AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

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1 AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Agosto de 2016 Panorama Macroeconômico Diante da consolidação da melhora da confiança, tanto dos empresários como das famílias, as expectativas de recuperação da economia brasileira continuam ganhando força. De fato, após retrações esperadas para o PIB do segundo e terceiro trimestres, projetamos expansão nos últimos três meses deste ano. Nessa fase de retomada, deveremos observar uma recuperação mais forte da indústria, que será seguida posteriormente pelo comércio e pelo setor de serviços. Mesmo assim, o PIB recuará 3,0% neste ano, voltando a crescer 1,5% no ano que vem. A despeito disso, o ajuste do mercado de trabalho permanecerá presente, com a taxa de desemprego ainda mostrando altas moderadas e os salários deverão manter a tendência de descompressão. Esse cenário, por sua vez, segue sustentando nossas expectativas favoráveis para a inflação, especialmente do ano que vem. Refletindo as pressões vindas de alimentação, projetamos alta de 7,2% para o IPCA de 2016, mas para 2017, deveremos observar descompressão importante, com elevação projetada de 5,0%. Favorecendo essas condições positivas, a taxa de câmbio influenciada pelas condições internas e externas segue em patamar apreciado, compatível com nossa estimativa de que o Real encerrará o ano cotado em R$/US$ 3,20. Assim, o banco central deverá optar pelo início da queda de juros em sua reunião em outubro, levando a Selic a 13,25% no final do ano. Por fim, mesmo reconhecendo os desafios ainda elevados para as contas públicas, com piora dos resultados no curto prazo, devemos observar ao longo deste segundo semestre avanços das reformas, especialmente da PEC que limita a expansão dos gastos à inflação do ano anterior. O déficit primário como proporção do PIB chegará a 2,5% e 2,1%, em 2016 e 2017, respectivamente. O cenário externo segue marcado pelo crescimento moderado e pelas amplas condições de liquidez garantidas pelas autoridades monetárias dos principais bancos centrais do mundo. Entendemos que essas condições não deverão se alterar de forma importante nos próximos meses. Isso porque: (i) acreditamos que o Fed só subirá novamente a taxa de juros em dezembro; (ii) ainda existem preocupações relacionadas aos efeitos da saída do Reino Unido da União Europeia, o que deve manter o viés de afrouxamento monetário na região e o crescimento deve moderar em relação ao registrado no primeiro semestre e (iii) a tendência de desaceleração da economia chinesa deve se acentuar ao longo dos próximos meses. Sumário Executivo Soja Cotações internacionais tendem a se acomodar em níveis mais baixos, em resposta ao bom desenvolvimento da safra norte-americana e ao nível mais confortável dos estoques. Safra brasileira já está definida e, portanto, os preços domésticos devem seguir o movimento internacional. Milho Cotações internacionais tendem à acomodação nos atuais níveis, como reflexo da tranquilidade com a safra norte-americana. Preços internos tendem a recuar, à medida que a colheita avance. De todo modo, não esperamos quedas acentuadas e os preços não deverão devolver toda a alta do ano, dada a quebra relevante da safra. Café Oferta e demanda permanecem ajustadas, como resultado do El Niño que provocou estiagem nas lavouras da Ásia e da Colômbia, favorecendo a continuidade de alta dos preços. No mercado interno, preços seguirão em alta, refletindo os possíveis efeitos das geadas ocorridas no Brasil, sobre o potencial produtivo da planta para a próxima safra 2017/18 que estará em ciclo de baixa bienalidade. Boi Cotações seguirão em patamares elevados, mas sem tendência de altas adicionais. O argumento para esse cenário é que (i) de um lado continua forte a demanda para exportação e baixa a oferta de animais prontos para abate, quadro piorado durante o inverno e, (ii) de outro, a demanda interna, que responde por 80% da produção de carnes, segue em queda. Açúcar e Etanol Preços internacionais do açúcar tendem a manter a trajetória de alta, em resposta à ampliação do déficit global de produção e aos baixos estoques mundiais. Com a melhor rentabilidade do açúcar, a safra deverá ser mais açucareira, limitando a oferta de etanol e que deverá favorecer a alta de preços do combustível nos próximos meses.

2 SOJA Cotações internacionais tendem a se acomodar em níveis mais baixos, em resposta ao bom desenvolvimento da safra norte-americana e ao nível mais confortável dos estoques. Safra brasileira já está definida e, portanto, os preços domésticos devem seguir o movimento internacional SOJA Fundamentos O USDA divulgou o 4º levantamento da safra 2016/17 de grãos que está em fase de desenvolvimento nos EUA. Pelo segundo mês seguido, o USDA elevou a estimativa para a safra norte-americana, que passou de 105,6 para 110,5 milhões de toneladas, refletindo a revisão da produtividade. As condições de clima e das lavouras estão boas nos EUA, favorecendo a produtividade. Para Brasil e Argentina, cujos plantios serão iniciados a partir de outubro, o USDA manteve o prognóstico de 103,0 e 57,0 milhões de toneladas respectivamente. A relação estoque consumo global subiu de 20,4% para 21,6% entre o mês passado e o atual. A Conab divulgou o 11º levantamento da safra 2015/16 e revisou para baixo pelo 5º mês seguido a estimativa de produção de soja, cuja colheita está finalizada. A revisão refletiu a calibragem no nível de produtividade esperada, afetada pela estiagem no Centro-Oeste e pelo excesso de chuva no Sul. A safra que estava estimada em recorde de 102 milhões de toneladas no início do ano, agora está estimada em 95,4 milhões de toneladas, o que representa um recuo de 0,8% ante a safra anterior. O serviço de meteorologia dos EUA, o NOAA, vem apontando redução da probabilidade de ocorrência de La Niña entre agosto e setembro. A probabilidade agora é de formação entre os últimos meses do ano e começo de 2017, com menor intensidade ante o que era esperado anteriormente. Assim, dissipa-se o risco de seca e consequente quebra de produtividade da safra norte-americana. No Brasil, o desenvolvimento da safra 2016/17 estará sob os efeitos do La Niña, que deverão ser de clima mais ameno, com chuvas no Nordeste, sem excessos. As cotações internacionais tendem a se acomodar em níveis mais baixos nos meses à frente, refletindo o bom desenvolvimento da safra norte-americana e os estoques globais em patamares mais confortáveis. Os preços domésticos devem seguir o movimento internacional, levando em conta que a safra brasileira já está finalizada e não deveremos ter surpresas nas estimativas nos próximos meses. Produção Nacional de soja (em mil toneladas) Fonte e projeção: Conab Elaboração: BRADESCO /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* 2

3 Produtividade da lavoura de soja (em kg por ha) /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* Fonte e (*) projeção: Conab Elaboração: BRADESCO Preço de soja em grão ao produtor Praça Paraná - (em R$ por saca de 60 kg) 90,0 80,0 70,0 60,0 73,92 61,83 80,96 74,67 63,78 50,0 43,93 48,15 44,37 45,68 50,53 53,38 40,0 30,0 Fonte: Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO 1.800, , Soja - Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents/bushel) 1.400, , ,0 800,0 600, , Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/17 dez/17 26,63 32,42 28,62 39,81 30,59 40,14 20,0 18,04 10,0 jan/00 jan/01 19,98 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 22,57 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 dez/16 3

4 MILHO Cotações internacionais tendem à acomodação nos atuais níveis, como reflexo da tranquilidade com a safra norte-americana. Preços internos tendem a recuar à medida que a colheita avançar. Mas não esperamos recuos acentuados e os preços não deverão devolver toda a alta do ano, dada a quebra relevante da safra MILHO Fundamentos O USDA divulgou o 4º levantamento da safra 2016/17 e trouxe revisão para cima da estimativa de produção de milho nos EUA pelo segundo mês consecutivo, passando de 369,3 para 384,9 milhões de toneladas, como resultado da melhora de produtividade. O desenvolvimento das lavouras nos EUA e o clima estão indo bem. Para a Argentina, cujo plantio começará em outubro, a estimativa foi ampliada de 34 para 36,5 milhões de toneladas. Para o Brasil, que também começará a plantar em outubro, foi mantida a estimativa em 80 milhões de toneladas. A relação estoque consumo global subiu de 20,6% para 21,7% entre o mês passado e o atual. Pelo 6º mês consecutivo, a Conab revisou para baixo a estimativa para a 1ª safra de milho, refletindo a menor área plantada, em favor da soja, e o recuo da produtividade afetada pela estiagem de abril e maio. A produção da 1ª safra, inicialmente estimada em 28 milhões de toneladas, está agora estimada em 25,9 milhões de toneladas. Desde abril a estimativa para a 2ª safra está sendo revisada para baixo, como resultado da estiagem ocorrida entre abril e maio no Centro-Oeste e das geadas no Paraná. A safra, antes prevista em 57 milhões de toneladas, está agora prevista em 42,6 milhões de toneladas. A produção total de milho deverá alcançar 68,5 milhões de toneladas, equivalente a uma quebra de 16,2 milhões de toneladas, recuando 19,1% ante a safra passada. A relação estoque consumo de milho no mercado doméstico caiu para 8,2%, ante o nível de 18,7% registrado na safra passada, provocando a disparada dos preços. Até maio, os preços tinham subido 65%, mas com o início da colheita retraíram 13% nos dois últimos meses. A Conab reduziu a estimativa para as exportações, de 22 para 20 milhões de toneladas de milho neste ano no ano passado, foram embarcadas 30 milhões de toneladas. Mas esses números podem cair, já que estão ocorrendo alguns cancelamentos de contratos de exportações em razão da escassez do cereal no mercado interno. O NOAA reduziu a probabilidade de ocorrência de La Niña entre agosto e setembro. Agora a probabilidade é de formação entre os últimos meses do ano e começo de 2017, com menor intensidade ante o que era esperado anteriormente. Com isso, dissipa-se o risco de seca e consequente quebra de produtividade da safra norte-americana. No Brasil, o desenvolvimento da safra 2016/17 estará sob os efeitos do La Niña, que deverão ser de clima mais ameno, com chuvas no Nordeste, sem excessos. Nos próximos meses, as cotações internacionais devem se manter acomodadas nos atuais níveis, refletindo a tranquilidade com a safra norte-americana. No mercado interno, os preços tendem a recuar, à medida que a colheita avançar. Mas não esperamos quedas acentuadas e os preços não deverão devolver toda a alta do ano, dada a quebra relevante da safra. Produção Nacional de milho (em mil toneladas) Fonte e (*) projeção: Conab Elaboração : BRADESCO /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* 4

5 Produtividade milho (em kg por ha) /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* Fonte: Conab Elaboração : BRADESCO Preço de milho ao produtor Praça Paraná (em R$ por saca de 60 kg) 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 22,28 24,94 26,92 23,29 39,98 34,69 24,34 20,0 15,0 11,95 10,0 11,40 18,96 16,26 10,44 14,14 13,07 17,26 19,17 Fonte: Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO 5,0 jan/00 7,05 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 dez/ Milho - Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents por bushel) Projeção de preço: média dos preços futuros jan/00 jan/ jan/02 jan/03 jan/04 jan/ jan/ jan/07 jan/ jan/09 jan/ jan/ jan/17 dez/ Fonte: Bloomberg 5

6 CAFÉ Oferta e demanda permanecem ajustadas, como resultado do El Niño que provocou estiagem nas lavouras da Ásia e da Colômbia, favorecendo a continuidade de alta dos preços. No mercado interno, preços seguirão em alta, refletindo os possíveis efeitos das geadas ocorridas no Brasil CAFÉ Fundamentos No seu 1º levantamento semestral da safra 2016/17, divulgado em junho, o USDA apontou redução da relação estoque consumo de 23,7% na safra passada para 20,9% na atual. Para o Brasil, o USDA estimou safra de 55,9 milhões de sacas, o que representa uma ampliação de 13,3% ante a safra passada e acima da estimativa da Conab, que é de 50 milhões de sacas. Para o Vietnã e a Colômbia, a estimativa é de 27,3 e 13,3 milhões de sacas, nessa ordem, recuando 6,9% e 2,2% respectivamente em relação ao ano anterior, como efeito da estiagem. Para a Indonésia, a estimativa é de recuo de 14,9%, somando 10 milhões de sacas. Os efeitos do El Niño foram diversos para os principais produtores. No Brasil, ocorreram chuvas durante o desenvolvimento e a floração das plantas, o que permitiu melhora da produtividade. Na Ásia e na América Central, ocorreram estiagens, afetando a produtividade das plantas. O próximo levantamento do USDA será divulgado em dezembro. A Conab divulgou o 2º levantamento da safra de café no final de maio. Na comparação entre os dois levantamentos, de maio e de janeiro, a estimativa para a produção de arábica subiu de 38,8 milhões de sacas de 60 quilos para 40,3 milhões, uma alta de 3,8% beneficiada pelas boas condições climáticas nas regiões produtoras. Para o robusta, a estimativa recuou de 11,7 milhões de sacas para 9,4 milhões, queda de 19,9%. No Espírito Santo, a queda da estimativa foi mais acentuada, de 22,7%, e na Bahia foi de 29,1%, regiões mais afetadas pela estiagem. O próximo levantamento da Conab será divulgado em setembro. O Espírito Santo registrou quebra da produção de conilon nas duas últimas safras, com os efeitos da estiagem. A próxima safra 2017/18, que começará a ser colhida a partir de abril, também poderá registrar baixa produtividade, já que as plantas estão em período de florada e o clima continua seco no estado, ainda em função do El Niño. A partir de outubro, o La Niña deverá estar mais atuante, trazendo chuvas Mas, mesmo assim, os meteorologistas apontam que parte das perdas não será revertida. O La Niña traz risco de ocorrência de geadas nas regiões produtoras de café do País. De fato, ocorreram geadas em julho em regiões produtoras de Minas Gerais e de São Paulo. Isso pode ter afetado as lavouras, com impactos que poderão ser percebidos apenas na próxima safra 2017/18. Os preços reagiram aos efeitos das geadas, mas as perdas reportadas devem ser limitadas. Preços internacionais tendem a manter a trajetória de alta, em resposta ao quadro mais ajustado entre oferta e demanda, resultado do El Niño que levou estiagem às lavouras da Ásia e da Colômbia. Os preços domésticos seguirão a tendência externa. Outro fator que poderá manter os preços em alta são os possíveis efeitos das geadas sobre o potencial produtivo da planta para a próxima safra 2017/18, que estará em ciclo de baixa bienalidade Produção Nacional de Café (em mil sacas de 60 kg) Fonte e projeção (*): Conab /95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17* 6

7 590,0 530,8 550,8 599,8 Preço Café Arábica (em R$ por saca de 60 kg) 490,0 390,0 290,0 223,6 190,0 239,8 337,0 230,4 291,4 269,8 247,5 328,0 480,1 491,1 408,6 424,0 366,3 247,7 Projeção de preço: média dos preços futuros BMF 90,0 Fonte: CEPEA ESALQ jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/17 dez/17 Café Arábica - NYBOT Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents por libra peso) Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg 325,0 275,0 225,0 175,0 125,0 115,06 75,0 25,0 jan/00 127,53 99,48 63,07 65,95 67,78 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 272,07 180,03 197,02 152,04 131,18 96,55 142,45 108,67 150,03 117,62 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 118,14 jan/17 136,85 dez/17 7

8 BOI Cotações seguirão em patamares elevados, mas sem tendência de altas adicionais. De um lado, continua forte a demanda para exportação e baixa a oferta de animais prontos para abate. De outro, a demanda interna, que responde por 80% da produção de carnes, segue em queda BOI Fundamentos As exportações de carne bovina estão em crescimento, favorecidas pela abertura de mercados e pelo câmbio que se manteve em nível mais depreciado nos primeiros meses do ano. Entre janeiro e julho, os volumes embarcados cresceram 9,4% ante o mesmo período do ano passado e deverão continuar em expansão em resposta à abertura de mercados para a carne brasileira (EUA, China, Japão, África do Sul, Iraque, Irã e Arábia Saudita). As principais ampliações foram: de 7,4% para Europa e de 18% para o Egito. Para a China e para a Arábia Saudita, que não importaram carne do Brasil no ano passado, os embarques somaram 90,4 e 17,5 mil toneladas respectivamente. Já a Venezuela e a Rússia, muito dependentes das receitas com petróleo, reduziram os volumes comprados do Brasil em 74,6% e 26,4% nessa ordem. Refletindo a piora do mercado de trabalho, o consumidor final está trocando o consumo de carne bovina por carne de frango, cujos preços estão mais acessíveis. Prova disso é o movimento dos preços no atacado. Desde o início deste ano, os preços da carne bovina de 1ª caíram 21%, os preços dos cortes de 2ª recuaram 5%. Já os preços da carne avícola subiram 8%. Os EUA liberaram a entrada da carne bovina in natura brasileira, passando a aceitar a carne oriunda de regiões onde o gado é vacinado contra a febre aftosa. Antes só aceitavam carne proveniente de Santa Catarina, estado considerado livre da doença sem vacinação. As estimativas são de que os primeiros embarques ocorram a partir de setembro. Os embarques destinados ao mercado norteamericano não devem alcançar volumes muito expressivos, pois a cota anual sem pagamento de taxas de exportação é de 64 mil toneladas, que será disputada com países da América Central. Mas a abertura do mercado norte-americano significa para o Brasil um selo sanitário que poderá permitir a liberação da carne brasileira para outros países como Coreia do Sul, Canadá, Japão e México. A oferta de animais prontos para abate continua apertada. No primeiro semestre do ano, os abates caíram 2,4% ante o mesmo período do ano passado, após recuo de 8% no ano passado. Os elevados custos com ração à base de milho e soja limitarão a expansão dos confinamentos, que não deverão contribuir de forma relevante para a ampliação da oferta. As cotações do boi terão pressão de alta oriunda da demanda para exportação e da baixa oferta de animais prontos para abate, quadro agravado pelo período seco durante o inverno. Mas também terão pressão de baixa advinda principalmente do mercado interno, que representa 80% da produção de carnes e segue bastante enfraquecido diante das altas taxas desemprego e da queda de renda real da população. Os preços de carnes no atacado seguem em queda, demonstrando a retração do consumo. Assim, acreditamos que as cotações do boi seguirão em patamares elevados nos meses à frente, porém sem tendência de altas adicionais. Exportações brasileiras de carne bovina (em mil toneladas) Fonte: Secex jul/05 out/05 jan/06 abr/06 jul/06 out/06 jan/07 abr/07 jul/07 out/07 jan/08 abr/08 jul/08 out/08 jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 abr/12 jul/12 out/12 abr/13 jul/13 out/13 abr/14 jul/14 out/14 abr/15 jul/15 out/15 abr/16 jul/16 8

9 Abate de bois em mil cabeças Fonte: MAPA jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 160,0 140,0 120,0 109,6 106,9 125,2 108,4 150,7 157,7 155,7 Boi Gordo Preço ao Produtor Praça São Paulo (em R$ por arroba) 100,0 80,0 60,0 61,8 93,3 74,5 90,8 97,0 Projeção de preço: média dos preços futuros BMF BOVESPA 51,7 40,0 20,0 jan/02 42,2 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/17 dez/17 Fonte: CEPEA Preços Boi Gordo e Preços de Carne no Atacado Praça São Paulo (em R$ por arroba) 160,00 140,00 Preço do Boi Gordo Preço de carne no atacado 152,82 155,48 150,10 150,00 131,28 120,00 100,00 80,00 Fonte: CEPEA e IPEA 60,00 dez/08 fev/09 abr/09 jun/09 ago/09 out/09 dez/09 fev/10 abr/10 jun/10 ago/10 out/10 dez/10 fev/11 abr/11 jun/11 ago/11 out/11 dez/11 fev/12 abr/12 jun/12 ago/12 out/12 dez/12 fev/13 abr/13 jun/13 ago/13 out/13 dez/13 fev/14 abr/14 jun/14 ago/14 out/14 dez/14 fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 dez/15 fev/16 abr/16 jun/16 ago/16 out/16 dez/16 fev/17 abr/17 jun/17 ago/17 9

10 AÇÚCAR E ETANOL Preços internacionais do açúcar tendem a manter a trajetória de alta, em resposta à ampliação do déficit global de produção e aos baixos estoques mundiais. Com a melhor rentabilidade do açúcar, a safra deverá ser mais açucareira, limitando a oferta de etanol e favorecendo a alta de preços do combustível nos próximos meses. AÇÚCAR E ETANOL Fundamentos Em seu relatório semestral divulgado em maio, o USDA estimou a produção global da safra 2016/17 em 169,3 milhões de toneladas e o consumo em 173,6 milhões de toneladas, configurando um déficit global 4,3 milhões de toneladas. Na safra anterior, o déficit foi de 6,9 milhões de toneladas. A relação estoque consumo está estimada em 18,9%, abaixo do nível de 22,0% da safra anterior. Consultorias especializadas também estão estimando déficit global de açúcar pela segunda safra seguida. A Conab divulgou o 2º levantamento da safra 2016/17 neste mês e reduziu a estimativa para a produção de cana. A produção antes estimada em 690,9 milhões de toneladas em abril, agora está estimada em 684,8 milhões de toneladas, recuando 6 milhões de toneladas ou 0,9%, por conta da estiagem recente no Centro-Oeste. Ante a safra passada, a produção é 2,9% maior, como resultado da melhora do clima e da expansão da área. A produção de açúcar está estimada em 39,96 milhões de toneladas, um recorde, com alta de 6,5% ante o levantamento anterior e de 19,3% ante a safra passada. A produção de etanol total está estimada em 27,87 milhões de litros, caindo 8,1% em relação ao levantamento de abril e 8,5% ante a safra passada. Para o etanol hidratado (usado diretamente nos veículos flex), a estimativa foi reduzida em 11,9% entre os dois levantamentos, enquanto o etanol anidro (misturado à gasolina) caiu 2,1% na mesma base de comparação. Assim, a atual safra configura-se mais voltada para o açúcar, que vem registrando melhor rentabilidade com a alta dos preços internacionais. Segundo apuração da Unica, até início de agosto, o volume de cana processada no Centro-Sul foi 13% superior ao volume processado no mesmo período do ano passado. Segundo comentários da Unica, o avanço do processamento ocorreu graças ao clima mais seco que possibilitou os trabalhos de colheita. No mesmo período, o processamento de açúcar foi 26,1% superior, enquanto o de etanol total foi 7,0%. As usinas estão direcionando mais cana para a produção de açúcar, em detrimento do etanol, em razão da melhor rentabilidade do açúcar. Ao contrário do El Niño que provocou seca na Índia, o La Niña, tende a ser benéfico, melhorando as monções e trazendo mais chuvas ao país. Para o Brasil, o La Niña tende a ser mais ameno nas regiões produtoras de cana, não devendo trazer alterações relevantes. Os preços internacionais do açúcar tendem a manter a trajetória de alta, refletindo a ampliação do déficit global de produção e o recuo dos estoques mundiais. Com bons preços internacionais do açúcar, a produção deverá ser mais açucareira, limitando a oferta de etanol e pressionando os preços durante a entressafra Produção nacional de cana-de-açúcar em mil toneladas /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17* Fonte e projeção (*): Conab 10

11 Produção nacional de açúcar (em mil toneladas) Produção nacional de etanol (em mil litros) AÇÚCAR ÁLCOOL Fonte: Conab /94 94/95 95/96 96/ /98 98/ /00 00/01 01/ /03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17* Preço de Etanol Hidratado (em R$ por metro cúbico) Projeção de preço: preços futuros BMF BOVESPA fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 Fonte: BMF BOVESPA Preços internacionais de açúcar (em US$ cents por bushel) 33,0 27,0 28,4 32,1 29,5 24,9 Projeção de preço: média dos preços futuros 21,0 17,9 21,9 17,7 20,2 18,7 15,0 9,0 5,6 10,7 9,0 8,8 6,3 9,0 8,4 13,1 8,9 11,3 14,6 15,4 14,9 10,7 Fonte: Bloomberg 3,0 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/17 dez/17 11

12 Acompanhamento das posições não comerciais US$ c / libra em número de contratos Posições não comerciais e preços internacionais de café posição não comercial Café , , FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO -20 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/ US$ c / bushel posição não comercial preço soja 940,8 em número de contratos , Posições não comerciais e preços internacionais de soja ago/11 out/11 dez/11 fev/12 abr/12 jun/12 ago/12 out/12 dez/12 fev/13 abr/13 jun/13 ago/13 out/13 dez/ fev/14 abr/14 jun/14 ago/14 out/14 dez/14 fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 dez/ fev/16 abr/16 jun/16 ago/16 16-jun- FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO US$ cents por bushel Posições não comerciais e preços internacionais de milho ,8 789,5 posição não comercial preço milho , , , FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO 150 ago/11 out/11 dez/11 fev/12 abr/12 jun/12 ago/12 out/12 dez/12 fev/13 abr/13 jun/13 ago/13 out/13 dez/13 fev/14 abr/14 jun/14 ago/14 out/14 dez/14 fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 dez/15 fev/16 abr/16 jun/16 ago/

13 Retrato do mercado SOJA Complexo Soja Da soja em grão produzida no Brasil, 43% do volume é exportado e 57% é destinado à moagem. O processo de moagem resulta em 72% de farelo e 18% de óleo. Os 10% restantes são sementes e perdas. Do farelo produzido, 50% são exportados e, do óleo, 20% são embarcados. A soja é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 40%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. No mercado doméstico, a soja é utilizada na fabricação de alimentos, como mortadelas e salsichas, e cerca de 80% são utilizados na fabricação de rações. A soja responde por 25% a 30% da ração de aves e suínos. Países de destino Grão: 75% China, 15% Europa, 10% outros países asiáticos. Farelo: 70% Europa, 20% países asiáticos. Óleo: 50% China, 20% Índia. Sazonalidade Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e colheita se concentra entre fevereiro e maio. Regionalização Centro-Oeste: 49%; Sul 33%; 8% Nordeste; 6% Sudeste Ranking O Brasil é o segundo maior player global na produção, com 30,8%, atrás dos EUA, com 31,5%, mas é o maior exportador, com 40,7% do total, seguido pelos EUA, com 39,3%. 13

14 Retrato do mercado MILHO O milho é base das rações para os principais tipos de criação. Na composição das rações, o produto representa: 64% da avicultura 65% da suinocultura 23% da pecuária de leite Países de destino As exportações de milho respondem por 32% do volume produzido. Os principais mercados de destino são: 20% Vietnã, 16% Irã, 7% Taiwan. Sazonalidade O milho tem duas safras: Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e a colheita se concentra entre fevereiro e maio. Representa 40% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 45% Sul; 26% Sudeste; 10% Centro-Oeste; 15% Nordeste. Safra de inverno: plantio ocorre entre fevereiro e junho e a colheita se concentra entre julho e novembro. Responde por 60% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 64,3% Centro-Oeste; 23% Sul (somente Paraná); 6% Nordeste (somente Bahia); 5% Sudeste. Ranking O Brasil é o terceiro maior produtor global, com 7% de participação no mercado e o segundo maior exportador, com 18% de participação. 14

15 Retrato do mercado CAFÉ O Brasil exporta 67% do café produzido, sendo 90% de café verde e 10% de café solúvel A cultura de café tem elevados custos com mão de obra, que representam cerca de 52% dos custos totais, pois a maior parte da colheita é manual. Países de destino Café verde: 19,3% EUA; 18,8% Alemanha; 10% Japão. Café solúvel: 16,3% EUA; 13,5% Rússia; 6,4% Ucrânia. Regionalização Distribuição regional da produção de café arábica: 71,5% Minas Gerais 10,5% São Paulo 9,1% Espírito Santo 4,3% Paraná 2,8% Bahia Distribuição regional da produção de café robusta: 75,6% Espírito Santo 12,5% Rondônia 6,7% Bahia 2,6% Minas Gerais Sazonalidade A florada do café ocorre entre setembro e novembro no Brasil. A colheita tem início em maio e se estende até setembro. Ranking O Brasil é o maior player global, com participações de 37% na produção e de 27% na exportação. Os demais players, como Vietnã e Colômbia, têm baixo consumo interno, ao contrário do Brasil, que responde por 15% do consumo mundial. 15

16 Retrato do mercado BOI O rebanho bovino nacional é estimado em quase 200 milhões de cabeças. O rebanho comercial para abate é estimado em 40 milhões de cabeças, ou seja, este é o volume de gado em idade e peso ideais para o abate. O restante do rebanho se divide entre vacas de leite, bezerros e boi magro. As exportações respondem por 20% da produção nacional de carne bovina. Países de destino A Rússia é o principal mercado de destino das exportações brasileiras de carne bovina, com participação de 22%. Hong Kong responde por 18%. Regionalização Os abates de bovinos têm a seguinte distribuição regional: 36,4% Centro-Oeste; 20,4% Sudeste; 20,1% Norte; 12,3 Sul; 10,8% Nordeste. Ranking O Brasil é o segundo maior produtor global de carne bovina, com 16,9% de participação, antecedido pelos EUA, que representam 19,1%. O Brasil é o maior exportador mundial, com 21% do mercado. Sazonalidade O ciclo da pecuária bovina é longo 2,5 anos, contando desde o nascimento do bezerro até o abate do animal com aproximadamente 15 arrobas. O sistema de criação de bovinos no Brasil é a pecuária extensiva, ou seja, o boi é criado solto no pasto, alimentado à base de capim. O sistema de confinamento, que é a criação do boi à base de ração em pequenos espaços, responde por apenas 5% do total de abates. A safra bovina ocorre no primeiro semestre do ano, no período de chuvas, quando há pastagens abundantes. Com maior oferta de boi para abate, os preços do boi gordo nesse período são menores. A entressafra bovina ocorre no segundo semestre, período da seca, quando o frio e as geadas secam as pastagens. O boi perde peso e há menor oferta de boi para abate. No entanto, os preços se elevam nesse período, pois a oferta é maior de boi de confinamento, cujo custo de produção é mais elevado. No pico da entressafra (outubro) ocorre o maior abate de boi macho confinado. Nos confinamentos há dois turnos: 1º turno: aloja o boi magro entre maio-junho e entrega em agosto-setembro 2º turno: aloja o boi magro em agosto-setembro e entrega em novembro-dezembro 16

17 Retrato do mercado AÇÚCAR E ETANOL Complexo Sucroalcooleiro Da cana-de-açúcar produzida no Brasil, 46% se destinam à produção de açúcar e 54% à produção de etanol. O açúcar tem a seguinte destinação: 70% exportação e 30% mercado doméstico. O etanol tem a seguinte destinação: 10% exportação e 90% mercado interno. Do total de etanol produzido, o hidratado representa 55% (usado como combustível nos carros flex fuel) e o anidro 45% (misturado à gasolina na proporção de 20% a 25%). O açúcar é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 70%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. Países de destino Açúcar Bruto (73% da produção) : 15% China; 8% Bangladesh; Açúcar Refinado (27% da produção): Principais países: Países árabes e africanos; Etanol: 60% EUA; Coreia do Sul 13%. Sazonalidade A cana é uma cultura perene, pois o tempo entre o plantio e a colheita da cana é de 18 meses, e da mesma planta é possível fazer até 6 cortes, em média. O período de colheita da ocorre entre abril e novembro. Nesse período, as usinas operam 24 horas. Entre os meses de janeiro e março as plantas industriais são desmontadas para manutenção. O Brasil é o único grande player mundial com safra no primeiro semestre do ano. Os demais produtores relevantes (EUA, Europa, Índia, Tailândia e Austrália) têm início de safra a partir do segundo semestre. Regionalização 65% Sudeste; 16,8% Centro-Oeste; 10,3% Nordeste; 7,3% Sul. Ranking O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar, com participação de 22,2%. Os demais players são: Índia 15%; União Europeia 9,2%; China 8,5%; Tailândia 6,2%. O Brasil é o maior exportador, com participação de 46% no mercado global. Os demais exportadores são: Tailândia 15%; Austrália 5,4%. Os maiores produtores mundiais de etanol são: 57% EUA e 27% Brasil. 17

18 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Fernando Honorato Barbosa - Superintendente executivo Economistas: Ana Maria Bonomi Barufi / Andréa Bastos Damico / Ariana Stephanie Zerbinatti / Constantin Jancso / Daniela Cunha de Lima / Ellen Regina Steter / Estevão Augusto Oller Scripilliti / Fabiana D Atri / Igor Velecico / Leandro Câmara Negrão / Marcio Aldred Gregory / Myriã Tatiany Neves Bast / Priscila Pacheco Trigo / Regina Helena Couto Silva / Thomas Henrique Schreurs Pires Estagiários: Bruno Sanchez Honório / Carlos Henrique Gomes de Brito / Christian Frederico M. Moraes / Fabio Rafael Otheguy Fernandes / Mariana Silva de Freitas / Rafael Martins Murrer 18

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