MODELO DE GESTÃO DE CUSTOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MODELO DE GESTÃO DE CUSTOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO"

Transcrição

1 MODELO DE GESTÃO DE CUSTOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO Tiago Pascoal Filomena Brasil, UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul tiagopf@producao.ufrgs.br Francisco José Kliemann Neto, Dr. Brasil, UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul kliemann@producao.ufrgs.br PALAVRAS CHAVE: Custos, Desenvolvimento de Produto, Custeio por Características, Custeio em Projeto. TEMA: Gestão de Custos no Desenvolvimento do Produto. TEMA DO CONGRESSO NO QUAL O ARTIGO PODE SE INSERIR: Aplicaciones de los Sistemas de Costos en relación con la competitividad y productividad. RECURSOS AUDIOVISUAIS: Computador, Projetor para apresentação do PowerPoint. 1

2 MODELO DE GESTÃO DE CUSTOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO PALAVRAS CHAVE: Custos, Desenvolvimento de Produto, Custeio por Características, Custeio em Projeto. TEMA: Gestão de Custos no Desenvolvimento do Produto. RESUMO Atualmente, o desenvolvimento de produto (DP) se tornou uma vasta área do conhecimento, no entanto o tema de gestão de custos no desenvolvimento do produto ainda é pouco explorado. Os métodos relativos à análise de investimento (Payback, Taxa Interna de Retorno, entre outros) são muito citados nos modelos de fases de desenvolvimento de produtos. Porém, para que essas metodologias possam ser utilizadas, é necessário que se tenha informações sobre os custos do produto em desenvolvimento. E é nesse ponto que se percebe uma deficiência, a qual pode ser suprida por metodologias referentes a sistemas de custeio. Este trabalho tem como objetivo principal propor um modelo de gestão de custos que se aplique ao desenvolvimento de produtos, de modo a permitir a predição e o cálculo do custo de obtenção de novos produtos. Como objetivos secundários pretende-se discutir temas como custeio em projetos e custeio por características. Uma das conclusões do trabalho é que para uma adequada a gestão de custos no desenvolvimento do produto é preciso que se faça sua separação em duas partes: (1) gestão pelo custo-alvo e (2) cálculo do custo relacionado ao DP, este último dividido em: (2.1) custeio do projeto e (2.2) custeio da introdução do produto na estrutura da empresa. 2

3 1. INTRODUÇÃO Foi grande a evolução no meio corporativo durante o último século. Pode-se pensar que, no início do século XX, Taylor começava a desenvolver e implantar os princípios da Administração Científica e que, hoje, 100 anos depois, já se tenha passado por importantes transformações como o Sistema Japonês de Produção e a Reengenharia. O momento atual é caracterizado por uma acirrada competição entre as corporações: a produção passou a ser mais customizada, os clientes mais exigentes, os preços a serem definidos pelo mercado, e, não mais, pelas empresas. Na organização da produção, a imposição do mercado por produtos com menores ciclos de vida, com maior qualidade e menor preço fizeram com que o desenvolvimento de produto (DP) se tornasse um fator crucial na competitividade industrial (Clark e Fujimoto, 1991). A engenharia simultânea, o design for manufacturing, o projeto auxiliado por computador, o QFD (Desdobramento da Função da Qualidade) foram algumas das técnicas introduzidas para melhoria da gestão do desenvolvimento de produto. Logo, o desenvolvimento de produto acabou se tornando uma vasta área do conhecimento que fez com que métodos de estruturação do processo de desenvolvimento de produtos (PDP), abrangendo desde atividades de identificação de oportunidade de mercado até atividades relacionadas ao lançamento do produto, desenvolvessem-se. Vários são os autores que discutem o tema relativo ao processo de desenvolvimento do produto: Andreasen e Hein (1987), Cooper (1990), Pahl e Beitz (1996), Prasad (1997), Kotler (2000), Dickson (1997), Crawford e Benedetto (2000). No que diz respeito à gestão econômica no desenvolvimento de produtos, percebe-se que os autores, mencionados no parágrafo anterior, citam muito dos métodos relativos à análise de investimento (Payback, Taxa Interna de Retorno, entre outros). Porém, para que essas metodologias possam ser utilizadas, é necessário que se tenha informações sobre os custos do produto em desenvolvimento. E é nesse ponto que se percebe uma deficiência, a qual pode ser suprida por metodologias referentes a sistemas de custeio. Os sistemas de custos, também, evoluíram com o passar dos tempos, deixando de serem meras ferramentas para análise de estoques e apoio às demonstrações financeiras, e passando a desempenhar importante papel de auxílio ao controle e à tomada de decisões (Martins, 2001; Bornia, 2001). Partindo da análise dos sistemas de custeio modernos, este trabalho tem como objetivo principal propor um modelo de gestão de custos que se aplique ao desenvolvimento de produtos, de modo a permitir a predição e o cálculo do custo de obtenção de novos produtos. Como objetivos secundários pretende-se discutir temas como custeio em projetos e custeio por características. Assim, inicialmente, estruturar-se-á a problemática da gestão de custos no desenvolvimento de produtos, em seguida, apresentar-se-á a revisão bibliográfica na qual o modelo foi fundamentado. Com isso, far-se-á a proposição do modelo para gestão de custos no o desenvolvimento do produto. 2. PROBLEMÁTICA DA GESTÃO DE CUSTOS NO DP A inovação se tornou vida ou morte para a maioria das empresas, já que os produtos têm se tornando obsoletos rapidamente. Logo, nas últimas décadas, o desenvolvimento de novos produtos vem se transformando: antigamente, ele era visto como propriedade do departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), sendo o mercado um mero receptador das inspirações do pessoal da engenharia. Hoje, o desenvolvimento de novos produtos se tornou multifuncional: pessoas de todas as áreas da empresa estão envolvidas no processo. O PDP é um guia genérico para operacionalização do desenvolvimento de novos produtos, sendo essencial para o sucesso, ou não, destes. Este processo é relativamente complexo, já que engloba desde a identificação da oportunidade de mercado até o lançamento do produto. Neste trabalho será utilizado um modelo genérico de fases proposto por Echeveste (2002), o qual foi baseado em pesquisas de campo em empresas da região sul do Brasil e em modelos teóricos como os de Andreasen e Hein (1987), 3

4 Cooper (1990), Pahl e Beitz (1996), Prasad (1997), Kotler (2000), Dickson (1997), Crawford e Benetto (2000). O modelo de fases de Echeveste (2002) pode ser visualizado na Figura 1, este está dividido em 5 fases distintas. A Fase 0 compreende desde a verificação de uma necessidade do mercado até a geração e triagem de idéias para suprimento desta. Na Fase 1 parte-se para o desenvolvimento do conceito, no qual serão especificados os princípios do projeto do produto. A Fase 2 constitui-se do projeto preliminar, projeto detalhado e do desenvolvimento do protótipo do produto, nesta fase ficam estabelecidos os detalhes técnicos do produto. A Fase 3 e a Fase 4 estão relacionadas com a fabricação do produto, sendo na primeira feito o planejamento da produção e na segunda o seu desenvolvimento. A fase final (Fase 5) trata da questão do lançamento e do pósvenda do produto. FASE 0 Avaliação Preliminar do Mercado FASE 1 FASE 2 Desenvolvimento do Projeto do Produto FASE 3 Desenvolvimento do Conceito Projeto Preliminar Projeto Detalhado Protótipo FASE 4 FASE 5 Planejamento da Produção Desenvolvimento da Produção Lançamento do Produto FASES DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO FIGURA 1: Fases do PDP (Echeveste, 2002). Não é o foco deste artigo aprofundar a discussão sobre as fases do desenvolvimento do produto, no entanto esta breve introdução se mostra necessária para o melhor entendimento do problema relacionado à gestão de custos no DP. Tanto o modelo de Echeveste (2002) como os de Andreasen e Hein (1987), Cooper (1990), Pahl e Beitz (1996), Prasad (1997), Kotler (2000), Dickson (1997), Crawford e Benedetto (2000) mencionam a gestão econômica como um fator importante durante o desenvolvimento do produto. Os métodos de gestão econômica, citados pelos autores, dizem respeito às técnicas de análise de investimento. Isto é explicável na medida em que o processo de desenvolvimento de produto pode ser tratado como um projeto, e nesses, historicamente, são feitas aplicações destes métodos (Gardiner e Stwart, 2000; Pinder e Marucheck, 1996; Anderson et al., 2000). Segundo Iglesias (1999), os métodos de análise de investimento apresentam características eficazes no que tange os aspectos econômicos. No entanto, a validade das informações fornecidas por esses métodos depende dos dados incluídos na avaliação. Iglesias (1999) comprova que as informações, geradas pelo sistema de custeio, fornecem dados cruciais para uma análise de investimento adequada. Portanto, informações adequadas de custos são essenciais para que os métodos de análise de 4

5 investimentos sejam eficazes. Logo, informações ruins, relativas aos custos dos produtos, levam a previsões econômicas ruins. Os métodos de PDP, já citados, fazem pouca menção à gestão de custos, apesar da importância desta para a gestão econômica. Logo, percebe-se a necessidade da construção de um método de gestão de custos que se adapte ao desenvolvimento do produto. Entretanto, um estudo de custos no desenvolvimento de produto não se justifica somente para melhoria das informações para gestão econômica. Outro qualificador para o tema é o fato de que a maior parte dos custos dos produtos é determinada na fase de desenvolvimento, com isso, no momento em que se inicia a fabricação, as oportunidades para redução de custos tornam-se escassas (Pahl e Beitz, 1996; Andreasen e Hein, 1987; Horngren et al., 2000). Para proposição de um modelo de gestão de custos para o desenvolvimento fez-se uma revisão bibliográfica sobre parte da literatura relativa a este tema, objetivando que as melhores práticas fizessem parte do modelo. 3. REVISÃO GESTÃO DE CUSTOS A revisão de custos iniciou com o custo-alvo que neste trabalho também contemplou a formação do preço e a engenharia de valor (análise de valor). Percebeu-se que o custoalvo é tratado na literatura como um método de gestão de custos para o DP, no entanto este peca por não ter uma estruturação para o cálculo do custo do produto, ficando mais próximo de uma filosofia para redução de custos. Revisou-se também o tema relativo a sistemas de custeio, que, conforme proposto por Bornia (2001), foi divido em princípios e métodos. O primeiro ataca a problemática da variabilidade de custos (fixos e variáveis) e o segundo discute a dificuldade de alocação de custos (diretos e indiretos). Os princípios foram classificados por absorção total, absorção parcial e variável. Já os métodos de custeio pesquisados foram custo-padrão, centro de custos, UEP (Unidade de Esforço de Produção), ABC (Custeio Baseado em Atividades) e o Custeio por Características (Feature Costing). Os quatro primeiros métodos de custeio já são bem conhecidos, no entanto o custeio por características ainda é pouco explorado na literatura. Percebeu-se, durante a revisão, a importância da gestão de custos em projetos, já que o desenvolvimento de produto pode ser tratado como um projeto que está consumindo os recursos da empresa. Com isso, buscou-se literatura relativa ao assunto, sendo o livro do PMBOK (Project Management Book) adotado pela maioria das pesquisas relativas ao tema. Alguns estudos como os de Tornberg et al. (2002), de Ben-Arieh e Qian (2003), de Ou- Yang e Lin (1997) e de Leibl et al. (1999) já começam a dissertar sobre métodos para predição de custos dos produtos durante a fase de desenvolvimento. O dois primeiros baseiam-se no uso do ABC e os outros em características relacionadas ao processo produtivo. A Tabela 1 apresenta a literatura utilizadada para formulação do modelo de gestão de custos para o desenvolvimento do produto, esta literatura é apresentada para facilitação de futuras pesquisas relativas ao assunto. A partir da revisão percebeu-se algumas características que um método para gestão de custos durante o desenvolvimento do produto deveria apresentar. Primeiramente, é necessário um método de gestão para o desdobramento do custo total do produto em partes (características) e para o controle de custos destas diferentes partes. Em segundo lugar, um método que custeie tanto o projeto do produto, quanto o impacto que ele causará na estrutura no momento em que o projeto for colocado em prática. A seguir, será apresentado um modelo de gestão de custos para o desenvolvimento do produto. 5

6 Tabela 1: Literatura utilizada para formulação do modelo de gestão de custos para DP. Tema Custo-Alvo, Formação do Preço e Engenharia de Valor Sistemas de Custeio Gerenciamento de custos em projetos Literatura Pesquisada Baxter (1998); Churchill e Peter (2000); Cooper e Chew (1996); Cooper e Slagmulder (1999); Creese (2000); Creese (2000); Csillag (1995); Everaert e Bruggemen (2002);Gagne e Discenza (1995); Hamilton (2002); Horngren et al.(2000); Kotler (2000); McDuff (2001); McNair, Poutnik e Silvi (2001); Monden (1999); Omar (1997); Yoshikawa et al (1995). Antunes Jr. (1988); Berts e Koch (1995); Bornia (1988); Bornia (2001); Brimson (1996); Brimson (1998).; Cooper e Kaplan (1988); Goebel et al. (1998); Kaplan (1988); Kaplan (1991); Kliemann (2002); Kliemann e Antunes Jr. (1988); Kraemer (1995); Lea e Fredendall (2002); Leone (1997); Lere, (2001); Martins (2001); Motta (2000); Muller (1996) ; Nakagawa (1994); Perez Jr et al., (1999); Player et al. (1997); Raz e Elnathan; Shank e Govindarajan (1997); Stevenson et al. (1993). Kerzner (2002); Kinsella (2002); Macarrone (1998); Maximiano (1997); Menezes (2001); PMBOK (2000); Ray (1995); Raz e Elnathan (1998); Valeriano (1998); Valeriano (2001); Woiler e Mathias (1996). Custos no desenvolvimento de produtos Ben-Arieh e Qian (2003); Leibl et al. (1999); Ou-Yang e Lin (1997); Tornberg et al. (2002). 4. MODELO DE GESTÃO DE CUSTOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO Percebe-se que para seja adequada a gestão de custos no desenvolvimento do produto é preciso que se faça sua separação em duas partes, conforme Figura 2: (1) gestão pelo custo-alvo e (2) cálculo do custo relacionado ao DP, este dividido em: (2.1) custeio do projeto e (2.2) custeio da introdução do produto na estrutura da empresa. Esta discussão em duas partes é necessária, na medida em que o custo total do produto deve levar em conta a amortização do custo do projeto para o seu desenvolvimento, os custos de transformação e de matéria-prima incorridos para sua fabricação e um método que gerencie os custos durante o seu desenvolvimento (custo-alvo). A particularidade do desenvolvimento de produtos faz com que, num mesmo momento, esteja se fazendo o cálculo e predição dos custos tanto do projeto, quanto dos custos de fabricação e de matéria-prima, relacionados ao produto, sendo a gestão desses dois índices de custos simultânea. A gestão de custos contempla o controle de custos do projeto e do impacto na estrutura para que os mesmos não excedam as metas estipuladas. A gestão dos custos durante o DP é relacionada na literatura ao custo-alvo, sendo este método, também, adotado neste trabalho. No entanto, para um eficiente controle de custos são necessários métodos que predigam e calculem os custos do projeto e de introdução, além do simples controle de custos proposto pelo custo-alvo. A predição e o cálculo de custos do projeto é essencial para que se inicie o desenvolvimento do produto, já que, dependendo do produto, um gasto elevado com desenvolvimento pode inviabilizar sua produção. Já a predição e o 6

7 cálculo dos custos do impacto do produto na estrutura da empresa mostra sua importância na medida em que os custos de produção e matéria-prima estão intimamente relacionados ao preço do produto, sendo este definido nas fases iniciais do desenvolvimento do produto. O modelo que será apresentado, neste trabalho, pretende fornecer subsídios para que seja feita (enumerado conforme as seções do artigo) a (4.1) gestão dos custos durante o PDP através do custo-alvo e (4.2) a predição e o cálculo do custo relacionado ao DP, este dividido em (4.2.1) custos do projeto do produto e (4.2.2) custos que o produto incorrerá à estrutura da empresa. Com a separação desses dois tópicos far-se-á a proposição do modelo. Gestão pelo Custo-Alvo Custeio do Projeto Custeio Relacionado ao Desenvolvimento do Produto Custeio do Introdução do Produto na Estrutura Figura 2: Gestão de custos para o desenvolvimento do produto GESTÃO PELO CUSTO-ALVO A gestão pelo custo-alvo será tratada como método de gerenciamento de custos durante o desenvolvimento do produto, não tendo, assim, a mesma amplitude descrita na literatura. O custo-alvo será utilizado apenas para o cumprimento das metas de custo de projeto e de introdução do produto na estrutura, determinados no início do desenvolvimento do produto, utilizando como apoio a ferramenta de engenharia de valor. O modelo de gestão pelo custo-alvo se inicia na fase de pré-desenvolvimento, na qual se deve verificar o preço de mercado do produto que se está propondo desenvolver, e esse, quando relacionado com a margem de lucro desejada, resulta no custo-alvo do produto a ser desenvolvido, conforme Equação 1. A determinação do custo-alvo na fase de pré-desenvolvimento será o marco inicial para o desenvolvimento do produto, já que esta meta de custo deverá ser cumprida durante o desenvolvimento do produto. Custo-Alvo = Preço Margem (Equação 1) Após a determinação do custo-alvo do produto deve-se desdobrar este em partes do produto. No que tange a questão dos custos do produto, Silva et al. (2001) propõe um modelo para desdobramento do custo do produto com base nas suas funções. Neste 7

8 trabalho, as funções serão tratadas como características, para que seja facilitada a estimação dos custos do produto. A proposição deste trabalho é que, durante as fases do PDP, o custo do produto seja desdobrado em características, já que o projeto do produto é feito com base nestas. Logo, para que seja feita a estimação do custo do produto, é proposto um método de custeio no qual o objeto deixa de ser o produto e passa a ser as características, ou seja, custeio baseado em características, conforme seção Com o custo-alvo determinado, inicia-se o desenvolvimento do produto. A gestão pelo custo-alvo está diretamente relacionada com o modelo de avaliação utilizado no desenvolvimento do produto, sendo que o deste trabalho é o baseado nos gates 1. No final de cada fase do PDP existe um gate, no qual é feita uma avaliação de custos, sendo esta relacionada ao custo do projeto e ao de introdução do produto na estrutura. Na avaliação, quando a estimação dos custos não estiver de acordo com as metas previamente definidas, deve-se realizar uma análise de valor até que o custo do produto e do projeto estejam em harmonia com as metas. Na medida em que avança o PDP, maior será o detalhamento das informações relativas ao produto, logo, mais precisas serão as estimativas de custo das características. No final do desenvolvimento, deve-se verificar os custos previstos versus os realizados para avaliação de desempenho do desenvolvimento do produto. A Figura 3 mostra a gestão de custos, correlacionando-a com o PDP e com as estimativas de custos do produto. Verifica-se, na Figura 3, que, inicialmente (pré-desenvolvimento), deve-se determinar o custo-alvo do produto, o qual deve-se dividir em características, termo melhor definido na seção Com isso, durante o desenvolvimento se faz o controle dos custos do DP com base na alimentação feita pelo custeio do projeto e pelo custeio da introdução do produto na estrutura. O custo-alvo será a filosofia de controle de custos, e utilizará a engenharia de valor como ferramenta para redução de custos CÁLCULO DO CUSTO RELACIONADO AO DP Como já foi mencionado anteriormente no desenvolvimento de produtos, faz-se, simultaneamente, a predição e cálculo dos custos do projeto dos custos de fabricação e matéria-prima, relacionados ao produto. Logo, as duas próximas seções serão o custeio do projeto e o custeio da introdução do produto na estrutura CUSTEIO DO PROJETO O custo de um produto está diretamente relacionado com o custo das atividades relacionadas com o seu desenvolvimento. Logo, o custeio do processo de desenvolvimento do produto é de extrema importância, já que este pode inviabilizar a produção do produto. O custo do projeto deve ser amortizado no produto durante o seu ciclo de vida, e, para que isto seja possível, é necessário um método de custeio que apure os custos de cada projeto separadamente. A apuração individual deste custo mostra sua importância em função que não se deve incorrer no erro de ratear o custo do processo de desenvolvimento do produto entre os demais produtos da empresa. Conforme verificado na revisão bibliográfica, a literatura mais estruturada no que diz respeito a custeio em projetos é a que consta no PMBOK (2000). A classificação de fases feita pelo PMBOK (2000) - Planejamento de Recursos, Estimativa de Custos, Orçamento de Custos, Controle de Custos apesar de ser estruturada, é confusa no que diz respeito ao cálculo dos custos no projeto. Isto porque planejar os recursos, estimar os custos e orçar os custos não parece a ordem mais lógica para o cálculo dos custos do projeto. Imagina-se que, para se planejar os recursos é necessário, antes, verificar quais atividades estarão envolvidas no projeto e, a partir disto, planejar os recursos que estarão envolvidos nas atividades, conforme Figura 4. 1 Ver COOPER, R. G. Winning at new products. EUA: Ed. Perseus Books, 2 Ed., 1993, 350 p. 8

9 Custo-Alvo = Preço - Margem Verificação do Previsto versus o Realizado Pré-desenvolvimento Desenvolvimento Pós-desenvolvimento Análise de Valor Gestão pelo Custo-Alvo para o Cumprimento das Metas Estimativa de Custos Custeio do Projeto Custeio da Introdução do Produto na Estrutura Figura 3: Gestão pelo Custo-Alvo no Desenvolvimento do Produto A divisão das etapas, iniciando com o mapeamento das atividades, passando pela verificação dos recursos demandados e consequente estimativa de custos, aproxima-se muito das etapas propostas no método do custeio baseado em atividades (ABC) Mapeamento das Atividades seguido da Estimativa de Custos. Logo, a utilização do ABC parece adequada para o cálculo de custos de projetos. O uso do ABC em projetos, proposto aqui, só reforça os artigos como o de Kinsella (2002), o qual propõe a introdução do ABC no PMBOK, o de Raz e Elnathan (1998), o qual aplica o ABC no gerenciamento de um projeto, e os de Macarrone (1998) e Ray (1995), os quais aplicam o conceito do ABM no processo de desenvolvimento de produto. Para aplicação do ABC nas atividades do processo de desenvolvimento de produtos serão utilizadas as seguintes etapas: 1. Mapeamento das atividades; 2. Alocação dos custos das atividades; 3. Cálculo dos custos dos objetos de custeio. O nível de detalhamento das atividades dependerá das características do produto e da empresa. No entanto, propõe-se que sejam mapeadas e custeadas as atividades do processo de desenvolvimento de produto propostas na Figura 1: avaliação preliminar de mercado, desenvolvimento do conceito, projeto preliminar, projeto detalhado, protótipo, planejamento da produção, desenvolvimento da produção, lançamento do produto. Isto não impede que empresas que possuam outra configuração de processo de 9

10 desenvolvimento e, também, apliquem o custeio baseado em atividades, para apuração dos custos do PDP. O detalhamento das atividades dependerá da sua importância para o desenvolvimento do produto, por exemplo, o desenvolvimento do protótipo pode ser muito mais representativo na indústria automobilística do que na de brinquedos. Logo, com base nas características das indústrias, algumas fases terão um maior detalhamento para um melhor entendimento de seu custo. A gestão de custos será efetuada com base na taxa que determinado produto vai consumir as atividades relativas ao seu desenvolvimento. Por exemplo, o desenvolvimento do conceito é composto de diversas tarefas que formam o custo da atividade, logo, deve-se determinar quais tarefas e em que quantidade serão consumidas pelo projeto do novo produto. Quanto ao controle de custos no projeto, o método do valor do trabalho realizado (earned value), proposto no PMBOK (2000), parece bem adequado, sendo que o cálculo do custo orçado do trabalho programado (COTP), do custo real (CR) e do valor do trabalho realizado (VTR) terão como base o custeio baseado em atividades. PMBOK (2000) Proposta do Modelo Planejamento de Recursos Mapear Atividades Estimativa de Custos Verificar os Recursos Necessários Orçamento de Custos (Alocação nas Atividades) Estimativa de Custos Figura 4: Gestão de Custos para o Gerenciamento de projetos CUSTEIO DA INTRODUÇÃO DO PRODUTO NA ESTRUTURA O custo da introdução do produto na estrutura da empresa é questão crítica para avaliação de economicidade, durante o processo de desenvolvimento. No momento em que se está desenvolvendo o produto, é necessário prever o impacto que o produto causará na estrutura, podendo este estar diretamente ou indiretamente relacionado à fabricação. Para uma eficiente predição de custos de introdução na estrutura, é preciso uma base de dados adequada às necessidades da equipe de desenvolvimento do produto. Essa base passa pela necessidade de um maior detalhamento do produto e de um sistema de custeio, que propicie informações mais detalhadas sobre os custos do produto. 10

11 A forma como Brimson (1998) desdobra o objeto de custeio, através de características, parece ser o mais conveniente para o projeto do produto, já que, no seu desenvolvimento, o produto é desdobrado, e o projeto acaba tendo como base as características do produto. Não se pretende, neste trabalho, um desdobramento excessivo das partes do produto, já que o custo de manutenção de um sistema de custeio, deste porte, pode extrapolar os ganhos proporcionados. Uma das alterações propostas no modelo diz respeito a como será feita a alocação de custos aos produtos. O método de Brimson é um desdobramento apenas do ABC, enquanto o método proposto neste modelo se apóia no trabalho de Kraemer (1995), o qual comprova a necessidade do uso de mais de um método de custeio para alocação dos custos em empresas modernas, conforme Figura 5. Kraemer, além de se apoiar no método ABC para os custos de apoio, também utiliza o método das UEP s para a área industrial. Logo, o método apresentado neste trabalho utilizará o desdobramento do produto em características, conforme proposto por Brimson (1998). No entanto, a alocação de custos às características dos produtos em relação aos itens de custos a serem avaliados, utilizará o trabalho de Kraemer (1995). Na próxima seção será feito o detalhamento do custeio por características utilizado neste modelo. Matéria-Prima Despesas de Estrutura Custos de Transformação Itens de custo Custo de trans. de apoio à produção Custo de trans. propriamente dito Custeio por Absorção Custo-Padrão ABC UEP Métodos Custos Perdas Resultados Figura 5: Combinação de métodos de custeio (Kraemer, 1995) MODELO DE CUSTEIO POR CARACTERÍSTICAS A opção por um custeio baseado em características se explica, pois, no momento do desenvolvimento do produto, este deve ser tratado como um somatório de características que o comporão. Logo, a predição do custo do produto passa por uma estimação do custo de suas características. Alguns estudos como os de Tornberg et al. (2002), Ben-Arieh e Qian (2003), Ou-Yang e Lin (1997) e Leibl et al. (1999) explicitam a necessidade do desdobramento do objeto de custeio em características. Tornberg et al. (2002) verifica, em sua pesquisa, a necessidade de um custeio baseado em características, para que designers e engenheiros possam verificar quanto a mudança de um parâmetro no momento do projeto afeta no custo do produto. 11

12 Segundo Brimson (2001), o processo de desenvolvimento do produto começa com a definição do custo-alvo, e, a partir deste, determinam-se as características do produto ou serviço de modo que atendam às necessidades dos clientes. Esta é mais uma justificativa para o desdobramento do objeto de custeio em características, pois, no momento do desenvolvimento, o projeto é fundamentado em características do produto. Em busca de um método estruturado, que se fundamente em características, encontrou-se o estudo de Brimson (1998). O custeio por características, apresentado por Brimson (1998), é um detalhamento do método ABC, já que o custo do produto no ABC é determinado a partir do objeto de custeio produto, e, no outro, o custo do produto é determinado pelas suas características, esse detalhamento pode ser observado na Figura 6. Imagina-se que o custeio por características não se limita ao uso do ABC, e, neste trabalho, será utilizado com mais dois métodos de custeio. Brimson (2000) demonstra, segundo Figura 6, que nem todos os custos podem ser rastreados até as características. Por exemplo, alguns custos provêm de serviços compartilhados, os quais são alocados diretamente aos produtos. Este exemplo também se aplica a alguns processos que indiretamente estão relacionados à fabricação. Verificase, além disso, que alguns custos não são rastreáveis e devem usar alguma base de rateio para sua distribuição direta aos produtos. Custeio por Características Material Direto Mão de obra Direta Outros Rastreáveis Despesas Gerais Atividade Não Rastreáveis Processos de Negócio Características Serviços Compartilhados Custo do Produto Figura 6: Custeio por características segundo Brimson (2000). Quando se analisa o custeio por características não se está discutindo um novo método de custeio, mas, sim, uma nova forma de alocação de custos aos produtos, a partir de um novo objeto de custeio. Já que o cliente além de adquirir um produto, adquiri características associadas a esses. E essas características podem variar mesmo dentro de uma mesma categoria de produtos. Segundo Brimson (2000), o custo do produto é uma função: Das características do produto; Do grau de dificuldade em produzir as características; Do nível do serviço prestado por fornecedores internos; Do resultado da variação do processo. A discussão relacionada ao custeio por características, deste trabalho, será baseada em três métodos de custeio: o ABC para custos indiretos de transformação e despesas 12

13 de estrutura, a UEP para custos diretos de transformação e o custo padrão para o cálculo do custo de matéria-prima, conforme Kraemer (1995) PRÉ-REQUISITOS PARA IMPLANTAÇÃO DO MÉTODO Este trabalho utilizará três métodos de custeio para que posteriormente se aloque os custos às características: custo-padrão, unidade de esforços de produção e custeio baseado em atividades. Logo, é necessário que a organização tenha implantado os três métodos para operacionalização do custeio por características. Antes, é necessário definir como serão classificados os custos neste trabalho: Custo Relativo à Matéria-Prima: custos relacionados ao consumo de matéria-prima. Custo de Transformação: são todos os custos produtivos do produto. Custo de transformação propriamente dito: custos produtivos que agregam valor ao produto. Custo de Transformação de Apoio à Produção: são os custos de transformação que não agregam valor diretamente aos produtos. Despesa de Estrutura: são os custos administrativos relacionados à produção do produto. A seguir, são definidos os pré-requisitos para implantação do custeio por características. PRÉ-REQUISITOS 1 Determinação dos Custos de Matéria-Prima O método do custo-padrão será utilizado para o cálculo do custo de matéria-prima do produto. O cálculo do custo de matéria-prima é, relativamente, simples. Deve-se estabelecer o quanto o objeto de custeio consome de matéria-prima, sendo incluído neste consumo também as perdas destas relacionadas ao processo. Com a determinação do consumo unitário de matéria-prima por objeto de custeio, com uma simples multiplicação, pela quantidade fabricada do objeto de custeio, obtém-se a quantidade total consumida de matéria-prima. Os custos de matéria-prima, entre os custos que serão discutidos neste trabalho, talvez, sejam os que são mais bem trabalhados no momento do desenvolvimento. Isso devido à simplicidade do seu cálculo. PRÉ-REQUISITOS 2 Determinação dos Custos de Transformação (Exceto os de Apoio à Produção) A unidade de esforços de produção será utilizada para o cálculo dos custos de transformação do objeto de custeio. Os passos, para implantação do método, serão descritos a seguir: 1. Divisão da Fábrica em Postos Operativos; 2. Cálculo dos Foto-Índices dos Postos Operativos (FIPO); 3. Determinação do Produto-Base e Cálculo do seu Foto-Custo; 4. Cálculo dos Potenciais Produtivos dos Postos Operativos; 5. Cálculo dos Valores dos Objetos de Custeio em UEP s. A UEP propiciará verificar o impacto de introdução do produto, a partir de suas características, no processo produtivo da empresa. Com uso da UEP, pretende-se prever os custos relacionados ao processo de chão-de-fábrica, no qual as características do produto estarão inseridas. PRÉ-REQUISITOS 3 Determinação dos Custos de Transformação de Apoio à Produção e Despesas de Estrutura Para os custos de transformação de apoio à produção e para as despesas de estrutura será utilizado o custeio baseado em atividades. Para a implantação do método serão utilizadas as seguintes etapas: 1. Mapeamento das Atividades; 13

14 2. Alocação dos Custos às Atividades; 3. Cálculo dos Custos dos Objetos de Custeio. Com o ABC, pretende-se verificar as conseqüências da introdução do novo produto nas áreas indiretamente envolvidas com a produção. Esta é uma abordagem nova para o desenvolvimento de produtos, e mostra sua importância, na medida em que os custos indiretos de fabricação têm se mostrado cada vez mais significativos, e, mesmo assim, são desconsiderados durante o desenvolvimento do produto. O presente estudo não pretende detalhar a implantação do método do custo-padrão, do ABC e da UEP, no entanto faz menção às suas etapas de implantação para fins didáticos ETAPAS PARA IMPLANTAÇÃO DO MÉTODO Procurar-se-á levantar a arquitetura das informações necessárias, para que seja possível a utilização do custeio por características tendo como base esses três métodos de custeio já propostos (ABC, UEP e Custo-Padrão). ETAPA 1 Determinação das Características dos Produtos A definição das características torna-se importante, pois, para o desenvolvimento do produto, o relacionamento direto do produto ao consumo das atividades não é suficiente. Assim, é necessário dividir o produto em partes, e esse desdobramento é feito a partir de suas características. As características podem ser traduzidas como os componentes dos produtos. Por exemplo, na bicicleta a roda é uma característica. As características devem ser desdobradas em categorias e em sub-categorias, conforme Figura 7, e esse desdobramento acorre até o ponto em que um novo desdobramento da categoria ou subcategoria não cause mais variação no processo. Na bicicleta, o tipo de metal e o tamanho da roda são categorias da característica, enquanto aro tamanho 16 ou tamanho 20 são sub-categorias da categoria tamanho da roda. A determinação das características do produto é um ponto crítico no método proposto, pois o seu adequado desdobramento, será a informação base para a predição dos custos do produto no momento do seu desenvolvimento. PRODUTO 1 CARACTERÍSTICA X... CATEGORIA A... CATEGORIA B SUB-CATEGORIA A SUB-CATEGORIA A2 SUB-CATEGORIA B1 SUB-CATEGORIA B2 PRODUTO 2 CARACTERÍSTICA Y CATEGORIA A... CATEGORIA B SUB-CATEGORIA A SUB-CATEGORIA A2 SUB-CATEGORIA B1 SUB-CATEGORIA B2 Figura 7: Divisão dos produtos e suas características. 14

15 ETAPA 2 Relacionar as Características aos Métodos de Custeio Primeiramente, deve-se verificar o desdobramento feito na etapa 1, e, a partir deste, fazer a correlação com os métodos de custeio. Ou seja, os objetos de custeio relacionados com os métodos serão as características, desdobradas em categorias ou sub-categorias. Nesta etapa, deve-se criar padrões de relacionamento das características com os métodos de custeio. Esses padrões não são padrões monetários, mas, sim, de consumo. Isso faz com que uma variação no custo da atividade ou do processo atualize automaticamente o valor monetário do objeto de custeio. ETAPA 2.1 Relacionamento com os Custos de Matéria-Prima É simples o relacionamento da característica com o método do custo-padrão, uma vez que é uma relação matricial entre a característica e o seu consumo de matéria-prima, incluindo as perdas do processo. ETAPA 2.2 Relacionamento com os Custos de Transformação (Exceto os de Apoio à Produção) O cálculo do custo pelo método das UEP s é feito da mesma forma, no entanto o objeto de custeio será a característica, ao invés do produto. Por isso, a importância do desdobramento das características do produto é fundamental, já que esse desdobramento servirá como base para as tomadas de tempos das características no processo. Para operacionalizar o método, deverá ser adotada uma característica-base, que deve possuir os mesmos atributos do produto-base, ou seja, representar a estrutura dos processos que as características tendem a consumir. Como as características, em geral, consomem os mesmos processos, porém com diferentes quantidades, aconselha-se utilizar como característica-base a característica mais utilizada pelos produtos. Para que se operacionalize o método é necessário, também, que se saiba o tempo de passagem de cada característica nos postos operativos, para que se faça a multiplicação dos potenciais produtivos dos postos pelos tempos de passagem. Com essas alterações no método, o procedimento para o cálculo do custo das características passa a ser o mesmo que para o de produtos. ETAPA 2.3 Relacionamento com os Custos de Transformação de Apoio à Produção e Despesas de Estrutura O custeio baseado em atividades, já mencionado previamente, será utilizado para o cálculo dos custos de transformação de apoio e para as despesas de estrutura. As duas primeiras etapas para implementação do método continuam iguais, ou seja, devem ser mapeadas as atividades e, em seguida, os custos são alocados às atividades com base nos direcionadores de recursos. A diferença estará, assim como no método das UEP s, na alocação do consumo das atividades pelos objetos de custeio. Dever-se-á relacionar os direcionadores das atividades às características e, não, aos produtos. Esse detalhamento é importante para algumas áreas de apoio, como, por exemplo, a engenharia, já que as características do produto estão diretamente ligadas às atividades de re-projeto de produto, de desenvolvimento dos fornecedores, entre outras. O estudo de Tornberg et al. (2002) demonstra que os designers e engenheiros gostariam de saber a influência de suas decisões nos custos indiretos, ou seja, vendas, compras e marketing relacionados ao produto. Essa é uma justificativa para inclusão da análise dos custos indiretos no momento do desenvolvimento. Nem todos custos indiretos necessitarão do detalhamento do produto em características. Logo, poderão ser alocados diretamente aos produtos, podendo esses ser considerados os serviços compartilhados, conforme Figura 6. Um exemplo é a área de vendas, já que para essa o detalhamento do objeto de custeio, de produto para característica, não acarretaria numa melhor alocação de custos aos produtos. 15

16 ETAPA 3 Determinar o Custo das Características Com o relacionamento das características com os métodos de custeio é possível calcular os custos destas. Para isso, é proposta uma álgebra matricial, na qual as linhas serão as características e as colunas as atividades, operações ou matérias-prima. No cruzamento entre colunas e linhas, e com base no consumo determinado na etapa 2, pode-se calcular o custo de cada característica. ETAPA 4 Formar o Custo do Produto a partir de suas Características O custo do produto, no custeio baseado em características, deve ser formado a partir das características do produto, ou seja, é um novo nível de rastreabilidade de custos. Deve-se determinar, então, quais as características são consumidas pelos produtos. A Figura 8 demonstra os relacionamentos entre custos, métodos de custeio e objetos de custeio propostos neste método. Imagina-se que este tipo de abordagem, por características, seja importante por outros motivos, também, e não só para o desenvolvimento de produto. Em indústrias, nas quais o grau de customização é alto, o custeio dos produtos se torna difícil, já que um produto pode possuir diversas variações e determinar todas as variações possíveis se torna inviável. Logo, faz-se necessário o custeio das características dos produtos, para que, após, esses sejam remetidas aos produtos. Matéria-Prima Despesas de Estrutura Custos de Transformação Itens de custo Custo de trans. de apoio à produção Custo de trans. propriamente dito Custeio por Absorção Custo-Padrão ABC UEP Métodos Custos Perdas Resultados Característica A1 Característica A2 Característica A3 Objeto de Custeio Produto X Produto Y Detalhamento Objeto de Custeio Figura 8: Método de custeio por características. 16

17 5. APLICAÇÃO DO MÉTODO E RESULTADOS PRELIMINARES O tema gestão de custos é crítico para o desenvolvimento de produto, conforme verificado com as equipes contatadas. No entanto, em geral, as empresas predizem somente os custos de matéria-prima do novo produto, sendo feita uma estimativa grosseira dos custos de transformação. Este modelo vem sendo aplicado em indústrias do setor automotivo, que possuem alto grau de customização. Os primeiros resultados demonstram que o modelo está adequado com às necessidades da equipe de desenvolvimento de produto. Algumas contribuições relevantes têm sido notadas durante a aplicação do método: Integração da equipe de desenvolvimento com a equipe de processos; Melhor entendimento dos processos; Relacionamento das características dos produtos com a composição de custos da empresa; Oportunização da redução de custos; Adequação para administração do preço de venda de produtos especiais. 6. CONCLUSÃO Este artigo introduziu um modelo de gestão dos custos para o desenvolvimento do produto. Este modelo contribui para a resolução da problemática da gestão dos custos durante o desenvolvimento de produto, assim como, para o custeio do projeto e da introdução do produto na estrutura. Este modelo pretende controlar, prever e calcular os custos do produto durante seu desenvolvimento. Um ponto fundamental discutido no trabalho é que para uma adequada a gestão de custos no desenvolvimento do produto é preciso que se faça sua separação em duas partes: (1) gestão pelo custo-alvo e (2) cálculo do custo relacionado ao DP, este último dividido em: (2.1) custeio do projeto e (2.2) custeio da introdução do produto na estrutura da empresa. A necessidade do desdobramento do objeto de custeio em características, explicitada por Tornberg et al. (2002), de Ben-Arieh e Qian (2003), Ou-Yang e Lin (1997) e Leibl et al. (1999), e o concatenamento do custeio por características, proposto por Brimson (1998), com a combinação de métodos de custeio, proposto por Kraemer (1995), para suprimento das necessidades do desenvolvimento do produto, é outra contribuição importante do presente trabalho. O estudo ainda é limitado quanto ao número e a variedade de indústrias nas quais o modelo foi aplicado. Como sugestão para futuras pesquisas, destaca-se a aplicação do modelo em diversos setores industriais como o de brinquedos, da construção civil, entre outros. Este trabalho não pretende esgotar o tema de gestão de custos no desenvolvimento do produto, provavelmente, seja necessário um maior detalhamento de alguns módulos propostos. O tema gestão econômica no DP é muito mais amplo que o tema tratado neste artigo. Logo, pesquisas relativas a métodos de análise de investimentos e análise de demanda são informações essenciais para completa gestão econômica no DP. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDERSON, R.C.; BYERS, S.S.; GROTH, J.C. The cost of capital for projects: conceptual and practical issues. Management Decision, vol. 38, n. 6, p , ANDREASEN, M. M., HEIN, L. Integrated Product Development. Dinamarca: Ed. IFS, 1987, 201 p. 17

18 ANTUNES JR, J. A. V. Esquema Geral para Implantação do Método das Unidades de Esforço de Produção (UEP s). Anais da XII Reunião Anual da ANPAD, Natal, BAXTER, M. Projeto de produto. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, 2 Edição, 1998, 259 p. BEN-ARIEH, D.; QIAN, L. Activity-based cost management for design and development stage. International Journal of Production Economics, vol. 43,, p , BERTS, K.; KOCK, S. Implmentation considerations for activity-based cost systems in service firms: the unavoidable challenge. Management Decision, vol. 33, n. 6, p , BORNIA, A. C. A Influência do Produto-Base na Constância das Unidades de Esforço de Produção. Anais da XII Reunião Anual da ANPAD, Natal, BORNIA, A. C. Análise Gerencial de Custos. São Paulo: Ed. Bookman,, 2001, 203 p. BRIMSON, J. A. Material de palestra. SãoPaulo, Outubro, BRIMSON, J. A. Using Predictive Accounting to Improve Product Management. International Journal of Strategic Cost Management, vol. 2, n. 3, BRIMSON, J.A. Contabilidade por atividades. São Paulo: Ed. Atlas, 1996, 229 p. BRIMSON, J.A. Feature Costing: Beyond ABC. Journal of Cost Management, p. 6-12, Jan. Fev CHURCHIL, G. A.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para o cliente. São Paulo: Ed. Saraiva, 2 Edição, 2000, 625 p. CLARK, K.B.; FUJIMOTO, T. Product Development Performance. Boston: Ed. Harvard Business School Press, 1991, 409 p. COOPER, R. G. Stage-Gate systems: a new tool for managing new products. Business Horizons, v. 33, n. 3, p , COOPER, R.; CHEW, W. B. Control tomorrow s Target Costing lets customers, not the product, set the price. Harvard Business Review, p , Jan Fev COOPER, R.; KAPLAN, R. S. Measure costs right: make the right decisions. Harvard Business Review, p , Setembro-Outubro COOPER, R.; SLAGMULDER, R. Develop profitable new products with Target Costing. Sloan Management Review, p , Summer CRAWFORD, C. M., BENEDETTO, C. A. D. New product management. EUA: MqcGraw-Hill, International Edition, 2000, 533 p. CREESE, R. C. Cost Management in Lean Manufacturing Enterprises. AACE International Transactions, CSILLAG, J. M. Análise de valor. São Paulo: Ed. Atlas, 4 Edição, DICKSON, P. Marketing Management. Ed. Drydenn Press, ECHEVESTE, M. E. Qualificação de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFRGS, Porto Alegre, RS, EVERAERT, P., BRUGGEMEN, WERNER. Cost targets and time pressure during new product development. International Journal of Operations & Production Management, vol. 22, n. 12, p , GAGNE, M. L.; DISCENZA, R. Target Costing. Journal of Business & Industrial Marketing, vol. 10, n. 1, p , GARDINER, P.D.; SYEWART, K. Revisiting the golden triangle of cost, time and quality: the role of NPV in project control, success and failure. International Journal of Project Management, vol. 18, p , GOEBEL, D. J.; MARSHAL, G. W.; LOCANDER, W. B. Activity-Based Costing: Accounting for a market orientation. Industrial Marketing Management, vol. 27, p , HAMILTON, A.; Considering value during early project developing: a product case study. International Journal of Project Management, vol. 20, p , HORNGREN, C. T.; FOSTER, G.; DATAR, S. M. Contabilidade de Custos, Rio de Janeiro: Ed. LTC, 9 Edição, IGLESIAS, D.E.T. Proposta de uma sistemática de avaliação de investimentos utilizando o Método ABC (Activity-Based Costing). Porto Alegre, RS, 1999, p Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de produção, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. KAPLAN, R. One Cost System Isn t Enough. Harvard Business Review, p Janeiro- Fevereiro KAPLAN, R.; COOPER, R. Profit Priorities from Activity-Based Costing. Harvard Business Review, p , Maio-Junho KERZNER, H. Gestão de Projetos: as melhores práticas. Porto Alegre, Ed. Bookman,

19 KINSELLA, S. M. Activity-Based Costing: Does it Warrant Inclusion in a Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). Project Management Journal, vol. 33, n. 2, p , KLIEMANN, F. J.; ANTUNES JR, J. A. V. Controle e Desempenho Industrial pelo Método das Unidades de Esforço de Produção (UEP s). Anais da XII Reunião Anual da ANPAD, Natal, KLIEMANN, F. J. Apostila de Custos Industriais. Curso de Mestrado em Engenharia de Produção, UFRGS, Porto Alegre, RS, KOTLER, P. Administração de Marketing. São Paulo: Ed. Prentice Hall, 2000, 763 p. KRAEMER, T. H. Discussão de um Sistema de Custeio Adaptado às Exigências da Nova Competição Global. Porto Alegre, 1995, 136p. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós- Graduação em Engenharia de produção, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. LEA, B.; FREDENDALL, L., The impact of management accounting, product structure, product mix algorithm, and planning horizon on manufacturing performance. International Journal of Production Economics, v. 79, n. 3, p , LEIBL, P.; HUNDAL, M.; HOEHNE, G. Cost Calculation with a Feature-based CAD System using Modules for Calculation, Comparison and Forecast. Journal of Engineering Design, vol. 10, n. 1,, p , LEONE, G. S. G. Contabilidade de custos. São Paulo: Ed. Atlas, LERE, J., Your product-costing system seems to be broken: now what? Industrial Marketing Management, v. 30, n. 7, p , MACARRONE, P. Activity-based management and the product development process. European Journal of Innovation Management, Vol. 1, n. 3, p , MARTINS, E. Contabilidade de custos. São Paulo:Ed. Atlas, 2001, 388 p. MAXIMIANO, A. C. A. Administração de Projetos. São Paulo: Ed. Atlas, McDUFF, C. R. Value Engineering Perspectives on Cost Estimating. Cost Engineering, vol. 43, n. 10,, p , McNAIR, C. J.; POUTNIK, L.; SILVI, R. Cost management and value creation: the missing link. The European Accounting Review, vol. 10, n. 1, p , MENEZES, L. C. M. Gestão de Projetos. São Paulo: Ed. Atlas, MONDEN, Y. Sistemas de redução de custos: custo-alvo e custo kaizen. Proto Alegre: Ed. Bookman, 1999, 270 p. MOTTA, F. G., A. Fatores condicionantes na adoção de métodos de custeio em pequenas empresas: estudo multicasos em empresas do setor metal-mecânico de São Carlos-SP. São Carlos, Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade de São Paulo. MULLER, C. J. A. Evolução dos Sistemas de Manufatura e a Necessidade de Mudança nos Sistemas de Controle e Custeio. Porto Alegre, RS, 1996, p Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de produção, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. NAKAGAWA, M. ABC - Custeio Baseado em Atividades. São Paulo: Ed. Atlas, OMAR, O. E. Target pricing: a marketing management tool for pricing new cars. Pricing Strategy & Practice, vol. 5, n. 2,, p , 1997 OU-YANG, C.; LIN, T. S. Developing an Integrated Framework for Feature-Based Early manufacturing Cost Estimation. International Journal of Advanced Manufacturing Tecnology, vol. 13,, p , PAHL, G., BEITZ, W. Engineering Design: A systematic Approach, London: Springer, 1996, 528p. PEREZ Jr, J. H.; OLIVEIRA, L. M.; COSTA, R. G. Gestão Estratégica de Custos. São Paulo: Ed. Atlas, PINDER, J.P.; MARUCHECK, A.S. Using discounted cash flow heuristics to improve project net present value. Journal of Operations Management, vol. 14,, p , PLAYER, S.; KEYS, D.; LACERDA, R. ABM Activity-Based management. São Paulo: Ed. Makron Books, PMBOK. Project Management Book. Project Management Institute, Disponibilizado na internet pelo PMI de Minas Gerais, PRASAD, B. Concurrent Engineering Fundamentals, New Jersey: Prentice Hall, 1996, 478 p. RAY, M. R. Cost Management for Product Development. Journal of Cost Management, Primavera, p , RAZ, T.; ELNATHAN, D., Activity based costing for projects. International Journal of Project Management, Vol. 17, n. 1, p ,

20 SHANK, J. K.; GOVINDARAJAN, V. A revolução dos custos. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 4 Edição, SILVA, J. O.; POSSAMAI, O.; VALENTINA, L. V. O. D. Um modelo para formação do custo-alvo e de sua estrutura de desdobramento nas fases iniciais do desenvolvimento de produtos. 3 Congresso Brasileiro de Gestão de Desenvolvimento de Produtos, Floranópolis, SC, de Setembro de STEVENSON, T. H.; BARNES, F. C.; STEVENSON, S. A. Activity-based costing: an emerging tool for industrial marketing decision makers. Journal of Business & Industrial Marketing, vol. 8, n. 2,, p , TORNBERG, K., JÄMSEN, M., PARANKO, J. Activity-based costing and process modeling for cost-conscius product design: A case study in a manufacturing company. International Journal of Production Economics, Vol. 79, p , VALERIANO, D. L. Gerência em Projetos. São Paulo, Ed Makron Books, VALERIANO, D. L. Gerenciamento Estratégico e Administração por Projetos. São Paulo, Ed Makron Books, WOILER, S; MATHIAS, W. F. Projetos: planejamento, elaboração e análise. São Paulo: Ed. Atlas, YOSHIKAWA, T.; INNES, J.; MITCHELL, F. A Japanese case study of functional cost analysis. Management Accounting Research, vol. 6, p ,

Modelo para Implantação de Custeio por Características

Modelo para Implantação de Custeio por Características ABCustos Associação Brasileira de Custos - Vol. IV n 1 - jan/abr 2009 ISSN 1980-4814 Modelo para Implantação de Custeio por Características Tiago Pascoal Filomena Mestre em Engenharia de Produção URGS,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

SISTEMA DE CUSTEIO ABC ACTIVITY BASED COSTING. Jaime José Veloso

SISTEMA DE CUSTEIO ABC ACTIVITY BASED COSTING. Jaime José Veloso SISTEMA DE CUSTEIO ABC ACTIVITY BASED COSTING Métodos de Custeio Os métodos de custeio são as maneiras de alocação dos custos aos produtos e serviços. São três os métodos mais utilizados: Custeio por absorção

Leia mais

MÉTODOS DE CUSTEIO E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS

MÉTODOS DE CUSTEIO E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS "!#$! %'&)(*&,+-/. 021/34&6587:9;&0=7/?/3/@*A,7/B:3/5C?/. D*E 7/-/78F,7/G/+&2. (IHJ&)-/+K0,@*A47/L/&NHN78&=F)3*FOHP&,(OHP0*G/. E.?/0*?/& MÉTODOS DE CUSTEIO E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS Carlos

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

Aprimoramento do sistema de custos de uma empresa do setor metal-mecânico

Aprimoramento do sistema de custos de uma empresa do setor metal-mecânico Aprimoramento do sistema de custos de uma empresa do setor metal-mecânico Tiago Pascoal Filomena (UFRGS) tiagopf@producao.ufrgs.br Fernando de Oliveira Lemos (UFRGS) ferlemos@producao.ufrgs.br Francisco

Leia mais

Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 2012. Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira

Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 2012. Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 12 Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira 1 DESAFIO PROFISSIONAL Disciplinas: Ferramentas de Software para Gestão de Projetos. Gestão de

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

Auditoria como ferramenta de gestão de fornecedores durante o desenvolvimento de produtos

Auditoria como ferramenta de gestão de fornecedores durante o desenvolvimento de produtos Auditoria como ferramenta de gestão de fornecedores durante o desenvolvimento de produtos Giovani faria Muniz (FEG Unesp) giovanifaria@directnet.com.br Jorge Muniz (FEG Unesp) jorgemuniz@feg.unesp.br Eduardo

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO ABC

CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO ABC Resumo CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO ABC Ana Paula Ferreira Azevedo Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e da Computação Dom Bosco Associação Educacional Dom Bosco E-mail: apfazevedo@ig.com.br

Leia mais

Gestão da Qualidade em Projetos

Gestão da Qualidade em Projetos Gestão da Qualidade em Projetos Você vai aprender: Introdução ao Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento da Integração; Gerenciamento de Escopo- Declaração de Escopo e EAP; Gerenciamento de Tempo; Gerenciamento

Leia mais

Taxa de Aplicação de CIP (Custos Indiretos de Produção)

Taxa de Aplicação de CIP (Custos Indiretos de Produção) Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação MBA em Engenharia de Produção Custos Industriais Aplicação de Custos Diretos e Indiretos Luizete Fabris Introdução tema. Assista à videoaula do professor

Leia mais

DESPESAS FIXAS. O que são Despesas Fixas?

DESPESAS FIXAS. O que são Despesas Fixas? Conceitos de Gestão O intuito desse treinamento, é apresentar aos usuários do software Profit, conceitos de gestão que possam ser utilizados em conjunto com as informações disponibilizadas pelo sistema.

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS ANACLETO G. 1 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem a finalidade de apuração dos resultados aplicados pelos

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO FINANCEIRA PARA MICROEMPRESA

FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO FINANCEIRA PARA MICROEMPRESA FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO FINANCEIRA PARA MICROEMPRESA Laércio Dahmer 1 Vandersézar Casturino2 Resumo O atual mercado competitivo tem evidenciado as dificuldades financeiras da microempresa.

Leia mais

Engenharia de Software II: Definindo Projeto III. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

Engenharia de Software II: Definindo Projeto III. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Engenharia de Software II: Definindo Projeto III Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Explorando as Áreas de Conhecimento de Gerenciamento de Projeto Entendendo como Projetos Acontecem

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA 1 CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA O Sr. Roberval, proprietário de uma pequena indústria, sempre conseguiu manter sua empresa com um bom volume de vendas. O Sr. Roberval acredita que uma empresa, para ter sucesso,

Leia mais

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo. É todo custo gerado por operações logística em uma empresa, visando atender as necessidades dos clientes de qualidade custo e principalmente prazo. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Leia mais

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL Data: 10/12/1998 Maurício Lima INTRODUÇÃO Um dos principais desafios da logística moderna é conseguir gerenciar a relação entre custo e nível de serviço (trade-off).

Leia mais

Gestão de custos um fator de sobrevivência para as empresas

Gestão de custos um fator de sobrevivência para as empresas Gestão de custos um fator de sobrevivência para as empresas Paula Michelle Purcidonio (UTFPR) ppurcidonio@ig.com.br Kazuo Hatakeyama (UTFPR) hatakeyama@pg.cefetpr.br Resumo Com a atual competitividade

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

ERP Enterprise Resource Planning

ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Evolução dos SI s CRM OPERACIONAL TÁTICO OPERACIONAL ESTRATÉGICO TÁTICO ESTRATÉGICO OPERACIONAL TÁTICO ESTRATÉGICO SIT SIG SAE SAD ES EIS

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Introdução a Gestão de Custos nas pequenas empresas Prof. MSc Hugo Vieira L. Souza

Introdução a Gestão de Custos nas pequenas empresas Prof. MSc Hugo Vieira L. Souza Introdução a Gestão de Custos nas pequenas empresas Prof. MSc Hugo Vieira L. Souza Este documento está sujeito a copyright. Todos os direitos estão reservados para o todo ou quaisquer partes do documento,

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques "O plano de negócios é o cartão de visitas do empreendedor em busca de financiamento". (DORNELAS, 2005) A partir

Leia mais

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning ERP Enterprise Resources Planning A Era da Informação - TI GRI Information Resource Management -Informação Modo organizado do conhecimento para ser usado na gestão das empresas. - Sistemas de informação

Leia mais

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como:

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como: Plano de Teste (resumo do documento) I Introdução Identificador do Plano de Teste Esse campo deve especificar um identificador único para reconhecimento do Plano de Teste. Pode ser inclusive um código

Leia mais

Plano de Gerenciamento do Projeto

Plano de Gerenciamento do Projeto Projeto para Soluções Contábeis 2015 Plano de Gerenciamento do Projeto Baseado na 5ª edição do Guia PMBOK Brendon Genssinger o e Elcimar Silva Higor Muniz Juliermes Henrique 23/11/2015 1 Histórico de alterações

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ Acadêmica de Administração Geral na Faculdade Metropolitana de Maringá /PR - 2005 RESUMO: A atividade comercial

Leia mais

Abaixo segue a demonstração dos resultados da empresa.

Abaixo segue a demonstração dos resultados da empresa. Exercício de Acompanhamento II A NAS Car produz acessórios esportivos personalizados para automóveis. Ela se especializou em manoplas de câmbio, tendo desenvolvida uma linha padronizada em alumínio polido

Leia mais

4. PMBOK - Project Management Body Of Knowledge

4. PMBOK - Project Management Body Of Knowledge 58 4. PMBOK - Project Management Body Of Knowledge No Brasil, as metodologias mais difundidas são, além do QL, o método Zopp, o Marco Lógico do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Mapp da

Leia mais

Esquema Básico da Contabilidade de Custos

Esquema Básico da Contabilidade de Custos Tema Esquema Básico da Contabilidade De Custos Projeto Curso Disciplina Tema Professor Engenharia de Produção Custos Industriais Esquema Básico da Contabilidade de Custos Luizete Aparecida Fabbris Kenedy

Leia mais

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Introdução Objetivos da Gestão dos Custos Processos da Gerência de Custos Planejamento dos recursos Estimativa dos

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

Projeto Você pede, eu registro.

Projeto Você pede, eu registro. Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

PMI (PROJECT MANAGEMENT INSTITUT) A PROFISSIONALIZAÇÃO DA GESTÃO DE PROJETOS

PMI (PROJECT MANAGEMENT INSTITUT) A PROFISSIONALIZAÇÃO DA GESTÃO DE PROJETOS PMI (PROJECT MANAGEMENT INSTITUT) A PROFISSIONALIZAÇÃO DA GESTÃO DE PROJETOS Resumo Thomas Henrique Gris(G UEM) Flávia Urgnani (G-UEM) Hevilla Juliane Alto É(G-UEM) José Braz Hercos Jr(UEM) O estudo de

Leia mais

GERÊNCIA DE INTEGRAÇÃO DO PROJETO

GERÊNCIA DE INTEGRAÇÃO DO PROJETO GERÊNCIA DE INTEGRAÇÃO DO PROJETO Estevanir Sausen¹, Patricia Mozzaquatro² ¹Acadêmico do Curso de Ciência da Computação ²Professor(a) do Curso de Ciência da Computação Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ)

Leia mais

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia

Leia mais

Estrutura do Trabalho: Fazer um resumo descrevendo o que será visto em cada capítulo do trabalho.

Estrutura do Trabalho: Fazer um resumo descrevendo o que será visto em cada capítulo do trabalho. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ A monografia é um texto escrito contendo o resultado da pesquisa realizada como trabalho de conclusão do curso de especialização. Os itens básicos a constarem da monografia

Leia mais

Objetivos da comunicação

Objetivos da comunicação Prof. Edmundo W. Lobassi Use palavras simples, que todos compreendam, assim todos irão entendê-lo. (Prof. Edmundo W. Lobassi) 1 Estude algumas pesquisas e ouça pessoas experts, pois nada é mais importante

Leia mais

Gerenciamento de Projetos no Marketing Desenvolvimento de Novos Produtos

Gerenciamento de Projetos no Marketing Desenvolvimento de Novos Produtos Gerenciamento de Projetos no Marketing Desenvolvimento de Novos Produtos Por Giovanni Giazzon, PMP (http://giazzon.net) Gerenciar um projeto é aplicar boas práticas de planejamento e execução de atividades

Leia mais

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA CAP. b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA A influência do Imposto de renda Do ponto de vista de um indivíduo ou de uma empresa, o que realmente importa, quando de uma Análise de investimentos, é o que se ganha

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Engenharia de Produção Custos Industriais Fundamentação Conceitual de Custos Luizete Aparecida Fabbris

Engenharia de Produção Custos Industriais Fundamentação Conceitual de Custos Luizete Aparecida Fabbris Tema Fundamentação Conceitual de Custos Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Custos Industriais Fundamentação Conceitual de Custos Luizete Aparecida Fabbris Introdução

Leia mais

Solução Cadia Projects

Solução Cadia Projects Solução Cadia Projects A Cadia Consulting, com mais de 14 anos de experiência na implementação da ferramenta Microsoft Dynamics NAV (Navision), desenvolve soluções verticais que visam ampliar as funcionalidades

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS EM SAÚDE. Os custos das instituições

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS EM SAÚDE. Os custos das instituições GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS EM SAÚDE Os custos das instituições Dra Janice Donelles de Castro - Professora do Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Professor: Disciplina:

Professor: Disciplina: Professor: Curso: Esp. Marcos Morais de Sousa marcosmoraisdesousa@gmail.com Sistemas de informação Disciplina: Introdução a SI 19/04 Recursos e Tecnologias dos Sistemas de Informação Turma: 01º semestre

Leia mais

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº 31093. Daniel Jesus nº 28571. Fábio Bota nº 25874. Stephane Fernandes nº 28591

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº 31093. Daniel Jesus nº 28571. Fábio Bota nº 25874. Stephane Fernandes nº 28591 Organização Trabalho realizado por: André Palma nº 31093 Daniel Jesus nº 28571 Fábio Bota nº 25874 Stephane Fernandes nº 28591 Índice Introdução...3 Conceitos.6 Princípios de uma organização. 7 Posição

Leia mais

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles Faz

Leia mais

Revista Contabilidade & Amazônia. Fluxo de Caixa como Ferramenta de Gestão Financeira para Microempresas

Revista Contabilidade & Amazônia. Fluxo de Caixa como Ferramenta de Gestão Financeira para Microempresas Revista Contabilidade & Amazônia Disponível em http://www.contabilidadeamazonia.com.br/ Revista Contabilidade & Amazônia, Sinop, v. 1, n. 1, art. 1, pp. 1-7, Jan./Dez. 2008 Fluxo de Caixa como Ferramenta

Leia mais

ADMNINISTRAÇÃO FINANCEIRA: a importância de se controlar as finanças de uma empresa.

ADMNINISTRAÇÃO FINANCEIRA: a importância de se controlar as finanças de uma empresa. Helton Vieira ADMNINISTRAÇÃO FINANCEIRA: a importância de se controlar as finanças de uma empresa. Trabalho apresentado ao curso de Administração de Empresas do Centro Universitário Newton Paiva, na disciplina

Leia mais

O CUSTEIO ABC EM EMPRESAS DE SERVIÇOS: AVALIAÇÃO DOS PROBLEMAS DA IMPLANTAÇÃO EM UMA EMPRESA DE PESQUISA

O CUSTEIO ABC EM EMPRESAS DE SERVIÇOS: AVALIAÇÃO DOS PROBLEMAS DA IMPLANTAÇÃO EM UMA EMPRESA DE PESQUISA O CUSTEIO ABC EM EMPRESAS DE SERVIÇOS: AVALIAÇÃO DOS PROBLEMAS DA IMPLANTAÇÃO EM UMA EMPRESA DE PESQUISA Prof: Luiz Guilherme Azevedo Mauad, MsC. Prof: Edson de Oliveira Pamplona, Dr. Escola Federal de

Leia mais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais ERP Enterprise Resource Planning Planejamento de recursos empresariais O que é ERP Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa,

Leia mais

Sistemas de Informação Gerencial. Aula 5. Contextualização. Organização da Aula. Organização da Disciplina. Sistemas Produtivos Industriais

Sistemas de Informação Gerencial. Aula 5. Contextualização. Organização da Aula. Organização da Disciplina. Sistemas Produtivos Industriais Sistemas de Informação Gerencial Aula 5 Contextualização Prof. Me. Claudio Nogas Organização da Disciplina Buscaremos por meio da apresentação de conceitos e exemplos gerar conhecimentos sobre Sistemas

Leia mais

MBA EM GESTÃO DE PROJETOS PÓS-GRADUAÇÃO 2013. DESAFIO PROFISSIONAL Módulo C

MBA EM GESTÃO DE PROJETOS PÓS-GRADUAÇÃO 2013. DESAFIO PROFISSIONAL Módulo C MBA EM GESTÃO DE PROJETOS PÓS-GRADUAÇÃO 13 DESAFIO PROFISSIONAL Módulo C Ferramentas de Software para Gestão de Projetos Gestão de Custos Gestão de Aquisições e Contratações Autor: Prof. Dr. Valter Castelhano

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

Contribuições da gestão estratégica de custos nas estratégias de marketing de produto. Um estudo de caso na empresa Alfa.

Contribuições da gestão estratégica de custos nas estratégias de marketing de produto. Um estudo de caso na empresa Alfa. Contribuições da gestão estratégica de custos nas estratégias de marketing de produto. Um estudo de caso na empresa Alfa. Everton Alain de Melo Professor do Curso de Ciências Contábeis IPTAN INTRODUÇÃO

Leia mais

Gestão Estratégica de Marketing

Gestão Estratégica de Marketing Gestão Estratégica de Marketing A Evolução do seu Marketing Slide 1 O Marketing como Vantagem Competitiva Atualmente, uma das principais dificuldades das empresas é construir vantagens competitivas sustentáveis;

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS Renata Pinto Dutra Ferreira Especialista Administração de Sistemas de Informação Instituto Presidente Tancredo de Almeida

Leia mais

ÍNDICE. Estruturação e Organização da Matéria Prima...

ÍNDICE. Estruturação e Organização da Matéria Prima... ÍNDICE Apuração de Custos Estruturação e Organização I - Custos de Produção Custos Diretos Estruturação para a Apuração de Custo Matérias Primas, Produtos Químicos... Estruturação e Organização da Matéria

Leia mais

DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES

DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES Janaína Schwarzrock jana_100ideia@hotmail.com Prof. Leonardo W. Sommariva RESUMO: Este artigo trata da importância da informação na hora da tomada de decisão,

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO Pré-logística: gestão voltada para o custo do transporte (redução do frete de frotas contratadas ou redução dos custos

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Processo de EO Procedimentos que são, ou podem ser, usados para formular as estratégias de operações que a empresa deveria adotar (SLACK,

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA http://www.administradores.com.br/artigos/ GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6 Bacharelado em CIÊNCIAS CONTÁBEIS Parte 6 1 NBC TG 16 - ESTOQUES 6.1 Objetivo da NBC TG 16 (Estoques) O objetivo da NBC TG 16 é estabelecer o tratamento contábil para os estoques, tendo como questão fundamental

Leia mais

GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Profa.: Me. Christiane Zim Zapelini. E-mail: christianezapelini@nwk.edu.br

GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Profa.: Me. Christiane Zim Zapelini. E-mail: christianezapelini@nwk.edu.br GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Profa.: Me. Christiane Zim Zapelini E-mail: christianezapelini@nwk.edu.br GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ERP 2 ERP Planejamento dos Recursos da Empresa 3 CONCEITO DE

Leia mais

Profa. Ma. Divane A. Silva. Unidade II ANÁLISE DE CUSTOS

Profa. Ma. Divane A. Silva. Unidade II ANÁLISE DE CUSTOS Profa. Ma. Divane A. Silva Unidade II ANÁLISE DE CUSTOS A disciplina está dividida em 02 unidades. Unidade I 1. Custos para Controle 2. Departamentalização 3. Custo Padrão Unidade II 4. Custeio Baseado

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Manutenção dos Sistemas de Produção

Curso de Engenharia de Produção. Manutenção dos Sistemas de Produção Curso de Engenharia de Produção Manutenção dos Sistemas de Produção Introdução: Conceito Antigo de Organização da Manutenção: Planejamento e Administração de recursos ( pessoal, sobressalentes e equipamentos)

Leia mais

Custeio Variável e Margem de Contribuição

Custeio Variável e Margem de Contribuição Tema Custeio Variável e Margem de Contribuição Projeto Curso Disciplina Tema Professora Pós-graduação MBA em Engenharia da Produção Custos Industriais Custeio Variável e Margem de Contribuição Luizete

Leia mais

Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores

Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores O Planejamento Estratégico deve ser visto como um meio empreendedor de gestão, onde são moldadas e inseridas decisões antecipadas no processo

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais

Processo de Controle das Reposições da loja

Processo de Controle das Reposições da loja Processo de Controle das Reposições da loja Getway 2015 Processo de Reposição de Mercadorias Manual Processo de Reposição de Mercadorias. O processo de reposição de mercadorias para o Profit foi definido

Leia mais

VISÃO SISTÊMICA EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS PARA WEB

VISÃO SISTÊMICA EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS PARA WEB VISÃO SISTÊMICA EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS PARA WEB Rogério Fernandes da Costa Professor especialista Faculdade Sumaré rogerio.fernandes@sumare.edu.br Resumo: O presente estudo tem como objetivo abordar

Leia mais

ROTEIRO PARA TREINAMENTO DO SAGRES DIÁRIO Guia do Docente

ROTEIRO PARA TREINAMENTO DO SAGRES DIÁRIO Guia do Docente Conceito ROTEIRO PARA TREINAMENTO DO SAGRES DIÁRIO Guia do Docente O Sagres Diário é uma ferramenta que disponibiliza rotinas que facilitam a comunicação entre a comunidade Docente e Discente de uma instituição,

Leia mais

Núcleo de Pós Graduação Pitágoras. Sistema de Informação de Marketing: ferramenta de construção da vantagem competitiva em organizações 03/09/2008

Núcleo de Pós Graduação Pitágoras. Sistema de Informação de Marketing: ferramenta de construção da vantagem competitiva em organizações 03/09/2008 Núcleo de Pós Graduação Pitágoras Professor: Fernando Zaidan Disciplina: Arquitetura da Informática e Automação MBA Gestão em Tecnologia da Informaçao Sistema de Informação de Marketing: ferramenta de

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos

Leia mais

CONTABILIDADE E GESTÃO DE CONTROLE DE ESTOQUE NA EMPRESA

CONTABILIDADE E GESTÃO DE CONTROLE DE ESTOQUE NA EMPRESA MARCIO REIS - R.A MICHELE CRISTINE RODRIGUES DE OLIVEIRA R.A 1039074 RENATA COSTA DA SILVA SIMIÃO R.A 1039444 Ciências Contábeis CONTABILIDADE E GESTÃO DE CONTROLE DE ESTOQUE NA EMPRESA Orientador: Prof.

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais