Estudo das lesões fundamentais observadas à TCAR através de casos clínicos
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- Matheus Henrique Pedroso Fialho
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1 Estudo das lesões fundamentais observadas à TCAR através de casos clínicos Dante Luiz Escuissato Achados da TCAR nas doenças pulmonares: Redução da transparência pulmonar: Nódulos: centrolobulares, perilinfáticos e aleatórios; Opacidades lineares/reticulares: espessamento de septos interlobulares, bandas parenquimatosas, linhas subpleurais, espessamento intersticial intralobulares; Opacidades em vidro fosco; consolidações. Aumento da transparência pulmonar: Imagens hipertransparentes com paredes visíveis (cistos pulmonares); Imagens hipertransparentes sem paredes visíveis (enfisema, atenuação em mosaico). Caso 1 Masculino, 58 anos, motorista Dispneia aos médios esforços há anos Tabagista 20 anos-maço, parou há 15 anos 1
2 PINE 2
3 Caso 2 Feminino, 70 anos, costureira Dispneia aos pequenos esforços Tabagista 67 anos-maço, parou há 12 anos 3
4 PIU CASO 3 Feminino, 78 anos, professora aposentada Tosse produtiva e dispneia há 10 anos Neoplasia de mama tratada há 10 anos (cirurgia, quimioterapia e radioterapia) * 4
5 EXPIRAÇÃO EXPIRAÇÃO Pneumonia por Hipersensibilidade Crônica 5
6 PIU padrões na TCAR Padrão de PIU Padrão de possível PIU Padrão inconsistente com PIU Padrão de PIU 1. Predominância subpleural e basal 2. Infiltrado reticular 3. Faveolamento com ou sem bronquiectasias de tração 4. Ausência dos achados listados como inconsistentes com PIU 6
7 Padrão de possível PIU 1. Predominância subpleural e basal 2. Infiltrado reticular 3. Ausência dos achados listados como inconsistentes com PIU PH CRÔNICA 7
8 Padrão inconsistente com PIU 1. Predominância de em terços superiores ou médios. 2. Predominância peribroncovascular 3. Vidro fosco extenso 4. Micronódulos em profusão 5. Cistos 6. Atenuação em mosaico / aprisionamento aéreo 7. Consolidação segmentar ou lobar SARCOIDOSE PO - BOOP 8
9 PID PINE PINE 9
10 PH CRÔNICA CASO 4 Homem, 57 anos de idade; QC: dispneia, ortopneia, ansiedade; Tosse com estrias de sangue; Ausculta cardíaca com ritmo de galope. Edema de membros inferiores. EDEMA PULMONAR 10
11 Opacidades pulmonares com padrão linear: Espessamento de septos interlobulares; Bandas parenquimatosas; Linhas subpleurais. Causas principais: edema pulmonar, linfangite carcinomatosa. Espessamento de septos interlobulares: Liso: edema pulmonar, linfangite carcinomatosa, proteinose alveolar pulmonar, hemorragia pulmonar; Nodular: linfangite carcinomatosa, sarcoidose, LIP, amiloidose; Irregular: PH crônica, sarcoidose, silicose, asbestose, PIU. 11
12 LC LC SARCOIDOSE LISO NODULAR PHc SARCOIDOSE IRREGULAR PEQUENOS NÓDULOS PULMONARES 12
13 CASO 5 Homem, 37 anos de idade; HIV+; QC: mal-estar, febre (38 C), sudorese noturna, perda de peso; Nega tosse; Ausculta pulmonar sem particularidades. 13
14 QUAL O PADRÃO DE DISTRIBUIÇÃO DOS NÓDULOS? NÓDULOS CENTROLOBULARES SILICOSE HCL PH SUBAGUDA NÓDULOS CENTROLOBULARES 14
15 ÁRVORE EM BROTAMENTO Y NÓDULOS CENTROLOBULARES ÁRVORE EM BROTAMENTO NÓDULOS PERILINFÁTICOS 15
16 SARCOIDOSE SILICOSE LC NÓDULOS ALEATÓRIOS NÓDULOS ALEATÓRIOS 16
17 TB MILIAR METÁSTASES Pequenos nódulos pulmonares: Centrolobulares: infecções, PH, BR, LIP, edema pulmonar, vasculite; Perilinfáticos: sarcoidose, linfangite carcinomatosa, amiloidose; Aleatórios: infecções de disseminação hematogênica (TB, fungos), neoplasia metastática. QUAL O PADRÃO DE DISTRIBUIÇÃO DOS NÓDULOS? A) CENTROLOBULAR B) ÁRVORE EM BROTAMENTO C) ALEATÓRIO D) PERILINFÁTICO TB MILIAR 17
18 PEQUENOS NÓDULOS SEM NÓDULOS SUBPLEURAIS COM NÓDULOS SUBPLEURAIS CENTROLOBULARES MULTIFOCAIS, INTERSTÍCIO COM LINFÁTICOS SEM PREDOMÍNO AB Não AB PERILIFÁTICOS ALEATÓRIOS TB MAC BACT ABPA FC INFECÇÃO CBA BR PO PH HCL EDEMA SARCOIDOSE LC LIP AMILOIDOSE METÁSTASES TB FUNGOS A B QUAL É AGUDO? QUAL É CRÔNICO? ADENOCARCINOMA - CBA PNEUMONIA PELO CMV CASO 6 Homem, 45 anos PARACOCCIDIOIDOMICOSE Tosse seca Dispnéia de evolução lenta (2 anos) Lesão moriliforme em boca Tabagista 18
19 CASO 7 Homem de 72 anos de idade. Coronariopata + cirurgia prévia de revascularização miocárdica Quadro de dispnéia + tosse + ortopnéia + edema ascendente MMII Edema Pulmonar Hidrostático OPACIDADES PULMONARES COM ATENUAÇÃO EM VIDRO FOSCO 19
20 Definição: aumento da atenuação do parênquima pulmonar sem obscurecer as estruturas vasculares. Achado inespecífico: alterações alveolares ou intersticiais. Lesões intersticiais: processo inflamatório em atividade ou fibrose fina (abaixo da resolução da TC). PNEUMONIA INTERSTICIAL DESCAMATIVA PROTEINOSE ALVEOLAR PULMONAR 20
21 PNEUMONIA POR HIPERSENSIBILIDADE DECÚBITO DORSAL DECÚBITO VENTRAL OPACIDADES EM VIDRO FOSCO COM PADRÃO RETICULAR SEM PADRÃO RETICULAR FAVEOLAMENTO SINAIS DE FIBROSE FIBROSE 95% ESPESSAMENTO DE SEPTOS INTERLOBULARES DOENÇA EM ATIVIDADE... CAUSAS DE FAVEOLAMENTO PAVIMENTAÇÃO EM MOSAICO FPI COLAGENOSES ASBESTOSE PH CRÔNICA EDEMA PULMONAR HEMORRAGIA PULMONAR INFECÇÕES (PPJ, VÍRUS...) PAP, PH, BOOP/POC CBA, PN. LIPOÍDICA 21
22 Vidro fosco difuso sem sinais de fibrose Históra de tabagismo Bx = PNEUMONIA INTERSTICIAL DESCAMATIVA Pós-TMO D+7 Grande infusão hídrica EDEMA PULMONAR PADRÃO DE PAVIMENTAÇÃO EM MOSAICO PROTEINOSE ALVEOLAR PULMONAR 22
23 OPACIDADES EM VIDRO FOSCO COM PADRÃO RETICULAR SEM PADRÃO RETICULAR DOENÇA EM ATIVIDADE 80% LESÕES PERIFÉRICAS OU PATCHY PADRÃO NODULAR VF DIFUSO PIU, PINE, PID PH, PAP BOOP/POC PN. EOSINOFÍLICA SARCOIDOSE PH, BOOP/POC LIP, CMV EDEMA PULMONAR HEMORRAGIA VASCULITE PH, PPJ, CMV EDEMA PULMONAR HEMORRAGIA SARA, PIA PIU, PINE, PID PAP Paciente criador de pássaros Históra de tabagismo (120 anos/maço) PH SUBAGUDA BRONQUIOLITE RESPIRATÓRIA Quadros clínicos de pacientes em que as opacidades em vidro fosco são encontradas: 1. Pacientes imunodeprimidos; 2. Pacientes recebendo drogas supressoras da medula óssea; 3. Pacientes com dispnéia de evolução lenta; 4. Pacientes com dispnéia aguda; 5. Pacientes com quadro clínico de início recente. 23
24 Quadro Clínico Grupo de Doenças Diagnóstico Diferencial Imunodeprimidos (HIV+, pós-tx) Supressão da Medula Óssea Dispnéia lentamente progressiva Infecções oportunistas PERGUNTAS: 1. Quadro agudo ou crônico? 2. História de outrasdoença doenças? intersticial crônica 3. Paciente Outras imunodeprimido? causas 4. Paciente em quimioterapia? PPJ, CMV, HSV, RSV, outros vírus Infecções Oportunistas Idem acima Doença alveolar aguda HAD Outras de causas tabagismo ou Toxicidade por droga PH, PID, PIA, PINE, BR- DPI, sarcoidose BOOP, PAP, CBA Dispnéia aguda Doença alveolar aguda EPC, SARA, HAD Paciente hospitalizado (estado crítico) Doença alveolar aguda EPC, SARA, sobrecarga hídrica CASO 8 Mulher, 54 anos de idade; Artrite psoriásica; QC: dispneia, tosse seca; Não tabagista; Ausculta pulmonar com estertores crepitantes. 24
25 CASO 8 Mulher, 54 anos de idade; Artrite psoriásica; QC: dispneia, tosse seca; Não tabagista; Ausculta pulmonar com estertores crepitantes. + Methotrexate REAÇÃO POR DROGA = PINE OBRIGADO! 25
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