Departamento de Matemática - UEL Ulysses Sodré. 1 Retas no plano e suas inclinações 2

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ 1 Retas no plano e suas inclinações 2"

Transcrição

1 Matemática Essencial Derivadas de Funções Reais Departamento de Matemática - UEL Ulysses Sodré Conteúdo 1 Retas no plano e suas inclinações 2 2 Circunferências e algumas relações 8 3 Tangentes e secantes em gráficos de funções 10 4 Derivadas de funções reais 12 5 Derivadas laterais 14 6 Regras gerais de derivação 16 7 Regra da cadeia 16 8 Fórmulas para derivadas de algumas funções 17 9 Exercícios especiais aplicados 17 O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; mas os insensatos desprezam a sabedoria e a instrução. A Bíblia Sagrada, Provérbios 1: Arquivo: derivadas.tex - Londrina-PR,9 de Junho de 2010.

2 Seção 1 Retas no plano e suas inclinações 2 1 Retas no plano e suas inclinações 1. Uma reta no plano cartesiano possui a equação reduzida na forma se ela não é uma reta vertical e y = ax + b (a) a é o coeficiente angular (ou declividade, ou inclinação), e (b) b é o coeficiente linear (ou intercepto) da reta. 2. O coeficiente angular a é a tangente do ângulo α formado entre a reta e o eixo OX orientado positivamente, isto é, a = tan(α). Figura 1: Uma reta e os seus coeficientes 3. O coeficiente linear b (ou intercepto) é a distância marcada no eixo OY desde a origem do sistema até o ponto da reta que corta o eixo OY. 4. A reta horizontal que passa por P = (a,b) é denotada por y = b. Figura 2: Uma reta vertical e outra reta horizontal 5. A reta vertical que passa pelo ponto P = (a,b) é denotada por x = a.

3 Seção 1 Retas no plano e suas inclinações 3 6. A reta com equação reduzida y = x representa a função identidade. 7. As três retas definidas por y = 2x 3, y = 2x e y = 2x + 3, possuem o mesmo coeficiente angular a = 2, o que significa que elas são retas paralelas, pois possuem coeficientes lineares diferentes. Figura 3: Três retas paralelas com coeficiente angular a=2 8. As três retas definidas por y = 2x 3, y = 2x e y = 2x +3, possuem o mesmo coeficiente angular a = 2, significando que elas são retas paralelas, pois possuem coeficientes lineares diferentes. Figura 4: Três retas paralelas com coeficiente angular a=-2 9. Quando uma reta tem equação y = kx onde k R, esta reta passa pela origem do sistema, representando um tipo muito importante de função denominada função linear.

4 Seção 1 Retas no plano e suas inclinações Seja uma família de retas da forma y = kx. Usando os valores reais de k = 3, 2, 1, 1 2,0, 1,1,2,3 podemos observar as suas formas gráficas. 2 Figura 5: Retas passando pela origem com coeficientes angulares diferentes 11. Dada uma variável x, que assume dois valores x 0 (x inicial) e x 1 (x final), definimos a diferença entre estes dois valores por x = x 1 x 0 = x final x inicial A diferença entre x 0 = 5 e x 1 = 12 é igual a x = x 1 x 0 = 12 5 = 7 e a diferença entre x 0 = 5 e x 1 = 12 é igual a x = x 1 x 0 = 12 ( 5) = Se y = g (x) e y 0 = g (x 0 ) e y 1 = g (x 1 ), definimos a diferença entre estes dois valores y 0 (y inicial) e y 1 (y final) por y = y 1 y 0 = y final y inicial = g (x 1 ) g (x 0 ) Se y = g (x) = x 3, x 0 = 5 e x 1 = 7, a diferença entre y 0 = g (5) = 125 e y 1 = g (7) = 343 é igual a y = y 1 y 0 = g (x 1 ) g (x 0 ) = g (7) g (5) = = 218

5 Seção 1 Retas no plano e suas inclinações 5 Se y = g (x) = x 3, x 0 = 3 e x 1 = 7, a diferença entre y 0 = g ( 3) = 27 e y 1 = g (7) = 343 é igual a y = y 1 y 0 = g (x 1 ) g (x 0 ) = g (7) g ( 3) = 343 ( 27) = Para determinar o coeficiente angular de uma reta, devemos ter dois pontos A = (x 1, y 1 ) e B = (x 2, y 2 ) da reta e construir a razão: a = y x = y 2 y 1 x 2 x 1 Figura 6: Coeficiente angular de uma reta 14. Cuidado: Mantenha a mesma ordem dos índices tanto no numerador como no denominador. 15. Se A = ( 2,3) e B = (5,8) são pontos de uma reta, então y = 8 3 = 5, x = 5 ( 2) = 7, e o coeficiente angular da reta é obtido por: a = y x = Se A = (5,8) e B = ( 2,3) são pontos de uma reta, então y = 3 8 = 5, x = ( 2) 5 = 7, e o coeficiente angular da reta é obtido por: a = y x = 5 7 = 5 7

6 Seção 1 Retas no plano e suas inclinações Calcular os coeficientes angulares das retas y = 2x +3 e y = 2x +3 que passam pelo ponto P = (0,3) e têm o mesmo coeficiente linear b = 3. Dica: Usar as medidas da grade quadriculada no desenho: Figura 7: Retas com coeficientes lineares iguais 18. Com o coeficiente angular a calculado e com as informações do ponto A = (x 1, y 1 ) podemos obter a equação reduzida da reta: y y 1 = a(x x 1 ) 19. A equação geral da reta possui a forma geral onde p, q e r são números reais. px + q y + r = Temos duas retas paralelas, quando as duas: (a) são horizontais, ou (b) são verticais, ou (c) possuem o mesmo coeficiente angular. 21. Se o coeficiente angular de uma reta é a, então o coeficiente angular da reta perpendicular é igual a k = 1 a. 22. Se uma reta passa pelos pontos A = (1,3) e B = (4,7), então a = 4 3 e a sua equação reduzida é dada por y 3 = 4 (x 1) 3

7 Seção 1 Retas no plano e suas inclinações 7 O coeficiente angular da reta perpendicular é k = 3 4 e a equação reduzida da reta perpendicular que passa por A = (1,3) é dada por y 3 = 3 (x 1) Temos duas retas perpendiculares (ou ortogonais), quando, (a) uma é horizontal e a outra é vertical, ou, (b) se uma tem coeficiente angular k 1 = a, a outra tem coeficiente angular k 2 = 1. Tais retas formam um a ângulo de 90 graus. Figura 8: Retas perpendiculares 24. Alternativamente, duas retas px + q y + r = 0 e p x + q y + r = 0 são perpendiculares se p p + q q = As retas y = 2x + 3 e y = 1 x + 5 são perpendiculares. Escrever estas 2 retas formando um sistema com 2 equações e 2 incógnitas. 2x 1y = 3 1x + 2y = 10 Resolvendo este sistema, podemos obter o ponto P = (x 0, y 0 ) que está na interseção destas retas perpendiculares.

8 Seção 2 Circunferências e algumas relações 8 Exercícios: Com as propriedades indicadas em cada item, obter a equação da reta que passa por: 1. A = (6, 2) e B = (9,4) 2. A = (2,3) e B = (2,5) 3. A = (2,3) e B = (5,3) 4. A = ( 1,2) e declividade a = 3 5. (5,3) e é paralela à reta y = 2x+7 6. (5,3) e é paralela ao eixo OX 7. (5,3) e é paralela ao eixo OY 8. (0,0) e (1,1) 9. (5,3) e é ortogonal ao eixo OX 10. (5,3) e é ortogonal ao eixo OY 11. (1,2) e é perpendicular à reta y = 1 2 x (1, 2) e é paralela à reta y = 1 2 x Circunferências e algumas relações 1. A equação da circunferência centrada no ponto C = (0,0) e raio r > 0 é: x 2 + y 2 = r 2 Se o raio r = 1 então a equação é x 2 + y 2 = 1. Figura 9: Circunferência com raio unitário Se r = 0, a equação fica na forma x 2 + y 2 = 0 e esta equação representa o ponto C = (0,0), que é uma circunferência degenerada.

9 Seção 2 Circunferências e algumas relações 9 2. A circunferência centrada em C = (a,b) e tendo raio r > 0 tem equação (x a) 2 + (y b) 2 = r 2 Se C = (3,4) e o raio r = 7 a equação é (x 3) 2 + (y 4) 2 = Se P = (x 0, y 0 ) é um ponto da circunferência com equação x 2 + y 2 = r 2 onde (r > 0), então a equação da reta tangente a esta circunferência e que passa pelo ponto P = (x 0, y 0 ) é dada por x 0 x + y 0 y = r 2 Por exemplo, a reta tangente à circunferência x 2 + y 2 = 100 e que passa pelo ponto P = (6,8) tem equação 6x + 8y = 100 Exercícios: Figura 10: Circunferência e reta tangente em um ponto 1. Obter a interseção da circunferência x 2 + y 2 = 9 com a reta y = 2x Obter valores de b para que a reta y = 2x + b tenha interseção com a circunferência x 2 + y 2 = 9 em dois pontos.

10 Seção 3 Tangentes e secantes em gráficos de funções Obter valor de b de modo que a reta y = 2x + b seja tangente à circunferência x 2 + y 2 = Obter valores de b de modo que a reta y = 2x + b não tenha interseção com a circunferência x 2 + y 2 = 9. Exibir um de tais valores. 5. Obter a equação da circunferência centrada no ponto C = (3,3) e que é tangente aos eixos OX e OY. 3 Tangentes e secantes em gráficos de funções 1. O quociente das diferenças (de Newton) de uma função y = f (x) no ponto x 0 é definido como Q N = y x = f (x) f (x 0) x x 0 sendo que x deve ser um número próximo de x Seja a função f : R R definida por f (x) = 5x 2, cujo gráfico é uma parábola dada por y = 5x 2. Figura 11: Gráfico da função f (x) = 5x 2 3. Ligando dois pontos da parábola, obtemos uma reta secante à parábola. 4. A equação da reta que passa pelos pontos P = (1,5) e Q = (2,20) tem coeficiente angular: a = y x = = 15

11 Seção 3 Tangentes e secantes em gráficos de funções 11 e a equação desta reta é da forma y = 15(x 1)+5, ou seja, y = 15x A equação da reta que passa pelos pontos P = (1,5) e Q = (1.8,16.2) tem coeficiente angular: a = y x = = = 14 e a equação desta reta é da forma y = 14(x 1)+5, ou seja, y = 14x A equação da reta que passa pelos pontos P = (1,5) e Q = (1.6,12.8) tem coeficiente angular: a = y x = = = 13 e a equação desta reta é da forma y = 13(x 1)+5, ou seja, y = 13x Podemos montar uma tabela com estas informações e muitas outras: P Q x y a Reta secante (1,5) (2.0,20.00) y = 15.0x 10 (1,5) (1.9,18.05) y = 14.5x 9.5 (1,5) (1.8,16.20) y = 14.0x 9 (1,5) (1.7,14.45) y = 13.5x 8.5 (1,5) (1.6,12.80) y = 13.0x 8 (1,5) (1.5,11.25) y = 12.5x 7.5 (1,5) (1.4,9.80) y = 12.0x 7 (1,5) (1.3,8.45) y = 11.5x 6.5 (1,5) (1.2,7.20) y = 11.0x 6 (1,5) (1.1,6.05) y = 10.5x 5.5 (1,5) (1.01,5.1005) y = 10.05x 5.05 (1,5) (1.001, ) y = x (1,5) (1,5) y = 10x 5 8. Em geral, quando há mudança de x 0 = 1 para x 1 = 1 + h, ocorre uma variação x = x 1 x 0 = h e o valor de f (x) muda de y 0 = f (1) para y 1 = f (1 + h), sendo que a variação de y é dada por: y = y 1 y 0 = f (1+h) f (1) = 5(1+h) 2 5 = 5(1+2h+h 2 ) 5 = 10h+5h 2

12 Seção 4 Derivadas de funções reais 12 Assim, o coeficiente angular da reta secante é o quociente de Newton: a h = y x = 10h + h2 h = h 9. Desse modo, calculamos o quociente de Newton da função f (x) = 5x 2 no ponto x = 1 e depois calculamos o limite y lim h 0 x = lim 10h + h 2 = lim(10 + 5h) = 10 h 0 h h Quando o limite do quociente de Newton existe em um dado ponto, dizemos que o limite é a derivada de f = f (x) neste ponto. 4 Derivadas de funções reais 1. Se y = f (x) é uma função contínua sendo x a variável independente e y a variável dependente de x e x 0 é um ponto pertencente ao domínio de f = f (x) e x é um ponto móvel próximo a x 0, podemos tomar as diferenças x = x x 0 e y = y 1 y 0, onde y 0 = f (x 0 ) e y = f (x). 2. O quociente das diferenças (de Newton) é definido por y x = y y 0 x x 0 = f (x) f (x 0) x x 0 3. Derivada de uma função: Se existe o limite do quociente de Newton quando x se aproxima de x 0, este limite recebe o nome de derivada da função f = f (x) em x 0 e indicado por qualquer uma das formas abaixo: f y (x 0 ) = lim x x0 x = lim f (x) f (x 0 ) f (x 0 + h) f (x 0 ) = lim x x 0 x x 0 h 0 h 4. Notações para a derivada de uma função y = f (x) no ponto x 0, são: f (x 0 ) D f (x 0 ) d f dx (x 0) d y dx (x 0) f (x 0 )

13 Seção 4 Derivadas de funções reais Obtemos a derivada de y = f (x) = x 2 em x 0 = 3, com o limite: f f (3 + h) f (3) (3 + h) (3) =lim = lim h 0 h h 0 h (9 + 6h + h 2 ) 9 6h + h 2 =lim = lim = lim(6 + h) = 6 h 0 h h 0 h h 0 6. Interpretação geométrica: Ver Figura 12. O valor f (3) = 6 significa que a reta tangente à curva y = x 2 no ponto P = (3,9) tem coeficiente angular a = 6 e a reta tangente é y = 6(x 3) + 9, isto é, y = 6x 9. Figura 12: Circunferência e reta tangente em um ponto 7. Função derivada: Podemos derivar uma função f = f (x) em um ponto arbitrário x do seu domínio, construindo uma outra função f = f (x) que é a função derivada da função f = f (x). Por exemplo, se f (x) = x 3, então a função derivada é f (x) = 3x 2, pois: f f (x + h) f (x) (x + h) 3 x 3 (x) = lim = lim h 0 h h 0 h (x 3 + 3x 2 h + 3xh 2 + h 3 ) x 3 = lim h 0 h 3x 2 h + 3xh 2 + h 3 = lim = lim(3x 2 + 3xh + h 2 ) = 3x 2 h 0 h h 0

14 Seção 5 Derivadas laterais Com a notação da derivada d y dx = f (x), semelhante a uma fração com numerador d y e denominador dx, definimos a diferencial d y da função y = f (x) por d y = f (x)dx = y (x)dx onde dx = x, isto é a expressão x é definida como sendo dx, quando x é muito pequeno (próximo de zero). Por exemplo, se y = x 3 então d y = y (x)dx = 3x 2 dx. 9. Taxa média de variação: A taxa média de variação y m da variável y com respeito à variável x, é obtida pelo quociente de Newton: y m = y x Exemplo: Se uma pessoa viaja 140 km em 2 horas, segue que e = 140 e t = 2, logo a velocidade média na viagem foi de v m = e t = = 70km/h 10. Taxa de variação instantânea: A derivada de uma função y = f (x) pode ser pensada como uma taxa de variação instantânea da variável y com respeito à variável x, de modo que f y (x) = lim x 0 x Exemplo: Se um carro viaja em uma estrada satisfazendo a equação horária e = f (t) = t 4t 2, a sua velocidade instantânea no instante t = 10, denotada por v(10) é dada pela derivada de e = f (t) calculada no ponto t = 10, isto é, v(10) = f (10) = [f (t)] t=10 = [156 8t] t=10 = = 76 5 Derivadas laterais 1. Para analisar se uma função possui derivada em x = a, devemos estudar dois tipos de derivadas laterais: pela esquerda do ponto x = a (x < a) e pela direita do ponto x = a (x > a).

15 Seção 5 Derivadas laterais A derivada lateral pela esquerda é o coeficiente angular da reta tangente à curva y = f (x) no ponto x = a analisando apenas a parte da curva à esquerda do ponto x = a, isto é, quando x < a 3. A derivada lateral pela direita é o coeficiente angular da reta tangente à curva y = f (x) no ponto x = a analisando apenas a parte da curva à direita do ponto x = a, isto é, quando x > a 4. Devemos calcular estas derivadas laterais, pois a função pode ter um comportamento quando os valores de x são menores do que a e outro comportamento quando os valores de x são maiores do que a. 5. Seja a função modular f (x) = x, com o gráfico mostrado na Figura 13. A tangente à curva y = x à esquerda de x = 0 tem inclinação a = 1, e a tangente à curva y = x à direita de x = 0 tem inclinação a = +1, logo, esta função contínua não possui derivada em x = 0. Figura 13: Função modular e as derivadas laterais em x=0 6. Uma função f = f (x) tem derivada lateral pela esquerda em x = a, se existe o limite f f (a + h) f (a x ) (a ) = lim h 0 h h<0 e tem derivada lateral pela direita em x = a, se existe o limite f (a + ) = lim h 0 h>0 f (a + h) f (a x ) h

16 Seção 6 Regras gerais de derivação Se as duas derivadas laterais de f = f (x) no ponto x = a são iguais, dizemos que a função f = f (x) tem derivada em x = a. 8. Se as duas derivadas laterais de f = f (x) no ponto x = a são diferentes, dizemos que a função f = f (x) não tem derivada em x = a. 6 Regras gerais de derivação Se u = u(x) e v = v(x) são funções contínuas reais que possuem derivadas em um ponto x e α R é uma constante, então: 1. (α) = 0 2. (u + v) (x) = u (x) + v (x) 3. (u v) (x) = u (x) v (x) 4. (αv) (x) = αv (x) 5. (u.v) (x) = u (x).v(x)+u(x).v (x) ( u ) v(x).u (x) u(x).v (x) 6. (x) = v v 2 (x) 7. (α) = 0 8. (u + v) = u + v 9. (u v) = u v 10. (αv) = αv 11. (u.v) = u.v + u.v ( u ) v.u u.v 12. = v v 2 7 Regra da cadeia É usual definirmos uma função y = g (x) e depois definirmos x = f (t). Assim, temos uma composição das funções g e f, que é denotada por y = g (f (t)). A derivada da função composta g f é dada por (g f ) (t) = g (f (t)) f (t) Exemplo: Se g (x) = x 4 e x = 1 + t 7, então (g f )(t) = g (f (t)) = g (1 + t 7 ) = (1 + t 7 ) 4 e desse modo a derivada é dada por (g f ) (t) = g (f (t)) f (t) = (4x 3 )(7t 6 ) = 4(1 + t 7 ) 3 (7t 6 ) = 28t 6 (1 + t 7 ) 3 Exemplo: Se g (x) = sin(x) e x = 1+2t, então (g f )(t) = g (f (t)) = g (1+2t) = sin(1 + 2t) e assim a derivada é dada por (g f ) (t) = g (f (t)) f (t) = cos(x)(2t) = cos(1 + 2t) 2t = 2t cos(1 + 2t)

17 Seção 8 Fórmulas para derivadas de algumas funções 17 8 Fórmulas para derivadas de algumas funções 1. (α) = 0 2. (x) = 1 3. (x 2 ) = 2x 4. (x 3 ) = 3x 2 5. (x n ) = nx n 1 6. (αx n ) = αnx n 1 7. (sin(x)) = cos(x) 8. (cos(x)) = sin(x) 9. (e x ) = e x 10. (ln(x)) = 1 x 11. (a x ) = ln(a)a x 12. (tan(x)) = sec 2 (x) 13. (sin(2x)) =2cos(x) 14. (cos(5x)) = 5sin(5x) 15. (e kx ) = ke kx 16. (ln(ax)) = 1 x 17. (5 2x ) = 2ln(5)5 2x 18. (tan(3x)) = 3sec 2 (3x) 9 Exercícios especiais aplicados 1. Extraído de Risebrough,R.W. Effects of environmental pollutants upon animals other tham man Proceedings of the 6th Berkeley Symposium on Mathematics and Statistics, VI, p (Berkeley, University of California Press, 1972). Altos níveis de PCB (Bifenil Policlorado), no ambiente afetam pelicanos. Ver A tabela abaixo mostra que o aumento da concentração (ppm) 1 de PCB nas cascas dos ovos, diminui a espessura da casca (mm) 2, provavelmente causando a quebra de ovos. Concentração c (ppm) Espessura h (mm) 0,44 0,39 0,28 0,23 0,22 0,14 Obter a taxa média de variação na espessura da casca quando a concentração de PCB varia de 87 ppm para 452 ppm. Não deixe de indicar o resultado nas unidades apropriadas. Solução: h 1 ppm = partes por milhão 2 mm = milímetros c =..

18 Seção 9 Exercícios especiais aplicados Extraído de Investigating the next Silent Spring. US News e World Report, p (11 de março de 1996). Alguns cientistas suspeitam que certos produtos químicos sintéticos interferem no sistema hormonal humano. Em estudo controverso feito na Dinamarca em 1992, foi relatado que a contagem média de esperma masculino humano tinha decrescido de 113 milhões por mililitro em 1940 para 66 milhões por mililitro em (a) Obter a taxa média de variação da contagem de esperma. (b) Sabe-se que a fertilidade de um homem é afetada se a sua contagem de esperma cai abaixo de 20 milhões por mililitro. Se a taxa média de variação continuar igual à obtida no estudo da Dinamarca, em que ano a contagem média de esperma masculino cairá abaixo de 20 milhões por mililitro? 3. Nas montanhas dos Andes, no Perú, o número de espécies de morcegos decresce quando a elevação 3 aumenta. Seja a figura: Zoólogos Figura 14: Número de morcegos em função da elevação afirmam que o número N de espécies de morcegos em uma dada elevação é uma função da elevação h (metros), tal que N = f (h). (a) Interpretar a afirmação f (150) = 100 em função do número de espécies de morcegos. (b) Quais são os significados de k no intercepto vertical e de c na linha horizontal. 3 elevação = altura do local em relação ao nível do mar.

19 Seção 9 Exercícios especiais aplicados O número S de sons emitidos a cada minuto por um grilo de árvore é uma função da temperatura T medida em graus Fahrenheit, pela equação S = f (T ) = 4T 160. Obter a taxa média de variação de sons por minuto S quando a temperatura muda de 60 0 F para 70 0 F. 5. Em geral, quanto mais fertilizante se usa, melhor é o rendimento da colheita, mas, se for aplicado muito fertilizante o rendimento da colheita cai rapidamente. Esboçar um gráfico que mostra o rendimento da colheita em função da quantidade de fertilizante aplicado. 6. Extraído de Average Weight of Americans by Height and Age The World Almanac (New Jersey) Funk and Wagnalls, p.956., Segundo o estudo sobre Figuras e Pressão sanguínea, realizado pela Sociedade dos Atuários, que fornece o peso médio w (libras) para homens americanos de 60 a 70 anos, para várias alturas h (polegadas). Altura h Peso w De acordo com a tabela acima: (a) Obter uma função linear que fornece uma boa aproximação do peso médio em função da altura para homens nesta faixa etária. (b) Indicar a inclinação desta reta obtida no item anterior. (c) Indicar as unidades para esta inclinação. (d) Interpretar esta inclinação em função da altura e do peso. 7. O gráfico da temperatura em graus Fahrenheit 0 F em função da temperatura em graus Celcius 0 C é uma reta. Temos que F corresponde a C 4 e 32 0 F corresponde a 0 0 C 5. (a) Obter a inclinação e a equação da reta F = F (C). (b) Usar a equação da reta F = F (C) para obter a temperatura em graus Fahrenheit que corresponde a 20 0 C. (c) obter o valor numérico em que a temperatura em graus Celsius coincide com a temperatura em graus Fahrenheit. 4 ponto de ebulição da água 5 ponto de congelamento da água

20 Seção 9 Exercícios especiais aplicados Uma empresa de fotocópias possui duas tabelas de preços. A primeira tabela indica um preço fixo de $100 mais $0,03 por cópia, mas a segunda tabela indica um preço fixo de $200 mais $0,02 por cópia. (a) Para cada tabela, obter a função que indica o custo total em função do número de cópias. (b) Construir os gráficos das duas retas. (c) Determinar qual tabela é mais barata para obter 5000 cópias. (d) Indicar o número de cópias cujo preço é igual nas duas tabelas. 9. Extraído de K. Schmidt-Nielson: Scaling-Why is Animal Size is Important? (Cambridge: CUP, 1984). A massa do coração de um mamífero é linearmente proporcional à massa do seu corpo. (a) Obter uma fórmula para a massa H do coração em função da massa B do corpo do mamífero. (b) Um ser humano com massa B = 70 kg tem um coração com massa H = 0,42 kg. Use esta informação para obter a constante de proporcionalidade. (c) Avaliar a massa do coração de um cavalo, cuja massa corporal é B = 650 kg. 10. Extraído de Scientific American, p.112, (September, 1989). Se N é o número médio de espécies em uma ilha com área A, observações mostram que N é aproximadamente proporcional à raiz cúbica de A. Escrever uma fórmula para N em função da área A e construir o gráfico desta função. A constante de k de proporcionalidade depende da região do mundo onde você faz a observação. 11. A área S da superfície de um mamífero satisfaz à equação S = km 2/3 onde M é a massa do corpo e a constante k de proporcionalidade depende da forma do corpo do mamífero. Um ser humano de massa M = 70 kg possui uma área superficial S = cm 2. Obter a constante k para seres humanos. Obter a área da superfície de um ser humano com 60 kg.

21 Seção 9 Exercícios especiais aplicados Extraído de US News & World Report, August 18, 1997, p.79. Biólogos estimam que o número N de espécies animais com um certo comprimento de corpo é inversamente proporcional ao quadrado do comprimento L do corpo. Escrever uma fórmula para o número N em função do comprimento L. Pergunta: Existem mais espécies com grande comprimento ou com pequeno comprimento? 13. O tempo T de circulação de um mamífero 6 é proporcional à raiz quarta da massa B do mamífero. (a) Escrever uma fórmula para o tempo T de circulação em função da massa B do corpo. (b) Se um elefante tem B = 5230 kg com um tempo de circulação de T = 148 s, obter a constante de proporcionalidade. (c) Determinar o tempo de circulação de um ser humano que possui a massa B = 70 kg. 14. A massa S de sangue de um mamífero é proporcional à massa B do corpo. Um rinoceronte com massa B = 3000 kg tem massa de sangue S = 150 kg. Obter uma fórmula para a massa S de sangue de um mamífero em função da massa do corpo B e avaliar a massa de sangue S de um ser humano cuja massa corporal é B = 70 kg. 15. Extraído de Problems of Relative Growth, J.S.Huxley: (Dover,1972) e de On the Dynamics of Exploited Fish Populations por R.J.Beverton and S.J.Holt, Fischery Investigations, Series II, 19, Alometria estuda o tamanho relativo de diferentes partes do corpo em função do crescimento. Aqui analisamos a equação alométrica: a massa de um peixe é proporcional ao cubo do seu comprimento. x(cm) m(g) A tabela associa a massa m de um tipo de peixe ao seu comprimento x. Os dados se ajustam à curva m = kx 3 de modo aproximado? Se é verdade, obtenha a constante k de proporcionalidade, explicando cada resposta. 6 circulação = tempo médio que leva todo o sangue no corpo para circular uma vez e voltar ao coração

22 Seção 9 Exercícios especiais aplicados 22 Figura 15: Curva cúbica ajustada aos dados da tabela

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010. Matemática Essencial Extremos de funções reais Departamento de Matemática - UEL - 2010 Conteúdo Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Leia mais

Capítulo 5: Aplicações da Derivada

Capítulo 5: Aplicações da Derivada Instituto de Ciências Exatas - Departamento de Matemática Cálculo I Profª Maria Julieta Ventura Carvalho de Araujo Capítulo 5: Aplicações da Derivada 5- Acréscimos e Diferenciais - Acréscimos Seja y f

Leia mais

APLICAÇÕES DA DERIVADA

APLICAÇÕES DA DERIVADA Notas de Aula: Aplicações das Derivadas APLICAÇÕES DA DERIVADA Vimos, na seção anterior, que a derivada de uma função pode ser interpretada como o coeficiente angular da reta tangente ao seu gráfico. Nesta,

Leia mais

6. Aplicações da Derivada

6. Aplicações da Derivada 6 Aplicações da Derivada 6 Retas tangentes e normais - eemplos Encontre a equação da reta tangente e da normal ao gráfico de f () e, em 0 Represente geometricamente Solução: Sabemos que a equação da reta

Leia mais

PARTE 2 FUNÇÕES VETORIAIS DE UMA VARIÁVEL REAL

PARTE 2 FUNÇÕES VETORIAIS DE UMA VARIÁVEL REAL PARTE FUNÇÕES VETORIAIS DE UMA VARIÁVEL REAL.1 Funções Vetoriais de Uma Variável Real Vamos agora tratar de um caso particular de funções vetoriais F : Dom(f R n R m, que são as funções vetoriais de uma

Leia mais

Lista 2 - Vetores II. Prof. Edu Física 2. O que é necessário para determinar (caracterizar) uma: a) grandeza escalar? b) grandeza vetorial?

Lista 2 - Vetores II. Prof. Edu Física 2. O que é necessário para determinar (caracterizar) uma: a) grandeza escalar? b) grandeza vetorial? Lista 2 - Vetores II O que é necessário para determinar (caracterizar) uma: a) grandeza escalar? grandeza vetorial?. Em que consiste a orientação espacial? 2. lassifique os itens abaixo em grandeza escalar

Leia mais

2. Estude o sinal da função f cujo gráfico é a reta de inclinação 3 e que passa pelo ponto ( 5, 2).

2. Estude o sinal da função f cujo gráfico é a reta de inclinação 3 e que passa pelo ponto ( 5, 2). MAT1157 Cálculo a uma Variável A - 2014.1 Lista de Exercícios 7 PUC-Rio Função afim: 1. (a) Qual é a inclinação de uma reta horizontal (paralela ao eixo-x)? (b) Qual é a expressão da função cujo gráfico

Leia mais

A abordagem do assunto será feita inicialmente explorando uma curva bastante conhecida: a circunferência. Escolheremos como y

A abordagem do assunto será feita inicialmente explorando uma curva bastante conhecida: a circunferência. Escolheremos como y 5 Taxa de Variação Neste capítulo faremos uso da derivada para resolver certos tipos de problemas relacionados com algumas aplicações físicas e geométricas. Nessas aplicações nem sempre as funções envolvidas

Leia mais

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. MATEMÁTICA I 1 FUNÇÃO DO 1º GRAU

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. MATEMÁTICA I 1 FUNÇÃO DO 1º GRAU FUNÇÃO IDENTIDADE... FUNÇÃO LINEAR... FUNÇÃO AFIM... GRÁFICO DA FUNÇÃO DO º GRAU... IMAGEM... COEFICIENTES DA FUNÇÃO AFIM... ZERO DA FUNÇÃO AFIM... 8 FUNÇÕES CRESCENTES OU DECRESCENTES... 9 SINAL DE UMA

Leia mais

Aula 18 Elipse. Objetivos

Aula 18 Elipse. Objetivos MÓDULO 1 - AULA 18 Aula 18 Elipse Objetivos Descrever a elipse como um lugar geométrico. Determinar a equação reduzida da elipse no sistema de coordenadas com origem no ponto médio entre os focos e eixo

Leia mais

RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2012 DA UNICAMP-FASE 1. POR PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2012 DA UNICAMP-FASE 1. POR PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 0 DA UNICAMP-FASE. POR PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA QUESTÃO Em uma determinada região do planeta, a temperatura média anual subiu de 3,35 ºC em 995 para

Leia mais

GAAL - 2013/1 - Simulado - 1 Vetores e Produto Escalar

GAAL - 2013/1 - Simulado - 1 Vetores e Produto Escalar GAAL - 201/1 - Simulado - 1 Vetores e Produto Escalar SOLUÇÕES Exercício 1: Determinar os três vértices de um triângulo sabendo que os pontos médios de seus lados são M = (5, 0, 2), N = (, 1, ) e P = (4,

Leia mais

Objetivos. Apresentar as superfícies regradas e superfícies de revolução. Analisar as propriedades que caracterizam as superfícies regradas e

Objetivos. Apresentar as superfícies regradas e superfícies de revolução. Analisar as propriedades que caracterizam as superfícies regradas e MÓDULO 2 - AULA 13 Aula 13 Superfícies regradas e de revolução Objetivos Apresentar as superfícies regradas e superfícies de revolução. Analisar as propriedades que caracterizam as superfícies regradas

Leia mais

2 A Derivada. 2.1 Velocidade Média e Velocidade Instantânea

2 A Derivada. 2.1 Velocidade Média e Velocidade Instantânea 2 O objetivo geral desse curso de Cálculo será o de estudar dois conceitos básicos: a Derivada e a Integral. No decorrer do curso esses dois conceitos, embora motivados de formas distintas, serão por mais

Leia mais

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel. Matemática Essencial Equações do Segundo grau Conteúdo Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.br/matessencial/ 1 Introdução

Leia mais

Função Quadrática Função do 2º Grau

Função Quadrática Função do 2º Grau Colégio Adventista Portão EIEFM MATEMÁTICA Função Quadrática 1º Ano APROFUNDAMENTO/REFORÇO Professor: Hermes Jardim Disciplina: Matemática Lista 5 º Bimestre/13 Aluno(a): Número: Turma: Função Quadrática

Leia mais

Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora! www.vestibular1.com.br. Cinemática escalar

Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora! www.vestibular1.com.br. Cinemática escalar Cinemática escalar A cinemática escalar considera apenas o aspecto escalar das grandezas físicas envolvidas. Ex. A grandeza física velocidade não pode ser definida apenas por seu valor numérico e por sua

Leia mais

9. Derivadas de ordem superior

9. Derivadas de ordem superior 9. Derivadas de ordem superior Se uma função f for derivável, então f é chamada a derivada primeira de f (ou de ordem 1). Se a derivada de f eistir, então ela será chamada derivada segunda de f (ou de

Leia mais

Equações diferencias são equações que contém derivadas.

Equações diferencias são equações que contém derivadas. Equações diferencias são equações que contém derivadas. Os seguintes problemas são exemplos de fenômenos físicos que envolvem taxas de variação de alguma quantidade: Escoamento de fluidos Deslocamento

Leia mais

Resolução da Prova da Escola Naval 2009. Matemática Prova Azul

Resolução da Prova da Escola Naval 2009. Matemática Prova Azul Resolução da Prova da Escola Naval 29. Matemática Prova Azul GABARITO D A 2 E 2 E B C 4 D 4 C 5 D 5 A 6 E 6 C 7 B 7 B 8 D 8 E 9 A 9 A C 2 B. Os 6 melhores alunos do Colégio Naval submeteram-se a uma prova

Leia mais

Universidade Federal do Paraná

Universidade Federal do Paraná Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Matematica Prof. Juan Carlos Vila Bravo Curitiba, 1 de Dezembro de 005 1. A posição de uma particula é dada por: r(t) = (sen t)i+(cost)j

Leia mais

Resolução dos Exercícios sobre Derivadas

Resolução dos Exercícios sobre Derivadas Resolução dos Eercícios sobre Derivadas Eercício Utilizando a idéia do eemplo anterior, encontre a reta tangente à curva nos pontos onde e Vamos determinar a reta tangente à curva nos pontos de abscissas

Leia mais

Uma lei que associa mais de um valor y a um valor x é uma relação, mas não uma função. O contrário é verdadeiro (isto é, toda função é uma relação).

Uma lei que associa mais de um valor y a um valor x é uma relação, mas não uma função. O contrário é verdadeiro (isto é, toda função é uma relação). 5. FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL 5.1. INTRODUÇÃO Devemos compreender função como uma lei que associa um valor x pertencente a um conjunto A a um único valor y pertencente a um conjunto B, ao que denotamos por

Leia mais

ESCOLA DR. ALFREDO JOSÉ BALBI UNITAU APOSTILA PROF. CARLINHOS NOME: N O :

ESCOLA DR. ALFREDO JOSÉ BALBI UNITAU APOSTILA PROF. CARLINHOS NOME: N O : ESCOLA DR. ALFREDO JOSÉ BALBI UNITAU APOSTILA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS FUNÇÕES PROF. CARLINHOS NOME: N O : 1 FUNÇÃO IDÉIA INTUITIVA DE FUNÇÃO O conceito de função é um dos mais importantes da matemática.

Leia mais

Equações Diferenciais

Equações Diferenciais Equações Diferenciais EQUAÇÕES DIFERENCIAS Em qualquer processo natural, as variáveis envolvidas e suas taxas de variação estão interligadas com uma ou outras por meio de princípios básicos científicos

Leia mais

INTITUTO SUPERIOR TUPY 2009/1

INTITUTO SUPERIOR TUPY 2009/1 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS CÁLCULO I ANÁLISE GRAFICA, FUNÇÃO CONSTANTE, FUNÇÃO DO 1º GRAU E FUNÇÃO DO º GRAU 1) A dívida pública dos EUA (em bilhões de dólares) para alguns anos encontra-se no gráfico abaixo.

Leia mais

I. Cálculo Diferencial em R n

I. Cálculo Diferencial em R n Análise Matemática II Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Ano Lectivo 2010/2011 2 o Semestre Exercícios propostos para as aulas práticas I. Cálculo Diferencial em R n Departamento

Leia mais

Módulo de Geometria Anaĺıtica 1. Paralelismo e Perpendicularismo. 3 a série E.M.

Módulo de Geometria Anaĺıtica 1. Paralelismo e Perpendicularismo. 3 a série E.M. Módulo de Geometria Anaĺıtica 1 Paralelismo e Perpendicularismo 3 a série EM Geometria Analítica 1 Paralelismo e Perpendicularismo 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1 Determine se as retas de equações

Leia mais

3.3 Espaço Tridimensional - R 3 - versão α 1 1

3.3 Espaço Tridimensional - R 3 - versão α 1 1 1 3.3 Espaço Tridimensional - R 3 - versão α 1 1 3.3.1 Sistema de Coordenadas Tridimensionais Como vimos no caso do R, para localizar um ponto no plano precisamos de duas informações e assim um ponto P

Leia mais

Definição. A expressão M(x,y) dx + N(x,y)dy é chamada de diferencial exata se existe uma função f(x,y) tal que f x (x,y)=m(x,y) e f y (x,y)=n(x,y).

Definição. A expressão M(x,y) dx + N(x,y)dy é chamada de diferencial exata se existe uma função f(x,y) tal que f x (x,y)=m(x,y) e f y (x,y)=n(x,y). PUCRS FACULDADE DE ATEÁTICA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PROF. LUIZ EDUARDO OURIQUE EQUAÇÔES EXATAS E FATOR INTEGRANTE Definição. A diferencial de uma função de duas variáveis f(x,) é definida por df = f x (x,)dx

Leia mais

MAT2454 - Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II

MAT2454 - Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II MAT454 - Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II a Lista de Exercícios -. Ache os pontos do hiperboloide x y + z = onde a reta normal é paralela à reta que une os pontos (,, ) e (5,, 6).. Encontre

Leia mais

4. A FUNÇÃO AFIM. Uma função f: R R chama-se afim quando existem números reais a e b tais que f(x) = ax + b para todo x R. Casos particulares

4. A FUNÇÃO AFIM. Uma função f: R R chama-se afim quando existem números reais a e b tais que f(x) = ax + b para todo x R. Casos particulares 38 4. A FUNÇÃO AFIM Uma função f: R R chama-se afim quando existem números reais a e b tais que f(x) = ax + b para todo x R. Casos particulares 1) A função identidade fr : Rdefinida por f(x) = x para todo

Leia mais

MATEMÁTICA TIPO C. 01. A função tem como domínio e contradomínio o conjunto dos números reais e é definida por ( ). Analise a

MATEMÁTICA TIPO C. 01. A função tem como domínio e contradomínio o conjunto dos números reais e é definida por ( ). Analise a 1 MATEMÁTICA TIPO C 01. A função tem como domínio e contradomínio o conjunto dos números reais e é definida por ( ). Analise a veracidade das afirmações seguintes sobre, cujo gráfico está esboçado a seguir.

Leia mais

Matemática. Resolução das atividades complementares. M20 Geometria Analítica: Circunferência

Matemática. Resolução das atividades complementares. M20 Geometria Analítica: Circunferência Resolução das atividades complementares Matemática M Geometria Analítica: ircunferência p. (Uneb-A) A condição para que a equação 6 m 9 represente uma circunferência é: a), m, ou, m, c) < m < e), m, ou,

Leia mais

ATENÇÃO: Escreva a resolução COMPLETA de cada questão no espaço reservado para a mesma.

ATENÇÃO: Escreva a resolução COMPLETA de cada questão no espaço reservado para a mesma. 2ª Fase Matemática Introdução A prova de matemática da segunda fase é constituída de 12 questões, geralmente apresentadas em ordem crescente de dificuldade. As primeiras questões procuram avaliar habilidades

Leia mais

Tópico 8. Aula Prática: Movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado (Trilho de ar)

Tópico 8. Aula Prática: Movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado (Trilho de ar) Tópico 8. Aula Prática: Movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado (Trilho de ar) 1. OBJETIVOS DA EXPERIÊNCIA 1) Esta aula experimental tem como objetivo o estudo do movimento retilíneo uniforme

Leia mais

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z Rua Oto de Alencar nº 5-9, Maracanã/RJ - tel. 04-98/4-98 Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z Podemos epressar o produto de quatro fatores iguais a.... por meio de uma potência de base e epoente

Leia mais

Considere um triângulo eqüilátero T 1

Considere um triângulo eqüilátero T 1 Considere um triângulo eqüilátero T de área 6 cm. Unindo-se os pontos médios dos lados desse triângulo, obtém-se um segundo triângulo eqüilátero T, que tem os pontos médios dos lados de T como vértices.

Leia mais

As assíntotas são retas que passam no centro da hipérbole e tem coeficiente angular m = b / a e m = b / a, logo temos:

As assíntotas são retas que passam no centro da hipérbole e tem coeficiente angular m = b / a e m = b / a, logo temos: Exercício 01. Dada à hipérbole de equação 5x 2 4y 2 20x 8y 4 = 0 determine os focos e as equações das assintotas. Escrevendo a hipérbole da maneira convencional teríamos 5[x 2 4x + 4 4] 4[y 2 + 2y + 1]

Leia mais

Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) Equação Horária do MRU

Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) Equação Horária do MRU Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) velocímetro do automóvel da figura abaixo marca sempre a mesma velocidade. Quando um móvel possui sempre a mesma velocidade e se movimenta sobre uma reta dizemos que

Leia mais

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel. Matemática Essencial Equações do Primeiro grau Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.br/matessencial/ Resumo: Notas de

Leia mais

Matemática. Subtraindo a primeira equação da terceira obtemos x = 1. Substituindo x = 1 na primeira e na segunda equação obtém-se o sistema

Matemática. Subtraindo a primeira equação da terceira obtemos x = 1. Substituindo x = 1 na primeira e na segunda equação obtém-se o sistema Matemática 01. A ilustração a seguir é de um cubo com aresta medindo 6 cm. A, B, C e D são os vértices indicados do cubo, E é o centro da face contendo C e D, e F é o pé da perpendicular a BD traçada a

Leia mais

Você sabe a regra de três?

Você sabe a regra de três? Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral: um KIT de Sobrevivência c Publicação Eletrônica do KIT http://www.dma.uem.br/kit Você sabe a regra de três?

Leia mais

UFPel - CENG - CÁLCULO 1

UFPel - CENG - CÁLCULO 1 UFPel - CENG - CÁLCULO 1 FUNÇÕES -Parte I 1. Esboce os gráficos das funções afins, indicando as interseções com os eixos. a) f(x) = 400 3x b) f(x) = 10x + 75 c) S(t) = s 0 + vt, sendo s 0 = 20m e v = 5m/s

Leia mais

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( )

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( ) Física 0 Duas partículas A e, de massa m, executam movimentos circulares uniormes sobre o plano x (x e representam eixos perpendiculares) com equações horárias dadas por xa ( t ) = a+acos ( ωt ), ( t )

Leia mais

Tópico 11. Aula Teórica/Prática: O Método dos Mínimos Quadrados e Linearização de Funções

Tópico 11. Aula Teórica/Prática: O Método dos Mínimos Quadrados e Linearização de Funções Tópico 11. Aula Teórica/Prática: O Método dos Mínimos Quadrados e Linearização de Funções 1. INTRODUÇÃO Ao se obter uma sucessão de pontos experimentais que representados em um gráfico apresentam comportamento

Leia mais

Métodos Matemáticos para Gestão da Informação

Métodos Matemáticos para Gestão da Informação Métodos Matemáticos para Gestão da Informação Aula 05 Taxas de variação e função lineares III Dalton Martins dmartins@gmail.com Bacharelado em Gestão da Informação Faculdade de Informação e Comunicação

Leia mais

Cálculo em Computadores - 2007 - trajectórias 1. Trajectórias Planas. 1 Trajectórias. 4.3 exercícios... 6. 4 Coordenadas polares 5

Cálculo em Computadores - 2007 - trajectórias 1. Trajectórias Planas. 1 Trajectórias. 4.3 exercícios... 6. 4 Coordenadas polares 5 Cálculo em Computadores - 2007 - trajectórias Trajectórias Planas Índice Trajectórias. exercícios............................................... 2 2 Velocidade, pontos regulares e singulares 2 2. exercícios...............................................

Leia mais

FUVEST 2008 2 a Fase Matemática RESOLUÇÃO: Professora Maria Antônia Gouveia.

FUVEST 2008 2 a Fase Matemática RESOLUÇÃO: Professora Maria Antônia Gouveia. FUVEST 008 a Fase Matemática Professora Maria Antônia Gouveia Q0 João entrou na lanchonete BOG e pediu hambúrgueres, suco de laranja e cocadas, gastando R$,0 Na mesa ao lado, algumas pessoas pediram 8

Leia mais

Se ele optar pelo pagamento em duas vezes, pode aplicar o restante à taxa de 25% ao mês (30 dias), então. tem-se

Se ele optar pelo pagamento em duas vezes, pode aplicar o restante à taxa de 25% ao mês (30 dias), então. tem-se "Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza Terra adorada." 01. Um consumidor necessita comprar um determinado produto. Na loja, o vendedor

Leia mais

Pesquisa Operacional. Função Linear - Introdução. Função do 1 Grau. Função Linear - Exemplos Representação no Plano Cartesiano. Prof.

Pesquisa Operacional. Função Linear - Introdução. Função do 1 Grau. Função Linear - Exemplos Representação no Plano Cartesiano. Prof. Pesquisa Operacional Prof. José Luiz Prof. José Luiz Função Linear - Introdução O conceito de função é encontrado em diversos setores da economia, por exemplo, nos valores pagos em um determinado período

Leia mais

1 Módulo ou norma de um vetor

1 Módulo ou norma de um vetor Álgebra Linear I - Aula 3-2005.2 Roteiro 1 Módulo ou norma de um vetor A norma ou módulo do vetor ū = (u 1, u 2, u 3 ) de R 3 é ū = u 2 1 + u2 2 + u2 3. Geometricamente a fórmula significa que o módulo

Leia mais

Derivação Implícita e Taxas Relacionadas

Derivação Implícita e Taxas Relacionadas Capítulo 14 Derivação Implícita e Taxas Relacionadas 14.1 Introdução A maioria das funções com as quais trabalhamos até agora é da forma y = f(x), em que y é dado diretamente ou, explicitamente, por meio

Leia mais

Forças internas. Objetivos da aula: Mostrar como usar o método de seções para determinar as cargas internas em um membro.

Forças internas. Objetivos da aula: Mostrar como usar o método de seções para determinar as cargas internas em um membro. Forças internas Objetivos da aula: Mostrar como usar o método de seções para determinar as cargas internas em um membro. Generalizar esse procedimento formulando equações que podem ser representadas de

Leia mais

Capítulo 1. x > y ou x < y ou x = y

Capítulo 1. x > y ou x < y ou x = y Capítulo Funções, Plano Cartesiano e Gráfico de Função Ao iniciar o estudo de qualquer tipo de matemática não podemos provar tudo. Cada vez que introduzimos um novo conceito precisamos defini-lo em termos

Leia mais

Lista de Exercícios de Recuperação do 1 Bimestre

Lista de Exercícios de Recuperação do 1 Bimestre Lista de Exercícios de Recuperação do 1 Bimestre Instruções gerais: Resolver os exercícios à caneta e em folha de papel almaço ou monobloco (folha de fichário). Copiar os enunciados das questões. Entregar

Leia mais

CINEMÁTICA VETORIAL. Observe a trajetória a seguir com origem O.Pode-se considerar P a posição de certo ponto material, em um instante t.

CINEMÁTICA VETORIAL. Observe a trajetória a seguir com origem O.Pode-se considerar P a posição de certo ponto material, em um instante t. CINEMÁTICA VETORIAL Na cinemática escalar, estudamos a descrição de um movimento através de grandezas escalares. Agora, veremos como obter e correlacionar as grandezas vetoriais descritivas de um movimento,

Leia mais

Quarta lista de exercícios.

Quarta lista de exercícios. MA092 Geometria plana e analítica Segundo semestre de 2015 Quarta lista de exercícios. Circunferência e círculo. Teorema de Tales. Semelhança de triângulos. 1. (Dolce/Pompeo) Um ponto P dista 7 cm do centro

Leia mais

Objetivos: Construção de tabelas e gráficos, escalas especiais para construção de gráficos e ajuste de curvas à dados experimentais.

Objetivos: Construção de tabelas e gráficos, escalas especiais para construção de gráficos e ajuste de curvas à dados experimentais. 7aula Janeiro de 2012 CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS I: Papel Milimetrado Objetivos: Construção de tabelas e gráficos, escalas especiais para construção de gráficos e ajuste de curvas à dados experimentais. 7.1

Leia mais

CURSO de ENGENHARIA (CIVIL, ELÉTRICA, MECÂNICA, PETRÓLEO, DE PRODUÇÃO e TELECOMUNICAÇÕES) NITERÓI - Gabarito

CURSO de ENGENHARIA (CIVIL, ELÉTRICA, MECÂNICA, PETRÓLEO, DE PRODUÇÃO e TELECOMUNICAÇÕES) NITERÓI - Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA o semestre letivo de 009 e 1 o semestre letivo de 010 CURSO de ENGENHARIA (CIVIL, ELÉTRICA, MECÂNICA, PETRÓLEO, DE PRODUÇÃO e TELECOMUNICAÇÕES) NITERÓI - Gabarito

Leia mais

Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 2)

Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 2) Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 2) Nessa aula continuaremos nosso estudo sobre limites de funções. Analisaremos o limite de funções quando o x ± (infinito). Utilizaremos o conceito

Leia mais

2. Função polinomial do 2 o grau

2. Função polinomial do 2 o grau 2. Função polinomial do 2 o grau Uma função f: IR IR que associa a cada IR o número y=f()=a 2 +b+c com a,b,c IR e a0 é denominada função polinomial do 2 o grau ou função quadrática. Forma fatorada: a(-r

Leia mais

Provas Comentadas OBF/2011

Provas Comentadas OBF/2011 PROFESSORES: Daniel Paixão, Deric Simão, Edney Melo, Ivan Peixoto, Leonardo Bruno, Rodrigo Lins e Rômulo Mendes COORDENADOR DE ÁREA: Prof. Edney Melo 1. Um foguete de 1000 kg é lançado da superfície da

Leia mais

Tópico 02: Movimento Circular Uniforme; Aceleração Centrípeta

Tópico 02: Movimento Circular Uniforme; Aceleração Centrípeta Aula 03: Movimento em um Plano Tópico 02: Movimento Circular Uniforme; Aceleração Centrípeta Caro aluno, olá! Neste tópico, você vai aprender sobre um tipo particular de movimento plano, o movimento circular

Leia mais

Prof. Rogério Porto. Assunto: Cinemática em uma Dimensão II

Prof. Rogério Porto. Assunto: Cinemática em uma Dimensão II Questões COVEST Física Mecânica Prof. Rogério Porto Assunto: Cinemática em uma Dimensão II 1. Um carro está viajando numa estrada retilínea com velocidade de 72 km/h. Vendo adiante um congestionamento

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = = Energia Potencial Elétrica Física I revisitada 1 Seja um corpo de massa m que se move em linha reta sob ação de uma força F que atua ao longo da linha. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo

Leia mais

TIPO DE PROVA: A. Questão 1. Questão 4. Questão 2. Questão 3. alternativa D. alternativa A. alternativa D. alternativa C

TIPO DE PROVA: A. Questão 1. Questão 4. Questão 2. Questão 3. alternativa D. alternativa A. alternativa D. alternativa C Questão TIPO DE PROVA: A Se a circunferência de um círculo tiver o seu comprimento aumentado de 00%, a área do círculo ficará aumentada de: a) 00% d) 00% b) 400% e) 00% c) 50% Aumentando o comprimento

Leia mais

Universidade Federal de Viçosa Departamento de Matemática 3 a Lista de exercícios de Cálculo III - MAT 241

Universidade Federal de Viçosa Departamento de Matemática 3 a Lista de exercícios de Cálculo III - MAT 241 Universidade Federal de Viçosa Departamento de Matemática a Lista de exercícios de Cálculo III - MAT 41 1. Calcule, se existirem, as derivadas parciais f f (0, 0) e (0, 0) sendo: x + 4 (a) f(x, ) = x,

Leia mais

TIPO-A FÍSICA. x v média. t t. x x

TIPO-A FÍSICA. x v média. t t. x x 12 FÍSICA Aceleração da gravidade, g = 10 m/s 2 Constante gravitacional, G = 7 x 10-11 N.m 2 /kg 2 Massa da Terra, M = 6 x 10 24 kg Velocidade da luz no vácuo, c = 300.000 km/s 01. Em 2013, os experimentos

Leia mais

15 + 17 + 19 +... + 35 + 37 = 312

15 + 17 + 19 +... + 35 + 37 = 312 MATEMÁTICA 1 Para uma apresentação de dança, foram convidadas 31 bailarinas. Em uma de suas coreografias, elas se posicionaram em círculos. No primeiro círculo, havia 15 bailarinas. Para cada um dos círculos

Leia mais

ITA - 2005 3º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

ITA - 2005 3º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR ITA - 2005 3º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR Matemática Questão 01 Considere os conjuntos S = {0,2,4,6}, T = {1,3,5} e U = {0,1} e as afirmações: I. {0} S e S U. II. {2} S\U e S T U={0,1}.

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3 Linhas de Força Mencionamos na aula passada que o físico inglês Michael Faraday (79-867) introduziu o conceito de linha de força para visualizar a interação elétrica entre duas cargas. Para Faraday, as

Leia mais

PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO

PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO (Tóp. Teto Complementar) PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO 1 PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO Este teto estuda um grupo de problemas, conhecido como problemas de otimização, em tais problemas, quando possuem soluções, é

Leia mais

Seja D R. Uma função vetorial r(t) com domínio D é uma correspondência que associa a cada número t em D exatamente um vetor r(t) em R 3

Seja D R. Uma função vetorial r(t) com domínio D é uma correspondência que associa a cada número t em D exatamente um vetor r(t) em R 3 1 Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire Cálculo Vetorial Texto 01: Funções Vetoriais Até agora nos cursos de Cálculo só tratamos de funções cujas imagens

Leia mais

APOSTILA TECNOLOGIA MECANICA

APOSTILA TECNOLOGIA MECANICA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE POMPEIA CURSO TECNOLOGIA EM MECANIZAÇÃO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO APOSTILA TECNOLOGIA MECANICA Autor: Carlos Safreire Daniel Ramos Leandro Ferneta Lorival Panuto Patrícia de

Leia mais

Módulo de Geometria Anaĺıtica Parte 2. Distância entre Ponto e Reta. Professores Tiago Miranda e Cleber Assis

Módulo de Geometria Anaĺıtica Parte 2. Distância entre Ponto e Reta. Professores Tiago Miranda e Cleber Assis Módulo de Geometria Anaĺıtica Parte Distância entre Ponto e Reta a série E.M. Professores Tiago Miranda e Cleber Assis Geometria Analítica Parte Distância entre Ponto e Reta 1 Exercícios Introdutórios

Leia mais

Lista 4. 2 de junho de 2014

Lista 4. 2 de junho de 2014 Lista 4 2 de junho de 24 Seção 5.. (a) Estime a área do gráfico de f(x) = cos x de x = até x = π/2 usando quatro retângulos aproximantes e extremidades direitas. Esboce os gráficos e os retângulos. Sua

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família AULA 12 - AJUSTAMENTO DE CURVAS E O MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS Ajustamento de Curvas Sempre que desejamos estudar determinada variável em função de outra, fazemos uma análise de regressão. Podemos dizer

Leia mais

O coeficiente angular

O coeficiente angular A UA UL LA O coeficiente angular Introdução O coeficiente angular de uma reta já apareceu na Aula 30. Agora, com os conhecimentos obtidos nas Aulas 40 e 45, vamos explorar mais esse conceito e descobrir

Leia mais

Cálculo I -A- Humberto José Bortolossi. Parte 1 Versão 0.9. [Folha 1] Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

Cálculo I -A- Humberto José Bortolossi. Parte 1 Versão 0.9. [Folha 1] Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense [Folha 1] Cálculo I -A- Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 1 Versão 0.9 Parte 1 Cálculo I -A- 1 Conteúdo do curso [Folha 2] Apresentação

Leia mais

1. Um corpo arremessado tem sua trajetória representada pelo gráfico de uma parábola, conforme a figura a seguir.

1. Um corpo arremessado tem sua trajetória representada pelo gráfico de uma parábola, conforme a figura a seguir. 1. Um corpo arremessado tem sua trajetória representada pelo gráfico de uma parábola, conforme a figura a seguir. Nessa trajetória, a altura máxima, em metros, atingida pelo corpo foi de a) 0,52m. b) 0,64m.

Leia mais

PARTE 3. 3.1 Funções Reais de Várias Variáveis Reais

PARTE 3. 3.1 Funções Reais de Várias Variáveis Reais PARTE 3 FUNÇÕES REAIS DE VÁRIAS VARIÁVEIS REAIS 3. Funções Reais de Várias Variáveis Reais Vamos agora tratar do segundo caso particular de funções vetoriais de várias variáveis reais, F : Dom(F) R n R

Leia mais

94 (8,97%) 69 (6,58%) 104 (9,92%) 101 (9,64%) 22 (2,10%) 36 (3,44%) 115 (10,97%) 77 (7,35%) 39 (3,72%) 78 (7,44%) 103 (9,83%)

94 (8,97%) 69 (6,58%) 104 (9,92%) 101 (9,64%) 22 (2,10%) 36 (3,44%) 115 (10,97%) 77 (7,35%) 39 (3,72%) 78 (7,44%) 103 (9,83%) Distribuição das 1.048 Questões do I T A 94 (8,97%) 104 (9,92%) 69 (6,58%) Equações Irracionais 09 (0,86%) Equações Exponenciais 23 (2, 101 (9,64%) Geo. Espacial Geo. Analítica Funções Conjuntos 31 (2,96%)

Leia mais

2ª Lista de Exercícios Função Linear (ou Função polinomial de 1 o grau)

2ª Lista de Exercícios Função Linear (ou Função polinomial de 1 o grau) 2ª Lista de Exercícios Função Linear (ou Função polinomial de 1 o grau) Problema 01. Determine o coeficiente angular das retas cujos gráficos são dados abaixo: a) b) Problema 02. Através do coeficiente

Leia mais

Leitura e interpretação de gráficos: Cada vez mais os vestibulares exigem essa competência

Leitura e interpretação de gráficos: Cada vez mais os vestibulares exigem essa competência Leitura e interpretação de gráficos: Cada vez mais os vestibulares exigem essa competência Por: George Schlesinger Existem diversos tipos de gráficos: linhas, barras, pizzas etc. Estudaremos aqui os gráficos

Leia mais

Universidade Federal de Goiás Instituto de Informática

Universidade Federal de Goiás Instituto de Informática Universidade Federal de Goiás Instituto de Informática EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS SEQUÊNCIAIS 1. O coração humano bate em média uma vez por segundo. Desenvolver um algoritmo para calcular e escrever quantas

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I Vinícius Martins Freire

Cálculo Diferencial e Integral I Vinícius Martins Freire UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - CAMPUS JOINVILLE CENTRO DE ENGENHARIAS DA MOBILIDADE Cálculo Diferencial e Integral I Vinícius Martins Freire MARÇO / 2015 Sumário 1. Introdução... 5 2. Conjuntos...

Leia mais

Teste Intermédio Matemática. 9.º Ano de Escolaridade. Versão 1. Duração do Teste: 30 min (Caderno 1) + 60 min (Caderno 2) 21.03.

Teste Intermédio Matemática. 9.º Ano de Escolaridade. Versão 1. Duração do Teste: 30 min (Caderno 1) + 60 min (Caderno 2) 21.03. Teste Intermédio Matemática Versão 1 Duração do Teste: 30 min (Caderno 1) + 60 min (Caderno 2) 21.03.2014 9.º Ano de Escolaridade Indica de forma legível a versão do teste. O teste é constituído por dois

Leia mais

Universidade Federal da Bahia

Universidade Federal da Bahia Universidade Federal da Bahia Instituto de Matemática DISCIPLINA: CALCULO B UNIDADE III - LISTA DE EXERCÍCIOS Atualizado 2008.2 Domínio, Imagem e Curvas/Superfícies de Nível y2 è [1] Determine o domínio

Leia mais

Exemplos de aceleração Constante 1 D

Exemplos de aceleração Constante 1 D Exemplos de aceleração Constante 1 D 1) Dada a equação de movimento de uma partícula em movimento retilíneo, s=-t 3 +3t 2 +2 obtenha: a) A velocidade média entre 1 e 4 segundos; e) A velocidade máxima;

Leia mais

Curso de Engenharia Civil. Física Geral e Experimental I Movimento Prof.a: Msd. Érica Muniz 1 Período

Curso de Engenharia Civil. Física Geral e Experimental I Movimento Prof.a: Msd. Érica Muniz 1 Período Curso de Engenharia Civil Física Geral e Experimental I Movimento Prof.a: Msd. Érica Muniz 1 Período Posição e Coordenada de Referência Posição é o lugar no espaço onde se situa o corpo. Imagine três pontos

Leia mais

EXAME DISCURSIVO 2ª fase

EXAME DISCURSIVO 2ª fase EXAME DISCURSIVO 2ª fase 30/11/2014 MATEMÁTICA Caderno de prova Este caderno, com dezesseis páginas numeradas sequencialmente, contém dez questões de Matemática. Não abra o caderno antes de receber autorização.

Leia mais

Análise de regressão linear simples. Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu

Análise de regressão linear simples. Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Análise de regressão linear simples Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Introdução A análise de regressão estuda o relacionamento entre uma variável chamada a variável dependente

Leia mais

4. Curvas planas. T = κn, N = κt, B = 0.

4. Curvas planas. T = κn, N = κt, B = 0. 4. CURVAS PLANAS 35 4. Curvas planas Nesta secção veremos que no caso planar é possível refinar a definição de curvatura, de modo a dar-lhe uma interpretação geométrica interessante. Provaremos ainda o

Leia mais

Aula 6 Derivadas Direcionais e o Vetor Gradiente

Aula 6 Derivadas Direcionais e o Vetor Gradiente Aula 6 Derivadas Direcionais e o Vetor Gradiente MA211 - Cálculo II Marcos Eduardo Valle Departamento de Matemática Aplicada Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica Universidade Estadual

Leia mais

Lógica Matemática e Computacional 5 FUNÇÃO

Lógica Matemática e Computacional 5 FUNÇÃO 5 FUNÇÃO 5.1 Introdução O conceito de função fundamenta o tratamento científico de problemas porque descreve e formaliza a relação estabelecida entre as grandezas que o integram. O rigor da linguagem e

Leia mais

Função. Definição formal: Considere dois conjuntos: o conjunto X com elementos x e o conjunto Y com elementos y. Isto é:

Função. Definição formal: Considere dois conjuntos: o conjunto X com elementos x e o conjunto Y com elementos y. Isto é: Função Toda vez que temos dois conjuntos e algum tipo de associação entre eles, que faça corresponder a todo elemento do primeiro conjunto um único elemento do segundo, ocorre uma função. Definição formal:

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro De Ciências Exatas e da Terra. Departamento de Física Teórica e Experimental

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro De Ciências Exatas e da Terra. Departamento de Física Teórica e Experimental Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro De Ciências Exatas e da Terra Departamento de Física Teórica e Experimental Programa de Educação Tutorial Curso de Nivelamento: Pré-Cálculo PET DE FÍSICA:

Leia mais

a 1 x 1 +... + a n x n = b,

a 1 x 1 +... + a n x n = b, Sistemas Lineares Equações Lineares Vários problemas nas áreas científica, tecnológica e econômica são modelados por sistemas de equações lineares e requerem a solução destes no menor tempo possível Definição

Leia mais