RASTREIO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS
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- Natan de Sequeira Valente
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1 RASTREIO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS Maria José de Camargo IFF / FIOCRUZ CERVIX
2 Gestantes Pós-menopausa Histerectomizadas Imunossuprimidas Adolescentes Mulheres sem história de atividade sexual Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. MS, 2011
3 GESTANTE OPORTUNIDADE DE RASTREIO - FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DO COLO DURANTE A GESTAÇÃO SÃO OS MESMOS OBSERVADOS FORA DESTE PERIODO DE VIDA DA MULHER - Coleta endocervical pode ser feita Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. MS, 2011
4 Recomendação o rastreamento em gestantes deve seguir a mesma periodicidade e faixa etária como para as demais mulheres. A consulta de pré-natal deve sempre ser considerada uma oportunidade para o rastreio Força da recomendação A : a prática é recomendada. Há alta convicção de que o benefício líquido é substancial
5 GESTANTE A doença pré-invasiva diagnosticada na gestação não deve ser tratada antes do término da mesma. Tratamento associado a riscos para a gestação A progressão da doença é lenta Principal preocupação é a exclusão da doença invasora.
6 Pós-menopausa Não difere do rastreio preconizado em outras faixas etárias Para as mulheres que se submeteram a rastreio regular durante a vida o risco para câncer de colo é menor (SASIENI; CASTAÑON;CUZICK, 2006, 2010). Estrogenização prévia à coleta leva a esfregaços de melhor qualidade Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. MS, 2011
7 O diagnóstico do câncer de colo em todas as idades tem como um dos principais fatores de risco a ausência de rastreio adequado prévio.
8 Pós-menopausa Os exames devem seguir até os 64 anos e serem interrompidos quando, após essa idade, as mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos. Força da recomendação B A prática é recomendada. Há alta convicção de que o benefício líquido é moderado ou existe moderada convicção de que o
9 Aged >65 : no screening following adequate negative prior screening Women with a history of CIN2 or a more severe diagnosis should continue routine screening for at least 20 years American Cancer Society, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, and American Society for Clinical Pathology Screening Guidelines for the Prevention and Early Detection of Cervical Cancer. 2012
10 Pós-menopausa Ceasing screening at the age of 65 is the practice in the NHSCSP. - Setting the exit age at 65 has been questioned, particularly for women who have been well screened to 50 and have a satisfactory negative history. NHS Cancer Screening Programmes 2010 (UK)
11 Histerectomizadas Excluídas do rastreio Histerectomia total por lesões benignas Sem história prévia de lesão cervical de alto grau e com exames anteriores negativos Força da recomendação A Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. MS, 2011
12 Histerectomizadas histerectomia por lesão precursora ou câncer do colo do útero, a mulher deverá ser acompanhada de acordo com a lesão tratada (A) Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. MS, 2011
13 After hysterectomy : no screening Applies to women without a cervix and without a history of CIN2, or a more severe diagnosis in the past 20 y, or cervical cancer ever. American Cancer Society, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, and American Society for Clinical Pathology Screening Guidelines for the Prevention and Early Detection of Cervical Cancer. 2012
14 Imunossuprimidas Infectadas pelo vírus HIV (AIDS) Usuárias de imunossupressores Transplante de órgãos Doenças auto-imunes Sob tratamento para câncer
15 Imunossuprimidas prevalência da infecção pelo HPV e a infecção múltipla (por mais de um tipo de HPV), são mais frequentes nesse grupo de mulheres.
16 Imunossuprimidas exame citopatológico a cada seis meses no primeiro ano se negativos: seguimento anual enquanto se mantiver o imunossupressão fator de força de recomendação B Mulheres HIV positivas com CD4 abaixo de 200 células/mm³: correção dos níveis de CD4 enquanto isso, colpocitologia a cada seis meses força de recomendação B
17 Imunossuprimidas Infectadas pelo vírus HIV (AIDS) imunocompetentes, tratadas adequadamente com terapia antiretroviral apresentam história natural semelhante às demais mulheres
18 Imunossuprimidas Mulheres Infectadas pelo vírus HIV (AIDS) apresentam com mais frequência lesões genitais multicêntricas.
19 Imunossuprimidas Colpocitologia ASC-US : referir para colposcopia Colpocitologia LSIL: referir pra colposcopia A abordagem da mulher com imunossupressão portadora de colpocitologias de maior gravidade não difere das outras mulheres.
20 Adolescente ou mulheres até 20 anos : a maior parte das alterações citopatológicas corresponde apenas ao efeito citopático da infecção pelo HPV Não devem ser rastreadas e caso tenham sido, as condutas devem ser sempre conservadoras:
21 Adolescente ou mulheres até 20 anos : v ASC-US / LSIL : acompanhamento por 2 anos com citologias anuais colposcopia em caso de persistência ou agravamento. v Teste para HPV inaceitável nesta faixa de idade v ASC-H, HSIL, etc. quando encaminhadas para colposcopia v BIÓPSIA É ACEITÁVEL MAS A LESÃO DE ALTO GRAU DEVE SER SEGUIDA POR 2 ANOS v GRANDE PROBABILIDADE DE REMISSÃO ESPONTÂNEA
22 Mulheres sem história de atividade sexual NÃO RASTREAR D: desencoraje o uso desta prática Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. MS, 2011
Rastreio em situações especiais Diretrizes Brasileiras, 2011
Gestantes; Pós-menopausa; Histerectomizadas; Mulheres sem história de atividade sexual; Imunossuprimidas. Gestantes Mesmo risco que não gestantes de apresentarem câncer do colo do útero ou seus precursores.
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