Informativo Semanal de Economia Bancária
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- Benedicta Sandra Vilanova Dinis
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1 Comentário Semanal Nesta semana mais curta em função dos feriados do carnaval, o destaque fica por conta da Ata do Copom, que sai nesta quintafeira, pela manhã. Na reunião passada, o BC confirmou as expectativas da grande maioria do mercado e elevou a taxa Selic em 0,50 p.p., mas distribuiu um comunicado bastante lacônico, praticamente sem pistas sobre a sua visão acerca do processo inflacionário e do momento da economia brasileira. Parece que há certo consenso entre os analistas de que o nível de atividade econômica dá sinais de alguma desaceleração ou, no mínimo, de uma certa acomodação. A este propósito, a pesquisa Focus trouxe uma redução marginal na projeção para o PIB em 2011 (para 4,29%, de 4,30%) e diversos analistas (incluindo de instituições financeiras) informam que estão em processo de revisão das suas estimativas para o crescimento neste ano. A dúvida aqui é saber a intensidade deste movimento de desaceleração. Podemos identificar, de forma simplificada, duas correntes: a primeira indica que o recuo no nível de atividade é significativo, o que dispensaria a adoção de novas medidas de impacto; uma outra corrente aponta que a desaceleração ainda é incipiente e há uma deterioração importante nas expectativas inflacionárias sendo, portanto, necessário adotar novas medidas (sejam elas macroprudenciais ou uma elevação da Selic além do já precificado pelo mercado) para conter o quanto antes uma piora no quadro inflacionário. É pouco provável que a Ata sancione integralmente qualquer uma dessas visões, mas nossa expectativa é que venha algo mais na direção do cenário mais moderado (o primeiro acima). No mínimo, o BC deve vir com um tom cauteloso, dizendo que ainda é preciso esperar para ver completamente os impactos das medidas já adotadas sobre o nível de atividade e sobre a inflação. O que reforçaria a estratégia moderada em curso. A conferir. Índice Indicadores Nacionais... pág. 2 Indicadores Internacionais... pág. 2 Destaques da Semana... pág. 3 a 8 Indicadores Úteis... pág. 9 e 10 Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 1
2 Indicadores Nacionais Dia Indicadores Nacionais Período Consenso de Mercado Anterior 10/03 (qui) BCB: Ata do COPOM /03 (qui) FGV: IPC-S Mar/11 0,54% 0,49% 11/03 (sex) FIPE: IPC Mar/11 0,53% 0,70% 11/03 (sex) FGV: IGP-M Mar/11 0,63% 0,88% Indicadores Internacionais Dia Indicadores Internacionais Período Consenso de Mercado Anterior 07/03 (seg) EUA: Crédito ao consumidor Jan/11 $ B $ B 09/03 (qua) EUA: Estoques no atacado Jan/11 1,1% 1,3% 09/03 (qua) Japão: PIB (T/T e A/A) 4T/10-0,3% e -1,2% -0,3% e -1,1% 09/03 (qua) China: Balança Comercial (US$) Fev/11 $ 4,90 B $ 6,45 B 10/03 (qui) China: IPP (A/A) Fev/11 7,0% 6,6% 10/03 (qui) EUA: Novos pedidos de seguro desemprego Mar/ mil 368 mil 10/03 (qui) EUA: Balança Comercial Jan/11 -$ 41,5 B -$ 40,6 10/03 (qui) EUA: Orçamento Mensal Fev/11 -$ 225,2 B -$ 220,9 B 10/03 (qui) China: Produção industrial (A/A) Fev/11 13,0% 13,5% 11/03 (sex) EUA: Vendas a Varejo Fev/11 1,0% 0,3% 11/03 (sex) EUA: Confiança Univ. Michigan Mar/11 76,5 77,5 11/03 (sex) EUA: Estoques de Empresas Jan/11 0,8% 0,8% Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 2
3 Destaques da Semana BNDES Crédito e Bancos O governo publicou na semana passada a Medida Provisória 526, autorizando o aporte de R$ 55 bilhões do Tesouro Nacional ao BNDES em 2011, visando dar condições financeiras ao banco de seguir estimulando os investimentos. O montante é inferior aos R$ 110 bilhões (R$ 30 bi para capitalização da Petrobras) disponibilizados em 2010 e aos R$ 100 bilhões em Somado aos recursos do banco, o aporte do Tesouro elevará para R$ 145 bilhões o orçamento do BNDES para financiar o setor produtivo em A MP também oficializou a criação da 3ª fase do PSI (Programa de Sustentação do Investimento), operacionalizado pelo BNDES, que terá recursos da ordem de R$ 75 bilhões (incluído no orçamento do banco). O programa, que financia investimentos em infraestrutura com taxas de juros reduzidas, se encerraria no final de março e passará a vigorar até 31 de dezembro de Além do novo orçamento para o programa, o governo promoverá ajustes nos juros praticados, como era esperado, com aumento de 2 a 3 p.p. nas taxas das diversas linhas do PSI (veja detalhes na tabela abaixo). A maior elevação dos juros das linhas PSI será para as grandes empresas, dos atuais 5,5% para 8,7% a.a, a partir de 1º de abril. Já para as micro, pequenas e médias empresas (MPME), os juros subirão de 5,5% para 6,5% a.a. As taxas de financiamento para exportações de bens de capital subirão de 5,5% para 7% a.a.. Os menores aumentos serão observados nas linhas voltadas para inovação tecnológica, cuja taxa passará para 4%, de 3,5% atualmente. Modalidade Taxa Atual Nova taxa Ônibus e caminhões* 8,0% 10,0% Procaminhoneiro 4,5% 7,0% Bens de Capital - Diversos (grande empresa) 5,5% 8,7% Bens de Capital - Diversos (MPME) 5,5% 6,5% Exportação de Bens de Capital (pré-embarque) 5,5% 9,0% Exportação de Bens de Consumo (pré-embarque) 8,0% - Inovação Tecnológica 3,5% 4,5% Capital Inovador 4,5% 5,0% MPME - Exportação de Bens de Capital (pré-embarque) 5,5% 7,0% MPME - Exportação de Bens de Consumo (pré-embarque) 8,0% - BNDES Procomponentes - aquisição de partes, componentes e serviços tecnológicos - 5,0% BNDES Proengenharia e Inovação Produção - 7,0% BNDES PSI Tecnologia Nacional - aquisição de bens TICs com tecnologia nacional - 5,0% * (ônibus elétrico - nova taxa de 5%) Programa de Susutentação do Investimento (PSI) - BNDES Outra decisão anunciada, em linha com o processo de estímulo ao crédito privado de longo prazo, foi a redução da participação máxima do BNDES nos investimentos no âmbito do PSI. O banco baixou em 10 p.p., para 90%, a participação máxima no total de investimentos de cada tomador. Esse teto será utilizado nos setores considerados prioritários como apoio à inovação, exportação, micro e pequenas empresas, projetos sociais e de infraestrutura no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Para grande empresa, o limite passou de 80% para 70%. Além disso, o banco vai limitar a 30% do total do investimento o crédito para capital de giro associado ao projeto, reduzindo ainda o prazo para 48 meses. Anteriormente, o prazo era o mesmo do financiamento principal do projeto, ou até 10 anos. O banco também ampliou o acesso das MPME à linha BNDES automático. As empresas com faturamento de até R$ 90 milhões por ano poderão acessar recursos do BNDES de forma automática, por meio de agentes financeiros, para projetos de até R$ 20 milhões num mesmo ano, o dobro do limite anterior. O lançamento do PSI em Jul/09, coincide com o boom dos empréstimos para as MPME e alterou a dinâmica dos desembolsos do BNDES em A participação dessas empresas atingiu 27% dos desembolsos do BNDES em 2010 (ex-petro), ante 14% em 2009, ocupando parte do espaço das grandes companhias. Essas empresas receberam mais da metade do valor total desembolsado no âmbito do PSI: R$ 49,2 bilhões, para liberações totais de R$ 95,6 bilhões. O PSI fez ainda a carteira de repasses feitos pelos bancos crescer em ritmo bem superior ao dos empréstimos realizados diretamente pelo BNDES em 2010, alterando a dinâmica observada em Segundo os dados do BC, a carteira de repasses do banco cresceu 42% em 2010, ante 23% em Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 3
4 Variação Saldo Crédito Direcionado - Em % BNDES direto BNDES repasses Total BNDES Para 2011, passado o efeito da corrida para aproveitar as condições anteriores da linha do PSI, que gerou um estoque de pedidos de liberação de cerca de R$ 4 bi, é possível prever que os desembolsos realizados diretamente e para grandes empresas voltem a ocupar espaço. Além dos grandes projetos de infraestrutura que o BNDES financiará, as mudanças na linha do PSI, notadamente, o aumento dos juros, a redução da participação máxima do BNDES nos investimentos e o limite para capital de giro associado aos projetos, deverão contribuir para moderar a demanda de capital nessa modalidade. HSBC Brasil O HSBC Brasil lucrou R$ 1,1 bi em 2010, avanço de 61,5% ante 2009, com ROE de 14,74%, de 11,3% em O resultado contribuiu com 5,6% do lucro de US$ 14,2 bi do HSBC global, perdendo apenas para as operações de Hong Kong e Reino Unido (matriz). Em 2009, o lucro da filial brasileira representou 3,8% do total e ficou em 5º lugar em participação. O banco pretende até 2013 ampliar a rentabilidade (ROE) da filial brasileira para 18% a.a. e reduzir o índice de eficiência em cerca de 10 p.p., para 55% a 57% (quanto menor, melhor). Em 2010, o HSBC Brasil ampliou em 16% o resultado bruto da intermediação financeira, basicamente pela redução de 35% nas despesas de provisão contra a inadimplência, com a normalização dos efeitos da crise financeira. Houve estabilidade nas receitas com operações de crédito, ao passo que os maiores ganhos com TVM + compulsórios (BC recompôs alíquota em 2010) foram anulados pelo maior custo de captação. Já as receitas/despesas operacionais ficaram praticamente estáveis, sendo a expansão de 9,3% nas receitas com prestação de serviços, notadamente adm. de fundos e comissões, compensada pelo aumento de 11% nas despesas de pessoal e de 6,4% nas despesas administrativas. A carteira de crédito avançou 19,5% em 2010, mas com desempenho distinto, sendo +5,7% em PF e +33,2% em PJ, foco atual do banco (pouco mais de 55% do total). Para 2011, o HSBC prevê expansão de 15% a 18% na carteira de crédito, sendo 20% a 22% em micro e pequenas e médias empresas. O menor provisionamento, reflexo da queda da inadimplência, fez o nível de provisões cair para 4,4% da carteira de crédito, bem abaixo dos 7% de 2009 e até dos 5,2% de O banco possui índice de Basiléia mais apertado, de 13,2%. Destaque para o aumento de 23,7% nos depósitos e de 25% nos ativos em HSBC Brasil - Em R$ Mi Variação Receita de Crédito + leasing 9.100, ,5-0,64% TVM 4.105, ,4 18,06% Despesa de Captação + leasing 6.426, ,0 10,54% Despesa com PDD 2.992, ,0-34,76% Receita de Serviços e Tarifas 2.082, ,5 9,28% Despesa de Pessoal 1.835, ,5 10,92% Desp Administrativas 3.411, ,4 6,44% Lucro Líquido 670, ,2 61,48% LL por mil ações (R$) 294,00 465,00 58,16% ROE (%) 11,33 14,74 3,41 Basiléia (%) 15,35 13,19 (2,16) Carteira de crédito , ,4 19,50% PF , ,7 5,72% PJ , ,0 33,18% Despesa PDD/Carteira de crédito (%) 7,20 3,93 (3,27) Saldo de PDD/Carteira de crédito (%) 7,02 4,37 (2,65) Depósitos , ,8 23,71% Patrimônio Líquido 7.118, ,6 9,45% Ativos , ,3 25,14% Safra O Safra lucrou R$ 1,05 bi em 2010, avanço de 15% ante 2009, com ROE de 19,9%, praticamente mantendo o nível de 20,2% de 2009 e de 20,4% de O banco ampliou em 10,9% o resultado bruto da intermediação financeira, com o aumento de 26% nas receitas de operações de crédito e 6% em TVM, superando o avanço de 29,6% dos custos de captação. O banco ainda registrou queda de 59% nas provisões contra inadimplência, mas o patamar é reduzido frente aos seus pares. Já o aumento de 21% nas despesas de pessoal foi compensado pelo avanço de 43,3% das receitas de prestação de serviços e tarifas e pela queda de 7,3% nas despesas administrativas. O desempenho fez o índice de eficiência recuar 4,7 p.p. no ano, para 46,6% (quanto menor, melhor). O banco ampliou em 33,6% a carteira de crédito em 2010, sendo 30% em PF e 34% em PJ. Destaque ainda apara o avanço de 97% na carteira imobiliária, ainda que pouco representativa. A expansão fez o índice de Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 4
5 Basiléia recuar para 14,1%. A menor despesa de provisão e a queda da inadimplência, de 1,9% em 2009 para 0,8% em 2010, fizeram o saldo de provisões/carteira de crédito recuar para 2,2%, mas suficiente para elevar o índice de cobertura de forma substancial para 256,6%, ante 181,8% em dez/09. O banco ampliou os ativos em 10,7%. Safra - Em R$ Mi Variação Receita de Crédito 3.347, ,2 26,24% TVM + compulsórios 3.051, ,7 5,55% Despesa de Captação 3.027, ,1 29,56% Despesa com PDD 292,3 119,1-59,25% Receita de Serviços e Tarifas 444,0 636,1 43,27% Despesa de Pessoal 722,3 875,7 21,23% Desp Administrativas 538,6 499,3-7,30% Lucro Líquido 911, ,8 15,10% LL por ação (R$) 839,15 925,42 86,27 ROAE (%) 20,18 19,94 (0,24) Basiléia (%) 16,05 14,10 (1,95) Carteira de crédito + leasing , ,0 33,60% PF 3.743, ,8 29,85% PJ , ,4 33,96% Rural 797, ,4 31,67% Habitação 115,0 226,4 96,86% Inadimplência 1,90 0,80 (1,10) Despesa PDD/Carteira de crédito (%) 1,05 0,32 (0,73) Saldo de PDD/Carteira de crédito (%) 3,41 2,20 (1,21) Índice de Cobertura 181,80 256,60 74,80 Índice de Eficiência 51,30 46,60 (4,70) Depósitos , ,2 6,49% Patrimônio Líquido 4.906, ,74 14,41% Ativos Totais , ,5 10,68% ParanáBanco O ParanáBanco lucrou R$ 33,7 mi no 4T10, aumento de 14,4% no tri e de 16,1% na comparação anual, com ROE de 17,5%, o maior desde o 2T09. Após dois tris de maior participação do segmento de seguros no lucro do ParanáBanco, o resultado do segmento bancário no 4T10 representou 61% do total, ante 39% do segmento de seguros. Boa parte do melhor resultado do tri, contudo, derivou da redução das provisões para inadimplência (-91% T/T; -93% A/A), para apenas R$ 1,3 mi, patamar bem inferior ao recorrente, de R$ 13 mi em média. O menor provisionamento elevou o resultado da intermediação financeira em 15% no tri e em 32% ante o 4T09. Isso compensou o menor ganho do segmento de seguros na comparação trimestral (-13%) e o avanço nas despesas de pessoal (+20%) e administrativas (+47,7%) na comparação anual. Em 2010, o ParanáBanco lucrou R$ 117,42 mi, +12,6% sobre 2009, reflexo do aumento de 23% no lucro da seguradora e de 4,5% no resultado do segmento bancário. No banco, o pequeno aumento derivou da ampliação de 15% do resultado da intermediação financeira, reflexo da queda de 33% nas provisões e do aumento das receitas de crédito e TVM em 10% acima dos custos de captação. Parte da melhora da intermediação financeira foi anulada pelo avanço de 28% nas despesas de pessoal e de 22,4% nas despesas administrativas, que fizeram o índice de eficiência do banco aumentar 2,6 p.p. em 2010, para 47,9%. No 4T10, o ParanáBanco comunicou a venda de 43,4% do capital votante da J. Malucelli para a seguradora americana Travelers, por aporte de capital de R$ 625 milhões, podendo atingir 49,9% do capital votante. O ParanáBanco tem foco no crédito consignado (84% do total) e ampliou a carteira em 2,2% no tri, menor ritmo desde o 1T09, quando sofria os efeitos da crise. Em 2010, o avanço foi de 19,7%, sendo 19,9% no crédito consignado. Apesar da representatividade baixa (12% do total), a carteira de micro e pequenas empresas cresceu 45% em 12 meses. A queda da inadimplência no banco para 3,4% no 4T10, de 4,2% no 3T10 e 5,3% no 4T09, propiciou uma redução no nível de provisões para 3,3% da carteira de crédito, do pico de 5,1% no 4T09. O banco possui folga na Basiléia, com índice de 32,7%. Resultado ParanáBanco - R$ Mi 4T09 3T10 4T /2009 ITENS PATRIMONIAIS Ativo Total 2.616, , , ,48% TVM 666,6 973,4 942, ,34% Depósitos 997, , , ,55% a Prazo 847, , , ,10% outros 150,2 192,0 233, ,67% Patrimonio Líquido 788,6 816,7 827, ,96% DRE Operações de Crédito 75,7 84,3 89,8 280,0 332,7 18,84% TVM 15,8 29,4 27,6 63,7 87,8 37,82% Despesas de Captação 21,1 26,8 39,8 83,4 123,2 47,66% Despesa com PDD (R$ mi) 18,7 13,9 1,3 58,8 39,4-32,97% Prestação de Serviços e Tarifas 1,1 1,2 2,0 15,8 6,2-60,92% Despesa de Pessoal 8,8 11,2 10,5 32,5 41,6 28,13% Desp Administrativas 17,1 24,7 25,3 74,9 91,6 22,36% Lucro Líquido (R$ mi) 29,1 29,5 33,7 104,3 117,4 12,60% LL Recorrente (R$ mi) 29,1 29,5 33,7 101,7 116,4 14,46% RENTABILIDADE E PRODUTIVIDADE LL por ação (R$) 0,32 0,33 0,33 1,10 1,25 0,15 LL ajustado por ação (R$) 0,32 0,33 0,33 1,10 1,25 0,15 ROAE (%) 15,30 15,40 17,50 13,00 14,6 1,60 ROAE Recorrente (%) 15,30 15,40 17,50 13,00 14,6 1,60 ROAA Recorrente (%) 4,41 4,00 4,50 4,20 4,0 (0,20) Margem Financeira Anualizada (%) 13,50 11,70 10,60 13,6 11,8 (1,80) Eficiencia 49,30 48,60 46,10 45,3 47,9 2,60 Combinado da Seguradora 61,30 78,10 66,40 57,9 61,1 3,20 CRÉDITO Operações de crédito (R$ mi) 1.297, , , , ,9 19,65% PME 130,4 189,35 189,64 130,4 189,6 45,44% Consignado 1.091, , , , ,3 19,88% Outros 75,2 50,3 54,0 75,2 54,0-28,25% Despesa PDD/Carteira de crédito(%) 1,49 0,94 0,08 5,0 2,8 (2,17) Saldo de PDD/Carteira de crédito(%) 5,10 3,90 3,30 5,1 3,3 (1,80) Taxa de inadimplência (Atraso > 90dias) 5,30 4,20 3,40 5,3 3,4 (1,90) Basiléia (%) 38,90 33,20 32,70 38,9 32,7 (6,20) Cobertura > 60 dias 94,50 89,30 80,60 94,5 80,6 (13,90) Cobertura > 90 dias 150,90 107,70 99,10 150,9 99,1 (51,80) Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 5
6 IPC-S e IPC-FIPE Inflação e Nível de Atividade O IPC-S atingiu 0,49% na última semana de fevereiro, de 0,61% na semana anterior, mas acima do esperado, 0,45%. O IPC-FIPE também desacelerou no fim de fevereiro, de 1,15% em janeiro, para 0,6%. O mercado esperava 0,56%. O grupo Transportes foi a principal contribuição para a desaceleração dos índices. Educação e Alimentação também recuaram. FGV: IGP-DI (fev) O IGP-DI desacelerou de 0,98% em janeiro para 0,96% em fevereiro, em linha com o esperado. O principal responsável foi o índice ao consumidor, que passou de 1,27% para 0,49% - destaque para alimentação (de 1,36% para 0,12%). Os próximos resultados devem trazer resultados menos pressionados, especialmente com desaceleração dos preços ao produtor. IBGE: IPCA (fev) O IPCA subiu 0,8% em fevereiro, abaixo dos 0,83% em janeiro e do esperado pelo mercado, 0,84%. A inflação nos 12 meses até fevereiro foi de 6,01%, a maior desde nov/08, quando a taxa foi de 6,39%. O grupo Educação foi a maior contribuição, com avanço de 0,3% para 5,81%, ou 51% do índice. Já o grupo Alimentação mostrou arrefecimento, com a alta passando de 1,16% para 0,23%. O grupo Transportes, que também teve forte peso na inflação do começo do ano, passou de 1,55% para 0,46%. Para março, deve haver alguma desaceleração do índice, com a dissipação dos efeitos dos reajustes dos preços sazonais, no entanto, alimentação deve voltar a acelerar nos próximos meses. As projeções da Febraban e do mercado para o ano marcam 5,85% e 5,8%, respectivamente, sendo que março deve fechar em 0,49% segundo ambas as projeções. 17,0% 15,0% 13,0% 11,0% 9,0% 7,0% 5,0% 3,0% 1,0% -1,0% -3,0% 1ª Jan-08 1ª Abr-08 1ª Jul-08 Inflação Encadeada - Acum. 12 meses 1ª Out-08 1ª Jan-09 1ª Abr-09 1ª Jul-09 1ª Out-09 1ª Jan-10 1ª Abr-10 1ª Jul-10 1ª Out-10 1ª Jan-11 IGP-10/M/DI IPCA/IPCA-15 Fipe 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% PIB 3T10 A economia brasileira fechou 2010 com expansão de 7,5%, a maior alta desde 1986, mas em linha com o esperado pelo mercado, atingindo, R$ 3,675 trilhões. Em relação ao 3T10, o PIB teve aumento de 0,7% no 4T10, e sobre o 4T09, de 5%. O PIB per capita ficou em R$ ,00, +6,5% ante 2009 (R$ ,00). O resultado foi beneficiado pela baixa base de comparação do ano anterior, devido aos efeitos da crise financeira mundial em 2009, quando o PIB recuou 0,6%. Entre 2001 e 2010, o crescimento anual médio da economia foi de 3,6%, acima do registrado na década anterior ( ), de 2,6%. Quanto ao PIB per capita, este registrou crescimento anual médio de 2,4%, acima dos 1,1% dos anos 90. O IBGE revisou os dados dos três primeiros trimestres de No 1T10, revisão de 2,3% para 2,2% ante o trimestre anterior. No 2T10, de 1,8% para 1,6%. Já no 3T10, o crescimento passou de 0,5% para 0,4%. Pelo lado da oferta, o crescimento foi: agropecuária (6,5%), indústria (10,1%) e serviços (5,4%). Todas as atividades que compõem o setor de serviços registraram expansão. O principal destaque partiu de intermediação financeira e seguros (11,4%). Na comparação trimestral, destaque para o setor de serviços, enquanto a agricultura e indústria recuaram pelo segundo tri consecutivo. Em % 6,0 4,0 2,0 - (2,0) (4,0) (6,0) (8,0) 2,5 1T08 1,6 2T08 2,1 3T08 4T08 1T09-6,8 3,7 2T09 4,2 3T09 3,8 4T09 1,7 1T10 Agricultura Indústria 3,6 2T10 3T10-0,6 Serviços Na ótica da demanda, em base anual, houve alta de 7,5% na Despesa de Consumo das Famílias, resultado atribuído ao aumento dos salários e do maior acesso crédito para pessoas físicas. A Despesa de Consumo da Administração Pública cresceu 1,2% e a FBCF, 12,3%. Exportações e Importações aumentaram em 13,5% e 27,2%. O Consumo das Famílias também foi o destaque na comparação trimestral, com avanço de 2,5%, enquanto a expansão dos investimentos (FBCF) desacelerou para 0,6%. PIB -0,3 4T10 Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 6
7 15,00% 10,00% 4,0% 4,3% 3,1% 3,7% 4,2% 5,4% 4,5% 5,00% 0,00% -5,00% -10,00% -15,00% -20,00% 10,3 China 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 FBCF Consumo das Famílias PIB Consumo do Governo Setor Externo 3T08 4T08-10,6% 1T09-14,6% 4,2% 2T09 9,3% 8,6% 3T09 4T09 4,0% 3,9% 3,1% 1T10 2T10 3T10 0,7% A taxa de investimento foi de 18,4% do PIB, superior à do ano anterior (16,9%), mas ainda inferior ao nível pré-crise - em 2008, foi de 19,1%. Já a taxa de poupança alcançou 16,5% contra 14,7% em No 4T10, a taxa ficou em 18%, também com recuperação ante 2009, mas abaixo do pico recente de T10 4T09 4T08 4T07 4T06 4T05 4T04 4T03 4T02 4T01 4T00 14,9 FBCF- em % do PIB 15,2 15,5 15,6 15,6 15,8 16,2 17,3 17,6 18,0 18, O desempenho colocou o País em terceiro lugar entre as principais economias mundiais que já divulgaram os resultados de O país ficou atrás apenas da China, com 10,3%, e da Índia, com 8,6%. A média global foi de 5%. Para 2011, as projeções da Febraban e do mercado apontam que o PIB deva crescer 4,3%. 8,6 India 7,5 Brasil 6,1 5,5 Coreia do Sul México PIB dessazonalizado ,9 3,8 Japão Russia 3,6 Alemanha 2,9 Estados Unidos 1,7 1,5 1,4 1,4 União Européia França Reino Unido Portugal 1,1 Itália (0,1) Espanha 4T10 Grécia (4,5) FGV: Sondagem da indústria (fev) O Índice de Confiança da Indústria voltou a cair em fevereiro, 0,3% em relação a janeiro. Os empresários da indústria ficaram menos otimistas em relação à evolução da produção nos meses seguintes: 39,7% esperam aumentar a produção no tri de fevereiro a abril (ante 43,7% em janeiro) e 5,1% pretendem reduzi-la (ante 4,9%). O Nível de Utilização da Capacidade Instalada passou de 84,7% para 84,5%. Fenabrave e Anfavea As vendas de veículos em fevereiro somaram 430 mil unidades, +11,08% ante janeiro e +23,1% ante fev/10, segundo a Fenabrave. As vendas do setor seguem puxadas pelo fortalecimento da renda, além de uma política de descontos na comercialização de carros. De acordo com a ANFAVEA, a produção de veículos somou 310,7 mil unidades, expansão de 18,7% ante janeiro, e de 24% sobre fev/10. As vendas somaram 274,2 mil unidades (+12% e +24,1%, nesta ordem). ONS: Carga de energia elétrica verificada (fev) A carga de energia elétrica cresceu 4,7% em fevereiro ante fev/10, e 4,4% sobre janeiro. No ano, a carga de energia avança 7,2%. IBGE: Pesquisa Industrial Mensal (PIM) (jan) A indústria teve desempenho melhor que o previsto em janeiro, mas manteve o ritmo moderado em razão da intensa importação de bens. A produção cresceu 0,2% ante dezembro e 2,5% ante jan/10. Os resultados surpreenderam o mercado, que previa queda de 0,3% no mês e alta de 1,5% no ano. Na avaliação regional, a produção industrial cresceu em metade dos 14 locais investigados pelo IBGE entre dezembro e janeiro. A indústria do Espírito Santo foi destaque, com avanço de 9,4%, seguido do Paraná, com 9%. Sobre jan/10, também metade das áreas analisadas registraram expansão, sobressaindo o Paraná, com ampliação de 18,4%. Serasa Experian: Nível de atividade do comércio Após a retração em janeiro, a atividade no varejo voltou a crescer em fevereiro, +0,7% frente a janeiro, com ajuste sazonal. Na comparação anual, alta de 10,4%. O segmento de veículos, motos e peças cresceu 4,6%, apesar do encarecimento do crédito. Cenário Internacional e Mercados Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 7
8 Na semana passada, os EUA deram mais sinais de recuperação da economia e do mercado de trabalho. Na zona do euro, também tivemos indicadores de atividade positivos, mas a inflação preocupa. Nos EUA, a atividade industrial e de serviços aponta recuperação da economia americana. A atividade manufatureira dos EUA expandiu-se pelo 19º mês consecutivo, marcando 61,4 em fevereiro. Na região de Chicago, a atividade teve o 17º mês seguido de expansão e o maior nível desde jul/88, 71,2. O índice ISM de atividade do setor de serviços também subiu, para 59,7 pontos. As novas encomendas à indústria cresceram 3,1% em janeiro, para US$ 445,58 bi, superando as expectativas, de 2%, e na alta mais expressiva desde set/06. Ainda nos EUA, o consumo das famílias aumentou apenas 0,2% em janeiro, ao passo que o nível de renda cresceu 1%, o maior avanço desde mai/09. O resultado pode ser reflexo do bom cenário no mercado de trabalho, que criou 192 mil vagas em fevereiro. O setor privado criou mais empregos que o esperado, 217 mil, superando as previsões de 180 mil. Assim, a taxa de desemprego teve leve queda, de 9% para 8,9%. Os pedidos de auxílio-desemprego, com ajuste sazonal, caíram 20 mil na última semana de fevereiro, para 368 mil,menor nível desde mai/08. Na zona do euro, o PIB cresceu 0,3% no 4T10, sobre o 3T10, em linha com o esperado. A economia da região subiu 2% ante o 4T09. As vendas no varejo aumentaram 0,4% em janeiro, pela primeira vez em 10 meses. O ritmo de expansão do setor privado em fevereiro foi o mais forte desde 2007, com o PMI subindo para 58,2 pontos. A taxa de desemprego na região recuou para 9,9% em janeiro, ante 10% em dezembro, o menor nível em 13 meses. Quanto à inflação, o CPI subiu à taxa anual de 2,3% em janeiro na zona do euro, a maior desde out/08. O PPI subiu 1,5% sobre dez/10, acima do esperado, de 1,1%. Ainda com grande volatilidade em razão dos acontecimentos no Oriente Médio e seus efeitos sobre o preço do petróleo, o Ibovespa teve uma semana de recuperação e subiu 1,66%. Já o dólar caiu 0,98%, para R$ 1,6462, mesmo com as seguidas intervenções do Banco Central e que sugerem. Variação (%) Acumulado (%) Código Semanal 1 mês 12 meses Ibovespa IBOV 1,7 4,1-1,2 Petrobras PETR4 1,7 11,1-20,3 Vale VALE5-1,1 0,7 3,4 BANCOS Santander SANB11-1,7 7,9-9,4 Itaú Unibanco ITUB4 0,9 6,8-1,1 Bradesco BBDC4 0,3 8,2 11,6 Bco. Do Brasil BBAS3-0,4 5,5-0,9 BIC BICB4 0,7 7,4-2,7 Banrisul BRSR6-1,1 15,4 19,6 Daycoval DAYC4-1,3 0,4 21,6 Panamericano BPNM4 3,3 6,1-42,8 ABC ABCB4 1,2 3,4-1,5 Cruzeiro do Sul CZRS4-5,1-4,5 20,5 Sofisa SFSA4 0,2 0,0 1,2 Pine PINE4-4,6 0,7 21,1 Paraná Banco PRBC4-1,4-4,5 32,6 Indusval IDVL4-2,8 0,9-12,0 Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 8
9 Indicadores Úteis Indicadores do Mercado 04/03/11 25/02/11 04/02/11 Var. (p.p.) semanal e mensal Meta Selic (% a.a.) 11,75 11,25 11,25 0,50 p.p./0,50 p.p. Juros DI de Janeiro de 2012 (%a.a.) 12,57 12,61 12,42-0,04 p.p. / 0,15 p.p. Juros DI de Janeiro de 2013 (%a.a.) 12,84 12,79 12,91 0,05 p.p. / -0,07 p.p. Juros US$ 180 dias (Swap cambial taxa % anualizada) 2,52 2,46 2,02 0,06 p.p. / 0,50 p.p. Juros US$ 360 dias (Swap cambial taxa % anualizada) 2,62 2,42 2,16 0,20 p.p. / 0,46 p.p. Taxa de câmbio (Ptax) 1,65 1,66 1,67-0,60% / -1,20% Fed Funds (%) 0,25 0,25 0,25 0,00 p.p./0,00 p.p. T-BOND (10 anos - %) 3,49 3,41 3,64 0,08 p.p. / -0,15 p.p. T-BOND (30 anos - %) 4,60 4,50 4,73 0,10 p.p. / -0,13 p.p. Fonte: Bloomberg e Banco Central do Brasil FOCUS Indicadores Selecionados /03/11 25/02/11 04/02/11 Tendência* 04/03/11 25/02/11 04/02/11 Tendência* IPCA (%) 5,78 5,80 5,66 4,80 4,78 4,61 PIB (% de crescimento) 4,29 4,30 4,60 4,50 4,50 4,50 = Meta Selic (%a.a.) 12,50 12,50 12,50 = 11,25 11,25 11,00 = Fonte: Banco Central do Brasil * comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado do Bacen. Pesquisa FEBRABAN de Projeções e Expectativas Saldo das Operações de Crédito Fev/11 Dez/10 Nov/10 Var. (p.p) Mensal Fev/11 Operações de Crédito Total (% crescimento) 18,0 17,8 18,5 0,20 17,5 Operações de Crédito - PF (% crescimento) 17,0 16,7 17,6 0,30 16,6 Operações de Crédito - PJ (% crescimento) 17,9 17,6 18,8 0,30 17,6 Taxa Média de Inadimplência Total (%) 4,5 4,6 4,6-0,10 4,5 Fonte: Pesquisa FEBRABAN de Projeções e Expectativas de Mercado Indicadores de Crédito Evolução Recente Jan/11 Dez/10 Jan/10 Var. (mensal e 12 meses) Saldo Total das Operações de Crédito (R$ bi) 1.714, , ,8 0,5% e 20,3% Saldo das Operações de Crédito com PF (R$ bi) 426,9 417,3 329,8 2,3% e 29,4% Saldo das Operações de Crédito com PJ (R$ bi) 462,0 462,7 396,9-0,2% e 16,4% Taxa Média de Inadimplência Total (%) 4,6 4,5 5,5 0,1 p.p. e -0,9p.p. Taxa Média de Inadimplência PF (%) 5,7 5,7 7,5 0,0 p.p. e -1,8p.p. Taxa Média de Inadimplência PJ (%) 3,6 3,5 3,8 0,1 p.p. e -0,2p.p. Fonte: Banco Central do Brasil Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 9
10 Spread Bancário Jan/11 Dez/10 Jan/10 Var.(p.p.)Mensal Spread Bacen Total (p.p.) 25,6 23,5 25,1 2,1 Spread FEBRABAN Total (p.p.) 18,6 17,1 18,3 1,5 Spread Bacen PF (p.p.) 31,4 28,5 31,8 2,9 Cheque Especial pré 163,2 161,6 152,8 1,6 Crédito Pessoal pré 35,7 31,8 33,4 3,9 Aquisição de Veículos pré 14,6 12,9 13,7 1,7 Aquisição de Outros Bens pré 32,5 36,4 42,1-3,9 Spread FEBRABAN PF (p.p.) 25,5 23,2 25,5 2,3 Spread Bacen PJ (p.p.) 18,1 17,0 17,4 1,1 Desconto de Duplicatas pré 30,8 28,3 28,1 2,5 Capital de Giro pré 17,1 15,4 20,0 1,7 Conta Garantida pré 92,0 86,6 72,6 5,4 Aquisição de Bens pré 4,8 4,9 8,9-0,1 Spread FEBRABAN PJ (p.p.) 13,0 12,3 12,9 0,7 Fonte: FEBRABAN e Banco Central do Brasil Diretoria de Assuntos Econômicos FEBRABAN economia@febraban.org.br Rubens Sardenberg Economista-chefe Jayme Alves Economista sênior Priscila Flori Economista pleno Rachel Peixoto Economista júnior Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 10
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