Solução da Terceira Lista de Exercícios Profa. Carmem Hara

Documentos relacionados
Faculdade de Computação

DCC-UFRJ Linguagens Formais Primeira Prova 2008/1

Modelos de Computação -Folha de trabalho n. 2

3. Seja Σ um alfabeto. Explique que palavras pertencem a cada uma das seguintes linguagens:

Pontifícia Universidade Católica de Campinas Centro de Ciências Exatas, Ambientais e de Tecnologias Faculdade de Engenharia de Computação

6.2 Sabendo que as matrizes do exercício precedente representam transformações lineares 2 2

Modelos de Computação Folha de trabalho n. 3

Módulo de Matrizes e Sistemas Lineares. Operações com Matrizes

Apostila 02 - Linguagens Regulares Exercícios

<S> ::= <L><C> <L> ::= l <C> ::= l<c> n<c> n l λ. L(G 1 ) = {a n b 2m n>0 m 0} L(G 2 ) = {lw w {l, n} * } L(G 3 ) = {a n b 2m n>0 m 0}

Dep. Matemática e Aplicações 27 de Abril de 2011 Universidade do Minho 1 o Teste de Teoria das Linguagens. Proposta de resolução

Aula 8: Gramáticas Livres de Contexto

Exemplos de autómatos finitos

Linguagens Regulares e Autômatos de Estados Finitos. Linguagens Formais. Linguagens Formais (cont.) Um Modelo Fraco de Computação

Obtendo uma solução básica factível inicial. Método Simplex duas fases

Linguagens Formais Capítulo 5: Linguagens e gramáticas livres de contexto

Gramáticas Regulares. Capítulo Gramáticas regulares

Faculdade de Computação

Autômatos Finitos. Autômatos finitos não deterministas

Teoria de Linguagens 2 o semestre de 2014 Professor: Newton José Vieira Primeira Lista de Exercícios Entrega: até 16:40h de 23/10.

Lista de Exercícios - Otimização Linear Profa. Maria do Socorro DMAp/IBILCE/UNESP. Método Simplex

Lic. Ciências da Computação 2009/10 Exercícios de Teoria das Linguagens Universidade do Minho Folha 6. δ

AUTOVALORES E AUTOVETORES

LRE LSC LLC. Autômatos Finitos são reconhecedores para linguagens regulares. Se não existe um AF a linguagem não é regular.

MÉTODO DE HOLZER PARA VIBRAÇÕES TORCIONAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATA07 ÁLGEBRA LINEAR A PROFESSORES: Glória Márcia, Enaldo Vergasta. 1 a LISTA DE EXERCÍCIOS

Propriedades das Linguagens Regulares

Draft-v Autómatos mínimos. 6.1 Autómatos Mínimos

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS Introdução à Lógica - 3 a Prova - Lic. Matemática RESOLUÇÃO - Prof. E.T.Galante

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATA07 ÁLGEBRA LINEAR A PROFs.: Enaldo Vergasta,Glória Márcia. 2 a LISTA DE EXERCÍCIOS

Desigualdades - Parte II. n (a1 b 1 +a 2 b a n b n ) 2.

PARTE I. Figura Adição de dois vetores: C = A + B.

3.3 Autómatos finitos não determinísticos com transições por ε (AFND-ε)

Aula 5: Autômatos Finitos Remoção de Não-Determinismo

Revisão de Matemática Simulado 301/302. Fatorial. Análise combinatória

Pos. Designação Tipo Medida Material 1 RETENTORES CB 4 X 11 X 6 2 RETENTORES CB 4 X 11 X 6 VITON 3 RETENTORES CB 4 X 12 X 6 4 RETENTORES CB 4 X 12 X

Linguagens Formais e Autômatos (LFA)

Noção intuitiva de limite

Aplicações da Integral

Aula 4: Autômatos Finitos Autômatos Finitos Não-Determinísticos

xy 1 + x 2 y + x 1 y 2 x 2 y 1 x 1 y xy 2 = 0 (y 1 y 2 ) x + (x 2 x 1 ) y + (x 1 y 2 x 2 y 1 ) = 0

TÓPICO. Fundamentos da Matemática II DERIVADA DIRECIONAL E PLANO TANGENTE8. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques

ANÁLISE DE ESTRUTURAS I

Aula 27 Integrais impróprias segunda parte Critérios de convergência

Método de Gauss-Seidel

Problemas e Algoritmos

Resposta: Basta fazer integração por partes. Seja j = 1 (para j 1, o argumento é o mesmo). Logo. i x 1. lim. lim. (R n ), temos.

3.18 EXERCÍCIOS pg. 112

Semelhança e áreas 1,5

Muitas vezes, conhecemos a derivada de uma função, y = f (x) = F(x), e queremos encontrar a própria função f(x).

Proposta de resolução do Exame Nacional de Matemática A 2016 (1 ạ fase) GRUPO I (Versão 1)

Aula 1b Problemas de Valores Característicos I

CAP. VI Integração e diferenciação numéricas. 1. Introdução

Prova 1 Soluções MA-602 Análise II 27/4/2009 Escolha 5 questões

Hierarquia de Chomsky

GRUPO I. Espaço de rascunho: G 2 10

Busca. Busca. Exemplo. Exemplo. Busca Linear (ou Seqüencial) Busca em Vetores

2 Teoria de membranas elásticas

1. Sejam R e S duas relações entre os conjuntos não vazios E e F. Então mostre que

LINGUAGENS FORMAIS E AUTÔMATOS. Prova 2-10/06/ Prof. Marcus Ramos

I. LINGUAGENS REGULARES E AUTÔMATOS FINITOS

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU

Resolução A primeira frase pode ser equacionada como: QUESTÃO 3. Resolução QUESTÃO 2 QUESTÃO 4. Resolução

1 ÁLGEBRA MATRICIAL 1.1 TIPOS ESPECIAIS DE MATRIZES. Teorema. Sejam A uma matriz k x m e B uma matriz m x n. Então (AB) T = B T A T

Cálculo 1 - Cálculo Integral Teorema Fundamental do Cálculo

Autômatos determinísticos grandes

Fernando Nogueira Dualidade 1

ALGEBRA LINEAR AUTOVALORES E AUTOVETORES. Prof. Ademilson

5) Para b = temos: 2. Seja M uma matriz real 2 x 2. Defina uma função f na qual cada elemento da matriz se desloca para a posição. e as matrizes são:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA EXAME DE QUALIFICAÇÃO PARA O MESTRADO EM MATEMÁTICA

Gabarito - Matemática Grupo G

20/07/15. Matemática Aplicada à Economia LES 201

Bhaskara e sua turma Cícero Thiago B. Magalh~aes

INTEGRAL DEFINIDO. O conceito de integral definido está relacionado com um problema geométrico: o cálculo da área de uma figura plana.

LLC's: Lema do Bombeamento e Propriedades de Fechamento

Ângulo completo (360 ) Agora, tente responder: que ângulos são iguais quando os palitos estão na posição da figura abaixo?

Cálculo de Limites. Sumário

Elementos de Análise - Lista 6 - Solução

outras apostilas de Matemática, Acesse:

1a Verificação Refino dos Aços I EEIMVR-UFF, Setembro de 2011 Prova A

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

FLEXÃO E TENSÕES NORMAIS.

Prof. Ms. Aldo Vieira Aluno:

Módulo Elementos Básicos de Geometria Plana - Parte 3. Paralelogramos Especiais. 8 ano E.F. Professores Cleber Assis e Tiago Miranda

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE TEORIA DOS GRAFOS

Primeira Prova de Mecânica A PME /08/2012

Notas de Aula de Física

CÁLCULO I. 1 Área entre Curvas. Objetivos da Aula. Aula n o 24: Área entre Curvas, Comprimento de Arco e Trabalho. Calcular área entre curvas;

Colegio Naval ) O algoritmo acima foi utilizado para o cálculo do máximo divisor comum entre os números A e B. Logo A + B + C vale

Capítulo 5 AJUSTAMENTO DOS VETORES OBSERVADOS. os possíveis vetores de serem formados entre as estações, ou seja,

Definição Definimos o dominio da função vetorial dada em (1.1) como: dom(f i ) i=1

Teoria da Computação. Unidade 3 Máquinas Universais (cont.) Referência Teoria da Computação (Divério, 2000)

Resumo com exercícios resolvidos do assunto: Aplicações da Integral

Fusão (Intercalação) Exemplo. Exemplo. Exemplo. Exemplo. Ordenação por Fusão

Hewlett-Packard PORCENTAGEM. Aulas 01 a 04. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos

Matemática A - 10 o Ano Ficha de Trabalho

Cálculo IV EP15 Aluno

ntexto finição presentação áfica ilização TempMed(input,output); Var Var Begin Begin readln(t1); readln(t1); readln(t2); readln(t2);

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA

Algoritmos de Busca de Palavras em Texto

Transcrição:

Exercíco 1: Consdere grmátc G xo: B ǫ ǫ B B Introdução eor d Computção olução d ercer Lst de Exercícos Prof. Crmem Hr. Mostre um dervção ms esquerd d plvr. B B B B B. Quntos pssos de dervção tem o tem (). 6 c. Mostre um dervção ms dret d plvr. B B B d. Constru árvore de dervção dos tens () e (c). B B B B () (c) e. Qul lngugem defnd pel grmátc (L(G))? L n 1.Ln 2, onde n 0, L 1 = { 0} e L 2 = { j j j > 0} Exercíco 2: Constru um grmátc lner dret que defn s lngugens xo.. (0 + 1) ǫ 0 1. (0 + 1)(00 + 1) 0 1 0B 1 ǫ B 0 Exercíco 3: Consdere grmátc G xo. ǫ ǫ. Constru um expressão regulr que defn L(G). (ǫ + ). Mostre que G é mígu. st mostrr dus árvores de dervção dstnts pr mesm plvr (no exemplo, ). c. Constru um grmátc não mígu equvlente G. B ǫ ǫ B B ǫ 1

Exercíco 4: Mostre que todos os símolos d grmátc G xo são útes. Constru um grmátc equvlente G c sem trnsções em cde. Mostre que G c contém símolos nútes. G: CB C D B B C cc c D dd d ímolos que germ plvrs (seqêencs de termns): V = {B, C, D} {, } = {,, B, C, D} ímolos que podem ser gerdos prtr de em um dervção: V = {,, C, B} {D} = {,, B, C, D} Elmnção de regrs em cde: enc = {,, C, D} enc = {, C, D} enc B = {B} enc C = {C} enc D = {D} cc c dd d CB cc c dd d B B C cc c D dd d ímolos que germ plvrs (seqêencs de termns): V = {B, C, D} {, } = {,, B, C, D} ímolos que podem ser gerdos prtr de em um dervção: V = {, C, D, B} ímolos nútes = {} Exercíco 5: grmátc G = ({,, B, C, D}, {,, c, d, e}, P, ), com s produções P lstds xo, possu trnsções epslon. Escrev um grmátc equvlente sem trnsções epslon. B B C D d B B D BC D B C D e C c ǫ C ǫ E 0 = {, C} E 1 = {, C} {B} = {, B, C} 2

E 2 = {, B, C} {, B} = {,, B, C} E 3 = {,, B, C} ǫ B B B D D B C C C c D d d BC C B e Exercíco 6: Consdere grmátc G xo. E E E (E) onde Σ = {,, (, ), }. Constru árvore sntátc pr s plvrs e ( ). ^ v ^ ( v ) E E E v ^ ^ ( E ) E v Constru um grmátc equvlente G sem produções em cde. I E,0 = { } I E,1 = { } { } = {, } I E,2 = {, } { } = {, } I,0 = { } E E (E) (E) (E) Exercíco 7: Consdere grmátc G = ({}, {p, q,, [, ], }, P, ) com s produções P lstds xo. Constru um grmátc equvlente n form norml de Chomsky. [ ] p q N X p q N [ ] I X Y 3

Y ZI Z Exercíco 8: Constru um grmátc n form norml de Grech que sej equvlente grmátc xo. 0 1 1. uponh que sejm ddos os números 0 pr e 1 pr. Elmnr produções que possuem o prmero símolo do ldo dreto com número menor que o número do símolo do ldo esquerdo. 0 0 1 2. elmnr recursão esquerd 0 0X 1X 0 1 X X 3. susttur ldo dreto de em e X 0 0X 1X 0 1 0X 1X 0 1 X 0XX 1XX 0X 1X 0X 1X 0 1 Exercíco 9: Constru um utômto de plh pr cd um ds lngugens xo: cetção por estdo fnl e plh vz. (0 + 1). (0 + 1)(00 + 1) c. { n n n 0} d. { m n 1 m n 2m} e. { n n n 1} { n 2n n 1} 0, E/E 1, E/E 0, E/E 1, E/E 1,E/E 0,E/E, E/, /E,/E () () 0, E/E (c), /E, E/, E/E,E/, /E, /E, E/, E/, E/, /E, /E, /E, E/ (d) (e) Exercíco 10: ej L lngugem {w {, } w tem um prefxo contendo ms s que s}. Por exemplo,,, são plvrs em L, ms, e não pertencem L. 1. constru um utômto de plh que cet L por estdo fnl. 2. constru um utômto de plh que cet L por plh vz. 4

, E/Z, Z/Z, Z/Z, /, /, /E, /E, E/Z, E/E, E/E, E/E, E/E, Z/E, Z/E, E/E, E/E (1) (2) Exercíco 11: Dg se é possível construr um utômto de plh determnístco pr s lngugens xo. e frmtvo, constru o utômto determnístco, cso contráro, justfque nformlmente por que não é possível que ele sej determnístco. 1. { 2 3 0}, E/E, B/E, E/BBB, B/E 2. { j c k = j ou j = k} não é possível construr um utômto determnístco porque não é possvel comprr com j e j com k o mesmo tempo. Portnto, se plvr comec com, temos que optr por contr quntdde de s ou smplesmente gnorá-los., E/, E/... c k, E/E... j c, E/E Exercíco 12: Utlzndo o lgortmo de trnsformção presentdo em sl de ul, constru o utômto de plh que reconhece lngugem gerd pel grmátc xo: B BB ǫ B cb c, E/B, E/BB E, E/E, /, /E c, B/B c, B/E 5

Exercíco 13: Consdere o utômto com plh M xo., /E, E/E, E/, /E. Qul lngugem cet por M? { n 2n n > 0}. Utlzndo o lgortmo de trnsformção presentdo em sl de ul, constru grmátc que ger lngugem por M., /, /E, E/E, E/. /, /E [, ǫ, ] δ(,, ǫ) = {(, )} [, ǫ, ] [,, ] [, ǫ, ] [,, ] [, ǫ, ] [,, ] δ(,, ) = {(, )} [,, ] [,, ][,, ] [,, ][,, ] [,, ][,, ] [,, ] [,, ][,, ] [,, ][,, ] [,, ][,, ] [,, ] [,, ][,, ] [,, ][,, ] [,, ][,, ] δ(,, ) = {(, ǫ)} [,, ] [, ǫ, ] [,, ] [, ǫ, ] [,, ] [, ǫ, ] δ(,, ) = {(, )} [,, ] [,, ] [,, ] [,, ] [,, ] [,, ] δ(,, ǫ) = {(, ǫ)} [, ǫ, ] [, ǫ, ] [, ǫ, ] [, ǫ, ] [, ǫ, ] [, ǫ, ] δ(,, ) = {(, ǫ)} [,, ] [, ǫ, ] 6

[,, ] [, ǫ, ] [,, ] [, ǫ, ] [, ǫ, ] ǫ [, ǫ, ] ǫ [, ǫ, ] ǫ pós elmnção dos símolos nútes grmátc resultnte é: [, ǫ, ] [, ǫ, ] [,, ] [,, ] [,, ][[,, ] [,, ][,, ] [, ǫ, ] [,, ] [,, ][,, ] [,, ][,, ] [, ǫ, ] [,, ] [,, ] [,, ] [,, ] [, ǫ, ] [, ǫ, ] [,, ] [, ǫ, ] [,, ] [, ǫ, ] [, ǫ, ] ǫ [, ǫ, ] ǫ [, ǫ, ] ǫ Exercíco 14: Use o pumpng lemm pr lngugens lvres de contexto pr provr que lngugem { j c d j, j 0} não é lvre de contexto. ej L = { j c d j, j 0}. uponh que L sej lvre de contexto. Consdere plvr z = k k c k d k, onde k é constnte do Pumpng Lemm. Prtcone z em uvwxy, tl que s condções do lem sejm stsfets. Como vwx k não é possível que vx contenh dus letrs não consecutvs (por exemplo, s e c s ou s e d s) porque els estão k + 1 posções dstntes um d outr. e v e x contverem pens s, então z = uv 0 wx 0 y tem k s, k c s, k d s, ms menos s, um vez que vx 1. Portnto z L, um contrdção. Os csos em que vx contém pens s, c s, e d s é semlr. e vx contver s e s então z = uv 0 wx 0 y contém menos s e s que c s e d s e portnto z L. No cso de vx conter s e c s ou c s e d s encontrmos um contrdção d mesm form. Como em todos os prtconmento possíves encontrmos um contrdção, podemos conclur que L não é lvre de contexto. Exercíco 15: Prove que lngugem { n k c l d m n + l = k + m} é lvre de contexto. Construr um utômto com plh que reconheç lngugem. Idé: 1. ler n s e emplhs n s. 2. ler k s, desemplhr k s e se k > n, emplhr k n B s. 3. ler c s, desemplhr todos os B s e emplhr os C s restntes. 4. ler d s, desemplhr s e C s - rejetr plvr se encontrr B s n plh. 5. se plvr pertence L, plh deve estr vz. 7