Medidas de Capital Humano e seus Efeitos sobre os Diferenciais de Produtividade: Uma Comparação entre os Estados do Ceará e Santa Catarina

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Medidas de Capital Humano e seus Efeitos sobre os Diferenciais de Produtividade: Uma Comparação entre os Estados do Ceará e Santa Catarina"

Transcrição

1 Meddas de Captal Humano e seus Efetos sobre os Dferencas de Produtvdade: Uma Comparação entre os Estados do Ceará e Santa Catarna Ronaldo A. Arraes (CAEN/UFC) Francsca Zlana Marano (UFC) Sarah Jane de Araújo Barros (NOVAFAPI) Resumo Este artgo analsa os dferencas de rendmentos ndvduas a partr de equações mnceranas, contrastando estados mas e menos desenvolvdos, Santa Catarna (alto IDH) e Ceará (baxo IDH) respectvamente. Aplca-se uma metodologa dferencada para a medda de captal humano, prncpal ndutor do aumento de produtvdade, consequentemente, do crescmento regonal. Tal medda é defnda por um índce composto pelas componentes educação e saúde, contrára, porém, às usuas meddas que utlzam apenas educação, as quas conduzem a efetos superestmados e são teorcamente nacetáves para regões não desenvolvdas. A análse empírca baseou-se em modelos econométrcos com varáves nstrumentas, apoadas em mcrodados da Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílo (PNAD/IBGE), segundo os procedmentos propostos por Heckman (2005) e Cameron e Trved (2005). Dos resultados, comprovou-se haver maor robustez desta nova medda de captal humano em consonânca com a expectatva teórca de seus efetos serem maores na magntude do dferencal postvo em favor dos trabalhadores de regões mas desenvolvdas, do que seram caso a componente saúde fosse desconsderada. Os resultados para outras varáves de atrbutos ndvduas seguram o curso da maora dos trabalhos na lteratura quando apontam que raça, denotada por não-brancos, e gênero, por mulheres, tendem a ter efetos negatvos sobre os rendmentos médos. Palavras chave: Captal Humano; Rendmentos Indvduas; Desenvolvmento Regonal. Abstract Ths artcle analyzes the ndvduals earnngs dfferental, theoretcally supported by mnceran equatons, by contrastng more and less developed states, Santa Catarna (hgh HDI) and Ceará (low HDI) respectvely. A dstnct measure of human captal s employed, whch s consdered as the man drver of productvty ncrease, consequently, of the regonal growth. Such a measure s defned by an ndex composed by educaton and health components, contrary, however, to the usual measures that just use educaton, whch are theoretcally unacceptable for developng countres. The emprcal analyss was based upon econometrc models wth estmaton done through nstrumental varables, supported by mcrodata from the Natonal Household Samplng Survey (PNAD/IBGE) for the year of 1998, followng the procedures proposed by Heckman (2005) and Cameron and Trved (2005). Out of the results, t was proved that there s larger robustness of ths new measure of human captal n consonance wth the theoretcal expectaton of ther effects be larger n the magntude of the postve dfferental n favor of workers from more developed regons, than t would be f the health component was not consdered. The results for the ndvduals attrbutes varables followed the stream of most works n the lterature when they appear that race, denoted by non-whtes, and gender, for women, tend to have negatve effects on the average earnngs. Key words: Human Captal, Indvdual Earnngs, Economc Development.

2 1 1. Introdução Um dos grandes temas em debate exstentes na lteratura tem sdo a questão das desgualdades na dstrbução de renda. O fato de o Brasl apresentar uma economa com elevada desgualdade na dstrbução de renda reforça o nteresse na nvestgação dos prncpas elementos determnantes dos rendmentos ndvduas. A contrbução deste artgo é a forma de medção da varável captal humano e sua verfcação empírca, as quas se dstnguem da maora dos trabalhos da lteratura. Isso pode ser reforçado de acordo com a teora do captal humano, onde estabelece que o estoque deste captal seja formado por um vetor de varáves que contrbuem para o aumento da produtvdade. Conseqüentemente, as varações de renda estão dretamente lgadas ao estoque de captal humano, o qual, por consegunte, dta os rendmentos dos ndvíduos. Não obstante o debate sobre a mensuração de o captal humano ser ntenso persstem problemas de coleta, acesso, qualdade dos dados e também na escolha de proxes efcentes na estmação dos modelos que possam estabelecer uma melhor conexão entre o vetor de varáves que compõem o captal humano e as nformações dsponíves. Tendo sto em vsta, sera nconcebível ter somente o nível educaconal do ndvíduo como representatvo do captal humano, embora seja frequentemente utlzado na lteratura como demonstram os trabalhos de Langon (1973); Mncer (1974); Lam e Levnson (1992); Ferrera (2000); Menezes Flho (2001); Duarte (2003); Heckman (2005); Dougerty e Herd (2008); Queroz e Golgher (2008), prncpalmente, quando são fetos comparações entre regões com dstntos estágos de desenvolvmento. Daí, não se pode acetar que ndvíduos de dstntas regões economcamente heterogêneas e com o mesmo nível educaconal tenham guas níves de captal humano. Além do nível educaconal, outra varável utlzada na lteratura como proxy para captal humano tem sdo o estado de saúde, uma vez que ndvíduos mas saudáves tendem a ser mas produtvos, mpactando postvamente a varação nos rendmentos ndvduas (KASSOUF, 1998; 1999; THOMAS; STRASS, 1997; NORONHA; ANDRADE, 2003). Com sso, fo escolhda como proxy para representar o captal humano uma relação que combnasse saúde e educação, já que o estoque de captal humano abrange varáves que estão relaconadas à produtvdade do trabalho e supõe-se que ndvíduos com maores níves educaconas e saudáves sejam mas produtvos, conseqüentemente, os valores margnas de seus trabalhos devem ser mas elevados. Ao mesmo tempo, estes ndvíduos tendem a destnar parte dessa renda para acumular captal humano e manter melhores condções de saúde e de educação, gerando com sso um processo endógeno.

3 2 Tendo em vsta que város trabalhos na lteratura desconsderam tanto a adequação da medda de captal humano quanto sua endogenedade (MENEZES FILHO, 2001; QUEIROZ; GOLGHER, 2008) espera-se com este trabalho contrbur com a redução de tas dstorções quando analsadas em bases comparatvas. Neste sentdo, o problema deste trabalho consste nas seguntes questões norteadoras báscas: 1) Que vés é gerado nas estmatvas de produtvdade quando se utlza uma varável ncompleta para medr captal humano?; 2) Como se dferencam os efetos da magntude da produtvdade do captal humano, quando comparados ndvíduos provenentes de regões com dferentes estágos de desenvolvmento econômco? Em consonânca com o problema, o objetvo geral do trabalho é estabelecer uma nova medda de captal humano, representada por um proxy que relacona saúde e educação, como prncpal elemento determnante dos rendmentos ndvduas, dadas as regões de orgem, vs a vs sua superordade teórca face às outras meddas, tal como o nível educaconal. Para tanto, pretende-se mostrar o mpacto dos fatores determnantes na renda ndvdual com ênfase especal o captal humano, segundo a proposta de Mncer (1974), cuja hpótese é a de que exste uma relação log-lnear entre a renda e seus determnantes (HECKMAN, 2005). Com o ntuto de captar os efetos advndos da acumulação de captal humano pelos ndvíduos, a análse será conduzda a nível regonal. Essa necessdade parte da premssa teórca de que o captal humano acumulado por ndvíduo de uma regão desenvolvda é superor ao de outro ndvíduo provenente de uma regão menos desenvolvda. Neste sentdo, tomar-se-á o Índce de Desenvolvmento Humano (IDH) como referencal para classfcar regões quanto ao estágo de desenvolvmento, fazendo-se, assm, um contraponto entre estados com baxo e alto IDH, representados por Ceará e Santa Catarna, respectvamente. O artgo está organzado de sorte a contemplar na próxma seção uma dscussão dos resultados na lteratura que norteam a nvestgação aqu proposta. A tercera seção descreve e dscute a base de dados e expõe argumentações teórcas sobre a adequação do modelo econométrco utlzado. A quarta seção analsa os resultados, segudos pelas prncpas conclusões do trabalho. 2. Rendmentos Indvduas e Captal Humano A lteratura econômca acerca da dstrbução de renda esteve por muto tempo voltado apenas para o que se conhece como dstrbução funconal de renda, no entanto esta seção

4 3 abordará os determnantes da desgualdade de renda no Brasl com ênfase especal para o papel do captal humano representado pela relação entre educação e saúde. Conforme Ramos e Res (1991), da análse das teoras sobre dstrbução pessoal de renda exstem duas vertentes de pensamentos nessa área. De um lado a teora estocástca e do outro, a vsão que relacona rendas ndvduas dretamente a um conjunto de característcas que reflete as habldades dos ndvíduos, na qual se destaca o estoque de captal humano. O termo captal humano refere-se ao conjunto de habldades e capacdades do ndvíduo que afeta a sua produtvdade e depende dos nvestmentos realzados ao longo do cclo de vda, tas como em educação, trenamento profssonal, hábtos de vda saudável, aqusção de bens e servços de saúde. Estes nvestmentos são comparáves à aqusção de meos de produção (captal físco) na medda em que aumentam a produtvdade. A dferença é que o captal humano é ndssocável do ndvíduo (SCHULTZ, 1961 e BECKER, 1964). Uma nfluente lnha de nvestgação e que servrá como prncpal referênca é o trabalho desenvolvdo por Mncer (1974), que concebeu uma equação para rendmentos dependentes dos fatores explcatvos assocados à escolardade e experênca profssonal, dentre outras varáves de controle. Este modelo é usado para calcular retornos 1 à qualdade da educação e mensurar o mpacto da experênca de trabalho em dferenças de rendas entre homens e mulheres. O trabalho ponero sobre esse tema no Brasl fo apresentado por Langon (1973) que nvestga o processo de geração das desgualdades de renda, ou seja, a forma como tas desgualdades são geradas e reveladas no mercado de trabalho. Sua análse mostra que o nível educaconal, dade, gênero, setor de atvdade e regão de resdênca são determnantes das dferenças salaras. Para analsar o papel do captal humano no processo de crescmento, Barro (1991) utlza váras regressões, que resultam na não-rejeção da hpótese de que o captal humano, meddo pelas taxas das matrículas 2 nos ensnos prmáro e secundáro, afeta postva e sgnfcatvamente a taxa de crescmento da renda per capta. Já Nakabash (2005) fez um estudo empírco por meo de uma análse comparatva com o modelo de Solow estenddo e apresentado anterormente por Mankw, Romer e Wel (1992) com as mesmas suposções do modelo de Solow (1956), e verfcou que os resultados empírcos não encontram uma relação tão sgnfcatva entre nível ou taxa de crescmento de 1 Mncer elaborou suposções que justfcam nterpretar o coefcente de anos de escolarzação como uma taxa de retorno. 2 Período analsado de 1960 a 1985.

5 4 renda e nível de captal humano, os dos prncpas motvos são: a relação entre estas varáves que é mas complexa do que a sugerda por alguns modelos de crescmento endógeno do tpo Lucas-Uzawa e pela proxy que geralmente é usada. Suas varáves utlzadas como proxy para captal humano é a porcentagem da população em dade de trabalhar que está matrculada no ensno secundáro, multplcada pelo IDH médo e pelo IDH médo ao quadrado. Com a utlzação desta nova proxy pode-se conclur que o captal humano é um fator mportante na explcação do dferencal de renda per capta dos países em questão, a partr de resultados mas confáves em decorrênca da elevação da velocdade de convergênca. Tornou-se senso comum afrmar que a educação é a varável mas mportante na determnação da desgualdade de renda. Segundo Queroz e Golgher (2008) a dstrbução do captal humano representado pelo nível educaconal e seus padrões de crescmento, em todos os muncípos brasleros, é uma das prncpas fontes de desgualdade regonas no país. Marlon Gomes Ney (apud Kassab, 2006) esquadrnhou as atvdades dos três setores: agrícola, ndustral e de servços e constatou que, no conjunto, a educação, mas do que o captal físco é o prncpal gerador da desgualdade de renda. A tese mostra que o nível de escolardade na ndústra e no setor de servços é sgnfcatvamente maor do que nas atvdades agrícolas. Para efeto de comparação, mesmo alto, o percentual de trabalhadores ocupados no setor rural não-agrícola que têm menos de um ano de estudo é de 10,6% (contra 26,1% no setor agrícola). Na outra ponta da tabela, mas um número chama atenção: o percentual de trabalhadores não agrícolas com o ensno médo completo é de 15,7%, valor substancalmente maor do que os 2,6% encontrados na agrcultura. O efeto dessas dferenças reflete, de acordo com os números, dretamente no rendmento médo dos trabalhadores agrícolas e não-agrícolas nas áreas ofcalmente ruras. Os retornos econômcos à educação em termos salaras no Brasl estão entre os mas elevados do mundo. No entanto, vêm declnando ao longo do tempo devdo ao própro processo de expansão educaconal, atesta Menezes Flho (2001). Dentre outras contrbuções nessa dreção, merece destaque a de Lam e Levnson (1992), que constatou ser o saláro pela educação no Brasl um dos mas altos do mundo, com uma taxa em torno de 15%. Menezes Flho (2001) mostra a mportânca da educação como mecansmo gerador de desgualdade de renda no Brasl. Seu estudo é feto com ndvíduos entre 24 e 55 anos de dade, utlzando regressão lnear smples, relaconando o logartmo do saláro aos anos completos de estudo e calculando a razão entre os saláros do 90º e do 10º percentual utlzando os resíduos desta regressão, ao nvés dos saláros propramente dtos. Constatou

6 5 que os retornos econômcos à educação no Brasl estão entre os mas elevados do mundo e vêm declnando ao longo do tempo. Duarte (2003) utlzou um modelo semparamétrco para construr funções de densdade contrafactuas, dscutdo por DNardo, Fortn e Lemeux (1996) a fm de estudar o mpacto sobre a dstrbução de renda. Mensurou o quanto dos dferencas de renda entre as regões Nordeste e Sudeste do Brasl e entre os estados do Ceará e São Paulo podem ser explcados pela dferença de escolardade da população resdente. Concluu que mas de 50% do dferencal de renda é explcado pelo dferencal de escolardade e o aumento de escolardade, mantendo-se a estrutura de saláros, agrava a desgualdade de renda nas regões/ estados mas pobres. Outro elemento mportante além do nível de escolardade e que vem ganhando mportânca como possível determnante dos rendmentos é a varável saúde, uma vez que ndvíduos mas saudáves tendem a ser mas produtvos do que aqueles com estado de saúde precáro. Assm, o estado de saúde pleno do ndvíduo pode ser consderado como estoque de captal humano dsponível para produzr mas. No entanto, a dfculdade da exstênca de meddas de saúde compatíves entre os países e economas capazes de captar as múltplas dmensões do estado de saúde da população (FIGUEREDO, NORONHA e ANDRADE, 2003) torna escassos os trabalhos que já testaram essa relação. A saúde pode afetar a produtvdade ndretamente, prmero, através de seu efeto sobre o nível de nvestmento nos demas componentes do captal humano. Indvíduos doentes nvestem menos em educação reduzndo anda mas a probabldade de uma melhor nserção no mercado de trabalho. Essa relação pode ser observada também no âmbto macro, no qual localdades com altos índces de volênca, condções precáras de morada e falta de saneamento básco apresentam altas taxas de mortaldade e baxa expectatva de vda ao nascer, nbndo os nvestmentos em captal humano (FALCÃO e SOARES, 2005). Em segundo lugar, é possível que haja uma relação entre o estado de saúde e outros atrbutos não observáves que afetam a produtvdade. O empregador, ao observar apenas a saúde do seu empregado, remunerara melhor a hora de trabalho dos mas saudáves por estes possuírem característcas que supostamente contrbuem para aumentar a produtvdade (NORONHA e ANDRADE, 2006). O estado de saúde precáro gera perdas expressvas de rendmentos ndvduas. Esse resultado é observado em dversos estudos mcroeconômcos desenvolvdos para o Brasl e para países com dstntos níves de desenvolvmento (LUFT, 1975 e HAVEMAN et al, 1993).

7 6 A exstênca dessa relação pode alterar a dstrbução de renda se as perdas de rendmentos afetarem de forma dferencada os grupos socoeconômcos. O estado de saúde do ndvíduo pode afetar a dstrbução de renda e o nível de pobreza da economa de modo dreto ou ndreto. A lteratura exstente aponta pelo menos três canas através dos quas o estado de saúde afeta os rendmentos: produtvdade do trabalhador, número de horas ofertadas de trabalho e a decsão de partcpar na força de trabalho. Em uma economa onde os fatores de produção são remunerados segundo sua produtvdade margnal, a taxa salaral será maor quanto melhor for o estado de saúde, ou seja, um por estado de saúde reduz a oferta de trabalho e a renda auferda. A relação entre saúde e produtvdade no trabalho, relaconada à nutrção é explorada por Kassouf (1998; 1999) e por Thomas e Strass (1997), com a constatação de ganhos de produtvdade decorrentes de melhor saúde a partr de estmatvas de funções de saláros para o mercado de trabalho braslero. Na medda em que o estado de saúde pode afetar a dstrbução de renda, a não consderação dessa varável pode superestmar os efetos da escolardade. Esta constatação é mportante tendo em vsta a relação entre o estado de saúde e o nível de nvestmento em captal humano. Então, usando o modelo de Mncer como referênca, a déa deste artgo fo de nserr a varável captal humano como uma nova forma de determnante da renda, onde esta estará sendo representada por uma relação entre educação e saúde, partndo da hpótese que ambas nfluencam o nível de renda dos ndvíduos. Além desta, outras varáves já apresentadas na lteratura econômca foram utlzadas para determnar os rendmentos ndvduas, tas como: atrbutos ndvduas e efetos famlares. 3. Metodologa 3.1 Base de Dados A análse empírca deste estudo será fundamentada na base de dados da Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos (PNAD) da Fundação Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (FIBGE), sobre nformações ndvduas a níves de vetores de característcas socoeconômcas, pessoas e famlares, para o ano de 1998, tomando-se por base comparatva os estados do Ceará e Santa Catarna. Estes estados foram escolhdos com o ntuto de comparar o mpacto que o captal humano provoca sobre os rendmentos ndvduas em um estado relatvamente pouco desenvolvdo e com baxo IDH, caso do Ceará, com um estado

8 7 desenvolvdo e de alto IDH, caso de Santa Catarna 3. Devdo à dfculdade de se comparar rendmentos urbanos e ruras (SAVEDOFF, 1991), foram seleconados ndvíduos resdentes apenas na zona urbana. Para este ano, a amostra resultante é consttuída de pessoas, sendo do Ceará e de Santa Catarna. Com relação ao período de análse, justfca-se a escolha da amostra para o ano de 1998 por ser a PNAD mas recente que dsponblza a nformação sobre o estado de saúde dos ndvíduos. Após esse ano, esta varável dsponblzada pela PNAD refere-se apenas à nformação bnára se o ndvíduo recebeu ou não auxílo saúde. Em vsta dsso, cabe regstrar uma descrção amostral da renda dos ndvíduos que receberam tal auxílo, conforme a tabela 1, com o ntuto de verfcar se a mesma sera adequada e satsfatóra para servr como proxy da condção de saúde do ndvíduo, que ra compor a varável captal humano nos demas anos dsponíves pela PNAD. Tabela 1. Dstrbução da Renda dos Indvíduos que Receberam ou Não Auxílo Saúde no Ceará e em Santa Catarna, 2003/2005 Ceará Santa Catarna Meddas Descrtvas Recebeu Não Recebeu Recebeu Não Recebeu Auxílo Auxílo Auxílo Auxílo Mínmo Máxmo Méda Desv.Pad Fonte: Elaboração própra a partr de dados da PNAD. Nota: Os valores estão expressos a preços de 2005 Os dados revelam haver uma dspersão sgnfcatva daqueles ndvíduos que receberam auxílo saúde, uma vez que o desvo padrão supera o valor médo amostral da renda no Ceará, e quase se equpara em Santa Catarna. Além dsso, a renda méda dos que receberam esse auxílo é maor que três vezes o saláro mínmo à época, o qual era de R$300,00. Isso dá ndcação de que tal auxílo não está concentrado em famílas de baxa renda, o que reduzra o poder de explcação e até a valdade desta proxy para mensurar a saúde do ndvíduo, justfcando o não uso desta varável para compor o captal humano nos anos seguntes a Modelo Econométrco: a equação de rendmentos A estratéga econométrca do presente estudo é o de verfcar, essencalmente, o efeto do captal humano sobre o rendmento e, conseqüentemente, sobre o bem estar do ndvíduo. 3 Apesar de o Dstrto Federal possur o maor IDH do país, sua exclusão deveu-se ao fato de tratar-se de uma regão atípca, umab vez que é caracterzada por atvdades apenas do setor servços, com elevada partcpação da esfera governamental.

9 8 Cabe refrsar que a maora dos trabalhos sobre os elementos determnantes dos rendmentos é fundamentada no modelo proposto por Mncer (1974), sob a hpótese fundamental de que os anos de escolardade de um ndvíduo, como medção do captal humano, é o prncpal elemento condutor das dferenças salaras dos trabalhadores (LANGONI, 1973; MINCER, 1974; LAM; LEVINSON, 1992; MENEZES FILHO, 2001; DUARTE, 2003; HECKMAN, 2005). Esse modelo em sua especfcação orgnal relacona o logartmo da razão saláro-hora aos anos de estudo (EST) e anos de experênca (EXP) na forma lnear e quadrátca 4 (Heckman, 2005). Sua aplcação é bastante dfundda na área de economa do trabalho, devdo ao fato de o coefcente estmado da varável anos de estudo (EST) poder ser nterpretado como a taxa margnal de retorno à educação (Heckman, 2005). Para fns de comparação e suporte metodológco do modelo a ser aqu proposto, cabe, ncalmente, especfcar a Equação Mncerana padrão, a qual pode ser representada na segunte forma: 2 ln( y ) = β + β EST + β EXP + β EXP + u (1) Apesar de város estudos centrarem-se nesta especfcação como, Lam e Levson (1990), Leal e Werlang (1991), Perera (2001) e Heckman et al (2005), dentre outros, contrbução do presente trabalho consste na nclusão da varável captal humano como um segundo determnante da renda ndvdual, a qual será representada por uma proxy que relacona apenas o estado de saúde e o nível educaconal do ndvíduo. Do ponto de vsta teórco sera nacetável ter-se somente o nível educaconal como representatvo do captal humano para função de rendmentos contrastando regões com dstntos estágos de desenvolvmento. No caso em estudo, não se espera que ndvíduos com mesmo número de anos de estudo nos estados do Ceará e Santa Catarna tenham acumulado o mesmo nível de captal humano, mesmo consderando apenas o aprendzado cogntvo. Embora a defnção de captal humano seja composta de um vetor de fatores nerentes e adqurdos que geram a formação deste captal, a dsponbldade de dados permtu compô-lo apenas através das varáves educação e saúde. Assm, espera-se reduzr as dstorções de sua medção quando tomada em bases comparatvas. Cameron e Trved (2005) mostram que a omssão de uma varável em uma equação de rendmentos poderá causar uma nconsstênca chamada vés de varáves omtdas, ou seja, se y = xβ + zα + v, o estmador de OLS será: 4 Utlzou-se como proxy a varável dade e dade 2, respectvamente, para representar a EXP e EXP 2.

10 9 ^ β = β + ( N X ' X ) ( N X ' z) α + ( N X ' X ) ( N X ' v) e plm β = β + δα, OLS onde = plm[ ( N X ' X ) ( N X ' z) ] δ. Com sso, em uma equação de rendmentos espera-se que o estado de saúde seja correlaconado postvamente tanto com o nível educaconal, δ > 0, quanto com os rendmentos, α > 0, então o vés da varável omtda é postvo, δα > 0 ^ OLS, ou seja, utlzando apenas a escolardade como medção para o captal humano poderá superestmar o mpacto da escolardade sobre os rendmentos. Tendo em vsta o problema de endogenedade de uma ou mas varáves explcatvas e o vés que causara ao aplcar um modelo de OLS para estmar uma equação de rendmentos, a solução encontrada fo utlzar o processo de Mínmos Quadrados com procedmento de varáves nstrumentas, dferentemente de Menezes Flho (2001), Queroz e Golgher (2008) que aplcou OLS em seu modelo. Partndo da hpótese mncerana de que a relação entre a renda do ndvíduo e seus determnantes é log-lnear e dos procedmentos utlzados por Heckman (2005) e Cameron e Trved (2005), a formulação do modelo econométrco é dada por: lnrend + β auxalm 7 = β + β caphum ε + β condfam 2 + β dade 3 + β dade β sexo 5 + β raça 6 (2) As defnções das varáves da equação acma estão descrtas no Quadro 1. Cabe explctar os sgnfcados de alguns coefcentes de varáves explcatvas da equação (2), especalmente aqueles referentes ao captal humano e às dummes. No prmero caso tem-se que, β = (lnrend ) ( caphum ), o qual mede a taxa de varação nos rendmentos dada 1 uma varação margnal no captal humano. Ressalve-se que, de acordo com a composção desta varável, este efeto se refere à varação no nível educaconal apenas para os ndvíduos com bom estado de saúde. Como o aumento do captal humano mplca maor produtvdade, consequentemente maores rendmentos dos ndvíduos, espera-se, portanto, β 1 > 0 em ambos os estados analsados. Porém, o efeto do captal humano para ndvíduos de regões em estágos ncas de desenvolvmento deve ser mas forte do que para outros ndvíduos de regões mas desenvolvdas, em vrtude dos rendmento decrescentes. Daí, se deve esperar a CE SC 1 β 1 relação β >. Quanto às varáves bnáras, seus efetos mostram a dferença do logartmo dos rendmentos entre a ocorrênca de sucesso da varável (valor 1) e não sucesso (valor 0). A

11 10 título de exemplo, suponha o efeto da varável condfam cujo coefcente é β 2. Assumndo as demas varáves pré-fxadas em um determnado nível, gerar-se-a um valor total, dga-se, v o. Então, se condfam = 0, o rendmento sera dado por, rend = e 0 v 0, ao passo que, v quando condfam = 1, o rendmento passara a ser, 0 + β2 v0 β2 β rend 2 1 = e = e. e = rend0.e. Conseqüentemente, o caso geral para os efetos das bnáras é entenddo por: rend Onde 1 = rend 0 β.e k βk é o coefcente da respectva varável bnára que se extra seu efeto sobre os rendmentos. Quadro 1: Descrção das Varáves Utlzadas no Modelo Varáves Descrção Dependente LREND Explcatvas CAPHUM CONDFAM IDADE SEXO RAÇA AUXALIM Instrumentas CONDFAM IDADE SEXO RAÇA AUXSAU AUXEDUC Logartmo da Renda do Indvíduo Composção do nível educaconal e o estado de saúde do ndvíduo Dummy: 1 para cônjuge e 0 caso contráro Corresponde ao número de anos completos Dummy: 1 para ndvíduos do sexo masculno e 0 caso contráro Dummy: 1 para ndvíduos da raça branca e 0 caso contráro Dummy: 1 para ndvíduos que recebem auxílo almentação e 0 caso contráro Dummy: 1 para cônjuge e 0 caso contráro Corresponde ao número de anos completos Dumm: 1 para ndvíduos do sexo masculno e 0 caso contráro Dummy: 1 para ndvíduos da raça branca e 0 caso contráro Dummy: 1 para ndvíduos que recebem auxílo-saúde e 0 caso contráro Dummy: 1 para ndvíduos que recebem auxílo-educação e 0 caso contráro (3) Conforme descrto no quadro 1, além das varáves explcatvas do modelo, outras servrão de nstrumentos para a composção da varável captal humano. Esta varável, que é não observada, possu como proxy para o ano de 1998, tanto para o Ceará como para Santa Catarna, a relação entre o estado de saúde e anos de estudo, sendo obtda através da segunte formulação: caphum = estsau*estudo. De acordo com a própra defnção da PNAD, a varável estsau é bnára ndcada pelo própro ndvíduo sobre se consdera seu estado de saúde pelo menos bom (valor 1) ou não (valor 0). 4. Análse dos Resultados 4.1 Descrção da Amostra Uma descrção das varáves contdas nas amostras utlzadas em 1998 para os estados do Ceará e de Santa Catarna é explctada na tabela 2 abaxo, a qual permte uma caracterzação dos valores médos por estado e para o período analsado.

12 11 Como pode ser observado, a dferença entre os níves de renda dos ndvíduos resdentes no estado do Ceará e os verfcados para o estado de Santa Catarna é de aproxmadamente 55%. Referentes às varáves representatvas do captal humano, anos de estudo e o estado de saúde consderado pelo ndvíduo, o dferencal entre os estados é de 14% e 6%, respectvamente. Tabela 2 - Varáves da Amostra por Estado: 1998 Descrção Ceará Santa Catarna Médas RENDA (R$) 417,00 644,00 ANOS ESTUDO 7,0 8,0 IDADE Proporção HOMENS 0,53 0,57 BRANCOS 0,33 0,91 CONJUGE 0,20 0,22 AUX. ALIMENTAÇÃO 0,25 0,20 EST. SAÚDE BOA 0,70 0,74 AUX. EDUCAÇÃO 0,01 0,02 AUX. SAÚDE 0,09 0,11 Número de Pessoas Fonte: Elaboração própra a partr de dados da PNAD (1998). 4.2 Resultados da Equação de Rendmentos A fm de comprovar estatstcamente que a nova varável utlzada para medr o captal humano, representada por um proxy que relacona saúde e educação fornece resultados mas robustos, já comprovados teorcamente, optou-se por comparar o dferencal dos efetos do captal humano entre os estados do Ceará e Santa Catarna utlzando as duas formas de medção para a varável captal humano. A escolha desses estados, face aos objetvos do estudo, se justfca para dar maor robustez à nferênca realzada, bem como para captar eventuas dferenças entre os efetos dos ndcadores socas seleconados sobre a dstrbução de renda nas regões menos e mas desenvolvdas do país. A tabela 3 e 4 apresentam os resultados das estmações dos parâmetros das equações (1) e (2), respectvamente, utlzando o nível de escolardade e a relação entre saúde e educação como proxy para representar o captal humano, analsados no ano de Observase que os coefcentes das duas meddas são postvos, conforme esperado, e estatstcamente sgnfcantes, bem como suas magntudes estão de acordo com o esperado vsto que o estado menos desenvolvdo (Ceará) possu efeto maor. Além dsso, o dferencal entre os estados aumenta ao se utlzar a relação saúde e educação como proxy para captal humano, ndcando haver redução nas dstorções da medção do captal humano, prncpalmente quando tomada em bases comparatvas, mostrando assm, ser uma medda mas efcente que somente os anos de escolardade.

13 12 Tabela 3 - Estmatvas da Equação (1) de Rendmentos por Estado (1998) Varáves Ceará Santa Catarna Coefcente p-valor Coefcente p-valor C 2,3813 0,0000 1,8655 0,0000 ESTUDO 0,2181 0,0000 0,1813 0,0000 CONDFAM -0,0727 0,0108-0,1039 0,0106 IDADE 0,0320 0,0000 0,0945 0,0000 IDADE2-0,0003 0,0000-0,0007 0,0000 SEXO 0,5476 0,0000 0,4864 0,0000 RACA -0,0924 0,0019 0,0839 0,1527 AUXALIM 0,1962 0,0000 0,1053 0,0029 Estatístca F 239,15 0, ,78 0,0000 Fonte: Cálculos própros. Tabela 4 - Estmatvas da Equação (2) de Rendmentos por Estado (1998) Varáves CEARÁ SANTA CATARINA Coefcente p-valor Coefcente p-valor C 2,3844 0,0000 1,9119 0,0000 CAPHUM* 0,2294 0,0000 0,1764 0,0000 CONDFAM -0,0030 0,9307-0,1099 0,0195 IDADE 0,0393 0,0000 0,1047 0,0000 IDADE2-0,0003 0,0000-0,0008 0,0000 SEXO 0,4670 0,0000 0,4302 0,0000 RACA -0,0450 0,1955 0,0816 0,2318 AUXALIM 0,1636 0,0000 0,0720 0,0884 Estatístca F 158,93 0, ,67 0,0000 (*) relação entre saúde e educação Fonte: Cálculos própros. Referentes aos efetos margnas, um aumento em undade no seu nível de captal humano mplcará em uma varação de 22,94% em seus rendmentos no Ceará e de 17,64% em Santa Catarna. Isto mplca dzer que varações margnas no nível de captal humano dos ndvíduos contrbuem sobremanera para dtar as varações nos rendmentos ndvduas. Ou seja, ndvíduos com maor captal humano geram maor produtvdade e melhor bem estar para s e, esperam-se, também, os mesmos efetos ndretos sobre os demas membros do domclo. Além de estatstcamente sgnfcantes a um nível de 0%, os coefcentes das varáves 2 dade e dade apresentam snas esperados, postvo e negatvo, ndcando o formato parabólco sobre os rendmentos, como resultado dos rendmentos decrescentes no trabalho, segudo por períodos de aposentadoras. Quanto ao gênero, esta varável possu um efeto postvo e sgnfcante em acordo com a lteratura. Mantendo os demas fatores constantes, a dferença do logartmo da renda entre um ndvíduo do sexo masculno e do sexo femnno é 0,4670, no Ceará, e 0,4302 em Santa Catarna. O que sgnfca, de acordo com a equação (3), que um ndvíduo do sexo masculno ganhe cerca de 59% e 54%, nestes estados, respectvamente, a mas que ndvíduos do sexo femnno.

14 13 O coefcente da varável auxílo almentação apresentou-se estatstcamente sgnfcante, e com mpacto postvo sobre a renda, evdencando que ndvíduos que receberam este benefíco são mas produtvos e apresentam maores rendmentos. Os coefcentes das varáves raça e condção na famíla, que ndca ndvíduos brancos e cônjuge, respectvamente, não se mostraram sgnfcantes para explcar as varações nos rendmentos dos ndvíduos. Conclusões Este trabalho ampla o debate exstente na lteratura econômca sobre os determnantes da renda domclar per capta, abordando atrbutos ndvduas, com ênfase especal ao captal humano, enfocando o estado do Ceará em comparação a Santa Catarna. A contrbução da presente pesqusa é analsar as dferenças dos rendmentos ndvduas, estmados através de Equações Mnceranas, entre economas em estágos de desenvolvmento opostos, tendo por base uma medda alternatva de captal humano, até então novadora na lteratura. Embora seja denotado por um vetor de varáves que afetam a produtvdade do ndvíduo, o captal humano é aqu representado por uma proxy que relacona os dos prncpas componentes dessa produtvdade: educação e saúde. Educação é o fator prmaz preponderante na maora dos trabalhos correlatos no que se refere ao aumento de produtvdade ndvdual. Entretanto, uma vez alado ao estado de saúde, tem-se a premssa teórca de que ndvíduos mas saudáves e com maor nível educaconal são mas produtvos, conseqüentemente obtêm maores rendmentos, melhorando assm, o bem-estar própro e dos demas componentes do domclo. Ao se comparar, com base no IDH, economas menos desenvolvdas, caso do Ceará, e mas desenvolvdas, Santa Catarna, procurou-se constatar, ncalmente, as dferenças do efeto do captal humano sobre os rendmentos ndvduas, tomando como referencal uma análse para o ano de 1998 com dados da PNAD. As estmatvas dos modelos econométrcos apontam que os determnantes de renda se comportaram de acordo com a teora, tendo a nova medda de captal humano demonstrado robustez estatístca na determnação das dferenças de produtvdade, já que esta varável se mostrou estatstcamente sgnfcante em ambos os estados. Com sso, ndvíduos com maor captal humano geram maor produtvdade e bem-estar para s e os demas membros do domcílo. Vale ressaltar que sua contrbução no aumento dos rendmentos no Ceará é superor à de Santa Catarna. Os coefcentes das varáves, dade e dade 2, mostraram-se sgnfcantes e apresentaram snas esperados, postvo e negatvo, respectvamente, ndcando, uma relação

15 14 côncava. A varável que ndca o sexo masculno e a varável auxílo almentação possuem efeto postvo esperado e são estatstcamente sgnfcantes. Quanto à raça e à varável condção na famíla (CONDFAM), seus coefcentes não foram estatstcamente sgnfcantes. Fca evdente a contrbução deste trabalho na lteratura ao mostrar esta nova medda de captal humano como prncpal fator determnante nas varações dos rendmentos ndvduas, reduzndo-se, assm, as dstorções de sua medção quando tomada como bases comparatvas. REFERÊNCIAS BARRO, R. J. Economc Growth n a Cross Secton of Countres. The Quartely Journal of Economcs, v.106, n.2, p , BECKER, G.S. Human Captal: a theoretcal and emprcal analyss, wth specal reference to educaton. New York: NBER, p. CAMERON, A. Coln; TRIVEDI, Prava K. Mcroeconometrcs Methods and Applcatons. Cambrdge Unversty Press, Cambrdge, 2005, 1058p. DINARDO, J. ; FORTIN, N. LEMIEUX, T. Labor Market Insttutons and the Dstrbuton of Wages, : A Semparametrc Analyss. Econometrca, v. 64, September, p DOUGHERTY, Sean; HERD, Rchard; Improvng Human Captal Formaton n Inda. France: OECD, DUARTE, A. J. M. Dspardades regonas ou educaconas? Um exercíco contra factual. Ro de Janero: EPGE/FGV, FALCÃO, Bruno; SOARES, Rodrgo R ;. The Demographc Transton and the Sexual Dvson of Labor. In: Encontro da SBE, Natal, FERREIRA, Francsco H. G.; Os Determnantes de Desgualdade de Renda no Brasl: Luta de Classe ou Heterogenedade Educaconal?. Ro de Janero: PUC-RIO, (Texto para dscussão,415). FIGUEIREDO, Líza de; NORONHA, Kenya Valera; ANDRADE, Mônca Vegas. Os mpactos da saúde sobre o crescmento econômco na década de 90: uma análse para os estados brasleros. Belo Horzonte: UFMG/Cedeplar, (Texto para dscussão, 219). HECKMAN, J.J. et al. Earnng functons, rates of return and treatment effects: the Mncer Equaton and Beyond. Chcago: USA, August, 2005, Dscusson paper n.1700, 200 p. KASSAB, Álvaro. O peso da baxa escolardade na desgualdade de renda. Jornal da UNICAMP. 28 ago-10 set. /2006. KASSOUF, A.L. Wage gender dscrmnaton and segmentaton n the Brazlan labor market. Economa Aplcada, p , KASSOUF, A.L. Rendmentos perddos por trabalhadores em condções nadequadas de saúde. Economa Aplcada. São Paulo, v.3, n.2, p , LANGONI, C. G. Dstrbução da renda e desenvolvmento econômco do Brasl. Ro de Janero: Expressão e Cultura, LAM, D; LEVINSON, D. Declnng nequalty of schoolng n Brazl and ts effects on nequalty of wages. Journal of Development Economcs, n.37, p , LEAL, C.I.S., WERLANG, S.R.C. Retornos em educação no Brasl: 1976/89. Pesqusa e Planejamento Econômco, p , LUFT, H.S. The mpact of poor health on earnngs. Revew of Economcs and Statstcs, Cambrdge, Mass, v. 57, n.1, p.43-57, 1975.

16 MANKIW, N. G.; ROMER, D.; WEIL, D.A Contrbuton to the Emprcs of Economc Growth, Quaternaly Journal of Economcs, May 1992, pp MENEZES-FILHO, N. A. A evolução da educação no Brasl e seu mpacto no mercado de trabalho. São Paulo: USP/ Departamento de Economa, março, MINCER, J. B. Schoolng, experence and earnngs. New York: NBER, p. NAKABASHI, L.; FIGUEIREDO, L. Captal humano: uma nova proxy para nclur aspectos qualtatvos. Belo Horzonte: UFMG/Cedeplar, (Texto para dscursão, 270). NORONHA, K. V. M. S.; ANDRADE, M. V. A mportânca da saúde como um dos determnantes de rendmentos e pobreza no Brasl. Belo Horzonte: UFMG/CEDEPLAR.2003 PEREIRA, D. J. S. Dferenças da Escolardade e Rendmento do Trabalho nas Regões Nordeste e Sudeste do Brasl. Fortaleza: UFC/FEAACs, (Dssertação Mestrado em Economa). QUEIROZ, Bernardo L.; GOLGHER, André B. Human Captal Dfferentals Across Muncpaltes And States In Brazl. Belo Horzonte: UFMG/Cedeplar, (Texto para dscursão, 330). RAMOS, R. L. A.; REIS, J. G. A. Dstrbução da Renda: Aspectos Teórcos e o Debate no Brasl. In: Camargo, J.M. e Gambag, F. Dstrbução de Renda no Brasl. Ro de Janero: Paz e Terra, SAVEDOFF, W. D.. Wage Dynamcs n Urban Brazl: Evdence of Regonal Segmentaton or Natonal Markets? Revsta de Econometra, v. 11, n. 2, p , nov, SCHULTZ, T.W. Investment n human captal. Amercan Economc Revew, Nashvlle, Tenn., v.51, n.5, p , THOMAS, D., STRAUSS, J. Health and wages: evdence on men and women n urban Brazl. Journal of Econometrcs, Amsterdam, v.77, n.1, p , Mar

Capítulo 1. Exercício 5. Capítulo 2 Exercício

Capítulo 1. Exercício 5. Capítulo 2 Exercício UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CIÊNCIAS ECONÔMICAS ECONOMETRIA (04-II) PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS Exercícos do Gujarat Exercíco 5 Capítulo Capítulo Exercíco 3 4 5 7 0 5 Capítulo 3 As duas prmeras demonstrações

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

Associação entre duas variáveis quantitativas

Associação entre duas variáveis quantitativas Exemplo O departamento de RH de uma empresa deseja avalar a efcáca dos testes aplcados para a seleção de funconáros. Para tanto, fo sorteada uma amostra aleatóra de 50 funconáros que fazem parte da empresa

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

RETORNOS PRIVADOS DE EDUCAÇÃO INDIVIDUAL NO PARANÁ

RETORNOS PRIVADOS DE EDUCAÇÃO INDIVIDUAL NO PARANÁ JULIANA KIKUCHI VAN ZAIST * LUCIANO NAKABASHI ** MÁRCIO A. SALVATO *** RETORNOS PRIVADOS DE EDUCAÇÃO INDIVIDUAL NO PARANÁ RESUMO No Brasl e no Paraná exstem graves problemas no que dz respeto ao sstema

Leia mais

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS Às vezes é de nteresse nclur na análse, característcas dos ndvíduos que podem estar relaconadas com o tempo de vda. Estudo de nsufcênca renal: verfcar qual o efeto da

Leia mais

DETERMINANTES DOS RENDIMENTOS NO MERCADO DE TRABALHO NACIONAL: UMA COMPARAÇÃO ENTRE OS

DETERMINANTES DOS RENDIMENTOS NO MERCADO DE TRABALHO NACIONAL: UMA COMPARAÇÃO ENTRE OS DETERMINANTES DOS RENDIMENTOS NO MERCADO DE TRABALHO NACIONAL: UMA COMPARAÇÃO ENTRE OS GêNEROS E ENTRE AS REGIÕES METROPOLITANAS DE BELO HORIZONTE E SALVADOR Jader Fernandes Crno 1 João Eustáquo de Lma

Leia mais

Análise de Regressão Linear Múltipla VII

Análise de Regressão Linear Múltipla VII Análse de Regressão Lnear Múltpla VII Aula 1 Hej et al., 4 Seções 3. e 3.4 Hpótese Lnear Geral Seja y = + 1 x 1 + x +... + k x k +, = 1,,..., n. um modelo de regressão lnear múltpla, que pode ser escrto

Leia mais

RETORNO EM ESCOLARIDADE NO PARANÁ

RETORNO EM ESCOLARIDADE NO PARANÁ RETORNO EM ESCOLARIDADE NO PARANÁ Julana K. Van Zast 1 Lucano Nakabash 2 Márco A. Salvato 3 Resumo - A baxa qualdade do sstema educaconal braslero é um dos obstáculos ao crescmento de sua economa. Uma

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1 DISPARIDADE DO VALOR BRUTO DOS PRODUTOS MADEIREIROS NATIVOS PARA AS MESORREGIÕES DA PARAÍBA DISPARITY OF THE GROSS VALUE OF THE NATIVE WOOD PRODUCTS FOR THE MESORREGIONS OF PARAÍBA Santos Júnor, EP 1 ;

Leia mais

Retorno de Escolaridade no Brasil e no Paraná em 2004

Retorno de Escolaridade no Brasil e no Paraná em 2004 Retorno de Escolardade no Brasl e no Paraná em 2004 Armando Vaz Sampao 1 Resumo: Neste artgo procurou-se verfcar os fatores mcroeconômcos que nfluencam no nível salaral das pessoas ocupadas no Brasl e

Leia mais

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR 1 CORRELAÇÃO E REGREÃO LINEAR Quando deseja-se estudar se exste relação entre duas varáves quanttatvas, pode-se utlzar a ferramenta estatístca da Correlação Lnear mples de Pearson Quando essa correlação

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

Determinantes da inserção e dos rendimentos dos jovens no mercado de trabalho formal e informal do Brasil

Determinantes da inserção e dos rendimentos dos jovens no mercado de trabalho formal e informal do Brasil Determnantes da nserção e dos rendmentos dos jovens no mercado de trabalho formal e nformal do Brasl Carlos Otávo de Fretas 1 Julana de Sales Slva 2 RESUMO Dante dos entraves relaconados à partcpação do

Leia mais

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos 2 Metodologa de Medção de Rscos para Projetos Neste capítulo remos aplcar os concetos apresentados na seção 1.1 ao ambente de projetos. Um projeto, por defnção, é um empreendmento com metas de prazo, margem

Leia mais

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017 7/06/07 REGRESSÃO NÃO LINEAR CUIABÁ, MT 07/ Os modelos de regressão não lnear dferencam-se dos modelos lneares, tanto smples como múltplos, pelo fato de suas varáves ndependentes não estarem separados

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

Regressão Logística Aplicada aos Casos de Sífilis Congênita no Estado do Pará

Regressão Logística Aplicada aos Casos de Sífilis Congênita no Estado do Pará Regressão Logístca Aplcada aos Casos de Sífls Congênta no Estado do Pará Crstane Nazaré Pamplona de Souza 1 Vanessa Ferrera Montero 1 Adrlayne dos Res Araújo 2 Edson Marcos Leal Soares Ramos 2 1 Introdução

Leia mais

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2 Econometra - Lsta 3 - Regressão Lnear Múltpla Professores: Hedbert Lopes, Prscla Rbero e Sérgo Martns Montores: Gustavo Amarante e João Marcos Nusdeo QUESTÃO 1. Você trabalha na consultora Fazemos Qualquer

Leia mais

Métodos Avançados em Epidemiologia

Métodos Avançados em Epidemiologia Unversdade Federal de Mnas Geras Insttuto de Cêncas Exatas Departamento de Estatístca Métodos Avançados em Epdemologa Aula 5-1 Regressão Lnear Smples: Estmação e Interpretação da Reta Tabela ANOVA e R

Leia mais

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação Regressão Múltpla Parte I: Modelo Geral e Estmação Regressão lnear múltpla Exemplos: Num estudo sobre a produtvdade de trabalhadores ( em aeronave, navos) o pesqusador deseja controlar o número desses

Leia mais

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS SUMÁRIO 1 Delneamentos Expermentas 2 1.1 Delneamento Interamente Casualzado..................... 2 1.2 Delneamento Blocos Casualzados (DBC).................... 3 1.3 Delneamento Quadrado Latno (DQL)......................

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

Diferenciais de Salários por Raça e Gênero: Aplicação dos procedimentos de Oaxaca e Heckman em Pesquisas Amostrais Complexas

Diferenciais de Salários por Raça e Gênero: Aplicação dos procedimentos de Oaxaca e Heckman em Pesquisas Amostrais Complexas N o 638 ISSN 0104-8910 Dferencas de Saláros por Raça e Gênero: Aplcação dos procedmentos de Oaxaca e Heckman em Pesqusas Amostras Complexas Alexandre Pnto de Carvalho, Marcelo Côrtes Ner, Dense Brtz Slva

Leia mais

XIV Encontro Nacional da ABET 2015 Campinas. Grupo de Trabalho 7 Relações de gênero, raciais e geracionais no trabalho

XIV Encontro Nacional da ABET 2015 Campinas. Grupo de Trabalho 7 Relações de gênero, raciais e geracionais no trabalho XIV Encontro Naconal da ABET 2015 Campnas Grupo de Trabalho 7 Relações de gênero, racas e geraconas no trabalho DISCRIMINAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO FORMAL PAULISTANO EM 2012: um estudo sobre as chances

Leia mais

Análise de Regressão

Análise de Regressão Análse de Regressão método estatístco que utlza relação entre duas ou mas varáves de modo que uma varável pode ser estmada (ou predta) a partr da outra ou das outras Neter, J. et al. Appled Lnear Statstcal

Leia mais

Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos (RBERU) Vol. 04, n. 2, pp , 2010

Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos (RBERU) Vol. 04, n. 2, pp , 2010 Revsta Braslera de Estudos Regonas e Urbanos (RBERU) Vol. 04, n. 2, pp. 19-36, 2010 http://www.revstaaber.org.br O RETORNO À EDUCAÇÃO DE MULHERES NA ÁREA RURAL DO BRASIL Wladmr Machado Texera Doutor em

Leia mais

DETERMINANTES DA DESIGUALDADE DE RENDA EM ÁREAS RURAIS DO NORDESTE

DETERMINANTES DA DESIGUALDADE DE RENDA EM ÁREAS RURAIS DO NORDESTE DETERMINANTES DA DESIGUALDADE DE RENDA EM ÁREAS RURAIS DO NORDESTE Jar Andrade de Araúo Doutorando Economa pelo CAEN/UFC Mestre em Economa Rural pela UFC. Débora Gaspar Fetosa Doutoranda Economa pelo CAEN/UFC

Leia mais

Título: A importância da saúde como um dos determinantes da distribuição de rendimentos e pobreza no Brasil

Título: A importância da saúde como um dos determinantes da distribuição de rendimentos e pobreza no Brasil Título: A mportânca da saúde como um dos determnantes da dstrbução de rendmentos e pobreza no Brasl Autoras: Kenya Valera Mcaela de Souza Noronha Aluna do programa de Doutorado em Economa do Centro de

Leia mais

AULA EXTRA Análise de Regressão Logística

AULA EXTRA Análise de Regressão Logística 1 AULA EXTRA Análse de Regressão Logístca Ernesto F. L. Amaral 13 de dezembro de 2012 Metodologa de Pesqusa (DCP 854B) VARIÁVEL DEPENDENTE BINÁRIA 2 O modelo de regressão logístco é utlzado quando a varável

Leia mais

32º Encontro Anual da ANPOCS. GT 13:Desigualdades: dimensões e evoluções recentes

32º Encontro Anual da ANPOCS. GT 13:Desigualdades: dimensões e evoluções recentes 32º Encontro Anual da ANPOCS GT 13:Desgualdades: dmensões e evoluções recentes DIFERENÇAS SALARIAIS E DESIGUALDADE DE RENDA NAS MESORREGIÕES MINEIRAS: UMA ANÁLISE A PARTIR DOS MICRO-DADOS DA RAIS UTILIZANDO

Leia mais

Contabilometria. Aula 8 Regressão Linear Simples

Contabilometria. Aula 8 Regressão Linear Simples Contalometra Aula 8 Regressão Lnear Smples Orgem hstórca do termo Regressão Le da Regressão Unversal de Galton 1885 Galton verfcou que, apesar da tendênca de que pas altos tvessem flhos altos e pas axos

Leia mais

Análise Exploratória de Dados

Análise Exploratória de Dados Análse Exploratóra de Dados Objetvos Análse de duas varáves quanttatvas: traçar dagramas de dspersão, para avalar possíves relações entre as duas varáves; calcular o coefcente de correlação entre as duas

Leia mais

Biocombustíveis e inclusão social: impacto das normas ambientais sobre o mercado de trabalho

Biocombustíveis e inclusão social: impacto das normas ambientais sobre o mercado de trabalho Bocombustíves e nclusão socal: mpacto das normas ambentas sobre o mercado de trabalho Márca Azanha Ferraz Das de Moraes ESALQ/USP Colaboração: Fabíola Crstna Rbero de Olvera Luz Gustavo Antono de Souza

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

Área 3 Teoria Aplicada DESIGUALDADE DE OPORTUNIDADE EM SAÚDE: EVIDÊNCIAS PARA O BRASIL

Área 3 Teoria Aplicada DESIGUALDADE DE OPORTUNIDADE EM SAÚDE: EVIDÊNCIAS PARA O BRASIL Área 3 Teora Aplcada DESIGUALDADE DE OPORTUNIDADE EM SAÚDE: EVIDÊNCIAS PARA O BRASIL Camla Mrella Santos de Olvera Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Economa da Unversdade Federal do Ro Grande do

Leia mais

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA SAÚDE COMO UM DOS DETERMINANTES DA DISTRIBUIÇÃO DE RENDIMENTOS DA POPULAÇÃO ADULTA NO BRASIL

A IMPORTÂNCIA DA SAÚDE COMO UM DOS DETERMINANTES DA DISTRIBUIÇÃO DE RENDIMENTOS DA POPULAÇÃO ADULTA NO BRASIL A IMPORTÂNCIA DA SAÚDE COMO UM DOS DETERMINANTES DA DISTRIBUIÇÃO DE RENDIMENTOS DA POPULAÇÃO ADULTA NO BRASIL Autoras: Kenya Valera Mcaela de Souza Noronha (CEDEPLAR/UFMG) E-mal: knoronha@ssc.wsc.edu Monca

Leia mais

Instituições e nível de renda: uma abordagem empírica para os municípios paranaenses

Instituições e nível de renda: uma abordagem empírica para os municípios paranaenses Insttuções e nível de renda: uma abordagem empírca para os muncípos paranaenses Ana Elsa Gonçalves Perera Lucano Nakabash RESUMO - O estado do Paraná apresenta uma grande dspardade no nível do PIB por

Leia mais

Análise do Retorno da Educação na Região Norte em 2007: Um Estudo à Luz da Regressão Quantílica.

Análise do Retorno da Educação na Região Norte em 2007: Um Estudo à Luz da Regressão Quantílica. Análse do Retorno da Edcação na Regão Norte em 2007: Um Estdo à Lz da Regressão Qantílca. 1 Introdcão Almr Rogéro A. de Soza 1 Jâno Macel da Slva 2 Marnalva Cardoso Macel 3 O debate sobre o relaconamento

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO E RENDIMENTO NO MEIO RURAL BRASILEIRO

MERCADO DE TRABALHO E RENDIMENTO NO MEIO RURAL BRASILEIRO MERCADO DE TRABALHO E RENDIMENTO NO MEIO RURAL BRASILEIRO ektans@gmal.com Apresentação Oral-Evolução e estrutura da agropecuára no Brasl GILNEI COSTA SANTOS; ROSA MARIA OLIVERA FONTES; PATRÍCIA DE MELO

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

Decomposição da desigualdade de renda brasileira em fatores educacionais e regionais * Márcio Antônio Salvato

Decomposição da desigualdade de renda brasileira em fatores educacionais e regionais * Márcio Antônio Salvato Decomposção da desgualdade de renda braslera em fatores educaconas e regonas * Márco Antôno Salvato Paola Fara Lucas de Souza Palavras-chave: Desgualdade; Educação; Decomposção; Thel-T Resumo: Observa-se

Leia mais

Impacto do trabalho infantil no rendimento do indivíduo adulto no mercado de trabalho formal brasileiro

Impacto do trabalho infantil no rendimento do indivíduo adulto no mercado de trabalho formal brasileiro Acta Scentarum http://www.uem.br/acta ISSN prnted: 1679-7361 ISSN on-lne: 1807-8656 Do: 10.405/actaschumansoc.v393.3943 Impacto do trabalho nfantl no rendmento do ndvíduo adulto no mercado de trabalho

Leia mais

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear Estatístca II Antono Roque Aula 18 Regressão Lnear Quando se consderam duas varáves aleatóras ao mesmo tempo, X e Y, as técncas estatístcas aplcadas são as de regressão e correlação. As duas técncas estão

Leia mais

Ascensão profissional feminina no mercado de trabalho brasileiro no período 2002/2014

Ascensão profissional feminina no mercado de trabalho brasileiro no período 2002/2014 Ascensão profssonal femnna no mercado de trabalho braslero no período 2002/2014 Renan Bonfm Luz 1 Danela Verzola Vaz 2 RESUMO Apesar da crescente partcpação femnna no mercado de trabalho braslero observada

Leia mais

Área Temática: Macroeconomia do Pleno Emprego: Crescimento e Desenvolvimento Econômico; Mercado de Trabalho.

Área Temática: Macroeconomia do Pleno Emprego: Crescimento e Desenvolvimento Econômico; Mercado de Trabalho. Determnantes da Permanênca no Desemprego no Mercado de Trabalho Cearense. Elano Ferrera Arruda * Danel B. Gumarães ** Gulherme Irff *** Ivan Castelar **** Área Temátca: Macroeconoma do Pleno Emprego: Crescmento

Leia mais

HÉLIO AUGUSTO DE A. R. BERNI

HÉLIO AUGUSTO DE A. R. BERNI UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA - CAEN HÉLIO AUGUSTO DE A. R. BERNI EVOLUÇÃO DOS DETERMINANTES DA DESIGUALDADE

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO E RENDIMENTOS DAS MULHERES NO SETOR RURAL.

MERCADO DE TRABALHO E RENDIMENTOS DAS MULHERES NO SETOR RURAL. MERCADO DE TRABALHO E RENDIMENTOS DAS MULHERES NO SETOR RURAL. wladmrtexera@ufgd.edu.br Apresentação Oral-Evolução e estrutura da agropecuára no Brasl WLADIMIR MACHADO TEIXEIRA. UFGD, DOURADOS - MS - BRASIL.

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

Gabarito da Lista de Exercícios de Econometria I

Gabarito da Lista de Exercícios de Econometria I Gabarto da sta de Exercícos de Econometra I Professor: Rogéro lva Mattos Montor: eonardo enrque A. lva Questão Y X y x xy x ŷ ˆ ˆ y ŷ (Y - Y ) (X - X ) (Ŷ - Y ) 360 00-76 -00 35.00 40.000 36-4 30.976 3076

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

Efeito Trabalhador Adicional: Evidências Usando as Condições de Saúde dos Trabalhadores por Conta-Própria

Efeito Trabalhador Adicional: Evidências Usando as Condições de Saúde dos Trabalhadores por Conta-Própria Efeto Trabalhador Adconal: Evdêncas Usando as Condções de Saúde dos Trabalhadores por Conta-Própra Maurco Cortez Res IPEA Resumo De acordo com o efeto trabalhador adconal, a oferta agregada de trabalho

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

Fatores determinantes da participação e do rendimento do idoso e não-idoso no mercado de trabalho brasileiro

Fatores determinantes da participação e do rendimento do idoso e não-idoso no mercado de trabalho brasileiro A Economa em Revsta Volume 18 Número 2 Dezembro de 2010 153 Fatores determnantes da partcpação e do rendmento do doso e nãodoso no mercado de trabalho braslero Cláuda Sá de Moura/UEM Marna Slva da Cunha/UEM

Leia mais

DISCRIMINAÇÃO SALARIAL POR SEXO NA REGIÃO CENTRO-OESTE

DISCRIMINAÇÃO SALARIAL POR SEXO NA REGIÃO CENTRO-OESTE DISCRIMINAÇÃO SALARIAL POR SEXO NA REGIÃO CENTRO-OESTE - 2001 - RESUMO Ângela Mara Andrade Melos Admnstradora e Mestre em Economa de Empresas pela UCB Esse estudo analsa a exstênca de dscrmnação salaral

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

A inserção ocupacional e os determinantes salariais das mulheres no mercado de trabalho

A inserção ocupacional e os determinantes salariais das mulheres no mercado de trabalho A nserção ocupaconal e os determnantes salaras das mulheres no mercado de trabalho Paulo Aguar do Monte Mchelle Ferrera Gonçalves Palavras-chave: Mulher; oferta de trabalho; fecunddade. Resumo A crescente

Leia mais

Testes não-paramétricos

Testes não-paramétricos Testes não-paramétrcos Prof. Lorí Val, Dr. http://www.mat.ufrgs.br/val/ val@mat.ufrgs.br Um teste não paramétrco testa outras stuações que não parâmetros populaconas. Estas stuações podem ser relaconamentos,

Leia mais

Determinantes do consumo da merenda escolar no Brasil. Hoffmann

Determinantes do consumo da merenda escolar no Brasil. Hoffmann SEGURANÇA almentar e nutrconal Determnantes do consumo da merenda escolar no Brasl: análse dos dados da PNAD de 2004 e 2006 Rodolfo Hoffmann 1 O objetvo deste trabalho é avalar os efetos de dversos fatores

Leia mais

Modelo de Alocação de Vagas Docentes

Modelo de Alocação de Vagas Docentes Reunão Comssão de Estudos de Alocação de Vagas Docentes da UFV Portara 0400/2016 de 04/05/2016 20 de mao de 2016 Comssão de Estudos das Planlhas de Alocação de Vagas e Recursos Ato nº 009/2006/PPO 19/05/2006

Leia mais

O Perfil dos Jovens Trabalhadores Paranaenses: uma análise de regressão quantílica do efeito da qualidade da educação sobre os salários

O Perfil dos Jovens Trabalhadores Paranaenses: uma análise de regressão quantílica do efeito da qualidade da educação sobre os salários O Perfl dos Jovens Trabalhadores Paranaenses: uma análse de regressão quantílca do efeto da qualdade da educação sobre os saláros Túlo Moreno Sávo 1 Rodrgo Gomes Marques Slvestre 2 Marcos Rocha 3 Armando

Leia mais

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares Modelagem do crescmento de clones de Eucalyptus va modelos não lneares Joselme Fernandes Gouvea 2 Davd Venanco da Cruz 3 Máco Augusto de Albuquerque 3 José Antôno Alexo da Slva Introdução Os fenômenos

Leia mais

Maiores Cidades, Maiores Habilidades Produtivas: Ganhos de Aglomeração ou Atração de Habilidosos? Uma Análise para as Cidades Brasileiras

Maiores Cidades, Maiores Habilidades Produtivas: Ganhos de Aglomeração ou Atração de Habilidosos? Uma Análise para as Cidades Brasileiras Maores Cdades, Maores Habldades Produtvas: Ganhos de Aglomeração ou Atração de Habldosos? Uma Análse para as Cdades Brasleras Resumo A análse em torno dos dferencas salaras que tendem a persstr entre os

Leia mais

ESTIMATIVAS DA OFERTA AGRÍCOLA AGREGADA PARA O ESTADO DE SÃO PAULO

ESTIMATIVAS DA OFERTA AGRÍCOLA AGREGADA PARA O ESTADO DE SÃO PAULO ESTIMATIVAS DA OFERTA AGRÍCOLA AGREGADA PARA O ESTADO DE SÃO PAULO Cleyzer Adran Cunha Economsta, Msc e Doutorando em Economa Aplcada UFV Professor da PUC-MG, Famnas- BH, Faculdade Estáco de Sá-BH End:

Leia mais

Regressão Linear Simples by Estevam Martins

Regressão Linear Simples by Estevam Martins Regressão Lnear Smples by Estevam Martns stvm@uol.com.br "O únco lugar onde o sucesso vem antes do trabalho, é no dconáro" Albert Ensten Introdução Mutos estudos estatístcos têm como objetvo estabelecer

Leia mais

5 Métodos de cálculo do limite de retenção em função da ruína e do capital inicial

5 Métodos de cálculo do limite de retenção em função da ruína e do capital inicial 5 Métodos de cálculo do lmte de retenção em função da ruína e do captal ncal Nesta dssertação serão utlzados dos métodos comparatvos de cálculo de lmte de retenção, onde ambos consderam a necessdade de

Leia mais

7 Tratamento dos Dados

7 Tratamento dos Dados 7 Tratamento dos Dados 7.. Coefcentes de Troca de Calor O úmero de usselt local é dado por h( r )d u ( r ) (7-) k onde h(r), o coefcente local de troca de calor é h( r ) q''- perdas T q''- perdas (T( r

Leia mais

ECONOMETRIA Prova Intermediária PI 04/04/2014

ECONOMETRIA Prova Intermediária PI 04/04/2014 ECONOMETRIA Prova Intermedára PI 04/04/2014 Prezado(a) Aluno(a), Você terá 120 mnutos a partr do níco ofcal da prova para conclur esta avalação, admnstre bem o seu tempo. Lea atentamente as nstruções a

Leia mais

Aline Cristina Cruz 1 Pedro Henrique de Abreu Paiva 2 Norberto Martins Vieira 3

Aline Cristina Cruz 1 Pedro Henrique de Abreu Paiva 2 Norberto Martins Vieira 3 Efetos do setor de ocupação e da escolardade do trabalhador sobre a probabldade de nserção em faxas salaras nos muncípos de Mnas Geras nos anos 2000 Alne Crstna Cruz 1 Pedro Henrque de Abreu Pava 2 Norberto

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO. Licenciatura em Economia E C O N O M E T R I A II

FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO. Licenciatura em Economia E C O N O M E T R I A II FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO Lcencatura em Economa E C O N O M E T R I A II (LEC310) Avalação dstrbuída - Teste global 25 de Junho de 2007 NOTAS PRÉVIAS: 1. A prova tem duração de 2 horas. 2. Apenas

Leia mais

3 Algoritmos propostos

3 Algoritmos propostos Algortmos propostos 3 Algortmos propostos Nesse trabalho foram desenvolvdos dos algortmos que permtem classfcar documentos em categoras de forma automátca, com trenamento feto por usuáros Tas algortmos

Leia mais

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO 1 Um modelo lnear generalzado é defndo pelos seguntes três componentes: Componente aleatóro; Componente sstemátco; Função de lgação; Componente aleatóro: Um conjunto

Leia mais

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1 O nosso objetvo é estudar a relação entre duas varáves quanttatvas. Eemplos:. Idade e altura das cranças.. v. Tempo de prátca de esportes e rtmo cardíaco

Leia mais

3. Estatística descritiva bidimensional

3. Estatística descritiva bidimensional 3. Estatístca descrtva bdmensonal (Tabelas, Gráfcos e números) Análse bvarada (ou bdmensonal): avala o comportamento de uma varável em função da outra, por exemplo: Quantas TV Phlps são venddas na regão

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Área Centfca Curso Matemátca Engenhara Electrotécnca º Semestre º 00/0 Fcha nº 9. Um artgo da revsta Wear (99) apresenta dados relatvos à vscosdade do óleo e ao desgaste do aço maco. A relação entre estas

Leia mais

DETERMINANTES DA DECISÃO DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS NO BRASIL

DETERMINANTES DA DECISÃO DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS NO BRASIL DETERMINANTES DA DECISÃO DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS NO BRASIL ALEXANDRE BRAGANÇA COELHO (1) ; DANILO ROLIM DIAS DE AGUIAR (2) ; ELAINE APARECIDA FERNANDES (3). 1,3.UFV, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UFSCAR, SOROCABA,

Leia mais

CRESCIMENTO ECONÔMICO E DESIGUALDADE DE RENDA NO CEARÁ

CRESCIMENTO ECONÔMICO E DESIGUALDADE DE RENDA NO CEARÁ CRESCIMENTO ECONÔMICO E DESIGUALDADE DE RENDA NO CEARÁ Área Temátca: (6) Proteção Socal e Geração de Oportundades: Programas Socas, Crme, Educação, Saúde, Pobreza. Autores: Dav Olvera Pontes (SOPAI/CE);

Leia mais

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL. A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO E SUPERMERCADOS NO BRASIL ALEX AIRES CUNHA (1) ; CLEYZER ADRIAN CUNHA (). 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL;.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

Leia mais

PRESSUPOSTOS DO MODELO DE REGRESSÃO

PRESSUPOSTOS DO MODELO DE REGRESSÃO PREUPOTO DO MODELO DE REGREÃO A aplcação do modelo de regressão lnear múltpla (bem como da smples) pressupõe a verfcação de alguns pressupostos que condensamos segudamente.. Os erros E são varáves aleatóras

Leia mais

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Análse de Regressão Profa Alcone Mranda dos Santos Departamento de Saúde Públca UFMA Introdução Uma das preocupações estatístcas ao analsar dados, é a de crar modelos que explctem estruturas do fenômeno

Leia mais

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado) 5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de

Leia mais

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anas Eletrônco ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anderson Takash Hara, Heraldo Takao Hashgut, Antôno Carlos Andrade

Leia mais

MEDIDAS E DETERMINANTES DA MOBILIDADE DOS RENDIMENTOS DO TRABALHO NO BRASIL

MEDIDAS E DETERMINANTES DA MOBILIDADE DOS RENDIMENTOS DO TRABALHO NO BRASIL MEDIDAS E DETERMINANTES DA MOBILIDADE DOS RENDIMENTOS DO TRABALHO NO BRASIL Marcos Aurélo do Nascmento mnasc@usp.br IPE-USP André Portela Fernandes de Souza aps@usp.br IPE-USP Resumo Este estudo realza

Leia mais

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos Curso de extensão, MMQ IFUSP, feverero/4 Alguns exercíco báscos I Exercícos (MMQ) Uma grandeza cujo valor verdadero x é desconhecdo, fo medda três vezes, com procedmentos expermentas dêntcos e, portanto,

Leia mais

reducing income disparities in Brazil and the Northeast and Southeast regions of the country, showing that the fight against social inequalities

reducing income disparities in Brazil and the Northeast and Southeast regions of the country, showing that the fight against social inequalities A Importânca da Educação para a Recente Queda da Desgualdade de Renda Salaral no Brasl: Uma análse de decomposção para as regões Nordeste e Sudeste Valdemar Rodrgues de Pnho Neto Técnco de pesqusa do Insttuto

Leia mais

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de

Leia mais

MIGRAÇÃO INTERNA E SELETIVIDADE: UMA APLICAÇÃO PARA O BRASIL

MIGRAÇÃO INTERNA E SELETIVIDADE: UMA APLICAÇÃO PARA O BRASIL MIGRAÇÃO INTERNA E SELETIVIDADE: UMA APLICAÇÃO PARA O BRASIL RESUMO Francel Tonet Macel 1 Ana Mara Hermeto Camlo de Olvera 2 O objetvo deste trabalho fo verfcar possíves fatores determnantes da decsão

Leia mais

x Ex: A tabela abaixo refere-se às notas finais de três turmas de estudantes. Calcular a média de cada turma:

x Ex: A tabela abaixo refere-se às notas finais de três turmas de estudantes. Calcular a média de cada turma: Professora Janete Perera Amador 1 8 Meddas Descrtvas Vmos anterormente que um conjunto de dados pode ser resumdo através de uma dstrbução de freqüêncas, e que esta pode ser representada através de uma

Leia mais

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA Engenhara de Tráfego Consdere o segmento de va expressa esquematzado abaxo, que apresenta problemas de congestonamento no pco, e os dados a segur apresentados: Trechos

Leia mais

Análise de Regressão Linear Múltipla IV

Análise de Regressão Linear Múltipla IV Análse de Regressão Lnear Múltpla IV Aula 7 Guarat e Porter, 11 Capítulos 7 e 8 He et al., 4 Capítulo 3 Exemplo Tomando por base o modelo salaro 1educ anosemp exp prev log 3 a senhorta Jole, gerente do

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA JULIANA MARIA DE AQUINO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA JULIANA MARIA DE AQUINO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA JULIANA MARIA DE AQUINO O efeto da famíla sobre o desempenho educaconal da crança:

Leia mais

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

Leia mais