AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

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1 AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Dezembro de 2014 Panorama Macroeconômico O cenário global continua marcado pelo modesto ritmo de recuperação da economia mundial e pela resposta dos bancos centrais, ampliando os estímulos monetários. A desaceleração do crescimento da economia chinesa segue em curso, compatível com a nossa expectativa de expansão do PIB em 2015, de 6,5%. Acreditamos que a Área do Euro exibirá alguma retomada do crescimento nos próximos meses, mas ainda há fragilidades significativas. No caso do Fed, que encerrou o programa de compra de ativos, suas sinalizações mais recentes indicam a disposição em postergar o início do ajuste dos juros, antes pretendida para meados de Ademais, o movimento de queda do preço do petróleo, iniciado em meados do ano, ganhou nova força com a decisão dos países membros da OPEP de não reduzirem sua produção. O recuo das cotações de US$ 110 para US$ 70 (tipo Brent) constitui um evento macroeconômico global bastante relevante, representando um choque de oferta favorável para o PIB mundial e contribuindo para a manutenção da inflação baixa em muitos países. Ao mesmo tempo em que reconhecemos os diversos desafios presentes no curto prazo para o Brasil, entendemos que a sinalização da política econômica a favor do reequilíbrio das contas públicas e da redução da inflação será fundamental para as perspectivas de longo prazo da economia brasileira. Nesse sentido, não podemos esperar um crescimento do PIB muito vigoroso nessa fase de ajustes: projetamos alta de 0,2% e 0,5% para 2014 e 2015, respectivamente. Levando em conta que o ajuste fiscal em questão também contempla um realinhamento de preços, a inflação ao consumidor deverá ser mais alta transitoriamente, com pressão concentrada especialmente nos preços administrados. Isso nos leva a esperar que o IPCA registre elevações de 6,35% e 6,7% nesses dois anos. A combinação de aperto fiscal e monetário, para enfrentar esses desafios, significa que a taxa Selic chegará a 12,5% no ano que vem, com o superávit primário atingindo 1,2% do PIB. Finalmente, a taxa de câmbio responderá a esse ambiente doméstico com expectativas mais positivas e com uma taxa de juros mais elevada, mas também refletirá a apreciação do dólar em escala global e a acomodação dos preços das commodities. Assim, o real deverá encerrar em R$/US$ 2,55 e R$/US$ 2,65 ao final de 2014 e 2015, nessa ordem. Sumário Executivo Soja Os preços deverão subir nos meses à frente, refletindo a possível frustração com a safra argentina e a possibilidade de revisão para baixo da safra brasileira, que conta com estimativas otimistas tanto pela Conab quanto pelo USDA, que poderão não se confirmar em razão da estiagem. Milho Preços devem seguir movimento de alta nos próximos meses, refletindo o atraso do plantio da 1ª safra no Brasil que poderá postergar também o plantio da 2ª safra de milho, afetando a produtividade e consequentemente o potencial produtivo da cultura. Café Os preços do café tanto no mercado internacional como no mercado doméstico devem apresentar volatilidade, refletindo as dificuldades de mensurar o tamanho da próxima safra brasileira. A atual estiagem poderá afetar o potencial produtivo da próxima safra para além do efeito de baixa bienalidade do ano. Boi Nos próximos meses, a ampliação sazonal da oferta deve acomodar os preços do boi em patamares mais baixos. Reforça essa tendência o fato de que os preços de carne já apresentaram altas expressivas no ano e o atacado já vem mostrando sinais de dificuldade de repasse. Isso indica que, embora o consumo doméstico continue firme, o mercado não sanciona altas mais acentuadas de preços nos meses à frente. Açúcar e Etanol Os preços do açúcar devem seguir subindo nos próximos meses, refletindo o menor superávit global. Mas esperamos alta moderada, dado que a relação estoque consumo de 24,7% está acima da média de 22% das últimas cinco safras. Os preços do etanol deverão continuar em alta sazonal nos próximos meses de entressafra.

2 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15* SOJA SOJA Os preços deverão subir nos meses à frente, refletindo a possível frustração com a safra argentina e a possibilidade de revisão para baixo da safra brasileira, que conta com estimativas otimistas tanto pela Conab quanto pelo USDA, que poderão não se confirmar em razão da estiagem Fundamentos O relatório mensal do USDA não trouxe revisões significativas para as safras norte-americana, argentina e brasileira. O USDA aponta estimativas otimistas para a safra na Argentina e no Brasil. No entanto, caso persista o cenário de estiagem, esses números poderão ser revisados para baixo em janeiro. O 3º levantamento da intenção de plantio da safra 2014/15, divulgado pela Conab, trouxe revisão para cima da estimativa de produção de soja, passando de 90,5 para 95,8 milhões de toneladas, por conta do ajuste na produtividade na região Sul do País. Antes era esperado recuo de produtividade de 6,3% no Sul, passando agora para uma estimativa de alta de 7,3%. Isso ocorreu porque os primeiros levantamentos levavam em consideração a média das últimas safras, retirando os desvios. Em relação à safra passada o incremento previsto agora é de 11,2%, configurando uma safra recorde. A estiagem provocou atraso do plantio no Centro-Oeste, o que poderá afetar a produtividade comparativamente ao inicialmente esperado. Os preços poderão subir nos próximos meses, refletindo (i) a possível frustração com a safra argentina, dado que o produtor não deverá elevar a área plantada, e (ii) as estimativas otimistas para a safra brasileira, que poderão não se confirmar por conta da estiagem. Ainda assim, os preços médios de 2015 ficarão abaixo dos preços médios de em mil toneladas Produção Nacional de Soja Fonte e Projeção: CONAB Elaboração: Bradesco Produção Nacional de soja (em mil toneladas) Fonte e projeção: Conab Elaboração: BRADESCO

3 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 dez/15 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 dez/14 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15* Produtividade da lavoura de soja (em kg por ha) em R$ por saca de 60 kg Fonte e (*) projeção: Conab SOJA EM GRÃO Fonte: Deral PR Elaboração: BRADESCO PREÇO AO PRODUTOR - PRAÇA PR Elaboração e Projeção: Bradesco Preço de soja em grão ao produtor Praça Paraná - (em R$ por saca de 60 kg) ,0 70,0 60,0 73,92 61,83 58,27 50,0 43,93 48,15 44,37 45,68 50,53 53,38 40,0 39,81 40,14 30,0 26,63 32,42 28,62 27,03 30,59 20,0 18,04 19,98 22,57 Fonte: Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO 10,0 Fonte: Bloomberg em US$ cents por PREÇOS bushel INTERNACIONAIS DE SOJA - BOLSA DE CHICAGO - CBOT PREÇO FUTURO 1º VENCTO Projeção de preço: média dos preços futuros Elaboração: Bradesco em US$ cents por bushel 1.800, , , Soja - Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents/bushel) , , Projeção de preço: média dos preços futuros 800,0 600, , Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 3

4 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15* MILHO MILHO Preços devem seguir movimento de alta nos próximos meses, refletindo o atraso do plantio da 1ª safra no Brasil, que poderá postergar também o plantio da 2ª safra de milho. Isso poderá afetar a produtividade e consequentemente o potencial produtivo da cultura Fundamentos O relatório mensal do USDA não trouxe revisões significativas para a produção de milho no Brasil e nos EUA. Se persistir a seca, a estimativa de produção no Brasil, hoje em 75 milhões de toneladas, poderá ser reavaliada para baixo. O 3º levantamento da intenção de plantio da safra 2014/15, divulgado pela Conab, apontou revisão para cima da estimativa da produção de milho na 1ª safra em mais 2%, o equivalente a 563 mil toneladas, em relação ao mês anterior. Para a 2ª safra, que começará a ser plantada a partir de janeiro, ainda não há prognóstico, sendo que a Conab manteve a mesma área da safra anterior. Dessa forma, é estimada uma queda de 7,5% da produção de milho da 1ª safra e estabilidade da 2ª, chegando a um total produzido de 78,7 milhões de toneladas do grão. O atraso no plantio de soja deverá provocar atraso também no plantio de milho 2ª safra, podendo afetar a produtividade. Os preços devem seguir em movimento de alta, refletindo o atraso do plantio da 1ª safra no Brasil que deverá postergar o plantio da 2ª safra de milho, afetando a produtividade e o consequentemente o potencial da safra. em mil toneladas Produção Nacional de Milho Fonte e Projeção: Conab Produção Nacional de milho (em mil toneladas) Fonte e (*) projeção: Conab Elaboração : BRADESCO

5 jan/00 em kg por ha Produtividade - Milho jan/01 90/91 91/92 jan/02 92/93 jan/03 93/94 94/95 jan/04 95/96 jan/05 96/97 jan/06 97/98 jan/00 98/99 jan/07 99/00 jan/01 jan/08 00/01 01/02 jan/02 jan/09 02/03 jan/10 jan/03 03/04 04/05 jan/11 jan/04 05/06 jan/12 06/07 jan/05 07/08 jan/13 jan/06 08/09 jan/14 09/10 jan/07 10/11 jan/15 11/12 jan/08 dez/15 12/13 jan/09 13/14 14/15* jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 dez/ Produtividade milho (em kg por ha) Em R$ por saca de 60 kg Preço pago ao produtor de milho - Paraná Fonte: Deral Elaboração e Projeção: Fonte: Conab Elaboração : BRADESCO Preço de milho ao produtor Praça Paraná (em R$ por saca de 60 kg) ,0 25,0 20,0 15,0 11,95 10,0 22,28 11,40 18,96 16,26 10,44 24,94 14,14 13,07 26,92 23,29 20,01 19,96 17,84 17,26 7,05 Fonte: Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO 5,0 Em US$ cents por bushel Milho - Bolsa de Chicago - CBOT Fonte: Bloomberg Elaboração e Projeção: Bradesco Preço futuro 1º vencimento Milho - Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents por bushel) Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 5

6 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15* CAFÉ CAFÉ Os preços do café tanto no mercado internacional como no mercado doméstico devem apresentar volatilidade, refletindo as dificuldades de mensurar o tamanho da próxima safra brasileira. A atual estiagem poderá afetar o potencial produtivo da próxima safra para além do efeito de baixa bienalidade do ano Fundamentos O relatório semestral do USDA, divulgado em junho, estimou a produção global de café na safra 2014/15 em 148,7 milhões de sacas, o que representa um recuo de 1% em relação à produção anterior. O próximo relatório do USDA será divulgado no final de dezembro. Em setembro a Conab divulgou o 3º levantamento para a safra brasileira e estimou a safra 2014/15 em 45,1 milhões de sacas, recuando 8,2% comparativamente à safra passada e 6,6% ante a primeira estimativa realizada em janeiro, como resultado da estiagem que atinge o Sudeste do País. Em dezembro, a Conab divulgará a 4ª e última estimativa. Seguem elevadas as preocupações com os efeitos da escassez de chuva sobre o desenvolvimento da safra 2015/16, a ser colhida no Brasil a partir de maio do próximo ano. Mesmo considerando que as chuvas possam se normalizar de agora em diante nas regiões cafeeiras, há o risco de baixo potencial produtivo de café em 2015, além da baixa bienalidade normal do ano. Isso porque as lavouras já foram afetadas pela estiagem, gerando subdesenvolvimento da planta. A volatilidade das cotações deve se manter, com tendência de alta, refletindo as dificuldades de mensurar o tamanho da próxima safra no Brasil, a ser colhida a partir de maio, em razão da estiagem no Sudeste do País. mil sacas de 60 kg Produção Nacional de Café Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco Safra 14/15 Mil sacas 60 kg Var. % 1º Levantamento Jan/ º Levantamento Mai/ ,8% 3º Levantamento Set/ ,3% 4º Levantamento Dez/ Produção Nacional de Café (em mil sacas de 60 kg) Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco 6

7 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 dez/15 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 dez/14 690,0 590,0 530,76 553,35 Preço Café Arábica (em R$ por saca de 60 kg) ,0 390,0 290,0 223,6 190,0 239,8 337,0 230,4 291,4 245,8 269,8 247,51 327,99 282,2 457,81 387,53 408,59 247,73 366,32 426,68 Projeção de preço: média dos preços futuros BMF 90,0 104,4 Projeção de preço: média dos preços futuros Em US$ cents por libra peso Fonte: CEPEA ESALQ Café em grão - Bolsa de Nova York Elaboração: - NYBOT Bradesco Fonte: Bloomberg Elaboração: Café Arábica - NYBOT Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents por libra peso) Projeção de preço: média dos preços futuros 325,0 275,0 225,0 175,0 125,0 115,06 75,0 63,07 65,95 99,48 127,53 96,55 131,18 152,04 272,07 204,99 142,45 108,67 197,02 180,03 150,03 117,62 187,00 67,78 Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 25,0 7

8 BOI BOI Nos próximos meses, a ampliação sazonal da oferta deve acomodar os preços do boi em patamares mais baixos. Reforça essa tendência o fato de que os preços de carne já apresentaram altas expressivas no ano e o atacado já vem mostrando sinais de dificuldade de repasse Fundamentos Os volumes embarcados de carne bovina cresceram 6,1% até outubro em relação ao mesmo período do ano passado. Os embarques continuaram aumentando para Hong Kong, Venezuela, Oriente Médio e para a Rússia, que habilitou pouco mais de 80 unidades produtoras de carnes brasileiras para exportação antes eram 31 unidades habilitadas. Vale chamar atenção para o agravamento da situação da economia da Rússia, que hoje responde por 22% das exportações brasileiras de carne bovina. Isso porque sua moeda tem mostrado forte desvalorização ante o dólar e os preços do petróleo seguem recuando. As estimativas do USDA são de continuidade da expansão das exportações brasileiras de carne bovina, devendo fechar este ano com alta de 9,8% e mais 10% em Essas expectativas positivas para o Brasil são fundamentadas na tendência de recuo das exportações de outros países, como os EUA e a Austrália, em 3% e 10% respectivamente, fruto da queda de abates. Importante dizer que, juntos, esses países respondem por 30% das exportações globais. A oferta de animais prontos para abate não vem crescendo no mesmo ritmo da demanda, em razão do abate de fêmeas ocorrido em anos anteriores. Até outubro, os abates cresceram 0,6% ante o mesmo período do ano passado. Como consequência da retenção de fêmeas, os preços do bezerro estão registrando altas expressivas. No ano, até o início de dezembro, subiram 45%, após a elevação de 10% na média de 2013 ante o ano anterior. Nos próximos meses a oferta de boi pronto para abate deverá voltar a crescer, com o retorno das chuvas de verão nas regiões produtoras. Com isso, sazonalmente os preços de boi devem recuar. Mas não há tendência de queda acentuada, dado que os abates não deverão crescer em razão da continuidade do movimento de retenção de fêmeas. No ano, até o início deste mês, os preços de carne bovina no atacado subiram em torno de 30%, como reflexo do repasse dos preços do boi. Mas o atacado já vem mostrando sinais de dificuldade para o repasse. Prova disso é que os preços médios caíram 6% em dezembro ante o mês anterior. Isso sugere que, embora o consumo doméstico continue firme, o mercado não sanciona altas mais acentuadas de preços nos meses à frente. Somado a isso, devemos levar em conta a ampliação sazonal da oferta, o que deve acomodar os preços do boi em patamares mais baixos nos próximos meses. Exportações Brasileiras de carne bovina Em toneladas Fonte: Secex Elaboração: Bradesco Exportações brasileiras de carne bovina (em mil toneladas) FONTE: SECEX ELABORAÇÃO: BRADESCO jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 8

9 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 dez/15 Abates mensais de boi Em toneladas Fonte: Secex Elaboração: Bradesco Abate de bois em mil cabeças FONTE: MAPA ELABORAÇÃO: BRADESCO Em R$ por arroba (15 kg) BOI GORDO Fonte: Cepea Esalq PREÇO AO PRODUTOR - PRAÇA SP Elaboração e Projeção: Bradesco jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 160,0 140,0 120,0 109,6 106,9 108,4 125,2 144,3 121,5 141,0 129,0 Boi Gordo Preço ao Produtor Praça São Paulo (em R$ por arroba) ,0 80,0 60,0 61,8 93,3 74,5 90,8 97,0 Projeção de preço: média dos preços futuros BMF BOVESPA 51,7 40,0 42,2 20,0 FONTE: CEPEA ELABORAÇÃO: BRADESCO 9

10 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15* AÇÚCAR E ETANOL AÇÚCAR E ETANOL Os preços do açúcar devem seguir subindo nos próximos meses, refletindo o menor superávit global. Mas esperamos alta moderada, dado que a relação estoque consumo está acima da média das últimas cinco safras. Os preços do etanol deverão continuar em alta sazonal nos próximos meses de entressafra Fundamentos O USDA divulgou no final de novembro o relatório semestral de acompanhamento da safra 2014/15 global de açúcar. O relatório trouxe revisão para baixo da estimativa da produção mundial em 1,8% ante a estimativa anterior de maio. Foram revisadas as safras do Brasil, da Índia e da Tailândia. Com isso, o superávit global, antes avaliado em 5 milhões de toneladas, foi reduzido para 1,5 milhão de toneladas e a relação estoque consumo passou de 26,1% na estimativa anterior de maio para 24,7%. A produção brasileira de açúcar foi revisada para baixo em 2 milhões de toneladas, o equivalente a um recuo de 5,3% ante a safra anterior. As exportações brasileiras foram revisadas para baixo na mesma proporção, refletindo a menor disponibilidade interna do produto. Segundo dados da ANP, as vendas de etanol hidratado cresceram 10,7% no ano até outubro, enquanto as vendas de gasolina subiram 7,9%. O reajuste de 3% dos preços da gasolina na refinaria ficou abaixo das expectativas, mas ainda assim favorece a elevação dos preços do etanol. Foi aprovada pelo Senado e pela Presidência da República, a medida provisória que permite ao governo elevar para até 27,5% o limite de etanol anidro misturado à gasolina. A atual banda está entre 18% e 25%, sendo o teto o nível praticado. O resultado de estudos para avaliar se os motores suportariam a alteração desse teto foi a favor da elevação da mistura. Mas, de todo modo, o aumento efetivo da mistura só deverá ocorrer na entrada da próxima safra, em março de Como reflexo do menor superávit global, os preços do açúcar devem seguir subindo nos próximos meses, mas a alta deverá ser moderada. Isso porque a relação estoque consumo de 24,7% está acima da média de 22% verificada nas últimas cinco safras. Os preços do etanol deverão continuar em alta Fonte sazonal e projeção : nos Conab próximos meses de entressafra e devem ser sustentados mil toneladas pela demanda doméstica Elaboração. Bradesco Produção Nacional de Cana-de-Açúcar crescente, impulsionada pela ampliação da frota de veículos leves Safra 14/15 Mil ton Var. Abs. Var. % 1º Levantamento Abr/ º Levantamento Ago/ ,9% 3º Levantamento Dez/14 4º Levantamento Abr/ Produção nacional de cana-de-açúcar em mil toneladas Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco 10

11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 Fonte e (*) Projeção: Conab Elaboração: Bradesco jan/00 93/94 jan/01 94/95 jan/02 95/96 jan/03 96/97 97/98 jan/04 98/99 jan/05 99/00 jan/06 00/01 01/02 jan/07 02/03 jan/08 03/04 jan/09 04/05 05/06 jan/10 06/07 jan/11 07/08 08/09 jan/12 09/10 jan/13 10/11 jan/14 11/12 12/13 jan/15 Etanol em mil litros 13/14 dez/15 14/15* Produção nacional de açúcar (em mil toneladas) Produção nacional de etanol (em mil litros) AÇÚCAR ÁLCOOL FONTE: CONAB ELABORAÇÃO: BRADESCO em R$ por metro cúbico Preço de Etanol Hidratado (em R$ por metro cúbico) Projeção de preço: preços futuros BMF BOVESPA FONTE: BMF BOVESPA ELABORAÇÃO: BRADESCO Em US$ cents por libra peso Preços internacionais de açúcar NYBOT Preço futuro 1º Vencto Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco Preços internacionais de açúcar (em US$ cents por bushel) ,0 27,0 28,4 32,1 29,5 24,9 Projeção de preço: média dos preços futuros 21,0 15,0 17,9 13,1 14,6 21,9 17,7 15,4 17,0 FONTE: BLOOMBERG ELABORAÇÃO: BRADESCO 9,0 5,6 3,0 10,7 9,0 8,8 6,3 9,0 8,4 8,9 11,3 11

12 nov/07 fev/08 mai/08 ago/08 nov/08 fev/09 mai/09 ago/09 nov/09 fev/10 mai/10 ago/10 nov/10 fev/11 mai/11 ago/11 nov/11 fev/12 mai/12 ago/12 nov/12 fev/13 mai/13 ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 ago/14 nov/14 nov/07 fev/08 mai/08 ago/08 nov/08 fev/09 mai/09 ago/09 nov/09 fev/10 mai/10 ago/10 nov/10 fev/11 mai/11 ago/11 nov/11 fev/12 mai/12 ago/12 nov/12 fev/13 mai/13 ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 ago/14 nov/14 16-jun-09 nov/07 fev/08 mai/08 ago/08 nov/08 fev/09 mai/09 ago/09 nov/09 fev/10 mai/10 ago/10 nov/10 fev/11 mai/11 ago/11 nov/11 fev/12 mai/12 ago/12 nov/12 fev/13 mai/13 ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 ago/14 nov/14 16-jun-09 Acompanhamento das posições não comerciais Posições Não Comerciais e Preços Internacionais de café Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco Posições não comerciais e preços internacionais de café US$ c / libra posição não comercial Café 304,9 em número de contratos ,70 211, , FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO US$ c / bushel posição não comercial preço soja em número de contratos Posições não comerciais e preços internacionais de soja , FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO US$ cents por bushel Posições não comerciais e preços internacionais de milho posição não comercial preço milho FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO

13 SOJA Retrato do mercado Complexo Soja Da soja em grão produzida no Brasil, o volume de 43% é exportado e 57% são destinados à moagem. O processo de moagem resulta em 72% farelo e 18% óleo. Os 10% restantes são sementes e perdas. Do farelo produzido, 50% são exportados e, do óleo, 20% são embarcados. A soja é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 40%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. No mercado doméstico, a soja é utilizada na fabricação de alimentos, como mortadelas e salsichas, e cerca de 80% são utilizados na fabricação de rações. A soja responde por 25% a 30% da ração de aves e suínos. Países de destino Grão: 75% China, 25% Europa, 10% outros países asiáticos. Farelo: 70% Europa, 20% países asiáticos. Óleo: 50% China, 20% Índia. Sazonalidade Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e colheita se concentra entre fevereiro e maio. Regionalização Centro-Oeste: 49%; Sul 33%; 8% Nordeste; 6% Sudeste Ranking O Brasil é o segundo maior player global na produção, com 30,8%, atrás dos EUA, com 31,5%, mas é o maior exportador, com 40,7% do total, seguido pelos EUA, com 39,3%. 13

14 MILHO Retrato do mercado O milho é base das rações para os principais tipos de criação. Na composição das rações, o produto representa: 64% da avicultura 65% da suinocultura 23% da pecuária de leite Países de destino As exportações de milho respondem por 28% do volume produzido. Os principais mercados de destino são: 14% Japão, 13% Coréia do Sul, 8,5% Taiwan. Sazonalidade O milho tem duas safras: Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e a colheita se concentra entre fevereiro e maio. Representa 40% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 45% Sul; 26% Sudeste; 10% Centro-Oeste; 15% Nordeste. Safra de inverno: plantio ocorre entre fevereiro e junho e a colheita se concentra entre julho e novembro. Responde por 60% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 64,3% Centro-Oeste; 23% Sul (somente Paraná); 6% Nordeste (somente Bahia); 5% Sudeste. Ranking O Brasil é o terceiro maior produtor global, com 7% de participação no mercado e o segundo maior exportador, com 18% de participação. 14

15 CAFÉ Retrato do mercado O Brasil exporta 67% do café produzido, sendo 90% de café verde e 10% de café solúvel A cultura de café tem elevados custos com mão de obra, que representam cerca de 52% dos custos totais, pois a maior parte da colheita é manual. Países de destino Café verde: 19,3% EUA; 18,8% Alemanha; 10% Japão. Café solúvel: 16,3% EUA; 13,5% Rússia; 6,4% Ucrânia. Regionalização Distribuição regional da produção de café arábica: 71,5% Minas Gerais 10,5% São Paulo 9,1% Espírito Santo 4,3% Paraná 2,8% Bahia Distribuição regional da produção de café robusta: 75,6% Espírito Santo 12,5% Rondônia 6,7% Bahia 2,6% Minas Gerais Sazonalidade A florada do café ocorre entre setembro e novembro no Brasil. A colheita tem início em maio e se estende até setembro. Ranking O Brasil é o maior player global, com participações de 37% na produção e de 27% na exportação. Os demais players, como Vietnã e Colômbia, têm baixo consumo interno, ao contrário do Brasil, que responde por 15% do consumo mundial. 15

16 BOI Retrato do mercado O rebanho bovino nacional é estimado em quase 200 milhões de cabeças. O rebanho comercial para abate é estimado em 40 milhões de cabeças, ou seja, este é o volume de gado em idade e peso ideais para o abate. O restante do rebanho se divide entre vacas de leite, bezerros e boi magro. As exportações respondem por 20% da produção nacional de carne bovina. Países de destino A Rússia é o principal mercado de destino das exportações brasileiras de carne bovina, com participação de 22%. Hong Kong responde por 18%. Regionalização Os abates de bovinos têm a seguinte distribuição regional: 36,4% Centro-Oeste; 20,4% Sudeste; 20,1% Norte; 12,3 Sul; 10,8% Nordeste. Ranking O Brasil é o segundo maior produtor global de carne bovina, com 16,9% de participação, antecedido pelos EUA, que representam 19,1%. O Brasil é o maior exportador mundial, com 21% do mercado. Sazonalidade O ciclo da pecuária bovina é longo 2,5 anos, contando desde o nascimento do bezerro até o abate do animal com aproximadamente 15 arrobas. O sistema de criação de bovinos no Brasil é a pecuária extensiva, ou seja, o boi é criado solto no pasto, alimentado à base de capim. O sistema de confinamento, que é a criação do boi à base de ração em pequenos espaços, responde por apenas 5% do total de abates. A safra bovina ocorre no primeiro semestre do ano, no período de chuvas, quando há pastagens abundantes. Com maior oferta de boi para abate, os preços do boi gordo nesse período são menores. A entressafra bovina ocorre no segundo semestre, período da seca, quando o frio e as geadas secam as pastagens. O boi perde peso e há menor oferta de boi para abate. No entanto, os preços se elevam nesse período, pois a oferta é maior de boi de confinamento, cujo custo de produção é mais elevado. No pico da entressafra (outubro) ocorre o maior abate de boi macho confinado. Nos confinamentos há dois turnos: 1º turno: aloja o boi magro entre maio-junho e entrega em agosto-setembro 2º turno: aloja o boi magro em agosto-setembro e entrega em novembro-dezembro 16

17 AÇÚCAR E ETANOL Retrato do mercado Complexo Sucroalcooleiro Da cana-de-açúcar produzida no Brasil, 46% se destinam à produção de açúcar e 54% à produção de etanol. O açúcar tem a seguinte destinação: 70% exportação e 30% mercado doméstico. O etanol tem a seguinte destinação: 10% exportação e 90% mercado interno. Do total de etanol produzido, o hidratado representa 55% (usado como combustível nos carros flex fuel) e o anidro 45% (misturado à gasolina na proporção de 20% a 25%). O açúcar é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 70%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. Países de destino Açúcar Bruto (73% da produção) : 15% China; 8% Bangladesh; Açúcar Refinado (27% da produção): Principais países: Países árabes e africanos; Etanol: 60% EUA; Coreia do Sul 13%. Sazonalidade A cana é uma cultura perene, pois o tempo entre o plantio e a colheita da canaé de 18 meses, e da mesma planta é possível fazer até 6 cortes, em média. O período de colheita da ocorre entre abril e novembro. Nesse período, as usinas operam 24 horas. Entre os meses de janeiro e março as plantas industriais são desmontadas para manutenção. O Brasil é o único grande player mundial com safra no primeiro semestre do ano. Os demais produtores relevantes (EUA, Europa, Índia, Tailândia e Austrália) têm início de safra a partir do segundo semestre. Regionalização 65% Sudeste; 16,8% Centro-Oeste; 10,3% Nordeste; 7,3% Sul. Ranking O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar, com participação de 22,2%. Os demais players são: Índia 15%; União Europeia 9,2%; China 8,5%; Tailândia 6,2%. O Brasil é o maior exportador, com participação de 46% no mercado global. Os demais exportadores são: Tailândia 15%; Austrália 5,4%. Os maiores produtores mundiais de etanol são: 57% EUA e 27% Brasil. 17

18 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Marcelo Cirne de Toledo - Superintendente executivo Economia Internacional: Fabiana D Atri / Felipe Wajskop França / Thomas Henrique Schreurs Pires Economia Doméstica: Robson Rodrigues Pereira / Andréa Bastos Damico / Igor Velecico / Ellen Regina Steter / Myriã Tatiany Neves Bast Análise Setorial: Regina Helena Couto Silva / Priscila Pacheco Trigo / Leandro de Oliveira Almeida Pesquisa Proprietária: Fernando Freitas / Leandro Câmara Negrão Estagiários: Ariana Stephanie Zerbinatti / Vanderley Rodrigues Gonçalves Junior / Lucas Zaniboni / Felipe Escandor Rubio / Thomaz Lopes Macetti / Vitor Hugo Carvalho Alexandrino da Silva / Davi Sacomani Beganskas 18

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