"Distúrbios Plaquetários"

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download ""Distúrbios Plaquetários""

Transcrição

1 VI Board Review Curso de Revisão em Hematologia e Hemoterapia 25 anos de Transplante de Medula Óssea VI Simpósio de Transplante de Medula Óssea Módulo VI "Distúrbios Plaquetários" Dr. João Carlos de Campos Guerra

2 Conflito de Interesse NADA A DECLARAR

3 Pluripotent Stem Cell Myeloid Stem Cell B Stem Cell T Stem Cell CFU-GEMM Pre B Cell Prothymocyte BFU-E BFU-Meg CFU-GM CFU-Bas CFU-Mast CFU-G CFU-M CFU-Eo CFU-E CFU-Meg Myeloblast Monoblast Myeloblast Myeloblast B Lymphoblast T Lymphoblast Proerytoblast Megakaryocyte Neutrophilic Myelocyte Promonocyte Eosinophilic Myelocyte Basophilic Myelocyte Erythrocyte Platelets Neutrophil Monocyte Eosinophil Basophil B Cell T Cell Macrophage Mast Cell Plasma Cell

4 Trombopoiese Enciclopédia Iberoamericana de Hematologia - Vol. III - Ed pág. 69

5 Trombopoiese Enciclopédia Iberoamericana de Hematologia - Vol. III - Ed pág. 71

6 TROMBOCITOPENIA Produção Destruição Outras Causas Deficiência da MO Eritropoiese Ineficaz Não Imunológica Transfusão Maciça Hiperesplenismo Imunológica Aplasia QT RT Anemia Megaloblástica CIVD PTT SHU Drogas Alo Auto Imune Infecção Toxina Drogas Infiltração Trombocitopenias Hereditárias Vasculites CEC (TIH) Imune P Neonatal PPT PTI LES LP HIV HCV Fig. Causas da trombocitopenia: MO= medula óssea, QT= quimioterapia, RT= radioterapia, CIVD= coagulação intravascular dissemidada, PTT= púrpura trombocitopênica trombótica, SHU= síndrome hemolítico-urêmica, P Neonatal= púrpura neonatal, PTT= púrpura pós transfusional, PTI= púrpura trombocitopênica imunológica, LES= lúpus eritematoso sistêmico, LP= doenças linfoproliferativas, HIV= vírus da imunodefifiência adquirida, HCV= hepatite por vírus C, TIH= trombocitopenia induzida por heparina.

7 Deficiência de Produção Trombocitopenias Hereditárias história familiar ( pais-filhos; tio materno-sobrinho) ausência de resposta à terapia para PTI (<30.000) alterações específicas morfológicas no esfregaço de sangue periférico sangramento desproporcional à contagem plaquetária início dos sintomas na infância persistência da plaquetopenia por anos concomitância de outras alterações: ósseas, renais, cardíacas e imunológicas.

8 Deficiência de Produção Trombocitopenias Hereditárias Classificação pelo tamanho micro normo macro Wiscott-Aldrich Trombocitopenia ligada ao X TAR TAC SBS MYH-9 May-Hegglin,Fetchner, Sebastian, Epstein Haematologica,2003;

9 Síndrome de Wiskott-Aldrich trombocitopenia eczema imunodeficiência

10 TAR trombocitopenia mal-formações ósseas tendência à AAS

11 Síndrome de Bernard-Soulier GP Ib/IX autossômica dominante penetrância incompleta plaquetas gigantes hipoagregação c/ ristocetina

12 Anomalia de May-Hegglin

13 Diagnóstico reais e artefatos em Plaquetopenia A pseudotrombocitopenia (PTCP) é um fenômeno de falsa baixa contagem de plaquetas (falsa plaquetopenia), ocasionado pela aglutinação in vitro das plaquetas na presença de auto-anticorpos plaquetários e anticoagulantes, sendo mais comum o EDTA. A falha no reconhecimento desta alteração pode resultar em diagnósticos errôneos e tratamentos inapropriados. - Lombarts AJ, et al: Accurate platelet counting in an insidious case of pseudothrombocytopenia. Clin Chem Lab Med 1999 Nov-Dec, 37(11-12): Ahn HL, et al: EDTA-dependent pseudothrombocytopenia confirmed by supplementation of kanamycin; a case report. Korean J Intern Med 2002 Mar, 17(1): Schrezenmeier H, et al: Anticoagulant-induced pseudothrombocytopenia and pseudoleucocytosis. Thromb Haemost 1995 Mar; 73(3):

14 Diagnóstico reais e artefatos em Plaquetopenia Em amostras analisadas,a prevalência de PTCP foi de 46 casos (0,1%). A avaliação microscópica do esfregaço a fresco (sem anticoagulante) é útil para identificar a PTCP. Batels PC, et al: Screening for EDTA-dependnet deviations in platelet counts and abnormalities in platele distribution histogram in pseudothrombocytopenia. Scand J Clin Lab Invest 1997 Nov, 57(7):

15

16

17

18 Aumento da Destruição - Consumo Imunológicas Auto-Imune Rifampicina Sais de ouro drogas Quinino, quinidina Sulfas Valproato Heparina

19 Aumento da Destruição - Consumo Induzida por Droga: Heparina (TIH) TIH - Ι : 5 a 10% (até 30%) dos pacientes 7 dias após início do tratamento Supressão não imunológica, transitória e moderada, da produção e do número das plaquetas reversão espontânea (mesmo mantendo a terapêutica com heparina) sangramento é raro Efeito pró-agregação plaquetária sequestro esplênico Trombocitopenia Blood, 2003; British Journal of Haematology, 2006, 133:

20 Aumento da Destruição - Consumo Induzida por Droga: Heparina (TIH) TIH - ΙΙ : Trombocitopenia Imunológica induzida por heparina Síndrome Imuno-hematológica (Síndrome do coágulo branco ) Grave trombocitopenia: 5 a 15 dias após primeira exposição a heparina 1 4 % dos pacientes em uso de HNF 0,5% com HBPM A contagem de plaquetas: redução > 50% pré- heparina ( < / mm 3 ) 50-60%: complicação trombótica (Trombose venosa > arterial) Mortalidade > 25% Blood, 2003; British Journal of Haematology, 2006, 133:

21 Diagnóstico Laboratorial - TIH Testes Imunológicos Detectam anticorpos circulantes (IgG, IgA e IgM), anti complexo Heparina - PF4 ELISA Método HPIA ( Asserachrom Diagnostica Stago ) GTI-PF4 ( Quest Biomedical) Teste Funcional avalia ativação plaquetária e detecta Acs. Heparina dependente, capazes de ligação e ativação dos receptores Fc nas plaquetas Método Imunológico de partícula em Gel ( DiaMed ID PaGIA ) Sensibilidade > 90% (dependendo da experiência do Labo) Alta sensibilidade > 97% Especificidade limitada 74 86%, também detectam Ac. Anti PF4 heparina em pacientes sem TIH Valor preditivo positivo do teste pode ser baixo (range 10 90%, dependendo da população) Valor preditivo negativo é alto (maior que 95%) A especificidade do teste sorológico para doença clínica pode ser aumentada se somente Acs. IgG são mensurados (testes específicos para IgG não são comercialmente disponíveis) Especificidade % 100% (dependendo do contexto clínico de exposição a heparina) Teste de liberação de Serotonina marcada com C ( 14 ) de plaquetas ativadas Sensibilidade: % e Especificidade: % ( teste pouco disponível) Valor preditivo positivo alto (89-100%), Valor preditivo negativo ( 81%) N Engl J Med Aug, 355(8):

22 PROJETO ANVISA 2010 Instituto do Coração HCFMUSP Instituto Central HCFMUSP Hospital Israelita Albert Einstein Hospital de Clínicas UNICAMP Hospital das Clínicas UNESP Botucatu Hospital Sírio-Libanês Cortesia Dra. Liliane Borges: Dados Não Publicado

23 Teste Diamed Frequency Percent (%) Valid Percent Cumulative Percent ,9 98,9 98,9 2 1,1 1,1 100,0 Total Obs. Dois pacientes foram positivos para o Teste DiaMed (1,1%) Teste Diamed + Elisa Crosstabulation Frequency Percent (%) Valid Percent Cumulative Percent ,9 98,9 98,9 2 1,1 1,1 100,0 Total Obs. Dois pacientes foram positivos para o Teste DiaMed (1,1%) Cortesia Dra. Liliane Borges: Dados Não Publicado

24 Trombocitopenia Imune Diagnóstico de exclusão Hemograma normal exceto isolada plaquetopenia Plaquetas gigantes no esfregaço, sem outras citopenias Exame físico normal exceto sinais de sangramento PTI secundária: Dç. Auto-imune Dç. Linfoproliferativa Infecção

25 Trombocitopenia Imune secundária Auto-imune: Dçs. Linfoproliferativas: Lupus (LES) Sindrome do anticorco anti-fosfolípides (SAFI) LLC LÑH Macroglobulinemia de Waldenstron Dç. Tireoidiana Imune (Graves) Sindrome de Evans Infecções: HIV HCV H.Pylori Dengue

26 A prevalência de hepatite C (HCV) em pacientes adultos com trombocitopenia imune crônica (PTI). Hematology 2008 ASH Education Program Book

27 Os potenciais mecanismos de trombocitopenia induzida pelo Helicobacter pylori. Cazzola et al Hematology 2008 ASH Education Program Book

28 Proporção de Helicobacter pylori (HP), HP-positivos e negativos de pacientes adultos com PTI alcançar uma resposta na contagem de plaquetas. Does Helicobacter pylori Eradication therapy Result in a Platelet count Improvement in Adults with Immune Thrombocytopenic Purpura Regardless of H pylori Infection? ASH Evidence-based review 2008 Hematology 2008 ASH Education Program Book

29 Distribuição das Patologias encontradas nos Pacientes com Plaquetopenia Patologias Encontradas Qde % D Outra Trombocitopenia Primária ,2 D Púrpura Trombocitopenica Idiopática ,8 Total ,0 Fonte: CHSP (Jan/1997 à Mar/2004) J.C.Guerra, R.H. Kanayama, R.Kuabara, I.Y.Takihi, M.R. Yoshida, R.J.Lázaro,, C.A, Mendes, S.T.Nosawa, N.S. Bacal, E. Ferreia, J. Pasternak, M.W. Faulhaber, L.M.Rosenfeld, C.C.C.Guerra - Hospital Albert Einstein / Centro de Hematologia de São Paulo, São Paulo, Brazil Low platelet counts: diagnosis using flow cytometry and platelet antibody Clinical Chemistry Vol. 49, 2003

30 Patologias Encontradas nos Pacientes Com Plaquetopenia CHSP Jan/1997 à Mar/ % 48% D Outra Trombocitopenia Primária D Púrpura Trombocitopenica Idiopática Fonte: Centro de Hematologia de São Paulo Total de Casos: Fonte: CHSP (Jan/1997 à Mar/2004)

31 Distribuição das Causas das Patologias CHSP Jan/1997 à Mar/2004 Qde Cas os Total de Casos: Qde % % 60,0 50,0 40, , , ,0 0 0,0 PTI Faixa de Nor m alidade A Es clare ce r Fonte: Centro de Hematologia de São Paulo HCV Outr as Erro Laboratorial Hipe re s ple nis m o Arte fato EDTA HIV Causas Fonte: CHSP (Jan/1997 à Mar/2004) Guerra et al Clinical Chemistry Vol. 49, 2003

32 Percentual de Causas das Patologias CHSP Jan/97 à Mar/2004 Faixa de Normalidade 17% A Esclarecer 7% HCV 7% Outras 5% Erro Laboratorial 6% Hiperesplenismo 4% Artefato EDTA 1% HIV 1% Fonte: Centro de Hematologia de São Paulo PTI 52% Total de Casos: Fonte: CHSP (Jan/1997 à Mar/2004) Guerra et al Clinical Chemistry Vol. 49, 2003

33 Distribuição de Pacientes em Função da Idade e da Patologia CHSP Jan/1997 à Mar/2004 Qde Cas os D Púrpura Trombocitopênica Idiopática D Outra Trombocitopenia Primária >70 Fonte: Centro de Hematologia de São Paulo Total de Casos: Faixa Etária (em anos) Guerra et al Clinical Chemistry Vol. 49, 2003

34 Distribuição Percentual de Causas por Sexo CHSP Jan/1997 à Mar/2004 Pe rce ntual 40,0 35,0 30,0 35,0 Total de Casos: % Masc % Fem 25,0 20,0 16,8 15,0 10,0 5,0 0,0 6,5 10,0 4,4 3,7 4,0 3,7 2,8 2,8 1,3 2,5 2,1 1,6 0,9 0,5 0,5 0,8 PTI Faixa de Norm alidade A Esclarecer Fonte: Centro de Hematologia de São Paulo HCV Outras Erro Laboratorial Hiperesplenism o Arte fato EDTA HIV Causas Guerra et al Clinical Chemistry Vol. 49, 2003

35 Detalhamento das Outras Causas Causa Original Qde Outras - Anticoagulante circulante 3 Outras - Anticoagulante Lupico 4 Outras - Bernard-Soulier 4 Outras - CA 1 Outras - Causa mecânica 1 Outras - Dç reumatica 8 Outras - DHA 10 Outras - Hepatopatia 6 Outras - Medicamento(AINH) 1 Outras - medicamentos (cloranfenicol) 1 Outras - PTT 7 Outras - Sd.Antifosfolípides 2 Outras - Virose 8 TOTAL 56 17% 14% 2% 2% 11% Detalhe da Causa "Outras" CHSP Jan/1997 à Mar/2004 7% 2% 2% 7% 13% 5% 4% 14% Outras - Anticoagulante circulante Outras - Anticoagulante Lupico Outras - Bernard-Soulier Outras - CA Outras - Causa mecânica Outras - Dç reumatica Outras - DHA Outras - Hepatopatia Outras - Medicamento(AINH) Outras - medicamentos (clornfenicol) Outras - PTT Outras - Sd.Antifosfolípides Outras - Virose Fonte: Centro de Hematologia de São Paulo Total de Casos: 56 Fonte: CHSP (Jan/1997 à Mar/2004) Guerra et al Clinical Chemistry Vol. 49, 2003

36 Anticorpo anti-plaquetas Método por imunofluorescência indireta Método Direto por Citometria de Fluxo

37 Pesquisa de Anticorpo Anti-plaquetas (Método Direto) Total de casos 115 pacientes com plaquetopenia. Amostra: 10 ml de sangue em EDTA. Equipamento: Citômetro de Fluxo EPICS XL-MCL da Beckman Coulter. Material: Método: - Anti-Human IgG FITC conjugate SIGMA (F-1641); - CD41 ou CD61 PE Immunotech (PN IM1416); - Tampão PBS-EDTA. As Plaquetas separadas do sangue total coletada em EDTA, são lavadas e marcadas com CD41PE e IgG FITC e analisadas no Citômetro de Fluxo. João Carlos C. Guerra, MD, Ruth H Kanayama, PhD, Sonia S.Nozawa, PhD, Márcia R. Ioshida, PhD, Irina Y Takiri, PhD, Robson J. Lazaro, PhD, Nelson Hamerschlak, MD, Luiz Gastão M. Rosenfeld, MD, Celso Carlos C. Guerra MD and Nydia S. Bacal, MD. Low Platelet Counts: Diagnosis Using Flow Cytometry and Anti Platelet Antibody Blood (ASH Annual Meeting Abstracts) : abstract 3966.

38 Controle Negativo Plaquetas /mm³

39 CSM CSM/20 anos (Masc.) Plaquetas /mm³

40 AVS AVS/31 anos (Fem.) Plaquetas /mm³

41 Distribuição por Resultado Obtido Anticorpo anti-plaquetas Distribuição Por Resultado Obtido CHSP/HIAE Jan/1997 à Mar/2004 5% 40% 55% Negativo Positivo Duvidoso Fonte: Centro de Hematologia de São Paulo Hospital Israelita Albert Einstein Total: 115 casos Guerra et al. Low Platelet Counts: Diagnosis Using Flow Cytometry and Anti Platelet Antibody Blood (ASH Annual Meeting Abstracts) : abstract 3966.

42 Distribuição percentual por Diagnóstico e Resultado Anticorpo anti-plaquetas Quantidade PTI Distribuição Por Diagnóstico e Resultado CHSP/HIAE Jan/1997 à Mar/2004 Faixa de normalidade HCV Hepatopatia Artefato EDTA Fonte: Centro de Hematologia de São Paulo Hospital Israelita Albert Einstein Hiperesplenismo Hepatite B Negativo Positivo Duvidoso HIV Diagnóstico Total: 115 casos Guerra et al. Low Platelet Counts: Diagnosis Using Flow Cytometry and Anti Platelet Antibody Blood (ASH Annual Meeting Abstracts) : abstract 3966.

43 Conclusão A plaquetopenia é uma achado laboratorial freqüente. A PTI é a causa mais comum de plaquetopenia, com maior frequência no sexo Feminino, em crianças entre 1 a 10 anos e adultos jovens entre 15 a 40 anos, conforme dados da literatura. Neste trabalho, a faixa de normalidade foi responsável por 15,7% dos casos (segunda maior causa); o que nos faz questionar os valores de normalidade para contagem de plaquetas utilizados na maioria dos laboratórios. A análise microscópica do esfregaço à fresco (sem anticoagulante) é importante na identificação de pseudotrombocitopenia, macroplaquetas e alterações morfológicas das linhagens hematopoiéticas.

44 Guerra et al. Low Platelet Counts: Diagnosis Using Flow Cytometry and Anti Platelet Antibody Blood (ASH Annual Meeting Abstracts) : abstract Guerra et al. Thrombocytopenia: diagnosis with flow cytometry and antiplatelet antibodies - einstein. 2011; 9(2 Pt 1):130-4

45 Patogênese da PTI Destruição das Plaquetas 1,2 Autoanticorpos (imunoglobulinas) revestem a superfície das plaquetas Os receptores Fcϒ dos macrófagos ligam-se a anticorpos na superfície das plaquetas As plaquetas são prematuramente destruídas sendo fagocitadas no baço Produção inadequada das Plaquetas 1-4 Autoanticorpos se ligam a megacariócitos na medula óssea. Os megacariócitos são destruído ou apresentam maturação prejudicada O turnover das plaquetas pode estar diminuído, mesmo com níveis de TPO normais References: 1. Chang M, et al. Blood. 2003;102: Cines DB, et al. Annu Rev Med. 2005;56: von dem Borne, et al. Blood Rev. 2002;16: McMillan R, et al. Blood. 2004;103:

46 International consensus report on the investigation and management of primary immune thrombocytopenia Drew Provan,1 Roberto Stasi,2 Adrian C. Newland,1 Victor S. Blanchette,3 Paula Bolton-Maggs,4 James B. Bussel,5 Beng H. Chong,6 Douglas B. Cines,7 Terry B. Gernsheimer,8 Bertrand Godeau,9 John Grainger,10 Ian Greer,11 Beverley J. Hunt,12 Paul A. Imbach,13 Gordon Lyons,14 Robert McMillan,15 Francesco Rodeghiero,16 Miguel A. Sanz,17 Michael Tarantino,18 Shirley Watson,19 Joan Young,20 and David J. Kuter21 BLOOD, 14 JANUARY 2010 VOLUME 115, NUMBER 2

47 MO PTI X 10

48 MO PTI X 10

49 Achados Clínicos e Evolução da PTI Crianças 1-5 Geralmente aguda, transitória (crônica ~10 20%) Frequentemente após infecção viral ou imunização Remissão espontânea 80% 90% em 2 8 semanas Refratário em 15 30% Risco muito baixo de mortalidade ou sangramento severo Adultos 1-5 Crônica na maioria dos pacientes Não possue relação direta com outras patologias Remissão espontânea <10% Refratário em 30 50% Mortalidade 8-16% (refratário); 5% de hemorragia fatal (aguda) References: 1. Stasi R, et al. Mayo Clin Proc. 2004;79: Cines DB, et al. Annu Rev Med. 2005;56: George JN, et al. Blood. 1996;88: Kumar M, et al. Am J Hematol. 2005;78: Cines DB, et al. Blood. 2005;106:

50 TROMBOCITOPENIA E RISCO HEMORRÁGICO 1,2 NÚMERO DE PLAQUETAS 20 50,000/mm 3 5% 10 20,000/mm 10% 3 <10,000/mm 21% RISCO DE HEMORRAGIA References: 1. Elting LS, et al. J Clin Oncol. 2001;19: Weaver CH

51 Sinais e sintomas de trombocitopenia Purpura (manchas roxas) equimoses nas pernas Petequias Escala atual: 1 cm 2 cm 3 cm

52 Sinais e sintomas de trombocitopenia Sangramento anormal e hemorragia Sangramento anormal de mucosa RNM - hemorragia em SNC pac. com trombocitopenia severa

53 PTI TRATAMENTO QUAL PACIENTE DEVE SER TRATADO?

54 PTI TRATAMENTO ADULTO Consenso: Observação em pacientes sem sangramento e cont. de plaq.> /mm 3 Drogas de 1 a linha: Corticosteróides Imunoglobulina Anti-D Ig Tto. de 2 a linha: Esplenectomia Pacientes refratários: Rituximab Outras opções terapêutica: Vincristina, ciclosporina, azatioprina, danazol Novas terapias: Receptores agonistas de trombopoetina

55 PTI TRATAMENTO ADULTO Corticoesteróides: Prednisona (1mg/kg/dia): 60-85% resposta, < 20% se mantem em 1 ano 5-7. Dexametasona 40 mg VO 4 dias, < 50% se mantem em 6 meses 2. IgIV 400mg/kg/dia x 5 (1g/kg x 2): > 75% resposta (mas transitório, <10% se mantem) 5-7. Pacientes com pobre resposta a IgIV podem ter alguma doença mediada por célula T 1. Anti-RhD (50-75mcg/kg): Provavelmente tem resposta similar ao IVIG, Hemólise imune, Custo reduzido versus IgIV Olsson et al. Nat Med Cheng et al. N Engl J Med 2003; 349: Godeau et al., Blood 2008; 112; Zaja F et al. Haematologica 2008; 93: Stasi R, et al. Mayo Clin Proc. 2004;79: Cines DB, et al. Annu Rev Med. 2005;56: Cines DB, et al. Blood. 2005;106:

56 PTI TRATAMENTO ADULTO Esplenectomia Laparoscopica: Normalização inicial das plaquetas em 75 85% dos casos, porém 25 a 50% de recaída em 5-10 anos 5-7. Rituximab: dose convencional 40% dos pacientes tiveram uma boa resposta em 1 ano, com apenas 30% exibindo uma resposta completa (plaquetas> 150 x 10 9 / L) 3. Com dose reduzida (piloto 28 pacts), 100 mg por semana 4 x, 75% dos pacientes obtiveram uma resposta parcial ou completa, sendo que 35% apresentaram resposta completa 4. Danazol, vincristina, azathioprina, ciclofosfamida, ciclosporina, MMF, etc Olsson et al. Nat Med Cheng et al. N Engl J Med 2003; 349: Godeau et al., Blood 2008; 112; Zaja F et al. Haematologica 2008; 93: Stasi R, et al. Mayo Clin Proc. 2004;79: Cines DB, et al. Annu Rev Med. 2005;56: Cines DB, et al. Blood. 2005;106:

57 DISORDERS OF PLATELET NUMBER OR FUNCTION POSTER III ASH Abstract 3522: Time to Splenectomy Failure in Patients with Recurrent or Refractory Chronic Immune Thrombocytopenic Purpura.Gregory Cheng et al. CONCLUSION: This retrospective analysis demonstrates that success of splenectomy appears to diminish ish over time. In patients requiring further ITP treatment,, most splenectomized patients who relapse do so within 5 years. The treatment of chronic ITP has advanced as more data on the safety and efficacy of new medications like the thrombopoietinin receptor agonists have become available. As physicians and patients become more familiar with the risks and benefits of all treatments, options other than splenectomy may be preferred for certain patients.

58 Disorders of Platelet Number or Function: New Therapies for ITP EHA Abstract 0603: EFFICACY OF RITUXIMAB IN COMBINATION WITH DEXAMETHASONE VS DEXAMETHASONE IN NEWLY DIAGNOSED PATIENTS WITH PRIMARY IMMUNE THROMBOCYTOPENIA AN INTERIM ANALYSIS OF A PROSPECTIVE RANDOMISED STUDYAuthorGudbrandsdottir, S, Copenhagen University Hospital Rigshospitalet, Copenhagen, Denmark(P) Conclusion: HAEMATOLOGICA 2010; 95 (s2)

59 International consensus report on the investigation and management of primary immune thrombocytopenia Drew Provan,1 Roberto Stasi,2 Adrian C. Newland,1 Victor S. Blanchette,3 Paula Bolton-Maggs,4 James B. Bussel,5 Beng H. Chong,6 Douglas B. Cines,7 Terry B. Gernsheimer,8 Bertrand Godeau,9 John Grainger,10 Ian Greer,11 Beverley J. Hunt,12 Paul A. Imbach,13 Gordon Lyons,14 Robert McMillan,15 Francesco Rodeghiero,16 Miguel A. Sanz,17 Michael Tarantino,18 Shirley Watson,19 Joan Young,20 and David J. Kuter21 BLOOD, 14 JANUARY 2010 VOLUME 115, NUMBER 2

60 O Papel da TPO na Trombopoiese Modified with permission from Kaushansky K. Thrombopoietin. N Engl J Med. 1998;339:

61 O que é Trombopoetina? Uma potente citocina endógena 1,2 O principal regulador fisiológico da produção de plaquetas 1,2 Influencia a proliferação e diferenciação dos megacariócitos provenientes das células progenitoras da medula óssea 2-4 Produzida pelo fígado, Rins e Medula Óssea Seus níveis são regulados pelo receptor c-mpl 3 Receptor Trombopoetina (TPO-R) Localizado na superfície da stem cells, células progenitoras e megacariócitos References: 1. Vadhan-Raj S, et al. J Clin Oncol. 2003; 21: Kuter DJ, Begley CG. Blood. 2002;100: Wolber E-M, Jelkmann W. News Physiol Sci. 2002;17: Kaushansky K. N Engl J Med. 1998;339:

62 O nível de TPO está reduzida na PTI? Kuwana 2005

63 Próxima geração de agonistas do receptor da TPO TPOR TPO Binding site Transmembrane domain Componentes não-imunogênicos que estimulam a produção de plaquetas pela ligação no receptor da TPO em um dos dois sítios 1 : Cell Membrane Sítio de ligação da TPO 1,2 JAK2 Kinase STAT PI3K RAS/RAF Sítio de ligação para TPO peptídeo mimético e para anticorpos agonistas da TPO AKT MEK MAPK/ ERK Domínio transmembrana do receptor da TPO 2 Sítio de ligação para TPO não peptídeos mimético disponível em apresentação oral NUCLEUS Podem complementar ao invés de competir com a TPO endógena 1 1. KUTER, DJ. Blood,109(11): ,2007; 2. BUSSEL, JB. et al. N Engl J Med, 357(22): , 2007.

64 International consensus report on the investigation and management of primary immune thrombocytopenia Drew Provan,1 Roberto Stasi,2 Adrian C. Newland,1 Victor S. Blanchette,3 Paula Bolton-Maggs,4 James B. Bussel,5 Beng H. Chong,6 Douglas B. Cines,7 Terry B. Gernsheimer,8 Bertrand Godeau,9 John Grainger,10 Ian Greer,11 Beverley J. Hunt,12 Paul A. Imbach,13 Gordon Lyons,14 Robert McMillan,15 Francesco Rodeghiero,16 Miguel A. Sanz,17 Michael Tarantino,18 Shirley Watson,19 Joan Young,20 and David J. Kuter21 BLOOD, 14 JANUARY 2010 VOLUME 115, NUMBER 2

65 International consensus report on the investigation and management of primary immune thrombocytopenia Drew Provan,1 Roberto Stasi,2 Adrian C. Newland,1 Victor S. Blanchette,3 Paula Bolton-Maggs,4 James B. Bussel,5 Beng H. Chong,6 Douglas B. Cines,7 Terry B. Gernsheimer,8 Bertrand Godeau,9 John Grainger,10 Ian Greer,11 Beverley J. Hunt,12 Paul A. Imbach,13 Gordon Lyons,14 Robert McMillan,15 Francesco Rodeghiero,16 Miguel A. Sanz,17 Michael Tarantino,18 Shirley Watson,19 Joan Young,20 and David J. Kuter21 BLOOD, 14 JANUARY 2010 VOLUME 115, NUMBER 2

66 Agradecimentos: Dra. Marjorie P. Colombini Dra. Nydia S. Bacal Dr. Luiz Gastao M. Rosenfeld Dr. Nelson Hamerschlak A Equipe do Laboratório de Hematologia e Coagulação do Hospital Albert Einstein e Centro de Hematologia de São Paulo OBRIGADO DR. JOÃO CARLOS DE CAMPOS GUERRA jcguerra@einstein.br

ALGORITMOS DE DIAGNÓSTICO NA INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL DAS PLAQUETOPENIAS

ALGORITMOS DE DIAGNÓSTICO NA INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL DAS PLAQUETOPENIAS ALGORITMOS DE DIAGNÓSTICO NA INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL DAS PLAQUETOPENIAS Dr. João Carlos de Campos Guerra setembro 2004 Pluripotent Stem Cell Myeloid Stem Cell B Stem Cell T Stem Cell CFU-GEMM Pre B Cell

Leia mais

DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA CLÍNICA APM

DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA CLÍNICA APM DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA CLÍNICA APM AVALIAÇÃO LABORATORIAL DAS PLAQUETOPENIAS Dr. João Carlos de Campos Guerra Trombopoiese Enciclopédia Iberoamericana de Hematologia - Vol. III - Ed 1992 - pág. 69 Trombopoiese

Leia mais

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ Ricardo Oliveira Santiago Francisco Herlânio Costa Carvalho INTRODUÇÃO: - Trombocitopenia pode resultar de uma variedade de condições fisiológicas e patológicas na gravidez.

Leia mais

Disfunção plaquetária em situações especiais

Disfunção plaquetária em situações especiais Disfunção plaquetária em situações especiais Fernanda Andrade Orsi Médica Hematologista do Serviço de Hemostasia do Hemocentro de Campinas - UNICAMP Atividade plaquetária Exposição do colágeno subendotelial

Leia mais

Púrpura Trombocitopênica Auto-imune

Púrpura Trombocitopênica Auto-imune Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Púrpura Trombocitopênica Auto-imune Rafael Machado Mantovani E-mail: rafaelmm@uai.com.br Introdução

Leia mais

Descrição do esfregaço

Descrição do esfregaço Descrição do esfregaço Série vermelha: microcitose e hipocromia acentuadas com hemácias em alvo. Policromasia discreta. Série branca: sem anormalidades morfológicas Série plaquetária: sem anormalidades

Leia mais

Alterações mecanismo sangramentos ou hemostático tromboses. púrpuras vasculares ou plaquetárias. Fase de coagulação e fibrinólise: coagulopatias

Alterações mecanismo sangramentos ou hemostático tromboses. púrpuras vasculares ou plaquetárias. Fase de coagulação e fibrinólise: coagulopatias DOENÇAS HEMORRÁGICAS INTRODUÇÃO Alterações mecanismo sangramentos ou hemostático tromboses Fase primária da hemostasia: púrpuras (alteração dos vasos ou plaquetas) púrpuras vasculares ou plaquetárias Fase

Leia mais

Plaquetopenias: diagnóstico usando citometria de fluxo e anticorpos antiplaquetas

Plaquetopenias: diagnóstico usando citometria de fluxo e anticorpos antiplaquetas ARTIGO ORIGINAL Plaquetopenias: diagnóstico usando citometria de fluxo e anticorpos antiplaquetas Thrombocytopenia: diagnosis with flow cytometry and antiplatelet antibodies João Carlos de Campos Guerra

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR.

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. São pequenas partículas originadas do citoplasma dos megacariócitos na medula óssea, desprovidas de núcleo (sem capacidade de síntese

Leia mais

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br São doenças causadas pela proliferação descontrolada de células hematológicas malignas ou incapacidade da medula

Leia mais

Análise Crítica de Diretrizes para PTI

Análise Crítica de Diretrizes para PTI Análise Crítica de Diretrizes para PTI Dra. Ana Clara Kneese Florianópolis- HEMO 2016 Declaração de Conflitos de Interesse De acordo com a resolução do Conselho Federal de Medicina no 1595/2000 e Resolução

Leia mais

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Mecanismos da rejeição de transplantes Envolve várias reações de hipersensibilidade, tanto humoral quanto celular Habilidade cirúrgica dominada para vários

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Nome do Candidato Caderno de Prova 18, PROVA DISSERTATIVA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Nome do Candidato Caderno de Prova 18, PROVA DISSERTATIVA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA Novembro/2010 Processo Seletivo para Residência Médica - 2011 18 - Área de atuação em Hematologia e Hemoterapia Nome do Candidato

Leia mais

Escolha o nível de contagem de plaquetas considerado seguro para a realização de uma cirurgia de grande porte:

Escolha o nível de contagem de plaquetas considerado seguro para a realização de uma cirurgia de grande porte: QUESTÃO 01 Escolha o nível de contagem de plaquetas considerado seguro para a realização de uma cirurgia de grande porte: a) 10.000/mm 3 b) 5.000/mm 3 c) 20.000/mm 3 d) 100.000/mm 3 e) 30.000/mm 3 QUESTÃO

Leia mais

Diagnóstico diferencial da trombocitopenia em cães e gatos. Leonardo P. Brandão, MV, Msc, PhD

Diagnóstico diferencial da trombocitopenia em cães e gatos. Leonardo P. Brandão, MV, Msc, PhD Diagnóstico diferencial da trombocitopenia em cães e gatos Leonardo P. Brandão, MV, Msc, PhD Gerente de Produto 0peração Animais de Companhia- MERIAL Saúde Animal 2011 Trombopoiese Plaquetas são fragmentos

Leia mais

Protocolo. Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias

Protocolo. Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias Protocolo Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias Versão eletrônica atualizada em Abril 2012 Embora a sobrevida dos pacientes com talassemia major e anemia falciforme (AF) tenha

Leia mais

Aumento de destruição de plaquetas. Púrpura trombocitopênica auto-imune A púrpura trombocitopênica auto-imune pode dividida em formas crônica e aguda.

Aumento de destruição de plaquetas. Púrpura trombocitopênica auto-imune A púrpura trombocitopênica auto-imune pode dividida em formas crônica e aguda. Aumento de destruição de plaquetas Púrpura trombocitopênica auto-imune A púrpura trombocitopênica auto-imune pode dividida em formas crônica e aguda. Púrpúra trombocitopênica crônica É uma doença relativamente

Leia mais

QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS

QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS O QUE É VERDADEIRO E O QUE É FALSO? Questões 1 Anemia na deficiência de ferro a) Está geralmente associada com elevação do VCM. b) O HCM geralmente está diminuído.

Leia mais

IX Congresso do Grupo Cooperativo Ibero-Americano de Medicina Transfusional (GCIAMT)

IX Congresso do Grupo Cooperativo Ibero-Americano de Medicina Transfusional (GCIAMT) IX Congresso do Grupo Cooperativo Ibero-Americano de Medicina Transfusional (GCIAMT) Pool de plaquetas ou plaquetas por aférese? Belo Horizonte Abril 2015 Ricardo Olivo Hemocentro Regional de Uberaba Introdução

Leia mais

Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica

Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica 132_Newslab_Informe Científico Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica *Monika Conchon médica onco-hematologista Nos últimos anos, vários marcadores de prognóstico foram identificados

Leia mais

Protocolo para Transfusão de Hemocomponentes em Crianças Grupo Hospitalar Conceição - Hospital da Criança Conceição.

Protocolo para Transfusão de Hemocomponentes em Crianças Grupo Hospitalar Conceição - Hospital da Criança Conceição. Protocolo para Transfusão de Hemocomponentes em Crianças Grupo Hospitalar Conceição - Hospital da Criança Conceição. 1. Introdução: Atualmente, a transfusão de hemocomponentes é considerado um procedimento

Leia mais

Aspectos clínicos, diagnóstico e Tratamento das Trombocitopenias/Trombocitopatias Hereditárias Dra. Ana Clara Kneese Nascimento

Aspectos clínicos, diagnóstico e Tratamento das Trombocitopenias/Trombocitopatias Hereditárias Dra. Ana Clara Kneese Nascimento Aspectos clínicos, diagnóstico e Tratamento das Trombocitopenias/Trombocitopatias Hereditárias Dra. Ana Clara Kneese Nascimento Centro de Hematologia de São Paulo Santa Casa de São Paulo 2012 Distúrbios

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA FRANCYKLÉA LOURENÇO SILVA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA FRANCYKLÉA LOURENÇO SILVA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA FRANCYKLÉA LOURENÇO SILVA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE PÚRPURA TROMBOCITOPENIA IMUNE: UMA REVISÃO LITERÁRIA JOÃO

Leia mais

Plaquetopenias adquiridas e hereditárias Sumário

Plaquetopenias adquiridas e hereditárias Sumário Plaquetopenias adquiridas e hereditárias Erich de Paula Departamento de Patologia Clínica FCM - Unicamp Sumário Aspectos gerais Causas de plaquetopenia Plaquetopenias hereditárias Plaquetopenias adquiridas

Leia mais

Aplicação das células mesenquimatosas na transplantação de medula óssea. Projecto IPOFG,IST- IBB, LT Apoios: APCL, JMS 2008

Aplicação das células mesenquimatosas na transplantação de medula óssea. Projecto IPOFG,IST- IBB, LT Apoios: APCL, JMS 2008 Aplicação das células mesenquimatosas na transplantação de medula óssea Projecto IPOFG,IST- IBB, LT Apoios: APCL, JMS 2008 Doenças potencialmente tratáveis com transplantação de medula óssea Leucemias

Leia mais

Avaliação da hemostasia, muito além da simples contagem de plaquetas. Camila Martos Thomazini camila.thomazini@butantan.gov.br

Avaliação da hemostasia, muito além da simples contagem de plaquetas. Camila Martos Thomazini camila.thomazini@butantan.gov.br Avaliação da hemostasia, muito além da simples contagem de plaquetas Camila Martos Thomazini camila.thomazini@butantan.gov.br Trombose Hemostasia Hemorragia Fisiologia da coagulação Versteeg, 2013 Physiol

Leia mais

A ANÁLISE DAS ANÁLISES

A ANÁLISE DAS ANÁLISES A ANÁLISE DAS ANÁLISES HEMOGRAMA João Farela Neves Unidade de Imunodeficiências Primárias Coordenadora: Dra Conceição Neves Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos Coordenadora: Dra Lurdes Ventura Área

Leia mais

Chat com a Dra. Ana Clara Dia 13 de novembro de 2014

Chat com a Dra. Ana Clara Dia 13 de novembro de 2014 Chat com a Dra. Ana Clara Dia 13 de novembro de 2014 Tema: O que sabemos sobre PTI (Púrpura Trombocitopênica Idiopática)? Total atingido de pessoas na sala: 29 usuários Limite permitido na sala: 40 usuários

Leia mais

Imunofenotipagem nas Doenças Hematológicas: Pré analítico Nydia Strachman Bacal

Imunofenotipagem nas Doenças Hematológicas: Pré analítico Nydia Strachman Bacal Imunofenotipagem nas Doenças Hematológicas: Pré analítico Nydia Strachman Bacal Hematologista e Patologista Clínica Fase pré - analítica Recepção e cadastro - Nome do Exame Indicação do exame papel do

Leia mais

BANCO DE SANGUE COLETA E TESTES SOROLÓGICOS

BANCO DE SANGUE COLETA E TESTES SOROLÓGICOS BANCO DE SANGUE COLETA E TESTES SOROLÓGICOS Resolução da Diretoria Colegiada RDC no 57, de 16 de dezembro de 2010. Determina o Regulamento Sanitário para Serviços que desenvolvem atividades relacionadas

Leia mais

ANEXO II. 1 HEPATITE B VÍRUS DA HEPATITE B (Hepatitis B Vírus HBV)

ANEXO II. 1 HEPATITE B VÍRUS DA HEPATITE B (Hepatitis B Vírus HBV) ANEXO II ANEXO DA RESOLUÇÃO SESA Nº.../2009 MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA ALTERAÇÃO DA CAUSA DE REJEIÇÃO DO CÓDIGO 57 (INCONCLUSIVO), PELOS SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA NO SHTWEB. 1. Segundo a RDC nº 153 de 14

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

DISTÚRBIOS HEMORRÁGICOS DO RECÉM-NASCIDO. História familiar: coagulopatias (hemofilia A e B), PTI.

DISTÚRBIOS HEMORRÁGICOS DO RECÉM-NASCIDO. História familiar: coagulopatias (hemofilia A e B), PTI. DISTÚRBIOS HEMORRÁGICOS DO RECÉM-NASCIDO Podem resultar de alterações no mecanismo hemostático como integridade dos vasos sanguíneos, plaquetas e fatores de coagulação. DIAGNÓSTICO CLÍNICO Baseia-se na

Leia mais

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE Trombocitopenia Imune Primária (PTI)

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE Trombocitopenia Imune Primária (PTI) O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE Trombocitopenia Imune Primária (PTI) Manuais da ABRALE Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia Coordenação Executiva Merula A. Steagall Comitê Médico Científico ABRALE Bianca

Leia mais

COAGULOPATIAS NO PACIENTE ONCOLÓGICO. Dra Carmen Helena Vasconcellos Hospital Veterinário Botafogo - RJ

COAGULOPATIAS NO PACIENTE ONCOLÓGICO. Dra Carmen Helena Vasconcellos Hospital Veterinário Botafogo - RJ COAGULOPATIAS NO PACIENTE ONCOLÓGICO Dra Carmen Helena Vasconcellos Hospital Veterinário Botafogo - RJ HEMOSTASIA Conjunto de mecanismos que visa manter a fluidez do sangue no interior dos vasos no sistema

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO HEMATOLOGISTA

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO HEMATOLOGISTA 12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO HEMATOLOGISTA QUESTÃO 21 A doença de Von Willebrand combina a presença da anormalidade da função plaquetária com a deficiência da atividade de um fator da coagulação.

Leia mais

Tratamento anticoagulante a longo prazo do tromboembolismo venoso (TEV)

Tratamento anticoagulante a longo prazo do tromboembolismo venoso (TEV) Tratamento anticoagulante a longo prazo do tromboembolismo venoso (TEV) Vânia Maris Morelli Disciplina de Hematologia e Hemoterapia Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP TEV (TVP MI e EP) ~7 dias

Leia mais

Aplicações da Citometria de Fluxo no diagnóstico oncohematológico

Aplicações da Citometria de Fluxo no diagnóstico oncohematológico Aplicações da Citometria de Fluxo no diagnóstico oncohematológico Dra. Nydia Strachman Bacal Hematologista e Patologista Clínica Aplicações da Citometria de Fluxo no diagnóstico oncohematológico Dra. Nydia

Leia mais

Questionário - Proficiência Clínica

Questionário - Proficiência Clínica Tema Elaboradora Texto Introdutório TESTES IMUNO-HEMATOLÓGICOS E TRANSFUSÃO EM ANEMIA HEMOLÍTICA AUTO-IMUNE A FRIO Margarida de Oliveira Pinho. Bióloga, Responsável pelo Laboratório de Imunohematologia

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 154/2014 Alfapoetina na IRC

RESPOSTA RÁPIDA 154/2014 Alfapoetina na IRC RESPOSTA RÁPIDA 154/2014 Alfapoetina na IRC SOLICITANTE Dra. Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito Comarca de Itapecerica NÚMERO DO PROCESSO 0335.14.706-3 DATA 26/03/2014 SOLICITAÇÃO Solicito parecer

Leia mais

Mônica H. C. Fernandes de Oliveira

Mônica H. C. Fernandes de Oliveira DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO Mônica H. C. Fernandes de Oliveira Conceito A hemostasia é o processo fisiológico responsável pela manutenção do sangue em estado líquido e a integridade do envelope vascular.

Leia mais

Mini-conferência Detecção de agentes infecciosos em hemocomponentes não plasmáticos. Discussão

Mini-conferência Detecção de agentes infecciosos em hemocomponentes não plasmáticos. Discussão Foto: Marcelo Rosa 8h30 8h40-9h 9h-9h50 9h50-10h 10h-10h20 Entrega do material Abertura Conferência: A doação de sangue na América Latina 10h20-10h50 10h50-11h 11h-12h30 11h-11h20 11h20-11h40 11h40-12h

Leia mais

Faculdades Einstein de Limeira Biomedicina. SÍFILIS Diagnóstico Laboratorial

Faculdades Einstein de Limeira Biomedicina. SÍFILIS Diagnóstico Laboratorial Faculdades Einstein de Limeira Biomedicina SÍFILIS Diagnóstico Laboratorial SÍFILIS 1. CONCEITO Doença infecciosa, sistêmica, de evolução crônica 2. AGENTE ETIOLÓGICO espiroqueta Treponema pallidum. 3.

Leia mais

TÉCNICA EM LABORATÓRIO/HEMOTERAPIA

TÉCNICA EM LABORATÓRIO/HEMOTERAPIA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO TÉCNICA EM LABORATÓRIO/HEMOTERAPIA Parte I: Múltipla Escolha 01 Quanto à classificação do grupo

Leia mais

TEMA: RITUXIMABE PARA LINFOMA NÃO HODGKIN DE PEQUENAS CÉLULAS

TEMA: RITUXIMABE PARA LINFOMA NÃO HODGKIN DE PEQUENAS CÉLULAS NOTA TÉCNICA 46/2014 Data: 17/03/2014 Medicamento Material Procedimento Cobertura x Solicitante: Juiz de Direito Eduardo Soares de Araújo Número do processo: 0011607-07.2014.8.13.0026 Requerido(s): MUNICÍPIO

Leia mais

Patologia Geral AIDS

Patologia Geral AIDS Patologia Geral AIDS Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS ou SIDA) Doença causada pela infecção com o vírus

Leia mais

DESEMPENHO COMPARATIVO DO KIT DE TESTE RÁPIDO ASSURE DENGUE IGA COM O KIT DE TESTE RÁPIDO DENGUE IGM/IGG NA DETECÇAO AGUDA DA DENGUE.

DESEMPENHO COMPARATIVO DO KIT DE TESTE RÁPIDO ASSURE DENGUE IGA COM O KIT DE TESTE RÁPIDO DENGUE IGM/IGG NA DETECÇAO AGUDA DA DENGUE. DESEMPENHO COMPARATIVO DO KIT DE TESTE RÁPIDO ASSURE DENGUE IGA COM O KIT DE TESTE RÁPIDO DENGUE IGM/IGG NA DETECÇAO AGUDA DA DENGUE. Bijon Kumar Sil 1, Yun Ying Tan 1, Firoz Ahmed 2, Huzzatul Mursalin

Leia mais

Forum de Debates INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM. Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br

Forum de Debates INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM. Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br Forum de Debates Sociedade Paulista de Reumatologia INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM PACIENTE COM LES Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br Resumo do Caso Feminino, i 43 anos diagnóstico prévio

Leia mais

Uso do eltrombopag para tratamento da púrpura trombocitopênica imune

Uso do eltrombopag para tratamento da púrpura trombocitopênica imune Uso do eltrombopag para tratamento da púrpura trombocitopênica imune Use of eltrombopag for the treatment of immune thrombocytopenic purpura Luiz Felipe Savignon 1* & Maria Eline Matheus 1,2 REVISÃO /

Leia mais

DISTURBIOS PLAQUETÁRIOS CARLOS EDUARDO PIZZINO

DISTURBIOS PLAQUETÁRIOS CARLOS EDUARDO PIZZINO DISTURBIOS PLAQUETÁRIOS CARLOS EDUARDO PIZZINO 1 INTRODUÇÃO - Os distúrbios plaquetários são classificados como: Desordens númericas (trombocitopenia e trombocitose) Desordens funcionais - Plaquetas são

Leia mais

Tipos de Transplantes

Tipos de Transplantes TRANSPLANTADOS Tipos de Transplantes Doador Vivo Um dos Rins Parte dos Pulmões Parte do Fígado Medula Óssea Doador Falecido Diagnóstico de Morte Encefálica Rins, Pulmões, Coração, Valvas Cardíacas, Fígado

Leia mais

Numeração Única: 0145120798114 ou 0798114-29.2012.8.13.0145

Numeração Única: 0145120798114 ou 0798114-29.2012.8.13.0145 NT 25/2012 Solicitante: João Martiniano Vieira Neto Juiz da 2ª Vara de Registros Públicos e Fazenda Pública Municipal de Juiz de Fora/MG Data: 26/11/2012 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Numeração

Leia mais

TEMA: RITUXIMABE PARA A LEUCEMIA LINFOCÍTICA

TEMA: RITUXIMABE PARA A LEUCEMIA LINFOCÍTICA Data: 17/05/2013 NOTA TÉCNICA 73 /2013 Medicamento Material Procedimento Cobertura x Solicitante: Juíza Vanessa Guimarães da Costa Vedovotto Número do processo: TEMA: RITUXIMABE PARA A LEUCEMIA LINFOCÍTICA

Leia mais

SÍNDROMES MIELODISPLÁSICAS. Hye, 2014

SÍNDROMES MIELODISPLÁSICAS. Hye, 2014 SÍNDROMES MIELODISPLÁSICAS Hye, 2014 DEFINIÇÃO Trata se de um grupo de diversas desordens da medula óssea que leva o indivíduo não produzir células sanguíneas saudáveis em número suficiente. SINTOMATOLOGIA

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR.

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. XV Jornada Interiorana de Hematologia e Hemoterapia II Encontro Interiorano de Enfermagem em Hemoterapia e Hemovigilância TESTES PRÉ

Leia mais

TEMA: RITUXIMABE PARA A LEUCEMIA LINFOCÍTICA. Data: 05/03/2014 NOTA TÉCNICA /2014. Medicamento x Material Procedimento Cobertura

TEMA: RITUXIMABE PARA A LEUCEMIA LINFOCÍTICA. Data: 05/03/2014 NOTA TÉCNICA /2014. Medicamento x Material Procedimento Cobertura NOTA TÉCNICA /2014 Data: 05/03/2014 Medicamento x Material Procedimento Cobertura Solicitante: Marly Gonçalves Pinto - PJPI 3998-2 - Oficial de Apoio Judicial B - Escrivã Judicial da Comarca de Cláudio/MG

Leia mais

DEFINIÇÃO. quantidade de plaquetas.

DEFINIÇÃO. quantidade de plaquetas. HEMOGRAMA DEFINIÇÃO É o exame mais requisitado pela medicina e nele analisa-se as células sanguíneas. É comum você pegar um laudo dividido em três partes:eritrograma, parte que analisa as células vermelhas

Leia mais

SÍNDROME DE HIPER-IgM

SÍNDROME DE HIPER-IgM SÍNDROME DE HIPER-IgM Esta brochura é para ser usada pelos pacientes e pelas suas famílias e não deve substituir o aconselhamento de um imunologista clínico. 1 Também disponível: AGAMAGLOBULINEMIA LIGADA

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DOS DESEQUILÍBRIOS DA HEMOSTASIA. Hye Chung Kang, 2014

INVESTIGAÇÃO DOS DESEQUILÍBRIOS DA HEMOSTASIA. Hye Chung Kang, 2014 INVESTIGAÇÃO DOS DESEQUILÍBRIOS DA HEMOSTASIA Hye Chung Kang, 2014 HEMOSTASIA Dividida em fases para fins de compreensão; Funciona bem para plaquetas; Funciona bem para fatores de coagulação; Ainda há

Leia mais

NEUTROPENIA CÍCLICA: COMO TRATAR?

NEUTROPENIA CÍCLICA: COMO TRATAR? NEUTROPENIA CÍCLICA: COMO TRATAR? Sandra Regina Loggetto Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia Hemo 2006 Recife - PE Definição Neutropenia cíclica: doença rara 0,5-1 caso/milhão pessoas Herança

Leia mais

Capacitação em Serviço: Dengue em 15 minutos

Capacitação em Serviço: Dengue em 15 minutos Capacitação em Serviço: Dengue em 15 minutos Situação Epidemiológica O Brasil é responsável por 75% dos casos de dengue na América Latina A partir de 2002, houve grande aumento de casos de dengue e das

Leia mais

Interpretação do Hemograma

Interpretação do Hemograma Interpretação do Hemograma MD 758 Prof. Erich de Paula O Hemograma completo Permite avaliação indireta da hematopoiese 1 O hemograma normal Hemograma Principais parâmetros Concentração de Hb (g/dl) - Confirmação

Leia mais

DOENÇAS TROMBOEMBÓLICAS

DOENÇAS TROMBOEMBÓLICAS Aspectos laboratoriais em coagulação DOENÇAS TROMBOEMBÓLICAS Dr. João Carlos de Campos Guerra Departamento de Patologia Clínica - HIAE Centro de Hematologia de São Paulo - CHSP SISTEMAS ENVOLVIDOS NA HEMOSTASIA

Leia mais

CITOLOGIA DA TALASSEMIA ALFA

CITOLOGIA DA TALASSEMIA ALFA CITOLOGIA DA TALASSEMIA ALFA Foto 1: Talassemia Alfa Mínima em sangue periférico corado com azul de crezil brilhante. Comentários: A investigação laboratorial da talassemia alfa mínima se faz por meio

Leia mais

Atualização clínico e laboratorial

Atualização clínico e laboratorial Departamento de Patologia Clínica APM O O laboratório rio clínico nas coagulopatias. Atualização clínico e laboratorial DR. JOÃO CARLOS DE CAMPOS GUERRA Departamento de Patologia Clínica nica-hiae Centro

Leia mais

II Workshop Internacional de Atualização. em Hepatologia. na Hematologia. Dominique Muzzillo

II Workshop Internacional de Atualização. em Hepatologia. na Hematologia. Dominique Muzzillo II Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia O Fígado na Hematologia Dominique Muzzillo Prof a. Adjunto UFPR 1. Anemias - siderose secundária - hemólise transfusão 2. Doenças Malignas - leucemia

Leia mais

Indicações e Cuidados Transfusionais com o Paciente Idoso

Indicações e Cuidados Transfusionais com o Paciente Idoso Indicações e Cuidados Transfusionais com o Paciente Idoso Dra. Maria Odila Jacob de Assis Moura Centro de Hematologia de São Paulo Setembro/2006 Guidelines 1980 National Institutes of Health 1984 American

Leia mais

O Diagnóstico, seguimento e tratamento de todas estas complicações causam um enorme fardo econômico ao sistema de saúde.

O Diagnóstico, seguimento e tratamento de todas estas complicações causam um enorme fardo econômico ao sistema de saúde. HEMOGLOBINA GLICADA AbA1c A prevalência do diabetes tem atingido, nos últimos anos, níveis de uma verdadeira epidemia mundial. Em 1994, a população mundial de diabéticos era de 110,4 milhões. Para 2010

Leia mais

Imunidade Adaptativa Humoral

Imunidade Adaptativa Humoral Imunidade Adaptativa Humoral Daiani Cristina Ciliao Alves Taise Natali Landgraf Imunidade Adaptativa Humoral 1) Anticorpos: Estrutura Localização 2) Maturação de célula B: Interação dependente de célula

Leia mais

ANEMIA APLÁSTICA CARLOS EDUARDO PIZZINO

ANEMIA APLÁSTICA CARLOS EDUARDO PIZZINO ANEMIA APLÁSTICA CARLOS EDUARDO PIZZINO INTRODUÇÃO: - A anemia aplás-ca é caracterizada pela acentuada redução ou ausência de células eritroides, mieloides e megacariocí-cas na medula óssea, com resultante

Leia mais

Partes: CÉLIO FERREIRA DA CUNHA MUNICÍPIO DE COROMANDEL-MG

Partes: CÉLIO FERREIRA DA CUNHA MUNICÍPIO DE COROMANDEL-MG RESPOSTA RÁPIDA 208/2014 Assunto: Azacitidina para tratamento de mielodisplasia SOLICITANTE Juiz de Direito da comarca de Coromandeu NÚMERO DO PROCESSO 0193.14.001135-7 DATA 16/04/2014 Coromandel, 14/04/2014

Leia mais

Aféreses Transfusionais Uso de Plaquetas de Doadores Múltiplos ou de Plaquetas por Aféreses

Aféreses Transfusionais Uso de Plaquetas de Doadores Múltiplos ou de Plaquetas por Aféreses Aféreses Transfusionais Uso de Plaquetas de Doadores Múltiplos ou de Plaquetas por Aféreses Maria Odila Jacob de Assis Moura Centro de Hematologia de São Paulo odila@chsp.org.br Unidades transfundidas

Leia mais

Testes pré-transfusionais. Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br

Testes pré-transfusionais. Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br Testes pré-transfusionais Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br Imunohematologia Antígenos eritrocitários Importância do estudo dos antígenos Incompatibilidades transfusionais

Leia mais

Trombocitopenia autoimune em crianças: revisão das recomendações do último consenso

Trombocitopenia autoimune em crianças: revisão das recomendações do último consenso 2238-0450/13/02-03/77 Copyright by Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul Artigo de Revisão Trombocitopenia autoimune em crianças: revisão das recomendações do último consenso Purpura thrombocytopenic

Leia mais

Suspeita clínic a de doença celíaca. + IgA sérica POSITIVO 3? Anti-gliadina IgG POSITIVO?

Suspeita clínic a de doença celíaca. + IgA sérica POSITIVO 3? Anti-gliadina IgG POSITIVO? DOENÇA CELÍACA Suspeita clínic a de doença celíaca ttg 1 IgA ou Antiendomísio (AEM) IgA 2 + IgA sérica 3? Probabilidade de doença celíaca é baixa Probabilidade de doença celíaca é alta Deficiência de IgA?

Leia mais

Declaro não haver nenhum conflito de interesse.

Declaro não haver nenhum conflito de interesse. Declaro não haver nenhum conflito de interesse. Faculdade de Medicina do ABC Disciplina de Ginecologia Serviço do Prof. Dr. César Eduardo Fernandes Setor de Mastologia IVO CARELLI FILHO Maior dilema da

Leia mais

Questionário - Proficiência Clínica

Questionário - Proficiência Clínica Tema Elaboradora TESTE DE ANTIGLOBULINA E SUA APLICAÇÃO EM LABORATÓRIOS Margarida de Oliveira Pinho, Bióloga, Responsável pelo Setor de Imunohematologia e Coordenação da equipe técnica do Serviço de Hemoterapia

Leia mais

Algoritmo de investigação Alterações do leucograma

Algoritmo de investigação Alterações do leucograma 2013 26 de Abril Sexta-feira Algoritmo de investigação Lígia Peixoto Manuel Ferreira Gomes Teste simples e barato. Consiste no estudo da série branca, efectuando-se uma contagem total Intervalos dos leucócitos

Leia mais

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS POP n.º: I 22 Página 1 de 5 1. Sinonímia Beta 2 Microglobulina, b2m 2. Aplicabilidade Aos técnicos e bioquímicos do setor de imunologia 3. Aplicação clínica A beta-2-microglobulina é uma proteína presente

Leia mais

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria Atualização de Condutas em Pediatria nº 50 Departamentos Científicos da SPSP, gestão 2007-2009. Departamento de Oncologia e Hematologia Causas de plaquetose em Pediatria Departamento de Oftalmologia Manifestações

Leia mais

Auto-imunidade Doenças auto-imunes. Sandra Bertelli Ribeiro sandrabertelliribeiro@hotmail.com Doutoranda Lab. de Imunologia

Auto-imunidade Doenças auto-imunes. Sandra Bertelli Ribeiro sandrabertelliribeiro@hotmail.com Doutoranda Lab. de Imunologia Auto-imunidade Doenças auto-imunes Sandra Bertelli Ribeiro sandrabertelliribeiro@hotmail.com Doutoranda Lab. de Imunologia Célula tronco-hematopoiética Pluripotente. - Progenitor linfóide comum - Progenitor

Leia mais

LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA

LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA EXAMES LABORATORIAIS AO DIAGNÓSTICO LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA Hemograma com hematoscopia do sangue periférico Bioquímica completa incluindo hepatograma e função renal Coagulograma Citoquímica e Imunofenotipagem

Leia mais

HEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO

HEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO HEPATITES Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO Hepatites virais: agentes etiológicos A B C D E Vírus hepatotrópicos G TT Herpes vírus EBV CMV Enterovírus Adenovírus Febre

Leia mais

TROMBOCITOPENIA EM ANIMAIS DOMÉSTICOS

TROMBOCITOPENIA EM ANIMAIS DOMÉSTICOS TROMBOCITOPENIA EM ANIMAIS DOMÉSTICOS LEONEL, Rafael Alves Barbosa MATSUNO, Roldy Marcel Jorge SANTOS, Willian dos VERONEZI, Alfredo Henrique Martins COSTA, Diogo Rodrigo de Discentes do Curso de Medicina

Leia mais

Dayse M Lourenço. Avaliação laboratorial da coagulação: indicação e orientação terapêutica. Do coagulograma convencional a. tromboelastometria

Dayse M Lourenço. Avaliação laboratorial da coagulação: indicação e orientação terapêutica. Do coagulograma convencional a. tromboelastometria Dayse M Lourenço Avaliação laboratorial da coagulação: indicação e orientação terapêutica Do coagulograma convencional a tromboelastometria Consultoria científica: Bayer Glaxo Smith Kline UNIFESP Escola

Leia mais

DHPN e Anemia autoimune. Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br

DHPN e Anemia autoimune. Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br DHPN e Anemia autoimune Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br DHRN Anemia hemolítica ocasionada pela incompatibilidade sanguínea materno-fetal pela presença de anticorpos

Leia mais

Assunto: Nova classificação de caso de dengue OMS

Assunto: Nova classificação de caso de dengue OMS Assunto: Nova classificação de caso de dengue OMS 1. A partir de janeiro de 2014 o Brasil adotará a nova classificação de caso de dengue revisada da Organização Mundial de Saúde (detalhamento anexo I):

Leia mais

Aos bioquímicos, técnicos de laboratório e estagiários do setor de imunologia e hematologia.

Aos bioquímicos, técnicos de laboratório e estagiários do setor de imunologia e hematologia. POP n.º: I70 Página 1 de 5 1. Sinonímia Teste rápido Anti-, VIKIA Biomeriéux. 2. Aplicabilidade Aos bioquímicos, técnicos de laboratório e estagiários do setor de imunologia e hematologia. 3. Aplicação

Leia mais

TEMA: DANAZOL EM PACIENTE PORTADORA DE PÚRPURA TROMBOCITOPÊNCA IMUNE (PTI)

TEMA: DANAZOL EM PACIENTE PORTADORA DE PÚRPURA TROMBOCITOPÊNCA IMUNE (PTI) NTRR 28/2014 Data: 14/02/2014 Medicamento x Material Procedimento Cobertura Solicitante: Ilmo Dr Marco Antônio Macêdo Ferreira Número do processo: 0334.14.000221-6 TEMA: DANAZOL EM PACIENTE PORTADORA DE

Leia mais

ANÁLISE DO PROGNÓSTICO DE PACIENTES INFECTADOS COM HIV DE LONDRINA E REGIÃO DE ACORDO COM PERFIL NUTRICIONAL

ANÁLISE DO PROGNÓSTICO DE PACIENTES INFECTADOS COM HIV DE LONDRINA E REGIÃO DE ACORDO COM PERFIL NUTRICIONAL 1 ANÁLISE DO PROGNÓSTICO DE PACIENTES INFECTADOS COM HIV DE LONDRINA E REGIÃO DE ACORDO COM PERFIL NUTRICIONAL Ana Carolina Borghesi Marques Branco Mariah Martins da Silva Josiane Correia Juliana Ferreira

Leia mais

RASTREIO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS

RASTREIO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS RASTREIO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS Maria José de Camargo IFF / FIOCRUZ CERVIX www.cervixcolposcopia.com.br Gestantes Pós-menopausa Histerectomizadas Imunossuprimidas Adolescentes Mulheres sem história de

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação aos antígenos eritrocitários, julgue os itens a seguir. 41 No fenótipo McLeod, a presença da proteína Kx leva à produção de glóbulos vermelhos acantocíticos e à anemia hemolítica. 42 Indivíduos

Leia mais

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 064 /2015 - CESAU

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 064 /2015 - CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 064 /2015 - CESAU Salvador, 13 de abril de 2015 OBJETO: Parecer. - Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde- CESAU REFERÊNCIA: 3 a promotoria de Justiça de Dias D'Àvila / Dispensação

Leia mais