AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

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1 AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Setembro de 2012 Panorama Macroeconômico Ainda que a Europa permaneça como principal risco para a estabilização da economia global, o foco das preocupações tem se concentrado na intensidade da desaceleração da economia chinesa. Com a recuperação frágil nos EUA e os problemas fiscais europeus, a introdução de uma nova fonte de desaceleração para o PIB global poderia modificar substancialmente o cenário econômico para os próximos trimestres. Nossa avaliação é que será possível manter uma velocidade de expansão ao redor de 7,5% ao longo dos próximos trimestres, o que sugere alguma acomodação dos riscos vindos deste país. Este ambiente, por sua vez, sugere que parte importante da correção de baixa dos preços das commodities já aconteceu, ainda que os preços agrícolas devam permanecer pressionados nos próximos meses, por conta das condições de oferta mais adversas e das expectativas para a próxima safra do hemisfério sul. Os sinais de inflexão da atividade seguem sendo corroborados pelos indicadores mais recentes, em especial pelo nível elevado das vendas de veículos, pela recuperação mais disseminada da indústria e pela gradual retomada da confiança empresarial. Com isso, após a confirmação de nossa expectativa de expansão na margem de 0,4% do PIB no segundo trimestre, esperamos aceleração, com base em informações preliminares, para 1% no trimestre corrente. Nossas projeções para o IPCA foram mantidas em 5,2% e 5,5%, respectivamente, para 2012 e Após quase um ano de redução da taxa de juros, chegamos ao fim do ciclo de ajuste ou muito próximo dele. Em sua última reunião, o Copom indicou sua inclinação por encerrar o ciclo de queda, enfatizando que a política monetária opera com defasagens e que já existem sinais de aceleração da atividade. A nosso ver, o cenário mais provável é que a taxa Selic seja mantida em 7,50% em outubro, uma vez que os dados de atividade devem continuar a mostrar uma aceleração gradual. No mercado cambial, assumimos que a taxa de câmbio seguirá no patamar atual, encerrando o ano em R$/US$ 2,00. Sumário Executivo Soja Os preços devem sofrer volatilidade nos próximos meses, refletindo as expectativas sobre as condições climáticas durante o plantio na América do Sul. Mas ainda devem permanecer elevados por conta das perdas ocorridas nos EUA, Brasil e Argentina entre a safra passada e a atual. Milho Os preços domésticos deverão continuar em trajetória de alta, refletindo os elevados preços externos e o crescente fluxo de exportações. Mas os elevados estoques de passagem deverão impedir altas mais acentuadas. Café A partir de setembro as atenções se voltam para o chamado mercado do clima, quando começa a florada do café para a safra 2013/14 e o mercado começa a precificar a safra do ano seguinte, que será de bienalidade baixa no Brasil, devendo impulsionar os preços para cima. Boi Tendência de alta para os preços do boi nos próximos meses, refletindo a piora das condições das pastagens e a reversão das expectativas de confinamento por conta da alta de preços da ração. Açúcar e Etanol Os fundamentos são de baixa para os preços do açúcar, com o avanço da colheita no Brasil e com o início da colheita na Tailândia e na Índia nos próximos meses. Preços do etanol hidratado devem continuar em retração com o avanço do processamento no Brasil.

2 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12* 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12* SOJA Soja Os preços devem sofrer volatilidade nos próximos meses, refletindo as expectativas sobre as condições climáticas durante o plantio na América do Sul. Mas ainda devem permanecer elevados por conta das perdas ocorridas nos EUA, Brasil e Argentina entre a safra passada e a atual Fundamentos O relatório do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), divulgado em setembro, revisou para baixo a safra norte-americana de soja em 1,6 milhão de toneladas. Esta é a 3ª revisão realizada, somando 15,5 milhões de toneladas de perdas, o equivalente a um recuo de 18% em relação a expectativa inicial e 14% em relação à safra passada. Novos cortes nas expectativas de produção poderão ser divulgados em outubro, porém daqui para frente deverão ocorrer revisões marginais. Os fundamentos continuam sendo de manutenção dos preços da soja em patamares elevados, por conta das perdas acentuadas de oferta entre a safra passada e a atual. Nos EUA a perda de produção entre a safra 2011/12 e a 2012/13 soma 19 milhões de toneladas, o que corresponde a 20% do potencial produtivo do país. As perdas somadas do Brasil e da Argentina da safra passada somam 17,5 milhões de toneladas, o que representa 15% da produção dos dois países. O alívio para este quadro de suprimentos tão apertado só será possível com a entrada da safra recorde esperada para a América do Sul a partir de março de Até lá os preços devem continuar elevados, mas apresentando volatilidade em função da expectativa sobre as condições climáticas durante o plantio. em mil hectares Área Plantada no Brasil com Soja Fonte e Projeção: Conab Área Plantada no Brasil com Soja (em mil hectares) em mil toneladas Fonte e Projeção(*): Conab Elaboração: BRADESCO Produção Nacional de Soja Fonte e Projeção: CONAB Elaboração: Bradesco Produção Nacional de Soja (em mil toneladas) Fonte e Projeção(*): Conab Elaboração: BRADESCO

3 em kg por ha Fonte e Projeção: Conab Elaboração: Bradesco Produtividade da lavoura de soja /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12* Produtividade da lavoura de soja (em kg por ha) em R$ por saca de 60 kg SOJA EM GRÃO Fonte: Deral PR Fonte e Projeção(*): Conab PREÇO AO PRODUTOR - PRAÇA PR Elaboração e Projeção: Bradesco Elaboração: BRADESCO Preço de soja em grão ao produtor Praça Paraná - (em R$ por saca de 60 kg) Fonte : Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO 80,0 70,0 60,0 50,0 43,9 48,2 44,0 42,1 40,0 40,1 34,5 39,8 31,8 28,6 30,0 32,4 26,6 26,2 30,6 27,0 27,0 19,0 24,2 20,0 22,6 18,0 20,0 15,7 16,8 10,0 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 dez/12 44,4 45,7 58,3 72,6 50,50 Custos e Preços ao Produtor em R$ sc 60 kg Margem Operacional Soja - Mato Grosso Fonte: Conab Elaboração: Bradesco Margem Operacional em % 50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 73,3% 21,4 37,0 24,2 23,4 Custo Operacional Preço ao Produtor Margem Operacional 27,1 20,3 25,6 24,3 23,7 63,8% 38,8 68,9% 47,0 39,2 37,9 33,3 33,0 30,8 28,3 27,8-6,7% 80% 44,2 60% 40% 39,1% 31,8 20% 0% Margem Operacional Soja- Mato Grosso Custos e Preços ao Produtor (em R$ por saca 60 kg) Margem Operacional (em %) ,0 5,0 0,0-25,3% 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12* 12/13* -20% -40% Fonte : Conab, Deral Elaboração e Projeção(*): BRADESCO 3

4 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12* 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12* MILHO Milho Os preços domésticos deverão continuar em trajetória de alta, refletindo os elevados preços externos e o crescente fluxo de exportações. Mas os elevados estoques de passagem deverão impedir alta mais acentuada Fundamentos O relatório do USDA divulgado em setembro trouxe nova revisão da produção de milho dos EUA para baixo em 1,3 milhão de toneladas, em relação ao relatório do mês anterior que já havia apontado redução de 56 milhões de toneladas. Novos cortes nas expectativas de produção poderão ser divulgados em outubro, porém em menor intensidade do que a já reportada. O relatório da Conab divulgado em setembro elevou a estimativa de exportação brasileira de milho de 14 milhões de toneladas no mês passado para 16 milhões de toneladas neste mês, uma alta expressiva ante o volume de 9 milhões exportados em Com isso a estimativa para os estoques finais foi reduzida na mesma proporção, mas ainda estão elevados, somando 12 milhões de toneladas (a média foi de 6 milhões de toneladas nos últimos quatro anos). Os preços internacionais deverão continuar elevados por conta das perdas nos EUA. As cotações domésticas deverão continuar com tendência de alta refletindo os elevados preços externos e o fluxo crescente de exportações. Os serviços de meteorologia estão indicando para os próximos meses chuvas regulares para o Centro Sul, em razão do El Niño. Mas a principal preocupação agora é que o El Niño está se configurando com uma intensidade mais fraca do que o inicialmente esperado, o que poderá postergar as chuvas no Centro Oeste, atrasando o plantio da safra de verão, e por fim afetando a expectativa de uma produtividade muito elevada como vinha sendo noticiado. em mil hectares Área Plantada no Brasil com Milho Fonte e Projeção: Conab Área Plantada no Brasil com Milho (em mil hectares) em mil toneladas Produção Nacional de Milho Fonte e Projeção: Conab Fonte e Projeção(*): Conab Elaboração : BRADESCO Produção Nacional de Milho (em mil toneladas) Fonte e Projeção(*): Conab Elaboração : BRADESCO

5 em kg por ha Produtividade - Milho /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12* Produtividade Milho (em kg por ha) Em R$ por saca de 60 kg Preço pago ao produtor de milho - Paraná Fonte: Deral Elaboração e Projeção: Fonte e Projeção (*): Conab Elaboração : BRADESCO Preço de milho ao produtor Praça Paraná (em R$ por saca de 60 kg) ,0 25,0 20,0 22,28 19,95 18,96 16,83 16,26 16,33 24,94 22,20 21,31 15,20 23,78 19,96 26,60 21,83 15,0 11,95 11,96 10,010,91 10,47 12,22 12,92 14,97 12,71 12,67 11,52 10,44 14,14 14,14 Fonte: Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO 7,05 5,0 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 Dez/12 Custos e Preços ao Produtor em R$ sc 60 kg Margem Operacional Milho - Goiás Margem Operacional em % Fonte: Conab Elaboração e Projeção: Bradesco 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 Custo Operacional Preço ao Produtor Margem Operacional 16,58 13,2% 15,11 15,38 13,99 13,35 13,13 49,6% 20,17 16,37 14,08 13,48 16,37 16,35 16,30 15,12 24,65 24,01 34,3% 32,9% 18,36 18,07 20,35 24,73 21,5% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% Margem Operacional Milho Goiás Custos e Preços ao Produtor (em R$ por saca 60 kg) Margem Operacional (em %) ,0-7,2% -10,0% -20,0% 0,0-20,8% 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12* 12/13* -30,0% Fonte : Conab, Deral Elaboração e Projeção(*): BRADESCO 5

6 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13* CAFÉ Café A partir de setembro as atenções se voltam para o chamado mercado do clima, quando começa a florada do café para a safra 2013/14 e o mercado começa a precificar a safra do ano seguinte, que será de bienalidade baixa no Brasil, devendo impulsionar os preços para cima Fundamentos O 3º levantamento da safra 2012/13 de café, divulgado pela Conab em 06 de setembro, manteve a estimativa para a produção, com leve variação para cima de 0,1% em relação ao levantamento anterior divulgado em maio. Foram apontadas revisões distintas entre as regiões produtoras, afetadas de forma diferente pelo clima. Nesse sentido, na região da Zona da Mata, em Minas Gerais, (Jequitinhonha, Mucuri, Rio Doce, Central e Norte) a expectativa para a produção foi revisada para baixo em 5% em relação ao levantamento anterior, por conta de condições climáticas desfavoráveis caracterizadas por excesso de chuvas ou por estiagem. A expectativa para o Paraná foi revisada para baixo em 5,9% e para a Bahia em 0,2% também por conta de estiagem durante a florada e excesso de chuvas no início da colheita. As revisões para cima foram realizadas nas regiões que apresentaram chuvas mais regulares como: São Paulo (+3,4%), Espírito Santo (+2,3%) e duas regiões do Estado de Minas Gerais: Sul de Minas (+0,7%) e Cerrado Mineiro (+4,5%). Os preços do café acumulam queda de 30% desde o início deste ano, pressionados pelo avanço da colheita da safra recorde no Brasil, em que pese as dúvidas quanto à qualidade do produto. Segundo a Conab, a colheita de café já alcançou 85% da safra e os 15% restantes se referem aos grãos que ficaram no chão e serão recolhidos até o final de outubro. Com isso, as estimativas para a safra brasileira não deverão apontar revisões significativas, reduzindo assim a volatilidade das cotações. A partir de setembro, as atenções se voltam para o chamado mercado do clima, quando começa a florada do café para a safra 2013/14 e o mercado começa a precificar a safra do ano seguinte. Dado que a próxima safra será de bienalidade baixa no Brasil, as cotações do café devem voltar a subir. De todo modo, os serviços de meteorologia apontam ocorrência de chuvas regulares nas regiões cafeeiras entre setembro e outubro, o que favorece a florada e, consequentemente, um melhor nível de produtividade. Isso deverá limitar altas expressivas dos preços do café. mil sacas de 60 kg Produção Nacional de Café Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco Safra 12/13 Mil sacas 60 kg 1º Levantamento Jan/ º Levantamento Mai/ º Levantamento Set/ º Levantamento Dez/ Produção Nacional de Café (em mil sacas de 60 kg) Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco 6

7 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12* jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 dez/13 590,0 540,0 490,0 440,0 390,0 340,0 290,0 337,0 291,4 269,8 327,99 530,76 457,81 387,53 433,80 436,11 417,60 378,48 Café Arábica - Preço ao Produtor - Praça São Paulo (em R$ por saca de 60 kg) Projeção de preço: média dos preços futuros BMF 240,0 223,6 190,0 239,8 230,4 245,8 247,51 282,2 140,0 Projeção de preço: média dos preços futuros 90,0 104,4 Em US$ cents por libra peso jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 dez/13 Café em grão - Bolsa de Nova York Fonte: - NYBOT Cepea Esalq Elaboração: Bradesco Fonte: Bloomberg Elaboração: Café Arábica - NYBOT Preço Futuro 1º vencto (em US$ cents por libra peso) ,0 285,0 235,0 242,93 204,99 288,27 Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 185,0 135,0 115,06 96,77 85,0 35,0 79,51 65,22 63,15 66,17 45,33 48,64 99,01 78,09 67,78 58,73 129,13 119,33 93,57 108,17 96,55 152,15 130,86 124,12 133,07 142,59 125,78 108,70 180,03 165,74 177,90 Relação Estoque Consumo Mundial de Café Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Nybot, OIC Elaboração: Bradesco 67,0% 57,0% 47,0% 37,0% 27,0% 60,5% 56,7%56,5% 55,6% 52,6% 48,6% 44,4% Estoque/consumo Preço médio 180,041,6% 38,8%39,3% 52,2% 49,3% 43,8% 46,7% 34,6% 31,0% 22,7% 21,5% 171,54 251,0 125,27 172,37 290,0 240,0 190,0 140,0 Relação Estoque Consumo Mundial de Café Projeção de preço: média dos preços futuros 85,0 17,0% 7,0% 67,9 53,45 14,7% 15,5% 13,6% 12,6% 90,0 40,0 Fonte: Nybot, OIC Elaboração: Bradesco 7

8 Boi tendência é de alta para os preços do boi nos próximos meses, refletindo a piora das condições das pastagens e a reversão das expectativas de confinamento por conta da alta de preços da ração Fundamentos Os preços do boi seguiram em retração entre abril e início de agosto, em sentido contrário ao movimento sazonal para o período, como reflexo da regularidade de chuvas no Centro-Oeste, que favoreceu a oferta de boi pronto para abate em pleno período de entressafra. Para os próximos meses a tendência é de elevação dos preços do boi, baseada nos seguintes fundamentos: O clima mais seco de agosto deteriorou as pastagens; Reversão das expectativas de forte alta do confinamento para queda do volume confinado em razão da alta de preços do milho e da soja. Em abril o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária - IMEA apontava expectativa de incremento de 14,3% do volume de animais para confinamento em comparação com a quantidade de animais confinados no ano passado, favorecido pelos baixos preços do milho. Mas em julho esse quadro se reverteu passando a estimativa para redução de 9% em relação ao ano anterior; Reação das exportações, que cresceram 6,2% em volume nos primeiros sete meses do ano, embora com preços médios 2% mais baixos. Participação do abate de vacas no total de abates Fonte: IBGE Elaboração: Bradesco % 34,1% 34% 33,8% 33% 33,0% 33,2% 32,8% 34,2% 34,1% Participação do abate de vacas no total de abates % 32,0% 31% 30,9% 31,3% 31,5% 31,2% 31,2% 30,2% 30% 29% 30,4% 29,6% 29,8% jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 30,0% FONTE: IBGE Exportações Brasileiras de carne bovina Em toneladas Fonte: Secex Elaboração: Bradesco Exportações Brasileiras de carne bovina (em toneladas) FONTE: SECEX jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 8

9 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 ago/97 nov/97 fev/98 mai/98 ago/98 nov/98 fev/99 mai/99 ago/99 nov/99 fev/00 mai/00 ago/00 nov/00 fev/01 mai/01 ago/01 nov/01 fev/02 mai/02 ago/02 nov/02 fev/03 mai/03 ago/03 nov/03 fev/04 mai/04 ago/04 Fonte: Cepea Esalq Elaboração: Bradesco Relação de Troca entre boi gordo e bezerro jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 nov/04 fev/05 mai/05 Dez/13 ago/05 nov/05 fev/06 mai/06 ago/06 nov/06 fev/07 mai/07 ago/07 nov/07 fev/08 mai/08 ago/08 nov/08 fev/09 mai/09 ago/09 nov/09 fev/10 mai/10 ago/10 nov/10 fev/11 mai/11 ago/11 nov/11 fev/12 mai/12 ago/12 Relação de Troca entre boi gordo e bezerro ,9 2,7 QUANTIDADE DE BEZERROS QUE É POSSÍVEL COMPRAR COM UMA CABEÇA DE BOI QUANTO MENOR PIOR INDICA AUMENTO DE CUSTOS COM A REPOSIÇÃO 2,67 2,58 2,5 2,46 2,44 2,45 2,47 2,43 2,3 2,1 2,23 2,26 2,35 2,37 2,13 2,22 2,34 2,25 2,06 2,06 FONTE: CEPEA 1,9 BOI GORDO PREÇO AO PRODUTOR - PRAÇA SP Em R$ por arroba (15 kg) Fonte: Cepea Esalq Elaboração e Projeção: Bradesco 120,0 110,0 100,0 90,0 80,0 92,61 106,12 106,74 104,40 91,05 Boi Gordo Preço ao Produtor Praça São Paulo (em R$ por arroba) ,0 60,0 56,63 60,19 50,0 40,0 30,0 37,18 20,0 FONTE: CEPEA 9

10 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13* AÇÚCAR E ETANOL Açúcar e Etanol Os fundamentos são de baixa para os preços do açúcar, com o avanço da colheita no Brasil e com o início da colheita na Tailândia e na Índia nos próximos meses. Preços do etanol hidratado devem continuar em retração com o avanço do processamento no Brasil Fundamentos Desde o início deste ano, as cotações internacionais do açúcar acumulam queda de 22%, refletindo as expectativas de crescimento da safra nos principais players exportadores, como Tailândia, Austrália e Índia, gerando excedente global de 10 milhões de toneladas de açúcar. A colheita da safra brasileira, apesar do avanço nos últimos dias, continua atrasada. Segundo a Unica o volume colhido de cana até o dia 01 de setembro foi 9% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. Os fundamentos ainda são de baixa para os preços do açúcar, com o avanço da colheita no Brasil e com o início da colheita na Tailândia e na Índia nos próximos meses. As estimativas para a safra na Índia foram revisadas para baixo neste mês, em menos 1 milhão de toneladas, mas ainda assim deverá ser uma safra recorde. No entanto, o recuo das cotações deverá ser apenas marginal daqui para frente, dado que o mercado já absorveu a expectativa de superávit global. Além disso a baixa relação estoque consumo global continuará dando piso às cotações. Os preços do etanol hidratado também devem seguir tendência de retração sazonal, com a entrada da safra, mas ainda devem permanecer em patamares elevados por conta da oferta muita justa. A elevação dos preços do etanol está condicionada a duas medidas governamentais que não devem ser implementadas até o final deste ano: (i) a elevação da mistura do etanol na gasolina de 20% para 25% e (ii) aumento de preços da gasolina com o repasse da alta externa do petróleo. No entanto, a ANP já divulgou que não há estoque de etanol disponível para elevar a mistura antes de abril de 2013, com o início da safra 2013/14 no Brasil. No tocante à gasolina, acreditamos em elevação dos preços apenas no início do próximo ano, podendo chegar a algo em torno de 10%. Fonte e projeção : Conab Elaboração. Bradesco Produção Nacional de Cana-de-Açúcar mil toneladas Produção nacional de cana-de-açúcar Em mil toneladas FONTE E PROJAÇÃO: CONAB 10

11 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 Fonte e (*) Projeção: Conab Elaboração: Bradesco mar/11 jan/00 abr/11 mai/11 93/94 jan/01 jun/11 94/95 jul/11 ago/11 jan/02 95/96 set/11 96/97 out/11 jan/03 nov/11 97/98 dez/11 jan/04 jan/12 98/99 fev/12 99/00 mar/12 jan/05 abr/12 00/01 mai/12 jan/06 01/02 jun/12 jul/12 02/03 jan/07 ago/12 03/04 jan/08 04/05 jan/09 05/06 06/07 jan/10 07/08 jan/11 08/09 09/10 jan/12 10/11 jan/13 Etanol em mil litros 11/12 dez/13 12/13* Produção nacional de açúcar (em mil toneladas) Produção nacional de etanol (em mil litros) AÇÚCAR ÁLCOOL FONTE E PROJEÇÃO: CONAB em R$ por metro cúbico Preços do Etanol Anidro e do Etanol Hidratado - Fonte: Cepea Elaboração: Bradesco ,5 2,3 2,1 1,9 1,7 ETANOL ANIDRO ETANOL HIDRATADO Preços do Etanol Anidro e do Etanol Hidratado (em R$ por metro cúbico) ,5 1,3 1,1 0,9 1,24 1,05 0,7 0,5 FONTE: CEPEA Em US$ cents por libra peso Preços internacionais de açúcar NYBOT Preço futuro 1º Vencto Projeção de preço: média dos preços futuros Preços internacionais de açúcar (em US$ cents por bushel) ,0 27,0 21,0 17,9 15,8 24,9 28,4 32,1 21,9 29,5 24,9 20,2 20,3 20,9 20,47 FONTE: BLOOMBERG 15,0 9,0 5,6 3,0 10,7 7,0 9,0 6,6 5,4 8,8 7,0 4,7 9,0 8,4 11,7 8,9 13,1 10,4 11,3 14,6 11

12 Acompanhamento de safra Acompanhamento de safra de soja no Brasil (em mil toneladas) 2011/ /11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 World production mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 Final world World consumption stock FONTE: CONAB Produção Mundial Acompanhamento de safra mundial de soja (em mil toneladas) 2012/13 300,0 250,0 200,0 Estoque Final Mundial 237 Consumo Mundial , , ,0 59,0 58,0 57,0 55,7 56,0 150,0 55,0 53,4 54,0 100,0 53,7 53,1 53,0 FONTE: USDA 50,0 0,0 2011/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 52,0 51,0 50,0 25,5% 25,0% 24,8% 25,0% Relação Estoque Consumo Global de soja safra 2012/13 24,5% 24,0% 24,0% 23,5% 23,0% 23,8% 23,5% 23,4% 2011/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 FONTE: USDA 12

13 Acompanhamento de safra de milho no Brasil (em mil toneladas) 2011/ /11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 FONTE: CONAB World production Final world stock World consumption Produção mundial Acompanhamento de safra mundial de milho (em mil toneladas) 2012/13 960,0 940,0 920,0 900,0 Consumo mundial , ,7 139, Estoque final mundial 134, ,3 124,0 180,0 160,0 140,0 120,0 880,0 860,0 840, ,0 80,0 60,0 820,0 40,0 FONTE: CONAB 800,0 780,0 2011/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 20,0 0,0 17,5% 17,0% 16,5% 16,5% 16,9% Relação Estoque Consumo Global de milho 2012/13 16,0% 16,1% 15,5% 15,0% 14,9% 14,5% 14,0% 14,3% 14,5% 2011/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 FONTE: USDA 13

14 Fonte: Conab Elaboração: Bradesco VAR. % DA PRODUÇAO DE MILHO SAFRA 2011/2012 2ª safra 73,0% Variação da Produção de milho safra 2011/12 milho - total 26,7% 1ª safra -3,1% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% FONTE: CONAB Acompanhamento de safra de milho 1º safra no Brasil (em mil toneladas) 2011/ FONTE: CONAB /11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/ Acompanhamento de safra de milho 2º safra no Brasil (em mil toneladas) 2011/ /11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 FONTE: CONAB 14

15 jan/04 mar/04 mai/04 jul/04 set/04 nov/04 jan/05 mar/05 mai/05 jul/05 set/05 nov/05 jan/06 mar/06 mai/06 jul/06 set/06 nov/06 jan/07 mar/07 mai/07 jul/07 set/07 nov/07 jan/08 mar/08 mai/08 jul/08 set/08 nov/08 jan/09 mar/09 mai/09 jul/09 set/09 nov/09 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10 nov/10 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 mar/04 jun/04 set/04 dez/04 mar/05 jun/05 set/05 dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 16-jun-09 ago/05 out/05 dez/05 fev/06 abr/06 jun/06 ago/06 out/06 dez/06 fev/07 abr/07 jun/07 ago/07 out/07 dez/07 fev/08 abr/08 jun/08 ago/08 out/08 dez/08 fev/09 abr/09 jun/09 ago/09 out/09 dez/09 fev/10 abr/10 jun/10 ago/10 out/10 dez/10 fev/11 abr/11 jun/11 ago/11 out/11 dez/11 fev/12 abr/12 jun/12 ago/12 16-jun-09 Acompanhamento das posições não comerciais Posições Não Comerciais e Preços Internacionais de café - Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco Posições não comerciais e preços internacionais de café US$ c / libra posição não comercial Café em número de contratos FONTE: Bloomberg US$ c / bushel posição não comercial preço soja em número de contratos Posições não comerciais e preços internacionais de soja FONTE: Bloomberg US$ cents por bushel Em número de contratos Posições não comerciais e preços internacionais de milho posição não comercial preço milho ,50 789, , FONTE: Bloomberg

16 SOJA Retrato do mercado Complexo Soja Da soja em grão produzida no Brasil, 45% é exportada e 55% é destinada à moagem. O processo de moagem resulta em 72% farelo e 18% óleo. Os 10% restantes são sementes e perdas. Do farelo produzido, 50% é exportado e do óleo, 20% é exportado. A soja é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 40%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. No mercado doméstico a soja é utilizada na fabricação de alimentos como mortadelas e salsichas e cerca de 80% é utilizada na fabricação de rações. A soja responde por 25% a 30% da ração de aves e suínos. Países de destino Grão: 65% China, 25% Europa, 10% outros países asiáticos. Farelo: 70% Europa, 20% países asiáticos. Sazonalidade Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e colheita se concentra entre fevereiro e maio. Regionalização Centro Oeste: 45%, Sul 38%, 8% Nordeste, 6% Sudeste Ranking No Brasil há presença de grandes players globais na produção de soja como Bunge, Dreyfus, Cargill. O Brasil é o segundo maior player global de produção e de exportação de soja, após os EUA. Ranking Grãos Farelo Óleo Produção Exportação Produção Exportação Produção Exportação EUA 35,5% 44,2% 20,2% 14,0% 20,6% 12,9% Brasil 26,4% 32,0% 15,1% 22,9% 15,8% 16,2% Argentina 19,8% 12,8% 17,2% 49,3% 17,7% 54,6% China 5,6% 0,0% 25,8% 0,0% 24,6% 0,0% Ranking mundial do complexo soja safra Fonte : USDA Elaboração : BRADESCO 16

17 MILHO Retrato do mercado O milho é base das rações para os principais tipos de criação. Na composição das rações o milho representa: 64% da avicultura 65% da suinocultura 23% da pecuária de leite Países de destino O milho é uma cultura mais voltada para o mercado doméstico, pois atende à forte demanda da avicultura e da suinocultura, atividades muito desenvolvidas na região Sul e Sudeste do Brasil. As exportações de milho são realizadas quando há excedente de produção. Na safra 2010/11 as exportações responderam por 15% do volume produzido. Sazonalidade O milho tem duas safras: Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e a colheita se concentra entre fevereiro e maio. Representa 53% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 43,4% Sul, 30,3% Sudeste, 10% Centro Oeste,12,8% Nordeste. Safra de inverno: plantio ocorre entre fevereiro e junho e a colheita se concentra entre julho e novembro. Responde por 47% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 59,3% Centro Oeste, 30,7% Sul (somente Paraná), 5,7% Sudeste, 3% Nordeste (somente Bahia). Ranking O Brasil é o 4º maior produtor global de milho, com 7% de participação no mercado e o 3º maior exportador, com 9% de participação. 17

18 CAFÉ Retrato do mercado O Brasil exporta 70% do café produzido, sendo 96% de café verde e 4% de café solúvel A cultura de café tem elevados custos com mão-de-obra, que representam cerca de 50% dos custos totais, pois a maior parte da colheita é manual. Países de destino Café verde: 60% Europa. Café solúvel: 18,5% EUA, 11,3% Rússia, 6% Japão. Regionalização Distribuição regional da produção de café arábica: 67,9% Minas Gerais 10,8% São Paulo 9,1% Espírito Santo 5,4% Bahia 5,3% Paraná Distribuição regional da produção de café robusta: 71,2% Espírito Santo 14,3% Rondônia 6,4% Bahia 2,4% Minas Gerais Sazonalidade A florada do café ocorre entre setembro e novembro no Brasil. A colheita tem início em maio e se estende até setembro. Ranking O Brasil é o maior player global de café com participação de 39,2% na produção e de 30,5% na exportação. Os demais players, como Vietnã e Colômbia tem baixo consumo interno, ao contrário do Brasil que responde por 15% do consumo mundial. 18

19 BOI Retrato do mercado O rebanho bovino nacional é estimado em quase 200 milhões de cabeças. O rebanho comercial para abate é estimado em 40 milhões de cabeças, ou seja, este é o volume de gado em idade e peso ideal para abate. O restante do rebanho se divide entre vacas de leite, bezerros e boi magro. As exportações respondem por 17% da produção nacional de carne bovina. O complexo carnes vem passando por mudanças estruturais como: Em 2004 o Brasil se consolidou como maior exportador mundial de carne bovina e de frango; Processo produtivo redução do ciclo de abate; Regionalização deslocamento da produção para as regiões Centro-Oeste e Norte do País; Consolidação movimento de fusões e aquisições; Internacionalização compra de frigoríficos no exterior por empresas nacionais. JBS, Marfrig e Bertin compraram plantas na Argentina e no Uruguai. JBS comprou a Swift com plantas nos EUA e na Austrália e se tornou o maior do mundo; Abertura de capital JBS (ex-friboi), Marfrig, Minerva. Países de destino A Rússia é o principal mercado de destino das exportações brasileiras de carne bovina, com participação de 27%. Os países árabes respondem por 30%. Regionalização Os abates de bovinos tem a seguinte distribuição regional: 34,8% Centro-Oeste, 22,7% Norte, 18,2% Sul, 13,5% Sudeste, 10,8% Nordeste. Ranking O Brasil é o 2º maior produtor global de carne bovina com 15,9% de participação, antecedido pelos EUA que detém 21%. O Brasil é o maior exportador mundial com 20% do mercado. Sazonalidade O ciclo da pecuária bovina é longo 2,5 anos contando desde o nascimento do bezerro até o abate do animal com aproximadamente 15 arrobas. O sistema de criação de bovinos no Brasil é a pecuária extensiva, ou seja, o boi é criado solto no pasto, alimentado à base de capim. O sistema de confinamento, que é a criação do boi à base de ração em pequenos espaços, responde por apenas 5% do total de abates. A safra bovina ocorre no 1º semestre do ano, no período de chuvas, quando há pastagens abundantes. Com maior oferta de boi para abate, os preços do boi gordo nesse período são menores. A entressafra bovina ocorre no 2º semestre, período da seca, quando o frio e as geadas secam as pastagens. O boi perde peso e há menor oferta de boi para abate. No entanto, os preços do boi se elevam nesse período, porque a oferta é maior de boi de confinamento, cujo custo de produção é mais elevado. No pico da entressafra (outubro) ocorre o maior abate de boi macho confinado. Nos confinamentos há dois turnos: 1º turno: aloja o boi magro entre maio-junho e entrega em agosto-setembro 2º turno: aloja o boi magro em agosto-setembro e entrega em novembro-dezembro 19

20 AÇÚCAR E ETANOL Retrato do mercado Complexo Sucroalcooleiro Da cana-de-açúcar produzida no Brasil, 46% se destina à produção de cana e 54% à produção de etanol (safra 2011/12). O açúcar tem a seguinte destinação: 68% exportação e 32% mercado doméstico. O etanol tem a seguinte destinação: 7% exportação e 63% mercado interno. Do total de etanol produzido, 68% é hidratado (usado como combustível nos carros flex fuel) e 32% é usado como anidro (misturado à gasolina na proporção de 20% a 26%). O açúcar é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 70%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. Países de destino Açúcar Bruto (73% da produção) : 16% Rússia, 10% China; Açúcar Refinado (27% da produção): Países árabes e africanos; Etanol: 34% EUA, Coreia do Sul 15%, Japão 14%. Sazonalidade A cana é uma cultura perene, pois o tempo entre o plantio e a colheita da cana é de 18 meses, e da mesma planta é possível fazer até 6 cortes, em média. O período de colheita da cana ocorre entre abril e novembro. Nesse período as usinas operam 24 horas. Entre os meses de janeiro e março as plantas são desmontadas para manutenção. O Brasil é o único grande player mundial com safra no 1º semestre do ano. Os demais: EUA, Europa, Índia, Tailândia e Austrália têm início de safra a partir do 2º semestre do ano. Regionalização 65% Sudeste, 16,8% Centro-Oeste, 10,3% Nordeste, 7,3% Sul. Ranking O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar com participação de 21,2%. Os demais players são: Índia 16,8%, União Europeia 9,9%, China 7%, Tailândia 6%. O Brasil é o maior exportador, com participação de 42% no mercado global. Os demais exportadores são: Tailândia 15,3%, Austrália 5,2%. Os maiores produtores mundiais de etanol são: 45% EUA e 33,5% Brasil. 20

21 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Marcelo Cirne de Toledo - Superintendente executivo Economia Internacional: Fabiana D Atri / Leandro de Oliveira Almeida/ Felipe Wajskop França/ Andrea Marcos Angelo Economia Doméstica: Robson Rodrigues Pereira / Andréa Bastos Damico / Igor Velecico / Ellen Regina Steter / Myriã Bast / Priscila Pereira Deliberalli Análise Setorial: Regina Helena Couto Silva / Priscila Pacheco Trigo / Rita de Cassia Milani Pesquisa Proprietária: Fernando Freitas / Ana Maria Bonomi Barufi / Leandro Câmara Negrão Estagiários: Ana Beatriz Ract Pousada / Thiago Chaves-Scarelli / Andre Kengi Alves Hirata / Henrique Araújo da Silva / Elias Celestino Cavalcante / Alex Panoni Furtado 21

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