Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional"

Transcrição

1 Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Finanças Públicas - 0 Lista de Exercícios 4 - Externalidade Carlos Eugênio Costa Professor Érica Diniz Oliveira Monitora Questão De na externalidade. Externalidade é uma ligação entre agentes econômicos que não envolve sistema de preços. Externalidade é quando uma rma ou consumidor pode ser diretamente afetado por ações de outros agentes na economia. Na presença de externalidade, o resultado de um mercado competitivo em geral não é e ciente de Pareto porque os agentes não consideram os efeitos externos de suas decisões. Duas de nições análogas: Dizemos que existe externalidade ou efeito externo quando as ações de um agente afetam diretamente (não através de preços) as possibilidades de escolha (conjunto de consumo, conjunto de possibilidades de produção) e/ou o bem-estar de outro agente. Uma externalidade está presente sempre que o bem-estar econômico de um agente (utilidade ou lucro) inclui variáveis cujos valores são escolhidos por outros agentes sem atenção particular sobre os efeitos no bem-estar dos agentes que eles afetam. Questão Comente: "Uma vez que a poluição é ruim, seria socialmente ótimo proibir o funcionamento de qualquer processo produtivo que gerasse poluição". Em geral esta a rmativa é falsa. Em todo caso, o custo da poluição deve ser comparado com o benefício gerado pela produção que gera a poluição, e à perda que a sociedade pode incorrer se a diminuição da poluição gerar uma diminuição da produção. A teoria econômica concentra-se na comparação de custos e benefícios marginais como um guia para as escolhas. Supondo que os benefícios e os custos sejam bem mensurados, uma escolha e ciente pode ser feita. Um problema associado a presença de externalidade é a determinação dos custos e benefícios reais.

2 Questão 3 Classi que os itens a seguir como verdadeiro ou falso e justi que: a) Se o seu consumo de cigarros gera externalidade negativa para a pessoa com quem você se relaciona (e você ignora essa externalidade), então você está consumindo mais cigarro do que o nível e ciente de Pareto. Verdadeiro. Quando o consumo de um bem gera externalidade negativa, a quantidade consumida no equilíbrio de mercado, em geral, excede o nível Paretoe ciente. b) É geralmente e ciente estabelecer um padrão de emissão de poluentes igual a zero. Falso. Se algum processo produtivo gera um nível de poluição diferente de zero, mas o benefício gerado pela produção excede o custo gerado pela poluição, então uma produção positiva é socialmente ótima e deve ser permitida. c) Um imposto sobre o cigarro induz o mercado de cigarros a operar de modo mais e ciente? Verdadeiro. Fumar gera uma externalidade negativa e a quantidade consumida no equilíbrio de mercado, em geral, excede o nível Pareto-e ciente, logo, como a taxação reduz esta quantidade ela pode levar o consumo para um nível mais perto do e ciente. d) A proibição do cigarro é necessariamente e ciente. Falso. A proibição sobre o cigarro reduz a utilidade dos fumantes e o lucro dos produtores de cigarro. A utilidade dos não-fumantes e o lucro dos produtores de bens substitutos irão aumentar. O efeito agregado sobre o bem estar social será a soma destes efeitos e pode ser positivo ou negativo. e) As licenças podem ser usadas para resolver a tragédia dos comuns. Verdadeiro. A tragédia dos comuns ocorre quando há externalidade negativa na economia. Um grupo de agentes tem direitos comuns de acesso a algum recurso e no equilíbrio de mercado a quantidade agregada consumida do recurso excede o nível ótimo (pois os agentes não internalizam a externalidade negativa gerada sobre os outros quando utilizam o recurso). O governo pode regular a quantidade consumida pelos agentes emitindo licenças que permitem o uso do recurso até certo limite. O governo pode, então, determinar a quantidade de licenças de tal maneira que a utilização do recurso atinja o nível ótimo. É necessário, no entanto, que haja um regulador que não permita o consumo sem licença. Questão 4 Seja U = [x ] [x y], onde y é uma externalidade (x, x e y são quantidades e, portanto, positivos). Esta externalidade é positiva ou negativa? Como ela afeta a demanda pelo bem relativamente à demanda pelo bem?

3 O efeito marginal da externalidade é = ( ) [x ] [x y] > 0: y Logo, a externalidade é positiva. Para analisar o efeito sobre a demanda pelo bem relativamente à demanda pelo bem, considere o problema de um consumidor que tem renda M: Lagrangeano: max [x ] [x y] s:a p x + p x = M fx ;x g L [x ] [x y] [p x + p x M] Condições de primeira ordem (necessária e su ciente): [x ] : [x ] [x y] x p = 0 [x ] : ( ) [x ] [x y] x p = 0 = ) [x ] [x y] p x = ( ) [x ] [x y] Dessa forma, temos que: x x = p : p p x Observe que este resultado é equivalente ao caso em que não há externalidade. Ou seja, a externalidade não afeta a demanda pelo bem relativamente à demanda pelo bem. Questão 5 Se os dois consumidores de uma economia têm preferências U = x x x e U = x x x, mostre que o equilíbrio é e ciente apesar da externalidade e comente esse resultado. Calculando as taxas marginais de substituição: T MS; =@x = ( ) x x [x ] [x x ] [x ] [x x ] = ( ) x x T MS; =@x = ( ) x x [x ] [x x ] [x ] [x x ] = ( ) x x 3

4 Note que as taxas marginais de substituição dos dois agentes são independentes da externalidade. No equilíbrio de mercado as taxas marginais de substituição dos consumidores se igualam. Portanto, como a externalidade não afeta as taxas marginais de substituição, ela não afeta o fato do equilíbrio ser e ciente. Este resultado ocorre porque a externalidade não afeta a proporção em que os consumidores demandam dos bem. (Observe que a externalidade pode ser fatorada para fora da função utilidade como uma constante). Este tipo de externalidade é conhecido como Pareto irrelevante. Questão 6 Considere um grupo de n estudantes. Suponha que cada estudante i estude h i horas o que gera uma desutilidade de h i para ele. O benefício gerado pelo estudo para i depende da sua performance frente à de seus colegas da sala e tem a seguinte forma: u h i = h para todo i, onde h = (=n) P i h i denota a média de horas estudadas por todos os alunos da sala e u () é uma função crescente e côncava. a) Calcule o Equilíbrio de Nash simétrico. Num Equilíbrio de Nash a escolha de cada indivíduo i maximiza sua utilidade dadas as ações dos outros:!! h i h i nh i max u P h i j h =) max u j h i h i + P h i j6=i h j : n Condição de primeira ordem: n P j h! j nh i P u 0 nh i j h h i + P j6=i h j j Num equilíbrio simétrico h i = h para todo i: n n h (nh) u 0 h = nh nh h = 0 n n u0 () > 0 h i = 0 b) Calcule o nível ótimo (Pareto-e ciente) de estudo. O nível de estudo Pareto-e ciente maximiza a soma das utilidades. Como todos os agentes têm as mesmas preferências, no ótimo eles devem estar estudando a mesma quantidade de horas, h. Logo, o nível Pareto-e ciente resolve o seguinte problema: 4

5 max h X Condição de primeira ordem: i U i (h) =) max n u () h h nh = 0 h = 0 c) Explique porque o equilíbrio envolve esforço demais comparado ao nível ótimo. Este exercício é um exemplo de uma rat race. Um indivíduo deriva utilidade quanto maior for seu esforço em relação ao esforço dos outros. No entanto, esforço é custoso, de tal maneira que se todos se esforçarem mais todos irão incorrer no custo sem ter benefício algum. Portanto, é Pareto-e ciente que todos não estudem nada. Questão 7 Considere uma economia com dois consumidores, e, e dois bens, x e z, onde os consumidores tem as seguintes funções utilidade: U = x + u z + h z e U = x + u z + h z assuma que a oferta do bem x vem de uma dotação! i para cada consumidor i e que o bem z é produzido a partir do bem x por uma indústria competitiva que usa uma unidade de x para produzir cada unidade de z. Normalize o preço do bem x para. a) Dada a estrutura de produção de z qual deve ser o preço deste bem? Temos que a tecnologia de produção de z é dada por: z = f (x) = x. Como a indústria é competitiva, no equilíbrio o lucro de uma rma deve ser zero: p z z x = 0 p z x = x p z = b) Encontre condições que determinam o equilíbrio de mercado. O problema do indivíduo i é o seguinte: max fx i ;z i g xi + u i z i + h i z i s:a x i + z i =! i max fz i g!i z i + u i z i + h i z i 5

6 Logo, a escolha dos consumidores podem ser descritas pelas seguintes equações: u 0 i z i =, i = ;, () x i =! i z i, i = ;, x + z + x + z =! +! Onde as duas primeiras linhas vem do problema do consumidor e a terceira linha é a condição de market-clearing: a demanda pelo bem x (para consumo e para produção do bem z) deve se igualar a oferta. c) Encontre condições que determinam a alocação Pareto-e ciente. O problema de Pareto é o seguinte: max U + U s:a x + z + x + z =! +! fx i ;z i g i=; max! +! z z + u z + h z + u z + h z fx i ;z i g i=; Logo, o ótimo social pode ser descrito pelas seguintes equações: u 0 z + h 0 z = () u 0 z + h 0 z = (3) x + z + x + z =! +! Compare as equações em () com as equações () e (3). Note que se a externalidade (determinada pela função h i () para cada i) for positiva, ou seja h 0 i > 0, então zi < z i e se for negativa, h 0 i < 0, então zi > z i. d) Encontre o esquema de taxação Pigouviano que implementa o ótimo. O esquema de taxação Pigouviano é determinado através da caracterização do ótimo social e da inferência de quais taxas levariam o equilíbrio competitivo ao ótimo. Queremos achar níveis de taxação para o consumo dos bens que geram externalidade que implementem o ótimo. Logo, para o consumidor vamos escolher um imposto t sobre o consumo de z que o faça internalizar a externalidade gerada sobre : max fx ;z g x + u z + h z s:a x + + t z =! max fz i g!i + t z i + u i z i + h i z i 6

7 Condição de primeira ordem: u 0 z = + t (4) Dessa forma, de () e (4) temos que para atingir o ótimo é necessário cobrar uma taxa t que satisfaça: t = h 0 z Analogamente para o consumidor : t = h 0 z Observe que se a externalidade gerada pelo consumo de z é negativa (positiva) então a taxa cobrada é positiva (negativa). Além disso, note que para implementar o ótimo é necessário cobrar uma taxa diferente de cada indivíduo. Perceba, por m, a similaridade entre a taxação Pigouviana e o equilíbrio de Lindahl. Questão 8 Uma fábrica joga lixo tóxico em um rio. O lixo reduz a população de peixes do rio, reduzindo o lucro da indústria de pesca local em R$50:000 por ano. A fábrica consegue eliminar o lixo a um custo de R$00:000 por ano. a) Aplique o Teorema de Coase para explicar como um processo de barganha não custoso leva a um resultado e ciente, não importando para quem são designados os direitos de propriedade (para a fábrica ou para a indústria de pesca). Será que realmente é necessário algum tipo de intervenção para se solucionar o problema da externalidade? O teorema de Coase sugere que os agentes econõmicos podem resolver problemas de externalidades sozinhos, sem necessidade de intervenção do governo; se o mercado puder funcionar livremente, então pode-se atingir uma alocação e ciente. Um resultado e ciente neste caso seria o impedimento da externalidade, ou seja, que a fábrica eliminasse o lixo tóxico. Suponha que os direitos de propriedade são dados para a fábrica de tal maneira que ela tem o direito de jogar o lixo no rio. Então, a indústria de pesca pode pagar à fábrica para que ela elimine o lixo. Como o custo de eliminar o lixo (R$00:000) é menor do que o aumento do lucro da indústria de pesca pela eliminação do lixo (R$50; 000), a indústria de pesca pode pagar todo o custo e ainda aumentar seu lucro. Suponha agora que o direito de propriedade seja dado para a indústria de pesca. Neste caso, a indústria de pesca tem direito de impedir que a fábrica jogue lixo no rio e esta terá que arcar com todo o custo. O resultado, no entanto, é o mesmo: a fábrica elimina o lixo. Em um caso intermediário, a fábrica e a indústria de pesca teriam que barganhar para determinar quem pagaria pela eliminação do lixo. Entretanto, se o processo de barganha não gerar custos e não houver assimetria de informação entre a indústria de pesca e a fábrica, o lixo será eliminado, ou seja, a alocação 7

8 e ciente novamente será provida. b) Repita o item a com um custo para a fábrica de eliminar o lixo de R$00:000. Neste caso, um resultado e ciente será a fábrica jogar o lixo no rio. Para xar a lógica acima repita o argumento e mostre que esse resultado ocorre não importando para quem seja dado o direito de propriedade. 8

Gabarito Lista 1 Teoria das Organizações e Contratos Professor: Humberto Moreira Monitora: Érica Diniz Oliveira

Gabarito Lista 1 Teoria das Organizações e Contratos Professor: Humberto Moreira Monitora: Érica Diniz Oliveira Gabarito Lista Teoria das Organizações e Contratos Professor: Humberto Moreira Monitora: Érica Diniz Oliveira Exercise Uma fábrica joga lixo tóxico em um rio. O lixo reduz a população de peixes do rio,

Leia mais

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Finanças Públicas

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Finanças Públicas Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Carlos Eugênio Professor Finanças Públicas - 2008 Gabarito Lista 8 Marcelo Z. Pedroni Monitor marcelop@fgvmail.br

Leia mais

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional. Finanças Públicas Gabarito - Lista 8

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional. Finanças Públicas Gabarito - Lista 8 Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Finanças Públicas - 2011 Gabarito - Lista 8 Carlos Eugênio Costa Professor Érica Diniz Oliveira

Leia mais

Resolução da Lista de Exercício 2

Resolução da Lista de Exercício 2 Teoria da Organização e Contratos - TOC / MFEE Professor: Jefferson Bertolai Fundação Getulio Vargas / EPGE Monitor: William Michon Jr 16 de outubro de 01 Exercícios referentes à aula. Resolução da Lista

Leia mais

4 Economia do Setor Público

4 Economia do Setor Público 4 Economia do Setor Público Externalidades 10 Copyright 2004 South-Western Maximização de Benefício Agregado Relembrando: a mão invisível de Adam Smith faz com que compradores e vendedores interessados

Leia mais

Gabarito da Lista VI - Microeconomia II Professor: Rodrigo Moura. um consumidor i, sua restrição orçamentária (sempre esgotada) é:

Gabarito da Lista VI - Microeconomia II Professor: Rodrigo Moura. um consumidor i, sua restrição orçamentária (sempre esgotada) é: Gabarito da Lista VI - Microeconomia II Professor: Rodrigo Moura Monitor: Je erson Bertolai. Lei de Walras: Para qualquer vetor de preços p, temos que pz(p) 0, onde z(p) é o vetor de excesso de demanda.

Leia mais

Introdução à Economia R. Glenn Hubbard e Anthony Patrick O'Brien EXTERNALIDADES. Objetivo de Aprendizagem 4.4

Introdução à Economia R. Glenn Hubbard e Anthony Patrick O'Brien EXTERNALIDADES. Objetivo de Aprendizagem 4.4 EXTERNALIDADES Objetivo de Aprendizagem 4.4 Externalidades Externalidade Ação que impacta benefício ou custo de terceiro não diretamente envolvido na produção ou no consumo de um bem ou serviço. Se efeito

Leia mais

EXTERNALIDADES. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. (notas de aula)

EXTERNALIDADES. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. (notas de aula) Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. EXTERNALIDADES Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero (notas de aula) Externalidades Externalidade no consumo

Leia mais

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Finanças Públicas Gabarito - Lista 1

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Finanças Públicas Gabarito - Lista 1 Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Finanças Públicas - 00 Gabarito - Lista Carlos Eugênio Costa Professor Érica Diniz Oliveira Monitora

Leia mais

Externalidades e bens públicos

Externalidades e bens públicos Externalidades e bens públicos Roberto Guena de Oliveira USP 21 de setembro de 2012 Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 21 de setembro de 2012 1 / 40 Parte I Externalidades Roberto Guena de Oliveira

Leia mais

Externalidades. Teoria Microeconômica II. Sérgio Almeida. Agosto 2017

Externalidades. Teoria Microeconômica II. Sérgio Almeida. Agosto 2017 Externalidades Sérgio Almeida Teoria Microeconômica II Agosto 2017 Tópico Tipos de externalidade Mecanismos de correção Aplicações Intervenção do Estado na Economia Pergunta: "Quando a intervenção do governo

Leia mais

Externalidades. Mas falhas de mercado ainda podem ocorrer. Falhas de Mercado: Externalidades. Capítulo 10. Eficiência do Mercado e Falhas de Mercado

Externalidades. Mas falhas de mercado ainda podem ocorrer. Falhas de Mercado: Externalidades. Capítulo 10. Eficiência do Mercado e Falhas de Mercado Externalidades Introdução à Economia Mankiw, N.G. Capítulo 10 Copyright 2001 by Harcourt, Inc. All rights reserved. Requests for permission to make copies of any part of the work should be mailed to: Permissions

Leia mais

Prof. Marcelo Matos. Aula 21

Prof. Marcelo Matos. Aula 21 Teoria Microeconômica I Prof. Marcelo Matos Aula 21 Externalidades Varian - cap. 32 (ou 33) Introdução Em presença de externalidades e de bens públicos, os preços de mercado não refletem, de forma adequada,

Leia mais

Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas Monitor: Alexandre Sollaci

Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas Monitor: Alexandre Sollaci Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas - 2013 Monitor: Alexandre Sollaci EBEF/FGV Lista 9 Tributação II Questão 1 [Bem Estar social e Comparabilidade (M&H - Cap. 12)] Existem H consumidores

Leia mais

Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas Monitor: Alexandre Sollaci

Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas Monitor: Alexandre Sollaci Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas - 013 Monitor: Aleandre Sollaci EBEF/FGV Gabarito Lista 5 - Competição Imperfeita Eercício 1 Considere um monopolista que se defronta com uma curva

Leia mais

Capítulo 10 Externalidades

Capítulo 10 Externalidades Capítulo 10 Externalidades Lista de Exercícios: 1. A diferença entre o custo social e o custo privado é uma medida do(a): a. perda de lucro pelo vendedor como resultado de uma externalidade negativa. b.

Leia mais

TEORIA MICROECONÔMICA I N

TEORIA MICROECONÔMICA I N CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA ECO 1113 TEORIA MICROECONÔMICA I N PROFESSOR: JULIANO ASSUNÇÃO TURMA: 2JA Monopólio 1. Indique se as afirmações a seguir são verdadeiras ou falsas e

Leia mais

Externalidades e bens públicos

Externalidades e bens públicos Externalidades e bens públicos Roberto Guena de Oliveira USP 30deagostode2014 Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 1/ 42 Parte I Externalidades Roberto Guena de Oliveira (USP)

Leia mais

ECONOMIA NO SETOR PÚBLICO AULA 2-06/03

ECONOMIA NO SETOR PÚBLICO AULA 2-06/03 ECONOMIA NO SETOR PÚBLICO AULA 2-06/03 Porque devemos estar interessados em estudar economia do setor público? Motivações? Nos concentramos em responder 2 tipos de perguntas: 1. Como as políticas governamentais

Leia mais

Gabarito da Lista 3 de exercícios - Microeconomia 2 Professora: Joisa Dutra Monitor: Rafaela Nogueira

Gabarito da Lista 3 de exercícios - Microeconomia 2 Professora: Joisa Dutra Monitor: Rafaela Nogueira Gabarito da Lista 3 de exercícios - Microeconomia 2 Professora: Joisa Dutra Monitor: Rafaela Nogueira. (a) Falso. A lei de Walras depende apenas dos agentes esgotarem suas restrições orçamentárias. Vale,

Leia mais

Capítulo 5. Bens Públicos

Capítulo 5. Bens Públicos Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Ciências Econômicas Departamento de Economia Disciplina: Teoria Microeconômica II Autores: Luciano Marchese Silva e Camila Steffens Capítulo 5 Bens

Leia mais

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Profissional. Finanças Públicas

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Profissional. Finanças Públicas Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Profissional Finanças Públicas - 0 Carlos Eugênio Costa Professor Lista de Exercícios 0 Érica Diniz Oliveira

Leia mais

Externalidades. CSA 160 Microeconomia IV

Externalidades. CSA 160 Microeconomia IV Externalidades CSA 160 Microeconomia IV Falhas de Mercado e Externalidades Resultado importante da Teoria Microeconômica: eficiência dos mercados competitivos. A utilização do mecanismo de mercado assegura

Leia mais

Lista de Exercícios - Introdução à Economia 1 - FCE/UERJ Primeira parte da matéria

Lista de Exercícios - Introdução à Economia 1 - FCE/UERJ Primeira parte da matéria Lista de Exercícios - Introdução à Economia 1 - FCE/UERJ - 2017.2 rimeira parte da matéria 1) Dena Ciência Econômica, tradeo e custo de oportunidade. Dê exemplos de escolhas que precisam ser feitas sob

Leia mais

Políticas públicas para as externalidades: Regulamentação. Impostos e subsídios de Pigou e seus efeitos sobre a eficiência de mercado.

Políticas públicas para as externalidades: Regulamentação. Impostos e subsídios de Pigou e seus efeitos sobre a eficiência de mercado. Políticas públicas para as externalidades: Regulamentação. Impostos e subsídios de Pigou e seus efeitos sobre a eficiência de mercado. Licenças Negociáveis para Poluir. 1 Já sabemos que a correção das

Leia mais

Prova FINAL GABARITO

Prova FINAL GABARITO Universidade de São Paulo Primeiro Semestre de 2016 FEA-RP REC5003 Microeconomia I Cláudio R. Lucinda Prova FINAL GABARITO Esta é uma prova SEM consulta. A duração da prova é de 4h. Organizem o seu tempo

Leia mais

O Problema de Robinson Crusoe

O Problema de Robinson Crusoe O Problema de Robinson Crusoe Duas opções de consumo: trabalhar catando coco ou consumir coco. Trabalho é um mal e coco é um bem, portanto as curvas de indiferença serão negativamente inclinadas Não existe

Leia mais

Finanças Públicas BENS PÚBLICOS CAP. 7 STIGLITZ

Finanças Públicas BENS PÚBLICOS CAP. 7 STIGLITZ Finanças Públicas BENS PÚBLICOS CAP. 7 STIGLITZ 1. INTRODUÇÃO Quando governo deve intervir na economia? Aumentar eficiência Promover equidade Falhas de mercado (motivos de eficiência): Competição Imperfeita

Leia mais

Gabarito da Lista 4 de exercícios - Microeconomia 2 Professora: Joisa Dutra Monitor: Pedro Bretan

Gabarito da Lista 4 de exercícios - Microeconomia 2 Professora: Joisa Dutra Monitor: Pedro Bretan Gabarito da Lista 4 de exercícios - Microeconomia Professora: Joisa Dutra Monitor: Pedro Bretan 1. (a) Verdadeiro, por definição. (b) Falso. Para que o segundo teorema valha, o conjunto de produção também

Leia mais

Externalidades. Graduação - Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero

Externalidades. Graduação - Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero Externalidades Graduação - Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. Externalidades Externalidade no consumo Quando consumidor

Leia mais

Perguntas. UFRJ Teoria dos Jogos e das Organizações Professor Alexandre B. Cunha Lista 2.1. (1) Considere o seguinte jogo:

Perguntas. UFRJ Teoria dos Jogos e das Organizações Professor Alexandre B. Cunha Lista 2.1. (1) Considere o seguinte jogo: UFRJ Teoria dos Jogos e das Organizações Professor Alexandre B. Cunha Lista 2.1 Perguntas (1) Considere o seguinte jogo: (a) Identi que o conjunto I de jogadores. (b) Identi que o conjunto de estratégias

Leia mais

Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE/RJ) Introdução à Economia Professor: Hilton Notini Monitor: Victor Pina Dias. Lista 8

Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE/RJ) Introdução à Economia Professor: Hilton Notini Monitor: Victor Pina Dias. Lista 8 Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE/RJ) Introdução à Economia Professor: Hilton Notini Monitor: Victor Pina Dias Lista 8 QUESTÃO 1 Diversas empresas se instalaram na região oeste de uma cidade, depois

Leia mais

Prova de Microeconomia

Prova de Microeconomia Prova de Microeconomia 1) Acerca do comportamento do consumidor pode-se afirmar que: I. O formato das curvas de indiferença pode significar diferentes graus de desejo de substituir uma mercadoria por outra.

Leia mais

Microeconomia II. Prof. Elaine Toldo Pazello. Capítulo 25

Microeconomia II. Prof. Elaine Toldo Pazello. Capítulo 25 Microeconomia II Resolução 4 a Lista de Exercícios Prof. Elaine Toldo Pazello Capítulo 25 1. Exercício 2 do Capítulo 25 do Varian. no final do livro. 2. Um monopolista vende em dois mercados. A curva de

Leia mais

EAE0205/2017 Lista 2 1. QUESTÕES PARA ENTREGA Entrega: 28/09/2016

EAE0205/2017 Lista 2 1. QUESTÕES PARA ENTREGA Entrega: 28/09/2016 EAE0205/2017 Lista 2 1 Lista 2 de EAE0205 Microeconomia II Externalidades e Bens Públicos QUESTÕES PARA ENTREGA Entrega: 28/09/2016 Questão 1. Considere dois vizinhos Felipe e Danilo que têm preferências

Leia mais

Finanças Públicas BENS PÚBLICOS CAP. 7 STIGLITZ

Finanças Públicas BENS PÚBLICOS CAP. 7 STIGLITZ Finanças Públicas BENS PÚBLICOS CAP. 7 STIGLITZ 1. BENS PÚBLICOS Maior parte dos bens e serviços encontrados no mercado são produzidos por firmas privadas Quando não é possível usar preço para discriminar

Leia mais

3 Mercados e Bem-Estar Econômico

3 Mercados e Bem-Estar Econômico 3 Mercados e Bem-Estar Econômico Eficiência e Bem-Estar 7 Revendo o Equilíbrio de Mercado O equilíbrio de mercado maximiza o bem-estar total de compradores e vendedores? O equilíbrio reflete a alocação

Leia mais

Teoria Microeconômica I. Prof. Marcelo Matos. Aula 16

Teoria Microeconômica I. Prof. Marcelo Matos. Aula 16 Teoria Microeconômica I Prof. Marcelo Matos Aula 16 Trocas Varian - cap. 29 (ou 30) As Trocas de Mercado Equilíbrio de mercado (ou eq. Competitivo ou walrasiano): oferta se iguala a demanda nos dois mercados

Leia mais

Dossiê DPI, custos de transação e governança. Alain Herscovici, out I) The problem of social cost: Coase versus Stigler? 1) A problemática geral

Dossiê DPI, custos de transação e governança. Alain Herscovici, out I) The problem of social cost: Coase versus Stigler? 1) A problemática geral 1 Dossiê DPI, custos de transação e governança Alain Herscovici, out. 201 I) The problem of social cost: Coase versus Stigler? 1) A problemática geral Por outro lado, a nova economia institucional considera

Leia mais

Noções de Microeconomia (Tópicos do Edital)

Noções de Microeconomia (Tópicos do Edital) Noções de Microeconomia (Tópicos do Edital) O Mercado: as curvas de oferta, demanda e o equilíbrio de mercado. Estática comparativa, alocação eficiente. Restrição orçamentária, preferencias, utilidade

Leia mais

Falso. Sendo i a elasticidade-renda do bem i e $ i a participação deste bem na renda do indivíduo, sabemos, pela agregação de Engel que: i $ i = 1

Falso. Sendo i a elasticidade-renda do bem i e $ i a participação deste bem na renda do indivíduo, sabemos, pela agregação de Engel que: i $ i = 1 Mestrado em Finanças e Economia Empresarial Microeconomia - a Lista de Exercícios Prof.: Carlos Eugênio Monitor:Amanda Schultze (schultze@fgvmail.br) 1 a Questão Responda Verdadeiro, Falso ou Depende,

Leia mais

Economia dos Recursos Naturais e Ambientais

Economia dos Recursos Naturais e Ambientais Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - USP LES 213 Fundamentos de Economia, Política e Desenvolvimento Economia dos Recursos Naturais e Ambientais Ricardo Shirota, Ph.D. - Professor - Depto.

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Direito e Economia Professor Rodrigo Nobre Fernandez. Regras

Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Direito e Economia Professor Rodrigo Nobre Fernandez. Regras Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Direito e Economia Professor Rodrigo Nobre Fernandez Regras - A avaliação deverá ser preenchida com caneta esferográfica preta ou azul. - Os grupos devem conter

Leia mais

TEORIA MICROECONÔMICA I N

TEORIA MICROECONÔMICA I N CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA 2016.1 ECO 1113 TEORIA MICROECONÔMICA I N PROFESSOR: JULIANO ASSUNÇÃO TURMA: 2JA LISTA 3 1. Indique se as afirmações a seguir são verdadeiras ou falsas

Leia mais

Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas Monitor: Alexandre Sollaci

Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas Monitor: Alexandre Sollaci Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas - 03 Monitor: Alexandre Sollaci EBEF/FGV Lista - Revisão de Microeconomia Questão. Mostre que no caso de referências quase-lineares temos a igualdade

Leia mais

Prof. Marcelo Matos. Aula 24

Prof. Marcelo Matos. Aula 24 Teoria Microeconômica I Prof. Marcelo Matos Aula 24 Bens Públicos Varian - cap. 35 Definição / caracterização Não exclusivo não há como excluir consumidor adicional Não rival consumo de um não impossibilita

Leia mais

Eficiência e Mercados. Kolstad Capítulo 4

Eficiência e Mercados. Kolstad Capítulo 4 Eficiência e Mercados Kolstad Capítulo 4 Eficiência e Mercado Questão central: quanto de proteção ambiental queremos? Foco: escolha social com base em preferências sociais. A despeito de dificuldades (filosóficas,

Leia mais

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto USP Departamento de Economia

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto USP Departamento de Economia REC 2112 Economia do Setor Público - Finanças Públicas Profa. Natalia Batista Exercícios Sugeridos (matéria que deverá ser abordada até a 1ª. prova) Observação: A seleção abaixo não restringe o conteúdo

Leia mais

Microeconomia II Lista de Exercícios 3

Microeconomia II Lista de Exercícios 3 Microeconomia II Lista de Exercícios 3 09 de Setembro de 2011 Questão 1: Nicholson - 14.5. Questão 2: Nicholson - 14.8. Questão 3 - Provinha 3 (2010). Um monopolista depara-se com uma curva de demanda

Leia mais

Gabarito - Lista de Exercícios - Introdução à Economia 1 - FCE/UERJ Primeira parte da matéria

Gabarito - Lista de Exercícios - Introdução à Economia 1 - FCE/UERJ Primeira parte da matéria Gabarito - Lista de Exercícios - Introdução à Economia - FCE/UERJ - 207.2 rimeira parte da matéria ) Dena Ciência Econômica, tradeo e custo de oportunidade. Dê exemplos de escolhas que precisam ser feitas

Leia mais

Exemplo: Monopólio de segundo grau

Exemplo: Monopólio de segundo grau Notas de Aula - Teoria dos Jogos - FCE/UERJ 2016.2 (Versão preliminar - favor não circular) Professor Pedro Hemsley Horário: xxxx Sala: xxxx Ementa e informações relevantes: página do curso 1 Seleção Adversa

Leia mais

Conceitos Fundamentais

Conceitos Fundamentais Cesta de bens A cesta de bens, do ponto de vista econômico, é o conjunto de bens que está disponível para o consumidor. Outros conceitos surgem a partir daí, como cesta básica: conjunto de bens que satisfazem

Leia mais

Universidade Federal de Roraima Departamento de Economia

Universidade Federal de Roraima Departamento de Economia Universidade Federal de Roraima Departamento de Economia Última Atualização: 03/06/03 ) Avalie, com análise gráfica, a variação do Excedente do Consumidor e/ou Excedente do Produtor para as seguintes situações:

Leia mais

Equilíbrio Geral. Humberto Moreira. June 11, EPGE, Fundação Getulio Vargas

Equilíbrio Geral. Humberto Moreira. June 11, EPGE, Fundação Getulio Vargas Equilíbrio Geral Humberto Moreira EPGE, Fundação Getulio Vargas June 11, 2013 Introdução Estudamos o comportamento individual de consumidores e firmas. Descrevemos o seu comportamento ótimo quando os preços

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia REC110 MICROECONOMIA II EXERCÍCIOS SOBRE MONOPÓLIO, MONOPSÔNIO E DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS. ROBERTO GUENA DE OLIVEIRA 1. Uma empresa vende seu produto em dois mercados distintos. A demanda por esse produto

Leia mais

a) Monte a situação acima na forma de um jogo, escrevendo a tabela de payoffs b) Encontre todos os equilíbrios de Nash em estratégias puras

a) Monte a situação acima na forma de um jogo, escrevendo a tabela de payoffs b) Encontre todos os equilíbrios de Nash em estratégias puras Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Ciências Econômicas Ecop 26 - Teoria Microeconômica II Prof. Sabino Porto Junior Teoria dos jogos 1 - Apresente os conceitos de: a) Equilíbrio em

Leia mais

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial Microeconomia - 2a Lista de Exercícios Prof.: Carlos Eugênio da Costa Monitor: Talita Silva

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial Microeconomia - 2a Lista de Exercícios Prof.: Carlos Eugênio da Costa Monitor: Talita Silva Mestrado em Finanças e Economia Empresarial Microeconomia - 2a Lista de Exercícios Prof.: Carlos Eugênio da Costa Monitor: Talita Silva Para entrega esta semana apenas os exercícios com asteriscos: Questão

Leia mais

Gabarito - Lista de Exercícios - Introdução à Economia 1 - FCE/UERJ Primeira parte da matéria

Gabarito - Lista de Exercícios - Introdução à Economia 1 - FCE/UERJ Primeira parte da matéria Gabarito - Lista de Exercícios - Introdução à Economia 1 - FCE/UERJ - 2017.1 rimeira parte da matéria 1) Dena Ciência Econômica, tradeo e custo de oportunidade. Dê exemplos de escolhas que precisam ser

Leia mais

Teoria do Consumidor: Equilíbrio do Consumidor

Teoria do Consumidor: Equilíbrio do Consumidor Teoria do Consumidor: Equilíbrio do Consumidor Roberto Guena de Oliveira 16 de março de 2012 Roberto Guena de Oliveira () Equilíbrio 16 de março de 2012 1 / 36 Sumário 1 Restrição orçamentária 2 Restrição

Leia mais

Monopólio - Gabarito

Monopólio - Gabarito CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA ECO 1113 TEORIA MICROECONÔMICA I PROFESSOR: JULIANO ASSUNÇÃO TURMA: JA Monopólio - Gabarito 019 Questão 1: Indique se as afirmações a seguir são verdadeiras

Leia mais

CAPÍTULO 6 * JOGOS NA FORMA ESTRATÉGICA COM INFORMAÇÃO COMPLETA

CAPÍTULO 6 * JOGOS NA FORMA ESTRATÉGICA COM INFORMAÇÃO COMPLETA CAPÍTULO 6 * JOGOS NA FORMA ESTRATÉGICA COM INFORMAÇÃO COMPLETA Objetivos: Definir a forma normal ou estratégica para representação de jogos estáticos com informação completa e desenvolver os conceitos

Leia mais

Consumidores, produtores e eficiência dos mercados

Consumidores, produtores e eficiência dos mercados N. Gregory Mankiw Introdução à Economia Tradução da 6a. edição norte-americana 7 Consumidores, produtores e eficiência dos mercados 0 Depois de ler este capítulo, responda às seguintes questões: O que

Leia mais

Curso de Pós-Graduação em Economia CAEN Universidade Federal do Ceará

Curso de Pós-Graduação em Economia CAEN Universidade Federal do Ceará Curso de Pós-Graduação em Economia CAEN Universidade Federal do Ceará Exame de Qualificação em Microeconomia 11 de Setembro de 2009 Leia com a atenção as instruções abaixo: 1. A prova compõe-se de seis

Leia mais

Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), TROCAS. Graduação Curso de Microeconomia I Profa.

Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), TROCAS. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 003. TROCAS Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero Eficiência nas Trocas Diagrama da Caixa de Edgeworth O conjunto

Leia mais

A EMPRESA, O MERCADO E A LEI

A EMPRESA, O MERCADO E A LEI COASE, R.H., The Firm, the Market, and the Law. Univ. of Chicago Press, 1988. The Nature of the Firm, 1937 The Marginal Cost Problem, 1946 The Problem of Social Cost, 1960 A EMPRESA, O MERCADO E A LEI

Leia mais

MODELO DE BERTRAND. 1. Modelo de Bertrand - Exposição Inicial

MODELO DE BERTRAND. 1. Modelo de Bertrand - Exposição Inicial MODELO DE BERTRAND PROF. DR. CLÁUDIO R. LUCINDA Neste texto, iremos analisar o modelo inicialmente desenvolvido por Joseph Bertrand como uma resposta às conclusões do Modelo de Cournot. Dentro deste modelo,

Leia mais

Notas de Aula 5: MONOPÓLIO (Varian cap.23) Uma firma em uma indústria Não há substitutos próximos para o bem que a firma produz Barreiras à entrada

Notas de Aula 5: MONOPÓLIO (Varian cap.23) Uma firma em uma indústria Não há substitutos próximos para o bem que a firma produz Barreiras à entrada TEORIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DISCIPLINA: TEORIA MICROECONÔMICA II Primeiro Semestre/2001 Professor: Sabino da Silva Porto

Leia mais

Gabarito 12 - Microeconomia 2 Professora: Joisa Dutra Monitor: Pedro Bretan

Gabarito 12 - Microeconomia 2 Professora: Joisa Dutra Monitor: Pedro Bretan Gabarito 1 - Microeconomia Professora: Joisa Dutra Monitor: Pedro Bretan 1. (a) A utilidade de reserva é a utilidade espera que ele obtém caso não compre o seguro: U = pu(w ) + (1 p)u(w + L) (b) O contrato

Leia mais

Matemática Aplicada à Economia I Lista 3 Cálculo a Várias Variáveis. 1) Use o método das fatias para esboçar os gráficos das seguintes funções:

Matemática Aplicada à Economia I Lista 3 Cálculo a Várias Variáveis. 1) Use o método das fatias para esboçar os gráficos das seguintes funções: Matemática Aplicada à Economia I Lista 3 Cálculo a Várias Variáveis 1) Use o método das fatias para esboçar os gráficos das seguintes funções: f) 2) Esboce conjuntos de nível de cada uma das seguintes

Leia mais

Economia dos Recursos Naturais. Falhas de mercado

Economia dos Recursos Naturais. Falhas de mercado Economia dos Recursos Naturais Falhas de mercado Características da concorrência perfeita Preços exógenos Homogeneidade Informação perfeita Divisibilidade Perfeita substituibilidade Livre entrada e saída

Leia mais

Preços e Taxas de Poluição. Kolstad Capítulo 12

Preços e Taxas de Poluição. Kolstad Capítulo 12 Preços e Taxas de Poluição Kolstad Capítulo 12 Falhas de mercado e preços para poluição Agentes econômicos respondem a incentivos que se traduzem em custos e benefícios (carrots and sticks) O sistema de

Leia mais

PRODUÇÃO. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003.

PRODUÇÃO. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. PRODUÇÃO Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. Introdução Trocas: modelo de equilíbrio geral de uma economia

Leia mais

Macroeconomia II Gabarito Lista II - Parte 2

Macroeconomia II Gabarito Lista II - Parte 2 Macroeconomia II Gabarito Lista II - Parte 2 Professor: Samuel Abreu Pessoa Monitor: Artur Bezerra de Carvalho EPGE/Getulio Vargas Foundation 27 de Julho de 2009 Resoluções Exercício 2. Considere o modelo

Leia mais

Prova de Microeconomia

Prova de Microeconomia Prova de Microeconomia 1) Acerca do comportamento do consumidor pode-se afirmar que: I. A relação de preferência é dita racional se ela é completa e transitiva; II. Somente a relação de preferência racional

Leia mais

a) Verique se a Lei de Walras é válida para esta economia.

a) Verique se a Lei de Walras é válida para esta economia. Lista 1 de EAE0205 Microeconomia II Estes exercícios cobrem todo o conteúdo de Equilíbrio Geral Questão 1. Considere dois indivíduos A e B cujas preferências são representadas pelas funções de utilidade

Leia mais

Capítulo 32 BEM-ESTAR

Capítulo 32 BEM-ESTAR Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. Capítulo 32 BEM-ESTAR Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero 2 Análise de Bem-estar A eficiência de Pareto é um objetivo

Leia mais

Microeconomia. 9. O Estado e a Empresa. Francisco Lima. 1º ano 2º semestre 2015/2016 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Microeconomia. 9. O Estado e a Empresa. Francisco Lima. 1º ano 2º semestre 2015/2016 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Microeconomia 9 O Estado e a Empresa Francisco Lima 1º ano 2º semestre 2015/2016 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Limites ao poder de mercado Objetivos Conhecer objeções sociais ao poder

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Microeconomia 1 Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lista 1 - Soluções

Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Microeconomia 1 Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lista 1 - Soluções Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Microeconomia Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lista - Soluções ) Suponha que existam apenas dois bens e o governo resolve controlar os preços desses bens

Leia mais

Prova de Seleção ao Doutorado Macroeconomia

Prova de Seleção ao Doutorado Macroeconomia Prova de Seleção ao Doutorado Macroeconomia Programa de Pós-Graduação em Economia, FEA/USP Área Teoria Econômica 1. (40 pontos) Considere o modelo de Ramsey-Cass-Koopmans em tempo contínuo, o qual inclui

Leia mais

REC 2110 Microeconomia II exercícios sobre monopólio

REC 2110 Microeconomia II exercícios sobre monopólio REC 21 Microeconomia II exercícios sobre monopólio Prof. Dr. Roberto Guena de Oliveira 24 de novembro de 2011 1. A função de custo de uma empresa monopolista é dada por C T(q)=0,5q 2, sendo C T o custo

Leia mais

ECONOMIA - PROFº. ALEX MENDES. Economia. PROFº Alex Mendes

ECONOMIA - PROFº. ALEX MENDES. Economia. PROFº Alex Mendes Economia PROFº Alex Mendes 1 Noções de Economia do Setor Público Objetivo Geral Apresentar os movimentos de mercado como resultado das forças de oferta e demanda, e o papel dos preços nesta dinâmica. Objetivos

Leia mais

Exame de Recurso de Microeconomia 4 de Junho de 2007

Exame de Recurso de Microeconomia 4 de Junho de 2007 Exame de Recurso de Microeconomia 4 de Junho de 2007 Tópicos simples de resolução I a) Afirmação falsa. O padrão de vantagens comparativas resulta da comparação dos custos de oportunidade (rácios de coeficientes

Leia mais

Teoria dos Jogos Jogos na Forma Normal Com Informação Completa. Maurício Bugarin Fernando Meneguin Adriana Portugal

Teoria dos Jogos Jogos na Forma Normal Com Informação Completa. Maurício Bugarin Fernando Meneguin Adriana Portugal 1 Teoria dos Jogos Jogos na Forma Normal Com Informação Completa Maurício Bugarin Fernando Meneguin Adriana Portugal Brasília / UnB Lembrando: Ø Jogos estáticos: todos os jogadores jogam ao mesmo tempo

Leia mais

DESENHO DE MECANISMOS (1)

DESENHO DE MECANISMOS (1) MICROECONOMIA II DESENHO DE MECANISMOS (1) Rafael V. X. Ferreira rafaelferreira@usp.br Novembro de 2017 Universidade de São Paulo (USP) Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) Departamento

Leia mais

PRODUÇÃO. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003.

PRODUÇÃO. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. PRODUÇÃO Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. Introdução Trocas: modelo de equilíbrio geral de uma economia

Leia mais

Modelos de Oligopólio. Paulo C. Coimbra

Modelos de Oligopólio. Paulo C. Coimbra Modelos de Oligopólio Paulo C. Coimbra 1 Modelos de Oligopólio Existem três modelos de oligopólio dominantes Cournot Bertrand Stackelberg líder-seguidora Eles são distinguidos pela variável de decisão

Leia mais

Finanças Públicas. Aula 1. Carlos Eugênio da Costa EPGE/FGV. Eugênio (EPGE-FGV) Finanças Públicas / 37

Finanças Públicas. Aula 1. Carlos Eugênio da Costa EPGE/FGV. Eugênio (EPGE-FGV) Finanças Públicas / 37 Finanças Públicas Aula 1 Carlos Eugênio da Costa EPGE/FGV 2011 Eugênio (EPGE-FGV) Finanças Públicas 2011 1 / 37 Economia do Setor Público - Introdução Economia do Setor Público estuda o governo e a forma

Leia mais

Gabarito da Lista 4 de exercícios - Microeconomia 2 Professora: Joisa Dutra Monitor: Rafaela Nogueira

Gabarito da Lista 4 de exercícios - Microeconomia 2 Professora: Joisa Dutra Monitor: Rafaela Nogueira Gabarito da Lista 4 de exercícios - Microeconomia Professora: Joisa Dutra Monitor: Rafaela Nogueira 1. (a) Verdadeiro, or de nição. (b) Falso. Para que o segundo teorema valha, o conjunto de rodução também

Leia mais

Expectativas Racionais

Expectativas Racionais Expectativas Racionais Economia Monetária e Financeira Fernando Antônio de Barros Júnior EPGE - FGV August 21, 2013 Fernando Antônio de Barros Júnior Monitoria 3 1 / 10 E. Racionais & E. Adaptativas Expectativas

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.5. Externalidades: Solução de Coase. Isabel Mendes

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.5. Externalidades: Solução de Coase. Isabel Mendes Microeconomia II Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.5 Externalidades: Solução de Coase Isabel Mendes 007-008 08-05-008 Isabel Mendes/MICRO II Coase (960) criticou a

Leia mais

Monopólio. Varian cap. 24

Monopólio. Varian cap. 24 Monopólio Varian cap. 24 Introdução Definição: Uma empresa produz uma mercadoria sem substitutos próximos. Monopolista pode obter lucro econômico puro, mesmo no longo prazo. Mas, e novas empresas não são

Leia mais

Revisão : máximo, minimo em dimensão 1

Revisão : máximo, minimo em dimensão 1 Revisão : máximo, minimo em dimensão 1 ( de Rolle) Seja f uma função que satisfaça as seguintes hipóteses: 1 f é contínua no intervalo fechado [a, b], 2 f é diferenciável no intervalo aberto (a, b), 3

Leia mais

Economia de Trocas Pura

Economia de Trocas Pura Economia de Trocas Pura Caracterização Estamos de volta às questões colocadas por Adam Smith na Riqueza das Nações. Seria um sistema de trocas, baseado em indivíduos auto interessados, com propriedade

Leia mais

Compensação por incentivos B R I C K L E Y, S M I T H E Z I M M E R M A N

Compensação por incentivos B R I C K L E Y, S M I T H E Z I M M E R M A N Compensação por incentivos B R I C K L E Y, S M I T H E Z I M M E R M A N Incentivos O problema de incentivos nas empresas Como os proprietários podem resolver alguns dos problemas de agency por meio fornecimento

Leia mais

Introdução à Microeconomia. As forças de mercado: oferta e demanda. Danilo Igliori

Introdução à Microeconomia. As forças de mercado: oferta e demanda. Danilo Igliori Introdução à Microeconomia As forças de mercado: oferta e demanda Danilo Igliori (digliori@usp.br) As Forças de Mercado de Oferta e Demanda Oferta e demanda estão entre as palavras que os economistas utilizam

Leia mais

Universidade pública deve ser grátis para quem pode pagar?

Universidade pública deve ser grátis para quem pode pagar? Universidade pública deve ser grátis para quem pode pagar? Eduardo Azevedo e Pablo Salgado Revista Brasileira de Economia, v. 66, n. 1 Apresentado por Nicolas Powidayko, PET-Economia UnB 14 de maio de

Leia mais

Teoria Microeconômica I. Prof. Marcelo Matos. Aula Introdutória

Teoria Microeconômica I. Prof. Marcelo Matos. Aula Introdutória Teoria Microeconômica I Prof. Marcelo Matos Aula Introdutória Ementa do Curso Teoria do consumidor: escolha do consumidor; preferência revelada; efeitos-renda e efeito-substituição: equação de Slutsky

Leia mais

Economia Industrial e da Empresa. Exercícios

Economia Industrial e da Empresa. Exercícios Economia Industrial e da Empresa Exercícios 2007-2008 B. TECNOLOGIA E ESTRUTURAS INDUSTRIAIS Exercício 1 Considere as seguintes funções de produção: a) f(x; y) = x 2 y 2 b) f(x; y) = 4x 1 2 y 1 3 c) f(x;

Leia mais

2 OFERTA E DEMANDA I: COMO OS MERCADOS FUNCIONAM

2 OFERTA E DEMANDA I: COMO OS MERCADOS FUNCIONAM 2 OFERTA E DEMANDA I: COMO OS MERCADOS FUNCIONAM As Forças de 4 Mercado: Oferta e Demanda Oferta e Demanda Oferta e demanda são os dois termos mais usados por economistas. Oferta e demanda são as forças

Leia mais