Informativo Semanal de Economia Bancária

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1 Comentário Semanal Como não poderia deixar de ser, o destaque no calendário doméstico fica por conta da reunião do COPOM, que acontece nesta quarta-feira, dia 17 de abril. Ao que parece, a maioria do mercado agora migrou para a expectativa de que a Selic deve subir já nesta reunião, para 7,50% a.a. ou mesmo 7,75% a.a.. Ainda persistem algumas apostas na manutenção da taxa, mas agora elas parecem ser minoritárias. Ainda no calendário doméstico, destaque para a divulgação do IPCA-15 de abril, na sextafeira, dia 19 de abril. A mediana das expectativas do mercado (Bloomberg) é de uma alta de 0,45%, o que deve levar a variação acumulada para 6,45%, de 6,43% atualmente. A pesquisa Focus divulgada na manhã de hoje praticamente não trouxe novidades em relação aos números da semana passada. Vale mencionar apenas a projeção para o IPCA de 2013, que voltou a mostrar um pequeno recuo para 5,68%, de 5,70% na pesquisa anterior (e de 5,73% há quatro semanas). No mercado bancário, destaque para os balanços dos bancos americanos. Três das maiores instituições comerciais dos EUA (Wells Fargo, JP Morgan e Citigroup) registraram lucro líquido de US$ 15,5 bilhões no 1T13, o maior patamar após a crise de 2008 e com alta de cerca de 30% no tri e na comparação anual. O resultado refletiu o aumento nas receitas, sobretudo nos segmentos de banco de investimentos, tesouraria e renda fixa, efeito da melhora dos mercados no início de ano, e também as menores perdas de crédito, que motivaram reversões de provisões em algumas instituições. Índice Indicadores Nacionais... pág. 2 Indicadores Internacionais... pág. 2 Destaques da Semana... pág. 3 a 11 Indicadores Úteis... págs. 12 e 13 Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 1

2 Indicadores Nacionais Dia Indicadores Nacionais Período Consenso de Mercado Anterior 16/04 (ter) FGV: IGP-10 (M/M%) Abr/13 0,33% 0,22% 16/04 (ter) FGV: IPC-S Abr/13 0,66% 1% 17/04 (qua) FIPE: IPC Abr/13 0,01% -0,11% 17/04 (qua) BCB: Decisão da taxa Selic Abr/13 7,38% 7,25% 18/04 (qui) FGV: IGP-M (prévia) Abr/13 0,39% 0,42% 19/04 (sex) IBGE: IPCA-15 Abr/13 0,45% 0,49% 15-21/04 CAGED: Criação de empregos formais Mar/ /04 Receita: Arrecadação de impostos Mar/13 R$ M R$ M Indicadores Internacionais Dia Indicadores Internacionais Período Consenso de Mercado Anterior 15/04 (seg) EUA: Índice Empire Manufacturing de atividade Abr/13 3,05 (efetivo) 9,24 15/04 (seg) China: PIB (%A/A) 1T13 7,7% (efetivo) 7,9% 15/04 (seg) China: Produção industrial (A/A) Mar/13 8,9% (efetivo) 10,3%% 15/04 (seg) China: Vendas no Varejo (A/A) Mar/13 12,6% (efetivo) 15,2% 16/04 (ter) Z.Euro: IPC (M/M e A/A) Mar/13 1,2% e 1,7% 0,4% e 1,7% 16/04 (ter) EUA: IPC (M/M e A/A) Mar/13 0,0% e 1,6% % e 2,0% 16/04 (ter) EUA: Construção de novas residências Mar/ mil 917 mil 16/04 (ter) EUA: Licenças para novas construções Mar/13 0,4% 3,9% 16/04 (ter) EUA: Produção industrial Mar/13 0,2% 0,8% 16/04 (ter) EUA: Utilização da capacidade instalada Mar/13 78,4% 78,3% 17/04 (qua) EUA: Divulgação do livro Bege Abr/ /04 (qui) EUA: Índice de atividade Fed Filadélfia Abr/13 3,0 2,0 18/04 (qui) EUA: Indicadores antecedentes Mar/13 0,1% 0,5% Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 2

3 Destaques da Semana Bancos 2012 Crédito e Bancos Na esteira da publicação do Relatório de Estabilidade Financeira, o Banco Central divulgou ainda os dados dos balanços do sistema bancário nacional no 4T12 e Além dos dados de resultado e rentabilidade, já comentados no informativo anterior, quando foi publicado o REF, vale destacar que os 137 conglomerados do sistema bancário nacional (exclui bancos de desenvolvimento, financeiras, cooperativas) superaram o patamar de R$ 5 trilhões em ativos, fechando o ano com R$ 5,12 trilhões, +16,4% ante Os 10 maiores bancos responderam por 87% dos ativos do sistema, praticamente o mesmo patamar de 2011, com destaque para o crescimento em 2012 de 38% nos ativos da Caixa, que ganhou 2 p.p. de participação, e de 51% no BTG Pactual, que ganhou 1 p.p., ao passo que o HSBC registrou recuo de 13% no período. Apesar da concentração entre os 10 maiores, podemos destacar a participação de 40% dos bancos públicos, 14% dos estrangeiros, o que assegura o quadro de competição. R$ 5,12 tri em Ativos % 2% 1% 2% 2% 9% 14% 13% 15% 21% 19% O crédito manteve a participação no total dos ativos do sistema, em 37%, o estoque de títulos e valores mobiliários com 19% do total e as disponibilidades com 18%, aumento de 3 p.p. ante o ano anterior, ganhando espaço das relações interfinanceiras, onde se incluem os compulsórios, com 7% dos ativos, de 10% em 2011, efeito das reduções de alíquotas praticadas e do direcionamento dos compulsórios sobre depósitos a prazo dos bancos recolhedores para IFs e aplicações elegíveis. BB ITAU BRADESCO CEF SANTANDER HSBC VOTORANTIM SAFRA BTG PACTUAL CITIBANK Outros % 19% 19% 18% Ativos 37% Disponibilidades Crédito Títulos Relações Interfinanceiras Outros O estoque de PDD nos balanços atingiu novo patamar recorde em Dez/12, de R$ 125,4 bilhões, mas vem mantendo certa estabilidade, em torno de 6,2% do total das operações de crédito no sistema e de 2,4% dos ativos totais. Ou seja, as elevadas despesas com provisões tem apenas acompanhado a elevação da inadimplência e o crescimento das operações de crédito do sistema Estoque de PDD Saldo PDD/Crédito (Em %) T12 1S12 3T Já os depósitos totais dos bancos somaram R$ 1,7 trilhão em Dez/12, com aumento de 3,6% em 12 meses e respondendo por 33% do passivo total, de 37% em 2011, ao passo que os repasses (BNDES) e leasing responderam por 9,5% dos passivos, praticamente mesmo patamar de As reduções refletem o aumento de captações em outras fontes, como Letras Financeiras, LCI e LCA, como abordamos no informativo anterior, o que possibilita o alongamento dos prazos de captação. Já o PL dos bancos atingiu R$ 454 bilhões, com aumento de 18% no ano, mantendo a proporção de 9% dos ativos. 0 Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 3

4 T13 4T08 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 Federação Brasileira de Bancos Depósitos Outros 3,6% Depositos a Prazo Poupança Depósitos à Vista O sistema bancário nacional comportava agências em dezembro, aumento de 948 agências no ano, após cresceu mais de mil agências em 2011.o que confirma a estratégia de alguns bancos de acelerar o crescimento orgânico. O movimento de abertura em 2012 foi liderado pela Caixa, com 568 novas agências, assumindo a quarta maior rede de agências, e pelo BB, com 162 unidades e sendo a maior rede. Também houve abertura de novas agências pelos bancos privados, como Santander e Itaú, com 79 e 29 novas agências, respectivamente. O Bradesco, que abriu cerca de 1 mil novas agências em 2011, ampliou a rede em mais 52 agências em Outros destaques foram o Banrisul e o Mercantil que abriram 26 e 12 agências, respectivamente em O número de funcionários do sistema bancário, segundo os dados do BC, atingiu , com aumento de 1,17 mil funcionários no ano Agencias BB ITAU BRADESCO CEF SANTANDER HSBC Outros ,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 Bancos nos EUA Três dos maiores bancos dos EUA, (Wells Fargo, JP Morgan e Citigroup) registraram lucro líquido de US$ 15,5 bi no 1T13, o maior patamar após a crise de 2008, com alta de 29% no tri e de 28% ante o 1T12. Houve aumento de 5% nas receitas no tri, sobretudo nos segmentos de banco de investimentos, tesouraria e renda fixa, refletindo a melhora dos mercados nesse início de ano, quando as bolsas americanas bateram recordes de pontuação. Já as menores perdas com crédito, consequentemente, resultaram em menores despesas de provisões (-51% T/T; -24% A/A), inclusive com reversões em alguns bancos, o que ajudou nos resultados. Mas, esse efeito tem contribuição cada vez menor em termos nominais para os resultados, dado o menor patamar. 27,9-19,3 23,1 25,4 24, ,2 6,8 6,9-1,5 Resultado Trimestral - US$ Bi JPMorgan, Citi e Wells Fargo 13,9 12,3 10,3 10,6 9,9 1 9,6 12,3 12,7 15,5 12,1 12,1 12,5 11,1 12,0 8,8 6,3 5,6 5,6 5,7 1,6 3,0 4,9 2,4 1,2 Despesas de Provisões Receita Líquida Lucro Líquido Em 12 meses, o resultado desses bancos somou US$ 51,1 bilhões, também o maior após a crise de 2008, efeito o patamar de provisões em níveis bem mais reduzidos, em combinação com a melhora das condições de mercado no início do ano. Resultado Acumulado em 12 meses - US$ bi JPMorgan, Citi e Wells Fargo 23,2 45,9 47,7 11,8 11,5 51, Despesas de Provisões Lucro Líquido Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 4

5 JP Morgan O JP Morgan lucrou US$ 6,53 bilhões no 1T13, + 14,7% ante o 4T12 e +33,6% ante o 1T12, puxado pelo segmento corporativo/banco de investimentos, onde o lucro cresceu 30% na avaliação trimestral e 28% na anual, e no segmento de cartões, com aumento de 51% no lucro trimestral e de 8% na comparação anual. O ROE de 13% é o maior dos últimos anos. O resultado do tri foi ainda reflexo do benefício de R$ 1,15 bilhão (+$0,18 por ação após impostos), da reversão de reservas para perdas de crédito, sendo US$ 650 mi no segmento hipotecário e US$ 500 mi no segmento de cartões. Além disso, o banco teve resultado positivo de US$ 126 mi de ajustes no valor de crédito (CVA), ante perda de US$ 907 mi no 1T12. De todo modo, o banco ampliou as receitas do segmento de banco de investimentos, em serviços de tesouraria e comissões. A carteira de crédito do banco recuou % no tri e teve alta de 1,1% em 12 meses, ainda puxada pelo segmento de atacado, com alta de 1,2% no tri e 9% em 12 meses, ante a retração no segmento de consumo (2/3 do total), de 2% no tri e 4,2% em 12 meses, incluindo cartão. O nível de capital recuou de 15,3% e 12,6% em nível I, para 14,1% e 11,6% no 1T13, mas segue em patamar elevado. JP Morgan 1T13 4T12 1T12 Var T/T Var A/A Receita Líquida - US$ Mi ,0% -3,4% Provisões - US$ Mi ,9% -15,0% Lucro Líquido ,7% 32,6% Banco de Investimento ,2% 55,2% Corporate/Private Equity (1.022) -49,8% -124,5% Asset Management ,8% 26,2% Operações de varejo ,4% -18,5% Cartões ,4% 7,5% ROE (1) (%) 13, ,0 2,0 Total Capital Ratio 14,1 15,3 15,6-1,2-1,5 Tier 1 Capital Ratio 11,6 12,6 12,6 - - Wells Fargo O Wells Fargo bateu novo recorde de lucratividade, com resultado líquido de US$ 5,17 bilhões no 1T13, +2% no tri e +22 em 12 meses, sobretudo pelo maior resultado do segmento de banco de varejo. O ROE de 13,6% é o maior desde o 2T09. O resultado, porém, se deu mesmo com recuo nas receitas do banco (-3% T/T; -1,7% A/A) e menor margem nas operações com juros, e decorreu basicamente da redução de cerca de 4% em outras despesas operacionais (menores despesas com perdas relativas ao acordo de execução de hipotecas e com o fundo de caridade) e forte redução de despesas de provisões (-33,5% T/T; -39% A/A), para US$ 1,2 bi, o menor valor recente. A redução no provisionamento refletiu as menores baixas para prejuízo, para 2% da carteira no tri, sobretudo no segmento imobiliário, o que possibilitou o recuo do saldo de provisões para 2,15% da carteira, o menor desde o 1T09. A carteira de crédito segue com baixo crescimento, estável no tri e +4% em 12 meses e o banco permanece com situação de capital confortável, de 11,8% no Capital Nível 1 e relação PL/Ativos de 11,4%, elevada frente aos pares internacionais. Wells Fargo - US$ Mi 1T13 4T12 1T12 T/T A/A Receita Líquida ,14% -1,74% Citigroup Provisões ,48% -38,95% Despesas Operacionais ,85% -4,56% Lucro/Prejuízo Líquido ,59% 21,73% Banco de Varejo ,92% 24,53% Banco de Atacado ,64% 9,48% Asset, Corretora e Fdos de Pensão ,99% 13,85% Outros ,67% -48,86% ROAE (%) 13,59 13,35 12,14 0,24 1,45 Empréstimos totais US$ Mi ,05% 4,36% O Citigroup lucrou US$ 3,8 bilhões no 1T13, o maior desde o 1T10, com aumento de 218% ante o 4T12 e de 30% ante o 1T12. O ROE de 8,2% sobre o CET1, também está entre os maiores dos últimos anos, mas abaixo dos seus pares, e as receitas atingiram US$ 20,5 bi, maior patamar desde o 3T11. O resultado derivou do forte aumento das receitas nos segmentos de renda fixa (+70% T/T; -3% A/A), mercado de capitais (+78% T/T; -10% A/A) e banco de investimentos (+6% T/T; +22% A/A). O resultado incluiu um ajuste negativo de US$ 319 mi no valor do risco de crédito (CVA) no tri, mas abaixo dos US$ 485 mi e US$ 1,29 bi do 4T12 e 1T12, respectivamente. O crescimento das receitas elevou o lucro do segmento de tesouraria e banking para US$ 2,3 bilhões (+240% T/T; +81% A/A), sendo responsável por cerca de 2/3 do resultado. Contribuíram ainda as menores perdas no CITI Holdings nos segmentos de atacado e ao consumidor, com recuo de 46% das perdas com crédito, o que motivou novas reversões de provisões no tri. O banco reverteu US$ 652 milhões em provisões, de apenas US$ 86 milhões no 4T12, contribuindo para o lucro final. Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 5

6 Alemanha Canadá França Reino Unido Itália Austrália Índia África do Sul Coreia do Sul Brasil (2) México Argentina Rússia Turquia Indonésia EUA Federação Brasileira de Bancos Citigroup - Resultados 1T13 4T12 1T12 T/T A/A Receita Líquida - US$ Mi ,7% 5,6% Provisões - US$ Mi (652) (86) (1.165) 658,1% -44,0% Lucro Líquido ,4% 29,9% Serviços de transação ,9% -16,7% Operações de tesouraria ,4% 80,5% Serviços bancários regionais ,6% -1% Crédito no atacado (419) (959) (427) -56,3% -1,9% Outros ativos/investimentos (417) 2 (255) ,0% 63,5% Asset Management e Corretagem (84) (12) (137) 600,0% -38,7% Crédito ao consumidor (293) (1.045) (634) -72,0% -53,8% Basileia O Banco de Compensações Internacionais (BIS) publicou nas últimas semanas uma nova atualização do relatório com o estudo de impacto das novas regras de Basileia III em mais de 200 bancos dos países signatários do acordo. No relatório, o BIS procura mensurar os impactos das novas regras, se totalmente aplicadas sobre os balanços de Jun/12. Vale lembrar que as regras terão entrada gradual, entre 2013 e 2019, algumas até 2022, o que dará mais tempo de adaptação para os bancos. O estudo separa os bancos em dois grupos: i) Grupo 1: 101 bancos, com mais de 3 bi de euros em capital Nivel 1, mais representativos e onde entraram dois bancos brasileiros participantes; ii) Grupo 2: 109 bancos, de menor porte e menos representativos. Nesse sentido, vamos abordar apenas os bancos do Grupo 1. O relatório completo está no link: Déficit Segundo o estudo, assumindo a total implementação de Basileia III nos balanços de Jun/12, os bancos do Grupo 1 teriam um déficit de capital de 3,7 bilhões de euros para cumprir o nível mínimo requerido de 4,5% no Capital Principal e de 208 bilhões de euros para cumprir o nível de 7% de Capital Principal (4,5% do mínimo de Capital Principal + 2,5% do buffer de conservação), aqui incluindo ainda os requerimentos adicionais para as IFs sistemicamente importantes a nível global (G-SIB). As G-SIB seriam 28 IFs determinadas pelo Financial Stability Board em relatório de Nov/12. Inclusive, 14 dessas instituições teriam déficit de capital, mas somente quando incluídos os requerimentos adicionais de capital para prevenção sistêmica, que variam de 1 p.p. a 2,5 p.p. de Capital Principal. Apesar do déficit de capital estimado, os bancos do Grupo 1 somaram 379,6 bi de euros em lucros nos 12 meses encerrados em Jun/12, ou seja, poderiam se enquadrar retendo lucros. Tendo em vista as ações recentes dos bancos para elevar seus níveis de capital, os números embutem sensível melhora ante relatório anterior, baseado nos balanços de Dez/11, com déficits de capital 69% e 46% menores para o enquadramento nos níveis de 4,5% e de 7%, respectivamente. Apenas durante o primeiro semestre de 2012, 45 bancos do Grupo 1, quase metade do total, levantaram um montante de 31,8 bi de euros em Capital Principal, 4,2 bi em instrumentos de nível 1 e mais 13,8 bi em Nível 2. 14,0 12,0 10,0 Boa parte do déficit estimado de capital parece ser atribuída aos bancos europeus. Na mesma ocasião da divulgação do estudo do BIS, a EBA (European Banking Authority) publicou estudo igual para 44 bancos europeus do Grupo 1. No estudo, a EBA apurou déficits de 3,7 bi de euros e de 112,4 bi de euros para enquadramento dessas IFs nos Níveis de 4,5% e 7% de Capital Principal. Os valores representariam 100% do déficit encontrado pelo BIS no caso do nível de 4,5% e 54% do déficit em relação ao nível mínimo de 7%, mas nem todos os bancos do estudo da EBA estão incluídos no estudo do BIS (eram 30 bancos das mesmas localidades no Grupo 1). Todavia, os bancos europeus registraram lucros de 65,7 bi de euros nos 12 meses encerrados em Jun/12, apenas 17% do verificado no estudo do BIS, ou seja, precisariam de esforço maior no período para enquadramento. O dado não surpreende, pois os bancos europeus possuíam níveis de capital menores que, por exemplo, os americanos (13 no estudo do BIS), agora mais capitalizados após esforço realizado em 2009/10, e os brasileiros. 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 Capital Capital sobre ativos 4,5 4,8 4,9 5,1 5,4 5,7 6,9 7,3 8,1 12,1 12,1 12,2 12,2 11,6 10,1 10,4 Voltando ao estudo do BIS, se todas as medidas de Basileia III fossem adotadas sobre os balanços de Jun/12, notadamente as deduções de capital e aumentos dos ativos ponderados pelo risco, elas Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 6

7 levariam o nível de Capital Principal dos bancos do Grupo 1 a recuar de 10,8% em média em Jun/12 para 8,5% após as medidas. No caso do Nível 1, os níveis recuariam dos 12% de Jun/12 para 8,7% (bancos europeus com 7,9% no estudo da EBA) e, no Capital Total, dos 14,4% de Jun/12 para 9,9% (8,8% bancos europeus). Vale notar menor folga no enquadramento no Capital de Nível 1, cujo mínimo requerido seria de 8,5% (7% de Capital Principal + 1,5% de instrumentos de Nível 1), ou seja, apenas 0,2 p.p. abaixo do encontrado. E o nível de Capital Total, de 9,9% no estudo, ficaria abaixo do patamar mínimo de 10,5% definido por Basileia III (8,5% de Nível 1 + 2% de instrumentos de captação de Nível 2). Calendário Semanal: Destaques O destaque da semana no Brasil, como mencionado anteriormente, é reunião do Copom e a definição da nova taxa Selic, cujas estimativas dos analistas sinalizam divisão entre um aumento de 0,25 p.p. ou a manutenção da taxa no atual patamar de 7,25% a.a., com mediana (Bloomberg) em 7,38% a.a.. Destaque-se ainda na semana a divulgação pelo IBGE do IPCA-15 de abril, cuja mediana projetada pelos analistas consultados pela Bloomberg é de 0,45% (máx: 0,51%, mín: 0,30%), que indica desaceleração em relação ao IPCA-15 de março, em 0,49%. Ainda na semana sairão outros dados de inflação para abril, como: IGP-10 (med: 0,33%, máx: 0,44%, mín: 0,15%) e a prévia do IGP-M (med: 0,39%, máx: 0,41%, mín: 0,38%), além dos dados quadrissemanais de IPC- S e IPC-Fipe. Ainda sem data definida, aguarda-se até o começo da próxima semana a divulgação da arrecadação de tributos em março, pela Receita Federal, com mediana estimada em R$ M (máx: R$ M, mín: R$ M), enquanto o resultado de fevereiro foi de R$ M. Além disso, a divulgação do CAGED das novas vagas de empregos formais para março (med: , máx: , mín: ). No Brasil, estimamos que as novas regras, conforme as resoluções e as circulares publicadas em março, reduziriam para cerca de 10,5% o nível de Capital Principal e de Nível 1 (quase não há instrumentos Nivel 1 emitidos) do sistema bancário brasileiro, de cerca de 12% atualmente, ambos acima dos mínimos requeridos de 7% e 8,5%, respectivamente. Todavia, ainda estão em estudo pelo BC a abordagem das instituições sistemicamente importantes a nível local e a regulamentação do buffer anticíclico. As medidas podem adicionar até 5 p.p. aos níveis mínimos requeridos de Capital Principal das IFs. Segundo o estudo do BIS, as deduções previstas em Basileia III reduziriam o nível de capital dos bancos do Grupo 1 em 26,8%, sendo os ágios (~50% do total), intangíveis (~12% do total) e créditos tributários (~10% individual + ~4% no excesso conjunto da cesta) os maiores ajustes a serem praticados nesses bancos. No Brasil, pelas regras finais, as deduções devem representar cerca de 10% do atual nível de capital, sendo a maior parte relativa aos créditos tributários, ativos de fundos de pensão e capital mínimo das seguradoras. No cenário internacional, os EUA trazem dados de nível de atividade, como Empire Manufacturing de abril (efetivo: 3,05), a produção industrial de março (med: 0,2%) e os indicadores antecedentes do mesmo mês (med: 0,1%), além da divulgação do Livre Bege na quarta-feira. Também são esperados os dados do mercado imobiliário de março para construção de novas casas (med: 930 mil) e licenças para construção (med: 0,4%). Na Zona do Euro, o destaque fica por conta do IPC de março, com mediana projetada em 1,2% para M/M e 1,7% para A/A. A Ásia trouxe os resultados de atividade econômica da China, com o PIB do 1T13 em 7,7% no A/A, abaixo do estimado, a produção industrial em 8,9% em março, e as vendas no varejo em 12,6%. Inflação Semana Passada: Destaques Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 7

8 mar/12 mar/13 mar/12 mar/13 0,21 0,36 0,43 0,41 0,47 0,57 0,64 0,59 0,60 0,60 9 0,86 Federação Brasileira de Bancos IPCA O IPCA de março desacelerou para 0,47%, de 0,60% em fevereiro e 0,21% em mar/12, com o acumulado do 1T13 em 1,94%, acima dos 1,22% registrados no mesmo período de Nos últimos doze meses, o indicador acumulou 6,59%, dos 6,31% registrados no acumulado até fevereiro. A inflação ao consumidor amplo veio melhor que a mediana projetada pelos analistas consultados pela Bloomberg, em 0,50% (máx: 0,55%, mín: 0,38%) para base mensal e 6,62% (máx: 6,70%, mín: 6,49%) em base A/A. também recuou de 0,81% em fevereiro para -0,09% em março, sob influência da queda nos preços de passagens aéreas de -9,98% para -16,43%. Outro impacto do grupo de Transportes veio da gasolina, que recuou para 0,09%, de 4,10% em fevereiro, pelos efeitos do reajuste de 6,60% desde final de janeiro. 0 IPCA (M/M%) IPCA (12M%) 6,59 7,00 0,80 0,60 6,00 5,00 4,00 0,40 3,00 0,20-2, Quanto ao núcleo da inflação, as médias aparadas com exclusão avançaram de 0,28% em fevereiro para 0,35%, ao contrário do IPCA-MS, que saiu de 0,53% para 0,47%, e do IPCA-DP, de 0,55% para 0,46%. A expectativa FOCUS é de que o IPCA encerre 2013 em 5,68% e, 2014, em 5,70%. IGP-DI Em março, o IGP-DI subiu 0,31%, de 0,20% em fevereiro, acumulando 0,81% no ano e 7,97% em doze meses. O resultado ficou acima do projetado pelos analistas, em 0,20% (máx: 0,32%, mín: 0,07%). A desaceleração observada em março foi verificada em sete dos nove grupos pesquisados, ficando fora desta tendência apenas os grupos de Habitação (de - 2,38% para 0,51%) e Comunicação (de 0,10% para 0,13%). A principal influência para o decréscimo do indicador veio de Alimentos, de 1,45% para 1,14% em março e sendo responsável por 60% do IPCA do mês. Também com impacto para desaceleração o grupo Educação passou de 5,40% em fevereiro (impacto de 0,24 p.p.) para 0,56% em março (impacto de 0,03 p.p.). Cabe ressaltar ainda o desempenho de Despesas Pessoais (de 0,57% para 0,54%), que, apesar das altas em empregados domésticos e cabeleireiros, desacelerou puxado pelo reajuste do cigarro (de 0,93% para 0%) e pela queda de preços de excursões (de 2,85% para -9,99%). O grupo de Transportes 2,0 1,5 0,5 - (0,5) 0,6 0,9 1,5 0,9 (0,3) A alta em março foi puxada pelo IPA, de 0,09% em fevereiro para 0,12%, impactado, por exemplo, pelo grupo de alimentos processados, que variou 0,09%, de -0,86% anteriormente. Também foi registrada alta no IPC, de 0,33% em fevereiro para 2% em março, 0,3 IGP-DI (%M/M) IGP-DI (%12M) 0,3 0,2 8,0 0,3 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 - Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 8

9 fev/12 mar/12 Federação Brasileira de Bancos sendo a tarifa de eletricidade (de -13,9% para 0,82%) a principal influência para o movimento. O INCC veio com ligeira desaceleração, de 0,06% anteriormente para 0,05% em março. Para 2013 a mediana da pesquisa FOCUS é de IGP-DI em 4,95% e, ao final de 2014, em 5,70%. IGP-M (prévia) A 1ª prévia do IGP-M de abril subiu para 0,42%, de 0,15% na mesma prévia de março e acima dos 0,21% efetivos de março. O dado superou a mediana projetada pelos analistas, em 0,26% (máx: 0,37%, mín: 0,12%). O avanço do indicador deve-se ao aumento do IPA, de 0% na 1ª prévia de março para 0,38% nesta prévia de abril. Já o IPC desacelerou de 0,53% para 0,43% nesta prévia. O INCC, por sua vez, variou 0,67% em abril, de 0,27% na 1ª prévia de março. Para 2013, a expectativa FOCUS revela mediana de 4,93% e, para 2014, de 5,31%. IPC-Fipe O IPC da FIPE apresentou desaceleração da deflação na primeira quadrissemana de abril para -0,11%, ante -0,17% no fechamento de março, mas abaixo dos 0,06% da primeira quadri de março. O dado veio em linha com a mediana das estimativas (Bloomberg), de -0,11% (máx: -0,01%, mín: -0,17%). Destaquem-se os grupos de Vestuário e Educação, os únicos com aceleração da inflação da 1º quadrissemana de abril em relação ao encerramento de março, de 0,44% para 0,52% e de 0,13% para 0,18%, respectivamente. Em contrapartida, os grupos de Alimentação (de 7% para 0,59%), Transportes (de 0,28% para 0,18%) e Saúde (de 0,25% para 0,19%) desaceleraram na primeira quadrissemana deste mês. Para o final de 2013, a expectativa FOCUS é de que o IPC-Fipe fique em 5,12% e, no encerramento de 2014, em 5,00%. Vendas no Varejo O comércio varejista apresentou variação negativa em fevereiro, de -0,4%, de +0,5% em janeiro, enquanto a receita nominal registrou alta de 0,6% (+7,6% em fev/12), sendo o nono mês consecutivo de alta. Na comparação anual, as vendas recuaram 0,2%, a primeira queda desde 2003 nessa base de comparação. As vendas no varejo vieram piores que a mediana das projeções dos analistas (Bloomberg), em +1,5% (máx: 2,9%, mín: 0,0%) no M/M e +3,5% (máx: 6,5%, mín: 1,2%) no A/A. 2,0 1,5 0,5 0,0-0,5 - -1,5 0,4 0,0-1,6 1,2 0,1 0,3 No primeiro bimestre do ano o volume de vendas acumulou +2,9% e a receita nominal, +10,1%, enquanto em doze meses a variação foi de 7,4% e 11,8%, respectivamente. 0,6 0,2-0,5 0,5 Vendas no Varejo (M/M%) Vendas no Varejo (A/A%) -0,4 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0-0,2-2,0 IPC-S O IPC-S subiu para 1% na primeira semana de abril, de 2% no encerramento de março. O dado superou a mediana projetada pelos analistas, em 0,68% (máx: 5%, mín: -0,15%). Dos oito grupos que compõem o índice, cinco desaceleraram, com destaque para o grupo Educação, com alta de 0,06%, de 0,24% anteriormente. Também com decréscimo vieram os grupos de Vestuário (0,81% para 0,46%), Transportes (0,34% para 0,26%), Comunicação (0,45% para 0,31%) e Habitação (4% para 3%). Nível de Atividade De fevereiro para março a maior parte das atividades pesquisadas registraram variações negativas, sendo: Móveis e eletrodomésticos (-0,2%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-%); Tecidos, vestuário e calçados (-1,1%); Veículos e motos, partes e peças (-1,7%); Combustíveis e lubrificantes (-2,1%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,9%). Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 9

10 fev/12 mar/12 fev/12 mar/12 Federação Brasileira de Bancos Atividades Fev13/ Fev13/ Acumulado fev/12 Ano 12M Comércio Varejista -0,4-0,2 2,9 7,4 Combustíveis e Lubrificantes -2,1-4,0 7,2 Hiper, super, alimentos, etc - -2,1 0,6 6,8 Tecidos, vestidos e calçados -1,1-2,3 3,9 Móveis e eletrodomésticos -0,2-2,7 10,4 Artigos farmacêuticos,médicos 2,4 6,9 8,8 10,2 Equip. e mat. Escrit, info. etc 5,2 5,3 7,0 3,9 Livros, jornais, revistas etc 6,9 6,4 5,7 Outros arts. De uso pessoal -2,9 6,3 10,4 9,5 Comércio Varejista Ampliado - 1,2 4,2 7,8 Veículos/motos, partes/ peças -1,7 3,2 5,7 8,4 Material de construção 4,4 7,8 7,4 Na comparação com fev/12, as vendas no varejo restrito se dividiram entre variações positivas e negativas. Quanto às taxas negativas, destaque-se o comportamento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo com -2,1%, explicado pelo efeito base, uma vez que em fev/2012 a variação foi de 13,3%, dado o aumento do salário mínimo (14,1%). Em Móveis e Eletrodomésticos houve queda de %, explicada pelos aumentos de preços do setor, dada a recomposição gradual do IPI para linha branca. Combustíveis e Lubrificantes recuaram %, mas acumularam taxa de 4,0% no ano e 7,2% em doze meses, enquanto em Vestuário, com a mesma variação mensal, a variação do primeiro bimestre foi de 2,3% e, em doze meses, 3,9%. Adicionalmente, os demais grupos avançaram no volume de vendas, a saber: +5,3% para Equipamentos e material de escritório, informática e comunicação; 6,9% em Livros, jornais, revistas e papelaria; 6,9% para Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos e 6,3% para Outros artigos de uso pessoal e doméstico. indicador passou de 141,30 em fev/12 para 144,71 em e 143,96 em (dessazonalizado). O dado de janeiro foi revisado, de 1,29% para 1,43%. 4,00 3,00 2,00 0 0, ,00 EUA Nível de Atividade IBC-Br (M/M%) IBC-Br (A/A%) Cenário Internacional 0,44-0,52 Na maior queda em mais de um ano, os estoques no atacado dos EUA recuaram 0,3% em fevereiro, ao passo que as reservas de petróleo reduziram e as vendas gerais cresceram. Em janeiro, os estoques tiveram alta de 0,8%. O dado veio pior que a mediana projetada em 0,5% (Bloomberg). 1,2 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2-0,4 1,1-0,2 Estoques no atacado (%) 0,8-0,3 IBC-Br O IBC-Br de fevereiro recuou 0,52%(dessazonalizado), porém situando-se melhor que mediana prevista de - 3% (máx: 0,40%, mín: -2,00%), reflexo de baixo desempenho das vendas no varejo (-0,4%) e da produção industrial (-2,5%) em relação a janeiro. Ante fev/12 houve avanço de 0,44%, enquanto o esperado era de 0,10% (máx: 0%, mín: -1,10%). O Quanto aos estoques das empresas norte-americanas em fevereiro, houve ligeira alta de 0,1% para nível ajustado de US$ 1.641,1 bilhão, enquanto ao avanço em janeiro foi de 0,9%. O resultado de indicador de estoques veio abaixo do projetado em 0,4%. As vendas das empresas, por sua vez, aumentaram 1,2% em fevereiro, para US$ 1.286,7 bilhão. Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 10

11 mar/12 mar/13 fev/12 mar/12 fev/12 mar/12 Federação Brasileira de Bancos 0,6 Estoques de Empresas (%) 0,8 0,3 0,3 0,3 0,1 0,6 0,3 0,2 0,3 0,9 0,1 Zona do Euro Produção Industrial Surpreendendo, a produção industrial da Zona do Euro subiu 0,4% em fevereiro, de -0,6% em janeiro e acima do projetado pelos analistas (Bloomberg), com mediana de 0,2%. O desempenho refletiu o salto observado no setor de energia (+2,6%), sinalizando melhora na demanda. Entretanto, ante fev/12 houve recuo de 3,1%, dos -2,5% projetados (mediana). 1 0,5 0,4 0 Em março, as vendas no varejo dos EUA caíram 0,4%, de +% de janeiro, para o montante ajustado sazonalmente de US$ 418,28 bilhões. A queda foi pior que a esperada pelos analistas (Bloomberg), cuja mediana era de estabilidade. Ante mar/12, as vendas subiram 2,8%. A principal influência sobre as vendas no varejo americano foram as vendas em postos de combustíveis, de -2,2%. Ex-automóveis, gasolina e materiais de construção, as vendas caíram 0,2% em março. Em contrapartida, as vendas de restaurantes, varejo online e lojas de móveis subiram em março. -0,5-1 -1,5-2 -2,5 Produção industrail (M/M%) -2,1-0,6 1,1 - -0,1-1,2-0,2 0,5 0,5-0,1 Vendas no Varejo (M/M%) A leitura preliminar da Confiança do Consumidor de abril, medida pela Univ. de Michigan, caiu para 72,3 pts, abaixo da mediana projetada em 78,5 pts e abaixo dos 78,6 de março. A confiança nas condições econômicas atuais caiu de 9 pts para 84,8 pts neste mês, ao mesmo tempo em que a avaliação das expectativas futuras do consumidor recuou de 70,8 pts para 64,2 pts. -0,4 Variação (%) (%) Empresa Código Semanal Mensal 12 Meses Ibovespa IBOV -0,2-3,4-11,5 Petrobras PETR4 0,9-5,9-17,1 Vale VALE5-2,0-23,2 BANCOS Santander SANB11 2,4-6,2-8,0 Itaú Unibanco ITUB4 2,3-2,8 9,2 Bradesco BBDC4 2,7 1,6 22,6 Bco. Do Brasil BBAS3 6,7 7,6 15,7 BIC BICB4-1,7 0,3-11,8 Banrisul BRSR6 0,5 2,6 2,3 Daycoval DAYC4 1,3-5,3 22,7 Panamericano BPNM4 0,2-7,4-4,1 ABC ABCB4 3,4 10,5 48,9 Sofisa SFSA4-1,3-8,1 0,5 Pine PINE4 2,2 3,7 6,3 Paraná Banco PRBC4 1,1 1,1 10,8 Indusval IDVL4-3,7-5,1-14,8 Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 11

12 Indicadores Úteis Indicadores do Mercado 12/04/13 05/04/13 12/03/13 Var. (p.p.) semanal e mensal Meta Selic (% a.a.) 7,25 7,25 7,25 0,00 p.p./ 0,00 p.p. Juros DI de Janeiro de 2014 (%a.a.) 8,17 7,76 7,91 0,41 p.p./ 0,26 p.p. Juros DI de Janeiro de 2015 (%a.a.) 8,67 8,40 8,62 0,27 p.p./ 0,05 p.p. Juros US$ 180 dias (Swap cambial taxa % anualizada) 1,35 1,19 1,40 0,16 p.p./-0,05 p.p. Juros US$ 360 dias (Swap cambial taxa % anualizada) 1,42 1,44 1,19-0,02 p.p./0,23 p.p. Taxa de câmbio (Ptax) 1,98 2,00 1,96-0% / 2% Fed Funds (%) 0,25 0,25 0,25 0,00 p.p./0,00 p.p. T-BOND (10 anos - %) 1,72 1,71 2,02 0,01 p.p./ -0,30 p.p. T-BOND (30 anos - %) 2,92 2,88 3,21 0,04 p.p./ -0,29 p.p. Fonte: Bloomberg e Banco Central do Brasil FOCUS Indicadores Selecionados /04/13 05/04/13 12/03/13 Tendência* 12/04/13 05/04/13 12/03/13 Tendência* IPCA (%) 5,68 5,70 5,73 5,70 5,70 5,54 = PIB (% de crescimento) 3,00 3,00 3,03 = 3,50 3,50 3,50 = Meta Selic (%a.a.) 8,50 8,50 8,25 = 8,50 8,50 8,50 = Fonte: Banco Central do Brasil * comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado do Bacen. Pesquisa FEBRABAN de Projeções e Expectativas Pesquisa anterior Pesquisa atual Saldo das Operações de Crédito Jan/13 (2013) Jan/13 (2014) Mar/13 (2013) Mar/13 (2014) Operações de Crédito Total (% crescimento) 15,9 16,0 15,6 15,7 Operações de Crédito - PF (% crescimento) 12,2 12,8 12,2 12,8 Operações de Crédito - PJ (% crescimento) 15,5 15,6 15,4 15,5 Taxa Média de Inadimplência Total (%) 5,4 5,0 5,5 5,0 Fonte: Pesquisa FEBRABAN de Projeções e Expectativas de Mercado Var. Indicadores de Crédito Evolução Recente Fev/13 Jan/13 Fev/12 (mensal e 12 (Nova Metodologia) meses) Saldo Total das Operações de Crédito (R$ bi) 2.383, , % e 16,8% Saldo das Operações de Crédito Total com PF (R$ bi) 1.093, ,3 940,4 0,5% e 16,2% Saldo das Operações de Crédito Total com PJ (R$ bi) 1.290, , ,6 0,9% e 17,3% Taxa Média de Inadimplência Total (%) SFN 3,7 3,7 3,8 0,0 p.p. e -0,1 p.p. Taxa Média de Inadimplência PF (%) SFN 5,4 5,5 5,9-0,1 p.p. e -0,5 p.p. Taxa Média de Inadimplência PJ (%) - SFN 2,3 2,3 2,2 0,0 p.p. e 0,1 p.p. Fonte: Banco Central do Brasil Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 12

13 Spread Bancário (Nova Metodologia) Fev/13 Jan/13 Fev/12 Var.(p.p.)Mensal Spread Bacen Total (p.p.) SFN 12,1 12,2 15,6-0,1 Spread Bacen PF (p.p.) SFN 17,9 18,0 22,5-0,1 Spread Bacen PJ (p.p.) - SFN 7,7 7,8 10,3-0,1 Fonte: FEBRABAN e Banco Central do Brasil Diretoria de Assuntos Econômicos economia@febraban.org.br Rubens Sardenberg Economista-chefe Jayme Alves Economista sênior Rachel Peixoto Economista júnior Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 13

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