Atualização das Diretrizes Brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero

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1 Atualização das Diretrizes Brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero CERVICOLP XXII CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM PTGI E COLPOSCOPIA 29/9 a 01/10/2011

2 Fábio Russomano Possíveis conflitos de interesses: Responsável por serviço público de Patologia Cervical (IFF/Fiocruz) Colaborador do INCA Responsável por clínica privada de colposcopia

3 Eixo 3:Garantia detratamento adequado das lesões precursoras 3.1) Implantar Centros Qualificadores de Ginecologistas 3.2) Consolidar a Rede Colaborativa para Prevenção e Controle do Câncer do Colo do Útero, 3.5) Revisar e atualizar as diretrizes clínicas para o controle do câncer do colo do útero com base nas evidências científicas disponíveis. Brasil/MS/INCA. Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro: INCA, Disponível em

4 Condutas Clínicas Preconizadas Oportunidades de melhoria Publicadas em 2006 Alguns vazios de recomendação Auência de categorização da força da recomendação em função do nivel de evidência Dificuldades de adesão dos profissionais

5

6 São sistematicamente desenvolvidas para auxiliar médico e paciente sobre as decisões adequadas para cuidados de saúde em circunstâncias clínicas específicas [i]. São escritas para melhorar a qualidade do cuidado, para melhorar a adequação do atendimento, para melhorar o custo-efetividade, e para servir como ferramentas educacionais. [ii, iii] Não devem substituir o julgamento médico, pois nunca serão contempladas todas as situações clínicas específicas[iv]. [i] Committee to Advise the Public Health Service on Clinical Practice Guidelines, Institute of Medicine. In: Field MJ, Lohr KN, eds. Clinical practice guidelines: directions of a new program. Washington, DC: National Academy Press, Apud Kisch, Guide to development of practice guidelines. Clin Infect Dis 2001;32:8511. [ii] Centers for Disease Control. Guidelines: improving the quality. US Department of Health and Human Services, Apud Kisch, Guide to development of practice guidelines. Clin Infect Dis 2001;32:8511. [iii] Gross PA. Practice guidelines for infectious diseases: rationale for a work in progress. Clin Infect Dis 1998; 26: Apud Kisch, Guide to development of practice guidelines. Clin Infect Dis 2001;32:8511. [iv] Kisch, Guide to development of practice guidelines. Clin Infect Dis 2001;32:8511.

7 O processo de revisão

8 Confecção de um projeto e constituição de um time gestor Identificação de vazios e oportunidades de melhoria Identificação de especialistas para liderar grupos revisores Discussão das evidências e novas recomendações Revisão e atualização das recomendações à luz de novas evidências Consulta Pública (21/2 a 23/3/2011) Texto final Lançamento: Congresso Mundial (RJ, julho/2011)

9 Alguns números participantes diretos Time Gestor: 6 INCA/Darao (grupo técnico): 5 Equipes revisoras: 29 2 oficinas de trabalho (6/10 e 29-30/11/2010) 48 contribuições durante a consulta pública 390 arquivos digitais (119 Mbytes)

10 Autores e Comitê Gestor

11

12 Novidades!!! Menção a novas tecnologias e suas aplicações e limitações Categorização da força da recomendação Conflitos de Interesse Novas recomendações Rastreio Mulheres jovens Abordagem após diagnóstico histopatológico Considerações sobre possibilidade de lesões vaginais Seguimento pós tratamento

13 Recomendações de Rastreamento Exame citopatológico Intervalo entre os exames deve ser de 3 anos, após 2 exames negativos, com intervalo anual (A) 25 a 64 anos

14 Recomendações de Rastreamento: População-alvo Por que não rastrear mulheres mais jovens?

15 Recomendações de Rastreamento: População-alvo Baixa incidência de câncer em mulheres jovens IARC Working Group on Evaluation of Cervical Cancer Screening Programmes. Screening for squamous cervical cancer: duration of low risk after negative results of cervical cytology and its implication for screening policies. BMJ 1986; 293: (diapositivo de Flavia Corrêa Inca/Darao)

16 Recomendações de Rastreamento: População-alvo

17

18 Situações especiais em ASC-US Mulheres até 20 anos: Acompanhamento citopatológico anual até a regressão das alterações por um período de até dois anos (B). Persistência após 2 anos ou citologia com alterações mais relevantes: colposcopia (B). Teste de HPV é considerado inaceitável (D). Imunossuprimidas Devem ser encaminhadas para colposcopia já no primeiro exame alterado (B).

19 Citologia endocervical também em AGC, AOI e HSIL

20 Situações especiais em ASC-H Mulheres até 20 anos: Após a colposcopia, repetir citologia em intervalos de 12 meses (A). Gestantes Realização da biópsia, apenas se houver suspeita de lesão invasora (A).

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25 Outras situações especiais em LSIL Gestantes: IG 30 sem: colposcopia após três meses do parto (B). Realização da biópsia, apenas se houver suspeita de lesão invasora (A). Diagnóstico histopatológico de NIC I: reavaliar três meses após o parto (A). Pós-menopausa A segunda coleta deve ser precedida de tratamento da colpite atrófica.

26 Outras situações especiais em LSIL Imunossuprimidas: Colposcopia após o primeiro exame citopatológico mostrando LSIL (B). Lesões persistentes devem ser tratadas excisionalmente (EZT ou cone) (A). O seguimento pós-tratamento pode ser anual e deve incluir citologia e colposcopia por 2 anos, passando a citológico anual após este período (I).

27 Ver e Tratar

28 Seguimento pós-tratamento de NIC II/III Margens comprometidas: seguimento citocolposcópico semestral por dois anos (A). Margens livres ou com NIC I: seguimento citopatológico semestral por um ano (B). Novo procedimento excisional: nova citologia com HSIL, ou NIC II/III obtida por biópsia (A). Também estará indicado quando o seguimento adequado não for possível (A).

29 Ver-e-tratar é inaceitável como uma regra geral nessas mulheres (D).

30 Outras situações especiais em HSIL Gestantes: Biópsia se aspecto sugestivo de invasão (A). Reavaliar com novo exame citopatológico e colposcopia 90 dias após o parto (A). Um procedimento excisional somente deve ser realizado se houver suspeita de doença invasiva e se este diagnóstico for mudar a conduta durante a gestação (A). Diagnóstico de NIC II/III: reavaliação em 90 dias após o parto (A). Não há contraindicação ao parto vaginal para pacientes com NIC (A). Pós-menopausa Tratamento da colpite atrófica antes da colposcopia ou nova citologia (B).

31 Gostaria de obter uma cópia desta apresentação?

32 Instituto Fernandes Figueira/Fiocruz Grato pela atenção!

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