Modelo de Gestão de Enfermagem na área Hospitalar:
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- Amélia Caminha Medina
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1 Modelo de Gestão de Enfermagem na área Hospitalar: Como Fazer? Ivana Lucia Correa Pimentel de Siqueira Superintendente de Atendimento e Operações
2 Unidades de Internação Geral Unidades de Terapia Intensiva Hospital de alta complexidade Leitos críticos: 152 leitos Leitos não críticos: 219 leitos Salas cirúrgicas: 19 instaladas PA: 7328 atendimentos (abril/13) Centro de Oncologia: 4216 atend. (abril/13) 100 mil metros quadrados Centro Cirúrgico 4869 colaboradores (abril/13) Atendimento nos níveis primário, secundário e terciário
3 Instituto Sírio Libanês de IEP - Instituto Sírio Sírio--Libanês de Ensino e Pesquisa Responsabilidade Social e Filantropia Grajaú Parceria estratégica Ministério da Saúde Centro de Reabilitação Mogi Guaçu Cursos de Pós Graduação AMES AMES Residência Médica, Enfermagem e Aprimoramento Escola de Enfermagem Cursos de Atualização Diversas Linhas de Pesquisa Pareceria Ludwig Hospital Menino Jesus PSF Abrace Seu Bairro Ambulatório de Pediatria Social com o com o Instituto
4 O Hospital Sírio Libanês Unidade Bela Vista (Matriz) Unidade Itaim Unidade Brasília Unidade Jardins Blocos E, F e G
5 Cenário Os hospitais estão expandindo A Enfermagem tem cerca de 40% dos recursos humanos do Hospital A Enfermagem trabalha 24 horas É uma área eminentemente técnica mas com muitas atribuições gerenciais A qualidade da Assistência hospitalar certamente passa pela Qualidade da assistência de Enfermagem Os modelos de gestão têm que incluir qualidade, segurança, custos e melhoria de produtividade As equipes de alta performance são um desafio frente a este cenário. É necessário uma estratégia: um Modelo de Gestão
6 Gestão Administração /Gerenciamento Supõe a existência de uma instituição a ser administrada ou gerida, ou seja, uma Entidade Social de pessoas e recursos que se relacionem num determinado ambiente, físico ou não, orientadas para um objetivo comum
7 Gestão Funções Administrativas Fayol: POCCC Planejar, Organizar, Controlar, Coordenar e Comandar Atualmente: Abordagem Neoclássica da Administração (Peter Drucker) PODC Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar LIDERAR
8 1. Modelos Modelos Administrativos Da Teoria Clássica da Administração aos modelos híbridos e à Cogestão Modelos Assistenciais Estratégias/ Diretrizes para direcionar a assistência Cuidado Focado Prática baseada em Evidências - Primary Nursing.. O Modelo de Gestão tem haver com os dois!
9 Estratégia Modelo Assistencial - HSL Cuidado Focado Interfaces da assistência Apoio (AP) Imagem Ambiente (A) Treinamento (T) CUIDADO FOCADO Atuação Interdisciplinar (AI) Sustentação Processos Foco Automação no Paciente (AU) Informação / Eficiência
10 2. Estruturas Organizacionais Tradicional - Divisão por área Enfermagem Prós: agilidade na decisão e implementação, autonomia nas áreas, reforço para o modus operandi da área Unidades de Internação Unidades Críticas Unidades Cirúrgicas Unidades Externas Contras: Menor Unidade do Serviço; Tendência à pouca Homogeneidade da operação, conflitos entre áreas. Enfermagem Operação Desenvolvimento Administração Matricial - Divisão por Função Prós: Maior Unidade do Serviço, Homogeneidade, Menos Conflito Contras: Dificuldade de Fluência e Entendimento a curto Prazo (limites)
11 Fluxo Horizontal do Paciente FASE I ADMISSÃO/INTERNAÇÃO C. Diagnóstico FASE II ATENDIMENTO Internação e Área Externa FASE III ALTA/SAÍDA P. Atendimento CAIXA Internação C. Oncologia Ambulatório Procedimentos -Assistenciais = Enfermagem -Administrativos = Lançamentos Superintendência Corporativa Superintendência de Atendimento e Operações Gerência Gerência Gerência Gerência Operacional de Apoio Operacional Administrativa de Desenvolvimento de Enfermagem de Enfermagem de Enfermagem de Enfermagem
12 3. Gestão de Recursos Humanos Planejamento Nº, Qualidade, Finalidade da área e Processos Taxas - olhar interno e externo Escalas de Trabalho Operacionalização Contextualização e avaliação absenteísmo Monitoramento Acompanhamento de licenças médicas, demissões e Retornos Capacidade de recrutar, capacitar com efetividade, reserva técnica e Decisão de substituição Indicadores Analisar a produtividade da área e das pessoas Indicadores de Qualidade Assistencial
13 4. Gestão do Desenvolvimento Modelo de Capacitação por Necessidades- HSL NHS Knowledge and Skills Framework (NHS KSF)¹: considera o desenvolvimento da pessoa/profissional nas aptidões From novice to expert - Patrícia Benner² Diagnóstico das habilidades e conhecimento Customização do programa por grupos Agilidade, recursos eletrônicos, eficiência
14 Pirâmide de Segurança Assistencial- Enfermagem Treinamentos focados no cargo, perfil de competência e área de atuação Enfermeiro Enfermagem COMPLEXI DADE TÉCNICA ESPECIALIZADO referência HSL ESPECIALIZADO SETORIAL referência na unidade de atuação BÁSICO VISA: PICC, Hipodermóclise, Bombas de analgesia e Retirada de introdutor EXPERTISES + GEMPES Dor (2010) Terapia Nutricional (1º sem/2011) Estomaterapia (2º sem/2011) Diabetes (1º sem/2012) Treinamentos na especialidade de atuação Treinamento admissional e Módulo básico de enfermagem
15 Avaliação Representação dos níveis de classificação dos profissionais no processo de avaliação Prova de conhecimento anual em formato de testes e diferenciadas pelo cargo e área de especialidade Avaliação prática (avaliação definida pelo cargo e processos prioritários ao perfil da unidade) : Enfermeiros e técnicos Avaliação de retenção em treinamentos
16 Avaliação de Habilidade Técnica Acompanhamento Prático Conceito Colaboradores Avaliados N % Excelente ,5% Muito Bom ,8% Bom ,6% Regular 91 11,4% Insatisfatório 54 6,7% Total % Ação Educativa: - Conceito Excelente: sem necessidade de ação educativa. - Conceito Muito Bom e Bom: Orientação in loco efetuado pelo enfermeiro avaliador durante a avaliação prática. - Conceito Regular e Insatisfatório: Orientação in loco efetuado pelo enfermeiro avaliador durante a avaliação prática e treinamento teórico prático com início no 2º semestre de Status dos Preparadores Avaliados Status N % Apto ,2% Não Apto 1 0,8% Total %
17 Programas Multidisciplinares Reforço do Trabalho em Time e Uso de Multiplicadores Fórum de Educação Programa de Capacitação dos multiplicadores Educadores - 50 treinadores de todas categorias Espaço para troca de idéias e construção coletiva
18 5. Processos Operação Distribuição quantitativa e qualitativa em um determinado tempo de atividades com visão integral Principais Atividades da Enfermagem - Divisão do trabalho - Passagem de Plantão - Especialistas - Avaliação e Planejamento de Cuidados - Segurança do paciente
19 Processos Operação Divisão de Trabalho Cuidados Integrais Escala Fixa Enfermeiros e Técnicos: Quem faz o que? Vinculo enfermeiro paciente Tecnico e Enfermeiro
20 Processos Operação Passagem de Plantão Informes de Prioridades Roteiro Uniformidade de Informações entre equipes Pit Stop - Parada técnica
21 Processos Operação Especialistas PICC GROSHONG CONVENCIONAL POWER PICC Assistência Generalista e Especializada Times especializados: por área e por Procedimento
22 Processos Operação Avaliação e Planejamento de Cuidados Avaliação com roteiro Olhar para ambiente e contexto Participação do paciente Metas do Cuidado Visita Multidisciplinar
23 Processos Operação Segurança do Paciente Aumentar a vigilância do paciente pela Enfermagem Atentar para o afastamento da beira do leito - Grande volume de registros para documentação da assistência - Grande acervo de atividades realizadas no Posto de Enfermagem Ter e Seguir recomendações/ diretrizes/protocolos Ter sistema de Notificação de Falhas- Melhoria Contínua Profissionais com olhar de Observação Aguçada Equipe do desenvolvimento
24 Exemplo de Processo: Tripla Checagem De Medicações à Beira Leito Segurança na Administração de Medicamentos Barreiras de Preparo de Medicação Bipagem de itens
25 Resultados Obtidos Os resultados foram muito positivos Adesão do sistema de bipagem Controle e redução dos eventos com medicamentos Agilidade no trabalho Melhoria dos registros Melhoria da Segurança do paciente Taxa de Realização do Processo de Administação de Medicamentos pelo ADEP 100,00% 80,00% 87,00% 89,00% 87,00% 60,00% 40,00% 75,75% Meta ,00% 0,00% Média 2011 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
26 Resultados Obtidos Eventos Relacionados ao Uso de Medicamentos HSL eventos/1000 pac dia ano falha Quase falha Linear (falha) Linear (Quase falha)
27 Impacto Preventivo do Processo Questionário relativo ao preparo e administração de medicamentos Aplicados aos técnicos de enfermagem N = 363 (62% do quadro) Processo evitou erro? Cerca de 50% respondeu SIM Quantas vezes? 50% respondeu Mais de Uma Vez Impacto estimado, considerando pelo menos 2 erros Cerca de 360 erros evitados Resultados Obtidos
28 6. Monitoramento de Indicadores PADRÃO INDICADOR META Jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez QPS 3.6 Erros e quase-falhas relacionados a medicamentos QPS 3.14 Gerenciamento de risco QPS 3.20 Eventos que ameaçam a segurança e Metas Internacionais Densidade mensal de ocorrências de erro/falha no processo de medicação [Nº por 1000 pct/dia] 2,00 Densidade mensal de quase-falha no processo de medicação [Nº por 1000 pct/dia] 8,00 Densidade de eventos adversos com dano real grave[por mil pacientes dia] Número total de quedas de pacientes (com ou sem lesão para o paciente) [Por mil pacientes dia] Densidade de incidência de queda com dano real moderado ou grave de pacientes[por mil pacientes dia] Taxa de notificação de úlceras por pressão (categoria/estágio 2) adquiridas no hospital[por mil pacientes dia] Taxa de notificação de flebite na população de risco[% (Porcentagem)] Taxa de prevalência de úlceras por pressão grau maior ou igual a 2 adquiridas no hospital[% (Porcentagem)] Meta 1: Taxa de realização do processo de administração de medicamentos pelo ADEP (confronto pela leitura da pulseira de identificação).[% (Porcentagem)] Meta 2: Taxa de conformidade na realização do script de "ler de volta" no momento da ordem verbal telefônica[% (Porcentagem)] Meta 2: Taxa de exames com resultados críticos, em pacientes internados, não informados previamente ao médico ou enfermeiro. [% (Porcentagem)] Meta 3: Densidade de incidência de erro na utilização de medicamentos de altavigilância[nº por 1000 pct/dia] Meta 4: Incidência de pacientes com demarcação de lateralidade realizada previamente ao encaminhamento ao Centro Cirúrgico. [% (Porcentagem)] Meta 4: Taxa de realização do time out no Centro Cirúrgico. [% (Porcentagem)] Meta 4: Taxa de realização de time out no Centro de Diagnósticos [% (Porcentagem)] Meta 5: Taxa de adesão à higienização das mãos (MISP)[% (Porcentagem)] Meta 6: Taxa de conformidade no alerta de risco de queda em pacientes de risco.[% (Porcentagem)] 2,85 1,92 1,93 2,26 1,65 0,73 0,72 1,89 1,08 2,11 1,41 1,66 3,34 4,08 3,76 5,08 3,73 3,20 3,17 3,25 5,38 6,23 3,48 2,77 zero 0,12 0,12 0,11 0,11 0,00 0,10 0,10 0,52 0,11 0,10 0,00 0,00 1,20 0,83 0,84 1,61 1,24 1,76 1,34 0,92 1,78 1,40 0,90 0,87 0,78 zero 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,10 0,00 0,10 0,00 0,00 0,22 0,00 0,40 0,24 0,48 0,21 0,00 0,62 0,31 0,00 0,31 0,21 0,20 0,33 0,11 0,40% 0,28% 0,36% 0,24% 0,24% 0,36% 0,17% 0,48% 0,32% 0,71% 0,39% 0,40% 0,47% 4,00% 80,00% 2,88% 4,79% 4,18% 3,21% 3,71% 3,11% 3,45% 6,15% 5,08% 3,38% 2,93% 2,98% 87,00% 87,00% 89,00% 90,00% 89,00% 88,00% 86,00% 84,00% 88,00% 86,00% 87,00% 87,00% 85,00% 75,00% 76,00% 84,00% 84,00% 82,00% 80,00% 82,00% 83,00% 87,00% 86,00% 92,00% 86,00% zero 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,08% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% zero 0,24 0,00 0,32 0,11 0,10 0,31 0,10 0,52 0,11 0,10 0,22 0,33 100,00% 78,00% 81,00% 82,77% 85,71% 83,96% 100,00 % 100,00 % 100,00 % 100,00 % 100,00 % 100,00% 75,00% 61,00% 70,93% 87,87% 97,92% 97,97% 91,00% 95,00% 96,00% 97,00% 100,00% 75,13% 93,06% 99,04% 96,00% 99,79% 99,38% 99,34% 98,99% 83,00% 100,00 % 100,00 % 100,00 % 100,00 % 96,00% 98,87% 26,30% 25,00% 85,00% 75,00% 82,00% 71,00% 83,00% 84,00% 85,20% 87,20% 83,30% 90,00% 62,00% 69,00% 57,00% 54,00% 65,00% 72,00% 68,00% 78,00% 85,00% 85,00% 83,00% 81,00%
29 7. Pontos Importantes- Participação no BSC
30 Ivana Lucia Correa Pimentel de Siqueira Superintendente de Atendimento e Operações do Hospital Sírio Libanês - ivana.siqueira@hsl.org.br - Telefone:
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