AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO"

Transcrição

1 AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Novembro de 2015 Panorama Macroeconômico Os dados globais continuam sustentando nossa expectativa de que o crescimento do PIB mundial em 2015 será inferior ao registrado no ano passado (prevemos expansão de 3,0% ante 3,4% em 2014). Em especial, diante da maior desaceleração dos países emergentes, liderados pela China. Ainda que a economia chinesa tenha exibido alguma acomodação em outubro, os riscos baixistas continuam elevados e novas medidas de estímulo podem não ser suficientes para garantir uma aceleração da economia. Isso, por sua vez, sustenta nossa expectativa de crescimento do PIB de 6,5% neste ano, abaixo da meta de expansão de 7% estipulada pelo governo. Ao mesmo tempo, entre os países desenvolvidos, as divergências na condução da política monetária tendem a se intensificar. De um lado, o banco central norte-americano reforçou sua sinalização na direção do início da normalização monetária já em dezembro. De outro, o Banco Central Europeu sugeriu em sua última reunião que deverá estender seu programa de compra de ativos soberanos e poderá até reduzir ainda mais as taxas de juros, frente à dificuldade de recuperação da economia da Área do Euro e dos riscos persistentes de deflação no continente. Isso, portanto, deverá suavizar os possíveis impactos do aumento de juros nos EUA sobre os mercados financeiros internacionais. As preocupações relacionadas à condução da política fiscal continuam elevadas, impactando negativamente a confiança, ao mesmo tempo que a desaceleração da atividade econômica brasileira persiste, especialmente com a piora do mercado de trabalho. A frustração com a arrecadação e os desafios de aumentar a receita e reduzir as despesas levaram o Governo a rever novamente as metas fiscais deste ano. Ao mesmo tempo, os sinais vindos da economia seguem decepcionando, o que nos levou mais uma vez a ajustar nossas projeções para o PIB neste e no próximo ano, para o qual esperamos retrações respectivas de 3,3% e 2,0%, ante estimativas anteriores de 3,0% e 1,5%. O enfraquecimento da atividade doméstica e a dificuldade em fazer o ajuste das contas públicas devem manter a taxa de câmbio pressionada, que poderá mostrar alguma apreciação em relação ao patamar atual até o final deste ano. Com o câmbio em nível mais depreciado, as expectativas da inflação de 2016 têm subido, a despeito do fraco desempenho da economia. Diante desse cenário, o Banco Central estendeu o horizonte de convergência da inflação para a meta de 4,5% para além de 2016, o que deverá leva-lo manter a taxa Selic em 14,25% a.a. por um período maior do que o previsto anteriormente. Sumário Executivo Soja As estimativas de safras recordes nos EUA e no Brasil corroboram a tendência de preços internacionais mais acomodados. O dólar valorizado continuará exercendo pressão de baixa sobre todas as commodities. Os preços domésticos devem seguir movimento de elevação, refletindo o dólar valorizado. Milho As cotações internacionais devem registrar elevação, em resposta ao recuo de produção nos EUA e no Brasil, mas de forma moderada pois a relação estoque consumo ainda permanece elevada. As cotações domésticas devem seguir em alta, como resultado da safra menor no Brasil, da expansão das exportações e dos efeitos do dólar valorizado sobre os preços em reais. Café As cotações internacionais devem continuar em elevação, refletindo a combinação da redução dos estoques globais com a queda das estimativas para a produção brasileira. Some-se a isso os possíveis efeitos negativos do El Niño sobre as lavouras da Ásia. Os preços domésticos em reais continuarão impulsionados pelo câmbio depreciado. Boi As cotações deverão seguir em elevação, refletindo o movimento sazonal do período e a oferta restrita de boi pronto para abate. Em sentido contrário, a demanda doméstica contida e os baixos volumes embarcados deverão limitar a alta. Açúcar e Etanol O melhor ajuste entre oferta e demanda globais de açúcar e a produção mais voltada para o etanol, diante da demanda doméstica em crescimento, são fatores que continuarão favorecendo a alta das cotações internacionais do açúcar. Os preços do etanol devem seguir em elevação, favorecidos pela demanda robusta e pelo aumento de preços da gasolina.

2 SOJA As estimativas de safras recordes nos EUA e no Brasil corroboram a tendência de preços internacionais mais acomodados. O dólar valorizado continuará exercendo pressão de baixa sobre todas as commodities. Os preços domésticos devem seguir movimento de elevação, refletindo o dólar valorizado. SOJA Fundamentos No mês passado, o relatório do USDA apontou revisão para baixo da estimativa de produção nos EUA, passando de 107,1 milhões para 105,8 milhões de toneladas, em resposta à menor estimativa para a área plantada. No entanto, neste mês, o USDA voltou a revisar a estimativa de produção norteamericana para cima, passando agora para 108,4 milhões de toneladas, refletindo a expectativa de melhor nível de produtividade. Para o Brasil e para a Argentina, o USDA manteve a estimativa do mês anterior de 100 milhões e 57 milhões de toneladas, nessa ordem. A relação estoque consumo caiu de 27,4% para 26,5% entre o mês passado e o atual, porém esse patamar ainda é mais elevado que o observado na safra passada (26,2%). A Conab divulgou o 2º levantamento de intenção de plantio da safra de grãos 2015/16. Considerando o intervalo médio entre as estimativas, a área plantada com soja deverá somar 33,0 milhões de hectares, o equivalente a uma expansão de 3,0% ante a safra passada. Em relação ao levantamento do mês anterior, houve revisão positiva para a estimativa da área plantada, avançando sobre áreas de milho da 1ª safra, e para a estimativa de produtividade e, consequentemente, de produção. A soja é o destaque da atual temporada, sendo a única cultura apontada com elevação de área, em resposta à boa rentabilidade, favorecida pelo dólar valorizado. Assim, a produção esperada é recorde, estimada em 102 milhões de toneladas. Isso representa um aumento de 6,0% ante a safra passada o quarto ano consecutivo em que o Brasil deverá colher safra recorde de soja. O câmbio favorável ao exportador está levando os agentes a ampliarem a comercialização antecipada da safra 2015/16, que começará a ser colhida a partir de março do próximo ano. Estimativas apontam que 40% da safra está vendida, ante uma média histórica de 30% para este período. A divulgação de estimativas de safras recordes nos EUA e Brasil corrobora a tendência de preços internacionais mais acomodados. Soma-se a isso o dólar mais valorizado, que exerce pressão de baixa sobre todas as commodities. As cotações domésticas devem seguir em alta, refletindo o dólar valorizado. Produção Nacional de soja (em mil toneladas) Fonte e projeção: Conab Elaboração: BRADESCO /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* 2

3 Produtividade da lavoura de soja (em kg por ha) /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* Fonte e (*) projeção: Conab Elaboração: BRADESCO Preço de soja em grão ao produtor Praça Paraná - (em R$ por saca de 60 kg) ,0 70,0 60,0 73,92 61,83 69,98 50,0 43,93 48,15 44,37 45,68 50,53 53,38 40,0 39,81 40,14 30,0 Fonte: Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO 1.800, , , Soja - Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents/bushel) , ,0 800,0 600, , Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/16 dez/16 26,63 32,42 28,62 27,03 30,59 20,0 18,04 19,98 22,57 10,0 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/16 dez/16 3

4 MILHO As cotações internacionais devem registrar elevação, em resposta ao recuo de produção nos EUA e no Brasil, mas de forma moderada pois a relação estoque consumo ainda permanece elevada. As cotações domésticas devem seguir em alta, como resultado da safra menor no Brasil, da expansão das exportações e dos efeitos do dólar valorizado sobre os preços em reais. MILHO Fundamentos No mês passado, o USDA divulgou revisão para baixo na estimativa de produção de milho nos EUA, de 345,1 milhões para 344,3 milhões de toneladas, como resultado da menor estimativa para a área plantada. No entanto, no atual levantamento, revisou novamente para cima, passando agora para 346,8 milhões de toneladas, como resultado da expectativa de melhor produtividade. Ainda assim, a atual safra norte-americana de milho será 4,0% menor que a safra passada, em razão do desvio de área para a soja. O USDA também revisou para cima a produção esperada da Argentina, de 24 para 25,6 milhões de toneladas, e do Brasil, de 80 para 81,5 milhões de toneladas. Com isso, a relação estoque consumo passou de 19,1% no mês passado, para 21,8% no mês atual. Na safra passada, a relação estoque consumo fechou em 19,8%. A Conab divulgou o 2º levantamento de intenção de plantio da safra de grãos 2015/16, que está em período de plantio no Brasil. Considerando o intervalo médio entre as estimativas, a área plantada com milho 1ª safra deverá recuar 7,3% ante a safra passada. Em comparação ao mês anterior, a estimativa de plantio foi reduzida em 3,1%, cedendo ainda mais espaço para a soja do que o inicialmente previsto. A estimativa para a área a ser plantada com a 2ª safra foi mantida a mesma da safra passada, tendo em vista que o plantio só começará no início do próximo ano. Com isso, a produção total milho está estimada em 81,9 milhões de toneladas, um recuo de 1,4% ante a estimativa do mês anterior. A estimativa para a 1ª safra é de 27,3 milhões de toneladas e para a 2ª safra é de 54,6 milhões de toneladas. O plantio da 2ª safra deverá ser incentivado pelo bom volume esperado para as exportações, favorecidas pelo câmbio depreciado. As estimativas da Conab são de que o Brasil exporte na atual temporada 28 milhões de toneladas, o equivalente a 34% da produção nacional. Na safra passada, exportamos 32% do total produzido no País. O recuo da produção nos EUA e no Brasil deve favorecer a alta dos preços internacionais do milho, que, no entanto, deverá ser bastante moderada, já que a relação estoque consumo continua. As cotações domésticas devem continuar em alta, refletindo a safra menor no Brasil, a ampliação das exportações e os efeitos do câmbio depreciado sobre as cotações em reais. Produção Nacional de milho (em mil toneladas) Fonte e (*) projeção: Conab Elaboração : BRADESCO /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* 4

5 Produtividade milho (em kg por ha) /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* Fonte: Conab Elaboração : BRADESCO Preço de milho ao produtor Praça Paraná (em R$ por saca de 60 kg) ,0 70,0 60,0 50,0 40,0 43,93 48,15 44,37 39,81 45,68 73,92 69,98 61,83 53,38 50,53 40,14 30,0 26,63 32,42 28,62 27,03 30,59 20,0 18,04 19,98 22,57 Fonte: Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO 10,0 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/16 dez/ Milho - Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents por bushel) jan/00 jan/ jan/02 jan/03 jan/04 jan/ jan/ jan/07 jan/ jan/09 jan/10 jan/ jan/16 dez/ Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 5

6 CAFÉ As cotações internacionais devem continuar em elevação, refletindo a combinação da redução dos estoques globais com a queda das estimativas para a produção brasileira. Some-se a isso os possíveis efeitos negativos do El Niño sobre as lavouras da Ásia. Os preços domésticos em reais continuarão impulsionados pelo câmbio depreciado. Fundamentos CAFÉ Os últimos relatórios divulgados pelo USDA e pela Conab apontaram recuo das estimativas de produção de café para a safra 2015/16. O USDA divulgou seu relatório semestral em junho e apontou recuo da relação estoque consumo global, de 23% para 21,4%. Já o documento da Conab divulgado em setembro reduziu a estimativa de produção de 44,3 milhões de sacas para 42,1 milhões de sacas, refletindo os efeitos da estiagem que afetou o Sudeste entre a primavera de 2014 e começo de 2015, período importante para o desenvolvimento da planta. Os próximos levantamentos serão divulgados em meados de dezembro. Estimativas de consultorias especializadas estão apontando que a florada, que se estende de setembro a novembro no Sudeste do País, está bem desenvolvida, indicando potencial favorável para a próxima safra. No entanto, a manutenção de regularidade climática com bom regime de chuvas será essencial para o desenvolvimento da planta durante os meses de janeiro a março. A atual safra é de baixa bienalidade, no entanto, é importante atentar que a safra passada seria de alta bienalidade, mas sofreu quebra de 7,8% como resultado da estiagem registrada no Sudeste do País. Assim, a atual safra se configura como a terceira queda seguida de produção de café no Brasil. Nos próximos meses, as atenções estarão concentradas no desenvolvimento da florada no Brasil e na evolução do El Niño nos países asiáticos. Há risco de quebra para as lavouras de café nas regiões produtoras do Vietnã, Indonésia e Índia, que estarão em período de desenvolvimento a partir de outubro, podendo sofrer com os efeitos da estiagem trazidos pelo El Niño para a região. As cotações internacionais de café devem seguir em alta em resposta ao recuo da relação estoque consumo global, à queda de estimativas para a produção brasileira e aos possíveis efeitos negativos do El Niño sobre as lavouras da Ásia Produção Nacional de Café (em mil sacas de 60 kg) /95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco 6

7 590,0 540,0 490,0 440,0 390,0 340,0 290,0 337,0 291,4 269,8 328,0 530,8 457,8 408,6 387,5 478,1 424,0 366,3 543,4 Preço Café Arábica (em R$ por saca de 60 kg) Projeção de preço: média dos preços futuros BMF 240,0223,6 190,0 239,8 230,4 245,8 247,5 282,2 247,7 140,0 90,0 jan/00 jan/01 104,4 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/16 dez/16 Fonte: CEPEA ESALQ Elaboração: Bradesco Café Arábica - NYBOT Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents por libra peso) Projeção de preço: média dos preços futuros 325,0 275,0 225,0 175,0 125,0 115,06 75,0 63,07 65,95 99,48 127,53 96,55 131,18 152,04 272,07 204,99 142,45 108,67 197,02 180,03 150,03 117,62 116,67 126,50 67,78 Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 25,0 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/16 dez/16 7

8 BOI As cotações deverão seguir em elevação, refletindo o movimento sazonal do período e a oferta restrita de boi pronto para abate. Em sentido contrário, a demanda doméstica contida e os baixos volumes embarcados deverão limitar a alta. BOI Fundamentos Desde o início do segundo semestre deste ano, os volumes embarcados de carne bovina vêm registrando expansão para diversos mercados em resposta ao câmbio depreciado. Apesar da melhora dos últimos meses, as exportações em volume acumulam queda de 16,3% no ano até setembro, refletindo a redução de compras por parte da Rússia (-48,8%) e da Venezuela (-36,5%), que sofrem os efeitos da retração dos preços do petróleo e da desvalorização da moeda local ante o dólar, encarecendo as importações de carnes. A abertura dos mercados norte-americano e da Arábia Saudita para as exportações brasileiras de carne bovina é positiva, mas como ainda depende de inspeção sanitária e entrega de certificado sanitário, os efeitos mais claros sobre as exportações brasileiras deverão ser percebidos apenas a partir do próximo ano. A demanda doméstica por carne bovina deverá se manter contida, refletindo o enfraquecimento do mercado de trabalho e a menor expansão da renda do consumidor. O movimento de preços de carnes no atacado dá indícios de que o consumidor está trocando o consumo de carne de 1ª por carne de 2ª e pela carne de frango. Os preços da carne de 2ª subiram entre 20% e 24% entre o começo do ano e meados de novembro, ao passo que os preços da carne de 1ª avançaram 6%. Já os preços da carne de frango mostraram alta de 40,3%. A oferta de boi pronto para abate continua restrita, em resposta ao abate de fêmeas ocorrido em anos anteriores. Até setembro, os abates caíram 8,5% ante o mesmo período do ano passado. Nesse sentido, os preços dos bezerros vinham num movimento de alta e até maio deste ano subiram 20%, após terem crescido 41% no ano passado. Mas, refletindo o recuo da demanda doméstica e externa, a partir de junho, os preços do bezerro passaram a cair e acumulam queda de 10% de junho a novembro. A demanda doméstica contida e os baixos volumes embarcados deverão continuar exercendo pressão de baixa para as cotações do boi. Em sentido contrário, a sazonalidade e a oferta restrita de boi pronto para abate deverão continuar pressionando as cotações para cima. Exportações brasileiras de carne bovina (em mil toneladas) FONTE: SECEX ELABORAÇÃO: BRADESCO jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 8

9 Abate de bois em mil cabeças FONTE: MAPA ELABORAÇÃO: BRADESCO jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 180,0 160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 93,3 109,6 74,5 125,2 108,4 106,9 97,0 90,8 150,7 141,5 155,0 Boi Gordo Preço ao Produtor Praça São Paulo (em R$ por arroba) Projeção de preço: média dos preços futuros BMF BOVESPA 60,0 61,8 40,0 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/16 dez/16 FONTE: CEPEA ELABORAÇÃO: BRADESCO 9

10 AÇÚCAR E ETANOL O melhor ajuste entre oferta e demanda globais de açúcar e a produção mais voltada para o etanol, diante da demanda doméstica em crescimento, são fatores que continuarão favorecendo a alta das cotações internacionais do açúcar. Os preços do etanol devem seguir em elevação, favorecidos pela demanda robusta e pelo aumento de preços da gasolina. AÇÚCAR E ETANOL Fundamentos Os próximos relatórios de acompanhamento da safra serão divulgados pela Conab em meados de dezembro e pelo USDA no final de novembro. No último documento divulgado em agosto, a Conab apontou leve melhora nas estimativas de produção de cana, refletindo o clima mais chuvoso. O último levantamento divulgado pelo USDA, em maio, trouxe melhor ajuste entre oferta e demanda globais, com a relação estoque consumo passando de 26% na safra passada para 23,4% na atual. Consultorias internacionais especializadas estão apontando que após cinco anos gerando superávits globais, a indústria de açúcar deverá apresentar déficit em No início deste mês, a Organização Internacional do Açúcar (OIA) elevou o déficit da safra 2015/16 para 3,5 milhões de toneladas, ante a estimativa anterior de 2,5 milhões de toneladas, refletindo o recuo de expectativa de produção na Índia e na Europa. Segundo a Unica, até o início de novembro, o volume de cana processada no Centro-Sul estava 0,68% maior do que o registrado em igual período do ano anterior. A produção de açúcar estava 6,7% menor, e a de etanol anidro (misturado na gasolina) estava 9,4% mais baixa. Já a produção de etanol hidratado estava 10,1% maior, para atender o forte incremento de consumo após a elevação do preço da gasolina. Até setembro, as vendas de etanol hidratado cresceram 42,2% ante o mesmo período do ano passado, enquanto as vendas de gasolina caíram 6,7% no mesma base de comparação. Os preços internacionais de açúcar passaram a um movimento de alta a partir de agosto, refletindo uma combinação de fatores: (i) notícias divulgadas por consultorias especializadas de que a safra atual terá déficit global de açúcar; (ii) clima mais chuvoso nas regiões produtoras na fase final do processamento, atrapalhando a moagem; (iii) aumento dos preços da gasolina nas refinarias em 6% no final de setembro, impulsionando a demanda por etanol e (iv) rumores de nova recomposição da Cide, o que abre mais espaço para alta de preços do etanol, incentivando ainda mais a produção. O aumento dos preços internacionais do açúcar está levando as usinas a ampliarem a comercialização antecipada da safra 2016/17, que começa em 1º de abril do próximo ano. Estimativas apontam que 30% da safra está vendida, ante uma média histórica de 10% para este período. As cotações internacionais do açúcar devem continuar em elevação, refletindo o melhor ajuste global entre oferta e demanda e a ampliação da demanda por etanol, ante a elevação de preços da gasolina. Os preços do etanol devem seguir em elevação, favorecidos pela demanda robusta e pelo aumento de preços da gasolina Safra 15/16 Mil ton Var. Abs. Var. % 1º Levantamento Abr/ º Levantamento Ago/ ,1% 3º Levantamento Dez/15 4º Levantamento Abr/ Produção nacional de cana-de-açúcar em mil toneladas Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* 10

11 Produção nacional de açúcar (em mil toneladas) Produção nacional de etanol (em mil litros) AÇÚCAR ÁLCOOL FONTE: CONAB ELABORAÇÃO: BRADESCO /94 94/95 95/96 96/ /98 98/ /00 00/01 01/ /03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/ Preço de Etanol Hidratado (em R$ por metro cúbico) Projeção de preço: preços futuros BMF BOVESPA FONTE: BMF BOVESPA ELABORAÇÃO: BRADESCO Preços internacionais de açúcar (em US$ cents por bushel) ,0 27,0 28,4 32,1 29,5 24,9 Projeção de preço: média dos preços futuros 21,0 15,0 17,9 13,1 14,6 21,9 17,7 15,4 14,8 14,7 FONTE: BLOOMBERG ELABORAÇÃO: BRADESCO 9,0 5,6 3,0 jan/00 10,7 jan/01 9,0 8,8 jan/02 jan/03 9,0 8,4 6,3 jan/04 jan/05 jan/06 8,9 jan/07 jan/08 11,3 jan/09 jan/10 jan/11 10,7 jan/16 dez/16 11

12 Acompanhamento das posições não comerciais US$ c / libra em número de contratos Posições não comerciais e preços internacionais de café posição não comercial 281,7 Café , , , FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO -20 nov/09 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10 nov/10 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 mar/13 mai/13 jul/13 set/13 nov/13 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/ jun-09 US$ c / bushel posição não comercial preço soja em número de contratos Posições não comerciais e preços internacionais de soja , nov/09 fev/10 mai/10 ago/10 nov/10 fev/11 mai/11 ago/11 nov/11 fev/12 mai/12 ago/12 nov/12 fev/13 mai/13 ago/13 nov/13 fev/14 mai/ ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 nov/ jun-09 FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO US$ cents por bushel Posições não comerciais e preços internacionais de milho posição não comercial preço milho ,8 789, , , FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO 150 nov/09 jul/10 mar/11 nov/11 jul/12 mar/13 nov/13 jul/14 mar/15 nov/

13 Retrato do mercado SOJA Complexo Soja Da soja em grão produzida no Brasil, 43% do volume é exportado e 57% é destinado à moagem. O processo de moagem resulta em 72% de farelo e 18% de óleo. Os 10% restantes são sementes e perdas. Do farelo produzido, 50% são exportados e, do óleo, 20% são embarcados. A soja é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 40%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. No mercado doméstico, a soja é utilizada na fabricação de alimentos, como mortadelas e salsichas, e cerca de 80% são utilizados na fabricação de rações. A soja responde por 25% a 30% da ração de aves e suínos. Países de destino Grão: 75% China, 15% Europa, 10% outros países asiáticos. Farelo: 70% Europa, 20% países asiáticos. Óleo: 50% China, 20% Índia. Sazonalidade Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e colheita se concentra entre fevereiro e maio. Regionalização Centro-Oeste: 49%; Sul 33%; 8% Nordeste; 6% Sudeste Ranking O Brasil é o segundo maior player global na produção, com 30,8%, atrás dos EUA, com 31,5%, mas é o maior exportador, com 40,7% do total, seguido pelos EUA, com 39,3%. 13

14 Retrato do mercado MILHO O milho é base das rações para os principais tipos de criação. Na composição das rações, o produto representa: 64% da avicultura 65% da suinocultura 23% da pecuária de leite Países de destino As exportações de milho respondem por 32% do volume produzido. Os principais mercados de destino são: 20% Vietnã, 16% Irã, 7% Taiwan. Sazonalidade O milho tem duas safras: Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e a colheita se concentra entre fevereiro e maio. Representa 40% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 45% Sul; 26% Sudeste; 10% Centro-Oeste; 15% Nordeste. Safra de inverno: plantio ocorre entre fevereiro e junho e a colheita se concentra entre julho e novembro. Responde por 60% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 64,3% Centro-Oeste; 23% Sul (somente Paraná); 6% Nordeste (somente Bahia); 5% Sudeste. Ranking O Brasil é o terceiro maior produtor global, com 7% de participação no mercado e o segundo maior exportador, com 18% de participação. 14

15 Retrato do mercado CAFÉ O Brasil exporta 67% do café produzido, sendo 90% de café verde e 10% de café solúvel A cultura de café tem elevados custos com mão de obra, que representam cerca de 52% dos custos totais, pois a maior parte da colheita é manual. Países de destino Café verde: 19,3% EUA; 18,8% Alemanha; 10% Japão. Café solúvel: 16,3% EUA; 13,5% Rússia; 6,4% Ucrânia. Regionalização Distribuição regional da produção de café arábica: 71,5% Minas Gerais 10,5% São Paulo 9,1% Espírito Santo 4,3% Paraná 2,8% Bahia Distribuição regional da produção de café robusta: 75,6% Espírito Santo 12,5% Rondônia 6,7% Bahia 2,6% Minas Gerais Sazonalidade A florada do café ocorre entre setembro e novembro no Brasil. A colheita tem início em maio e se estende até setembro. Ranking O Brasil é o maior player global, com participações de 37% na produção e de 27% na exportação. Os demais players, como Vietnã e Colômbia, têm baixo consumo interno, ao contrário do Brasil, que responde por 15% do consumo mundial. 15

16 Retrato do mercado BOI O rebanho bovino nacional é estimado em quase 200 milhões de cabeças. O rebanho comercial para abate é estimado em 40 milhões de cabeças, ou seja, este é o volume de gado em idade e peso ideais para o abate. O restante do rebanho se divide entre vacas de leite, bezerros e boi magro. As exportações respondem por 20% da produção nacional de carne bovina. Países de destino A Rússia é o principal mercado de destino das exportações brasileiras de carne bovina, com participação de 22%. Hong Kong responde por 18%. Regionalização Os abates de bovinos têm a seguinte distribuição regional: 36,4% Centro-Oeste; 20,4% Sudeste; 20,1% Norte; 12,3 Sul; 10,8% Nordeste. Ranking O Brasil é o segundo maior produtor global de carne bovina, com 16,9% de participação, antecedido pelos EUA, que representam 19,1%. O Brasil é o maior exportador mundial, com 21% do mercado. Sazonalidade O ciclo da pecuária bovina é longo 2,5 anos, contando desde o nascimento do bezerro até o abate do animal com aproximadamente 15 arrobas. O sistema de criação de bovinos no Brasil é a pecuária extensiva, ou seja, o boi é criado solto no pasto, alimentado à base de capim. O sistema de confinamento, que é a criação do boi à base de ração em pequenos espaços, responde por apenas 5% do total de abates. A safra bovina ocorre no primeiro semestre do ano, no período de chuvas, quando há pastagens abundantes. Com maior oferta de boi para abate, os preços do boi gordo nesse período são menores. A entressafra bovina ocorre no segundo semestre, período da seca, quando o frio e as geadas secam as pastagens. O boi perde peso e há menor oferta de boi para abate. No entanto, os preços se elevam nesse período, pois a oferta é maior de boi de confinamento, cujo custo de produção é mais elevado. No pico da entressafra (outubro) ocorre o maior abate de boi macho confinado. Nos confinamentos há dois turnos: 1º turno: aloja o boi magro entre maio-junho e entrega em agosto-setembro 2º turno: aloja o boi magro em agosto-setembro e entrega em novembro-dezembro 16

17 Retrato do mercado AÇÚCAR E ETANOL Complexo Sucroalcooleiro Da cana-de-açúcar produzida no Brasil, 46% se destinam à produção de açúcar e 54% à produção de etanol. O açúcar tem a seguinte destinação: 70% exportação e 30% mercado doméstico. O etanol tem a seguinte destinação: 10% exportação e 90% mercado interno. Do total de etanol produzido, o hidratado representa 55% (usado como combustível nos carros flex fuel) e o anidro 45% (misturado à gasolina na proporção de 20% a 25%). O açúcar é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 70%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. Países de destino Açúcar Bruto (73% da produção) : 15% China; 8% Bangladesh; Açúcar Refinado (27% da produção): Principais países: Países árabes e africanos; Etanol: 60% EUA; Coreia do Sul 13%. Sazonalidade A cana é uma cultura perene, pois o tempo entre o plantio e a colheita da cana é de 18 meses, e da mesma planta é possível fazer até 6 cortes, em média. O período de colheita da ocorre entre abril e novembro. Nesse período, as usinas operam 24 horas. Entre os meses de janeiro e março as plantas industriais são desmontadas para manutenção. O Brasil é o único grande player mundial com safra no primeiro semestre do ano. Os demais produtores relevantes (EUA, Europa, Índia, Tailândia e Austrália) têm início de safra a partir do segundo semestre. Regionalização 65% Sudeste; 16,8% Centro-Oeste; 10,3% Nordeste; 7,3% Sul. Ranking O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar, com participação de 22,2%. Os demais players são: Índia 15%; União Europeia 9,2%; China 8,5%; Tailândia 6,2%. O Brasil é o maior exportador, com participação de 46% no mercado global. Os demais exportadores são: Tailândia 15%; Austrália 5,4%. Os maiores produtores mundiais de etanol são: 57% EUA e 27% Brasil. 17

18 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Marcelo Cirne de Toledo - Superintendente executivo Economia Internacional: Fabiana D Atri / Felipe Wajskop França / Thomas Henrique Schreurs Pires Economia Doméstica: Igor Velecico / Andrea Bastos Damico / Ellen Regina Steter / Myriã Tatiany Neves Bast / Ariana Stephanie Zerbinatti Análise Setorial: Regina Helena Couto Silva / Priscila Pacheco Trigo / Leandro de Oliveira Almeida Pesquisa Proprietária: Fernando Freitas / Leandro Câmara Negrão / Ana Maria Bonomi Barufi Estagiários: Davi Sacomani Beganskas / Henrique Neves Plens / Mizael Silva Alves / Gabriel Marcondes dos Santos / Wesley Paixão Bachiega / Carlos Henrique Gomes de Brito / Gustavo Assis Monteiro 18

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Outubro de 2015 Safra de grãos recorde contribuirá para o avanço do agronegócio brasileiro neste ano Priscila Pacheco Trigo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos A agricultura brasileira vem mostrando

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Dezembro de 2015 Panorama Macroeconômico Os dados globais continuam sustentando nossa expectativa de que o crescimento do PIB mundial deste ano será inferior ao registrado no

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Agosto de 2015 Panorama Macroeconômico As expectativas relacionadas à condução da política econômica continuam dividindo as atenções do mercado com a desaceleração em curso da

Leia mais

AGRICULTURA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão Embora não tenha alcançado recorde, as 3 últimas safras globais seguiram em recuperação

Leia mais

PECUÁRIA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

PECUÁRIA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos PECUÁRIA Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA PECUÁRIA o o Carne bovina O consumo doméstico de carne bovina registrou recuo nos dois últimos anos e ainda

Leia mais

AGRICULTURA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão Embora não tenha alcançado recorde, as 3 últimas safras globais seguiram em recuperação

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Outubro de 2014 Panorama Macroeconômico A divergência entre o crescimento econômico norte-americano e a desaceleração de outros países desenvolvidos tem levado ao fortalecimento

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Outubro de 2015 Depreciação cambial e clima favorecem as expectativas de ampliação da renda agrícola, com destaque para a soja, que avança sobre a área de outros grãos Regina Helena Couto Silva Departamento

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA AGOSTO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA AGOSTO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA AGOSTO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Abril de 2015 Panorama Macroeconômico As expectativas relacionadas à condução da política econômica continuam pautadas pelo ambiente político, que pode afetar parte do ajuste

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Maio de 2015 Panorama Macroeconômico As expectativas relacionadas à condução da política econômica continuam dividindo as atenções com a desaceleração em curso da atividade econômica

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Setembro de 2015 Panorama Macroeconômico Os dados globais continuam sustentando nossa expectativa de que o crescimento do PIB mundial em 2015 será inferior ao registrado no ano

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Maio de 2014 Panorama Macroeconômico Com relativa estabilidade do cenário para a economia norte-americana, outros temas têm concentrado a atenção nos mercados internacionais.

Leia mais

PECUÁRIA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

PECUÁRIA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos PECUÁRIA Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA PECUÁRIA o o Carne bovina O consumo doméstico de carne bovina registrou recuo nos dois últimos anos e continuou

Leia mais

AGRICULTURA. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão A safra mundial 2017/18 será maior, mas com melhor ajuste de estoques já que o consumo

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Fevereiro de 2015 Panorama Macroeconômico A volatilidade dos preços das commodities, com destaque para o petróleo, as ações dos bancos centrais e seus impactos sobre as economias

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Fevereiro de 2016 Panorama Macroeconômico A confiança das famílias e dos empresários começa a dar alguns sinais de estabilização. Porém se mantém em um patamar ainda muito baixo,

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Dezembro de 2015 Abertura de mercado e câmbio depreciado impulsionarão as exportações brasileiras de carnes no ano que vem Priscila Pacheco Trigo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos O crescimento

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Janeiro de 2015 Panorama Macroeconômico O cenário global segue marcado pela elevada volatilidade dada pela queda dos preços das commodities, com destaque para o petróleo, e principalmente

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Março de 2016 Panorama Macroeconômico Os indicadores de atividade divulgados ao longo do ano passado trouxeram, como mensagem principal, uma elevada persistência de contração.

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Janeiro de 2016 Panorama Macroeconômico Os mercados globais iniciaram este ano com elevada volatilidade e aumento da aversão ao risco. A correção da bolsa chinesa, a depreciação

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Junho de 2016 Panorama Macroeconômico Os indicadores de atividade divulgados recentemente reforçaram nossa visão de que o pior momento da atividade ocorreu no primeiro trimestre

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Janeiro de 2017 Panorama Macroeconômico O desempenho da atividade econômica abaixo do nível esperado, a ancoragem das expectativas de inflação e as surpresas baixistas com o

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Julho de 2014 Avanço no campo garantiu ganho de participação do Brasil na produção e no comércio mundial de commodities agrícolas nos últimos anos Priscila Pacheco Trigo Departamento de Pesquisas e Estudos

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Junho de 2017 Panorama Macroeconômico A surpresa baixista com o desempenho dos indicadores correntes de atividade econômica nos levou a atualizar nossa projeção para o PIB. Esperamos

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Março de 2017 Panorama Macroeconômico O resultado abaixo do esperado do PIB do quarto trimestre do ano passado, que mostrou queda de 0,9%, não alterou nossa expectativa de crescimento

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Abril de 2014 Panorama Macroeconômico A hipótese de que a desaceleração da atividade nos EUA no início deste ano foi provocada fundamentalmente pelo inverno tem sido confirmada

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO NOVEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Setembro de 2016 Panorama Macroeconômico O PIB do segundo trimestre, divulgado no final de agosto pelo IBGE, trouxe notícias mistas. Do lado positivo, o resultado do PIB indicou

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 11/01 FGV: IGPM (1ª prévia) (jan) 8:30 Bacen: Boletim Focus (semanal) 15:00 MDIC: Balança comercial (semanal) 21:50 Japão:

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Setembro de 2012 Panorama Macroeconômico Ainda que a Europa permaneça como principal risco para a estabilização da economia global, o foco das preocupações tem se concentrado

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Outubro de 2016 Panorama Macroeconômico Os dados de atividade econômica relativos ao terceiro trimestre estão trazendo resultados mais fracos do que os esperados. A retomada

Leia mais

CARNE AVÍCOLA JUNHO DE 2017

CARNE AVÍCOLA JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE AVÍCOLA JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por

Leia mais

CARNE AVÍCOLA NOVEMBRO DE 2016

CARNE AVÍCOLA NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE AVÍCOLA NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Novembro de 2012 Panorama Macroeconômico O foco dos mercados globais até o final do ano estará voltado para os EUA, com a redução dos demais riscos, considerando os sinais melhores

Leia mais

Vendas no varejo continuaram em queda em abril

Vendas no varejo continuaram em queda em abril Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 16 de junho de 2015 Vendas no varejo continuaram em queda em abril As vendas do restrito recuaram na passagem de março para abril, refletindo o desempenho

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Outubro de 216 Expectativa de safra recorde aponta avanço da renda no campo em 217 e retomada das vendas de máquinas agrícolas Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos O

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Novembro de 2016 Panorama Macroeconômico A frustração com os dados correntes de atividade e a expectativa de uma retomada mais lenta da economia nos fizeram revisar as principais

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Dezembro de 2015 Taxa de câmbio e clima favorecem a renda agrícola em 2016, mas custos deverão reduzir as margens no campo e na agroindústria Regina Helena Couto Silva Priscila Pacheco Trigo Leandro de

Leia mais

CARNE BOVINA NOVEMBRO DE 2016

CARNE BOVINA NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE BOVINA NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 12/10 Brasil: Feriado Nacional Mercados Fechados TerçaFeira 13/10 08:25 Bacen: Boletim Focus (semanal) 15:00 MDIC: Balança

Leia mais

CARNE BOVINA JUNHO DE 2017

CARNE BOVINA JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE BOVINA JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Janeiro de 2014 Melhor ajuste entre oferta e demanda deverá impor menor volatilidade aos movimentos das cotações internacionais de café Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Setembro de 2012 Fertilizantes e mão-de-obra pressionam custos da safra de grãos 2012/13, mas manutenção de preços elevados das commodities garante margens operacionais positivas Regina Helena Couto Silva

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Fevereiro de 2012 La Niña frustra negativamente as expectativas para a renda agrícola da safra brasileira atual, apontando dinâmicas regionais distintas Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO 2 de setembro de 2016 Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Fernando

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Agosto de 2013 Ganho de renda agrícola neste ano se concentrou no Sul e Centro-Oeste, enquanto o Nordeste sofreu nova perda por conta de estiagem Priscila Pacheco Trigo Departamento de Pesquisas e Estudos

Leia mais

Agronegócio em Análise

Agronegócio em Análise Outubro de 2012 Aumento de área plantada, alta da produtividade e baixa relação estoque consumo apontam para novo recorde da renda agrícola brasileira Priscila Pacheco Trigo Departamento de Pesquisas e

Leia mais

Destaque Setorial - Bradesco Papel e Celulose

Destaque Setorial - Bradesco Papel e Celulose Papel e Celulose 09 de junho de 2016 Segmento de celulose apresenta bom desempenho, na contramão da indústria brasileira Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Na contramão

Leia mais

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AÇÚCAR E ETANOL JUNHO DE 2017

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AÇÚCAR E ETANOL JUNHO DE 2017 DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AÇÚCAR E ETANOL JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Julho de 2015 Apesar do cenário de consumo retraído no curto prazo, a atividade leiteira atrai investimentos de olho no potencial do mercado brasileiro Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos O

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 23/11 FGV: IPCS (semanal) FGV: Sondagem da Indústria (nov) preliminar 08:25 Bacen: Boletim Focus (semanal) 15:00 MDIC:

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Abril de 211 Dinâmica mundial centrada nas economias emergentes alavanca a demanda por proteínas animais de preços mais acessíveis, impulsionando o consumo de carne de frango Regina Helena Couto Silva

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 25/04 08:00 FGV: IPCS (semanal) 08:00 FGV: Sondagem da Indústria (abr) preliminar 08:25 Bacen: Boletim Focus (semanal)

Leia mais

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CAFÉ JUNHO DE 2017

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CAFÉ JUNHO DE 2017 DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CAFÉ JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Agosto de 2014 Mapa agrícola brasileiro registrou alterações relevantes nos últimos 20 anos, em busca de espaço para expansão da fronteira agrícola com custos mais competitivos Departamento de Pesquisas

Leia mais

Destaque Setorial - Bradesco Siderurgia

Destaque Setorial - Bradesco Siderurgia Siderurgia 03 de agosto de 2016 Indústria siderúrgica brasileira começa a dar sinais de retomada Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Após forte retração, a indústria

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO 16 de dezembro de 2016 Equipe Técnica Fernando Honorato Barbosa Economista Chefe Economistas: Ana Maria

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 15/08 08:25 Bacen: Boletim Focus (semanal) 15:00 MDIC: Balança comercial (semanal) 01:30 Japão: Produção industrial (jun)

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários Segunda-Feira - 08/12 08:00 FGV: IPC-S (semanal) 08:30 Bacen: Boletim Focus (semanal) 15:00 MDIC: Balança comercial (semanal) 05:00

Leia mais

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AÇÚCAR E ETANOL NOVEMBRO DE 2016

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AÇÚCAR E ETANOL NOVEMBRO DE 2016 DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AÇÚCAR E ETANOL NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas

Leia mais

Crescimento das vendas do varejo em junho indica estabilização do PIB à frente

Crescimento das vendas do varejo em junho indica estabilização do PIB à frente Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 15 de agosto de 2017 Crescimento das vendas do varejo em junho indica estabilização do PIB à frente As vendas do varejo cresceram na passagem de maio para

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO 16 de junho de 2017 ÍNDICE CENÁRIO PARA O PIB E PARA A PRODUÇÃO INDUSTRIAL MÉDIAS DAS RESPECTIVAS AMOSTRAS

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 10/07 08:00 FGV: IPCS (semanal) 08:25 Bacen: Boletim Focus (semanal) 15:00 MDIC: Balança comercial (semanal) 03:00 Alemanha:

Leia mais

Destaque Depec - Bradesco

Destaque Depec - Bradesco Destaque Depec - Bradesco Ano XII - Número 102-07 de abril de 2015 Mudanças estruturais se somam ao ciclo econômico para explicar a perda de ímpeto do comércio mundial nos últimos três anos Thomas Henrique

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 06/06 08:25 Bacen: Boletim Focus (semanal) 11:20 Anfavea: Produção e venda de veículos 15:00 MDIC: Balança comercial (semanal)

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO. Novembro de 2016

CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO. Novembro de 2016 CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO Novembro de 2016 1 1 AMBIENTE INTERNACIONAL Fim do longo ciclo de commodities. Desaceleração moderada da China. Aumento de juros nos EUA, mas de forma gradual.

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o Riscos reduzidos de crise. O crescimento global continua a ganhar tração, com maior

Leia mais

Retração do comércio varejista sugere que contração da atividade seguirá em curso na passagem do terceiro para quarto trimestre

Retração do comércio varejista sugere que contração da atividade seguirá em curso na passagem do terceiro para quarto trimestre Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 10 de novembro de 2016 Retração do sugere que contração da atividade seguirá em curso na passagem do terceiro para quarto trimestre As vendas do restrito¹

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MILHO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MILHO JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MILHO JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 27/07 08:00 FGV: Sondagem da Indústria (jul) final 08:30 Bacen: Boletim Focus (semanal) 14:30 Tesouro: Relatório mensal

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o Riscos reduzidos de crise. O crescimento global continua a ganhar tração, com maior

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Março de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Março de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Março de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o Riscos reduzidos de crise, a despeito da volatilidade recente. O crescimento global segue

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO NOVEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

Fechamento dos Mercados Segunda-feira 07/11/16 granoeste.com.br (45) Atual Ant. Dif.

Fechamento dos Mercados Segunda-feira 07/11/16 granoeste.com.br (45) Atual Ant. Dif. COMPLEXO SOJA CBOT - Soja (U$/Bushel = 27,216) Máx Min NOV 989,25 981,50 7,75 992,00 981,75 JAN 998,50 990,75 7,75 1.001,75 990,00 MAR 1005,50 997,25 8,25 1.007,75 996,25 MAI 1012,25 1004,00 8,25 1.014,25

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários Segunda-Feira - 21/08 15:00 MDIC: Balança comercial (semanal) EUA: Índice de atividade CFNAI Terça-Feira - 22/08 08:00 FGV: Sondagem

Leia mais

Varejo restrito acumulou queda de 6,2% em 2016

Varejo restrito acumulou queda de 6,2% em 2016 Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 14 de fevereiro de 2017 Varejo restrito acumulou queda de 6,2% em 2016 As vendas reais do restrito¹ recuaram 2,1% entre novembro e dezembro, descontados os

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO BRASILEIRO : DESAFIOS E OPORTUNIDADES

CENÁRIO MACROECONÔMICO BRASILEIRO : DESAFIOS E OPORTUNIDADES CENÁRIO MACROECONÔMICO BRASILEIRO 2014-2015: DESAFIOS E OPORTUNIDADES ABRIL, 2014 Fabiana D Atri Economista Sênior do Departamento de Pesquisas 1 e Estudos Econômicos - DEPEC 17/04/11 17/05/11 17/06/11

Leia mais

Crescimento das vendas do varejo em novembro foi impulsionado pelo desempenho da Black Friday

Crescimento das vendas do varejo em novembro foi impulsionado pelo desempenho da Black Friday Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 10 de janeiro de 2017 Crescimento das vendas do varejo em novembro foi impulsionado pelo desempenho da Black Friday As vendas do restrito¹ cresceram 2,0%

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o o o o Apesar de uma leve desaceleração no ritmo de crescimento do primeiro trimestre em

Leia mais

Associação Brasileira dos Produtores de Soja

Associação Brasileira dos Produtores de Soja Associação Brasileira dos Produtores de Soja 1. PREVISÃO DE SAFRA E DESTINAÇÃO De acordo com o 7 Levantamento de safra 2015/16, publicado em abril pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a área

Leia mais

CAFÉ NOVEMBRO DE 2016

CAFÉ NOVEMBRO DE 2016 DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CAFÉ NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO. Janeiro de 2017

CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO. Janeiro de 2017 CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO Janeiro de 2017 1 1 AMBIENTE INTERNACIONAL Fim do longo ciclo de commodities, com estabilização dos preços nos últimos meses. Desaceleração moderada da China.

Leia mais

Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 06 de Outubro de 2015

Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 06 de Outubro de 2015 Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 6 de Outubro de A Lwarcel Celulose investirá R$ 3, bilhões em sua fábrica, no triênio 16 19 A Lwarcel

Leia mais

Edição 27 (Dezembro/2013) Cenário Econômico Nacional:

Edição 27 (Dezembro/2013) Cenário Econômico Nacional: Edição 27 (Dezembro/2013) Cenário Econômico Nacional: Essa semana foi marcada pelas repercussões dos dados apresentados semana passada, como de costume o Banco Bradesco revelou o resultado da sua pesquisa

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários Segunda-Feira - 05/01 08:00 FGV: IPC-S (semanal) 08:30 Bacen: Boletim Focus (semanal) 15:00 MDIC: Balança comercial mensal 11:00 Alemanha:

Leia mais

Destaque Depec - Bradesco

Destaque Depec - Bradesco 11 de abril de 2018 Retomada do setor de construção não será acompanhada por pressões de custo relevantes neste ano A retomada da atividade da construção civil neste ano será liderada pelo setor imobiliário.

Leia mais

Cenário macroeconômico

Cenário macroeconômico Cenário macroeconômico 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016* 2017* TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB DO MUNDO (SOMA DOS PIBs OBTIDA PELA PARIDADE DO PODER DE COMPRA) 1980 - Título 2011 FONTE: FMI. ELABORAÇÃO E

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MILHO NOVEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MILHO NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MILHO NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Junho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Junho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Junho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o Os desafios do cenário global têm crescido. O fortalecimento do dólar em relação às demais

Leia mais

Junho de Por que as exportações brasileiras de etanol não crescem?

Junho de Por que as exportações brasileiras de etanol não crescem? Junho de 2012 Por que as exportações brasileiras de etanol não crescem? Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos As exportações brasileiras de etanol vinham num movimento

Leia mais