PITÁGORAS SABEDORIA INICIÁTICA DAS IDADES-II
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- Catarina Amaral Gabeira
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1 -II Nos tempos do Velho Egito, a Universidade estava representada pelas Pirâmides, cujas medidas eram perfeitas, onde o sendo da Proporção Divina já existia como Cânone Universal. O Partenon é a fonte inesgotável para a pesquisa da divina proporção, por toda a Europa, a construção latina, inspirada na grega, Prof. Instr. Eliseu Mocitaíba da Costa Link PALESTRA PÚBLICA 24 horas ONLINE
2 A Ciência das Idades é um conhecimento sagrado, alicerce onde se apóiam todos os movimentos religiosos e filosóficos da humanidade em todos os tempos.
3 Continuando o assunto de nossa última conversa, voltaremos ao velho e quase lendário Egito, principalmente no que se refere a Kunaton, por exemplo. Isto porque, tem a Grécia servido para nós de ponto de cultura, só os que são versados em Sabedoria Iniciática das Idades, tem de um modo geral, conhecimento do que ele representou, como fonte de Saber, para os Povos do Mundo antigo.
4 Já dissemos que Pitágoras fez seus estudos, ou seja, se iniciou, no Egito, embora, em muitas Enciclopédias seja dado como discípulo, principalmente, de Anaximandro. No Egito teve ciência das medidas canônicas, pois aí dividiam o corpo humano em determinado número de frações iguais, tendo cada uma delas o comprimento do dedo médio da mão, ou seja, o dedo de Saturno.
5 Segundo os pitagóricos, o cosmo é regido por relações matemáticas. A observação dos astros sugeriu-lhes que uma ordem domina o universo. Evidências disso estariam no dia e noite, no alterar-se das estações e no movimento circular e perfeito das estrelas. Sendo que tudo está em relação com o corpo humano
6 É preciso que se atente para o fato de que essas medidas não seriam encontradas no corpo de um homem qualquer. O padrão era oferecido pelo Faraó que era filho de Aton, o Sol, como o declarou o sábio Amenopheis IV: Kunaton. Se era filho do Sol e este era o símbolo do doador da Vida, do Pai, era, portanto, - Deus - logo, o Faraó era o Filho de Deus ou o Verbo Encarnado dos Católicos. Deus na Terra.
7 Por este motivo a figura humana perfeita deveria medir 19 dedos médios ou de Saturno, do Supremo Arquiteto, enfim, do que podemos chamar de tipo arquetipal ou tipo perfeito. O número 19 representa, na linguagem dos Arcanos, os Gêmeos, ou seja, o padrão do Andrógino Divino, embora em separado. Com o tempo, essa medida passou a ser a do nariz e hoje, são trinta narizes o que corresponde a sete cabeças e meia.
8 Vale apenas dizer que o nariz é um símbolo fálico e, portanto, está em relação com a doação da vida física, com os cânones somáticos, embora hoje aquela sabedoria tenha sido esquecida ou substituída em sua essência por um aspecto inteiramente desligado da Sabedoria Iniciática, perdendo, portanto, a profundidade.
9 Nos tempos do Velho Egito, a Universidade estava representada pelas Pirâmides, cujas medidas eram perfeitas, onde o sendo da Proporção Divina já existia como Cânone Universal. Basta atentar um momento para a descendência que Kunaton se dá - Filho de Aton, o Sol -
10 - para se compreender a analogia existente entre a mitologia Grega e os Deuses Egípcios. Uma nasceu do outro, apenas a linguagem é diferente. A relação entre o macro e o microcosmo está anunciada por Kunaton.
11 Se Orfeu falou na lira de sete cordas e o tangeu, foi Pitágoras quem traduziu para o Mundo Exterior as relações existentes entre a altura dos sons, a escala e a longitude das cordas daquele instrumento. Isso supunha a existência de uma harmonia. É um conceito fundamental. Primeiramente só se aplicava à oitava ou a uma escala musical, mas logo depois se aplicou a todas as esferas da realidade.
12 Por exemplo, ao corpo humano, de tal sorte que a função da medicina consiste em auxiliar esta harmonia a ser restabelecida em todas as ocasiões em que tem sido perturbada. As Leis da Harmonia são aplicadas a todo o Cosmo.
13 A Cosmologia de Pitágoras, como a de Anaximandro, assinala fortemente a disposição harmônica dos corpos celestes: estão distanciados de um chamado fogo central, segundo intervalos que correspondem aos da Oitava.
14 Por isso, se os movimentos circulares produzem uma música, a música das esferas. A Harmonia é musical: é também, e de modo correspondente, numérica. Os Pitagóricos, segundo Aristóteles, diziam que os elementos dos números eram de todas as coisas e que os Céus eram harmonia e número. As propriedades dos números, ao se combinarem, são surpreendentes.
15 Assim a fórmula: 1 mais 2 mais 5... mais (n- 1) é igual a n mostra que os quadrados podem formar-se como soma dos números ímpares sucessivos. Muitas outras se podiam agregar. Mais adiante voltaremos a estes números. O mais importante do ponto de vista das analogias filosóficas, foram as divisões dos números pares e ímpares perfeitos, (iguais à soma dos divisores ) lineares e planos.
16 Os números foram considerados como princípios. Ainda seguindo Aristóteles, entre os Pitagóricos havia uma facção que afirmava a existência de 10 princípios e oposições fundamentais, cada uma delas corresponde a cada um dos 10 primeiros números naturais. Essa correspondência é mostrada na seguinte tábua:
17 1 - limitado-ilimitado 2 - ímpar-par 3 - um-muitos 4 - direito-esquerdo 5 - masculino-feminino 6 - em repouso-movimento 7 - reto-curvo 8 - luz-obscuridade 9 - bom-mau 10 - quadrado-oblongo (retângulo oblongo )
18 É da Divina Grécia que nos vêm as primeiras noções matemáticas da divina proporção. Vejamos, porém, em primeiro lugar o que se entende por proporções. Segundo a Enciclopédia Universal Ilustrada, temos: Proporção igual a disposição, conformidade, correspondência devida das partes de uma coisa com o todo.
19 PROPORÇÃO 9 (antropor) - Relação de medidas ou tamanhos de um total entre si ou daqueles a este. A lei ou regularidade que para estas relações se busca em antropologia artísticas é o que se chama Cânone de proporções que uns fundam em fórmulas matemáticas e outros em parte do corpo tomado por módulo para todas as demais, ou para a totalidade ou em divisão centesimal desta última. Módulo-unidade fundamental.
20 PROPORÇÃO (Arquitetura) relação das partes de uma obra, entre si, com um módulo ou unidade fundamental. Na Antigüidade deram regras ou proporções para fixar os elementos diversos de uma Obra de Arte arquitetônica e escultural. A divisão em média e extrema razão era considerada fundamental.
21 Euclides chamou de média e extrema razão à divisão da linha reta em partes desiguais, em relação de independência. O dodecaedro, corpo citado por Platão como Combinação da qual Deus se serviu para traçar o plano do Universo e o Pentágono, símbolo da Harmonia viva e símbolo do Homem Perfeito para os pitagóricos, originaram-se na divisão de uma reta em média e extrema razão.
22 Assim o Microcosmo está representado por um Pentágono, onde se pode inscrever um homem com os braços e pernas abertos, de modo que a cabeça, braços e pernas correspondam a cada um dos ângulos do Pentágono, e o Macrocosmo é representado por um Dodecaedro. Poliedro de 12 faces.
23 Essa divisão proposta por Euclides é aplicada nos momentos mais significativos da cultura latina, foi chamada por Leonardo da Vinci de secção áurea, e sua redescoberta na Idade Média foi devida a Luca Pacioli di Borgo, que a chamou de a divina proporção.
24 O lado do Pentágono e o Decágono inscritos na circunferência são a expressão aritmética da Divina Proporção, conhecida no mundo matemático pela vigésima primeira letra do alfabeto grego (FI).
25 Diz M. Torres, citando M. Ghyka, Hambige e Cooke, que beberam em Fabre d Olivet, que a expressão inteira da Divina Proporção, está na série fibociana (de Fibonaci), que outro não é senão o décimo tipo de proporção dos neo-pitagóricos e que se encontra na seguinte relação: 1, 2, 3, 5, 8, 13, ou seja, que a soma de dois termos tende, rapidamente, a Divina Proporção... (8/5 = 1,6; 13/8 = 1,625).
26 A Divina Proporção, ainda segundo a leitura dos mesmos autores, expressa na série fibociana, constitui as bases de todos os ritmos espaciais, que tem por esquema o Pentágono, e são encontrados onde haja um hálito de vida. No mundo vegetal, animal ou humano, impera a Divina Proporção, sendo que no corpo humano ela se manifesta quando o desenvolvimento e o crescimento são normais.
27 Assim, todos os segmentos do corpo humano podem ser estudados através desta proporção, especialmente as falanges dos dedos das mãos. Dessa relação supõe-se que os gregos concluíram um ritmo dáctilo que usavam em música e poesia.
28 A relação 3, 5, 8, 13, que existe entre segmentos do corpo humano, se encontra também em música. O acorde perfeito se forma com os graus 3, 5, 8, mediante dominante e oitava, além da tônica. Cada décimo-terceiro grau de uma escala dá, exatamente a nota inicial de seu relativo menor. Assim, a relação 3, 5, 8, 13, é o fundamento do sistema musical atual.
29 Os gregos do tempo e Pitágoras usavam um monocórdio, cuja corda estava esticada sobre os pontos que a dividiam proporcionalmente aos graus da escala. Um acorde menor exige uma divisão da corda em oito partes na relação 3/5.
30 Um acorde maior pede a divisão em 13 partes na relação 8. Essas relações que parecem ser comuns à escala atual e a pitagórica, foram transladadas por Georgiades ao Partenon e o monocórdio, usado nos tempos de Pitágoras, e os espaços intercolunares do Templo Grego concordavam.
31 Outra concordância citada por M. Torres é a sugestiva relação: acorde maior 8/5, corpo masculino 8/5. Acorde menor 3/5, corpo feminino 3/5. Na divisão do corpo humano, dado como módulo ou dedo de Saturno do Faraó, se evidencia que o velho Egito já conhecia a série que veio a ser conhecida como fibociana, ou seja, 3, 5, 8, 13, etc...
32 ...pois, observando-se a figura que do homem vitruviano, nota-se que ela indica seguimentos da constituição, chamada oculta do homem, por ser muito pouco conhecida. Recorra-se à gravura e ver-se-á, por exemplo, a ligação da série com determinados chacras ou centros de forças.
33 Se o Partenon é a fonte inesgotável para a pesquisa da divina proporção, por toda a Europa, a construção latina, inspirada na grega, corresponde ao módulo (FI). É ainda a glória da reta dividida em média e extrema razão, ou seja, a divina proporção encontrada em todas as relações que dominam a linha geral arquitetônica das Igrejas de Paris,
34 onde um cidadão conhecido por Velho das Catedrais, era visto medindo-as meticulosamente, talvez com o célebre compasso de ouro cujas astes mantém a secção áurea, como a chamou Da Vinci. Essa mesma proporção domina os edifícios da Praça Vendôme e são a razão de uma sonoridade perfeita da genial criação de um STRADIVARIUS, SALO e GUARNIERUS - o violino.
35 A origem da Ciência das Idades A Sociedade Brasileira de Eubiose É uma instituição de caráter cultural e espiritualista que tem como objetivo o aprimoramento físico, psíquico, mental e espiritual do ser humano. É uma escola de Iniciação Mental e Espiritual aberta a todos que queiram aperfeiçoar-se no campo da Sabedoria Iniciática das Idades e evoluir de forma consciente.
36 Ciência das Idades A Iniciação do Prof. Henrique José de Souza foi, ainda, superior à dita Mayêutica, Maya-Budista das Iniciações antigas, porque não iniciou, apenas, filósofos, eruditos, teólogos, cientistas, pedagogos, mas, também, pessoas humildes. Ensinou, sim, a homens de todas as classes, de todos os níveis de cultura, de sentimento, de evolução.
37 Ciência das Idades A Iniciação do Prof. Henrique José de Souza tem por fim colocar o Discípulo num estado de equilíbrio entre EU INTERNO e o ambiente exterior, com o qual é obrigado a se chocar a todos os instantes da vida. O Templo não é lugar de religião e, sim, de Realização.
38 Sociedade Brasileira de Eubiose A Liberdade Interior Eubiose (a Ciência da Vida) é um plano universal de evolução que segue três caminhos: Desenvolve a Emoção pela Educação, a Inteligência pela Instrução e a Vontade pelo Trabalho, em busca do seu Deus Interior. Mantém vários Departamentos nas principais Cidade e ainda Curso por Correspondência.
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