Fundação Vanzolini O GERENCIAMENTO DA QUALIDADE NA SAÚDE E A ACREDITAÇÃO. Departamento de Certificação
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- Isabela Carvalhal Borba
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1 Fundação Vanzolini O GERENCIAMENTO DA QUALIDADE NA SAÚDE E A ACREDITAÇÃO Departamento de Certificação
2 A FUNDAÇÃO VANZOLINI Fundada em 1967 pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Entidade sem fins lucrativos. Opera em convênio com a Universidade de São Paulo.
3 OBJETIVOS Disseminar técnicas da Engenharia de Produção e Administração Industrial. Prestar serviços à comunidade: treinamento; assessoria; certificação; projetos; difusão de conhecimentos.
4 Na Saúde - Quem Somos Nós? Pacientes e seus entes queridos Administradores Profissionais da saúde Órgãos reguladores Tomadores de serviço / Agentes financiadores Sociedade Órgãos públicos / políticos Imprensa Todos que têm algum papel a desempenhar
5 Aprendendo Com a História
6 A Evolução do Conceito Tecnologia NÚMERO DE INCIDENTES Engenharia Equipamentos Infraestrutura Competências TEMPO Sistemas Comportamento Liderança Atitudes Processos Responsabilidade Procedimentos Social Análise de Riscos Cultura Certificação / Acreditação
7 Exemplo em Centro Cirúrgico Tecnologia e competências técnicas: Equipamentos cirúrgicos e de monitoramentos do paciente, assessórios para posicionamento cirúrgico, ambiente cirúrgico (temperatura, umidade e partículas Esterilização de materiais. Sistemas: Legislação sanitária, códigos de conduta; códigos de boas práticas; normas e rotinas, sistemas de agendamento; sistemas de controle de materiais; Acreditação Educação pessoas e cultura Humanização do atendimento, esclarecimentos e orientações internas, relacionamento com equipes médicas e outros processos relacionados, integração com a cultura da instituição.
8 SOBREVIVÊNCIA = COMPETITIVIDADE Clientes cada vez mais exigentes Concorrência cada vez mais acirrada Qualidade Produtos e Serviços Processos Organização BUSCA DE PRÁTICAS DE GESTÃO EFICIENTES E EFICAZES
9 GESTÃO ESTRATÉGICA Cultura para a Qualidade Foco no Cliente Liderança Diretrizes, Objetivos e Metas As 3 vertentes da Gestão da Qualidade GESTÃO DA ROTINA Eficiência das Atividades Melhorias Localizadas C L I E N T E GERENCIAMENTO POR PROCESSOS Eficácia - Valor para o Cliente Melhorias na Cadeia do Processo Interação Sistêmica Compromisso de Todos C L I E N T E
10 A Variabilidade dos Processos Variação nos Processos Padrões de Conformidade Variação nos Resultados Procedimentos Entrada Processos Internos -PDCA- Resultado Instalações e Equipamentos Conhecimento e Treinamento
11 O Preço da Não-Conformidade em um Centro Cirúrgico Falta de equipamentos Filas de agendamento Ociosidades evitáveis Erros de admissão TMP prolongado Reclamações Perda de paciente Contas/itens não faturados Turnover elevado Desperdício de materiais Registros duplicados Excesso de controles Retrabalhos Perdas de tempo Perdas de instrumental
12 O que fazer? Avançar de forma interativa nas três frentes, tecnologia sistemas Cultura O nosso foco na Fundação Vanzolini é na segunda e terceira ondas: sistemas e cultura. Sistemas hoje e cultura amanhã.
13 Fatores inibidores na busca da segurança do paciente O aspecto único de cada paciente e sua situação já fragilizada dificulta diferenciar as falhas inerentes ao processo dos problemas próprios de cada caso, Ambiente de tensão constante, muitas vezes em questões que envolvem a vida dos pacientes, A complexidade e variedade das atividades dificultam a padronização dos procedimentos, Mesmo assim, estão se multiplicando regras (guias, procedimentos, protocolos), mas a evidência de que são seguidas não é assegurada, A monitorização sistemática frequentemente é difícil várias ocorrências simultâneas e que requerem ação imediata.
14 Buscar um enfoque sistemático na segurança do paciente A adequação quantitativa e qualitativa do corpo funcional, de acordo com o grau de complexidade do serviço, Um aprimoramento sistemático da capacitação, a todos os perfis profissionais, para além dos aspectos técnicos, Em sistemas que envolvam risco, a normatização/ padronização como ferramenta importante para aumentar a previsibilidade e transferência da informação, A discussão dos riscos, abrangendo todos os aspectos do processo,inclusive os de caráter administrativo e de relacionamento entre setores, com ênfase na prevenção de falhas, além de ações mitigatórias, Uma abordagem de processo ao ato cirúrgico e de recuperação anestésica.
15 GESTÃO DA QUALIDADE ASSISTENCIAL
16 Sistemas de Acreditação q Referência de garantia da qualidade assistencial para a sociedade como um todo; q Indicação objetiva que a organização de saúde encontra-se em conformidade com determinados padrões; q Demonstra que existe menos probabilidade de ocorrência de erros e resultados adversos.
17 O TERMO ACREDITAR ACREDITAR TER CONFIANÇA Tranquilidade Segurança Satisfação
18 PRINCIPAIS VANTAGENS DO PROCESSO DE ACREDITAÇÃO Caminho para a melhoria contínua Qualidade da assistência Construção de equipe e função educativa Segurança para os pacientes e profissionais Útil instrumento de gerenciamento Critérios e objetivos concretos, adaptados à realidade brasileira
19 A ONA COMO ALTERNATIVA DE PADRÃO DE ACREDITAÇÃO DA SAÚDE ONA Organização Nacional de Acreditação Organização privada, sem fins lucrativos e de interesse coletivo. Tem como objetivo a implantação, em nível nacional, de um processo permanente de melhoria da qualidade da assistência à saúde, estimulando todos os serviços de saúde a atingirem padrões mais elevados de qualidade, dentro do processo de acreditação voluntário. Nível 1 Acreditada (2 anos) Nível 2 Acreditada Plena (2 anos) Nível 3 Acreditada com Excelência (3 anos) SEGURANÇA Estrutura ORGANIZAÇÃO Processos EXCELÊNCIA Resultados
20 A ONA COMO ALTERNATIVA DE PADRÃO DE ACREDITAÇÃO DA SAÚDE As Seções e Subseções do MBA - ONA Abastecim ento e Apoio Logístico Infra-Estrutura Apoio Técnico Ensino e Pesquisa Atenção ao Paciente/Cliente Diagnóstico Liderança e Adm inistração Organização Profissional
21 A ONA COMO ALTERNATIVA DE PADRÃO DE ACREDITAÇÃO DA SAÚDE Nível 1: Garantia de padrão de segurança na prestação dos serviços médico-hospitalares, em atendimento a uma legislação nacional básica para a saúde conceito de Segurança da Assistência. Envolve requisitos de infraestrutura, qualificação profissional e processos básicos assistenciais que garantam a resolutividade da assistência sem promover riscos improcedentes ao paciente. Gerenciamento de riscos.
22 A ONA COMO ALTERNATIVA DE PADRÃO DE ACREDITAÇÃO DA SAÚDE Padrão Nível 1: Atende aos requisitos formais, técnicos e de estrutura para a sua atividade, conforme legislação correspondente; dispõe de responsável técnico habilitado para a condução do serviço; identifica riscos específicos e os gerencia com foco na segurança.
23 A ONA COMO ALTERNATIVA DE PADRÃO DE ACREDITAÇÃO DA SAÚDE Nível 1 - Itens de orientação comuns Responsabilidade técnica conforme legislação. Corpo funcional, habilitado e/ou capacitado, dimensionado adequadamente às necessidades do serviço. Condições estruturais e operacionais que atendem aos requisitos de segurança. Sistemática de manutenção preventiva e corretiva das instalações e dos equipamentos. Identificação, gerenciamento e controle de riscos sanitários, ambientais, ocupacionais e relacionados à responsabilidade civil, infecções e biossegurança. Cumprimento das diretrizes da Comissão de Controle de Infecção.
24 A ONA COMO ALTERNATIVA DE PADRÃO DE ACREDITAÇÃO DA SAÚDE MA 3/6 - Atendimento Cirúrgico: Processos voltados para o desenvolvimento de atividades cirúrgicas, bem como a recuperação pós-anestésica e recuperação pós-operatória imediata, sistematizados de acordo com o grau de complexidade e especialização da Organização.
25 A ONA COMO ALTERNATIVA DE PADRÃO DE ACREDITAÇÃO DA SAÚDE Escala de plantão dos profissionais e sua distribuição nas 24 horas. Gerenciamento do fluxo e da demanda do atendimento cirúrgico. Fluxo de atendimento às emergências. Apoio diagnóstico e terapêutico nas 24 horas. Procedimentos voltados para a continuidade de cuidados ao paciente. Estrutura e procedimentos adequados à recuperação pós-anestésica. Local específico para a guarda de equipamentos. Cumprimento de diretrizes de limpeza e desinfecção de materiais e produtos. Gerenciamento de eventos adversos conforme legislação. Humanização da atenção ao cliente/paciente.
26 A ONA COMO ALTERNATIVA DE PADRÃO DE ACREDITAÇÃO DA SAÚDE MA 6/2 - Processamento de Materiais e Esterilização: Conjunto de atividades destinadas ao preparo, esterilização, guarda e distribuição dos materiais para as unidades. Sistema de registro e validação do processo de esterilização.
27 A ONA COMO ALTERNATIVA DE PADRÃO DE ACREDITAÇÃO DA SAÚDE Nível 2: Adequação do gerenciamento dos processos e das condições sistêmicas que permitam promover a melhoria contínua da gestão da Organização. Indicadores de desempenho e de processo e educação continuada.
28 A ONA COMO ALTERNATIVA DE PADRÃO DE ACREDITAÇÃO DA SAÚDE Padrão Nível 2: Gerencia os processos e suas interações sistemicamente; estabelece sistemática de medição e avaliação dos processos; possui programa de educação e treinamento continuado, voltado para a melhoria de processos.
29 A ONA COMO ALTERNATIVA DE PADRÃO DE ACREDITAÇÃO DA SAÚDE Nível 2 - Itens de orientação comuns Identificação, definição, padronização e documentação dos processos. Identificação de fornecedores e clientes e sua interação sistêmica. Estabelecimento dos procedimentos. Documentação (procedimentos e registros) atualizada, disponível e aplicada. Definição de indicadores para os processos identificados. Medição e avaliação dos resultados de processos. Programa de educação e treinamento continuado com evidências de melhoria e impacto nos processos. Grupos de trabalho para a melhoria de processos e interação institucional.
30 A ONA COMO ALTERNATIVA DE PADRÃO DE ACREDITAÇÃO DA SAÚDE Atendimento Cirúrgico - Nível 2 Item de orientação próprio Gerenciamento de protocolos assistenciais visando à melhoria da técnica e o controle de problemas.
31 A ONA COMO ALTERNATIVA DE PADRÃO DE ACREDITAÇÃO DA SAÚDE Nível 3: Excelência na Gestão assistencial plena satisfação do usuário. Efetivação de ciclos de melhoria contínua no sistema de Gestão como um todo, alinhadas às perspectivas estratégicas da Organização. Foco em resultados.
32 A ONA COMO ALTERNATIVA DE PADRÃO DE ACREDITAÇÃO DA SAÚDE Padrão Nível 3: Utiliza perspectivas de medição organizacional, alinhadas às estratégias e correlacionadas aos indicadores de desempenho dos processos; dispõe de sistemática de comparações com referenciais externos pertinentes, bem como evidências de tendência favorável para os indicadores; apresenta inovações e melhorias implementadas, decorrentes do processo de análise crítica.
33 A ONA COMO ALTERNATIVA DE PADRÃO DE ACREDITAÇÃO DA SAÚDE Nível 3 - Itens de orientação comuns Define as perspectivas básicas de sustentação da organização (inovação e desenvolvimento, pessoas, clientes, processos, financeira e sociedade); Sistema de indicadores de desempenho focalizando as perspectivas básicas, com informações íntegras e atualizadas, incluindo informações de referenciais externos pertinentes; Estabelecimento de uma relação de causa e efeito entre os indicadores, onde os resultados de um influenciam os demais, bem como permitem a análise crítica do desempenho e a tomada de decisão; Análise de tendência com apresentação de um conjunto de pelo menos três resultados consecutivos;
34 A ONA COMO ALTERNATIVA DE PADRÃO DE ACREDITAÇÃO DA SAÚDE Nível 3 - Itens de orientação comuns (continuação) Análises críticas sistemáticas com evidências de ações de melhoria e inovações; Identificação de oportunidades de melhoria de desempenho através do processo contínuo de comparação com outras práticas organizacionais com evidências de resultados positivos; Sistemas de planejamento e melhoria contínua em termos de estrutura, novas tecnologias, atualização técnico-profissional e procedimentos.
35 DESAFIOS ORGANIZACIONAIS ATUAIS q Compromisso / Prioridade da Direção; q Planejamento estratégico; q Compromisso do corpo funcional; q Conhecimento restrito do processo; q Registros e sistemas de informação; q Custos elevados das operações; q Estruturas físicas antigas; q Humanização do atendimento. FUNDAÇÃO VANZOLINI
36 PRINCIPAIS DIFICULDADES DO PROCESSO DE ACREDITAÇÃO q Habilitação; q Educação Continuada; q Corpo Clínico e de Enfermagem; q Organização dos processos; q Gerenciamento de Riscos q Diretrizes do SCIH FUNDAÇÃO VANZOLINI
37 MUITO OBRIGADO! Fone: (11) r. 122 / 146 simonatto@vanzolinicert.org.br FUNDAÇÃO VANZOLINI
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