Compensação por incentivos B R I C K L E Y, S M I T H E Z I M M E R M A N

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Compensação por incentivos B R I C K L E Y, S M I T H E Z I M M E R M A N"

Transcrição

1 Compensação por incentivos B R I C K L E Y, S M I T H E Z I M M E R M A N

2 Incentivos O problema de incentivos nas empresas Como os proprietários podem resolver alguns dos problemas de agency por meio fornecimento de fortes incentivos para indivíduos tomarem ações; As limitações dos proprietários no controle dos problemas de incentivo risco-ineficiente.

3 O Problema de Incentivo Os problemas de incentivo existem em firmas porque proprietários e empregados possuem objetivos diferentes. Para acrescentar um exemplo concreto em nossa discussão, consideramos o problema de motivação representativa de um funcionário, George Smith. Para simplificar, focalizamos em um simples período. A preferência de George a respeito do salário e trabalho são retratadas pelas seguintes funções de utilidade: U = I e² Onde I é seu salário para o período e é o número de unidades de esforço exercido.

4 Como George exerce esforço, ele sofre a diminuição de utilidade porque ele se empenharia melhor em outra atividade. Sua reserva de utilidade é de $1,000. A firma (AAC) deve prover George com um nível de utilidade ou ele não trabalhará para a firma. A firma se beneficia dos esforços de George, já que mais divisões são reunidas. Os benefícios para AAC de seu esforço são: B = $ 100e

5 Supondo que esse esforço é custosamente observado. Neste caso, a firma pode oferecer a George um contrato de compensação que paga a ele uma soma de dinheiro, se, e somente se ele prover um nível específico de esforço. Ele aceitará esse contrato, assim como a ele é pago sua reserva de utilidade.

6 Para encontrar essa condição, a firma deve pagar a ele um salário de $1,000 + e. Se ele é pago com $1,000 + e, então sua utilidade é U = ($1,000 = e 2 ) e 2 = $ 1,000 e ele recebe sua reserva de utilidade. O lucro para a firma, P, de seus esforços são: P = $100e ( $ 1,000 + e 2 ) A firma então escolhe o (e) que maximiza o lucro. Ver figura a escolha do esforço ótimo

7 Esse simples exemplo ilustra três pontos importantes sobre o problema de incentivo: Problemas de incentivo existem por causa dos conflitos de interesse entre empregados e empregadores. Se os interesses de empregados e empregadores fossem perfeitamente alinhados, não existiria razão para preocupar-se com benefícios. Conflitos de interesse não causam problemas quando ações são fáceis de serem observadas. Firmas podem identificar a maioria das ações eficientes e pagar empregados somente se essas ações são tomadas. Em um mercado de trabalho competitivo, empregados devem ser compensados pela tarefas de ações indesejáveis.

8 Incentivos de Proprietários O problema de agenciamento é causado pelo fato de que a maioria dos custos de esforços exercidos são carregados por empregados, enquanto a maior parte dos ganhos vão para o empregador. Existe, pelo menos três fatores importantes que limitam o uso de proprietários na resolução de problemas de incentivos: 1) Restrições de riqueza: a riqueza limitada pode fazer proprietários (wealth constraints)

9 Incentivos de Proprietários Aversão ao risco: tipicamente, empregados não possuem muito controle sobre sua produção. Mais propriamente, a produção usualmente depende do acaso dos eventos exteriores, assim bem como dos esforços dos empregados. Equipe de produção: frequentemente é impossível medir a contribuição para o lucro de um empregado. Na maioria das firmas, existe a produção de sinergias, onde o total de produção é maior do que a soma do que cada empregado poderia produzir individualmente.

10 Divisão de Riscos As pessoas diferem em suas atitudes relação à riscos. Algumas pessoas são relativamente dispostas a fazer imensos empreendimentos financeiros, enquanto outras não. Uma alocação eficiente dos riscos tomados considera estas diferenças em preferências. O estoque comum de grandes corporações é tipicamente mantido por muitos investidores com portfólios bem diversificados. Por causa dessa diversificação, investidores não são muito preocupados com a fortuna de algumas companhias. Empregados por outro lado, recebem suas rendas de forma associada à fortuna individual das firmas.

11 Contratos efetivos de incentivos Princípio Básico Trocas entre Incentivos e Divisão de riscos 1) Quando os proprietários de uma firma são essencialmente risco- neutros, é melhor do ponto de vista dos funcionários pagar salários fixos e deixar o risco do acaso de efeitos ocasionais de renda serem obtidos pelos proprietários ( por exemplo, acionistas em grandes corporações). 2) Salários fixos não fornecem fortes incentivos. Incentivos são fornecidos basicamente por pagamento baseado em desempenho.

12 3) O primeiro dos dois pontos indica que existe uma troca entre a compensação de incentivos de pagamento para aumentar esforços e associar custos ao risco de um relacionamento ineficiente Frequentemente, um contrato efetivo consiste em um salário fixo e alguns componentes variáveis baseados em atuação.

13 O Modelo Agente e Principal O modelo básico As análises econômicas de compensação de incentivos começaram com o principio básico do modelo agente e principal. Esse modelo apresenta uma caracterização relativamente simples do processo de contratação. Neste modelo de período de contratação simples, existe um empregador (o principal) que deseja que o empregado (agente) trabalhe de acordo com seus interesses. O empregador é um risco neutro, enquanto o empregado é avesso a risco.

14 Considerando o exemplo de Ellen Sleeter da Companhia Roseburg Fax. A produção de Ellen (Q) é uma função de seu esforço, mais alguns efeitos randômicos (u): Q = e + u Onde o produto é definido como o valor de mercado da produção.

15 Problemas dos Esforços de Funcionários Os incentivos podem ser fornecidos para Ellen basicamente por partes de sua compensação na realização de produção. Por exemplo, considerando os incentivos de Ellen sob esse seguinte contrato: Compensação = Wo + BQ Esse contrato paga a Ellen um salário fixo, Wo, mais uma proporção, B, de produção, Q. O lucro dos proprietários será = ( e + u) W (a diferença entre o valor do produto e os salários pagos) (Ver figura a escolha de esforços de funcionários)

16 Figura a escolha de esforços de funcionários Essa figura nos mostra como a compensação e os custos pessoais aumentam assim que o empregado exerce um maior esforço. A função da compensação é de $1,000 + $20e. A função do custo do empregado é (e 2 ). O objetivo do empregado é escolher o nível de esforço que maximiza os benefícios líquidos. Essa maximização ocorre em e = 10. Neste ponto, os benefícios marginais de esforço ($20) são iguais aos custos marginais. A expectativa de compensação do empregado é $1,200.

17 Como a escolha de esforços dos empregados muda com mudanças nos salários fixos e os coeficientes de incentivos O contrato inicial é Compensação = $1, ($100e). A figura nos mostra que o salário fixo aumenta de $1,000 para $2000 causando uma mudança paralela na função de compensação, mas isto não altera a escolha de esforços (ela permanece em 10). Mudando o coeficiente de incentivo ( ) de.2 para.3 muda o declive da linha e aumenta a soma de esforços para 15.

18 Fatores que favorecem maiores incentivos de pagamento O produto é sensível aos esforços dos empregados. O empregado não é muito avesso ao risco. O nível de risco que está além do controle dos empregados é baixo. A resposta do empregado ao aumento de incentivos é alta ( o empregado exerce um esforço maior).

19 Implicações A análise formal sugere quatro fatores que são apropriados para serem importantes na seleção de como pagamentos estariam ligados com a atuação O primeiro fator é a sensibilidade da produção para adicionar esforços dos empregados. Em nosso exemplo, o fator é capturado por (a produtividade marginal de Ellen ). Uma alta implica que o pagamento de incentivos (mantendo outros fatores constantes) é efetivo porque os benefícios de motivação são altos. Um segundo fator é a aversão ao risco de empregados, se esta fosse elevada o nível de incentivos teria que ser maior. Um terceiro fator é o nível de risco que está além do controle do empregado ( ). O quarto fator diz respeito a como os esforços adicionais dos empregados são acrescidos.

20 Princípios de Informações Como nós vimos, problemas de incentivos existem por causa de informações imperfeitas. Se as ações de empregados fossem observadas com um custo zero, seria fácil para escrever contratos e motivar comportamentos apropriados. Princípio Básico Na concepção de contratos de compensação a teoria sugere que é produtivo incluir todos os indicadores de desempenho que fornecem informações adicionais sobre os esforços dos empregados (assumindo as medidas que são avaliadas a baixos custos). Medindo os esforços dos empregados com maior precisão, reduzindo os custos de ineficiência dos riscos (risk bearing) e conduzindo para uma maior eficiência a escolha de esforços. O princípio de informação indica que a informação sobre a venda de outros empregados seria incluída no contrato de compensação como um benchmark (isto é, para usar um contrato de atuação relativa).

21 Pagamento de incentivos para grupos No modelo básico (agente e principal), os empregados são motivados por serem pagos baseados em suas próprias produções. Muitas firmas, por outro lado, baseiam os pagamentos de incentivos na atuação dos grupos. Existem pelo menos três razões pelas quais firmas podem favorecer planos de incentivos de grupos sobre planos individuais: Frequentemente é difícil medir a atuação individual, enquanto a atuação de um grupo de empregados muitas vezes pode ser medida com um custo razoavelmente baixo. O pagamento em grupo enfatiza a cooperação e o trabalho de equipe, enquanto alguns planos de incentivo individual (dependendo do projeto) motivam ações autocentradas. Os planos grupais podem motivar funcionários a monitorar um ao outro por uma má atuação. A monitoração mútua é benéfica porque o conhecimento específico sobre a atuação individual é frequentemente observado por colegas de trabalho.

22 Enquanto muitos economistas encontram argumentos do tipo free-rider para o desempenho de equipes, existem aspectos que ajudam a explicar a ampla popularidade dos planos de grupos. (mesmo se free-riding é um problema em potencial). Primeiro, ele pode ser beneficiado para aumentar a consciência dos empregados sobre a atuação dos preços das ações e o lucro da companhia. Segundo, empregados podem experimentar desagradáveis sentimentos com suas ações que prejudicam outros membros. Terceiro, o pagamento de empregados em atuação, preços de ações e lucros enviam sinais para empregados sobre o que é valorizado na companhia.

23 Formas de Incentivos de Pagamentos O termo incentivo de pagamento invoca imagens de taxas, comissões e planos de bônus em dinheiro, onde o funcionário é pago baseado na medida de sua produção. Sob essa definição, todas as formas seguintes são de incentivos compensatórios bônus para uma boa atuação revisão de salário baseado em atuação taxas e comissões ações próprias e planos de participação em lucros prêmios por vitória em torneios (por exemplo, férias) promoções e títulos por uma boa atuação punições e outras penalidades por má atuação pensões podem ser canceladas como punição designação de cargos por boas atuações

24 Incentivos Compensatórios e Revelação de Informações O modelo básico (agente e principal) assume que empregador e empregado possuem a mesma informação das negociações do contrato inicial. Em algumas situações contratuais essa informação précontratual é assimétrica.

Economia de Empresas (RAD 1610) Prof. Dr. Jorge Henrique Caldeira. Incentivos por compensações

Economia de Empresas (RAD 1610) Prof. Dr. Jorge Henrique Caldeira. Incentivos por compensações Economia de Empresas (RAD 1610) Incentivos por compensações Onde estamos? Introdução; O comportamento segundo economistas; Mercados, organizações e o papel do conhecimento; Demanda; Estrutura de mercado;

Leia mais

Diferenciais salariais compensatórios

Diferenciais salariais compensatórios Diferenciais salariais compensatórios Matching entre trabalhadores (max utilidade) e empregadores (max lucros). Alguns postos de trabalho são preferidos a outros sob o mesmo nível salarial. Se não podemos

Leia mais

Externalidades. Teoria Microeconômica II. Sérgio Almeida. Agosto 2017

Externalidades. Teoria Microeconômica II. Sérgio Almeida. Agosto 2017 Externalidades Sérgio Almeida Teoria Microeconômica II Agosto 2017 Tópico Tipos de externalidade Mecanismos de correção Aplicações Intervenção do Estado na Economia Pergunta: "Quando a intervenção do governo

Leia mais

Neste contexto, contratos serão Incompletos: leva em conta somente as variáveis mais relevantes ou mais fáceis de ser verificadas por terceiros

Neste contexto, contratos serão Incompletos: leva em conta somente as variáveis mais relevantes ou mais fáceis de ser verificadas por terceiros Aula 11: Contratos Incompletos 1 CONTRATOS INCOMPLETOS Ref.: Salanié, cap. 7 Tanto o estabelecimento do contrato quanto a sua renegociação (talvez de forma litigiosa) são atividades custosas. às vezes,

Leia mais

Economia de Empresas (RAD 1610) Prof. Dr. Jorge Henrique Caldeira. Atraindo e retendo empregados qualificados

Economia de Empresas (RAD 1610) Prof. Dr. Jorge Henrique Caldeira. Atraindo e retendo empregados qualificados Economia de Empresas (RAD 1610) Atraindo e retendo empregados qualificados Onde estamos? Introdução; O comportamento segundo economistas; Mercados, organizações e o papel do conhecimento; Demanda; Estrutura

Leia mais

Microeconomia II. Estratégias de Preço. Varian Cap: 25 Carlton Cap: 9 & 10

Microeconomia II. Estratégias de Preço. Varian Cap: 25 Carlton Cap: 9 & 10 Microeconomia II Estratégias de Preço Varian Cap: 25 Carlton Cap: 9 & 10 1. Discriminação de Preços Firmas em mercados competitivos são tomadoras de preço Firmas em mercados não competitivos podem discriminar

Leia mais

EAC 0457 MODELOS DE SEGURO SAÚDE AULA 1 ANA CAROLINA MAIA

EAC 0457 MODELOS DE SEGURO SAÚDE AULA 1 ANA CAROLINA MAIA EAC 0457 MODELOS DE SEGURO SAÚDE AULA 1 ANA CAROLINA MAIA 1. DEFININDO SEGURO SAÚDE DIMENSÃO FINANCIAMENTO Tabela 10 - Receitas e despesas, por modalidade das operadoras, por tipo, segundo a modalidade

Leia mais

de Dividendos na Prática? Modelo de dividendo IV. Como se dá o estabelecimento de Política V. Outros aspectos a serem levados em Clientela

de Dividendos na Prática? Modelo de dividendo IV. Como se dá o estabelecimento de Política V. Outros aspectos a serem levados em Clientela FEA - USP Graduação Ciências Contábeis EAC0511 Administração Financeira) Profa. Joanília Cia Tema 06 Dividendos A empresa deve: distribuir dividendos ou reter lucro para reinvestimento? Qual a proporção

Leia mais

Resolução da Lista de Exercício 6

Resolução da Lista de Exercício 6 Teoria da Organização e Contratos - TOC / MFEE Professor: Jefferson Bertolai Fundação Getulio Vargas / EPGE Monitor: William Michon Jr 10 de novembro de 01 Exercícios referentes à aula 7 e 8. Resolução

Leia mais

Sumário. Prefácio, xiii

Sumário. Prefácio, xiii Sumário Prefácio, xiii 1 Demanda e Oferta, 1 1.1 O problema econômico fundamental, 1 1.2 Mecanismo de mercado, 3 1.2.1 Curvas de demanda e de oferta, 3 1.2.2 Deslocamentos da curva de demanda, 4 1.2.3

Leia mais

7. Resultados. 7 MATLAB é um produto da The MathWorks, Inc.

7. Resultados. 7 MATLAB é um produto da The MathWorks, Inc. 7. Resultados O modelo foi implementado por meio da linguagem computacional utilizada no software Matlab 7 e através da utilização do otimizador GLPK (GNU Linear Programming kit), em uma plataforma de

Leia mais

Prova de Microeconomia

Prova de Microeconomia Prova de Microeconomia 1) Acerca do comportamento do consumidor pode-se afirmar que: I. A relação de preferência é dita racional se ela é completa e transitiva; II. Somente a relação de preferência racional

Leia mais

DIREITOS DE DECISÃO: O NÍVEL DE EMPOWERMENT

DIREITOS DE DECISÃO: O NÍVEL DE EMPOWERMENT DIREITOS DE DECISÃO: O NÍVEL DE EMPOWERMENT Brickley, Smith e Zimmerman DIREITOS DE DECISÃO: O NÍVEL DE EMPOWERMENT Pode uma simples alteração dos direitos de decisão realmente ter um impacto na produtividade

Leia mais

Finanças Públicas. Provisionamento Público: EDUCAÇÃO CAP. 16 STIGLITZ

Finanças Públicas. Provisionamento Público: EDUCAÇÃO CAP. 16 STIGLITZ Finanças Públicas Provisionamento Público: EDUCAÇÃO CAP. 16 STIGLITZ 1. INTRODUÇÃO Porque o governo precisa estar envolvido com educação? Como o governo deve se envolver? Quanto o governo deve investir?

Leia mais

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Finanças Públicas - 0 Lista de Exercícios 4 - Externalidade Carlos Eugênio Costa Professor Érica

Leia mais

Recursos Humanos I. Administração de Salários Planos de Benefícios Sociais

Recursos Humanos I. Administração de Salários Planos de Benefícios Sociais Recursos Humanos I Administração de Salários Planos de Benefícios Sociais Administração de Salários Recursos Naturais + Dinheiro Acumulado + Trabalho = Riqueza ou Capital Processo Produtivo = Participação

Leia mais

Racionalidade limitada e informação privada

Racionalidade limitada e informação privada Racionalidade limitada e informação privada Aula 5 Referências: Milgrom e Roberts, caps. 5-6 Shy, seções 12.7 e 15.1 Seleção adversa e market for lemons Na aula anterior, ao analisarmos o problema de market

Leia mais

nativo para a terra. Apesar dos resultados serem relativamente robustos e bastante significativos, não há como estabelecer um teste conclusivo apenas

nativo para a terra. Apesar dos resultados serem relativamente robustos e bastante significativos, não há como estabelecer um teste conclusivo apenas Conclusão As principais lições que podem ser extraídas dos resultados apresentados são as seguintes: (i) imperfeições de mercado vêm impedindo uma utilização eficiente de recursos na agricultura brasileira;

Leia mais

Capítulo 5. Bens Públicos

Capítulo 5. Bens Públicos Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Ciências Econômicas Departamento de Economia Disciplina: Teoria Microeconômica II Autores: Luciano Marchese Silva e Camila Steffens Capítulo 5 Bens

Leia mais

Gabarito Lista 1 Teoria das Organizações e Contratos Professor: Humberto Moreira Monitora: Érica Diniz Oliveira

Gabarito Lista 1 Teoria das Organizações e Contratos Professor: Humberto Moreira Monitora: Érica Diniz Oliveira Gabarito Lista Teoria das Organizações e Contratos Professor: Humberto Moreira Monitora: Érica Diniz Oliveira Exercise Uma fábrica joga lixo tóxico em um rio. O lixo reduz a população de peixes do rio,

Leia mais

Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários

Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários Curso de Especialização em Gerenciamento da Construção Civil Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários Prof. MSC Miguel Adriano Gonçalves 1- Funções da administração financeira Setor

Leia mais

Finanças Públicas. Políticas de Tributação CAP. 17; 18; 19 STIGLITZ

Finanças Públicas. Políticas de Tributação CAP. 17; 18; 19 STIGLITZ Finanças Públicas Políticas de Tributação CAP. 17; 18; 19 STIGLITZ 1. TRIBUTAÇÃO GERAL Governo obtém recursos por meio de tributos Quão justo é o sistema tributário? Quanto governo arrecada? Quais impactos

Leia mais

Tradução da 6a. edição norte-americana

Tradução da 6a. edição norte-americana N. Gregory Mankiw Introdução à Economia Tradução da 6a. edição norte-americana 14 Os custos de produção 2013 Cengage Learning. All Rights ReMay served. not be copied, scanned, or duplicated, in whole or

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO II/05 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA 8//5 MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO ECONOMIA DA INFORMAÇÃO E DOS INCENTIVOS APLICADA À ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO Prof. Maurício

Leia mais

A renda nacional: produção, distribuição e alocação

A renda nacional: produção, distribuição e alocação A renda nacional: produção, distribuição e alocação Queremos entender as relações entre diferentes variáveis e prever os resultados de diferentes políticas econômicas Qual o volume de produção de uma empresa?

Leia mais

Prova 2: Especialização e Coordenação 1

Prova 2: Especialização e Coordenação 1 Prova 2: Especialização e Coordenação 1 ESPECIALIZAÇÃO, DIVISÃO DO TRABALHO E CUSTOS DE COORDENAÇÃO Referência principal: MR, cap.3 Becker e Murphy (1992), The Division of Labor, Coordination Costs, and

Leia mais

Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), BENS PÚBLICOS. Graduação Curso de Microeconomia I Profa.

Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), BENS PÚBLICOS. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. BENS PÚBLICOS Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero 2 Bens que não seriam ofertados pelo mercado ou, pelo

Leia mais

Finanças Públicas. Provisionamento Público: SAÚDE CAP. 12 STIGLITZ

Finanças Públicas. Provisionamento Público: SAÚDE CAP. 12 STIGLITZ Finanças Públicas Provisionamento Público: SAÚDE CAP. 12 STIGLITZ 1. INTRODUÇÃO Saúde não é um bem público puro No contexto de economia do bem estar, governo pode intervir em determinador setor por duas

Leia mais

Consumidores, Produtores e a Eficiência dos Mercados

Consumidores, Produtores e a Eficiência dos Mercados Consumidores, Produtores e a Eficiência dos Mercados Introdução à Economia Mankiw, N.G. Capítulo 7 Copyright 2001 by Harcourt, Inc. All rights reserved. Requests for permission to make copies of any part

Leia mais

Risco x Retorno. Fundamentos de Risco e Retorno: Fundamentos de Risco e Retorno. Risco de um Ativo Individual. Risco de uma Carteira de Ativos.

Risco x Retorno. Fundamentos de Risco e Retorno: Fundamentos de Risco e Retorno. Risco de um Ativo Individual. Risco de uma Carteira de Ativos. Risco x Retorno Fundamentos de Risco e Retorno. Risco de um Ativo Individual. Risco de uma Carteira de Ativos. Fundamentos de Risco e Retorno: Em administração e finanças, risco é a possibilidade de perda

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade Contabilidade PARTE 1 G Parte 1 Conceitos Conceito de Contabilidade A Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio, objetivando representá-lo graficamente, evidenciar suas variações, estabelecer

Leia mais

Monitoria de Microeconomia II Victória Martinez Terceira Lista de Exercícios

Monitoria de Microeconomia II Victória Martinez Terceira Lista de Exercícios Monitoria de Microeconomia II Victória Martinez Terceira Lista de Exercícios Questões Referentes aos Tópicos do capítulo 22,23 Varian,Hal R. 7 o edição 1. A que preço mínimo uma rma competitiva que tenha

Leia mais

Modo de produção capitalista

Modo de produção capitalista ECONOMIA POLÍTICA Material didático preparado pela professora Camila Manduca para a disciplina Economia política, baseado no capítulo 4 Modo de produção capitalista, do livro Economia política: uma introdução

Leia mais

Teoria Microeconômica IV

Teoria Microeconômica IV Teoria Microeconômica IV Parte 2. O problema Principal-Agente Capitulo I. Ações não observáveis: Perigo Moral 4 Trimestre 2011 Mestrado em Economia V. Filipe Martins-da-Rocha (FGV) Teoria Microeconômica

Leia mais

Algumas questões importantes. Algumas questões... Demanda por fatores. Demanda por trabalho 19/03/2014. Demanda de Trabalho

Algumas questões importantes. Algumas questões... Demanda por fatores. Demanda por trabalho 19/03/2014. Demanda de Trabalho Algumas questões importantes Demanda de Trabalho Como as firmas decidem quantas pessoas empregar e por quantas horas de trabalho? Como são distribuídas as horas de trabalho ao longo da produção? Aula 8

Leia mais

Eficiência e Mercados. Kolstad Capítulo 4

Eficiência e Mercados. Kolstad Capítulo 4 Eficiência e Mercados Kolstad Capítulo 4 Eficiência e Mercado Questão central: quanto de proteção ambiental queremos? Foco: escolha social com base em preferências sociais. A despeito de dificuldades (filosóficas,

Leia mais

ECONOMIA - PROFº. ALEX MENDES. Economia. PROFº Alex Mendes

ECONOMIA - PROFº. ALEX MENDES. Economia. PROFº Alex Mendes Economia PROFº Alex Mendes 1 Noções de Economia do Setor Público Objetivo Geral Apresentar os movimentos de mercado como resultado das forças de oferta e demanda, e o papel dos preços nesta dinâmica. Objetivos

Leia mais

Risco. Definição: Uma lotaria é qualquer evento com um resultado incerto. Exemplos: Investimento, Jogos de Casino, Jogo de Futebol.

Risco. Definição: Uma lotaria é qualquer evento com um resultado incerto. Exemplos: Investimento, Jogos de Casino, Jogo de Futebol. Risco Definição: Uma lotaria é qualquer evento com um resultado incerto. Exemplos: Investimento, Jogos de Casino, Jogo de Futebol. Definição: A probabilidade de um resultado (de uma lotaria) é a possibilidade

Leia mais

Introdução à Microeconomia. Renata Lèbre La Rovere. Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ. Aula para Prova Final

Introdução à Microeconomia. Renata Lèbre La Rovere. Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ. Aula para Prova Final Introdução à Microeconomia Renata Lèbre La Rovere Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ Aula para Prova Final Excedente do Consumidor e do Produtor (Krugman&Wells cap.6) Excedente do Consumidor: diferença

Leia mais

Roberto Guena de Oliveira 13 de setembro de 2015 USP

Roberto Guena de Oliveira 13 de setembro de 2015 USP Informação Assimétrica Roberto Guena de Oliveira 13 de setembro de 2015 USP 1 Sumário Ação oculta Mecanismos de incentivo. Tipo oculto Seleção adversa Sinalização Mecanismos de revelação 2 Ação oculta

Leia mais

Externalidades. CSA 160 Microeconomia IV

Externalidades. CSA 160 Microeconomia IV Externalidades CSA 160 Microeconomia IV Falhas de Mercado e Externalidades Resultado importante da Teoria Microeconômica: eficiência dos mercados competitivos. A utilização do mecanismo de mercado assegura

Leia mais

TOC- Mestrado em Finanças e Economia Empresarial- aula 4 Humberto Moreira

TOC- Mestrado em Finanças e Economia Empresarial- aula 4 Humberto Moreira TOC- Mestrado em Finanças e Economia Empresarial- aula 4 Humberto Moreira 1 Racionalidade Limitada e Informação Privada Referência:MR,cap.5 Estudaremos agora o problema de motivação(ou incentivos) dentro

Leia mais

Finanças Públicas. Federalismo Fiscal CAP. 26 STIGLITZ

Finanças Públicas. Federalismo Fiscal CAP. 26 STIGLITZ Finanças Públicas Federalismo Fiscal CAP. 26 STIGLITZ 1. FEDERALISMO FISCAL Qual a divisão ótima de responsabilidades de diferentes níveis de governo? Quais bens públicos devem ser provisionados pelo governo

Leia mais

EXTERNALIDADES. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. (notas de aula)

EXTERNALIDADES. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. (notas de aula) Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. EXTERNALIDADES Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero (notas de aula) Externalidades Externalidade no consumo

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Modelo de informação completa fator de impostos

1 Introdução. 1.1 Modelo de informação completa fator de impostos 1 Introdução A política de distribuição de dividendos têm despertado o interesse de economistas do século passado, e nas últimas cinco décadas foi objeto de uma intensa modelagem teórica e de testes empíricos.

Leia mais

Demanda Agregada salários e preços rígidos

Demanda Agregada salários e preços rígidos Demanda Agregada salários e preços rígidos Arranjos institucionais salários são periodicamente e não continuamente. revistos (1) comum em suporte para a rigidez de preços: custos associados com mudanças

Leia mais

LES 101 Introdução à Economia

LES 101 Introdução à Economia Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz LES 101 - Introdução à Economia LES 101 Introdução à Economia Prof. João Martines Filho 30 / maio / 2017 Copyright 2010 Pearson

Leia mais

O que será visto neste tópico...

O que será visto neste tópico... FEA -USP Graduação em Ciências Contábeis EAC0511-2014/2 Turma 01 Profa. Joanília Cia 1. Introdução Tema 01 Introdução I. Evolução de Finanças II. Questões de Finanças x Oquestões Oportunidades de Carreira

Leia mais

Teoria das Organizações e Contratos - MFEE

Teoria das Organizações e Contratos - MFEE Teoria das Organizações e Contratos - MFEE Aula 5 -Contratos Incompletos Angelo Polydoro IBRE-FGV 30 de Novembro de 011 Motivação Tanto a definição do contrato quanto a sua renegociação (talvez de forma

Leia mais

Capítulo. Desemprego e sua Taxa Natural

Capítulo. Desemprego e sua Taxa Natural Capítulo 28 Desemprego e sua Taxa Natural Identificando o Desemprego Como se mede o desemprego? Empregado Pessoas que trabalham Desempregado Não empregados Querem trabalhar Procuram por trabalho Fora da

Leia mais

Capítulo 6. Produção 25/09/2015. As decisões empresariais sobre a produção. As empresas e suas decisões de produção

Capítulo 6. Produção 25/09/2015. As decisões empresariais sobre a produção. As empresas e suas decisões de produção As decisões empresariais sobre a produção Capítulo 6 Produção As decisões das empresas sobre a produção são semelhantes às dos consumidores sobre a compra de bens e, da mesma maneira, podem ser examinadas

Leia mais

Economia da SHT. Custos e benefícios da segurança

Economia da SHT. Custos e benefícios da segurança Metodologia de Diagnóstico e Elaboração de Relatório FASHT Economia da SHT Prof. Cesaltina Pires cpires@uevora.pt Custos e benefícios da segurança Benefício de aumentar a segurança: Redução na probabilidade

Leia mais

Avaliação de Empresas

Avaliação de Empresas Avaliação de Empresas C U S T O D O C A P I T A L D E T E R C E I R O S, C U S T O D O C A P I T A L P R Ó P R I O E W A C C P R O F. G U I L L E R M O B R A U N B E C K Mercado de capitais: provedores

Leia mais

Economia Pública. Economia Pública

Economia Pública. Economia Pública Economia Pública 1º Semestre 2010/11 Programa Base: Economia Pública 0 Revisões de Microeconomia 0. Revisões de Microeconomia 1. Intervenção do Estado na Economia 1.1 Objectivos 1.2 Bens Públicos 1.3 Externalidades

Leia mais

Disciplina: Fundamentos de Finanças Coordenadora da Disciplina: Ana Luiza Barbosa da Costa Veiga

Disciplina: Fundamentos de Finanças Coordenadora da Disciplina: Ana Luiza Barbosa da Costa Veiga Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Avaliação a Distância AD eríodo - /º Disciplina:

Leia mais

Curso de Pós-Graduação em Economia CAEN Universidade Federal do Ceará

Curso de Pós-Graduação em Economia CAEN Universidade Federal do Ceará Curso de Pós-Graduação em Economia CAEN Universidade Federal do Ceará Exame de Qualificação em Microeconomia 06 de Março de 2009 Leia com a atenção as instruções abaixo:. A prova compõe-se de quatro questões

Leia mais

3 Mercados e Bem-Estar Econômico

3 Mercados e Bem-Estar Econômico 3 Mercados e Bem-Estar Econômico Eficiência e 7 Bem-Estar Revendo o Equilíbrio de Mercado O equilíbrio de mercado maximiza o bem-estar total de compradores e vendedores? O equilíbrio reflete a alocação

Leia mais

Podemos ter rendimentos crescentes, decrescentes ou constantes de escala.

Podemos ter rendimentos crescentes, decrescentes ou constantes de escala. 1 Aula 7 - Conceito de Economias de Escala Ao longo prazo, o que acontece com a produção quando variamos igualmente todos os insumos? (Portanto, não alteramos a escassez ou abundância relativa de nenhum

Leia mais

Introdução à Microeconomia

Introdução à Microeconomia Introdução à Microeconomia Marcelo Pessoa de Matos Aula 2 Ementa do Curso Introdução (4 aulas) O que é Economia?; O Sistema Econômico (Representação Simplificada Fluxo Circular); A Evolução do Pensamento

Leia mais

Parte III: Construindo a Curva de Oferta. Marta Lemme - IE/UFRJ

Parte III: Construindo a Curva de Oferta. Marta Lemme - IE/UFRJ Parte III: Construindo a Curva de Oferta Marta Lemme - IE/UFRJ III.1. Produção A função de produção é a relação entre a quantidade de insumos que uma firma usa e a quantidade de produto que ela produz.

Leia mais

5.1 CUSTO DO CAPITAL DE TERCEIROS

5.1 CUSTO DO CAPITAL DE TERCEIROS ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA AULA 06: DECISÕES DE FINANCIAMENTO DE LONGO PRAZO TÓPICO 05: ALAVANCAGEM Do que foi exposto até aqui, fica evidente que algumas (ou todas) as empresas devem em princípio

Leia mais

Remuneração. Introdução

Remuneração. Introdução Remuneração Introdução Remuneração Remuneração se refere a todas as formas de retornos financeiros e serviços tangíveis e benefícios que os empregados recebem como parte da relação de emprego. Remuneração

Leia mais

Prova FINAL GABARITO

Prova FINAL GABARITO Universidade de São Paulo Primeiro Semestre de 2016 FEA-RP REC5003 Microeconomia I Cláudio R. Lucinda Prova FINAL GABARITO Esta é uma prova SEM consulta. A duração da prova é de 4h. Organizem o seu tempo

Leia mais

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011 COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011 1 Comércio internacional com efeitos sobre distribuição de renda Recursos não podem se mover imediatamente ou sem custos de uma

Leia mais

Maximizar Lucros. Maximizar Lucros. Identificar o objetivo da Firma. (orçamento de capital) (estrutura de capital) Funções do Administrador Financeiro

Maximizar Lucros. Maximizar Lucros. Identificar o objetivo da Firma. (orçamento de capital) (estrutura de capital) Funções do Administrador Financeiro Objetivos de Aprendizagem Visão Geral da Administração i Financeira i Ponto 1 Prof. Antonio Lopo Martinez Adm. Financeira Identificar o objetivo da Firma Discutir a decisão de Investimento (orçamento de

Leia mais

AVALIAÇÃO DE ATIVOS. Vinícius Meireles Aleixo ITA Bolsista PIBIC-CNPq Arnoldo Souza Cabral ITA

AVALIAÇÃO DE ATIVOS. Vinícius Meireles Aleixo ITA Bolsista PIBIC-CNPq Arnoldo Souza Cabral ITA AVALIAÇÃO DE ATIVOS Vinícius Meireles Aleixo ITA Bolsista PIBIC-CNPq viniciusaleixo@yahoo.com.br Arnoldo Souza Cabral ITA cabral@ita.br Resumo. A motivação para o trabalho proposto provém do interesse

Leia mais

Lista de exercícios 5 Microeconomia 1

Lista de exercícios 5 Microeconomia 1 Lista de exercícios 5 Microeconomia 1 Graduação em economia Exercícios para entrega 08 de junho de 2016 Exercício 1. Uma empresa produz bolas de gude e possui a seguinte função de produção: Q = 2(KL) 0.5,

Leia mais

Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas Monitor: Alexandre Sollaci

Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas Monitor: Alexandre Sollaci Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas - 013 Monitor: Aleandre Sollaci EBEF/FGV Gabarito Lista 5 - Competição Imperfeita Eercício 1 Considere um monopolista que se defronta com uma curva

Leia mais

Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa ECONOMIA I. Nome: PARTE I: Teoria do Consumidor (5 V)

Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa ECONOMIA I. Nome: PARTE I: Teoria do Consumidor (5 V) Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa ECONOMIA I Frequência, 1º Semestre 2003-2004 24 Janeiro, OGE e GEI Tempo de duração: 2h30m Nome: Nº Turma PARTE I: Teoria do Consumidor (5 V) 1.

Leia mais

ECONOMIA. Microeconomia. Tributos e Regulação Econômica Parte 4. Prof. Alex Mendes

ECONOMIA. Microeconomia. Tributos e Regulação Econômica Parte 4. Prof. Alex Mendes ECONOMIA Microeconomia Parte 4 Prof. Alex Mendes Regra de Ramsey: para minimizar peso morto, alíquotas devem ser definidas entre bens, de modo que a proporção de peso morto marginal seja igual a receita

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE DIVISÕES B R I C K L E Y, S M I T H E Z I M M E R M A N

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE DIVISÕES B R I C K L E Y, S M I T H E Z I M M E R M A N AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE DIVISÕES B R I C K L E Y, S M I T H E Z I M M E R M A N Avaliação de desempenho de divisões ORGANIZAÇÕES podem ser divididas em sub unidades, que possuem alguns direitos de decisão

Leia mais

Modelo de Factores Específicos

Modelo de Factores Específicos Modelo de Factores Específicos Introdução No modelo de Ricardo o comércio leva à especialização produtiva com cada país a deslocar os factores produtivos dos sectores em que são mais ineficientes para

Leia mais

RECURSOS NATURAIS. Recursos renováveis correspondem à utilização de recursos não esgotáveis. Recursos não renováveis

RECURSOS NATURAIS. Recursos renováveis correspondem à utilização de recursos não esgotáveis. Recursos não renováveis RECURSOS NATURAIS Fator de produção constituído pelos elementos da natureza (exs.: terra, recursos do subsolo, cursos de água, mares) disponíveis em cada sociedade. Recursos renováveis correspondem à utilização

Leia mais

Prof. Marcelo Matos. Aula 21

Prof. Marcelo Matos. Aula 21 Teoria Microeconômica I Prof. Marcelo Matos Aula 21 Externalidades Varian - cap. 32 (ou 33) Introdução Em presença de externalidades e de bens públicos, os preços de mercado não refletem, de forma adequada,

Leia mais

Conceitos Fundamentais

Conceitos Fundamentais Cesta de bens A cesta de bens, do ponto de vista econômico, é o conjunto de bens que está disponível para o consumidor. Outros conceitos surgem a partir daí, como cesta básica: conjunto de bens que satisfazem

Leia mais

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Desemprego

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Desemprego Introdução à Macroeconomia Danilo Igliori (digliori@usp.br) Desemprego 1 Taxa natural de desemprego É a taxa média de desemprego em torno da qual a economia flutua (equilíbrio). Em uma recessão, a taxa

Leia mais

ARQUITETURA ORGANIZACIONAL. Brickley, Smith e Zimmerman

ARQUITETURA ORGANIZACIONAL. Brickley, Smith e Zimmerman ARQUITETURA ORGANIZACIONAL Brickley, Smith e Zimmerman Arquitetura Organizacional Três aspectos mais importantes na organização: as linhas de decisão na firma os métodos de remunerar indivíduos a estrutura

Leia mais

Mercados Eficientes e Circuitos de Financiamento

Mercados Eficientes e Circuitos de Financiamento Mercados Eficientes e Circuitos de Financiamento A Eficiência do Sistema Financeiro O que é um sistema financeiro Eficiente? a) Eficiên ência operacional? Transações realizadas de forma rápida, segura

Leia mais

Tópicos Especiais em Computação I

Tópicos Especiais em Computação I Tópicos Especiais em Computação I Pesquisa Operacional Exercícios (Simplex) Prof. Fabio Henrique N. Abe Fabio.henrique.abe@gmail.comd Método Simplex Desenvolvido por George Dantzig em 1947 É um procedimento

Leia mais

3 Mercados e Bem-Estar Econômico

3 Mercados e Bem-Estar Econômico 3 Mercados e Bem-Estar Econômico Eficiência e Bem-Estar 7 Revendo o Equilíbrio de Mercado O equilíbrio de mercado maximiza o bem-estar total de compradores e vendedores? O equilíbrio reflete a alocação

Leia mais

b) Quais são os componentes do Investimento Agregado? A compra de ações constitui-se em Investimento, no sentido macroeconômico?

b) Quais são os componentes do Investimento Agregado? A compra de ações constitui-se em Investimento, no sentido macroeconômico? 1 1. Mostre como opera o fluxo circular de renda e como surge a identidade entre as três óticas de medição do resultado da atividade econômica de um país, conforme a Contabilidade Social. R: O fluxo circular

Leia mais

Curso de Pós-Graduação em Economia CAEN Universidade Federal do Ceará

Curso de Pós-Graduação em Economia CAEN Universidade Federal do Ceará Curso de Pós-Graduação em Economia CAEN Universidade Federal do Ceará Exame de Qualificação em Microeconomia 11 de Setembro de 2009 Leia com a atenção as instruções abaixo: 1. A prova compõe-se de seis

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 49. Contabilização e Relatório Contábil de Planos de Benefícios de Aposentadoria

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 49. Contabilização e Relatório Contábil de Planos de Benefícios de Aposentadoria COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 49 Contabilização e Relatório Contábil de Planos de Benefícios de Aposentadoria Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 26

Leia mais

Definir e explicar as variáveis utilizadas para medir custos em economia e a relação presente entre elas, bem como seus usos e importância.

Definir e explicar as variáveis utilizadas para medir custos em economia e a relação presente entre elas, bem como seus usos e importância. CUSTOS DE PRODUÇÃO OBJETIVO GERAL Definir e explicar as variáveis utilizadas para medir custos em economia e a relação presente entre elas, bem como seus usos e importância. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Caracterizar

Leia mais

Finanças Públicas BENS PÚBLICOS CAP. 7 STIGLITZ

Finanças Públicas BENS PÚBLICOS CAP. 7 STIGLITZ Finanças Públicas BENS PÚBLICOS CAP. 7 STIGLITZ 1. INTRODUÇÃO Quando governo deve intervir na economia? Aumentar eficiência Promover equidade Falhas de mercado (motivos de eficiência): Competição Imperfeita

Leia mais

Fundamentos microeconômicos da macroeconomia ANTONY P. MUELLER UFS NUPEC MAIO 2013

Fundamentos microeconômicos da macroeconomia ANTONY P. MUELLER UFS NUPEC MAIO 2013 Fundamentos microeconômicos da macroeconomia ANTONY P. MUELLER UFS NUPEC MAIO 2013 Escassez Escassez é um fato universal da existência humana Sem escassez não se precisaria economizar Por causa da escassez

Leia mais

Incerteza. Universidade Federal de Santa Catarina. From the SelectedWorks of Sergio Da Silva. Sergio Da Silva

Incerteza. Universidade Federal de Santa Catarina. From the SelectedWorks of Sergio Da Silva. Sergio Da Silva Universidade Federal de Santa Catarina From the SelectedWorks of Sergio Da Silva 009 Incerteza Sergio Da Silva Available at: https://works.bepress.com/sergiodasilva/141/ Incerteza Hal R. Varian Intermediate

Leia mais

Análise de Mercados competitivos Parte 1

Análise de Mercados competitivos Parte 1 Análise de Mercados competitivos Parte 1 1. Avaliação de Ganhos e Perdas Resultantes de Políticas Governamentais: Excedentes do Consumidor e do Produtor 2. Eficiência do Mercado Competitivo 3. Preços Mínimos

Leia mais

O mercado perfeitamente concorrencial garante a maximização do bem-estar social. A área

O mercado perfeitamente concorrencial garante a maximização do bem-estar social. A área Maximização do Bem-estar Social P S p D O mercado perfeitamente concorrencial garante a maximização do bem-estar social. A área a azul escuro representa o excedente do produtor e a área a azul claro o

Leia mais

12 Flutuações de Curto Prazo

12 Flutuações de Curto Prazo 12 Flutuações de Curto Prazo Flutuações Econômicas de Curto Prazo A atividade econômica flutua de ano para ano. Em quase todos os anos, a produção aumenta. Nem toda flutuação é causada por variação da

Leia mais

Programação Linear. (4ª parte) Informática de Gestão Maria do Rosário Matos Bernardo 2016

Programação Linear. (4ª parte) Informática de Gestão Maria do Rosário Matos Bernardo 2016 Programação Linear (4ª parte) Informática de Gestão 61020 Maria do Rosário Matos Bernardo 2016 Conteúdos Análise de sensibilidade Relatório de reposta Relatório de sensibilidade Relatório de limites Desafio:

Leia mais

RELATÓRIO CRITÉRIOS APURAÇÃO DISTRIBUIÇÃO PPR TABELA DE REVISÕES. Finalidade da Emissão

RELATÓRIO CRITÉRIOS APURAÇÃO DISTRIBUIÇÃO PPR TABELA DE REVISÕES. Finalidade da Emissão 1 de 9 Área TABELA DE REVISÕES Finalidade da Emissão PARA INFORMAÇÃO A B C D E Data 25/7/11 Executado RgS Verificado MPA Aprovado ACR A4-GNEp RA 21x297 mm 2 de 9 SUMÁRIO 1 OBJETIVO 3 2 FORMA DA CONTRATAÇÃO

Leia mais

Prova de Microeconomia

Prova de Microeconomia Prova de Microeconomia 1) Acerca do comportamento do consumidor pode-se afirmar que: I. O formato das curvas de indiferença pode significar diferentes graus de desejo de substituir uma mercadoria por outra.

Leia mais

COLÉGIO CASTRO ALVES - EFMP

COLÉGIO CASTRO ALVES - EFMP COLÉGIO CASTRO ALVES - EFMP TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO Prof. Paulo Sérgio Tagata 1 HABILIDADES DO ADMINISTRADOR 1.1 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Ao finalizar o estudo deste capítulo, o aluno deverá

Leia mais

9. Assimetria de informação e restrição de crédito a visão novokeynesiana

9. Assimetria de informação e restrição de crédito a visão novokeynesiana 9. Assimetria de informação e restrição de crédito a visão novokeynesiana Carvalho et al. (2015: cap. 5) Canuto, O. e Ferreira Jr., R.R. Assimetrias de informação e ciclos econômicos: Stiglitz é keynesiano

Leia mais

21.1. A curva de custo variável médio deve estar sempre em forma de U.

21.1. A curva de custo variável médio deve estar sempre em forma de U. Capitulo 21 Curvas de custos Questões de Verdadeiro ou falso 21.1. A curva de custo variável médio deve estar sempre em forma de U. 21.2. A curva de custo marginal passa pelo ponto mínimo da curva de custo

Leia mais

MICROECONOMIA OBJECTIVOS

MICROECONOMIA OBJECTIVOS MICROECONOMIA OBJECTIVOS A microeconomia é uma área básica de um curso de economia. Não só a macroeconomia se constrói a partir da microeconomia, como também certas áreas especializadas da economia, tais

Leia mais

PARTE IV Análise Mercado Competitivo. Marta Lemme - IE/UFRJ

PARTE IV Análise Mercado Competitivo. Marta Lemme - IE/UFRJ PARTE IV Análise Mercado Competitivo Marta Lemme - IE/UFRJ EQUILÍBRIO DE MERCADO E EFICIÊNCIA DE PARETO Se pudermos encontrar uma forma de melhorar a situação de uma pessoa sem piorar a de nenhuma outra,

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL. UNIDADE 2 Visão Geral do Modelo

PESQUISA OPERACIONAL. UNIDADE 2 Visão Geral do Modelo PESQUISA OPERACIONAL UNIDADE 2 Visão Geral do Modelo Prof. Me. Carlos Guimarães 1 / 13 Objetivo Introduzir os elementos de um modelo de pesquisa operacional por meio da apresentação: Do conceito de modelo;

Leia mais

SUMÁRIO. Prefácio XXI

SUMÁRIO. Prefácio XXI SUMÁRIO Prefácio XXI CAPÍTULO 1 O Mercado 1 A Elaboração de um Modelo 1 Otimização e Equilíbrio 3 A Curva de Demanda 3 A Curva de Oferta 5 O Equilíbrio de Mercado 7 A Estática Comparativa 9 Outras Formas

Leia mais