AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

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1 AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Novembro de 2016 Panorama Macroeconômico A frustração com os dados correntes de atividade e a expectativa de uma retomada mais lenta da economia nos fizeram revisar as principais projeções do nosso cenário. Para 2016, esperamos queda de 3,4% do PIB (-3,0% anteriormente), seguido de alta de 1,0% em 2017 (+1,5% anteriormente). A retomada mais lenta da economia responde a um cenário de endividamento ainda elevado das empresas e certa frustração com o mercado de trabalho. Como resultado do menor crescimento, reavaliamos nossa projeção de inflação no final de 2017 para 4,7% (4,9% anteriormente). Os riscos para esse cenário-base não parecem ser muito elevados, ainda que tenham aumentado recentemente. Os três principais riscos locais derivam de algum tipo de frustração: com a agenda de reformas, com a retomada do crescimento ou com a queda da inflação. Os dois primeiros fatores contribuiriam para uma piora na percepção do risco-país e alguma depreciação cambial, limitando o espaço para o estímulo vindo do corte de juros. Se a inflação não ceder, por sua vez, é provável que vejamos frustração adicional com o PIB como decorrência de juros médios mais altos. Apesar do menor crescimento esperado, seguimos entendendo que o cenário central é de estabilização e gradual retomada da economia nos próximos meses. De todo modo, o menor crescimento econômico deverá produzir uma inflação mais próxima da meta, o que permitirá ao Banco Central ser mais agressivo em seus cortes de juros do que o indicado atualmente em seus comunicados. Com isso, a Selic deverá chegar a 13,75% e 10,25% neste e no próximo ano. Passados alguns dias da surpreendente vitória do candidato republicano Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, faz-se necessária uma reavaliação do cenário e dos novos riscos que se colocarão daqui para frente para a economia norte-americana. As principais propostas com efeitos econômicos relevantes podem ser resumidas em dois grandes temas: expansão fiscal e política comercial e migratória. Em linhas gerais, a política fiscal parece ser o caminho com mais suporte das diversas forças políticas para ser levado adiante, em particular o aumento de gastos em projetos de infraestrutura. A redução de impostos tende a ter apoio dos republicanos, mas pode produzir efeito líquido mais modesto para a economia. Do lado negativo, algumas políticas mais restritivas comerciais e migratórias devem avançar em resposta ao anseio dos próprios eleitores que sustentaram a vitória de Trump, mas tendem a ser implementadas em intensidade muito menor do que as promessas de campanha e em um horizonte de tempo bastante incerto. Para os mercados, a dinâmica mais provável neste momento parece ser incorporar algum efeito de uma expansão fiscal mais contundente no cenário base e um aumento de prêmio de risco (pela considerável incerteza que permanecerá no horizonte) em ativos sensíveis às políticas restritivas de comércio internacional e de imigração. Sumário Executivo Soja Cotações internacionais devem continuar em baixos patamares nos meses à frente, refletindo os elevados estoques globais e as elevadas safras nos principais exportadores: EUA, Brasil e Argentina. Cotações domésticas devem seguir em queda, refletindo o mercado internacional ofertado e a expectativa da safra recorde brasileira. Milho Cotações internacionais devem se manter em baixos patamares nos próximos meses, em resposta às safras recordes nos maiores exportadores globais: EUA, Brasil e Argentina. Preços domésticos devem seguir em baixa, com a expectativa de entrada da safra recorde brasileira em março. Café Em resposta ao melhor ajuste entre oferta e demanda globais e possível déficit mundial da produção pelo 2º ano seguido, as cotações internacionais devem seguir com tendência de alta. A expectativa de menor produção no Brasil em 2017, quando a safra será de baixa bienalidade, reforça esse cenário. Preços domésticos seguirão a tendência dos preços externos. Boi Cotações não devem contar com pressões de alta, já que parte relevante da produção destina-se ao consumo interno, que continuará fraco em resposta ao desemprego elevado. Alguns fatores poderão pressionar para cima, como a alta das exportações e a baixa oferta de animais para abate, mas o comportamento do mercado doméstico deverá prevalecer na formação de preços Açúcar e Etanol As cotações internacionais do açúcar devem continuar em patamares elevados, como resultado do déficit mundial de produção e dos menores estoques globais. As cotações internas do etanol devem continuar em alta nos próximos meses de entressafra, já que maior parte da produção está voltada para o açúcar.

2 SOJA Cotações internacionais devem continuar em baixos patamares nos meses à frente, refletindo os elevados estoques globais e as elevadas safras nos principais exportadores: EUA, Brasil e Argentina. Cotações domésticas devem seguir em queda, refletindo o mercado internacional ofertado e a expectativa da safra recorde brasileira. SOJA Fundamentos O USDA divulgou o 7º levantamento da safra 2016/17 de grãos, que está sendo colhida nos EUA e plantada no Brasil e na Argentina. O USDA estimou, pela quinta vez consecutiva, nova alta para a safra norte-americana, que passou de 116,2 para 118,7 milhões de toneladas, refletindo a revisão da produtividade, favorecida pelas boas condições climáticas no país. A safra norte-americana é recorde, com alta de 11,1% ante a safra passada. O USDA manteve as estimativas para a Argentina em 57 milhões de toneladas e em 102 milhões de toneladas para o Brasil, o mesmo nível esperado pela Conab. A relação estoque consumo global subiu de 23,5% para 24,8% entre o mês passado e o atual, ultrapassando o nível registrado na safra passada, que foi de 23,9%. A Conab divulgou a 2ª estimativa de plantio da safra 2016/17 de grãos, que está sendo plantada no País. Considerando a média entre o limite inferior e superior, a área plantada com soja está estimada em 33,7 milhões de hectares, ampliando 1,3% em relação à safra anterior. Com a expectativa de clima mais regular durante o desenvolvimento da safra, é esperado o retorno aos bons níveis de produtividade alcançados antes da quebra de Assim, a produção esperada deve ser recorde, alcançando 102,6 milhões de toneladas, ante 95,4 milhões da safra passada. Isso representa uma expansão de 7,5%, considerando o intervalo entre os limites inferior e superior. Ante o levantamento do mês anterior, a Conab revisou levemente para baixo a estimativa de área plantada em 0,4%. Segundo a Anda, as vendas internas de fertilizantes cresceram 9,6% no ano até setembro, ante o mesmo período do ano passado. Isso indica incremento de investimentos em expansão de área e de produtividade. As cotações internacionais devem seguir acomodadas em níveis mais baixos nos próximos meses, refletindo os elevados estoques globais e as safras recordes nos EUA e no Brasil e a safra muito boa na Argentina. As cotações domésticas devem seguir em queda, em resposta ao mercado internacional bastante ofertado e à expectativa de entrada da safra recorde brasileira em março. Produção Nacional de soja (em mil toneladas) Fonte e projeção: Conab Elaboração: BRADESCO /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/ /02 02/03 03/04 04/ /06 06/ /08 08/09 09/ / /12 12/13 13/ /15 15/ /17* 2

3 Produtividade da lavoura de soja (em kg por ha) /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17* Fonte e (*) projeção: Conab Elaboração: BRADESCO Preço de soja em grão ao produtor Praça Paraná - (em R$ por saca de 60 kg) 90,0 80,0 70,0 60,0 73,92 61,83 80,96 66,08 50,0 43,93 48,15 44,37 45,68 50,53 53,38 40,0 Fonte: Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO 1.800, , Soja - Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents/bushel) 1.400, , ,0 800,0 600, , Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/17 dez/17 30,0 26,63 32,42 28,62 39,81 30,59 40,14 20,0 18,04 10,0 jan/00 jan/01 19,98 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 22,57 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 dez/16 3

4 MILHO Cotações internacionais devem se manter em baixos patamares nos próximos meses, em resposta às safras recordes nos maiores exportadores globais: EUA, Brasil e Argentina. Preços domésticos devem seguir em baixa, com a expectativa de entrada da safra recorde brasileira em março MILHO Fundamentos O USDA divulgou o 7º levantamento da safra 2016/17. Após duas revisões para baixo da estimativa de produção de milho nos EUA, como resultado da menor estimativa para a produtividade, o relatório voltou a estimar ampliação do volume esperado para a produção norte-americana, passando de 382,5 para 386,8 milhões de toneladas, uma alta de 1,1% entre os dois levantamentos. A safra é recorde no país, com expansão de 11,9% ante a safra passada. Para a Argentina e para o Brasil, foram mantidas as estimativas do mês anterior, de 36,5 de 83,5 milhões de toneladas, respectivamente. A Argentina deverá ter safra recorde. Para o Brasil, que deverá ter a 2ª maior safra já registrada, o USDA apontou volume próximo ao estimado pela Conab. A relação estoque consumo global passou de 21,3% para 21,4% entre o mês passado e o atual. Vale lembrar que na safra passada a relação atingiu 21,9%. A Conab divulgou a 2ª estimativa de plantio da safra 2016/17, que está sendo plantada no País. Considerando a média entre o limite inferior e superior, a área plantada com milho está estimada em 16,1 milhões de hectares, subindo 1,2% ante a safra anterior. A área plantada com a 1ª safra de milho deverá crescer 3,6%, enquanto que a estimativa para a área a ser plantada com a 2ª safra foi mantida no mesmo patamar da safra passada, tendo em vista que o plantio só começará no início do próximo ano. Com a expectativa de clima mais regular durante o desenvolvimento da safra, é esperado o retorno aos bons níveis de produtividade alcançados antes da quebra de Assim, a produção esperada deve alcançar 83,9 milhões de toneladas, o que representa crescimento de 25,8% em relação à safra passada, considerando o intervalo entre os limites inferior e superior. A 1ª safra, que não sofreu quebra de produtividade na safra passada, deve somar 27,8 milhões de toneladas, subindo 7,5%. Já a 2ª safra, que sofreu quebra acentuada da produtividade, afetada por estiagem, deve recuperar o potencial produtivo, alcançando 56,1 milhões de toneladas, chegando a um nível recorde para a 2ª safra, com expansão de 37,3%. Ante o levantamento do mês anterior, a Conab revisou para cima a estimativa de produção da 1ª safra em 3,0%, com melhor expectativa para a produtividade. Segundo a Anda, as vendas internas de fertilizantes cresceram 9,6% no ano até setembro, ante o mesmo período do ano passado. Isso indica incremento de investimentos em expansão de área e de produtividade. As cotações internacionais devem seguir em baixos patamares nos próximos meses, como resultado das safras recordes nos maiores exportadores globais: EUA, Brasil e Argentina. As cotações domésticas devem seguir em queda, com a expectativa de entrada da safra recorde brasileira em março. Produção Nacional de milho (em mil toneladas) Fonte e (*) projeção: Conab Elaboração : BRADESCO /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17* 4

5 Produtividade milho (em kg por ha) /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17* Fonte: Conab Elaboração : BRADESCO Preço de milho ao produtor Praça Paraná (em R$ por saca de 60 kg) 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 22,28 24,94 26,92 23,29 39,98 32,11 24,34 20,0 15,0 11,95 10,0 11,40 18,96 16,26 10,44 14,14 13,07 17,26 19,17 Fonte: Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO 5,0 jan/00 7,05 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 dez/ Milho - Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents por bushel) Projeção de preço: média dos preços futuros jan/00 jan/ jan/02 jan/03 jan/04 jan/ jan/ jan/07 jan/ jan/09 jan/ jan/ jan/17 dez/ Fonte: Bloomberg 5

6 CAFÉ Em resposta ao melhor ajuste entre oferta e demanda globais e possível déficit mundial da produção pelo segundo ano seguido, as cotações internacionais devem seguir com tendência de alta. A expectativa de menor produção no Brasil em 2017, quando a safra será de baixa bienalidade, reforça esse cenário. Preços domésticos seguirão a tendência dos preços externos. Fundamentos CAFÉ O USDA divulgou em junho o 1º levantamento semestral da safra 2016/17 e apontou redução da relação estoque consumo de 23,7% na safra passada para 20,9% na atual. Para o Brasil, o USDA estimou ampliação de 13,3% da safra, somando 55,9 milhões de sacas. No Vietnã e na Colômbia, as lavouras foram muito afetadas pela estiagem, agora estimadas com quedas de 6,9% e 2,2% respectivamente em relação ao ano anterior. O próximo levantamento do USDA será divulgado em meados de dezembro. Consultorias especializadas estão apontando que esta safra será a segunda com déficit global de produção. Em setembro, a Conab divulgou o 3º levantamento da safra de café. A estimativa para a produção de arábica subiu de 40,3 milhões de sacas de 60 quilos em maio, para 41,3 milhões, o que representa uma alta de 2,5%, em resposta às boas condições climáticas nas regiões produtoras. Para o Paraná, a estimativa de produção de café arábica foi reduzida em 5,9% ante o levantamento de maio, em razão das geadas ocorridas no estado. Para o robusta, a estimativa recuou 11%, passando de 9,4 para 8,3 milhões de sacas. Para o Espírito Santo, a queda da estimativa foi de 9,6% e, para a Bahia, chegou a 36,6%, regiões muito afetadas pela estiagem. A quebra de produção do café robusta foi severa. Vale lembrar que a primeira estimativa, de janeiro, era de 11,7 milhões de sacas, situandose agora em 8,4 milhões. Em sentido contrário, a estimativa para o café arábica subiu de 38,8 para 41,3 milhões de sacas, entre janeiro e setembro. O próximo levantamento da Conab será divulgado em meados de dezembro. Ainda não há estimativas oficiais para a safra 2017/18 de café. A Conab divulgará a 1ª estimativa em abril do próximo ano. Por enquanto, o clima mais chuvoso está favorecendo as floradas que ocorrem entre setembro e novembro. Como reflexo do quadro mais ajustado entre oferta e demanda globais e do possível novo déficit mundial da produção de café no próximo ano, as cotações internacionais devem seguir com tendência de alta. Reforça esse cenário, a expectativa de menor produção no Brasil em 2017, quando a safra será de baixa bienalidade. Os preços domésticos deverão seguir a tendência dos preços externos Produção Nacional de Café (em mil sacas de 60 kg) Fonte e projeção (*): Conab /95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17* 6

7 Preço Café Arábica (em R$ por saca de 60 kg) Projeção de preço: média dos preços futuros BMF Fonte: CEPEA ESALQ Jan/00 Jan/01 Jan/02 Jan/03 Jan/04 Jan/05 Jan/06 Jan/07 Jan/08 Jan/09 Jan/10 Jan/11 Jan/12 Jan/13 Jan/14 Jan/15 Jan/16 Jan/17 dez/17 Café Arábica - NYBOT Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents por libra peso) Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg 325,0 275,0 225,0 175,0 125,0 115,06 75,0 25,0 jan/00 127,53 99,48 63,07 65,95 67,78 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 152,04 142,45 131,18 108,67 96,55 272,07 197,02 180,03 150,03 117,62 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 118,14 jan/17 161,05 dez/17 7

8 BOI Cotações não devem contar com pressões de alta, já que parte relevante da produção destina-se ao consumo interno, que continuará fraco. Alguns fatores poderão pressionar para cima, como a alta das exportações e a baixa oferta de animais para abate, mas o comportamento do mercado doméstico deverá prevalecer na formação de preços. BOI Fundamentos Em meados de outubro, o USDA divulgou seu relatório semestral de acompanhamento da produção global de carnes. O relatório trouxe estimativas positivas para 2017, com ampliação da produção brasileira de carne bovina em 2,0%, expansão de 5,4% das exportações e de 1,1% do consumo doméstico. As exportações brasileiras de carne bovina cresceram 3,1% até outubro, favorecidas pela abertura de mercados e pela taxa de câmbio, que se manteve em nível mais depreciado nos primeiros meses do ano. Os principais destaques de ampliação foram: 8,6% para países árabes e 13,8% para África do Sul. Para a China, que passou a importar carne do Brasil a partir do 2º semestre do ano passado, os embarques saltaram de 61,3 para 132,5 milhões de toneladas no mesmo período de comparação. Para a Arábia Saudita, que não importou no ano passado, os volumes somaram 23,9 milhões de toneladas até outubro deste ano. Para a Venezuela e a Rússia, países muito dependentes das receitas com petróleo, os embarques foram reduzidos em 73,3% e 25,8% respectivamente. Os EUA liberaram a entrada da carne bovina in natura brasileira, passando a aceitar a carne oriunda de regiões onde o gado é vacinado contra a febre aftosa. Antes só aceitavam carne proveniente de Santa Catarina, estado considerado livre da doença sem vacinação. Os embarques destinados ao mercado norte-americano não devem alcançar volumes muito expressivos, pois a cota anual sem pagamento de taxas de exportação é de 64 mil toneladas, que será disputada com países da América Central. Mas a abertura do mercado norte-americano significa para o Brasil um selo sanitário que poderá permitir a liberação da carne brasileira para outros países como Coreia do Sul, Canadá, Japão e México. Os preços de carne bovina no atacado paulista, que vinham caindo desde o início do ano, passaram a subir a partir de setembro, mas diante do fraco mercado de trabalho, não encontraram suporte e passaram a cair novamente. Assim, no ano até meados de novembro, os preços no atacado de carne de 2ª estão estáveis e os preços da carne de 1ª subiram 3,4%. Como referência, no mesmo período, o preço da carne de frango avançou 9,0%. A oferta de animais prontos para abate continua apertada. No ano até agosto, os abates caíram 1,8% ante o mesmo período do ano passado, após recuo de 8% no ano passado. Os elevados custos com ração à base de milho e soja limitaram a expansão dos confinamentos, não contribuindo de forma relevante para a ampliação da oferta. As cotações domésticas do boi continuam sem pressões de alta, já que parte relevante da produção (80%) destina-se ao consumo doméstico, que continuará fraco diante dos ajustes do mercado de trabalho. Por outro lado, alguns fatores poderão pressionar para cima os preços do boi, como a ampliação das exportações e a baixa oferta de animais prontos para abate. 8

9 Exportações brasileiras de carne bovina (em mil toneladas) Fonte: Secex out/05 jan/06 abr/06 jul/06 out/06 jan/07 abr/07 jul/07 out/07 jan/08 abr/08 jul/08 out/08 jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 abr/12 jul/12 out/12 abr/13 jul/13 out/13 abr/14 jul/14 out/14 abr/15 jul/15 out/15 abr/16 jul/16 out/ Abate de bois em mil cabeças Fonte: MAPA jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Boi Gordo Preço ao Produtor Praça São Paulo (em R$ por arroba) Projeção de preço: média dos preços futuros BMF BOVESPA Jan/06 Jan/07 Jan/08 Jan/09 Jan/10 Jan/11 Jan/12 Jan/13 Jan/14 Jan/15 Jan/16 Jan/17 dez/17 Fonte: CEPEA 9

10 AÇÚCAR E ETANOL As cotações internacionais do açúcar devem continuar em patamares elevados, como resultado do déficit mundial de produção e dos menores estoques globais. As cotações internas do etanol devem continuar em alta nos próximos meses de entressafra, já que maior parte da produção está voltada para o açúcar. AÇÚCAR E ETANOL Fundamentos O USDA divulgou neste mês seu relatório semestral sobre a safra 2016/17 de açúcar. As estimativas de produção passaram de 169,3 em maio para 170,9 milhões de toneladas no levantamento atual, refletindo as estimativas mais positivas para Brasil e China. Para o Brasil, a estimativa passou de 37,1 para 37,8 milhões de toneladas, o equivalente a uma alta de 1,9% ante o levantamento de maio. Para a China, a estimativa passou de 8,2 para 9,5 milhões de toneladas, ampliando 15,8% na mesma base de comparação. Para o consumo, o USDA manteve o nível em 173,6 milhões de toneladas. Com isso, o déficit global entre produção e consumo, antes estimado em 4,3 milhões de toneladas, foi reduzido para 2,6 milhões de toneladas. Como referência, na safra anterior, o déficit chegou a 6,7 milhões de toneladas. Assim, a relação estoque consumo está estimada em 17,7%, ante 19,0% na estimativa anterior, e abaixo do nível de 22,0% da safra anterior. Até início de novembro, o volume de cana processada no Centro-Sul registrou ampliação de 4,2% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a Unica. O processamento de açúcar subiu 16,6%, enquanto o de etanol total caiu 4,2%. A produção de etanol anidro (mistura à gasolina) avançou 7,2%, ao passo que a produção de etanol hidratado (usado como combustível) caiu 11,1%. Esse movimento, de processamento mais direcionado para o anidro, deve-se à demanda doméstica que está mais robusta por gasolina. Segundo dados da ANP, até setembro, o consumo de gasolina avançou 3,2%, enquanto o consumo de etanol hidratado recuou 14,6%. Em agosto, a Conab divulgou o 2º levantamento da safra 2016/17. A produção de cana, antes estimada em 690,9 milhões de toneladas em abril, foi revisada para 684,8 milhões de toneladas, recuando 0,9% ou 6 milhões de toneladas, incorporando os efeitos da estiagem em abril e maio no Centro-Oeste. Em relação à safra passada, a produção é 2,9% maior, como resultado da melhora do clima e da expansão da área. A produção de açúcar está estimada em 39,96 milhões de toneladas, atingindo nível recorde, com alta de 6,5% ante o levantamento anterior e de 19,3% em relação à safra passada. A produção de etanol total está estimada em 27,87 milhões de litros, caindo 8,1% em relação ao levantamento de abril e 8,5% ante a safra passada. O próximo levantamento da Conab será divulgado em meados de dezembro, trazendo o fechamento dos números da safra 2016/17. A estimativa para a safra 2017/18 será divulgada pela Conab em abril, quando se iniciará a colheita. O clima favorável, com chuvas regulares, e o estímulo de preços poderão impulsionar a expansão da produção. No entanto, a renovação do canavial abaixo da média poderá limitar o incremento. Em 14 de outubro, a Petrobras anunciou a nova política de preços de combustíveis, que levará em conta os movimentos do mercado internacional de petróleo em períodos mais curtos. Essa nova política é favorável, já que permite melhor previsibilidade para os preços dos combustíveis. As cotações internacionais do açúcar devem continuar em elevados patamares, em resposta ao déficit global de produção e aos menores estoques mundiais. Os preços domésticos do etanol devem seguir em alta durante os meses de entressafra, já que maior parte da produção está voltada para o açúcar Produção nacional de cana-de-açúcar em mil toneladas /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17* Fonte e projeção (*): Conab 10

11 Produção nacional de açúcar (em mil toneladas) Produção nacional de etanol (em mil litros) AÇÚCAR ÁLCOOL Fonte: Conab /94 94/95 95/96 96/ /98 98/ /00 00/01 01/ /03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17* Preço de Etanol Hidratado (em R$ por metro cúbico) Projeção de preço: preços futuros BMF BOVESPA fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 Fonte: BMF BOVESPA Preços internacionais de açúcar (em US$ cents por bushel) 33,0 27,0 28,4 32,1 29,5 24,9 22,9 Projeção de preço: média dos preços futuros 21,0 17,9 21,9 17,7 18,8 15,0 9,0 5,6 10,7 9,0 8,8 6,3 9,0 8,4 13,1 8,9 11,3 14,6 15,4 14,9 10,7 Fonte: Bloomberg 3,0 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/17 dez/17 11

12 Acompanhamento das posições não comerciais US$ c / libra em número de contratos Posições não comerciais e preços internacionais de café posição não comercial Café , , , FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO -20 nov/11 dez/11 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/ Posição não-comercial preço soja Posições não comerciais e preços internacionais de soja , , nov/11 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 mar/13 mai/13 jul/ set/13 nov/13 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 mar/16 mai/16 jul/ set/16 nov/16 16-jun- FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO US$ cents por bushel Posições não comerciais e preços internacionais de milho ,5 posição não comercial preço milho , , FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO 150 nov/11 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 mar/13 mai/13 jul/13 set/13 nov/13 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 nov/

13 Retrato do mercado SOJA Complexo Soja Da soja em grão produzida no Brasil, 60% do volume é exportado e 40% é destinado à moagem. O processo de moagem resulta em 72% de farelo e 18% de óleo. Os 10% restantes são sementes e perdas. Do farelo produzido, 50% são exportados e, do óleo, 20% são embarcados. A soja é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 40%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. No mercado doméstico, a soja é utilizada na fabricação de alimentos, como mortadelas e salsichas, e cerca de 80% são utilizados na fabricação de rações. A soja responde por 25% a 30% da ração de aves e suínos. Países de destino Grão: 75% China, 10% Europa. Farelo: 56% Europa, 14% Indonésia, 8% Tailândia. Óleo: 48,8% Índia, 12% China. Sazonalidade Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e colheita se concentra entre fevereiro e maio. Regionalização Centro-Oeste: 46%; Sul 37%; 8% Sudeste; 5% Nordeste Ranking O Brasil é o segundo maior player global na produção, com 31,2%, atrás dos EUA, com 33,4%, mas é o maior exportador, com 43,0% do total, seguido pelos EUA, com 38,2%. 13

14 Retrato do mercado MILHO O milho é base das rações para os principais tipos de criação. Na composição das rações, o produto representa: 64% da avicultura 65% da suinocultura 23% da pecuária de leite Países de destino As exportações de milho respondem por 32% do volume produzido. Os principais mercados de destino são: 15% Irã, 10% Coréia do Sul, 9,6% Japão. Sazonalidade O milho tem duas safras: Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e a colheita se concentra entre fevereiro e maio. Representa 40% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 45% Sul; 26% Sudeste; 13% Nordeste; 10% Centro-Oeste. Safra de inverno: plantio ocorre entre fevereiro e junho e a colheita se concentra entre julho e novembro. Responde por 60% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 64% Centro-Oeste; 24% Sul (somente Paraná); 7% Sudeste; 3% Nordeste (somente Bahia). Ranking O Brasil é o terceiro maior produtor global, com 8% de participação no mercado e o terceiro maior exportador, com 16% de participação. 14

15 Retrato do mercado CAFÉ O Brasil exporta 70% do café produzido, sendo 96% de café verde e 4% de café solúvel A cultura de café tem elevados custos com mão de obra, que representam cerca de 52% dos custos totais, pois a maior parte da colheita é manual. Países de destino Europa 50,3%, 21,6% EUA, Japão 6,7%. Regionalização Distribuição regional da produção de café arábica: 70,6% Minas Gerais 12,7% São Paulo 8,9% Espírito Santo 3,4% Bahia 2,7% Paraná Distribuição regional da produção de café robusta: 65,6% Espírito Santo 14,3% Rondônia 15,7% Bahia 2,9% Minas Gerais Sazonalidade A florada do café ocorre entre setembro e novembro no Brasil. A colheita tem início em maio e se estende até setembro. Ranking O Brasil é o maior player global, com participações de 33% na produção e de 27% na exportação. Os demais players, como Vietnã e Colômbia, têm baixo consumo interno, ao contrário do Brasil, que responde por 14% do consumo mundial. 15

16 Retrato do mercado BOI O rebanho bovino nacional é estimado em quase 200 milhões de cabeças. O rebanho comercial para abate é estimado em 40 milhões de cabeças, ou seja, este é o volume de gado em idade e peso ideais para o abate. O restante do rebanho se divide entre vacas de leite, bezerros e boi magro. As exportações respondem por 20% da produção nacional de carne bovina. Países de destino Os principais mercados de destino em 2015 foram: 19,4% Hong Kong, 14,4% Egito, 13,2% Rússia, 8,6% União Europeia, 7,2% Irã, 7,2% China e 6,9% Venezuela. Regionalização Os abates de bovinos têm a seguinte distribuição regional: 36,1% Centro-Oeste; 21,2% Sudeste; 20,8% Norte; 11,5 Sul; 10,4% Nordeste. Ranking O Brasil é o segundo maior produtor global de carne bovina, com 16,3% de participação, antecedido pelos EUA, que representam 19,2%. O Brasil é o maior exportador mundial, com 20% do mercado. Sazonalidade O ciclo da pecuária bovina é longo 2,5 anos, contando desde o nascimento do bezerro até o abate do animal com aproximadamente 15 arrobas. O sistema de criação de bovinos no Brasil é a pecuária extensiva, ou seja, o boi é criado solto no pasto, alimentado à base de capim. O sistema de confinamento, que é a criação do boi à base de ração em pequenos espaços, responde por apenas 5% do total de abates. A safra bovina ocorre no primeiro semestre do ano, no período de chuvas, quando há pastagens abundantes. Com maior oferta de boi para abate, os preços do boi gordo nesse período são menores. A entressafra bovina ocorre no segundo semestre, período da seca, quando o frio e as geadas secam as pastagens. O boi perde peso e há menor oferta de boi para abate. No entanto, os preços se elevam nesse período, pois a oferta é maior de boi de confinamento, cujo custo de produção é mais elevado. No pico da entressafra (outubro) ocorre o maior abate de boi macho confinado. Nos confinamentos há dois turnos: 1º turno: aloja o boi magro entre maio-junho e entrega em agosto-setembro 2º turno: aloja o boi magro em agosto-setembro e entrega em novembro-dezembro 16

17 Retrato do mercado AÇÚCAR E ETANOL Complexo Sucroalcooleiro Da cana-de-açúcar produzida no Brasil, 47% se destinam à produção de açúcar e 53% à produção de etanol. O açúcar tem a seguinte destinação: 70% exportação e 30% mercado doméstico. O etanol tem a seguinte destinação: 6% exportação e 94% mercado interno. Do total de etanol produzido, o hidratado representa 60% (usado como combustível nos carros flex fuel) e o anidro 40% (misturado à gasolina na proporção de 20% a 25%). O açúcar é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 70%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. Países de destino Açúcar: 10,4% China, 10,3% Bangladesh, 6,8% Argélia, 6,3% Índia. Etanol: 49,2% EUA, 25,2% Coreia do Sul. Sazonalidade A cana é uma cultura perene, pois o tempo entre o plantio e a colheita da cana é de 18 meses, e da mesma planta é possível fazer até 6 cortes, em média. O período de colheita da ocorre entre abril e novembro. Nesse período, as usinas operam 24 horas. Entre os meses de janeiro e março as plantas industriais são desmontadas para manutenção. O Brasil é o único grande player mundial com safra no primeiro semestre do ano. Os demais produtores relevantes (EUA, Europa, Índia, Tailândia e Austrália) têm início de safra a partir do segundo semestre. Regionalização 65% Sudeste; 16,8% Centro-Oeste; 10,3% Nordeste; 7,3% Sul. Ranking O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar, com participação de 20,3%. Os demais players são: Índia 16,6%; União Europeia 9,4%; Tailândia 6,3%. O Brasil é o maior exportador, com participação de 43,4% no mercado global. Os demais exportadores são: Tailândia 16,1%; Austrália 6,7%. Os maiores produtores mundiais de etanol são: 57,5% EUA e 27,7% Brasil. 17

18 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Fernando Honorato Barbosa - Superintendente executivo Economistas: Ana Maria Bonomi Barufi / Andréa Bastos Damico / Ariana Stephanie Zerbinatti / Constantin Jancso / Daniela Cunha de Lima / Ellen Regina Steter / Estevão Augusto Oller Scripilliti / Fabiana D Atri / Igor Velecico / Leandro Câmara Negrão / Marcio Aldred Gregory / Myriã Tatiany Neves Bast / Priscila Pacheco Trigo / Regina Helena Couto Silva / Thomas Henrique Schreurs Pires Estagiários: Bruno Sanchez Honório / Christian Frederico M. Moraes / Fabio Rafael Otheguy Fernandes / Mariana Silva de Freitas / Rafael Martins Murrer 18

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