31/05/2017. Corpo rígido. 4 - A Dinâmica do corpo rígido TÓPICOS FUNDAMENTAIS DE FÍSICA. Coordenadas do corpo rígido. Coordenadas do corpo rígido
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- Giovanna Aires de Lacerda
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1 Corpo rígido Sistema de partículas sujeitas aos vínculos holonômicos 4 - A Dinâmica do corpo rígido TÓPICOS FUNDAMENTAIS DE FÍSICA Embora um corpo com Npartículas possa ter 3Ngraus de liberdade, os vínculos acima reduzem esse número para apenas 6graus de liberdade. Essencialmente, 3graus do centro de massa e 3graus de rotação em torno dele. Podemos definir um sistema de coordenadas (x, y, z ) sobre o corpo rígido, relativo ao sistema definido no espaço (x, y, z). Expressando o mesmo vetor posição tanto num como no outro sistema de coordenadas, extraímos a relação entre os dois sistemas como Dada a ortonormalidade dos versores de base (i, j, k), resulta ou com perfazendo 6 quantidades independentes. Transformações Podemos reescrever como uma transformação Transformações sucessivas Ae Bcombinam-se, resultando numa nova transformação C Transformações são não-comutativas Mas são associativas 1
2 Transformações Ângulos de Euler Define-se a transformação inversa Para transformações ortogonais, vale a relação onde é e a transformação adjunta Transformações c/ determinante negativo representam inversões, não translaçõesde corpos rígidos. Ângulos de Euler Usando os 3ângulos anteriormente definidos, a transformação pode ser expressa por Os parâmetros de Cayley- Klein São 4 parâmetros reais sujeitos à condição Teorema de Chasles O deslocamento mais geral possível de um corpo rígido é uma translação seguida (ou precedida) de uma rotação. 2
3 Rotações infinitesimais Rotações infinitesimais A matriz de rotação fica Velocidades, acelerações, etc. que pode ser escrita como De forma que, e Força de Coriolis Pseudovetores Velocidade Aceleração Força Ou vetores axiais, são vetores matemáticos que se comportam como vetores por transformações próprias (rotações), r r p p mas diferentementepor transformações impróprias(reflexões, p. ex.) r -r p -p Ex.: L = r p 3
4 Pseudovetores Dinâmica do corpo rígido 6graus de liberdade: 3graus do centro de massa: (x, y, z) 3graus de rotação em torno dele: (θ, φ, ψ) Energia cinética Momento angular Teorema de Chasles: O deslocamento mais geral possível de um corpo rígido é uma translação seguida (ou precedida) de uma rotação. A energia cinética fica, então, O momento angular total do corpo com relação a um ponto estacionário (centro de massa) é Como, Nos casos práticos, o potencial pode, também, ser decomposto dessa forma. Com isso, também a Lagrangeana é decomponível. Momento angular Podemos reescrever isso como e, igualmente para as outras componentes, ou Temos, aqui, nosso primeiro exemplo de um tensor, o tensor momento de inércia Como vimos, vetores transformam-se como. Tensores de posto (rank) 2 transformam-se como com, etc. 4
5 Seus elementos diagonais são chamados de coeficientes de momento de inérciae dados por Seus elementos fora da diagonal são chamados produtos de inércia e dados por No caso de movimentos em 2 dimensões, todas as rotações ocorrem por eixos perpendiculares ao plano. Com isso, o momento de inércia é um escalar. No caso de movimentos em 3 dimensões, sempre é possível diagonalizar o tensor momento de inércia de forma que seus 3 autovetores formem um sistema de coordenadas com estes definindo eixos de simetria do sistema. Pode-se, também, estender a expressão, para o caso de corpos contínuos, como Por exemplo, para um cubo homogêneo de massa Me lado a, considerando a origem das coordenadas num vértice e arestas ao longo dos eixos x, ye z, seu momento de inércia, fazendo, será Em 2 dimensões, a energia cinética de rotação pode ser expressa como Ou, Já para movimentos em 3 dimensões, onde é um vetor unitário na direção daquela rotação 5
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