CAPÍTULO II MÁQ UINAS DE INDUÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CAPÍTULO II MÁQ UINAS DE INDUÇÃO"

Transcrição

1 34 CAPÍTULO II MÁQ UINAS DE INDUÇÃO.) INTRODUÇÃO A áquina de indução é a ai iple da áquina elétrica rotativa, eja ob o ponto de vita de ua contrução, eja ob o ponto de vita de ua operação. O eu principal capo de aplicação é o acionaento, ito é, ela opera epre coo otor. Apear de eletricaente er poível a áquina de indução funcionar coo gerador, ão raro o exeplo nete capo de aplicação. Na fábrica e planta indutriai o otore de indução ão encontrado à centena. Ai, ao longo dete capítulo, a eno que e afire o contrário, a áquina de indução erá epre coniderada otor. Será vito poteriorente, eu papel coo gerador e coo freio. Coo toda áquina elétrica rotativa, o otor de indução poui ua parte fixa, o etator ou aradura, e ua parte que gira, o rotor. Não há, praticaente, nenhua diferença entre o etator de u otor ou gerador íncrono e o etator de u otor de indução de ea potência, eo nuero de polo, etc. O rotor é que é diferente. Enquanto na áquina íncrona o rotor de polo aliente é ua ontage cou, no otore de indução ela não exite: todo o rotore de otore de indução ão de polo lio. Coo toda áquina rotativa, o núcleo do rotor e do etator ão ontado co chapa de aço ilício, de granuloetria orientada, para reduzir a relutância do circuito agnético e a perda agnética devida ao fenôeno da corrente paraita. O pacote de chapa de aço ão perfurado e divera fora (circular, retangular, etc) criando a ranhura. Enquanto o etator é fixado e bae etálica ou de concreto, o rotor é ontado obre u eixo de aço que e acopla, ecanicaente, ao eixo da áquina a er acionada. a: Etator; b: Rotor; c: Tapa laterai; d: Ventilador; e: Grade de ventilação f: Caixa de terinai; g: Anéi delizante; h: ecova e porta ecova Fig.. Parte coponente de u otor de indução A figura. otra a parte coponente de u otor de indução. O doi tipo de rotor etão otrado co ai detalhe na figura..

2 35 O otore de indução pode er onofáico ou polifáico (trifáico). O otore de indução onofáico pode er etudado coo u cao particular do otore trifáico. Enquanto o otore de indução trifáico ão o acionadore ai coun utilizado na indútria, praticaente e qualquer nível de potência, o principal capo de aplicação do otore onofáico é o acionaento de pequena carga, detacando-e a de uo doético (boba dágua, geladeira, ventiladore e outro). Coo tai carga ão de pequena potência, enor do que kw, ele recebe, algua veze, o noe de otore fracionário. O otore onofáico de potência aior do que kw ão uado no acionaento de carga de uo rural e coercial, onde a tenão diponível é quae epre onofáica. O etudo que erá feito e inicia co o otore trifáico. Ito e jutifica pelo fato de a operação e eo a contrução de u otor trifáico er ai iple do que a de u onofáico. Fig.. Tipo de rotor de otor de indução Na ranhura do etator etá ontado u enrolaento trifáico, confore caracterizado no capítulo anterior, que erá percorrido por ua corrente trifáica equilibrada quando o otor for ligado à rede elétrica. Será criada a FMM girante do etator, confore definido no capítulo I, que vai girar a ua velocidade definida pela freqüência da rede e núero de polo do otor. A ranhura do rotor tabé recebe u egundo enrolaento trifáico que é ua reprodução do enrolaento do etator, quando o rotor for do tipo rotor bobinado. U outro tipo de rotor é o chaado rotor e gaiola de equilo ou, ipleente, rotor e gaiola que é o tipo ai uado. O enrolaento do rotor bobinado é, e geral, ligado e etrela e o terinai de cada ua da fae ão oldado a trê anéi de cobre ontado obre o eixo (fig..c), iolado entre i e do eixo, que lhe dão o eu outro noe: rotor e anéi. Sobre ele deliza ecova de carvão que irão ligar o terinai do enrolaento a u reotato trifáico que terá u papel iportante na partida do otor, coo e verá ai adiante. O rotor e gaiola não apreenta a fora convencional de u enrolaento, ito é, ele não é feito de fio enrolado forando bobina, coo o rotor bobinado. O eu enrolaento é feito de barra de cobre ou de aluínio que e acha curto-circuitada na ua extreidade por doi anéi chaado anéi de curto-circuito que lhe dão o outro noe: rotor e curto-circuito. A fora do conjunto lebra ua gaiola de equilo. Coo e percebe, trata-e de u enrolaento uito ai iple do que o de rotor bobinado e que te ua propriedade que o rotor bobinado não te: ele reproduz o núero de polo do enrolaento do etator. Se o etator é u enrolaento de polo, o rotor forará, por indução, doi polo; e o enrolaento do etator é de 4 polo, erão forado 4 polo no rotor. Ito não ocorre co o rotor bobinado cujo enrolaento deve er igual ao do etator e núero de polo e de fae. Ete tipo de rotor e eu capo de aplicação erão etudado ai adiante.

3 36.) ESCORREGAMENTO Confore foi vito no capítulo I, o entido de atuação do conjugado eletroagnético de ua áquina elétrica rotativa que opera coo otor é no eo entido da rotação. O rotor tende a acopanhar o capo girante do etator, co a ua FMM atraada do ângulo de carga δ e relação à FMM do etator. Enquanto a FMM girante do etator é produzida por corrente trifáica equilibrada reultante da tenão aplicada na trê fae do enrolaento, a FMM do rotor te ua orige e corrente trifáica induzida no eu enrolaento pelo fluxo girante do etator. Ai endo, ó erá poível haver corrente induzida no rotor e, de acordo co a lei de Lenz-Faraday, houver ua variação de fluxo atravé da bobina que copõe o enrolaento. Ou, dito de outra fora, e o condutore da bobina cortare a linha de força do fluxo girante do etator. Para que a linha de força do fluxo girante do etator eja cortada é neceário que o rotor gire a ua velocidade diferente da velocidade dee fluxo, ito é, entre a velocidade íncrona do fluxo girante do etator e a velocidade ecânica do rotor deve haver ua velocidade relativa. Quando a áquina de indução é otor, a rotação do rotor é enor do que a velocidade íncrona do capo girante do etator. Se ela funciona coo gerador, o rotor deve er acionado a ua velocidade aior do que a velocidade íncrona. O conjugado eletroagnético reultante atua e entido opoto ao da rotação. Eta diferença entre a dua velocidade é chaada ecorregaento e ela é epre toada e valore percentuai ou e p.u. da velocidade íncrona. Chaando de n a velocidade íncrona do capo girante do etator e n a velocidade do rotor, o ecorregaento erá definido pela equação [.0]. n n [.0] n ] Pode-e reecrever a equação [.0] explicitando a rotação do otor, ito é: ( ) n n [.0] A freqüência f da tenõe e corrente induzida no rotor erá, portanto, de acordo co a equação [.0], igual a: P( n n) f [.03] 0 P é o núero de polo do rotor que reproduz o eo núero de polo do etator. Dividindo ebro a ebro a equaçõe [.03] e [.0] podeo ecrever: Pn f [.04] 0 f Subtituío f por f e n por n na equação [.0] para caracterizar grandeza do etator. Daqui por diante, a grandeza do etator erão identificada co o índice e a do rotor, co o índice. A velocidade do rotor, que é a velocidade do otor, erá epre deignada por n. Eta freqüência do rotor recebe o noe de freqüência de ecorregaento. Na partida, a velocidade do otor é zero, portanto, o ecorregaento é igual a 00% ou p.u., ito é, a freqüência de ecorregaento é igual à freqüência do etator. Se por u eio qualquer o rotor foe ipedido de girar, por exeplo, antendo-o ecanicaente travado, a operação do otor eria eelhante a de u

4 37 tranforador e que o etator eria o priário e o rotor o ecundário. Tal condição é facilente obtida no otor de rotor bobinado que, para er travado, bata apena levantar a ecova delizante obre o anéi, o que interrope o circuito do rotor e ipede a circulação de corrente. E funcionaento noral a velocidade n do otor e aproxia da velocidade íncrona. O valore uuai de ecorregaento, quando o otore opera na ua condiçõe noinai, ão de a 4%. Quando opera a vazio, ua velocidade é quae igual à velocidade íncrona. A velocidade do rotor jaai poderá alcançar a velocidade íncrona, poi e ito ocorree não haveria velocidade relativa entre ela, condição eencial para haver conjugado eletroagnético. Poré, o faore da FMM do capo girante do etator e do rotor deve, evidenteente, girar à ea velocidade e anter o eo ângulo de carga entre ele. A FMM do rotor gira e relação a ele próprio co ua velocidade (n -n) confore otra a equação [.03]. O rotor gira à velocidade n. Portanto, e relação ao etator a FMM do rotor gira à velocidade (n -n) + n n, ou eja, a ea velocidade da FMM do capo girante do etator..3) TENSÕES INDUZIDAS NO ESTATOR E NO ROTOR O fluxo girante de entreferro ou fluxo agnetizante φ criado no etator enlaça o repectivo enrolaento, induzindo e cada u dele ua tenão E por fae. O eu valor eficaz é dado pela equação [.05]. (Para elhor entendiento da equaçõe que erão ecrita, o rotor erá coniderado epre coo bobinado. O cao do rotor e gaiola erá etudado e eguida). E 4,44N fφ K K 4, 44N fφ K [.05] f d p f b Co relação ao etator, a equação [.05] pode er reecrita coo egue: E 4, 44 N f φ K [.06] b K b é o Fator de Bobinage do enrolaento do etator, N o núero de epira por fae e érie, f a freqüência da rede a que etá ligado o otor. Co relação ao rotor, é precio ditinguir dua ituaçõe: a prieira, quando o rotor etá travado e a egunda, quando ele etá girando. Quando o rotor etá travado, a tenão induzida e cada fae do enrolaento erá igual a: E 4, 44 N f φ K [.07] b K b e N tê o eo ignificado de [.06], ó que referente ao rotor. Dividindo ebro a ebro [.06] e [.07], obté-e a equação [.08] : E NKb E Ke E [.08] E N K K b K e é chaada de relação de tranforação de tenõe. É a ea relação que aparece no tranforador, relação entre o núero de epira do enrolaento priário (etator) e do ecundá- e

5 38 rio (rotor) de ua ea fae, ó que aqui ultiplicada pelo repectivo fatore de bobinage. No N cao do otore de rotor bobinado, pode-e coniderar K b K b, o que tornaria K e, a ea N relação de tranforação do tranforadore. Ai endo, u otor de indução co o rotor travado opera da ea fora que u tranforador. Quando o rotor etá girando a freqüência do rotor é a freqüência de ecorregaento dada pela equação [.04]. A tenão induzida E r, nua fae, erá: ( f) Kb Er 4,44N fφ Kb 4, 44N φ E [.09] Logo, a tenão induzida no rotor girando é igual à tenão induzida co o rotor travado, ultiplicada pelo ecorregaento..4) IMPEDÂNCIAS DO ESTATOR E DO ROTOR O fluxo φ que aparece na equaçõe acia é o fluxo que atravea o entreferro, criado pela coponente agnetizante da corrente do etator. Poré, a corrente do etator e do rotor produze tabé o chaado fluxo de diperão do etator e do rotor, que não chega a atravear o entreferro. Por exeplo, a linha de força ao redor da cabeça da bobina do etator ou do rotor. Coo ete fluxo de diperão circula pelo ar, cuja pereabilidade agnética é contante, ele pode er coniderado diretaente proporcionai à repectiva corrente do etator e do rotor e e fae co ela. Ete fluxo enlaça ua parte do eu repectivo enrolaento e induze nele tenõe, da ea fora que o fluxo φ de entreferro. A expreão da tenõe induzida por ee fluxo, a partir da lei de Lenz-Faraday, pode er ecrita ob a eguinte fora: di e d L [.0] dt L é a indutância de diperão do enrolaento coniderado. Sendo [.0] pode er ecrita confore [.]: i I enωt, a equação ax e d I L ωt [.] axω co O valor áxio, e ódulo, erá E I axωl. O valor eficaz erá obtido dividindo abo o ebro por. Para o etator e rotor a tenõe eficaze induzida pelo repectivo fluxo de diperão erão: (o inal negativo devido à lei de Lenz etá endo antido para otrar, claraente, que a tenão induzida na bobina é igual e opota à queda de tenão na reatância indutiva correpondente). : I ω L ji E I ω L ji X ji X [.] E d X d r E d e E d ão a tenõe induzida no etator e no rotor pelo repectivo fluxo de diperão, iguai e opota à repectiva queda de tenão na reatância de diperão X e X r. I é a corrente do rotor por fae. A reatância ão iguai a:

6 39 X πf L ; X r fl π ( f) L X π [.3] X r é a reatância de diperão do rotor girando, portanto, reatância à freqüência f ; X é a reatância do rotor travado, à freqüência f. L e L ão a correpondente indutância de diperão. Portanto, a reatância co o rotor girando é igual à reatância co o rotor travado ultiplicada pelo ecorregaento. A corrente I que circula por ua fae do etator é, de acordo co a lei de Oh, igual a: V + E + E ( R I [.4] d V E) + ( Ed) R + I A tenão por fae V aplicada ao otor é equilibrada pela tenõe induzida pelo fluxo agnetizante e de diperão e pela queda de tenão na reitência ôhica R do enrolaento. Subtituindo E d pelo eu valor dado e [.], erá obtida a equação [.5]: V ( + I Z [.5] E) + IR + jix ( E) Eta equação é chaada equação de equilíbrio de tenõe do etator. Pode-e fazer a eguinte leitura: a tenão aplicada a ua fae do enrolaento do etator poui trê coponente, a prieira, ( E), equilibra a tenão E induzida no próprio enrolaento do etator pelo fluxo de entreferro; a egunda, I R, igual à queda de tenão na reitência própria do enrolaento; a terceira, a queda de tenão ji X na reatância de diperão X, que equilibra a tenão induzida E d pelo fluxo de diperão do etator. A coponente ( E) é igual à queda de tenão ji X na reatância agnetizante do otor coo e verá na eção.7. Algua veze, para iplificar a análie da operação do otor de indução, a queda de tenão I Z na ipedância é deprezada, poi eu valor é pequeno, coparado co o valor de E. A equação [.4] torna-e então V E. A equação [.06] perite ecrever: V E 4,44N f K V φ b φ [.6] 4,44N fkb Sendo a tenão V contante, o fluxo de entreferro φ torna-e contante e praticaente independente da carga que o otor aciona. Ito quer dizer que, tal coo no tranforador, o fluxo agnetizante de entreferro, co o otor operando a vazio, é o eo co o otor operando a plena carga. A equação [.6] perite deterinar qual a tenão ai adequada a er aplicada ao otor quando ele é ligado a ua rede de freqüência diferente da noinal. Quanto ao rotor, a equação de equilíbrio é ai iple, poi não há tenão aplicada. Etando o otor operando, a tenão E, induzida pelo fluxo de entreferro, erá equilibrada oente pela queda de tenão na ipedância do rotor, ou eja: E ( R + jx ) E I I [.7] R + jx

7 40.5) CORRENTES DO ESTATOR E DO ROTOR A corrente I e I, definida pela equaçõe [.4] e [.7], ao circulare pelo repectivo enrolaento cria a FMM que e copõe para criar u fluxo reultante. O eu valore áxio ão dado pela equaçõe [.8] e [.9]: F F 4N K b I [.8] πp 4N Kb I [.9] πp Neta equaçõe, o núero de fae do etator é igual a e o do rotor. O valore áxio da corrente, I e I fora ubtituído por I e I, para introduzir eu repectivo valore eficaze. A oa vetorial da equaçõe [.8] e [.9] dá a FMM reultante F er que etá aociada ao fluxo reultante φ er. Tal coo no tranforador, ete fluxo reultante deve er, praticaente, igual ao fluxo φ criado pela coponente agnetizante, ito é: I [.0] πp πp πp F F Fer K bni + K bn I K bn Eliinando o fatore coun pode-e ecrever: Kb NI Kb NI K bn + I [.] Teoricaente, e o otor gira a vazio, não há carga, ito é, a corrente I é nula. (Na realidade eta ituação não exite, poi eo girando a vazio o otor poui ua pequena carga contituída pelo atrito de eu ancai, o atrito co o ar, a própria ventilação e a perda agnética). Portanto, a vazio, a corrente I é a corrente agnetizante. Se o otor é acoplado a ua carga, então aparece no rotor a corrente I e a corrente do etator paa de I para I, ou eja, à corrente I e oa ua coponente que reulta e I, de odo a anter o fluxo de entreferro inalterado. A e- quação pode er reecrita confore abaixo: Foi feito b I I K bn Ki K N I + [.] b I I I I + I K bn K N I, endo corrente. I é a corrente I do rotor referida ao etator. K K N b i a relação de tranforação de KbN Coo erá vito ai adiante, na realidade, a corrente a vazio do otor poui dua coponente: a corrente agnetizante que é a aior e a corrente que alienta a perda agnética, quae epre deprezívei.

8 4 Se e K b K b, coo ocorre no rotor bobinado, a relação de corrente e torna igual à do tranforador, ou eja, K i. K e.6) NÚMERO DE POLOS E DE FASES DO ROTOR EM GAIOLA Na equaçõe anteriore que e refere ao rotor, aparece o parâetro núero de fae e núero de epira e érie por fae N. Quando e trata do rotor bobinado,, poi nete tipo de rotor o enrolaento é contruído co o eo núero de polo e de fae do enrolaento do etator. Quando o rotor é e gaiola, o núero de fae do rotor e o núero de epira e érie não ão claraente viualizado, poi o rotor não poui u enrolaento convencional eelhante ao do etator, a vária barra unida e paralelo por doi anéi, confore otra a figura.a. Se o enrolaento de u rotor bobinado de doi polo foe ubtituído por trê barra, defaada epacialente 0º elétrico, unida e ua extreidade por doi anéi, eria forada ua gaiola de apena trê barra. (Fig..03a) Fig..03 Núero de fae do rotor e gaiola A tenõe induzida e cada ua da barra pelo fluxo girante agnetizante erão, repectivaente, E a,,e b e E c, defaada entre i, no tepo, de 0º. O diagraa faorial otra que no rotor foi criado u itea trifáico. Nee cao, o núero de barra do rotor é igual ao núero de fae. Se, e lugar de trê o rotor tivee barra, coo na figura.03b, cada ua dela defaada, no epaço, de u ângulo α 30 elétrico (no cao, igual a 30 o grau geoétrico), a o 360 o tenõe induzida e cada barra etaria defaada de 30º elétrico no tepo, confore otra o diagraa faorial. Pode-e concluir que para ua áquina de doi polo o núero de fae do rotor é igual ao núero de barra. Por ua vez, N repreenta o núero de epira e érie de ua bobina, por fae. Ua bobina, eja de ua ó epira ou de N epira, poui doi lado, ito é, cada lado é a etade de ua bobina. Quando e trata de bobina de ua ó epira, cada lado é igual a u condutor. Coo no rotor e gaiola cada barra é ua única fae de u ó condutor, cada barra repreenta eia epira e érie por fae. E outra palavra, no otor de indução de doi polo, o núero de epira e érie por fae é epre igual a. Alé dito, o Fator de Bobinage Kb para o rotor e gaiola erá epre igual a. Para u núero p de pare de polo ou P polo, a eguinte igualdade pode er ecrita para o doi parâetro e N :

9 4 Q p Q P p P N [.3] 4 Q é o núero de barra do rotor. O parâetro reitência por fae R e reatância por fae X e refere à reitência e reatância de ua barra. A corrente I é a corrente que circula por ua barra e a tenão E por fae é a tenão induzida e ua barra..7) CIRCUITO EQUIVALENTE A equaçõe [.7] e [.4] otra a relaçõe exitente entre a grandeza elétrica e ua fae no rotor de u otor de indução. Eta relaçõe pode er viualizada, pelo circuito elétrico da fig..04. Fig..04 Circuito equivalente de ua fae do rotor A equação [.7] foi obtida a partir do circuito da fig..04a e a [.4], a partir do circuito da figura.04b. E I [.4] R + jx A equação [.4] é a ea equação [.7] e que o nuerador e o denoinador fora dividido por. Eta iple operação traz ua udança conceitual iportante na equação [.7], poi ubtitui a tenão induzida E, co o rotor girando, por E, tenão induzida co o rotor travado e introduz a grandeza fictícia R, ua reitência variável co o ecorregaento. Sendo E e X grandeza de freqüência igual à do etator, a corrente do rotor calculada pela equação [.4] é ua corrente de ea freqüência do etator, eo etando o rotor girando. Ai, o rotor girando a ua velocidade n correpondente ao ecorregaento, pode er ubtituído, e tero de grandeza elétrica, por u rotor travado dede que ua reitência por fae R eja ubtituída por R. Ito iplifica o entendiento da operação do otor, poi ela e aeelha à de u tranforador não oente na condição de rotor travado, a tabé na condição de rotor girando.

10 43 Por outro lado, a equação [.4] correponde exataente à equação do priário de u tranforador e pode er repreentada pelo circuito elétrico equivalente da fig..05. Fig..05 Circuito equivalente de ua fae do etator O circuito da figura.04 e.05 etão acoplado agneticaente pelo fluxo agnético girante do entreferro que, confore vito anteriorente, induz e cada ua da fae do etator e do rotor a tenõe E e E. O acoplaento erá repreentado pela bobina do etator e do rotor forando o circuito equivalente copleto de ua fae do otor, coo otra a fig..06. Fig..06 Circuito equivalente copleto de ua fae do otor de indução Para que o circuito equivalente da fig..06 eja apena u circuito elétrico, é neceário eliinar o acoplaento agnético de odo a e poder aplicar toda a lei báica do circuito E elétrico. Para ito, a tenão E erá ubtituída por, de acordo co [.08] e I por I Ki, de acordo co [.]. Subtituindo ete valore na equação [.7] obté-e a equação [.5]. I K I K e e i [.5] R R jx + + jx KeKi E K E A equação [.5] indica que o acoplaento agnético pode er eliinado dede que a corrente I eja ubtituída por I e a ipedância do rotor eja ultiplicada por K e K i. O terinai do circuito do rotor poderão então er ligado diretaente à tenão E, eliinando-e a tenão E. (O inal negativo da corrente I foi deconiderado para não coplicar a equação, poi ele ignifica apena que ela te u entido contrário a I ). A ipedância do rotor ultiplicada por K e K i é chaada de ipedância do rotor referida ao etator ou eja:

11 44 R R + jx + jx K K e i [.6] O circuito elétrico da fig..07 é o reultado da ubtituiçõe efetuada. Ele etá de acordo co a equaçõe [.5] e [.5]. É chaado circuito equivalente de u otor de indução, para ua fae. A tenão E é cou ao circuito do etator e do rotor. Ela é induzida pelo fluxo agnetizante do entreferro φ, o qual, por ua vez, é criado por ua corrente agnetizante I. A tenão E é igual e opota à queda de tenão ji X, ito é, ( E ) ji X. Na figura vê-e que alé da reatância X etá indicada ua reitência R pela qual paaria ua corrente não indicada na figura. Ea corrente é que alienta a perda agnética do etator ou perda no ferro que ocorre no núcleo do etator devida ao fenôeno da hiteree agnética e da corrente paraita. Ea corrente é uito pequena coparada co a corrente I e, por ito ea reitência é eliinada do circuito, coo e verá ai adiante. Todavia, a perda agnética correpondente não é deprezada, ela é incorporada à perda ecânica do rotor, forando a perda rotacionai a vazio que ão deterinada no enaio a vazio do otor. Nete enaio, o otor gira e carga no eu eixo e a corrente que circula pelo etator é a oa da corrente agnetizante co a corrente que alienta a perda agnética forando a corrente a vazio do otor, I o Fig..07 Circuito elétrico equivalente de ua fae de u otor de indução.8) DIAGRAMA FASORIAL A equaçõe [.5] e [.5] be coo a fig..07 perite traçar o diagraa faorial do otor de indução que no fornece ua radiografia da relaçõe entre a grandeza que atua durante a operação do otor, fig..08. O diagraa faorial erá contruído no prieiro e no terceiro quadrante. No prieiro quadrante etarão repreentada a grandeza que aparece no circuito equivalente e a relaçõe de fae entre ela. No terceiro quadrante erão repreentada a grandeza reai do rotor, ito é, não referida ao etator. Portanto, não aparece no circuito equivalente. Para iniciar a contrução do diagraa, o fluxo φ erá toado coo faor de referência e poicionado na horizontal. A corrente agnetizante I que o cria etá e fae co ele. Pela lei de Lenz-Faraday a tenõe induzida E e E etão atraada 90º de φ. A tenão E, que no diagraa R do circuito equivalente não é repreentada, poui dua coponente: a queda de tenão I, e fae co I e a queda de tenão ji X, adiantada 90 de I. O ângulo de fae ψ entre a corrente I

12 45 e a tenão E pode er deterinado pelo eu coeno, fator de potência do rotor, ito é, R coψ. R + jx No prieiro quadrante, a corrente I e fae co φ, e oa co a corrente que alienta a perda agnética do rotor para forar a corrente I o. A corrente I é de entido opoto a I e igual a I ultiplicada por K i, ou eja, é a corrente I referida ao etator. A oa de I o e I é igual à corrente I. A tenão V erá a oa de ( E ) ji X co a queda de tenão I Z I( R + jx).a queda de tenão ji X etá adiantada 90 de I. Obervar que E poderia er calculado tabé pela R oa da queda de tenão I e ji X não repreentada no diagraa. O coeno do ângulo entre V e I é o fator de potência do otor. Fig..08 Diagraa faorial do otor de indução. Co relação ao conjugado eletroagnético que o otor de indução deenvolve, ua análie do diagraa faorial perite tirar ua expreão ai adequada do que a expreão geral definida pela equação [.3]: P µ o πdl C Fe Fr enδ er [.3] g F e e F r ão, coo já foi vito, o valore áxio da repectiva FMM do etator e do rotor. O ângulo de carga δ er é o ângulo epacial entre o eixo da FMM, ou eja, entre o eixo da corrente agnetizante I e da corrente I do rotor, indicado na figura.08. Pela figura, teo: δ er o 90 + Ψ enδ co Ψ er

13 46 Por outro lado, podeo ubtituir F e e F r pelo eu valore dado pela equação [.0]. Subtituindo eta expreõe na equação [.3], ubtituindo I por φ LI e fazendo a iplificaçõe neceária obté-e a equação [.7]: C Kφ I co Ψ [.7] K é ua contante que engloba toda a contante. O fator de potência do rotor é u valor uito alto, principalente para o otore de rotor e gaiola. E uito cao prático ele é coniderado igual a u. Pode-e interpretar a equação [.7] da eguinte aneira: o conjugado deenvolvido pelo otor de indução é diretaente proporcional ao produto do fluxo agnetizante pela coponente ativa da corrente do rotor..9) ANÁLISE DO CIRCUITO EQUIVALENTE A aior utilidade do circuito equivalente etá na facilidade que ele oferece para e analiar o deepenho do otor. A análie é feita para ua fae upondo ua operação equilibrada da áquina, ito é, o que ocorre nua fae ocorre igualente na deai. A contante do circuito equivalente ão deterinada pelo enaio a vazio e e curto-circuito do otor. Para elhor entender o deepenho do otor atravé de eu circuito equivalente, a reitência variável R introduzida pela equação [.4], coniderando que o ecorregaento é u núero enor do que, pode er coniderada coo oa da própria reitência R co ua reitência adicional R x, ou eja: R R R + Rx Rx ( ) [.8] Portanto, o circuito equivalente da fig..07 pode er ubtituído pelo da fig..09. Fig..09 Fora alternativa do circuito equivalente Chaando P a potência que entra pelo terinai do otor, P j a perda jóulica na reitência do enrolaento do etator e P fe a perda agnética no núcleo do etator e endo ϕ o ângulo de fae entre V e I, a potência que erá tranferida ao rotor pelo capo agnético girante, atravé do entreferro, denoinada potência eletroagnética, erá igual a:

14 47 P e ( P + P ) V I ( ΑP + P ) P φ [.8] j fe co j j Eta é a expreão da potência eletroagnética vita pelo lado do etator. Quando vita pelo lado do rotor, ela erá igual à potência conuida na única reitência exitente no rotor, ou eja: P e R R I I R + I ( ) P e + ( ) P e [.9] Portanto, da potência que é tranferida do etator para o rotor, ua parte, I R, é diipada R ob a fora de calor na reitência própria do rotor e a outra, I ( ), a aior dela, é conuida na reitência fictícia ( ). A potência conuida na reitência fictícia do circuito R equivalente é a potência ecânica que erá utilizada no acionaento da carga ecânica acoplada ao eixo do otor. Eta potência é chaada potência ecânica interna, P i, ito é: P i R I ( ) ( ) P e [.30] No rotor e oviento ocorre a perda ecânica P ec (atrito + ventilação) e ai a perda agnética do rotor. Eta, endo proporcionai à freqüência de ecorregaento do rotor que é u valor uito baixo, ão epre deprezada. A perda ecânica e a perda agnética do etator quando oada, contitue a perda rotacionai a vazio P v. Eta perda etão ebutida na potência ecânica interna P i. Para e achar a potência ecânica útil diponível no eixo do otor é precio ubtrair de P i a perda rotacionai a vazio ito é: P P i P v [.3] A perda agnética ignificativa ocorre no etator. Ela erão oada à perda ecânica para contituir a perda rotacionai a vazio quando, no circuito equivalente, a reitência R e paralelo co a reatância agnetizante tenha ido eliinada. Quando ito não ocorrer, a potência útil erá achada ubtraindo-e da potência ecânica interna oente a perda ecânica, poi a perda agnética já terão ido ubtraída da potência eletroagnética tranferida ao rotor. O conjugado eletroagnético interno aociado à potência ecânica interna erá igual a: C i R I ( ) P i I R [.3] ω ω ( ) ω Introduzio na equação [.3] o fator para indicar o núero de fae do otor. Para u otor trifáico 3. Se P i for dada e watt e ω e rad/, o conjugado erá obtido e N. Da ea fora que e [.3], o conjugado útil ou de aída no eixo do otor erá igual a:

15 48 P C [.33] ω O odelo de circuito equivalente da figura.07 e.09 dão reultado batante precio para o cálculo de deepenho do otore. Ete cálculo ão, e geral, trabalhoo. Por exeplo, quando e deeja calcular a potência ecânica ou o conjugado útil, é neceário calcular a corrente I, que epre apreenta ai dificuldade. Para reduzir ete trabalho, e opta, quando é poível, por ua iplificação do odelo, perdendo-e e precião, a ganhando e facilidade. Eta iplificação etá indicada na fig..0 que otra o rao contendo a reatância X e a reitência R tirado de ua poição original e ligado diretaente à tenão da rede. Deta fora, a corrente I é facilente calculada por eio da equação [.34]. Nete odelo, a tenão V é igual à tenão induzida E e o fluxo φ pode er calculado de acordo co a equação [.6]. Fig..0 Modelo iplificado do circuito equivalente I & R R + + j( X + X ) [.34] Subtituindo [.34] e [.3], erá obtida ua nova expreão do conjugado eletroagnético interno, e função da contante do circuito equivalente. V& R V [.35] ω C i R R ( X X ) ω é velocidade íncrona do capo girante dada e rad/ e V é a tenão aplicada ao otor, por fae, e volt. C i erá obtido e N. A análie da equação [.35] otra a grande influência que a tenão exerce obre o conjugado do otor: ele varia co o eu quadrado. O parâetro da equação [.35] ão coniderado contante para cada otor. Para ua tenão aplicada contante pode-e dizer que C i é ua função

16 49 oente do ecorregaento, ito é, f ( ) C i. Tanto na equação [.3] quanto na equação [.35], e fore atribuído a valore dentro de eu capo de variação erão obtida curva denoinada caracterítica do conjugado e função do ecorregaento. A curva obtida de ua ou da outra equação pouco difere na ua configuração otrada na fig... O prieiro quadrante é o capo de variação do ecorregaento para a operação da áquina de indução coo otor, ito é, > 0. É o cao ai cou de operação da áquina de indução. Fig.. Caracterítica conjugadoxecorregaento de ua áquina de indução Nee capo, a caracterítica de conjugado apreenta algun ponto notávei identificado na figura.. Se na equaçõe [.3] ou [.35] for toado igual a, reulta para o conjugado u valor inicial chaado Conjugado de Partida, C p. Se a equação [.35] for derivada e relação a e o reultado igualado a zero, deterina-e qual o valor da variável para o qual e te o áxio valor de conjugado. Ete valor é dado pela equação [.36]. ax R [.36] R + ( X + X ) Subtituindo ete valor na equação [.35] erá encontrado o valor do conjugado áxio do otor. C ax V ω R + R + X ( X + ) [.37] No prieiro quadrante etá indicada tabé ua curva deignada por C r que repreenta a caracterítica ecânica da áquina que etá endo acionada pelo otor. No cao, trata-e de ua caracterítica parabólica típica de vária áquina coo opradore de ar, exautore, boba centrífuga, etc. Se o otor opera na ua condição noinal, o ponto de encontro da dua caracterítica repreenta eta condição operacional e que o conjugado, a potência e a rotação que o otor deenvolve ão valore noinai fornecido na ua placa de identificação.

17 50 O ecorregaento que o otor apreenta na condição noinal de operação é o ecorregaento noinal n que, ubtituído na equação [.35] fornece o conjugado noinal. O valore de C p e C ax ão fornecido, e geral, e p.u. ou percentage do conjugado noinal. O quarto quadrante otra ua curva invera da curva do prieiro quadrante. O ecorregaento aue valore negativo, ou eja, o eu capo de variação e etende para alé do zero. Se o ecorregaento é negativo, ito ignifica que a velocidade do rotor é aior do que a do capo girante do etator. Ito ó erá poível e o eixo do otor for acionado por u órgão externo, por exeplo, ua turbina, de odo a fazer o rotor girar a ua velocidade aior do que a íncrona. Neta condição a áquina de indução funciona coo u gerador. Teoricaente, o capo de variação de é 0>>-, ou eja, o rotor poderia er acionado a velocidade uito uperiore à íncrona. Se ito ocorree, o ecorregaento eria uito grande e a perda jóulica do rotor, que depende do ecorregaento, confore otra a equação [.9], eria extreaente elevada e produziria ua quantidade de calor tal que detruiria a áquina. E tero prático, o ecorregaento da áquina funcionando coo gerador deve er o eo, e valor aboluto, do eu ecorregaento coo otor. Por quetão de ietria, a fig.. otra o capo de variação do ecorregaento do gerador de indução apena entre 0 e. É uito difícil encontrar ua áquina de indução funcionando coo gerador. A ua potência de excitação (VAR neceário para criar o capo agnético girante) é uito aior do que a potência de excitação correpondente para o gerador íncrono. Por outro lado, para u gerador de indução operar é neceário que a rede elétrica já exita para que ele poa aborver a corrente agnetizante neceária para criar o capo agnético. Deta fora ele deve er ligado à rede coo u otor, a vazio, e depoi receber o conjugado externo para operar coo gerador. No terceiro quadrante, o capo de variação do ecorregaento e etende para alé de. Ito ignifica que o rotor etá endo acionado no entido contrário ao do capo girante do etator. Se ito acontecee, o ecorregaento eria ainda aior do que no cao anterior e que o rotor era acionado no eo entido do capo girante do etator. Ito agravaria ainda ai o problea do aqueciento provocado pela perda jóulica do rotor. Portanto, e tero prático, o rotor não pode er acionado coo gerador e entido opoto ao do capo girante. Pode-e, entretanto, obter ua ituação equivalente e, etando o otor operando noralente, fore invertido doi terinai da rede à qual ele etá ligado. Ao e fazer ito, inverte-e o entido do capo girante do etator. O rotor tende a acopanhar o capo girante do etator, a para ito ele terá de inverter a ua rotação. Durante u curto período de tepo, a energia cinética arazenada na aa girante do rotor o anté girando, no eo entido, até que ele pare e inverta a rotação. Durante ete período, o ecorregaento paa a er: ( ) n n n + n n + n n n n [.38] Portanto, ao e trocar doi terinai de alientação do otor entre i, o ecorregaento inicial do otor é praticaente igual a e atingiria (otor parado) apó u tepo uito curto. Eta condição operacional do otor é chaada de frenage e ela ocorre quando o otor é deligado no intante ante de inverter a rotação. Ela é conhecida na prática coo plugueaento. O tepo de frenage deve er uito curto para evitar a detruição do otor pela elevada perda jóulica, e o tepo foe longo. Se o otor não for deligado, ele inverte ua rotação, ua prática uito uada na planta indutriai.

18 5.0) EXERCÍCIOS RESOLVIDOS.0.) U otor de indução trifáico, rotor e gaiola, 0 V, 60 Hz, 6 polo, ligado e etrela, aciona ua carga co u ecorregaento igual a %. A perda rotacionai a vazio ão contante e iguai a 403 watt. A contante do circuito equivalente tê o eguinte valore e oh/fae: R 0,94; R 0, 44 ; X 0,503; X 0, 09 ; X 3,5; R Pede-e: a) A velocidade do otor e RPM e rad/ b) A corrente do etator e A. c) O fator de potência do otor. d) A potência de entrada. e) A corrente do rotor e A. f) A potência eletroagnética e watt. g) A potência ecânica interna e watt. h) O conjugado eletroagnético interno e N. i) A potência útil ou de aída e watt. j) O conjugado útil ou de aída e N. k) O rendiento. SOLUÇÃO: a partir do circuito equivalente da fig..09 a) A velocidade erá, de acordo co [.0], igual a: ( ) 00( 0,0) 76 n n RPM 3,5 rad/ (R) b) A ipedância equivalente à reatância agnetizante e paralelo co a ipedância do rotor erá: o + + Ze 5,4+ j3, 6,40 9,89 Ze jx R j 0,44 3,5 + jx + j0,09 0,0 Eta ipedância, oada co a do etator, Z R + jx, dará a ipedância total do otor, ou eja: ot A corrente do etator erá igual a: 0 V 3 o I 8,8 3, 35 (R) 6,75 3,35º Z ot c) co co( 3,35º ) 0, 845 o ( 0,94 + 5,4) + j( 0, ,) 6,75 3, Z Z 35 + Z e [ ϕ (R)

19 5 d) P V I coϕ 3.0.8,8.0, , 60 watt (R) 3 e) I I I 5,358 j9078 0,368 j8,58 5,757 4, 7 ( ) ( ) o E e I calculado confore abaixo. E E ji X I ; E, por ua vez, é igual a: jx (R) o o o E IZ e 8,8 3,35 6,40 9,89 3,44, 46 [,46] o 3,44 I 8,59 9, 46 (R) j3, R 0,44 P e 3I 3 5,757 watt (R) 0,0 f) ( ) 536, 9 P e P g) ( ) ( 0.0) 536,9 555, 65 i watt (R). Coo a reitência R foi deprezada, a perda agnética do etator foi tranferida para o rotor e oada à perda ecânica, cuja oa, igual a 403 watt contitui a perda rotacionai a vazio que etão ebutida na potência P i. Pi 555,65 h) C i 4, 67 N (R) ω 3,5 i) P P i P 555, , 65 watt (R) v P 485,65 j) C 39, 40 N (R) ω 3,5 P 485,65 k) η 80,% P 6056,6.0.) Reolver o eo problea anterior utilizando o odelo de circuito equivalente iplificado, de acordo co a figura.0. SOLUÇÃO: a partir do circuito equivalente da figura.0 a) O eo reultado do ite a) anterior. b) A ipedância total do otor erá obtida confore abaixo:

20 53 Z Z ot ot jx 5,4 + + R R + j + j3,488 6,95 33,63 0,44 ( X + X ) 0, j( 0, ,09) o 3,5 + 0,0 A corrente do etator erá, portanto igual a: 0 o 0 I ,95 33,63 o 0,8 33, (R) o c) có(-33,65 o ) 0,83 (R) d) Potência de entrada: P V I coφ 3 0 0, , W (R) e) A ipedância do rotor é igual a: 3 o ( X + X ) 7,494 + j0,7 7,58 5, R Zrot R + + j 43 0 o 0 o A corrente do rotor erá: I 3 6,873 5, 43 A (R) o 7,58 5,43 f) Pelo odelo de circuito equivalente, não há perda no etator. Logo, a potência eletroagnética tranferida ao rotor é a própria potência de entrada, ito é: P e P 640, W (R) g) A potência eletroagnética tranferida ao rotor e divide e dua parcela: a perda por efeito joule que e diipa e a potência ecânica interna. Eta erá, portanto, igual à potência eletroagnética eno a perda jóulica, ou eja: P i ( R + R ) 640, 3( 0,94 + 0,44)( 6,873) 607, 03 P 3 I e W (R) Pi 607,03 h) Ci 48, 94 N (R) ω 3,5 i) P P i P 607, , 03 W (R) v

21 54 P 564,03 j) C 45, 67 N (R) ω 3,5 P 564,03 k) η 87,86% P 640, (R) Análie coparativa do reultado obtido: Coniderando a ea condiçõe para abo o odelo de circuito equivalente, veo 0,8 que a corrente I do odelo aproxiado ficou, 073 veze aior do que a do odelo copleto ito é, u auento de apena 7%. Quanto à corrente do rotor, a relação ficou aproxiada- 8,8 6,873 ente a ea de I, ito é:, 07. Ea diferença pode er aceitávei, dependendo da 5,757 aplicação que e quer dar ao reultado. No que e refere à potência eletroagnética P e, a diferença percentuai auenta, ito é:, 94. Eta diferença é uito ignificativa e já não 640, 536,9 pode er aceitável. Eta diferença erá tabé ignificativa na potência ecânica interna e na potência útil poi e abo o cao, ea potência ão aproxiadaente proporcionai ao quadrado da corrente do rotor, ou eja, a diferença de 7,% exitente entre o doi valore da corrente paa a er (,07), 47 veze aior na potência. O rendiento ofre tabé alteração ignificativa: paa a er, 097 veze aior, o que para rendiento de otor é ua diferença uito 87,86 80, grande e inaceitável. E concluão, podeo dizer que o uo do circuito equivalente aproxiado oferece reultado be diferente do reultado do circuito equivalente copleto. Obviaente que o percentuai obtido pode variar de acordo co a contante do circuito e ere ai aceitávei ou não, poré, de ua aneira geral, não e deve uar tal odelo. A única iplificação que pode er feita é apena a de eliinar a reitência R..) ANÁLISE DO CIRCUITO EQUIVALENTE PELO TEOREMA DE THÉVÉNIN Na eção.9 afirao que para tornar o cálculo do deepenho do otor de indução eno trabalhoo optou-e por u odelo de circuito equivalente confore o da fig..0 que, todavia, produzia reultado eno precio do que o do circuito copleto da figura.07 e.09. Quando e deeja dar ênfae à potência e ao conjugado do otor, que depende da corrente do rotor, o odelo de circuito equivalente apreentado por A.E. Fitzgerald e eu livro Máquina Elétrica 3, baeado no teorea de Thévénin, facilita o cálculo do deepenho do otor, e perder a precião. No odelo de Thévénin, a reitência R é reovida peranecendo apena a reatân- 3 A. E. Fitzgerald; Charle Kingley Jr; Alexander Kuko Máquina Elétrica- Editora McGraw-Hill do Brail Ltda.

22 55 cia X, confore otra a fig... A perda agnética ão tranferida ao rotor e oada à perda ecânica, forando a perda rotacionai a vazio. Fig.. Circuito equivalente deprezando a reitência R O circuito equivalente da figura.07 e.09 pode então er ubtituído pelo da figura.a e.b. O ponto a e b divide o circuito equivalente e dua parte ditinta: à equerda, a grandeza do etator e à direita, a grandeza referida do rotor. A aplicação do teorea de Thévénin, conite e obter a ipedância equivalente do etator e érie co a ipedância do rotor. Dea fora, a corrente que vai circular por todo o circuito equivalente é a corrente do rotor. Aplicando o teorea de Thévénin entre o ponto a e b da fig.., a tenão da fonte equivalente entre o terinai a e b, etando o circuito à direita de a e b a- berto, erá igual a: V Th jx V I ( R + jx ) V [.39] R + jx A ipedância de Thévénin equivalente à ipedância do etator erá a exitente entre o ponto a e b, co o terinai da fonte de tenão V curto-circuitado, ou eja: Th ( R + jx) j( X X ) jx + ZTh RTh + jx Th Z Rr + jx jx R + + [.40] O circuito equivalente da fig.. e tranfora no circuito equivalente da fig..3 co a introdução do valore obtido na equaçõe [.39] e [.40]. Fig..3 Circuito equivalente do otor de indução pelo teorea de Thévénin

23 56 A partir do circuito equivalente de Thévénin, a corrente I é facilente deterinada o que perite calcular, e eguida, o conjugado eletroagnético pela equação [.3]. O conjugado pode tabé er calculado, diretaente, ubtituindo I da ea fora coo foi feito na equação [.35], obtida a partir do circuito iplificado da figura.0. A contante R e X erão ubtituída, repectivaente, por R Th e X Th e a tenão por fae do etator por V Th.. A expreão do conjugado eletroagnético interno erá: C i R ω I R ω R Th + R V Th + ( X + X ) Th [.4] A expreão do conjugado áxio, da ea fora, erá idêntica à expreão [.37], ubtituindo R e X por R Th e X Th, repectivaente, ou eja: C ax V ( X + ) ω RTh + RTh + Th X [.4].) EQUAÇÕES NORMALIZADAS DO CONJUGADO A equaçõe [.35] e [.43] apreenta u grande núero de parâetro (a contante do circuito equivalente). É poível iplificar eta equaçõe ecrevendo-a ob a fora de valore relativo do parâetro e de conjugado, ubtituindo o valore aboluto por valore adienionai, e p.u. ou e porcentage. Se a equaçõe [.4] e [.4] fore dividida ebro a ebro erá obtida a eguinte igualdade: C C i ax A partir da equação [.36] o valor de ( X + X ) R RTh + RTh + Th [.44] R R ( X X ) Th + + Th + R R pode er obtido de acordo co [.45]: ( X ) ax RTh + Th + X [.45] Subtituindo, e [.44], R pelo eu valor obtido e [.45] e fazendo a devida reduçõe algébrica obté-e a eguinte igualdade:

24 57 C i C ax + + Q Q + + ax + ax [.46] X Th + X Neta equação foi feito Q. RTh De odo eelhante pode-e obter ua relação entre a corrente do rotor, I, correpondente a ua condição operacional qualquer do otor, e a corrente I ax correpondente ao conjugado áxio C ax, a partir da equação [.3]. I I ax ( + Q + ) + Q [.47] + Q + + Q Q te o eo ignificado da equação [.46]. Para a grande aioria do otore de indução a relação Q e itua entre 3 e 7. ordenada e A fig..4 otra a curva reultante coniderando agora a variávei ax C i C ax no eixo da no eixo da abcia. Vê-e a pouca influência que a relação Q exerce obre a configuração da curva, eo e eu valor e torna infinito. Fig..4 Curva noralizada conjugadoxecorregaento

25 58 Fazer Q, ignifica dizer que R Th é igual a zero, ou eja, é poível e deprezar a reitência do etator e co ito introduzir erro ignificativo na caracterítica do otore. Se ito for feito a equaçõe [.46] e [.47] e iplifica 4 ai ainda, ou eja: C i C ax [.48] ax + ax I I ax ax + [.49].3) VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DO ROTOR: ROTOR BOBINADO A equação [.45] otra que o ecorregaento correpondente ao conjugado áxio é diretaente proporcional à reitência do rotor. De outro lado, a equação [.46] otra que o conjugado áxio não depende da reitência do rotor. Portanto, e ela for auentada, o ecorregaento ax auenta na ea proporção, fazendo a curva de conjugado e delocar para a equerda, confore otra a figura.5. Fig..5 Efeito do auento da reitência do rotor Á edida que a curva e deloca para a equerda, o valor inicial do conjugado de partida varia, auentando o eu valor até que o ecorregaento ax eja igual a, ito é, o conjugado de partida é igual ao conjugado áxio. A partir dete valor, e a reitência for auentada o conjugado 4 Ao e fazer R Th na equaçõe [.46] e[.47] ela e torna indeterinada. A indeterinação é levantada dividindo-e o nuerador e o denoinador por Q.

26 59 áxio e dará no egundo quadrante e o conjugado de partida paa a diinuir de valor. A poibilidade de variar a reitência do rotor ó é poível no otor de rotor bobinado por eio da introdução de reitência externa, e érie co a bobina de cada fae, atravé do anéi. Eta reitência ão introduzida durante o proceo de partida do otor quando e deeja anter u alto conjugado de aceleração e retirada apó o otor atingir ua velocidade de regie. O equipaento que perite fazer ete tipo de operação é chaado reotato de partida. A fig..6 otra o diagraa equeático de u reotato de partida. Ele introduz inicialente, o aior núero do etágio de reitência diponívei no oento da partida do otor e, à edida que ele e acelera, o etágio vão endo retirado. Ao final do proceo de aceleração todo o etágio de reitência terão ido retirado e o anéi ão, então, curto-circuitado. A operação de partir u otor por eio de u reotato é toda autoática, feita por contatore eletroagnético coandado por relé de tepo e outro dipoitivo de controle. O etágio de reitência ão calculado e função do valore de corrente de partida e de conjugado áxio que e deeja liitar. Para a corrente de partida e liita o valor áxio que ela pode atingir e para o conjugado, o ínio valor. Para iplificar o cálculo do etágio de reitência que irão copor o reotato de partida, a parte etável da caracterítica do otor de indução região da curva entre o conjugado áxio e o conjugado zero é coniderada reta. Fig..6 Reotato de partida de u otor de rotor bobinado.4) IDÉIAS PRELIMINARES SOBRE CONTROLE DE VELOCIDADE Apó ter ido ligado à rede de alientação e atingir a ua velocidade de regie, o otor de indução, e epecial o de rotor e gaiola, é u otor de velocidade praticaente contante. Meo quando há variação da carga e, coneqüenteente, ua variação do ecorregaento, ua velocidade varia uito pouco. Entretanto, e uito acionaento realizado pelo otore de indução é exigido u controle de ua velocidade dentro de certo liite que pode er alcançado por divero odo, dependendo do grau de controle que e deeja. Pode-e controlar a velocidade de u otor de indução uando o eguinte étodo: a) Alterando o núero de polo do enrolaento do etator. (Aplicado apena ao otore de rotor e gaiola que tê a propriedade de reproduzir autoaticaente o núero de polo do etator). b) Alterando a tenão aplicada ao etator. (Aplicado a abo o tipo) c) Alterando a reitência do circuito do rotor. (Aplicado apena ao otore de rotor bobinado).

27 60 d) Alterando a freqüência da fonte que alienta o otor. (Aplicado a abo o tipo) a) ALTERANDO O NÚMERO DE POLOS DO ESTATOR A equação [.0] otra que a velocidade íncrona do capo girante do otor depende da freqüência da rede e do núero de polo do rotor, ou eja: f n 0 [.50] P A alteração do núero de polo do etator não repreenta, na realidade, u controle de velocidade do otor, poi o que e conegue é apena obter, nu eo otor, dua ou no áxio trê velocidade diferente. O núero de polo do otor pode er alterado de dua aneira. A prieira, dividindo cada fae do enrolaento do etator e dua parte iguai. O terinai de cada ua da parte ão levado à caixa de ligação do otor de odo a peritir que eja feita conexõe externa por eio de contatore. Eta conexõe ão feita de odo a udar o entido da corrente e ua da parte ao e coutar o enrolaento de ua ligação e érie para ua ligação e paralelo. Ao e fazer eta coutação o núero de polo erá reduzido à etade e, portanto, a velocidade do otor dobra. A figura [.7] otra, equeaticaente, coo ão feita a conexõe para dobrar ou reduzir o núero de polo. Fig..7 Diagraa equeático para udança de polo Na figura.7 a letra (A, X ) e (A, X ) repreenta o terinai de ua bobina qualquer (coeço e fi da bobina) e a letra grega τ o pao polar. O diagraa a e b da figura.7 otra conexõe e érie da bobina para obter a udança de polo. Se a conexão inicial é a da figura

28 6.7a, teo 4 polo (4 pao polare indicado pela letra τ). Fazendo a udança da conexõe confore a figura.7b (conexão érie) ou.7c (conexão paralela), obteo doi polo (doi pao polare τ). A figura.8a otra a conexão que deve er feita para udar u enrolaento de P polo para P polo, cuja dua etade etão ligada e etrela-érie. A conexão paa de etrela-érie (P polo) para etrela e paralelo (P polo). Na figura.8b, o enrolaento de P polo etá ligado e triângulo-érie e a conexão a er feita que irá udá-lo para etrela-paralelo. Eta conexõe ão noralizada. No diagraa da figura.8 a figura central otra coo deve er feita a conexão e a figura da direita o reultado obtido. Obviaente, a conexão pode er feita no entido de dobrar ou reduzir à etade o núero de polo. O otor que perite ete tipo de conexão é conhecido coo otor tipo Dahlander. A egunda aneira de e udar o núero de polo de u otor é contruindo u etator de fora que ua ranhura coporte doi enrolaento ditinto, eletricaente iolado u do outro. Nete cao, o otor poderá operar, ora co u enrolaento, ora co outro e a relação entre a velocidade não precia er igual a doi, coo no cao precedente. Fig..8 Conexõe de enrolaento para dobrar o núero de polo b) ALTERANDO A TENSÃO APLICADA AO MOTOR O conjugado eletroagnético deenvolvido pelo otor de indução é função do quadrado da tenão aplicada e eu terinai, confore otra a equaçõe [.35] e [.4]. Ai endo, ao variar a tenão aplicada ao terinai do otor, a ua curva caracterítica e odifica proporcionalente ao valore do quadrado da tenão, confore otra a figura.9 que upõe ua redução de 50% da tenão.

29 6 Fig..9 Variação da velocidade co variação da tenão A velocidade e que o otor opera é deterinada pelo encontro da curva caracterítica do conjugado otor co a curva caracterítica da áquina acionada. Quando a tenão aplicada é V, o V ponto de encontro da dua curva deterina a velocidade n. Quando a tenão é, o ponto de encontro da curva dará a velocidade n. A tenão variável a er aplicada ao otor poderá er obtida por eio de converore etático. No cao de ventiladore doético que opera co 3 a 4 velocidade, a tenão variável é obtida por queda de tenão e reitore. Para o otore indutriai, e geral, otore de grande porte, ete étodo de controle não é uito uado por er caro e produzir perda jóulica ignificativa. c) ALTERANDO A RESISTÊNCIA DO ROTOR Na eção.3 ficou deontrado que quando e altera a reitência de u rotor bobinado, o ecorregaento correpondente ao conjugado áxio e altera na ea proporção, odificando a configuração da curva de conjugado para cada valor de reitência. Ai, da ea fora que no cao anterior, a cada ponto de encontro da curva de conjugado da carga co a curva do conjugado otor obtida pela alteração da reitência rotórica, correponderá ua velocidade de operação do otor, coo otra a figura.0. Fig..0 Velocidade por eio de reitência do rotor

Nestas notas será analisado o comportamento deste motor em regime permanente.

Nestas notas será analisado o comportamento deste motor em regime permanente. MOTO DE INDUÇÃO TIFÁSICO 8/0/006 Ivan Camargo Introdução O motor de indução trifáico correponde a, aproximadamente, 5 % da carga elétrica do Brail, ou eja, 50 % da carga indutrial que, por ua vez, correponde

Leia mais

5. Resolva o problema 4 sabaendo que há atrito entre as rodinhas do armário e o chão e o coeficiente de atrito cinético vale k = 0.25.

5. Resolva o problema 4 sabaendo que há atrito entre as rodinhas do armário e o chão e o coeficiente de atrito cinético vale k = 0.25. Dinâica do Sólido Tranlação de Sólido Centro de aa e Moento Angular ATIVIDADE 1 0 Bietre 1. A epilhadeira otrado pea W = 50 lb e é uado para levantar u caixote de peo 500 lb. A epilhadeira etá ovendo-e

Leia mais

Máquinas Eléctricas. Motores de indução. Motores assíncronos. Arranque

Máquinas Eléctricas. Motores de indução. Motores assíncronos. Arranque Motore de indução Arranque São motore robuto e barato (fabricado em maa), embora tendo o inconveniente de não erem regulávei. Conequentemente, uma vez definido um binário e uma corrente, ete apena dependem

Leia mais

Física Básica: Mecânica - H. Moysés Nussenzveig, 4.ed, 2003 Problemas do Capítulo 2

Física Básica: Mecânica - H. Moysés Nussenzveig, 4.ed, 2003 Problemas do Capítulo 2 Fíica Báica: Mecânica - H. Moyé Nuenzveig, 4.ed, 003 Problea do Capítulo por Abraha Moyé Cohen Departaento de Fíica - UFAM Manau, AM, Brail - 004 Problea Na célebre corrida entre a lebre e a tartaruga,

Leia mais

ESTUDOS DA DINÂMICA DE UM SISTEMA ELÉTRICO COM GERADORES DE INDUÇÃO EQUIPADOS COM REGULADORES DE VELOCIDADE

ESTUDOS DA DINÂMICA DE UM SISTEMA ELÉTRICO COM GERADORES DE INDUÇÃO EQUIPADOS COM REGULADORES DE VELOCIDADE ESTUDOS DA DINÂMICA DE UM SISTEMA ELÉTRICO COM GERADORES DE INDUÇÃO EQUIPADOS COM REGULADORES DE VELOCIDADE Cláudio Leo de Souza *, Geraldo Caixeta Guiarãe *, Adélio Joé de Morae *3 e Luciano Martin Neto

Leia mais

RESISTÊNCIA E PROPULSÃO Mestrado em Engenharia e Arquitectura Naval Exame de 2ª Época 26 de Janeiro de 2010 Duração: 3 horas

RESISTÊNCIA E PROPULSÃO Mestrado em Engenharia e Arquitectura Naval Exame de 2ª Época 26 de Janeiro de 2010 Duração: 3 horas RESISTÊNCIA E PROPULSÃO Metrado e Engenharia e Arquitectura Naval Exae de ª Época 6 de Janeiro de 010 Duração: 3 hora Quetão 1. U porta-contentore te a eguinte caracterítica: -Superfície olhada: 5454.

Leia mais

CAPÍTULO 10 Modelagem e resposta de sistemas discretos

CAPÍTULO 10 Modelagem e resposta de sistemas discretos CAPÍTULO 10 Modelagem e repota de itema dicreto 10.1 Introdução O itema dicreto podem er repreentado, do memo modo que o itema contínuo, no domínio do tempo atravé de uma tranformação, nete cao a tranformada

Leia mais

Motores de Indução ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA

Motores de Indução ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Motores CA Os motores CA são classificados em: -> Motores Síncronos; -> Motores Assíncronos (Motor de Indução) O motor de indução é o motor CA mais usado, por causa de sua

Leia mais

Cap. 3 Máquinas de Indução Polifásicas 1. Máquinas de Indução Polifásicas

Cap. 3 Máquinas de Indução Polifásicas 1. Máquinas de Indução Polifásicas Cap. 3 Máquina de Indução Polifáica Máquina de Indução Polifáica Cap. 3 Máquina de Indução Polifáica Índice ÍNDICE... CAPÍTULO 3... MÁQUINAS DE INDUÇÃO POLIFÁSICAS... A. Decrição geral da máquina de indução

Leia mais

Vestibular 2013 2 a fase Gabarito Física

Vestibular 2013 2 a fase Gabarito Física etibular 203 2 a fae Gabarito Fíica Quetão 0 (alor: 5 ponto) Cálculo da variação da quantidade de movimento A velocidade inicial no momento do impacto erá a velocidade final da queda Aplicando conervação

Leia mais

AULA 02 POTÊNCIA MECÂNICA. = τ. P ot

AULA 02 POTÊNCIA MECÂNICA. = τ. P ot AULA 0 POTÊNCIA MECÂNICA 1- POTÊNCIA Uma força pode realizar um memo trabalho em intervalo de tempo diferente. Quando colocamo um corpo de maa m obre uma mea de altura H num local onde a aceleração da

Leia mais

Programa de Formação Técnica Continuada. Categoria de Emprego para Motores CA / CC

Programa de Formação Técnica Continuada. Categoria de Emprego para Motores CA / CC Programa de Formação Técnica Continuada Categoria de Emprego para Motore CA / CC Índice.Introdução.... Chave manuai etrela triângulo.... O motore.... Motore de indução tipo gaiola.... Motore de indução

Leia mais

Professora FLORENCE. Resolução:

Professora FLORENCE. Resolução: 1. (FEI-SP) Qual o valor, em newton, da reultante da força que agem obre uma maa de 10 kg, abendo-e que a mema poui aceleração de 5 m/? Reolução: F m. a F 10. 5 F 50N. Uma força contante F é aplicada num

Leia mais

EXPERIÊNCIA 7 CONVERSORES PARA ACIONAMENTO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

EXPERIÊNCIA 7 CONVERSORES PARA ACIONAMENTO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA E DE COMPUTAÇÃO - UNICAMP EE-832 - LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA INDUSTRIAL EXPERIÊNCIA 7 CONVERSORES PARA ACIONAMENTO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 7. Introdução A máquina de corrente

Leia mais

Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana

Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana INTRODUÇÃO Um gerador de corrente continua é uma máquina elétrica capaz de converter energia mecânica em energia elétrica. Também

Leia mais

WWW.escoladoeletrotecnico.com.br

WWW.escoladoeletrotecnico.com.br CURSO PREPARATÓRO PARA COCURSOS EM ELETROTÉCCA CPCE ELETRCDADE AULA TRASFORMADOR: Polaridade de u enrolaento Enrolaento e série e e paralelo Ensaio a vazio e e curto-circuito Ligações de u transforador

Leia mais

TEORIA ELETRÔNICA DA MAGNETIZAÇÃO

TEORIA ELETRÔNICA DA MAGNETIZAÇÃO 113 17 TEORA ELETRÔNCA DA MANETZAÇÃO Sabeos que ua corrente elétrica passando por u condutor dá orige a u capo agnético e torno deste. A este capo daos o noe de capo eletro-agnético, para denotar a sua

Leia mais

:: Física :: é percorrida antes do acionamento dos freios, a velocidade do automóvel (54 km/h ou 15 m/s) permanece constante.

:: Física :: é percorrida antes do acionamento dos freios, a velocidade do automóvel (54 km/h ou 15 m/s) permanece constante. Questão 01 - Alternativa B :: Física :: Coo a distância d R é percorrida antes do acionaento dos freios, a velocidade do autoóvel (54 k/h ou 15 /s) peranece constante. Então: v = 15 /s t = 4/5 s v = x

Leia mais

Apresentação de Motores Elétricos Trifásicos ABNT

Apresentação de Motores Elétricos Trifásicos ABNT Apreentação de Motore Elétrico Trifáico ABNT Apreentação de Motore Elétrico Apreentação de Motore Elétrico Caixa de Ligação Olhal para Prena-cabo Ventilador Rolamento de Efera Chaveta Ponta de Eixo Tampa

Leia mais

Tensão Induzida por Fluxo Magnético Transformador

Tensão Induzida por Fluxo Magnético Transformador defi deartamento de fíica Laboratório de Fíica www.defi.ie.i.t Tenão Induzida or Fluxo Magnético Tranformador Intituto Suerior de Engenharia do Porto- Deartamento de Fíica Rua Dr. António Bernardino de

Leia mais

Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Lista de Exercícios: Máquinas Elétricas de Corrente Contínua Prof. Clodomiro Vila.

Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Lista de Exercícios: Máquinas Elétricas de Corrente Contínua Prof. Clodomiro Vila. Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Lista de Exercícios: Máquinas Elétricas de Corrente Contínua Prof. Clodomiro Vila. Ex. 0) Resolver todos os exercícios do Capítulo 7 (Máquinas

Leia mais

Capítulo 5: Análise através de volume de controle

Capítulo 5: Análise através de volume de controle Capítulo 5: Análie atravé de volume de controle Volume de controle Conervação de maa Introdução Exite um fluxo de maa da ubtância de trabalho em cada equipamento deta uina, ou eja, na bomba, caldeira,

Leia mais

Transformadores e bobinas de alta frequência

Transformadores e bobinas de alta frequência Transforadores e bobinas de alta frequência 007 Profª Beatriz Vieira Borges 1 Transforadores e bobinas de alta frequência ideal v 1 v úcleo de ferrite i 1 i + + v 1 v - - v 1 1 1 v i 1 i 007 Profª Beatriz

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO CEFET SP

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO CEFET SP Diciplina: Mecânica do Fluido Aplicada Lita de Exercício Reolvido Profeor: 1 de 11 Data: 13/0/08 Caruo 1. Um menino, na tentativa de melhor conhecer o fundo do mar, pretende chegar a uma profundidade de

Leia mais

Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução

Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL Esta aula apresenta o princípio de funcionamento dos motores elétricos de corrente contínua, o papel do comutador, as características e relações

Leia mais

Experimento #4. Filtros analógicos ativos LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA

Experimento #4. Filtros analógicos ativos LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA UNIVESIDADE FEDEAL DE CAMPINA GANDE CENTO DE ENGENHAIA ELÉTICA E INFOMÁTICA DEPATAMENTO DE ENGENHAIA ELÉTICA LABOATÓIO DE ELETÔNICA Experimento #4 Filtro analógico ativo EXPEIMENTO #4 Objetivo Gerai Eta

Leia mais

Livro para a SBEA (material em construção) Edmundo Rodrigues 9. peneiras

Livro para a SBEA (material em construção) Edmundo Rodrigues 9. peneiras Livro para a SBEA (material em contrução) Edmundo Rodrigue 9 4.1. Análie granulométrica Granulometria, graduação ou compoição granulométrica de um agregado é a ditribuição percentual do eu divero tamanho

Leia mais

Objetivo: converter um comando de posição de entrada em uma resposta de posição de saída.

Objetivo: converter um comando de posição de entrada em uma resposta de posição de saída. Prof. Celso Módulo 0 83 SISTEMAS DE CONTOLE DE POSIÇÃO Objetivo: converter u coando de posição de entrada e ua resposta de posição de saída. Aplicações: - antenas - braços robóticos - acionadores de disco

Leia mais

2 Podemos representar graficamente o comportamento de (1) para alguns ângulos φ, que são mostrado nas figuras que se seguem.

2 Podemos representar graficamente o comportamento de (1) para alguns ângulos φ, que são mostrado nas figuras que se seguem. POTÊNCIA EM CARGAS GENÉRICAS Prof. Antonio Sergio C. de Menezes. Depto de Engenharia Elétrica Muitas cargas nua instalação elétrica se coporta de fora resistiva ou uito aproxiadaente coo tal. Exeplo: lâpadas

Leia mais

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos 1 Classificação 2 3 Estator O estator do motor e também constituido por um núcleo ferromagnético laminado, nas cavas do qual são colocados os enrolamentos alimentados

Leia mais

Quantas equações existem?

Quantas equações existem? www2.jatai.ufg.br/oj/index.php/matematica Quanta equaçõe exitem? Rogério Céar do Santo Profeor da UnB - FUP profeorrogeriocear@gmail.com Reumo O trabalho conite em denir a altura de uma equação polinomial

Leia mais

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Prof a. Katia C. de Almeida 1 Obtenção Experimental dos Parâmetros do Circuito Equivalente do Motor de Indução Monofásico 1.1 Introdução 1.1.1 Motores

Leia mais

Compensadores. Controle 1 - DAELN - UTFPR. Os compensadores são utilizados para alterar alguma característica do sistema em malha fechada.

Compensadores. Controle 1 - DAELN - UTFPR. Os compensadores são utilizados para alterar alguma característica do sistema em malha fechada. Compenadore 0.1 Introdução Controle 1 - DAELN - UTFPR Prof. Paulo Roberto Brero de Campo O compenadore ão utilizado para alterar alguma caracterítica do itema em malha fechada. 1. Avanço de fae (lead):

Leia mais

λ =? 300 m/ n = 3ventres nv = 3.300 = 2.6 2.6

λ =? 300 m/ n = 3ventres nv = 3.300 = 2.6 2.6 PROVA DE ÍSICA º ANO - 3ª MENSAL - 3º TRIMESTRE TIPO A 01) E relação ao que oi etudado obre ondulatória, ainale V (erdadeiro) ou (alo). (V) A elocidade de ua onda é igual ao produto do copriento de onda

Leia mais

Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua

Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua Experiência IV Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua 1. Introdução A máquina de corrente contínua de fabricação ANEL que será usada nesta experiência é a mostrada

Leia mais

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Motores elétricos Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Para melhor entender o funcionamento desse

Leia mais

GLOSSÁRIO MÁQUINAS ELÉTRICAS

GLOSSÁRIO MÁQUINAS ELÉTRICAS GLOSSÁRIO MÁQUINAS ELÉTRICAS Motor Elétrico: É um tipo de máquina elétrica que converte energia elétrica em energia mecânica quando um grupo de bobinas que conduz corrente é obrigado a girar por um campo

Leia mais

Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA

Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA Motores Síncronos Possuem velocidade fixa e são utilizados para grandes cargas, (em função do seu alto custo que faz com que ele não seja viável para aparelhos menores)

Leia mais

SITE EM JAVA PARA A SIMULAÇÃO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

SITE EM JAVA PARA A SIMULAÇÃO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS SITE EM JAVA PARA A SIMULAÇÃO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS Reumo Luca Franco de Ai¹ Marcelo Semenato² ¹Intituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia/Campu Jataí/Engenharia Elétrica/PIBIT-CNPQ lucafranco_jty@hotmail.com

Leia mais

Alternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA

Alternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Alternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Alternadores Um gerador é qualquer máquina que transforma energia mecânica em elétrica por meio da indução magnética. Um gerador de corrente

Leia mais

ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DE SÃO PAULO CEFET SP ÁREA INDUSTRIAL Disciplina: Máquinas Hidráulicas MHL Exercícios resolvidos

ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DE SÃO PAULO CEFET SP ÁREA INDUSTRIAL Disciplina: Máquinas Hidráulicas MHL Exercícios resolvidos Diciplina: Máquina Hidráulica MHL Exercício reolido /7 Data: 02/0/00 ) Deontrar a igualdade nuérica entre a aa de u fluido no itea MKS e eu peo no itea MK*S Seja x o núero que repreenta, ito é: x coo:

Leia mais

CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS

CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS 2.1 INTRODUÇÃO O objetivo do presente trabalho é estudar o funcionamento em regime permanente e em regime dinâmico da Máquina Assíncrona Trifásica

Leia mais

Capítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS

Capítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS Capítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS 8.1 - Motores de Corrente Contínua 8.2 - Motores de Corrente Alternada 8.3 - Motores Especiais 8.4 - Exercícios Propostos Na natureza a energia se encontra distribuída sob

Leia mais

3.3. O Ensaio de Tração

3.3. O Ensaio de Tração Capítulo 3 - Resistência dos Materiais 3.1. Definição Resistência dos Materiais é u rao da Mecânica plicada que estuda o coportaento dos sólidos quando estão sujeitos a diferentes tipos de carregaento.

Leia mais

CIRCUITOS ELÉTRICOS REGIME PERMANENTE SENOIDAL, REPRESENTAÇÃO FASORIAL E POTÊNCIAS ELÉTRICAS

CIRCUITOS ELÉTRICOS REGIME PERMANENTE SENOIDAL, REPRESENTAÇÃO FASORIAL E POTÊNCIAS ELÉTRICAS CICUIOS EÉICOS EGIME PEMANENE SENOIDA, EPESENAÇÃO FASOIA E As análises de circuitos até o presente, levou e consideração a aplicação de fontes de energia elétrica a u circuito e conseqüente resposta por

Leia mais

= T B. = T Bloco A: F = m. = P Btang. s P A. 3. b. P x. Bloco B: = 2T s T = P B 2 s. s T = m 10 B 2. De (I) e (II): 6,8 m A. s m B

= T B. = T Bloco A: F = m. = P Btang. s P A. 3. b. P x. Bloco B: = 2T s T = P B 2 s. s T = m 10 B 2. De (I) e (II): 6,8 m A. s m B eolução Fíica FM.9 1. e Com bae na tabela, obervamo que o atleta etá com 5 kg acima do peo ideal. No gráfico, temo, para a meia maratona: 1 kg,7 min 5 kg x x,5 min. Na configuração apreentada, a força

Leia mais

1ª LISTA DE DINÂMICA E ESTÁTICA. está inicialmente em repouso nas coordenadas 2,00 m, 4,00 m. (a) Quais são as componentes da

1ª LISTA DE DINÂMICA E ESTÁTICA. está inicialmente em repouso nas coordenadas 2,00 m, 4,00 m. (a) Quais são as componentes da Universidade do Estado da Bahia UNEB Departaento de Ciências Exatas e da Terra DCET I Curso de Engenharia de Produção Civil Disciplina: Física Geral e Experiental I Prof.: Paulo Raos 1 1ª LISTA DE DINÂMICA

Leia mais

1. Introdução... 1. 1.1 Âmbito... 1 1.2 Motivação... 2 1.3 Objectivo... 3 1.4 Organização... 3. 2. O Motor de Indução Trifásico...

1. Introdução... 1. 1.1 Âmbito... 1 1.2 Motivação... 2 1.3 Objectivo... 3 1.4 Organização... 3. 2. O Motor de Indução Trifásico... Indice Índice Pág. 1. Introdução... 1 1.1 Âmbito... 1 1. Motivação... 1.3 Objectivo... 3 1.4 Organização... 3. O Motor de Indução Trifáico... 5.1 Parâmetro que Caracterizam o eu Funcionamento... 5. Modelo

Leia mais

JÚLIO VÍTOR KUNZLER JÚNIOR ANÁLISES TEÓRICA E EXPERIMENTAL DO GERADOR ASSÍNCRONO DE DUPLA ALIMENTAÇÃO O GEADA, E CONTRIBUIÇÃO À SUA OPERAÇÃO

JÚLIO VÍTOR KUNZLER JÚNIOR ANÁLISES TEÓRICA E EXPERIMENTAL DO GERADOR ASSÍNCRONO DE DUPLA ALIMENTAÇÃO O GEADA, E CONTRIBUIÇÃO À SUA OPERAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA JÚLIO VÍTOR KUNZLER JÚNIOR ANÁLISES TEÓRICA E EXPERIMENTAL DO GERADOR ASSÍNCRONO DE DUPLA ALIMENTAÇÃO

Leia mais

Aula 6 Primeira Lei da Termodinâmica

Aula 6 Primeira Lei da Termodinâmica Aula 6 Prieira Lei da Terodinâica 1. Introdução Coo vios na aula anterior, o calor e o trabalho são foras equivalentes de transferência de energia para dentro ou para fora do sistea. 2. A Energia interna

Leia mais

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 19

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 19 SEL 39 CONVESÃO ELETOMECÂNICA DE ENEGIA Aula 9 Aula de Hoje Introdução à máquina de indução trifáica (MIT) Caracterítica Báica de uma MIT O enrolamento do etator (armadura) ão conectado a uma fonte de

Leia mais

Revisão. Gerador Síncrono Tensão induzida no enrolamento do estator

Revisão. Gerador Síncrono Tensão induzida no enrolamento do estator Revisão Gerador Síncrono Tensão induzida no enrolamento do estator Revisão Motor de Indução Geração do campo girante do estator Revisão Motor de Indução Velocidade de rotação do campo girante do estator

Leia mais

Torque Eletromagnético de Máquinas CA. com Entreferro Constante

Torque Eletromagnético de Máquinas CA. com Entreferro Constante 1. Intodução Apotila 4 Diciplina de Coneão de Enegia B Toque Eletoagnético de Máquina CA co Entefeo Contante Neta apotila ão abodado o pincipai apecto elacionado co a podução de toque e áquina de coente

Leia mais

Máquinas Eléctricas I

Máquinas Eléctricas I I Máquinas Síncronas Luis Pestana Resumo Máquinas Síncronas Generalidades Principio de funcionamento Aspectos construtivos O gerador síncrono em carga com cargas isoladas Curvas de regulação ligado a um

Leia mais

Professor Mário Henrique Farias Santos dee2mhfs@joinville.udesc.br

Professor Mário Henrique Farias Santos dee2mhfs@joinville.udesc.br Professor Mário Henrique Farias Santos dee2mhfs@joinville.udesc.br Conceitos preliminares Introdução às máquinas CA e CC Força Magnetomotriz (FMM) de enrolamentos concentrados e de enrolamentos distribuídos

Leia mais

GERADORES DE CORRENTE CONTINUA SEM CARGA (em vazio) SURGIMENTO DE TENSÃO NOS GERADORES DE CORRENTE CONTINUA EM VAZIO.

GERADORES DE CORRENTE CONTINUA SEM CARGA (em vazio) SURGIMENTO DE TENSÃO NOS GERADORES DE CORRENTE CONTINUA EM VAZIO. OTA DE AULA DE COVERÃO I 33 GERADORE DE CORRETE COTIUA EM CARGA (em vazio) URGIMETO DE TEÃO O GERADORE DE CORRETE COTIUA EM VAZIO. 1. EXCITAÇÃO IDEPEDETE Diagrama elétrico Característica Magnética A E

Leia mais

Acionamento de Motores CA

Acionamento de Motores CA Fundação Universidade Federal ACIONAMENTOS de Mato Grosso do CA Sul 1 Acionamentos Eletrônicos de Motores Acionamento de Motores CA Prof. Márcio Kimpara Prof. João Onofre. P. Pinto Universidade Federal

Leia mais

Simulado 2 Física AFA/EFOMM 2012. B)30 2 m. D)50 2 m. 1 P r o j e t o F u t u r o M i l i t a r w w w. f u t u r o m i l i t a r. c o m.

Simulado 2 Física AFA/EFOMM 2012. B)30 2 m. D)50 2 m. 1 P r o j e t o F u t u r o M i l i t a r w w w. f u t u r o m i l i t a r. c o m. Prof. André otta - ottabip@hotail.co Siulado 2 Física AFA/EFO 2012 1- Os veículos ostrados na figura desloca-se co velocidades constantes de 20 /s e 12/s e se aproxia de u certo cruzaento. Qual era a distância

Leia mais

Eletrotécnica. Comandos Elétricos

Eletrotécnica. Comandos Elétricos Eletrotécnica Comandos Elétricos Teoria e Aplicações Escola Técnica de Brasília - ETB Prof. Roberto Leal Ligação de Motores 1 Motor Elétrico Transformar energia elétrica em energia mecânica Motores de

Leia mais

Atividade prática Partida estrela + cálculos para motores. Medições preliminares bancada R S R T S T R N S N T N

Atividade prática Partida estrela + cálculos para motores. Medições preliminares bancada R S R T S T R N S N T N Atividade prática Partida estrela + cálculos para motores Objetivos da aula Partir motores de indução trifásicos; Entender a ligação estrela e seus conceitos básicos; e Cálculos úteis para motores. Medições

Leia mais

Física 1 Capítulo 7 Dinâmica do Movimento de Rotação Prof. Dr. Cláudio Sérgio Sartori.

Física 1 Capítulo 7 Dinâmica do Movimento de Rotação Prof. Dr. Cláudio Sérgio Sartori. Fíica Capítulo 7 Dinâmica do Movimento de Rotação Prof. Dr. Cláudio Sérgio Sartori. Introdução: Ao uarmo uma chave de roda para retirar o parafuo para trocar o pneu de um automóvel, a roda inteira pode

Leia mais

Conhecer as características de conjugado mecânico

Conhecer as características de conjugado mecânico H4- Conhecer as características da velocidade síncrona e do escorregamento em um motor trifásico; H5- Conhecer as características do fator de potência de um motor de indução; Conhecer as características

Leia mais

CIRCUITO EQUIVALENTE DA MÁQUINA ASSÍNCRONA. José Roberto Cardoso. Motor de Indução Parado com terminais do rotor em aberto

CIRCUITO EQUIVALENTE DA MÁQUINA ASSÍNCRONA. José Roberto Cardoso. Motor de Indução Parado com terminais do rotor em aberto CIRCUITO EQUIVALENTE DA MÁQUINA ASSÍNCRONA Joé Roberto Cardoo Motor de Indução Parado com terminai do rotor em aberto O circuito da figura motra o circuito equivalente por fae do motor de indução com o

Leia mais

Técnico em Eletrotécnica

Técnico em Eletrotécnica Técnico em Eletrotécnica Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 01 Em uma corrente elétrica, o deslocamento dos elétrons para produzir a corrente se deve ao seguinte fator: a) fluxo dos elétrons b) forças

Leia mais

SEL 404 ELETRICIDADE II. Aula 18

SEL 404 ELETRICIDADE II. Aula 18 SEL 404 ELETRICIDADE II Aula 8 Aula de Hoje Introdução à máquina de indução trifáica (MIT) Caracterítica Báica de uma MIT O enrolamento do etator (armadura) ão conectado a uma fonte de alimentação CA;

Leia mais

CAPÍTULO III MOTORES ELÉTRICOS PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO

CAPÍTULO III MOTORES ELÉTRICOS PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO CAPÍTULO III MOTORES ELÉTRICOS PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO 3.1 Introdução. 3.1.1 Estator e Rotor. As máquinas elétricas girantes normalmente são constituídas por duas partes básicas: o estator e o rotor.

Leia mais

Exercícios Resolvidos de Biofísica

Exercícios Resolvidos de Biofísica Exercício Reolvido de Biofíica Faculdade de Medicina da Univeridade de oimbra Exercício Reolvido de Biofíica Metrado ntegrado em Medicina MEMBRNS HOMOGÉNES Exercício 1. Numa experiência com uma membrana

Leia mais

Construção de um sistema de Realidade Virtual (1 a Parte) O Engine Físico

Construção de um sistema de Realidade Virtual (1 a Parte) O Engine Físico Construção de u sistea de Realidade Virtual (1 a Parte) O Engine Físico Roberto Scalco, Fabrício Martins Pedroso, Jorge Tressino Rua, Ricardo Del Roio, Wellington Francisco Centro Universitário do Instituto

Leia mais

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA. Disciplina: Máquinas e Automação Elétrica. Prof.

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA. Disciplina: Máquinas e Automação Elétrica. Prof. DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA Disciplina: Máquinas e Automação Elétrica Prof.: Hélio Henrique INTRODUÇÃO IFRN - Campus Mossoró 2 MOTORES TRIFÁSICOS CA Os motores

Leia mais

Sistemas Multivariaveis: conceitos fundamentais

Sistemas Multivariaveis: conceitos fundamentais Departaento de Engenharia Quíica e de Petróleo UFF Diciplina: TEQ- CONTROLE DE PROCESSOS Sitea Multivariavei: conceito fundaentai Prof a Ninoka Bojorge Sitea ultivariávei São itea co vária entrada e aída,

Leia mais

SALTO CAXIAS UM PROBLEMA DE FLUTUAÇÃO NA COROA POLAR EVIDENCIADO PELO AGMS

SALTO CAXIAS UM PROBLEMA DE FLUTUAÇÃO NA COROA POLAR EVIDENCIADO PELO AGMS SALTO CAXIAS UM PROBLEMA DE FLUTUAÇÃO NA COROA POLAR EVIDENCIADO PELO AGMS Pedro Massanori Sakua, Álvaro José Noé Fogaça, Orlete Nogarolli Copel Copanhia Paranaense de Energia Paraná Brasil RESUMO Este

Leia mais

Competências/ Objetivos Especifica(o)s

Competências/ Objetivos Especifica(o)s Tema B- Terra em Tranformação Nº previta Materiai Contituição do mundo material Relacionar apecto do quotidiano com a Química. Reconhecer que é enorme a variedade de materiai que no rodeiam. Identificar

Leia mais

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 3: Gerador síncrono. Exercícios

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 3: Gerador síncrono. Exercícios ET720 Sistemas de Energia Elétrica I Capítulo 3: Gerador síncrono Exercícios 3.1 Dois geradores síncronos estão montados no mesmo eixo e devem fornecer tensões em 60 Hz e 50 Hz, respectivamente. Determinar

Leia mais

Máquinas Elétricas Motores de Indução. Máquinas Assíncronas (Motores de Indução)

Máquinas Elétricas Motores de Indução. Máquinas Assíncronas (Motores de Indução) Máquinas Assíncronas (Motores de Indução) Principais Características Só desenvolve torque fora da velocidade síncrona; Máquina de excitação única; Escorregamento Amplo uso Principais Limitações Máquina

Leia mais

Notas de Aula de Física

Notas de Aula de Física Versão preliinar 7 de setebro de 00 Notas de Aula de ísica 05. LEIS DE NEWON... ONDE ESÃO AS ORÇAS?... PRIMEIRA LEI DE NEWON... SEGUNDA LEI DE NEWON... ERCEIRA LEI DE NEWON... 4 APLICAÇÕES DAS LEIS DE

Leia mais

Aula 4 Modelagem de sistemas no domínio da frequência Prof. Marcio Kimpara

Aula 4 Modelagem de sistemas no domínio da frequência Prof. Marcio Kimpara FUDAMETOS DE COTROLE E AUTOMAÇÃO Aula 4 Modelagem de itema no domínio da requência Pro. Marcio impara Unieridade Federal de Mato Groo do Sul Sitema mecânico tranlação Elemento Força deloc. tempo Laplace

Leia mais

Receptores elétricos

Receptores elétricos Receptores elétricos 1 Fig.20.1 20.1. A Fig. 20.1 mostra um receptor elétrico ligado a dois pontos A e B de um circuito entre os quais existe uma d.d.p. de 12 V. A corrente que o percorre é de 2,0 A. A

Leia mais

PROBLEMAS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS

PROBLEMAS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS PROBLEMAS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS 1. Um dinamo octopolar de 600 r.p.m. com enrolamento em série de 300 condutores activos tem um fluxo por pólo de 5x10 6 Maxwell. Calcule a força electromotriz produzida.

Leia mais

MOTORES DE INDUÇÃO MONOFÁSICOS CAPÍTULO 05

MOTORES DE INDUÇÃO MONOFÁSICOS CAPÍTULO 05 MOTORES DE INDUÇÃO MONOFÁSICOS CAPÍTULO 05 2 5.1 Introdução Os motores elétricos pertencem a dois grandes grupos: os de corrente contínua e os de corrente alternada. Os motores de indução se enquadram

Leia mais

TRABALHO LABORATORIAL Nº 3

TRABALHO LABORATORIAL Nº 3 ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MARÍTIMA M422 - SISTEMAS E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS DE NAVIOS TRABALHO LABORATORIAL Nº 3 ENSAIO DE UMA MÁQUINA ASSÍNCRONA TRIFÁSICA

Leia mais

Geradores elétricos GERADOR. Energia dissipada. Símbolo de um gerador

Geradores elétricos GERADOR. Energia dissipada. Símbolo de um gerador Geradores elétricos Geradores elétricos são dispositivos que convertem um tipo de energia qualquer em energia elétrica. Eles têm como função básica aumentar a energia potencial das cargas que os atravessam

Leia mais

MOTORES ELÉTRICOS. Aula 1. Técnico em Eletromecânica - Julho de 2009. Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1

MOTORES ELÉTRICOS. Aula 1. Técnico em Eletromecânica - Julho de 2009. Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1 MOTORES ELÉTRICOS Aula 1 Técnico em Eletromecânica - Julho de 2009 Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1 CONTEÚDO INTRODUÇÃO; 1.1 TIPOS DE MOTORES; 1.2 FATORES DE SELEÇÃO; 1.3 MOTORES DE INDUÇÃO; 1.4 MOTORES

Leia mais

Eletrotécnica Geral. Lista de Exercícios 2

Eletrotécnica Geral. Lista de Exercícios 2 ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PEA - Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas Eletrotécnica Geral Lista de Exercícios 2 1. Condutores e Dispositivos de Proteção 2. Fornecimento

Leia mais

Como otimizar o desempenho e minimizar o tamanho em aplicações de alta velocidade Motores CC sem escova de alto desempenho

Como otimizar o desempenho e minimizar o tamanho em aplicações de alta velocidade Motores CC sem escova de alto desempenho thinkmotion Como otimizar o desempenho e minimizar o tamanho em aplicações de alta velocidade Motores CC sem escova de alto desempenho I. Introdução II. III. IV. Otimização de um motor CC sem escova para

Leia mais

MOTORES ELÉTRICOS. Princípios e fundamentos. Eng. Agríc. Luciano Vieira

MOTORES ELÉTRICOS. Princípios e fundamentos. Eng. Agríc. Luciano Vieira Universidade Estadual de Maringá Departamento de Engenharia Agrícola Campus do Arenito MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos Eng. Agríc. Luciano Vieira CLASSIFICAÇÃO Classificação dos motores de

Leia mais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) Departamento de Ensino de II Grau Coordenação do Curso Técnico de Eletrotécnica e Automação Industrial Disciplina: Prática de Laboratório

Leia mais

Estrutura geral de um sistema com realimentação unitária negativa, com um compensador (G c (s) em série com a planta G p (s).

Estrutura geral de um sistema com realimentação unitária negativa, com um compensador (G c (s) em série com a planta G p (s). 2 CONTROLADORES PID Introdução Etrutura geral de um itema com realimentação unitária negativa, com um compenador (G c () em érie com a planta G p (). 2 Controladore PID 2. Acção proporcional (P) G c ()

Leia mais

MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA *

MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA * MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA * Vitória ES 2006 7. ENROLAMENTOS PARA MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA A maneira mais conveniente de associar vários condutores de um enrolamento

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DOS PARÂMETROS ELÉTRICOS DE UM MOTOR DE CORRENTE ALTERNADA

IDENTIFICAÇÃO DOS PARÂMETROS ELÉTRICOS DE UM MOTOR DE CORRENTE ALTERNADA Anai do 12 O Encontro de Iniciação Científica e Pó-Graduação do ITA XII ENCITA / 26 Intituto Tecnológico de Aeronáutica São Joé do Campo SP Brail Outubro 16 a 19 26 IDENTIFICAÇÃO DOS PARÂMETROS ELÉTRICOS

Leia mais

Introdução à Máquina de Indução

Introdução à Máquina de Indução Introdução à Máquina de Indução 1. Introdução Nesta apostila são abordados os aspectos básicos das máquinas de indução. A abordagem tem um caráter introdutório; os conceitos abordados serão aprofundados

Leia mais

CAPÍTULO 11 CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA

CAPÍTULO 11 CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA APÍTUO 11 UTOS DE OENTE ATENADA 11.1- UM GEADO DE A Φ dt onsidere ua espira girando e u capo agnético confore a figura: -O fluxo agnético será: -onde: Φ Onde: epresentação: NBA OSΘ -ogo a fe induzida na

Leia mais

TRABALHO LABORATORIAL Nº 4

TRABALHO LABORATORIAL Nº 4 ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MARÍTIMA M422 - SISTEMAS E INSTRALAÇÕES ELÉCTRICAS DE NAVIOS TRABALHO LABORATORIAL Nº 4 ENSAIO DA MÁQUINA SÍNCRONA Por: Prof. José

Leia mais

Questão 46. Questão 48. Questão 47. alternativa E. alternativa A. gasto pela pedra, entre a janela do 12 o piso e a do piso térreo, é aproximadamente:

Questão 46. Questão 48. Questão 47. alternativa E. alternativa A. gasto pela pedra, entre a janela do 12 o piso e a do piso térreo, é aproximadamente: Questão 46 gasto pela pedra, entre a janela do 1 o piso e a do piso térreo, é aproxiadaente: A figura ostra, e deterinado instante, dois carros A e B e oviento retilíneo unifore. O carro A, co velocidade

Leia mais

Resolução de Equações Diferenciais Ordinárias por Série de Potências e Transformada de Laplace

Resolução de Equações Diferenciais Ordinárias por Série de Potências e Transformada de Laplace Reolução de Equaçõe Diferenciai Ordinária por Série de Potência e Tranformada de Laplace Roberto Tocano Couto rtocano@id.uff.br Departamento de Matemática Aplicada Univeridade Federal Fluminene Niterói,

Leia mais

Motor de Corrente Contínua e Motor Universal

Motor de Corrente Contínua e Motor Universal Capítulo 14 Motor de Corrente Contínua e Motor Universal Objetivos: Entender o princípio de funcionamento Analisar as características operacionais destes motores ONDE EXISTE ESTE TIPO DE ROTOR? ESPIRA

Leia mais

ENG04030 - ANÁLISE DE CIRCUITOS I ENG04030

ENG04030 - ANÁLISE DE CIRCUITOS I ENG04030 EG04030 AÁISE DE IRUITOS I Aula 20 ircuito de ª ordem: análie no domínio do tempo apacitore e indutore em regime permanente ; circuito diviore de corrente e de tenão em capacitore e indutore Sérgio Haffner

Leia mais

Quando a soma dos impulsos externos é nula, a equação anterior se reduz à equação seguinte, que expressa a. m dt m

Quando a soma dos impulsos externos é nula, a equação anterior se reduz à equação seguinte, que expressa a. m dt m Objetivo MECÂNICA - DINÂMICA Dinâica de u onto Material: Ipulo e Quantidade de Moviento Cap. 5 Deenvolver o princípio do ipulo e quantidade de oviento. Etudar a conervação da quantidade de oviento para

Leia mais

AULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br

AULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica AULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br

Leia mais

10 - Estratégias de Acionamento e Controle do MI Equações de regime permanente : 0 dt

10 - Estratégias de Acionamento e Controle do MI Equações de regime permanente : 0 dt - Etratégia de Acionamento e Controle do M Equaçõe de regime permanente : ). ( dt d j R z j R j R U mec p H H H H mec p mec z p z A equaçõe dinâmica tornam-e: Expreando (.) omente em função da corrente

Leia mais

Equações Diferenciais (GMA00112) Resolução de Equações Diferenciais por Séries e Transformada de Laplace

Equações Diferenciais (GMA00112) Resolução de Equações Diferenciais por Séries e Transformada de Laplace Equaçõe Diferenciai GMA Reolução de Equaçõe Diferenciai por Série e Tranformada de Laplace Roberto Tocano Couto tocano@im.uff.br Departamento de Matemática Aplicada Univeridade Federal Fluminene Niterói,

Leia mais