U. E. PROF. EDGAR TITO - Turma: 2º ano A Prof. Ranildo Lopes Obrigado pela preferência de nossa ESCOLA!

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "U. E. PROF. EDGAR TITO - Turma: 2º ano A Prof. Ranildo Lopes Obrigado pela preferência de nossa ESCOLA!"

Transcrição

1 1 U. E. PROF. EDGAR TITO - Turma: 2º ano A Prof. Ranildo Lopes Obrigado pela preferência de nossa ESCOLA! RESUMO DE GEOMETRIA ESPACIAL São conceitos primitivos ( e, portanto, aceitos sem definição) na Geometria espacial os conceitos de ponto, reta e plano. Habitualmente, usamos a seguinte notação: pontos: letras maiúsculas do nosso alfabeto CONCEITOS PRIMITIVOS planos: letras minúsculas do alfabeto grego retas: letras minúsculas do nosso alfabeto Observação: Espaço é o conjunto de todos os pontos. Por exemplo, da figura a seguir, podemos escrever: AXIOMAS Axiomas, ou postulados (P), são proposições aceitas como verdadeiras sem demonstração e que servem de base para o desenvolvimento de uma teoria. Temos como axioma fundamental:existem infinitos pontos, retas e planos. Postulados sobre pontos e retas P 1 )A reta é infinita, ou seja, contém infinitos pontos. P 2 )Por um ponto podem ser traçadas infinitas retas. P 3 ) Por dois pontos distintos passa uma única reta.

2 2 P 4 ) Um ponto qualquer de uma reta divide-a em duas semi-retas. Postulados sobre o plano e o espaço P 5 ) Por três pontos não-colineares passa um único plano. P 6 ) O plano é infinito, isto é, ilimitado. P 7 ) Por uma reta pode ser traçada uma infinidade de planos. P 8 ) Toda reta pertencente a um plano divide-o em duas regiões chamadas semiplanos. P 9 ) Qualquer plano divide o espaço em duas regiões chamadas semi-espaços. POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS RETAS No espaço, duas retas distintas podem ser concorrentes, paralelas ou reversas: Reversas r s = ( ) não existe plano que contenha r e s simultaneamente Temos que considerar dois casos particulares: retas perpendiculares: retas ortogonais: POSTULADO DE EUCLIDES OU DAS RETAS PARALELAS P 10 ) Dados uma reta r e um ponto P r, existe uma única reta s, traçada por P, tal que r // s:

3 3 DETERMINAÇÃO DE UM PLANO Lembrando que, pelo postulado 5, um único plano passa por três pontos não-colineares, um plano também pode ser determinado por Uma reta e um ponto não-pertencente a essa reta: Duas retas distintas concorrentes: Duas retas paralelas distintas: POSIÇÕES RELATIVAS DE RETA E PLANO Vamos considerar as seguintes situações: a) reta contida no plano Se uma reta r tem dois pontos distintos num plano α, então r está contida nesse plano: b) reta concorrente ou incidente ao plano Dizemos que a reta r "fura" o plano α ou que r e α são concorrentes em P quando r α = (P). Observação: A reta r é reversa a todas as retas do plano que não passam pelo ponto P. c) reta paralela ao plano Se uma reta r e um plano não têm ponto em comum, então a reta r é paralela a uma reta t contida no plano ; portanto, r // α r // t e t α r // α. Em α existem infinitas retas paralelas, reversas ou ortogonais a r. P 11 ) Se dois planos distintos têm um ponto em comum, então a sua intersecção é dada por uma única reta que passa por esse ponto.

4 4 PERPENDICULARISMO ENTRE RETA E PLANO Uma reta r é perpendicular a um plano α se, e Note que: Se uma reta r é perpendicular a um plano α, somente se, r é perpendicular a todas as retas de α que então ela é perpendicular ou ortogonal a toda reta de α : passam pelo ponto de intersecção de r e. Para que uma reta r seja perpendicular a um plano α, basta ser perpendicular a duas retas concorrentes, contidas em α :. Observe, na figura abaixo, por que não basta que r seja perpendicular a uma única reta t de α para que seja perpendicular ao plano: POSIÇÕES RELATIVAS DE DOIS PLANOS Consideramos as seguintes situações: a) planos coincidentes ou iguais b) planos concorrentes ou secantes Dois planos,, são concorrentes quando sua α e β intersecção é uma única reta: c) planos paralelo α β α e β α // β α β = ( Dois planos,, são paralelos quando sua intersecção é vazia: ) outro: PERPENDICULARISMO ENTRE PLANOS Dois planos,, são perpendiculares se, e somente se, existe uma reta de um deles que é perpendicular ao α e β

5 5 Observação: Existem infinitos planos perpendiculares a um plano dado; esses planos podem ser paralelos entre si ou secantes. PROJEÇÃO ORTOGONAL A projeção ortogonal de um ponto P sobre um plano α é a intersecção do plano com a reta perpendicular a ele, conduzida pelo ponto P: A projeção ortogonal de uma figura geométrica F ( qualquer conjunto de pontos) sobre um plano é o conjunto das projeções ortogonais de todos os pontos de F sobre : DISTÂNCIAS A distância entre um ponto e um plano é a medida do segmento cujos extremos são o ponto e sua projeção ortogonal sobre o plano: A distância entre uma reta e um plano paralelo é a distância entre um ponto qualquer da reta e o plano: A distância entre dois planos paralelos é a distância entre um ponto qualquer de um deles e o outro plano: A distância entre duas retas reversas, r e s, é a distância entre um ponto qualquer de uma delas e o plano que passa pela outra e é paralelo à primeira reta:

6 6 Ângulos O ângulo entre duas retas reversas é o ângulo agudo que uma delas forma com uma reta paralela à outra: O ângulo entre uma reta e um plano é o ângulo que a reta forma com sua projeção ortogonal sobre o plano: Observações: DIEDROS, TRIEDOS, POLIEDROS DIEDROS: Dois semiplanos não-coplanares, com origem numa mesma reta, determinam uma figura geométrica chamada ângulo diédrico, ou simplesmente diedro: TRIEDOS: Três semi-retas não-coplanares, com origem num mesmo ponto, determinam três ângulos que formam uma figura geométrica chamada ângulo triédrico, ou simplesmente triedro: ÂNGULO POLIÉDRICO Sejam n semi-retas de mesma origem tais que nunca fiquem três num mesmo semiplano. Essas semi-retas determinam n ângulos em que o plano de cada um deixa as outras semi-retas em um mesmo semi-espaço. A figura formada por esses ângulos é o ângulo poliédrico. POLIEDROS Chamamos de poliedro o sólido limitado por quatro ou mais polígonos planos, pertencentes a planos diferentes e que têm dois a dois somente uma aresta em comum. Veja alguns exemplos:

7 Os polígonos são as faces do poliedro; os lados e os vértices dos polígonos são as arestas e os vértices do poliedro. POLIEDROS CONVEXOS E CÔNCAVOS Observando os poliedros acima, podemos notar que, considerando qualquer uma de suas faces, os poliedros encontram-se inteiramente no mesmo semi-espaço que essa face determina. Assim, esses poliedros são denominados convexos. Isso não acontece no último poliedro, pois, em relação a duas de suas faces, ele não está contido apenas em um semiespaço. Portanto, ele é denominado côncavo. Classificação Os poliedros convexos possuem nomes especiais de acordo com o número de faces, como por exemplo: tetraedro: quatro faces pentaedro: cinco faces hexaedro: seis faces heptaedro: sete faces octaedro: oito faces icosaedro: vinte faces Poliedros regulares Um poliedro convexo é chamado de regular se suas faces são polígonos regulares, cada um com o mesmo número de lados e, para todo vértice, converge um mesmo número de arestas. Existem cinco poliedros regulares: Poliedro Planificação Elementos 7 Tetraedro 4 faces triangulares 4 vértices 6 arestas Hexaedro 6 faces quadrangulares 8 vértices 12 arestas 8 faces triangulares 6 vértices 12 arestas Octaedro 20 faces triangulares 12 vértices 30 arestas Icosaedro Relação de Euler Em todo poliedro convexo é válida a relação seguinte: V - A + F = 2. em que V é o número de vértices, A é o número de arestas e F, o número de faces. Observe os exemplos: V=8 A=12 F= = 2 V = 12 A = 18 F = = 2

8 8 Poliedros platônicos Diz-se que um poliedro é platônico se, e somente se: a) for convexo; b) em todo vértice concorrer o mesmo número de arestas; c) toda face tiver o mesmo número de arestas; d) for válida a relação de Euler. Assim, nas figuras acima, o primeiro poliedro é platônico e o segundo, não-platônico. Prismas Na figura abaixo, temos dois planos paralelos e Para cada ponto P da região R, vamos considerar o distintos, α e β, um polígono convexo R contido em e uma reta r que intercepta α e β, mas não R: segmento, paralelo à reta r : Chamamos de prisma ou prisma limitado o conjunto de todos os segmentos congruentes paralelos a r. Elementos do prisma: Dados o prisma a seguir, consideramos os seguintes elementos: Assim, temos: bases:as regiões poligonais R e S altura:a distância h entre os planos arestas das bases:os lados ( dos polígonos) arestas laterais:os segmentos faces laterais: os paralelogramos AA'BB', BB'C'C, CC'D'D, DD'E'E, EE'A'A Classificação Um prisma pode ser: reto: quando as arestas laterais são perpendiculares aos planos das bases; oblíquo: quando as arestas laterais são oblíquas aos planos das bases. Veja:

9 9 prisma oblíquo prisma reto Chamamos de prisma regular todo prisma reto cujas bases são polígonos regulares: prisma regular hexagonal prisma regular triangular Observação: As faces de um prisma regular são retângulos congruentes. SECÇÃO Um plano que intercepte todas as arestas de um prisma determina nele uma região chamada secção do prisma. Secção transversal é uma região determinada pela intersecção do prisma com um plano paralelo aos planos das bases ( figura 1). Todas as secções transversais são congruentes ( figura 2). ÁREAS Num prisma, distinguimos dois tipos de superfície:as faces e as bases. Assim, temos de considerar as seguintes áreas: a) área de uma face (A F ):área de um dos paralelogramos que constituem as faces; b) área lateral ( A L ):soma das áreas dos paralelogramos que formam as faces do prisma. No prisma regular, temos: A L = n. A F (n = número de lados do polígono da base) c) área da base (A B ): área de um dos polígonos das bases; d) área total ( A T ): soma da área lateral com a área das bases A T = A L + 2A B Vejamos um exemplo. Dado um prisma hexagonal regular de aresta da base a e aresta lateral h, temos:

10 10 PARALELEPÍPEDO Todo prisma cujas bases são paralelogramos recebe o nome de paralelepípedo.assim, podemos ter: b) paralelepípedo reto a) paralelepípedo oblíquo Se o paralelepípedo reto tem bases retangulares, ele é chamado de paralelepípedo reto-retângulo,ortoedro ou paralelepípedo retângulo. PARALELEPÍPEDO RETÂNGULO Seja o paralelepípedo retângulo de dimensões a, b e c da figura: Temos quatro arestas de medida a, quatro arestas de medida b e quatro arestas de medida c; as arestas indicadas pela mesma letra são paralelas. DIAGONAIS DA BASE E DO PARALELEPÍPEDO Considere a figura a seguir: Na base ABFE, temos: d b = diagonal da base d p = diagonal do paralelepípedo No triângulo AFD, temos: ÁREA LATERAL: Sendo A L a área lateral de um ÁREA TOTAL: Planificando o paralelepípedo, verificamos

11 11 paralelepípedo retângulo, temos: que a área total é a soma das áreas de cada par de faces opostas: A L = ac + bc + ac + bc = 2ac + 2bc =A L = 2(ac + bc) VOLUME Por definição, unidade de volume é um cubo de aresta 1. Assim, considerando um paralelepípedo de dimensões 4, 2 e 2, podemos decompô-lo em cubos de aresta 1: A T = 2( ab + ac + bc) Então, o volume de um paralelepípedo retângulo de dimensões a, b e c é dado por: V = abc Como o produto de duas dimensões resulta sempre na área de uma face e como qualquer face pode ser considerada como base, podemos dizer que o volume do paralelepípedo retângulo é o produto da área da base A B pela medida da altura h: CUBO Um paralelepípedo retângulo com todas as arestas congruentes ( a= b = c) recebe o nome de cubo. Dessa forma, as seis faces são quadrados. Diagonais da base e do cubo Considere a figura a seguir: Na base ABCD, temos: d c =diagonal do cubo No triângulo ACE, temos: d b = diagonal da base ÁREA LATERAL: A área lateral A L é dada pela ÁREA TOTAL: A área total A T é dada pela área

12 12 área dos quadrados de lado a: dos seis quadrados de lado a: A T =6a 2 A L =4a 2 Volume De forma semelhante ao paralelepípedo retângulo, o volume de um cubo de aresta a é dado por: V= a. a. a = a 3 Generalização do volume de um prisma Para obter o volume de um prisma, vamos usar o princípio de Cavalieri ( matemático italiano, ), que generaliza o conceito de volume para sólidos diversos. Dados dois sólidos com mesma altura e um planoα, se todo plano β, paralelo aα, intercepta os sólidos e determina secções de mesma área, os sólidos têm volumes iguais: Se 1 é um paralelepípedo retângulo, então V 2 = A B h. Assim, o volume de todo prisma e de todo paralelepípedo é o produto da área da base pela medida da altura: V prisma = A B h CILINDRO Na figura abaixo, temos dois planos paralelos e distintos, α e β, um círculo R contido em α e uma reta r que intercepta α e β, mas não R: Para cada ponto C da região R, vamos considerar o segmento, paralelo à reta r : Assim, temos:

13 13 Elementos do cilindro Dado o cilindro a seguir, consideramos os seguintes elementos: Chamamos de cilindro, ou cilindro circular, o conjunto de todos os segmentos congruentes e paralelos a r. bases: os círculos de centro O e O'e raios r altura: a distância h entre os planos α e β geratriz: qualquer segmento de extremidades nos pontos das circunferências das bases ( por exemplo, ) e paralelo à reta r Classificação do Cilindro Um cilindro pode ser: circular oblíquo: quando as geratrizes são oblíquas às bases; circular reto: quando as geratrizes são perpendiculares às bases. Veja: O cilindro circular reto é também chamado de cilindro de revolução, por ser gerado pela rotação completa de um retângulo por um de seus lados. Assim, a rotação do retângulo ABCD pelo lado gera o cilindro a seguir: A reta contém os centros das bases e é o eixo do cilindro. Secção

14 14 Secção transversal é a região determinada pela intersecção do cilindro com um plano paralelo às bases. Todas as secções transversais são congruentes. Secção meridiana é a região determinada pela intersecção do cilindro com um plano que contém o eixo. ÁREAS: Num cilindro, consideramos as seguintes áreas: a) área lateral (A L ) : Podemos observar a área lateral de um cilindro fazendo a sua planificação: Assim, a área lateral do cilindro reto cuja altura é h e cujos raios dos círculos das bases são r é um retângulo de dimensões : b) área da base ( A B ):área do círculo de raio r: c) área total ( A T ): soma da área lateral com as áreas das bases: Volume: Para obter o volume do cilindro, vamos usar novamente o princípio de Cavalieri. Dados dois sólidos com mesma altura e um plano α, se todo plano β, paralelo ao plano α, intercepta os sólidos e determina secções de mesma área, os sólidos têm volumes iguais: V cilindro = A B h No caso do cilindro circular reto, a área da base é a área do círculo de raio r ; portanto seu volume é: Se 1 é um paralelepípedo retângulo, então V 2 = A B h. Assim, o volume de todo paralelepípedo retângulo e de todo cilindro é o produto da área da base pela medida de sua altura: CILINDRO EQÜILÁTERO

15 Todo cilindro cuja secção meridiana é um quadrado ( altura igual ao diâmetro da base) é chamado cilindro eqüilátero. 15 CONE CIRCULAR Dado um círculo C, contido num plano, e um ponto V ( vértice) fora de, chamamos de cone circular o conjunto de todos os segmentos. Elementos do cone circular Dado o cone a seguir, consideramos os seguintes elementos: altura: distância h do vértice V ao plano geratriz (g):segmento com uma extremidade no ponto V e outra num ponto da circunferência raio da base: raio R do círculo eixo de rotação:reta determinada pelo centro do círculo e pelo vértice do cone CONE RETO Todo cone cujo eixo de rotação é perpendicular à base é chamado cone reto, também denominado cone de revolução. Ele pode ser gerado pela rotação completa de um triângulo retângulo em torno de um de seus catetos. Secção meridiana A secção determinada, num cone de revolução, por um plano que contém o eixo de rotação é chamada secção meridiana. Da figura, e pelo Teorema de Pitágoras, temos a seguinte relação: g 2 = h 2 + R 2 Se o triângulo AVB for eqüilátero, o cone também será eqüilátero:

16 16 ÁREAS: Desenvolvendo a superfície lateral de um cone circular reto, obtemos um setor circular de raio g e comprimento : Assim, temos de considerar as seguintes áreas: a) área lateral (A L ): área do setor circular: b) área da base (A B ):área do circulo do raio R: c) área total (A T ):soma da área lateral com a área da base: VOLUME: Para determinar o volume do cone, vamos ver como calcular volumes de sólidos de revolução. Observe a figura: Sabemos, pelo Teorema de Pappus - Guldin, que, quando uma superfície gira em torno de um eixo e, gera um volume tal que: Vamos, então, determinar o volume do cone de revolução gerado pela rotação de um triângulo retângulo em torno do cateto h: d = distância do centro de gravidade (CG) da sua superfície ao eixo e S=área da superfície O CG do triângulo está a uma distância r d = do eixo de rotação. Logo: 3 PIRÂMIDES Dados um polígono convexo R, contido em um plano, e um ponto V ( vértice) fora de, chamamos de pirâmide o conjunto de todos os segmentos. Elementos da pirâmide

17 17 Dada a pirâmide a seguir, temos os seguintes elementos: base: o polígono convexo R arestas da base: os lados do polígono arestas laterais: os segmentos faces laterais: os triângulos VAB, VBC, VCD, VDE, VEA altura: distância h do ponto V ao plano CLASSIFICAÇÃO Uma pirâmide é reta quando a projeção ortogonal do vértice coincide com o centro do polígono da base. Toda pirâmide reta, cujo polígono da base é regular, recebe o nome de pirâmide regular. Ela pode ser triangular, quadrangular, pentagonal etc., conforme sua base seja, respectivamente, um triângulo, um quadrilátero, um pentágono etc. Veja: Observações: 1ª) Toda pirâmide triangular recebe o nome do tetraedro. Quando o tetraedro possui como faces triângulos eqüiláteros, ele é denominado regular ( todas as faces e todas as arestas são congruentes). 2ª) A reunião, base com base, de duas pirâmides regulares de bases quadradas resulta num octaedro. Quando as faces das pirâmides são triângulos eqüiláteros, o octaedro é regular. Secção paralela à base de uma pirâmide

18 18 Um plano paralelo à base que intercepte todas as arestas laterais determina uma secção poligonal de modo que: as arestas laterais e a altura sejam divididas na mesma razão; a secção obtida e a base sejam polígonos semelhantes; as áreas desses polígonos estejam entre si assim como os quadrados de suas distâncias ao vértice. RELAÇÕES ENTRE OS ELEMENTOS DE UMA PIRÂMIDE REGULAR Vamos considerar uma pirâmide regular hexagonal, de aresta lateral l e aresta da base a: Assim, temos: A base da pirâmide é um polígono regular inscritível em um círculo de raio OB = R. A face lateral da pirâmide é um triângulo isósceles. Os triângulos VOB e VOM são retângulos. ÁREAS

19 19 Numa pirâmide, temos as seguintes áreas: a) área lateral ( A L ): reunião das áreas das faces laterais b) área da base ( A B ): área do polígono convexo ( base da pirâmide) c) área total (A T ): união da área lateral com a área da base A T = A L +A B Para uma pirâmide regular, temos: em que: VOLUME : O princípio de Cavalieri assegura que um cone e uma pirâmide equivalentes possuem volumes iguais: TRONCOS Se um plano interceptar todas as arestas de uma pirâmide ou de um cone, paralelamente às suas bases, o plano dividirá cada um desses sólidos em dois outros: uma nova pirâmide e um tronco de pirâmide; e um novo cone e um tronco de cone. Vamos estudar os troncos. TRONCO DA PIRÂMIDE Dado o tronco de pirâmide regular a seguir, temos: as bases são polígonos regulares paralelos e semelhantes; as faces laterais são trapézios isósceles congruentes. ÁREAS: Temos as seguintes áreas: a) área lateral (A L ): soma das áreas dos trapézios isósceles congruentes que formam as faces laterais b) área total (A T ): soma da área lateral com a soma das áreas da base menor (A b ) e maior (A B ) VOLUME O volume de um tronco de pirâmide regular é dado por: Sendo V o volume da pirâmide e V' o volume da pirâmide obtido pela secção é válida a relação: A T =A L +A B +A b TRONCO DO CONE

20 20 Sendo o tronco do cone circular regular a seguir, temos: as bases maior e menor são paralelas; a altura do tronco é dada pela distância entre os planos que contém as bases. ÁREAS: Temos: a) área lateral b) área total: VOLUME: Sendo V o volume do cone e V' o volume do cone obtido pela secção são válidas as relações: ESFERA: Chamamos de esfera de centro O e raio R o conjunto de pontos do espaço cuja distância ao centro é menor ou igual ao raio R. Considerando a rotação completa de um ZONA ESFÉRICA semicírculo em torno de um eixo e, a esfera é o sólido É a parte da esfera gerada do seguinte modo: gerado por essa rotação. Assim, ela é limitada por uma superfície esférica e formada por todos os pontos pertencentes a essa superfície e ao seu interior A área da zona esférica é dada por: CALOTA ESFÉRICA: É a parte da esfera gerada do seguinte modo:

21 21 Ä área da calota esférica é dada por: FUSO ESFÉRICO O fuso esférico é uma parte da superfície esférica que se obtém ao girar uma semi-circunferência de um ângulo em torno de seu eixo: A área do fuso esférico pode ser obtida por uma regra de três simples: CUNHA ESFÉRICA Parte da esfera que se obtém ao girar um semicírculo em torno de seu eixo de um ângulo : O volume da cunha pode ser obtido por uma regra de três simples:

MATEMÁTICA. Geometria Espacial

MATEMÁTICA. Geometria Espacial MATEMÁTICA Geometria Espacial Professor : Dêner Rocha Monster Concursos 1 Geometria Espacial Conceitos primitivos São conceitos primitivos (e, portanto, aceitos sem definição) na Geometria espacial os

Leia mais

V = 12 A = 18 F = = 2 V=8 A=12 F= = 2

V = 12 A = 18 F = = 2 V=8 A=12 F= = 2 Por: Belchior, Ismaigna e Jannine Relação de Euler Em todo poliedro convexo é válida a relação seguinte: V - A + F = 2 em que V é o número de vértices, A é o número de arestas e F, o número de faces. Observe

Leia mais

GEOMETRIA MÉTRICA ESPACIAL

GEOMETRIA MÉTRICA ESPACIAL GEOMETRIA MÉTRICA ESPACIAL .. PARALELEPÍPEDOS RETÂNGULOS Um paralelepípedo retângulo é um prisma reto cujas bases são retângulos. AB CD A' B' C' D' a BC AD B' C' A' D' b COMPRIMENTO LARGURA AA' BB' CC'

Leia mais

GEOMETRIA MÉTRICA. As bases são polígonos congruentes. Os prismas são designados de acordo com o número de lados dos polígonos das bases.

GEOMETRIA MÉTRICA. As bases são polígonos congruentes. Os prismas são designados de acordo com o número de lados dos polígonos das bases. GEOMETRIA MÉTRICA 1- I- PRISMA 1- ELEMENTOS E CLASSIFICAÇÃO Considere o prisma: As bases são polígonos congruentes. Os prismas são designados de acordo com o número de lados dos polígonos das bases. BASES

Leia mais

P 3 ) Por dois pontos distintos passa uma única reta. P 4 ) Um ponto qualquer de uma reta divide-a em duas semi-retas.

P 3 ) Por dois pontos distintos passa uma única reta. P 4 ) Um ponto qualquer de uma reta divide-a em duas semi-retas. Geometria Espacial Conceitos primitivos São conceitos primitivos ( e, portanto, aceitos sem definição) na Geometria espacial os conceitos de ponto, reta e plano. Habitualmente, usamos a seguinte notação:

Leia mais

Apostila de Matemática II 3º bimestre/2016. Professora : Cristiane Fernandes

Apostila de Matemática II 3º bimestre/2016. Professora : Cristiane Fernandes Apostila de Matemática II 3º bimestre/2016 Professora : Cristiane Fernandes Pirâmide A pirâmide é uma figura geométrica espacial, um poliedro composto por uma base (triangular, pentagonal, quadrada, retangular,

Leia mais

MATEMÁTICA MÓDULO 16 CONE E CILINDRO. Professor Haroldo Filho

MATEMÁTICA MÓDULO 16 CONE E CILINDRO. Professor Haroldo Filho MATEMÁTICA Professor Haroldo Filho MÓDULO 16 CONE E CILINDRO 1. CILINDRO CIRCULAR Considere dois planos paralelos, α e β, seja R um círculo no plano α, seja s uma reta secante aos dois planos que não intersecta

Leia mais

Geometria Espacial Profº Driko

Geometria Espacial Profº Driko Geometria Espacial Profº Driko PRISMAS Sejam α e β dois planos paralelos distintos, uma reta r secante a esses planos e uma região poligonal convexa A1A2A3...An contida em α. Consideremos todos os segmentos

Leia mais

Formação Continuada PROJETO SEEDUC. Jacqueline Garcia Pereira. 2ª serie do Ensino Médio. Grupo: 2. Tutora: Maria Cláudia Padilha Tostes.

Formação Continuada PROJETO SEEDUC. Jacqueline Garcia Pereira. 2ª serie do Ensino Médio. Grupo: 2. Tutora: Maria Cláudia Padilha Tostes. Formação Continuada PROJETO SEEDUC Jacqueline Garcia Pereira 2ª serie do Ensino Médio Grupo: 2 Tutora: Maria Cláudia Padilha Tostes. Sumário INTRODUÇÃO...3 DESENVOLVIMENTO...4 AVALIAÇÃO...44 BIBLIOGRAFIA...45

Leia mais

Geometria Espacial: Sólidos Geométricos

Geometria Espacial: Sólidos Geométricos Aluno(a): POLIEDROS E PRISMA (1º BIM) Noções Sobre Poliedros Denominam-se sólidos geométricos as figuras geométricas do espaço. Entre os sólidos geométricos, destacamos os poliedros e os corpos redondos.

Leia mais

Poliedross. ANOTAÇÕES EM AULA Capítulo 23 Poliedros 1.5 CONEXÕES COM A MATEMÁTICA

Poliedross. ANOTAÇÕES EM AULA Capítulo 23 Poliedros 1.5 CONEXÕES COM A MATEMÁTICA Poliedross 1.5 Superfície poliédrica fechada Uma superfície poliédrica fechada é composta de um número finito (quatro ou mais) de superfícies poligonais planas, de modo que cada lado de uma dessas superfícies

Leia mais

OS PRISMAS. 1) Definição e Elementos :

OS PRISMAS. 1) Definição e Elementos : 1 OS PRISMAS 1) Definição e Elementos : Dados dois planos paralelos α e β, um polígono contido em um desses planos e um reta r, que intercepta esses planos, chamamos de PRISMA o conjunto de todos os segmentos

Leia mais

Geometria Métrica Espacial

Geometria Métrica Espacial UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA Geometria Métrica Espacial

Leia mais

Posições relativas entre elementos geométricos no espaço

Posições relativas entre elementos geométricos no espaço Geometria no espaço Posições relativas entre elementos geométricos no espaço Plano: constituído por três pontos distintos e não colineares; o plano é bidimensional (tem duas dimensões: altura e largura);

Leia mais

Sólidos Geométricos, Poliedros e Volume Prof. Lhaylla Crissaff

Sólidos Geométricos, Poliedros e Volume Prof. Lhaylla Crissaff Sólidos Geométricos, Poliedros e Volume 2017.1 Prof. Lhaylla Crissaff www.professores.uff.br/lhaylla Sólidos Geométricos Prisma Pirâmide Cilindro Cone Esfera Prisma Ex.: P é um pentágono. Prisma Prisma

Leia mais

INTRODUÇÃO À GEOMETRIA ESPACIAL

INTRODUÇÃO À GEOMETRIA ESPACIAL Formação Continuada em MATEMÁTICA Fundação CECIERJ/Consórcio CEDERJ Matemática 2º Ano 1º Bimestre/2014 Plano de Trabalho INTRODUÇÃO À GEOMETRIA ESPACIAL Tarefa 1 Cursista: Wendel do Nascimento Pinheiro

Leia mais

GEOMETRIA DE POSIÇÃO

GEOMETRIA DE POSIÇÃO GEOMETRIA DE POSIÇÃO 1- Conceitos primitivos 1.1- Ponto Não possui dimensão. Representado por letras maiúsculas. A B C 1.2 - Reta É unidimensional, possuindo comprimento infinito. Não possui largura ou

Leia mais

REGULARES POLIEDROS IRREGULARES

REGULARES POLIEDROS IRREGULARES GEOMETRIA ESPACIAL ESFERA OBLÍQUO RETO CILINDRO OBLÍQUO RETO CONE SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO REGULAR OBLÍQUA RETA PIRÂMIDE REGULAR OBLÍQUO RETO PRISMA IRREGULARES ICOSAEDRO DODECAEDRO OCTAEDRO HEXAEDRO TETRAEDRO

Leia mais

Pirâmides: Neste momento, continuaremos a estudar a geometria espacial dos sólidos geométricos, enfatizando agora as pirâmides.

Pirâmides: Neste momento, continuaremos a estudar a geometria espacial dos sólidos geométricos, enfatizando agora as pirâmides. Pirâmides: Neste momento, continuaremos a estudar a geometria espacial dos sólidos geométricos, enfatizando agora as pirâmides. A seguir, algumas representações de pirâmides: Essa forma espacial é bastante

Leia mais

Poliedros 1 ARESTAS FACES VERTICES. Figura 1.1: Elementos de um poliedro

Poliedros 1 ARESTAS FACES VERTICES. Figura 1.1: Elementos de um poliedro Poliedros 1 Os poliedros são sólidos cujo volume é definido pela interseção de quatro ou mais planos (poli + edro). A superfície poliédrica divide o espaço em duas regiões: uma região finita, que é a parte

Leia mais

Conceitos Primitivos: são conceitos adotados sem definição.

Conceitos Primitivos: são conceitos adotados sem definição. Geometria Plana Geometria Espacial Conceitos Primitivos: são conceitos adotados sem definição. 1. Ponto P Características: Não possui dimensão Sua representação geométrica é indicada por letra maiúscula

Leia mais

Geometria Descritiva 28/08/2012. Elementos Primitivos da Geometria

Geometria Descritiva 28/08/2012. Elementos Primitivos da Geometria Geometria Descritiva Prof. Luiz Antonio do Nascimento ladnascimento@gmail.com www.lnascimento.com.br A Geometria, como qualquer outra ciência, fundamenta-se em observações e experiências para estabelecer

Leia mais

REVISÃO Lista 11 Geometria Espacial. para área lateral, total, V para volume, d para diagonal, h para altura, r para raio, g para geratriz )

REVISÃO Lista 11 Geometria Espacial. para área lateral, total, V para volume, d para diagonal, h para altura, r para raio, g para geratriz ) NOME: ANO: º Nº: PROFESSOR(A): Ana Luiza Ozores DATA: Algumas definições (Nas fórmulas a seguir, vamos utilizar aqui REVISÃO Lista Geometria Espacial A B para área da base, para área lateral, total, V

Leia mais

Matemática 2º Ano 3º Bimestre/2013 Plano de Trabalho 2 Pirâmides

Matemática 2º Ano 3º Bimestre/2013 Plano de Trabalho 2 Pirâmides Formação Continuada em MATEMÁTICA Fundação CECIERJ/Consórcio CEDERJ Matemática 2º Ano 3º Bimestre/2013 Plano de Trabalho 2 Pirâmides Cursista: Marta Vieira de Andrade. 1 Série: 2ª. Tutor: Andréa Silva

Leia mais

PRISMAS E PIRÂMIDES 1. DEFINIÇÕES (PRISMAS) MATEMÁTICA. Prisma oblíquo: as arestas laterais são oblíquas aos planos das bases.

PRISMAS E PIRÂMIDES 1. DEFINIÇÕES (PRISMAS) MATEMÁTICA. Prisma oblíquo: as arestas laterais são oblíquas aos planos das bases. PRISMAS E PIRÂMIDES. DEFINIÇÕES (PRISMAS) Chama-se prisma todo poliedro convexo composto por duas faces (bases) que são polígonos congruentes contidos em planos paralelos e as demais faces (faces laterais)

Leia mais

Hewlett-Packard. Cilindros. Aulas 01 a 02. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz

Hewlett-Packard. Cilindros. Aulas 01 a 02. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Hewlett-Packard Cilindros Aulas 01 a 02 Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Sumário Cilindros... 1 Cilindro... 1 Elementos do cilindro... 1 O cilindro possui:... 1 Classificação... 1 O cilindro

Leia mais

EXERCÍCOS DE REVISÃO - 1º ANO ENSINO MÉDIO

EXERCÍCOS DE REVISÃO - 1º ANO ENSINO MÉDIO EXERÍOS DE REVISÃO - 1º NO ENSINO MÉDIO 1.- Para a função definida por f(x) = - 2x 2 + x + 1, determine as coordenadas do vértice e decida se ele representa um ponto de máximo ou de mínimo, explicando

Leia mais

Geometria Espacial. 1) Poliedros convexos

Geometria Espacial. 1) Poliedros convexos 1) Poliedros convexos Geometria Espacial Observe os sólidos abaixo cujas faces são polígonos convexos. Podemos observar que: a) Cada aresta é comum a duas e somente a duas faces b) Duas faces nunca estão

Leia mais

Lista de exercícios de Geometria Espacial 2017 Prof. Diego. Assunto 1 Geometria Espacial de Posição

Lista de exercícios de Geometria Espacial 2017 Prof. Diego. Assunto 1 Geometria Espacial de Posição Assunto 1 Geometria Espacial de Posição (01). Considere um plano a e um ponto P qualquer no espaço. Se por P traçarmos a reta perpendicular a a, a intersecção dessa reta com a é um ponto chamado projeção

Leia mais

III REPRESENTAÇÃO DO PLANO. 1. Representação do plano Um plano pode ser determinado por: a) três pontos não colineares

III REPRESENTAÇÃO DO PLANO. 1. Representação do plano Um plano pode ser determinado por: a) três pontos não colineares 59 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS - DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA Professora Deise Maria Bertholdi Costa Disciplina CD020 Geometria Descritiva Curso

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 2º E 3º CICLOS ANSELMO DE ANDRADE 9º ANO ANO LECTIVO

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 2º E 3º CICLOS ANSELMO DE ANDRADE 9º ANO ANO LECTIVO ESCOLA SECUNDÁRIA COM 2º E 3º CICLOS ANSELMO DE ANDRADE 9º ANO ANO LECTIVO 2011-2012 Sólidos Geométricos NOME: Nº TURMA: Polígonos Um polígono é uma figura geométrica plana limitada por uma linha fechada.

Leia mais

GEOMETRIA ESPACIAL TETRAEDRO HEXAEDRO OCTAEDRO DODECAEDRO ICOSAEDRO REGULARES RETO POLIEDROS OBLÍQUO PRISMA REGULAR IRREGULARES RETA OBLÍQUA PIRÂMIDE

GEOMETRIA ESPACIAL TETRAEDRO HEXAEDRO OCTAEDRO DODECAEDRO ICOSAEDRO REGULARES RETO POLIEDROS OBLÍQUO PRISMA REGULAR IRREGULARES RETA OBLÍQUA PIRÂMIDE GEOMETRIA ESPACIAL SÓLIDOS GEOMÉTRICOS POLIEDROS REGULARES SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO IRREGULARES CONE TETRAEDRO HEXAEDRO OCTAEDRO DODECAEDRO ICOSAEDRO ESFERA CILINDRO PRISMA PIRÂMIDE RETO OBLÍQUO RETO RETO

Leia mais

Plano de Trabalho 2. Introdução à Geometria Espacial

Plano de Trabalho 2. Introdução à Geometria Espacial FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA Matemática 2º Ano 1º Bimestre/2013 Plano de Trabalho 2 Introdução à Geometria Espacial Cursista: Izabel Leal Vieira Tutor: Cláudio Rocha de Jesus 1 SUMÁRIO INTRODUÇÃO........................................

Leia mais

Aula 24 mtm B GEOMETRIA ESPACIAL

Aula 24 mtm B GEOMETRIA ESPACIAL Aula 24 mtm B GEOMETRIA ESPACIAL Entes Geométricos Ponto A T Reta r s Plano Espaço y α z x Entes Geométricos Postulados ou Axiomas Teorema a 2 = b 2 + c 2 S i =180 Determinação de uma reta Posições relativas

Leia mais

Onde usar os conhecimentos

Onde usar os conhecimentos VIII GEOMETRIA PLANA Por que aprender Geometria Plana?... O estudo da Geometria nasceu da necessidade que o homem tinha em medir as suas terras. É de grande importância conhecermos as formas e suas características,

Leia mais

Cones, cilindros, esferas e festividades, qual a ligação?

Cones, cilindros, esferas e festividades, qual a ligação? Cones, cilindros, esferas e festividades, qual a ligação? Helena Sousa Melo hmelo@uac.pt Professora do Departamento de Matemática da Universidade dos Açores Publicado no jornal Correio dos Açores em 5

Leia mais

DESENHO GEOMÉTRICO 3º ANO ENSINO MÉDIO

DESENHO GEOMÉTRICO 3º ANO ENSINO MÉDIO DESENHO GEOMÉRICO º NO ENSINO MÉDIO PROFESSOR: DENYS YOSHID PERÍODO: NOIE DESENHO GEOMÉRICO NO ENSINO MÉDIO - 016 1 Sumário 1.Pirâmide... 1.1 Elementos de uma pirâmide... 1. Classificação da pirâmide...

Leia mais

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES Questão 01) EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES GEOMETRIA ESPACIAL PROF.: GILSON DUARTE d) Se e são perpendiculares entre-si, então é perpendicular a todas as retas contidas em. Todas as afirmações abaixo estão

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO ENSINO MÉDIO 4º. BIMESTRE

EXERCÍCIOS DE REVISÃO ENSINO MÉDIO 4º. BIMESTRE EXERCÍCIOS DE REVISÃO ENSINO MÉDIO 4º. BIMESTRE 1ª. SÉRIE Exercícios de PA e PG 1. Determinar o 61º termo da PA ( 9,13,17,21,...) Resp. 249 2. Determinar a razão da PA ( a 1,a 2, a 3,...) em que o primeiro

Leia mais

Dupla Projeção Ortogonal. PARTE III REPRESENTAÇÃO DO PLANO 1. Representação do plano Um plano pode ser determinado por: a) três pontos não colineares

Dupla Projeção Ortogonal. PARTE III REPRESENTAÇÃO DO PLANO 1. Representação do plano Um plano pode ser determinado por: a) três pontos não colineares 31 PARTE III REPRESENTAÇÃ D PLAN 1. Representação do plano Um plano pode ser determinado por: a) três pontos não colineares b) um ponto e uma reta que não se pertencem 32 c) duas retas concorrentes d)

Leia mais

FÁTIMA HELENA COSTA DIAS. institucional: MATEMÁTICA NA ESCOLA, 2ª SÉRIE, 2º BIMESTRE. Tutor: Daiana da Silva Leite

FÁTIMA HELENA COSTA DIAS.  institucional: MATEMÁTICA NA ESCOLA, 2ª SÉRIE, 2º BIMESTRE. Tutor: Daiana da Silva Leite FÁTIMA HELENA COSTA DIAS e-mail institucional: fhelena@educacao.rj.gov.br MATEMÁTICA NA ESCOLA, 2ª SÉRIE, 2º BIMESTRE Tutor: Daiana da Silva Leite Grupo: 05 Tarefa 4 Duração Prevista: 290 minutos, distribuídos

Leia mais

Resumo Geometria e medidas. Prismas e Cilindros Pirâmides e Cones Volume de uma pirâmide Volume da Esfera

Resumo Geometria e medidas. Prismas e Cilindros Pirâmides e Cones Volume de uma pirâmide Volume da Esfera Projeto Teia do Saber: Fundamentando uma Prática de Ensino de Matemática Utilização do Computador no Desenvolvimento do Conteúdo Matemática do Ensino Médio Geometria 16 de outubro de 2004 Um entendimento

Leia mais

1.- Escrevendo como uma potência de base 2 cada um dos números : A= ( 2 3 ) 7 ; B = e C = escreva-os em ordem decrescente:

1.- Escrevendo como uma potência de base 2 cada um dos números : A= ( 2 3 ) 7 ; B = e C = escreva-os em ordem decrescente: EXERCÍCIOS DE REVISÃO ENSINO MÉDIO 4º. BIMESTRE 2014 1ª. SÉRIE 1.- Escrevendo como uma potência de base 2 cada um dos números : A= ( 2 3 ) 7 ; B = e C = escreva-os em ordem decrescente: 2.-Ao fazer uma

Leia mais

Ângulos entre retas Retas e Planos Perpendiculares. Walcy Santos

Ângulos entre retas Retas e Planos Perpendiculares. Walcy Santos Ângulos entre retas Retas e Planos Perpendiculares Walcy Santos Ângulo entre duas retas A idéia do ângulo entre duas retas será adaptado do conceito que temos na Geometria Plana. Se duas retas são concorrentes

Leia mais

Resumo de Geometria Espacial Métrica

Resumo de Geometria Espacial Métrica 1) s. esumo de Geometria Espacial Métrica Extensivo - São João da Boa Vista Matemática - Base Base Base Base Base oblíquo reto quadrangular regular exagonal regular triangular regular Base Fórmulas dos

Leia mais

POLIEDROS: POLI = Muitos E EDROS = Lados Muitos lados.

POLIEDROS: POLI = Muitos E EDROS = Lados Muitos lados. POLIEDROS: POLI = Muitos E EDROS = Lados Muitos lados. Toda figura geométrica espacial de três dimensões (comprimento, largura e altura), formada por POLÍGONOS (figura plana composta de n lados) é chamada

Leia mais

1. Quantos são os planos determinados por 4 pontos não coplanares?justifique.

1. Quantos são os planos determinados por 4 pontos não coplanares?justifique. Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Matemática Disciplina: Geometria euclidiana espacial (GMA010) Assunto: Paralelisno e Perpendicularismo; Distância e Ângulos no Espaço. Prof. Sato 1 a Lista

Leia mais

Origem do nome de alguns termos usados na geometria: ÂNGULO. angle angle ángulo Winkel. Inglês Francês Espanhol Alemão

Origem do nome de alguns termos usados na geometria: ÂNGULO. angle angle ángulo Winkel. Inglês Francês Espanhol Alemão INTRODUÇÃO Origem do nome de alguns termos usados na geometria: ÂNGULO angle angle ángulo Winkel Inglês Francês Espanhol Alemão Do latim angulus. O sufixo-ulus implica diminutivo. Assim, angulus é entendido

Leia mais

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS - UNEAL PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO - PROGRAD Reitoria Arapiraca PLANO DE MONITORIA

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS - UNEAL PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO - PROGRAD Reitoria Arapiraca PLANO DE MONITORIA PLANO DE MONITORIA CAMPUS: Campus III - Palmeira dos Índios CURSO: Matemática ANO LETIVO: 2017 PROFESSOR ORIENTADOR: ELIELSON MAGALHÃES LIMA DISCIPLINA: Geometria Euclidiana Espacial EXISTE DISCIPLINA

Leia mais

3º TRIMESTRE DE 2016

3º TRIMESTRE DE 2016 COLÉGIO MILITAR DO RIO E JANEIRO LISTA DE EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES GEOMETRIA ESPACIAL º ANO DO ENSINO MÉDIO Equipe: Prof. Cap Boente, Prof Magda, Prof Fernando e Prof Zamboti 3º TRIMESTRE DE 06 PRISMAS

Leia mais

1 POLIEDROS 2 ELEMENTOS 4 POLIEDROS REGULARES 3 CLASSIFICAÇÃO. 3.2 Quanto ao número de faces. 4.1 Tetraedro regular. 3.

1 POLIEDROS 2 ELEMENTOS 4 POLIEDROS REGULARES 3 CLASSIFICAÇÃO. 3.2 Quanto ao número de faces. 4.1 Tetraedro regular. 3. Matemática 2 Pedro Paulo GEOMETRIA ESPACIAL II 1 POLIEDROS Na Geometria Espacial, como o nome diz, o nosso assunto são as figuras espaciais (no espaço). Vamos estudar sólidos e corpos geométricos que possuem

Leia mais

INSTITUTO GEREMÁRIO DANTAS COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA II EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO FINAL 2016

INSTITUTO GEREMÁRIO DANTAS COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA II EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO FINAL 2016 INSTITUTO GEREMÁRIO DANTAS Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Fone: (1) 1087900 Rio de Janeiro RJ www.igd.com.br Aluno(a): º Ano:C1 Nº Professora: Marcilene Siqueira Gama COMPONENTE CURRICULAR:

Leia mais

OS PRISMAS. 1) Conceito :

OS PRISMAS. 1) Conceito : 1 SÍNTESE DE CONTEÚDO MATEMÁTICA SEGUNDA SÉRIE - ENSINO MÉDIO ASSUNTO : OS PRISMAS NOME :...NÚMERO :... TURMA :... ============================================================ OS PRISMAS 1) Conceito :

Leia mais

Volumes (prismas e cilindros) Áreas (prismas e cilindros) Volumes (pirâmides e cones) Áreas (pirâmides e cones)

Volumes (prismas e cilindros) Áreas (prismas e cilindros) Volumes (pirâmides e cones) Áreas (pirâmides e cones) Volumes (prismas e cilindros) Áreas (prismas e cilindros) Volumes (pirâmides e cones) Áreas (pirâmides e cones) A geometria é um ramo da matemática que se dedica ao estudo do espaço e das figuras que podem

Leia mais

PROPOSTA DIDÁTICA. 3. Desenvolvimento da proposta didática (10 min) - Acomodação dos alunos, apresentação dos bolsistas e realização da chamada.

PROPOSTA DIDÁTICA. 3. Desenvolvimento da proposta didática (10 min) - Acomodação dos alunos, apresentação dos bolsistas e realização da chamada. PROPOSTA DIDÁTICA 1. Dados de Identificação 1.1 Nome do bolsista: André da Silva Alves 1.2 Série/Ano/Turma: 6º e 7º ano 1.3 Turno: manhã 1.4 Data: 10/07 Lauro Dornelles e 15/07 Oswaldo Aranha 1.5 Tempo

Leia mais

Introdução à geometria espacial

Introdução à geometria espacial Introdução à geometria espacial FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ / SEEDUC - RJ Tutora: Ana Paula Cursista: Marta Cristina de Oliveira Matrículas: 09137050 / 09269929

Leia mais

Material Teórico - Módulo de Geometria Espacial 2 - Volumes e Áreas de Prismas e Pirâmides. Terceiro Ano - Médio

Material Teórico - Módulo de Geometria Espacial 2 - Volumes e Áreas de Prismas e Pirâmides. Terceiro Ano - Médio Material Teórico - Módulo de Geometria Espacial 2 - Volumes e Áreas de Prismas e Pirâmides Pirâmides Terceiro Ano - Médio Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto 12 de agosto

Leia mais

4. Superfícies e sólidos geométricos

4. Superfícies e sólidos geométricos 4. Superfícies e sólidos geométricos Geometria Descritiva 2006/2007 4.1 Classificação das superfícies e sólidos geométricos Geometria Descritiva 2006/2007 1 Classificação das superfícies Linha Lugar das

Leia mais

Apostila de Geometria Descritiva. Anderson Mayrink da Cunha GGM - IME - UFF

Apostila de Geometria Descritiva. Anderson Mayrink da Cunha GGM - IME - UFF Apostila de Geometria Descritiva Anderson Mayrink da Cunha GGM - IME - UFF Novembro de 2013 Sumário Sumário i 1 Poliedros e sua Representação 1 1.1 Tipos de Poliedros.............................. 1 1.1.1

Leia mais

Noções de Geometria. Professora: Gianni Leal 6º B.

Noções de Geometria. Professora: Gianni Leal 6º B. Noções de Geometria Professora: Gianni Leal 6º B. Figuras geométricas no espaço: mundo concreto e mundo abstrato Mundo concreto: é mundo no qual vivemos e realizamos nossas atividades. Mundo abstrato:

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ/SEEDUC-RJ COLÉGIO ESTADUAL DOM JOÃO VI

FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ/SEEDUC-RJ COLÉGIO ESTADUAL DOM JOÃO VI FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ/SEEDUC-RJ COLÉGIO ESTADUAL DOM JOÃO VI Professora: ANA PAULA LIMA Matrículas: 09463027/09720475 Série: 2º ANO ENSINO MÉDIO Tutora: KARINA

Leia mais

Colégio Adventista Portão EIEFM MATEMÁTICA Poliedros 2º Ano APROFUNDAMENTO/REFORÇO

Colégio Adventista Portão EIEFM MATEMÁTICA Poliedros 2º Ano APROFUNDAMENTO/REFORÇO Colégio Adventista Portão EIEFM MATEMÁTICA Poliedros 2º Ano APROFUNDAMENTO/REFORÇO Professor: Hermes Jardim Disciplina: Matemática Lista 1 1º Bimestre/2013 Aluno(a): Número: Turma: 1) Coloque V ou F, conforme

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE ALBERTO SAMPAIO. 1- Ângulos Definição: Chama-se ângulo à porção de plano limitada por duas semirretas com a mesma origem.

ESCOLA SECUNDÁRIA DE ALBERTO SAMPAIO. 1- Ângulos Definição: Chama-se ângulo à porção de plano limitada por duas semirretas com a mesma origem. ESCOLA SECUNDÁRIA DE ALBERTO SAMPAIO 1ª Ficha Informativa MATEMÁTICA - A 10º Ano 2012/2013 1- Ângulos Definição: Chama-se ângulo à porção de plano limitada por duas semirretas com a mesma origem. Definição:

Leia mais

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Matemática 7 MA07A TURMA T51 Prof. Luiz Antonio Kretzschmar

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Matemática 7 MA07A TURMA T51 Prof. Luiz Antonio Kretzschmar DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Matemática 7 MA07A TURMA T51 Prof. Luiz Antonio Kretzschmar PARTE 2 PONTO, RETA, PLANO Def. : Uma reta é paralela a um plano se, e somente se, eles não têm ponto comum Uma reta

Leia mais

PARTE I - INTRODUÇÃO

PARTE I - INTRODUÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA Professores: Luzia Vidal de Souza e Paulo Henrique Siqueira Disciplina: Geometria Descritiva

Leia mais

MATEMÁTICA APLICADA À AGRIMENSURA PROF. JORGE WILSON

MATEMÁTICA APLICADA À AGRIMENSURA PROF. JORGE WILSON MATEMÁTICA APLICADA À AGRIMENSURA PROF. JORGE WILSON PROFJWPS@GMAIL.COM DEFINIÇÕES GEOMETRIA PLANA Ponto: Um elemento do espaço que define uma posição. Reta: Conjunto infinito de pontos. Dois pontos são

Leia mais

2 CILINDRO E ESFERA 1 CUBO E ESFERA. 2.1 Cilindro inscrito. 1.1 Cubo inscrito. 2.2 Cilindro circunscrito. 1.2 Cubo circunscrito

2 CILINDRO E ESFERA 1 CUBO E ESFERA. 2.1 Cilindro inscrito. 1.1 Cubo inscrito. 2.2 Cilindro circunscrito. 1.2 Cubo circunscrito Matemática Pedro Paulo GEOMETRIA ESPACIAL XI A seguir, nós vamos analisar a relação entre alguns sólidos e as esferas. Os sólidos podem estar inscritos ou circunscritos a uma esfera. Lembrando: A figura

Leia mais

Matemática. Nesta aula iremos aprender as. 1 Ponto, reta e plano. 2 Posições relativas de duas retas

Matemática. Nesta aula iremos aprender as. 1 Ponto, reta e plano. 2 Posições relativas de duas retas Matemática Aula 5 Geometria Plana Alexandre Alborghetti Londero Nesta aula iremos aprender as noções básicas de Geometria Plana. 1 Ponto, reta e plano Estes elementos primitivos da geometria euclidiana

Leia mais

Polígonos PROFESSOR RANILDO LOPES 11.1

Polígonos PROFESSOR RANILDO LOPES 11.1 Polígonos PROFESSOR RANILDO LOPES 11.1 Polígonos Polígono é uma figura geométrica plana e fechada formada apenas por segmentos de reta que não se cruzam no mesmo plano. Exemplos 11.1 Elementos de um polígono

Leia mais

Geometria Espacial de Posição

Geometria Espacial de Posição Geometria Espacial de Posição Prof.: Paulo Cesar Costa www.pcdamatematica.com Noções primitivas POSTULADOS Postulados da existência Numa reta e fora dela existem infinitos pontos. Num plano e fora dele

Leia mais

REGULARES POLIEDROS IRREGULARES

REGULARES POLIEDROS IRREGULARES GEOMETRIA ESPACIAL ESFERA OBLÍQUO RETO CILINDRO OBLÍQUO RETO CONE SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO REGULAR OBLÍQUA RETA PIRÂMIDE REGULAR OBLÍQUO RETO PRISMA IRREGULARES ICOSAEDRO DODECAEDRO OCTAEDRO HEXAEDRO TETRAEDRO

Leia mais

Volume e Área de Superfície, Parte I

Volume e Área de Superfície, Parte I AULA 14 14.1 Introdução Nesta aula vamos trabalhar com os conceitos que você, aluno já está habituado: volume e área de superfície. Nesta aula, trataremos de volumes de sólidos simples como cilindros,

Leia mais

Geometria Espacial - AFA

Geometria Espacial - AFA Geometria Espacial - AFA 1. (AFA) O produto da maior diagonal pela menor diagonal de um prisma hexagonal regular de área lateral igual a 1 cm e volume igual a 1 cm é: 10 7. 0 7. 10 1. (D) 0 1.. (AFA) Qual

Leia mais

Matemática GEOMETRIA ESPACIAL. Professor Dudan

Matemática GEOMETRIA ESPACIAL. Professor Dudan Matemática GEOMETRIA ESPACIAL Professor Dudan CUBO Um hexaedro é um poliedro com 6 faces, um paralelepípedo retângulo com todas as arestas congruentes ( a= b = c). Exemplo O volume de uma caixa cúbica

Leia mais

Geometria Espacial PRISMA RETO DE BASE TRIANGULAR (OU PRISMA TRIANGULAR)

Geometria Espacial PRISMA RETO DE BASE TRIANGULAR (OU PRISMA TRIANGULAR) Espacial 1 PRISMAS Os prismas são sólidos geométricos bastante recorrentes em Espacial. Podemos definir o prisma da seguinte forma: PRISMA RETO DE BASE TRIANGULAR (OU PRISMA TRIANGULAR) Prisma é um sólido

Leia mais

Poliedros. MA13 - Unidade 22. Resumo elaborado por Eduardo Wagner baseado no texto: A. Caminha M. Neto. Geometria. Coleção PROFMAT

Poliedros. MA13 - Unidade 22. Resumo elaborado por Eduardo Wagner baseado no texto: A. Caminha M. Neto. Geometria. Coleção PROFMAT Poliedros MA13 - Unidade 22 Resumo elaborado por Eduardo Wagner baseado no texto: A. Caminha M. Neto. Geometria. Coleção PROFMAT Poliedros Poliedro é um objeto da Matemática que pode ser definido com diversos

Leia mais

Figuras Geométricas planas e espaciais. Rafael Carvalho

Figuras Geométricas planas e espaciais. Rafael Carvalho Figuras Geométricas planas e espaciais Rafael Carvalho Figuras geométricas planas Na geometria plana vamos então nos atentar ao método de cálculo da área das figuras geométricas planas. Sendo elas os polígonos,

Leia mais

Geometria Euclidiana Espacial e Introdução à Geometria Descritiva

Geometria Euclidiana Espacial e Introdução à Geometria Descritiva UNIVERSIDDE ESTDUL PULIST DEPRTMENTO DE MTEMÁTIC Geometria Euclidiana Espacial e Introdução à Geometria Descritiva Material em preparação!! Última atualização: 28.04.2008 Luciana F. Martins e Neuza K.

Leia mais

GGM /11/2010 Dirce Uesu Pesco Geometria Espacial

GGM /11/2010 Dirce Uesu Pesco Geometria Espacial GGM00161-06/11/2010 Turma M2 Dirce Uesu Pesco Geometria Espacial Postulados : - Por dois pontos distintos passa uma e somente uma reta - Três pontos não colineares determinam um único plano. - Qualquer

Leia mais

Desenho Computacional. Parte I

Desenho Computacional. Parte I FACULDADE FUCAPI Desenho Computacional Parte I, M.Sc. Doutorando em Informática (UFAM) Mestre em Engenharia Elétrica (UFAM) Engenheiro de Telecomunicações (FUCAPI) Referências SILVA, Arlindo; RIBEIRO,

Leia mais

PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA PARFOR PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM I IDENTIFICAÇÃO: PROFESSOR (A)

Leia mais

Geometria Espacial Curso de Licenciatura em Matemática parte I. Prof.a Tânia Preto Departamento Acadêmico de Matemática UTFPR

Geometria Espacial Curso de Licenciatura em Matemática parte I. Prof.a Tânia Preto Departamento Acadêmico de Matemática UTFPR Geometria Espacial Curso de Licenciatura em Matemática parte I Prof.a Tânia Preto Departamento Acadêmico de Matemática UTFPR - 2014 1 1. Conceitos Primitivos e Postulados L1. Noções 1. Conceitos primitivos:

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO ENSINO MÉDIO 4º. BIMESTRE

EXERCÍCIOS DE REVISÃO ENSINO MÉDIO 4º. BIMESTRE EXERCÍCIOS DE REVISÃO ENSINO MÉDIO 4º. BIMESTRE 1ª. SÉRIE Exercícios de PA e PG 1. Determinar o 61º termo da PA ( 9,13,17,21,...) Resp. 249 2. Determinar a razão da PA ( a 1,a 2, a 3,...) em que o primeiro

Leia mais

Conceitos básicos de Geometria:

Conceitos básicos de Geometria: Conceitos básicos de Geometria: Os conceitos de ponto, reta e plano não são definidos. Compreendemos estes conceitos a partir de um entendimento comum utilizado cotidianamente dentro e fora do ambiente

Leia mais

2.- Escrevendo como uma potência de base 2 cada um dos números : A= ( 2 3 ) 7 ; B = e C = escreva-os em ordem decrescente:

2.- Escrevendo como uma potência de base 2 cada um dos números : A= ( 2 3 ) 7 ; B = e C = escreva-os em ordem decrescente: EXERCÍCIOS DE REVISÃO ENSINO MÉDIO 4º. BIMESTRE 2012 1ª. SÉRIE 1.- A média das notas dos 21 alunos do 1º Ano do Ensino Médio, em Matemática é 5,80. Se a nota de Álvaro que é 1,80 for excluída, então qual

Leia mais

PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA PARFOR PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM I IDENTIFICAÇÃO: PROFESSOR (A)

Leia mais

Prof. Milton Procópio de Borba

Prof. Milton Procópio de Borba Prof. Milton Procópio de Borba Original do Prof. Luiz Algemiro Cubas Guimarães (MIRO) MATEMÁTICA APLICADA (CE 319) 1 Introdução Antes foi estudado a geometria, e com o enfoque no plano, por isso Geometria

Leia mais

O MÉTODO DAS DUPLAS PROJEÇÕES ORTOGONAIS

O MÉTODO DAS DUPLAS PROJEÇÕES ORTOGONAIS Expressão Gráfica II Geometria Descritiva Engenharia Civil - 2014 13 MÉTD DAS DUPLAS PRJEÇÕES RTGNAIS PARTE I REPRESENTAÇÃ D PNT 1. Planos fundamentais de referência (PFR) Consideremos π e π dois planos

Leia mais

d) Por dois pontos distintos passa uma única reta

d) Por dois pontos distintos passa uma única reta INTRODUÇÃO À GEOMETRIA Ponto, reta e plano Você já tem ideia intuitiva sobre ponto, reta e plano. Vejamos alguns exemplos: Um furo de agulha num papel dá ideia de ponto. Uma corda bem esticada dá ideia

Leia mais

MATEMÁTICA SARGENTO DA FAB

MATEMÁTICA SARGENTO DA FAB MATEMÁTICA BRUNA PAULA 1 COLETÂNEA DE QUESTÕES DE MATEMÁTICA DA EEAr (QUESTÕES RESOLVIDAS) QUESTÃO 1 (EEAr 2013) Se x é um arco do 1º quadrante, com sen x a e cosx b, então é RESPOSTA: d QUESTÃO 2 (EEAr

Leia mais

O MÉTODO DAS DUPLAS PROJEÇÕES ORTOGONAIS

O MÉTODO DAS DUPLAS PROJEÇÕES ORTOGONAIS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS - DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA Professora Deise Maria Bertholdi Costa - Disciplina CD028 Expressão Gráfica II Curso

Leia mais

Av. João Pessoa, 100 Magalhães Laguna / Santa Catarina CEP

Av. João Pessoa, 100 Magalhães Laguna / Santa Catarina CEP Disciplina: Matemática Curso: Ensino Médio Professor(a): Flávio Calônico Júnior Turma: 3ª Série E M E N T A II Trimestre 2013 Conteúdos Programáticos Data 21/maio 28/maio Conteúdo FUNÇÃO MODULAR Interpretação

Leia mais

Geometria Descritiva. Revisão: Polígonos regulares/irregulares. Linhas e Pontos pertencentes a Faces/Arestas de Poliedros

Geometria Descritiva. Revisão: Polígonos regulares/irregulares. Linhas e Pontos pertencentes a Faces/Arestas de Poliedros Geometria Descritiva Revisão: Polígonos regulares/irregulares Linhas e Pontos pertencentes a Faces/Arestas de Poliedros - Os Poliedros em estudo em GD podem ser: regulares (cujas fases são polígonos regulares,

Leia mais

GEOMETRIA DE POSIÇÃO OU GEOMETRIA EUCLIDIANA

GEOMETRIA DE POSIÇÃO OU GEOMETRIA EUCLIDIANA GEOMETRIA DE POSIÇÃO OU GEOMETRIA EUCLIDIANA PONTO, RETA, PLANO E ESPAÇO; PROPOSIÇÕES GEOMÉTRICAS; POSIÇOES RELATIVAS POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE PONTO E RETA POSIÇÕES RELATIVAS DE PONTO E PLANO POSIÇÕES

Leia mais

EMENTA ESCOLAR I Trimestre Ano 2017 Disciplina: Matemática Professor: Flávio Calônico Júnior Turma: 2 ano do Ensino Médio

EMENTA ESCOLAR I Trimestre Ano 2017 Disciplina: Matemática Professor: Flávio Calônico Júnior Turma: 2 ano do Ensino Médio EMENTA ESCOLAR I Trimestre Ano 2017 Disciplina: Matemática Professor: Flávio Calônico Júnior Turma: 2 ano do Ensino Médio Datas 14/fevereiro 17/fevereiro 21/fevereiro 24/fevereiro 28/fevereiro 03/março

Leia mais

Resoluções das atividades

Resoluções das atividades Resoluções das atividades ódulo Geometria spacial I 01 tividades para sala Um plano divide o espaço em dois semiespaços opostos, dos quais ele é origem. Observe os casos: I. α 17 d 17 itágoras ( 17) =

Leia mais

Cilindro. MA13 - Unidade 23. Resumo elaborado por Eduardo Wagner baseado no texto: A. Caminha M. Neto. Geometria. Coleção PROFMAT

Cilindro. MA13 - Unidade 23. Resumo elaborado por Eduardo Wagner baseado no texto: A. Caminha M. Neto. Geometria. Coleção PROFMAT Cilindro MA13 - Unidade 23 Resumo elaborado por Eduardo Wagner baseado no texto: A. Caminha M. Neto. Geometria. Coleção PROFMAT Cilindro Em um plano H considere uma curva simples fechada C e seja r uma

Leia mais

Construção dos Poliedros: Cubo e Tetraedro e suas Aplicações

Construção dos Poliedros: Cubo e Tetraedro e suas Aplicações Construção dos Poliedros: Cubo e Tetraedro e suas Aplicações Rita de Cássia Pavani Lamas, Departamento de Matemática, IBILCE-UNESP rita@ibilce.unesp.br Uma aplicação da congruência de triângulos e polígonos

Leia mais

MATEMÁTICA MÓDULO 13 FUNDAMENTOS 1. INTRODUÇÃO 1.1. POSTULADOS PRINCIPAIS 1.2. DETERMINAÇÃO DO PLANO. Conceitos primitivos: ponto, reta e plano.

MATEMÁTICA MÓDULO 13 FUNDAMENTOS 1. INTRODUÇÃO 1.1. POSTULADOS PRINCIPAIS 1.2. DETERMINAÇÃO DO PLANO. Conceitos primitivos: ponto, reta e plano. FUNDAMENTOS 1. INTRODUÇÃO Conceitos primitivos: ponto, reta e plano. 1.1. POSTULADOS PRINCIPAIS Dois pontos distintos determinam uma única reta que passa por eles. Três pontos não colineares determinam

Leia mais

Unidade 9 Geometria Espacial. Poliedros Volume de sólidos geométricos Princípio de Cavalieri

Unidade 9 Geometria Espacial. Poliedros Volume de sólidos geométricos Princípio de Cavalieri Unidade 9 Geometria Espacial Poliedros Volume de sólidos geométricos Princípio de Cavalieri Poliedros palavra poliedro tem sua origem no idioma grego (poly significa, muitos, e hedra, faces). Poliedro

Leia mais