CRITÉRIO DE ESTABILIDADE DE ROUTH

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CRITÉRIO DE ESTABILIDADE DE ROUTH"

Transcrição

1 ENGENHARIA ELETRÔNICA DAELN UTFPR Prof. Paulo R. Brero de Campos CRITÉRIO DE ESTABILIDADE DE ROUTH Um sistema será estável quando todos os polos estiverem no semiplano esquerdo do plano S. Exemplo: G(s) = 1 = 1 (s+a)(s+b) s 2 + s(b+a) + ab -b -a Note que os coeficientes são todos positivos O denominador da função de transferência é chamado equação característica (polinômio característico). Exemplo: G(s) = 1 = 1 (s+a)(s-b) s 2 + s(b+a) - ab -a b Note que há coeficientes negativos Exemplo: -4 0,1 + j 0,1 - j G(s) = 1 s 3 + 3,8s 2 + 0,21s +4,04 Note que todos os coeficientes são positivos (mas o sistema é instável) Note que muitas vezes não necessitamos saber os valores dos polos, apenas necessitamos saber se eles estão no semiplano direito, isto é, se existe algum polo no semiplano direito. Se isto acontecer o sistema já será instável. É possível obter algumas informações sobre a estabilidade do sistema sem resolver a equação característica.

2 Uma condição necessária para a estabilidade do sistema é que todas as raízes do polinômio característico tenham parte real negativa, que por seu turno requer que todos os coeficientes da equação característica sejam positivos. Uma condição necessária (mas não suficiente) para a estabilidade é que todos os coeficientes do polinômio característico sejam positivos. Se um dos coeficientes for zero ou negativo, então o sistema terá polos localizados fora do semiplano esquerdo. O critério de Routh mostra que uma condição necessária e suficiente para estabilidade é que todos os elementos na primeira coluna da tabela de Routh sejam positivos. Dado o polinômio característico: Q(s)= b n s n + b n-1 s n-1 + b n-2 s n b 1 s + b 0 Obtido da Função de transferência F(s)=1/Q(s) Os coeficientes do polinômio característico serão inicialmente dispostos em duas linhas, separados em coeficientes pares ou ímpares. s n b n b n-2 b n-4 s n-1 b n-2 b n-3 b n-5 s n-2 c 1 c 2 c 3 s n-3 d 1 d 2... s 1 j 1 s 0 k 1 Em seguida a tabela é preenchida por coeficientes calculados a partir das duas linhas: c 1 = b n-1 x b n-2 b n x b n-3 = b n-1 - det bn b n-2 b n-1 b n-1 b n-3 c 2 = b n-1 x b n-4 b n x b n-5 = b n-1 - det bn b n-4 b n-1 b n-1 b n-5 Repete-se este procedimento até que os demais elementos c sejam todos nulos. Forma-se então a linha d.

3 d 1 = c 1 x b n-3 b n-1 x c 2 = c 1 - det b n-1 b n-3 c 1 c 1 c 2 d 2 = c 1 x b n-5 b n-1 x c 3 = c 1 - det b n-1 b n-5 c 1 c 1 c 3 Continua-se o processo até chegar as linhas s 1 e s 0. Eles possuem um único elemento cada uma deles. Terminada a tabela, o critério de Routh estabelece que o número de raízes da equação característica com parte real positiva é igual ao número de mudanças de sinal dos coeficientes dos elementos da primeira coluna. O sistema será estável se todos os termos da primeira coluna possuírem o mesmo sinal. Exemplo: verifique a estabilidade do sistema MF=1/Q(s). Q(s)= s 5 +s 4 +10s 3 +72s s+240 s s s s 2 70,6 240 s 1 122,6 s Na primeira coluna há duas mudanças de sinal: de 1 para -62 e de -62 para 70,6. Portanto Q(s) possui duas raízes no semiplano direito em s. Teorema 1: Divisão de uma linha. Os coeficientes de qualquer linha podem ser multiplicados ou divididos por um número positivo sem que haja troca de sinais na primeira coluna. Teorema 2: Existência de um coeficiente nulo na primeira coluna. Quando o primeiro termo de uma linha é igual a zero e os demais não são todos nulos, os seguintes métodos podem ser utilizados: 1) Fazer na equação original s=1/x e resolver para x. O número de raízes x com parte real positiva será o mesmo que o de s com parte real positiva. 2) Multiplicar o polinômio original pelo fator (s+1) Exemplo: Q(s)= s 4 +s 3 +2s 2 +2s+5 s s s 2 0 5

4 A ocorrência do zero na primeira coluna impede o prosseguimento do cálculo. Uso do método 1: fazendo s=1/x Q(s)= (1/x) 4 + (1/x) 3 +2(1/x) 2 +2/x+5 Q(s)= 1 + x + 2x 2 +2x 3 +5x 4 A nova tabela é: x x x [original (-1/2 1)x2] x 1 5 x 0 2 Há duas trocas de sinal e com isso duas raizes no semiplano s direita. Obs: se Q(s) e Q(x) tiverem os mesmos coeficientes este método não funciona. Uso do método 2: Q(s)=s 5 + 2s 4 +3s 3 +4s 2 +7s+5 s s s [original (1 9/2) x2] s s 1 11 s 0 5 Outro método Substitui-se o termo nulo por um número positivo muito pequeno, infinitesimal ( ), e o resto da tabela pode ser calculado. Exemplo: s 3 + 2s 2 +s+2=0 s s s 1 0= s 0 2 Exemplo: s 4 + s 3 + 2s 2 +2s+5=0 s s s 2 0= 5 s 1 s 0 5 (2-5)/

5 Se o sinal acima do zero ( ) é o mesmo que o sinal do coeficiente abaixo, isto indica que há um par de raízes imaginárias. Se, entretanto, o sinal do coeficiente acima do zero ( ) é oposto do coeficiente abaixo, isto indica que há uma mudança de sinal. Teorema 3: ocorrência de uma linha nula Quando todos os coeficientes de uma linha forem iguais a zero, faz-se o seguinte: 1) Uma equação auxiliar pode ser formado a partir da linha que precede a linha nula. 2) A tabela de Routh pode ser completada substituindo se os coeficientes nulos pelos da derivada da equação auxiliar. 3) As raízes da equação auxiliar são também raízes da equação original. Elas ocorrem aos pares e são simétricas em relação à origem. Em consequência, estas raízes podem ser imaginárias (complexas conjugadas) ou reais (uma positiva e outra negativa) pertencem a conjuntos de quatro raizes (dois pares de raízes complexas conjugadas), etc. Exemplo: Q(s)= s 4 + 2s s s+ 18 s s [original (2 18) ] s [original (2 18) ] s 1 0 Linha nula indica a presença de raízes simétricas em relação à origem Formar equação auxiliar, a partir da linha anterior: s 2 +9=0 Raízes são: s=+- j3 Estas raízes também anulam a equação original. Para completar a tabela de Routh, deriva-se a equação auxiliar com relação a s: 2s+0=0 Os coeficientes desta equação são colocados na linha s1 e a tabela é concluída. s 1 2 s 0 9 Como não há troca de sinais na primeira coluna, não há raízes com parte real positiva. Obs: uma fila de zeros (linha nula) indica simetria com respeito à origem (dois polos imaginários puros ou dois polos reais um positivo outro negativo).

6 Critério de Routh uma linha inteira zero Isto implica a presença de raízes espelhas relativas ao eixo imaginário ou em um ou mais pares de raízes imaginárias conjugadas (+- jw). Neste caso um polinômio auxiliar pa(s) pode ser definido diretamente pelos elementos da linha anterior. Os coeficientes da linha nula podem ser substituídos pelos coeficientes da derivada do polinômio auxiliar, e o procedimento continua. De forma alternativa, pa(s) pode ser fatorado de a(s) e o polinômio resultante pode ser testado pelo critério de Routh. Exemplo: a(s)= s 6 + 2s 5-9 s 4-12s s s -75 Como existem coeficientes negativos e positivos é um polinômio não estável. s s [original ( )/2] s [original ( )/2] s Linha nula p(s)=-s 4 +6s 2-25 s [original (-4 12)/4] s s s 0-25 Existem três mudanças de sinal na primeira coluna, então três raízes estão no semiplano direito. As raízes de a(s) são: a(s)= (s+2 ± j) (s-2 ± j)(s-1)(s+3), onde pa(s)= (s+2 ± j) (s-2 ± j) Então as raízes de a(s) estão espelhadas no eixo imaginário como s=± 2+ j e s=± 2- j. 1j s=± 2+ j j s=± 2- j OBs: se a(s) não tem raízes no semi-plano direito, isto implica que existe um ou mais pares de raízes imaginarias conjugadas (+-jw).

7 Neste caso não houve mudança de sinal na primeira coluna. Este sistema é marginalmente estável. ESTABILIDADE VIA TABELA DE ROUTH COM LINHAS DE ZERO Uma linha completa de zeros aparecerá a tabela de Routh quando um polinômio estritamente par ou estritamente impar por um fator do polinômio original. de s. Por exemplo, s 4 +3s 2 +7 é um polinômio par, possui somente potências pares Os polinômios pares possuem somente raízes que são simétricas em relação à origem. Esta simetria pode ocorrer sob diversas situações quanto ao posicionamento das raízes. par. 1) Raízes simétricas e reais 2) Raízes simétricas e imaginárias 3) Raízes quadrantais Cada um dos casos ou combinações destes casos vai gerar um polinômio C J B C A A C B C B - raízes imaginárias e simétricas em relação à origem A - raízes reais e simétricas em relação à origem C - raízes quadrantis e simétricas em relação à origem OBS: o polinômio s 5 + 5s 3 +7s é um exemplo de polinômio impar, possui unicamente potências ímpares de s. Os polinômios ímpares são o produto de um polinômio para por uma potência ímpar de s.

8 Exercício: 1) Determine para qual faixa de valores dos parâmetros K e K I o sistema abaixo é estável. K + Ki s 1 s + 1 (s + 2) s K + Ki 1 s s + 1 (s + 2) s K + Ki = s K + Ki 1 + s s + 1 s + Ki s K + Ki s s + 1 (s + 20 Q(s)=s 3 + 3s 2 + 2s + sk + K I = s 3 + 3s 2 + s(2+ K) + K I s K s 2 3 K I s 1 s 0 c1 K I c1= (3(2+K) - K I )/3 (2+K) > K I /3 (2+K) > K I /3 Resposta: K > K I /3-2 e K I >0 2) Calcule K para que os pólos da Função de Transferência Y/U sejam complexos conjugados e com parte real= - 6,5 U(s) 1 0,2 s + 1 K 0,5 s + 1 Y(s) Resposta: K=3

9 3) Calcule o máximo valor que ainda mantém o sistema estável. K 1 s s + 1 (s + 2) Resposta: K < 6 4) Questão do exame para Petrobrás: dada a função de transferência em malha fechada H(s), determine a faixa de K para garantir a estabilidade. H s = s 3 4s 11 s 5 + s 4 + 4s 3 + 2s 2 + 3s + k 1 a) 0<K<2; b)1<k<2; c)k>-2; d) K>-1; e) K>0. Resposta: item b.

Critério de Estabilidade: Routh-Hurwitz

Critério de Estabilidade: Routh-Hurwitz Critério de Estabilidade: Routh-Hurwitz O Critério de Nyquist foi apresentado anteriormente para determinar a estabilidade de um sistema em malha fechada analisando-se sua função de transferência em malha

Leia mais

Sistemas de Controle 1

Sistemas de Controle 1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 1 Cap6 Estabilidade Prof. Filipe Fraga Sistemas de Controle 1 6. Estabilidade 6.1 Introdução 6.2 Critério de Routh-Hurwitz

Leia mais

Pólos, Zeros e Estabilidade

Pólos, Zeros e Estabilidade Pólos, Zeros e Estabilidade Definindo Estabilidade A condição para estabilidade pode também ser expressa da seguinte maneira: se um sistema é estável quando sujeito a um impulso, a saída retoma a zero.

Leia mais

IV. ESTABILIDADE DE SISTEMAS LIT

IV. ESTABILIDADE DE SISTEMAS LIT INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA-AERONÁUTICA MPS-43: SISTEMAS DE CONTROLE IV. ESTABILIDADE DE SISTEMAS LIT Prof. Davi Antônio dos Santos (davists@ita.br) Departamento de

Leia mais

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 2 - Estabilidade Prof. Tiago S Vítor

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 2 - Estabilidade Prof. Tiago S Vítor SC1 Sistemas de Controle 1 Cap. 2 - Estabilidade Prof. Tiago S Vítor Sumário 1. Introdução 2. Critério de Routh-Hurwitz 3. Critério de Routh-Hurwitz: Casos Especiais 4. Projeto de Estabilidade via Routh-Hurwitz

Leia mais

Sistemas de Controle 1

Sistemas de Controle 1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 1 Cap6 Estabilidade Prof. Filipe Fraga Sistemas de Controle 1 6. Estabilidade 6.1 Introdução 6.2 Critério de Routh-Hurwitz

Leia mais

SISTEMAS DE CONTROLE I Capítulo 6 - Estabilidade. Prof. M.e Jáder de Alencar Vasconcelos

SISTEMAS DE CONTROLE I Capítulo 6 - Estabilidade. Prof. M.e Jáder de Alencar Vasconcelos SISTEMAS DE CONTROLE I Capítulo 6 - Estabilidade Prof. M.e Jáder de Alencar Vasconcelos CAPÍTULO 6 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO No Capítulo 1, vimos que três requisitos fazem parte do projeto de um sistema de

Leia mais

AULA 3. CRITÉRIO DE ESTABILIDADE DE Routh-Hurwitz. Universidade Federal do ABC UFABC ESTA003-17: SISTEMAS DE CONTROLE I

AULA 3. CRITÉRIO DE ESTABILIDADE DE Routh-Hurwitz. Universidade Federal do ABC UFABC ESTA003-17: SISTEMAS DE CONTROLE I Universidade Federal do ABC UFABC ESTA003-17: SISTEMAS DE CONTROLE I AULA 3 CRITÉRIO DE ESTABILIDADE DE Routh-Hurwitz PROF. DR. ALFREDO DEL SOLE LORDELO TELA CHEIA Critério de estabilidade de Routh A questão

Leia mais

Estabilidade de Sistemas Lineares Realimentados

Estabilidade de Sistemas Lineares Realimentados Estabilidade de Sistemas Lineares Realimentados 1. Conceito de estabilidade 2. Critério de estabilidade de Routh-Hurwitz p.1 Engenharia de Controle Aula 6 Estabilidade de Sistemas Lineares Realimentados

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia. Aluno (a): Aula Laboratório 11 Cap 6 Estabilidade

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia. Aluno (a): Aula Laboratório 11 Cap 6 Estabilidade Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Laboratório ENG 3503 Sistemas de Controle Prof: Filipe Fraga 11 Aluno (a): Aula Laboratório 11 Cap 6 Estabilidade 1- Considerações teóricas:

Leia mais

Controle de Processos Aula: Estabilidade e Critério de Routh

Controle de Processos Aula: Estabilidade e Critério de Routh 107484 Controle de Processos Aula: Estabilidade e Critério de Routh Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 2016 E. S. Tognetti (UnB)

Leia mais

Aula 9. Carlos Amaral Cristiano Quevedo Andrea. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Aula 9. Carlos Amaral Cristiano Quevedo Andrea. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Aula 9 Carlos Amaral Cristiano Quevedo Andrea UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Curitiba, Abril de 2012. Resumo 1 Introdução - Estabilidade

Leia mais

J. A. M. Felippe de Souza 10 Estabilidade. 10 Estabilidade

J. A. M. Felippe de Souza 10 Estabilidade. 10 Estabilidade J. A. M. Felippe de Souza 10 Estabilidade 10 Estabilidade 10.1 Introdução à Estabilidade 3 Definição 10.1 Estabilidade 3 Definição 10.2 - BIBO-estável 3 Teorema 10.1 Localização dos polos 4 Exemplo 10.1

Leia mais

PROJETO DE CONTROLADORES A PARTIR DO PLANO S. critério Routh-Hurwitz análise de estabilidade análise de desempenho

PROJETO DE CONTROLADORES A PARTIR DO PLANO S. critério Routh-Hurwitz análise de estabilidade análise de desempenho PROJETO DE CONTROLADORES A PARTIR DO PLANO S critério Routh-Hurwitz análise de estabilidade análise de desempenho Critério Routh-Hurwitz: análise da estabilidade Sistemas de primeira ordem: 1 x o (t)=

Leia mais

Técnicas de Lugar das Raízes. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1

Técnicas de Lugar das Raízes. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1 Técnicas de Lugar das Raízes Carlos Alexandre Mello 1 Introdução Lugar das raízes é um método de análise e projeto para estabilidade e resposta de transiente É uma representação gráfica dos polos de um

Leia mais

Critério de Estabilidade de Routh-Hurwitz

Critério de Estabilidade de Routh-Hurwitz Critério de Estabilidade de Routh-Hurwitz Carlos Eduardo de Brito Novaes carlosnovaes@aeducom http://professorcarlosnovaeswordpresscom de agosto de 1 1 Introdução Edward Routh apresentou em 1877 um algorítimo

Leia mais

O método do lugar das raízes

O método do lugar das raízes 4 O método do lugar das raízes 4.1 Introdução Neste capítulo é apresentado o método do lugar das raízes, que consiste basicamente em levantar a localização dos pólos de um sistema em malha fechada em função

Leia mais

Sistemas e Sinais (LEE & LETI)

Sistemas e Sinais (LEE & LETI) Sistemas e Sinais (LEE & LETI) Laboratório nº 3: Sistemas Contínuos Modelo de Estado e Função de Transferência Preparado por Isabel Lourtie pfpfpf Trabalho Experimental pfpfpf Grupo nº Turno Nº Nome: Nº

Leia mais

6-Análise de estabilidade de sistemas feedback 6.1- Noções de estabilidade

6-Análise de estabilidade de sistemas feedback 6.1- Noções de estabilidade 6-Análise de estabilidade de sistemas feedback 6.- Noções de estabilidade Nos capítulos anteriores examinamos as características dinâmicas da resposta de sistemas em malha fechada e desenvolvemos a função

Leia mais

Sistemas e Sinais (LEE & LETI)

Sistemas e Sinais (LEE & LETI) Sistemas e Sinais (LEE & LETI) Laboratório nº 3: Sistemas Contínuos Modelo de Estado e Função de Transferência Preparado por Isabel Lourtie pfpfpf Trabalho Experimental pfpfpf Grupo nº Turno Nº Nome: Nº

Leia mais

O lugar das raízes p. 1/54. O lugar das raízes. Newton Maruyama

O lugar das raízes p. 1/54. O lugar das raízes. Newton Maruyama O lugar das raízes p. 1/54 O lugar das raízes Newton Maruyama O lugar das raízes p. 2/54 Introdução Neste capítulo é apresentado o método do lugar das raízes, que consiste basicamente em levantar a localização

Leia mais

Aula 11. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Outubro de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Aula 11. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Outubro de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Aula 11 Cristiano Quevedo Andrea 1 1 UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Curitiba, Outubro de 2011. Resumo 1 Introdução - Lugar das Raízes

Leia mais

ANÁLISE DO MÉTODO DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA

ANÁLISE DO MÉTODO DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA VIII- CAPÍTULO VIII ANÁLISE DO MÉTODO DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA 8.- INTRODUÇÃO O método da resposta em freqüência, nada mais é que a observação da resposta de um sistema, para um sinal de entrada senoidal,

Leia mais

PMR3404 Controle I Aula 3

PMR3404 Controle I Aula 3 PMR3404 Controle I Aula 3 Resposta estática Ações de controle PID Newton Maruyama 23 de março de 2017 PMR-EPUSP Classificação de sistemas de acordo com o seu desempenho em regime estático Seja o seguinte

Leia mais

Um resumo das regras gerais para a construção do lugar das raízes p. 1/43. Newton Maruyama

Um resumo das regras gerais para a construção do lugar das raízes p. 1/43. Newton Maruyama Um resumo das regras gerais para a construção do lugar das raízes p. 1/43 Um resumo das regras gerais para a construção do lugar das raízes Newton Maruyama Um resumo das regras gerais para a construção

Leia mais

Fundamentos de Controlo

Fundamentos de Controlo Fundamentos de Controlo 3 a Série Estabilidade e Desempenho, Critério de Routh-Hurwitz, Rejeição de Perturbações, Sensibilidade à Variação de Parâmetros, Erros em Regime Estacionário. S3. Exercícios Resolvidos

Leia mais

Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo

Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo 2 Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo 2.1 Introdução Neste capítulo, vamos definir alguns conceitos relacionados à estabilidade de sistemas lineares invariantes no tempo.

Leia mais

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica. Sistemas de Controle Realimentados

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica. Sistemas de Controle Realimentados Critério de Estabilidade de Nyquist Introdução Princípio do Argumento Contorno de Nyquist Exemplos Problemas Propostos 1 Critério de Estabilidade de Nyquist { Estabilidade absoluta Estudo de Estabilidade

Leia mais

INTRODUÇÃO À ANALISE DE SINAIS ELT 032

INTRODUÇÃO À ANALISE DE SINAIS ELT 032 INTRODUÇÃO À ANALISE DE SINAIS ELT 032 Prof. Jeremias Barbosa Machado Introdução Neste capítulo estudaremos as Transformadas de Laplace. Elas apresentam uma representação de sinais no domínio da frequência

Leia mais

Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos, polos e zeros

Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos, polos e zeros 107484 Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos, polos e zeros Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 2 o Semestre

Leia mais

Ações de controle básicas: uma análise do desempenho em regime

Ações de controle básicas: uma análise do desempenho em regime Capítulo 3 Ações de controle básicas: uma análise do desempenho em regime estático 3. Introdução Neste capítulo, as ações de controle básicas utilizadas em controladores industriais e o seu desempenho

Leia mais

O critério de Nyquist

O critério de Nyquist O critério de Nyquist Critério de análise de estabilidade de sistemas dinâmicos lineares com realimentação negativa. Usa a função de transferência em malha aberta (antes da realimentação). É uma aplicação

Leia mais

EES-20: Sistemas de Controle II. 20 Outubro 2017 (Tarde)

EES-20: Sistemas de Controle II. 20 Outubro 2017 (Tarde) EES-20: Sistemas de Controle II 20 Outubro 2017 (Tarde) 1 / 58 Recapitulando: Modelo da planta amostrada G z G c s u k u t y t y k T T G(z) = (1 z 1 ) Z { } G c (s) s Importante: Trata-se de discretização

Leia mais

Aula 12 Root Locus LGR (Lugar Geométrico das Raízes) parte II

Aula 12 Root Locus LGR (Lugar Geométrico das Raízes) parte II Aula 12 Root Locus LGR (Lugar Geométrico das Raízes) parte II Recapitulando (da parte I): Sistema de malha fechada K O Root Locus é o lugar geométrico dos polos do sistema de malha fechada, quando K varia.

Leia mais

O Papel dos Pólos e Zeros

O Papel dos Pólos e Zeros Departamento de Engenharia Mecatrônica - EPUSP 27 de setembro de 2007 1 Expansão em frações parciais 2 3 4 Suponha a seguinte função de transferência: m l=1 G(s) = (s + z l) q i=1(s + z i )(s + p m ),

Leia mais

Grupo I. I. a) Considere o seguinte sistema e discuta a sua estabilidade.

Grupo I. I. a) Considere o seguinte sistema e discuta a sua estabilidade. Mestrado Integrado em Engª Mecânica e Licenciatura em Engª Naval Área Científica de Controlo, Automação e Informática Industrial Semestre de Inverno 2016/2017 1º Teste, 14 de novembro de 2016, 18h, Duração:

Leia mais

Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo

Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo Capítulo 2 Estabilidade de sistemas de controle lineares invariantes no tempo 2. Introdução Neste capítulo, vamos definir alguns conceitos relacionados à estabilidade de sistemas lineares invariantes no

Leia mais

EES-49/2012 Prova 2. Individual Duração: 100 minutos. Consulta permitida a uma página A4 com anotações pessoais e fórmulas.

EES-49/2012 Prova 2. Individual Duração: 100 minutos. Consulta permitida a uma página A4 com anotações pessoais e fórmulas. EES-49/2012 Prova 2 Individual Duração: 100 minutos Consulta permitida a uma página A4 com anotações pessoais e fórmulas. Permitido o uso de calculadora para a realização de operações básicas, incluindo

Leia mais

SCS Sistemas de Controle / Servomecanismos. Aula 04 Diagrama do lugar geométrico das raízes

SCS Sistemas de Controle / Servomecanismos. Aula 04 Diagrama do lugar geométrico das raízes Aula 04 Diagrama do lugar geométrico das raízes Definição: O lugar das raízes de um sistema é um gráfico que representa a trajetória das raízes de sua equação característica pólos da função de transferência

Leia mais

Sinais e Sistemas Unidade 5 Representação em domínio da frequência para sinais contínuos: Transformada de Laplace

Sinais e Sistemas Unidade 5 Representação em domínio da frequência para sinais contínuos: Transformada de Laplace Sinais e Sistemas Unidade 5 Representação em domínio da frequência para sinais contínuos: Transformada de Laplace Prof. Cassiano Rech, Dr. Eng. rech.cassiano@gmail.com Prof. Rafael Concatto Beltrame, Me.

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA DIAGRAMAS DE BODE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA DIAGRAMAS DE BODE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA 1. INTRODUÇÃO DIAGRAMAS DE BODE Para explicar os diagramas de Bode, vamos fazer, inicialmente, uma

Leia mais

Lugar Geométrico das Raízes (Root Locus)

Lugar Geométrico das Raízes (Root Locus) Lugar Geométrico das Raízes (Root Locus) ENGC4: Sistemas de Controle I Departamento de Engenharia Elétrica - DEE Universidade Federal da Bahia - UFBA 18 de janeiro de 016 Prof. Tito Luís Maia Santos 1/

Leia mais

Fundamentos de Controlo

Fundamentos de Controlo Fundamentos de Controlo 4 a Série Root-locus: traçado, análise e projecto. S4.1 Exercícios Resolvidos P4.1 Considere o sistema de controlo com retroacção unitária representado na Figura 1 em que G(s) =

Leia mais

Margem de Ganho e Margem de Fase Diagrama de Nichols

Margem de Ganho e Margem de Fase Diagrama de Nichols Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Margem de Ganho e Margem de Fase Diagrama de Nichols Outros Processos de Separação Critério de Estabilidade de Desenvolvido por Harry (1932) nos laboratórios

Leia mais

Sistemas de Controle 2

Sistemas de Controle 2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 2 Cap.10 Técnicas de Resposta em Frequência Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro 10. Técnicas de Resposta de Frequência

Leia mais

Capítulo 2 Dinâmica de Sistemas Lineares

Capítulo 2 Dinâmica de Sistemas Lineares Capítulo 2 Dinâmica de Sistemas Lineares Gustavo H. C. Oliveira TE055 Teoria de Sistemas Lineares de Controle Dept. de Engenharia Elétrica / UFPR Gustavo H. C. Oliveira Dinâmica de Sistemas Lineares 1/57

Leia mais

Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos e pólos

Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos e pólos 107484 Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos e pólos Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 2016

Leia mais

Sistemas de controle. Prof. André Schneider de Oliveira

Sistemas de controle. Prof. André Schneider de Oliveira Sistemas de controle Prof. André Schneider de Oliveira Estrutura da apresentação Conceitos fundamentais do sistemas de controle Características da resposta Introdução à estabilidade Polos e zeros Conceito

Leia mais

Método do lugar das Raízes

Método do lugar das Raízes Guilherme Luiz Moritz 1 1 DAELT - Universidade Tecnológica Federal do Paraná 03 de 2013 Objetivos Entender os objetivos do método do lugar das raízes Aprender a traçar o lugar das raízes Interpretar o

Leia mais

Transformada de Laplace

Transformada de Laplace Transformada de aplace Nas aulas anteriores foi visto que as ferramentas matemáticas de Fourier (série e transformadas) são de extrema importância na análise de sinais e de sistemas IT. Isto deve-se ao

Leia mais

Analise sistemas LCIT usando a Transformada de Laplace

Analise sistemas LCIT usando a Transformada de Laplace MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS JOINVILLE DEPARTAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

Leia mais

Erro de Estado Estacionário

Erro de Estado Estacionário Erro de Estado Estacionário Carlos Eduardo de Brito Novaes carlos.novaes@aedu.com http://professorcarlosnovaes.wordpress.com 24 de agosto de 202 Introdução Um aspecto muito importante em um sistema de

Leia mais

Erro de Estado Estacionário

Erro de Estado Estacionário Erro de Estado Estacionário Carlos Eduardo de Brito Novaes carlos.novaes@aedu.com http://professorcarlosnovaes.wordpress.com 24 de agosto de 202 Introdução Um aspecto muito importante em um sistema de

Leia mais

O método do lugar das raízes

O método do lugar das raízes Capítulo 4 O método do lugar das raízes 4.1 Introdução Neste capítulo é apresentado o método do lugar das raízes, que consiste basicamente em levantar a localização dos pólos de um sistema em malha fechada

Leia mais

Erros de Estado Estacionário. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1

Erros de Estado Estacionário. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1 Erros de Estado Estacionário Carlos Alexandre Mello 1 Introdução Projeto e análise de sistemas de controle: Resposta de Transiente Estabilidade Erros de Estado Estacionário (ou Permanente) Diferença entre

Leia mais

Estabilidade entrada-saída (externa).

Estabilidade entrada-saída (externa). Estabilidade entrada-saída (externa) ENGC33: Sinais e Sistemas II Departamento de Engenharia Elétrica - DEE Universidade Federal da Bahia - UFBA 05 de junho de 2019 Prof Tito Luís Maia Santos 1/ 38 Sumário

Leia mais

Método de Nyquist. definições propriedades (Teorema de Cauchy) estabilidade Relativa. Margem de Ganho Margem de Fase

Método de Nyquist. definições propriedades (Teorema de Cauchy) estabilidade Relativa. Margem de Ganho Margem de Fase Método de Nyquist M O T I V A Ç Ã O F U N Ç Õ E S C O M P L E X A S definições propriedades (Teorema de Cauchy) C A M I N H O D E N Y Q U I S T D I A G R A M A S D E N Y Q U I S T C R I T É R I O D E E

Leia mais

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 3 Erros no Regime Estacionário Prof. Tiago S Vítor

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 3 Erros no Regime Estacionário Prof. Tiago S Vítor SC1 Sistemas de Controle 1 Cap. 3 Erros no Regime Estacionário Prof. Tiago S Vítor Sumário 1. Introdução 2. Erro em regime estacionário de sistemas com realimentação unitária 3. Constantes de Erro Estático

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA Prof. Paulo Roberto Brero de Campos

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA Prof. Paulo Roberto Brero de Campos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA Prof. Paulo Roberto Brero de Campos LUGAR DAS RAÍZES INTRODUÇÃO O método do Lugar das Raízes é uma

Leia mais

Projeto de Filtros IIR. Métodos de Aproximação para Filtros Analógicos

Projeto de Filtros IIR. Métodos de Aproximação para Filtros Analógicos Projeto de Filtros IIR Métodos de Aproximação para Filtros Analógicos Introdução Especificações para filtros passa-baixas analógicos - Faixa de passagem: 0 W W p - Faixa de rejeição: W W r - Ripple na

Leia mais

Curso Satélite de. Matemática. Sessão n.º 1. Universidade Portucalense

Curso Satélite de. Matemática. Sessão n.º 1. Universidade Portucalense Curso Satélite de Matemática Sessão n.º 1 Universidade Portucalense Conceitos Algébricos Propriedades das operações de números reais Considerem-se três números reais quaisquer, a, b e c. 1. A adição de

Leia mais

PARTE I EQUAÇÕES DE UMA VARIÁVEL REAL

PARTE I EQUAÇÕES DE UMA VARIÁVEL REAL PARTE I EQUAÇÕES DE UMA VARIÁVEL REAL. Introdução Considere f uma função, não constante, de uma variável real ou complexa, a equação f(x) = 0 será denominada equação de uma incógnita. EXEMPLO e x + senx

Leia mais

Análise da Resposta em Frequência

Análise da Resposta em Frequência Análise da Resposta em Frequência Prof. Marcus V. Americano da Costa F o Departamento de Engenharia Química Universidade Federal da Bahia Salvador-BA, 6 de dezembro de 2016 Sumário 1 Introdução 2 Resposta

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA LUGAR DAS RAÍZES

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA LUGAR DAS RAÍZES MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA LUGAR DAS RAÍZES A função de transferência do circuito abaixo em malha fechada é: F(s) = C(s) = G(s)

Leia mais

Análise do Lugar das Raízes

Análise do Lugar das Raízes Análise do Lugar das Raízes A característica básica da resposta transitória de um sistema de malha fechada, depende essencialmente da localização dos pólos de malha fechada. É importante, então, que o

Leia mais

Equação algébrica Equação polinomial ou algébrica é toda equação na forma anxn + an 1 xn 1 + an 2 xn a 2 x 2 + a 1 x + a 0, sendo x

Equação algébrica Equação polinomial ou algébrica é toda equação na forma anxn + an 1 xn 1 + an 2 xn a 2 x 2 + a 1 x + a 0, sendo x EQUAÇÃO POLINOMIAL Equação algébrica Equação polinomial ou algébrica é toda equação na forma a n x n + a n 1 x n 1 + a n 2 x n 2 +... + a 2 x 2 + a 1 x + a 0, sendo x C a incógnita e a n, a n 1,..., a

Leia mais

EES-49/2012 Prova 1. Q1 Dado o seguinte conjunto de equações:

EES-49/2012 Prova 1. Q1 Dado o seguinte conjunto de equações: Q1 Dado o seguinte conjunto de equações: EES-49/2012 Prova 1 Onde: h C é o sinal de entrada do sistema; θ é o sinal de saída do sistema; T P é uma entrada de perturbação; T T, T R e h R são variáveis intermediárias;

Leia mais

Princípios de Controle Robusto

Princípios de Controle Robusto Princípios de Controle Robusto ENGA71: Análise e Projeto de Sistemas de Controle Departamento de Engenharia Elétrica - DEE Universidade Federal da Bahia - UFBA 27 de junho de 2018 Sumário 1 Introdução

Leia mais

Questões para Revisão Controle

Questões para Revisão Controle Questões para Revisão Controle 1. (PROVÃO-1999)A Figura 1 apresenta o diagrama de blocos de um sistema de controle, e a Figura 2, o seu lugar das raízes para K > 0. Com base nas duas figuras, resolva os

Leia mais

étodos uméricos ZEROS DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos ZEROS DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos ZEROS DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

Leia mais

Matemática E Intensivo V. 2

Matemática E Intensivo V. 2 Matemática E Intensivo V. Exercícios 0) E P 6 6! 70 0) motorista possibilidades p. p. p. p. p 8 possibilidades 0) motorista P 6. P 0 0) E P 0 68800 Então precisam de 68800 dias. Aproximadamente 99,9 anos

Leia mais

DIVISÃO DE POLINÔMIOS

DIVISÃO DE POLINÔMIOS DIVISÃO DE POLINÔMIOS Prof. Patricia Caldana A divisão de polinômios estrutura-se em um algoritmo, podemos enuncia-lo como sendo: A divisão de um polinômio D(x) por um polinômio não nulo E(x), de modo

Leia mais

Estabilidade no Domínio da Freqüência

Estabilidade no Domínio da Freqüência Estabilidade no Domínio da Freqüência 1. Motivação 2. Mapas de contorno no Plano-s 3. Critério de Nyquist pag.1 Controle de Sistemas Lineares Aula 16 Estabilidade no Domínio da Freqüência Como analisar

Leia mais

VI. MÉTODO DO LUGAR GEOMÉTRICO DAS RAÍZES

VI. MÉTODO DO LUGAR GEOMÉTRICO DAS RAÍZES INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA-AERONÁUTICA MPS-43: SISTEMAS DE CONTROLE VI. MÉTODO DO LUGAR GEOMÉTRICO DAS RAÍZES Prof. Davi Antônio dos Santos (davists@ita.br) Departamento

Leia mais

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica O método das frações parciais usa o conhecimento de diversos pares de transformada Z básicos e as propriedades da transformada Z para obtenção da transformada Z inversa das funções de interesse Admite-se

Leia mais

Resposta dinâmica. Prof. Alan Petrônio Pinheiro Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica

Resposta dinâmica. Prof. Alan Petrônio Pinheiro Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Capítulo 6*: Resposta dinâmica Prof. Alan Petrônio Pinheiro Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica alanpetronio@ufu.br *Baseado no capítulo 3 do livro texto: Sistemas de Controle

Leia mais

B. A. Angelico, P. R. Scalassara, A. N. Vargas, UTFPR, Brasil

B. A. Angelico, P. R. Scalassara, A. N. Vargas, UTFPR, Brasil Estabilidade Estabilidade é um comportamento desejado em qualquer sistema físico. Sistemas instáveis tem comportamento, na maioria das vezes, imprevisível; por isso é desejável sempre garantirmos a estabilidade

Leia mais

RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: DIAGRAMA DE BODE

RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: DIAGRAMA DE BODE RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: DIAGRAMA DE BODE CCL Profa. Mariana Cavalca Baseado em: MAYA, Paulo Álvaro; LEONARDI, Fabrizio. Controle essencial. São Paulo: Pearson, 2011. OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle

Leia mais

Capítulo 6. Estabilidade. Adaptado de: 3a ed. Engenharia de Sistemas de Controle - Norman S. Nise

Capítulo 6. Estabilidade. Adaptado de: 3a ed. Engenharia de Sistemas de Controle - Norman S. Nise Capítulo 6 Estabilidade Adaptado de: 3a ed. Engenharia de Sistemas de Controle - Norman S. Nise Pólos em malha fechada e resposta: a. sistema estável; Plano s Pólos do sistema a malha fechada estáveis

Leia mais

Resposta dos Exercícios da Apostila

Resposta dos Exercícios da Apostila Resposta dos Exercícios da Apostila Carlos Eduardo de Brito Novaes carlos.novaes@aedu.com 5 de setembro de 0 Circuitos Elétricos. Passivos a) b) V o (s) V i (s) 64s + 400 s + 96s + 400, v o ( ) v i ( )

Leia mais

SCILAB: MÓDULO 4 SISTEMAS E CONTROLE

SCILAB: MÓDULO 4 SISTEMAS E CONTROLE SCILAB: MÓDULO 4 SISTEMAS E CONTROLE Scilab 5.3.3 Dr.ª Eng.ª Mariana Santos Matos Cavalca O que é controlar? Função de Transferência: breve definição u(t) Sistema LIT y(t) Usualmente (sistemas próprios)

Leia mais

MATRIZES E DETERMINANTES. a, com índices duplos, onde

MATRIZES E DETERMINANTES. a, com índices duplos, onde MATRIZES E DETERMINANTES Para designar com clareza situações que apresentam um grupo ordenado de números dispostos em tabelas com linhas e colunas, introduziremos o conceito de matriz. Nesse sentido, matrizes

Leia mais

POLINÔMIOS. Nível Básico

POLINÔMIOS. Nível Básico POLINÔMIOS Nível Básico. (Eear 07) Considere P(x) x bx cx, tal que P() e P() 6. Assim, os valores de b e c são, respectivamente, a) e b) e c) e d) e. (Epcar (Afa) 05) Considere o polinômio a) x 0 não é

Leia mais

Conteúdo. Definições básicas;

Conteúdo. Definições básicas; Conteúdo Definições básicas; Caracterização de Sistemas Dinâmicos; Caracterização dinâmica de conversores cc-cc; Controle Clássico x Controle Moderno; Campus Sobral 2 Engenharia de Controle Definições

Leia mais

Circuitos Elétricos III

Circuitos Elétricos III Circuitos Elétricos III Prof. Danilo Melges (danilomelges@cpdee.ufmg.br) Depto. de Engenharia Elétrica Universidade Federal de Minas Gerais Transformadas Inversas Transformada Inversa de Laplace V(s) é

Leia mais

Indice. Resposta forçada (condições iniciais nulas)

Indice. Resposta forçada (condições iniciais nulas) Indice 3.3 Inversão da TLP Fracções parciais Resolução equações diferenciais Polinómio característico Estabilidade resposta natural 3.4 Função de Transferência Estabilidade devido à entrada (resposta forçada)

Leia mais

Sistemas de Controle 2

Sistemas de Controle 2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 2 Cap.8 - Técnicas do Lugar das Raízes Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro Sistemas de Controle 2 Prof. Dr. Marcos Lajovic

Leia mais

Fundamentos de Controlo

Fundamentos de Controlo Fundamentos de Controlo a Série Resposta no Tempo de Sistemas Causais. S.1 Exercícios Resolvidos P.1 Seja H(s) = s (s + ) a função de transferência de um SLIT contínuo causal. Qual dos sinais da Figura

Leia mais

Samir A. M. Martins 1

Samir A. M. Martins 1 Realizações Mínimas Samir A. M. Martins 1 1 UFSJ / Campus Santo Antônio, MG Brasil Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Associação ampla entre CEFET MG e UFSJ O que nos espera? 1 Realização

Leia mais

étodos uméricos SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES (Continuação) Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES (Continuação) Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES (Continuação) Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CENTRO

Leia mais

ERRO EM REGIME PERMANENTE

ERRO EM REGIME PERMANENTE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA ERRO EM REGIME PERMANENTE Inicialmente veja o sistema realimentado mostrado na figura

Leia mais

CEM Centro De Estudos Matemáticos

CEM Centro De Estudos Matemáticos 1. (Udesc ) Sejam A = (a ij ) e B = (b ij ) matrizes quadradas de ordem 3 de tal forma que: a ij = i + j b ij = j e os elementos de cada coluna, de cima para baixo, formam uma progressão geométrica de

Leia mais

Transformadas de Laplace Engenharia Mecânica - FAENG. Prof. Josemar dos Santos

Transformadas de Laplace Engenharia Mecânica - FAENG. Prof. Josemar dos Santos Engenharia Mecânica - FAENG SISTEMAS DE CONTROLE Prof. Josemar dos Santos Sumário Transformadas de Laplace Teorema do Valor Final; Teorema do Valor Inicial; Transformada Inversa de Laplace; Expansão em

Leia mais

Transformada de Laplace

Transformada de Laplace Transformada de Laplace Monitoria de Sinais e Sistemas Lineares 04/11/09 Monitoria de Sinais e Sistemas Lineares () Transformada de Laplace 04/11/09 1 / 19 Transformadas Transformada de Laplace X(s) =

Leia mais

F6D370 - CONTROLE E SERVOMECAMISMOS II. No caso de sistemas contınuos, um sistema sera estavel se os polos (da

F6D370 - CONTROLE E SERVOMECAMISMOS II. No caso de sistemas contınuos, um sistema sera estavel se os polos (da F6D370 - CONTROLE E SERVOMECAMISMOS II 7. ESTABILIDADE DE SISTEMAS DISCRETOS 7. Introduãao No caso de sistemas contınuos, um sistema sera estavel se os polos (da funã o de transferencia em malha fechada)

Leia mais

Controle e Sistemas Não lineares

Controle e Sistemas Não lineares Controle e Sistemas Não lineares Prof. Marcus V. Americano da Costa F o Departamento de Engenharia Química Universidade Federal da Bahia Salvador-BA, 01 de dezembro de 2016. Sumário Objetivos Introduzir

Leia mais

Sistemas de Controle 2

Sistemas de Controle 2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 2 Cap.10 Técnicas de Resposta em Frequência Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro 10. Técnicas de Resposta de Frequência

Leia mais

EES-49/2012 Correção do Exame. QBM1 Esboce o diagrama de Nyquist para a seguinte função de transferência:

EES-49/2012 Correção do Exame. QBM1 Esboce o diagrama de Nyquist para a seguinte função de transferência: EES-49/2012 Correção do Exame QBM1 Esboce o diagrama de Nyquist para a seguinte função de transferência: Analise a estabilidade do sistema em malha fechada (dizendo quantos polos instáveis o sistema tem

Leia mais

Aula 6 Transformada de Laplace

Aula 6 Transformada de Laplace Aula 6 Transformada de Laplace Introdução Propriedades da Transformada de Laplace Tabela Transformada ade Laplace Transformada Inversa de Laplace Função de transferência Definição: X s = L x t = s é uma

Leia mais