Coordenadoras dos Grupos de Indicadores de Enfermagem
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- Mateus Moreira Fonseca
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1 Indicadores de Enfermagem: Importância e Aplicação na Gestão da Assistência Elisa A A Reis Gerência de Qualidade Hospital Albert Einstein Reis E, Indicadores de Enfermagem: Importância e Aplicação na Gestão da Assistência Coordenadoras dos Grupos de Indicadores de Enfermagem Carla Patricia A C Denser Fátima Silvana Furtado Gerolin Gercina Rodrigues Ferreira Ivany Aparecida Nunes Luzia Helena Vizona Ferrero Márcia Utimura Amino Rosana Pellicia Pires
2 Modelo de Educação e Filosofia Do Hospital Modelo de Gestão Modelo de Educação e Pesquisa Modelo Assistencial Clareza de Papéis + Autoridades e Responsabilidades + Perfil Competências Profissionais + Prática baseada em evidências + Indicadores de estrutura, processo e resultado Sistema de Enfermagem Filosofia Do Hospital Modelo de Gestão Comunica a missão, os valores e a visão da organização Fundamenta as ações Explicita os valores fundamentais Permite o estabelecimento de objetivos presentes e futuros Direciona o replanejamento das ações diante de um novo contexto A filosofia e a cultura de uma organização são fatores condutores de um sistema organizacional Modelo Assistencial
3 Modelo de Gestão Filosofia Do Hospital Necessidade de planejamento, utilização e controle de recursos materiais, tecnológicos, financeiros Modelo Assistencial e humanos Pilar para a segurança do paciente Principal meio de implementação da assistência planejada Modelo de Educação e Pesquisa Sistema de Enfermagem Modelo de Gestão Filosofia Do Hospital Modelo Assistencial Organizar a prestação do cuidado de acordo com:(complexidade dos pacientes,disponibilidade de recursos, Resultados esperados, Demanda de pacientes, médicos e outros profissionais de saúde) Evidenciar a filosofia e a cultura da organização Garantir a qualidade do cuidado e de práticas seguras ao paciente Otimizar a escolha e alocação dos recursos humanos Modelo de Educação e
4 Filosofia Do Hospital Modelo de O nível de desempenho de cada profissional é uma das Gestão principais determinantes do sucesso de uma empresa de serviços Fornecer e triar as informações criticas para segurança na realização do trabalho e com impacto no resultado Garantir a uniformidade de aquisição de conhecimentos e habilidades Transferência de conhecimento para mudança de comportamento Melhoria contínua acontece fundamentalmente por meio de educação e pesquisa Reconhecer e desenvolver Modelo talentos Assistencial Modelo de Educação e Pesquisa Qualidade em Saúde Promover qualidade em saúde é uma responsabilidade dos profissionais e uma expectativa dos pacientes (Duffy,2003) Melhor cuidado é o que maximiza o bem-estar do paciente, levando em conta o balanço de ganhos e perdas esperados que acompanham o processo do cuidado em todas as etapas. (Donabedian,1992)
5 Importância dos Indicadores de Enfermagem Para avaliar a qualidade da assistência é necessário traduzir os conceitos e definições gerais, da melhor maneira, em critérios operacionais, parâmetros e indicadores, validados e calibrados Indicadores são variáveis que medem quantitativamente as variações no comportamento dos critérios de qualidade anteriormente estabelecidos.
6 Conceitua-se indicador como uma unidade de medida de uma atividade, com a qual se está relacionado, ou ainda, uma medida quantitativa que pode ser empregada como um guia para monitorar e avaliar a assistência e as atividades de um serviço. (JCAHO) Os indicadores são, ainda, compreendidos como dados ou informações numéricas que buscam quantificar as entradas (recursos ou insumos), as saídas (produtos) e o desempenho de processos, produtos e da organização como um todo. São empregados para acompanhar e melhorar os resultados ao longo do tempo e podem ser classificados em: simples (decorrentes de uma única medição) ou compostos; diretos ou indiretos em relação à característica medida; específicos (atividades ou processos) ou globais (resultados pretendidos pela organização) direcionadores - drivers ou resultantes outcomes. (FPNQ) Definição - Indicadores de Enfermagem Encontramos em literatura referência a indicadores específicos à enfermagem, ou seja, aqueles que capturam os cuidados de enfermagem e são específicos quanto ao resultado da assistência de enfermagem para o paciente. (American Nurses Association)
7 (American Nurse Association) 1 - Pacientes que desenvolveram ITU após 3 dias de hospitalização. Também usado para a IH relacionada ao sítio de inserção do cateter venoso central (CVC). 2 - Taxa de Acidentes com o Paciente 3 - Satisfação do paciente com Cuidados de Enfermagem 4 - Satisfação do Paciente no Controle da Dor 5 - Satisfação do paciente sobre a Informação educacional recebida 6 - Satisfação do Paciente com o Cuidado (global da assistência) 7 - Manutenção da Integridade da Pele 8 - Satisfação da Equipe de Enfermagem 9 - Taxa de Enfermeiros na Assistência Direta X Taxa Técnicos e Auxiliares de Enfermagem Total de horas de Enfermagem por Paciente/Dia Diferenciais dos Indicadores de Enfermagem Valor do cuidado prestado Efeito da assistência no resultado Contribuição no cuidado ao paciente Visibilidade à profissão Relação enfermeiro-paciente Construção da enfermagem como ciência Influência nas políticas de saúde
8 Dimensionar a equipe de enfermagem, definir e atribuir suas funções são provavelmente o mais importante e o maior desafio da enfermeira Incidência de Queda de Paciente 2. Incidência de Extubação Acidental 3. Incidência de Perda de Sonda Nasogastroenteral para Aporte Nutricional 4. Incidência de Ulcera por Pressão 5. Incidência de Não conformidade relacionada à Administração de Medicamentos pela Enfermagem 6. Incidência de Flebite 7. Horas de Enfermeiro/ Cuidado (Mínimo, Semi-Intensivo, Intensivo) 8. Horas de Técnico/Auxiliar Enfermagem/ Cuidado (Mínimo, Semi- Intensivo, Intensivo) 9. Taxa de Absenteísmo de Enfermagem 10. Índice de Treinamento de Profissionais de Enfermagem 11. Taxa de Acidente de Trabalho de Profissionais de Enfermagem 12. Taxa de Rotatividade de Profissionais de Enfermagem (Turn Over) Aplicação dos Indicadores na Gestão da Assistência de Enfermagem
9 Equipe de Enfermagem Needleman, J. et al. (2001) > 5 milhões altas de 799 hospitais em 11 estados (USA) Principais Resultados: Relação significativa entre a composição da equipe de enfermagem e resultados clínicos dos pacientes, destacandose: infecção do trato urinário, pneumonia, choque, HDA e tempo de permanência (TP) Associação entre maior número de Enfermeiros e redução de 3 a 12% de resultados adversos Associação entre melhor formação dos Enfermeiros, em todas as áreas, com redução de 2 a 25% de resultados adversos RESOLUÇÃO COFEN Nº 293/2004 Fixa e Estabelece Parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nas Unidades Assistenciais das Instituições de Saúde e Assemelhados. O dimensionamento e a adequação quantiqualitativa do quadro de profissionais de Enfermagem devem basear-se em características relativas: I - à instituição/empresa II - ao serviço de Enfermagem III - à clientela
10 Para efeito de cálculo, devem ser consideradas como horas de Enfermagem, por leito, nas 24 horas: 3,8 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência mínima ou autocuidado; 5,6 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência intermediária; 9,4 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência semi-intensiva; 17,9 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência intensiva. Índice de segurança técnica (IST) não inferior a 15% Definições Cuidados mínimos / autocuidado Cliente / paciente estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem e fisicamente auto-suficientes quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas Cuidados intermediários Cliente / paciente estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, requerendo avaliações médicas e de enfermagem, com parcial dependência dos profissionais de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas. Cuidados semi-intensivos Cliente / paciente recuperável, com risco iminente de morte, passiveis de instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada Cuidados intensivos Cliente / paciente grave e recuperável, com risco iminente de morte, sujeitos à instabilidade das funções vitais, requerendo
11 profissionais segundo a classificação Enfermeiro Técnico e Auxiliares Mínima e autocuidado 33 a 37% 67 a 63% Intermediária 33 a 37% 67 a 63% Semi-intensiva 42 a 46% 58 a 54% Intensiva 52 a 56% 48 a 44% Tipo de assistência segundo Sistema de Classificação do Paciente Horas técnico e auxiliar de enfermagem Total de horas Horas enfermeiro Mínima e autocuidado 3,8 1,3 2,5 Intermediária 5,6 2,0 3,6 Semi-intensiva 9,4 4,1 5,3 Intensiva 17,9 9,7 8,2 PROGRAMA CQH - COMPROMISSO COM A QUALIDADE HOSPITALAR INDICADORES DE ENFERMAGEM NAGEH HORAS DE ENFERMEIRO / CUIDADO MÍNIMO E INTERMEDIÁRIO* 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 Mediana 1,09 COFEN: 1, PROGRAMA CQH - COMPROMISSO COM A QUALIDADE HOSPITALAR INDICADORES DE ENFERMAGEM NAGEH HORAS DE TÉC. E/OU AUX. DE ENFERMAGEM / CUIDADO MÍNIMO E INTERMEDIÁRIO* 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 Mediana 5,63 COFEN: 3,05 5,00 0,00
12 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 HORAS DE ENFERMEIRO / CUIDADO SEMI-INTENSIVO* PROGRAMA CQH - COMPROMISSO COM A QUALIDADE HOSPITALAR INDICADORES DE ENFERMAGEM NAGEH HORAS DE TÉCNICO E/OU AUX. DE ENFERMAGEM / CUIDADO SEMI- INTENSIVO* 33,00 Mediana 2,67 COFEN: 4,10 27,50 22,00 16,50 11,00 Mediana 8,98 COFEN: 5,30 5,50 0, ,00 PROGRAMA CQH - COMPROMISSO COM A QUALIDADE HOSPITALAR INDICADORES DE ENFERMAGEM NAGEH HORAS DE ENFERMEIRO / CUIDADO INTENSIVO* 10,00 8,00 6,00 4,00 Mediana 3,89 COFEN: 9,70 2,00 0, PROGRAMA CQH - COMPROMISSO COM A QUALIDADE HOSPITALAR INDICADORES DE ENFERMAGEM NAGEH HORAS DE TÉCNICOS DE ENFERMAGEM / CUIDADO INTENSIVO* 36,00 30,00 24,00 18,00 12,00 Mediana 14,65 COFEN: 8,20 6,00
13 Diagnóstico: Risco para Úlcera Pressão Intervenção: Uso de equipamentos de proteção PESQUISA QUALIDADE DO CUIDADO Impacto Força do estudo Tamanho do efeito Vigilância Custo Complexidade ALTO ALTO ROBUSTO BAIXO ALTO BAIXO população 1% pop ( /ano) RR: > 15% Making Health Care Safer: A Critical Analysis of Patient Safety Practices. Agency Healthcare Research and Quality (AHRQ). Publication 01-E058July 20, 2001 Incidência de Ulcera por Pressão Avaliação do Risco Escala Braden Medidas Preventivas Recomendação de materiais de proteção Avaliação dos resultados Classificação do evento Análise e divulgação dos resultados Benchmarking
14 POPULAÇÃO DE RISCO Distribuição dos Fatores de Risco para Ulcera de Pressão Alto risco Moderado Baixo risco Ausente Total Nº % 2% 6% 15% 76% 100% Úlcera por Pressão Incidência - EVENTO Nº de casos novos de pacientes com ulcera de pressão Total de pacientes com risco de ulcera de pressão x 100
15 Incidência de UP/Pop de Risco. Fev/06 a Fev/07 6,0 5,0 4,8 5,0 5,0 5,0 4,7 4,0 3,0 2,0 2,5 2,4 2,3 2,5 3,3 3,5 3,2 4,3 1,0 0,0 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 fev/07 SBIBAE/DPA Incidência UP/Pop Risco Média LI LS Linear (Incidência UP/Pop Risco) Úlcera de pressão Incidência - EVENTO Nº ,7 22,2 10,0 8,3 12, U1 A08W A11W U2 A12M U3 U4 AUI5 U5 GERI 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Inc UP/Pop Risco Pop Risco UP(Nº) Inc UP/Pop Risco*100
16 NAGEH Grupo de Indicadores de Enfermagem 45,00 40,00 35,00 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00 Mediana 1,47 INCIDÊNCIA DE ÚLCERA POR PRESSÃO (UPP) 1º trimestre de Mediana 1º trimestre 07: 1,47 Pontos críticos Como avaliar a criticidade do resultado Indicadores de Manutenção: Análise do comportamento/variabilidade do indicador através de diagramas de controle (série histórica), variação segundo mediana e percentil. Indicadores de Melhoria: Alcance da meta. Como comparar Pesquisa bibliográfica, benchmarking e referencial comparativo
17 prosseguimento (padronização) e em que periodicidade avaliará resultados. Se não rever o plano de ação e mencionar quais serão as novas medidas. dados que justifiquem a necessidade de ação. Definir um indicador a ser checado na fase C para verificar os resultados do projeto. C (Checar) Verificação Utilize o indicador estabelecido na fase P para avaliar se o seu plano de ação atingiu a meta desejada (ou não). Inserir gráficos, tabelas ou outras formas de apresentação de dados que comprovem a melhoria alcançada (ou não). D (Executar) Melhoria P (Planejar) Plano de Ação Definir nesta fase: qual é o plano (para solucionar o problema identificado); como pretende implementar o plano; quem são as pessoas envolvidas; onde será implementado; quais os prazos para implementação e qual a meta a ser atingida. Execução O plano foi implementado conforme as etapas e prazos previamente determinados? Caso haja algum alteração, especificar o motivo. Considerações finais Ter a definição do escopo do negócio Estar alinhado com o planejamento estratégico da Instituição (misssão, visão, valores...) Estabelecer os indicadores demonstrem o valor do cuidado de enfermagem
18 Foco voltado para a performance Análise dos resultados dos indicadores tomando como referencial: indicadores internos, externos e de benchmarking Divulgação de resultados: (operacional tático, tático estratégico, operacional operacional) Ações de melhoria (curto, médio e longo prazo) ENFERMAGEM A DIFERENÇA DO CUIDADO
19 Obrigada!
Considerando inexistir matéria regulamentando a relação profissionais/leitos;
Resolução COFEN Nº 189/96 Normatiza em âmbito Nacional a obrigatoriedade de haver Enfermeiro em todas as unidades de serviço onde são desenvolvidas ações de Enfermagem durante todo o período de funcionamento
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