Informativo Semanal de Economia Bancária

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1 Comentário Semanal A despeito das previsões desfavoráveis para a economia internacional e dos impactos esperados por aqui, as expectativas oficiais divulgadas pelas instituições ainda não parecem refletir essa perspectiva. Tivemos pequenos ajustes nas projeções da Pesquisa Focus dessa semana, com ligeira acomodação na previsão do crescimento do PIB esse ano, de 3,93% para 3,84% e na previsão para o IPCA de 212, de 5,23% para 5,2%. Fora esses ajustes, não houve mudança na previsão para a taxa Selic, que permanece no atual patamar de 12,5% a.a. tanto para 211, como para 212. E, possivelmente refletindo o IPCA-15 mais forte na semana passada, a previsão para o IPCA desse ano até subiu, passando de 6,26%, para 6,29%, inclusive com elevações maiores na amostra TOP 5. Esses números sinalizam que, a despeito do aumento da probabilidade do cenário de desaquecimento (por conta da piora externa) se configurar, os analistas das instituições parecem esperar a evolução dos indicadores de atividade e de inflação para alterar definitivamente suas projeções. Por outro lado, é interessante observar que o fechamento (redução) das taxas de juros futuras indica que os traders já iniciaram esse movimento, provavelmente em função de um maior pessimismo acerca dos desdobramentos do cenário internacional. Essa aparente divisão expressa também as dificuldades do nosso BC, dividido entre um cenário interno (atividade e inflação) que ainda pode exigir a continuidade de algum aperto monetário e uma piora externa que progressivamente aponta na direção contrária, a do relaxamento monetário. É provável que este conflito não se resolva no curto prazo e é por conta disso que o consenso para o próximo Copom parece apontar para a manutenção da Selic em 12,5%. Daí para a frente, é esperar qual dos pratos da balança vai pesar mais, se o interno (a aposta atual dos analistas) ou o externo, como parecem acreditar os traders das instituições financeiras. Índice Indicadores Nacionais... pág. 2 Indicadores Internacionais... pág. 2 Destaques da Semana... pág. 3 a 13 Indicadores Úteis... pág. 14 e 15 Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 1

2 Indicadores Nacionais Dia Indicadores Nacionais Período Consenso de Mercado Anterior 22/8 (seg) FGV: IGP-M Ago/11,33% (efetivo) -,21% 22/8 (seg) SECEX: Balança Comercial - Semanal Ago/11 - $ 366 M 22/8 (seg) Tesouro: Relatório Mensal da Dívida Pública Federal Jul/11 R$ 1,7 T (efetivo) R$ 1,8 T 23/8 (ter) FGV: IPC-S Ago/11,26%,17% 23/8 (ter) BCB: Nota do Setor Externo (Conta Corrente) Jul/11 - $ 3.5 M - $ 3.3 M 24/8 (qua) BCB: Nota de Operações de Crédito (Crédito Total) Jul/11 - R$ B 25/8 (qui) FIPE: IPC Ago/11,45%,41% 25/8 (qui) FGV: Confiança do Consumidor Ago/11-124,4 25/8 (qui) IBGE: Taxa de Desemprego Jul/11 6,2% 6,2% 26/8 (sex) Tesouro: Receita do Governo Central Jul/11 R$ 11,4 B R$ 1,5 B 26/8 (sex) FGV: Custos de Construção (M/M) Ago/11,27%,59% 26/8 (sex) BCB: Nota de Política Fiscal (Dívida/PIB %) Jul/11 39,7% 39,7% Indicadores Internacionais Dia Indicadores Internacionais Período Consenso de Mercado Anterior 22/8 (seg) EUA: Índice de Atividade - Fed Chicago Jul/11 -,6 (efetivo) -,38 22/8 (seg) EUA: Inadimplência de hipotecas 2T/11-8,32% 23/8 (ter) EUA: Vendas de casas novas (M/M) Jul/11 31 mil (-,6%) 312 mil (-1,%) 23/8 (ter) EUA: Índice de manufatura Fed Richmond Ago/ /8 (ter) Z.Euro: Confiança do Consumidor Ago/11-12,4-11,2 24/8 (qua) EUA: Pedidos de bens duráveis Jul/11 2,% -1,9% 24/8 (qua) EUA: Índice de preços de casas próprias (M/M) Jun/11,2%,4% 24/8 (qua) EUA: Índice de compra de preços de imóveis (T/T) 2T/11 -,4% -2,5% 25/8 (qui) EUA: Novos pedidos de seguro-desemprego Ago/11 45 mil 48 mil 25/8 (qui) Japão: IPC (A/A) Ago/11 -,2%,5% 26/8 (sex) EUA: PIB Anualizado (T/T) 2T/11 1,1% 1,3% 26/8 (sex) EUA: Confiança da Universidade de Michigan Ago/11 56, 54,9 Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 2

3 jan/1 fev/1 mar/1 abr/1 mai/1 jun/1 jul/1 ago/1 set/1 out/1 nov/1 dez/1 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 dez/9 jan/1 fev/1 mar/1 abr/1 mai/1 jun/1 jul/1 ago/1 set/1 out/1 nov/1 dez/1 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 Federação Brasileira de Bancos 2,5% 2,% 1,5% 1,%,5%,% Destaques da Semana Crédito e Bancos Banco Central: Nota de Crédito O BC divulga na próxima quarta-feira dia 24 de agosto, a Nota com o desempenho do setor de crédito em julho. A princípio os números sugerem um início de semestre mais fraco, com desaceleração no ritmo de crescimento dos saldos. Segundo nossa sondagem preliminar, o saldo de operações com Recursos Livres deve crescer,75% em julho, desacelerando após a expansão média de 1,5% nos últimos três meses. Os saldos de crédito para Pessoa Física devem crescer,9% em julho, após três meses de expansão média em torno de 1,4%, sendo o menor desde março. Na comparação anual, o crescimento do saldo de PF desacelera um pouco para 18,7% em julho, de 18,9% em junho. Já em Pessoa Jurídica, a expansão mensal também parece mais fraca, de,6%, de +1,8% em maio, mas lembrando que houve um descolamento da pesquisa nos dois últimos meses, derivado de outras operações. A desaceleração em PJ, se confirmada, trará uma variação pouco menor na comparação anual, de 16,8% em julho, ante 16,9% em junho. Variação Saldo PF A aceleração também é observada na comparação anual, com expansão de 16,4%, a maior desde nov/1, antes das medidas macroprudenciais. Em PJ, as concessões diárias recuam,9% em julho, mas mostram forte aumento de 7,8% na série com ajuste sazonal, tendo em vista que julho é um mês normalmente bem fraco nas concessões. Na comparação anual, a expansão da média diária de PJ é de 17,7%, a maior desde maio de ,% 1,% 5,%,% -5,% -1,% -15,% Variação Média Diária Concessões Total Pesquisa Especial Febraban Relatório BC O resultado de julho, porém, pode ser considerado como não evento pelo mercado e pelo governo, na medida em que se refere ao período anterior ao agravamento da crise internacional e das avaliações negativas quanto ao avanço da economia global e que deve ter algum impacto por aqui. De qualquer forma, será importante acompanhar ainda os dados de inadimplência e atrasos de 15 a 9 dias. Em geral, o mix de mais cartão e crédito para empresas de menor porte seria desfavorável para spread e inadimplência. Com relação aos juros, os dados do BC até 22 de julho, apresentados no Boletim Regional na última sexta-feira, não parecem indicar aumento em PF. Contudo, a despeito do menor crescimento dos saldos, as novas concessões diárias parecem recuar apenas por efeito sazonal, sendo positivo o desempenho quando excluída a sazonalidade do período. Na média diária das concessões podemos observar recuo de,6% em PF, sendo a queda em crédito pessoal sendo compensada pela alta de cartão. Vale lembrar o comportamento inverso em junho, quando houve forte aumento nas concessões diárias de crédito pessoal, elevando a base. Contudo, as concessões via cartão de crédito foram fortes em junho e voltam a crescer de maneira importante. Com ajuste sazonal, o desempenho da média diária em PF é maior, de +4,1%, forte em cartão (+5,2%). Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 3

4 ,8,6 Banco Central: Indicadores de Condições de Crédito Na divulgação do Boletim Regional na semana passada, o BC atualizou a pesquisa de indicadores das condições de crédito na Economia Brasileira. A sondagem, inicialmente divulgada no Relatório de Inflação de Junho, é baseada na experiência de outros países, como a Senior Loan Survey do Federal Reserve, e busca captar a percepção dos agentes com relação às condições atuais e futuras de crédito e identificar tendências para o mercado de crédito bancário. A pesquisa foi dividida em três partes: percepção para a oferta de crédito, para a demanda e a efetiva aprovação. A avaliação para cada segmento varia de 2 p.p. a -2 p.p., sendo separada em cinco classes: consideravelmente superior, moderadamente superior, basicamente inalterada, moderadamente inferior, consideravelmente inferior conforme as condições percebidas. Ou seja, quando mais perto de 2p.p., mais forte seria a percepção para o crédito (oferta, demanda ou aprovações) e quanto mais próximo de -2 p.p., mais fraca seria a percepção. Foi realizada uma média entre as respostas das 46 instituições pesquisadas. Em geral, apesar da perspectiva favorável em alguns segmentos, os números não mostram grande expansão, já que se situam abaixo de 1p.p.. Com relação à oferta de crédito, as condições observadas não parecem muito favoráveis, sobretudo para as Micro, Pequenas e Médias empresas (MPME) e Pessoa Física voltado ao consumo. Acreditamos que possui relação com o aumento da inadimplência e do comprometimento da renda do consumidor, tendo vista que estes fatores estavam entre os considerados de maior importância pelas instituições na pesquisa realizada entre março e abril. Vale lembrar que os segmentos de MPME e PF voltado ao consumo foram os mais afetados pela inadimplência no semestre. Já para o segmento de grandes empresas e de crédito imobiliário, para Pessoa Física, as condições de oferta de crédito seguem relativamente inalteradas. Indicadores das Condições de Crédito - Oferta Com relação à demanda, por outro lado, há uma percepção mais positiva para o crédito de forma geral, principalmente no crédito imobiliário, mas também no segmento corporativo, tanto para as MPME como para grandes empresas. No caso das empresas, a necessidade de capital de giro e os projetos de investimentos devem ter relação com essa perspectiva de maior demanda de crédito. No caso do crédito ao consumo, a demanda segue ligeiramente mais fraca. Nesse caso também parece estar relacionada à preocupação com o comprometimento da renda, na medida em que as taxas de juros foram colocadas nas últimas posições no grau de importância para determinar a demanda, na pesquisa de março. 1,8,6,4,2 -,2 -,4,55 Indicadores das Condições de Crédito - Demanda,38 -,2 Últimos três meses,75,4,67,88 -,33 Próximos três meses Grandes Empresas MPME Crédito ao Consumo Crédito Habitacional A resultante, medida pelos indicadores de aprovação de crédito, é mais influenciada pela demanda, tendendo a moderadamente mais favorável no segmento corporativo e imobiliário e ficando inalterada e moderadamente mais fraca para o consumo pessoal. Como comentamos, a despeito da percepção geral mais favorável em alguns segmentos, os números não sinalizam grande expansão, já que se situam abaixo da faixa de 1p.p., até onde se consideram condições moderadamente superior.,8,6 Indicadores das Condições de Crédito - Aprovação,5,4,2 -,2 -,4 -,6,2,13,13,5 -,23 -,26 -,27 Últimos três meses -,4 Próximos três meses,4,2 -,2,23,25,26,15,1 -,13 Últimos três meses Próximos três meses Grandes Empresas MPME Crédito ao Consumo Crédito Habitacional Grandes Empresas MPME Crédito ao Consumo Crédito Habitacional Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 4

5 BNDES Balanço O BNDES lucrou R$ 5,3 bi no primeiro semestre de 211, aumento de 24% ante o 1S1. O ROE anualizado foi de 22%, abaixo do ano anterior pelo efeito do forte aumento de 114% no PL da instituição em 21. O PL foi ampliado pela capitalização de cerca de R$ 7 bi realizada pelo governo no segundo semestre de 21 (2/3 na transferência de ações da Petro e 1/3 na transferência de diretos para futuro aumento de participação da Eletrobras) e de quase R$ 3 bi em ajuste de avaliação patrimonial no valor dos ativos disponíveis para venda. O ROA ficou em 2% no primeiro semestre de 211, de 2,2% no 1S jun/1 21 jun/11 Lucro Lí quido P atrimô nio Lí quido R OE (%) 4, 35, 3, 25, 2, 15, 1, O aumento do lucro do banco derivou basicamente da duplicação do resultado da participação societária, com destaque para a venda de R$ 1,6 bi em participações da BNDESPAR, além de cerca de R$ 2 bi em dividendos e JCP recebidos das empresas da carteira, como Petrobras e Vale. Essas operações compensaram a queda de 3% na intermediação financeira bruta, efeito das reversões de provisões contra inadimplência inferiores em 6% as do 1S1 e da redução das receitas de operações de crédito, acima da queda dos custos de captação. A carteira de crédito do banco atingiu R$ 376 bihões, com expansão de 4% no semestre e de 17% em 12 meses, desacelerando após crescer 27,5% em 21 e 31% em 29. O Ativo Total cresceu 24%, para R$ 584 bi, sobretudo pelos recursos recebidos do Tesouro, parte direcionada para a aquisição de ações da Petrobras e para aumento do crédito e parte aplicada em TVM. 5, Carteira de crédito (inclui cessão) Ativo Total R $ milhõ es , , jun/1 21 jun/11 O seguido volume de reversão de provisões fez o saldo total de provisionamento/carteira de crédito recuar para,6%. O nível é superior ao patamar de,12% da inadimplência do banco, mas está bem abaixo do observado nos últimos anos, de 1,15% no final de 21 e 1,6% em 29, o que deve limitar novas reversões no futuro. O índice de Basiléia passou de 18,64% em dez/1 para 22,3%. Os aportes de recursos do governo e as mudanças patrimoniais realizadas superaram o aumento das operações de crédito. No primeiro semestre, o governo aproveitou uma sobra na MP 55/1 e realizou novo aporte de R$ 5,2 bi no banco. 1º semestre de 211 O BNDES desembolsou R$ 55,6 bi no primeiro semestre de 211, queda de 6,2% ante o mesmo período de 21. Em junho, o volume desembolsado cresceu 29% ante maio e 14% ante a média desembolsada de janeiro a maio, mostrando uma aceleração nos últimos meses. Em 12 meses, o acumulado ficou em R$ 164,9 bi, ou R$ 14 bi excapitalização da Petrobras, em linha com a expectativa de desembolso de R$ 145 bi para o ano. No semestre, o segmento de micro, pequenas e médias empresas (MPME) concentrou 34% dos desembolsos (42% incluindo PF), de 25% em 21 e 14% em 29. A melhora se deve ao aumento de 12% nos desembolsos para o segmento de MPME no primeiro semestre, ante o 1S1, ao passo que os desembolsos para o segmento de grandes empresas recuaram 14% ante o mesmo período de 21. Com isso, a participação das grandes empresas no total recuou de 64% no 1º semestre de 21 para 58% esse ano. Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 5

6 Média Jan-Mar 1 /1 Mai/1 Média Jun-Jul 1 Média Ago-Out 1 Nov/1 Dez/1 Média Jan-Fev 11 Mar/11 /11 Mai/11 jun/11 Volume Mensal Desembolsado BNDES R$ milhões - nordeste co sudeste sul norte geral Contudo, os projetos de infraestrutura previstos, boa parte a serem financiados pelo BNDES, devem impulsionar o crédito direto para grandes empresas. Inclusive, os desembolsos para o segmento vêm mostrando aceleração recente. Em maio, o volume para as grandes empresas cresceu 48% ante mai/11 e 7% ante a média de janeiro a maio desse ano, como podemos ver no gráfico abaixo. Média Jan-Mai 1 Jun/1 Jul/1 Média Ago-Out 1 Nov/1 Dez/1 Média Jan-Fev 11 Mar/11 /11 Mai/11 jun/11 Volume Mensal Desembolsado BNDES R$ milhões Na análise setorial, a indústria recuperou parte da participação perdida, crescendo 2 p.p. em junho, para 34% do total. Contudo, ainda segue 4 p.p. abaixo dos 38% de 21. Os demais setores ganham participação no ano, sendo infraestrutura (+2 p.p.) e agropecuária (+2 p.p.). Comércio/Serviços permanece estável, após ganhar 6 p.p. em 21. Esperamos que o setor de infraestrutura siga beneficiado pelos projetos de longo prazo esperados, a despeito de que a indústria concentre o maior volume dos investimentos previstos. 4 2 PF Micro e Pequenas Média Empresa Grandes Empresas Total Sofisa Acompanhando a recente recuperação do crédito para as empresas de maior porte e após um início de ano mais fraco, o Sudeste retoma aos poucos sua participação, em detrimento das demais regiões. O Sudeste recebeu 48% dos desembolsos de janeiro a mai/11, de 51% em 21. Já o Nordeste, que vinha com participação estável, ganhou 2 p.p. em junho, atingindo 14% do total desembolsado no ano, de 12% em 21. A região Sul segue ganhando 2 p.p. em participação (já ganhou 6 p.p. em 21 ante 29), para 23% e o CO ganha 1 p.p., para 9% do total desembolsado no primeiro semestre de 211. O Norte perde 2 p.p., para 6% do total, de 8% em 21. O Sofisa lucrou R$,2 mi no 2T11, queda de 98,2% ante o 1T11 e de 99,1% ante o 2T1, o menor desde o prejuízo do 3T9. O banco registrou queda no resultado bruto da intermediação financeira (-34,4% T/T; -5,9% A/A), reflexo da manutenção de patamar elevado das despesas de captação (+22% A/A), mesmo com a desaceleração das receitas de crédito (-16% na comparação anual). O banco registrou a quinta queda trimestral consecutiva na margem financeira, para 6,7%, de 9,6% no pico do 1T1. A alta das despesas de pessoal e administrativas no trimestre, a despeito da contenção no semestre, contribuiu para elevar o índice de eficiência para 63%, o pior desde o 4T8, início da fase aguda da crise financeira. Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 6

7 A carteira de crédito segue em ritmo lento, tendo crescido 4% no tri no segmento de Pessoa Jurídica, mas recuando 7,7% em 12 meses. Isso excluindo o segmento de PF Varejo, tendo em vista que o banco descontinuou essas operações. Se considerarmos esses créditos, a carteira total apresenta recuo de 2,5% no tri e 23% em 12 meses. Houve novo avanço da inadimplência, para 1,6% da carteira, de 1,3% no 1T11, mas o maior provisionamento no tri foi suficiente para ampliar o saldo de PDD/carteira de crédito para 4,9% no tri, de 4,5% no 1T11. Não houve grande piora nas operações de pior risco de D a H em relação ao total da carteira, permanecendo em 7,4% do total. O indicador de Basiléia ficou em 2,5%. Resultado Sofisa - R$ Mi 2T1 1T11 2T11 Tri Anual ITENS PATRIMONIAIS Ativo Total 4.595,2 4.29, 4.595,2 7,1%,% TVM 823, , ,7 2,2% 76,6% Depósitos 2.349, 2.222, ,5-1,2% -6,5% a Prazo 1.747, 1.359, ,4 4,7% -18,5% à Vista 97,5 14,9 73,6-29,8% -24,5% DPGE 442,7 77,7 642,7-9,2% 45,2% Patrimonio Líquido 759,8 777,4 766,4-1,4%,9% DRE Operações de Crédito + Arrendamento 188,6 144,4 142,9-1,% -24,3% TVM 3,4 39,4 34,6-12,2% 13,8% Despesas de Captação 129,4 13,4 122,2-6,3% -5,6% Despesa com PDD (R$ mi) 46,6 (5,2) 16,7-42,8% -64,2% Prestação de Serviços e Tarifas 6,1 4,8 2,4-5,6% -61,% Despesa de Pessoal 18,8 15,2 17,5 15,3% -6,8% Desp Administrativas 17,9 14,8 17,6 18,8% -1,5% Lucro Líquido (R$ mi) 27,2 13,1,2-98,2% -99,1% LL Recorrente (R$ mi) 27,2 13,1,2-98,2% -99,1% RENTABILIDADE E PRODUTIVIDADE LL por ação (R$),2,9 - (,9) (,2) LL ajustado por ação (R$),2,9 - (,9) (,2) ROAE (%) 14,4 6,7,1 (6,6) (14,3) ROAE Recorrente (%) 14,4 6,7,1 (6,6) (14,3) ROAA Recorrente (%) 2,4 1,2 - (1,2) (2,4) Margem Financeira Anualizada (%) 9,1 7, 6,7 (,3) (2,4) Eficiencia 44,2 48,4 63, 14,6 18,8 CRÉDITO Variação Operações de crédito¹ (R$ mi) 3.82, 2.439, ,2-2,5% -22,8% Consignado 325,6 214,4 154,2-28,1% -52,6% Veículos 883,7 558,6 496,2-11,2% -43,8% PJ 1.872, 1.666, ,8 3,7% -7,7% Despesa PDD/Carteira de crédito(%) 1,51 (,2),69,89 (,81) Saldo de PDD/Carteira de crédito(%) 4,8 4,5 4,9,4,1 Taxa de inadimplência (Atraso > 9dias),8 1,3 1,6,3,8 Basiléia (%) 16,9 18,9 2,5 1,6 3,6 Cruzeiro do Sul O Cruzeiro do Sul teve lucro recorrente de R$ 41,3 mi no 2T11, +,7% no tri e +11% ante o 2T1. O ROE de 14,5% é o maior desde o 3T1, a despeito da piora na margem financeira, para 7,4% no tri, de 8,8% no 1T11 e 1% no 4T1. O resultado bruto da intermediação financeira recuou 11,5% no tri e ficou estável na comparação anual. A queda das receitas de crédito, os altos custos de captação e as maiores provisões superaram o aumento dos ganhos com TVM. Contudo, o banco teve receitas de tarifas de R$ 47 milhões no tri, sem contrapartida anterior, o que sustentou o lucro no período. No funding, o banco ampliou a participação nas cessões de 21,2% para 24,1% no 2T11, sendo o restante via depósito a prazo (45% do total), dos quais 62% se referem aos DPGE, cujos limites de captação serão reduzidos a partir de 212. Outros 29% do funding vieram de captações no exterior. A carteira de crédito do banco cresceu 5% no tri e 43% na comparação anual, sendo +3% e +45% no consignado, respectivamente, que concentra mais de 9% da carteira do banco. A alta participação do consignado mantém a inadimplência reduzida, em,8%, requerendo baixo volume de provisões. O índice de Basiléia de 18,3%, recuou frente aos 18,9% do 1T11, mas segue historicamente elevado dadas as catações realizadas, que compensaram o forte avanço da carteira de crédito. Resultado Cruzeiro do Sul - R$ 2T1 Mi 1T11 2T11 Tri Anual ITENS PATRIMONIAIS Ativo Total 8.287, , ,1 5,2% 23,3% TVM 5.15, ,2 6.32,8 1,7% 22,4% Depósitos 4.15, , 4.32,9 3,8% 7,2% a Prazo 3.761, ,2 4.13,9 3,9% 9,8% à Vista outros 253,4 172,8 17, -1,6% -32,9% DPGE 2.186, , ,4 3,1% 17,7% Patrimonio Líquido 1.111, , ,1 2,1% 5,7% DRE Operações de Crédito 78,5 314,8 282,7-1,2% 26,1% TVM 119,3 175,5 196,6 12,% 64,9% Despesas de Captação 149,7 144,1 95,2-33,9% -36,4% Despesa com PDD (R$ mi) 3,4 4,9 14,1 186,7% 316,1% Prestação de Serviços e Tarifas 3,2 3,2 49,7 1446,8% 1457,% Despesa de Pessoal 28,4 29,1 34,2 17,3% 2,1% Desp Administrativas 55,7 5,6 54,7 8,% -1,9% Lucro Líquido (R$ mi) 35,6 41, 4,5-1,3% 13,8% LL Recorrente (R$ mi) 37,2 41, 41,3,7% 11,% RENTABILIDADE E PRODUTIVIDADE LL por ação (R$),26,3,3 (,),4 LL ajustado por ação (R$),27,3,3,,3 ROAE (%) 12,9 14,4 14,2 (,2) 1,3 ROAE Recorrente (%) 13,48 14,4 14,48,8 1, ROAA Recorrente (%) 1,86 1,73 1,66 (,7) (,21) Margem Financeira Anualizada (%) 9,9 8,8 7,4 (1,4) (2,5) Eficiencia 52,3 49,8 5,2,4 (2,1) CRÉDITO Variação Operações de crédito (R$ mi) 5.39, 7.217, 7.58,4 5,% 42,8% Consignado 4.882, , 7.71,4 3,% 44,8% PJ 313,2 35, 364,2 4,1% 16,3% Despesa PDD/Carteira de crédito(%),7,7,19,12,12 Saldo de PDD/Carteira de crédito(%),73,62,61 (,) (,12) Taxa de inadimplência (Atraso > 6dias) -,7,8,1,8 Basiléia (%) 15,4 18,9 18,3 (,6) 2,9 Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 7

8 Calendário Semanal: Destaques No Brasil, além dos dados de crédito, já comentados no início do informativo, os principais destaques são a nota sobre o setor externo, notadamente a conta corrente e o IED (jul), a pesquisa mensal de emprego (jul) e o resultado primário do Governo Central (jul). A conta corrente (CC) e investimento estrangeiro direto (IED) acumulam respectivamente em 12 meses déficit US$ 48,9 BI e superávit US$ 68,7 BI. Para a conta corrente o mercado prevê déficit de US$ 2,4 BI a US$ 5,1 BI, com mediana US$ 3,5 BI. Para o IED, a projeção do mercado é de superávit entre US$ 3,4 BI a US$ 4,2 BI, mediana US$ 4 BI. O déficit em CC está sendo mais que compensado pela entrada de investimentos no país. O mercado prevê que a CC e o IED encerrem 211 com déficit de US$ 57,97 BI e superávit de US$ 55 BI, respectivamente Conta Corrente e Inv. Estrangeiro Direto - Acum. 12 meses (US$ M) jan/8 Jul Out jan/9 Jul Out jan/1 Jul Out jan/11 Saldo (TC+IED) CC IED Fonte: M DIC Elaboração: FEBRABAN A taxa de desemprego (IBGE) está em 6,2%, na série não ajustada e 6,1% na série ajustada. Na série ajustada, a taxa teve uma leve alta no último mês, de 5,97% para 6,1%. Devido a fatores sazonais, projetamos uma leve queda na taxa, para 6,4%. Para a série não ajusta, as expectativas do mercado estão entre 5,9% a 6,4%, com mediana 6,2%. Acreditamos em uma leve alta na taxa de desemprego ao longo do restante do ano, fato que contribuiria para uma menor pressão salarial no mercado de trabalho. Na semana também será divulgado o resultado primário do Governo Central de julho. As previsões estão entre R$ 9 BI a R$ 17 BI, com mediana R$ 14 BI. Em junho o superávit primário foi de R$ 1,4 BI. No ano o superávit primário do Governo Central é de R$ 55,5 BI e em 12 meses de R$ 19,6 BI. A meta para o ano é um superávit de R$ 81,7 BI. No ano, a Governo Central já atingiu quase 68% para meta para o ano. O bom desempenho do superávit primário tem sido influenciado pela redução no ritmo de crescimento das despesas e pelo excelente desempenho da arrecadação, com recordes em todos os meses do ano. Para o restante do ano o mercado projeta uma redução no ritmo de expansão da arrecadação e elevação das despesas, o que reduziria os superávits mensais, mas sem colocar em risco a meta de 211. A balança comercial da terceira semana de agosto registrou superávit de US$ 877 milhões, decorrente da exportação de US$ 5,829 bilhões e importação de US$ 4,952 bilhões. Quanto a média diária, as exportações apresentaram média de US$ 1,165 bilhão e as importações US$ 99,4 milhões. Até a 3ª semana de agosto, a balança comercial acumula superávit de US$ 2,297 bilhões e US$ 18,383 bilhões no ano. Projetamos um saldo US$ 23,5 bilhões para 211. Na semana ainda teremos a divulgação de dados sobre atividade (sondagem industrial da CNI, sondagem do consumidor da FGV, vendas reais dos supermercados da as e consumo de energia elétrica da EPE) e inflação. A segunda prévia do IGP-M divulgada nessa segundafeira registrou alta de,33%, ante -,21% na 2ª prévia de julho. O resultado ficou dentro das projeções do mercado, de,18% a,38%, com mediana,31%. O IPA-M subiu,45%, o IPC-M teve alta de,8% e o INCC-M +,18%. Até a segunda prévia de agosto, o IGP-M acumula aumentos de 3,37% no ano e de 7,89% em 12 meses. O mercado projeta alta de,35% para agosto e alta de 5,5% para , 8,5 8, 7,5 7, 6,5 6, 5,5 5, jan/8 Taxa de Desemprego (%) - c/ Ajuste Jul Out jan/9 Jul Out jan/1 Jul Out jan/11 A pesquisa Focus trouxe aumento do IPCA para 211, de 6,26% para 6,28%. Por hora, projetamos alta de 6,21% para índice. Outra mudança foi a redução da projeção de expansão do PIB, de 3,93% para 3,84%, em linha com a nossa previsão. A produção industrial também foi reduzida, de 3% para 2,96%, a oitava seguida. O mercado também elevou a projeção para o saldo de balança comercial, de US$ 22 bi para U$$ 22,8 bi. A nossa projeção para a balança comercial é de US$ 23,5 bilhões. Para 212 a pesquisa mostrou queda no IPCA (de 5,23% para 5,2%). Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 8

9 Nos EUA teremos dados sobre atividade (PMI de Chicago, índice de atividade de Richmond, encomendas de bens duráveis, PIB 2T11), setor imobiliário, mercado de trabalho e confiança (Univ. de Michigan). O grande destaque será a revisão do PIB 2T11. A projeção do mercado é para um crescimento de 1,75% para T Fonte: Bloomberg PIB real (%T/T ) c/ Ajuste 2T 28 3T 28 4T 28 1T 29 2T 29 3T 29 4T 29 Expectativa 1T 21 2T 21 3T 21 4T 21 1T 211 2T 211 3T 211e Na Zona do Euro serão divulgados dados sobre confiança (levantamento ZEW de sentimento econômico e índice de confiança do consumidor) e atividade (novas encomendas a indústria, índices PMI dos setores manufatureiro e serviços). Na Ásia, teremos o CPI do Japão. Inflação Semana Passada: Destaques IBGE: IPCA-15 (agosto) O IPCA-15 surpreendeu e registrou alta de,27% em agosto, acima da mediana do mercado,,19% e da nossa estimativa,,21%. O resultado ficou no teto das projeções do mercado (agência Estado), que iam de,13% a,27%. Em junho o indicador tinha apresentado alta de,1%. O IPCA-15 acumula altas de 4,48% no ano e 7,1% em 12 meses. Dos nove grupos pesquisados, apenas dois apresentaram desaceleração, Despesas Pessoais (de,73% para,49%), Saúde e Cuidados Especiais (de,58% para,29%). Os demais grupos apresentaram aceleração, Alimentos e Bebidas (de -,39% para,21%), Habitação (de,28% para,32%), Artigo de Residência (de,21% para,66%), Transporte (de -,2% para,3%), Vestuário (de,15% para,68%), Educação (de,15%,24%) e Comunicação (de -,11% para -,6%). Os grandes destaques foram a aceleração dos preços dos Alimentos e Vestuário. A alta dos Alimentos já era esperada, porém ela se mostrou mais acentuada que as previsões. Já o Vestuário surpreendeu devido à direção e intensidade. Este foi a primeira variação positiva do indicador desde ago/5, quando subiu,5% IPCA-15: Setores (%) - Acum. 12 meses Alimentação e Bebidas Serviços Fonte: IBGE Elaboração: FEBRABAN jan/1 mar/1 mai/1 jul/1 set/1 nov/1 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 Produtos Industriais Preços Administrados Setorialmente, a inflação permanece em patamares elevados para Alimentos e Serviços. Os preços administrados também estão elevados, mas não esperamos alta relevante para os próximos meses. Os produtos industriais estão baixos devido à concorrência internacional, influenciada pelo câmbio apreciado. Consideramos que o efeito da crise internacional sobre a inflação é incerta. Caso a crise global se intensifique, podemos ter uma queda dos preços das commodities, com reflexos positivos sobre os alimentos e combustíveis. A inflação de alimentos saiu de pouco mais de 3% em jan/1, para mais de 9% em ago/11 e é muito sensível aos preços internacionais e à taxa de câmbio. Entretanto, outro fator importante na inflação brasileira é a aceleração em serviços. Ela saiu de aproximadamente 6,3% em 21 para mais de 8% em jul/11 e possui caráter inercial. Além disso, está ligada ao aumento do salário/renda e atividade econômica, que seguem aquecidos no país. Para 212 já está determinado um aumento de 14% em termos nominais para o salário mínimo, definido pela regra de reajuste. Segundo o DIEESE, 84% das negociações salariais até junho 211 conseguiram aumentos reais nos salários. O mercado de trabalho em expansão contribui para a elevação dos salários. Dessa forma, os salários ainda devem pressionar e apenas reduzir o ritmo de elevação à medida que a economia desaquecer, com efeito sobre o mercado de trabalho. Para setembro projetamos uma alta de,31% no IPCA-15, influenciada pela aceleração dos alimentos. Esperamos um arrefecimento da inflação dos preços Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 9

10 do Vestuário e Educação. Segundo a pesquisa Focus, o IPCA-15 deve encerrar 211 com alta de 6,3%. Para 212, a pesquisa projeta uma inflação de 5,3%. FGV: IGP-1 (agosto) Após dois meses em queda, o IGP-1 voltou a subir e avançou,2% em agosto (expectativa entre +,11% a +,27%, mediana +,18%). Em julho, o indicador teve queda de,12%. Até agosto, o IGP-1 acumula altas de 3,37% no ano e de 8,31% em 12 meses. No caso dos três indicadores componentes do IGP-1, o IPA-1 apresentou alta de,26%, ante -,21% em julho. O IPC-1 caiu,3% em agosto ante -,13% em julho. Já o INCC-1 desacelerou e registrou alta de,31% em agosto, de +,48% em julho. 1,4 1,2 1,8,6,4,2 -,2 -,4 IGP-1 (%) Jan Fev Mar Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Acum. 12 meses Em 21, a alta dos preços das commodities determinou a aceleração dos IGPs. Com a moderação das altas em 211, os índices mensais vêem apresentando valores abaixo do observado no ano passado. A queda do mensal do índice também contribui para recuo no acumulado em 12 meses. Com a desaceleração da economia global, não devemos observar no último quadrimestre desse ano uma aceleração nos preços das commodities semelhante a 21, o que deve manter a inflação em 12 meses em queda gradativa. IPC e IPC-S O IPC-FIPE subiu,41% na 2ª quadrissemana de agosto ante +,33% na semana anterior (expectativas,32% -,38%). O destaque foi a aceleração dos preços dos Alimentos (de,25% para,57%) e Vestuário (de -,25% para +,53%). Na próxima quadri esperamos uma acomodação, para,39%, com moderação nas altas dos Alimentos, Vestuário e Saúde. O IPC-S subiu,17% até a quadri encerrada em 15 de agosto ante +,1% da semana anterior. Esta foi a primeira alta após sete semanas de deflação. A alta do IPC-S é explicada por fatores sazonais, como aumento dos alimentos. O IPC-S continuará em aceleração, com novos aumentos dos alimentos, ainda que o subitem combustível seja moderado pela desaceleração dos preços do etanol. Atividade Econômica O índice de atividade (IBC-Br) do BACEN registrou queda de,26% em junho ante +,5% em maio, na série dessazonalizada. Esta foi a primeira queda desde dez/8. Ante jun/1, o indicador registrou alta de 3,7%. Com o resultado, o indicador cresceu,69% no 2º trimestre 211, mostrando desaceleração da atividade econômica. No 1º trimestre o indicador apresentou expansão de 1,13%, ante o 4T1. Desde março, quando registrou alta 1,38%, a taxa trimestral de crescimento vem desacelerando, 1,11% em abril,,83% em maio e,15% em junho. A queda na taxa de crescimento comprova a desaceleração da economia brasileira. Nos últimos 12 meses encerrados em junho, a alta do indicador foi de 4,89%. 2,5 2 1,5 1,5 Indicadores de Atividade c/ajuste* (%) 1T 21 2T 21 3T 21 4T 21 1T 211 2T 211 *Trimestre contra trimestre IBC-BR PIB Fonte: BCB Elaboração: FEBRABAN O IBC é considerado uma boa proxy para o crescimento do PIB. Avaliamos que, como no 1º tri, o PIB do 2º trimestre deve se expandir a uma taxa maior que o IBC. Projetamos avanço de,9% ante o 1T11 e de 3,84% na comparação anual. Política Fiscal A arrecadação de impostos e contribuições federais atingiu R$ 9,25 bi em julho e R$ 555,86 bi de jan-jul 211 (expectativa entre R$ 76 bi e R$ 9,5 bi, mediana R$ 87,3 bi). Ante junho, a arrecadação real (descontada inflação) cresceu 8,92% e 21,31% ante julho 21. No ano (jan-jul), a arrecadação cresceu 13,98% em 211, ante o mesmo período de 21. Um destaque deste mês foi a receita extraordinária. Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 1

11 * Em termos reais Fonte: RF Elaboração: FEBRABAN Arrecadação Federal (R$ milhões*) JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL O resultado da arrecadação de julho voltou a mostrar o dinamismo da atividade econômica, explicado por fatores econômicos. As contribuições dos fatores geradores para a arrecadação foram, produção industrial (,9%), volume geral de vendas (12,%), massa salarial (17,55%) e variação do valor em dólar das importações (22,75%). Estes indicadores mostram que absorção doméstica, o mercado de trabalho e o comércio continuam aquecidos. Entretanto, a produção industrial apresenta um fraco desempenho, fruto do aumento da concorrência externa. Outros fatores relevantes para o resultado de julho foram a consolidação/antecipação de parcelas, em junho e julho de 211, de débitos parcelados, Lei /29 (Refis) e o recolhimento de débito em atraso relativo à CSLL, no valor de R$ 5,8 bilhões do setor de extração mineral. Por fim, o efeito estatístico do fim das desonerações relativas ao IPI incidente sobre automóveis a partir de abril/1. Entre os setores, a maior variação mensal foi sobre o setor de extração mineral (261,89%), causado pelo pagamento em atraso da CSLL. O setor financeiro (entidades financeiras e atividades auxiliares do setor financeiro) continua com a maior participação na arrecadação total de impostos/contribuições, cerca de 3%. O segundo colocado é o setor de extração de minerais metálicos com 15,7%. Entre os impostos, a maior variação no período janjul 11/jan-jul 1 foi o imposto de renda retido na fonte rendimento capital (3,49%), seguido pelo imposto seguido do IRPF/CSLL (24,42%). O aumento da arrecadação do IRRF-Capital é explicado pelo ganho obtido no resgate de aplicações financeiras de renda fixa (Fundos e Títulos). Outro fator foi o aumento do imposto de renda incidente sobre juros remuneratórios sobre o capital próprio apurado no Balanço das Empresas encerrado em 21. Arrecadação RFB (a preços de julho 11 IPCA) JAN-JUL 11/ PART. % NA JAN-JUL 1 VARIAÇÃO RECEITAS % TOTAL IRPJ/CSLL 24,42 3,8 Rec. Previdenciária 9,62 18,91 COFINS/PIS-PASEP 9,73 14,92 IRRF-Rend. Trabalho 13,31 6,56 IRRF-Rend. Capital 3,49 6,14 IPI (Exceto Vinculado) 18,87 4,5 I. Importação / IPI- Vinculado 15,56 4,49 Outras Rec. Adminsitradas 14,57 13,57 Receita Administrada pelo RFB 14,4 1 Fonte: RFB O aumento da IRPJ/CSLL é explicado pela maior lucratividade das empresas verificada no último trimestre de 21 e primeiro semestre de 211 em relação a iguais períodos de 29 e 21. Ademais, a cobrança extraordinária da CSLL também contribuiu. Os recordes de arrecadação ao longo de 211 refletem uma aquecida atividade econômica no Brasil até julho. Acreditamos que a arrecadação deva desacelerar no restante do ano, principalmente no quarto trimestre. Mercado de Trabalho O saldo líquido de empregos criados com carteira assinada em julho somou segundo o Caged. Em julho de 21, o Caged registrou a criação de novas vagas. Assim, o volume de criação de postos ficou 22,6% abaixo em julho ante o mesmo mês de 21. O recorde para o mês foi a criação de postos líquidos em jul/8. Em junho, o resultado ficou em antes da revisão. No acumulado do ano até julho, as contratações líquidas foram novos postos. Em 21 o saldo era de , com ajuste, ou seja, -14% ante 21. Em 12 meses foram criados postos. Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 11

12 jan/1 jan/2 jan/3 jan/4 jan/5 jan/6 jan/7 jan/8 jan/9 jan/1 jan/11 Federação Brasileira de Bancos CAGED (mil) s/ajuste Jan Fev Mar Mai Jun Jul Os setores por atividade econômica com maior criação de postos de trabalho no ano até julho foram serviços, com novos postos, seguido pela extração mineral ( ), agricultura (255.44) e construção civil ( ). Ante o mesmo período do ano passado, os setores com maior crescimento nas contratações foram agricultura (17,13%), construção civil (8,6%) e extração mineral (7,18%). Projetamos uma piora no mercado de trabalho restante do ano, a contratações líquidas crescerão ao ritmo menor que em 21, quando foram criados 2,5 milhões de empregos com carteira assinada. Setor Externo A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 366 milhões na segunda semana de agosto, com exportações de US$ 5,378 bilhões, média diária de US$ 1,75 bilhão, e importações de US$ 5,1 bilhões, com média de US$ 1,2 bilhão. No mês, a balança comercial registra superávit de US$ 1,42 bilhão. No ano a balança comercial acumula superávit de US$ 17,56 bi, de US$ 1,596 bilhões no mesmo período de 21. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) atingiu US$ 286,32 bilhões, +29,9% sobre o mesmo período de 21. No ano, as exportações somaram US$ 151,769 bilhões, com média diária de US$ 979,2 milhões, crescimento de 31,5% o mesmo período de 21. Já as importações somam US$ 134,263 bilhões, com média diária de US$ 866,2 milhões, + 28,1% superior à média do mesmo período de 21. O fluxo de dólares para o país segue positivo, somando US$ 7,576 bilhões até o dia 12, sendo US$ 94 mi no financeiro, voltado para aplicações no mercado entre outras operações, e US$ 6,636 bilhões no comercial. Cenário Internacional e Mercados Estados Unidos Os dados divulgados na semana passada reacenderam o temor de uma nova recessão na economia americana. Destaque para o índice de atividade do FED Filadélfia, que atingiu -3,7 pontos em agosto, de 3,2 em julho (expectativa 1,5), mostrando forte desaceleração na região. O indicador é considerado um bom índice antecedente para recessões, tendo ficado abaixo de -2 pontos em todas as vezes que os EUA entraram em recessão Atividade FED Filadélfia e Índice NBER recessão Recessão -5 Fonte: Bloomberg Elaboração: FEBRABAN Recessão O índice de atividade industrial de Nova York se contraiu em agosto, pelo terceiro mês. O índice caiu para -7,72 de -3,76 (expectativa era +1,5). A produção industrial e os indicadores antecedentes apresentaram dados positivos. A produção industrial subiu,9% em julho, ante junho (expectativa era +,6%). Ante jul/21, a produção cresceu 3,4%. O crescimento derivou do setor de manufatura, influenciado pela produção de Automóveis. O índice de indicadores econômicos antecedentes subiu,5% em julho (expectativa +,3%). Esta foi a terceira alta consecutiva, porém é considerado insuficiente para indicar forte recuperação da economia americana. No setor imobiliário, os dados seguem fracos. As vendas de imóveis residenciais usados caíram 3,5% ante junho (expectativa +4%), para o menor nível deste ano. O atual estoque de casas corresponde a 9,4 meses de oferta ao ritmo de vendas atual. Um nível considerado saudável é de 6 meses. O preço médio das moradias usadas caiu 4,4% em julho. A construção de moradias iniciadas recuou 1,5% em julho (expectativa -4,6%). Ante jul/1, o indicador subiu 9,8%. As permissões para construção, recuaram 3,2% em julho (expectativa -1,8%). Os dados ruins sobre o setor afetaram a confiança das construtoras. A inflação ao consumidor (CPI) subiu,5% em julho (expectativa +,3%), maior alta desde março 211. O núcleo do CPI subiu,2%, em linha com as previsões. Em 12 meses o índice cheio e o núcleo aumentaram 3,6 e 1,7% respectivamente. A inflação ao produtor Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 12

13 (PPI) acelerou e registrou alta de,2% (expectativa +,1%). A alta foi puxada pelos custos dos alimentos, caminhões, produtos de tabaco e farmacêuticos. Já os preços da energia caíram pelo segundo mês seguido. Acreditamos que devido ao enfraquecimento da economia e a ausência de pressões salariais nos Estados Unidos, tanto o CPI quanto o PPI devem se desacelerar no restante do ano. Zona do Euro Na Zona do Euro, dados reforçaram o difícil momento do bloco. O PIB do 2 o TRI/11 cresceu,2% ante 1T11 e 1,7% ante 2T1 (expectativa +,3% tri e +1,8% anual). Esta foi a menor expansão trimestral desde o 2T9, quando houve contração de,2%. No 1T11 o PIB cresceu,8%, ante o 4T1. Os grandes destaques negativo foram o PIB da Alemanha e da França, as duas principais economias do bloco. O PIB da Alemanha cresceu,1% no 2T11 enquanto o PIB da França não registrou crescimento. O índice de preço ao consumidor (CPI) recuou,6% em julho ante estabilidade em junho e maio (em linha com a expectativa). O resultado foi puxado pela queda dos preços dos vestuários, de -14,2% ante junho. Em 12 meses o CPI acumula alta de 2,61%, mas vem caindo desde abril, de +2,92%, em maio e 2,82% em junho. A despeito da queda, a inflação anual está acima da meta do BCE de 2,%. O restante do ano é marcado pelo aumento dos preços de energia devido ao inverno, fato que pode elevar um pouco a inflação anual. Porém, com a desaceleração da economia do bloco e a queda nos preços das commodities, a inflação anual pode recuar no segundo semestre. O déficit em conta corrente se elevou em junho, com queda do superávit comercial. Outro destaque foi o investimento na região, que cresceu a despeito do agravamento da crise da dívida soberana. O déficit em conta corrente subiu para 7,4 bilhões em junho ante - 5,6 bilhões em maio. O déficit em conta corrente em 12 meses aumentou para 59,9 bilhões junho, de 15,7 bilhões jun/1, causado pelo declínio no superávit comercial. Mercados A última semana foi marcada por forte volatilidade, refletindo as incertezas com relação aos problemas de endividamento na Europa e dados negativos de atividade nos EUA e Europa. Com isso, o Ibovespa encerrou a semana em baixa de 1,3%. O dólar porém recuou,19%, para R$ 1,599, após subir 1,7% na semana anterior. Código Variação (%) Acumulado (%) Semanal 1 mês 12 meses Ibovespa IBOV -1,9-13, -21,3 Petrobras PETR4-3, -14,2-26,4 Vale VALE5-4,7-17,2-11,4 BANCOS Santander SANB11-2,4-12,5-38,5 Itaú Unibanco ITUB4-4,1-18,8-29, Bradesco BBDC4-2,9-11,3-15,1 Bco. Do Brasil BBAS3 2,8-7,4-15,4 BIC BICB4 4,9-15, -41,7 Banrisul BRSR6 4,7-4,9-9, Daycoval DAYC4-4, -4, -17,7 Panamericano BPNM4 3,1-6,3-34,3 ABC ABCB4 3,9-18, -31,9 Cruzeiro do Sul CZRS4 -,7-3,4 28,8 Sofisa SFSA4-2, -21,5-31,7 Pine PINE4 4,2-4,2-15,1 Paraná Banco PRBC4 4,1-13,5 12,8 Indusval IDVL4-1, -2,4-14,4 Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 13

14 Indicadores Úteis Indicadores do Mercado 19/8/11 12/8/11 19/7/11 Var. (p.p.) semanal e mensal Meta Selic (% a.a.) 12,5 12,5 12,25, p.p./,25 p.p. Juros DI de Janeiro de 212 (%a.a.) 12,1 12,26 12,46 -,16 p.p. / -,36 p.p. Juros DI de Janeiro de 213 (%a.a.) 11,46 11,86 12,63 -,4 p.p. / -1,17 p.p. Juros US$ 18 dias (Swap cambial taxa % anualizada) 3,2 2,71 3,21,31 p.p. / -,19 p.p. Juros US$ 36 dias (Swap cambial taxa % anualizada) 3,19 2,69 3,1,5 p.p. /,9 p.p. Taxa de câmbio (Ptax) 1,6 1,62 1,57-1,23% / 1,91% Fed Funds (%),25,25,25, p.p./, p.p. T-BOND (1 anos - %) 2,6 2,25 2,88 -,19 p.p. / -,82 p.p. T-BOND (3 anos - %) 3,39 3,73 4,19 -,34 p.p. / -,8 p.p. Fonte: Bloomberg e Banco Central do Brasil FOCUS Indicadores Selecionados /8/11 12/8/11 19/7/11 Tendência* 19/8/11 12/8/11 19/7/11 Tendência* IPCA (%) 6,28 6,26 6,31 5,2 5,23 5,28 PIB (% de crescimento) 3,84 3,93 3,94 4, 4, 4, = Meta Selic (%a.a.) 12,5 12,5 12,5 = 12,5 12,5 12,75 = Fonte: Banco Central do Brasil * comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado do Bacen. Pesquisa FEBRABAN de Projeções e Expectativas Saldo das Operações de Crédito Ago/11 Jun/11 Mai/11 Var. (p.p) Mensal Ago/11 Operações de Crédito Total (% crescimento) 16,4 16,5 16,7 -,1 15,9 Operações de Crédito - PF (% crescimento) 15,4 15,4 15,8, 14,8 Operações de Crédito - PJ (% crescimento) 15,5 15,5 15,8, 15,3 Taxa Média de Inadimplência Total (%) 4,7 4,7 4,5, 4,7 Fonte: Pesquisa FEBRABAN de Projeções e Expectativas de Mercado Indicadores de Crédito Evolução Recente Jun/11 Mai/11 Jun/1 Var. (mensal e 12 meses) Saldo Total das Operações de Crédito (R$ bi) 1.834, 1.85, ,9 1,56% e 19,96% Saldo das Operações de Crédito com PF (R$ bi) 468,7 46,4 368,4 1,8% e 27,23% Saldo das Operações de Crédito com PJ (R$ bi) 445,7 435,5 372,7 2,34% e 19,59% Taxa Média de Inadimplência Total (%) 5,1 5,1 5,, p.p. e,1 p.p. Taxa Média de Inadimplência PF (%) 6,4 6,4 6,5, p.p. e -,1 p.p. Taxa Média de Inadimplência PJ (%) 3,8 3,8 3,6, p.p. e,2 p.p. Fonte: Banco Central do Brasil Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 14

15 Spread Bancário Jun/11 Mai/11 Jun/1 Var.(p.p.)Mensal Spread Bacen Total (p.p.) 27,3 27,9 23,5 -,6 Spread FEBRABAN Total (p.p.) 19,6 19,9 17,4 -,3 Spread Bacen PF (p.p.) 33,6 34,3 28,6 -,7 Cheque Especial pré 172,9 173,9 156,2-1, Crédito Pessoal pré 36,5 37,1 29,9 -,6 Aquisição de Veículos pré 17,3 17,8 11,6 -,5 Aquisição de Outros Bens pré 45,6 45,5 4,7,1 Spread FEBRABAN PF (p.p.) 27, 27,5 23,6 -,5 Spread Bacen PJ (p.p.) 18,9 19,4 16,9 -,5 Desconto de Duplicatas pré 3,4 3,3 28,,1 Capital de Giro pré 16,7 17, 17, -,3 Conta Garantida pré 94,4 99,2 76,1-4,8 Aquisição de Bens pré 5,2 5,3 6,1 -,1 Spread FEBRABAN PJ (p.p.) 13,4 13,7 12,6 -,3 Fonte: FEBRABAN e Banco Central do Brasil Diretoria de Assuntos Econômicos FEBRABAN economia@febraban.org.br Rubens Sardenberg Economista-chefe Jayme Alves Economista sênior Thiago Pereira Economista pleno Rachel Peixoto Economista júnior Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 15

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