AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

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1 AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Julho de 2016 Panorama Macroeconômico No ambiente externo, as perspectivas mais moderadas para o crescimento global se combinaram com as incertezas em relação às consequências da decisão pela saída do Reino Unido da União Europeia, que começam a dissipar. Ao mesmo tempo, a revisão baixista das projeções para a taxa de juros promovida pelos membros do Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) fez com que diminuísse a probabilidade de aumento da taxa de juros nos Estados Unidos no curto prazo, além de reforçar que o ritmo de aperto será moderado. Contudo, apesar do tom mais gradual, esperamos uma elevação de juros ainda neste ano. Por fim, após rodada de estímulos monetários no começo do ano, a economia chinesa apresentou estabilização neste segundo trimestre. Entretanto, a desaceleração do setor imobiliário sugere um ritmo de crescimento mais fraco nesta segunda metade do ano. A despeito disso, a contenção da saída de capital do país reduz os riscos de uma desaceleração mais pronunciada. Esse ambiente internacional, por sua vez, tem favorecido a manutenção do dólar em patamar menos apreciado e as taxas de juros em níveis bastante baixos o que garante condições de ampla liquidez, especialmente para os países emergentes. A atividade econômica no Brasil entra em uma fase de estabilização que, por ora, tem se concentrado especialmente na melhora da confiança, no ajuste de estoques e na redução no ritmo de demissões. Ao longo do segundo semestre, os sinais de retomada da atividade econômica deverão ganhar força, levando em conta que alguns indicadores setoriais já têm ensaiado uma retomada nos últimos meses. Ainda assim, projetamos retração de 3,0% do PIB brasileiro neste ano e, para 2017, esperamos crescimento de 1,5%. Somado a isso, as expectativas de inflação corroboram um cenário de ancoragem, com a variação do IPCA estimada em 6,9% para este ano e em 5,0% para o final do ano que vem. Fato que reforça nossa expectativa de que o início do ciclo de redução da taxa básica de juros ocorrerá a partir de outubro, ao ritmo de 50 pontos base, fazendo com que a Selic termine 2016 em 13,25% e 2017 em 10,25%. Vale mencionar que a perspectiva de endereçamento de medidas mais contundentes de política fiscal tem impactado de forma positiva o cenário de risco país e, consequentemente, a trajetória do Real, que deverá encerrar o ano cotado a R$/US$ 3,20. Sumário Executivo Soja As cotações internacionais e as domésticas tendem a se acomodar nos meses à frente, em resposta ao cenário climático mais tranquilo para a safra norte americana e à falta de surpresas quanto à safra brasileira que já está finalizada. Milho Cotações internacionais tendem a se acomodar, refletindo a tranquilidade com a safra norte americana. Cotações domésticas tendem a se acomodar com o avanço da colheita, mas não devem devolver toda a alta em razão da quebra da safra. Permanece o risco de geadas, podendo afetar a produtividade e limitar a queda dos preços. Café O recuo da relação estoque consumo, como resultado dos efeitos do El Niño sobre as lavouras de produtores da Ásia e da Colômbia, manterá a tendência de alta para os preços internacionais, impulsionando também os preços domésticos. O La Niña poderá trazer riscos de geadas no Brasil, intensificando a volatilidade das cotações. Boi As cotações deverão seguir em alta, refletindo a baixa oferta de animais prontos para abate e o volume crescente de exportações, favorecidas pela abertura de diversos mercados. Mas o consumo doméstico fraco limitará a alta dos preços. Açúcar e Etanol O déficit global de produção ante o consumo e os baixos estoques globais devem favorecer a continuidade de alta das cotações internacionais do açúcar. Os preços do etanol no mercado interno caíram na entrada da safra, mas tendem a subir, refletindo a ampliação do consumo em detrimento da gasolina e a oferta mais ajustada, ante a maior parcela da cana destinada à fabricação de açúcar.

2 SOJA As cotações internacionais e as domésticas tendem as se acomodar nos meses à frente, em resposta ao cenário climático mais tranquilo para a safra norteamericana e à falta de surpresas quanto à safra brasileira que já está finalizada SOJA Fundamentos O USDA divulgou o 3º levantamento da safra 2016/17 de grãos que está em fase de desenvolvimento nos EUA. Para a safra norte-americana houve revisão de 103,4 para 105,6 milhões de toneladas, ampliação de 2,1% entre os levantamentos, refletindo a revisão da estimativa para área plantada na mesma magnitude. As condições de clima e das lavouras estão boas nos EUA, favorecendo a produtividade. Para Brasil e Argentina, cujos plantios serão iniciados a partir de outubro, o USDA manteve o prognóstico de 103,0 e 57,0 milhões de toneladas. Na safra 2015/16 que está finalizada no Brasil e na Argentina, as perdas provocadas por estiagem somaram 10 milhões de toneladas. O resultado disso foi a alta recente de preços internacionais. Pelo 4º mês consecutivo, a Conab revisou para baixo a estimativa de produção de soja, cuja colheita já está finalizada. Neste mês, a revisão refletiu pequena calibragem no nível de produtividade esperada, afetada por estiagem no Centro-Oeste e excesso de chuva no Sul. Agora a safra de soja está estimada em 95,6 milhões de toneladas, o que representa um recuo de 0,7% ante a safra anterior. Os serviços meteorologistas afastaram o risco de formação antecipada do La Niña. Com isso, dissipase a preocupação de a seca afetar o desenvolvimento da safra norte-americana. No entanto, o clima em julho e agosto é decisivo para o nível de produtividade, e ainda poderemos observar riscos associados a uma possível estiagem nos próximos meses que, embora menores, mas não são nulos. Com um cenário climático mais tranquilo para a safra norte-americana, os preços internacionais tendem a se acomodar em patamares mais baixos nos meses à frente. No mercado interno, não deveremos observar surpresas no tamanho da safra brasileira que já está finalizada. Assim, os preços domésticos também tendem a se acomodar, seguindo o cenário externo. Produção Nacional de soja (em mil toneladas) Fonte e projeção: Conab Elaboração: BRADESCO /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* 2

3 Produtividade da lavoura de soja (em kg por ha) /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* Fonte e (*) projeção: Conab Elaboração: BRADESCO Preço de soja em grão ao produtor Praça Paraná - (em R$ por saca de 60 kg) ,0 80,0 70,0 60,0 73,92 61,83 80,96 63,78 50,0 43,93 48,15 44,37 45,68 50,53 53,38 40,0 30,0 Fonte: Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO 1.800, , , Soja - Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents/bushel) , ,0 800,0 600, , Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/17 dez/17 26,63 32,42 28,62 39,81 30,59 40,14 20,0 18,04 10,0 jan/00 jan/01 19,98 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 22,57 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 dez/16 3

4 MILHO Cotações internacionais tendem a se acomodar, refletindo a tranquilidade com a safra norte-americana. Cotações domésticas tendem a se acomodar com o avanço da colheita, mas não devem devolver toda a alta em razão da quebra da safra. Permanece o risco de geadas, podendo afetar a produtividade e limitar a queda dos preços MILHO Fundamentos O USDA divulgou o 3º levantamento da safra 2016/17 e trouxe revisão para cima da estimativa de produção de milho nos EUA, passando de 366,5 para 369,3 milhões de toneladas, refletindo a estimativa de ampliação de área. O desenvolvimento das lavouras nos EUA e o clima estão indo bem. Para a Argentina, cujo plantio começará em outubro, foi mantida a estimativa de 34 milhões de toneladas. Para o Brasil, que também começar a plantar em outubro, houve revisão de 82 para 80 milhões de toneladas. Desde o início do ano, a Conab vem apontando redução das estimativas para a 1ª safra de milho, como reflexo principalmente do recuo das expectativas com área plantada, em favor da soja, e de um leve recuo da produtividade afetada pela estiagem de abril. Assim, a área plantada foi 11% menor ante a safra passada e a produção 13,3%. A produção da 1ª safra, inicialmente estimada em 28 milhões de toneladas, está agora estimada em 26 milhões de toneladas. Em sentido contrário e refletindo o otimismo dos produtores com a cultura, os prognósticos para a área plantada com a 2ª safra foram mensalmente revisados para cima. Mas a estiagem ocorrida entre abril e maio no Centro-Oeste e as geadas no Paraná reduziram as projeções para a produtividade e consequentemente para a produção. Agora é esperada produção de 50 milhões de toneladas, ante a previsão de 57 milhões de toneladas apontada antes da estiagem, quebra de 25%. A safra total de milho deverá alcançar 69 milhões de toneladas, quebra de 15,5 milhões de toneladas, o equivalente a 18,3% ante o que era esperado em abril. Ante a safra passada, o recuo é de 18%. Com o avanço da colheita, nos meses à frente ainda poderemos observar revisões baixistas, à medida que os efeitos da estiagem forem sendo incorporados às estimativas. A relação estoque consumo de milho no mercado doméstico caiu para 8,2%, ante o nível de 18,7% registrado na safra passada, provocando a disparada dos preços. Desde início do ano, os preços acumulam alta de 60%. A Conab estima exportações de 22 milhões de toneladas de milho neste ano no ano passado foram embarcadas 30 milhões de toneladas. Mas esses números podem ser reduzidos, já que estão ocorrendo alguns cancelamentos de contratos de exportações em razão da escassez do cereal no mercado interno. Os meteorologistas estão apontando que a formação do La Niña ocorrerá mais para o final do ano. Assim, dissipa-se o temor de seca durante o desenvolvimento da safra norte-americana. No entanto, o clima de julho e agosto é decisivo para o nível de produtividade Os preços internacionais tendem a se acomodar nos próximos meses, refletindo a tranquilidade com a safra norte-americana. As cotações domésticas tendem a se acomodar com o avanço da colheita, mas não devem devolver toda a alta registrada como resultado da quebra relevante da safra. Ainda permanece o risco de ocorrência de geadas, trazidas pelo La Niña, podendo afetar ainda mais a produtividade e limitar a queda dos preços. Produção Nacional de milho (em mil toneladas) Fonte e (*) projeção: Conab Elaboração : BRADESCO /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* 4

5 Produtividade milho (em kg por ha) /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* Fonte: Conab Elaboração : BRADESCO Preço de milho ao produtor Praça Paraná (em R$ por saca de 60 kg) ,0 40,0 35,0 30,0 25,0 22,28 24,94 26,92 23,29 39,98 38,73 24,34 20,0 15,0 11,95 10,0 11,40 18,96 16,26 10,44 14,14 13,07 17,26 19,17 Fonte: Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO 5,0 jan/00 7,05 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 dez/ Milho - Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents por bushel) jan/00 jan/ jan/02 jan/03 jan/04 jan/ jan/ jan/07 jan/ jan/09 jan/10 jan/ jan/17 dez/17 Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 5

6 CAFÉ O recuo da relação estoque consumo, como resultado dos efeitos do El Niño sobre as lavouras de produtores da Ásia e da Colômbia manterá a tendência de alta para os preços internacionais, impulsionando também os preços domésticos. O La Niña poderá trazer riscos de geadas no Brasil, intensificando a volatilidade das cotações CAFÉ Fundamentos No seu 1º levantamento semestral da safra 2016/17, o USDA apontou redução dos estoques globais e, com isso, a relação estoque consumo passou de 23,7% na safra passada para 20,9% na atual. Para o Brasil, o USDA estimou safra de 55,9 milhões de sacas, uma ampliação de 13,3% ante a safra passada e acima da estimativa da Conab, que é de 50 milhões de sacas. Para o Vietnã e a Colômbia, a estimativa é de 27,3 e 13,3 milhões de sacas, nessa ordem, recuando 6,9% e 2,2% respectivamente ante o ano anterior, como efeito da estiagem. Os efeitos do El Niño foram diversos para os principais produtores. No Brasil, ocorreram chuvas durante o desenvolvimento e a floração das plantas, o que permitiu melhora da produtividade. Na Ásia e na América Central, ocorreram estiagens, afetando a produtividade das plantas. A Conab divulgou o 2º levantamento da safra de café no final de maio. Na comparação entre os dois levantamentos, de maio e de janeiro, a estimativa para a produção de arábica subiu de 38,8 milhões de sacas de 60 quilos para 40,3 milhões, uma alta de 3,8% beneficiada pelas boas condições climáticas nas regiões produtoras. Para o café robusta, a estimativa de produção recuou de 11,7 milhões de sacas para 9,4 milhões, o que representa uma queda de 19,9%. No Espírito Santo, a queda da estimativa foi mais acentuada, de 22,7%, e na Bahia foi de 29,1%, regiões mais afetadas pela estiagem. Para o Brasil o La Niña tende a ser mais ameno nas regiões produtoras de café. O risco pode estar ligado à ocorrência de geadas, podendo afetar a produtividade dos cafezais. Refletindo o recuo da relação estoque consumo, como resultado dos efeitos do El Niño sobre as lavouras de produtores da Ásia e da Colômbia, os preços internacionais seguirão em alta nos próximos meses, influenciando também a elevação dos preços domésticos. O La Niña poderá trazer riscos de geadas nas regiões produtoras brasileiras, intensificando a volatilidade das cotações Produção Nacional de Café (em mil sacas de 60 kg) Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco /95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17* 6

7 590,0 490,0 530,8 480,1 558,4 Preço Café Arábica (em R$ por saca de 60 kg) ,0 290,0 223,6 190,0 239,8 337,0 230,4 291,4 269,8 247,5 328,0 408,6 424,0 366,3 247,7 491,1 Projeção de preço: média dos preços futuros BMF 90,0 Fonte: CEPEA ESALQ Elaboração: Bradesco jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 dez/16 Café Arábica - NYBOT Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents por libra peso) Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 325,0 275,0 225,0 175,0 125,0 115,06 75,0 25,0 jan/00 127,53 99,48 63,07 65,95 67,78 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 272,07 180,03 197,02 152,04 131,18 96,55 142,45 108,67 150,03 117,62 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 118,14 jan/17 144,05 dez/17 7

8 BOI As cotações deverão seguir em alta, refletindo a baixa oferta de animais prontos para abate e o volume crescente de exportações, favorecidas pela abertura de diversos mercados. Mas o consumo doméstico fraco limitará a alta dos preços BOI Fundamentos Desde o início do segundo semestre do ano passado, os embarques de carne bovina estão em expansão, beneficiados pelo câmbio em nível mais depreciado. Nos primeiros cinco meses deste ano, as exportações de carne bovina cresceram 12,3% ante o mesmo período do ano passado e deverão continuar em expansão em resposta à abertura de mercados para a carne brasileira (EUA, China, Japão, África do Sul, Iraque, Irã e Arábia Saudita). As principais ampliações foram: incremento de 7% para Europa e 23% para o Egito. Para a China e para a Arábia Saudita, que não importaram carne do Brasil no ano passado, os embarques somaram 71,5 e 11,6 mil toneladas respectivamente. Já a Venezuela e a Rússia, muito dependentes das receitas com petróleo, reduziram os volumes comprados do Brasil em 82% e 28% nessa ordem. Diante da piora do mercado de trabalho, o consumidor está reduzindo o consumo de carne bovina e trocando a carne de 1ª pela carne de 2ª. O movimento dos preços no atacado reflete isso. Desde o início deste ano, os preços da carne bovina de 1ª caíram 12%, enquanto os preços dos cortes de 2ª estão estabilizados. A oferta de animais prontos para abate continua justa neste ano, refletindo o abate de fêmeas em anos anteriores. Nos primeiros cinco meses deste ano, os abates caíram 4% ante o mesmo período do ano passado, após recuo de 8% no ano passado. Os confinamentos também não deverão contribuir de forma relevante para a ampliação da oferta, já que os custos com ração à base de milho continuarão elevados e os preços do bezerro também seguem altos. As cotações do boi seguem com tendência de alta, em resposta à baixa oferta de animais prontos para abate e à demanda robusta para exportações. Em sentido contrário, o consumo doméstico retraído seguirá limitando a alta das cotações. Exportações brasileiras de carne bovina (em mil toneladas) FONTE: SECEX ELABORAÇÃO: BRADESCO jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 8

9 Abate de bois em mil cabeças FONTE: MAPA ELABORAÇÃO: BRADESCO jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 61,8 93,3 125,2 109,6 106,9 108,4 97,0 90,8 74,5 150,7 156,6 162,4 Boi Gordo Preço ao Produtor Praça São Paulo (em R$ por arroba) Projeção de preço: média dos preços futuros BMF BOVESPA 51,7 40,0 20,0 jan/02 42,2 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 dez/16 FONTE: CEPEA ELABORAÇÃO: BRADESCO 9

10 AÇÚCAR E ETANOL O déficit global de produção ante o consumo e os baixos estoques globais devem favorecer a continuidade de alta das cotações internacionais do açúcar. Os preços do etanol no mercado interno caíram na entrada da safra, mas tendem a subir AÇÚCAR E ETANOL Fundamentos Em meados de maio, o USDA apontou em seu relatório semestral a 1ª estimativa para a safra 2016/17 de açúcar, que está em andamento no Brasil e começará a ser processada a partir de outubro nos demais países produtores. A produção global foi estimada em 169,3 milhões de toneladas e o consumo em 173,6 milhões de toneladas. Assim se configura o segundo ano de déficit global de produção de açúcar, alcançando 4,3 milhões de toneladas, ante 6,9 milhões de toneladas da safra passada. A relação estoque consumo está estimada em 18,9%, abaixo do nível de 22,0% da safra anterior. Para o Brasil, o USDA estimou incremento de 7% da produção de açúcar e de 3,7% para a Tailândia. Em sentido contrário, estimou recuo de 7,9% para a safra da Índia, afetada pelos efeitos do El Niño. A 1ª estimativa para a safra 2016/17 foi divulgada em abril pela Conab, que estimou a produção de cana em 691 milhões de toneladas, um recorde, com expansão de 3,8% ante a temporada anterior, que cresceu 4,9%. Esse aumento da colheita resulta da melhora do clima e da expansão da área. A produção de açúcar, que vinha registrando recuo desde 2012, deverá alcançar 37,5 milhões de toneladas, subindo 12%. Já a produção de etanol deverá somar 30,3 milhões de litros, volume estável ante a safra passada, que cresceu 6,3%. Ao contrário do açúcar, o etanol vem registrando expansão de produção desde O próximo relatório da Conab será divulgado em meados de agosto. Segundo apuração da Unica, até meados de junho, o volume de cana processada no Centro-Sul foi 12% superior ao volume processado no mesmo período do ano passado. O bom andamento da safra ocorreu em função das boas condições climáticas do início deste ano. No mesmo período, o processamento de açúcar foi 23,6% superior, enquanto o de etanol total foi 8,5%. Os preços do açúcar estão em elevação no mercado internacional, refletindo o déficit global. Com isso, as usinas estão direcionando mais cana para a produção de açúcar, em detrimento do etanol. As estimativas da Unica, também divulgadas em abril, são de 605 a 630 milhões de toneladas de produção de cana, o equivalente a uma queda de 2,1% ou uma alta de 2% ante a safra passada, que fechou em 617,7 milhões de toneladas no Centro-Sul. Assim como a Conab, a Unica também aponta incremento mais relevante para a produção de açúcar, alta entre 7,3% e 12,1%. Já a estimativa para o etanol contempla um intervalo de queda de 2,6% e alta de 1,7%. Ao contrário do El Niño que provocou seca na Índia, o La Niña, tende a ser benéfico, melhorando as monções e trazendo mais chuvas ao país. Para o Brasil, o La Niña tende a ser mais ameno nas regiões produtoras de cana, não devendo trazer alterações relevantes. Em resposta ao déficit global de produção ante o consumo e ao recuo dos estoques globais, as cotações internacionais do açúcar devem seguir em elevação. Os preços domésticos do etanol, que já caíram na entrada da safra, tendem a subir nos próximos meses, em resposta ao incremento do consumo em detrimento da gasolina e à restrição da oferta, já que maior parcela da cana está sendo destinada à fabricação de açúcar Produção nacional de cana-de-açúcar em mil toneladas Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17* 10

11 Produção nacional de açúcar (em mil toneladas) Produção nacional de etanol (em mil litros) AÇÚCAR ÁLCOOL FONTE: CONAB ELABORAÇÃO: BRADESCO /94 94/95 95/96 96/ /98 98/ /00 00/01 01/ /03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17* Preço de Etanol Hidratado (em R$ por metro cúbico) Projeção de preço: preços futuros BMF BOVESPA fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 FONTE: BMF BOVESPA ELABORAÇÃO: BRADESCO Preços internacionais de açúcar (em US$ cents por bushel) Projeção de preço: média dos preços futuros 33,0 27,0 21,0 15,0 9,0 5,6 10,7 9,0 8,8 6,3 9,0 8,4 17,9 13,1 8,9 32,1 29,5 28,4 24,9 21,9 14,6 11,3 17,7 15,4 14,9 10,7 19,8 18,0 FONTE: BLOOMBERG ELABORAÇÃO: BRADESCO 3,0 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/17 dez/17 11

12 Acompanhamento das posições não comerciais US$ c / libra em número de contratos Posições não comerciais e preços internacionais de café posição não comercial Café , , , FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO -20 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/ jun-09 US$ c / bushel posição não comercial preço soja em número de contratos Posições não comerciais e preços internacionais de soja , , jul/11 set/11 nov/11 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 mar/13 mai/13 jul/ set/13 nov/13 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 mar/15 mai/15 jul/ set/15 nov/15 mar/16 mai/16 jul/16 16-jun- FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO US$ cents por bushel Posições não comerciais e preços internacionais de milho ,8 789,5 posição não comercial preço milho , , FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO 150 jul/11 set/11 nov/11 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 mar/13 mai/13 jul/13 set/13 nov/13 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 mar/16 mai/16 jul/

13 Retrato do mercado SOJA Complexo Soja Da soja em grão produzida no Brasil, 43% do volume é exportado e 57% é destinado à moagem. O processo de moagem resulta em 72% de farelo e 18% de óleo. Os 10% restantes são sementes e perdas. Do farelo produzido, 50% são exportados e, do óleo, 20% são embarcados. A soja é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 40%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. No mercado doméstico, a soja é utilizada na fabricação de alimentos, como mortadelas e salsichas, e cerca de 80% são utilizados na fabricação de rações. A soja responde por 25% a 30% da ração de aves e suínos. Países de destino Grão: 75% China, 15% Europa, 10% outros países asiáticos. Farelo: 70% Europa, 20% países asiáticos. Óleo: 50% China, 20% Índia. Sazonalidade Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e colheita se concentra entre fevereiro e maio. Regionalização Centro-Oeste: 49%; Sul 33%; 8% Nordeste; 6% Sudeste Ranking O Brasil é o segundo maior player global na produção, com 30,8%, atrás dos EUA, com 31,5%, mas é o maior exportador, com 40,7% do total, seguido pelos EUA, com 39,3%. 13

14 Retrato do mercado MILHO O milho é base das rações para os principais tipos de criação. Na composição das rações, o produto representa: 64% da avicultura 65% da suinocultura 23% da pecuária de leite Países de destino As exportações de milho respondem por 32% do volume produzido. Os principais mercados de destino são: 20% Vietnã, 16% Irã, 7% Taiwan. Sazonalidade O milho tem duas safras: Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e a colheita se concentra entre fevereiro e maio. Representa 40% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 45% Sul; 26% Sudeste; 10% Centro-Oeste; 15% Nordeste. Safra de inverno: plantio ocorre entre fevereiro e junho e a colheita se concentra entre julho e novembro. Responde por 60% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 64,3% Centro-Oeste; 23% Sul (somente Paraná); 6% Nordeste (somente Bahia); 5% Sudeste. Ranking O Brasil é o terceiro maior produtor global, com 7% de participação no mercado e o segundo maior exportador, com 18% de participação. 14

15 Retrato do mercado CAFÉ O Brasil exporta 67% do café produzido, sendo 90% de café verde e 10% de café solúvel A cultura de café tem elevados custos com mão de obra, que representam cerca de 52% dos custos totais, pois a maior parte da colheita é manual. Países de destino Café verde: 19,3% EUA; 18,8% Alemanha; 10% Japão. Café solúvel: 16,3% EUA; 13,5% Rússia; 6,4% Ucrânia. Regionalização Distribuição regional da produção de café arábica: 71,5% Minas Gerais 10,5% São Paulo 9,1% Espírito Santo 4,3% Paraná 2,8% Bahia Distribuição regional da produção de café robusta: 75,6% Espírito Santo 12,5% Rondônia 6,7% Bahia 2,6% Minas Gerais Sazonalidade A florada do café ocorre entre setembro e novembro no Brasil. A colheita tem início em maio e se estende até setembro. Ranking O Brasil é o maior player global, com participações de 37% na produção e de 27% na exportação. Os demais players, como Vietnã e Colômbia, têm baixo consumo interno, ao contrário do Brasil, que responde por 15% do consumo mundial. 15

16 Retrato do mercado BOI O rebanho bovino nacional é estimado em quase 200 milhões de cabeças. O rebanho comercial para abate é estimado em 40 milhões de cabeças, ou seja, este é o volume de gado em idade e peso ideais para o abate. O restante do rebanho se divide entre vacas de leite, bezerros e boi magro. As exportações respondem por 20% da produção nacional de carne bovina. Países de destino A Rússia é o principal mercado de destino das exportações brasileiras de carne bovina, com participação de 22%. Hong Kong responde por 18%. Regionalização Os abates de bovinos têm a seguinte distribuição regional: 36,4% Centro-Oeste; 20,4% Sudeste; 20,1% Norte; 12,3 Sul; 10,8% Nordeste. Ranking O Brasil é o segundo maior produtor global de carne bovina, com 16,9% de participação, antecedido pelos EUA, que representam 19,1%. O Brasil é o maior exportador mundial, com 21% do mercado. Sazonalidade O ciclo da pecuária bovina é longo 2,5 anos, contando desde o nascimento do bezerro até o abate do animal com aproximadamente 15 arrobas. O sistema de criação de bovinos no Brasil é a pecuária extensiva, ou seja, o boi é criado solto no pasto, alimentado à base de capim. O sistema de confinamento, que é a criação do boi à base de ração em pequenos espaços, responde por apenas 5% do total de abates. A safra bovina ocorre no primeiro semestre do ano, no período de chuvas, quando há pastagens abundantes. Com maior oferta de boi para abate, os preços do boi gordo nesse período são menores. A entressafra bovina ocorre no segundo semestre, período da seca, quando o frio e as geadas secam as pastagens. O boi perde peso e há menor oferta de boi para abate. No entanto, os preços se elevam nesse período, pois a oferta é maior de boi de confinamento, cujo custo de produção é mais elevado. No pico da entressafra (outubro) ocorre o maior abate de boi macho confinado. Nos confinamentos há dois turnos: 1º turno: aloja o boi magro entre maio-junho e entrega em agosto-setembro 2º turno: aloja o boi magro em agosto-setembro e entrega em novembro-dezembro 16

17 Retrato do mercado AÇÚCAR E ETANOL Complexo Sucroalcooleiro Da cana-de-açúcar produzida no Brasil, 46% se destinam à produção de açúcar e 54% à produção de etanol. O açúcar tem a seguinte destinação: 70% exportação e 30% mercado doméstico. O etanol tem a seguinte destinação: 10% exportação e 90% mercado interno. Do total de etanol produzido, o hidratado representa 55% (usado como combustível nos carros flex fuel) e o anidro 45% (misturado à gasolina na proporção de 20% a 25%). O açúcar é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 70%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. Países de destino Açúcar Bruto (73% da produção) : 15% China; 8% Bangladesh; Açúcar Refinado (27% da produção): Principais países: Países árabes e africanos; Etanol: 60% EUA; Coreia do Sul 13%. Sazonalidade A cana é uma cultura perene, pois o tempo entre o plantio e a colheita da cana é de 18 meses, e da mesma planta é possível fazer até 6 cortes, em média. O período de colheita da ocorre entre abril e novembro. Nesse período, as usinas operam 24 horas. Entre os meses de janeiro e março as plantas industriais são desmontadas para manutenção. O Brasil é o único grande player mundial com safra no primeiro semestre do ano. Os demais produtores relevantes (EUA, Europa, Índia, Tailândia e Austrália) têm início de safra a partir do segundo semestre. Regionalização 65% Sudeste; 16,8% Centro-Oeste; 10,3% Nordeste; 7,3% Sul. Ranking O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar, com participação de 22,2%. Os demais players são: Índia 15%; União Europeia 9,2%; China 8,5%; Tailândia 6,2%. O Brasil é o maior exportador, com participação de 46% no mercado global. Os demais exportadores são: Tailândia 15%; Austrália 5,4%. Os maiores produtores mundiais de etanol são: 57% EUA e 27% Brasil. 17

18 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Fernando Horonato Barbosa - Superintendente executivo Economia Internacional: Fabiana D Atri / Estevão Augusto Oller Scripilliti/ Felipe Wajskop França / Thomas Henrique Schreurs Pires / Ellen Regina Steter Economia Doméstica: Igor Velecico / Andréa Bastos Damico / Myriã Tatiany Neves Bast / Daniela Cunha de Lima / Ariana Stephanie Zerbinatti Análise Setorial: Regina Helena Couto Silva / Priscila Pacheco Trigo Pesquisa Proprietária: Leandro Câmara Negrão / Ana Maria Bonomi Barufi Estagiários: Carlos Henrique Gomes de Brito / Bruno Sanches Honório / Mariana Silva de Freitas/ Rafael Martins Murrer/ Christian Frederico M. Moraes 18

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