Derrames Pleurais DR. RAFAEL PANOSSO CADORE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Derrames Pleurais DR. RAFAEL PANOSSO CADORE"

Transcrição

1 Derrames Pleurais DR. RAFAEL PANOSSO CADORE

2 Definição! É qualquer aumento patológico do volume de líquido no espaço pleural decorrente de doença pleuropulmonar.!

3 Fisiologia do Líquido pleural! Cada espaço pleural é preenchido por cerca de 10 ml de líquido pleural, produzido pela pleura parietal!! Função: facilitar o deslizamento da pleura visceral sobre a parietal! Produzido principalmente pela pleura parietal (0,01ml/kg/dia)! Sua reabsorção é contínua também pelos linfáticos da pleura parietal num volume muito maior que a sua produção (0,18ml/kg/dia)! Constituído de lipoproteínas e água! A absorção contínua de líquido pleural pelos capilares da pleura parietal é responsável por mantém a pressão constantemente negativa mesmo em repouso (final da expiração)!

4 Quadro clínico e exame físico! Queixa mais comum é cansaço e dispnéia progressiva! Outras queixas: dor pleurítica, sensação de opressão torácica, tosse seca! Os sintomas dependem basicamente do volume de derrame! Exame físico: submacicez ou macicez à percução, FTV aumentado, Mv diminuído ou até abolido, crepitantes (se infecção ou edema pulmonar)! Frente a suspeita clínica devemos sempre complementar nosso exame com RADIOGRAGIA DE TÓRAX PÓSTERO-ANTERIOR E PERFIL (sempre que possível)!

5 Achados radiológicos! Presença de opacidade formando sinal do menisco nas porções mais dependentes do hemitórax e perda da transparência normal! Desvio do mediastino contra-lateral ( se derrame volumoso)! Borramento do seio costo-frênico! Ultrassonografia de tórax é muito sensível para avaliar presença de líquido no espaço pleural mesmo de pequena monta!

6

7

8

9

10

11 Classificação! Quanto ao tamanho: pequeno (1/3 hemitórax), moderado (metade) ou volumoso (>2/3 hemitórax)! Quanto à característica do líquido: transudato ou exsudato! Quanto a etiologia: inflamatório, infeccioso ou neoplásico! Lembrar que são necessários cerca de 300ml para haver borramento do seio costo-frênico!

12 Quando indicar toracocentese! Sempre que a coluna de líquido for maior que 1cm em rx com raios horizontais (incidência de Laurel)! Sempre que paciente sintomático e não explicado por outros motivos! Toda toracocentese é de alívio, podendo ser de alívio e diagnóstica (sempre retirar o máximo possível de líquido, se possível esvaziar)!

13 Transudatos! Ocorre devido ao aumento da pressão hidrostática no capilar da pleura parietal ou diminuição da pressão oncótica! O líquido é claro e transparente, por vezes citrino! É a maior causa de derrame pleural independente de qualquer origem! Causas: ICC, IRC ou IRA, cirrose (hidrotórax hepático), obstrução do sistema urinário (urinotórax), hipoalbuminemia da desnutrição grave, Síndrome nefrótica, atelectasia! Raramente derrame pleural infeccioso ou neoplásico será um transudato! Tratamento: toracocentese diagnóstica e alívio + TRATAMENTO DA DOENÇA DE BASE!

14 Exsudatos! Decorrem de doença da pleura parietal e visceral por doença inflamatória ou neoplácica ou por obstrução linfática! São exemplos derrame parapneumônico, derrame tuberculoso, neoplasias, doenças do colágeno! Deverá ter análise complementar do líquido para definir diagnóstico e terapêutica!

15 Critérios de Light (para definir exsudato)! Relação proteína pleural/plasmática > 0,5! Relação LDH pleural/ plasmático >0,6 ou > 2/3 do valor normal de referência!

16 Análise básica do líquido pleural! ph : próximo do ph plasmático, se ph< 7,3 = exsudato e se >7,4= transudato! Glicose: se < 2/3 da glicemia capilar (ou menor que 40mg/dl) sugere infecção ou neoplasia (é fator prognóstico)! LDH: se relação maior que 0,6 ou valor acima de 2/3 do plasma ou acima de 1000mg/dl sugere infecção ou neoplasia (presença de sangue também eleva o LDH)! Proteínas totais: se relação maior que 0,5 sugere exsudato!

17 Análise Complementar! Amilase se elevada acima do valor plasmático de referência sugere pancreatite, ruptura de esôfago ou neoplasia! ADA: se acima de 40 UI/l sugere derrame tuberculoso (pode estar elevado nos também nos linfomas e doenças reumáticas)! Triglicerídeos: se acima de 110mg/dl sugere quilotórax! Colesterol total: se acima de 45mg/dl sugere exsudato inflamatório crônico! Célias LE / FAN : se presentes sugere LES! Creatinina e uréia: urinotórax! Fator reumatoide: se elevado sugere AR!

18 Citologia! Contagem global de células: se contagem acima de 5000cel/mm3 sugere exsudato (acima de 10000cel/mm3 sugere empiema)! Citologia diferencial: predomínio de (1) Polimorfonucleares (pneumonia bacteriana ou TBC inicial), (2) linfócitos (tuberculose ou neoplasia).! A presença de eosinofilia praticamente exclui derrame tuberculoso! Presença de menos de 5% de cel. Mesoteliais em um derrame linfocitário sugere fortemente TBC! Citopatológico: sua positividade varia de acordo com o acometimento da pleural parietal, variando de 40 a 80% adenocarcinomas tem maior positividade)!

19 Bacteriológico! Sua positividade é baixa, normalmente devido ao uso prévio de antibiótico! Se bacterioscópico ou cultura positivas significa! EMPIEMA = drenagem!

20 Derrame parapneumônico! É virtualmente sempre um exsudato! Se ph< 7,3, glicose <40mg% - DERRAME COMPLICADO! Os derrames parapneumônicos complicados tem maior chance de se tornar em empiema portanto = drenagem! Se gram evidenciar germes ou cultura positiva = empiema = drenagem! Videotoracoscopia se derrame loculado ou não livre!

21 Empiema! Presença de pus na cavidade pleural! Também é considerado empiema quando há presença de germes ou cultura positiva! É sempre um exsudato com ph <7,3, glicose <40 e LDH elevado! Drenagem está sempre indicada, seja dreno de tórax simples ou cirurgia!

22 ICC e IR! Normalmente o derrame é bilateral e simétrico! Pode geral grandes proporções se paciente muito! descompesado clinicamente e com sobrecarga hídrica!! Sempre há algum grau de edema pulmonar presente! Até 15% são unilaterais e podem ser recidivantes! São quase sempre transudatos, podendo tornar-se exsudato após várias punções uso de diurético ou diálise recente (no caso da IRC)! Tratamento direcionado para a doença de base (diurético,! diminuição da infusão de soro ev, diálise) + toracocentese de alívio quando necessária!! Se recidiva mesmo após otimização clinica = pleurodese!

23 Neoplastia! Geralmente são derrames unilaterais e volumosos, podendo ter aspecto hemático! Virtualmente sempre são exsudatos (99% das vezes)! Pulmão, mama e linfoma são as causas mais comuns! A citologia para células malignas é positiva em cerca de metade dos casos e depende do grau de acometimento da pleura parietal! Se citologia negativa e alta suspeita biópsia com agulha ou videotoracoscopia (padrão-ouro)! Derrames volumoso, recidivantes a curto ou médio prazo, melhora clinica após toracocentese e pulmão expandido em radiografia recente = Pleurodese (talcagem)!

24

25 Tuberculose! O derrame tuberculoso é uma reação de hipersensibilidade tardia à presença de bacilos no espaço pleural! Geralmente é de pequeno a moderado volume e não associado a lesão pulmonar! Exsudato com proteínas elevadas, LDH elevado, glicose baixa! ADA > 40U/l, células mesoteliais<5%, predomínio de linfócitos! Positividade na pesquisa de BAAR e cultura é de cerca de 30%! Tende a desaparecer em até 6 semanas independente do tratamento! O uso de corticóide pode acelerar a reabsorção! O tratamento é semelhante ao da TBC pulmonar!

26 Outras causas! Pancreatite aguda: geralmente de pequeno volume e a esquerda (exsudato)! Hidrotórax hepático (cirrótico): transudato unilateral em geral a direita, eventualmente necessita pleurodese ou TIPS! Abscesso abdominal (subfrênico): em geral de pequeno a moderado volume, PO de cirurgia abdominal, exsudato estéril com predomínio de neutrófilos, podendo virar um empiema!

27

28

DERRAME PLEURAL MARIANA VIANA- R1 DE CLÍNICA MÉDICA ORIENTADORES: FLÁVIO PACHECO MIRLA DE SÁ

DERRAME PLEURAL MARIANA VIANA- R1 DE CLÍNICA MÉDICA ORIENTADORES: FLÁVIO PACHECO MIRLA DE SÁ DERRAME PLEURAL MARIANA VIANA- R1 DE CLÍNICA MÉDICA ORIENTADORES: FLÁVIO PACHECO MIRLA DE SÁ Definição e Etiologia Espaço pleural Etiologia (EUA) 1ª- Insuficiência cardíaca 2ª- Pneumonia 3ª- Câncer 4ª-

Leia mais

Derrame Pleural. Hemotórax. Quilotórax. Derrame pseudoquiloso (colesterol / BK e reumatóide)

Derrame Pleural. Hemotórax. Quilotórax. Derrame pseudoquiloso (colesterol / BK e reumatóide) Hemotórax Derrame Pleural Quilotórax Derrame pseudoquiloso (colesterol / BK e reumatóide) Causas Transudato Exudato Insuficiência cardíaca Hipoalbuminemia Ascite Mixedema Pós-parto Iatrogênico Micobactérias

Leia mais

23/04/2013. Análise crítica da coleta, processamento e interpretação dos exames laboratoriais nos Derrames Pleurais INCIDÊNCIA

23/04/2013. Análise crítica da coleta, processamento e interpretação dos exames laboratoriais nos Derrames Pleurais INCIDÊNCIA XIV Curso Nacional de Atualização em Pneumologia - SBPT Análise crítica da coleta, processamento e interpretação dos exames laboratoriais nos Derrames Pleurais Lisete Teixeira Disciplina de Pneumologia

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Figura 1: Radiografia de tórax em incidência pósteroanterior Enunciado Paciente masculino, 65 anos, queixa-se de dispneia progressiva com piora nos últimos dias,

Leia mais

Doenças Pleurais ESQUEMA ANATOMIA. Fisiologia. Imagem. Abordagem da Pleura. Diferencial Transudato x Exsudato. Principais Exsudatos.

Doenças Pleurais ESQUEMA ANATOMIA. Fisiologia. Imagem. Abordagem da Pleura. Diferencial Transudato x Exsudato. Principais Exsudatos. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA II Curso de Pneumologia na Graduação 11 e 12 de junho de 2010 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Doenças Pleurais Evaldo Marchi Grupo de Pleura -

Leia mais

02/06/2010. Derrame Pleural. Sarcoidose

02/06/2010. Derrame Pleural. Sarcoidose Doenças Restritivas São aquelas nas quais a expansão do pulmão é restringida por causa de alterações no parênquima pulmonar ou por causa de doenças da pleura, da parede torácica ou do aparelho neuromuscular

Leia mais

Doenças Pleurais. Doenças pleurais. Pleuras - Anatomia. Pleuras - Fisiologia. Derrame pleural. Empiema. Pneumotórax. Hemotórax.

Doenças Pleurais. Doenças pleurais. Pleuras - Anatomia. Pleuras - Fisiologia. Derrame pleural. Empiema. Pneumotórax. Hemotórax. Doenças pleurais Doenças Pleurais Derrame pleural Empiema Pneumotórax Hemotórax Prof. Carlos Cezar I. S. Ovalle Quilotórax Pleuras - Anatomia Pleura visceral recobre a superfície externa do pulmões Pleura

Leia mais

Edema OBJECTIVOS. Definir edema. Compreender os principais mecanismos de formação do edema. Compreender a abordagem clínica do edema

Edema OBJECTIVOS. Definir edema. Compreender os principais mecanismos de formação do edema. Compreender a abordagem clínica do edema OBJECTIVOS Definir edema Compreender os principais mecanismos de formação do edema Compreender a abordagem clínica do edema É um sinal que aparece em inúmeras doenças, e que se manifesta como um aumento

Leia mais

Derrame Pleural. Definição: Acumulo de liquido no espaço Pleural

Derrame Pleural. Definição: Acumulo de liquido no espaço Pleural Derrame Pleural Definição: Acumulo de liquido no espaço Pleural Mecanismos que podem levar ao acumulo de liquido Pleural: Aumento da pressão hidrostática nos capilares sanguineos ou linfáticos Diminuição

Leia mais

Temas. Síntese Pulmonar. Pneumonia. Alveolar x Intersticial. Pneumonia Derrame pleural Asma DPOC GESEP - FEPAR. Dr. Ivan Paredes

Temas. Síntese Pulmonar. Pneumonia. Alveolar x Intersticial. Pneumonia Derrame pleural Asma DPOC GESEP - FEPAR. Dr. Ivan Paredes Temas Síntese Pulmonar GESEP - FEPAR Pneumonia Derrame pleural Asma DPOC Dr. Ivan Paredes Pneumonia Sintomas Tosse c/ ou s/ catarro Hemoptise Febre e calafrios Dispnéia Dor pleurítica Mialgia, mal-estar,

Leia mais

Ascite. Sarah Pontes de Barros Leal

Ascite. Sarah Pontes de Barros Leal Ascite Sarah Pontes de Barros Leal Definição É o acúmulo de excesso de líquido dentro da cavidade peritonial. É mais freqüentemente encontrada nos pacientes com cirrose e outras formas de doença hepática

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia e Cintilografia. Imagem 01. Radiografia simples de tórax na incidência anteroposterior (AP) na primeira avaliação

Imagem da Semana: Radiografia e Cintilografia. Imagem 01. Radiografia simples de tórax na incidência anteroposterior (AP) na primeira avaliação Imagem da Semana: Radiografia e Cintilografia Imagem 01. Radiografia simples de tórax na incidência anteroposterior (AP) na primeira avaliação Imagem 02: Radiografia simples do tórax em AP após diálise

Leia mais

Estudo Radiológico do Tórax

Estudo Radiológico do Tórax Estudo Radiológico do Tórax Diagnósticos diferenciais do nódulo cavitado A TAC no estadiamento da neoplasia pulmonar Nódulos pulmonares múltiplos O espaçopleural e o diafragma O coração Principais massas

Leia mais

Fisiologia Respiratória

Fisiologia Respiratória Fisiologia Respiratória Via Aérea Alta Faringe Orofaringe Nasofaringe Laringofaringe Via aérea Baixa Traquéia Brônquios Bronquíolos Alvéolos pulmonares Via Aérea Baixa A traquéia se bifurca dando origem

Leia mais

Manejo clínico da ascite

Manejo clínico da ascite Manejo clínico da ascite Prof. Henrique Sérgio Moraes Coelho XX Workshop Internacional de Hepatites Virais Recife Pernambuco 2011 ASCITE PARACENTESE DIAGNÓSTICA INDICAÇÕES: ascite sem etiologia definida

Leia mais

Derrame pleural de aspecto escurecido

Derrame pleural de aspecto escurecido Derrame pleural de aspecto escurecido Autores Thiago Thomaz Mafort Residente do Serviço de Pneumologia e Tisiologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/HUPE-UERJ.

Leia mais

Raio X Simples do Tórax

Raio X Simples do Tórax Raio X Simples do Tórax Imagens de hipertransparência Prof Denise Duprat Neves Prof Ricardo Marques Dias 2 Como classificar Hipertransparência Anulares Em forma de anel com halo hipotransparente Cavidade,

Leia mais

Fonoaudiologia. Caderno de Questões PROVA DISCURSIVA. SRH Superintendência DESEN. de Recursos Humanos

Fonoaudiologia. Caderno de Questões PROVA DISCURSIVA. SRH Superintendência DESEN. de Recursos Humanos Fonoaudiologia 2012 Caderno de Questões PROVA DISCURSIVA SRH Superintendência de Recursos Humanos DESEN Departamento de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal 01 Um homem de 50 anos de idade, com cirrose

Leia mais

INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM GATOS

INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM GATOS INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria Definição da síndrome Insuficiência renal Insuficiência

Leia mais

Imagem da Semana: Tomografia de tórax

Imagem da Semana: Tomografia de tórax Imagem da Semana: Tomografia de tórax Figura: Radiografia de tórax em incidência póstero-anterior. Enunciado Paciente masculino, 29 anos, previamente hígido, apresentou dor súbita e intensa em região retroesternal,

Leia mais

25/11/2009. Tamanho Na entrada do tórax 20% profundidade do tórax Relação 0.20 Bulldog até 0.14

25/11/2009. Tamanho Na entrada do tórax 20% profundidade do tórax Relação 0.20 Bulldog até 0.14 Proj. lateral Extende-se da Laringe a Carina Os anéis traqueais podem se calcificar Vias áereas superiores Cavidade pleural Mediastino Miscelânea Tamanho Na entrada do tórax 20% profundidade do tórax Relação

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia e TC. Imagem 01. Radiografia simples do tórax em incidência póstero-anterior.

Imagem da Semana: Radiografia e TC. Imagem 01. Radiografia simples do tórax em incidência póstero-anterior. Imagem da Semana: Radiografia e TC Imagem 01. Radiografia simples do tórax em incidência póstero-anterior. Imagem 02: Radiografia simples do tórax em perfil direito. Imagem 03: Tomografia computadorizada

Leia mais

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA CRÔNICA EM GATOS

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA CRÔNICA EM GATOS INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA CRÔNICA EM GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria SUSPEITANDO DE INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

Leia mais

Sistema respiratório. Funções. Anatomia do sistema respiratório. Brônquios, bronquíolos e alvéolos. Promover troca de gases circulantes: Vocalização

Sistema respiratório. Funções. Anatomia do sistema respiratório. Brônquios, bronquíolos e alvéolos. Promover troca de gases circulantes: Vocalização Funções Sistema respiratório Promover troca de gases circulantes: suprir oxigênio e remover o dióxido de carbono Vocalização Anatomia do sistema respiratório Nariz Faringe Laringe Traquéia Brônquios Pulmões

Leia mais

Manejo da Coinfecção TB-HIV

Manejo da Coinfecção TB-HIV Transcrição da Videoaula Curso: Manejo da coinfecção TB-HIV Unidade: 2 - Manejo Clínico da Coinfecção TB-HIV Atividade: 2.3 - Diagnóstico da tuberculose extrapulmonar em PVHA Docente: Denise Arakaki-Sanchez

Leia mais

PNEUMOLOGIA. Introdução ao estudo Radiológico do Tórax. PEC III. Acad. Franchesca Luz

PNEUMOLOGIA. Introdução ao estudo Radiológico do Tórax. PEC III. Acad. Franchesca Luz PNEUMOLOGIA Introdução ao estudo Radiológico do Tórax. PEC III Acad. Franchesca Luz COMO ESTUDAR O TÓRAX Uma olhada em uma radiografia de tórax, frequentemente é suficiente para ver uma anormalidade muito

Leia mais

FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETA FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETIVA

FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETA FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETIVA FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETA FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETIVA Graduação 1 FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETIVA UNIDADE 5 ALIMENTAÇÃO PARENTERAL Nesta unidade estudaremos a importância

Leia mais

TÓRAX Diagnóstico por Imagem nas Urgências. Leonardo Oliveira Moura

TÓRAX Diagnóstico por Imagem nas Urgências. Leonardo Oliveira Moura TÓRAX Diagnóstico por Imagem nas Urgências Leonardo Oliveira Moura Infecções pulmonares A radiografia simples é habitualmente o exame de imagem mais empregado, pelo seu menor custo e alta disponibilidade,

Leia mais

Sumário. Opacidades em toalha. Por redução do componente aéreo: Colapso Patologia pleural (derrame)

Sumário. Opacidades em toalha. Por redução do componente aéreo: Colapso Patologia pleural (derrame) 3ª Aula Prática Sumário Opacidade Nodular Única / Nódulo Pulmonar Solitário Opacidades em toalha Por redução do componente aéreo: Colapso Patologia pleural (derrame) Nódulo Pulmonar Solitário Opacidade

Leia mais

FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG DEPARTAMENTO DE IMAGEM E ANATOMIA DISCIPLINA RADIOLOGIA I CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG DEPARTAMENTO DE IMAGEM E ANATOMIA DISCIPLINA RADIOLOGIA I CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I. ETAPA I : FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG DEPARTAMENTO DE IMAGEM E ANATOMIA DISCIPLINA RADIOLOGIA I CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A. TECNOLOGIA DOS MÉTODOS DE IMAGENS 1. Princípios físicos dos métodos de imagem

Leia mais

DISCIPLINA DE CIRURGIA TORÁCICA MCP 0327

DISCIPLINA DE CIRURGIA TORÁCICA MCP 0327 Curso Médico de Graduação do 4º ano Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Conjunto de Disciplinas de Clínica Cirúrgica - 0510238 DISCIPLINA DE CIRURGIA TORÁCICA MCP 0327 OBJETIVO: 1. Orientar

Leia mais

PET-CT NO NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO. Dr. Mauro Esteves -

PET-CT NO NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO. Dr. Mauro Esteves - PET-CT NO NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO Dr. Mauro Esteves - mauro.rad@hotmail.com PET-CT no nódulo pulmonar solitário nódulo pulmonar - definição opacidade nodular 3 cm de diâmetro circundada por tecido pulmonar

Leia mais

Punções: abdominal, vesical e torácica

Punções: abdominal, vesical e torácica UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE CLÍNICA CIRÚRGICA Disciplina de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental Punções: abdominal, vesical e torácica eja2536@gmail.com http://labtoce.ufsc.br

Leia mais

A. C. P. Mogadouro 85 anos, Caucasiana Antecedentes: Doença cardíaca prévia sem especificar Anamnese: Doente dá entrada no serviço de urgência com

A. C. P. Mogadouro 85 anos, Caucasiana Antecedentes: Doença cardíaca prévia sem especificar Anamnese: Doente dá entrada no serviço de urgência com CASOS CLÍNICOS 1 A. C. P. Mogadouro 85 anos, Caucasiana Antecedentes: Doença cardíaca prévia sem especificar Anamnese: Doente dá entrada no serviço de urgência com episódios de dispneia em repouso RX RX

Leia mais

QUESTÃO 01. A respiração paradoxal está associada a

QUESTÃO 01. A respiração paradoxal está associada a QUESTÃO 01. A respiração paradoxal está associada a A) fratura dos arcos costais superiores B) hemotórax por trauma C) pneumotórax hipertensivo D) fratura da clavícula E) tórax instável QUESTÃO 02. Homem

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia

Imagem da Semana: Radiografia Imagem da Semana: Radiografia Imagem 01. Radiografia de tórax em AP Paciente do sexo masculino, 63 anos, portador de carcinoma espinocelular na base da língua ocluindo parcialmente as vias aéreas é internado

Leia mais

SÍNDROME FEBRIL EM DOENTE COM DOENÇA DE CROHN SOB TERAPÊUTICA BIOLÓGICA

SÍNDROME FEBRIL EM DOENTE COM DOENÇA DE CROHN SOB TERAPÊUTICA BIOLÓGICA Hospital Beatriz Ângelo Serviço Gastrenterologia SÍNDROME FEBRIL EM DOENTE COM DOENÇA DE CROHN SOB TERAPÊUTICA BIOLÓGICA 21-11-2015 Palmela C., Costa Santos M. P., Fidalgo C., Glória L., Tavares R., Rodrigues

Leia mais

Médico assistente do Serviço de Doenças do Aparelho Respiratório HSPE/IAMSPE

Médico assistente do Serviço de Doenças do Aparelho Respiratório HSPE/IAMSPE Derrame pleural: Qual o diagnóstico? Ricardo Milinavicius Médico assistente do Serviço de Doenças do Aparelho Respiratório HSPE/IAMSPE Paula Silva Gomes Médica residente (R4) do Serviço de Doenças do Aparelho

Leia mais

Material: Sangue c/edta Método..: Citometria/Automatizado e estudo morfológico em esfregaço corado

Material: Sangue c/edta Método..: Citometria/Automatizado e estudo morfológico em esfregaço corado HEMOGRAMA COMPLETO Material: Sangue c/edta Método..: Citometria/Automatizado e estudo morfológico em esfregaço corado ERITROGRAMA V.R: Homens Mulheres Hemacias em milhoes/mm3...: 5,38 4,5 a 5,9 4,0 a 5,4

Leia mais

COMO EU FAÇO?! TORACOCENTESE

COMO EU FAÇO?! TORACOCENTESE COMO EU FAÇO?! TORACOCENTESE Introdução A toracocentese é o método m de escolha para a obtenção de amostras de líquido l pleural. Embora seja considerado um procedimento pouco invasivo, é fundamental que

Leia mais

18:30 SESSÃO ANATOMOCLÍNICA E RADIOLÓGICA - Abdome agudo Denny + Fernanda

18:30 SESSÃO ANATOMOCLÍNICA E RADIOLÓGICA - Abdome agudo Denny + Fernanda DATA HORA AULA PROGRAMADA MÓDULO PROFESSOR 31/07/17 17:00 Apresentação do internato Fernanda + Joao Marcos 04/08/17 13:15 Tratamento do trauma agudo - avaliação 1a e 2ária Fernanda 14:10 Trauma Abdominal

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO PROF. JAIR

SISTEMA RESPIRATÓRIO PROF. JAIR SISTEMA RESPIRATÓRIO PROF. JAIR Fisiologia do Sistema Respiratório A respiração pode ser interpretada como um processo de trocas gasosas entre o organismo e o meio, ou como um conjunto de reações químicas

Leia mais

Luciana Bento, Ricardo Melo, Hedi Liberato, Eduardo Pires, Michelle Silva, Amélia Almeida, Manuela Baptista, Sofia Loureiro dos Santos SERVIÇO DE

Luciana Bento, Ricardo Melo, Hedi Liberato, Eduardo Pires, Michelle Silva, Amélia Almeida, Manuela Baptista, Sofia Loureiro dos Santos SERVIÇO DE Luciana Bento, Ricardo Melo, Hedi Liberato, Eduardo Pires, Michelle Silva, Amélia Almeida, Manuela Baptista, Sofia Loureiro dos Santos SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA Director de Serviço: Dr. Fernando Rodrigues

Leia mais

Insuficiência Renal Crônica Claudia Witzel

Insuficiência Renal Crônica Claudia Witzel Insuficiência Renal Crônica Claudia Witzel A insuficiência renal crônica (IRC) é o resultado das lesões renais irreversíveis e progressivas provocadas por doenças que tornam o rim incapaz de realizar as

Leia mais

EXAME LABORATORIAL DO LÍQÜIDO CEFALORAQUIDIANO (LCR)

EXAME LABORATORIAL DO LÍQÜIDO CEFALORAQUIDIANO (LCR) EXAME LABORATORIAL DO LÍQÜIDO CEFALORAQUIDIANO (LCR) Prof. Adjunto Paulo César Ciarlini Laboratório Clínico Veterinário FMV Araçatuba - UNESP E-Mail: Ciarlini@fmva.unesp.br FUNÇÃO DO LCR Proteção do cérebro

Leia mais

36º Imagem da Semana: Radiografia de tórax

36º Imagem da Semana: Radiografia de tórax 36º Imagem da Semana: Radiografia de tórax Radiografia de tórax, incidência anteroposterior Radiografia de tórax, perfil esquerdo Enunciado Criança de 8 anos, masculino, previamente hígida, foi levada

Leia mais

FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO

FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO MASSAS CERVICAIS Prof. Paulo Hochmüller Fogaça Especialista Cirurgia Cabeça e Pescoço-INCA RJ Mestre em Biologia Molecular-UNICAMP SP manifestação de doença

Leia mais

UNIVERSIDADEE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADEE DE SÃO PAULO Pneumoni ite Actínica Prof. Dr. Carlos R. R. Carvalho HOSPITAL DAS CLÍNICAS FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADEE DE SÃO PAULO Lesão Pulmonar Induzida pela Radiação Primeira descrição: Bergonie e Teiss sier

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Jônatas Catunda de Freitas Fortaleza 2010 Lesões raras, acometendo principalmente mandíbula e maxila Quadro clínico

Leia mais

TUBERCULOSE Diagnóstico

TUBERCULOSE Diagnóstico TUBERCULOSE Serviço de Pneumologia Hospitais da Universidade de Coimbra Epidemiologia Cerca de 1/3 da população mundial está infectada pelo M. tuberculosis. Ocorrem 8 milhões de novos casos por ano. Ocorrem

Leia mais

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi GLOMERULOPATIAS 5º ano médico André Balbi Definição e apresentação clínica Glomerulopatias: alterações das propriedades dos glomérulos Apresentação clínica: SÍNDROME NEFRÍTICA SÍNDROME NEFRÓTICA OBS :

Leia mais

EXAME AMRIGS Instruções

EXAME AMRIGS Instruções EXAME AMRIGS 2016 Instruções Leia atentamente e cumpra rigorosamente as instruções que seguem, pois elas são parte integrante das provas e das normas que regem o Exame AMRIGS, ACM e AMMS. 1. Atente-se

Leia mais

RADIOLOGIA PULMONAR INCIDÊNCIA : PÓSTERO-ANTERIOR (PA)

RADIOLOGIA PULMONAR INCIDÊNCIA : PÓSTERO-ANTERIOR (PA) RADIOLOGIA PULMONAR RADIOLOGIA PULMONAR INCIDÊNCIA : PÓSTERO-ANTERIOR (PA) É A MAIS UTILIZADA NA RADIOGRAFIA SIMPLES DO TÓRAX. É NECESSÁRIA UMA DISTÂNCIA MÍNIMA PARA A SUA REALIZAÇÃO, DA ORDEM DE 1,50

Leia mais

Perfil Hepático FÍGADO. Indicações. Alguns termos importantes

Perfil Hepático FÍGADO. Indicações. Alguns termos importantes FÍGADO Perfil Hepático glândula do corpo quadrante superior direito do abdômen Funções do FígadoF Receber os nutrientes absorvidos no intestino transformar a estrutura química de medicamentos e outras

Leia mais

Distúrbios hemodinâmicos

Distúrbios hemodinâmicos Distúrbios hemodinâmicos DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS Distúrbios que acometem a irrigação sanguínea e o equilíbrio hídrico Alterações hídricas intersticiais: - Edema Alterações no volume sanguíneo: - Hiperemia,

Leia mais

Abordagem a Linfonodomegalia Periférica. Guilherme Medeiros Reunião Clínica Real Hospital Português

Abordagem a Linfonodomegalia Periférica. Guilherme Medeiros Reunião Clínica Real Hospital Português Abordagem a Linfonodomegalia Periférica. Guilherme Medeiros Reunião Clínica Real Hospital Português Caso Clínico: Masculino Diretor de escola. Proveniente de Garanhuns-PE Comorbidades: DM tipo 2. Caso

Leia mais

Responda às perguntas seguintes usando exclusivamente o glossário.

Responda às perguntas seguintes usando exclusivamente o glossário. Responda às perguntas seguintes usando exclusivamente o glossário. 1 - Um homem de 50 anos com queixas de fadiga muito acentuada fez um exame médico completo que incluiu RX do tórax. Identificaram-se lesões

Leia mais

Pneumonia Comunitária no Adulto Atualização Terapêutica

Pneumonia Comunitária no Adulto Atualização Terapêutica Pneumonia Comunitária no Adulto Carlos Alberto de Professor Titular de Pneumologia da Escola Médica de PósGraduação da PUC-Rio Membro Titular da Academia Nacional de Medicina Chefe do Serviço de Pneumologia,

Leia mais

DR. CARLOS ROBERTO CAMPOS INSUFICIÊNCIA MITRAL (I.M.I)

DR. CARLOS ROBERTO CAMPOS INSUFICIÊNCIA MITRAL (I.M.I) DR. CARLOS ROBERTO CAMPOS CURSO INSUFICIÊNCIA NACIONAL MITRAL DE RECICLAGEM (I.M.I) EM CARDIOLOGIA - SUL INSUFICIÊNCIA MITRAL (I.M.I) APARELHO VALVAR MITRAL FOLHETOS CORDAS TENDÍNEAS MÚSCULOS PAPILARES

Leia mais

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Hospital São Lucas SERVIÇO DE CIRURGIA TORÁCICA José Antônio de Figueiredo Pinto DEFINIÇÃO Lesão arredondada, menor que 3.0 cm

Leia mais

Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax. Profa. Dra. Carina Ap. Marosti Dessotte 2016

Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax. Profa. Dra. Carina Ap. Marosti Dessotte 2016 Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax Profa. Dra. Carina Ap. Marosti Dessotte 2016 Drenagem Torácica Consiste na introdução de um dreno em uma das três cavidades do tórax (pericárdio,

Leia mais

Tuberculose na infecção pelo VIH: O contributo da imagiologia

Tuberculose na infecção pelo VIH: O contributo da imagiologia Tuberculose na infecção pelo VIH: O contributo da imagiologia A radiografia do tórax A radiografia do tórax, nos indivíduos com tuberculose pulmonar, constitui um elemento diagnóstico tão importante nos

Leia mais

19º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

19º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax 19º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Enunciado Paciente de 61 anos, sexo feminino, sem queixas no momento, foi submetida à radiografia de tórax como avaliação pré-cirúrgica. Qual achado pode ser

Leia mais

Trauma de TóraxT. Trauma de tórax. Trauma de tórax. Anatomia. Classificação Traumas estáveis Representam 60 a 70% dos casos que adentram os hospitais

Trauma de TóraxT. Trauma de tórax. Trauma de tórax. Anatomia. Classificação Traumas estáveis Representam 60 a 70% dos casos que adentram os hospitais Trauma de tórax VII Encontro de Enfermagem em Emergência São José do Rio Preto Trauma de TóraxT Lesões torácicas estão entre as 04 principais causas de morte nos traumatizados Nos EUA estima-se que ocorram

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia

Imagem da Semana: Radiografia Imagem da Semana: Radiografia Imagem 01. Radiografia de tórax e abdome em AP Recém-nascido (RN), a termo, sexo masculino e parto vaginal. Foi reanimado na sala de parto devido a apneia e frequência cardíaca

Leia mais

Trauma torácico ATLS A airway (vias aéreas pérvias) B breathing (avaliação manutenção resp e mecânica resp) C circulation D disability (avaliação esta

Trauma torácico ATLS A airway (vias aéreas pérvias) B breathing (avaliação manutenção resp e mecânica resp) C circulation D disability (avaliação esta Trauma torácico Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas Hospital Beneficência Portuguesa São Paulo Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Trauma torácico ATLS A airway (vias aéreas pérvias) B breathing

Leia mais

4 - Como o derrame pleural habitualmente se apresenta na radiografia de tórax?

4 - Como o derrame pleural habitualmente se apresenta na radiografia de tórax? Derrame Pleural Autores Bruno do Valle Pinheiro 1 Júlio César Abreu de Oliveira 2 José Roberto Jardim 3 Publicação: Out-2000 Revisão: Fev-2004 1 - Qual a definição de derrame pleural? É o acúmulo anormal

Leia mais

Alterações do Líquido Pleural. Professor : Thiago Prudente Bártholo

Alterações do Líquido Pleural. Professor : Thiago Prudente Bártholo Alterações do Líquido Pleural Professor : Thiago Prudente Bártholo Porque estudar a pleura? Importância da pleura na prática clínica A pleura é acometida por patologias primariamente pleurais e por diversas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de Fevereiro de 1808 Monografia Características da biópsia pleural em pacientes com derrame pleural submetidos a toracocentese

Leia mais

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA NOSOCOMIAL

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA NOSOCOMIAL TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA NOSOCOMIAL DEFINIÇÕES Pneumonia nosocomial: Pneumonia adquirida > 48 horas após internamento hospitalar Pneumonia definitiva provável: Infiltrado pulmonar de novo/progressivo,

Leia mais

Estudo das lesões fundamentais observadas à TCAR através de casos clínicos

Estudo das lesões fundamentais observadas à TCAR através de casos clínicos Estudo das lesões fundamentais observadas à TCAR através de casos clínicos Dante Luiz Escuissato Achados da TCAR nas doenças pulmonares: Redução da transparência pulmonar: Nódulos: centrolobulares, perilinfáticos

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 2015 PRÉ-REQUISITO (R1) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 2015 PRÉ-REQUISITO (R1) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 0 PRÉ-REQUISITO (R) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 0 PRÉ-REQUISITO (R) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA ) Idosa de 8 anos, ex-tabagista (carga

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O (A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização

Leia mais

Tratamento cirúrgico das doenças bronco-pulmonares supurativas

Tratamento cirúrgico das doenças bronco-pulmonares supurativas Tratamento cirúrgico das doenças bronco-pulmonares supurativas Quando? Como? Abscesso pulmonar Bronquiectasias Cistos broncogênicos Seqüestração broncopulmonar Malformação Adenomatóide Cística (MAC) Seqüela

Leia mais

Sessão Clínica do Departamento de Pediatria

Sessão Clínica do Departamento de Pediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA Sessão Clínica do Departamento de Pediatria Marcony Queiroz Andrade Ésio Santos Pereira Prof. Orientadora: Cristiana Nascimento

Leia mais

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO C E N T R O U N I V E R S I T Á R I O C AT Ó L I C O S A L E S I A N O A U X I L I U M C U R S O D E N U T R I Ç Ã O - T U R M A 6 º T E R M O D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E M G E R I AT R I A

Leia mais

Marcos Barrouin Melo, MSc CURSO DE EMERGÊNCIAS EV UFBA 2008

Marcos Barrouin Melo, MSc CURSO DE EMERGÊNCIAS EV UFBA 2008 Marcos Barrouin Melo, MSc CURSO DE EMERGÊNCIAS EV UFBA 2008 INTRODUÇÃO Definição Acúmulo anormal de fluido extravascular pulmonar Movimento de líquidos para o pulmão excede capacidade da drenagem linfática

Leia mais

SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA E TERMINOLOGIA DA RADIOGRAFIA DE TÓRAX

SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA E TERMINOLOGIA DA RADIOGRAFIA DE TÓRAX SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA E TERMINOLOGIA DA RADIOGRAFIA DE TÓRAX Autores: Prof. Dr. Marcel Koenigkam Santos Médico radiologista. Docente colaborador FAEPA da FMRP-USP. José Antônio Hiesinger Rodrigues Médico

Leia mais

TRAUMATISMOS ABDOMINAIS. Fechados sem rotura da continuidade cutânea parietal (contusão) Abertos com rotura da continuidade cutânea parietal (feridas)

TRAUMATISMOS ABDOMINAIS. Fechados sem rotura da continuidade cutânea parietal (contusão) Abertos com rotura da continuidade cutânea parietal (feridas) TRAUMATISMOS ABDOMINAIS Trauma Abdominal Fechados sem rotura da continuidade cutânea parietal (contusão) Abertos com rotura da continuidade cutânea parietal (feridas) Trauma Aberto Penetrante com acesso

Leia mais

EXAMES BIOQUÍMICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3

EXAMES BIOQUÍMICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3 EXAMES BIOQUÍMICOS Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3 Íons/Eletrólitos do plasma No plasma existem diversos eletrólitos positivos: Na+, K+, Ca², Mg² E eletrólitos negativos: Cl-, HCO3-, fosfatos e proteínas.

Leia mais

Caso clínico Derrame pleural septado- desafio diagnóstico

Caso clínico Derrame pleural septado- desafio diagnóstico Caso clínico Derrame pleural septado- desafio diagnóstico Autores: Carla Cristina de Almeida R2 de Pneumologia- Hospital Universitário Gaffreé e Guinle/UNIRIO Robertson Rodrigues Pereira Júnior Mestrando

Leia mais

Sumário. Redução da Transparência Radiológica

Sumário. Redução da Transparência Radiológica 2ª Aula Prática Sumário Constituição do retículo pulmonar Diafragma Mediastino Alterações Hilares Radiografia de perfil do tórax Anatomia Seccional Redução da Transparência Radiológica Generalizada Localizada

Leia mais

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico.

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico. Hidroclorotiazida Diurético - tiazídico Índice 1. Definição 2. Indicação 3. Posologia 4. Contraindicação 5. Interação medicamentosa 1. Definição A Hidroclorotiazida age diretamente sobre os rins atuando

Leia mais

FAMERV Faculdade de Medicina de Rio Verde Fazenda Fontes do Saber Campus Universitário Rio Verde - Goiás

FAMERV Faculdade de Medicina de Rio Verde Fazenda Fontes do Saber Campus Universitário Rio Verde - Goiás FAMERV Faculdade de Medicina de Rio Verde Fazenda Fontes do Saber Campus Universitário Rio Verde - Goiás Fone: (64) 3321-2439 (64)3321-2440 e-mail: medicina@fesurv.br PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina:

Leia mais

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL 1. EXAME DE URINA Cor Aspecto Densidade urinária ph Glicosúria Proteinúria Pigmentos e Sais biliares Hemoglobinúria e Mioglobinúria

Leia mais

Semiologia do aparelho osteoarticular. Professor Ivan da Costa Barros

Semiologia do aparelho osteoarticular. Professor Ivan da Costa Barros Semiologia do aparelho osteoarticular Professor Ivan da Costa Barros IMPORTÂNCIA CLÍNICA 10% das consultas médicas Mais de 100 doenças Complicações não articulares Geralmente auto limitado 1 em 5 americanos

Leia mais

- Descrito na década de 70, mas com aumento constante na incidência desde os anos 90

- Descrito na década de 70, mas com aumento constante na incidência desde os anos 90 INTRODUÇÃO - Descrito na década de 70, mas com aumento constante na incidência desde os anos 90 - Caracterizada pela infiltração de eosinófilos na mucosa esofágica - Pode ser isolada ou como manifestação

Leia mais

HEMOGRAMA HERMES ARTUR KLANN PAULO ROBERTO WEBSTER

HEMOGRAMA HERMES ARTUR KLANN PAULO ROBERTO WEBSTER HEMOGRAMA ERITROGRAMA Hemácias milhões/mm3...: 5,49 3,90 a 5,40 Hemoglobina g/dl...: 15,20 11,00 a 16,10 Hematócrito %...: 44,50 35,00 a 47,00 Vol. Glob. Média em fl...: 81,06 80,00 a 98,00 Hem. Glob.

Leia mais

Doenças pulmonares intersticiais

Doenças pulmonares intersticiais Doenças pulmonares intersticiais Distúrbios Restritivos/Difusionais FISIOTERAPIA - FMRPUSP Paulo Evora Fibrose pulmonar idiopática Sarcoidose As doenças pulmonares intersticiais (DIP) constituem um grupo

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA

CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA 2008 PROVA TIPO C/NP PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA COM ACESSO DIRETO 2 CONCURSO 2008 PARA RESIDÊNCIA MÉDICA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO

Leia mais

Universidade Federal da Bahia SESSÃO DE PEDIATRIA

Universidade Federal da Bahia SESSÃO DE PEDIATRIA Universidade Federal da Bahia SESSÃO DE PEDIATRIA Apresentadoras: Marília Andrade; Cláudia Alencar; Clara Lima Orientadora: Dra Lêda Solano Caso Clínico ID: RPC, 1ano e 2 meses, negra, natural e procedente

Leia mais

DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS

DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS A DPOC se caracteriza por alterações progressivas da função pulmonar, resultando em obstrução ao fluxo aéreo. É constituída pelo enfisema, bronquite e asma. ENFISEMA É uma doença

Leia mais

09/07/ Tromboembolismo Pulmonar Agudo. - Tromboembolismo Pulmonar Crônico. - Hipertensão Arterial Pulmonar

09/07/ Tromboembolismo Pulmonar Agudo. - Tromboembolismo Pulmonar Crônico. - Hipertensão Arterial Pulmonar - Tromboembolismo Pulmonar Agudo - Tromboembolismo Pulmonar Crônico - Hipertensão Arterial Pulmonar A escolha dos métodos diagnósticos dependem: Probabilidade clínica para o TEP/HAP Disponibilidade dos

Leia mais

Tromboembolismo Pulmonar. Fernanda Queiroz

Tromboembolismo Pulmonar. Fernanda Queiroz Tromboembolismo Pulmonar Fernanda Queiroz EMBOLIA PULMONAR DEFINIÇÃO: É a obstrução de vasos da circulação arterial pulmonar causada pela impactação de particulas cujo diâmetro seja maior do que o do vaso

Leia mais

Definir critérios de diagnóstico, prognóstico e tratamento das pneumonias do adulto adquiridas em comunidade.

Definir critérios de diagnóstico, prognóstico e tratamento das pneumonias do adulto adquiridas em comunidade. TE-5 REMESSA DE documentos de CAIXA, EXTRA-CAIXA E CONTABILIDADE PARA MICROFILMAGEM DIBAN/DPSAG - Depto. de Processos e Suporte às Agências Tipo Documental OBJETIVO - POPULAÇÃO ALVO Definir critérios de

Leia mais

PRINCÍPIOS DA RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA

PRINCÍPIOS DA RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA PRINCÍPIOS DA RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA Diagnóstica Terapêutica Drenagem de abscessos Ablação de tumores Tratamento da dor 2 Princípios da intervenção: Avaliar os exames prévios

Leia mais

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho CASO CLÍNICO Homem, 45 anos, com cirrose por HCV foi admitido com queixa de fraqueza e icterícia de início recente. O paciente possuía

Leia mais

Aulas e discussão dos casos.

Aulas e discussão dos casos. Aulas e discussão dos casos http://hematofmusp.weebly.com Hematologia Clínica Objetivos do curso Sintomas e Sinais Clínicos História e Exame Físico O que não está funcionando no Sistema Raciocínio Clínico

Leia mais