AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

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1 AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Setembro de 2015 Panorama Macroeconômico Os dados globais continuam sustentando nossa expectativa de que o crescimento do PIB mundial em 2015 será inferior ao registrado no ano passado (prevemos expansão de 3,1% ante 3,4% em 2014). De um lado, a desaceleração da economia chinesa se acentuou, com destaque para o fraco desempenho do setor de construção e da indústria. Soma-se a isso a queda acentuada da bolsa e a mudança do regime de câmbio anunciado pelo governo do país, que aumentaram as incertezas em relação à condução da política econômica daqui para frente. Acreditamos que os riscos baixistas para a economia chinesa são elevados e novas medidas de estímulo podem não ser suficientes para garantir uma aceleração da economia. Isso, por sua vez, dá um viés de baixa para nossa expectativa de crescimento do PIB de 6,5% neste ano, abaixo da meta de expansão de 7% estipulada pelo governo. Por outro lado, as condições internas da economia dos EUA seguem se fortalecendo, em especial no mercado de trabalho. Com isso, o banco central norte-americano tem intensificado sua sinalização na direção do início da normalização monetária. Ainda assim, a inflação corrente no país e as expectativas de inflação continuam em patamar inferior à meta de 2,0%, permitindo que o Fed conduza esse processo de maneira bastante gradual. Acreditamos, assim, que a taxa de juros norte-americana começará a subir em dezembro deste ano. As principais implicações desse cenário, na nossa visão, concentram-se no fortalecimento do dólar em escala global, na queda dos preços das commodities e na piora da economia dos países emergentes. As preocupações relacionadas à condução da política fiscal continuam elevadas, impactando negativamente a confiança, ao mesmo tempo que a desaceleração da atividade econômica brasileira ainda não foi interrompida. A frustração com a arrecadação e os desafios de aumentar a receita e reduzir as despesas tornaram o ajuste fiscal mais dependente do ambiente político. Ao mesmo tempo, os sinais vindos da economia seguem decepcionando, sugerindo uma retração do PIB de 2,7% e 1,0% neste e no próximo ano. O enfraquecimento da atividade doméstica e a dificuldade em fazer o ajuste das contas públicas devem manter a taxa de câmbio pressionada, a qual deverá mostrar alguma apreciação em relação ao patamar atual nos próximos meses. Adicionalmente, também diante da contração do PIB e da acomodação das expectativas de inflação, o Banco Central optou pelo fim do ciclo atual de aumento da taxa Selic, que deverá seguir em 14,25% a.a. por um período prolongado. Sumário Executivo Soja A combinação de safras recordes nos EUA e no Brasil, estoques ainda elevados (embora mais baixos do que o previsto no início do ano) e o dólar forte, que exerce pressão de baixa para as commodities, continuarão mantendo as cotações da soja em baixos patamares. O recuo de estoques apontado pelo USDA limitará a baixa das cotações. Milho O dólar forte deverá continuar exercendo pressão de baixa para as cotações internacionais, em que pese a redução dos estoques globais e a menor estimativa para a produção norte-americana. No mercado doméstico, os preços internos devem seguir em baixa, refletindo o forte incremento da segunda safra. Café A despeito dos fundamentos de alta para os preços do café, como a redução da relação estoque consumo global e os efeitos negativos do El Niño sobre as lavouras da Ásia, as cotações internacionais devem continuar em baixa e com volatilidade, respondendo ao movimento de valorização do dólar. Boi Nos meses à frente, as cotações devem se manter em elevação, seguindo a sazonalidade até outubro, porém limitadas de um lado pelo consumo fraco, e sustentadas de outro pela oferta restrita. Açúcar e Etanol Apesar do recuo da relação entre estoque e consumo e dos efeitos negativos do El Niño sobre a produtividade da Ásia, que fundamentam um cenário de alta para os preços do açúcar, o dólar mais valorizado deverá continuar exercendo pressão de baixa para as cotações. Já o etanol deve seguir em alta, em função do consumo mais forte ante a gasolina.

2 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15* SOJA SOJA A combinação de safras recordes nos EUA e no Brasil, estoques ainda elevados e o fortalecimento do dólar continuarão mantendo as cotações da soja em baixos patamares. O recuo de estoques apontado pelo USDA limitará a baixa das cotações Fundamentos O USDA divulgou o 5º levantamento da safra 2015/16 e trouxe revisão positiva para a estimativa de produção nos EUA, passando de 106,6 para 107,1 milhões de toneladas, refletindo a melhora da produtividade ante a estimativa anterior. Ao contrário do que tem sido esperado pelo mercado, essa é a 3ª revisão positiva para a produtividade norte-americana. Para o Brasil, o USDA manteve a estimativa anterior de 97 milhões de toneladas, uma ampliação de 2,6% ante a safra passada. Novamente o relatório trouxe redução dos estoques globais e consequente recuo da relação estoque consumo, de 28,0% no mês passado para 27,4% neste mês. Na safra passada, a relação estoque uso fechou em 26,4%. A Conab divulgou o último levantamento da safra 2014/15, cuja colheita já está finalizada. Com a melhora do regime de chuvas nas regiões produtoras, o último levantamento apontou uma safra recorde de soja, atingindo 96,2 milhões de toneladas, expansão de 11,8% ante a safra passada, contrariando assim as estimativas do começo do ano, quando se esperava quebra de safra que poderia ser afetada pela estiagem. A produção cresceu tanto pelo incremento de área (+6,4%) quanto de produtividade (+5,1%). As leituras de temperatura no Oceano Pacífico que influenciam a região da América do Sul estão apontando que as temperaturas seguirão acima da média histórica, porém com trajetória de desaquecimento nos próximos meses até o final do 1º semestre do próximo ano. Isso indica que o El Niño trará chuvas durante o período de desenvolvimento das lavouras de grãos no Brasil, beneficiando a produtividade. Já para a região da Ásia, as leituras apontam que a temperatura continuará subindo e atingirá o pico em dezembro, passando a desaquecer a partir de janeiro do próximo ano. Isso significa dizer que até o final deste ano deverá ocorrer estiagem na Ásia. No entanto, o impacto nas lavouras de grãos será limitado, pois o período de colheita, que se estende até novembro, já começou. O plantio da próxima safra 2015/16 no Brasil começa a partir de meados de setembro, quando termina o vazio sanitário, período determinado pelo governo para que a terra fique em repouso a fim de evitar a propagação de pragas. Nos meses à frente, as cotações deverão ficar mais voláteis, respondendo ao cenário externo (principalmente com a desaceleração da China) e também à evolução do clima, condicionado ao desenvolvimento do El Niño, durante o período de plantio no Brasil. As cotações de soja continuam sem tendência de alta, sendo os principais fundamentos (i) as safras Fonte e Projeção: CONAB em mil toneladas recordes nos EUA e no Brasil, (ii) os estoques ainda elevados, Produção embora Nacional de Soja estejam mais Elaboração: baixos Bradesco ante o previsto no início do ano e (iii) o dólar forte, que exerce pressão de baixa para as commodities. Por outro lado, o recuo de estoques apontado pelo USDA desde o início da atual safra limita a baixa das cotações. Produção Nacional de soja (em mil toneladas) Fonte e projeção: Conab Elaboração: BRADESCO

3 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/16 dez/16 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 dez/15 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15* Produtividade da lavoura de soja (em kg por ha) em R$ por saca de 60 kg Fonte e (*) projeção: Conab SOJA EM GRÃO Fonte: Deral PR Elaboração: BRADESCO PREÇO AO PRODUTOR - PRAÇA PR Elaboração e Projeção: Bradesco Preço de soja em grão ao produtor Praça Paraná - (em R$ por saca de 60 kg) ,0 70,0 60,0 73,92 61,83 63,31 50,0 43,93 48,15 44,37 45,68 50,53 53,38 40,0 39,81 40,14 30,0 26,63 32,42 28,62 27,03 30,59 20,0 18,04 19,98 22,57 Fonte: Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO 10,0 Fonte: Bloomberg em US$ cents por PREÇOS bushel INTERNACIONAIS DE SOJA - BOLSA DE CHICAGO - CBOT PREÇO FUTURO 1º VENCTO Projeção de preço: média dos preços futuros Elaboração: Bradesco em US$ cents por bushel 1.800, , , Soja - Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents/bushel) , ,0 800,0 600, , Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 3

4 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15* MILHO MILHO O dólar forte deverá continuar exercendo pressão de baixa para as cotações internacionais, em que pese a redução dos estoques globais e a menor estimativa para a produção norte-americana. No mercado doméstico, os preços domésticos devem seguir em baixa, refletindo o forte incremento da segunda safra Fundamentos O USDA divulgou, no 5º levantamento da safra 2015/16, redução da estimativa de produção de milho nos EUA, de 347,6 milhões de toneladas para 345,1 milhões de toneladas, como resultado da piora da produtividade. O USDA revisou para baixo os estoques globais e, com isso, a relação estoque consumo caiu de 19,7% no mês passado para 19,2% no mês atual. Na safra passada, a relação estoque consumo fechou em 20%. A Conab divulgou o último levantamento da safra 2014/15. A produção total de milho foi recorde e chegou a 84,7 milhões de toneladas, expansão de 5,8%. A 1ª safra alcançou 30,2 milhões de toneladas, recuando 4,4% ante o ano anterior e refletindo a redução de 7,0% da área, que cedeu espaço para a soja. A 2ª safra de milho foi o destaque da atual temporada, com expansão de 4,1% da área, de 8,2% da produtividade e de 12,6% da produção, atingindo 54,5 milhões de toneladas. As leituras de temperatura no Oceano Pacífico que influenciam a região da América do Sul estão apontando que as temperaturas seguirão acima da média histórica, porém com trajetória de desaquecimento nos próximos meses até o final do 1º semestre do próximo ano. Isso indica que o El Niño trará chuvas durante o período de desenvolvimento das lavouras de grãos no Brasil, beneficiando a produtividade. Já para a região da Ásia, as leituras apontam que a temperatura continuará subindo e atingirá o pico em dezembro, passando a desaquecer a partir de janeiro do próximo ano. Isso significa dizer que até o final deste ano deverá ocorrer estiagem na Ásia. No entanto, o impacto nas lavouras de grãos será limitado, pois já estão em período de colheita que se estende até novembro. O impacto mais forte poderá ocorrer nas culturas de café e cana, cuja colheita ocorre a partir de outubro até meados do ano seguinte. O plantio da safra 2015/16 no Brasil começa em meados de 15 de setembro, quando termina o vazio sanitário, período determinado pelo governo para que a terra fique em repouso a fim de evitar a propagação de pragas. Nos meses à frente, as cotações deverão apresentar muita volatilidade respondendo ao cenário externo, principalmente a China e também à evolução do clima condicionado ao desenvolvimento do El Niño, durante o período de plantio no Brasil.. Produção Nacional de milho (em mil toneladas) em mil toneladas Produção Nacional de Milho Fonte e Projeção: Conab Apesar da redução dos estoques globais e da menor estimativa para a produção norte-americana, as cotações internacionais de milho continuam sem tendência de alta, uma vez que o dólar forte exerce pressão de baixa para as commodities agrícolas. Os preços domésticos também devem seguir em baixos patamares, em resposta ao forte incremento da segunda safra Fonte e (*) projeção: Conab Elaboração : BRADESCO

5 jan/00 em kg por ha Produtividade - Milho jan/01 90/91 jan/02 91/92 92/93 jan/03 93/94 jan/04 94/95 95/96 jan/05 96/97 jan/06 97/98 jan/07 jan/00 98/99 99/00 jan/08 jan/01 00/01 jan/09 01/02 jan/02 jan/10 02/03 jan/03 03/04 jan/11 04/05 jan/04 jan/12 05/06 jan/05 06/07 07/08 jan/06 08/09 jan/07 09/10 10/11 jan/08 jan/16 11/12 dez/16 jan/09 12/13 13/14 jan/10 14/15* jan/11 jan/12 dez/ Produtividade milho (em kg por ha) Em R$ por saca de 60 kg Preço pago ao produtor de milho - Paraná Fonte: Deral Elaboração e Projeção: Fonte: Conab Elaboração : BRADESCO Preço de milho ao produtor Praça Paraná (em R$ por saca de 60 kg) ,0 25,0 20,0 15,0 11,95 10,0 22,28 11,40 18,96 16,26 10,44 24,94 14,14 13,07 26,92 23,29 20,89 19,96 17,84 17,26 7,05 Fonte: Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO 5,0 Em US$ cents por bushel Milho - Bolsa de Chicago - CBOT Fonte: Bloomberg Elaboração e Projeção: Bradesco Preço futuro 1º vencimento Milho - Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents por bushel) Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 5

6 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* CAFÉ CAFÉ A despeito dos fundamentos de alta para os preços do café, tais como a redução da relação estoque consumo global e os efeitos negativos do El Niño sobre as lavouras da Ásia, as cotações internacionais devem continuar em baixa e voláteis, respondendo ao movimento de valorização do dólar Fundamentos No último relatório semestral divulgado em junho, o USDA apontou recuo dos estoques na atual safra 2015/16, contribuindo, dessa forma, para a redução da relação estoque consumo, de 23% para 21,4%. O próximo levantamento semestral do USDA será divulgado em meados de dezembro. A Conab divulgou em junho o 2º levantamento para a safra 2015/16 de café. A estimativa para a produção é de 44,25 milhões de sacas de 60 quilos, um recuo de 2,4% ante a safra passada, como efeito da estiagem que afetou negativamente as lavouras do Sudeste. A estiagem que afetou o Sudeste entre a primavera de 2014 e início de 2015, período importante para o desenvolvimento da planta, provocou a redução do tamanho dos grãos, o que tem consequências para a produtividade, podendo levar à revisão baixista das estimativas de produção a serem divulgadas em setembro pela Conab. Apesar das preocupações com os efeitos da estiagem sobre as lavouras de café do Sudeste, os preços do café seguem em queda desde julho, reagindo à valorização do dólar. O movimento do câmbio impacta os preços das commodities, mas para o café o impacto do dólar valorizado é mais intenso se comparado aos grãos, dado que o Brasil responde por 30% das exportações globais. As leituras de temperatura no Oceano Pacífico que influenciam a região da América do Sul estão apontando que as temperaturas seguirão acima da média histórica, porém com trajetória de desaquecimento nos meses à frente até o final do 1º semestre do próximo ano, confirmando assim o El Niño. Isso significa dizer que durante a florada do café, que se concentra entre setembro e outubro, o clima estará mais chuvoso, sendo benéfico para a produtividade da próxima safra 2016/17, que começa a ser colhida em maio. Para a região da Ásia, importante produtora de café, as leituras apontam que a temperatura continuará subindo e atingirá o pico em dezembro, passando a desaquecer a partir de janeiro do próximo ano. Com isso, até o final deste ano deverá ocorrer estiagem na Ásia, impactando negativamente a produtividade das lavouras de café, cuja colheita ocorre a partir de outubro até meados do ano seguinte. Apesar da colheita da safra 2015/16 ainda estar em andamento, as atenções estarão voltadas para o desenvolvimento do clima no Brasil durante o período da florada da safra 2016/17. Os fundamentos recuo da relação estoque consumo global e efeitos negativos do El Niño sobre as lavouras da Ásia apontam tendência de leve alta para os preços de café. No entanto, as cotações internacionais devem seguir voláteis e em baixa, respondendo ao movimento da valorização do dólar. mil sacas de 60 kg Produção Nacional de Café Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco Produção Nacional de Café (em mil sacas de 60 kg) Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco 6

7 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/16 dez/16 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 dez/15 590,0 540,0 490,0 440,0 390,0 340,0 290,0 337,0 291,4 269,8 328,0 530,8 457,8 408,6 387,5 366,3 424,0 529,2 Preço Café Arábica (em R$ por saca de 60 kg) Projeção de preço: média dos preços futuros BMF 240,0223,6 190,0 239,8 230,4 245,8 247,5 282,2 247,7 140,0 90,0 104,4 Projeção de preço: média dos preços futuros Em US$ cents por libra peso Fonte: CEPEA ESALQ Café em grão - Bolsa de Nova York Elaboração: - NYBOT Bradesco Fonte: Bloomberg Elaboração: Café Arábica - NYBOT Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents por libra peso) Projeção de preço: média dos preços futuros 325,0 275,0 225,0 175,0 125,0 115,06 75,0 63,07 65,95 99,48 127,53 96,55 131,18 152,04 272,07 204,99 142,45 108,67 197,02 180,03 150,03 117,62 134,70 67,78 Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 25,0 7

8 BOI BOI Nos meses à frente as cotações devem se manter em elevação, seguindo a sazonalidade até outubro, porém limitadas de um lado pelo consumo fraco, e sustentadas de outro pela oferta restrita. Fundamentos Apesar da leve melhora dos volumes embarcados nos últimos meses, as exportações de carne bovina acumulam queda de 18,7% no ano até agosto, refletindo a redução de compras por parte da Rússia (- 45,5%) e da Venezuela (-45,6%), que sofrem os efeitos da retração dos preços do petróleo e da desvalorização da moeda local ante o dólar, encarecendo as importações de carnes. A abertura dos mercados norte-americano e chinês para as exportações brasileiras de carne bovina é positiva, mas como ainda depende de inspeção sanitária e entrega de certificado sanitário, os efeitos mais claros sobre as exportações brasileiras deverão ser percebidos apenas a partir do próximo ano. A piora do mercado de trabalho e o aperto da renda do consumidor devem continuar arrefecendo o consumo doméstico de carne bovina. O movimento de preços de carnes no atacado dá indícios de que o consumidor está trocando o consumo de carne de 1ª por carne de 2ª e pela carne de frango. Os preços da carne de 2ª subiram entre 25% e 28% desde o início do ano até este mês, ao passo que os preços da carne de 1ª caíram 4%. Já os preços da carne de frango subiram quase 30%. A oferta de boi pronto para abate continuará restrita, fruto do abate de fêmeas ocorrido em anos anteriores. Até julho deste ano, os abates caíram 10% ante o mesmo período do ano passado. No início deste ano, era esperada ampliação de oferta de boi nos confinamentos, mas nos meses mais recentes as pesquisas de intenção com os confinadores estão apontando queda ou aumento muito moderado. Os preços do bezerro ainda continuam inibindo uma ampliação mais relevante do confinamento. Os frigoríficos estão fazendo ajustes para reduzir a capacidade instalada. Neste ano, já foram fechadas pouco mais de 40 plantas pelo País, reduzindo assim a demanda para a compra de boi. A ocorrência do El Niño trará mais chuvas ao Centro Sul do Brasil, favorecendo o desenvolvimento das pastagens. Nos meses à frente, o mercado de boi contará de um lado com pressão de alta advinda da oferta mais restrita e de outro com a demanda doméstica arrefecida e com o baixo dinamismo das exportações. Dessa forma, podemos esperar que as cotações sigam em alta moderada e sazonal até outubro, de um lado limitada pelo consumo fraco e de outro sustentada pela oferta restrita. Exportações Brasileiras de carne bovina Em toneladas Fonte: Secex Elaboração: Bradesco Exportações brasileiras de carne bovina (em mil toneladas) FONTE: SECEX ELABORAÇÃO: BRADESCO jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 8

9 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/16 dez/16 Abates mensais de boi Em toneladas Fonte: Secex Elaboração: Bradesco Abate de bois em mil cabeças FONTE: MAPA ELABORAÇÃO: BRADESCO Em R$ por arroba (15 kg) BOI GORDO Fonte: Cepea Esalq PREÇO AO PRODUTOR - PRAÇA SP Elaboração e Projeção: Bradesco jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 160,0 140,0 120,0 109,6 106,9 108,4 125,2 150,7 141,5 149,3 Boi Gordo Preço ao Produtor Praça São Paulo (em R$ por arroba) ,0 80,0 60,0 61,8 93,3 74,5 90,8 97,0 Projeção de preço: média dos preços futuros BMF BOVESPA 51,7 40,0 42,2 20,0 FONTE: CEPEA ELABORAÇÃO: BRADESCO 9

10 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* AÇÚCAR E ETANOL AÇÚCAR E ETANOL Apesar do recuo da relação entre estoque e consumo e dos efeitos negativos do El Niño sobre a produtividade da Ásia, que fundamentam um cenário de alta para os preços do açúcar, o dólar mais valorizado deverá continuar exercendo pressão de baixa para as cotações. Já o etanol deve seguir em alta, em função do consumo mais forte ante a gasolina Fundamentos Em abril, a Conab divulgou o 2º levantamento da safra 2015/16, que está em fase de processamento. A estimativa de produção de cana foi levemente revisada para cima, passando de 654,6 milhões de toneladas para 655,2 milhões de toneladas, refletindo a melhora de produtividade com o clima mais chuvoso. Ante a safra anterior, é estimada uma alta de 3,2% da produção de cana. O próximo levantamento da Conab será divulgado em dezembro. Em maio, o relatório semestral de açúcar do USDA apontou melhor ajuste entre oferta e demanda globais, com a relação estoque consumo passando de 26% na safra passada para 23,4% na atual. Segundo a Unica, até meados de agosto, o volume de cana processada no Centro-Sul está no mesmo nível registrado em igual período do ano anterior, com leve alta de 0,42%. A produção de açúcar está 8,3% mais baixa, e a de etanol anidro (misturado na gasolina) está 12,7% menor. Já a produção de etanol hidratado está 15,2% maior para atender o forte incremento de consumo após a elevação do preço da gasolina no início do ano. Até julho, as vendas de etanol hidratado cresceram 40,3% ante o mesmo período do ano passado, enquanto as vendas de gasolina caíram 5,2% no mesma base de comparação. Apesar da oferta global mais contida, os preços do açúcar no mercado internacional estão em trajetória de queda desde julho, refletindo a valorização do dólar. O movimento do câmbio impacta os preços das commodities, mas para o açúcar o impacto do dólar valorizado é mais intenso dado que o Brasil é um relevante player global e responde por 45% das exportações mundiais. As leituras de temperatura no Oceano Pacífico que influenciam a região da América do Sul estão apontando que as temperaturas seguirão acima da média histórica, porém com trajetória de desaquecimento nos meses à frente até o final do 1º semestre do próximo ano. Isso indica que o El Niño trará chuvas durante o período de desenvolvimento da cana no Brasil, podendo afetar negativamente a produtividade, pois o excesso de chuva pode levar a menores níveis de ATR na planta. Para as regiões da Ásia e da Oceania, as leituras apontam que a temperatura continuará subindo e atingirá o pico em dezembro, passando a desaquecer a partir de janeiro do próximo ano. Isso significa dizer que até o final deste ano deverá ocorrer estiagem na Ásia, impactando negativamente a produtividade da cana, cuja colheita ocorre a partir de outubro até meados do ano seguinte. Fonte e projeção : Conab Elaboração. Bradesco mil toneladas Produção Nacional de Cana-de-Açúcar O melhor ajuste global entre oferta e demanda e a possível quebra de produtividade na Ásia, associada ao El Niño, fundamentam a tendência de alta para os preços internacionais do açúcar. Mas em um cenário de dólar mais valorizado, as cotações deverão continuar pressionadas para baixo. Os preços do etanol devem seguir em alta, em resposta ao incremento de consumo em detrimento da gasolina. Safra 15/16 Mil ton Var. Abs. Var. % 1º Levantamento Abr/ º Levantamento Ago/ ,1% 3º Levantamento Dez/15 4º Levantamento Abr/16 Produção nacional de cana-de-açúcar em mil toneladas Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco 10

11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 Fonte e (*) Projeção: Conab Elaboração: Bradesco jan/00 93/94 jan/01 94/95 jan/02 95/96 jan/03 96/97 97/98 jan/04 98/99 jan/05 99/00 jan/06 00/01 01/02 jan/07 02/03 jan/08 03/04 jan/09 04/05 05/06 jan/10 06/07 jan/11 07/08 jan/12 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 jan/16 Etanol em mil litros 14/15 dez/16 15/16* Produção nacional de açúcar (em mil toneladas) Produção nacional de etanol (em mil litros) AÇÚCAR ÁLCOOL FONTE: CONAB ELABORAÇÃO: BRADESCO em R$ por metro cúbico Preço de Etanol Hidratado (em R$ por metro cúbico) Projeção de preço: preços futuros BMF BOVESPA FONTE: BMF BOVESPA ELABORAÇÃO: BRADESCO Em US$ cents por libra peso Preços internacionais de açúcar NYBOT Preço futuro 1º Vencto Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco Preços internacionais de açúcar (em US$ cents por bushel) ,0 27,0 28,4 32,1 29,5 24,9 Projeção de preço: média dos preços futuros FONTE: BLOOMBERG ELABORAÇÃO: BRADESCO 21,0 15,0 9,0 5,6 3,0 10,7 9,0 8,8 6,3 9,0 8,4 17,9 8,9 13,1 11,3 14,6 21,9 17,7 15,4 10,5 12,6 11

12 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 16-jun-09 set/09 nov/09 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10 nov/10 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 mar/13 mai/13 jul/13 set/13 nov/13 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 16-jun-09 Acompanhamento das posições não comerciais Posições Não Comerciais e Preços Internacionais de café Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco Posições não comerciais e preços internacionais de café US$ c / libra posição não comercial 281,7 Café em número de contratos , , , FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO US$ c / bushel posição não comercial preço soja em número de contratos Posições não comerciais e preços internacionais de soja , , FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO US$ cents por bushel Posições não comerciais e preços internacionais de milho posição não comercial preço milho ,8 789, , , , FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO

13 SOJA Retrato do mercado Complexo Soja Da soja em grão produzida no Brasil, 43% do volume é exportado e 57% é destinado à moagem. O processo de moagem resulta em 72% de farelo e 18% de óleo. Os 10% restantes são sementes e perdas. Do farelo produzido, 50% são exportados e, do óleo, 20% são embarcados. A soja é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 40%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. No mercado doméstico, a soja é utilizada na fabricação de alimentos, como mortadelas e salsichas, e cerca de 80% são utilizados na fabricação de rações. A soja responde por 25% a 30% da ração de aves e suínos. Países de destino Grão: 75% China, 15% Europa, 10% outros países asiáticos. Farelo: 70% Europa, 20% países asiáticos. Óleo: 50% China, 20% Índia. Sazonalidade Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e colheita se concentra entre fevereiro e maio. Regionalização Centro-Oeste: 49%; Sul 33%; 8% Nordeste; 6% Sudeste Ranking O Brasil é o segundo maior player global na produção, com 30,8%, atrás dos EUA, com 31,5%, mas é o maior exportador, com 40,7% do total, seguido pelos EUA, com 39,3%. 13

14 MILHO Retrato do mercado O milho é base das rações para os principais tipos de criação. Na composição das rações, o produto representa: 64% da avicultura 65% da suinocultura 23% da pecuária de leite Países de destino As exportações de milho respondem por 28% do volume produzido. Os principais mercados de destino são: 14% Japão, 13% Coréia do Sul, 8,5% Taiwan. Sazonalidade O milho tem duas safras: Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e a colheita se concentra entre fevereiro e maio. Representa 40% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 45% Sul; 26% Sudeste; 10% Centro-Oeste; 15% Nordeste. Safra de inverno: plantio ocorre entre fevereiro e junho e a colheita se concentra entre julho e novembro. Responde por 60% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 64,3% Centro-Oeste; 23% Sul (somente Paraná); 6% Nordeste (somente Bahia); 5% Sudeste. Ranking O Brasil é o terceiro maior produtor global, com 7% de participação no mercado e o segundo maior exportador, com 18% de participação. 14

15 CAFÉ Retrato do mercado O Brasil exporta 67% do café produzido, sendo 90% de café verde e 10% de café solúvel A cultura de café tem elevados custos com mão de obra, que representam cerca de 52% dos custos totais, pois a maior parte da colheita é manual. Países de destino Café verde: 19,3% EUA; 18,8% Alemanha; 10% Japão. Café solúvel: 16,3% EUA; 13,5% Rússia; 6,4% Ucrânia. Regionalização Distribuição regional da produção de café arábica: 71,5% Minas Gerais 10,5% São Paulo 9,1% Espírito Santo 4,3% Paraná 2,8% Bahia Distribuição regional da produção de café robusta: 75,6% Espírito Santo 12,5% Rondônia 6,7% Bahia 2,6% Minas Gerais Sazonalidade A florada do café ocorre entre setembro e novembro no Brasil. A colheita tem início em maio e se estende até setembro. Ranking O Brasil é o maior player global, com participações de 37% na produção e de 27% na exportação. Os demais players, como Vietnã e Colômbia, têm baixo consumo interno, ao contrário do Brasil, que responde por 15% do consumo mundial. 15

16 BOI Retrato do mercado O rebanho bovino nacional é estimado em quase 200 milhões de cabeças. O rebanho comercial para abate é estimado em 40 milhões de cabeças, ou seja, este é o volume de gado em idade e peso ideais para o abate. O restante do rebanho se divide entre vacas de leite, bezerros e boi magro. As exportações respondem por 20% da produção nacional de carne bovina. Países de destino A Rússia é o principal mercado de destino das exportações brasileiras de carne bovina, com participação de 22%. Hong Kong responde por 18%. Regionalização Os abates de bovinos têm a seguinte distribuição regional: 36,4% Centro-Oeste; 20,4% Sudeste; 20,1% Norte; 12,3 Sul; 10,8% Nordeste. Ranking O Brasil é o segundo maior produtor global de carne bovina, com 16,9% de participação, antecedido pelos EUA, que representam 19,1%. O Brasil é o maior exportador mundial, com 21% do mercado. Sazonalidade O ciclo da pecuária bovina é longo 2,5 anos, contando desde o nascimento do bezerro até o abate do animal com aproximadamente 15 arrobas. O sistema de criação de bovinos no Brasil é a pecuária extensiva, ou seja, o boi é criado solto no pasto, alimentado à base de capim. O sistema de confinamento, que é a criação do boi à base de ração em pequenos espaços, responde por apenas 5% do total de abates. A safra bovina ocorre no primeiro semestre do ano, no período de chuvas, quando há pastagens abundantes. Com maior oferta de boi para abate, os preços do boi gordo nesse período são menores. A entressafra bovina ocorre no segundo semestre, período da seca, quando o frio e as geadas secam as pastagens. O boi perde peso e há menor oferta de boi para abate. No entanto, os preços se elevam nesse período, pois a oferta é maior de boi de confinamento, cujo custo de produção é mais elevado. No pico da entressafra (outubro) ocorre o maior abate de boi macho confinado. Nos confinamentos há dois turnos: 1º turno: aloja o boi magro entre maio-junho e entrega em agosto-setembro 2º turno: aloja o boi magro em agosto-setembro e entrega em novembro-dezembro 16

17 AÇÚCAR E ETANOL Retrato do mercado Complexo Sucroalcooleiro Da cana-de-açúcar produzida no Brasil, 46% se destinam à produção de açúcar e 54% à produção de etanol. O açúcar tem a seguinte destinação: 70% exportação e 30% mercado doméstico. O etanol tem a seguinte destinação: 10% exportação e 90% mercado interno. Do total de etanol produzido, o hidratado representa 55% (usado como combustível nos carros flex fuel) e o anidro 45% (misturado à gasolina na proporção de 20% a 25%). O açúcar é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 70%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. Países de destino Açúcar Bruto (73% da produção) : 15% China; 8% Bangladesh; Açúcar Refinado (27% da produção): Principais países: Países árabes e africanos; Etanol: 60% EUA; Coreia do Sul 13%. Sazonalidade A cana é uma cultura perene, pois o tempo entre o plantio e a colheita da cana é de 18 meses, e da mesma planta é possível fazer até 6 cortes, em média. O período de colheita da ocorre entre abril e novembro. Nesse período, as usinas operam 24 horas. Entre os meses de janeiro e março as plantas industriais são desmontadas para manutenção. O Brasil é o único grande player mundial com safra no primeiro semestre do ano. Os demais produtores relevantes (EUA, Europa, Índia, Tailândia e Austrália) têm início de safra a partir do segundo semestre. Regionalização 65% Sudeste; 16,8% Centro-Oeste; 10,3% Nordeste; 7,3% Sul. Ranking O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar, com participação de 22,2%. Os demais players são: Índia 15%; União Europeia 9,2%; China 8,5%; Tailândia 6,2%. O Brasil é o maior exportador, com participação de 46% no mercado global. Os demais exportadores são: Tailândia 15%; Austrália 5,4%. Os maiores produtores mundiais de etanol são: 57% EUA e 27% Brasil. 17

18 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Marcelo Cirne de Toledo - Superintendente executivo Economia Internacional: Fabiana D Atri / Felipe Wajskop França / Thomas Henrique Schreurs Pires Economia Doméstica: Igor Velecico / Andrea Bastos Damico / Ellen Regina Steter / Myriã Tatiany Neves Bast / Ariana Stephanie Zerbinatti Análise Setorial: Regina Helena Couto Silva / Priscila Pacheco Trigo / Leandro de Oliveira Almeida Pesquisa Proprietária: Fernando Freitas / Leandro Câmara Negrão / Ana Maria Bonomi Barufi Estagiários: Davi Sacomani Beganskas / Henrique Neves Plens / Mizael Silva Alves/ Gabriel Marcondes dos Santos/ Wesley Paixão Bachiega/ Carlos Henrique Gomes de Brito 18

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