Nestas notas será analisado o comportamento deste motor em regime permanente.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Nestas notas será analisado o comportamento deste motor em regime permanente."

Transcrição

1 MOTO DE INDUÇÃO TIFÁSICO 8/0/006 Ivan Camargo Introdução O motor de indução trifáico correponde a, aproximadamente, 5 % da carga elétrica do Brail, ou eja, 50 % da carga indutrial que, por ua vez, correponde a 50 % da carga total. A grande vantagem do motor de indução trifáico é a ua capacidade de operar em neceidade de contato com o enrolamento do rotor. Io reduz ignificativamente o cuto e a manutenção. A alimentação do motor de indução trifáico (MIT é em corrente alternada. Normalmente a alimentação é feita pelo etator. O enrolamento do rotor podem er de doi tipo: bobinado ou gaiola de equilo. O rotor bobinado, meno uado, tem bobina trifáica no rotor e anéi coletore no eixo de forma a permitir o aceo à corrente induzida no enrolamento do rotor. O rotor tipo gaiola de equilo é compoto de barramento condutore alojado em ranhura do rotor e curto circuitado. Ete tipo de enrolamento permite a contrução de equipamento batante robuto. É a forma mai comum do MIT. A velocidade de operação do MIT é aproximadamente contante e empre menor que a velocidade íncrona, por eta razão ete motor é também chamado motor aíncrono. Neta nota erá analiado o comportamento dete motor em regime permanente. Campo Magnético Girante O enrolamento do etator de um motor trifáico ão ditribuído ao longo do entreferro do motor de forma a produzir uma fmm com caracterítica aproximadamente enoidai e com defaagem de π/3 radiano elétrico. Uma máquina de pólo pode er repreentada equematicamente pela figura.

2 Figura : Ditribuição do enrolamento do etator de um MIT de doi pólo. Deprezando-e o efeito da ranhura, ou eja,coniderando que o entreferro é contante e que a corrente entrando e aindo no condutore poam er repreentada por uma corrente concentrada, pode-e repreentar a fmm produzida pela fae "a" em função do ângulo epacial do entreferro θ, coniderando que no eixo nético da fae "a" θ = 0 pode er repreentada pela forma de onda apreentada na figura. Figura : fmm produzida pelo enrolamento ditribuído da fae a. Eta forma de onda pode er decompota em érie de Fourier e, tomando-e algum cuidado com o epaçamento entre a ranhura, pode-e minimizar a harmônica de baixa

3 ordem de forma que a repreentação da fmm produzida por uma corrente i a pode er dada por uma função coenoidal do ângulo θ. N F a ( θ = ka ia coθ ( onde k a é um fator que leva em conideração a ditribuição do enrolamento, N é o número de epira da bobina "a" e i a o valor intantâneo da corrente na fae "a". De forma análoga é fácil obervar que a fmm produzida pelo outro enrolamento ( b e c podem er ecrita por: N F b ( θ = kb ib co( θ π / 3 ( N F c ( θ = kc ic co( θ + π / 3 (3 Se a corrente aplicada na bobina for trifáica e equilibrada pode-e perceber facilmente que a fmm produzida por cada enrolamento terá um comportamento pulante ao longo do eu eixo nético. N F a ( θ = ka I coωt coθ N F b ( θ = kb I co( ωt π / 3 co( θ π / 3 (4 N F c ( θ = kc I co( ωt + π / 3 co( θ + π / 3 A fmm reultante erá dada pela oma de cada uma deta onda pulante no eu repectivo eixo. Fazendo a oma obtém-e: 3 N F ( θ = k I co( ωt θ (5 A caracterítica deta fmm (F é diferente da fmm decrita por (4. Oberva-e que eta coenóide tem amplitude contante e e deloca em θ a medida que o tempo paa. Ete tipo de onda é chamado de trafegante. A velocidade angular deta onda que e deloca no entreferro é ω. Concluindo: o efeito de corrente defaada no tempo, circulando em bobina defaada no epaço, produz um campo nético girante no entreferro. 3

4 3 Tenão Induzida Conidere uma bobina parada no rotor. Qual eria a tenão induzida neta bobina e foem aplicada tenõe trifáica no etator? Tenõe trifáica no etator produzem corrente trifáica que, como foi vito no item anterior, produzem um campo nético girante. O fluxo concatenado com a bobina (parada do rotor vai variar enoidalmente no tempo. A tenão induzida erá dada por: d e = λ (6 dt Onde o ubcrito indica o enrolamento do rotor. Para calcular a variação do fluxo concatenado com a bobina do rotor (λ é precio calcular o fluxo. φ = BdA (7 B θ = B coθ (8 ( máx φ = π π B ( θ lrdθ (9 Onde l é o comprimento do rotor (ou a altura do cilindro do rotor, r é o raio do entreferro (praticamente igual ao raio do rotor. Portanto: φ = B máx lr (0 Como ete fluxo gira no entreferro a uma velocidade ω, o fluxo concatenado com a bobina (parada do rotor erá dado por: λ = N φ coωt ( Aplicando ( em (6 obtém-e: e = ωn φ enωt ( O valor rm deta tenão enoidal induzida erá: π E = fn φ = 4, 44 fn φ (3 4

5 Oberva-e que a tenão induzida é função da freqüência, do fluxo e do número de epira do rotor. Normalmente a bobina do rotor ão ditribuída ao longo do entreferro. O fluxo total concatenado pela N epira é menor que a oma algébrica do fluxo em cada uma da epira. Para levar em conta ete efeito, ua-e o coeficiente de ditribuição do enrolamento K W. Uma expreão mai correta para o valor rm da tenão induzida é dado por: E = 4, 44 fkw N φ (4 4 Funcionamento do Motor de Indução Trifáico a otor parado em aberto O fluxo nético girante no entreferro que induziu a tenão no rotor calculado no item anterior, induz também tenõe no primário. Chamando de E a tenão do primário, teme: E = 4, 44 fkwnφ (5 Como o coeficiente de ditribuição ão número menore que um e, normalmente, muito parecido, é poível relacionar a tenõe do etator e do rotor com a de um tranformador de doi enrolamento: E N (6 E N É importante lembrar também que a tenão E é diferente da tenão aplicada no etator V. Exitem dua queda de tenão no etator: a queda de tenão na reitência da bobina e a queda de tenão devido à diperão. O comportamento do motor de indução é emelhante ao do tranformador. A variação do fluxo concatenado, no cao do tranformador, é devido à circulação de corrente alternada no primário e, no cao do motor, devido ao campo nético girante. Outra diferença intereante é que a tenão induzida no enrolamento parado do rotor pode etar adiantada ou atraada em relação à tenão induzida no etator. Para ito bata alterar a poição do rotor. Toda eta análie etá endo feita por fae. Deta forma, o MIT pode er uado como um tranformador defaador. E = E 0 E = E β (7 5

6 Uando eta caracterítica de tenão induzida no rotor em função da poição mecânica (β, o motor de indução pode também er uado como um controlador de tenão. A figura motra a tenão de aída. Figura 4 A tenão de aída pode variar de zero até dua veze a tenão de entrada de forma contínua. Ete ajute de tenão não é muito uado devido ao elevado preço, a grande diperão e a corrente de netização neceária para produzir um fluxo na relutância do entreferro. b otor em movimento e em curto Se a bobina do rotor forem curto circuitada a tenão induzida vai provocar a circulação de uma corrente. Ea corrente etará limitada apena pela reitência do rotor ( e pela diperão do enrolamento do rotor (L. Conidere inicialmente que o rotor eteja rodando à velocidade íncrona (ω. Por alguma razão hitórica a velocidade do motore de indução é dada em rotaçõe por minuto (rpm. Como: π ω = n (8 60 A tranformação da velocidade de radiano por egundo (rad/ para rpm é direta. Vai-e uar n para indicar a velocidade do rotor. Então, nete cao particular: n = n (9 Onde n é a velocidade íncrona, ou eja, a velocidade de rotação do campo nético girante em rotaçõe por minuto (rpm. Para uma máquina de p pólo, tem-e: 0 n = f (0 p 6

7 Nete cao, não haverá variação do fluxo na bobina do rotor, portanto, não haverá nem tenão induzida nem corrente. Sem corrente não há torque. Conclui-e que o MIT não pode operar na velocidade íncrona. Por eta razão é também chamado de motor aíncrono. A velocidade relativa do rotor em relação ao campo nético girante é chamada de ecorregamento (. n n = ( n Tomando o rotor como referência, que etá girando a uma velocidade n, o campo nético girante varia na bobina do rotor na chamada velocidade de ecorregamento. n = n n ( A freqüência da tenão induzida erá igual à freqüência da variação do fluxo, portanto, igual à freqüência de ecorregamento. 0 n = f (3 p Onde f é a freqüência da corrente de alimentação do etator, normalmente a freqüência íncrona. p f = n f 0 = (4 Onde f é a freqüência da tenão induzida na bobina do rotor. Como foi vito, o valor da tenão induzida é proporcional à freqüência, então: E ( = 4, 44 f N φ KW = E (5 O que ocorre no rotor, portanto, é a indução de uma tenão trifáica na freqüência de ecorregamento (f = f. Se o rotor etiver curto-circuitado, haverá a circulação de uma corrente trifáica no rotor de freqüência f. Foi vito no item anterior que uma corrente trifáica circulando em bobina defaada provoca um campo nético girante na velocidade da freqüência induzida. O campo nético girante do rotor terá, portanto, a velocidade do ecorregamento (n = n. 7

8 Vito do etator, a velocidade do campo produzido pelo rotor erá a uperpoição do efeito da velocidade de rotação do rotor e do campo nético girante produzido pela corrente no rotor: n + n = ( n + n = n (6 O doi campo rodam em incronimo na mema velocidade, eja qual for a freqüência da corrente induzida no rotor. Ete doi campo (que rodam incronamente no entreferro podem er viualizado como doi imã um tendendo a e alinhar com o outro de forma a minimizar a energia armazenada no entreferro. Produz-e, deta forma, um torque contante no eixo do rotor. Exemplo Um motor de indução trifáico de 30 V, 50 Hp, 60 Hz, 6 pólo, entrega a potência nominal com um ecorregamento de 5%. Calcular: a A velocidade do campo nético girante, n. b A freqüência da corrente do rotor. c A velocidade do rotor. d A tenão induzida na bobina do rotor upondo que a relação de tranformação eja 3:. Solução 0 a n = f = 00rpm p b f = f = 0, Hz = c n = ( n = 0,95 00 = 40rpm N N 30 d E ( = E = E V = 0,05 =, V / fae N N Modo de operação do MIT a Motor A forma normal de operação do MIT é como motor. A velocidade de rotação fica entre zero e a velocidade íncrona. 8

9 0 n n 0 (7 b Gerador Se o MIT for acionado mecanicamente acima da ua velocidade de rotação do campo girante, (n > n, o torque produzido erá negativo, ou eja, o campo nético do rotor etará a frente do campo do etator. A corrente que circulam no enrolamento do etator produzem um campo que tende a frear o movimento do rotor. Uma forma poível de e utilizar o motor como gerador é uando uma fonte controlada com freqüência variável. eduzindo a freqüência da corrente de alimentação o campo produzido ficará mai lento que a velocidade do rotor. A velocidade do rotor não e altera intantaneamente. Ete proceo é chamado de frenagem regenerativa. c Frenagem O terceiro modo de operação é o de frenagem rápida. Invertendo a ligação de dua fae do etator, o campo nético paa a girar no entido opoto. Ete efeito provoca a inverão de rotação do rotor. Se a troca de fae é feita rapidamente e em eguida o motor é deligado ele ofrerá uma parada bruca. Para algun tipo de acionamento eta frenagem rápida é importante. Exemplo Qual o ecorregamento do motor apó a inverão de dua fae? Solução n n = n A velocidade de rotação do rotor, que é empre aproximadamente igual à velocidade íncrona, etará no entido opoto ao campo nético girante. Então: n n = d Motor de indução invertido Se for aplicada uma tenão trifáica no enrolamento do rotor, a circulação da corrente trifáica vai produzir um campo nético girante no entreferro. Ete campo induz tenõe no enrolamento do etator. Se o enrolamento do etator forem curto circuitado haverá a circulação de corrente trifáica e a produção de um torque. 9

10 Supondo que o rotor eja fixo, o etator vai rodar. Algun ventiladore ão feito deta forma. 6 Circuito Equivalente do Motor Vamo deenvolver o circuito equivalente do MIT. A decrição do motor atravé do eu circuito equivalente ajuda a prever o comportamento do motor em divera ituaçõe operativa em regime permanente. Toda a análie erá feita por fae. Como foi dito, o MIT é compoto por bobina acoplada neticamente. A bobina do etator, quando ligada a uma fonte trifáica de tenão alternada, produzem um campo nético girante na freqüência da corrente da rede. O campo nético produzido pela corrente induzida no rotor também gira à mema velocidade íncrona (n. Evidentemente, o fluxo reultante da compoição do fluxo produzido pelo rotor e etator, também gira no entreferro na velocidade íncrona. Ete campo induz uma tenão no etator na freqüência da rede (f. No rotor a tenão induzida é na freqüência de ecorregamento (f = f. O fluxo variando em uma bobina no leva a uar o circuito equivalente do tranformador. É intereante repreentar a indutância de netização e a perda no ferro no lado do etator. a Etator Onde Figura 5: Circuito equivalente do etator V tenão fae-neutro do etator; 0

11 reitência do enrolamento do etator; X = jωl reatância de diperão do etator; E tenão fae-neutro induzida no etator; X = jωl reatância de netização; e n reitência de perda no núcleo. A diferença principal entre ete circuito e o primário de um tranformador é o valor numérico da reatância de netização. De fato, como a indutância de netização é inveramente proporcional à relutância e a relutância do entreferro é muito maior que a relutância do tranformador, o valor numérico da reatância no tranformador é muito grande e pode, normalmente, er deprezada. No cao do motor, a reatância é relativamente pequena e não pode er deprezada. A corrente de netização em motor de indução é da ordem de 30% da corrente de carga podendo chegar, em alguma ituaçõe, até a 50%. No cao do tranformador eta corrente é relativamente pequena (menor que 5% e, normalmente, é deprezada. b otor A repreentação do rotor é muito imple. É a tenão induzida em um enrolamento em curto circuito. A impedância vita pela tenão erá a reitência do enrolamento ( e a indutância de diperão (L. Se E é a tenão induzida no rotor parado, como foi vito, a tenão induzida no rotor em rotação erá E. Figura 6: Circuito equivalente do rotor. A freqüência do que ocorre no rotor é a freqüência de ecorregamento (f = f. O valor faor de corrente é dado por:

12 I = (8 E + jx Que pode er reecrito como: I = (9 + jx E A dua equaçõe acima podem parecer iguai ma não ão. A primeira etá na freqüência da tenão induzida no rotor (f. A egunda etá na freqüência da rede (f. Eta equação motra o que ocorre no rotor vito do etator. A potência diipada na equação (8 é dada por: P = (30 I Ete valor correponde à perda no enrolamento do rotor. A potência na equação (9 repreenta o que o etator tranfere para o entreferro. Ela é uualmente chamada de potência de entreferro ou, P gap. P gap = I (3 Como em operação normal o ecorregamento é inferior a 0%, a potência tranferida para o entreferro é muito maior que a perda no enrolamento do rotor. Em algun cao é conveniente dividir a potência do entreferro em dua parcela: a primeira relativa à perda, a outra relativa a potência mecânica diponível no eixo. P mec ( = I (3 Evidentemente: P gap Pmec + P = (33 P gap = ( = I + I I (34 Para repreentar eta diferença, o circuito equivalente do rotor, vito do etator, pode er repreentado pela figura 7.

13 Figura 7: Circuito equivalente do rotor É intereante obervar a relação entre a trê potência que foram definida. P gap P mec P potência de entreferro potência mecânica diponível no eixo perda no enrolamento do rotor. Se a potência tranferida para o entreferro for igual a, a perda no rotor erão iguai a e a potência diponível no eixo erá (-. Quanto maior o ecorregamento menor erá o rendimento do motor. A faixa normal de operação do MIT é empre para ecorregamento menore que 0%. A potência de aída (P out é empre menor que a potência diponível no eixo. A diferença ão a perda mecânica de ventilação e atrito. Voltando ao circuito equivalente, oberva-e que a diferença entre a tenõe E e E é dada pela relação de tranformação entre a bobina. Normalmente conidera-e que o coeficiente de ditribuição do enrolamento do etator e do rotor ão iguai. Então, refletindo o que ocorre no rotor para o etator tem-e: E ' ' X ' N = N N = N N = N E X (35 A grandeza com apótrofo correpondem ao valore em ohm refletido ao etator. Em toda a análie do motor de indução o que interea é o circuito equivalente refletido ao 3

14 etator. Para não obrecarregar a notação, no texto a eguir, vai-e eliminar o apótrofo abendo que etamo falando do valor da reitência e da reatância refletido ao etator. O circuito equivalente por fae erá dado por: Figura 8: Circuito equivalente por fae do MIT. Como eperado, o circuito equivalente é muito parecido com o do tranformador. Exemplo 3 Um motor de indução trifáico de 0 HP, 450 V, 4 pólo, 60 Hz, 730 rpm, opera acionando a ua potência nominal. A perda mecânica ão de 860 W. Qual a potência tranferida para o entreferro? Solução P out = (W/HP = 4.90 W P mec = P out + Perda(mec = = W = n n n = = 3,9% 800 P Pmec = = 6.48,5 ( gap W 6. Simplificaçõe no Circuito Equivalente do MIT Oberva-e na figura 8 que, para cada velocidade de operação, o circuito equivalente apreenta uma configuração diferente. Oberva-e ainda que não é poível deprezar a reatância de netização. A implificação poível (e recomendável do circuito equivalente conite em repreentar a perda no ferro como parte da perda mecânica. A perda no núcleo, repreentada no circuito equivalente pela reitência n, ão proporcionai à freqüência. Para baixo valore de ecorregamento a freqüência da 4

15 corrente induzida no rotor é baixa. A perda devem er menore. Portanto, a repreentação pela reitência contante n não é precia. Por outro lado, para baixo valore de ecorregamento (na operação normal do MIT a perda por atrito e ventilação aumentam. Em geral ela ão proporcionai à velocidade. Para juntar ete doi efeito opoto, o IEEE recomenda que a perda no ferro e a perda por atrito e ventilação ejam repreentada em conjunto. Ete conjunto é normalmente chamado de perda rotacionai (P rot. Com eta implificação o circuito equivalente é motrado pela figura 9. Figura 9: Circuito equivalente implificado Oberve que, nete cao, o circuito implificado repreenta melhor o que ocorre no motor que o circuito completo. Ete modelo erá uado na análie do MIT do próximo iten. 6. Thévènin Equivalente Para analiar o deempenho de um motor, em função da carga, é intereante implificar o circuito de forma a não ter que calcular a corrente de netização para cada velocidade. Para aber o que ocorre no rotor (refletido ao etator ua-e o circuito Thevenin equivalente. O circuito equivalente é motrado abaixo. Figura 0: Circuito Thevenin equivalente A tenão de Thevenin, V, é calculada pelo divior de tenão: 5

16 V = X V ( (36 / + ( X A impedância de Thevenin, Z, é dado pelo paralelo: jx ( + jx Z = = + + j( X jx (37 Então = X + ( X (38 X X X ( X = (39 + ( X Normalmente, não é neceário fazer nenhum tipo de implificação para o cálculo de V e de Z, no entanto, para avaliar a ordem de grandeza da grandeza calculada, pode-e fazer a eguinte conideração: Então: << X (40 ( V X V (4 ( X X (4 ( X Coniderando ainda que X << X, tem-e: X X (43 Para finalizar, é neceário medir o parâmetro do circuito equivalente do motor. 7 Enaio em vazio e com o rotor bloqueado 6

17 O enaio em vazio é feito aplicando a tenão nominal no etator (na freqüência da rede e deixando o rotor livre, em carga mecânica. A potência ativa medida nete enaio difere da perda rotacionai apena da perda no cobre do etator. É bom lembrar que a perda rotacionai repreentam o atrito, a ventilação e a perda no núcleo. O enaio com o rotor bloqueado é emelhante ao enaio em curto circuito do tranformador e é uado para medir a reitência e a reatância de diperão. Tanto a reitência quanto a diperão variam com a freqüência. ecomenda-e, quando for poível, fazer o enaio com o rotor bloqueado com tenão inferior à tenão nominal e com freqüência reduzida. A freqüência da corrente do rotor é a freqüência de ecorregamento e, normalmente, é muito menor que a nominal. O cálculo do parâmetro do circuito equivalente vão er feito atravé de um exemplo. Exemplo 4 Um motor de indução trifáico, 60 HP, 00 V, 6 pólo, 60 Hz, tem a reitência do etator por fae medida igual a,8 ohm. Calcular o parâmetro do circuito equivalente do motor abendo que foram feito o enaio em vazio e com o rotor bloqueado e obtido o eguinte valore: a Enaio em vazio (NL V NL =.00 V f = 60 Hz I NL = 4,5 A P NL =.600 W b Enaio com rotor bloqueado (BL. Solução V BL = 70 V f BL = 5 Hz I BL = 5 A P BL = W Do enaio em vazio tem-e: P P 3.. I = 600 3,8 4,5.49,9 W rot = NL ` NL = O circuito equivalente em vazio é parecido com o circuito do tranformador em aberto. De fato, como n n, 0, /. 7

18 .00 V = =.70 V 3 Z NL V.70 = = = 8, 6Ω I 4,5 NL A potência medida no enaio em vazio e refere à perda no cobre do etator e à perda rotacionai, então: X NL NL PNL.600 = = = 6, 34Ω 3. I 3 4,5 NL = X = Z = 8, 03Ω NL NL Do enaio com o rotor bloqueado, vem: BL PBL = = = 4, 8Ω 3I 3 5 BL BL = = Ω Uando o memo procedimento do cálculo da impedância de Thevenin, tem-e: = X + ( X X = X X + ( X ( X Coniderando << (X, vem: ( X X X X A impedância de rotor bloqueado erá: 8

19 Z BL VBL 70 = = = 6, 4Ω I BL X BL = Z = 6,4 4,8 = 3, 98Ω BL BL Como ete enaio não foi feito na freqüência nominal: X 60 60Hz = X (5 = 5, 9Ω 5 BL ( BL Eta reatância correponde à diperão do primário e o paralelo da netização com a diperão do ecundário. Não é poível, com ete enaio, iolar cada um dete parâmetro. O que e faz ão dua implificaçõe. Depreza-e a netização e conidera-e que a diperõe do primário e do ecundário ejam iguai. X BL = X + X X X X BL = X = = 7, 96Ω Com eta implificação é fácil calcular a reatância de netização. X = X = 73, 04Ω NL X Finalmente, ( X =, Ω X Todo o parâmetro foram calculado e o circuito equivalente completamente definido. 8 Caracterítica de operação do MIT O circuito equivalente deenvolvido no item anterior permite determinar a caracterítica de operação do MIT. Uma caracterítica importante é a variação do torque com a velocidade. a Torque em função da velocidade A expreão para o torque pode er derivada diretamente da definição da potência diponível no eixo: 9

20 Pmec T mec = (44 ω Como ω = ( ω P mec = ( P gap (45 Então T mec Pgap = (46 ω A potência tranferida para o entreferro já foi calculada em (3, coniderando a potência trifáica tem-e: P gap = 3 I (47 Para calcular o torque em função da velocidade é precio conhecer o módulo da corrente do rotor ao quadrado. I V = (48 ( + + ( X Então: T mec V = 3.. (49 ω ( + + ( X É poível traçar a curva (T x n já que velocidade (n e ecorregamento etão relacionado. Quando a velocidade varia de 0 à velocidade íncrona (n, o ecorregamento varia de a 0. Ante de traçar a curva exata convém obervar que, para pequeno ecorregamento, o conjugado é diretamente proporcional ao ecorregamento. De fato, para pequeno: T mec V 3. (50 ω 0

21 No outro extremo, durante a partida onde o valor de é próximo da unidade, a reatância ão maiore que a reitência e o torque fica inveramente proporcional ao ecorregamento. Nete cao: T mec V 3.. (5 ( X ω A caracterítica T x n é motrada na figura T (%máx n (rpm Figura : Caracterítica T x n Oberva-e que, na partida, o torque é diferente de zero e que, na velocidade íncrona (n ele é nulo, como foi vito. Oberva-e também que a caracterítica paa por um ponto de máximo. Para determinar o ecorregamento onde ocorre o máximo torque ( Tmáx bata derivar a expreão (49 e igualar a zero. Tmáx / = ( + ( X (5 É poível chegar à mema concluão por caamento de impedância no circuito equivalente de Thevenin. Subtituindo o ecorregamento de máximo torque na expreão do torque obtém-e: T máx = 3 ω + ( V + ( X / (53

22 É intereante obervar que o torque máximo independe da reitência do rotor (. A velocidade onde ocorre o máximo torque diminui com o aumento da reitência, no entanto o eu valor é o memo. A figura motra a caracterítica conjugado velocidade, em porcentagem do conjugado máximo, de uma máquina de 4 pólo, com trê valore diferente de reitência do rotor. 0,00 00,00 torque (%máx 80,00 60,00 40,00 0,00 0, velocidade (rpm Figura : T x n para trê valore diferente de É poível ajutar uma reitência externa ao rotor (de um motor bobinado para obter o torque máximo em qualquer velocidade. Oberve também que a reitência externa ao rotor pode er uada para controlar a velocidade. Se a reitência do etator ( for pequena comparada com a diperão (X, então, pode-e etimar um valor aproximado para o ecorregamento de máximo torque e para o torque máximo. Tmáx (54 ( X T máx 3 ω ( X V (55 Quanto maior a diperão, menor erá o torque máximo. A relação entre o torque máximo e o torque também pode er facilmente obtida:

23 T T máx mec ( + + ( X =. (56 ( Tmáx + + ( X Tmáx Se a reitência do etator ( e, por coneqüência, a reitência de Thevenin forem deprezada: T T máx mec ( + ( X. (57 ( + ( X Tmáx Tmáx Para pequeno valore de ecorregamento: T T máx mec ( + ( X. (58 ( + ( X Tmáx Tmáx Subtituindo (54 na expreão (58 tem-e: T T máx mec ( Tmáx. (59 Tmáx ( + ( Tmáx Então: T T máx mec Tmáx + (60 Tmáx b Corrente do Etator A corrente do motor, por fae, é dada pela relação entre a tenão aplicada e a impedância vita do circuito equivalente. V I = (6 ( + jx + [ jx //( + jx ] 3

24 Oberve que a corrente do etator é diferente da corrente do Thevenin equivalente. O valor máximo do módulo da corrente ocorre na partida quando =. Dado o parâmetro de um motor de indução trifáico, é fácil traçar a curva do módulo da corrente em função da velocidade. A figura motra eta caracterítica. 0,00 00,00 80,00 60,00 40,00 0,00 0, Figura : Corrente do etator (%máxima em função da velocidade em rpm Note que nete exemplo o motor tem quatro pólo e a corrente máxima é da ordem de 5 veze a corrente de operação normal. c Fator de potência Para e calcular o fator de potência do MIT bata obter o coeno da defaagem entre a tenão e a corrente de entrada. A figura 3 motra um exemplo de cálculo do fator de potência em função da velocidade para uma máquina de 4 pólo. 4

25 fator de potência,00 0,90 0,80 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,0 0,0 0, velocidade (rpm Figura 3: fator de potência em função da velocidade (rpm O fator de potência de um MIT é empre indutivo e, para que ele opere próximo da unidade é precio que o ecorregamento eteja próximo de zero. d endimento O rendimento, por definição, é a relação entre a potência de aída e a potência de entrada. P out η = (6 P in A potência de entrada é dada por: P in = 3V I coφ (63 Eta potência difere daquela que paa no entreferro (P gap da perda no cobre do etator. A potência de aída (P out difere da potência diponível no eixo (P mec da perda rotacionai (P rot. P = 3 I + (64 in P gap P out = P P (65 mec rot Deprezando-e a perda no cobre e a perda rotacional, o rendimento pode er calculado aproximadamente por: 5

26 Pmec η = ( (66 P gap A equação motra que quanto mai perto da velocidade íncrona maior erá o rendimento (ideal do motor. A figura 4 motra a caracterítica rendimento veru velocidade para um motor típico de 4 pólo. rendimento,00 0,90 0,80 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,0 0,0 0, velocidade (rpm Figura 4: rendimento (% x velocidade (rpm Exemplo 5 Conidere um MIT, 60 Hz, 500 V, 740 rpm, 4 pólo, com o eguinte parâmetro: = 0,3 Ω = 0,5 Ω X = X = 0,55 Ω X = 3 Ω P rot =.500 W Calcular: a O torque de partida b O torque máximo c A velocidade onde ocorre o torque máximo d A corrente de partida e O ecorregamento nominal f A corrente do motor em condiçõe nominai. g O rendimento do motor em condiçõe nominai. Solução 6

27 a T(partida = 5,49 Nm b T máx = 450,97 Nm c Tmáx =,0% d I (= = 36,73 A e = 3,33% f I n = 37,65 A g η= 88% 9 Efeito da reitência do rotor Foi vito no item anterior que o torque máximo (T máx independe do valor da reitência do rotor (. No entanto, a velocidade onde ocorre é função do valor dea reitência. É intereante uar ea caracterítica para, por exemplo, aumentar a aceleração da máquina durante a partida. A corrente de partida do motor, como foi vito, é muito maior que a corrente nominal. Se o motor demora a partir, ele etará ujeito a alto valore de corrente durante muito tempo podendo e danificar. O torque acelerante do motor é a diferença entre o torque elétrico e o torque mecânico da carga. Quanto maior for o torque de partida, mai rápida erá a aceleração do motor e menor erá o degate provocado pela alta corrente da partida. Acrecentar reitência em érie com o rotor, como foi vito na figura, produz ete efeito além de reduzir a corrente durante a partida. Em operação normal é intereante retirar a reitência externa para que o motor opere com ecorregamento mai baixo e com maior rendimento. O ideal, portanto, é colocar reitência na partida e retirar em operação normal. a rotor gaiola de equilo Para e obter ete efeito em motore com o rotor curto circuitado, onde não e tem aceo ao enrolamento do rotor, utiliza-e do efeito da variação da impedância com a freqüência para aumentar a reitência na partida e diminuir em operação normal. A figura 5 motra a linha de fluxo produzida por um barramento alojado no rotor de um motor de indução. 7

28 Figura 5: ranhura profunda Dividindo-e a eção tranveral do barramento em divera camada é fácil obervar que a indutância da camada mai profunda erá maior que a indutância da camada uperiore. Durante a partida (n = 0, =, a freqüência da corrente do rotor é igual a freqüência da rede. O efeito da reatância na impedância total é grande. A corrente não e ditribui de forma uniforme no condutor aumentando, aim, a ua reitência efetiva. Em operação normal, em baixa freqüência, o valor da reatância diminui fazendo com que a corrente e ditribua de forma mai uniforme, aumentando a área efetiva do condutor e diminuindo o valor da reitência. O deenho da ranhura do rotor pode fazer com que o valor da reitência fique trê veze uperior na partida em relação ao eu valor em operação normal. Ete comportamento produz um alto torque de partida e um bom rendimento em operação normal. É poível obter o memo efeito uando doi condutore (ou, como é chamado, um barramento duplo no rotor. 0 Clae do Motore de Indução A clae do motore de indução trifáico ão definida pela NEMA (National Electrical Manufacturer Aociation em função da caracterítica de torque em função da velocidade do motor. Cada motor tem uma aplicação diferente. Clae A: baixa reitência do rotor. Alto rendimento 8

29 0,5% < <,5% Clae B: Clae C: Clae D: Caracterítica parecida com a Clae A com menore corrente de partida. Alta diperão; Bom rendimento. Alto conjugado; Baixa corrente de partida. Altíimo conjugado de partida 8% < < 5%; Baixo rendimento; Motore de partida intermitente. Controle de velocidade O motor de indução opera praticamente a velocidade contante. É intereante notar que, na faixa normal de operação o eu comportamento é etável. Um aumento da carga provoca redução da velocidade e o coneqüente aumento do torque elétrico. Grande variaçõe de carga provocam pequena variaçõe na velocidade devido à inclinação acentuada da caracterítica (T x n na faixa normal de operação. Algun acionamento exigem o controle da velocidade. Para ete acionamento, antigamente, eram uado o motore de corrente contínua pela facilidade no controle. No entanto, o motor de indução é mai barato e exige menor manutenção. O dipoitivo de eletrônica de potência permitiram a criação de acionadore com freqüência variável que permitem o controle da velocidade do MIT. a Mudança no número de pólo. Como foi vito, a velocidade de rotação do campo nético girante (n é proporcional ao número de pólo (p. 0 f n = (67 p É poível ligar o enrolamento do etator de forma a alterar o eu número de pólo. Ete equema permite o controle de velocidade por degrau e é uado com o MIT gaiola já que não precia fazer nada com o enrolamento do rotor. 9

30 b Controle da tenão de entrada. O torque é proporcional ao quadrado da tenão aplicada. Variar a tenão muda o ponto de operação do motor. Exemplo 6 Uando o dado do exemplo anterior, traçar a caracterítica torque veru velocidade para o motor de indução trifáico uando a tenão nominal, 70% da tenão nominal e 50% da tenão nominal. Solução 500,00 450,00 400,00 350,00 300,00 50,00 00,00 50,00 00,00 50,00 0, Figura 6: T x n variando a tenão de entrada. Oberve que para um torque mecânico contante de 50 Nm ete motor terá trê velocidade diferente dependendo da tenão aplicada no enrolamento do etator. A redução da velocidade implica em aumento do ecorregamento e coneqüente redução da eficiência. A faixa de variação da velocidade com ete tipo de controle não é muito grande nem muito eficiente. A tenão de entrada pode er controlada por um autotranformador ou por um circuito tiritoriado de variação de tenão. É poível obervar também da figura 0 que a redução tenão de entrada reduz o torque de partida podendo fazer com que o motor não funcione. 30

31 c Controle da freqüência A velocidade do campo nético girante é definida pela freqüência da corrente trifáica aplicada no motor. A velocidade do motor depende da velocidade do campo girante. Controlar a freqüência da corrente aplicada, portanto, é uma forma de controlar a velocidade. Exitem divero equipamento que permitem o controle da freqüência. Equematicamente, tem-e: Figura 7: Controle de velocidade atravé da freqüência. Normalmente, o controle de freqüência é feito em conjunto com o controle de tenão. A tenão interna da máquina, por fae (E, já foi calculada: E = 4, 44 fnφkw (68 A tenão interna difere da tenão aplicada da queda de tenão reitiva e da queda de tenão na reatância de diperão. Deprezando eta queda, tem-e V E. Com eta conideraçõe: V φ = k (69 f O fluxo é proporcional à relação entre tenão e freqüência. Não é poível reduzir a freqüência mantendo a tenão contante porque a máquina atura. Ete tipo de controle é chamado V/f contante. Para menore freqüência a tenão é reduzida para manter o fluxo e o conjugado contante. Para freqüência maiore a tenão não pode aumentar e há uma redução do fluxo e do torque no motor. 3

32 Ete tipo de controle permite uma grande variação da velocidade para uma mema carga mecânica. Além dito, como a operação ocorre para baixo valore de ecorregamento, é alta a eficiência do motor. d Controle atravé de reitência no rotor. Já foi vito que a caracterítica (T x n varia com a incluão de reitência externa trifáica ao circuito do rotor (Figura. Para um conjugado mecânico contante a incluão da reitência externa muda a velocidade de rotação do motor. Oberve que a redução da velocidade provoca aumento do ecorregamento e a redução da eficiência do motor. Exitem forma mai ofiticada de incluão de reitência externa para facilitar o controle do motor. Na figura 8 é motrado um retificador trifáico que alimenta um reitor em paralelo com um IGBT. Ete dipoitivo de eletrônica de potência pode er aberto e fechado atravé de um comando externo. Dependendo do controle do dipoitivo o valor efetivo da reitência varia proporcionando o controle da velocidade. Figura 8: controle de velocidade com reitor no circuito do rotor Partida do Motor de Indução Durante a partida (n = 0 o ecorregamento é igual à unidade e a impedância vita pela tenão aplicada é pequena. Deta forma, a corrente de partida pode chegar a valore elevado (até dez veze a corrente nominal. Grande corrente de partida ão empre um problema. Se a partida for lenta pode danificar o motor. Se a alimentação do motor for feita atravé de um longo alimentador, a queda de tenão pode prejudicar o funcionamento do motor e de outro equipamento ligado próximo ao motor. A redução da corrente de partida é obtida, normalmente, atravé da redução da tenão de entrada. Exitem vária forma de e reduzir a tenão aplicada. Como o torque de partida 3

33 é proporcional ao quadrado da tenão (como motra a figura 6, é precio atenção para que a redução da tenão não provoque o travamento do rotor. Um do método de redução é alimentar o motor com um autotranformador controlado. Quando o motor e aproxima da velocidade nominal o autotranformador é retirado atravé de um chaveamento. A figura 9 motra o equema. Figura 9: Partida com autotranformador, por fae. Durante a partida A é aberto e B fechado. Em operação normal, A é fechado e B aberto. Outra forma comum de e acionar um MIT durante a partida é atravé da ligação Y. Na partida a tenão aplicada no enrolamento do etator é a tenão fae neutro (conexão Y ou etrela. Durante a operação normal aplica-e a tenão de linha no enrolamento do etator. A redução no torque de partida é de /3. O equema é motrado na Figura 0. Figura 0: partida Y. Durante a partida, A é aberto, B fechado. Em operação normal, A fechado, B aberto. Finalmente, é poível alimentar o motor com uma fonte chaveada controlada como motrado na figura 7. Além do controle da partida, a fonte faz também o controle da velocidade. 3 eferência Bibliográfica [] SEN, P.C. Principle of Electric Machine and Power Electronic, New York, John Wiley and Son,

34 [] MATSCH, L. W., MOGAN, J. D., "Electronetic and Electromechanical Machine", Harper and ow, NY, 986. [3] FITZGEALD, A. E., KINSLEY, C., KUSKO, A., "Máquina Elétrica", McGraw Hill, São Paulo, 979. [4] DEL TOO, V., "Fundamento de Máquina Elétrica", Prentice Hall do Brail, io de Janeiro, 994. [5] NASA, S. A., "Electric Machine and Tranformer", Macmillan, NY, 984. [6] NASA, S. A., "Máquina Elétrica", Coleção Schaum, McGraw-Hill, São Paulo, 984. [7] SLEMON, G.., "Equipamento Magnetelétrico", Livro Técnico e Científico, São Paulo,

EXPERIÊNCIA 7 CONVERSORES PARA ACIONAMENTO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

EXPERIÊNCIA 7 CONVERSORES PARA ACIONAMENTO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA E DE COMPUTAÇÃO - UNICAMP EE-832 - LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA INDUSTRIAL EXPERIÊNCIA 7 CONVERSORES PARA ACIONAMENTO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 7. Introdução A máquina de corrente

Leia mais

= T B. = T Bloco A: F = m. = P Btang. s P A. 3. b. P x. Bloco B: = 2T s T = P B 2 s. s T = m 10 B 2. De (I) e (II): 6,8 m A. s m B

= T B. = T Bloco A: F = m. = P Btang. s P A. 3. b. P x. Bloco B: = 2T s T = P B 2 s. s T = m 10 B 2. De (I) e (II): 6,8 m A. s m B eolução Fíica FM.9 1. e Com bae na tabela, obervamo que o atleta etá com 5 kg acima do peo ideal. No gráfico, temo, para a meia maratona: 1 kg,7 min 5 kg x x,5 min. Na configuração apreentada, a força

Leia mais

SITE EM JAVA PARA A SIMULAÇÃO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

SITE EM JAVA PARA A SIMULAÇÃO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS SITE EM JAVA PARA A SIMULAÇÃO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS Reumo Luca Franco de Ai¹ Marcelo Semenato² ¹Intituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia/Campu Jataí/Engenharia Elétrica/PIBIT-CNPQ lucafranco_jty@hotmail.com

Leia mais

Professor Mário Henrique Farias Santos dee2mhfs@joinville.udesc.br

Professor Mário Henrique Farias Santos dee2mhfs@joinville.udesc.br Professor Mário Henrique Farias Santos dee2mhfs@joinville.udesc.br Conceitos preliminares Introdução às máquinas CA e CC Força Magnetomotriz (FMM) de enrolamentos concentrados e de enrolamentos distribuídos

Leia mais

Compensadores. Controle 1 - DAELN - UTFPR. Os compensadores são utilizados para alterar alguma característica do sistema em malha fechada.

Compensadores. Controle 1 - DAELN - UTFPR. Os compensadores são utilizados para alterar alguma característica do sistema em malha fechada. Compenadore 0.1 Introdução Controle 1 - DAELN - UTFPR Prof. Paulo Roberto Brero de Campo O compenadore ão utilizado para alterar alguma caracterítica do itema em malha fechada. 1. Avanço de fae (lead):

Leia mais

Acionamento de Motores CA

Acionamento de Motores CA Fundação Universidade Federal ACIONAMENTOS de Mato Grosso do CA Sul 1 Acionamentos Eletrônicos de Motores Acionamento de Motores CA Prof. Márcio Kimpara Prof. João Onofre. P. Pinto Universidade Federal

Leia mais

DIRETORIA ACADÊMICA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA. Disciplina: Máquinas e Acionamentos Elétricos. Prof.: Hélio Henrique

DIRETORIA ACADÊMICA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA. Disciplina: Máquinas e Acionamentos Elétricos. Prof.: Hélio Henrique DIRETORIA ACADÊMICA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA Disciplina: Máquinas e Acionamentos Elétricos Prof.: Hélio Henrique 2 MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA 2.1 - COMPONENTES DA MÁQUINA CC Fig. 2-1 :

Leia mais

Estrutura geral de um sistema com realimentação unitária negativa, com um compensador (G c (s) em série com a planta G p (s).

Estrutura geral de um sistema com realimentação unitária negativa, com um compensador (G c (s) em série com a planta G p (s). 2 CONTROLADORES PID Introdução Etrutura geral de um itema com realimentação unitária negativa, com um compenador (G c () em érie com a planta G p (). 2 Controladore PID 2. Acção proporcional (P) G c ()

Leia mais

Confrontando Resultados Experimentais e de Simulação

Confrontando Resultados Experimentais e de Simulação Confrontando Reultado Experimentai e de Simulação Jorge A. W. Gut Departamento de Engenharia Química Ecola Politécnica da Univeridade de São Paulo E mail: jorgewgut@up.br Um modelo de imulação é uma repreentação

Leia mais

Máquinas Eléctricas. Motores de indução. Motores assíncronos. Arranque

Máquinas Eléctricas. Motores de indução. Motores assíncronos. Arranque Motore de indução Arranque São motore robuto e barato (fabricado em maa), embora tendo o inconveniente de não erem regulávei. Conequentemente, uma vez definido um binário e uma corrente, ete apena dependem

Leia mais

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Motores elétricos Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Para melhor entender o funcionamento desse

Leia mais

Introdução à Máquina Síncrona

Introdução à Máquina Síncrona Apostila 2 Disciplina de Conversão de Energia B 1. Introdução Introdução à Máquina Síncrona Esta apostila descreve resumidamente as principais características construtivas e tecnológicas das máquinas síncronas.

Leia mais

PEA 2400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 111 PARTE 3 MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA

PEA 2400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 111 PARTE 3 MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA PEA 2400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 111 PARTE 3 MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA: CONSTRUÇÃO PEA 2400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 112 ROTOR SUSTENTADO DENTRO DO ESTATOR POR MEIO DE MANCAIS

Leia mais

Controle de Velocidade de Motores de Corrente Contínua

Controle de Velocidade de Motores de Corrente Contínua Controle de Velocidade de Motores de Corrente Contínua Há várias maneiras para se controlar a velocidade de motores de corrente contínua. A modulação por largura de pulso ( PWM pulse width modulation )

Leia mais

Programa de Formação Técnica Continuada. Categoria de Emprego para Motores CA / CC

Programa de Formação Técnica Continuada. Categoria de Emprego para Motores CA / CC Programa de Formação Técnica Continuada Categoria de Emprego para Motore CA / CC Índice.Introdução.... Chave manuai etrela triângulo.... O motore.... Motore de indução tipo gaiola.... Motore de indução

Leia mais

Capítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS

Capítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS Capítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS 8.1 - Motores de Corrente Contínua 8.2 - Motores de Corrente Alternada 8.3 - Motores Especiais 8.4 - Exercícios Propostos Na natureza a energia se encontra distribuída sob

Leia mais

Gerador CC- Excitação Independente

Gerador CC- Excitação Independente Gerador CC- Excitação Independente Necessidade de uma fonte externa: Outro gerador CC; Retificador (diodo ou controlado); Bateria; etc... Gerador CC- Excitação Independente Analisando o circuito: Rfw ->

Leia mais

Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Lista de Exercícios: Máquinas Elétricas de Corrente Contínua Prof. Clodomiro Vila.

Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Lista de Exercícios: Máquinas Elétricas de Corrente Contínua Prof. Clodomiro Vila. Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Lista de Exercícios: Máquinas Elétricas de Corrente Contínua Prof. Clodomiro Vila. Ex. 0) Resolver todos os exercícios do Capítulo 7 (Máquinas

Leia mais

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Prof a. Katia C. de Almeida 1 Obtenção Experimental dos Parâmetros do Circuito Equivalente do Motor de Indução Monofásico 1.1 Introdução 1.1.1 Motores

Leia mais

Máquinas Elétricas Motores de Indução. Máquinas Assíncronas (Motores de Indução)

Máquinas Elétricas Motores de Indução. Máquinas Assíncronas (Motores de Indução) Máquinas Assíncronas (Motores de Indução) Principais Características Só desenvolve torque fora da velocidade síncrona; Máquina de excitação única; Escorregamento Amplo uso Principais Limitações Máquina

Leia mais

Vestibular 2013 2 a fase Gabarito Física

Vestibular 2013 2 a fase Gabarito Física etibular 203 2 a fae Gabarito Fíica Quetão 0 (alor: 5 ponto) Cálculo da variação da quantidade de movimento A velocidade inicial no momento do impacto erá a velocidade final da queda Aplicando conervação

Leia mais

AÇÕES DE CONTROLE. Ações de Controle Relação Controlador/Planta Controlador proporcional Efeito integral Efeito derivativo Controlador PID

AÇÕES DE CONTROLE. Ações de Controle Relação Controlador/Planta Controlador proporcional Efeito integral Efeito derivativo Controlador PID AÇÕES E CONTROLE Açõe de Controle Relação Controlador/Planta Controlador roorcional Efeito integral Efeito derivativo Controlador PI Controle de Sitema Mecânico - MC - UNICAMP Açõe comun de controle Ação

Leia mais

TRANSFORMADORES DE POTENCIAL

TRANSFORMADORES DE POTENCIAL TRANSFORMADORES DE POTENCIA 1 - Introdução: Tio de TP TP Eletromagnético (TP) TP Caacitivo (TPC) Até 138 k Acima de 138 k Funçõe Báica - Iolamento contra alta tenõe. - Fornecimento no ecundário de uma

Leia mais

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 19

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 19 SEL 39 CONVESÃO ELETOMECÂNICA DE ENEGIA Aula 9 Aula de Hoje Introdução à máquina de indução trifáica (MIT) Caracterítica Báica de uma MIT O enrolamento do etator (armadura) ão conectado a uma fonte de

Leia mais

Motores de Indução ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA

Motores de Indução ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Motores CA Os motores CA são classificados em: -> Motores Síncronos; -> Motores Assíncronos (Motor de Indução) O motor de indução é o motor CA mais usado, por causa de sua

Leia mais

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA. Disciplina: Máquinas e Automação Elétrica. Prof.

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA. Disciplina: Máquinas e Automação Elétrica. Prof. DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA Disciplina: Máquinas e Automação Elétrica Prof.: Hélio Henrique INTRODUÇÃO IFRN - Campus Mossoró 2 MOTORES TRIFÁSICOS CA Os motores

Leia mais

Exercícios Resolvidos de Biofísica

Exercícios Resolvidos de Biofísica Exercício Reolvido de Biofíica Faculdade de Medicina da Univeridade de oimbra Exercício Reolvido de Biofíica Metrado ntegrado em Medicina MEMBRNS HOMOGÉNES Exercício 1. Numa experiência com uma membrana

Leia mais

Modelagem Matemática e Simulação computacional de um atuador pneumático considerando o efeito do atrito dinâmico

Modelagem Matemática e Simulação computacional de um atuador pneumático considerando o efeito do atrito dinâmico Modelagem Matemática e Simulação computacional de um atuador pneumático coniderando o efeito do atrito dinâmico Antonio C. Valdiero, Carla S. Ritter, Luiz A. Raia Depto de Ciência Exata e Engenharia, DCEEng,

Leia mais

ABAIXO ENCONTRAM-SE 10 QUESTÕES. VOCÊ DEVE ESCOLHER E RESPONDER APENAS A 08 DELAS

ABAIXO ENCONTRAM-SE 10 QUESTÕES. VOCÊ DEVE ESCOLHER E RESPONDER APENAS A 08 DELAS ABAIXO ENCONTRAM-SE 10 QUESTÕES. VOCÊ DEVE ESCOLHER E RESPONDER APENAS A 08 DELAS 01 - Questão Esta questão deve ser corrigida? SIM NÃO Um transformador de isolação monofásico, com relação de espiras N

Leia mais

AULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br

AULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica AULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br

Leia mais

Física 1 Capítulo 7 Dinâmica do Movimento de Rotação Prof. Dr. Cláudio Sérgio Sartori.

Física 1 Capítulo 7 Dinâmica do Movimento de Rotação Prof. Dr. Cláudio Sérgio Sartori. Fíica Capítulo 7 Dinâmica do Movimento de Rotação Prof. Dr. Cláudio Sérgio Sartori. Introdução: Ao uarmo uma chave de roda para retirar o parafuo para trocar o pneu de um automóvel, a roda inteira pode

Leia mais

Resistência dos Materiais SUMÁRIO 1. TENSÕES DE CISALHAMENTO... 1 1.1 DIMENSIONAMENTO... 2 1.2 EXEMPLOS... 2

Resistência dos Materiais SUMÁRIO 1. TENSÕES DE CISALHAMENTO... 1 1.1 DIMENSIONAMENTO... 2 1.2 EXEMPLOS... 2 Reitência do Materiai SUMÁRIO 1. TESÕES DE CISLHMETO... 1 1.1 DIMESIOMETO... 1. EXEMPLOS... Cialhamento 0 Prof. Joé Carlo Morilla Reitência do Materiai 1. Tenõe de Cialhamento Quando dua força cortante

Leia mais

Livro para a SBEA (material em construção) Edmundo Rodrigues 9. peneiras

Livro para a SBEA (material em construção) Edmundo Rodrigues 9. peneiras Livro para a SBEA (material em contrução) Edmundo Rodrigue 9 4.1. Análie granulométrica Granulometria, graduação ou compoição granulométrica de um agregado é a ditribuição percentual do eu divero tamanho

Leia mais

CAPÍTULO 10 Modelagem e resposta de sistemas discretos

CAPÍTULO 10 Modelagem e resposta de sistemas discretos CAPÍTULO 10 Modelagem e repota de itema dicreto 10.1 Introdução O itema dicreto podem er repreentado, do memo modo que o itema contínuo, no domínio do tempo atravé de uma tranformação, nete cao a tranformada

Leia mais

Fotografando o Eclipse Total da Lua

Fotografando o Eclipse Total da Lua Fotografando o Eclipe Total da Lua (trabalho apreentado para o Mueu de Atronomia e Ciência Afin) http://atrourf.com/diniz/artigo.html Autor: Joé Carlo Diniz (REA-BRASIL) "Você pode e deve fotografar o

Leia mais

UNIBH ENGENHARIA ELETRICA COMANDOS ELÉTRICOS E ACIONAMENTOS. DAD 5 parte 1

UNIBH ENGENHARIA ELETRICA COMANDOS ELÉTRICOS E ACIONAMENTOS. DAD 5 parte 1 UNIBH ENGENHARIA ELETRICA COMANDOS ELÉTRICOS E ACIONAMENTOS DAD 5 are 1 Revião Geral Máquina com ênfae no eu aeco relacionado à Acionameno e Comando Elérico HELY GALVÃO JÚNIOR THIAGO FELIPE MATHEUS SAID

Leia mais

SEL 404 ELETRICIDADE II. Aula 18

SEL 404 ELETRICIDADE II. Aula 18 SEL 404 ELETRICIDADE II Aula 8 Aula de Hoje Introdução à máquina de indução trifáica (MIT) Caracterítica Báica de uma MIT O enrolamento do etator (armadura) ão conectado a uma fonte de alimentação CA;

Leia mais

Rotor bobinado: estrutura semelhante ao enrolamento de estator. Rotor em gaiola de esquilo

Rotor bobinado: estrutura semelhante ao enrolamento de estator. Rotor em gaiola de esquilo Coente altenada é fonecida ao etato dietamente; Coente altenada cicula no cicuito de oto po indução, ou ação tanfomado; A coente de etato (que poui uma etutua n-fáica) poduzem um campo giante no entefeo;!"

Leia mais

SELEÇÃO DE MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA 1GG e 1GH

SELEÇÃO DE MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA 1GG e 1GH PUBLICAÇÃO TÉCNICA SELEÇÃO DE MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA 1GG e 1GH Eng. Flávio Honda 30 de março de 2004 1. INTRODUÇÃO Atualmente, o desenvolvimento das técnicas de acionamentos de corrente alternada

Leia mais

Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica

Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica Num metal os electrões de condução estão dissociados dos seus átomos de origem passando a ser partilhados por todos os iões positivos do sólido, e constituem

Leia mais

Resolução de Equações Diferenciais Ordinárias por Série de Potências e Transformada de Laplace

Resolução de Equações Diferenciais Ordinárias por Série de Potências e Transformada de Laplace Reolução de Equaçõe Diferenciai Ordinária por Série de Potência e Tranformada de Laplace Roberto Tocano Couto rtocano@id.uff.br Departamento de Matemática Aplicada Univeridade Federal Fluminene Niterói,

Leia mais

Equações Diferenciais (GMA00112) Resolução de Equações Diferenciais por Séries e Transformada de Laplace

Equações Diferenciais (GMA00112) Resolução de Equações Diferenciais por Séries e Transformada de Laplace Equaçõe Diferenciai GMA Reolução de Equaçõe Diferenciai por Série e Tranformada de Laplace Roberto Tocano Couto tocano@im.uff.br Departamento de Matemática Aplicada Univeridade Federal Fluminene Niterói,

Leia mais

Hidráulica móbil aplicada a máquina agrícolas 1. 1. Bombas e Motores

Hidráulica móbil aplicada a máquina agrícolas 1. 1. Bombas e Motores Hidráulica móbil aplicada a máquina agrícolas 1 BOMBAS: 1. Bombas e Motores As bombas hidráulicas são o coração do sistema, sua principal função é converter energia mecânica em hidráulica. São alimentadas

Leia mais

A notação utilizada na teoria das filas é variada mas, em geral, as seguintes são comuns:

A notação utilizada na teoria das filas é variada mas, em geral, as seguintes são comuns: A notação utilizada na teoria da fila é variada ma, em geral, a eguinte ão comun: λ número médio de cliente que entram no itema or unidade de temo; µ número médio de cliente atendido (que aem do itema)

Leia mais

AULA 02 POTÊNCIA MECÂNICA. = τ. P ot

AULA 02 POTÊNCIA MECÂNICA. = τ. P ot AULA 0 POTÊNCIA MECÂNICA 1- POTÊNCIA Uma força pode realizar um memo trabalho em intervalo de tempo diferente. Quando colocamo um corpo de maa m obre uma mea de altura H num local onde a aceleração da

Leia mais

Fichas de sistemas de partículas

Fichas de sistemas de partículas Capítulo 3 Fichas de sistemas de partículas 1. (Alonso, pg 247) Um tubo de secção transversal a lança um fluxo de gás contra uma parede com uma velocidade v muito maior que a agitação térmica das moléculas.

Leia mais

Capítulo 3. Máquinas de corrente contínua. Introdução

Capítulo 3. Máquinas de corrente contínua. Introdução Capítulo 3 Máquinas de corrente contínua Introdução A máquina de corrente contínua foi, durante muito tempo, a solução mais natural para problemas em que era imprescindível variar a velocidade durante

Leia mais

CIRCUITO EQUIVALENTE DA MÁQUINA ASSÍNCRONA. José Roberto Cardoso. Motor de Indução Parado com terminais do rotor em aberto

CIRCUITO EQUIVALENTE DA MÁQUINA ASSÍNCRONA. José Roberto Cardoso. Motor de Indução Parado com terminais do rotor em aberto CIRCUITO EQUIVALENTE DA MÁQUINA ASSÍNCRONA Joé Roberto Cardoo Motor de Indução Parado com terminai do rotor em aberto O circuito da figura motra o circuito equivalente por fae do motor de indução com o

Leia mais

PEA 2400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 60 CARACTERIZAÇÃO DAS PERDAS E RENDIMENTO NO TRANSFORMADOR EM CARGA: PERDAS NO FERRO (HISTERÉTICA E FOUCAULT)

PEA 2400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 60 CARACTERIZAÇÃO DAS PERDAS E RENDIMENTO NO TRANSFORMADOR EM CARGA: PERDAS NO FERRO (HISTERÉTICA E FOUCAULT) PEA 400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 60 CARACTERIZAÇÃO DAS PERDAS E RENDIMENTO NO TRANSFORMADOR EM CARGA: PERDAS NO FERRO (HISTERÉTICA E FOUCAULT) PERDAS CONSTANTES: p C INDEPENDENTES DA CARGA EFEITO DO CAMPO

Leia mais

Motores elétricos Siemens e a Economia de Energia

Motores elétricos Siemens e a Economia de Energia Jornadas Técnicas Novas perspectivas Drive Technology Mundo em Motores elétricos Siemens e a Economia de Energia Tópicos Instalando o motor elétrico com inversor de freqüência Princípio de funcionamento

Leia mais

Professora FLORENCE. Resolução:

Professora FLORENCE. Resolução: 1. (FEI-SP) Qual o valor, em newton, da reultante da força que agem obre uma maa de 10 kg, abendo-e que a mema poui aceleração de 5 m/? Reolução: F m. a F 10. 5 F 50N. Uma força contante F é aplicada num

Leia mais

Capítulo 5: Análise através de volume de controle

Capítulo 5: Análise através de volume de controle Capítulo 5: Análie atravé de volume de controle Volume de controle Conervação de maa Introdução Exite um fluxo de maa da ubtância de trabalho em cada equipamento deta uina, ou eja, na bomba, caldeira,

Leia mais

Exemplos de condutores: cobre, alumínio, ferro, grafite, etc. Exemplos de isolantes: vidro, mica, fenolite, borracha, porcelana, água pura, etc.

Exemplos de condutores: cobre, alumínio, ferro, grafite, etc. Exemplos de isolantes: vidro, mica, fenolite, borracha, porcelana, água pura, etc. Condutores e Isolantes Condutores: São materiais caracterizados por possuírem no seu interior, portadores livres de cargas elétricas (elétrons livres), desta forma, permitindo a passagem de uma corrente

Leia mais

Filtros Analógicos Ativos

Filtros Analógicos Ativos Filtro Analógico Ativo Topologia Sallen-Key FPB Prof. láudio A. Fleury onteúdo. Introdução. Filtro Paa-Baixa de a. Ordem 3. Mudança de Ecala 4. Filtro Paa-Alta de a. Ordem 5. Filtro Paa-Faixa e ejeita-faixa

Leia mais

PEA 2404 - MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS 50 MÁQUINA ASSÍNCRONA OPERANDO NO MODO GERADOR

PEA 2404 - MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS 50 MÁQUINA ASSÍNCRONA OPERANDO NO MODO GERADOR PEA 2404 - MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS 50 MÁQUINA ASSÍNCRONA OPERANDO NO MODO GERADOR PEA 2404 - MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS 51 CARACTERIZAÇÃO DA OPERAÇÃO COMO GERADOR ω s CURA NO MODO MOTOR

Leia mais

EQUACIONAL ELÉTRICA E MECÂNICA LTDA CIRCUITO EQUIVALENTE PARA REGULADOR DE TENSÃO TIPO INDUÇÃO

EQUACIONAL ELÉTRICA E MECÂNICA LTDA CIRCUITO EQUIVALENTE PARA REGULADOR DE TENSÃO TIPO INDUÇÃO TELEFONE () 00-0777 - FAX () 00-0779 - CEP 033-0 CIRCUITO EQUIVALENTE PARA REGULADOR DE TENSÃO TIPO INDUÇÃO O artigo a seguir propõe um circuito equivalente para regulador de tensão, simples e prático,

Leia mais

Aplicação do Método de Newton-Raphson no Controle da Resistência Externa de Geradores Eólicos Durante Afundamentos de Tensão

Aplicação do Método de Newton-Raphson no Controle da Resistência Externa de Geradores Eólicos Durante Afundamentos de Tensão Aplicação do Método de Newton-Raphson no Controle da Resistência Externa de Geradores Eólicos Durante Afundamentos de Tensão E. F. Cota 1, A. F. Bastos 1, S. R. Silva 2, H. A. Pereira 1,2 1 Universidade

Leia mais

Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA

Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA Motores Síncronos Possuem velocidade fixa e são utilizados para grandes cargas, (em função do seu alto custo que faz com que ele não seja viável para aparelhos menores)

Leia mais

Constituição - Núcleo. Constituição. Tipos de núcleos. Núcleo ferromagnético. Constituição - Enrolamentos. Tipos de núcleos 02/03/2015

Constituição - Núcleo. Constituição. Tipos de núcleos. Núcleo ferromagnético. Constituição - Enrolamentos. Tipos de núcleos 02/03/2015 02/03/2015 es monofásico Eletricista de Instalações trifásico es de tensão de medida 2014/ 2015 de intensidade 1 monofásico 2 4 Simbologia es: o aparelhos eletromagnéticos o sem partes móveis o destinados

Leia mais

Cap. 3 Máquinas de Indução Polifásicas 1. Máquinas de Indução Polifásicas

Cap. 3 Máquinas de Indução Polifásicas 1. Máquinas de Indução Polifásicas Cap. 3 Máquina de Indução Polifáica Máquina de Indução Polifáica Cap. 3 Máquina de Indução Polifáica Índice ÍNDICE... CAPÍTULO 3... MÁQUINAS DE INDUÇÃO POLIFÁSICAS... A. Decrição geral da máquina de indução

Leia mais

Questão 3: Um resistor de 10Ω é alimentado por uma tensão contínua de 50V. A potência dissipada pelo resistor é:

Questão 3: Um resistor de 10Ω é alimentado por uma tensão contínua de 50V. A potência dissipada pelo resistor é: Questão 1: Dois resistores de 1Ω e 2Ω, conectados em série, são alimentados por uma fonte de tensão contínua de 6V. A tensão sobre o resistor de 2Ω é: a) 15V. b) 2V. c) 4V. d) 5V. e) 55V. Questão 2:A resistência

Leia mais

Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua

Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua Experiência IV Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua 1. Introdução A máquina de corrente contínua de fabricação ANEL que será usada nesta experiência é a mostrada

Leia mais

Fundamentos de Medidas Elétricas em Alta Freqüência

Fundamentos de Medidas Elétricas em Alta Freqüência Centro de Pesquisas de Energia Elétrica Fundamentos de Medidas Elétricas em Alta Freqüência Apresentador: André Tomaz de Carvalho Área: DLE Medidas Elétricas em Alta Frequência Quando o comprimento de

Leia mais

MODELAGEM DE MOTORES CC Exercício 1

MODELAGEM DE MOTORES CC Exercício 1 METAHEURO MODELAGEM DE MOTORES CC Exercício 1 Onde : e Exercício: e 1) Determinar o comportamento da velocidade e da corrente quando ocorre um degrau de tensão na entrada do motor igual a tensão de alimentação

Leia mais

Sistemas trifásicos. Introdução

Sistemas trifásicos. Introdução Sistemas trifásicos Introdução Em circuitos elétricos de potência, a energia elétrica é gerada, transmitida, distribuída e consumida sob a forma e trifásica, Uma das vantagens dos circuitos trifásicos

Leia mais

ANÁLISE DE CIRCUITOS

ANÁLISE DE CIRCUITOS NÁLISE DE CIRCUITOS Corrente Contínua 1 Na figura seguinte representa um voltímetro e um amperímetro. Se indicar 0,6 m, quanto deverá marcar? U 50kΩ Figura 1 2 Se R b = 3R a, qual a tensão entre e B (sabendo

Leia mais

Capítulo 5 Trabalho e Potência

Capítulo 5 Trabalho e Potência Capítulo 5 Trabalho e Potência Neste capítulo discutiremos conceitos relativos a trabalho e potência. Discutiremos ainda os efeitos do atrito e as perdas de potência causadas por ele. Definiremos rendimento

Leia mais

Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução

Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL Esta aula apresenta o princípio de funcionamento dos motores elétricos de corrente contínua, o papel do comutador, as características e relações

Leia mais

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Prof a. Katia C. de Almeida 1 Obtenção Experimental dos Parâmetros do Circuito Equivalente do Motor de Indução Trifásico A verificação do desempenho,

Leia mais

Aula 1 Introdução. Análise de redes em condições transitórias. rias:

Aula 1 Introdução. Análise de redes em condições transitórias. rias: Proteção de Sistemas Elétricos Aula 1 Introdução Análise de redes em condições transitórias condições transitórias: rias: chaveamento CC falta de fase formas de ondas anormais descargas atmosféricas origem:

Leia mais

[Ano] O Motor De Corrente Alternada: Fundamentos do Motor de Indução AC. Campus Virtual Cruzeiro do Sul www.cruzeirodovirtual.com.

[Ano] O Motor De Corrente Alternada: Fundamentos do Motor de Indução AC. Campus Virtual Cruzeiro do Sul www.cruzeirodovirtual.com. [Ano] O Motor De Corrente Alternada: Fundamentos do Motor de Indução AC Unidade - O Motor De Corrente Alternada: Fundamentos do Motor de Indução AC MATERIAL TEÓRICO Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms.

Leia mais

Análise de Sensibilidade de Anemômetros a Temperatura Constante Baseados em Sensores Termo-resistivos

Análise de Sensibilidade de Anemômetros a Temperatura Constante Baseados em Sensores Termo-resistivos UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE ELETRICIDADE Análie de Senibilidade de Anemômetro a Temperatura Contante Baeado em Senore Termo-reitivo

Leia mais

CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS

CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS 2.1 INTRODUÇÃO O objetivo do presente trabalho é estudar o funcionamento em regime permanente e em regime dinâmico da Máquina Assíncrona Trifásica

Leia mais

Tensão Induzida por Fluxo Magnético Transformador

Tensão Induzida por Fluxo Magnético Transformador defi deartamento de fíica Laboratório de Fíica www.defi.ie.i.t Tenão Induzida or Fluxo Magnético Tranformador Intituto Suerior de Engenharia do Porto- Deartamento de Fíica Rua Dr. António Bernardino de

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Considerando que um transformador monofásico será submetido aos ensaios de curto-circuito e a vazio para determinação dos parâmetros do seu circuito equivalente, o qual deverá

Leia mais

PROBLEMAS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS

PROBLEMAS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS PROBLEMAS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS 1. Um dinamo octopolar de 600 r.p.m. com enrolamento em série de 300 condutores activos tem um fluxo por pólo de 5x10 6 Maxwell. Calcule a força electromotriz produzida.

Leia mais

CAPÍTULO II MÁQ UINAS DE INDUÇÃO

CAPÍTULO II MÁQ UINAS DE INDUÇÃO 34 CAPÍTULO II MÁQ UINAS DE INDUÇÃO.) INTRODUÇÃO A áquina de indução é a ai iple da áquina elétrica rotativa, eja ob o ponto de vita de ua contrução, eja ob o ponto de vita de ua operação. O eu principal

Leia mais

GLOSSÁRIO MÁQUINAS ELÉTRICAS

GLOSSÁRIO MÁQUINAS ELÉTRICAS GLOSSÁRIO MÁQUINAS ELÉTRICAS Motor Elétrico: É um tipo de máquina elétrica que converte energia elétrica em energia mecânica quando um grupo de bobinas que conduz corrente é obrigado a girar por um campo

Leia mais

ENGENHEIRO ELETRICISTA

ENGENHEIRO ELETRICISTA ENGENHEIRO ELETRICISTA QUESTÃO 01 O projeto de uma S.E. consumidora prevê dois transformadores, operando em paralelo, com as seguintes características: 500kVA, 13800//220/127V, Z = 5% sob 13.8KV; I n =

Leia mais

TEORIA UNIDIMENSIONAL DAS

TEORIA UNIDIMENSIONAL DAS Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: O conhecimento das velocidades do fluxo de

Leia mais

TRANSFORMADORES. P = enrolamento do primário S = enrolamento do secundário

TRANSFORMADORES. P = enrolamento do primário S = enrolamento do secundário TRANSFORMADORES Podemos definir o transformador como sendo um dispositivo que transfere energia de um circuito para outro, sem alterar a frequência e sem a necessidade de uma conexão física. Quando existe

Leia mais

ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS MOTORES TRIFÁSICOS NACIONAIS

ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS MOTORES TRIFÁSICOS NACIONAIS ART456-07 - CD 262-07 - PÁG.: 1 ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS MOTORES TRIFÁSICOS NACIONAIS João Roberto Cogo, da EFEI Jocélio Souza de Sá, do INATEL Nelson W. B. Simões, da CEMIG Jaime A. Burgoa, da CEMIG

Leia mais

Capítulo I Tensões. Seja um corpo sob a ação de esforços externos em equilíbrio, como mostra a figura I-1:

Capítulo I Tensões. Seja um corpo sob a ação de esforços externos em equilíbrio, como mostra a figura I-1: apítuo I Seja um corpo ob a ação de eforço externo em equiíbrio, como motra a figura I-1: Figura I-3 Eforço que atuam na eção para equiibrar o corpo Tome-e, agora, uma pequena área que contém o ponto,

Leia mais

Motores de Indução Trifásicos Parte I

Motores de Indução Trifásicos Parte I Motore de Indução Trifáico Parte I 1 Tópico da Aula de Hoje Neceidade de etudar o motore, do ponto de vita de eficiência energética Conceito báico envolvendo o funcionamento do motore de indução trifáico

Leia mais

Quantas equações existem?

Quantas equações existem? www2.jatai.ufg.br/oj/index.php/matematica Quanta equaçõe exitem? Rogério Céar do Santo Profeor da UnB - FUP profeorrogeriocear@gmail.com Reumo O trabalho conite em denir a altura de uma equação polinomial

Leia mais

GUIA DE APLICAÇÃO DE INVERSORES DE FREQÜÊNCIA 2ª EDIÇÃO

GUIA DE APLICAÇÃO DE INVERSORES DE FREQÜÊNCIA 2ª EDIÇÃO GUIA DE APLICAÇÃO DE INVERSORES DE FREQÜÊNCIA 2ª EDIÇÃO ÍNDICE 2ª EDIÇÃO 1 INTRODUÇÃO 1.1 Sistemas de velocidade variável 11 1.2 Sistemas de variação de velocidade tradicionais 14 1.2.1 Variadores mecânicos

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Aula 6 Definição de Torque Torque é o momento que tende a torcer a peça em torno de seu eixo longitudinal. Seu efeito é de interesse principal

Leia mais

Aula 16. Modelagem de Transformador

Aula 16. Modelagem de Transformador Aula 16 Modelagem de Transformador Modelagem Iremos apresentar o modelo do transformador para uso no cálculo de fluxo de potência em redes de alta tensão. Estes modelos descrevem matematicamente o comportamento

Leia mais

COMANDOS ELÉTRICOS Este material não é destinado a comercialização.

COMANDOS ELÉTRICOS Este material não é destinado a comercialização. COMANDOS ELÉTRICOS Está apostila é usada nas aulas ministradas na matéria de comandos no curso de pósmédio mecatrônica, não se tratando de um material voltado para a qualificação. Há ainda um complemento

Leia mais

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos 1 Classificação 2 3 Estator O estator do motor e também constituido por um núcleo ferromagnético laminado, nas cavas do qual são colocados os enrolamentos alimentados

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

CONTROLE DE VELOCIDADE DE MOTOR CC E TACO-GERADOR

CONTROLE DE VELOCIDADE DE MOTOR CC E TACO-GERADOR CONTROLE DE VELOCIDADE DE MOTOR CC E TACO-GERADOR Arthur Rosa, Everton Adriano Mombach e Rafael Bregalda. Instituto Federal de Santa Catarina IFSC Chapecó Santa Catarina Brasil Curso Superior de Engenharia

Leia mais

4.1 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL COM FORÇAS CONSTANTES

4.1 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL COM FORÇAS CONSTANTES CAPÍTULO 4 67 4. MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL COM FORÇAS CONSTANTES Consideremos um bloco em contato com uma superfície horizontal, conforme mostra a figura 4.. Vamos determinar o trabalho efetuado por uma

Leia mais

LABORATÓRIOS E PRÁTICAS INTEGRADAS I PRÁTICAS LABORATORIAIS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS

LABORATÓRIOS E PRÁTICAS INTEGRADAS I PRÁTICAS LABORATORIAIS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS LABORATÓRIOS E PRÁTICAS INTEGRADAS I PRÁTICAS LABORATORIAIS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS Introdução Estas Práticas Laboratoriais consistem na utilização, ensaio ou montagem de algumas das máquinas eléctricas

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA CONHECIENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO E ELETROTÉCNICA 26. Analise o circuito a seguir. Considerando que a lâmpada L foi projetada para funcionar numa rede de 120 V, dissipando 60 W, o valor da resistência Rx,

Leia mais

Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana

Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana INTRODUÇÃO Um gerador de corrente continua é uma máquina elétrica capaz de converter energia mecânica em energia elétrica. Também

Leia mais

CONJUNTO DIDÁTICO PARA ESTUDO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS OPENLAB

CONJUNTO DIDÁTICO PARA ESTUDO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS OPENLAB CONJUNTO DIDÁTICO PARA ESTUDO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS OPENLAB Este sistema é formado pelos seguintes elementos, compatíveis entre si e especialmente projetados para o estudo de máquinas elétricas. Código

Leia mais

Competências/ Objetivos Especifica(o)s

Competências/ Objetivos Especifica(o)s Tema B- Terra em Tranformação Nº previta Materiai Contituição do mundo material Relacionar apecto do quotidiano com a Química. Reconhecer que é enorme a variedade de materiai que no rodeiam. Identificar

Leia mais

Como funciona o MOSFET (ART977)

Como funciona o MOSFET (ART977) Como funciona o MOSFET (ART977) Os transistores de efeito de campo não são componentes novos. Na verdade, em teoria foram criados antes mesmo dos transistores comuns bipolares. No entanto, com a possibilidade

Leia mais

Dinâmica do movimento de Rotação

Dinâmica do movimento de Rotação Dinâmica do movimento de Rotação Disciplina: Mecânica Básica Professor: Carlos Alberto Objetivos de aprendizagem Ao estudar este capítulo você aprenderá: O que significa o torque produzido por uma força;

Leia mais