AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

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1 AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Abril de 2013 Panorama Macroeconômico A surpresa desfavorável em relação às negociações de um pacote de socorro para o Chipre e as incertezas relacionadas à formação de um novo governo na Itália mantiveram os mercados internacionais pressionados no último mês. A contração fiscal nos EUA deverá resultar em desaceleração do PIB norte-americano neste segundo trimestre, após significativa expansão no início do ano (espera-se alta anualizada de 3,5% para o PIB do primeiro trimestre). Mesmo frente às novas tensões na Europa e aos sinais de moderação do crescimento mundial, as bolsas mantiveram desempenho favorável nos países desenvolvidos em março. Por outro lado, as cotações das commodities metálicas e agrícolas mantiveram tendência de recuo observada no mês anterior. Olhando para frente, a postura agressiva de expansão monetária adotada pelo Banco Central do Japão no início de abril deve dar novo impulso aos mercados internacionais nos próximos meses. A retomada do crescimento do PIB brasileiro tem ocorrido em ritmo moderado. Depois de uma expansão que deve ter sido ligeiramente inferior a 1% no primeiro trimestre, a acomodação das vendas de veículos e outros indicadores apontam para arrefecimento do PIB no segundo trimestre, para algo em torno de 0,7%, de forma preliminar. Os índices de preços até março ainda refletem a pressão de alimentos sobre a inflação ao consumidor, enquanto no atacado e nos mercados internacionais há queda dos preços de produtos agrícolas. Estruturalmente, cabe destacar certa moderação no mercado de trabalho, que contribuirá para evitar uma elevação da inflação de serviços em resposta às pressões passadas sobre a inflação total. Por fim, o Copom reforçou recentemente a sua sinalização que elevará a taxa de juros caso seja necessário, mas que é preciso monitorar a evolução da atividade e da inflação nos próximos meses para definir sua estratégia de política monetária. Dessa forma, mantemos a projeção de manutenção da taxa Selic, devido à nossa expectativa de recuo da inflação nos próximos meses e dos sinais de expansão moderada do PIB ainda que o cenário alternativo de alta dos juros apresente probabilidade significativa. Sumário Executivo Soja Fundamentos continuam apontando retração das cotações com o avanço da colheita da safra recorde no Brasil e das expectativas de bom desenvolvimento da safra norte-americana, que está em fase de plantio. Milho Produção recorde esperada para o Brasil, com destaque para a 2ª safra de milho, a ser colhida a partir de junho, e estimativa de forte incremento da produção norte-americana, cuja colheita terá início em setembro, deverão manter a tendência de preços em retração. Café Cotações devem permanecer acomodadas, refletindo a formação de estoques no Brasil da última safra e a entrada da nova safra brasileira (elevada para um ano de bienalidade baixa). Boi Apesar da retomada dos volumes exportados de carne e da demanda doméstica elevada, as cotações do boi não tem fundamento para altas expressivas, em função da boa oferta de boi pronto para abate. Açúcar e Etanol Cotações do açúcar devem permanecer acomodadas, com leve tendência de baixa, resultado do elevado superávit global e da safra recorde no Brasil. Preços do etanol deverão apontar recuo a partir da intensificação da colheita em maio, refletindo a elevação da produção doméstica.

2 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13* SOJA Soja Fundamentos continuam apontando retração das cotações com o avanço da colheita da safra recorde no Brasil e das expectativas de bom desenvolvimento da safra norte-americana, que está em fase de plantio. Fundamentos No 7º Levantamento da Safra 2012/13, divulgado neste mês, a Conab revisou novamente para baixo a estimativa para a produção brasileira de soja em 122 mil toneladas, o que equivale a um recuo de 0,1% em relação ao mês passado, após revisão de 1,4 milhão de toneladas em março. As revisões baixistas foram motivadas pelo clima seco na região Nordeste. A estimativa da produção na região foi revisada para baixo em 9,3% em abril, após revisão de 14,7% para baixo em março. Com isso, a estimativa para a produção de soja na região passou a ser de retração de 7,6% em relação à safra anterior, lembrando que a estimativa do mês passado apontava elevação de 1,9% na mesma base de comparação. Pouco mais de 70% da soja está colhida no Centro-Sul e os serviços de meteorologia estão apontando boas condições de humidade do solo na região, o que deverá continuar favorecendo a produtividade. Com isso, não são esperadas revisões importantes na produção do Centro-Sul. Em sentido contrário, na região Nordeste, que responde por 7% da produção nacional de soja, podem ocorrer revisões baixistas, já que pouco menos de 50% da colheita da oleaginosa foi concluída e as previsões climáticas são de continuidade de tempo seco nos próximos meses na região. As dificuldades logísticas para escoamento da produção agrícola ainda deverão persistir nos próximos meses, com a entrada da safra de commodities exportadoras, como açúcar e café, a partir de maio e da 2ª safra de milho em junho. Com isso ainda persiste o risco de cancelamento de compra de soja por parte das tradings, e de continuidade de alta dos custos com fretes, podendo gerar descontos nos preços recebidos pelos produtores. O relatório do USDA deste mês trouxe leve revisão para cima na produção global de soja, de 0,6%, o equivalente a 1,6 milhão de toneladas, oriunda basicamente do Paraguai e do Uruguai. Com isso a relação estoque consumo subiu de 26,1% em março para 27,2% e abril, ficando acima da relação registrada na safra anterior, que foi de 24,7%. Para os três maiores exportadores, EUA, Brasil e Argentina, a estimativa foi mantida. No entanto, nos próximos relatórios o USDA poderá revisar a safra do Brasil e da Argentina convergindo para os levantamentos locais que estão mais reduzidos. O USDA divulgou no último dia 28 de março o relatório de intenção de plantio de grãos nos EUA para a safra 2013/14, apontando estimativa de manutenção da área plantada com milho e com soja. As estimativas são de elevação da produtividade favorecida pelo melhor nível tecnológico das lavouras com sementes melhoradas. Além disso, os serviços de meteorologia estão apontando chuvas acima da média no meio oeste dos EUA, favorecendo a produtividade das lavouras. De todo modo, ainda não estão descartados riscos de quebra da produtividade associada a deterioração do clima. A tendência continua sendo de retração para os preços da soja, fundamentada no avanço da safra recorde no Brasil e nas avaliações positivas para a safra norte-americana, que está em início de plantio. em mil toneladas Produção Nacional de Soja Fonte e Projeção: CONAB Elaboração: Bradesco Produção Nacional de soja (em mil toneladas) Fonte e Projeção(*): Conab Elaboração: BRADESCO

3 Conab Elaboração: Bradesco Produtividade da lavoura de soja /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13* Produtividade da lavoura de soja (em kg por ha) em R$ por saca de 60 kg SOJA EM GRÃO Fonte e Projeção(*): Fonte: Deral PR Conab PREÇO AO PRODUTOR - PRAÇA PR Elaboração e Projeção: Bradesco Elaboração: BRADESCO Preço de soja em grão ao produtor Praça Paraná - (em R$ por saca de 60 kg) ,0 70,0 60,0 50,0 43,9 48,2 44,4 45,7 59,41 73,9 67,2 53,3 55,85 40,0 39,8 40,1 Fonte: Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO 30,0 20,0 18,0 26,6 20,0 10,0 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 Fonte: Bloomberg em US$ cents por PREÇOS bushel INTERNACIONAIS DE SOJA - BOLSA DE CHICAGO - CBOT PREÇO FUTURO 1º VENCTO Projeção de preço: média dos preços futuros Elaboração: Bradesco em US$ cents por bushel 32,4 22,6 28,6 27,0 30, , , , Soja - Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents/bushel) , , Projeção de preço: média dos preços futuros , , ,0 436 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 3

4 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13* MILHO Milho Produção recorde esperada para o Brasil, com destaque para a 2ª safra de milho, a ser colhida a partir de junho, e estimativa de forte incremento da produção norte americana, cuja colheita terá início em setembro, deverão manter a tendência de preços em retração. Fundamentos No 7º Levantamento da safra 2012/13 a Conab manteve e estimativa para a 1ª safra de milho. Pouco mais de 50% da área está colhida no Centro-Sul, mas no Nordeste, que responde por 10% da produção da 1ª safra de milho, a colheita começará em maio. Assim, tendo em vista a tendência de continuidade de clima seco na região, revisões para baixo na produtividade da 1ª safra ainda poderão ocorrer nos próximos meses. A revisão mais relevante foi realizada para a 2ª safra de milho, em 1,4 milhão de toneladas a mais comparativamente ao relatório do mês anterior, o que equivale a uma alta de 3,4%. A estimativa para a 2ª safra é de uma expansão de 9,1% em relação à safra anterior, refletindo o aumento de 13,4% da área plantada. O plantio da 2ª safra está finalizado, no entanto, revisões para baixo ainda poderão ser divulgadas nos próximos meses, em linha com as previsões de consultorias especializadas, que estão apontando crescimento da área abaixo do apontado pela Conab. De todo modo, a lavoura contou com sementes com melhoramento genético e com maior uso de fertilizantes, além disso as condições climáticas estão muito favoráveis, e estes aspectos somados deverão elevar o nível de produtividade. A safrinha, assim chamada pois historicamente respondia por 5% da produção total de milho, vem ganhando proporções maiores e desde a safra passada é superior à 1ª safra, representando 55% da produção total de milho. No relatório de abril, o USDA revisou para cima a produção global de milho em 1,8 milhão de toneladas, o equivalente a 0,2% em relação ao levantamento do mês anterior. A revisão foi oriunda da maior estimativa para a produção do Brasil, em linha com o movimento da Conab. Com isso, a relação estoque consumo global de milho subiu de 13,5% para 14,5% de março para abril. No relatório divulgado em 28 de março sobre a intenção de plantio de grãos nos EUA para a safra 2013/14, o USDA apontou estimativa de manutenção da área plantada com milho e com soja, mas a produtividade deverá ser elevada, favorecida pelo melhor nível tecnológico e pelo clima. As cotações deverão continuar em tendência de retração, fundamentada nas produções recordes do Brasil destaque para a 2ª safra de milho que começará a ser colhida a partir de junho, e dos EUA safra recorde com início de colheita em setembro. em mil toneladas Produção Nacional de Milho Fonte e Projeção: Conab Produção Nacional de milho (em mil toneladas) Fonte e Projeção(*): Conab Elaboração : BRADESCO

5 em kg por ha Produtividade - Milho /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13* Produtividade milho (em kg por ha) Em R$ por saca de 60 kg Preço pago ao produtor de milho - Paraná Fonte: Deral Elaboração e Projeção: Fonte e Projeção (*): Conab Elaboração : BRADESCO Preço de milho ao produtor Praça Paraná (em R$ por saca de 60 kg) ,0 25,0 20,0 22,28 18,96 16,26 24,94 21,31 23,78 26,92 25,06 22,56 19,96 15,0 11,95 11,96 12,22 12,92 12,71 12,67 14,14 14,14 10,0 10,44 Fonte: Deral 7,05 Elaboração e Projeção: BRADESCO 5,0 Milho - Bolsa de Chicago - CBOT Em US$ cents por bushel jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 Fonte: jan/05 Bloomberg jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 Elaboração e Projeção: Bradesco Preço futuro 1º vencimento Milho - Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents por bushel) Projeção de preço: média dos preços futuros jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 5

6 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14* CAFÉ Café Cotações devem permanecer acomodadas, refletindo a formação de estoques no Brasil da última safra e a entrada da nova safra brasileira (elevada para um ano de bienalidade baixa). Fundamentos É esperada uma produção global recorde para safra 2012/13 (finalizada no Brasil e em andamento nos demais produtores), impulsionada principalmente pela safra brasileira, que foi recorde, e pela safra na Indonésia e na Etiópia. Para a safra 2013/14, a estimativa é novamente para uma produção elevada no Brasil, em um ano de bienalidade baixa. As exportações brasileiras de café caíram 15% em volume no ano passado. Tendo em conta que a safra passada foi recorde, é possível supor que houve formação de estoques. Ainda restam cerca de 30% da safra passada a ser comercializada. O escoamento da safra passada coincidirá com a entrada da safra nova a partir de maio, o que deverá manter os preços em baixos patamares. As perdas nas lavouras cafeeiras dos países da América Central, que estão sofrendo com o ataque de fungo roya, estão estimadas pela OIC em 2,3 milhões de sacas, o que equivale a 1,6% da produção global, mas 16% da produção regional, que soma 14,6 milhões de sacas. As cotações deverão permanecer em patamares baixos, pressionadas pela boa oferta da safra brasileira 2013/14 e dos estoques formados na safra 2012/13. Por outro lado, os limites de baixa serão dados pelos reduzidos estoques nos tradicionais países compradores e pela possibilidade de perdas provocadas por fungos lavouras da América Central. mil sacas de 60 kg Produção Nacional de Café Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco Safra 13/14 Mil sacas 60 kg Var. % 1º Levantamento Jan/ º Levantamento Mai/13 3º Levantamento Set/13 4º Levantamento Dez/ Produção Nacional de Café (em mil sacas de 60 kg) Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco 6

7 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13* jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 590,0 540,0 490,0 440,0 530,76 457,81 Café Arábica - Preço ao Produtor - Praça São Paulo (em R$ por saca de 60 kg) ,0 340,0 290,0 337,0 291,4 269,8 327,99 387,53 353,76 317,72 391,94 Projeção de preço: média dos preços futuros BMF BOVESPA 240,0223,6 190,0 239,8 230,4 245,8 247,51 282,2 140,0 90,0 104,4 Projeção de preço: média dos preços futuros jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 Em US$ cents por libra peso Fonte: Cepea Esalq Café em grão - Bolsa de Nova York Elaboração: - NYBOTBradesco Fonte: Bloomberg Elaboração: Café Arábica - NYBOT Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents por libra peso) ,0 285,0 235,0 288,27 204,99 Projeção de preço: média dos preços futuros 185,0 135,0 115,06 129,13 130,86 152,15 142,59 180,03 144,20 156,30 141,43 85,0 63,15 66,17 99,01 96,55 108,70 Fonte: Bloomberg 35,0 Relação Estoque Consumo Mundial de Café Elaboração: Bradesco Projeção de estoque: preço: média USDA, dos Projeção preços de futuros Consumo: OIC Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Nybot, OIC e USDA Elaboração: Bradesco 67,78 52,0% 47,0% Preço médio 46,7% 48,3% Estoque/consumo 42,8% 42,0% 37,0% 40,9% 35,2% 41,0% 35,0% 33,2% 180,0 32,0% 28,7% 27,0% 24,1% 23,4% 33,5% 251,0 28,3% 29,0% 25,4% 290,0 240,0 190,0 170,55 141,08 140,0 Relação Estoque Consumo Mundial de Café Projeção de preço: média dos preços futuros 22,0% 17,0% 85,0 20,4% 21,7% 20,5% 17,6% 90,0 12,0% 7,0% 67,9 53,45 40,0 Fonte: Nybot, OIC Elaboração: Bradesco 7

8 BOI Boi Apesar da retomada dos volumes exportados e da demanda doméstica elevada, as cotações do boi não tem fundamento para altas expressivas, em função da boa oferta de boi pronto para abate. Fundamentos A oferta de boi pronto para abate continua elevada. Após alta de 7,2% em 2012, os abates cresceram 13% no 1º bimestre de 2013, em relação ao mesmo período do ano passado. Desde julho do ano passado os abates estão na média mensal mais elevada dos últimos cinco anos, refletindo as boas condições das pastagens, beneficiadas pelas chuvas regulares. O volume de oferta deverá continuar alto neste ano, alavancado pelo clima regular, exercendo pressão de baixa para as cotações do boi. A oferta de boi para abate oriunda dos confinamentos também deverá continuar elevada. As estimativas da Assocon apontam elevação de 5% nos confinamentos em 2013, incentivados pelo recuo dos preços do milho. Com a demanda doméstica estabilizada em patamar alto, a recuperação das exportações será o fator que impedirá queda mais acentuada dos preços do boi. As exportações cresceram 12,5% em volume em 2012 e no 1º bimestre os embarques foram 48% superiores ao volume exportado no mesmo período do ano passado. A combinação de exportações em alta e demanda interna estável, em nível elevado, deverá impedir retração acentuada das cotações, mas a elevada oferta de boi gordo deverá levar ao recuo das cotações nos próximos meses. A partir do 2ª semestre, com a entrada do clima seco, as cotações deverão apontar movimentos de alta. Exportações Brasileiras de carne bovina Em toneladas Fonte: Secex Elaboração: Bradesco Exportações Brasileiras de carne bovina (em toneladas) FONTE: SECEX jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 8

9 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 Média trimestral do abate de bovinos Em mil cabeças FONTE: MAPA Em R$ por arroba (15 kg) BOI GORDO PREÇO AO PRODUTOR - PRAÇA SP Fonte: Cepea Esalq Elaboração e Projeção: Bradesco 120,0 110,0 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 57,9 61,8 93,3 74,5 106,9 90,8 98,1 96,9 101,5 99,8 Boi Gordo Preço ao Produtor Praça São Paulo (em R$ por arroba) Projeção de preço: média dos preços futuros BMF BOVESPA 50,0 48,6 40,0 30,0 20,0 FONTE: CEPEA 9

10 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13* AÇÚCAR E ETANOL Açúcar e Etanol Cotações do açúcar devem permanecer acomodadas, com leve tendência de baixa, resultado do elevado superávit global e da safra recorde no Brasil. Preços do etanol deverão apontar recuo a partir da intensificação da colheita em maio, refletindo a elevação da produção doméstica. Fundamentos O primeiro levantamento da safra 2013/14 de cana-de-açúcar, divulgado pela Conab, apontou expectativas de elevação de 4,8% da área plantada e de 5,9% da produtividade, favorecida pelas boas condições climáticas e pelos investimentos em renovação dos canaviais. Com isso a produção total de cana-de-açúcar está estimada em 653,8 milhões de toneladas, uma alta de 11% em relação à safra anterior. O relatório apontou estimativa de elevação de 13,6% para a produção de açúcar e de 15,3% para o etanol anidro (esse último beneficiado pela elevação da mistura na gasolina, de 20% para 25%, a partir de maio). Para o etanol hidratado, a estimativa é de elevação mais modesta, de 4,5%, refletindo a relação ainda favorável ao abastecimento com gasolina em algumas regiões do País. A estimativa de safra recorde no Brasil amplia a possibilidade de mais um superávit global, pela 4ª safra consecutiva. Isso mesmo com estimativa de safras menores na Índia e na Rússia pressionando os preços do açúcar para baixo. No entanto, o limite de baixa das cotações será dado pela baixa relação estoque consumo global e pelos elevados custos de produção. Os preços do etanol no mercado doméstico deverão apresentar recuo nos próximos meses, a partir da intensificação da colheita em maio. No entanto, o limite de baixa para os preços será dado pelo incremento de demanda interna, impulsionada pela elevação da mistura de 20% para 25% de etanol na gasolina a partir de 1º de maio e pelo aumento de demanda norte-americana. No ano passado, as exportações de etanol para os EUA subiram quase 60% em volume e neste ano as estimativas são de elevação de mais 30%. Fonte e projeção : Conab Elaboração. Bradesco Produção Nacional de Cana-de-Açúcar mil toneladas Produção nacional de cana-de-açúcar Em mil toneladas FONTE: CONAB 10

11 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 Fonte e (*) Projeção: Conab Elaboração: Bradesco jan/00 93/94 jan/01 94/95 95/96 jan/02 96/97 jan/03 97/98 jan/04 98/99 99/00 jan/05 00/01 jan/06 01/02 jan/07 02/03 03/04 jan/08 04/05 jan/09 05/06 jan/10 06/07 07/08 jan/11 08/09 jan/12 09/10 jan/13 10/11 Etanol em mil litros 11/12 jan/14 12/13* dez/14 Produção nacional de açúcar (em mil toneladas) Produção nacional de etanol (em mil litros) AÇÚCAR ÁLCOOL FONTE: CONAB em R$ por metro cúbico ,50 Preço de Etanol Hidratado (em R$ por metro cúbico) , ,19 Projeção de preço: preços futuros BMF BOVESPA , , , , ,17 FONTE: BMF BOVESPA Em US$ cents por libra peso Preços internacionais de açúcar NYBOT Preço futuro 1º Vencto Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco Preços internacionais de açúcar (em US$ cents por bushel) ,0 27,0 28,4 32,1 29,5 24,9 Projeção de preço: média dos preços futuros 21,0 15,0 17,9 13,1 14,6 21,9 19,0 20,2 19,7 FONTE: BLOOMBERG 9,0 5,6 3,0 10,7 9,0 8,8 6,3 9,0 8,4 8,9 11,3 11

12 Acompanhamento de safra Acompanhamento de safra de soja no Brasil (em mil toneladas) 2012/ / /12 12/13 out 12/13 nov 12/13 dez 12/13 jan 12/13 fev 12/13 mar 12/13 abr FONTE: CONAB World production Final world stock World consumption Acompanhamento de safra mundial de soja (em mil toneladas) 2012/13 290,0 270,0 250,0 230,0 Produção Mundial Consumo Mundial Estoque Final Mundial 62, ,0 60,1 59,9 59,5 60, ,5 57, ,0 62,0 60,0 58,0 210,0 56,0 55,7 56,0 190,0 54,0 FONTE: USDA 170,0 150,0 53,1 2011/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 52,0 50,0 27,5% 27,0% 26,5% 26,0% 25,5% 25,0% 24,8% 25,0% 25,1% 26,0% 25,9% 25,6% 25,9% 26,1% 27,2% Relação Estoque Consumo Global de soja safra 2012/13 24,5% 24,8% 24,0% 24,0% 23,5% 23,5% 23,4% 23,0% 2011/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 FONTE: USDA 12

13 Acompanhamento de safra de milho no Brasil (em mil toneladas) 2012/ / /12 12/13 out 12/13 nov 12/13 dez 12/13 jan 12/13 fev 12/13 mar 12/13 abr FONTE: CONAB World production Final world stock World consumption Acompanhamento de safra mundial de milho (em mil toneladas) 2012/13 960,0 940,0 920,0 900,0 132,1 880, ,0 840,0 Produção mundial Consumo mundial ,7 134, Estoque final mundial 123,3 124,0 117,3 118,0 117,6 116,0 180,0 160,0 140,0 118,0 117,5 125,3 120,0 100, , , ,0 40,0 800,0 20,0 FONTE: CONAB 780,0 2011/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 0,0 17,2% 16,2% 16,9% Relação Estoque Consumo Global de milho 2012/13 15,2% 15,1% 14,5% 14,5% 14,2% 14,3% 13,8% 13,6% 13,7% 13,5% 13,2% 13,4% 2011/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 FONTE: USDA 13

14 Fonte: Conab Elaboração: Bradesco VAR. % DA PRODUÇAO DE MILHO SAFRA 2012/2013 2ª safra 5,5% Variação da Produção de milho safra 2012/13 milho - total 4,2% 1ª safra 2,7% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% 3,5% 4,0% 4,5% 5,0% 5,5% 6,0% FONTE: CONAB Acompanhamento da safra de milho 1ª safra no Brasil (em mil toneladas) 2012/ FONTE: CONAB / /12 12/13 out 12/13 nov 12/13 dez 12/13 jan 12/13 fev 12/13 mar 12/13 abr Acompanhamento da safra de milho 2ª safra no Brasil (em mil toneladas) 2012/ / /12 12/13 out 12/13 nov 12/13 dez 12/13 jan 12/13 fev 12/13 mar 12/13 abr FONTE: CONAB 14

15 SOJA Retrato do mercado Complexo Soja Da soja em grão produzida no Brasil, 45% é exportada e 55% é destinada à moagem. O processo de moagem resulta em 72% farelo e 18% óleo. Os 10% restantes são sementes e perdas. Do farelo produzido, 50% é exportado e do óleo, 20% é exportado. A soja é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 40%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. No mercado doméstico, a soja é utilizada na fabricação de alimentos como mortadelas e salsichas e cerca de 80% é utilizada na fabricação de rações. A soja responde por 25% a 30% da ração de aves e suínos. Países de destino Grão: 65% China, 25% Europa, 10% outros países asiáticos. Farelo: 70% Europa, 20% países asiáticos. Sazonalidade Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e colheita se concentra entre fevereiro e maio. Regionalização Centro Oeste: 45%, Sul 38%, 8% Nordeste, 6% Sudeste Ranking O Brasil é o segundo maior player global de produção e de exportação de soja, após os EUA. Ranking Grãos Farelo Óleo Produção Exportação Produção Exportação Produção Exportação EUA 35,5% 44,2% 20,2% 14,0% 20,6% 12,9% Brasil 26,4% 32,0% 15,1% 22,9% 15,8% 16,2% Argentina 19,8% 12,8% 17,2% 49,3% 17,7% 54,6% China 5,6% 0,0% 25,8% 0,0% 24,6% 0,0% Ranking mundial do complexo soja safra Fonte : USDA Elaboração : BRADESCO 15

16 MILHO Retrato do mercado O milho é base das rações para os principais tipos de criação. Na composição das rações o milho representa: 64% da avicultura 65% da suinocultura 23% da pecuária de leite Países de destino O milho é uma cultura mais voltada para o mercado doméstico, pois atende à forte demanda da avicultura e da suinocultura, atividades muito desenvolvidas na região Sul e Sudeste do Brasil. As exportações de milho são realizadas quando há excedente de produção. Na safra 2010/11 as exportações responderam por 15% do volume produzido. Sazonalidade O milho tem duas safras: Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e a colheita se concentra entre fevereiro e maio. Representa 53% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 43,4% Sul, 30,3% Sudeste, 10% Centro Oeste,12,8% Nordeste. Safra de inverno: plantio ocorre entre fevereiro e junho e a colheita se concentra entre julho e novembro. Responde por 47% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 59,3% Centro Oeste, 30,7% Sul (somente Paraná), 5,7% Sudeste, 3% Nordeste (somente Bahia). Ranking O Brasil é o 4º maior produtor global de milho, com 7% de participação no mercado e o 3º maior exportador, com 9% de participação. 16

17 CAFÉ Retrato do mercado O Brasil exporta 70% do café produzido, sendo 96% de café verde e 4% de café solúvel A cultura de café tem elevados custos com mão-de-obra, que representam cerca de 50% dos custos totais, pois a maior parte da colheita é manual. Países de destino Café verde: 60% Europa. Café solúvel: 18,5% EUA, 11,3% Rússia, 6% Japão. Regionalização Distribuição regional da produção de café arábica: 67,9% Minas Gerais 10,8% São Paulo 9,1% Espírito Santo 5,4% Bahia 5,3% Paraná Distribuição regional da produção de café robusta: 71,2% Espírito Santo 14,3% Rondônia 6,4% Bahia 2,4% Minas Gerais Sazonalidade A florada do café ocorre entre setembro e novembro no Brasil. A colheita tem início em maio e se estende até setembro. Ranking O Brasil é o maior player global de café com participação de 39,2% na produção e de 30,5% na exportação. Os demais players, como Vietnã e Colômbia tem baixo consumo interno, ao contrário do Brasil que responde por 15% do consumo mundial. 17

18 BOI Retrato do mercado O rebanho bovino nacional é estimado em quase 200 milhões de cabeças. O rebanho comercial para abate é estimado em 40 milhões de cabeças, ou seja, este é o volume de gado em idade e peso ideal para abate. O restante do rebanho se divide entre vacas de leite, bezerros e boi magro. As exportações respondem por 17% da produção nacional de carne bovina. O complexo carnes vem passando por mudanças estruturais como: Em 2004 o Brasil se consolidou como maior exportador mundial de carne bovina e de frango; Processo produtivo redução do ciclo de abate; Regionalização deslocamento da produção para as regiões Centro-Oeste e Norte do País; Consolidação movimento de fusões e aquisições; Internacionalização compra de frigoríficos no exterior por empresas nacionais. JBS, Marfrig e Bertin compraram plantas na Argentina e no Uruguai. JBS comprou a Swift com plantas nos EUA e na Austrália e se tornou o maior do mundo; Abertura de capital JBS (ex-friboi), Marfrig, Minerva. Países de destino A Rússia é o principal mercado de destino das exportações brasileiras de carne bovina, com participação de 27%. Os países árabes respondem por 30%. Regionalização Os abates de bovinos tem a seguinte distribuição regional: 34,8% Centro-Oeste, 22,7% Norte, 18,2% Sul, 13,5% Sudeste, 10,8% Nordeste. Ranking O Brasil é o 2º maior produtor global de carne bovina com 15,9% de participação, antecedido pelos EUA que detém 21%. O Brasil é o maior exportador mundial com 20% do mercado. Sazonalidade O ciclo da pecuária bovina é longo 2,5 anos contando desde o nascimento do bezerro até o abate do animal com aproximadamente 15 arrobas. O sistema de criação de bovinos no Brasil é a pecuária extensiva, ou seja, o boi é criado solto no pasto, alimentado à base de capim. O sistema de confinamento, que é a criação do boi à base de ração em pequenos espaços, responde por apenas 5% do total de abates. A safra bovina ocorre no 1º semestre do ano, no período de chuvas, quando há pastagens abundantes. Com maior oferta de boi para abate, os preços do boi gordo nesse período são menores. A entressafra bovina ocorre no 2º semestre, período da seca, quando o frio e as geadas secam as pastagens. O boi perde peso e há menor oferta de boi para abate. No entanto, os preços do boi se elevam nesse período, porque a oferta é maior de boi de confinamento, cujo custo de produção é mais elevado. No pico da entressafra (outubro) ocorre o maior abate de boi macho confinado. Nos confinamentos há dois turnos: 1º turno: aloja o boi magro entre maio-junho e entrega em agosto-setembro 2º turno: aloja o boi magro em agosto-setembro e entrega em novembro-dezembro 18

19 AÇÚCAR E ETANOL Retrato do mercado Complexo Sucroalcooleiro Da cana-de-açúcar produzida no Brasil, 46% se destina à produção de cana e 54% à produção de etanol (safra 2011/12). O açúcar tem a seguinte destinação: 68% exportação e 32% mercado doméstico. O etanol tem a seguinte destinação: 7% exportação e 63% mercado interno. Do total de etanol produzido, 68% é hidratado (usado como combustível nos carros flex fuel) e 32% é usado como anidro (misturado à gasolina na proporção de 20% a 26%). O açúcar é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 70%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. Países de destino Açúcar Bruto (73% da produção) : 16% Rússia, 10% China; Açúcar Refinado (27% da produção): Países árabes e africanos; Etanol: 34% EUA, Coreia do Sul 15%, Japão 14%. Sazonalidade A cana é uma cultura perene, pois o tempo entre o plantio e a colheita da cana é de 18 meses, e da mesma planta é possível fazer até 6 cortes, em média. O período de colheita da cana ocorre entre abril e novembro. Nesse período as usinas operam 24 horas. Entre os meses de janeiro e março as plantas são desmontadas para manutenção. O Brasil é o único grande player mundial com safra no 1º semestre do ano. Os demais: EUA, Europa, Índia, Tailândia e Austrália têm início de safra a partir do 2º semestre do ano. Regionalização 65% Sudeste, 16,8% Centro-Oeste, 10,3% Nordeste, 7,3% Sul. Ranking O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar com participação de 21,2%. Os demais players são: Índia 16,8%, União Europeia 9,9%, China 7%, Tailândia 6%. O Brasil é o maior exportador, com participação de 42% no mercado global. Os demais exportadores são: Tailândia 15,3%, Austrália 5,2%. Os maiores produtores mundiais de etanol são: 45% EUA e 33,5% Brasil. 19

20 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Marcelo Cirne de Toledo - Superintendente executivo Economia Internacional: Fabiana D Atri / Leandro de Oliveira Almeida/ Felipe Wajskop França/ Andrea Marcos Angelo Economia Doméstica: Robson Rodrigues Pereira / Andréa Bastos Damico / Igor Velecico / Ellen Regina Steter / Myriã Bast / Priscila Pereira Deliberalli Análise Setorial: Regina Helena Couto Silva / Priscila Pacheco Trigo / Rita de Cassia Milani Pesquisa Proprietária: Fernando Freitas / Ana Maria Bonomi Barufi / Leandro Câmara Negrão Estagiários: Ana Beatriz Ract Pousada / Thiago Chaves-Scarelli / Andre Kengi Alves Hirata / Henrique Araújo da Silva / Elias Celestino Cavalcante / Alex Panoni Furtado/ Laura Marsiaj Ribeiro / Klaus Heinz Troetschel 20

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