Conjuntura Econômica e Perspectivas de 2014 a 2018

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1 Conjuntura Econômica e Perspectivas de 2014 a 2018 Gustavo Loyola Outubro/2013

2 Estrutura Cenário Internacional Cenário Doméstico Conclusões

3 Estrutura Cenário Internacional Cenário Doméstico Conclusões

4 jul-07 jan-08 jul-08 jan-09 jul-09 jan-10 jul-10 jan-11 jul-11 jan-12 jul-12 jan-13 jul-13 Estados Unidos Economia tem dado sinais mistos de recuperação, levando a alta volatilidade nos mercados e maior dificuldade na avaliação das ações futuras do Fed. A criação líquida de postos de trabalho é um dos aspectos positivos, apesar da decepção com os números de setembro. Geração de 148 mil empregos veio abaixo das expectativas. Ainda assim, taxa de desemprego recuou para 7,2% em setembro. Em setembro, Federal Reserve não confirmou expectativa do início da redução dos estímulos monetários. Pesaram aspectos como o ajuste fiscal, o desemprego ainda elevado e a piora do setor imobiliário, ocorrida após a alta dos juros dos treasuries EUA - mercado de trabalho Payroll liq. (mil empregos) Taxa de desemprego (eixo dir.) Fonte: Bloomberg

5 Europa Economia tem dado sinais menos negativos nos últimos meses. Após seis períodos consecutivos de contração, o PIB teve crescimento de 0,3% no 2º trimestre. Além disso, índices de confiança voltaram a subir, assim como os números das pesquisas PMI. Desemprego recorde segue como um aspecto de alto risco, embora com estabilização em alguns meses e pequeno recuo em agosto (12,0%). Espanha segue como um dos casos mais graves, com taxa de 26,2% (56% entre os mais jovens). Visão atual das autoridades, conforme exposto por Mario Draghi, contempla contração do PIB do bloco em 2013 (-0,4%), porém retomada do crescimento em 2014 (1,0%). 5 Fonte: Bloomberg

6 China Sinais recentes reduziram os receios com uma desaceleração mais acentuada da atividade. Em setembro, a produção industrial manteve ritmo robusto de expansão (10,2%, ante 10,4% em agosto). As vendas no varejo tiveram comportamento semelhante (de 13,3%, ante 13,4%). PIB do terceiro trimestre mostrou aceleração na margem, passando de 7,5% para 7,8%, em linha com as expectativas. Apesar da volatilidade dos dados, mantemos a avaliação de que a economia terá um processo suave de desaceleração, com crescimento de 7,5% em 2013 e de 7,0% em Fonte: Bloomberg (elaboração Tendências)

7 Estrutura Cenário Internacional Cenário Doméstico Conclusões

8 Política Econômica O tripé de política econômica que permitiu a estabilidade monetária não influencia mais a gestão da política econômica. 8 Superávit Primário Pilar fiscal se deteriorou fortemente em 2012, com contabilidade criativa e descumprimento da meta. Metas de Inflação Política monetária com foco em crescimento. Teto da meta de inflação entra como restrição, não como objetivo. Câmbio Flutuante Acúmulo de reservas, controle do fluxo de capitais, e discurso cheio de ameaças, mostram sistema de banda informal. Elaboração: Tendências

9 Política Econômica Mantega: O primeiro ano da nova matriz econômica (artigo de 19/12/12 no Valor) ΣCONOMIЛ Fiscal: desonerações e contabilidade criativa Monetária: Juros baixos (temporariamente revertida) Cambial: taxa competitiva (restrições removidas) Em função dos desequilíbrios criados, nova matriz começou a ser desmontada. Já foram retiradas várias restrições sobre fluxo cambial e juros foram elevados com força. Mas, política fiscal continua em deterioração. Elaboração: Tendências

10 Política Econômica 10 Resultado da política econômica dos últimos anos: perda de confiança por parte dos investidores, deterioração da imagem do Brasil e desempenho macroeconômico medíocre. Retomada da agenda de concessões é importante, mas cautela dos investidores sugere erros no desenho do programa e falta de confiança no governo. Elaboração: Tendências

11 jan-09 abr-09 jul-09 out-09 jan-10 abr-10 jul-10 out-10 jan-11 abr-11 jul-11 out-11 jan-12 abr-12 jul-12 out-12 jan-13 abr-13 jul-13 out-13 Política Econômica 11 Precificação de risco do Brasil piorou em relação aos países estáveis da América Latina, que formam a Aliança do Pacífico (Chile, México, Peru e Colômbia) CDS (5 anos) - Brasil e Aliança do Pacífico Spread (eixo direito) Brasil Média (Colômbia, Peru, Chile, México) Início do descolamento Deterioração Elaboração: Tendências

12 PIB 12 Dinâmica de recuperação segue cercada de incertezas. No 1º tri de 2013 crescimento do PIB foi de apenas 0,6%, aumentando para 1,5% no segundo trimestre. Dados mostraram certa recuperação da indústria, mas fraqueza do consumo. O 3º tri e 4º tri devem apresentar dinâmica pior. Retração no 3º tri parece muito provável (-0,2% Qoq%). Para o ano de 2013, projeção foi revisada para 2,4% depois dos resultados do 2º tri e do bom resultado de agro. Para 2014, em função do baixo efeito carry-over vindo do ano anterior, alteração foi marginal, para 2,1%. Fonte: IBGE (Elaboração e projeções: Tendências)

13 PIB - abertura PIB 4,0% 6,1% 5,2% -0,3% 7,5% 2,7% 0,9% 2,4% 2,1% Agropecuária 4,8% 4,8% 6,3% -3,1% 6,3% 3,9% -2,3% 10,5% 2,5% Indústria 2,2% 5,3% 4,1% -5,6% 10,4% 1,6% -0,8% 1,2% 2,6% Serviços 4,2% 6,1% 4,9% 2,1% 5,5% 2,7% 1,7% 2,1% 1,7% Famílias 5,2% 6,1% 5,7% 4,4% 6,9% 4,1% 3,1% 2,3% 2,4% Governo 2,6% 5,1% 3,2% 3,1% 4,2% 1,9% 3,2% 3,1% 3,7% FBCF 9,8% 13,9% 13,6% -6,7% 21,3% 4,7% -4,0% 4,5% 4,2% Exportações 5,0% 6,2% 0,5% -9,1% 11,5% 4,5% 0,5% 0,4% 4,5% Importações 18,4% 19,9% 15,4% -7,6% 35,8% 9,7% 0,2% 8,9% 5,5% Fonte: IBGE (Elaboração e projeções: Tendências)

14 Mercado de trabalho 14 Apesar da inesperada queda para 5,3% em agosto, perspectiva para a taxa de desemprego é de ligeira alta para os próximos meses. Ocupação tem exibido menor crescimento neste ano, mas mesmo movimento tem sido observado na população economicamente ativa (PEA). Esta tendência impõe limites para a alta da taxa de desemprego. Neste contexto, projeções para 2013 e 2014 apontam médias de 5,6% e 5,8%. Menor aquecimento do mercado de trabalho também se refletirá nos ganhos mais modestos da renda e massa salarial real no período. Fonte: IBGE (Elaboração e projeções: Tendências)

15 Confiança do consumidor 15 Após longo período de queda, confiança do consumidor apresentou elevação pelo segundo mês consecutivo em setembro. Apesar disso, patamar atual é 6,5% inferior ao registrado em setembro/12 e 11,2% abaixo do pico histórico, alcançado em abril/12. Ou seja, a despeito da reação recente, sentimento das famílias segue afetado negativamente por um quadro menos favorável da economia. Este ambiente mais cauteloso sustenta a expectativa de que consumo manterá ritmo mais contido. Fonte: FGV (Elaboração: Tendências)

16 Crédito pessoa física (livre + direcionado) 16 O crescimento esperado para o saldo de crédito PF neste ano (8,6%) deve-se à expansão ainda bastante forte do crédito direcionado (19,5%) e uma recuperação apenas muito lenta e gradual do crédito com recursos livres (2,6%). Para 2014 esperamos alta de 7,7% (13,8% no direcionado e 3,8% no livres) Atual aperto monetário, precificação da curva de juros - com impactos na taxa de captação e spread - e alta inadimplência limitam expansão do crédito, que só não tem desempenho mais fraco em função da atuação dos bancos públicos. SALDO DE CRÉDITO PESSOA FÍSICA RECURSOS LIVRES + DIRECIONADO (DEFLACIONADO COM AJUSTE SAZONAL) VARIAÇÕES ANUAIS ,8% ,4% ,9% ,4% ,4% 2013* 8,6% 2014* 7,7% Fonte: Banco Central (Elaboração e projeções: Tendências)

17 Vendas no varejo Após um longo período de desempenho positivo, consumo tem perdeu fôlego no primeiro semestre. Entre janeiro e agosto vendas no varejo restrito cresceram apenas 3,5% ante o mesmo período do ano anterior. Em 2012, expansão havia sido de 8,4%. Dados de julho e agosto surpreenderam positivamente. Baixa inflação de alimentos nestes meses e programa Minha casa melhor explicam desempenho melhor. Com isso, projeção do ano foi revista de 2,6% para 3,4%. 17 Fonte: IBGE e Tendências (projeção Tendências)

18 Inflação 18 IPCA apresentou variações reduzidas em julho (0,03%), agosto (0,24%) e setembro (0,35%), favorecido por aspectos pontuais e sazonais. Variação em 12 meses recuou para 5,85% em setembro, após atingir o pico de 6,70% em junho. Expectativa para curto prazo aponta para aceleração das variações mensais, refletindo preços no atacado e questões sazonais. Desvalorização cambial e provável alta de gasolina também trazem risco de pressões inflacionárias. IPCA acumulado em 12 meses deve oscilar ao redor de 6,0% ao longo dos próximos meses. Fonte: IBGE (Elaboração e projeções: Tendências)

19 Política Monetária 19 Copom elevou a taxa Selic novamente em 0,50 p.p. na reunião de 09 de outubro, em decisão unânime, para 9,5% ao ano. Diante do comunicado do Copom e do quadro inflacionário ainda complicado, é provável que taxa siga em trajetória de elevação. Por outro lado, como BC vê uma política fiscal se tornando neutra, ciclo de aperto deve ser encerrado no início do próximo ano. Assim, esperamos mais duas altas, de 0,50 p.p. em novembro e de 0,25 p.p. em janeiro, alcançando 10,25% e ficando nesse patamar até o final de Ajuste será insuficiente para conduzir a inflação ao centro da meta. Fonte: Banco Central (Elaboração e projeções: Tendências)

20 Política Cambial 20 Mudanças de precificação no exterior e piora do sentimento em relação à economia brasileira acentuaram a volatilidade do câmbio. Alta global do dólar decorre de melhora da economia dos EUA e expectativa de alteração da política monetária do Fed. No Brasil, real sofreu também com risco-china e fluxos cambiais fracos, diante do crescente pessimismo dos investidores com o país. Com postergação da redução dos estímulos por parte do Fed, além das medidas do BC brasileiro, no curto prazo teremos um Real mais apreciado. Entretanto, processo de desvalorização mais acentuado deve voltar em Fonte: Banco Central (Elaboração e projeções: Tendências)

21 Dólar avanço global Entre maio e agosto, a expectativa de ajuste nas políticas de estímulo do Fed levou a um fortalecimento do dólar pelo mundo. Porém, sinais de acomodação da economia dos EUA e não confirmação do Fed reverteu parte do movimento. Real está entre as moedas mais voláteis do período, com o comportamento sendo determinado também por expectativas relacionados à China e com as atuações do Banco Central no mercado doméstico. Em linhas gerais, países exportadores de commodities e com maior grau de fragilidade macroeconômica estão mais propensos à uma maior volatilidade. 21 Fonte: Bloomberg (Elaboração: Tendências)

22 Política Fiscal Uso de artifícios contábeis tem ofuscado desempenho fiscal. Para 2013, projeção de resultado primário oficial é de 1,8% do PIB, abaixo da meta oficial de 3,1% e da nova meta de 2,3%. Resultado ruim de setembro reforça projeção. Ainda assim, o número apenas será atingido com novas receitas de dividendos e de concessões, a serem realizadas nos próximos meses. Ou seja, não há um verdadeiro esforço de ajuste fiscal. Neste sentido, o primário efetivo Tendências, que exclui receitas de dividendos, deve ficar próximo a 1,4% do PIB em Fonte: Banco Central (Elaboração e projeções: Tendências)

23 Estrutura Cenário Internacional Cenário Doméstico Conclusões

24 Conclusões Cenário externo apresenta grandes desafios, mas quadro econômico é de melhora gradual, principalmente nos EUA. No Brasil, esperamos crescimento baixo do PIB ao menos até 2015, e inflação relativamente alta (em torno de 6,0%) será um ano de ajustes, independentemente de quem ganhe as eleições, devido aos desequilíbrios e das distorções acumuladas nos últimos anos. Consumo já vem crescendo menos este ano e seguirá neste ritmo menor. Por ora, encerrou-se fase do consumo expandindo-se muito acima do PIB. Agenda de concessões é muito importante mas continuará sendo prejudicada por viés ideológico do governo, que tenta limitar ganhos dos investidores. Governo não possui muita margem para promover novos impulsos econômicos dada a deterioração fiscal. Risco de redução do rating do Brasil é real. Ambiente externo (melhora nos EUA e desaceleração da China) e piora da visão sobre o Brasil sustentam o viés de desvalorização do real a partir de Banco Central continuará tentando limitar o movimento.

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