AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

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1 AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Dezembro de 2015 Panorama Macroeconômico Os dados globais continuam sustentando nossa expectativa de que o crescimento do PIB mundial deste ano será inferior ao registrado no ano passado (prevemos expansão de 3,0% ante 3,4% em 2014), com redução da diferença entre os ritmos expansionistas do grupo dos países emergentes e dos desenvolvidos. Essa tendência, por sua vez, deverá ser mantida no ano que vem. Isso porque, de um lado, a desaceleração da economia chinesa se acentuou, com destaque para o fraco desempenho do setor de construção e da indústria. Acreditamos que os riscos baixistas para o crescimento chinês são elevados e novas medidas de estímulo podem não ser suficientes para garantir uma aceleração da economia. Isso, por sua vez, sustenta nossa expectativa de crescimento do PIB de 6,5% neste ano, abaixo da meta de expansão de 7% estipulada pelo governo. Para ano que vem, esperamos expansão mais modesta, de 5,5%. Por outro lado, as condições internas da economia dos EUA seguem firmes, o que sustentou a decisão do banco central norte-americano de iniciar a normalização monetária neste último mês do ano (processo que será bastante gradual, na nossa visão). As preocupações relacionadas à condução da política fiscal e as incertezas na esfera política continuam elevadas, impactando negativamente a confiança. Ao mesmo tempo, a desaceleração da atividade econômica brasileira ainda não foi interrompida, com piora do mercado de trabalho. A frustração com a arrecadação e os desafios de aumentar a receita e reduzir as despesas tornaram o ajuste fiscal muito dependente do ambiente político. Ao mesmo tempo, os sinais vindos da economia seguem decepcionando, o que nos levou mais uma vez a ajustar nossas projeções para o PIB neste e no próximo ano, para o qual esperamos retrações respectivas de 3,6% e 2,8%. O enfraquecimento da atividade doméstica e a dificuldade em fazer o ajuste das contas públicas além da tendência de apreciação do dólar em escala global e de queda dos preços das commodities devem manter a taxa de câmbio pressionada, que não tem respondido aos fundamentos. Com o câmbio em nível mais depreciado, as expectativas da inflação de 2016 têm subido, a despeito do fraco desempenho da economia, o que nos leva a esperar que o IPCA mostre alta de 6,4% no ano que vem. Sumário Executivo Soja As estimativas de safras recordes nos EUA e no Brasil corroboram a tendência de preços internacionais mais acomodados. Os preços domésticos devem seguir movimento de elevação, refletindo o dólar em nível mais valorizado. Milho As cotações internacionais devem registrar elevação, em resposta ao recuo da produção nos EUA e no Brasil, mas de forma moderada pois a relação estoque consumo está elevada. As cotações domésticas devem seguir em alta, como resultado da safra menor no Brasil, da expansão das exportações e dos efeitos do dólar valorizado. Café As cotações internacionais devem continuar em ligeira alta, refletindo a redução dos estoques globais, ainda mais diante dos possíveis efeitos negativos do El Niño sobre as lavouras da Ásia. Os preços domésticos em reais continuarão elevados sob efeito do câmbio depreciado. Boi As cotações deverão seguir em elevação, refletindo o movimento sazonal do período e a oferta restrita de boi pronto para abate. Em sentido contrário, a demanda doméstica contida deverá limitar a alta. Açúcar e Etanol O melhor ajuste entre oferta e demanda globais de açúcar e a produção mais voltada para o etanol, diante da demanda doméstica em crescimento, continuarão favorecendo a alta das cotações internacionais do açúcar. Os preços do etanol devem seguir pressionados, puxados pela demanda robusta e pelo aumento de preços da gasolina.

2 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* SOJA SOJA As estimativas de safras recordes nos EUA e no Brasil corroboram a tendência de preços internacionais mais acomodados. Os preços domésticos devem seguir movimento de elevação, refletindo o dólar valorizado Fundamentos O relatório do USDA manteve a estimativa de produção nos EUA de 108,4 milhões de toneladas na safra 2015/2016. No mesmo sentido, as estimativas permaneceram as mesmas para o Brasil e a Argentina, de 100 e de 57 milhões de toneladas, nessa ordem. Dessa forma, a relação estoque consumo se manteve em 26,5% entre o mês passado e o atual, porém esse patamar é mais alto ante a safra passada (26,2%). A Conab divulgou o 3º levantamento de intenção de plantio da safra de grãos 2015/16. Considerando o intervalo médio entre as estimativas, a área plantada com soja deverá somar 33,2 milhões de hectares, com expansão de 3,4% ante a safra passada. Em relação ao levantamento do mês anterior, houve revisão positiva para a estimativa com a área plantada, avançando sobre as áreas de milho da 1ª safra. A produtividade foi mantida, de maneira que houve revisão para cima da produção. A soja é o destaque da atual temporada, sendo a única cultura apontada com elevação de área em resposta à boa rentabilidade favorecida pelo dólar valorizado. Assim, a produção esperada é recorde, estimada em 102,5 milhões de toneladas, ampliando 6,5% ante a safra passada. Esse será, portanto, o quarto ano consecutivo que o Brasil deverá colher safra recorde de soja. O câmbio favorável ao exportador está levando os agentes a ampliarem a comercialização antecipada da safra 2015/16, que começará a ser colhida a partir de março do próximo ano. Estimativas apontam que 40% da safra está vendida, ante uma média histórica de 30% para esse período. A divulgação de estimativas de safras recordes nos EUA e no Brasil, portanto, corrobora a tendência de preços internacionais mais acomodados. Some-se a isso o dólar mais valorizado que exerce pressão de baixa sobre todas as commodities. As cotações domésticas, por sua vez, devem seguir em alta, refletindo a apreciação da moeda norte-americana. em mil toneladas Produção Nacional de Soja Fonte e Projeção: CONAB Elaboração: Bradesco Produção Nacional de soja (em mil toneladas) ,000 98,000 89,000 80,000 71,000 62,000 53,000 52,018 49,989 55,027 68,688 60,018 57,162 75,324 66,383 86,121 81,499 96, ,459 44,000 41,917 Fonte e projeção: Conab Elaboração: BRADESCO 35,000 26,000 17,000 8,000 19,419 15,394 31,370 32,345 25,934 26,160 2

3 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 jan/16 dez/16 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 jan/16 dez/16 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* 3,300 3,100 2,900 2,700 2,751 2,567 2,816 2,816 2,629 2,927 3,115 2,651 3,087 2,999 2,938 2,854 Produtividade da lavoura de soja (em kg por ha) ,500 2,300 2,100 2,027 2,150 2,367 2,395 2,299 2,221 2,175 2,419 2,339 2,245 1,900 1,700 1,580 1,500 em R$ por saca de 60 kg SOJA EM GRÃO PREÇO AO PRODUTOR - PRAÇA PR Fonte e (*) projeção: Conab Elaboração: BRADESCO Fonte: Deral PR Elaboração e Projeção: Bradesco Preço de soja em grão ao produtor Praça Paraná - (em R$ por saca de 60 kg) Fonte: Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO Fonte: Bloomberg em US$ cents por PREÇOS bushel INTERNACIONAIS DE SOJA - BOLSA DE CHICAGO - CBOT PREÇO FUTURO 1º VENCTO Projeção de preço: média dos preços futuros Elaboração: Bradesco em US$ cents por bushel , , , ,515 1,674 1,525 1,486 Soja - Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents/bushel) , , ,211 1,143 1,287 1, Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 3

4 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* MILHO MILHO As cotações internacionais devem registrar elevação, em resposta ao recuo de produção nos EUA e no Brasil, mas de forma moderada pois a relação estoque consumo está elevada. As cotações domésticas devem seguir em alta, como resultado da safra menor no Brasil, da expansão das exportações e dos efeitos do dólar valorizado Fundamentos Neste mês, o USDA manteve a estimativa de produção de milho nos EUA para a safra 2015/16 em 346,8 milhões de toneladas. Assim, a atual safra norte-americana de milho será menor em 4% ante a safra passada, em razão do desvio de área para a soja. O USDA também manteve a expectativa para a produção na Argentina, em 25,6 milhões de toneladas, e no Brasil, em 81,5 milhões de toneladas. Com isso a relação estoque consumo, de 21,8% no mês atual, permanece acima da safra passada, que fechou em 19,8%. A Conab divulgou o 3º levantamento de intenção de plantio da safra de grãos 2015/16, que está em período de plantio no Brasil. Considerando o intervalo médio entre as estimativas, a área plantada com milho 1ª safra deverá recuar 6,7% ante a safra passada, cedendo espaço para a soja. Em comparação ao mês anterior, a estimativa de plantio foi revisada para cima em 0,4%. A estimativa para a área a ser plantada com a 2ª safra não foi alterada, tendo em vista que o plantio só começará no início do próximo ano. Com isso, a produção total de milho está estimada em 82 milhões de toneladas, o que representa uma alta de 0,2% ante a estimativa do mês anterior. Assim, a estimativa para a 1ª safra é de 27,5 milhões de toneladas e para a 2ª safra é de 54,6 milhões de toneladas. O plantio da 2ª safra deverá ser incentivado pelo bom volume esperado para as exportações, favorecidas pelo real em patamar mais depreciado. As estimativas da Conab são de que o Brasil exporte na atual temporada 29,7 milhões de toneladas, o equivalente a 36,2% da produção nacional. Na safra passada exportamos 35% do total produzido no País. O recuo de produção nos EUA e no Brasil deve favorecer a alta de preços internacionais de milho, mas a alta deverá ser muito moderada, já que a relação estoque consumo está bastante elevada. As cotações domésticas devem continuar em alta, refletindo a safra menor no Brasil, a ampliação das exportações e os efeitos da depreciação da moeda brasileira, que majora as cotações em reais. em mil toneladas Produção Nacional de Milho Fonte e Projeção: Conab Produção Nacional de milho (em mil toneladas) ,000 80,000 70,000 84,729 81,506 82,044 80,052 72,980 60,000 50,000 47,411 58,652 56,018 57,407 51,370 51,004 42,290 42,129 42,515 Fonte e (*) projeção: Conab Elaboração : BRADESCO 40,000 30,771 30,000 24,096 20,000 37,442 33,174 35,716 32,393 35,281 35,007 4

5 jan/00 em kg por ha Produtividade - Milho jan/01 90/91 jan/02 91/92 92/93 jan/03 93/94 jan/04 94/95 95/96 jan/05 96/97 jan/06 97/98 jan/00 98/99 jan/07 99/00 jan/01 jan/08 00/01 jan/02 01/02 jan/09 02/03 jan/10 jan/03 03/04 jan/11 04/05 jan/04 05/06 jan/12 jan/05 06/07 jan/13 07/08 jan/06 08/09 jan/14 jan/07 09/10 jan/15 10/11 jan/08 11/12 jan/16 jan/09 12/13 dez/16 13/14 jan/10 14/15 15/16* jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 jan/16 dez/ Produtividade milho (em kg por ha) Em R$ por saca de 60 kg Preço pago ao produtor de milho - Paraná Fonte: Deral Elaboração e Projeção: Fonte: Conab Elaboração : BRADESCO 30.0 Preço de milho ao produtor Praça Paraná (em R$ por saca de 60 kg) , Fonte: Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO 5.0 Em US$ cents por bushel Milho - Bolsa de Chicago - CBOT Fonte: Bloomberg Elaboração e Projeção: Bradesco Preço futuro 1º vencimento Milho - Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents por bushel) Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 5

6 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* CAFÉ CAFÉ As cotações internacionais devem continuar em ligeira alta, refletindo a redução dos estoques globais, ainda mais diante dos possíveis efeitos negativos do El Niño sobre as lavouras da Ásia. Os preços domésticos em reais continuarão elevados sob efeito do câmbio depreciado Fundamentos Os últimos relatórios divulgados pelo USDA e pela Conab apontaram recuo das estimativas de produção de café para a safra 2015/16 em relação à safra anterior. O USDA divulgou seu relatório semestral em junho e apontou recuo da relação estoque consumo global, de 23% para 21,4%. O relatório da Conab divulgado em dezembro aumentou a estimativa de produção de 42,1 milhões de sacas para 43,2 milhões de sacas, refletindo o ganho de produtividade por ocasião da colheita, além do aumento do rendimento do café no beneficiamento. A colheita de café está finalizada em todo o País. A atenção agora se dirige para a maturação dos frutos e o primeiro levantamento da safra do ano que vem, que deve ser divulgado nos próximos dias. Estimativas de consultorias especializadas estão apontando que a florada, que se estende de setembro a novembro no Sudeste do País, se desenvolveu bem, indicando bom potencial para a próxima safra. A continuidade do El Niño e o bom regime de chuvas deve favorecer as lavouras do Sul e do Sudeste do País. A atual safra é de baixa bienalidade, no entanto é importante atentar que a safra passada seria de alta bienalidade, mas sofreu quebra de 4,6% como resultado da estiagem registrada no Sudeste do País. Assim, a atual safra se configura como a 3ª queda seguida de produção de café no Brasil. Nos próximos meses as atenções estarão concentradas no desenvolvimento das plantas no Brasil e na evolução do El Niño nos países asiáticos. Há risco de quebra para as lavouras de café nas regiões produtoras da Indonésia e Índia, que estarão em período de desenvolvimento a partir de outubro, podendo sofrer com os efeitos da estiagem trazidos pelo El Niño para a região. As cotações internacionais de café continuam mantendo ligeira alta em resposta ao recuo da relação estoque consumo global, à queda de estimativas para a produção brasileira e aos possíveis efeitos negativos do El Niño sobre as lavouras da Ásia. mil sacas de 60 kg Produção Nacional de Café Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco 61,000 51,000 41,000 31,000 26,000 27,500 34,547 27,170 31,100 28,137 48,480 28,820 39,272 32,944 42,512 36,070 45,992 39,470 48,095 43,484 50,826 49,152 45,342 43,235 Produção Nacional de Café (em mil sacas de 60 kg) ,000 16,800 18,860 11,000 Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco 6

7 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 jan/16 dez/16 Jan/00 Jan/01 Jan/02 Jan/03 Jan/04 Jan/05 Jan/06 Jan/07 Jan/08 Jan/09 Jan/10 Jan/11 Jan/12 Jan/13 Jan/14 Jan/15 Jan/16 dez/ Preço Café Arábica (em R$ por saca de 60 kg) Projeção de preço: média dos preços futuros BMF , Projeção de preço: média dos preços futuros Em US$ cents por libra peso Fonte: CEPEA ESALQ Café em grão - Bolsa de Nova York Elaboração: - NYBOT Bradesco Fonte: Bloomberg Elaboração: Café Arábica - NYBOT Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents por libra peso) Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco

8 BOI BOI As cotações deverão seguir em elevação, refletindo o movimento sazonal do período e a oferta restrita de boi pronto para abate. Em sentido contrário, a demanda doméstica contida deverá limitar a alta Fundamentos Desde o início do segundo semestre deste ano, os volumes embarcados de carne bovina vem registrando expansão para diversos mercados em resposta ao câmbio depreciado. Apesar da melhora dos últimos meses, as exportações em volume acumulam queda de 12,9% no ano até novembro, refletindo a redução de 47,9% e 40,4% das compras por parte da Rússia e da Venezuela, respectivamente, que sofrem os efeitos da retração dos preços do petróleo e da desvalorização da moeda local ante o dólar, encarecendo as importações de carnes. A abertura dos mercados norteamericano e da Arábia Saudita para as exportações brasileiras de carne bovina é positiva, mas como ainda depende de inspeção sanitária e entrega de certificado sanitário, os efeitos mais claros sobre as exportações brasileiras deverão ser percebidos apenas a partir do próximo ano. A demanda doméstica por carne bovina deverá se manter baixa, refletindo a piora do mercado de trabalho e a menor expansão da renda do consumidor. O movimento de preços de carnes no atacado dá indícios de que o consumidor está trocando o consumo de carne de 1ª por carne de 2ª e pela carne de frango, uma vez que os preços da carne de 1ª estavam muito elevados. Assim, os preços da carne de 2ª subiram em torno de 20% entre o começo do ano e meados deste mês, ao passo que os preços da carne de 1ª avançaram menos de 5%. Já os preços da carne de frango mostraram alta acima de 30%. A oferta de boi pronto para abate continua restrita, em resposta ao abate de fêmeas ocorrido em anos anteriores. Até setembro deste ano, os abates caíram 8,5% ante o mesmo período do ano passado. Nesse sentido, os preços dos bezerros vinham num movimento de alta e até maio deste ano subiram 20%, após terem crescido 41% no ano passado. Mas, refletindo o recuo da demanda doméstica e externa, a partir de junho, os preços do bezerro passaram a cair e acumulam queda de 10% de junho a novembro. A demanda doméstica contida e os baixos volumes embarcados deverão continuar exercendo pressão de baixa para as cotações do boi. Mas, em sentido contrário, a sazonalidade e a oferta restrita de boi pronto para abate deverão continuar pressionando as cotações para cima. A resultante dessa forças sugere que os preços continuarão em patamar elevado. Exportações Brasileiras de carne bovina Em toneladas Fonte: Secex Elaboração: Bradesco Exportações brasileiras de carne bovina (em mil toneladas) FONTE: SECEX ELABORAÇÃO: BRADESCO jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 8

9 Jan/02 Jan/03 Jan/04 Jan/05 Jan/06 Jan/07 Jan/08 Jan/09 Jan/10 Jan/11 Jan/12 Jan/13 Jan/14 Jan/15 Jan/16 dez/16 Abates mensais de boi Em toneladas Fonte: Secex Elaboração: Bradesco Abate de bois em mil cabeças FONTE: MAPA ELABORAÇÃO: BRADESCO Em R$ por arroba (15 kg) BOI GORDO PREÇO AO PRODUTOR - PRAÇA SP jan fev mar abr Fonte: Cepea mai Esalqjun jul ago set out nov dez Elaboração e Projeção: Bradesco Boi Gordo Preço ao Produtor Praça São Paulo (em R$ por arroba) Projeção de preço: média dos preços futuros BMF BOVESPA FONTE: CEPEA ELABORAÇÃO: BRADESCO

10 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* AÇÚCAR E ETANOL AÇÚCAR E ETANOL O melhor ajuste entre oferta e demanda globais de açúcar e a produção mais voltada para o etanol continuarão favorecendo a alta das cotações internacionais do açúcar. Os preços do etanol devem seguir em elevação, favorecidos pela demanda robusta e pelo aumento de preços da gasolina Fundamentos No último relatório, a Conab apontou que a produção de cana deva atingir 658,7 milhões de toneladas na safra 2015/2016, o que representa alta de 3,8% em relação à safra passada. O levantamento divulgado pelo USDA em novembro trouxe melhor ajuste entre oferta e demanda globais, com a relação estoque consumo passando de 26% na safra passada para 22,9% na atual. Consultorias internacionais especializadas estão apontando que, após cinco anos gerando superávits globais, a indústria global de açúcar deverá apresentar déficit. Segundo a Unica, até novembro o volume de cana processada no Centro-Sul estava 1,6% maior do que o registrado em igual período do ano anterior. A produção de açúcar estava 6,4% menor e a de etanol anidro (misturado na gasolina) estava 6,3% mais baixa. Já a produção de etanol hidratado estava 8,6% maior para atender o forte incremento de consumo após a elevação do preço da gasolina. Por fim, no mercado interno, as chuvas mais intensas neste mês acabaram postergando a colheita da cana-deaçúcar. Até outubro, as vendas de etanol hidratado cresceram 42,5% ante o mesmo período do ano passado, enquanto as vendas de gasolina caíram 7,4% no mesma base de comparação. Os preços internacionais de açúcar começaram a subir a partir de agosto, refletindo uma combinação de fatores: (i) notícias divulgadas por consultorias especializadas de que a safra atual terá déficit global de açúcar; (ii) clima mais chuvoso nas regiões produtoras na fase final do processamento, atrapalhando a moagem; (iii) aumento dos preços da gasolina nas refinarias em 6% no final de setembro, impulsionando a demanda por etanol e (iv) expectativa de nova recomposição da Cide, o que abre mais espaço para alta de preços do etanol, incentivando ainda mais a produção. O aumento de preços internacionais de açúcar está levando as usinas a ampliarem a comercialização antecipada da safra 2016/17, que começa em 1º de abril do próximo ano. Estimativas apontam que mais de 50% da safra está vendida, ante uma média histórica inferior a 25% para este período. As cotações internacionais do açúcar devem continuar em elevação, refletindo o melhor ajuste global entre oferta e demanda e a ampliação da demanda por etanol, diante da elevação de preços da gasolina. Os preços do etanol devem seguir pressionados, favorecidos pela demanda robusta e pelo aumento de preços da gasolina. Fonte e projeção : Conab Elaboração. Bradesco Produção Nacional de Cana-de-Açúcar mil toneladas 650, , ,000 Safra 15/16 Mil ton Var. Abs. Var. % 1º Levantamento Abr/15 654,613 2º Levantamento Ago/15 655, % 3º Levantamento Dez/15 658,702 3, % 4º Levantamento Abr/16 431, , , , , , , , , ,364 Produção nacional de cana-de-açúcar em mil toneladas , , , , , , , , , , ,000 Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco 10

11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 Fonte e (*) Projeção: Conab Elaboração: Bradesco jan/00 93/94 jan/01 94/95 jan/02 95/96 jan/03 96/97 97/98 jan/04 98/99 jan/05 99/00 jan/06 00/01 01/02 jan/07 02/03 jan/08 03/04 jan/09 04/05 05/06 jan/10 06/07 jan/11 07/08 jan/12 08/09 09/10 jan/13 10/11 jan/14 11/12 jan/15 12/13 13/14 jan/16 Etanol em mil litros 14/15 dez/16 15/16* Produção nacional de açúcar (em mil toneladas) Produção nacional de etanol (em mil litros) ,000 36,000 29,000 AÇÚCAR ÁLCOOL 27,500 38,168 27,595 35,968 37,878 37,283 35,560 28,660 28,520 25,763 22,000 19,380 23,640 15,00012,692 16,020 23,007 FONTE: CONAB ELABORAÇÃO: BRADESCO 11,700 8,000 13,078 10,518 14,640 em R$ por metro cúbico 1,710 1,675 1,610 1,590 1,510 1,470 1,410 1,435 1,354 1,316 1,353 1,310 1,291 1,225 1,210 1,146 1,136 1,192 1,148 1,110 1,150 1,062 1,076 1,010 1, Preço de Etanol Hidratado (em R$ por metro cúbico) Projeção de preço: preços futuros BMF BOVESPA FONTE: BMF BOVESPA ELABORAÇÃO: BRADESCO Em US$ cents por libra peso Preços internacionais de açúcar NYBOT Preço futuro 1º Vencto Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco Preços internacionais de açúcar (em US$ cents por bushel) Projeção de preço: média dos preços futuros FONTE: BLOOMBERG ELABORAÇÃO: BRADESCO

12 Dec-09 Aug-10 Apr-11 Dec-11 Aug-12 Apr-13 Dec-13 Aug-14 Apr-15 Dec-15 Dec-09 Mar-10 Jun-10 Sep-10 Dec-10 Mar-11 Jun-11 Sep-11 Dec-11 Mar-12 Jun-12 Sep-12 Dec-12 Mar-13 Jun-13 Sep-13 Dec-13 Mar-14 Jun-14 Sep-14 Dec-14 Mar-15 Jun-15 Sep-15 Dec jun-09 Dec-09 Feb-10 Apr-10 Jun-10 Aug-10 Oct-10 Dec-10 Feb-11 Apr-11 Jun-11 Aug-11 Oct-11 Dec-11 Feb-12 Apr-12 Jun-12 Aug-12 Oct-12 Dec-12 Feb-13 Apr-13 Jun-13 Aug-13 Oct-13 Dec-13 Feb-14 Apr-14 Jun-14 Aug-14 Oct-14 Dec-14 Feb-15 Apr-15 Jun-15 Aug-15 Oct-15 Dec jun-09 Acompanhamento das posições não comerciais Posições Não Comerciais e Preços Internacionais de café Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco US$ c / libra em número de contratos Posições não comerciais e preços internacionais de café posição não comercial Café ,200 70,000 60,000 50,000 40, , , , , ,000 FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO ,000 US$ c / bushel 2,000 posição não comercial 1,800 preço soja ,600 1, em número de contratos 280, , , ,000 Posições não comerciais e preços internacionais de soja ,200 1, ,000 80, , , , , ,000 FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO US$ cents por bushel Posições não comerciais e preços internacionais de milho posição não comercial preço milho 385, , , FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO

13 SOJA Retrato do mercado Complexo Soja Da soja em grão produzida no Brasil, 43% do volume é exportado e 57% é destinado à moagem. O processo de moagem resulta em 72% de farelo e 18% de óleo. Os 10% restantes são sementes e perdas. Do farelo produzido, 50% são exportados e, do óleo, 20% são embarcados. A soja é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 40%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. No mercado doméstico, a soja é utilizada na fabricação de alimentos, como mortadelas e salsichas, e cerca de 80% são utilizados na fabricação de rações. A soja responde por 25% a 30% da ração de aves e suínos. Países de destino Grão: 75% China, 15% Europa, 10% outros países asiáticos. Farelo: 70% Europa, 20% países asiáticos. Óleo: 50% China, 20% Índia. Sazonalidade Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e colheita se concentra entre fevereiro e maio. Regionalização Centro-Oeste: 49%; Sul 33%; 8% Nordeste; 6% Sudeste Ranking O Brasil é o segundo maior player global na produção, com 30,8%, atrás dos EUA, com 31,5%, mas é o maior exportador, com 40,7% do total, seguido pelos EUA, com 39,3%. 13

14 MILHO Retrato do mercado O milho é base das rações para os principais tipos de criação. Na composição das rações, o produto representa: 64% da avicultura 65% da suinocultura 23% da pecuária de leite Países de destino As exportações de milho respondem por 32% do volume produzido. Os principais mercados de destino são: 20% Vietnã, 16% Irã, 7% Taiwan. Sazonalidade O milho tem duas safras: Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e a colheita se concentra entre fevereiro e maio. Representa 40% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 45% Sul; 26% Sudeste; 10% Centro-Oeste; 15% Nordeste. Safra de inverno: plantio ocorre entre fevereiro e junho e a colheita se concentra entre julho e novembro. Responde por 60% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 64,3% Centro-Oeste; 23% Sul (somente Paraná); 6% Nordeste (somente Bahia); 5% Sudeste. Ranking O Brasil é o terceiro maior produtor global, com 7% de participação no mercado e o segundo maior exportador, com 18% de participação. 14

15 CAFÉ Retrato do mercado O Brasil exporta 67% do café produzido, sendo 90% de café verde e 10% de café solúvel A cultura de café tem elevados custos com mão de obra, que representam cerca de 52% dos custos totais, pois a maior parte da colheita é manual. Países de destino Café verde: 19,3% EUA; 18,8% Alemanha; 10% Japão. Café solúvel: 16,3% EUA; 13,5% Rússia; 6,4% Ucrânia. Regionalização Distribuição regional da produção de café arábica: 71,5% Minas Gerais 10,5% São Paulo 9,1% Espírito Santo 4,3% Paraná 2,8% Bahia Distribuição regional da produção de café robusta: 75,6% Espírito Santo 12,5% Rondônia 6,7% Bahia 2,6% Minas Gerais Sazonalidade A florada do café ocorre entre setembro e novembro no Brasil. A colheita tem início em maio e se estende até setembro. Ranking O Brasil é o maior player global, com participações de 37% na produção e de 27% na exportação. Os demais players, como Vietnã e Colômbia, têm baixo consumo interno, ao contrário do Brasil, que responde por 15% do consumo mundial. 15

16 BOI Retrato do mercado O rebanho bovino nacional é estimado em quase 200 milhões de cabeças. O rebanho comercial para abate é estimado em 40 milhões de cabeças, ou seja, este é o volume de gado em idade e peso ideais para o abate. O restante do rebanho se divide entre vacas de leite, bezerros e boi magro. As exportações respondem por 20% da produção nacional de carne bovina. Países de destino A Rússia é o principal mercado de destino das exportações brasileiras de carne bovina, com participação de 22%. Hong Kong responde por 18%. Regionalização Os abates de bovinos têm a seguinte distribuição regional: 36,4% Centro-Oeste; 20,4% Sudeste; 20,1% Norte; 12,3 Sul; 10,8% Nordeste. Ranking O Brasil é o segundo maior produtor global de carne bovina, com 16,9% de participação, antecedido pelos EUA, que representam 19,1%. O Brasil é o maior exportador mundial, com 21% do mercado. Sazonalidade O ciclo da pecuária bovina é longo 2,5 anos, contando desde o nascimento do bezerro até o abate do animal com aproximadamente 15 arrobas. O sistema de criação de bovinos no Brasil é a pecuária extensiva, ou seja, o boi é criado solto no pasto, alimentado à base de capim. O sistema de confinamento, que é a criação do boi à base de ração em pequenos espaços, responde por apenas 5% do total de abates. A safra bovina ocorre no primeiro semestre do ano, no período de chuvas, quando há pastagens abundantes. Com maior oferta de boi para abate, os preços do boi gordo nesse período são menores. A entressafra bovina ocorre no segundo semestre, período da seca, quando o frio e as geadas secam as pastagens. O boi perde peso e há menor oferta de boi para abate. No entanto, os preços se elevam nesse período, pois a oferta é maior de boi de confinamento, cujo custo de produção é mais elevado. No pico da entressafra (outubro) ocorre o maior abate de boi macho confinado. Nos confinamentos há dois turnos: 1º turno: aloja o boi magro entre maio-junho e entrega em agosto-setembro 2º turno: aloja o boi magro em agosto-setembro e entrega em novembro-dezembro 16

17 AÇÚCAR E ETANOL Retrato do mercado Complexo Sucroalcooleiro Da cana-de-açúcar produzida no Brasil, 46% se destinam à produção de açúcar e 54% à produção de etanol. O açúcar tem a seguinte destinação: 70% exportação e 30% mercado doméstico. O etanol tem a seguinte destinação: 10% exportação e 90% mercado interno. Do total de etanol produzido, o hidratado representa 55% (usado como combustível nos carros flex fuel) e o anidro 45% (misturado à gasolina na proporção de 20% a 25%). O açúcar é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 70%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. Países de destino Açúcar Bruto (73% da produção) : 15% China; 8% Bangladesh; Açúcar Refinado (27% da produção): Principais países: Países árabes e africanos; Etanol: 60% EUA; Coreia do Sul 13%. Sazonalidade A cana é uma cultura perene, pois o tempo entre o plantio e a colheita da cana é de 18 meses, e da mesma planta é possível fazer até 6 cortes, em média. O período de colheita da ocorre entre abril e novembro. Nesse período, as usinas operam 24 horas. Entre os meses de janeiro e março as plantas industriais são desmontadas para manutenção. O Brasil é o único grande player mundial com safra no primeiro semestre do ano. Os demais produtores relevantes (EUA, Europa, Índia, Tailândia e Austrália) têm início de safra a partir do segundo semestre. Regionalização 65% Sudeste; 16,8% Centro-Oeste; 10,3% Nordeste; 7,3% Sul. Ranking O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar, com participação de 22,2%. Os demais players são: Índia 15%; União Europeia 9,2%; China 8,5%; Tailândia 6,2%. O Brasil é o maior exportador, com participação de 46% no mercado global. Os demais exportadores são: Tailândia 15%; Austrália 5,4%. Os maiores produtores mundiais de etanol são: 57% EUA e 27% Brasil. 17

18 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Marcelo Cirne de Toledo - Superintendente executivo Economia Internacional: Fabiana D Atri / Felipe Wajskop França / Thomas Henrique Schreurs Pires Economia Doméstica: Igor Velecico / Andrea Bastos Damico / Ellen Regina Steter / Myriã Tatiany Neves Bast / Ariana Stephanie Zerbinatti Análise Setorial: Regina Helena Couto Silva / Priscila Pacheco Trigo / Leandro de Oliveira Almeida Pesquisa Proprietária: Fernando Freitas / Leandro Câmara Negrão / Ana Maria Bonomi Barufi Estagiários: Davi Sacomani Beganskas / Henrique Neves Plens / Mizael Silva Alves / Gabriel Marcondes dos Santos / Wesley Paixão Bachiega / Carlos Henrique Gomes de Brito / Gustavo Assis Monteiro 18

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