ativos Financeiros ,7 (0,7) ,3 Demais Operações de Crédito ,7 14, ,8 Operações de Arrendamento Mercantil (10,8) (10,1) (7,8) Empresas Controladas em Conjunto ,5 (12,7) ,3 Receita Financeira c/ Operações de Crédito Gerencial ,5 (0,7) ,2 77

79 Capítulo 5 - Resultado Financeiro Na comparação com o trimestre anterior, as receitas de crédito ficaram praticamente estáveis. Nas linhas de crédito PF houve elevação de 4,5% frente ao 1T16 (R$ 419 milhões), movimentação resultante majoritariamente do processo reprecificação da carteira de crédito iniciada em Esse crescimento foi compensado parcialmente pela diminuição de receitas na carteira PJ (R$ 339 milhões), notadamente pela redução dessa carteira e pelo efeito da variação cambial. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior e no acumulado do semestre, a receita financeira com operações de crédito foi positivamente impactada com altas nas receitas PF, PJ e Agro. As duas primeiras, resultante da reprecificação mencionada acima, enquanto a carteira de Agronegócio apresentou crescimento no saldo médio diário Despesa Financeira de Captação As despesas financeiras de captação abrangem as operações realizadas com clientes, exceto as operações compromissadas com títulos privados. Também fazem parte da composição das despesas com captação o resultado das aplicações compulsórias e a despesa com o FGC. Tabela 96. Resultado de Captação¹ Var. (%) R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Resultado de Captação (10.308) (10.930) (11.034) 7,0 1,0 (19.618) (21.965) 12,0 Despesas de Captação com Depósitos (7.515) (7.794) (7.905) 5,2 1,4 (14.710) (15.698) 6,7 Depósitos a Prazo (1.940) (2.059) (2.054) 5,9 (0,2) (3.959) (4.114) 3,9 Depósitos de Poupança (2.645) (2.844) (2.854) 7,9 0,4 (5.140) (5.698) 10,9 Depósitos Judiciais (2.931) (2.890) (2.996) 2,2 3,7 (5.612) (5.886) 4,9 Emissão de Títulos (3.823) (4.356) (4.410) 15,3 1,2 (6.965) (8.766) 25,9 Letra de Crédito do Agronegócio - LCA (3.376) (3.880) (3.934) 16,5 1,4 (6.138) (7.814) 27,3 Letra de Crédito Imobiliário - LCI (448) (476) (476) 6,3 0,0 (827) (951) 15,0 Resultado das Aplicações Compulsórias ,1 4, ,0 Fundo Garantidor Créditos - FGC (164) (171) (167) 1,9 (2,3) (328) (338) 3,1 Empresas Controladas em Conjunto (70) (66) (84) 20,7 27,8 (142) (150) 5,6 Despesa Financeira de Captação Gerencial (10.378) (10.996) (11.119) 7,1 1,1 (19.760) (22.115) 11,9 1 Não considera despesas de operações compromissadas com títulos privados; Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral No 2T16 as despesas com captação ficaram praticamente estáveis em relação ao último trimestre, sendo as movimentações mais relevantes nas despesas com depósitos judiciais e LCA. Elas foram parcialmente compensadas pela elevação de R$57 milhões no resultado de aplicações compulsórias. Na comparação com o 2T15 e com o semestre acumulado, as despesas de captação cresceram nas linhas de poupança e depósitos judiciais, devido principalmente à alta da TR. Além disso, houve crescimento nas despesas com LCA, influenciado pelo maior volume captado nos últimos 12 meses e também pelo aumento do CDI. Esse resultado foi parcialmente impactado pelo resultado de aplicações compulsórias, positivo em R$253 milhões e R$452 milhões em relação ao 2T15 e ao 1S15 respectivamente Despesa Financeira de Captação Institucional A tabela a seguir apresenta a abertura das despesas de captação institucional. Tabela 97. Despesa de Captação Institucional Var. (%) R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Despesa Financ. de Captação Institucional (3.371) (3.733) (3.785) 12,3 1,4 (6.691) (7.518) 12,4 Op. de Emprést., Cessões e Repasses (1.516) (1.791) (2.088) 37,8 16,6 (2.985) (3.879) 30,0 Letras Financeiras (953) (1.012) (961) 0,8 (5,1) (1.755) (1.973) 12,4 Despesas com IHCD (482) (535) (438) (9,2) (18,2) (998) (973) (2,5) TVM no Exterior (238) (242) (176) (26,0) (27,3) (517) (418) (19,0) Desp. com Divida Subord. no Exterior (128) (152) (122) (4,5) (19,6) (265) (274) 3,5 CDB Subordinado¹ (54) (171) - - Empresas Controladas em Conjunto (294) (336) (341) 16,0 1,4 (599) (677) 13,1 Despesa Financ. de Captação Instit. Gerencial (3.665) (4.069) (4.126) 12,6 1,4 (7.290) (8.195) 12,4 1 - CDB não renovado para Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral A tabela abaixo mostra o custo de captação no BB em comparação à taxa média Selic do período. 78

80 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 98. Captações vs. Taxa Selic R$ milhões Saldo Médio 2T15 1T16 2T16 Custo % Selic Saldo Médio Custo % Selic Saldo Médio Custo % Selic Depósitos Totais (11.525) 63, (12.549) 62, (12.456) 61,8 Depósitos de Poupança (2.645) 60, (2.844) 57, (2.854) 56,8 Letras de Crédito do Agronegócio (3.376) 86, (3.880) 87, (3.934) 86,3 Depósitos a Prazo - Depósitos Judiciais (2.931) 82, (2.890) 77, (2.996) 76,7 Depósitos a Prazo (1.940) 74, (2.059) 71, (2.054) 69,9 Depósitos à Vista Depósitos Interfinanceiros (186) 18, (400) 30, (141) 13,3 Letras de Crédito Imobiliário (448) 78, (476) 78, (476) 77,4 Captações no Mercado Aberto¹ (10.228) 99, (10.759) 98, (11.522) 96,5 Total (21.753) 76, (23.309) 75, (23.978) 74,7 1 Não considera os Depósitos Interfinanceiros Receita de Recuperação de Crédito Receitas de recuperação de crédito integram a MFB por serem referentes a operações de créditos baixados como prejuízo. Mais informações sobre o processo e saldos de operações de Recuperação de Crédito podem ser encontradas nos capítulos 3.2 e 3.3 desse relatório. Tabela 99. Recuperação de Crédito Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral Var. (%) R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Recuperação de Crédito ,8 60, ,2 Empresas Controladas em Conjunto (3,2) 2, (8,7) Recuperação de Crédito Gerencial ,6 56, , Resultado de Tesouraria O resultado de tesouraria abrange o resultado com juros e variação cambial de atividades típicas de tesouraria, além de conter o resultado da variação cambial incidente sobre receitas financeiras de operações de crédito e despesas de captação e captação institucional. Tabela 100. Resultado de Tesouraria Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Var. (%) Resultado de Tesouraria ,4 0, ,5 Res. Títulos e Valores Mobiliários ,5 2, ,0 Despesas de Captação no Mercado Aberto (10.414) (11.159) (11.664) 12,0 4,5 (19.677) (22.823) 16,0 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (195) (203) (172) (11,5) (15,2) (341) (375) 10,1 Outros Componentes de Tesouraria¹ 120 (152) 9 (92,2) (142) - Empresas Controladas em Conjunto ,7 336, (34,9) Resultado de Tesouraria Gerencial ,3 17, (1,9) 1 Contém itens não discriminados na abertura do resultado de tesouraria, inclusive variação cambial. O Resultado de Tesouraria foi influenciado pelo resultado com TVM e com instrumentos derivativos na comparação com o trimestre anterior. Na comparação com o 2T15, o principal efeito positivo veio do resultado com TVM, notadamente pelo aumento da TMS efetiva e seu impacto na linha de operações interfinanceiras de liquidez. A alta foi parcialmente compensada pela elevação nas despesas de captação com o mercado aberto. A seguir, a análise dos componentes do resultado de tesouraria. Resultado com TVM Na tabela a seguir evidenciam-se os resultados das operações com Títulos e Valores Mobiliários apresentando apenas as operações classificadas pelo Banco Central como TVM/Aplicações Interfinanceiras de Liquidez. 79

81 Capítulo 5 - Resultado Financeiro Tabela 101. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Var. (%) Res. Títulos e Valores Mobiliários ,5 2, ,0 Res. Títulos de Renda Fixa ,3 3, ,3 Aplicações Interf. de Liquidez ,2 4, ,8 Reavaliação - Curva ,9 6, ,2 Resultado das Negociações (4) 117 (7) 67,4 - (38) Marcação a Mercado (74,7) (61,4) (63,1) Rendas no Exterior (9) 71 (71) 680, (100,0) Demais (51) (77,6) Empresas Controladas em Conjunto ,2 56, (17,2) Res. TVM Gerencial ,4 3, ,4 No 2T16, houve alta no resultado com TVM em relação ao 1T16, motivada em grande parte pelo aumento de MSD das operações compromissadas, na linha de aplicações interfinanceiras de liquidez. Já na comparação com o 1S15, a elevação nessa linha é resultado da alta da TMS efetiva principalmente nas aplicações interfinanceiras de liquidez. A figura a seguir apresenta a classificação da carteira de títulos do Banco Múltiplo por tipo de indexador. Figura 40. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) 1T16 2T16 9,5% 2,9% CDI / TMS 10,9% 3,6% 87,6% Prefixado 85,5% Outros Como pode ser observado no gráfico acima, ocorreu uma diminuição da posição ativa do Banco Múltiplo em títulos pós-fixados atrelados a CDI/TMS, movimento que está em linha com as posições passivas do Banco em taxas pós-fixadas. Como o gráfico apresenta a posição de títulos apenas do Banco Múltiplo, ele não necessariamente representa a exposição de todo o conglomerado. As tabelas a seguir demonstram a abertura da carteira de TVM. Tabela 102. Carteira de Títulos por Categoria Valor de Mercado Saldos Var. (%) R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Títulos e Valores Mobiliários , , ,0 6,7 (0,5) Títulos Disponíveis p/ Negociação , , ,3 (26,2) (23,2) Títulos Disponíveis p/ Venda , , ,2 13,0 4,0 Títulos Mantidos até o Vencimento , , ,5 (85,0) (84,2) Tabela 103. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos R$ milhões Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. % Total Mar/ ,9% ,5% ,4% ,1% Jun/ ,1% ,0% ,0% ,9% Mar/ ,1% ,6% ,8% ,5% Jun/ ,0% ,3% ,1% ,6%

82 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 104. Instrumentos Financeiros Derivativos Saldos Var. (%) R$ milhões Jun/15 Mar/16 Jun/16 Jun/15 Mar/16 Instrumentos Financeiros Derivativos ,6 (8,7) Empresas Controladas em Conjunto ,2 41,9 IFD Gerencial ,9 6,2 A tabela seguinte apresenta o Saldo de Liquidez, diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez. Tabela 105. Saldo da Liquidez Saldos Var. (%) R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Ativos de Liquidez (A) , , ,0 14,3 8,7 Aplicações Interfinanceiras , , ,9 18,0 14,6 TVM (exceto vincul. ao Bacen) , , ,5 6,8 (0,5) Disponibilidades , , ,6 (15,3) (36,8) Passivos de Liquidez (B) , , ,0 17,3 12,3 Captações no Mercado Aberto , , ,7 20,7 16,2 Depósitos Interfinanceiros , , ,3 (17,6) (25,5) Saldo da Liquidez (A-B) ,3 (3,8) Captação no Mercado Aberto As despesas de captação no Mercado Aberto constituem principalmente despesas incorridas com operações compromissadas lastreadas com títulos em carteira própria e de terceiros. Tabela 106. Despesa de Captação no Mercado Aberto Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral Var. (%) R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Despesas de Captação no Mercado Aberto (10.414) (11.159) (11.664) 12,0 4,5 (19.677) (22.823) 16,0 Carteira de Terceiros (8.910) (9.071) (9.852) 10,6 8,6 (16.730) (18.924) 13,1 Carteira Própria (1.316) (1.682) (1.659) 26,1 (1,4) (2.566) (3.341) 30,2 Depósitos Interfinanceiros (186) (400) (141) (23,9) (64,7) (377) (541) 43,6 Outras Operações de Captação no Mercado (2) (6) (11) 452,4 75,9 (3) (17) 400,1 Empresas Controladas em Conjunto (450) (545) (621) 38,1 13,9 (889) (1.166) 31,1 Desp. de Cap. no Mercado Aberto Gerencial (10.864) (11.704) (12.285) 13,1 5,0 (20.566) (23.989) 16,6 No 2T16, as despesas de captação no mercado aberto apresentaram crescimento especialmente pela carteira de terceiros, notadamente por conta da taxa elevação do CDI no período. Esse valor foi parcialmente compensado pela queda em depósitos interfinanceiros. Já nas comparações com o 2T15 e 1S15, as altas foram majoritariamente nas carteiras de terceiros, também influenciada pelo aumento da taxa. Outros Componentes de Tesouraria O grupamento outros componentes de tesouraria contém, além dos resultados de ganho/perda cambial sobre o PL no exterior e hedge fiscal, a variação cambial incidente nas linhas de operação de crédito, captação e captação institucional entre outras, registradas na linha demais. Tabela 107. Outros Componentes de Tesouraria Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Var. (%) Outros Componentes de Tesouraria 120 (152) 9 (92,2) (142) - Ganho (Perda) Cambial s/ PL no Ext. (332) (1.267) (1.081) 225,8 (14,7) (2.349) - Hedge Fiscal (243) (873) (981) 303,1 12,3 915 (1.854) - Resultado de Operações de Câmbio (9,9) (13,8) (15,8) Demais ,3 4,9 (2.135) Empresas Controladas em Conjunto 18 (153) ,4 - (317) (91) (71,1) Outros Comp. de Tesouraria Gerencial 138 (305) 71 (48,5) - 24 (234) - 81

83 Capítulo 5 - Resultado Financeiro 5.7. Análise dos Ativos e Passivos Análise dos Ativos Tabela 108. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (Trimestral) 1T16 2T16 R$ milhões Saldo Médio¹ Receitas³ Taxa Anual (%)² Saldo Médio¹ Receitas³ Taxa Anual (%)² Ativos Rentáveis , ,3 TVM + Aplic. Interfinanc. - Hedge , ,6 Operações de Crédito + Leasing⁴ , ,9 Depósito Compulsório Rentável , ,2 Demais , ,3 Ativos Não Rentáveis Créditos Tributários Demais Ativos Ativo Permanente ATIVO TOTAL Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada; 3 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 4 Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas; Tabela 109. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (Semestral) R$ milhões Saldo Médio¹ Receitas³ Taxa Anual (%)² Saldo Médio¹ Receitas³ Taxa Anual (%)² Ativos Rentáveis , ,0 TVM + Aplic. Interfinanceiras - Hedge , ,4 Operações de Crédito + Leasing⁴ , ,4 Depósito Compulsório Rentável , ,9 Demais , ,8 Ativos Não Rentáveis Créditos Tributários Demais Ativos Ativo Permanente Ativo Total Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada; 3 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 4 Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas; 1S15 1S16 82

84 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/ Análise dos Passivos Tabela 110. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (Trimestral) R$ milhões Saldo Médio¹ 1T16 Despesas⁴ Taxa Anual (%)² Saldo Médio¹ Despesas⁴ Taxa Anual (%)² Passivos Onerosos (27.564) 10, (28.443) 10,4 Depósitos de Poupança (2.844) 7, (2.854) 7,9 Depósitos Interfinanceiros (400) 4, (141) 1,8 Depósitos a Prazo (4.950) 10, (5.050) 10,3 Captações no Mercado Aberto (10.759) 13, (11.664) 13,8 Obrig. por Emprest. e Rep. no Exterior (477) 7, (906) 15,6 Obrig. por Emprest. e Repasses no País (1.314) 6, (1.182) 5,6 Fundos Financ. e de Desenvolvimento (522) 14, (538) 16,2 Dívida Subordinada (1.700) 7, (1.521) 6,8 Obrigações com T.V.M. no Exterior (242) 3, (176) 3,4 Letras de Crédito do Agronegócio (3.880) 11, (3.934) 12,1 Demais Letras Bancárias³ (476) 9, (476) 9,6 Demais Passivos Depósitos à Vista Outros Passivos Patrimônio Líquido PASSIVO TOTAL Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada; 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 Calculado com efeito parcial da variação cambial. 2T16 Tabela 111. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (Semestral) R$ milhões Saldo Médio¹ 1S15 Despesas⁴ Taxa Anual (%)² Saldo Médio¹ Despesas⁴ Taxa Anual (%)² Passivos Onerosos (48.321) 9, (56.007) 10,1 Depósitos de Poupança (5.140) 7, (5.698) 7,7 Depósitos Interfinanceiros (377) 2, (541) 3,0 Depósitos a Prazo (9.571) 9, (10.000) 10,1 Captações no Mercado Aberto (19.300) 12, (22.423) 13,4 Obrig. por Emprest. e Rep. no Exterior (670) 5, (1.384) 11,0 Obrig. por Emprest. e Repasses no País (2.314) 5, (2.496) 5,8 Fundos Financ. e de Desenvolvimento (274) 4, (1.060) 15,0 Dívida Subordinada (3.194) 7, (3.220) 6,9 Obrigações com T.V.M. no Exterior (517) 3, (418) 3,5 Letras de Crédito do Agronegócio (6.138) 10, (7.814) 11,8 Demais Letras Bancárias³ (827) 8, (951) 9,4 Demais Passivos Depósitos à Vista Outros Passivos Patrimônio Líquido PASSIVO TOTAL Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada; 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 Calculado com efeito parcial da variação cambial. 1S16 83

85 Capítulo 5 - Resultado Financeiro Análise Volume e Taxa Tabela 112. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral R$ milhões 1T16 2T16 Var. Abs. Ativos Rentáveis (a)¹ (2.854) Margem Financeira Bruta (b) Spread - % (b/a) 1,169 1,201 0,032 Ganho/(Perda) com Volume² (33) Ganho/(Perda) com Taxa³ 391 Ganho/(Perda) com Volume e Taxa⁴ (1) 1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior; 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual; 4 - Ganho/(Perda) combinado dos dois efeitos supracitados. Tabela 113. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Semestral R$ milhões 1S15 1S16 Var. Abs. Ativos Rentáveis (a)¹ Margem Financeira Bruta (b) Spread - % (a/b) 2,122 2,369 0,247 Ganho/(Perda) com Volume² 876 Ganho/(Perda) com Taxa³ Ganho/(Perda) com Volume e Taxa⁴ Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior; 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual; 4 - Ganho/(Perda) combinado dos dois efeitos supracitados. A seguir apresenta-se a evolução da Margem Global. Tabela 114. Margem Global 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Spread Global ¹ 4,3 4,4 4,4 4,3 4,5 4,8 4,8 4,9 Spread Ajustado pelo Risco ² 2,6 2,7 2,4 2,5 2,5 2,4 1,7 2,1 1 - Margem Financeira Bruta/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado; 2 - Margem Financeira Líquida (MFB menos PCLD)/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado. Tabela 115. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro R$ milhões 2T15 1T16 2T16 1S15 1S16 Saldo Médio dos Ativos Rentáveis (a) Saldo Médio dos Passivos Onerosos (b) Margem Financeira Bruta (c) Receita Líquida de Juros (d) Receitas de Juros (1.d) Despesas de Juros (2.d) (25.268) (27.564) (28.443) (48.321) (56.007) Demais Componentes da Margem Financeira Bruta¹ (e) Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % (b/a) 94,0 93,7 93,0 93,5 93,4 Rentabilidade Média dos Ativos² ⁴ - % (1.d/a) 13,0 14,2 14,3 12,5 14,0 Custo Médio dos Passivos² ⁴ - % (2.d/b) 9,3 10,0 10,4 9,0 10,1 Margem de Lucro Líquida² ³ - % 3,7 4,2 3,9 3,6 3,9 Margem Líquida de Juros² - % (d/a) 4,0 4,5 4,3 4,0 4,4 Spread Global ² - % (c/a) 4,3 4,8 4,9 4,3 4,8 1 Contém resultado de derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recuperação de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira; 2 - Taxas anualizadas; 3 - Diferença entre a taxa média dos ativos rentáveis e a taxa média dos passivos onerosos; 4 - Calculado com efeito parcial da variação cambial. Os quadros a seguir apresentam as variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise. 84

86 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 116. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral) 2T16 / 1T16 2T16 / 2T15 R$ milhões Volume médio¹ Taxa média² Variação líquida³ Volume médio¹ Taxa média² Variação líquida³ Ativos Rentáveis ⁴ (97) TVM + Aplic. Interfinanceiras - Hedge Operações de Crédito + Leasing (514) 487 (27) Depósito Compulsório Rentável Demais (4) (65) (69) (7) Passivos Onerosos ⁴ 260 (1.139) (879) (370) (2.805) (3.175) Depósitos de Poupança 33 (43) (10) (75) (134) (209) Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo (5) (96) (101) (10) (170) (180) Captações no Mercado Aberto (610) (295) (904) (547) (889) (1.435) Obrig. por Emprest. e Repasses no Exterior 100 (529) (429) (44) (553) (597) Obrig. por Emprest. e Repasses no País (23) 24 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 49 (65) (16) (80) (323) (403) Dívida Subordinada (60) Obrigações com T.V.M. no Exterior (52) 62 Letras de Crédito do Agronegócio 9 (64) (54) (198) (361) (558) Demais Letras Bancárias⁵ 7 (7) (0) 21 (49) (28) 1 - Variação Líquida Taxa Média; 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) (Juros Período Anterior); 3 - Juros Período Atual Juros do Período Anterior; 4 - Cálculo realizado de acordo com a mesma metodologia apresentada nas notas de rodapé 1, 2 e 3; 5 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário. Tabela 117. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Semestral) R$ milhões Volume médio¹ Taxa média² Variação líquida³ Ativos Rentáveis ⁴ TVM + Aplic. Interfinanceiras - Hedge Operações de Crédito + Leasing Depósito Compulsório Rentável Demais (7) Passivos Onerosos ⁴ (1.809) (5.877) (7.686) Depósitos de Poupança (166) (393) (559) Depósitos Interfinanceiros (42) (122) (164) Depósitos a Prazo 169 (598) (429) Captações no Mercado Aberto (1.069) (2.054) (3.123) Obrig. por Emprest. e Repasses no Exterior (139) (575) (713) Obrig. por Emprest. e Repasses no País 64 (246) (181) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (205) (581) (787) Dívida Subordinada (238) 211 (27) Obrigações com T.V.M. no Exterior 132 (34) 98 Letras de Crédito do Agronegócio (833) (844) (1.677) Demais Letras Bancárias ⁵ 17 (141) (124) 1 - Variação Líquida Taxa Média; 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) (Juros Período Anterior); 3 - Juros Período Atual Juros do Período Anterior; 4 - Cálculo realizado de acordo com a mesma metodologia apresentada nas notas de rodapé 1, 2 e 3; 5 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário. 1S16 / 1S15 85

87 Capítulo 5 - Resultado Financeiro 5.8. Margem Gerencial de Crédito A apuração da margem financeira gerencial é auferida considerando: a) Receitas financeiras, classificadas por tipos de carteiras; b) Custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a TMS. No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso. Tabela 118. Margem Gerencial Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral Var. (%) R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Operações de Crédito ,3 2, ,8 Pessoa Física ,4 4, ,0 Pessoa Jurídica ,8 (3,3) ,9 Agronegócios ,4 6, ,7 Taxa Gerencial A tabela seguinte apresenta o spread gerencial segmentado por tipo de operações. A taxa é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Tabela 119. Taxa por Carteira % 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Operações de Crédito 7,0 7,0 6,9 7,0 7,1 7,4 7,5 7,7 Pessoa Física 14,0 13,8 13,5 14,0 14,9 15,5 15,8 16,3 Pessoa Jurídica¹ 5,5 5,7 5,5 5,6 5,7 5,8 5,9 5,9 Agronegócios 5,1 5,1 4,9 4,8 4,5 4,8 4,8 4,9 1 Não inclui operações com o Governo. 86

88 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/ Rendas de Tarifas A atuação do Banco busca alcançar a excelência no relacionamento com os clientes e favorece a expansão do volume de negócios, contribuindo para a diversificação das rendas de tarifas. A tabela a seguir demonstra a composição das rendas de tarifas do Banco do Brasil. No comparativo 1S16/1S15, destaque para as linhas de conta-corrente e administração de fundos. É válido ressaltar que o valor das tarifas referente ao 1S15 contempla parte das receitas de intercâmbio da Cateno. Desconsiderando essas receitas, a evolução das rendas de tarifas na comparação 1S16/1S15 seria de 11,9%. Tabela 120. Rendas de Tarifas Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral Var. (%) R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Rendas de Tarifas ,8 9, ,6 Conta-corrente ,6 7, ,0 Administração de Fundos ,7 7, ,0 Seguros, Previdência e Capitalização ,2 19, ,9 Cobrança (1,1) 0, (0,5) Operações de Crédito e Garantias ,7 23, ,3 Cartão de Crédito/Débito ,3 3, (31,7) Arrecadações (5,7) (1,0) (2,9) Interbancária ,3 10, ,2 Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais ,7 13, ,2 Serviços Fiduciários ,8 3, ,6 Consórcios ,3 6, ,9 Rendas do Mercado de Capitais ,7 59, ,2 Outros (2) Empresas Controladas em Conjunto ,8 (7,2) ,9 Rendas de Tarifas Gerencial ,6 6, ,7 A seguir apresentamos os principais negócios originadores de tarifas no Banco do Brasil Conta-Corrente O BB manteve o ritmo de crescimento em sua base de clientes nos últimos trimestres. Na tabela a seguir é demonstrada a base de clientes e correntistas nos últimos 12 meses. Tabela 121. Base de Clientes e Contas-correntes milhares Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Jun/15 Mar/16 Base de Clientes ,8 0,5 Contas-correntes (1,1) (0,2) Pessoa Física (1,0) (0,2) Pessoa Jurídica (1,2) (0,1) 6.2. Meios de Pagamento Posição Var. (%) O Banco do Brasil mantém sua estratégia de ampliação dos resultados com os negócios de cartões, diversificando sua atuação por meio de lançamento de novos produtos e soluções, tanto para segmentos tradicionais quanto para novos segmentos comerciais. A busca de sinergias e ampliação dos negócios em parceria com as empresas coligadas complementam os alicerces da estratégia. A seguir é apresentado o organograma dos principais negócios de meios eletrônicos de pagamento nos quais o Banco do Brasil possui participação societária direta ou indireta. Em continuidade à estratégia de reorganização e diversificação dos negócios de meios de pagamento, a Livelo, empresa que atua no segmento de programas de fidelidade por coalizão, iniciou suas operações em Junho/16. 87

89 Capítulo 6 - Rendas de Tarifas Figura 41. Organograma Meios de Pagamento Principais Empresas¹ 1 Considera a posição de 30/06/ Base de Cartões e Faturamento O BB é um dos principais emissores das bandeiras Elo, Visa e Mastercard, posição alcançada devido à ampla base de clientes e à estratégia de atuação diversificada, além da plataforma de emissão de cartões de múltiplas funções (crédito, débito, bancária e crediário). A tabela abaixo apresenta a base total de cartões emitidos (crédito, débito e pré-pagos). O aumento da base de cartões gerados, em relação a Mar/16, reflete a estratégia de aceleração dos negócios com a bandeira Elo, que teve crescimento de 22,4%. Tabela 122. Base de Cartões Var. (%) milhares Jun/15 Mar/16 Jun/16 Jun/15 Mar/16 Base de Cartões (2,4) 3,1 Cartões de Crédito (1,2) 0,4 Elo ,4 14,0 Cartões de Débito/Pré-Pago (2,9) 4,2 Elo ,6 25,9 A base de cartões do BB com uso recorrente com pelo menos uma transação de compra nos últimos 30 dias atingiu em Jun/16 o patamar de 9 milhões na função crédito e 11,5 milhões na função débito. Esses números reforçam o alto potencial de crescimento dos negócios de cartões junto à significativa base de clientes portadores de cartão já existente no Conglomerado BB. Alinhado às ações de substituição de meios de pagamento mais onerosos, foi desenvolvido o BB Elo Cidade, uma solução exclusiva para fomentar o comércio de municípios de pequeno porte. Em parceria com as prefeituras, o projeto pretende desestimular o deslocamento da população para outros municípios, privilegiando o varejo e o aquecimento da economia das pequenas cidades. Ainda em relação à bandeira Elo, encontra-se em fase final de desenvolvimento a solução de aceitação internacional do Ourocard Elo através da Discover, bandeira americana com a qual a Elo estabeleceu parceria em Em fase de teste piloto, o projeto já realizou com sucesso algumas compras em estabelecimentos internacionais. 88

90 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 A tabela a seguir demonstra a quantidade de transações com cartões do BB. A evolução demonstra o potencial de geração de receitas para o Banco. Tabela 123. Quantidade de Transações Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral Var. (%) milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Quantidade de Transações ,6 2, ,1 Cartões de Crédito ,7 5, ,5 Cartões de Débito/Pré-Pagos ,3 0, ,3 O volume financeiro transacionado por meio de cartões (faturamento total) do Banco do Brasil alcançou, no 1S16, crescimento de 10,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Considerando somente as transações tradicionais, o crescimento alcançou 10,0% em igual comparação. Figura 42. Faturamento Total de Cartões R$ bilhões 119,1 132,1 47,3 58,1 61,0 66,3 71,3 64,2 67,9 24,4 28,5 31,1 27,6 30,5 71,8 74,0 36,6 37,7 40,2 36,6 37,4 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 1S15 1S16 Cartões de Débito/Pré-pago Cartões de Crédito Figura 43. Faturamento Total de Cartões por Tipo de Segmento Negocial R$ bilhões 132,1 119,1 25,5 29,2 61,0 13,4 66,3 16,6 71,3 15,5 64,2 67,9 12,9 16,3 93,6 102,9 47,6 49,7 55,8 51,3 51,6 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 1S15 1S16 Segmentos Específicos¹ Segmento Tradicional 1 Representa o volume de transações com Ourocard Agronegócios, Ourocard Crediário, Cartão BNDES, pagamento de títulos com cartão, Ourocard Prépago e Alelo e compras B2B/empresariais com cartões Resultado do Serviço de Cartões O resultado de serviços de cartões advém, da emissão e utilização dos cartões nas funções crédito, débito, crediário pelos clientes e do resultado dos serviços de credenciamento/adquirência, cartões pré-pagos/voucher e de bandeira de cartões, que são prestados pelas coligadas do Banco. 89

91 Capítulo 6 - Rendas de Tarifas O resultado de serviços não abrange as receitas e despesas financeiras oriundas do pagamento mínimo ou parcial da fatura (crédito rotativo). Foram alocados os custos administrativos e operacionais diretamente relacionados ao negócio cartão, identificados até o presente exercício. Na tabela a seguir é apresentado o detalhamento do resultado dos serviços de cartões e o resultado após a tributação. Tabela 124. Resultado de Serviços de Cartões Visão Trimestral R$ milhões 2T15 2T16 Var. (%) Receitas Operacionais Totais ,6 Emissão ,3 Adquirência ,3 Outras Receitas ,1 Despesas (1.265) (1.379) 9,0 Emissão (689) (650) (5,7) Adquirência (465) (581) 24,9 Outras Despesas (111) (148) 33,3 Resultado de Serviços de Cartões ,9 Efeito Tributário (230) (313) 36,1 Result. Oper. de Serviços de Cartões Líq. de Tributos ,7 Tabela 125. Resultado de Serviços de Cartões Visão Semestral R$ milhões 1S15 1S16 Var. (%) Receitas Operacionais Totais ,6 Emissão ,0 Adquirência ,5 Outras Receitas ,8 Despesas (2.614) (2.726) 4,3 Emissão (1.351) (1.291) (4,4) Adquirência (1.080) (1.131) 4,7 Outras Despesas (183) (304) 66,3 Resultado de Serviços de Cartões ,8 Efeito Tributário (536) (658) 22,8 Result. Oper. de Serviços de Cartões Líq. de Tributos , Gestão de Recursos de Terceiros A BB Gestão de Recursos DTVM S.A., com sede no Rio de Janeiro e escritório em São Paulo, tem como atividades principais a estruturação, distribuição, administração e gestão de fundos, carteiras e clubes de investimento. O gráfico a seguir apresenta o saldo em recursos de terceiros geridos e a participação da BB DTVM no ranking de Administração de Recursos da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais). 90

92 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Figura 44. Gestão de Recursos de Terceiros 22,0 21,7 22,5 22,2 21,7 21,5 22,0 22,2 555,8 554,7 594,8 604,8 602,4 603,2 644,8 668,1 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Recursos Administrados - R$ bilhões Participação de Mercado - % Em relação à segmentação por investidor, segundo o ranking Global de Administração de Recursos da ANBIMA, a BB DTVM é líder nos segmentos: Investidor Institucional, Poder Público e Varejo. As tabelas a seguir apresentam a distribuição dos recursos administrados por segmento e produto. Tabela 126. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento Saldos Var. (%) R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Investidor Institucional , , ,7 15,6 5,7 Poder Público , , ,0 (3,2) 0,9 Varejo , , ,6 10,8 1,3 Alta Renda , , ,8 10,2 (0,4) RPPS , , ,6 15,4 4,7 Private , , ,9 24,2 12,6 Middle Market , , ,2 (2,8) (1,1) Corporate , , ,1 21,1 2,9 Investidor Estrangeiro , , ,1 (0,5) (7,5) Total , , ,0 10,5 3,6 Segundo o Ranking de Administração da Anbima, os dados acerca da distribuição por classe Anbima são divulgados sem a dedução das cotas de fundos próprios e de terceiros, que no 2T16 somaram R$ 2,5 bilhões. Tabela 127. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por classe Anbima¹ Saldos Var. (%) R$ milhões Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Fundos de Investimentos , , ,9 10,2 3,7 Renda Fixa¹ , , ,3 2,7 (2,0) Renda Variável , , ,3 (17,3) 1,0 Multimercado , , ,7 50,8 37,2 Outros² , , ,5 38,0 15,8 Carteiras Administradas , , ,1 14,2 (6,0) Renda Fixa , , ,1 12,8 (6,1) Renda Variável , ,0-9,3 Total , , ,0 10,3 3,5 1 - A partir de outubro de 2015, de acordo com a instrução CVM nº 555, os fundos Curto Prazo, Referenciado DI e Dívida Externa foram agrupados na categoria Renda Fixa. 2 - Inclui Previdência, Cambial, FIP, ETF, Fundo Imobiliário e OFF Shore. 91

93 Capítulo 6 - Rendas de Tarifas Sustentabilidade Atualmente, a BB DTVM administra cinco fundos de investimento com características socioambientais. A tabela a seguir detalha o saldo dos recursos administrados nos cinco fundos. Tabela 128. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais Var. (%) R$ milhões Jun/15 Jun/16 Jun/15 BB Multi Global Acqua LP Private FI 559,0 289,9 (48,1) BB Referenciado DI Social ,1 105,6 (6,6) BB Previdenciário Ações Governança 183,7 104,7 (43,0) BB Ações ISE Jovem FIC 12,9 8,3 (35,7) BB Ações Carbono Sustent. FIA 7,6 4,6 (39,5) Total 876,3 513,1 (41,4) Fonte: Anbima Saldos 6.4. Mercado de Capitais O Banco do Brasil está presente no mercado de capitais brasileiro por meio de sua subsidiária integral, o BB Banco de Investimento S.A (BB-BI). No mercado de capitais internacional, o conglomerado BB atua por meio de suas subsidiárias integrais: BB Securites Ltd. (Londres), Banco do Brasil Securities LLC. (Nova Iorque) e BB Securities Asia Pte Ltd. (Cingapura). No portfólio do BB-BI estão serviços que envolvem a pesquisa de mercado, estruturação e distribuição de operações, liquidação e custódia de ativos, bem como produtos e serviços para pessoas físicas e jurídicas. Os principais produtos e serviços são destacados a seguir: I. Fusões e aquisições: O BB-BI presta assessoria financeira em operações de alienações, reorganizações societárias (fusões, cisões e incorporações), colocações privadas, ofertas públicas de aquisição de ações (OPA) e emite laudos de avaliação e de fairness opinion para empresas. II. Ouro: O Banco oferece serviços de compra e venda de ouro em forma escritural ou de lingotes pelos clientes, além da custódia desses ativos. III. Private Equity: O BB-BI é cotista de 15 fundos e atua como assessor em 7 deles, com 53 investimentos indiretos em empresas localizadas em várias regiões do país, nos mais diversos segmentos (energia, infraestrutura, logística, portos, ferrovias, agroindústria, etc.) e em diferentes estágios de desenvolvimento (empresas consolidadas, emergentes e empresas com tecnologia inovadora). IV. Renda Fixa: (i) Mercado doméstico: através do BB Investimentos são ofertados os serviços de coordenação, estruturação e distribuição de debêntures, notas comerciais e letras financeiras. (ii) Mercado internacional: atuação na coordenação, estruturação e distribuição de papeis emitidos por empresas, bancos e governos por meio das corretoras localizadas em Londres, Nova Iorque e Cingapura, conferindo uma atuação global do BB no mercado de capitais. V. Renda Variável: O BB-BI oferece os serviços de assessoria em todas as etapas de ofertas públicas de ações, ofertas públicas de aquisição de ações (OPA) e ofertas de Cepacs (instrumento de captação de recursos para financiar obras públicas). Atua também na estruturação e distribuição de Fundos de Investimento Imobiliários (FII). Para os investidores individuais, o portfólio em renda variável abrange os serviços de compra e venda de ações, e para os investidores do segmento private abrange também o serviço de aluguel de ações. VI. Securitização: O BB-BI atua na coordenação, estruturação e distribuição de operações de securitização, processo pelo qual um grupo relativamente homogêneo de ativos é convertido em títulos negociáveis, por intermédio dos seguintes produtos: Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA). Desempenho em Mercado de Capitais No 1S16, o BB-BI atuou como coordenador em 13 emissões de títulos de renda fixa, entre Debêntures e Notas Promissórias, totalizando volume de R$ 3,04 bilhões. Em termos de originação, o BB-BI ocupou a 1ª posição nos ranking Anbima Renda Fixa Curto Prazo (volume) e a 2ª posição no 92

94 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 ranking Anbima Renda Fixa Consolidado, com 28,5% e 13,2% de participação de mercado, respectivamente. No mercado de Securitização, foram coordenadas 5 operações de Certificados de Recebíveis do Agronegócio CRA, com volume total de R$ 570 milhões, posicionando o BB-BI na 3ª colocação do Ranking Anbima de Originação por Valor. No 2T16 tivemos a reabertura do mercado de capitais internacional para empresas brasileiras. Ao todo 5 empresas emitiram um total de US$ 9,6 bilhões, das quais 4 contrataram o BB para atuar como lead-manager, emitindo US$ 9,1 bilhões. Tal desempenho nos colocou na segunda posição no Ranking Anbima de Emissões Externas. No que se refere a empresas estrangeiras, o BB atuou como co-manager em 4 transações, totalizando US$ 4,75 bilhões. Em junho, o Banco atuou ainda no assessoramento a 2 operações de recompra de títulos (Tender Offer), com volume negociado próximo a US$ 6,6 bilhões. O gráfico a seguir demonstra o desempenho do BB na originação de títulos de renda fixa no Brasil e no exterior. Figura 45. Originação de Títulos de Renda Fixa Mercados Doméstico e Internacional 54,6 46,6 24,0 31,7 14,5 59,2 42,5 58, T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Volume (R$ milhões) Receitas (R$ milhões) Para os investidores de Varejo, o BB-BI oferece o serviço de compra e venda de ações por meio da rede de agências do BB, internet (home broker) e mobile. No 2T16, o volume movimentado foi de R$ 8,7 bilhões. A seguir apresentamos a movimentação trimestral. Figura 46. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário 4,9 5,7 5,0 5,7 4,6 4,9 5,8 5, T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Volume Movimentado (R$ milhões) Receitas (R$ milhões) 93

95 Capítulo 6 - Rendas de Tarifas Na indústria de private equity, o BB-BI é cotista de 15 fundos. O total de capital comprometido pelo BB-BI na indústria de private equity é de R$ 1.373,9 milhões, conforme tabela a seguir. Tabela 129. Private Equity Participação Indireta R$ milhões Capital Comprometido do BB-BI Jun/15 Mar/16 Jun/16 Participação no Capital Comprometido do Fundo (%) Capital Comprometido do BB-BI Participação no Capital Comprometido do Fundo (%) Capital Comprometido do BB-BI Participação no Capital Comprometido do Fundo (%) FIP Angra Infraestrutura 60,0 8,1 60,0 8,1 60,0 8,1 FIP Logística Brasil 60,0 13,0 60,0 13,0 60,0 13,0 FIP Brasil Energia 60,4 5,8 60,4 5,8 60,4 5,8 FIP Infra Brasil 60,0 7,3 60,0 7,3 60,0 7,3 FIP Coliseu 266,7 20,1 266,7 20,1 266,7 20,1 FIP Redentor 400,3 28,6 400,3 28,6 - - FMIEE Rio Bravo Nordeste II 20,0 15,2 20,0 15,2 20,0 15,2 FMIEE Jardim Botanico VC I 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 FMIEE Fundotec II 12,0 15,5 12,0 15,5 12,0 15,5 FIP Fundo Brasil de Governança Corporativa 82,5 13,8 82,5 13,8 82,5 13,8 FIP Brasil Agronegócio 160,0 19,1 160,0 19,1 160,0 19,1 FIP Brasil Sustentabilidade 40,0 9,5 40,0 9,5 40,0 9,5 FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas 88,0 24,4 88,0 24,4 88,0 24,4 FIP Brasil Portos e Ativos Logísticos 169,3 18,8 169,3 18,8 169,3 18,8 FIP Brasil Óleo e Gás 125,0 25,0 125,0 25,0 125,0 25,0 FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas II 150,0 21,4 150,0 21,4 150,0 21,4 Total 1.774, , ,9 A figura a seguir apresenta o saldo e a receita de custódia no BB-BI no mercado de ouro. Figura 47. Ouro Custódia 2,4 2,3 1,2 1,3 1,2 1,3 1,4 1,4 487,8 516,3 587,1 554,2 601,5 545,2 579,0 594,7 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Valor em Custódia (R$ milhões) Receita Obtida (R$ milhões) 6.5. Serviços Fiduciários Os serviços fiduciários são representados pelas atividades complementares ao mercado de capitais, à indústria de fundos e às operações de crédito. Esses serviços compreendem basicamente administração fiduciária, custódia e trustee (administração de garantias e contratos). Na tabela a seguir é apresentado o resultado consolidado de serviços fiduciários. 94

96 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 130. Resultado de Serviços Fiduciários Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral Var. (%) R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Receitas Operacionais ,9 3, ,4 Receitas de Serviços Fiduciários ,9 3, ,4 Despesas Operacionais (15) (17) (17) 13,3 - (31) (34) 9,7 Despesas de Pessoal (10) (12) (13) 30,0 8,3 (21) (25) 19,0 Outras Despesas Administrativas (5) (5) (4) (20,0) (20,0) (10) (9) (10,0) Result. de Serviços Fiduciários ,3 4, ,7 IR/CSLL (43) (50) (52) 20,9 4,0 (82) (102) 24,4 Resultado após Tributação , , Administração Fiduciária O BB presta o serviço de administração fiduciária por meio de sua subsidiária integral, a BB Gestão de Recursos - DTVM S.A.. Dentro deste contexto, o conglomerado BB se destaca como líder da indústria no país. Esta posição traduz a confiança e solidez com que o conglomerado é visto pelos aplicadores de fundos de investimento. O gráfico abaixo mostra a evolução da indústria de administração de recursos de terceiros brasileira, a partir de Figura 48. Administração Fiduciária e Market Share R$ bilhões 21,6 20,0 20,9 21,7 21,5 22, S16 BB Mercado (sem BB) Participação de Mercado - % Fonte: Anbima Custódia O Banco do Brasil se destaca como um dos principais líderes da indústria de custódia, controladoria, contabilidade e escrituração de ativos. O BB encerrou o 2T16 com R$ 752 bilhões sob custódia, consolidando a 3ª posição no Ranking de Custódia de Ativos da Anbima, evolução de 8,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A expansão de volume sob custódia se baseia, principalmente a: i) elevação do volume de recursos sob gestão da BB DTVM; ii) avanço de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, e; iii) crescimento do montante líquido de recursos do segmento previdenciário. O gráfico a seguir apresenta a evolução dos recursos custodiados no Banco do Brasil. 95

97 Capítulo 6 - Rendas de Tarifas Figura 49. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado R$ bilhões 20,3 20,0 20,4 20,7 21,3 21,1 20,3 20, Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Terceiros Recursos Próprios Participação de Mercado - % Fonte: Anbima Seguros, Previdência e Capitalização A BB Seguridade é o grupo segurador do Banco do Brasil. Constituída em 2012, a empresa representa o resultado de reorganizações societárias empreendidas desde Dentre as suas atividades estão a oferta de produtos de seguros, previdência aberta, capitalização e serviços de corretagem. Outras informações sobre a BB Seguridade e os negócios do segmento de seguros podem ser consultados no Relatório Análise de Desempenho daquela empresa, disponível no site Na próxima tabela estão presentes os principais indicadores de desempenho da BB Seguridade. 96

98 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 131. BB Seguridade Indicadores de Desempenho R$ milhões 2T15 1T16 2T16 Indicadores de Desempenho - % Seguros - Vida, Habitacional e Rural Sinistralidade¹ 31,2 34,3 30,9 Índice de Comissionamento² 26,4 26,3 28,0 Margem Técnica 42,6 39,7 41,3 Índice Combinado³ 69,8 73,1 68,5 Índice Combinado Ampliado⁴ 63,6 65,8 62,3 RSPL Ajustado 45,2 43,1 46,8 Seguros - Patrimônio Sinistralidade¹ 56,9 64,2 56,6 Índice de Comissionamento² 21,9 23,1 22,6 Margem Técnica 21,3 13,1 21,0 Índice Combinado³ 97,7 105,6 96,8 Índice Combinado Ampliado⁴ 91,2 95,9 88,2 RSPL Ajustado 12,4 5,8 16,1 Previdência Índice de Comissionamento² 0,9 1,3 0,7 RSPL Ajustado 37,7 37,3 39,0 Capitalização Índice de Comissionamento² 47,2 44,2 43,2 Margem de Capitalização 14,0 18,3 18,3 RSPL Ajustado 88,8 123,0 84,1 Corretagem Fluxo Trimestral Margem Operacional Ajustada 81,3 83,1 80,1 Margem Líquida Ajustada 57,8 58,7 57,7 1 Sinistralidade = Despesas com Sinistros / Prêmios Ganhos. 2 Índice de Comissionamento = Despesas de Comercialização / Prêmios Ganhos. 3 Índice Combinado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / Prêmios Ganhos. 4 Índice Combinado Ampliado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / (Prêmios Ganhos + Resultado Financeiro) Consórcios O mercado de consórcios movimentou, de janeiro a abril de 2016, R$ 23,0 bilhões em volume de negócios, conforme últimos dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios ABAC. Em Abril, o número de participantes atingiu 7,1 milhões. O Banco do Brasil atua no mercado de consórcios por meio de sua controlada, BB Administradora de Consórcios S.A. Em Mai/16, último dado disponibilizado pelo site do Banco Central, a BB Consórcios contava com 9,0% de participação de mercado. Tabela 132. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo Saldos Var. (%) unidades Jun/15 Part. % Mar/16 Part. % Jun/16 Part. % Jun/15 Mar/16 Automóveis , , ,9 0,8 (2,8) Imóveis , , ,2 10,4 1,5 Moto , , ,7 7,3 (1,2) Trator/Caminhão , , ,2 5,6 1,4 Serviços , , ,5 8,5 1,6 Eletrodomésticos , , ,5 48,4 4,7 Total , , ,0 1,4 (2,6) 97

99 Capítulo 6 - Rendas de Tarifas Figura 50. Consórcios Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativos 110,1 108,5 113,2 115,5 122, T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Cotas Ativas (unidades) Receitas de Prestação de Serviços - R$ milhões As tabelas a seguir apresentam comparativo entre valor médio, prazo médio e taxa de administração média das cotas comercializadas no período. Tabela 133. Consórcios - Ticket Médio Saldos R$ 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Imóveis Trator/Caminhão Automóveis Moto Serviços Eletrodomésticos Tabela 134. Consórcios¹ Prazo Médio e Taxa de Administração Média Prazo Médio (meses) Taxa Média (%) Prazo Médio (meses) Taxa Média (%) Prazo Médio (meses) Taxa Média (%) Imóveis , , ,6 Trator/Caminhão 96 14, , ,2 Automóveis 66 13, , ,3 Moto 51 20, , ,3 Serviços 26 20, , ,0 Eletrodomésticos 28 17, , ,1 1 Contratados no período. 2T15 1T16 2T16 98

100 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/ Produtividade e Eficiência O Banco do Brasil tem buscado melhorar sua eficiência operacional e produtividade mantendo rígido controle de suas despesas administrativas, de pessoal e operacionais Indicadores Nesta seção são apresentados os indicadores normalmente utilizados para análise de instituições financeiras. O Resultado Estrutural é composto principalmente pelo Produto Bancário e as Despesas Operacionais Totais e demonstra a evolução dos negócios do Banco. Tabela 135. Resultado Estrutural Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral Var. (%) R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Receitas Operacionais Totais (Produto Bancário)¹ ,5 3, ,6 Receitas Operacionais ,0 3, ,3 Margem Financeira Bruta ,5 2, ,6 Rendas de Tarifas ,8 9, ,6 Res. de Part. em Coligadas e Controladas ,6 9, ,4 Outras Receitas Operacionais ,3 (9,3) ,4 Previ - Plano de Benefícios (110) (110) (220) - Previ - Atualização de Fundo Utilização (2,7) (17,8) (10,5) Despesas Operacionais Totais¹ (11.593) (12.663) (13.010) 12,2 2,7 (23.219) (25.673) 10,6 Despesas Administrativas (7.760) (7.808) (7.973) 2,7 2,1 (15.379) (15.781) 2,6 Despesas de Pessoal (4.871) (4.789) (4.956) 1,8 3,5 (9.500) (9.745) 2,6 Outras Despesas Administrativas (2.889) (3.019) (3.017) 4,4 (0,1) (5.879) (6.036) 2,7 Risco Legal (81) (790) (581) - (26,5) (336) (1.371) - Outras Despesas Tributárias (98) (117) (92) (6,5) (21,7) (200) (209) 4,3 Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.083) (1.223) (1.291) 19,2 5,5 (2.108) (2.514) 19,3 Outras Despesas Operacionais¹ (2.571) (2.725) (3.074) 19,6 12,8 (5.196) (5.798) 11,6 Resultado Não Operacional ,0 95, ,7 Resultado Estrutural ,9 3, ,8 1 Série revisada. A linha Outras Despesas Operacionais foi realocada do grupamento Receitas Operacionais Totais para o grupamento Despesas Operacionais Totais. Pode-se observar na tabela a seguir que os índices de cobertura das despesas de pessoal (renda de tarifas/despesa de pessoal), cobertura das despesas administrativas (renda de tarifas/despesas administrativas) e de eficiência (despesas administrativas/receitas operacionais) apresentaram evolução em função do desempenho favorável da margem financeira bruta, das rendas de tarifas e controle das despesas. Tabela 136. Índices de Cobertura e Eficiência Ajustados¹ % 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 1S15 1S16 Cobertura das Despesas de Pessoal - Trimestral 110,3 120,9 120,5 116,1 122,3 113,7 119,2 Cobertura das Despesas de Pessoal - 12 meses 120,8 119,2 117,2 116,9 120,0 - - Cobertura das Despesas Adm. - Trimestral 69,2 73,0 71,1 71,2 76,0 70,2 73,6 Cobertura das Despesas Adm meses 72,6 72,1 71,1 71,1 72,8 - - Índice de Eficiência² 43,5 40,3 40,5 39,1 39,1 42,8 39,1 Índice de Eficiência - 12 meses² 43,4 42,4 41,5 40,8 39, Dados referentes à Demonstração de Resultado com Realocações. 2 - Receitas Operacionais, líquido das Outras Despesas Operacionais. Fluxo Trimestral A tabela a seguir apresenta outros indicadores de produtividade utilizados. Fluxo Semestral 99

101 Capítulo 7- Produtividade e Eficiência Tabela 137. Outros Indicadores de Produtividade Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Ativos por Funcionário - R$ mil Contas Correntes/Rede Própria Contas Correntes/Funcionários em Agências Renda de Tarifas/Rede Própria - R$ mil Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil Cart. de Créd. Ampl./Rede Própria - R$ milhões Funcionários em Agências/(Ag.+Postos de Atendimento) Os próximos gráficos apresentam a evolução da produtividade do BB ao longo dos últimos 5 anos. No primeiro gráfico são apresentados os percentuais de crescimento da Carteira de Crédito Classificada PF e do número de agências em relação ao mesmo período do ano anterior. Figura 51. Crédito Pessoa Física e Agências No próximo gráfico é demonstrada a evolução do produto bancário e do número de agências. Figura 52. Produto Bancário e Agências 7.2. Despesas de Pessoal Na tabela Despesa de Pessoal apresentamos os totais em conformidade com a norma vigente e a linha referente ao saldo aglutinado das empresas controladas em conjunto e coligadas, possibilitando a comparabilidade com períodos anteriores. Na comparação 2T16/2T15, essas despesas elevaram-se em 1,8%, abaixo da inflação e inferior ao intervalo do Guidance 2016 (5% - 8%). A evolução das despesas administrativas decorreu, principalmente, influenciado pelo Programa de Aposentadoria Incentivada, ocorrido no 3T15, que contou com adesões. No mesmo comparativo, o quadro de pessoal reduziu em 2710 funcionários. 100

102 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 138. Despesas de Pessoal Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral Var. (%) R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Despesas de Pessoal (4.871) (4.789) (4.956) 1,8 3,5 (9.500) (9.745) 2,6 Proventos (2.554) (2.251) (2.687) 5,2 19,3 (4.687) (4.938) 5,4 Encargos Sociais (837) (773) (825) (1,5) 6,6 (1.620) (1.598) (1,3) Provisões Administrativas de Pessoal (664) (883) (554) (16,5) (37,2) (1.578) (1.438) (8,9) Benefícios (618) (663) (669) 8,2 0,9 (1.226) (1.332) 8,7 Previdência Complementar (170) (196) (192) 12,6 (2,1) (341) (387) 13,6 Treinamento (16) (11) (17) 9,3 53,2 (28) (28) 2,8 Honorários de Diretores e Conselheiros (11) (12) (13) 13,5 11,0 (22) (24) 12,4 Empresas Controladas em Conjunto (322) (327) (331) 2,9 1,3 (625) (658) 5,1 Despesa de Pessoal Gerencial (5.192) (5.116) (5.287) 1,8 3,4 (10.125) (10.403) 2,7 A seguir apresentamos a evolução do quadro de pessoal e o perfil dos funcionários do BB. Figura 53. Evolução do Quadro de Pessoal Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Colaboradores (Funcionários+Estagiários) Funcionários Estagiários Tabela 139. Perfil dos Funcionários Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Funcionários Feminino Masculino Escolaridade Ensino Médio Graduação Especialização, Mestrado e Doutorado Demais Índice de Rotatividade Trimestral (%) 0,5 4,8 0,3 0,4 0, Outras Despesas Administrativas Na tabela Outras Despesas Administrativas apresentamos os totais em conformidade com a norma vigente e a linha referente ao saldo aglutinado das empresas controladas em conjunto e coligadas, possibilitando a comparabilidade com períodos anteriores. No comparativo 1S16/1S15, as Outras Despesas Administrativas cresceram 2,7%, abaixo do Guidance, destacando-se as linhas a seguir: I - Imóveis e Bens de Uso. elevação decorrente de novos contratos e ajustes contratuais de aluguel. 101

103 Capítulo 7- Produtividade e Eficiência II - Comunicação e Processamento de Dados elevação decorrente de novas contratações de Software, Hardware e High End; II - Amortização e Depreciação elevação decorrente da aquisição de móveis e equipamentos. Tabela 140. Outras Despesas Administrativas Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral Var. (%) R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Outras Despesas Administrativas (2.889) (3.019) (3.017) 4,4 (0,1) (5.879) (6.036) 2,7 Imóveis e Bens de Uso (638) (688) (634) (0,6) (7,8) (1.276) (1.322) 3,6 Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. (541) (542) (567) 4,8 4,6 (1.101) (1.110) 0,8 Comunicação e Processamento de Dados (434) (464) (510) 17,5 9,8 (962) (973) 1,2 Serviços de Terceiros (473) (502) (445) (5,9) (11,3) (943) (946) 0,3 Amortização e Depreciação (317) (336) (338) 6,6 0,7 (629) (674) 7,1 Publicidade e Relações Públicas (99) (118) (128) 29,1 8,4 (203) (247) 21,3 Demais Despesas Administrativas (386) (370) (394) 2,1 6,7 (764) (764) 0,0 Empresas Controladas em Conjunto (419) (398) (482) 15,1 21,1 (785) (880) 12,0 Outras Desp. Adm. Gerencial (3.308) (3.417) (3.499) 5,8 2,4 (6.664) (6.916) 3,8 Apresentamos a seguir dados sobre a estrutura do Banco que contribuem para a formação das outras despesas administrativas Rede de Atendimento O Banco do Brasil encerrou o 2T16 com 67 mil pontos de atendimento, entre rede própria, compartilhada e correspondentes, fazendo-se presente em 99,8% dos municípios brasileiros. O BB possui parcerias para o compartilhamento de terminais de autoatendimento e utilização da rede de lotéricas onde é possível realizar saques, depósitos, pagamentos, entre outros serviços. Essas parcerias consolidam o atendimento pulverizado e nacional da rede do Banco do Brasil. Percebemos claramente estas parcerias quando analisamos a redução dos postos de atendimento eletrônico da rede própria e o aumento na quantidade de terminais do Banco 24h da rede compartilhada. Na próxima tabela apresentamos a composição da rede de atendimento do BB. Tabela 141. Rede de Atendimento Jun/15 Mar/16 Jun/16 Jun/15 Mar/16 Rede Própria (8,1) (1,6) Agência (2,1) - Postos de Atendimento ,3 (2,5) Postos de Atendimento Eletrônico (12,6) (2,3) Rede MaisBB (3,2) (1,4) Correspondentes no País¹ (5,3) (2,4) Banco Postal (0,3) (0,1) Rede Compartilhada ,2 1,1 CEF - Lotéricas (0,7) - Banco 24h ,0 2,3 TAA: BRB + CEF (12,6) (1,0) Total (1,7) (0,1) 1 Revisão dos convênios com correspondentes ativos. Posição Var. (%) s/ O BB possui a maior rede de agências do Brasil. A tabela seguinte apresenta a distribuição da rede de agências por região do País. 102

104 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 142. Rede de Agências por Região BB SFN Part. % Sudeste ,5 Nordeste ,4 Sul ,9 Centro-Oeste ,5 Norte ,7 Total , Canais Automatizados Os canais de atendimento automatizados do Banco do Brasil são um diferencial estratégico, disponibilizando uma ampla gama de serviços e produtos aos clientes, além de contribuir no controle de custos. Ao final do 2T16, estes canais foram responsáveis por 95,5% das transações realizadas no banco. Mobile e Internet Banking O BB Mobile e Internet Banking buscam tornar a experiência bancária dos clientes cada vez mais simples, rápida, segura e conveniente, com a disponibilização de amplo portfólio de produtos e serviços, de forma a atendê-lo a qualquer hora e em qualquer lugar em que ele esteja. As transações realizadas por esses canais são responsáveis por parcela expressiva do total das operações bancárias realizadas no Banco do Brasil. A próxima figura apresenta a evolução do percentual das transações realizadas por canal de atendimento. Figura 54. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações - % 57,2 63,4 42,4 47,6 40,2 36,6 29,1 23,9 17,4 15,8 13,7 12,7 Jun/13 Jun/14 Jun/15 Jun/16 Internet + Mobile POS + Correspondente no País Outros Canais (TAA + CABB + Caixa) Os próximos dois gráficos apresentam a recente evolução da quantidade de usuários cadastrados e das transações realizadas pelos canais mobile banking e internet banking, respectivamente. 103

105 Capítulo 7- Produtividade e Eficiência Figura 55. Quantidade de Usuários (milhões) Internet e Mobile Banking 14,5 15,9 17,2 18,3 8,4 3,1 4,2 5,5 2T13 2T14 2T15 2T16 Internet Mobile Figura 56. Quantidade das Transações (milhões) Internet Banking PF e Mobile Banking 2.919,9 CAGR 52% 2.083, ,6 831,4 200, ,8 513, ,8 630,7 603,8 421,3 408,4 Jun/13 Jun/14 Jun/15 Jun/16 Internet Mobile Terminais de Autoatendimento O Banco do Brasil conta com a maior de rede de terminais de autoatendimento (TAA) do País. A figura a seguir apresenta a quantidade de terminais de autoatendimento da rede própria e das parcerias com a Caixa Econômica Federal (CEF), Banco Regional de Brasília (BRB) e rede do Banco 24h. 104

106 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Figura 57. Terminais de Autoatendimento Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Terminais de Autoatendimento TAA: Banco 24h TAA: BRB + CEF No próximo gráfico é possível observar que os terminais de autoatendimento, em comparação com os caixas das agências e dos postos de atendimento, respondem pela maioria absoluta das transações bancárias básicas, tais como consultas diversas, saques, depósitos e pagamentos de títulos e convênios. Figura 58. Participação dos TAAs nas Transações Bancárias Básicas (média) 99,1 99,0 98,9 98,9 95,9 96,2 96,6 96,7 73,9 75,2 75,6 76,0 67,0 66,8 68,8 73,8 2T13 2T14 2T15 2T16 Consultas Saques Depósitos Pagamentos Investimento em Tecnologia O Banco do Brasil investe permanentemente em tecnologia com o objetivo de melhorar a eficiência operacional, reduzir as perdas operacionais, expandir os negócios e melhorar o atendimento ao cliente. Durante o período de 2010 a Jun/2016 foi investido o montante de R$ 20 bilhões. Na próxima figura pode-se observar a distribuição desse total investido ao longo do período. 105

107 Capítulo 7- Produtividade e Eficiência Figura 59. Investimentos em Tecnologia 1,9 3,0 18,1 3,4 15,1 2,8 11,8 3,2 8,9 2,7 5,8 3,1 3, , S16 Investimentos em Tecnologia (R$ bilhões) Um importante resultado dos investimentos em tecnologia está relacionado ao significativo aumento da capacidade de armazenamento de dados e no índice de disponibilidade, conforme demonstrado na próxima figura. Figura 60. Capacidade de Armazenamento e Índice Geral de Disponibilidade 99,2 99,6 99,4 99,0 99,3 98, T16 Capacidade de Armazenamento (Terabytes) Índice Geral de Disponibilidade (%) 106

108 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/ Outras Receitas e Despesas Operacionais A tabela a seguir apresenta as principais linhas nas outras receitas/despesas operacionais. É válido ressaltar que a linha Demais representa o somatório das subcontas de valores pouco relevantes e pulverizados. Tabela 143. Outras Receitas e Despesas Operacionais Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral Var. (%) R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Outras Receitas Operacionais ,3 (9,3) ,4 Atualização de Depósitos em Garantia ,7 15, ,4 Recuperação de Encargos e Despesas (2,7) (12,4) ,4 Rendas de Títulos e Créditos a Receber ,8 3, ,3 Operações com Cartões (22,1) (35,3) (16,4) Rec. de Empresas Colig./Control. Não Financeiras , ,9 Outras Despesas Operacionais (2.571) (2.725) (3.074) 19,6 12,8 (5.196) (5.798) 11,6 Verba de Relacionamento Negocial (489) (505) (505) 3,3 0,0 (984) (1.011) 2,7 Operações com Cartões (383) (325) (408) 6,5 25,4 (872) (733) (15,9) Atualização das Obrigações Atuariais (237) (365) (365) 54,1 (0,0) (474) (731) 54,1 Descontos Concedidos em Renegociação (191) (230) (411) 115,3 78,7 (326) (641) 96,8 Remuneração pelas Transações do Banco Postal (288) (298) (309) 7,6 3,7 (571) (607) 6,4 Atualização de Depósitos em Garantia (224) (240) (318) 41,7 32,4 (433) (558) 28,8 Amortização de Ágio em Investimentos (252) (277) (277) 9,6 (0,3) (505) (554) 9,7 Bônus de Relacionamento Negocial (20) (80) (181) - 126,0 (41) (260) - Desp. das Empresas Ligadas não Financeiras (32) (113) (94) 192,6 (16,5) (165) (207) 25,6 Demais (184) (1) (68) (62,9) - (185) (69) (62,7) 7.5. Perdas Operacionais O Banco do Brasil classifica suas perdas operacionais em categorias de eventos de risco operacional conforme a Resolução CMN nº 3.380/2006. Ressalta-se que o BB considera as constituições/reversões de provisões notadamente para passivos contingentes no total apurado de perdas operacionais para as categorias Problemas Trabalhistas, Falhas nos Negócios e Falhas em Processos. O BB registra na categoria Falhas nos Negócios as perdas operacionais relacionadas aos ressarcimentos ou indenizações a correntistas e não correntistas decorrentes de ações judiciais e administrativas, excluídas aquelas decorrentes de fraudes, resultantes de questionamentos relacionados a práticas de atendimento e aos produtos e serviços comercializados pelo Banco e seus parceiros de negócios. Na categoria Problemas Trabalhistas são registradas as perdas decorrentes de divergências na relação empregado-empregador envolvendo contratos ou leis, saúde, segurança e discriminação no ambiente de trabalho, incluídas as perdas por responsabilidade subsidiária relativas aos empregadores terceirizados. As perdas decorrentes de Fraudes e Roubos Externos caracterizam-se por atos praticados por terceiros com intenção de apropriar-se indevidamente de valores e ativos físicos do Banco ou de clientes. Destacam-se, nessa categoria, as perdas operacionais oriundas de fraudes eletrônicas e roubos externos. A categoria Falhas em Processos caracteriza-se pela possibilidade de perdas com pagamentos a outros Bancos, parceiros de negócio, fornecedores, órgãos reguladores, fiscalizadores e de controle, decorrentes de falhas ou inadequações na execução, condução e gerenciamento das atividades associadas aos respectivos processos internos. A participação percentual de cada categoria é discriminada na tabela a seguir. 107

109 Capítulo 7- Produtividade e Eficiência Tabela 144. Perdas Operacionais por Categoria de Eventos de Perda (%) 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Problemas Trabalhistas 46,3 19,1 61,6 44,1 63,9 Fraudes e Roubos Externos 25,4 5,1 25,7 14,8 20,7 Falhas nos Negócios 24,2 69,7 (0,9) 33,4 16,6 Fraude Interna 0,6 0,2 2,1 0,7 0,9 Danos ao Patrimônio Físico 0,5-0,3 0,2 0,1 Falhas de Sistemas 0,0 0,0 0,4 0,1 0,0 Falhas em Processos 2,9 5,9 10,8 6,7 (2,2) Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 A distribuição das perdas operacionais do BB está concentrada (94,5%) em valores abaixo de R$ 5.000,00, sendo 82,5% abaixo de R$ 1.000,00. Figura 61. Perdas Operacionais por Faixa de Valor - % 12,0 Abaixo de R$ 1.000,00 Entre R$ 1.000,00 e R$ 4.999,99 2,4 1,7 1,4 Entre R$ 5.000,00 e R$ 9.999,99 Entre R$ ,00 e R$ ,99 82,5 Igual ou maior que R$ ,00 A seguir é apresentado o comportamento da categoria Fraudes e Roubos Externos, descrevendo as principais variações de valores e quantidades, entre outras informações. Ressalta-se que nessa categoria são consideradas as perdas operacionais oriundas de fraudes eletrônicas, roubos externos, perdas com cartões e fraude documental. Fraudes Eletrônicas O resultado observado no 2T16 mantém a tendência de queda no percentual das transações contestadas por clientes. A redução é resultado das ações de mitigação implantadas pelo Banco nos canais de autoatendimento. Dentre estas, destacam-se: expansão da biometria nos terminais de autoatendimento BB; migração massificada de cartões com tarja para cartões com chip; e, melhorias nas regras de monitoração de transações nos canais de autoatendimento. O gráfico a seguir apresenta a relação entre a quantidade de transações fraudadas e a quantidade de transações realizadas nesses canais. Figura 62. Relação entre Transações Fraudadas e Realizadas - % 0,0029 0,0015 0,0017 0,0016 0,0012 0,0013 0,0014 0,0011 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 108

110 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 O Banco desenvolve ações visando à mitigação das perdas operacionais nos canais de atendimento, bem como atua na recuperação de valores subtraídos. Na próxima figura observam-se os percentuais recuperados comparados com o potencial de recuperação. Figura 63. Potencial de Recup. vs Recup. Realizada Canais de Atendimento (%) T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Potencial de Recuperação Recuperação Realizada Roubos Externos O Banco continua adotando ações para reduzir incidentes com roubos externos, provendo soluções de segurança sempre com o objetivo de proteger seus clientes, funcionários e o patrimônio do Conglomerado. Nesse sentido, foram expandidas as soluções de segurança física para as dependências, no que tange aos terminais de autoatendimento, aos equipamentos de segurança, à otimização da prestação do serviço de manutenção do sistema de alarme, às estratégias para gestão do numerário, bem como a disseminação continuada de cultura de risco operacional e segurança através de treinamentos, informativos e cursos disponibilizados na Unibb. Todas as ações têm como objetivo mitigar perdas operacionais provenientes de atos de terceiros contra as dependências do Banco. Ademais, as ações de melhoria na gestão do numerário foram expandidas. Houve no segundo trimestre de 2016 redução de 9,7% no volume de perdas efetivadas e 35,8% no total de ataques. Figura 64. Ataques Obstados vs. Quantidade de Ataques - % 28,9 35,6 2T15 2T16 109

111 Capítulo 8 - Outros Componentes Patrimoniais 8 - Outros Componentes Patrimoniais A partir do 2T16, os impostos diferidos (ativos e passivos fiscais diferidos), que eram apresentados no capítulo 8.3, estarão disponíveis no site do Banco do Brasil na seção de relações com investidores ( na planilha séries históricas Ativo e Passivo Atuarial O BB mantém registrado em seu balanço, ativos e passivos atuariais decorrentes dos planos de benefícios concedidos aos seus empregados. Até o 3T15, o ativo atuarial do Banco do Brasil representou a parcela do patrocinador no superávit obtido pelo Plano de Benefícios 1 (Plano 1), administrado pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil Previ. Seu valor é apurado periodicamente com fundamento em laudo de avaliação atuarial e sua disponibilidade é condicionada ao cumprimento dos requisitos estabelecidos em legislação e por autoridades reguladoras. O passivo atuarial do Banco do Brasil é composto por suas obrigações junto ao Plano de Associados (Cassi), alguns planos Economus, o Plano Informal (Previ), e desde o 4T15, em decorrência de déficit entre o valor justo dos ativos do plano e o valor presente das obrigações atuariais, o Plano Previ Breve Histórico O Plano 1, estabelecido sob a modalidade Benefício Definido, foi custeado pelas contribuições dos participantes, beneficiários (aposentados e pensionistas) e patrocinador (Banco do Brasil) até dezembro/2000, à razão de 2/3 (dois terços) pelo Banco e de 1/3 (um terço) pelos participantes. A adesão de novos participantes foi encerrada em 23/12/1997. A partir de janeiro/2001, foi implementada a contribuição paritária (50%) pelo Banco do Brasil e pelos participantes e beneficiários, visando adequação às disposições da Emenda Constitucional n 20. Em vista da paridade contributiva, a participação do Banco no superávit é de 50% do valor presente dos ativos e obrigações atuariais do Plano. Durante a situação superavitária do Plano 1, as contribuições pelos participantes e patrocinador foram suspensas entre jan/2007 e nov/2010. Nesse mesmo mês o Banco firmou Memorando de Entendimentos do Plano 1 com a Previ visando a destinação e utilização parcial do superávit, após atendidos os requisitos estabelecidos nas legislações (Lei Complementar nº 109/2001 e a Resolução CGPC nº 26/2008). Entre dez/10 e dez/13, as contribuições foram compensadas com o saldo do Fundo de Contribuição. Com a diminuição do superávit acumulado, a Previ comunicou, em janeiro de 2014 a retomada da cobrança das contribuições, tanto para os participantes como para o patrocinador. As contribuições do BB para o Plano 1, a partir de então, passaram a ser saldadas utilizando o Fundo de Utilização. A mensuração do saldo atuarial do Plano 1 é realizada semestralmente (junho e dezembro) e contempla: (i) o montante do superávit do plano para o final do semestre corrente e (ii) a estimativa do resultado financeiro do plano para o final do semestre subsequente, consideradas as projeções do custo do serviço corrente, contribuições, custos dos juros do passivo e rentabilidade dos ativos. A partir da estimativa de resultado financeiro do Plano 1 para o final do semestre subsequente, o BB efetua o reconhecimento antecipado mensal desse montante à razão de 1/6 (um sexto) dos ganhos ou perdas projetados, no decorrer do semestre ao qual se refere. Participantes do Plano 1 São participantes do Plano 1 os funcionários que detinham a condição de associado da Previ em 24/12/1997 e aqueles que foram demitidos ou desligados anteriormente, mas optaram por permanecer no plano. Os participantes estão divididos em três grupos: I. Contrato 97: grupo de participantes admitidos até 14/04/1967 que não estavam aposentados e até aquela data não reuniam condições para a aposentadoria. Foram abrangidos por contrato assinado em 24/12/1997 entre o Banco do Brasil e a Previ, no qual foi firmado o compromisso do pagamento pelo patrocinador das aposentadorias relativas ao período em que não houve a 110

112 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 formação de reserva matemática. A partir de abril/1967, as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios desse grupo de participantes passaram a ser integralizadas ao Plano 1; II. Admitidos entre 15/04/1967 e 23/12/1997; III. Grupo Especial: abrange os participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes de decisões administrativas e/ou judiciais. Análise Os ativos do Plano 1 da Previ, conforme composição apresentada na tabela a seguir, são mensurados a valor justo principalmente com referência ao valor de mercado. As obrigações atuariais do Plano 1 correspondem ao valor presente líquido dos benefícios devidos aos participantes, considerando-se a estatística de sobrevivência prevista na tábua atuarial AT 2000 suavizada 10% e taxa nominal de desconto apurada pela curva futura da taxa de juros praticada nas negociações com títulos públicos (NTN-B). A taxa utilizada pelo Banco é diferente da taxa da Previ, que considera as premissas estabelecidas pela CGPC 18/2006. Tabela 145. Composição dos Ativos % Jun/15 Mar/16 Jun/16 Renda Fixa 35,8 41,6 42,8 Renda Variável 53,8 46,8 45,9 Investimentos Imobiliários 6,1 6,9 6,7 Empréstimos e Financiamentos 3,6 4,0 3,9 Outros 0,7 0,7 0,6 Montantes Incluídos no Valor Justo dos Ativos do Plano Em Instrumentos Financeiros Próprios da Entidade 7,9 6,7 6,6 Em Propriedades ou Outros Ativos Utilizados pela Entidade 0,1 0,1 0,1 Tabela 146. Principais Premissas Atuariais % 1S S16 Taxa real de desconto (a.a.) 6,2 7,4 6,2 Taxa nominal de retorno dos investimentos (a.a.) 12,5 15,9 12,0 O ativo (passivo) atuarial do Plano 1 equivale a 50% (paridade) da diferença positiva ou negativa entre os ativos a valor justo e os passivos a valor presente. O déficit BB cresceu no 1S16 impactado pela redução da taxa real de desconto, utilizada para o cálculo do valor presente das obrigações atuariais, mesmo com a elevação do valor justo dos ativos do plano. Em virtude da mensuração do resultado do Plano 1 ocorrer semestralmente, o Banco do Brasil reconhece antecipadamente a variação projetada para o semestre seguinte, reduzindo a volatilidade do ativo atuarial. As contribuições demonstradas no item f (contribuição de fundos) da tabela abaixo são provenientes do fundo de utilização, cuja movimentação está detalhada na tabela Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização no capítulo 8.2. Tabela 147. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) CVM 695/2012 R$ milhões 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 (a) Valor Justo dos Ativos do Plano (b) Valor Presente das Obrigações Atuariais ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (c) Superávit/(déficit) BB = [(a) + (b)] x 50% (1.476) (1.476) (4.910) (d) Saldo Inicial do Ativo Atuarial (1.476) (1.453) (e) Resultado Financeiro Antecipado (110) (110) (f) Contribuição de Fundos (g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido (3.641) - (4.872) - (3.482) (h) Saldo do Ativo/(Passivo) Atuarial = (d) + (e) + (f) + (g) (1.476) (1.453) (4.910) 111

113 Capítulo 8 - Outros Componentes Patrimoniais Cassi O Banco é patrocinador do plano de assistência administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder auxílio para cobertura de despesas com a saúde do associado e seus beneficiários inscritos. Os participantes do Plano de Associados são subdivididos em: I. Associados: funcionários ativos, ex-funcionários (autopatrocinados), aposentados e pensionistas do BB; II. Dependentes: cônjuge, companheiro, filhos e enteados que não tenham completado 24 anos de idade; III. Dependentes Indiretos: dependentes com vinculação direta ao associado, em qualquer grau de parentesco, admitidos até a reforma estatutária de A Cassi apresentava sucessivos descasamentos entre receitas e despesas. Em 1995, a cobertura do déficit operacional ocorreu por rateio entre patrocinador e associados. Para garantir o equilíbrio financeiro do plano, Cassi e Banco reformularam o Estatuto Social em Entre as principais alterações, destacam-se a restrição ao acesso de novos dependentes indiretos e o aumento nas contribuições dos participantes e patrocinador. Em 2007 o Banco firmou novo acordo com a Cassi para alteração do seu estatuto, vigente até hoje. As principais modificações foram: I. contribuição patronal de 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão, para todos os grupos; II. contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão passou a ser de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão; III. realização de aporte de R$ 315 milhões pelo BB para investimentos no aprimoramento do seu modelo de atuação relativo aos serviços próprios pela Cassi; IV. assunção pelo Banco do déficit dos Dependentes Indiretos até a extinção desse grupo. Com a vigência da CVM 695/2012, a partir de 2013, a tabela abaixo passou a demonstrar a evolução do passivo atuarial Cassi. Tabela 148. Efeitos de Contabilização Cassi CVM 695/2012 R$ milhões 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 (a) Valor Justo dos Ativos do Plano (b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (6.319) (6.319) (6.248) (6.248) (7.519) (c) Déficit BB = [(a) + (b)] (6.319) (6.319) (6.248) (6.248) (7.519) (d) Saldo Inicial do Passivo Atuarial (5.907) (6.319) (6.389) (6.248) (6.368) (e) Valores Reconhecidos no Resultado (201) (212) (212) (266) (266) (f) Contribuição BB (g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido (334) (1.062) (h) Saldo do Passivo Atuarial = [(d) + (e) + (f) + (g)] (6.319) (6.389) (6.248) (6.368) (7.519) Efeitos no Patrimônio Liquido CVM 695/2012 A tabela a seguir detalha os efeitos da contabilização dos ativos e passivos atuariais do Banco reconhecidos no Patrimônio Liquido (PL) do BB conforme deliberação CVM 695/2012. Os efeitos no PL ocorrem semestralmente, tendo em vista a realização dos estudos atuariais. 112

114 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 149. Efeito no Patrimônio Líquido CVM 695/2012 R$ milhões Jun/15 Previ - Plano 1 Cassi Outros Planos Ajuste de Avaliação Patrimonial (3.641) (334) 92 (3.884) Efeitos Fiscais (273) Efeito no Patrimônio Líquido (2.083) (201) (181) (2.465) Total Dez/15 Ajuste de Avaliação Patrimonial (4.872) (4.602) Efeitos Fiscais (71) (417) Efeito no Patrimônio Líquido (2.555) 107 (325) (2.773) Jun/16 Ajuste de Avaliação Patrimonial (3.482) (1.062) (312) (4.857) Efeitos Fiscais (138) Efeito no Patrimônio Líquido (1.826) (637) (451) (2.914) 8.2. Fundos de Destinação do Superávit Previ (Plano 1) O Banco do Brasil reconheceu em seu ativo, valores relativos a: I. Paridade contributiva entre patrocinador e participantes, contabilizada em mai/06 a partir do saldo de reservas remanescentes, com montante inicial de R$ 2,2 bilhões; II. Destinação parcial do superávit acordado em 2010, reconhecido como Fundo de Destinação e posteriormente segregado em fundos de Contribuição e Utilização, que são usados para fazer frente às contribuições do Banco ao Plano 1. Fundo Paridade O fundo é corrigido mensalmente com base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.), e vem sendo utilizado desde jan/07 para compensar os compromissos assumidos no Contrato 97. Tabela 150. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade R$ milhões 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Saldo Inicial Contribuições ao Plano 1 - Contrato 97 (12) (5) Atualização Contribuições - Grupo Especial (4) - (0) - - Saldo Final Fundo de Utilização O Fundo de Utilização foi constituído inicialmente no 2T11 e reforçado trimestralmente pela transferência de recursos do Fundo de Destinação. Esse Fundo representa o montante passível de resgate pelo Banco do Brasil e reflete a contabilização na Previ da distribuição do superávit. Essa reserva é corrigida anualmente pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.) e sua utilização está condicionada à comprovação da cobertura integral das obrigações do plano (art. 25, Deliberação CGPC 26/2008). Com a retomada dos aportes periódicos por parte dos participantes e do patrocinador, a partir do 1T14 as contribuições do patrocinador passaram a ser realizadas através desse Fundo. Tabela 151. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização R$ milhões 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Saldo Inicial Atualização Contribuições ao Plano 1 (123) (122) (163) (133) (131) Saldo Final

115 Capítulo 9 - Gestão de Riscos 9 - Gestão de Riscos 9.1. Gestão dos Riscos O gerenciamento de riscos no Conglomerado Financeiro do Banco do Brasil contempla de forma abrangente os riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional. As atividades de gerenciamento são realizadas por estruturas especializadas, conforme objetivos, políticas, estratégias, processos, procedimentos e sistemas descritos em cada um desses riscos. Para conhecer mais detalhes sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o Relatório de Gerenciamento de Riscos Pilar III no website bb.com.br/ri. O Banco do Brasil adota política de gerenciar a exposição cambial de forma a minimizar seus efeitos sobre o resultado do Consolidado. Apresenta-se, a seguir, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos do BB Consolidado referenciados em moedas estrangeiras. A exposição cambial líquida, para 30/06/2016, é passiva no valor de US$ 702 milhões. Tabela 152. Balanço em Moedas Estrangeiras R$ milhões CONTAS PATRIMONIAIS MOEDA ATIVO PASSIVO Dólar dos EUA Euro Libra Esterlina Iene Franco Suíço Dólar Canadense 5 54 Ouro 8 - Demais Total Posição Líquida - Patrimoniais (8.741) DERIVATIVOS MOEDA COMPRADO VENDIDO Dólar dos EUA Euro Libra Esterlina Iene Franco Suíço Dólar Canadense 53 4 Demais Total Posição Líquida - Derivativos TOTAIS PATRIMONIAIS E DERIVATIVOS Posição Líquida Total (2.253) Posição Líquida Total - Em US$ (702) A exposição cambial regulatória do BB Consolidado, calculada conforme a Circular Bacen 3.641, de 04 de março de 2013, contemplando a estratégia de hedge fiscal, é da ordem de R$ milhões para a data de 30 de junho de O hedge fiscal objetiva reduzir a volatilidade do resultado, após os efeitos tributários, haja vista que os ganhos com a variação cambial dos investimentos no exterior não são tributados e, similarmente, as perdas não geram dedução na base tributária. O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do BB Consolidado, em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde junho de

116 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Figura 65. Evolução da Exposição Cambial em % do PR 0,19 0,78 0,95 0,87 0,63 0,93 4,56 0,67 0,87 3,02 2,72 3,09 1,97 1,28 0,72 0,63 1,71 1,00 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Outras Moedas Cesta de Moedas Balanço por Indexador O gráfico a seguir apresenta a composição dos ativos e passivos, inclusive derivativos, do BB Consolidado, detalhada por indexador em 30/06/2016. Figura 66. Ativos e Passivos por Indexador R$ bilhões 1.729, ,9 PREFIXADO 561,1 CDI / TMS / FACP 828,3 IRP/TBF/TR 381,8 ÍNDICE DE PREÇO 288,4 TJLP 286,8 MOEDA ESTRANGEIRA / OURO / RV SEM INDEXADOR 168,3 24,9 293,3 18,9 27,1 310,1 3,6 107,8 159,4 Ativo Passivo 115

117 Capítulo 9 - Gestão de Riscos O gráfico a seguir evidencia os descasamentos líquidos por indexador do BB Consolidado. Figura 67. Posição Líquida por Indexador R$ bilhões 15,4% 267,2 0,9% 15,3-2,2-0,1% -16,8-51,6-1,0% -3,0% -93,4-118,5 PREFIXADO INDICE DE PREÇO TJLP MOEDA ESTRANGEIRA / OURO / RV -5,4% -6,9% SEM INDEXADOR CDI / TMS / FACP IRP/TBF/TR Demonstrativo do Perfil de Repactuação das Taxas de Juros Apresenta-se, a seguir, tabela contendo o estoque de operações sensíveis às variações nas taxas de juros, alocados por fator de risco e por prazo de indexação de taxa de juros do BB Consolidado. Tabela 153. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros R$ milhões Ativos < 1 Meses 1 > 3 Meses 3 > 6 Meses 6 > 12 Meses 1 > 3 Anos > 3 Anos Total Prefixado CDI/TMS TR/TBF/IRP Índice de Preço TJLP US$/ME Total - Ativos Passivos Prefixado¹ CDI/TMS TR/TBF/IRP Índice de Preço TJLP US$/ME Total - Passivos Gap (94.091) Gap Acumulado (48.497) (44.723) Gap Acumulado como % Ativos 2,9% 59,2% -20,0% -70,5% 17,3% 24,5% 0,0% 1 - Está considerada a totalidade dos depósitos em conta corrente (R$ 43,3 bilhões) em passivos prefixados Estrutura de Capital O Índice de Basileia é apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e n.º 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) em relação aos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA), 116

118 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 respectivamente, considerando o Banco Votorantim pelo Método de Equivalência Patrimonial (MEP), conforme determinação do Bacen. O escopo de consolidação utilizado como base para a verificação dos limites operacionais é o Conglomerado Prudencial, definido na Resolução CMN n.º 4.280/2013, a partir de Nos termos do Plano Contábil das Instituições Financeiras (Cosif), o Conglomerado Prudencial abrange não só as instituições financeiras, como também administradoras de consórcio, instituições de pagamento, sociedades que realizam aquisição de operações ou assumam direta ou indiretamente risco de crédito e fundos de investimento nos quais o conglomerado retenha substancialmente riscos e benefícios. Desempenho A tabela a seguir demonstra a apuração do valor do PR e RWA. Tabela 154. Índice de Basileia R$ milhões Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Patrimônio de Referência - PR Nível I Capital Principal Patrimônio Líquido Instrumentos elegíveis a capital Ajustes prudenciais (11.699) (13.397) (10.737) (16.387) (17.234) Instrumentos de captação emitidos por instituições financeiras¹ (3.900) (3.874) Ativos intangíveis constituídos a partir de (2.095) (2.148) (2.346) (3.382) (3.246) Créd. tributários decorrentes de dif. temporárias dependentes da geração de lucros (excesso 10%) (1.990) (3.187) (3.425) (5.538) (6.887) Ágios pagos na aquisição de investimento com fundamento em expectativa de rentabilidade futura (1.246) (1.155) (1.076) (1.563) (1.394) Ativos atuariais rel. a F. Pensão de Benef. Definido líquidos de passivo fiscal dif. a eles associados (1.243) (1.302) - (68) (74) Créd. tributários decorrentes de prej. fiscais e de base negativa de CSLL (464) (502) (562) (606) (440) Participação de não controladores (379) (508) (403) (529) (511) Inv. Sup. e Créd. Trib. dec. de dif. temporárias dependentes da geração de lucros (excesso 15%)¹ (291) (635) (2.847) (4.598) (4.589) Créditos tributários decorrentes de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação (69) (65) (62) (87) (81) Ativos Diferidos (23) (19) (17) (15) (13) Capital Complementar IHCD autorizados em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/ IHCD autorizados segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013² Nível II Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital Dívidas subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/ Letras Financeiras Dívidas subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/ Recursos captados no FCO³ Recursos captados com Letras Financeiras e CDB⁴ Dedução do Nível II (7) (3) (3) (0) (19) Instrumentos de captação emitidos por instituições financeiras (7) (3) (3) (0) (19) Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) Risco de Crédito (RWACPAD) Risco de Mercado (RWAMPAD) Risco Operacional (RWAOPAD) Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR)⁵ Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PR - PRMR) Índice de Capital Nível I (Nível I / RWA) - % 11,36% 11,61% 11,39% 11,38% 11,34% Índice de Capital Principal (CP / RWA) - % 8,71% 8,07% 8,17% 8,26% 8,42% Índice de Basileia (PR / RWA) - % 16,18% 16,20% 16,13% 16,24% 16,45% 1- De acordo com a Resolução CMN nº 4.442/2015, a partir de novembro/2015, alterou-se a metodologia do cálculo da dedução do valor do investimento no Banco Votorantim S.A. do Patrimônio de Referência, incluindo-o no cálculo do Basket. Dessa forma, em , R$ mil foram deduzidos 2 - Em , o Banco do Brasil considerou a totalidade dos instrumentos de dívida elegíveis ao capital Nível I, autorizados pelo Bacen a compor o PR de acordo com a Resolução CMN n /2007 e que não se enquadram nos requisitos exigidos pela Resolução CMN n /2013, baseado na orientação do Banco Central do Brasil, relacionado ao limite estabelecido no artigo 28 Incisos I a X da Resolução CMN n / De acordo com a Resolução CMN n.º 4.192/2013, os saldos do FCO são elegíveis a compor o PR. 4 - Em , considerou-se o saldo dos instrumentos de Dívida Subordinada que compunham o PR em , aplicando-se sobre ele o limitador de 60%, conforme determina a Resolução CMN n.º 4.192/ Em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator F ao montante de RWA. A Resolução CMN nº 4.193/2013 estabeleceu o fator F que representa o índice de Basileia a ser observado durante o processo de implementação dos requisitos de Basileia III. 117

119 Capítulo 9 - Gestão de Riscos Tabela 155. Fator F aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) Vigência Fator "F" (%) 01/10/2013 a 31/12/ ,0 01/01/2016 a 31/12/2016 9,875 01/01/2017 a 31/12/2017 9,25 01/01/2018 a 31/12/2018 8,625 A partir de 01/01/2019 8,0 O Patrimônio de Referência, que considera os requisitos de apuração do capital regulamentar de Basileia III, atingiu o montante de R$ milhões, enquanto o PRMR totalizou R$ milhões. A tabela a seguir apresenta a composição do RWA CPAD, considerando as principais exposições. Tabela 156. PRMR Referente à Parcela do RWA CPAD Jun/16 R$ milhões RWA CPAD PRMR (%) Operações de Crédito ,4 Outros Direitos ,4 TVM e Derivativos ,6 Créditos Tributários ,0 Permanente ,9 Limites de Crédito e Créditos a Liberar ,3 Garantias Prestadas ,9 Demais ,5 TOTAL ,0 Em relação ao risco de mercado RWA MPAD, apresentamos na tabela a seguir, o PRMR, em junho de 2016, por fator de risco: Tabela 157. PRMR Referente à Parcela do RWA MPAD Jun/16 R$ milhões RWA MPAD PRMR (%) Câmbio ,6 Taxa de Juros ,4 Commodities 2 0 0,0 TOTAL ,0 Tabela 158. PRMR Referente à Parcela do RWA OPAD Jun/16 R$ milhões RWA OPAD PRMR (%) Comercial ,4 Varejo ,0 Pagamentos e Liquidações ,6 Negociação e Vendas ,2 Serviços de Agente Financeiro ,3 Administração de Ativos ,7 Corretagem de Varejo ,2 Finanças Corporativas (16.953) (1.674) (53,5) TOTAL ,0 118

120 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 159.RWA CPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco FPR R$ milhões FPR RWA CPAD 1 PRMR² Disponibilidades 20% % Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 20% % % % % TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 2% % % % % % Relações Interfinanceiras 20% % % Operações de Crédito 20% % % % % % Operações de Arrendamento Mercantil 75% % % Outros Direitos 50% % % % Outros Valores e Bens 100% Permanente 100% % Limite de Crédito não cancelável incondicional e unilateralmente pela Instituição 50% % % % Créditos a Liberar 50% % % % Adiantamentos concedidos pela Instituição 75% % % Garantias prestadas - avais, fianças e coobrigações 20% % % % % Créditos Tributários 100% Operações a liquidar de compra de moeda estrangeira, de ouro ou de títulos e valores mobiliários no mercado a vista 250% % % % % 4 0 Operações a liquidar de venda de moeda estrangeira, de ouro ou de títulos e valores mobiliários no mercado a vista 50% 1 0 Ajuste para Derivativos Decorrente de Variação da Qualidade Creditícia da Contraparte (CVA) Total Somatório dos produtos das exposições pelos respectivos Fatores de Ponderação de Risco, ajustados pelo Fator de Conversão. 2 - Exposição Ponderada por Fator de Risco multiplicada por 9,875%. Jun/16 119

121 Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos 10 - Investimentos Estratégicos Informações de Coligadas e Controladas A tabela a seguir apresenta as participações societárias do Banco do Brasil S.A em suas empresas controladas e coligadas. Tabela 160. Participações Societárias Participações Societárias P articipação T otal (%) Result. de P articip. R$ mil Atividade Jun/16 Jun/15 Jun/16 2T16 Banco do Brasil - AG. Viena Bancária (I) (65.025) Banco Patagonia S.A. Banco Múltiplo (I) 58, Banco Votorantim S.A. Banco Múltiplo (II) 50, BB Adm. de Cartões de Crédito S.A. Serviços (I) BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcios (I) BB Americas Banco Múltiplo (I) BB Banco de Investimento S.A. Banco de Invest. (I) Ativos S.A. Securitizadora de Créd. Financ. Aquisição de Créd. (I) Cielo S.A. Serviços (II) 28, Companhia Brasileira de Securit. Cibrasec Aquisição de Créd. (II) 12, Kepler Weber S.A. Indústria (II) 17, (1.271) Neoenergia S.A. Energia (II) 11, Seg. Brasileira de Créd. à Exportação SBCE Seguradora (II) 12, (225) Tecnologia Bancária S.A. Tecban Serviços (II) 12, BB DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) BB Elo Cartões Participações S.A. Holding (I) Elo Participações S.A. Holding (II) 49, CBSS - Alelo Serviços (II) 49, Elo Serviços Serviços (II) 33, Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. Serviços (II) 50, BB Leasing Company Ltd. Arrendamento (I) BB Leasing S.A. Arrendamento Mercantil Arrendamento (I) BB Securities LLC. Corretora (I) BB Seguridade Participações S.A. Holding (I) 66, BB Cor. Participações S.A. Holding (I) 66, BB Corretora de Seg. e Adm. de Bens S.A. Corretora (I) 66, BB Seguros Participações S.A. Holding (I) 66, BB Mapfre SH1 Participações S.A. Holding (II) 49, Brasilcap Capitalização S.A. Capitalização (II) 44, Brasildental Operadora de Planos Odontológicos S.A. Serviços (II) 49, Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Seg./Previd. (II) 49, IRB - Brasil Resseguros Resseguros (II) 13, Mapfre BB SH2 Participações S.A. Holding (II) 33, BB Tecnologia e Serviços S.A. Informática (I) 99, (801) BB Turismo Turismo (I) (3.408) BB USA Holding Company, Inc. Holding (I) Besc DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) Brasilian American Merchant Bank Bancária (I) BB Securities Asia Pte. Ltd. Corretora (I) BB Securities Ltd. Corretora (I) (I) Controladas, consolidadas integralmente. (II) Coligadas, avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. Saldo de Investimento O BB detém participações diretas e indiretas por meio de BB Banco de Investimentos S.A. nas seguintes empresas: I. Ativos S.A.: 75,71% pelo BB-BI e 24,29% pelo Brazilian American Merchant Bank (BAMB); II. Cibrasec: 9,09% pelo BB-BI e 3,03 pelo Banco Múltiplo, totalizando 12,12%; III. Tecban: 8,01% pelo BB-BI e 4,51% pelo Banco Múltiplo, totalizando 12,52%; IV. Cateno: 30,0% pelo Banco Múltiplo e 20,1% pelo BB-BI, totalizando 50,1%. 120

122 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/ Banco Votorantim As informações financeiras do Banco Votorantim (BV) nas demonstrações contábeis do Banco do Brasil, empresa controlada em conjunto, são apresentadas pelo método de equivalência patrimonial. O BB tem participação de 50,0% no BV. Todos os dados apresentados nesta seção refletem 100% dos saldos, entre contas patrimoniais e contas de resultado do BV. Informações mais detalhadas sobre o BV podem ser obtidas no Relatório Gerencial de Resultados 2T16, disponível em Destaques do Resultado O BV teve um lucro líquido, no 2T16, de R$ 108 milhões, RSPL de 5,4% a.a.. O crescimento de 25,5% no trimestre foi influenciado, principalmente, (i) por menores despesas com PDD, (ii) pelo aumento das receitas de prestação de serviços e tarifas, e (iii) pela melhora na linha de outras receitas e despesas operacionais. As despesas administrativas e de pessoal cresceram 8,1% em comparação ao 1T16, decorrentes principalmente do aumento nas despesas com tecnologia e cobrança do varejo. Em comparação com o 1S16 houve redução de 0,7% a despeito da inflação de 8,8% nos últimos 12 meses. O índice de eficiência dos últimos 12 meses encerrou Jun/16 em 39,7%. Tabela 161. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - Trimestral 1T16 Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões Contábil Ajustes Gerencial Contábil Ajustes Gerencial 1T16 Receitas da Intermediação Financeira (469) (11,5) Operações de Crédito (141) (140) (7,1) Operações de Arrendamento Mercantil (2,7) Resultado de Operações com TVM (13,5) Result. com Instrum. Financ. Derivativos 267 (306) (38) 290 (330) (40) 2,8 Resultado de Operações de Câmbio (201) - (201) (118) - (118) (41,2) Resultado das Aplicações Compulsórias ,0 Oper. de Venda ou Transf. de Ativos Financ (21,1) Despesas da Intermediação Financeira (2.355) - (2.355) (2.013) - (2.013) (14,5) Operações de Captação no Mercado (1.847) - (1.847) (1.744) - (1.744) (5,5) Operações de Emp., Cessões e Repasses ,4 Oper. de Venda ou Transf. de Ativos Financ. (771) - (771) (546) - (546) (29,2) Margem Financeira Bruta (469) (5,7) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (109) (399) (508) (582) 125 (457) (10,0) Margem Financeira Líquida (316) (344) 706 (2,7) Outras Receitas/Despesas Operacionais (691) 140 (551) (718) 171 (547) (0,7) Receitas de Prestação de Serviços ,0 Despesas de Pessoal (299) - (299) (297) - (297) (0,6) Outras Despesas Administrativas (257) - (257) (304) - (304) 18,2 Despesas Tributárias (96) 0 (96) (108) 13 (96) (0,1) Result. de Particip. em Colig. e Controladas ,0 Outras Receitas e Despesas Operacionais (339) 140 (199) (320) 158 (162) (18,3) Resultado Operacional 350 (175) (173) 159 (8,8) Resultado Não Operacional (0) - (0) Resultado Antes da Tributação s/ Lucro 350 (175) (173) 165 (5,2) Imposto de Renda e Contribuição Social (226) 175 (50) (185) 173 (12) (76,1) Participações Estatutária no Lucro (38) - (38) (45) - (45) 18,7 Lucro Líquido (0) ,5 1 - Os ajustes referem-se a: (i) receitas de recuperação de créditos baixados para prejuízo e despesas com provisões de crédito referentes à carteira cedida com coobrigação, classificadas na linha Operações de Crédito que foram realocadas para Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa e (ii) variações cambiais dos investimentos no exterior, que são contabilizadas em Outras Receitas (Despesas) Operacionais e que foram realocadas para Resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos, bem como os efeitos fiscais e tributários da estratégia de hedge desses investimentos. 2T16 121

123 Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos Tabela 162. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - Semestral Var. (%) s/ R$ milhões Contábil Ajustes Gerencial Contábil Ajustes Gerencial 1S15 1S15 Fluxo Semestral Receitas da Intermediação Financeira (52) (386) (25,0) Operações de Crédito (317) (281) (25,9) Operações de Arrendamento Mercantil (54,8) Resultado de Operações com TVM ,9 Result. com Instrum. Financ. Derivat (635) (78) - Resultado de Operações de Câmbio (319) - (319) - Resultado das Aplicações Compulsórias Oper. de Venda ou Transf. de Ativos Financ (6,3) Despesas da Intermediação Financeira (6.545) - (6.545) (4.369) - (4.369) (33,3) Operações de Captação no Mercado (4.722) - (4.722) (3.591) - (3.591) (24,0) Operações de Emp., Cessões e Rep. (374) - (374) Oper. de Venda ou Transf. de Ativos Financ. (1.450) - (1.450) (1.317) - (1.317) (9,1) Margem Financeira Bruta (52) (386) (3,0) Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (1.203) 337 (866) (691) (273) (965) 11,4 Margem Financeira Líquida (660) (10,7) Outras Receitas/Despesas Operacionais (971) (207) (1.178) (1.409) 311 (1.098) (6,8) Receitas de Prestação de Serviços ,6 Despesas de Pessoal (630) - (630) (596) - (596) (5,3) Outras Despesas Administrativas (535) - (535) (561) - (561) 4,7 Despesas Tributárias (214) (13) (227) (204) 13 (191) (15,5) Result. de Particip. em Colig. e Controladas ,6 Outras Receitas e Despesas Operacionais (132) (194) (326) (659) 298 (361) 10,6 Resultado Operacional (349) 334 (21,6) Resultado Não Operacional (17) - (17) Resultado Antes da Tributação s/ Lucro (349) 340 (16,9) Imposto de Renda e Contribuição Social 45 (78) (33) (411) 349 (62) 88,7 Participações Estatutária no Lucro (108) - (108) (83) - (83) (23,0) Lucro Líquido 268 (0) (27,4) 1 - Os ajustes referem-se a: (i) receitas de recuperação de créditos baixados para prejuízo e despesas com provisões de crédito referentes à carteira cedida com coobrigação, classificadas na linha Operações de Crédito que foram realocadas para Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa e (ii) variações cambiais dos investimentos no exterior, que são contabilizadas em Outras Receitas (Despesas) Operacionais e que foram realocadas para Resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos, bem como os efeitos fiscais e tributários da estratégia de hedge desses investimentos. A redução da Margem Financeira Bruta (MFB) em relação ao 1T16 decorreu principalmente do conservadorismo no crédito, e por menores receitas da Tesouraria com a carteira de banking. Vale destacar que o total de receitas com serviços e seguros cresceu 12,3% no 1S16/1S15, e praticamente compensou a redução de 3,0% observada na MFB no mesmo período. Tabela 163. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro 1S16 Var. (%) s/ R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 Saldo Médio dos Ativos Rentáveis ,7 (2,0) Saldo Médio dos Passivos Onerosos ,8 (1,9) Receita Líquida de Juros ¹ (2,1) (10,3) Receitas de Juros (7,8) (12,9) Despesas de Juros (2.267) (2.353) (2.011) (11,3) (14,5) Demais Componentes da Margem Financeira Bruta ² (104) (242) (160) 53,1 (34,0) Margem Financeira Bruta (9,9) (5,7) Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % 92,7 94,5 94,6 2,1 0,1 Rentabilidade Média dos Ativos - % ³ 16,3 16,6 14,6 (10,0) (11,7) Custo Médio dos Passivos - % ⁴ 10,7 10,6 9,2 (14,1) (13,3) Margem de Lucro Líquida - % ⁵ 5,6 6,0 5,5 (2,0) (8,9) Margem Líquida de Juros - % ⁶ 6,0 6,2 5,6 (5,7) (8,7) Spread Global - % 5,5 5,1 4,9 (10,4) (3,9) 1 - Definida como receita de juros menos despesas de juros. 2 - Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de operações de câmbio, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira. 3 - Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. 4 - Despesa total de juros dividida pelo saldo médio de passivos onerosos. 5 - Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receita e a taxa média dos passivos onerosos. 6 - Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. 122

124 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Destaques Patrimoniais A redução da carteira do atacado foi a principal responsável pela redução do saldo da carteira de crédito ampliada tanto no último trimestre, quanto em 12 meses. A carteira de financiamento de Veículos apresentou redução de 0,7% no comparativo trimestral. A redução das captações, nos últimos trimestres, é reflexo do desempenho da carteira de crédito. Cabe ressaltar que o BV reduziu o custo e melhorou o perfil do funding nos últimos anos, ampliando a participação de instrumentos mais estáveis de captação, como letras bancárias e cessões, que já representavam quase metade (R$ 33,5 bilhões) do total de recursos captados em Jun/16. Tabela 164. Principais Itens Patrimoniais R$ milhões Jun/15 Mar/16 Jun/16 Jun/15 Mar/16 Ativos Totais¹ ,5 (1,2) Carteira de Crédito Ampliada (10,9) (4,0) Carteira de Crédito Classificada (9,4) (3,7) Varejo (Pessoa Física) (5,5) (1,0) Atacado (Pessoa Jurídica) (17,6) (9,6) Avais e Fianças prestados, TVM privados e Outros (15,8) (5,2) TVM e Derivativos ,1 (6,9) Captações (8,7) (6,6) Letras Bancárias ,8 1,5 Letras Financeiras ,7 4,9 LCA e LCI (14,3) (12,5) Debêntures (Operações Compromissadas) ,7 (3,2) Obrigação com Cessões de Crédito (7,8) (5,1) Outras Captações (31,9) (17,1) Patrimônio Líquido ,5 2,5 1 - Considera ajuste de credores por antecipação de valor residual, em operações de leasing financeiro. Var. (%) s/ A melhora da inadimplência acima de 90 dias (INAD +90d) do segmento atacado, principalmente, levou à redução do índice da carteira gerenciada, em 12 meses. O INAD +90d da carteira de veículos se manteve praticamente estável nos últimos 12 meses, encerrando Jun/16 em 5,38%, enquanto a média do mercado cresceu 60 pontos base no mesmo período. Tabela 165. Qualidade da Carteira Gerenciada R$ milhões 2T15 1T16 2T16 Carteira de Crédito Gerenciada¹ Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito Gerenciada - % 5,2% 4,6% 4,6% Baixa para Prejuízo (834) (1.215) (639) Recuperação Perda Líquida (683) (1.074) (500) Perda Líquida/Carteira de Crédito Gerenciada - anualizado - % 5,3% 9,1% 4,3% New NPL (67) New NPL/Carteira de Crédito Gerenciada² -0,1% 1,1% 1,1% Provisão¹ Provisão/Operações Vencidas + 90 dias - % 145,9% 145,1% 148,2% Saldo AA-C Saldo AA-C/Carteira de Crédito Gerenciada 89,8% 90,6% 90,2% 1 - Inclui PCLD de ativos cedidos em coobrigação. 2 - (Diferença de saldo da INAD 90 no trimestre + baixas para prejuízo do período)/carteira de Crédito do trimestre imediatamente anterior. 123

125 Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos Basileia Os índices de Basileia e de capital nível I do Banco Votorantim permanecem acima do mínimo requerido, apresentando melhora no trimestre, principalmente pela (i) redução dos ativos ponderados pelo risco (RWA) de risco de crédito, impactados pela redução da carteira de crédito ampliada atacado e (ii) crescimento do capital de nível I, principalmente devido ao aumento do patrimônio líquido pelo lucro gerado no período. Tabela 166. Índice de Basileia R$ milhões Jun/15 Mar/16 Jun/16 PR - Patrimônio de Referência Capital Nível I Capital Nível II RWA - Ativo Ponderado pelo Risco Risco de Crédito Risco de Mercado Risco Operacional Patrimônio de Referência Mínimo Requerido Índice de Basileia (PR / RWA) 14,9% 14,4% 14,9% Capital Nível I 9,6% 9,7% 10,6% Capital Nível II 5,2% 4,7% 4,3% 124

126 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/ Negócios Internacionais A presença do BB no exterior visa manter sua posição de referência para empresas e indivíduos brasileiros nos mercados internacionais A rede externa do Banco é composta por 35 dependências localizadas em 23 países. Em complemento a essa estrutura, o Banco do Brasil mantém acordo com outras instituições financeiras no exterior para atendimento aos seus clientes. Ao final do 2T16, havia 869 bancos atuando como correspondentes do BB em 105 países. Tabela 167. Rede de Atendimento no Exterior Agências Subagências Escritórios de Representação Subsidiárias e Sucursais Unid. de Serv. Compartilhados Assunção Cidade do Leste Caracas Banco do Brasil Americas BB USA Serv. Center Buenos Aires Hamamatsu Cidade do México Banco do Brasil AG - Sucursal Espanha - Madri BB Europa Serv. Center Frankfurt Nagoia Dubai Banco do Brasil AG Milão Grand Cayman Sta. Cruz de La Sierra Lima Banco do Brasil AG - Sucursal França - Paris La Paz Luanda Banco do Brasil AG Viena Londres Montevidéu Banco Patagonia Miami Panamá BB USA Holding Company, Inc. / Nova Iorque - Estados Unidos Nova Iorque Santiago Brasilian American Merchant Bank / Grand Cayman - Ilhas Cayman Banco do Brasil AG - Sucursal Portugal - Lisboa Tóquio Banco do Brasil AG - Sucursal Portugal - Marquês de Pombal Xangai Banco do Brasil AG - Sucursal Portugal - Porto Tabela 168. Consolidado no Exterior Itens Patrimoniais Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões Jun/15 Mar/16 Jun/16 Jun/15 Mar/16 ATIVO (10,8) (11,4) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,2 (2,9) Titulos e Valores Mobiliários (37,2) (23,0) Títulos Disponíveis para Negociação (48,9) (38,1) Títulos Disponíveis para Venda (31,6) (15,7) Operações de Crédito (22,9) (14,5) Setor Público (83,2) (26,6) Setor Privado (16,9) (14,3) Outros Ativos (55,7) (23,2) Grupo BB ,2 (11,2) PASSIVO (10,8) (11,4) Depósitos (13,5) (19,4) Depósitos à Vista (6,9) 1,1 Depósitos a Prazo (12,2) (22,6) Depósitos Interfinanceiros (16,6) (22,3) Recursos de Aceites e Emissões de Títulos (46,6) (18,6) Obrigações por Empréstimos (4,2) (10,1) Dívidas Subordinadas e Bônus Perpétuos (3,2) (12,5) Demais Passivos ,8 9,1 Grupo BB ,7 11,0 Patrimônio Líquido (11,1) (8,0) Atribuível à Controladora (11,2) (8,5) Participação dos Não Controladores (9,9) (3,3) Tabela 169. Consolidado no Exterior Itens do Resultado Var. (%) s/ R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 Participação dos Não Controladores ,9 5,9 Atribuível à Controladora 159 (695) (30) - (95,7) Lucro Líquido 227 (627) 42 (81,5) - 125

127 Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos Banco Patagonia Todos os números apresentados neste capítulo refletem 100% dos saldos, contas patrimoniais e de resultado do Banco Patagonia. Nas tabelas a seguir, apresentamos os principais destaques patrimoniais, de resultado e dados estruturais. No 2T16, o Lucro Líquido do Banco Patagonia foi de R$ 176,4 milhões. O resultado mostra crescimento de 7,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 6,7% na comparação anual. Tabela 170. Banco Patagonia Destaques Patrimoniais Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões Jun/15 Mar/16 Jun/16 Jun/15 Mar/16 Ativos (23,8) (11,5) Operações de Crédito (7,5) 2,8 Depósitos (22,7) (12,6) Patrimônio Líquido (10,0) (3,3) Tabela 171. Banco Patagonia Captações Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões Jun/15 Mar/16 Jun/16 Jun/15 Mar/16 Interbancário (18,5) (2,3) Compromissadas (87,1) (29,0) Pessoa Juridica (37,7) (13,6) Pessoa Fisica (4,5) 12,2 Emissões ,8 51,5 Total (29,3) (2,9) Tabela 172. Banco Patagonia Principais Linhas do Resultado Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 Resultado da Intermediação Financeira ,2 (8,1) Provisao para Créditos de Liquidação Duvidosa (13) (27) Resultado Bruto da Intermediação Financeira ,5 (0,1) Rendas de Tarifas (22,8) (19,7) Despesas Administrativas (273) (268) (248) (9,1) (7,5) Outros (8,1) 182,8 Resultado Antes da Tributação s/lucro ,3 5,5 Imposto de Renda e Contribuição Social (96) (98) (101) 5,5 2,9 Lucro Líquido ,7 7,0 126

128 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Figura 68. Banco Patagonia Lucro Líquido R$ milhões S16 Tabela 173. Banco Patagonia Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito (%) 2T15 1T16 2T16 Retorno sobre o Patrimônio Líquido 31,9 36,2 37,3 Índice de Basileia 22,9 21,5 21,7 Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 236,8 282,0 269,9 Inad+90 1,7 1,1 1,1 Tabela 174. Banco Patagonia Destaques Operacionais e Estruturais Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Jun/15 Mar/16 Jun/16 Jun/15 Mar/16 Clientes ,5 2,3 Agências ,1 1,1 Agências em Buenos Aires ,2 2,2 Pontos de Atendimento ,0 0,5 Funcionários ,4 0,9 127

129 Capítulo 11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais 11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais A seguir são apresentadas as demonstrações contábeis gerenciais, elaboradas conforme os padrões contábeis utilizados até o 3T15. Esses demonstrativos refletem a consolidação das 50 empresas que formam o Conglomerado BB. Assim, abrangem o BB, suas controladas e as 24 empresas controladas em conjunto e coligadas. Entre as principais empresas controladas em conjunto e coligadas, destacam-se: Banco Votorantim, BB Mapfre SH1, Mapfre BB SH2, Brasilcap, Brasilprev, Cielo, Alelo, Cateno e Tecban. Tabela 175. Balanço Patrimonial Resumido - Ativo - Gerencial Var. (%) s/ R$ milhões Jun/15 Mar/16 Jun/16 Jun/15 Mar/16 ATIVO ,8 2,9 Circulante e Realizável a Longo Prazo ,0 3,0 Disponibilidades (15,5) (36,6) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,4 14,4 TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos ,9 3,4 Instrumentos Financeiros Derivativos ,9 6,2 Relações Interfinanceiras ,3 5,4 Depósitos no Banco Central ,9 4,6 Compuls. s/ Depósitos não Remunerados ,9 15,2 Compuls. s/ Depósitos Remunerados ,9 2,6 Demais ,3 12,2 Relações Interdependências (35,4) (31,7) Empréstimos e Financiamentos (2,0) (2,1) (PCLD) (28.241) (35.731) (37.228) 31,8 4,2 Operações de Arrendamento Mercantil (33,6) (9,5) Outros Créditos ,6 1,3 Créd. por Avais e Fianças Honrados ,8 Carteira de Câmbio ,4 (17,7) Rendas a Receber (4,1) 6,0 Negoc. e Intermed. de Valores (20,7) (39,3) Créditos Específicos (78,2) 3,1 Créd. de Oper. de Seg., Previd. e Capitaliz (9,9) (2,0) Crédito Tributário ,8 6,0 Ativo Atuarial (1.453) (4.910) - - Fundo Paridade ,4 (0,3) Deved. por Depósitos em Garantia ,9 4,7 Fundo Destinação Superávit - Previ ,2 1,9 Diversos (12,7) 10,0 (Provisão para Outros Créditos) (2.301) (2.449) (2.801) 21,7 14,4 (Com Caract. de Concessão de Crédito) (1.198) (1.150) (1.273) 6,2 10,7 (Sem Caract. de Concessão de Crédito) (1.102) (1.299) (1.528) 38,6 17,6 Outros Valores e Bens ,6 0,5 Bens Não de Uso Próprio e Mat. em Estoque ,4 (0,2) (Provisões para Desvalorizações) (144) (147) (156) 8,6 6,4 Despesas Antecipadas ,3 0,8 Permanente (8,2) (4,3) Investimentos (1,7) (3,8) Imobilizado de Uso ,6 (0,6) Intangível (16,6) (7,5) Diferido (44,0) (14,7) 128

130 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 176. Balanço Patrimonial Resumido Passivo - Gerencial Var. (%) s/ R$ milhões Jun/15 Mar/16 Jun/16 Jun/15 Mar/16 PASSIVO ,8 2,9 Circulante e Exigível a Longo Prazo ,1 3,1 Depósitos (0,7) (2,8) Depósitos à Vista (3,4) (0,1) Depósitos de Poupança ,7 (2,3) Depósitos Interfinanceiros (16,8) (25,1) Depósitos a Prazo ,8 0,1 Captações no Mercado Aberto ,6 15,4 Oper. Compromissadas com Títulos Privados (30,8) (0,2) Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (7,8) (3,2) Letras de Crédito do Agronegócio ,1 (0,1) Letras de Crédito Imobiliário (2,7) (3,4) Demais Letras Bancárias ,6 (0,8) Obrigações por TVM no Exterior (49,1) (21,0) Relações Interfinanceiras (6,9) 25,1 Relações Interdependências (0,7) (16,4) Obrigações por Empréstimos (4,0) (10,1) Empréstimos no País - Outras Instituições (80,4) (25,2) Empréstimos no Exterior (0,9) (9,9) Obrig. por Repasses do País - Inst. Oficiais (3,9) (1,8) Tesouro Nacional (40,5) (19,9) BNDES (13,6) (3,1) CEF ,6 4,6 Finame (13,9) (4,4) Outras Instituições (4,0) Instrumentos Financeiros Derivativos ,0 (1,4) Outras Obrigações ,5 3,7 Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados (16,4) (6,3) Carteira de Câmbio ,9 (4,6) Sociais e Estatutárias (26,1) 115,1 Fiscais e Previdenciárias ,5 14,3 Negociação e Intermediação de Valores ,7 (5,3) Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Capitalização ,6 7,7 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento ,8 (7,0) Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (4,6) (25,3) Dívida Subordinada ,1 0,4 Passivo Atuarial ,0 18,1 Diversas ,9 5,2 Instrumentos de Dívidas Elegíveis a Capital (0,9) (6,3) Resultados de Exercícios Futuros ,5 (3,5) Patrimônio Líquido ,8 (1,1) Capital ,7 11,7 Instrumento Elegível ao Capital Principal Reservas de Capital ,5 0,1 Reservas de Reavaliação (2,5) (0,7) Reservas de Lucros (1,4) (12,5) Ajustes de Avaliação Patrimonial (12.567) (16.312) (18.319) 45,8 12,3 Planos de Benefícios (11.145) (13.918) (16.832) 51,0 20,9 Lucros ou Prejuízos Acumulados (Ações em Tesouraria) (1.629) (1.691) (1.854) 13,8 9,6 Participações Minoritárias nas Controladas (1,2) (11,9) 129

131 Capítulo 11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais Tabela 177. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Gerencial Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo Semestral Var. (%) s/ R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Receitas da Intermediação Financeira ,8 16, (12,3) Operações de Crédito ,6 25, (10,0) Operações de Arrendamento Mercantil (6,2) (5,1) (10,6) Resultado de Operações com TVM ,5 8, (16,5) Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (401) (402) (1.232) (1.634) - Resultado de Operações de Câmbio ,9 55, ,4 Resultado de Aplicações Compulsórias ,7 4, ,3 Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ ,9 55, ,5 Res. Finan. das Op. de Seguridade, Previd. e Capitaliz ,3 (13,4) ,2 Despesas de Intermediação Financeira (29.502) (26.908) (32.310) 9,5 20,1 (74.084) (59.218) (20,1) Operações de Captação no Mercado (24.804) (24.913) (30.243) 21,9 21,4 (48.360) (55.155) 14,1 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses ,8 (14.161) Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (5.614) (7.217) (7.384) 31,5 2,3 (11.563) (14.601) 26,3 Resultado Bruto da Interm. Financeira ,4 6, ,8 Outras Rec.(Desp.) Operacionais (3.231) (3.520) (3.483) 7,8 (1,0) (5.882) (7.003) 19,1 Receitas de Prestação de Serviços¹ ,2 5, ,5 Rendas de Tarifas Bancárias ,6 7, ,0 Despesas de Pessoal (5.578) (5.556) (5.700) 2,2 2,6 (10.830) (11.256) 3,9 Outras Despesas Administrativas (4.068) (4.229) (4.309) 5,9 1,9 (8.190) (8.538) 4,2 Outras Despesas Tributárias (1.482) (1.684) (1.743) 17,6 3,5 (3.328) (3.427) 3,0 Res. de Part. em Coligadas e Controladas (228) (43) (26) (88,6) (40,0) (69) - Res. de Op. com Segurdade, Prev. e Capitalização (16,9) 20, (10,4) Outras Receitas Operacionais ,0 (0,2) ,0 Outras Despesas Operacionais (2.636) (3.484) (3.818) 44,8 9,6 (6.431) (7.302) 13,5 Resultado Operacional ,4 11, ,3 Resultado Não Operacional (2) (12) (99,7) Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro ,0 12, (21,2) IR e CSLL (1.245) (1.790) (2.211) 77,6 23,5 (2.229) (4.001) 79,5 Participações Estatutárias no Lucro (428) (334) (356) (16,8) 6,6 (1.193) (691) (42,1) Participações Minoritárias (478) (389) (438) (8,4) 12,4 (883) (827) (6,3) Lucro Líquido (18,0) 4, (45,3) Taxa Efetiva de Imposto 26,3 39,4 43,2 18,7 41,4 Tabela 178. Demonstração Resumida do Resultado com Realocações Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo Semestral Var. (%) s/ R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Margem Financeira Bruta ,4 4, ,5 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (5.530) (9.262) (8.601) 55,5 (7,1) (11.529) (17.862) 54,9 Margem Financeira Líquida (10,1) 21, (16,4) Rendas de Tarifas ,6 6, ,7 Res. de Op. com Segurdade, Prev. e Capitalização ,5 20, ,8 Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.335) (1.492) (1.577) 18,1 5,7 (2.607) (3.069) 17,7 Margem de Contribuição (1,4) 14, (6,1) Despesas Administrativas (8.500) (8.533) (8.786) 3,4 3,0 (16.789) (17.319) 3,2 Outras Despesas Tributárias (116) (141) (113) (3,4) (20,0) (238) (253) 6,4 Resultado Comercial (8,2) 43, (19,9) Demandas Cíveis (46) (387) (182) - (53,0) (323) (569) 75,9 Demandas Trabalhistas (173) (452) (428) 147,2 (5,2) (337) (880) 161,1 Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (801) (1.017) (1.655) 106,6 62,6 (1.334) (2.672) 100,4 Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro (35,3) 68, (46,9) IR e CSLL (1.026) 2 (652) (36,4) - (1.655) (650) (60,7) Benefício Fiscal de JCP (25,7) 18, (28,2) Participações Estatutárias no Lucro (437) (214) (282) (35,6) 31,9 (1.006) (495) (50,8) Participações Minoritárias (403) (389) (438) 8,5 12,4 (808) (827) 2,3 Lucro Líquido Ajustado (40,8) 40, (49,1) Taxa Efetiva de Imposto 23,0 (0,1) 22,6 19,4 14,2 130

132 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2016 Tabela 179. Margem Financeira Bruta Gerencial Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo Semestral Var. (%) s/ R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Margem Financeira Bruta Gerencial ,4 4, ,5 Receita Financeira c/ Operações de Crédito ,5 (0,7) ,2 Despesa Financeira de Captação (10.378) (10.996) (11.119) 7,1 1,1 (19.760) (22.115) 11,9 Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (3.665) (4.069) (4.126) 12,6 1,4 (7.290) (8.195) 12,4 Recuperação de Crédito ,6 56, ,1 Resultado de Tesouraria² ³ ,3 17, (1,9) 1 - Inclui instrumentos de divida sênior, divida subordinada e IHCD no país e no exterior; 2 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado; 3 Resultado de Tesouraria do 4T15 revisado para ajustes de composição. Tabela 180. Rendas de Tarifas - Gerencial Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo Semestral Var. (%) s/ R$ million 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Rendas de Tarifas Gerencial ,6 6, ,7 Cartão de Crédito/Débito ,0 (0,3) ,3 Conta-corrente ,6 7, ,1 Administração de Fundos ,9 8, ,7 Operações de Crédito e Garantias ,3 19, ,3 Cobrança (1,1) 0, (0,5) Arrecadações (5,7) (1,0) (2,9) Seguros, Previdência e Capitalização (7,7) 2, (4,8) Interbancária ,3 10, ,2 Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais ,7 13, ,2 Serviços Fiduciários ,9 3, ,6 Rendas do Mercado de Capitais ,1 53, ,4 Consórcios ,3 6, ,9 Outros (2,9) 2, (0,1) Tabela 181. Despesas Administrativas - Gerencial Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo Semestral Var. (%) s/ R$ milhões 2T15 1T16 2T16 2T15 1T16 1S15 1S16 1S15 Despesas Administrativas Gerenciais (8.500) (8.533) (8.786) 3,4 3,0 (16.789) (17.319) 3,2 Despesa de Pessoal Gerencial (5.192) (5.116) (5.287) 1,8 3,4 (10.125) (10.403) 2,7 Proventos (2.752) (2.436) (2.892) 5,1 18,7 (5.058) (5.328) 5,3 Provisões Administrativas de Pessoal (664) (883) (554) (16,5) (37,2) (1.578) (1.438) (8,9) Encargos Sociais (892) (842) (876) (1,8) 4,0 (1.735) (1.718) (1,0) Benefícios (732) (716) (724) (1,1) 1,0 (1.453) (1.440) (0,9) Previdência Complementar (110) (197) (193) 74,8 (2,1) (219) (389) 77,5 Honorários de Diretores e Conselheiros (24) (28) (29) 23,2 3,0 (50) (57) 15,1 Treinamento (19) (13) (20) 3,5 47,9 (33) (33) 0,0 Outras Despesas Administrativas (3.308) (3.417) (3.499) 5,8 2,4 (6.664) (6.916) 3,8 Comunicação e Processamento de Dados (523) (541) (602) 15,1 11,3 (1.097) (1.143) 4,2 Amortização e Depreciação (359) (388) (445) 23,7 14,6 (709) (832) 17,4 Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. (548) (548) (573) 4,6 4,6 (1.114) (1.121) 0,6 Imóveis e Bens de Uso (683) (726) (674) (1,3) (7,1) (1.363) (1.399) 2,7 Publicidade e Relações Públicas (128) (142) (156) 22,2 10,1 (254) (298) 17,0 Serviços de Terceiros (605) (629) (579) (4,3) (7,9) (1.201) (1.208) 0,5 Demais Despesas Administrativas (462) (444) (470) 1,8 5,8 (926) (915) (1,2) 131

133 Banco do Brasil S.A. - RI Vice-Presidência de Gestão Financeira e Relações com Investidores Vice-Presidente José Maurício Pereira Coelho Gerente Geral de Relações com Investidores Bernardo de Azevedo Silva Rothe Gerente Executivo Rodrigo Felippe Afonso Gerentes de Divisão Heverton Masaru Ono João Domingos Cicarini Júnior Joaquim Camilo de Castro Consultora de Relações com Investidores Janaína Marques Storti Assessores Adriano Gonçalves de Souza Bruno Santos Garcia Caroline Cristina L. A. Gotti Cleber Antonio Lima Rentroia Daniela Priscila da Silva Debora Stefani Diogo Simas Machado Eva Maria Gitirana de Oliveira Fabíola Lopes Ribeiro Felipe de Mello Pimentel Fernanda Vasconcelos de Meneses Fernando Mascarenhas de Oliveira Filipe Cardoso Duda Gustavo Correia de Brito Jefferson Guarnieri Aquino Joabel Martins de Oliveira Luiz Fernando de Almeida Peterson Luiz Barbosa Regina Knysak Vilmar Francisco Thewes Viviane de Sousa 132

134 Banco do Brasil S.A. Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho 30 de junho de 2016 KPMG Auditores Independentes Agosto de 2016 KPDS

135 KPMG Auditores Independentes SBS - Qd Bl. Q - Lote 03 - Salas 708 a 711 Edifício João Carlos Saad Brasília/DF - Brasil Caixa Postal CEP Brasília/DF - Brasil Telefone +55 (61) , Fax +55 (61) Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho Ao Conselho Diretor do Banco do Brasil S.A. Brasília DF Introdução Fomos contratados pelo Banco do Brasil S.A. ( Banco ) para apresentar um relatório sobre as informações contábeis suplementares do Banco do Brasil S.A. para o trimestre e semestre findos em 30 de junho de 2016, na forma de uma conclusão de asseguração limitada se, com base no nosso trabalho realizado, descrito neste relatório, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares. Responsabilidades da Administração do Banco A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho de acordo com os critérios para elaboração das informações contábeis suplementares descritos abaixo, e pelas demais informações contidas no referido relatório, assim como pelo desenho, implementação e manutenção dos controles internos que ela determinou como necessários para permitir que tais informações estejam livres de distorções relevantes, independentemente se causadas por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de revisar as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho elaboradas pelo Banco e com base nessa revisão emitir, uma conclusão na forma de asseguração limitada. Conduzimos nossos trabalhos em conformidade com a NBC TO 3000 Trabalho de Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão (ISAE 3000). Tal norma requer o cumprimento de exigências éticas, que inclui requisitos de independência, planejamento e execução de procedimentos para obter um nível de asseguração limitada de que não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise de Desempenho do Banco não estão apresentadas, em todos os aspectos KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firmamembro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity. 2

136 relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares. Os procedimentos selecionados basearam-se na nossa compreensão das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho e de outras circunstâncias do trabalho e da nossa consideração sobre as áreas onde distorções materialmente relevantes poderiam existir. A asseguração limitada fornece um grau de asseguração menor que uma auditoria ou uma asseguração razoável. Procedimentos para coleta de evidências para um trabalho de asseguração limitada são mais limitados do que para um trabalho de asseguração razoável e, portanto, menos asseguração é obtida que em um trabalho de asseguração razoável, conseqüentemente não expressamos opinião de auditoria ou asseguração razoável sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho do Banco. Nossa conclusão não contempla aspectos relacionados com as informações prospectivas contidas no Relatório de Análise do Desempenho, nem fornece qualquer garantia se as premissas utilizadas pela Administração proporcionam uma base razoável para as projeções apresentadas. Portanto, nosso relatório não proporciona qualquer tipo de asseguração sobre o alcance de informações futuras (como, por exemplo, metas, expectativas e planos futuros) e informações descritivas que são sujeitas a avaliação subjetiva. Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares As informações contábeis suplementares divulgadas no Relatório de Análise do Desempenho correspondentes ao trimestre e semestre findos em 30 de junho de 2016, foram elaboradas pela Administração do Banco com base nas informações contábeis contidas nas demonstrações contábeis consolidadas relativas à data-base de 30 de junho de 2016 e nos critérios descritos no Relatório de Análise do Desempenho, com o objetivo de possibilitar uma análise adicional, sem, contudo, fazerem parte das demonstrações contábeis consolidadas divulgadas nesta data. Conclusão Nossa conclusão foi baseada e está limitada aos assuntos descritos neste relatório. Baseado nos procedimentos realizados de asseguração limitada, conforme resumido acima, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares, incluídas no Relatório de Análise do Desempenho, não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares. Brasília, 08 de agosto de 2016 KPMG Auditores Independentes CRC SP /O-6 F-DF Marcelo Faria Pereira Contador CRC RJ /O-2 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firmamembro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity. 3

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