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1 Janeiro de 2014 Melhor ajuste entre oferta e demanda deverá impor menor volatilidade aos movimentos das cotações internacionais de café Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Passado o período de altas acentuadas dos preços do café, seguido por baixas significativas, deveremos observar menor volatilidade das cotações em razão do melhor ajuste no quadro de oferta e demanda global. Para sustentar esse argumento, acreditamos que a produção seguirá avançando, porém de forma mais contida, dada a baixa rentabilidade atual da cultura, e a demanda também continuará em expansão, porém com abrandamento do ritmo de crescimento, em razão da moderação da demanda nos países emergentes. Ainda do lado da demanda, os modelos de gestão adotados pelas grandes torrefadoras estão mantendo estoques mais ajustados, o que impõe moderação nas compras. Assim, a ampliação mais contida da produção impedirá movimento acentuado de alta das cotações, (salvo choques climáticos, que podem afetar a oferta) e a demanda mais moderada dará piso às cotações. Analisando os dados do USDA 1 percebemos uma relevante alteração no padrão de consumo global de café nos últimos cinco anos, comparativamente aos cinco anos anteriores, mais especificamente a partir de De fato, o consumo médio global US$ c / libra peso ,70 posição não comercial Café no período de 2009 a 2013 alcançou 140 milhões de sacas, alta de 16% frente ao volume de 120 milhões de sacas consumidos em média entre 2004 e Enquanto nos países desenvolvidos, que são grandes importadores, o consumo cresceu 7%, nos países emergentes o consumo expandiu 17%. Nos países produtores o consumo subiu 26%, destaque principalmente para o Brasil, que exibiu alta de 20% do consumo no período. Dado que o café é uma cultura perene, cuja produção tem início 2,6 anos após o plantio, e tem a característica da bienalidade, que gera produção mais baixa em anos alternados, a produção não acompanhou o consumo na mesma velocidade, provocando o recuo dos estoques globais. Esse movimento levou os preços a uma trajetória de alta, principalmente entre 2010 e A atuação dos fundos de investimentos foi relevante nesse período, dando impulso mais acentuado à alta das cotações. De fato, no período entre junho de 2010 e junho de 2011 as posições não comerciais compradas foram quase 70% maiores comparativamente a igual período do ano anterior. em número de contratos , Posições Não Comerciais e Preços Internacionais de café abr/07 jul/07 out/07 jan/08 abr/08 jul/08 out/08 jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 16-jun Fonte: Bloomberg 1 USDA Sigla em inglês do Departamento de Agricultura dos EUA. Considerando as diferenças estatísticas no mercado de café, optamos por adotar os dados do USDA para análise, que dispõe de bases mais atualizadas. 1

2 Movimentos expressivos de expansão do consumo, seguidos por impulso de preços internacionais, incentivaram os investimentos nas lavouras de café nos principais players produtores. Não foram percebidas ampliações relevantes de área, mas sim melhora de tratos culturais e renovação dos cafezais, possibilitando o crescimento da produtividade. Esse movimento foi observado no Brasil, onde a produtividade média subiu 25% no período analisado. Essa dinâmica observada no mercado global de café evidencia o movimento cíclico ao qual as commodities agrícolas estão intrinsecamente ligadas. Ou seja, expansão de consumo, não acompanhada por ampliação simultânea da produção, implica baixa de estoques, levando a uma elevação de preços e, por fim, impulso à produção voltando a gerar superávits e consequente recuo de preços. Assim, o ciclo das cotações de café está no momento de baixa, fundamentado no recente acréscimo da oferta. mil sacas de 60 quilos ,0% ,5% Consumo Produção Estoque / Consumo ,4% ,6% 20,2% ,0% 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14* 45,0% ,0% ,0% 25,0% 23,4% 20,0% 15,0% Consumo, produção e relação estoque consumo mundial de café Fonte e Projeção (*): USDA A título de comparação, esse movimento cíclico também fica claro nas demais commodities agrícolas, cujos preços atuais, assim como as cotações do café, estão refletindo as recentes safras recordes dos principais players, motivadas pela boa rentabilidade apresentada nos últimos anos e pela ausência de choques climáticos. Em US$ cents por libra peso ,82 41,0% 76,38 34,4% 108,75 108,24 28,3% 25,4% 29,0% 253,01 21,6% 174,91 18,0% 125,96 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14* É possível perceber que o recuo das cotações desde o pico de 2011 até o vale atual foi muito mais acentuado para o café do que para as demais commodities agrícolas. No sentido de tentar entender os motivos que levaram à queda mais aguda para o café, nos parece que o principal motivo é que os grãos têm Preço Médio Estoque / Consumo 45,0% 40,0% 30,0% 121,81 25,0% 23,4% 20,0% Relação estoque consumo e preço médio internacional de café Fonte e Projeção (*): USDA 15,0% sua demanda centrada na China. Assim, tendo em vista a crescente demanda chinesa por commodities alimentícias, este tem sido o principal sustento que evitou quedas mais acentuadas para os grãos. Já o café tem sua demanda sustentada pela Europa, pelos EUA e pelo Japão, economias que vêm apresentando 2

3 baixas taxas de expansão, além de que nesses países o consumo já é bastante difundido e consolidado, sem grande espaço para ampliação. Isso explica a reação mais forte dos preços do café a uma elevação da oferta comparativamente à soja e ao milho, por exemplo. Soma-se a isso o fato de que a capacidade de resposta da oferta dos grãos é mais rápida, já que a cultura é anual e pode ser reduzida em menor espaço de tempo, seja via corte de área plantada ou via redução de tratos culturais. Em sentido oposto, o café apresenta maior rigidez no controle da oferta, dada a característica da bienalidade e o tempo de 2,6 anos entre o plantio e o início da produção. Com isso, podemos inferir que não deveremos observar novas altas acentuadas dos preços nos próximos anos, em razão de um quadro de oferta e demanda mais ajustados: (i) embora a oferta siga avançando, esses movimentos deverão ser mais contidos pelos produtores, dada a baixa rentabilidade atual da cultura; (ii) a demanda também continuará em expansão, porém em ritmo mais moderado; (iii) as torrefadoras estão adotando modelos de gestão de estoques mais ajustados. Nos países desenvolvidos, onde o café já faz parte da cesta básica, o consumo de café cresceu em média 1,0% ao ano nos últimos 10 anos. No mesmo período nos países emergentes importadores, o consumo cresceu em média 3,3%, enquanto nos países emergentes produtores, onde se insere o Brasil, a expansão do consumo foi de 4,1% em média ao ano. Daqui para frente, o consumo nos desenvolvidos deverá continuar em ampliação, refletindo a retomada da economia internacional. Nos emergentes, a continuidade de melhora de renda, ainda favorecerá a alocação do café na cesta de consumo, embora com taxas de ampliação mais moderadas tendo em vista a desaceleração dessas economias. Ainda não há estatísticas do USDA para a safra 2014/15, que começará a ser colhida no Brasil a partir de maio e nos demais players a partir de outubro. Para o Brasil, as estimativas oficiais divulgadas pela Conab 2 apontam queda da produção neste ano, refletindo o recuo de área. Isso poderá representar uma possibilidade de alta das cotações, frente a uma oferta mais restrita. No entanto, os estoques globais estão elevados a relação estoque consumo baseada nos dados do USDA aponta alta de 18% para 23% entre a safra passada e a 2013/14 o que ainda mantém as cotações pressionadas para baixo. Especificamente para o mercado brasileiro, a Conab divulgou neste mês o 1º levantamento da safra 2014/15 de café, a ser colhida a partir de maio. A produção esperada deve variar entre 46,53 e 50,15 milhões de sacas de 60 quilos, ficando o ponto médio em 48,34 milhões, o equivalente a um recuo de 1,6% comparativamente à safra passada. Mesmo sendo um ano de alta bienalidade para a cultura, está estimada queda de 5,2% para o café arábica. Os recuos de produção mais relevantes são esperados em Minas Gerais (-3,8%), Espírito Santo (-15,8%) e Paraná (-61,2%), refletindo o recuo de área e a redução dos tratos culturais, decorrentes da baixa rentabilidade dos produtores. No Paraná, somam-se às atuais dificuldades de baixa rentabilidade da cultura, as geadas que afetaram os cafezais no inverno passado e a troca pela soja em áreas erradicadas. Para o robusta, a estimativa é de ampliação de 10,8% da produção, com ampliação principalmente no Espírito Santo, na mesma magnitude, refletindo a renovação recente dos cafezais, os tratos culturais adequados e as boas condições climáticas. Se confirmado esse prognóstico, esta será a primeira safra em ciclo de alta bienalidade que ficará abaixo da última safra que foi de baixa, dinâmica provocada pela reduzida rentabilidade da cultura. Por fim, concluímos que o movimento dos preços deverá ser menos volátil daqui para frente, resultado de um ajuste melhor entre oferta e demanda e dos modelos de gestão de estoques mais ajustados adotados pelas torrefadoras. Embora menos volátil, nesse ano os preços ainda deverão sofrer pressão baixista, refletindo a ampliação dos estoques de passagem nas safras anteriores. Em sentido contrário, as estimativas de recuo da produção brasileira, em ano de alta bienalidade, poderão exercer pressão de alta sobre as cotações. Além disso, a retomada das economias desenvolvidas, combinada ao câmbio mais depreciado, configura um aspecto favorável às exportações brasileiras para este ano. Em que pese o menor volume produzido, ainda há disponibilidade interna de estoques, gerando excedente exportável. Ademais, o câmbio mais depreciado impactará de forma positiva a rentabilidade do exportador. 2 Conab Companhia Nacional de Abastecimento, ligada ao Ministério da Agricultura. 3

4 Produção nacional de café - em mil sacas de 60 kg /95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15* Fonte e projeção: Conab Área, Produção e Produtividade de Café por Estado /15 Estado 2014/15 Área Produção Produção Produção total Produtividade hectares Var. % Arábica mil Robusta mil mil Var. % sobre sacas sacas sacas 2013/14 sacas / ha Var. % Minas Gerais ,6% ,7% 26,4-1,1% Sul e Centro-Oeste ,6% ,8% 27,1 5,6% Cerrado (Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste) ,4% ,3% 35,8 16,3% Zona da Mata (Jequitinhonha, Mucuri, Rio Doce, Central e ,6% ,0% 20,2-22,7% Norte) Espírito Santo ,1% ,6% 26,8 3,8% São Paulo ,0% ,8% 27,4 10,8% Paraná ,6% ,2% 18,4-27,3% Bahia ,9% ,2% 14,6 9,1% Rondônia ,2% ,9% 16,0 21,6% Mato Grosso ,0% ,0% 8,2 0,0% Pará ,0% ,0% 19,1 0,0% Rio de Janeiro ,0% ,0% 21,2 0,0% Outros ,0% ,9% 20,1 0,9% Brasil ,0% ,6% 24,7 1,4% Fonte e projeção: Conab Painel Setorial As exportações de café respondem por 2,7% da pauta brasileira de exportações; O Brasil exporta 67% do café que produz, sendo 90% das vendas na forma de café verde e 10% como café solúvel. Os principais mercados de destino são os países desenvolvidos: Europa, EUA e Japão; Brasil é o único grande player mundial com safra no 1º semestre do ano. Os demais (Vietnã e Colômbia) têm início de safra a partir do 2º semestre. Brasil: responde por 37% da produção mundial e por 27% das exportações. Safra tem início em maio. Produz café robusta e arábica; Vietnã: responde por 17% da produção mundial e por 21% das exportações. Exporta 95% da produção interna, o consumo interno é muito baixo. Safra tem início em outubro. Produz café robusta; 4

5 Colômbia: responde por 6% da produção mundial e por 7% das exportações. Exporta 92% da produção interna e também tem o consumo interno muito baixo. Safra tem início em outubro. Produz café arábica. 56% da produção de café estão concentrados em Minas Gerais, 24% no Espírito Santo e 8% em São Paulo. Os principais consumidores mundiais de café são os países desenvolvidos, que respondem por 56% do consumo global e são dependentes de importação. Os países produtores de café respondem por 30% da demanda global. Os emergentes, com exceção do Brasil, também são dependentes de importação e respondem por 14% do consumo global. Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Marcelo Cirne de Toledo - Superintendente executivo Economia Internacional: Fabiana D Atri / Leandro de Oliveira Almeida/ Felipe Wajskop França Economia Doméstica: Robson Rodrigues Pereira / Andréa Bastos Damico / Igor Velecico / Ellen Regina Steter / Priscila Pereira Deliberalli / Andréa Marcos Angelo Análise Setorial: Regina Helena Couto Silva / Priscila Pacheco Trigo Pesquisa Proprietária: Fernando Freitas / Leandro Câmara Negrão Estagiários: Ariana Stephanie Zerbinatti / Guilherme Marinho Lima / Vitor Inocêncio / Mariana Carvalhaes O BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). 5

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