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1 Informativo de Mercado Mensal Outubro/2015

2 DESTAQUES Passado setembro com forte volatilidade, o mês de outubro foi marcado pela cautela diante de incertezas com o ajuste fiscal, com desdobramentos no campo político, e também com expectativas de pronunciamentos das agências de rating sobre a possibilidade da perda do grau de investimento. Também ganhou destaque a decisão do COPOM de manter a Selic inalterada, porém, devido as projeções de inflação que subiram bem ao longo do mês tanto para 2015 como em 2016, o BC mudou seu horizonte de trazer a inflação à meta para meados de 2017 e voltar a se manter vigilante. A cautela em relação os desdobramentos do ajuste fiscal, incertezas políticas, agências de rating e também o cenário externo se traduziram em uma baixa volatilidade e exposição aos mercados em renda fixa. O tesouro deu liquidez aos mercados com recompras em leilões extraordinários, além de deixar de ofertar títulos com vencimentos mais longos e não sancionar altas taxas de juros embutidas na curva. CENÁRIO MACRO Internacional Nos EUA, aumenta probabilidade de FED elevar a taxa de juros em dezembro. Em outubro, o FED alterou significativamente seu comunicado após a reunião e abriu explicitamente as portas para uma alta da taxa de juros na reunião de dezembro. No comunicado, o FED retirou uma frase introduzida em setembro que apontava que as turbulências nos mercados e outros acontecimentos globais como possíveis obstáculos à economia dos EUA. Adicionalmente, o FED também se referiu diretamente a reunião de dezembro quando afirmou que iria avaliar os determinantes para saber se seria apropriado elevar a taxa de juros. Ao mencionar claramente a reunião de dezembro, o FED mostra que caso não seja observada nenhuma surpresa relevante no mercado de trabalho e no cenário de inflação, seu plano de voo é aumentar a taxa de juros em dezembro. O número robusto de criação de vagas em outubro também aumenta a probabilidade de o FED se mover em dezembro. Em outubro, foram criadas 271k vagas. O resultado ficou bem acima das expectativas (185k) e observou se revisão para de +12k vagas nos últimos dois meses. Adicionalmente, a taxa de desemprego caiu para 5,0% e o salário acelerou. Em outubro, o salário nominal aumentou 0,4% comparação mensal, após estabilidade em setembro. Assim, na comparação anual, o crescimento do salário avançou para 2,5%. Na Zona do Euro, ECB anuncia que reexaminará grau de acomodação da política monetária em dezembro.

3 Apesar de o índice PMI seguir reforçando o bom momento da economia, as preocupações com o risco de deflação e com o contágio da desaceleração dos países emergentes sobre a economia europeia, levaram o Banco Central Europeu a reforçar a expectativa de adoção de novos estímulos monetários na reunião de dezembro. Conforme o esperado, o Banco Central Europeu optou por manter a taxa de juros inalterada em sua reunião de outubro. No entanto, o presidente da instituição, Mario Draghi, afirmou que o comitê iria reexaminar o grau de acomodação da política monetária na próxima reunião. Além da clara sinalização de que há desconforto do comitê com o tamanho das atuais medidas de estímulo, o presidente do Banco Central Europeu também sugeriu ainda que, caso necessário, a autoridade monetária poderia também reduzir a taxa de depósito, hoje em 0,20%. Além da possibilidade de cortar a taxa de depósito, outras medidas de estímulo que o Banco Central Europeu poderia anunciar em dezembro são: estender o programa de compra de ativos, aumentar o montante de compras por mês ou comprar títulos diferentes. Na China, PMI de setembro indica estabilidade da economia no final do terceiro trimestre. Na China, os indicadores do terceiro trimestre sugerem maior resiliência da economia apoiada pelo consumo e pelo setor de serviços. O PIB do terceiro trimestre, por exemplo, cresceu 6,9% na comparação anual. Apesar de o resultado indicar ligeira desaceleração em relação ao crescimento observado no segundo trimestre (7,0%), o resultado ficou acima das expectativas (6,9%). A surpresa ficou por conta do setor de serviços. Enquanto a abertura do PIB mostrou que a indústria desacelerou de 6,0% no segundo trimestre para 5,8% no terceiro trimestre, o setor de serviços seguiu impulsionando a economia e acelerou de 8,5% para 8,6% no mesmo período. Apesar da surpresa, o governo também admite que ainda se preocupa com o ritmo de desaceleração nos próximos meses e, além de anunciar um novo corte da taxa de juros e redução do compulsório, o governo chinês reduziu a meta de crescimento para os próximos cinco anos. De acordo com o novo Plano Quinquenal do governo, a China terá que atingir um crescimento anual de no mínimo 6,5% nos próximos cinco anos. A nova meta representa uma redução de 0,5 p.p. em relação à meta de crescimento de 7% que a China definiu para este ano. CENÁRIO MACRO Doméstico Atividade: De acordo com o IBGE, a produção industrial recuou 1,3% em setembro, na série mensal com ajuste sazonal. O resultado do mês de agosto passou de 1,2% para 0,9% e o resultado de julho foi revisto de 1,5% para 1,6%. No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apontou queda de 10,8% em setembro de 2015, a 19ª taxa negativa consecutiva. Apesar de o resultado ter ficado um pouco acima do esperado, a produção industrial de setembro não reduz o risco de a contração da atividade no terceiro trimestre ser maior do que a nossa expectativa atual ( 1,2%), uma vez que a

4 queda de 3,2% da produção industrial no terceiro trimestre foi mais intensa do que o recuo do segundo trimestre ( 2,6%) e é a maior contração desde o primeiro trimestre de Pelo lado do emprego, de acordo com os dados da PNAD contínua mensal, a taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,7% no trimestre móvel encerrado em agosto. O resultado apresentou aumento tanto em relação a taxa de 8,1% registrada no trimestre encerrado em maio como em relação à taxa de desemprego observada no mesmo trimestre móvel de 2014 (6,9%). Inflação: O IPCA de outubro apresentou variação de 0,82%, resultado em linha com as expectativas (0,80%) e superior ao observado em setembro (0,54%). Com este resultado, o IPCA acelerou para 9,93% no acumulado nos últimos 12 meses. Por categoria de uso, com o reajuste do preço da gasolina, os preços Administrados avançaram 1,39% no mês, após alta de 0,92% em setembro. Na comparação anual, a categoria subiu para 17,5%, após marcar 16,3% em setembro. Para o IPCA de novembro, esperamos variação em torno de 0,6%. Fiscal: De acordo com o Tesouro Nacional, o saldo primário do Governo Central registrou déficit de R$ 6,9 bilhões em setembro. Com este resultado, em 12 meses, o déficit do Governo Central passou para R$ 22,4 bilhões, ou 0,4% do PIB, comparativamente a déficit de R$ 35,9 bilhões, ou 0,5% do PIB em agosto. No ano, o Governo Central registra déficit de R$ 20,9 bilhões. No que tange ao Governo Consolidado, com o superávit de R$ 415 milhões dos governos regionais no mês, o déficit do Governo Consolidado foi de R$ 7,3 bilhões. Em 12 meses, o déficit ficou em R$ 25,7 bilhões, ou 0,4% do PIB. Setor Externo: O déficit em transações correntes atingiu US$ 3,1 bilhões em setembro, mostrando melhora em relação ao déficit observado no mês mesmo do ano anterior (US$ 8,4 bilhões). Assim, o déficit acumulado nos últimos 12 meses passou de US$ 84,6 bilhões em agosto para US$ 79,3 bilhões em setembro. Como proporção do PIB, o déficit saiu de 4,3% em agosto para 4,2% em setembro. Pelo lado do financiamento, os investimentos diretos no país aumentaram US$ 6,0 bilhões e o investimento em carteira passivo apresentou saída líquida de US$ 1,8 bilhão em setembro. Política monetária: O Banco Central decidiu manter a taxa de juros em 14,25% a.a. em outubro. A novidade, no entanto, foi a alteração da estratégia de política monetária. Apesar de o Banco Central seguir reforçando que sua postura é vigilante e que a Selic permanecerá no patamar atual por um período prolongado, o comitê estendeu o horizonte de convergência da inflação para a meta para Além de justificar a

5 postergação por conta do realinhamento dos preços, o Banco Central coloca maior destaque para a incerteza sobre o cenário fiscal. Fonte: Claritas Administração de Recursos Ltda.* *Relatório elaborado por Marcela Heilbuth Pereira Rocha, economista da Claritas Investimentos. A Claritas Administração de Recursos Ltda. ( Claritas ) não comercializa nem distribui cotas de fundos de investimento ou qualquer outro ativo financeiro. Este documento não constitui uma oferta de serviço, tem caráter meramente informativo e é para uso exclusivo de seu destinatário. As informações contidas neste documento são confidenciais e não devem ser divulgadas a terceiros sem o prévio e expresso consentimento da Claritas.

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